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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 287 * Novembro de 2014 Pág. 03 Especial Este personagem do Atos dos Apóstolos é de notável importância na primeira evangelização dos pagãos. Ele conduziu Paulo na primeira viagem missionária. Barnabé: O “filho da consolação” Pág. 15 Em outubro de 2015, as Irmãs Franciscanas Angeli- nas irão completar 25 anos de presença em São Paulo. No artigo da página 3, a Irmã Silvania nos explica quem são as Irmãs Fran- ciscanas, como vivem e a missão delas. “Jubileu de Prata” 25 Anos de Presença das Irmãs Franciscanas Angelinas em São Paulo Sacolinha de Natal Especial Está chegando o final do ano e com ele a famosa entrega da sacolinha de Natal para as crianças e adolescentes da Casa da Criança Santa Ângela. Faça uma criança sorrir ao presenteá-la com sua sacolinha. Pág. 07 Especial O ciclo da graça dizimal Pág. 20 Pág. 08 A graça de dar gera a graça de receber... O dízimo só é autêntico quando é feito com alegria de dar, que gera um custoso e constrangido sacrifício. Especial Solenidade de Santa Edwiges O mês de outubro no Santuário foi dedicado em comemorações á nossa padroeira Santa Edwiges. Romeiros, devotos e a comunidade participaram intensamente dessa grande festa. Foto: e29/victorhugo

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 287 * Novembro de 2014

Pág. 03

Especial

Este personagem do Atos dos Apóstolos é de notável importância na primeira evangelização dos pagãos. Ele conduziu Paulo na primeira viagem missionária.

Barnabé: O “filho da consolação”

Pág. 15

Em outubro de 2015, as Irmãs Franciscanas Angeli-nas irão completar 25 anos de presença em São Paulo. No artigo da página 3, a Irmã Silvania nos explica quem são as Irmãs Fran-ciscanas, como vivem e a missão delas.

“Jubileu de Prata” 25 Anos de Presença das Irmãs Franciscanas Angelinas em São Paulo

Sacolinha de Natal

Especial

Está chegando o final do ano e com ele a famosa entrega da sacolinha de Natal para as crianças e adolescentes da Casa da Criança Santa Ângela. Faça uma criança sorrir ao presenteá-la com sua sacolinha. Pág. 07

EspecialO ciclo da graça dizimal

Pág. 20

Pág. 08

A graça de dar gera a graça de receber... O dízimo só é autêntico quando é feito com alegria de dar, que gera um custoso e constrangido sacrifício.

EspecialSolenidade de Santa EdwigesO mês de outubro no Santuário foi dedicado em comemorações á nossa padroeira Santa Edwiges. Romeiros, devotos e a comunidade participaram intensamente dessa grande festa.

Foto: e29/victorhugo

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Enfim Novembro, penúltimo mês do ano de 2014. Neste mês, a maioria das pessoas ficam assustadas de como o tempo passou rápido e se perguntam: Será que fiz tudo o que planejei para o ano de 2014? O ano de 2014 atendeu minhas expectativas?

Este é um momento de reflexão sobre o ano que está quase ao fim, e tempo de nos preparar para o Advento, que começa no último domin-go deste mês.

O Tempo do Advento é o momento ideal para refletir sobre nossas atitudes, ter paciência so-bre as dificuldades e tribulações que enfrenta-mos na vida, tempo de conversão, de preparar o caminho para a chegada do Senhor, ter espe-rança para as coisas boas que estão por vir e acima de tudo, vencer o pecado através de uma disposição maior nas orações e mergulhar pro-fundamente na palavra de Deus.

Logo no início do mês de novembro, celebra-mos e rezamos por pessoas que partiram desta vida e nos deixaram saudades. Que possamos lembrar-nos deles com muito carinho do tempo em que fizeram parte de nossas vidas e o que nos deixaram de valores.

Encerro meu editorial agradecendo as pessoas que colaboraram na 55ª Festa de Santa Edwi-ges, foi simplesmente uma festa muito bonita. E o mais bonito, era ver a qualidade do serviço prestado e a quantidade de pessoas, que se de-dicaram e se ofereceram para a realização des-ta. Que Deus e Santa Edwiges derrame bênçãos na vida de vocês!

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição:02/11/2014Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

Karina [email protected]

editorial Tempo de 1 SabInfância Missionária (Realidade Missionária)CPPGrupo Emmanuel (Encontro)

Salão Pe. SegundoSalão São JoséSalão São José

14h30 às 15h3017h3020h

2 Dom Celebração dos todos fieis falecidos Salão São JoséSantuário

14h20h

4 Ter Reunião Geral do Clero da Região Episcopal Ipiranga Sede da Região 8h30 às 12h

6 Qui Apostolado da Oração (Reunião)SAv (Adoração Vocacional)

Salão São JoséSantuário

14h20h

7 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira) Santuário 15h

8 SabInfância Missionária (Espiritualidade Missionária)Comunidade Nossa Senhora Aparecida (CPC)Catequese (Formação para catequistas)

Salão Pe. SegundoSede da ComunidadeCapela da Reconciliação

14h30 às 15h3015h17h

9 DomDia Nacional da JuventudeCatequese (Venda de bolos)Pastoral dos Coroinhas (Encontro)

—Salão dos sonhosSalão São José Marello

—8h10h

13 Qui Pastoral do Dízimo (Reunião) Salão São José 20h

14 SexReunião do clero do Setor Anchieta – Reg. Episcopal IPCPS – Setor AnchietaPastoral da Família (Formação)

Par. Santo AgneloPar. Santo AgneloSalão São José Marello

8h30 às 12h20h20h

15 SabSAV (Venda de bolos)Comunidade N.Sra. Aparecida (Confraternização)Grupo Emmanuel (Venda de pastel)Infância Missionária (Compromisso missionário)

—Sede da ComunidadeSala dos SonhosSalão Pe. Segundo

—A combinarÀ tarde14h30 às 15h30

20 Qui Catequese (Reunião de pais) Santuário 20h

21 Sex Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Salão São José Marello 7h às 10h

22 Sab

Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas)Pastoral do Dízimo da Região Episcopal IpirangaInfância Missionária (Vida de Grupo)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)Ministros da Palavra (Reunião)

Salão São José MarelloSede da RegiãoSalão Pe. SegundoSala Pe. Pedro MagnoneSalão São José

8h às 10h308h30 às 11h3014h30 às 15h3017h17h30 às 20h

23 DomSOLENIDADE DE CRISTO REI (Dia do leigo e da leiga)ASSEMBLEIA PAROQUIAL (possivelmente)SAV (Reunião)Pastoral da Acolhida (Reunião)

Salão São José MarelloSala Pe. Pedro MagnoneSalão São José

8h às 17h16h16h às 18h

26 Qua Terço dos Homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento) Santuário 20h

29 SabPastoral dos Coroinhas (Encontro)Pastoral Missionária (Reunião)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)

São José MarelloSala São PedroSalão São José

10h17h às 18h17h30 às 21h30

30 DomASSEMBLEIA PAROQUIAL (possivelmente)Pastoral da Família (Curso de noivos)Pastoral do Batismo (Celebração)Catequese (Encerramento e confraternização)

Salão São José MarelloOSSESantuário

8h às 17h8h16h

Reflexão

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especial 03santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

“JUBILEU DE PRATA”

QUEM SOMOS?

A congregação das Irmãs Francisca-nas Angelinas, é uma família francis-cana que nasceu na Igreja por obra da fundadora Madre Clara Ricci, em Cas-telspina na Itália. Madre Clara colocou desde o inicio a sua família religiosa sob a proteção de Nossa Senhora dos Anjos, em lembrança da Igrejinha da Porciúncula, tão querida por São Fran-cisco de Assis, dela procede ao titulo de Franciscanas Angelinas. Recolhen-do a herança espiritual e existencial da Fundadora, nós temos no coração da nossa espiritualidade franciscana a Porciúncula, Santa Maria dos Anjos e o que ela representa para a vida de São Francisco de Assis e para a sua Ordem Franciscana. A Porciúncula é, de fato, de maneira particular, o lugar do per-dão, o santuário da reconciliação onde a misericórdia de Deus torna-se fonte de paz para aqueles que o procuram de todo coração.

Contemplando essas realidades, nós somos chamadas a viver e anunciar a Paz e a Reconciliação como possibi-lidade oferecida a todos como dom que brota do amor do Cristo. O sim de Cristo pronunciado na Encarnação, o sim de Maria, humilde em acolher a salvação, é o modelo para nossa vida de doação: viver cada dia na fidelida-de o nosso sim ao amor de Deus é a condição para encarnar e anunciar a paz e a reconciliação.

COMO VIVEMOS?

O anúncio de paz e reconciliação se encarna, sobretudo na nossa vida fra-terna quotidiana. A fraternidade é que nos une na simplicidade e na humilda-de do coração, na alegria da acolhida e do dom recíproco, na autêntica pe-quenez e no espírito das bem-aventu-ranças, é o primeiro testemunho e o primeiro anúncio da paz e da reconci-liação. Sentimos-nos realmente irmãs

entre nós e desejamos que aquele que se aproximar de nós, possa sentir aco-lhido com familiaridade e alegria com a benevolência e a mansidão que Ma-dre Clara desejava entre suas filhas.

MISSÃO

Ouvindo o apelo de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” e de nossa fundadora: “De nós todos esperam”. Exercemos nossa missão na Itália, Bolívia, Áfri-ca: Tchad e Republica Democrática do Congo, Argentina e Brasil.

QUERIDA JOVEM

Se quiser conhecer mais sobre a nossa vida, vocação e missão escre-vam para nós: [email protected]

25 ANOS DE PRESENÇA DAS IRMÃS FRANCISCANAS ANGELINAS EM SÃO PAULO28 de outubro de 1990 a 28 de outubro de 2015

Ir. Silvania PerinFranciscana Angelina

Madre Clara Ricci Fundadora das Irmãs Franciscanas Angelinas

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENhA PARTICIPAR CONOSCO E TRAGA SUA

FAMíLIA!

“A vidA de Cristo ContemplAdA

Com o olhAr de mAriA.”

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osse04 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

Faça a sua doação

Itaú – Agência 0249C/C 38.265-6

Bradesco - Agência 00528C/C 0072870-5

www.obrasocialstaedwiges.blogspot.com

`

Uma velha senhora chinesa possuía dois gran-des vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito.

Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa

dela, enquanto aquele rachado chegava com a metade da água, por um longo tempo a coisa foi em frente assim, a senhora chegava a casa somente com um vaso e meio de água. Natural-mente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a pró-pria amarga derrota, falou com a senhora du-rante o caminho:

- Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa.

A velhinha sorriu:

- Você reparou que lindas flores têm somente do eu lado do teu caminho? Eu sempre soube do teu defeito e, portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flo-res para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na mi-nha casa. Cada um de nós tem um defeito espe-

para refletir

História da sabedoria chinesa

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

cífico. Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja inte-ressante e gratificante. Temos que aceitar como cada um é e procurar o que ele tem de bom, ou seja, suas qualidades.

Moral da História

O mundo olha a diferença como problema, mas cada diferença nos enriquece ao ver o todo de cada pessoa. Ser tudo igual ou uniforme se torna chato e sem vida. Porém existem diferen-ças que valorizam o ser e outras que denigrem a pessoa. Cada diferença bem trabalhada se torna oportunidade de crescimento para o ser huma-no, pois ao reconhecermos que nem tudo é igual ou do meu jeito, abrimos diálogo com a infini-tude de possibilidades de compreendermos as mudanças, seja ela; pessoal, cultural, ou mesmo de gerações. Respeitar as diferenças não é uma questão apenas de educação, é acreditar que a vida do outro se torna importante para mim.

Iniciamos em meados de setembro a grande campanha das Sacolinhas de Natal. Parceiros, comunidade e fun-cionários se mobilizam no apadrinha-mento das 350 crianças, adolescentes, irmãos do CCA Santa Edwiges e filhos dos usuários do Projeto Esperança.

A Obra Social Santa Edwiges man-tém esse trabalho há aproximadamen-te 17 anos, sempre contando com a parceria de doadores efetivos, presen-tes e atuantes na causa.

Certamente seria muito difícil ga-rantir um diferencial em cada Natal, se não pudéssemos contar com a sensi-bilização de todos nossos parceiros. A cada Sacola de Natal, uma realização, um sorriso, uma alegria estampada no rosto de cada um que a recebe! Seja

Sacolinhas de Nataluma peça de roupa, um calçado ou um brinquedo, não importa o seu preço, sua marca. O valor sentimental é o que realmente importa nesse trabalho tanto para quem doa como para quem recebe.

A Obra Social Santa Edwiges en-cerra suas atividades anuais, com a satisfação da Entrega das Sacolas de Natal, um marco na passagem de um ciclo, para o início de outro.

A Você, Nosso Parceiro, em nome de nossas crianças, adolescentes e fa-miliares Nosso Muito Obrigado!

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palavra do bispoSANTA EDWIGES

Celebramos, no dia 16 de outubro, a memória de Santa Edwiges, protetora dos pobres e endividados. Certamen-te, para ela podemos aplicar integral-mente o ensinamento de São Paulo aos Filipenses: “Que a vossa bondade seja conhecida de todos os homens” (Fl 4, 5). A bondade divina resplande-ceu com todo seu fulgor na vida desta grande santa: invocada como “mãe dos pobres e protetora dos endividados”!

A oração da coleta, na Missa solene de Santa Edwiges, suplica ao Senhor, que ‘possamos obter a graça de imitar o que nela admiramos’. E o que nela admiramos? O desapego, a humildade, a solidariedade, a vida de intensa ora-ção; e, principalmente o desejo de pos-suir a vida eterna! Aliás, é a pergunta do homem rico a Jesus: o que devo fa-zer de bom para possuir a vida eterna (cf. Mt 19, 16b)?!

A vida eterna começa quando aderi-mos aos valores do evangelho, quando buscamos com afinco o Reino de Deus e sua justiça. Muitas vezes, a lógica do mundo sugere que a ‘vida eterna’ – a felicidade verdadeira – está na acu-mulação de dinheiro, na conquista do poder, no reconhecimento social, nos privilégios que conquistamos (...).

Embora os bens deste mundo nos proporcionem bem-estar e uma ‘pseu-do-segurança’, não nos oferecem a

vida eterna. A história do homem rico chama nossa atenção para isso. O ape-go desordenado ao dinheiro escraviza o coração, leva a crescer o egoísmo e a cobiça conduz à injustiça, à explora-ção, à desonestidade. Infelizmente, o homem rico não foi capaz de desape-gar-se (…). E nós, somos? Sem desa-pego é impossível chegar à prática do amor de pura benevolência!

Cito outra passagem do evangelho, o episódio da multiplicação dos pães, que muito contribui para compreen-dermos o valor imprescindível do desapego para o exercício da solida-riedade cristã: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Lc 9, 13). Era, sem dúvi-da, mais cômodo mandar a multidão embora. Foi o raciocínio prático dos apóstolos; afinal de contas não era obrigação deles alimentar toda aquela multidão sedenta e faminta. Mas Jesus pensa e age diferente; solicita que os apóstolos exercitem o desapego, dêem o que têm: cinco pães e dois peixes. Dar do que tem. Isso supõe renúncias, supõe conversão profunda. Supõe lu-tar diariamente contra o egoísmo.

Todos nós precisamos da ajuda dos outros. A solidariedade é uma lei universal.

Basta lembrar que: um par de mãos me tirou do útero de minha mãe ao nas-cer; outro par de mãos trocou minhas

05santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

fraldas, me alimentou; ainda outro par de mãos, me ensinou a ler e escrever. Hoje, outros pares de mãos cultivam minha comida, entregam minha cor-respondência, coletam meu lixo. Um par de mãos cuidará de mim na velhi-ce; e, por fim, outro par de mãos me le-vará de volta a terra quando eu morrer. Sem solidariedade não se vive!

A solidariedade, para nós cristãos, atinge sua plenitude com o exercício da “Caridade”.

Caridade não é o que ‘sentimos’ a respeito dos outros, mas como nos ‘comportamos’ (ágape) com os ou-tros. Nem sempre posso controlar o que sinto, mas posso controlar como me comporto em relação a outras pessoas. Caridade é o amor que ‘faz’, que não fica apenas nas boas inten-ções, que vence as resistências inter-nas e externas para sempre fazer o bem, indiscriminadamente.

Amar sem distinções é algo que vai além de nossa natureza humana. Já é ação da graça divina em nós. Não é à toa que esse episódio de Jesus com os apóstolos acontece dentro de um con-texto eucarístico: o milagre da mul-tiplicação dos pães (cf. Lc 9, 13-17), prefiguração da ceia eucarística. Co-mungar implica deixar-se transformar pelo próprio Cristo, para converter-se também em “pão que dá vida ao mun-

do”. Significa assumir o mesmo proje-to de vida de Jesus. Significa oferecer, como Cristo, o próprio corpo, isto é, toda a vida para o bem da humanida-de. A vida de Cristo é pão abençoado, partido e compartilhado para a salva-ção da humanidade. É “amar até o extremo” (Jo 13, 1). O pão eucaristi-zado partido, repartido e compartilha-do expressa o que Cristo faz com sua vida; também expressa o que quere-mos fazer com nossa vida (...)

Quem são aqueles que estão à frente da ação caritativa da Igreja? De modo geral, as paróquias, as dioceses, até chegar à Santa Sé. No âmbito regio-nal, cabe ao bispo a missão de orga-nizar o trabalho caritativo. Eviden-temente que nessa missão ele conta com os padres, diáconos, religiosos, religiosas e os leigos; enfim, com to-das as forças vivas de uma comunida-de eclesial. Só para refletirmos: quan-tas pessoas morrem todos os dias de fome no mundo, infelizmente?! Não nos esqueçamos, o grande critério para o juízo final diante de Deus é a prática da caridade (cf. Mt 25, 31-46).

Adverte o Emérito Papa Bento XVI, na encíclica “Deus caritas est”, a respei-to da fidelidade à oração para a vivência da caridade. Sem oração ninguém per-severa no atendimento aos pobres e mi-seráveis. É um trabalho de fôlego, que exige muita determinação para vencer o desânimo e a revolta diante de tantas injustiças que são cometidas.

Bento XVI cita expressamente o exemplo da beata Teresa de Calcutá e uma carta que ela escreveu aos seus colaboradores leigos:“Nós precisa-mos desta união íntima com Deus na nossa vida cotidiana. E como podere-mos obtê-la? Através da oração”.

Só quem reza é capaz de contemplar no rosto do sofredor, o rosto de Cristo. Só uma comunidade que reza é capaz de ser verdadeiramente uma Igreja ser-vidora na acepção do termo. Amém!

“A ação caritativa da Igreja”

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

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palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

Na abertura do mês de Novembro, celebramos to-dos os Santos e no segundo dia todos os falecidos. Coincidiu neste ano, ser no sábado a celebração dos Santos e dos falecidos no domingo, assim possibili-ta no mesmo final de semana fazer ecoar as laudas do Creio, onde professamos, creio na comunhão dos santos e crer na vida eterna, celebrados em dois dias muito próximos, pois no Brasil a Igreja trans-fere a primeira para o domingo dado à importância desta na liturgia e na celebração da fé.

Introduzi este artigo com a chamada “Os trabalha-dores da vinha de Santa Edwiges”, pois celebramos no mês de outubro dia 04, quinhentas Ave Maria na Intenção da Festa e das Eleições, e no dia 07 mais quinhentas na Intenção da novena e preparação es-piritual para o dia da Padroeira, onde tivemos missas celebradas por Bispos amigos do Santuário. O dia da Santa Padroeira recebeu um brilho muito especial, a celebração final da parte espiritual com a procis-são no dia 19 de outubro. Enquanto isso a festa so-

Os trabalhadores da Vinha de Santa Edwiges

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

cial se estendeu até o último domingo (26/10) com a quermesse, e a finalização geral desta no dia 01 de novembro, dia de todos os Santos com a oração de quinhentas Ave Maria ao meio dia até 15h30 e as 16h a missa de agradecimento por tudo de bom que aconteceu, seguida de um momento de partilha e convivência.

Crer na vida eterna pode parecer para muitos uma realidade longe e fora de todos os alcances da vida humana, o importante deste ato de crer é que o con-vite é para o agora, o já possível de realizar, a co-munidade munida de um ideal se reúne e juntadas às forças, as qualidades os elementos de cada um e colocados em comum se faz a partilha, alcança os objetivos e se constrói a esperança e a certeza de uma pátria ainda mais feliz e segura, pois se ainda somos imperfeitos e fazemos algo que nos perpas-sa, imagina o que faremos na presença do Senhor e a felicidade que teremos?

Celebrar os Santos é celebrar os falecidos, aqueles que são lembrados por seus benefícios extraordiná-rios que realizam quando pedida a sua intercessão, é o caso de Santa Edwiges e a festa de Santa Edwiges, é uma grande recordação de uma mulher que na vida fez o bem, fez bem a sua vida cristã, e por isso serve de exemplo para outros seguirem a Jesus Cristo.

Por isso cada um que na Festa de Santa Edwiges fez a sua parte, pode também participar desta comu-nhão, que nos mostra e nos faz buscar um dia a co-munhão dos Santos na vida eterna – Amém.

Obrigado a todos os que fizeram acontecer à bela festa de Santa Edwiges, peço que todos os Santos e todos os falecidos junto intercedam a Deus por nós, devotos e trabalhadores na vinha de Santa Edwiges.

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Batismo 28 de Setembro de 2014Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome

do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

David Lucas Lima de SouzaRafael Dias de AlmeidaAlinne Gabrielly Alves CarvalhoAlisson Pereira de OliveiraLorena Gomes da SilvaBruno Meneses RodriguesVinicius Tavares Santos

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

O mês de outubro no Santuário Santa Edwiges é dedicado em comemora-ções á nossa padroeira, e esse ano não poderia ser diferente. Celebramos a 55ª Festa de Santa Edwiges, que contou com a presença da comunidade e de pessoas que não são muito próximas do Santuário.

Iniciamos essa festa com a quermes-se que aconteceu nos dias 04, 05, 11, 12, 16, 18, 19, 25 e 26 de outubro, com barracas de diversas comidas, bebidas, espaço para as crianças e o tradicional bingo, com prêmios incríveis como bi-

Solenidade de Santa Edwigescicletas, televisores e entre outros.

Além da festa, tivemos a novena de Santa Edwiges com a participação de padres dos Oblatos de São José e da Região Ipiranga: 1º dia Pe. Valdir Be-nedito Luz, 2º José Lino Freire, 3º Frei José Maria Mohomed Junior, O. de M, 4º Pe. Pedro Luiz, 5º Pe. Orestes Mon-teiro, 6º Pe. Paulo Siebeneichler, 7º Pe. Clístenes Natal Bósio, 8º Pe. William Day Tombini e 9º Uilson dos Santos.

No grande dia 16 de outubro teve o dia todo missas, confissões e bênçãos. Passaram mais de 30 mil fiéis e devo-

tos em nosso Santuário para participar de celebrações, pedir interseções ou agradecer nossa padroeira pelas graças recebidas. Bispos de outras regiões também estiveram na paróquia para presidir missas, entre eles Dom João Bosco, Bispo da Diocese de Osasco/ SP, Dom Joércio Gonçalves Pereira, Bispo Emérito da Diocese de Coari/ AM e Dom José Roberto Fortes Palau, Bispo Vigário Episcopal da Região Ipiranga.

Após a celebração das 15h no dia 19 de outubro, romeiros, devotos e a

comunidade, se reuniram e saíram em procissão pela Rua Marechal Pimen-tel, seguindo o trajeto pela Rua Vis-conde Magé, Marquês de Maricá, Frei Sampaio e por fim a subida da Estrada das Lágrimas, retornando para Paró-quia. Ao longo da procissão a multi-dão cantou, rezou e agradeceu a nossa Padroeira.

Agradecemos a todas as pessoas que ajudaram na 55ª Festa de Santa Edwi-ges, durante o mês de outubro.

1º Dia da Novena de Santa Edwiges 1º Dia da Novena de Santa Edwiges 2º Dia da Novena de Santa Edwiges

2º Dia da Novena de Santa Edwiges 3º Dia da Novena de Santa Edwiges

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

4º Dia da Novena de Santa Edwiges 5º Dia da Novena de Santa Edwige

5º Dia da Novena de Santa Edwiges 6º Dia da Novena de Santa Edwiges 6º Dia da Novena de Santa Edwiges

7º Dia da Novena de Santa Edwiges

8º Dia da Novena de Santa Edwiges

8º Dia da Novena de Santa Edwiges

9º Dia da Novena de Santa Edwiges

9º Dia da Novena de Santa Edwiges

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

No dia 20 de setembro na Paróquia Nossa Senhora Fátima, a juventude das três paróquias de São Paulo (Santa Edwiges, Nossa Senhora de Loreto e Nossa Senhora de Fátima) se reuniu para escutar a mensagem do Padre Geral do Oblatos de São José. Os jovens com animação participaram da missa e do encontro com Pe. Miguel que incentivou a cada vez mais seguir os passos de São José e de São José Marello.

Liga Marelliana, uma experiência para Juventude Josefina

A experiência da Liga Marelliana deixou um clima de alegrias e sauda-des, não apenas para equipe organiza-dora, mas bem como para os grupos envolvidos. O Dia do Jovem Josefino foi celebrado em grande estilo, ten-do a presença da maioria das nossas realidades juvenis brasileiras. Temos muito agradecer, começando por Lon-drina que sediou a primeira edição. Agradecemos aos leigos da Paróquia Nossa Senhora do Carmo e da Comu-nidade pela acolhida e dedicação em acolher tantos jovens e adolescentes da nossa província.

De maneira especial quero agrade-cer ao nosso Provincial e seu Conse-lho que não mediram esforços para ajudar e apoiar este evento. Ao nosso superior Geral Pe. Miguel que mar-cou presença e motivou os nossos jo-vens a conhecer cada vez mais São José Marello.

O nosso agradecimento especial aos Padres da comunidade de Lon-drina (Pe. Marcelo, Pe. Sebastião e Pe. João) e ao irmão Renaildo pela dedicação e empenho. Agradecemos também a presença na Liga Marellia-na do Pe. Antonio Luis, Pe. Mauro, Pe. João Andrade, Pe. Valdinei, Pe.

Jovem ligado nos sinais dos tempos

Aconteceu no dia 12 de outu-bro nas dependências do Centro Juvenil Vocacional, a avaliação do grande encontro da juventu-de Josefina em Londrina para celebrar o dia do jovem josefino. A avaliação teve três momentos importantes: uma reunião das atividades, a Celebração Euca-ristia e uma confraternização

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial Nsa. Sra. da Fátima

Encontro da Juventude com o Superior Geral

no salão paroquial com todos que ajudaram e organizaram. A equipe organizadora ficou feliz com a participação e o serviço prestado pelos leigos da Paró-quia Nossa Senhora do Carmo e Comunidade São José Marello. A juventude Josefina agradece a todos os envolvidos na Liga Marelliana.

José Neto, Pe. Gerbert, Ir. Leandro, Ir. Rodrigues. Agradecemos ao Santuário Santa Edwiges (Pe. Paulo Siebeneich-ler e comunidade) que dou vários man-timentos, diminuindo os nossos gastos com alimentação. A Pastoral Missio-nária que nos ajudou financeiramente e nos auxiliou nas orações durante os jogos e na equipe de cozinha.

Aos nossos freis (São Paulo e Curi-tiba) e seminaristas (Ourinhos) que marcaram presença e acompanharam os nossos jovens durante toda a prepa-ração. Ao irmão Ismael de Três Bar-ras do Paraná que chegou uma semana antes auxiliando na organização. Ao Colégio Bagozzi que nos prestigiou mandando alunos para jogar e o apoio ao sediar em 2015 a segunda edição da Liga Marelliana juntamente com a Pa-róquia Bom Jesus do Portão. Obrigado a nossa juventude Josefina pela parti-cipação e o empenho. Como dizem os próprios jovens: “Tamu junto”. Que Deus possa a cada dia abençoar esta província no trabalho juvenil.

Um forte abraço

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Ser sal, num mundo carente, numa sociedade em que falta alimento e assim se torna doente;

Ser luz em meio a tantas incertezas e inseguran-ças que assolam as nossas ínfimas esperanças;

Ser fermento na massa. Pouca quantidade se for autêntica será suficiente para levedar toda a massa, ou seja, fazer atuar a doutrina de Jesus Cristo.

Ser santo é acolher a palavra de Deus, sendo sal, luz e fermento no mundo conforme os conselhos do próprio mestre Jesus.

Defender a vida e promover a sua consequente dig-nidade é missão de todo o cristão. É a louca paixão do santo e da santa que motivados pelo amor incon-dicional de Jesus dão a vida por muitas outras vidas.

Quem assim age nem sempre é bem compreendi-do, nem Jesus foi!

Há uma corrente que caminha em outra direção, difunde ideias no ar divulgando aos quatro ventos: “Seja feliz comprando! Consumindo! Detenha po-der! Guarde para si! Curta sua vida sem se preocu-par com os outros!” Por outro lado, existem aque-les e aquelas que se propõem a serem fermento sal e luz estão a gritar: “ame! Acolha! Reparta! Doe sua vida!”

Maria mãe de Deus! Podemos chamá-la de pri-meira cristã por seu exemplo de acolhida e dispo-nibilidade aos desígnios de Deus.

José, o justo! Homem do silêncio nas palavras, mas super ativo no cumprimento das leis divinas, do seu trabalho e, sobretudo, na missão em ser o guarda e responsável pelo menino Deus e sua mãe santíssima.

Edwiges, mulher da caridade e da fé inabalável no Deus que a todos provê com amor paternal.

São José Marello, homem de luta por uma socie-dade renovada. Renovada por crer e apostar na ju-ventude, afinal são eles que movem pensamentos e ações com o entusiasmo próprio de sua faixa etária.

Se alguém quer mudar, construir, renovar algu-ma coisa neste mundo é preciso acreditar em sua própria juventude que impele para a ação concreta, movendo os obstáculos. Sendo sal, luz e fermento.

Talvez o que José Marello, assim como Dom Bosco, Francisco de Sales e outros apóstolos da juventude, fizeram representa muito pouco, diante da imensidão do mundo, mas não deixaram de ser fermento, luz e sal.

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

PRECISA-SE DE SANTOS, PROCURAM-SE VOCAÇÕES

Da mesma forma aqueles e aquelas que lutaram até o fim defendendo a dignidade humana do pobre: Edwiges, Teresa de Calcutá, Camilo de Lélis, Vi-cente de Paulo e tantos outros.

José Marello deu-nos o exemplo de que para sermos santos é preciso estar atentos à vontade do Pai Celeste e em total sintonia com as necessidades do mundo.

PRECISA-SE DE SANTOS, PROCURAM-SE VOCAÇÕES! Vocação e Santidade são realidades que casam perfeitamente no projeto de Deus como se deu na vida dos santos acima descritos e mi-lhares de outros. Constatar o chamado de Deus na vida é automaticamente se identificar com a mis-são para o qual todos são chamados e logo marca-dos com o sinal de nosso batismo: a santidade.

Nestes dias os Oblatos de São José acolheu o su-cessor de São José Marello, o Padre Miguel Písco-po, que ouviu dizer: “É preciso deixar Deus abrir caminhos em minha vida. Ele certamente sabe o que é melhor para nós. Ele olhou para José de Na-zaré e disse: - José! Eu preciso que você me ajude! José acordou nada falou, mas fez conforme lhe or-denara o Senhor. José nada fala, mas faz a vontade do pai Celeste”.

Ser Santo é ser fermento, sal, luz, presença, amor, bondade, compaixão... É ter atitudes prontas de quem compreende sua própria história, seu cha-mado e sua direção.

Quer ser santo? Deixa Deus abrir caminhos em sua vida, para que a viva intensamente, para ser mo-delado e trabalhado a cada passo deste longo cami-nho. Deixa o amor agir! Faça como Maria, José, o outro José, Edwiges, Terezinha, João, Francisco...

Faço menção às palavras do Pe. Paulo Siebe-neichler quando dizia numa homilia que podemos comparar os santos representados por imagens no altar aos sinais do trânsito.

Como assim? As placas e as luzes coloridas in-dicam a direção a ser seguida e os cuidados que se devem ter na rua. Da mesma forma, os santos indi-cam com suas vidas a direção e o caminho a serem seguidos, para isso eles ensinam com suas vidas, com o caminho que já traçaram e assegura àqueles que procuram também esta fonte de santidade que é a vivência dos ensinamentos de Jesus Cristo.

“Peçamos a Deus que nos torne santos, logo santos, com aquela santidade que Ele quer” (São José Marello).

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

Centros vocacionais dos oblatos de são José:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 - Shangri-lá 

CEP 86070 070 - Londrina-PR Fone: (43) 3327 0123 

email: [email protected]

2 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SPFone: (11)2272- 4475

3 – Casa Apostólica Nsa. Sra. da GuadalupeRua Amazonas, 1119 Caixa Postal 221,

CEP 19911- 722, Ourinhos- SPFone: (14) 3335-2230

Jesus estou aqui na tua presença para lhe dizer que desejo do fundo do meu coração

descobrir em minha vida a Tua Santa Vontade!

Sou jovem Senhor, tenho uma vida pela frente, mas desejo vivê-la na Tua presença, no Teu amor, na Tua graça.

Desejo ser feliz! Mas como? De que modo? São tantos os caminhos, são tantas as propostas que às vezes não sei aonde ir.

Jesus, o Senhor por mim deu a vida, e todos os dias se dá a mim, a cada um

dos meus irmãos, na Eucaristia, na Bíblia Sagrada.

Eu desejo Jesus te amar, te conhecer mais para te seguir. Quero ser um jovem

cristão de verdade, comprometido, quero conhecer mais a minha Igreja, participar dela com amor e perseverança. Ser um

jovem cristão comprometida com o meu Batismo, com meus irmãos e irmãs.

Amém!

ORAÇÃO DE UM JOVEM VOCACIONADO

“Sêde santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Lev 19,2).

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uma das condições estabelecidas nos desígnios de Deus, ou seja, que a Mãe de Cristo fosse também esposa. Neste sentido, o matrimônio e a paternida-de de São José estão incluídos, em íntima ligação e dependência, dentro do Decreto da Encarnação do Verbo e da Maternidade divina de Maria. Claro que Deus na sua onipotência divina podia ter dis-posto a vinda de seu Filho aqui na terra de outra maneira, contudo, por sua disposição divina quis que o matrimônio de São José estivesse ligado ao nascimento do Messias e consequentemente esti-vesse ligado também a sua paternidade. José pode ser chamado pai de Cristo porque Deus quis que seu Filho nascesse de uma mulher casada.

A afirmação acima traz uma consequência, ou seja, que o nascimento de Jesus dependia do con-sentimento de São José em casar-se com Maria, ocasionando desta maneira um novo vínculo entre José e o Menino Jesus que deriva justamente de seu matrimônio com Maria. Esta afirmação leva--nos a dizer que Maria sem ter relações conjugais com José, mas apenas por consequência de seu matrimônio e de sua comunhão de vida com ele, gerou o bendito fruto de seu ventre, Jesus.

Os josefólogos modernos insistem muito so-bre este aspecto da predestinação de São José e chegam ao ponto que defendem como o primeiro princípio da josefologia a sua paternidade sobre Cristo. Menciono apenas um desses exemplos com Llamera, o qual afirma que: “Cristo devia nascer de uma mulher casada. O matrimônio de Maria se ordena para a encarnação de Jesus e é elemento necessário da mesma, segundo os de-cretos da sabedoria de Deus... Pois bem, este ma-trimônio depende do consentimento de José, por-tanto, por este seu consentimento influenciou na divina maternidade”.

Aceitando a posição destes josefólogos quanto à paternidade de São José, a conclusão é que sua paternidade possui um caráter todo especial, supe-rior, sem dúvida, a mera paternidade adotiva. En-fatiza esta conclusão o teólogo Garrigou Lagran-ge quando diz: “Para a paternidade propriamente dita são requeridas três coisas: que se produza de sua própria substância, um ser semelhante a si na espécie... Porém, alguém pode ser chamado de pai impropriamente de diversas maneiras, como por exemplo: pai adotivo, pai nutrício, pai espiritual... mas entre as paternidades impropriamente ditas a mais alta é a paternidade de São José em relação a Jesus, pois é uma paternidade totalmente sui ge-neris (de seu próprio gênero), que supera a pater-nidade adotiva comum e a paternidade nutrícia”.

Continuando a nossa explicação sobre a pater-nidade de José em relação a Jesus, alguns jose-fólogos mais recentes como Garrigou, Llamera e mesmo Hugon, defendem a sua paternidade em virtude do contrato matrimonial. É relevan-te o que afirma Hugon: ”Pertence ao esposo por direito matrimonial o que durante o matrimônio é concebido e nasceu sem adultério da legítima esposa, da mesma maneira que pertence por di-reito natural ao proprietário de um terreno o que nasceu e é produzido neste terreno. É assim que Cristo, dentro desse matrimônio, nasceu da Vir-gem Maria, legítima esposa de São José. Portan-to, São José pode ser chamado pai de Cristo e não apenas pai putativo, mas também em virtude de

O Matrimônio e a Paternidade de São José Focado nos Teólogos (II)

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

uma razão verdadeira, mesmo se essa não deu por uma geração carnal... Nos demais matrimônios, o marido não pode ser chamado propriamente pai dos filhos de sua mulher se estes não foram con-cebidos dentro do próprio matrimônio... Cristo, porém, foi concebido e nasceu durante esse ma-trimônio e sem adultério e na própria herança de José, ou seja, de sua legítima esposa”.

Os josefólogos não se contentaram apenas com algumas explicações e se como fazem reflexões te-ológicas buscaram também uma explicação estri-tamente teológica para essa paternidade. Para isso explicitam que ao ser chamado por Deus, São José cooperou para o nascimento de Cristo, cumprindo

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

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A breve jaculatória que os cristãos recitam há mais de um século: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”, foi ditada pela Bem-Aventurada Vir-gem, no dia 28 de julho de 1830, a uma filha da caridade.

“Vês os raios que saem das minhas mãos?”, perguntou-lhe a Virgem; “são as graças que

Desde sempre ele foi assim e não entendia o porquê. Ou não queria. Sabe-se lá...A dificuldade que sentia em dizer não o atormentava a tanto tempo, causando-lhe mal estar. Pensar um pouco antes do sim passava ao longe. Brigava consigo mesmo, dizendo que da próxima vez não seria assim. Abrir mão do que pensava ser o certo? Nunca mais.Diria um não bem grande, em alto som. E ponto. E daí que o clima ficasse pesado, desagradável. Provavelmente duraria menos do que o sentimento que o acompanhava, fazendo com que se remoesse internamen-te, ao perceber que mais uma vez contrariou-se, anulou--se, deixando de lado suas vontades e ideais. Desmerecer suas necessidades, pensando que as do outro estavam em primeiro lugar? Não mais.

Não se atinha em quantas vezes quem o conhecia se aproveitava da situação, dando a ele mais trabalho do que tinha condições de fazer. Afinal, o sim estava sempre pre-sente em sua boca, pronto para ser dito.

A dificuldade maior era com os mais próximos. Carên-cia afetiva? Medo da rejeição? Necessidade de aprova-ção, de sentir-se amado, ou de querer a paz a qualquer preço? Não sabia.

Não valorizava e não valorizavam o dinheiro que ga-nhava à custa de seu trabalho.

Nada durava em sua casa. Tinha sempre que trocar pelo novo. Enquanto alimentava o ego de quem pedia, a exigir, certo de que estava agindo da melhor maneira possível, sentia-se corroer por dentro e a ansiedade se manifestava, fazendo com que roesse as unhas até o “toco”.

Mas acontece que de repente sentiu que precisava mu-dar. Deixaria que o homem velho se fosse, e em seu lugar surgisse o homem novo. Dar-se-ia uma nova chance. A chance de um novo recomeço, de renovar valores. Em seu benefício e no do outro. Es-tava cansado de ser o bonzinho, o aceita tudo de quem quer que seja. Passaria a impor limites em suas relações, a preservar sua individualidade, valorizar suas necessida-des e prioridades. Daria a si mesmo um tempo para anali-sar e responder aos pedidos que lhe fossem feitos, mesmo à custa de prejudicar a imagem positiva que tinham a seu respeito. Mostraria, se necessário fosse, a divergência entre seu pensar e o do outro, mas sem dizer qual era o certo e o errado. Aprenderia que apesar de todas as ex-plicações, suas negativas poderiam ser mal interpretadas. Afinal, quem pede espera sempre ouvir um sim. Ou não?

Praticaria a assertividade. Diria sim ou não, quando certo do uso das palavras e seu real significado.

Deixaria de tirar o problema das costas do outro para colocar nas suas costas. Mas seria justo o suficiente para ajudar quem quer que o respeitasse e se fizesse respeitar.

Melhor assim.Ou não?

Santa Catarina Labouré28 de Novembro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

não me são pedidas”. E a convidou a fazer com que aquela invocação fosse reprodu-zida em uma medalhinha e depois difun-dida entre os fiéis. Esta é, em poucas pa-lavras, a história da “medalha milagrosa”, a qual teve e tem ainda ampla repercussão entre os devotos de Maria.

Por trás deste pequeno veículo das ex-traordinárias graças derramadas por Ma-ria sobre a humanidade está a humilde figura de Catarina Labouré — santa que viveu à sombra uma existência silencio-sa, mas produtiva, a serviço dos pobres.

Quando tinha 12 anos, sonhou com um homem de face luminosa e serena que ela não conhecia, o qual a chamou para este serviço. Viu-o depois numa pintura, quando pela primeira vez entrou no con-vento das filhas da caridade: era são Vi-cente de Paulo.

Catarina tinha uma numerosa família para cuidar, depois da prematura mor-te da mãe. E quando o pai, um modes-to proprietário rural, soube do propósito da filha de tornar-se freira, opôs-se com todos os meios. Para dissuadi-la de uma escolha que privaria a família da ajuda financeira, mandou-a trabalhar em Paris, em um pequeno restaurante popular, fre-quentado por operários e por muitos ra-pazes que trabalhavam nas fábricas.

Em Paris, em contato com a pobreza, Catarina fez amadurecer a própria voca-ção e, aos 23 anos, pôde finalmente ser acolhida entre as filhas da caridade e dedicar-se aos pobres, aos velhos aban-donados, aos meninos de rua. Um servi-ço que ela não interrompeu nunca, pois o privilégio de ser escolhida pela Virgem para difundir a “medalha milagrosa” não modificou sua vida, feita de humilde e si-lencioso serviço aos pobres.

Coisas da vidaMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

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osj14 santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

NOVO TESTAMENTOCristo veio instaurar o Reino, e foi o

maior Profeta, o Salvador, Redentor, o Anunciador do Evangelho e a sua vida foi uma harmonia entre o serviço ao Reino e o amor ao Pai. Os anos de silêncio e contemplação em Nazaré, em companhia de Maria e José foram fecundos como os anos da vida pú-blica. Poderíamos chamar os anos de Nazaré como os anos do Jesus Orante, que descobre sua missão e se fortale-ce em “idade, sabedoria e graça” (Lc 2,52), para se tornar depois, o “começo da Boa Nova” (Mc 1,1), e, “cheio de Espírito Santo” (Lc 4,1), descobrir o Projeto do Pai sobre Ele (Lc 4,14-22) na sinagoga de Nazaré, atender as mul-tidões (Mc 8,1 ss.), e ser atencioso com crianças cegos, doentes, pobres e mu-lheres que nada contavam aos olhos do mundo. (Mc 7, 24-30; Mc 6,55). Até a escolha dos doze apóstolos foi dentro destes mesmos parâmetros essenciais. Jesus, segundo Marcos, escolhe os doze pra estar com Ele, pregar e ir à missão, ou seja: uma bela união entre a espiritualidade, o amor, a vida interior, e o serviço apostólico. (Mc 3,13-19). No coração de Jesus estas duas balizas formavam uma coisa só e, por isso, os anos de Nazaré foram também apostó-licos e os anos da vida pública foram sempre orantes e recheados de muitos momentos de intimidade com o Pai desde o seu Batismo (Mc 1,9-13), pas-sando pela Transfiguração (Mc 9,2-8), aos momentos de profunda experiência de oração (Mc 6,46-47; Lc 11; Mt 5-7; Jo13-17).Até na Paixão e na Cruz Jesus foi sempre e misteriosamente unido ao Pai, justamente no momento da mais intensa apostolicidade salvadora do mundo( Mc 14,32-42; Lc 22,39-46; Lc 23,45) até o misterioso “Eli Elilammá sabactani?”(Mt 27,46). Foi o Rabi, o Profeta totalmente voltado para o Pai, cheio de Espírito Santo e totalmente voltado para o mundo. As parábolas e os ensinamentos, os milagres de Jesus são repletos de intensa humanidade e

profunda vida divina, pois falavam da misericórdia do Pai, do seu amor, da fraternidade e amor entre os irmãos, da acolhida a todos, da vida, da verdade, da justiça contra a mentira e falsida-

de, do amor aos pobres e esquecidos. Queremos destacar só alguns textos de forma especial.

Marta e Maria (Lc 10,38-42). Sobre este texto temos uma literatura muito farta em comentários e interpretações exegéticas e espirituais. Temos uma

casa que recebe e hospeda o pregador e desta vez são duas donas de casa que hospedam Jesus. A tradição fez das duas irmãs um símbolo da vida ativa e contemplativa, como formas diversas

e complementares da existência cristã. Estas formas diversas e complemen-tares fazem entender muito bem que o ativo e o contemplativo se comple-mentam e se entrelaçam mutuamente numa única experiência de discipulado de amor. De fato o Evangelho não tem

como objetivo privilegiar um aspecto em relação ao outro, mas aquele de mostrar como acima dos dois, que são igualmente importantes e insepará-veis, uma única coisa é necessária: o amor. Notar que em Lucas a esta pe-rícope segue imediatamente aquela do bom Samaritano.

O samaritano e a Samaritana Lc 10,29-37 e Jo 4,1-42. Dois ícones que iluminam toda experiência de disci-pulado de Cristo, e se desdobram na Paixão por Cristo (a Samaritana) e na Paixão pela Humanidade (o Samari-tano). Samaritana e Samaritano são assim duas paixões que se fundem numa única, pois se busca Deus, se mata a sede da água viva de Deus no encontro pessoal e único com Cristo vivo, mas nesta mesma sede se mata também no amor ao próximo que tam-bém é encontro vivo com Cristo. A Samaritana a partir do encontro com Jesus se torna apóstola, ou seja, oração e apostolado nela se fundem; o Sama-ritano a partir do amor apostólico e de serviço ao “próximo” realiza o projeto dos profetas, que enxergavam na vi-vência da justiça a verdadeira religião. E este será também o próprio Projeto de Cristo, apaixonado pelo Pai, e Sa-maritano do mundo. Jesus viveu estas duas realidades, e as tornou um único amor de Belém até a Páscoa. Ele foi, por assim dizer, o maior “cartuxo e apóstolo”. Uma música-poesia canta o encontro de Jesus com a Samarita-na e diz: “Bendito o poço, na beira da estrada que aproxima quem está can-sado e quem busca água” (Pe. Loacir Genesys. CD, Do jeito da vida. Re-cords Studio Regente – Santa Maria--RS),mas poderíamos também cantar: Bendita estrada que descia, bendito encontro á beira da estrada”.

Padre Mário Guinzoni, OSJCongregação dos Oblatos de São José

Nesta edição daremos continuidade ao texto: Cartuxos e Apóstolos

Continua.

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especial 15santuariosantaedwiges.com.brnovembro de 2014

Barnabé: O “filho da consolação”

Dois versículos de Atos dos Apóstolos introduzem este importante personagem da Igreja Apostólica. Lemos em 4,36–37: José, a quem os apóstolos haviam dado o cog-nome de Barnabé, que quer dizer “filho da consolação”, era um levita originário de Chipre. Sendo proprietário de um campo, vendeu-o e trouxe o dinheiro, depositando-o aos pés dos apóstolos. Começa assim a história de Barnabé, pri-meiro companheiro de Paulo no trabalho missionário.

Seu nome original era “José”, que aliás é um dos nomes mais usados pelos antigos judeus. “Barnabé” pode ser tanto seu nome de família como um apelido. É mais provável que seja apelido, pois o texto de Atos diz que os apóstolos lhe deram este cognome. “Filho da consolação” é uma bela ex-pressão, pois indica quem o tem como um homem digno, cle-mente, sincero. A consolação é a acolhida a quem sofre, e isto é uma virtude. Barnabé devia ser, então, um cristão estimado no meio da comunidade. O texto acima transcrito afirma que ele era levita, originário de Chipre. Este local, Chipre, é uma ilha no Mediterrâneo Oriental, com uma paisagem muito in-teressante e diversificada. Cercada por ventos, temperaturas e correntes marinhas, Chipre tinha uma grande produção pes-queira e comercial. Na Antiguidade foi um local de impor-tantes grupos humanos, quase sempre ligados à navegação.

O que parece é que ser cipriota, isto é, de Chipre, era ser um pouco aberto ao mundo e a muitos outros lugares. Tal-vez isto seja uma importante influência para Barnabé que será um importante missionário na comunidade primitiva.

Quanto a ser “levita” isto nos indica elementos interes-santes. Primeiro, o fato de Barnabé ser judeu, membro de uma importante tribo e grupo, os levitas. Estes eram os des-cendentes de Levi, um dos filhos de Jacó. Segundo as tradi-ções de Israel estes descendentes de Levi estavam ligados ao culto do Templo. Era apenas deste grupo de judeus que saiam os Sacerdotes e os demais trabalhadores do Templo. Eles eram chamados de levitas por causa de Levi e assim eram conhecidos os que faziam serviços diversos no tempo, desde o Sacerdócio, como dissemos, passando pelos canto-res, músicos, até os zeladores, pedreiros, etc. No Templo so-mente poderiam entrar os levitas e eles é que faziam todos os trabalhos por lá, deste os estritamente religiosos até os de estrutura e manutenção.

Nosso personagem, Barnabé, por morar em Chipre, não tinha tarefas no Templo, provavelmente. Mas uma coisa podemos intuir: ele era ligado às tradições de Israel, pois o fato de entrar na história dos Atos dos Apóstolos de uma maneira assim tão imediata deve indicar seu interesse na procura do Messias.

Este Barnabé parece que esteve nos primeiros tempos da Igreja junto aos Apóstolos em Jerusalém, convivendo e pas-sando pelas dificuldades das perseguições que começavam. Mas também vivenciando a força da palavra dita em nome de Jesus, o Messias. Talvez por isso ele tenha sido enviado a Antioquia, uma cidade na Síria. Lá haviam possibilidades de aceitação do Evangelho. Lemos em Atos dos Apóstolos algumas notícias interessantes a respeito.

Quando Estêvão, um dos sete diáconos, foi martirizado, como lemos em Atos dos Apóstolos 7,55–60, houve uma cri-

se enorme na Igreja. Os discípulos se dispersaram e ficaram apenas os Apóstolos por lá. Nesta dispersão muitos acabaram indo até regiões distantes, como a Fenícia, Chipre e Antio-quia. E parece que por lá havia muita aceitação do Evan-gelho. Foi esta situação que motivou os Apóstolos a enviar Barnabé até lá com a intenção de organizar aquelas pessoas, formando assim uma Igreja. Atos dos Apóstolos 11,21–24 afirma: A mão do Senhor estava com eles e um grande nú-mero, abraçando a fé, converteu-se ao Senhor. Ora, a notícia chegou aos ouvidos da Igreja que está em Jerusalém, pelo que enviaram Barnabé até Antioquia. Quando ele chegou, e viu a graça que vinha de Deus, alegrou-se. E exortava a todos a permanecerem fiéis ao Senhor, com prontidão de co-ração. Pois era um homem bom, repleto do Espírito Santo e de fé. Assim, considerável multidão agregou-se ao Senhor.

Um “homem bom, repleto do Espírito Santo e de fé”. É um elogio interessante para Barnabé! Sugere que ele se fa-zia respeitar pela conduta e retidão e estava de acordo com as palavras do Evangelho, isto é, era coerente.

Atos dos Apóstolos informa que Barnabé foi para Tarso ao encontro de Saulo. Isto é muito significativo. Parece que Barnabé percebeu o potencial de Saulo, que depois seria Paulo. Ele estava em Tarso, seguramente recolhido ao es-tudo e à oração. E assim o grande Paulo de Tarso entra na história da Igreja, por meio de Barnabé. Diz Atos 11,25–26: Entretanto, partiu Barnabé para Tarso, à procura de Saulo. De lá, encontrando-o, conduziu-o a Antioquia. Durante um ano inteiro conviveram na Igreja e ensinaram numerosa multidão. E foi em Antioquia que os discípulos, pela pri-meira vez, foram chamados de “cristãos”.

Esta notícia, que indica o nome de “cristãos” para os dis-cípulos de Jesus, tem provavelmente alguma influência de Paulo. Como se sabe de suas cartas, ele insistia na identi-ficação do discípulo com o Mestre, Jesus. Então, se o fiel segue a Cristo, ele é semelhante a Cristo: é um “cristão”.

No entanto, a Igreja de Jerusalém passava por dificulda-des financeiras. A Igreja de Antioquia se sensibilizou e fez doações para os irmãos de Jerusalém. Quem as levou foram Barnabé e Saulo (Atos 11,30). Depois da missão cumprida, sabemos por Atos dos Apóstolos 12,25 que Barnabé e Saulo retornaram para Antioquia. E levaram um jovem João, apeli-dado de Marcos. Uma antiga tradição indica que este tal João Marcos pode ser sido o autor do Evangelho Segundo Marcos.

E neste ponto a história dá um salto. Em Atos dos Após-tolos 13 lemos que em Antioquia havia gente que pensava e desejava o progresso da Igreja. Eles, inspirados pelo Es-pírito Santo, escolhem Barnabé e Saulo para a missão de difundir o Evangelho. Mas não entre os judeus, e sim entre os pagãos. Iniciam assim aquela que se chamará de primei-ra viagem missionária.

Nos primeiros momentos desta viagem Saulo assume o nome de Paulo e vai se destacando na evangelização. E aconteceu um fenômeno interessante. Os judeus, que de-veriam ser os mais abertos à palavra do Evangelho, não aceitavam tão facilmente a Jesus como Messias. Por isso a evangelização passou a ser dirigida aos não judeus, chama-dos de “gentios” ou “gentes”, que indica os que não são do

povo judeu. Eles aceitavam mais facilmente o Evangelho e a Jesus como o Salvador.

A primeira viagem missionária caminhava com intensi-dade, com um detalhe: João, ainda no início da viagem, por muitos motivos pessoais, deixou o grupo e retornou para Jerusalém (Atos 13,13). Este fato vai influenciar a futura ruptura entre Barnabé e Paulo, como veremos.

Barnabé, ainda como o líder da missão, junto a Paulo e com outros companheiros, foram para a cidade de Antioquia da Pisídia (haviam várias cidades chamadas “Antioquia), de-pois Icônio, Derbe e outras cidades e lugares. Depois retorna-ram para Antioquia da Síria, de onde haviam saído.

Ali começa outra questão. Barnabé e Paulo relatam aos fiéis o que acontecia. E o caso é que os gentios aceitavam a palavra do Evangelho mais do que os judeus. Isto era até compreen-dido pelos discípulos de Antioquia, abertos e cosmopolitas. Mas alguns mais conservadores ficavam incomodados. O Evangelho, o Messias era para Israel, para os judeus. Por que anuncia-lo aos gentios? E começaram as intrigas e confusões. O capítulo 15 de Atos dos Apóstolos relata esta questão toda. Em Antioquia da Síria a Igreja escolheu Paulo e Barnabé para ir até Jerusalém e expor tudo o que aconteceu na viagem mis-sionária. Eles o fizeram. Note-se que a ordem dos nomes já é outra: Paulo, em primeiro lugar, e Barnabé, depois. Com eles foram também outros irmãos. A acolhida em Jerusalém não foi das melhores. Mas, houve um certo acordo.

Depois disto tudo, segundo Atos dos Apóstolos, Paulo convidou Barnabé a visitar os mesmos lugares por onde haviam passado na primeira viagem. Parece que Barnabé aceitou a ideia, mas queria levar João Marcos com eles, o que Paulo não aceitou, provavelmente porque duvidava da perseverança do jovem Marcos. Diz Atos que a discussão foi tão grande que Paulo se separou de Barnabé. Este tomou a Marcos e foi para Chipre e Paulo partiu com Silas (Atos 15,36–40). É a última aparição de Barnabé na história.

Temos de considerar alguns pontos: [1] Barnabé e Paulo, juntos ou separados, não eram os únicos que anunciavam o Evangelho aos gentios. Outros deviam fazer isto também. Temos aqui Silas, Marcos; depois virá um tal de Apolo, e existiam, certamente, outros. [2] Atos dos Apóstolos é bem seletivo, isto é, não é uma narração que olha outras situa-ções. Concentra-se em Pedro e em Paulo. A separação de Barnabé e de Paulo não indica que Barnabé teria encerrado sua evangelização entre os gentios. Ela deve ter continua-do, embora não tenhamos notícias disto tudo, infelizmente. [3] Embora João Marcos tenha sido a causa da separação dos grandes evangelizadores Paulo e Barnabé, veremos em 2 Timóteo 4,11 que Marcos é uma grande ajuda para Paulo, que o deseja como companhia na evangelização.

Barnabé entra, de repente, na história e sai também, subi-tamente. Mas é certo que muito do que temos e somos hoje, como cristãos, devemos a ele e à sua generosidade e bondade.

Este personagem do Atos dos Apóstolos é de notável importânciana primeira evangelização dos pagãos.

Ele conduziu Paulo na primeira viagem missionária.

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção. São Paulo [email protected]

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01/nov Adriana da Costa Santos17/nov Aldenara Soares Menezes Alves05/nov Aluizio de Oliveira Loiola22/nov Ana Maria de Sousa28/nov Ana Zelia Ferreira de Oliveira08/nov André Tadeu Romeu de Brito11/nov Angelica Inácia da Silva Donato04/nov Antonia da Silva Cordeiro Alves27/nov Antonia Maria da Conceição10/nov Antonio José Soares11/nov Antonio Sanchez Roter10/nov Caetano Castalde10/nov Caroline Alessi da Silva17/nov Claudia Pereira de Carvalho03/nov Cleusa Oliveira14/nov Cristina R. Figueiredo09/nov Dalvaneide Pereira Pardinho03/nov Décio Octaviani09/nov Derivaldo Francisco dos Santos29/nov Edival Vicente de Oliveira13/nov Elisângela Oliveira Bezerra05/nov Fabiano dos Santos Mendes10/nov Felipe Bezerra Evangelista19/nov Fernando Augusto Silva22/nov Francisca Alves Monteiro16/nov Francisco de Assis Vieira25/nov Geni Antonia Silva19/nov Genira M. de Jesus24/nov Girlene G. Belos da Silva16/nov Glecia Silva Moreira26/nov Graziele Gois18/nov Guiomar C. N. Guilherme13/nov Iraci da Silva Santos30/nov Iracy de Souza Barbosa

06/nov Iracy José dos Santos24/nov Isaura A. de Macedo12/nov Ivanil Aparecida Esteves Russo26/nov Ivonete Coelho dos Santos26/nov Jandira de Sousa Cruz01/nov Jesulina Ribeiro29/nov João Calderci Coutinho17/nov João Francelino de Souza26/nov José Aldenan Francisco Santos24/nov José Mariano dos Santos05/nov José Marques Apolonio Junior02/nov Kátia Maria Madeira de Macedo08/nov Leonice Antonia da Silva25/nov Lusinete Oliveira do Nascimento28/nov Magda Souza Coelho13/nov Marcelo Martins Beluco08/nov Marcia Rodrigues de Brito Quinca05/nov Maria Antonia Clemente de Almeida27/nov Maria Aparecida de Jesus Dias23/nov Maria Carmelita Alves Melo11/nov Maria Cristina Calins Leão12/nov Maria da Conceição Araujo15/nov Maria das Graças Amorim Ursulino24/nov Maria Edna Souza Duarte18/nov Maria Jospe de Oliveira22/nov Maria Raimunda Coelho da Silva12/nov Maria Rosa da Conceição29/nov Maria Zenilde Campero da Silva08/nov Mariana A. Capparella26/nov Marlene de Alencar Silva20/nov Marquilania Gonçalves Santos24/nov Mônica de Medeiros Galvão16/nov Noemia Costa Santos30/nov Pedro Antonio da Silva

25/nov Raimunda Barbosa de Mendonça08/nov Reginaldo Sousa Oliveira06/nov Robson Ribeiro Dantas15/nov Roseli Maria de Sousa02/nov Simoni Macedo dos Santos13/nov Terezinha Soares Gomes20/nov Thiago Prates dos Santos21/nov Valdete Martins da Silva28/nov Wellison Queiroz Siqueira

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QuE FAzEM ANIVERSáRIO NO MêS DE NOVEMBRO

O apóstolo São Paulo diz que a graça de dar gera uma graça em resposta, em retribuição. Esta aqui uma proposta para você viver ou para experimentar a graça de Deus em sua vida. Este é um ciclo contínuo, interminável. A maior questão do dízimo é saber experimentar o que Deus é capaz de fazer em sua vida.

E assim começa tudo de novo, sem fim, sem parar jamais. Como diz o pastor Caio Fábio, não é o dízimo, mas é a dízimo periódico da graça que gera graça, deixando a medida do dízimo pequena demais.

A graça de dar gera a graça de receber. São Paulo fala da alegria. O dízimo só é autêntico quando é feito com alegria de dar, que gera um custoso e constrangido sacrifício. O dízimo deve doer na alma. Lá dentro onde você e Deus fazem um grande e verdadeiro pacto de intimi-dade e oblatividade.

Aí sim, o dízimo começa a produzir os seus fru-tos, porque nasce das entranhas como que geran-do um parto de vida nova. Se você prestou aten-ção, os nossos títulos são tirados da sabedoria da roça, do agricultor. O contribuinte precisa se ver como um agricultor fazendo uma semeadura.

O CIClO DA GRAçA DIzIMAlO dízimo, além de uma opção pastoral ma-

dura e comprometedora, nos anima a viver a Palavra de Deus. O dízimo se torna uma graça pelo dom inefável (cf. 2 Cor 9,15) dado pelo Cristo de Deus como nosso Salvador. Olhando neste nível, a opção pelo dízimo é como olhar a conversão de Zaqueu. Jesus nunca afirmou a sua conversão até o momento em que ele se dispõe a ceder seus bens materiais. Hoje a sal-vação entrou nesta casa (Lc 19,9).

Zaqueu se educou na opção pelo dinheiro. Não aconteceu, entretanto, com o jovem rico (Lc 18, 22 23). Uma séria e honesta opção de vida pode ser um verdadeiro achado (MT 13, 44).

Que Deus possa tirar nossa mesquinhez e im-plantar, pela opção do dízimo, a generosidade humana e assim terminar com o Apóstolo: Em tudo mostrei a vocês que é trabalhando assim que devemos ajudar os fracos, recordando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: Há mais felicidade em dar do que em receber (At 20, 34). Conheço muitas pessoas que mudaram a sua vida a partir da compreensão do dízimo.

Que Deus possa ajudá-lo a entender essa oportunidade.

CAMPANHA DO TeRReNO

mais informações na secretaria ou no nossosite www.santuariosantaedwiges.com.br