SÃO PAULO - XX JUNHO DE 2018 - EDIÇÃO 238 DA PENHA... · 16/jun Reunião de Formação para...

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SÃO PAULO - XX JUNHO DE 2018 - EDIÇÃO 238

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SÃO PAULO - XX JUNHO DE 2018 - EDIÇÃO 238

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O SANTUÁRIO DA PENHAJUNHO DE 20182

“Caríssimos, vivendo nesta esperança, esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura, sem mancha e em paz” (2Pd 3,14)

“Pois sei em quem acreditei” (2Tm 1,12)A exortação de Pedro e a confiança

de Paulo, grandes apóstolos celebrados neste mês de junho, nos ajudem a viver nossa fé por meio de uma vida pura, sem mancha e em paz, certos de que Cristo jamais decepciona: também nós sabemos em quem acreditamos!

Esta fé nos foi transmitida pela Igreja e despertada em nós pela ação do Espírito Santo. Nela devemos perseverar, sempre dispostos a dar a razão de nossa esperança aos demais (cf. 1Pd 3,15) – trata-se da missão de evangelizar! É neste contexto que nos alegramos pelas nossas crianças que, depois de terem feito um percurso de dois anos de evangelização na catequese paroquial, agora irão receber a Eucaristia pela primeira vez, de modo a passarem a viver uma verdadeira vida eucarística. No próximo dia 24 de junho, às 10h30, cele-braremos com alegria este acontecimento, o qual nos dá oportunidade para refletir sobre a transmissão da fé em nossas fa-mílias às crianças e aos jovens. Os pais são os primeiros evangelizadores de seus filhos, sobretudo pelo próprio exemplo

EDITORIAL / IGREJA

de fé. Os membros da comunidade cristã também devem se distinguir pela vivência do Evangelho, de modo a atraírem para Cristo o coração do próximo, por meio de um bom testemunho.

Além de Pedro e Paulo, dois outros grandes evangelizadores são lembrados pela Igreja neste mês: o beato José de Anchieta, apóstolo do Brasil e Santo An-tônio, santo querido de tantas pessoas, o qual se distinguia por um dom especial para a pregação da Palavra de Deus. É bom que tais exemplos nos levem também a ter sempre mais o desejo de escutar, acolher e guardar a Palavra do Senhor em nós, para poder vivê-la e transmiti-la aos demais.

Neste ano dedicado ao Laicato, isto é, aos fiéis cristãos que se tornaram, pelo Batismo, membros do Povo de Deus, o de-sejo da Igreja, movida pelo Espírito Santo, é despertar a consciência de todos os fiéis para a responsabilidade comum na missão. A Igreja existe para evangelizar! Ela deve se colocar sempre “em saída”, como nos lembra o Papa Francisco. E ela sai com nossos pés, ela fala com nossa boca, ela testemunha com nossa vida! Por meio dos fiéis leigos a Igreja chega a muitos lugares onde, de outro modo, não teria como che-gar. Que a nossa presença no mundo seja, de fato, de pessoas que tem a consciência

A MISSÃO DO CRISTÃOde ser sal e luz, escolhidos e enviados pelo Senhor para dar muito fruto e fruto que permaneça (cf. Jo 15, 16), vivendo e praticando o amor, maior mandamento (cf. Jo 15, 17).

O Documento de Aparecida afirma: «Os fiéis leigos são “os cristãos que estão incor-porados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Realizam, se-gundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo”. São “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja”» (DAp n. 209).

Vale a pena também citar o Papa Fran-cisco na exortação acerca da santidade (Gaudete et exsultate) e aplicar a cada um de nós as palavras que ele nos dirige neste documento: «Para um cristão, não é possível imaginar a própria missão na terra, sem a conceber como um caminho de santidade, porque “esta é, na verdade, a vontade de Deus: a [nossa] santificação” (1 Ts 4, 3). Cada santo é uma missão; é um projeto do Pai que visa refletir e encarnar, num momento determinado da história, um aspeto do Evangelho» (GE 19).

E ele continua: «Também tu precisas de conceber a totalidade da tua vida como uma missão. Tenta fazê-lo, escutando a Deus na oração e identificando os sinais que Ele te dá. Pede sempre, ao Espírito Santo, o que espera Jesus de ti em cada momento da tua vida e em cada opção que tenhas de tomar,

para discernir o lugar que isso ocupa na tua missão. E permite-Lhe plasmar em ti aquele mistério pessoal que possa refletir Jesus Cristo no mundo de hoje. Oxalá con-sigas identificar a palavra, a mensagem de Jesus que Deus quer dizer ao mundo com a tua vida. Deixa-te transformar, deixa-te renovar pelo Espírito para que isso seja possível, e assim a tua preciosa missão não fracassará. O Senhor levá-la-á a cum-primento mesmo no meio dos teus erros e momentos negativos, desde que não aban-dones o caminho do amor e permaneças sempre aberto à sua ação sobrenatural que purifica e ilumina» (GE 23-24).

Com estas palavras, queridos irmãos e irmãs, encerro esta mensagem no de-sejo de que ela abra caminho no nosso coração. Um abraço fraterno e que Deus os abençoe e os guarde!

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVAPároco da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

AGENDA PAROQUIAL de JUNHO e JULHO14/jun Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.16/jun Confissão para as crianças da Catequese às 09h00 na Capela do Santíssimo.16/jun Festa da Reconciliação após a Confissão no Salão Paroquial da Basílica.16/jun Reunião de Formação para Catequistas das 15h00 às 17h00, no Salão Paroquial.16/jun Pastoral do Batismo - palestra para pais e padrinhos ás 18h00, na Basílica.17/jun Pastoral do Batismo – celebração do batismo às 09h00, na Basílica.21/jun Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.24/jun 1ª Eucaristia na Missa das 10h30, na Basílica de N. Sra. da Penha.28/jun Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.29/jun Reunião de Formação para Equipes de Liturgia das 19h30 às 21h30, no Salão Paroquial.30/jun Reunião de Formação para Ministros e Ministras às 09h30, Salão Paroquial.01/jul Almoço Beneficente da Comunidade a partir das 12h30 – convites na Livraria da Basílica.02/jul Início das férias da Catequese e reunião das Catequistas às 16h00, na casa da Matilde Augusta.05/jul – Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.

Visite a página oficial da Basílica nossa senhora da penha sp Dê sua opinião e divulgue para seus contatos/amigoshttps://www.facebook.com/basilicansradapenhasp/

COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA PENHA

EDITORIAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA JUNHO DE 2018 3PUBLICIDADES

“O AMOR E A FRATERNIDADE SÃO TESOUROS QUE DEVEMOS TER GUARDADOS E PRATICADOS”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJUNHO DE 20184FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ROBERTO ALVES DE OLIVEIRA | Equipe de Comunicação

Cláudio Gomes SASP 10/junMaria Antonia Soares Dizimista 12/junLuiza Fátima F. Mendes Souza Dizimista 15/junEliza Marlene T. Mendes Dizimista 16/junTiago Ferreira da Silva Dizimista 18/junMaria de Lourdes Oliveira Dizimista 19/junHeraldo Martins da Silva Dizimista 21/junNeusa de Freitas Castro Liturgia e Coral 22/junAurora Silva Leoni Liturgia e Coral 23/junIsabel Akacherly SASP 23/junJosé Volpi Dizimista 23/junFrancisca Alves de Oliveira Dizimista 24/junMaria Filomena Oliver Rozas Liturgia e Coral 24/junMaria da Penha M. Pereira SASP 25/junCélia Barros Grupos de Rua 26/junCintia G. Cseh Landeira Dizimista 26/junMairde de A. Victor SASP 27/junMarleide Tavares Miranda Dizimista 27/junRodrigo Franco Rocha Dizimista 27/junDinah Rabelo de Paiva Colaboradora 29/junNair Laranjeira Apost. Sag. Cor. de Jesus 30/junEduardo de Barros Gomes Dizimista 01/julMaria Madalena Macedo SASP 02/junMonsenhor Carlos de S. Calazans Pároco emérito 02/julRicardo José Bigi Equipe de Comunicação 02/julCaio Gabriel Versori Nascimento Dizimista 03/julCláudia Rios Correa Dizimista 03/julDanielle Camargo Ortega Pastoral do Batismo 03/julIlduardo Gomes e Silva Dizimista 03/julIolanda Tessari M. Barros Ministério da Eucaristia 03/julMariana Victoretti Dizimista 04/julFábio Jandeson N. Alencar Dizimista 05/julGislene Matias Feitosa Dizimista 05/julLourenço Dias Partal Equipe de Noivos 05/julMaria Rosa Calábria Citro Dizimista 05/julFrancisca Furtado Leite SASP 08/jul

PARA VOCÊ LEMBRAR!

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:2ª feira às 15:00 h, no Ossário.4ª feira às 15:00 h (Novena Perpétua) 6ª feira às 15:00 h. (Pelos Enfermos)DOMINGO às 07:30 h, 10:30 h e 19:00 h.MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 07:30 h; 15:00 h e 19:00 h.MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORADE FÁTIMA:Todos os Domingos às 09:00 h.

MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:3ª a 6ª feira às 07:15 h e 17:00 h.Sábado às 07:15 h e 16:00 h.DOMINGO às 9:30 h.MISSAS NA IGREJA DO ROSÁRIO:2ª feira às 11:00 h.CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NA IGREJA DO ROSÁRIO:Todo primeiro domingo do mês às 10:00 hMISSA NA CAPELA DO CLUBE ESP.DA PENHA:2° e 4° Domingo do Mês às 09:00 h.

GRUPO DE ORAÇÃO – MISERICÓRDIA DIVINA:6ª feira 19:30 h na Igreja do Rosário.GRUPO DE ORAÇÃO – RENOVADOS PELO ESPÍRITO:Domingo às 16:30 h na Igreja do Rosário.CATEQUESE: Sábado das 09:00 h às 11:00 h.TERÇO DOS HOMENS: 5ª feira as 19:00 h, na Capela

do Santíssimo da BasílicaBATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de2ª à 6ª feira das 08:30 h às 11:30 h e das14:00 h às 17:00 h e Sábado das 08:30 hàs 11:30 h e das 14:00 h às 15:30 h nasecretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 h

Sábado: das 09:00 h às 11:00 h.BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16:00 h às 17:30 h. - Sábado: das 9:00 às 11:00 e das 14:00 h às 15:00 h.

NOTAS!O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no San-tuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, neces-sário agendar na livraria ou na secre-taria (deixando: endereço, telefone e

horários mais convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA ASFAMÍLIAS CARENTES:

Trazer como ofertório nas missas do dia 08 de cada

mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

Dízimo do mês de Maio 2018 - R$ 8.212,30 Ganhador(a) da Bíblia sorteada em 08 de Maio 2018

Elza Yoshie Nakanishi – Nº 092

PASTORAL DO DÍZIMO

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://www.facebook.com/basilicanossasenhoradapenha

• DIRETOR: Pe. Edilson de Souza Silva • EDITOR: Roberto Alves de Oliveira • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - MTb 39.450 • SUPERVISÃO DE TEXTO E DIGITAÇÃO: Soleimar Maria Rossi e Roberto A. de Oliveira • REVISÃO: Eduardo Mazzocatto • RELAÇÕES PÚBLICAS/ COMERCIAIS: Roberto A. de Oliveira e Elvis R. Bertola • ASSINATURAS: José Pinfildi Filho • REPOR-TAGEM e PESQUISAS: Roberto A. de Oliveira • COLABORADORES: Pe. Edilson de Souza Silva, Elvis Roberto Bertola, Soleimar M. Rossi, Roberto A. de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Claudio e Maria Pincinato, Emilia T. Costa Tierno, Paulo Imparato, Marta Ap. L. de Ana, Marilena Alfano Teixeira Lima, Leonardo C. de Almeida e Atílio Monteiro Jr. • ILUSTRAÇÕES e FOTOS: Roberto A. de Oliveira, Memorial Penha de França, Inventy Soluções Criativas, site da Diocese de São Miguel Paulista, Oubí Inaê Kibuku (foto da capa) • TIRAGEM: 3.000 exemplares • DIAGRAMAÇÃO: José Hildegardo– Fone: (88) 99974-9086 • FOTOLITO e IMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda Fone: (11) 4615-4680.

As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores, isentando este jornal de qualquer responsabilidade sobre as mesmas.

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O SANTUÁRIO DA PENHA JUNHO DE 2018 5PUBLICIDADES

“QUEM AMA GUARDA A PALAVRA DO SENHOR E A TRANSFORMA EM VIDA NA VIDA DOS IRMÃOS”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJUNHO DE 20186

SASP – Serviço Social da Penha

MINISTÉRIO DA PALAVRA e PASTORAL DO BATISMOO ANO DO LAICATO: SEGUIDORES DE CRISTO RESSUSCITADO

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Terminamos o Tempo Pascal. Reinicia-se o Tempo Comum, cheio de nuances da vida de Jesus no seu dia-a-dia de anúncio da Boa Nova da salvação, como a Liturgia vai nos mostrar daqui até a volta do Tempo do Advento. Viver o Tempo Comum significa redimensionar o cotidiano de nossas vidas na perspectiva do seguimento de Jesus. Ele nos convida diariamente: “Segue-me!” Este convite não é para uma ocasião especial, se-não que é um desejo do Senhor que o sigamos e sejamos suas testemunhas cada dia da vida, inclusive “tomando a cruz” que nos é reservada.

Neste contexto, podemos inserir a vocação cristã do leigo, isto é, da-queles e daquelas que não exercem um ministério ordenado na Igreja, a serviço do mesmo povo de Deus. Pois ninguém é ordenado para si mesmo, mas para os demais. Não fosse assim, o sacramento da Ordem não teria sentido nenhum. E a Igre-ja no Brasil dedica este ano de 2018 aos leigos, é o ano do laicato, a maior porção do povo de Deus. São os batizados, são os membros do Corpo de Cristo, cada qual com seus

dons e talentos a serem colocados a serviço dos demais para que este Corpo cresça testemunhando a Vida no mundo difícil em que vivemos.

Falar do leigo ou leiga, então, significa falar de um cristão bati-zado que adere decididamente ao Evangelho e à pessoa de seu Senhor e Salvador Jesus Cristo e o ama com todas as suas forças. Significa falar de pessoas que vivem, mas não elas, é Cristo que vive nelas, no dizer de Paulo. É falar de pessoas de todas as raças e idades, que descobriram o “único necessário”, Jesus. É falar de homens e mulheres que, perce-bendo que o mundo não conhece a Cristo, considera tudo que não é Cristo como lixo, para ganhá-Lo. São homens e mulheres que descobriram a pérola preciosa da fé e da Boa Nova e a proclamam sem medo, como os Apóstolos após o Pentecostes.

Ser leigo ou leiga, pois, significa descobrir, amar e servir a Cristo sen-do seu ou sua discípulo ou discípula missionário ou missionária. Não é possível experimentar o Senhor sem ser impelido a falar Dele. O amor de Cristo nos impele, diz Paulo. O

verdadeiro discípulo e missionário não fica parado, mas atua forta-lecido pela escuta da Palavra de Deus e dos sacramentes, sobretudo a Eucaristia, para ser no mundo, “outros Cristos”.

Que diferente seria este mundo corrompido e gemendo sob o peso da corrupção do pecado, se os cristãos fossem mais coerentes com sua vocação batismal. Quantas situ-ações de injustiça, de violência, de intolerância, de egoísmo, de peca-dos sociais e pessoais seriam evita-dos! Que diferente seria o mundo se, ao invés de muros, grades, paredes, cercas elétricas, tivéssemos pontes, portas abertas, janelas escancaradas e braços abertos para o perdão, a com-preensão, a reconciliação, o diálogo. Tudo isso mesmo em nossas casas e em nossas comunidades de fé...

O ano do laicato, pois, deve nos levar a refletir mais intensamente na nossa responsabilidade pessoal e comunitária pelo anúncio do Evangelho. O cristão ainda é con-vidado pelo seu Senhor a viver as dimensões de profeta, sacerdote e rei que o Batismo lhe confere.

Ah se as pessoas conhe-cessem a força do Batismo! Poucos têm consciência de que o Batismo nos dá uma força que vem do alto, pois a graça santificante atua em cada um, e o Espírito dentro de nós nos leva a proclamar um Deus que é Pai (Abbá), o Filho que nos remiu e o mesmo Espírito que nos santi-fica. Portanto, na força do nosso Batismo, podemos e devemos atuar, catequizar, dar testemunho, ensinar, celebrar, e dominar os ca-minhos do mal pelos caminhos da salvação, vivendo como Ele viveu. A força do Batismo nos dá direitos de cidadania na Igreja, família e comunidade dos membros de Cristo.

Este ano dedicado aos leigos, deve fazer-nos tomar consciência de nossa importância na vida da Igreja: Conhece ó cristão a tua dignidade! Exclamava São Leão Magno em sua famosa homilia de Natal, no século IV. E, com certeza, devemos também ordenar em nossa vida, o que ainda necessita de conversão, de reordena-mento, de conversão, enfim.

Por isso, a exemplo de Maria, a

primeira cristã, plenamente cons-ciente de sua missão e do seu lugar no plano de salvação de Deus para nós, sejamos leigos e leigas, que, em nossas atividades anônimas do cotidiano, podem ajudar a Igreja a crescer rumo à plenitude do Reino de Deus que ainda se vai plasmando na história da humanidade.

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIORMinistro da Palavra e

do Batismo

Uma das explicações para a origem do termo: festa junina é que as festividades, princi-palmente religiosas, ocorriam e ainda ocorrem durante todo o mês de junho. Nestas festas eram, e ainda são, homena-geados três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos os portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal); da França veio a dança marcada, típica das danças nobres e que no Brasil influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Todos estes

Nos encontros da Campanha da Fraternidade desse ano fa-lamos sobre a necessidade de combater a violência que assola nossos dias, inclusive dentro de nós mesmos. Quantas vezes, nossos melhores amigos se afastam de nós no momento em que mais precisamos. Mas Jesus sempre está ao nosso lado, aju-dando-nos a tudo superar. Talvez a culpa desse afastamento seja nossa mesma.

SOLEIMAR MARIA ROSSIEquipe do SASP

ORIGEM DAS FESTAS JUNINASelementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando caracte-rísticas particulares em cada uma delas. Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região nordeste as festas ganham uma grande expressão. Além de alegrar muito o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordesti-nas para acompanhar os festejos.

Comidas típicas: como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento: pamonha, cural de mi-lho verde, milho cozido, canjica, pipoca. Também fazem parte do

cardápio des-ta época: ar-roz doce, bolo de amendoim, pinhão cozi-do, doce de laranja, doce de abóbora, batata doce, vinho quente e quentão.

Principais t r a d i ç õ e s : danças de quadrilhas, fogueiras, enfeitar de bandeirinhas colori-das, colocar o mastro do santo padroeiro. No dia de São João se costuma fazer enorme fogueira, diz a tradição católica: a fo-gueira representa a vinda de São João Batista, pois no dia do seu nascimento sua mãe ergueu uma enorme fogueira nas montanhas da Judeia anunciando a sua vinda.

No dia 13 de junho comemora-se Santo Antônio; no dia 24 de junho São João e no dia 29 de junho São Pedro.

Participe, brinque e divir-ta-se com a sua família e seus amigos nas festas juninas.

ELVIS ROBERTO BERTOLAEquipe Pastoral da Comuni-

cação e Acolhida

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O SANTUÁRIO DA PENHA JUNHO DE 2018 7

“O AMOR A DEUS E AO IRMÃO VAI EXIGIR SEMPRE NOSSA ATENÇÃO E RESPOSTA AUTÊNTICA DE FÉ”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJUNHO DE 20188FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Após a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a festa do Imaculado Coração de Maria, a fim de mostrar que estes dois corações são inseparáveis e que Maria sempre leva a Jesus. Esta celebração foi criada pelo Papa Pio XII, em 1944, para que, por intercessão de Maria se obtenha “a paz entre as nações, liberdade para a Igreja, a conver-são dos pecadores, amor à pureza e a prática da virtude”. São João Paulo II declarou que esta festi-vidade em honra à Mãe de Deus

é obrigatória e não opcional. Ou seja, deve ser realizada em todo o mundo católico.

Durante as aparições da Vir-gem de Fátima aos três pasto-rinhos em 1917, Nossa Senhora disse a Lúcia: “Jesus quer servir-Se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imacu-lado Coração”. “A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão que-ridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu Trono”.

Em outra ocasião, disse-lhes: “Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sem-pre que fizerdes algum sacrifício: ‘Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conver-são dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria’”.

Muitos anos depois, quando Lúcia era uma postulante no Convento de Santa Doroteia, em Pontevedra (Espanha), a Virgem lhe apareceu com o Menino Jesus e, mostrando-lhe o seu coração rodeado por espinhos, disse:

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA“Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a to-dos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões”. “Tu, ao menos, vê de me consolar e diz que, todos aqueles que durante cinco meses no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 mistérios do rosário com o fim

NOS CAMINHOS DE MARIALançar-se nos braços de Maria

Os paroquianos, devotos e peregrinos que adentram nossa Basílica de Nossa Senhora da Pe-nha pela nave oeste logo notam, à sua esquerda, o nicho em que se encontra a belíssima efígie de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO. O próprio nicho já apresenta uma beleza particular expressa no mosaico que emoldura o quadro da Virgem. As téceras do mosaico representam um fundo celestial azul. Na parte superior do mosaico, temos como que um escu-do em que constam as iniciais da saudação mariana “Ave, Maria!” (A. M.), anelada por dezesseis estrelas douradas. Em torno do escudo, folhagens e flores de lírio (como referência à pureza de Maria) e de trigo (aludindo à Eucaristia).

O referido ícone é uma ver-dadeira relíquia de nossa Paróquia, pois, além de possuir adornos e composições em ouro, foi abençoado pelo Papa Pio X. Inicialmente, foi entronizado em um altar lateral do antigo Santuário em 1944, pouco tempo depois da grande reforma pela qual aquela matriz velha passou. Com a construção da nova matriz, a Basílica, a imagem foi transferida para o nicho atual como forma de perpetuar o culto a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, cumprindo a vocação deste Santuário como es-paço de cultivo da devoção mariana.

Também foi uma forma da Paróquia homenagear os missionários reden-toristas que estiveram à frente da Igreja da Penha por várias décadas e que são até hoje guardiães, difu-sores e incentivadores da devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no mundo todo.

A Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro acontece no dia 27 de junho deste mês. Essa devo-ção mariana espalhou-se por todo o planeta, particularmente a partir da Novena Perpétua da Mãe do Perpétuo Socorro. É uma invocação bastante antiga, oriunda da ilha de Creta, onde o ícone teria sido con-feccionado por artista incerto entre os séculos XIII e XV. Sua história é envolvente e repleta de feitos extraordinários e mistérios, como roubo e esquecimento do quadro, aparições de Maria Santíssima, en-trega do ícone aos Redentoristas... Esse ícone de características orien-tais bizantinas retrata a Mãe de Deus, chamada pelos estudiosos da Iconografia Cristã como a Virgem da Paixão. Isso porque o Menino Jesus, assustado, corre para o regaço aco-lhedor de sua Mãe, onde encontra refúgio e proteção. Ele lança-se para o colo de Maria porque sente medo. Na parte superior do quadro estão representados os Arcanjos Miguel e Gabriel, os quais carre-gam os instrumentos da Paixão

de Cristo, que são mostrados ao Menino: a lança, a vara com a espon-ja, o cálice da amargura, os cravos e a cruz. Naturalmente, Jesus, ainda criança inocente, não compreende sua missão salvadora e redentora e amedronta-se diante de elementos tão cruéis. Maria, como sua boa Mãe e mestra, é quem vai lhe educando a respeito da vontade divina.

Poderíamos tratar de uma série imensa de elementos teológicos e simbólicos muito ricos e de grande profundidade presentes nesse mi-lagroso ícone, como as cores das vestes e do fundo, as estrelas, a sandália desatada do Menino, as abreviaturas... Mas vamos nos ater a uns poucos aspectos, que já rendem uma grande reflexão, impossível de ser esgotada nestas linhas.

Voltemos nossas atenções ao Menino amedrontado que corre para os braços da sua amada Mãezinha. Por meio de Cristo, tor-namo-nos também filhos adotivos do Altíssimo participantes da filia-ção divina. No drama do Calvário, Jesus concede Maria como Mãe de sua Igreja, comunidade dos seus discípulos, ali representados por João. Como sinal de sua aceitação da maternidade eclesial, Nossa Senhora está com os discípulos durante o episódio de Pente-costes, quando o Espírito gera e impulsiona a Igreja, já profetizada

de me desagravar, eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas’”.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

no Antigo Testamento e gestada por inúmeros fatos fundantes durante o ministério de Jesus. Por essas e outras razões, podemos nos reconhecer em Jesus, no ícone do Perpétuo Socorro: como filhos e filhas da Virgem Mãe de Deus, somos nós que, agora, nos deses-peros da vida, lançamo-nos em seus braços carinhosos. Tal como as de Jesus, Ela segura nossas mãos enquanto, assustados, olha-mos para os símbolos de nossa “Paixão”: a enfermidade, a fome, o desemprego, a guerra, a injustiça social, o preconceito, a solidão, os desastres naturais, a corrupção, os dramas urbanos e rurais... Apesar de seus lábios discretos e cerrados, Maria nos diz, no seu silêncio, que após a cruz, vem a ressurreição, a vida nova em Cristo; que não tem nada a temer quem confia no seu

SOCORRO maternal, que é PERPÉTUO – expressão da misericórdia e bonda-de maternais e paternais do Senhor, que dura de geração em geração!

Ora, não é à toa que no ícone do Perpétuo Socorro o olhar de Maria está voltado para aquele que o observa e contempla. Como Mãe amorosa, a Virgem nos olha, compreende, acolhe no seu colo e dá o acalento de que necessitamos: ELA é nosso PERPÉTUO SOCORRO! E nos aponta o Menino, nosso Irmão e Salvador, que junto conosco está também nos seus braços, e que, mesmo sendo Deus, quis ter um colo de Mãe para poder aconchegar-se...

LEONARDO CAETANO DE ALMEIDA

Pastoral da Comunicação e Associado da Academia Marial de

Aparecida

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O SANTUÁRIO DA PENHA JUNHO DE 2018 9PUBLICIDADES

“DEUS FEZ A ALIANÇA DE AMOR COM A HUMANIDADE POR MEIO DE SEU FILHO JESUS CRISTO”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJUNHO DE 201810

tes sobre seus empreendimentos.7-Os pecadores encontrarão no

meu Sagrado Coração, uma fonte e um oceano sem fim de misericórdia.

8-As almas tíbias (tímidas e vaci-lantes na fé) tornar-se-ão fervorosas.

9-As almas fervorosas ascen-derão rapidamente a um estado de grande perfeição.

10-Darei aos sacerdotes o poder de tocar nos corações mais empedernidos.

11-Aqueles que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Sagrado Coração, e dele nunca serão apagados.

12-Prometo-vos, no excesso da misericórdia do meu Coração, que o meu Amor Todo Poderoso, concederá, a todos aqueles que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos, a graça da penitência final; não morrerão no meu desagrado, nem sem receberem os Sacramentos.

A pedido da Beata Maria do Divi-no Coração, o Papa Leão XIII, em 11 de junho de 1889, com a encíclica Annum Sacrum, consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus, ficando estabelecida a Sua festa na primeira sexta feira após a festa de Corpus Christi: assim como maio é mês de Maria, junho é o mês do Sagrado Coração de Jesus. Esta devoção espa-lhou-se rapidamente por toda a parte com a criação das Irmandades do

homens e em recompensa recebe da maior parte deles, sacrilégios, friezas e desprezos, que têm por mim nesse sacramento do Amor”. (a Eucaristia) .

Em outras duas aparições, pe-diu-lhe que difundisse em todo o mundo a devoção ao seu Sagrado Coração, fazendo-lhe doze graças aos devotos:

1-Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.

2-Estabelecerei a paz nas fa-mílias.

3-Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do meu Sagrado Coração.

4-Hei de consolá-los em todas as dificuldades.

5-Serei o seu refugio durante a vida, e em especial durante a morte.

6-Derramarei bênçãos abundan-

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

PASTORAL DA CATEQUESE

FORMANDO COM A IGREJA O Sagrado Coração de Jesus

Caros Leitores, junho é um dos meses mais festivos do ano, em que temos as festas em devoção a Santo Antônio, São Vito, São João e São Pedro - as Festas Juninas, que se caracterizam não só pela diversidade de brincadeiras, mas também pelas comidas típicas que quase sempre nos remete a um cenário de nossa infância, quan-do a ingenuidade e as tradições interioranas ainda tem algum es-paço, mesmo nas cidades grandes. Ressalto, por simples curiosidade aos leitores, que a fogueira é um dos pontos alto das atrações, pois reza a tradição que ela tem origem

na história bíblica do nascimento de São João Batista, quando sua mãe, Isabel, teria feito uma fo-gueira para avisar Maria, Mãe de Jesus, que havia dado à luz.

No que se refere às datas co-memorativas de devoção, como já dito anteriormente, uma grande comemoração ocorre no dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, um dos santos mais populares em todo o mundo, principalmente por ser tradicionalmente conhecido como santo casamenteiro. Salien-to que Santo Antonio também se destacou pela humildade, entre outras virtudes. Nascido em uma

família de fidalgos, resolveu, as-sim como São Francisco, levar uma vida de doação e de pregações. Antes de ser conhecido pelo dom da oratória e pela inteligência pri-vilegiada, não se negava a realizar as tarefas domésticas com grande empenho no convento onde viveu, próximo à cidade de Bolonha. Sua simplicidade e humildade eram tão genuínas que os demais frades jamais suspeitaram dos seus profundos conhecimentos teológicos. Foi cognominado o “Doutor Evangélico”.

Além do dia 13 de junho, temos também outra grande co-memoração no dia 15 do corrente mês referente ao dia de São Vito ou Guido, natural da Sicília e foi martirizado ainda menino, por fi-delidade a Jesus Cristo, depois de sofrer tormentos cruéis. O milagre de suas aparições se espalhou

e sua devoção ganhou o sul da Itália e posterior-mente por todo o mundo. É consi-derado o protetor dos artistas, das doenças nervosas e dependentes de drogas.

Por fim e não menos importante temos no dia 29 de junho a come-moração ao dia de São Pedro. No que se refere às suas qualidades, basta-me dizer que foi o escolhido por Cristo para ser a pedra que edificaria a sua Igreja.

Neste mês de junho, deve-mos todos nos lembrar desses exemplos de fé, determinação, humildade e coragem. Vamos nos divertir nas Festas Juninas ao lado de quem amamos, resgatando

nossa infância, e permitindo que ela permaneça conosco por mais tempo. Que nesse período ainda possamos refletir sobre a vida de Santo Antônio, São Vito, São João e São Pedro. Homens divinizados justamente porque fizeram de suas vidas um caminho no qual predominaram a verdade e a fé.

MARTA AP. L. da ANACatequista

O coração sempre foi o símbolo do amor e o Sagrado Coração de Jesus, é o símbolo do Amor por excelência, pois ninguém nos ama mais que Aquele que deu a vida para nos abrir a porta do Céu.

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus começou ainda nos primeiros séculos do cristianismo, sendo prati-cada por inúmeros Santos no decorrer da História da Igreja, como São Gre-gório Magno, São Tomás de Aquino, Santa Tereza D’Ávila e muitos outros.

No final do ano de 1673, o pró-prio Jesus, apareceu a Santa Maria Alacoque, uma freira da Ordem da Visitação, durante uma exposição do Santíssimo Sacramento.

Mostrando-lhe o seu coração transpassado pela espada, queixou-se: “Eis o coração que tem amado os

Para desempenhar qualquer que seja a atividade Pastoral em que estejamos engajados, muito mais importante do que nós nos preocuparmos com regras, ordens, isso ou aquilo, se faz necessário o Amor maior a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vejamos, por exemplo, que antes de confiar a Pedro as “chaves do Reino” Jesus não perguntou se ele havia enten-

dido seus ensinamentos, nem se estava preparado para assumir esse cargo, Jesus perguntou assim: “Pedro, tu me amas?”. Então fica confirmado para nós que o essencial para a vida de quem deseja seguir de perto os passos de Jesus é o Amor no Coração.

Esse Amor maior é que nos leva a sentir a comunhão com Deus e com os irmãos. E esse Amor só se renova através da oração, da Eucaristia e pelo se-guimento das palavras da Sagrada Escritura - só assim teremos o ver-dadeiro sentido em pertencemos à Pastoral da Acolhida.

PAULO IMPARATOCoordenador da Equipe de

Acolhida

Sagrado de Jesus, que enchiam as igrejas, com homens e mulheres ostentando a fita vermelha com a imagem do Sagrado Coração. Infelizmente, hoje, são raras as pessoas que ostentam os símbo-los desta Irmandade. Também, antigamente, em quase todos os lares católicos, geralmente na sala de visitas, encontrávamos lado a lado, os quadros do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria: hoje a TV os substitui. Atendamos ao pedido de Jesus, praticando tão poderosa

devoção, comungando constan-temente, com piedade e fervor, e oferecendo a nossa Comunhão em desagravo ao seu Divino Coração: “Amado Jesus, eu vos ofereço esta minha Comunhão, em desagravo aos pecados cometidos contra o Vosso Sagrado Coração, por mim e por todos os homens e espero alcançar as Graças por Vós prome-tidas aos Vossos devotos.”

Amém!

RALPH ROSÁRIO [email protected]

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“DEUS CONTA CONOSCO PARA QUE SEJAMOS SINAIS DE SUA VERDADE E DE SUA GRAÇA”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJUNHO DE 201812FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

PROGRAMAÇÃODia 03/06 (domingo)Largo e Igreja do Rosário

10h – Abertura dos festejos: Missa Afro-brasileira com o Padre Assis e levantamento do mastro com o Grupo Cambaia Cia de Moçambique de São Benedito.

Dia 06/06 (quarta-feira) Centro Cultural da Penha19h – Workshop sobre estética

capilar, cuidados com os cabelos com a consultora em beleza afro-brasileira Marlei Madalena e uso dos turbantes e acessórios com Solange de Campos.

Dia 07, 14, 21 e 28 (quintas-feiras) Centro Cultural da PenhaMostra Raízes da Música Bra-

sileira, exibição de documentários com curadoria de Bruno Baronetti

Dia 07/06, 19h - Documentá-rio Seu Minervino e a Viola Caipira. Dir. Pedro Dacosta Lyra (2005) Dur. 14’. Apresentação musical do grupo “O SOM DAS DEZ”.

Participação Especial: Escu-rinho (Banda do Programa Viola Minha Viola da TV Cultura)

Grupo com trio de Violas Caipiras mesclando canções autorais com clássicos da música brasileira. Dur. 90’.

Dia 14/06, 19h - Docu-mentário Canudeiros. Dir. Daniel Magalhães (2011) Dur. 50’. Docu-mentário sobre os tocadores de flauta e as bandas de taquara do Vale do Jequitinhonha.

Dia 21/06, 19h - Documentá-

rio Violeiros do Brasil. Dir. Sérgio Roizenblit (2008) Dur. 144’.

Uma viagem musical com mú-sicas e conversas com artistas da viola brasileira.

Dia 28/06, 19h - Documen-tário Tudo é Pagode. Dir. Mário Miranda e Saulo Alves (2017) Dur. 23’. Apresentação musical do can-tor Saulo Alves apresentando can-ções de seu disco “Desaboio” com canções sobre o cerrado mineiro e canções em parceria com o poeta mineiro Juca da Angélica. Dur. 90’.

Dia 08/06 (sexta-feira)Teatro Flávio Império - 20h

– Comunidade Roda de Samba do Largo do Rosário apresenta repertório de sambas populares e inéditos.

Dia 09/06 (sábado)EE Santos Dumont - 15h

– Balé Popular Cordão da Terra apresenta o espetáculo “Casamen-to Caipira” reunindo as linguagens do teatro e do ritmo da Catira (São Paulo) para culminar na tradicional Quadrilha dos Festejos Juninos.

Dia 10/06 (domingo)SESC Belenzinho - 18h –

Apresentação das Pastoras do Rosário, mulheres que trazem a beleza e a força ancestral com influências das rodas de samba, congadas e moçambiques, com um repertório composto de relei-turas de Maria Carolina de Jesus e Jovelina Pérola Negra.

Dia 12/06 (terça-feira) Centro Cultural da Penha - 19h

Projeto Cozinhando Música“Especial Dia dos Namorados”

Dia 16/06 (sábado)Largo e Igreja do RosárioA partir das 10h – Feira Afro

Meninas Mahin13h - Banda de Drum & Bass Corp

Dom Paulo, Maestro Wagner Silva14h – Espetáculo “A Fabulosa

Charanga dos Excêntricos” é uma banda composta por palhaços mú-sicos. Grupo Circo Teatro Palombar.

15h – “Mistura Popular” apresenta-ção do músico e bonequeiro J. E. Tico.

16h – “Akotirenes: O Yibi das Mulheres Quilombolas”, apresen-tação do grupo Ilú Oba de Mim.

19h – Missa Afro-brasileira com Padre Jalmir Matias de Oli-veira na Igreja do Rosário.

Dia 20/06 (terça-feira) Centro Cultural da Penha - 20h

– “Samba Esporte Fino”, apresen-tação musical: Jhony Guima

Dias 21, 22 e 23 de junhoIgreja do Rosário - Às 19h -

Tríduo no Rosário e terço cantado no dia 23/06 com as Congadas de Carmo de Cajuru e Congonhas (MG)

Dia 23/06 (sábado)Centro Cultural da Penha -

10h – Apresentação do livro “Ter-ritórios de morte: homicídio, raça e vulnerabilidade social na cidade de São Paulo” da pesquisadora e assistente social Claudia Adão.

Dia 24/06 (domingo)Largo e Igreja do Rosário -

9h30 – Missa Afro-brasileira Cam-pal, coroação dos Reis de Festa e procissão às 16:00.

Grupos convidados:•Cambaia Cia de Moçambique

de São Benedito, São Paulo (SP)•Cia Maracatu Porto de Luan-

da, São Paulo (SP)•Cia Sucatas Ambulantes, São

Paulo (SP)•Cia. Caracaxá, São Paulo (SP)•Congada Batalhão Nossa Sra.

Aparecida, Mogi das Cruzes (SP)•Congada de Carmo do Cajuru (MG)•Congada de Congonhas (MG)•Congada de São Benedito do

Coração de Cesar de Souza, Mogi das Cruzes (SP)

•Congada Divino Espírito San-to de Mogi das Cruzes (SP)

•Congada Santa Efigênia, Mogi das Cruzes (SP)

•Congada São Benedito Con-junto Santo Ângelo, Mogi das Cruzes (SP)

•Folia de Reis Estrela do Orien-te, Vila Nhocuné, São Paulo (SP)

•Grupo Uh-Batuk-erê, São Paulo (SP)

•Maracatu Bloco de Pedra, São Paulo (SP)

•Marujada Nossa Senhora do Rosário de Mogi das Cruzes (SP)

•Moçambique Capela Santa Cruz Mogi das Cruzes (SP)

•Samba Lenço de São Benedi-to de Mauá (SP)

Dias 26, 27 e 28 de junho

Memorial Penha de França - 19h30 – Curso Introdução ao Catolicismo Afro-Brasileiro: Teo-logia, Espaço e Devoção

Inscrições pelo e-mail: [email protected]

VAGAS LIMITADASPesquisador arquiteto: Fabri-

cio Forganes Santos

Dia 29/06 (sexta-feira) Centro Cultural da Penha -

20h – “Botica Poesia”, a apresen-tação musical em ritmo de samba de Renato Gama, traz repertório de canções inspiradas na poesia do escritor Sérgio Vaz.

Dia 30/06 (sábado)Centro Cultural da Penha

- 10h – Apresentação da disser-tação de mestrado “Territórios Negros em Trânsito: Penha de França – Sociabilidades e Redes Negras na São Paulo do Pós Abo-lição” do pesquisador historiador Marcelo Vitale Teodoro da Silva.

Largo do RosárioA partir das 10h – Feira Afro

Meninas MahinDas 14h às 19h – A Comunida-

de Roda de Samba do Largo do Ro-sário comemora seu 4º aniversário com muito samba e convidados.

Dia 1/07 (domingo)Largo e Igreja do Rosário -

10h - Encerramento dos festejos: Celebração Afro-brasileira, coroa-ção de Nossa Senhora do Rosário e retirada do mastro.

17ª FESTA DA IGREJA DO ROSáRIO DOS HOMENS PRETOS DA PENHA DE FRANÇA

De 3/06 a 1/07 de 2018 | “Somos contas de um mesmo Rosário”

Com o objetivo de divulgar um importante patrimônio no bairro da Penha, é organizada em junho a Festa do Rosário dos Homens Pretos da Penha de Fran-

ça, que em sua 17ª edição busca trazer para a atualidade uma reelaboração das tradições, com base na participação comunitá-ria, na pesquisa e na produção

cultural. A Igreja do Rosário dos Homens Pretos da Penha de Fran-ça é um patrimônio das culturas populares afro-brasileiras que resiste até nossos dias, constru-

ída pela antiga Irmandade do Rosário dos Homens Pretos há mais de 2 séculos. A Festa neste ano se espalha em vários ter-ritórios levando sua mensagem

de amor construindo laços entre as pessoas, lugares e memórias. Confira a programação, com-partilhe e se junte a nós nesse grande Rosário!

ENDEREÇOS DOS LOCAIS:EE Santos Dumont - Largo 8 de setembro, Penha de França | Memorial Penha de França - Rua Betari, 560 – Penha de França | SESC Belenzinho - R.

Padre Adelino, 1000 - Belenzinho | Teatro Flávio Império - Rua Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba | Centro Cultural da Penha e Teatro Martins Penna - Largo do Rosário, 20, Centro da Penha - São Paulo – SP | Igreja de Nossa Senhora Rosário dos Homens Pretos - Largo do Rosário, s/n, Centro da Penha

Informações: (11) 2306-3369 – Movimento Cultural Penha / [email protected] / largodorosario.blogspot.com

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O SANTUÁRIO DA PENHA JUNHO DE 2018 13

“A PALAVRA DE DEUS ABRE NOSSOS OLHOS PARA A REALIDADE DO MUNDO E DE NÓS MESMOS”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJUNHO DE 201814FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

“JESUS FUNDAMENTA SUA PROPOSTA DE VIDA NO AMOR AO PAI E AOS IRMÃOS E IRMÃS”

O nome deste livro deriva dos recenseamentos, que são temas de uns poucos capítulos iniciais. Em seguida, no meio de normas referentes ao culto e de fragmentos poéticos, dos quais os mais importantes são os oráculos de Balaão, prossegue o relato da peregri-nação de Israel no deserto, a partir dos últimos dias passa-dos no Sinai. Depois de uma permanência de quarenta anos em Candes, o povo reto-ma sua caminhada até o limite da ter-ra prometida. Deus continua a mostrar-se um poderoso e solícito protetor, livrando o povo dos perigos, dando-lhe a vitória nos combates e água para sua sede. Essa marcha é também uma sucessão de murmurações e de revoltas do povo, que chega a violar a aliança

FESTA DE NOSSA SENHORA DE FáTIMA

GOTAS DE FORMAÇÃO CRISTÃ – Livro dos Números

com práticas de flagrante idolatria. Diante disso, é necessário que Deus o castigue, para purifica-lo e fazê-lo voltar à observância de seus solenes compromissos. São punições nu-

merosas e tremen-das, que custaram a vida de toda a geração que saiu do Egito. A severidade com que intervém o Deus justo e santo não anula sua mise-ricordiosa bondade, e tampouco a deso-bediência do povo consegue impedir que vá adiante seu plano de salvação.

O livro apresen-ta um povo sempre a caminho e isolado dos outros povos, que deve construir sua identidade somente a partir da experiência da presença de Deus, não podendo contar ainda com a mediação de uma terra.

O leitor de Números vê na

comunidade do deserto a imagem da Igreja, povo santo e ao mesmo tempo sempre necessitado de con-versão, porque ainda sujeito ao pecado; povo de peregrinos, a ca-minho da pátria futura (Hb 13,14); que está no mundo, mas não é do mundo (Jo 17,16); pois sua pátria está no céu (Fl 3,20); povo condu-zido pelo novo Moisés, Cristo, que é, ele próprio, o Caminho (Jo 14,6) que liga a terra ao céu; por isso São Paulo dirá: “Caminhai no Senhor Jesus” (Cl 2,6). É Cristo o libertador desse novo povo de Deus, livre da lei do pecado e da morte (Rm 8,2), que abandonou os ídolos para servir ao Deus vivo e verdadeiro (1Ts 1,9).

FONTE: Deus Conosco Dia a Dia – junho/2018 – pág. 03 - Pe. José Raimundo Vidigal, Bíblia de Aparecida – Editora Santuário.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe do Terço dos Homens

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“CRER E QUERER DAR A MESMA RESPOSTA DO MUNDO NÃO É ANDAR NO CAMINHO DO REINO”

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“COMO MARIA, DEVEMOS MUDAR NOSSO PROJETO DE VIDA PARA ACOLHER PLENAMENTE O DE DEUS”

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