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Dinheiro é assunto para criança sim! Investimentos superam meta Pág 4 Jornal PUBLICAÇÃO DA CERES FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL N° 204 Julho / Agosto / Setembro 2014 www.ceres.org.br CERES O assunto é: Imposto de Renda Pág 5 CD e CF tem nova composição Pág 9

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Dinheiro é assunto para criança sim!

Investimentos superam meta Pág 4

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Publicação da cERES

Fundação de Seguridade Socialn° 204 Julho / agosto / Setembro 2014

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O assunto é: Imposto de Renda Pág 5

CD e CF tem nova composição Pág 9

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O menino paranaense Thiago Morales Berce virou assunto na imprensa e nas redes sociais. O seu feito? Guardar todas as economias e comprar o primeiro carro – um Fusca ano 1976, que custou R$ 2,5 mil - aos 10 anos de idade. O caso é um excelente exemplo do resultado do trabalho de educação financeira realizado pelo empresário Valdir de Souza Berce, pai de Thiago. O menino economizou todo o dinheiro que ganhava do pai e dos parentes durante três anos. O exemplo veio de dentro de casa: “Quando o meu pai tinha 13 anos comprou o primeiro Fusca dele. E eu sempre gostei de Fusca e falava para ele que também queria o meu, então ele falou assim: ‘Se você juntar dinheiro, você vai conseguir comprar’. E eu comecei a poupar desde os meus sete anos”, explicou Thiago. O pai diz que sempre incentivou o filho a economizar. “A gente sempre ensinou ele e a irmã que a gente só tem as coisas quando trabalha e guarda dinheiro. Faz parte da educação deles”, disse.

Durante a infância, o dinheiro é para a criança uma espécie de ele-mento mágico que realiza sonhos e traz para as mãos tudo que elas mais almejam. Por isso, é nessa fase que devem começar as primeiras lições sobre educação financeira.

O primeiro passo é aprender o que é dinheiro, de forma real e palpá-vel. O cofrinho é um bom aliado nessa missão. Ao depositar no cofre as moedas que representam as economias, as crianças começarão a sentir o dinheiro como algo real, que deve ser economizado e guardado. Ao contar as moedas, aprende-se a noção de valor do dinheiro.

A mesada, por sua vez, ensina na prática conceitos de planejamento, causa e efeito e responsabilidade. Se gastar toda a sua mesada antes do próximo recebimento, a criança passará por um período de privação de gastos. Se desejar algo que excede o valor da sua mesada, deve poupar para comprar o que deseja. Os pais podem colaborar ensinando o hábito de pesquisar preços, o que acaba ajudando na definição do conceito de caro e barato. Crianças são imediatistas, por isso é importante ensiná-las a diferença entre vontade e necessidade. Por fim, como na história de Thia-go Berce, o que vale mais é o exemplo. Não adianta falar para o seu filho sobre a importância de usar o dinheiro com consciência e ser displicente com o seu próprio orçamento.

Conselho DeliberativoJosé Roberto Rodrigues Peres | PresidenteAntônio Carlos TheissGerson Soares BarretoMaria Augusta Ribeiro LeiteRaimundo AraújoSelma Beltrão

Diretor SuperintendenteWenceslau J Goedert

Diretor de SeguridadeJosé João Reis

Diretor de InvestimentosDante Scolari

Conselho FiscalEdil Manke | PresidenteAdélio MartinsJosé Mauro G. DiasÚrsula Maria L. Morais

Gerência de ComunicaçãoLaís Feitoza (61) 2106.0242 | 2106.0264 | 2106.0247 [email protected]

Jornalista ResponsávelFernanda Barros | MTB 8694/DF

RevisãoGerência de Comunicação

IlustraçõesGrupodesign

Criação | DTP | Arte-finalGrupodesign

SHCN-CL 202 Bloco C CEP: 70.832.535 Brasília – DF

Telefone: (61) 2106.0200 Fax: (61) 3327.7651

Atendimento aos Participantes0800.979.2005

Site: www.ceres.org.brE-mail: [email protected]

As matérias publicadas neste periódico têm cará-ter meramente informativo, não gerando quais-quer direitos ou obrigações.

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editorial

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ceresresponde

Dinheiro é assunto para criança sim!

Como faço para imprimir meu contracheque pelo site da Ceres?

Imprimir o contracheque de benefício pelo site da Ceres é bastante simples:

1 - Entre no site da Ceres (www.ceres.org.br), acesse a opção ‘Sou Participante’ nos Serviços on line e sele-cione a patrocinadora a que era vinculado.

2 – Informe a matrícula funcional ou a matrícula Ceres e digite a senha. A senha padrão é composta pelos seis primeiros números do CPF. Após o primeiro

acesso, a Ceres recomenda que o assistido altere sua senha e a anote em local seguro.

3 - No Menu de Serviços, escolha a opção ‘Contra-cheque de Suplementação de Benefício’ e informe o mês e ano de referência do demonstrativo a ser impresso. Para dúvidas e questionamentos entre em contato pelo 0800 979 2005 (ligação gratuita), pelo e-mail [email protected]; pelo fax (61) 3327 7651 ou por carta pelo endereço Ceres - Fundação de Seguridade Social, SHCN-CL 202 Bloco C – CEP 70832-535 – Brasília/DF.

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EmaterDF-FlexCeres: Uma conquista aguardada há mais de 30 anos

1- Por que a Emater-DF decidiu oferecer um pla-no de previdência complementarpara os seus empregados?

A Emater do Distrito Federal lutava há mais de 30 anos para implantar um plano de previdência comple-mentar que garantisse melhores condições de vida para seus trabalhadores quando chegasse a melhor fase de suas vidas. É um direito do trabalhador brasileiro ter vida digna no período pós-aposentadoria. Esta foi uma conquista dos colaboradores da Emater-DF, da direção desta empresa e de um Governo comprometido com o serviço público de qualidade no Distrito Federal.

2- Na sua opinião, de que forma o incentivo de oferecer um plano de previdência aos emprega-dos retorna para a empresa e para a sociedade?

Com este plano a Emater-DF conquista a possi-bilidade de avançar na construção de uma política de recursos humanos mais adequada à sua missão institucional. O trabalho da extensão rural exige a formação de um quadro de pessoal com faixa etária adequada a esta atividade, que é desenvolvida predo-minantemente no campo, de sol a sol, nas proprieda-des e comunidades rurais. A partir de uma certa ida-de, desempenhar algumas atividades começa a ficar difícil. Com a previdência, é possível planejarmos a saída e a entrada de novos profissionais, garantindo a estruturação de uma empresa de excelência. Tam-

entrevista

Desde julho, os empregados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) contam com um plano de previdência complementar. O EmaterDF-FlexCeres era uma reivindicação antiga. Em entrevista concedida ao Jornal Ceres, o presidente da Emater-DF, Marcelo Piccin, conta como ocorreu a implantação e o que o plano representa para os cerca de 330 empregados da patrocinadora.

bém permite a prestação de um serviço adequado, eficiente e de qualidade para a sociedade.

3- O que representou a implantação do plano para a Emater-DF e para os seus empregados?

Na minha opinião, representa a solução para um dilema que existia entre os empregados públicos cele-tistas e estatutários. Dentre várias diferenças, esta era uma das que provocava dúvidas no momento de optar em permanecer na empresa ou assumir outra função num órgão cujo regime fosse diferente. Hoje, com o Plano de Previdência Complementar, mantemos todos os direitos do regime celetista, como o FGTS por exem-plo, e temos o Governo como grande patrocinador de nossa aposentadoria. Com certeza, temos trabalhado-res mais satisfeitos, mais tranquilos quanto ao futuro de suas famílias e mais comprometidos com a missão da Empresa.

O Plano de Previdência conquistado na Emater-DF é um dos melhores planos existentes no Brasil. Espe-ro que seja mais um estímulo para a qualificação do serviço de extensão rural no Distrito Federal e na re-gião metropolitana. Acredito que com projetos como este, alinhados ao planejamento estratégico constru-ído neste governo, seja possível consolidar a Emater--DF como uma empresa de referência internacional na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar.

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investimentosceresemresumo

O contingente de participantes e assistidos to-talizou 18.273 associados até o mês de agos-to. Na tabela a seguir, apresenta-se a distri-

buição dos participantes e assistidos por patrocinador e plano de benefícios.

Quadro Social da Ceres em Agosto de 2014

*Inclui participantes e assistidos dos respectivos Planos Saldados.

Fonte: Ceres, Supervisão de Informações Cadastrais

No período de janeiro a agosto de 2014 a receita proveniente das contribuições de participantes e pa-trocinadoras totalizou R$ 163,745 milhões. No mesmo período foram pagos R$139,446 milhões em aposen-tadorias e pensões, incluindo a antecipação de 50% do abono anual paga no mês de julho.

Em 31 de agosto, o patrimônio do conjunto de pla-nos totalizou um montante de R$ 4,440 bilhões. Os recursos garantidores dos planos de benefícios foram aplicados nos segmentos de Renda Fixa, Renda Variá-vel, Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com participantes com a seguinte distribuição:

Patrocinadora/Plano Participantes Assistidos Total

Embrapa

Plano Básico 3.710 3.983 7.693

FlexCeres 4.340 71 4.411

Embrater

Plano Básico 0 65 65

Ceres

Plano Básico 0 10 10

FlexCeres* 68 9 77

Epagri

Plano Básico 0 432 432

FlexCeres* 1.573 358 1.931

Emater-MG

Plano Básico 4 573 577

FlexCeres* 1.611 216 1.827

Epamig

Plano Básico 0 211 211

FlexCeres* 649 59 708

Cidasc

FlexCeres 312 0 312

ABDI

FlexCeres 84 0 84

Total 12.351 5.922 18.273

Planos Básicos 3.714 5.209 8.923

Planos FlexCeres 8.637 713 9.350

3,30% 1,51%

73,06%

17,60%

4,55%

Renda Fixa

Renda Variável

Investimentos Estruturados

Imóveis

Operaçoes com Participantes

O mês de agosto é conhecido como ‘o mês do desgosto’. Felizmente essa máxima não se confirmou no que diz respeito aos resulta-

dos dos investimentos realizados pela Ceres. Todos os planos de benefícios apresentaram retornos positivos, superando a meta atuarial e o índice de referência no mês e no acumulado de 2014. Observa-se que a meta atuarial dos planos BD e o índice de referência dos pla-nos CV no acumulado de 2014 foi de 7,73%. Todos os planos superaram com folga essa meta!

Rentabilidade Planos de Benefícios Agosto 2014 No Ano

Embrapa Básico 2,52% 9,83%

Embrapa FlexCeres 3,56% 12,70%

Emater Básico 2,29% 9,10%

Ceres Básico 2,56% 9,85%

Ceres FlexCeres 3,44% 12,33%

Epagri Básico 2,18% 9,25%

Epagri Saldado 2,60% 10,00%

Epagri FlexCeres 3,53% 12,32%

Emater Saldado 2,62% 10,32%

Emater FlexCeres 3,58% 12,59%

Epamig Básico 2,28% 9,01%

Epamig Saldado 2,54% 9,92%

Epamig FlexCeres 3,57% 12,59%

Cidasc FlexCeres 3,54% 12,54%

Abdi FlexCeres 3,65% 13,81%

M. atuarial/ Í. Referência (5,25%) 0,61% 7,73%

INPC 0,18% 4,11%

Entretanto, o ano de 2014 deverá apresentar muita instabilidade, devido a fatores internos, como a eleição presidencial e a situação econômica do país, e a fatores externos, como a expectativa de elevação da taxa de juros americana, a situação eco-nômica da Europa e as expectativas sobre a taxa de crescimento da China até o final do ano. Segundo Sérgio Reis, gerente de investimentos, para os últi-mos quatro meses de 2014 a estratégia na gestão dos investimentos orientada pelo Diretor de Inves-timentos, continua sendo pautada pela prudência, priorizando os investimentos no segmento de renda fixa, principalmente em títulos públicos.

Investimentos

superam meta

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fiquepordentro

Aposentados têm isenção de IR a partir dos 65 anos

A o completar a idade de 65 anos, os assisti-dos que recebem benefícios de aposenta-doria pagos por órgãos públicos e por en-

tidades de previdência complementar têm direito à redução no valor do Imposto de Renda descontado mensalmente de seus proventos. A dedução está prevista no Decreto nº 3.000, inciso XXXIV, artigo 39.

Os aposentados dos planos administrados pela Ce-res recebem de duas fontes: do INSS e da Ceres. A isenção na base de cálculo é feita automaticamente, a partir do mês em que a pessoa completa 65 anos de idade. No início de cada ano, tanto o INSS quanto a Ceres entregam aos assistidos os informes dos ren-dimentos recebidos no ano anterior, incluindo o valor referente à parcela dedutível após terem completado a idade de 65 anos.

Essa informação será usada na Declaração Anual de Imposto de Renda. Nesse momento o assistido deve ficar atento, porque só é permitido declarar a dedu-ção em uma das fontes pagadoras. O rendimento de uma das fontes pagadoras deve ser declarado com a dedução e o valor informado pela outra fonte paga-dora deve ser declarado como rendimento tributável. A decisão sobre qual das duas informações deve ser considerada como isenta e qual deve ser considerada como renda tributável cabe ao assistido, que deve ava-liar a opção mais vantajosa.

Participantes podem deduzir suas contribuições no IR

A legislação tributária permite a dedução da contribuição para a previdência complemen-tar da base de cálculo do Imposto de Renda

até o limite de 12% da renda bruta anual do partici-pante. Para usufruir desse incentivo, a declaração de IR deve ser feita pelo modelo completo, onde é possível identificar as deduções.

O percentual máximo de contribuição que os parti-cipantes dos planos de benefícios administrados pela Ceres conseguem alcançar é até 7% nos planos Flex-Ceres da Emater-MG, Epamig, Epagri e Cidasc, de 8% nos planos FlexCeres da Embrapa e da ABDI e de 8,5% no plano da Emater-DF. No entanto, é possível plane-jar contribuições adicionais para chegar ao limite de 12%. Dessa forma, além de obter o incentivo fiscal, o participante ainda aumenta o valor do seu benefício programado, que será calculado com base no saldo acumulado até o momento da aposentadoria.

O participante deve guardar os comprovantes e manter o controle do que foi recolhido fora de fo-lha para lançar na declaração de ajuste anual. Caso perca os comprovantes ou não se lembre dos valores dos depósitos, basta acessar o extrato de contribui-ções pelo site da Ceres. Para obter seu extrato, entre no site da Fundação (www.ceres.org.br), clique na opção ‘Sou Participante’ e escolha opção ‘Extrato de Informações Cadastrais/Reserva de Poupança’ no menu de serviços.

O assunto é: Imposto de Renda

Para alcançar os 12% da renda bruta anual e obter a dedução máxima permiti-da no IR, a conta é relativamente simples:

- Some todos os rendimentos tributáveis (sa-lário, aposentadoria, aluguéis, entre outros);

- Calcule 12%;- Diminua desse valor o total das contribui-

ções feitas para o plano em 12 meses;- O que faltar para os 12% é o que pode ser

complementado por meio de uma ou mais con-tribuições extraordinárias que devem ser feitas até o dia 31 de dezembro de cada ano.

Atenção: para que os aportes extraordiná-rios sejam considerados na Declaração de Im-posto de Renda em 2015, eles devem ser feitos até o dia 30 de dezembro de 2014.

Operações com Participantes

Novas regras para o Empréstimo

D esde o dia 1º de outubro a concessão de empréstimos pela Ceres tem novas regras. O processo passou por uma reformulação para

atender demandas dos participantes e assistidos. Uma nova Instrução Normativa foi aprovada pela Diretoria Executiva da Ceres e trouxe alterações importantes:

O prazo de pagamento passa a ser de 60 me-ses para todos os planos e de 12 meses para partici-pantes em Autopatrocínio ou Benefício Proporcional Diferido (BPD).

Os limites dos valores das operações passam a ser de 30 vezes o Valor de Referência de Empréstimo (VRE) para todos os planos e de 5 vezes o VRE para par-ticipantes em Autopatrocínio ou BPD.

Renegociação facilitadaPara todas as operações contratadas até 30 de se-

tembro de 2014, a renegociação pode ser feita com base nessa nova instrução normativa, mesmo que ain-da não tenha sido feito o pagamento de 30 % (trinta por cento) do total das prestações da operação con-tratada. As simulações para essa alternativa estão dis-poníveis no site da Ceres.

Para os contratos assinados a partir de 1º de outubro de 2014, a renegociação poderá ser feita somente uma vez, após o pagamento de no mínimo 30% (trinta por cento) do total das prestações da operação contratada. A renegociação poderá ser feita com os seguintes ob-jetivos: alterar o prazo e/ou o valor contratado, reduzir o valor das amortizações ou quitar valores em atraso.

Os encargos não sofreram alterações. A taxa de administração continua sendo de 1% sobre o mon-tante da operação; os juros continuam mensais e es-pecíficos por plano de benefício; o IOF continua sendo cobrado para cada operação com base na legislação e a Taxa de Seguro (QQM - Quota de Quitação por Morte) é específica por Patrocinador, cobrada sobre o montante de cada operação contratada.

Veja a seguir um resumo com os principais pontos da nova Norma

Requisitos mínimos de elegibilidadePara ter um empréstimo concedido o participante

ou assistido deve estar em dia com as contribuições previdenciárias junto à Ceres e ter ausência de pen-

dências internas, pendências financeiras, protestos do Estado, cheques sem fundos e anotações nos órgãos de proteção ao crédito.

É vedada a concessão de empréstimos para par-ticipantes inscritos há menos de 18 meses no plano de previdência, participantes e assistidos que tenham ações judiciais contra a Ceres relativas a operações de empréstimos ou financiamentos imobiliários ou que se-jam devedores de planos de benefícios administrados pela Ceres em processo de cobrança judicial. No caso dos participantes ou assistidos inadimplentes, em regi-me de monitoramento ou com prestações em atraso, a liberação só será aprovada se o empréstimo for para quitação ou amortização de débitos.

Limites Individuais – As solicitações serão ava-liadas caso a caso. Serão observados o Valor de Re-ferência de Empréstimo (VRE); a margem consignável disponível, a Remuneração Líquida de Participante de Outras Patrocinadoras (RLPO); a Remuneração Líquida

seudinheiro

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de Salário de Participação (RLSP); a Remuneração Esperada de Assis-tido (REA) e o prazo de pagamento.

Margem Consignável – Para participantes da Embrapa a mar-gem consignável será calculada por meio do sistema SIGMAC. Para participantes dos demais patrocinadores a margem é de 30% da Re-muneração Líquida de Participante (RLP) ou 30% da Remuneração Esperada de Assistido (REA). Para os assistidos a margem é de 30% da Remuneração Líquida de Assistido (RLA) recebida da Fundação Ceres. Para os Autopatrocinados, 30% da Remuneração Líquida de Salário de Participação (RLSP).

Pagamento das prestações - as prestações serão descontadas em folha de pagamento. Caso a prestação não seja descontada, deve ser paga via débito automático, por boleto bancário ou diretamente à Ceres até o 10º dia útil do mês seguinte ao vencido. O assistido terá a prestação descontada do benefício pago pela Ceres. Os autopatro-cinados ou inscritos em BPD deverão pagar as prestações mediante débito em sua conta corrente ou conta salário, boleto bancário ou outra forma definida pela Ceres.

Fiador - É exigido para participantes autopatrocinados ou em BPD.

ATENÇÃO - Continua não existindo garantia prévia de concessão dos valores solici-tados. As datas para a con-clusão das análises de crédito e da concessão, se aprovada a operação de investimento, podem variar de acordo com a demanda ou complexidade da análise. A Fundação Ceres recomenda a todos os inte-ressados em fazer operações de empréstimo, que leiam a Instrução Normativa. A ínte-gra do documento está dis-ponível no site da Fundação (www.ceres.org.br)

aconteceu

Ceres com Você, o aplicativo do seu plano de previdênciaCom o objetivo estreitar o relacio-namento e facilitar o acesso às in-formações sobre os planos de pre-vidência complementar oferecidos pelas patrocinadoras, a Ceres criou o aplicativo “Ceres com você”. Agora os participantes, assistidos e não participantes podem se co-municar com a Fundação e acessar as informações de que precisam por meio de tablets e smartpho-nes. “Os aplicativos são ferramen-tas cada vez mais utilizadas e faci-litam muito a vida dos usuários de serviços. Foi pensando em propor-cionar essa facilidade que desen-volvemos o Ceres com Você”, diz Andrea Tomasini, Gerente de Re-lacionamento com o Participante.

O App oferece sete funções. Na função Perguntas está dispo-nível uma lista com as principais dúvidas dos participantes. A fun-ção Simulador apresenta a tela para inserção de dados e realiza-

ção de simulações de contribuição e meta. Em Serviços é possível acessar os serviços on line dispo-níveis no site da Ceres. Na função Agenda o usuário verá as datas de realização de palestras e parti-cipação da Ceres em eventos. Em Notícias serão divulgadas maté-rias relevantes sobre previdência e relacionamento com o partici-pante. Para assistir vídeos relacio-nados a previdência o usuário po-derá acessar a função Vídeos. Por fim, a função Contatos traz as informações de contato da Ceres, endereço, telefone e email.

O “Ceres com você” é um aplicativo gratuito e pode ser baixado na AppStore, no Google Play, ou por meio do código QR disponível no endereço: htpp://apps.appmachine.com/ceresevoce1

diálogocomparticipanteseassistidos

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ceresesclarece

A Ceres suspendeu, em setembro, o pagamento de 84 assistidos que fizeram aniversário entre os meses de janeiro e maio de 2014 e não realizaram o recadastramento anual obrigatório. Os bene-

fícios dessas pessoas serão restabelecidos tão logo elas se manifestem e atualizem seus dados junto à Ceres. Os aposentados e pensionistas que aniversariam entre os meses de junho e dezembro receberão os benefícios normalmente desde que respeitem os prazos de atualização cadastral.

Desde janeiro de 2014, o recadastramento anual dos assistidos da Ceres passou a ser feito no mês de aniversário dos aposentados e pensionistas. Um mês antes do mês de aniversário, a Ceres envia uma carta convocando o aposentado ou pensionista a se recadastrar. Junto com esta correspon-dência, o assistido recebe o formulário de recadastramento pré preenchido com os dados constantes no cadastro da Ceres. Os dados devem ser con-feridos, o formulário deve ser assinado e devolvido à Fundação no prazo solicitado. A tolerância entre o envio da carta e a suspensão do pagamento é de três meses. Ainda assim, antes de suspender o pagamento dos não recadastrados a Fundação entra em contato por meio de uma nova cor-respondência e por telefone. “A intenção da Ceres com essas medidas é proteger o patrimônio dos planos de possíveis fraudes e pagamentos in-devidos, além, é claro, de manter a confiabilidade das informações cadas-trais”, explica o Diretor de Seguridade José João Reis.

O empregado que se aposenta pelo INSS mas permanece trabalhando na empresa patroci-nadora do plano de previdência complemen-

tar não tem direito à complementação de aposenta-doria pela previdência fechada. Para ter esse direito é necessário haver a extinção do contrato de trabalho. Esse foi o entendimento aplicado pela 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao julgar e negar o pedi-do de uma aposentada contra os Correios e o Postalis (fundo de pensão dos funcionários da estatal).

A ministra Dora Maria da Costa, relatora do caso, rejeitou o recurso aplicando os artigos 202 da Cons-tituição Federal, 3º da Lei Complementar 108/2001 e 17 da Lei Complementar 109/2001. De acordo com a relatora, esses dispositivos não deixam dúvida quanto

à necessidade da cessação do vínculo com o patroci-nador e à aplicação das disposições regulamentares vigentes na data em que o trabalhador tiver cumprido os requisitos para a obtenção do benefício. A ministra destacou que, como a trabalhadora permanece em atividade, “não existe defasagem entre o percebido a título de aposentadoria e o salário-base do cargo”. Assim, não há base de cálculo possível para a com-plementação, pois “a diferença entre a perda de ren-dimento por força da inativação será nenhuma”. A relatora também enfatizou que a exigência de desli-gamento da ECT para que passe a receber a comple-mentação “não configura a quebra da observância da norma mais favorável ao empregado”, como precei-tua a CLT.

A complementação de aposentadoria é incompatível

com a continuidade do vínculo empregatício

Recadastramento: 84 assistidos tiveram os benefícios suspensos

Ceres recebe fiscalização da Previc

E ntre janeiro e junho des-te ano, a Superintendên-cia Nacional de Previdência

Complementar (Previc), órgão fis-calizador dos fundos de pensão, realizou fiscalização de rotina na Ceres. A ação fiscal foi realizada nos planos Embrapa Básico, Epa-gri Básico e Epamig Básico e resul-tou em determinações de melho-rias nos procedimentos da Ceres. A Previc, por intermédio desses apon-tamentos requereu, inclusive, a rea-lização de auditoria atuarial externa nos três planos. Em cumprimento à exigência da Superintendência, a Ceres contratou a auditoria atuarial externa e encaminhou à Previc ma-nifestação em relação a uma parte das determinações. No que diz res-peito aos demais apontamentos, a Ceres apresentará o seu posiciona-mento após a conclusão dos traba-lhos da auditoria atuarial, prevista para dezembro de 2014.

Delegado da CrediEmbrapa. Para Emídio, o privilégio de ter muitos amigos e deles receber o apoio para atuar no Conselho Deliberativo fortalece ainda mais o desejo de cuidar bem da Ceres, com motivação, ética e dedica-ção. “A missão da Ceres é nobre, pois além de assegurar proteção previdenciária aos participantes, também con-tribui com a realização dos seus sonhos”, diz.

Sérgio Brunale – Graduado em Ci-ências Econômicas com Especialização em Estratégia Empresarial. Na Embra-pa, já exerceu funções de Gerência, Chefia e Coordenação de Departa-mentos. Desde 2013, desempenha a função de Coordenador Administrati-vo do Departamento de Administra-

ção do Parque Biológico. No período de 2006 a 2010 fez parte do Conselho Fiscal da Ceres. “Fazer parte do Conselho Deliberativo da Ceres, representa para mim muita responsabilidade, pois é este o responsável di-reto pelo futuro exitoso dos Participantes e Assistidos dos planos por ela geridos”, diz.

Cleuber Oliveira – Graduado em Ci-ências Contábeis com especialização em Contabilidade e Demonstrações Fi-nanceiras. Trabalhou na Embrapa de 1978 a 2008, quando se aposentou. Foi Auditor, exerceu cargos de Chefe do Financeiro do CPAC, Coordenador do DRM e Chefe da Auditoria Interna de

2002 a 2008. Foi Conselheiro Fiscal da Ceres e Diretor Financeiro da Fundação. “A Ceres representa um ca-minho seguro para a nossa aposentadoria. Portanto, é muito importante que possamos estar conectados na forma como está sendo gerido o nosso dinheiro, dessa forma, como conselheiro fiscal, uma de nossas tarefas é a verificação desse procedimento, buscando a segu-rança e a integridade do nosso patrimônio.”diz.

A conteceu no período de 25 de agosto a 28 de setembro a votação para escolha dos novos representantes dos participantes e assistidos

dos planos patrocinados pela Embrapa nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Ceres. O total de votantes para o Conselho Fiscal foi de 2.290 eleitores dos quais 295 votaram em branco. Para o Conselho Deliberativo hou-ve 2.031 votantes dos quais 306 votaram em branco.

Onze candidatos disputaram as vagas do Conselho Deliberativo e um candidato concorreu à vaga no Con-selho Fiscal. A vaga no Conselho Fiscal será ocupada por Cleuber Oliveira, eleito com 1.695 votos. Foram elei-tos para titulares no Conselho Deliberativo Emídio Ca-sagrande, com 908 votos, e Sérgio Brunale, com 607 votos. Os suplentes são Edil Manke, eleito com 592 vo-tos, e Shirlene Rodopoulos, que recebeu 551 votos. Os demais candidatos ao Conselho Deliberativo obtiveram a seguinte votação: Carlos Honorato, 247 votos; Carlos Bernardi, 165 votos; Caine Garcia, 161 votos; Marcus Abreu, 160 votos; Pedro Choairy, 141 votos; Walmir Ro-drigues, 128 votos e Cláudio Kaminski, 96 votos

Além dos membros eleitos pelos participantes e as-sistidos, também serão renovados os membros indica-dos pela patrocinadora. A Embrapa reconduziu o man-dato do Conselheiro José Roberto Rodrigues Peres, seu atual representante no Conselho Deliberativo, e até dezembro indicará o seu representante no Conse-lho Fiscal. Os eleitos e os indicados terão mandato de quatro anos. A posse está marcada para dezembro de 2014. Saiba mais sobre os novos conselheiros:

Emídio Casagrande – Administrador, com especialização em Psicologia Orga-nizacional e do Trabalho pela UEL. Des-de 1993 atua como Representante do plano de previdência na Embrapa Soja, onde é Supervisor Suplente do SGP. É Secretário Executivo da Casembrapa,

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colunadoconselho

CD e CF tem nova composição

Conselho Deliberativo Patrocinadora MandatoMembros Indicados

Antônio Carlos Theiss Epagri Dez 2012 a Dez 2016

Gerson Soares Barreto * Embrapa Dez 2012 a Dez 2016

José Roberto Rodrigues Peres (Presidente)

Embrapa Dez 2014 a Dez 2018

Membros Eleitos

Emídio Casagrande Embrapa Dez 2014 a Dez 2018

Maria Augusta Ribeiro Leite Emater-MG Dez 2012 a Dez 2016

Sérgio Brunale Embrapa Dez 2014 a Dez 2018

* Gerson Soares Barreto assumiu no lugar de José João Reis, que deixou o Colegiado para assumir a Diretoria de Seguridade da Ceres.

Composição após a eleição e as indicaçõesConselho Fiscal Patrocinadora MandatoMembros Indicados

A ser indicado Embrapa Dez 2014 a Dez 2018

José Mauro Gonçalves Dias Emater-MG Dez 2012 a Dez 2016

Membros Eleitos

Cleuber Oliveira Embrapa Dez 2014 a Dez 2018

Úrsula Maria Ludwig Moraes Epagri Dez 2012 a Dez 2016

JornalCeres10

aconteceu

Você está preparado para a aposentadoria?

Parceria com o PatrocinadorNos meses de setembro e outubro a Ceres esteve presen-te e apoiou eventos da patrocinadora Embrapa. Nos dias 10 de setembro e 8 de outubro, a Fundação participou do Encontro de Integração para Novos Empregados, na sede da patrocinadora, em Brasília. O evento reuniu os empregados contratados pela Embrapa em 2014 e teve como objetivo apresentar a estrutura e o funcionamento da Empresa, seus valores, políticas, principais sistemas e processos, bem como promover um momento de in-tegração. Na ocasião, a Fundação apresentou o plano de previdência complementar e prestou atendimento individual esclarecendo dúvidas e realizando simulações para os novos empregados. Os Chefes de P&D e Secre-tários de CTI se reuniram na sede da Ceres, em Brasília, no dia 11 de setembro. Na oportunidade, assistiram a uma apresentação sobre a situação dos planos patroci-nados pela Embrapa.

Alteração do Regimento Interno do CF

O Regimento Interno do Conselho Fiscal da Ceres sofreu alterações. A nova versão do documento foi aprovada no último encontro do Colegiado nos dias 23 e 24 de setembro.

Quanto ao funcionamento das reuniões, o Regi-mento passou a prever até três encontros de forma vir-tual, via internet ou por meio de conferência telefônica. Além de diminuir os custos com os deslocamentos dos Conselheiros, a mudança facilitará o andamento dos processos. A quantidade de encontros não foi altera-da, o CF continuará se reunindo uma vez por mês. O Artigo 22 foi incorporado ao documento e prevê que a Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos da Ceres preste apoio e assessoramento ao Conselho, encaminhando relatórios mensais com os Balancetes, Demonstrações Financeiras e Enquadramentos de In-vestimentos. Também deverão ser enviados para o Cole-giado, as Analises da Política de Investimentos, dos cus-tos Administrativos e Contábil dos Planos de Benefícios.

longevidade

P ara aproveitar todos os benefícios que a apo-sentadoria proporciona é necessário um plane-jamento focado em dois aspectos, o psicológico

e o financeiro. No processo de preparação psicológica, é importante

traçar metas de como ocupará o seu tempo livre, que antes era ocupado pela rotina de trabalho. Pense com o que gostaria de se ocupar, no que o deixaria realizado, no que vai fazer para cuidar do corpo e mente e o que pode começar a ser feito desde já.

Se você ainda não está pensando no assunto aposentadoria, observe as experiências bem e mal su-cedidas das pessoas próximas que passaram por essa transição e aprenda com elas. Se você já está interes-sado em planejar a vida pós-aposentadoria, faça leituras e assista filmes sobre temas afins, pesquise a exis-tência de programas e cursos de seu interesse. Se você já está decidido a cuidar dos seus interesses pós--aposentadoria, converse com a sua família sobre seus planos, faça cursos para aprender novas habilidades, am-plie os seus relacionamentos para além do trabalho.

Quanto ao planejamento financeiro, o ideal é que ele aconteça desde o ingresso ao mercado de trabalho.

Um bom começo é refletir sobre como você quer se aposentar. Com que idade quer parar de trabalhar? O beneficio pago pelo INSS será suficiente para cobrir os gastos com saúde, alimentação e lazer? Quanto pensa em receber além do INSS? Que tipo de vida quer ter? Com as respostas para esses questionamen-tos é possível iniciar a poupança para a aposentado-ria e criar o futuro que você sonha em ter.

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qualidadedevida

Você está preparado para a aposentadoria?

Câncer de mama e próstata:

como detectar precocemente?

O câncer é a segunda causa de morte natu-ral mais frequente no mundo. O diagnóstico precoce pode fazer toda diferença entre a

cura e a morte. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer

(Inca), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres. No Brasil, as taxas de mortalidade por causa da doença ainda são bastante elevadas exata-mente pelo diagnóstico tardio. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. É con-siderado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir de 65 anos.

Apesar de a medicina ter avançado muito e a cura ser cada vez mais possível, o diagnóstico de câncer ainda assusta tanto homens como mulheres. Porém, a detecção precoce é um dos fatores determinan-tes para cura da enfermidade. Não tem jeito! Sabe aquele conselho de ir ao médico regularmente? Sim, ele faz muita diferença quando se trata desses tipos de enfermidade.

Câncer de mamaA prevenção primária dessa neoplasia ainda não

é totalmente possível. O Autoexame e a momografia anual depois dos 40 anos são fundamentais para des-cobrir nódulos em estágios iniciais e menos compli-cados de tratar. Segundo o Inca, o exame das mamas feito pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfer-meiro) qualificado para essa atividade.

O excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença, portanto é importante manter uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios físicos. A ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, é contra-indicada, pois é fator de risco para esse tipo de tumor, assim como a exposição a radiações ioni-zantes em idade inferior aos 35 anos. Ainda não há certeza da associação do uso de pílulas anticoncepcio-nais com o aumento do risco para o câncer de mama.

Sintomas: Fique de olho se a pele mudar de aspec-to ou se sentir algum nódulo nos seios ou nas axilas. Dor nas mamas e secreção escura nos mamilos tam-bém são sinais de alerta.

Câncer na próstata A principal barreira para a detecção precoce do

câncer de próstata é o preconceito. Segundo a Socie-dade Brasileira de Urologia (SBU), 63% das consultas de próstata são marcadas pelas esposas. E mesmo as-sim, muitos homens resistem em ir ao médico.

O temido exame de toque retal é essencial para a prevenção do câncer de próstata. O exame, que dura no máximo 15 segundos, consiste na apalpação da próstata. Caso o médico perceba aumento, endureci-mento ou nódulos ele pode recomendar outros exa-mes para investigar se a alteração é um tumor ou não. Além do toque retal, também é usado no diagnóstico o exame PSA. Quando o urologista percebe uma al-teração suspeita nestes dois exames é recomendada uma biópsia da próstata. Segundo a SBU, a detecção precoce é fundamental para o tratamento, visto que nessa fase 90% dos tumores são curáveis. A ida anual ao urologista é fundamental. A sociedade recomenda que o exame seja feito a partir dos 50 anos para ho-mens sem casos na família e a partir dos 45 anos para homens com casos na família e negros.

Sintomas: Na fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são seme-lhantes aos do crescimento benigno da próstata (di-ficuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Na fase avançada, pode pro-vocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

CERES – FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIALSHCN CL 202 BLOCO C Nº 15CEP: 70832-535 BRASÍLIA – DF

PARA USO DO CORREIO

MUDOU-SE

DESCONHECIDO

RECUSADO

ENDEREÇO INSUFICIENTE

NÃO EXISTE O Nº INDICADO

INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SÍNDICO

EM ___/ ___/ ___

EM ___/ ___/ ___ RESPONSÁVEL

FALECIDO

AUSENTE

NÃO PROCURADO

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vidadeaposentado

Tempo livre para desfrutar das delícias da vida

Maria Pinheiro Fernandes Corrêa é aposentada desde 2004. A ex-pesquisadora da Embrapa conta ao Jornal Ceres sobre a sua preparação para a aposentadoria.

S ou nordestina, nascida em São João do Rio do Peixe (PB), no Semi-árido brasi-

leiro. Vim para o Ceará no início da adolescência com o objetivo de concluir meus estudos. Me for-mei em Agronomia pela Universi-dade Federal do Ceará em 1971 e no mesmo ano iniciei minha his-tória na área de pesquisa, como estagiária do Instituto de Pesquisa Agropecuária da Amazônia Oci-dental (IPEAAOc). Em janeiro de 1974, com a criação da Embrapa, ingressei na Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual (UEPAE) de Manaus. Tenho muito orgulho da Embrapa e agradeço a Deus pelo privilégio de fazer parte desta Empresa, reconhecida pela sua grande contribuição para o nosso país. Para mim, ela tem um significado muito particular e espe-cial, por ter sido decisiva na minha formação profissional e humana.

Minha preparação para a apo-sentadoria começou com a decisão de aderir ao plano de previdência complementar, logo após a criação da Ceres. Foi aí que tive a visão de fazer um investimento para asse-gurar um padrão de vida digno no futuro, desfrutar melhor a vida, via-jando, conhecendo novos lugares, estar mais próxima dos meus fami-liares e cuidando melhor da saú-de, sem ter que trabalhar após a aposentadoria para complementar meu salário. Também foram fato-res decisivos para a minha adesão o fato do plano ser da própria Em-brapa e os benefícios concedidos antes da aposentadoria, como os empréstimos com juros e prazos mais atrativos em relação aos do

mercado, que me possibilitaram in-vestir na formação pessoal e profis-sional de minhas filhas e na aqui-sição de imóveis e de outros bens.

Hoje, aos 70 anos de idade, sin-to-me realizada e abençoada por Deus. Considero que me aposen-tei no momento certo e com todo vigor. Tenho tempo livre e procu-ro valorizar todos os momentos e desfrutar das delícias da vida, como estar mais próxima dos familiares e curtir meus netos, investir no meu lado espiritual, viajar, estar com amigos. Além disso, participo de grupos de estudo, oficinas de ar-tesanato e de ações sociais. Pratico atividades físicas e estudo línguas (Hebraico e Inglês) para manter mi-nha mente ativa. Tudo isso tem sido possível devido à decisão corajosa de planejar meu futuro para enve-lhecer com qualidade de vida.

Se eu não tivesse planejado minha aposentadoria, teria uma redução drástica do salário, com-prometendo a minha estabilidade financeira e, consequentemente, a qualidade de vida nesta fase, em que os custos com a saúde se tor-nam expressivamente mais altos. Por isso sou grata a Deus que me encorajou nesta tomada de deci-

são, à Embrapa e à Fundação Ce-res, por nos proporcionar esta al-ternativa para garantir um futuro próspero e tranquilo. Para os jo-vens recém-ingressos na Embrapa os aconselho a ouvir nossa experi-ência vitoriosa. Que planejem des-de agora o seu plano de previdên-cia. Acreditem, é um investimento seguro para um futuro promissor, pois este futuro chega mais rápido do que se imagina. Sucesso...