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Campus de Três Lagoas Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E ETNOECOLÓGICOS SOBRE OS PESCADORES E A PESCA ARTESANAL DO BAIRRO DE JUPIÁ, TRÊS LAGOAS, MS Vinícius Martins Brito ([email protected]), orientadora: Maria José Alencar Vilela RESUMO O objeto de estudo deste trabalho, bem como suas pesquisas e discussões realizaram-se com o intuito de analisar os aspectos etnoecológicos e socioeconômicos que enquadram à realidade e as experiências dos pescadores e da pesca artesanal do bairro de Jupiá, Três Lagoas – MS. A atividade dos pescadores, e sua função em uma escala local, devem ser analisadas e interpretadas para o entendimento de sua importância global. A pesca desenvolvida no bairro de Jupiá, Três Lagoas, MS, tem grande importância para as famílias locais, no que se refere à economia da região, além disso, o pescado como fonte de alimento. Sendo assim, é de extrema importância analisar à atividade através da dimensão humana de quem está diretamente ligado ao gerenciamento de recursos tão essências. A utilização de entrevistas com os pescadores locais foi importante também se considerarmos que os mesmos possuem saberes empíricos, que são acumulados ao longo de anos de experiência, vivência e prática, sendo essas informações de extrema valia em uma pesquisa etnoecológica e social. Palavras-chave: a) Etnoecologia b) Peixes c) Alto Paraná ABSTRACT The object of study of this work, as well as their research and discussions were held in order to analyze the ethno-ecological and socio-economic aspects that fit the reality and experience of fishermen and artisanal fishing Jupiá neighborhood, Três Lagoas - MS. The activity of fishermen and their function on a local scale, should be analyzed and interpreted for the understanding of its global importance. Fishing developed in Jupiá district, Três Lagoas, MS, is of great importance for local families, as regards the economy of the region, in addition, the fish as a food source. Therefore, it is of utmost importance to analyze the activity through the human dimension of who is directly connected to the management features such essences. The use of interviews with local fishermen was also important if we

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Campus de Três Lagoas

Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E ETNOECOLÓGICOS SOBRE OS PESCADORES E A PESCA ARTESANAL DO BAIRRO DE JUPIÁ, TRÊS

LAGOAS, MS

Vinícius Martins Brito ([email protected]), orientadora: Maria José Alencar Vilela

RESUMOO objeto de estudo deste trabalho, bem como suas pesquisas e discussões realizaram-se com o intuito de analisar os aspectos etnoecológicos e socioeconômicos que enquadram à realidade e as experiências dos pescadores e da pesca artesanal do bairro de Jupiá, Três Lagoas – MS. A atividade dos pescadores, e sua função em uma escala local, devem ser analisadas e interpretadas para o entendimento de sua importância global. A pesca desenvolvida no bairro de Jupiá, Três Lagoas, MS, tem grande importância para as famílias locais, no que se refere à economia da região, além disso, o pescado como fonte de alimento. Sendo assim, é de extrema importância analisar à atividade através da dimensão humana de quem está diretamente ligado ao gerenciamento de recursos tão essências. A utilização de entrevistas com os pescadores locais foi importante também se considerarmos que os mesmos possuem saberes empíricos, que são acumulados ao longo de anos de experiência, vivência e prática, sendo essas informações de extrema valia em uma pesquisa etnoecológica e social.

Palavras-chave: a) Etnoecologia b) Peixes c) Alto Paraná

ABSTRACTThe object of study of this work, as well as their research and discussions were held in order to analyze the ethno-ecological and socio-economic aspects that fit the reality and experience of fishermen and artisanal fishing Jupiá neighborhood, Três Lagoas - MS. The activity of fishermen and their function on a local scale, should be analyzed and interpreted for the understanding of its global importance. Fishing developed in Jupiá district, Três Lagoas, MS, is of great importance for local families, as regards the economy of the region, in addition, the fish as a food source. Therefore, it is of utmost importance to analyze the activity through the human dimension of who is directly connected to the management features such essences. The use of interviews with local fishermen was also important if we consider that they have empirical knowledge, which are accumulated over years of experience, experience and practice, and these extreme value information in a etnoecológica and social research.

Key-words: a) Ethnoecological b) Fishes c) Alto Paraná

INTRODUÇÃO

A pesca desenvolvida no bairro de Jupiá, às margens do rio Paraná, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, possui grande importância local, pois esta atividade fornece alimento, emprego e renda para diversas famílias que aí residem e para outras que pescam nesta área.

Conforme Ferreira (2012), os pescadores são possuidores de conhecimentos tradicionais, sendo considerados como uma fonte cumulativa de conhecimentos, com prática e crenças, que se desenvolvem ao longo dos anos em um processo adaptativo,

sendo repassado às seguintes gerações por transmissão cultural, no que se refere à relação dos seres vivos entre si e o ambiente. Segundo Diegues (2000), os pescadores brasileiros possuem uma grande heterogeneidade, de acordo com o local onde vivem, o que reforça a importância de se conhecer essas comunidades pesqueiras, principalmente no que se refere ao material humano das mesmas, afim de evitar a tendência à homogeneidade harmoniosa e reducionista, denominando seus sujeitos meros pescadores. Nos últimos anos a importância da atividade pesqueira e, por extensão, dos pescadores e seu entorno como produção econômica e social tem crescido, chegando a destacar-se como principal atividade em algumas comunidades, estados e até em países (Maruyama, 2007).

A pesca artesanal é composta, principalmente, por sujeitos que fazem da atividade sua principal fonte de alimentação e renda, sendo representados por comunidades ribeirinhas (Stefanutti, Gregory, Castro-Neto, 2014). Neste contexto, torna-se evidente a importância dos estudos etnoecológicos que valorizam o conhecimento ecológico local. Para Ramires et al., (2007), a etnoecologia é o estudo dos conhecimentos, estratégias, atitudes e ferramentas que permitem às diferentes culturas produzir e reproduzir as condições materiais de sua existência social por meio de um manejo apropriado dos recursos naturais. Ela caracteriza-se como um enfoque ou abordagem teórico-metodológica no estudo da relação sociedade-natureza que enfatiza o papel da cognição no comportamento humano, apresentando-se como uma ferramenta útil para analisar problemas relacionados com o manejo, sustentabilidade, conservação e direito de propriedade intelectual.

Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de analisar os aspectos etnoecológicos e socioeconômicos referentes à realidade e às experiências dos pescadores da pesca artesanal no bairro de Jupiá, Três Lagoas – MS. A atividade dos pescadores, e sua função em uma escala local, devem ser analisadas e interpretadas para o entendimento de sua importância global.

MATERIAIS E MÉTODOS

O estudo foi desenvolvido com pescadores do bairro de Jupiá, localizado em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, às margens do Rio Paraná. O local é famoso por conta da gastronomia, principalmente voltada aos restaurantes, que servem os pescados frescos locais. Além disso, é um importante ponto turístico regional, recebendo visitantes de várias partes do país.

Os dados foram coletados em visitas realizadas ao bairro de Jupiá, seja no local de desembarque da pesca como em residências dos pescadores, em março de 2016. Nesses encontros, foram realizadas entrevistas aleatórias com os pescadores, baseadas em um questionário semiestruturado, a fim de se levantar dados sobre a comunidade pesqueira deste bairro, por meio da metodologia geradora de dados (Posey, 1987), utilizando-se perguntas abertas e objetivas fechadas (Anexo I), deixando-se espaço para que eles pudessem incluir outras observações pertinentes às suas atividades.

Os dados obtidos foram tabulados em planilha eletrônica, o que permitiu a construção dos gráficos e tabelas e análise estatística descritiva.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram entrevistadas 28 pessoas, sendo 25 homens e três mulheres, todos ligados à atividade pesqueira em Jupiá. Os dados relativos a aspectos sociais estão resumidos na Tabela 1.

Em relação à idade, percebe-se maior incidência de pescadores acima dos 41 anos, o que concomitante com a ausência de pescadores de até 20 anos e baixa participação na faixa entre 21 e 30 anos, permite considerar que a atividade pesqueira passa por uma dificuldade na renovação de sua mão de obra, conforme também constatou (Saraiva, 2015) em pesquisa com pescadores da Ilha dos Coqueiros em Acaraú, CE. O tempo de atuação na pesca, superior a 10 anos, reforça essa tendência, pois se observa que os que atuam atualmente na região já vêm exercendo esta atividade há um bom tempo, com poucos ingressos mais recentes.

Tabela 1 – Dados sociais dos pescadores do bairro de Jupiá – Três Lagoas – MS.

Informações Respostas

Idade

Até 20 ANOS = 0De 21 a 30 anos = 1De 31 a 40 anos = 5De 41 a 50 anos = 6De 51 a 60 anos = 9Acima de 60 anos = 7

Sexo 25 - Masculino3 - Feminino

Tempo que exerce atividade pesqueira

1 a 10 anos = 011 a 20 anos = 821 a 30 anos = 631 a 40 anos = 6Acima de 40 anos = 8

Estado de Origem

13 - Mato Grosso do Sul 11 - São Paulo

1 - Goiás 1 - Bahia 1 - Mato Grosso 1 – Minas

Registro na colônia de pesca 60% Registrados40% Não registrados

A maioria dos pescadores entrevistados foi do sexo masculino, como é observado predominantemente em pesquisas voltadas para a atividade pesqueira, porém, também observou-se um papel importante das mulheres, indireta e diretamente, na pesca, tanto nos afazeres domésticos, quanto no auxílio da limpeza do pescado e na ligação direta na comercialização do mesmo. Daaddy (2012) destaca que, embora as atividades desenvolvidas pelas mulheres nem sempre tenham lugar nos mesmos espaços das atividades masculinas, e com a mesma frequência, a mulher possui uma relação orgânica com a pesca, pois elas desempenham certas funções que fazem parte dessa atividade, como consertos de materiais de trabalho, limpeza do pescado, conservação e comercialização.

Nas suas origens, um pouco mais da metade dos pescadores entrevistados provêem de um processo de imigração, sendo o estado de São Paulo o maior fornecedor de pescadores oriundos de outras localidades, esse processo de imigração, segundo Pieve (2009) é importante, pois segundo, pessoas ao se mudar para uma determinada região trazem consigo hábitos e costumes das regiões de origem, os quais, por consequinte serão transmitidos para os seus descentes. O que colabora aos hábitos e

conhecimentos locais, que representa um pouco mais da metade dos pescadores entrevistados.

Mais da metade (60%) dos entrevistados afirmou ter registro na colônia de pesca local. Além do registro, os mesmos ainda desenvolvem atividades na colônia para complementação dá renda pessoal e fomentação dá atividade e dos interesses dos mesmos.

Na Tabela 2 estão resumidas as informações sobre escolaridade e alguns aspectos socioeconômicos dos pescadores.

Tabela 2 – Escolaridade e relação socioeconômica dos pescadores de Jupiá-Três Lagoas-MS

Informações Respostas

ESCOLARIDADE

ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO = 15ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO = 5ENSINO MÉDIO INCOMPLETO = 6ENSINO MÉDIO COMPLETO = 3ENSINO SUPERIOR = 0

NÚMERO DE DEPENDENTES

NENUM = 41-2 = 93-4 = 115-6 = 4ACIMA DE 6 = 0

VIVEM INTEGRALMENTE DA PESCASIM = 21EXERCEM OUTRA ATIVIDADE REMUNERADA = 7

Em relação ao nível de instrução, o grau de escolaridade dos pescadores entrevistados foi considerado baixo, tendo em vista que mais da metade declararam possuir apenas o Ensino Fundamental Incompleto. Esse resultado está de acordo com a SEAP (2006), que através de dados levantados em um recadastramento dos pescadores brasileiros, constatou que 74,5% dos mesmos não completaram o Ensino Fundamental. Apenas 3 pescadores declararam ter completado o Ensino Médio, o que equivale a cerca de 10% dos entrevistados, o que reforça essa condição. CEREGATO e PETRERE (2002) acreditam que o baixo nível de instrução dos pescadores pode gerar resistência ao emprego de novas tecnologias e à busca de novas alternativas profissionais, caso a atividade pesqueira sofra declínio acentuado. Os mesmos autores também defendem que o baixo nível de instrução pode dificultar o controle efetivo e absoluto de sua produção, podendo causar prejuízo ao mesmo na hora de comercializar o pescado.

Entretanto, de acordo com Diegues (2000), é preciso considerar o conhecimento empírico, o saber tradicional e local dos pescadores artesanais. Não se pode esquecer que eles possuem um conhecimento abrangente sobre a natureza e o ambiente que o cerca, bem como suas variações de clima que interferem no comportamento das espécies e consequentemente na dinâmica das pescarias, possuindo assim uma sensibilidade refinada e um conhecimento empírico local de grande valor que deve ser também considerado e preservado.

Sobre a dependência em relação à pesca, observou-se que 75% dos pescadores entrevistados vivem unicamente da pesca, o que ressalta ainda mais a importância que a atividade representa no âmbito regional; se transferirmos isso ao âmbito global, teremos uma base da importância da atividade pesqueira para a economia. Câmara-da-Silva (2013) afirma que a pesca artesanal é conhecida por sua importância na fonte de renda e

emprego para muitos países e ainda salienta que a atividade é caracterizada por envolver organizações familiares e comercial.

Importante ressaltar as outras atividades desenvolvidas pelos pescadores e que tendem a crescer ao longo dos anos, como o turismo que envolve aluguel de barcos e matérias para pesca, além da grande colaboração com restaurantes e outras atividades fora do universo pesqueiro que os mesmos desenvolvem.

A pesquisa apontou ainda para aspectos relacionados com a ictiofauna da região. Em relação às espécies que mais pescam, foram citadas oito espécies como sendo as mais pescadas atualmente (Figura 1). Observa-se que as espécies mais pescadas atualmente, corimba (Prochilodus lineatus), piaparas e piaus (Leporinus spp e Schizodon spp.) já não são aquelas de maior valor, como o pintado (Pseudoplatystoma corruscans), pois estas últimas já são mais escassas.

CURIMBÁ PIAPARA

PIAU CURVINA

ARMAL PIAUSSU

CASCUDO PINTADO

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

161414

119

54

1

Número de citações

Espé

cie

Figura 1. Espécies de peixes mais pescadas na pesca profissional de Jupiá, Três Lagoas, MS (2016).

É importante à coleta desse dado, pois através dele, estimamos as espécies que são as mais abundantes e permanentes na região. Ainda que não seja uma estimativa com um grau de precisão considerável, esses resultados são indicativos da abundância real das espécies, e têm sido aplicados em diversos estudos para fazer uma projeção da abundância das espécies em pescarias, com resultados que muitas vezes coincidem com os de levantamentos científicos.

Em relação ao hábito alimentar, todos os pescadores entrevistados declararam que consomem peixe, hábito que também é comum nas suas famílias, o que demonstra de forma ainda mais clara a importância da atividade pesqueira na região. A maioria consome peixe acima de cinco vezes na semana e os restantes o fazem entre uma e quatro vezes na semana.

Foi levantada uma lista de preferência de espécies na dieta dos pescadores locais, e ainda uma lista com os considerados tabus, aquelas espécies que os mesmos não consomem (Figura 2). Entre as espécies que os mesmos não consomem, o armal (Pterodoras granulosus) lidera, considerado pelos pescadores como o “porco do rio”, por ter hábitos alimentares bastante variados. Além disso, outras apontam o gosto da carne para justificar a motivação de não consumir a corimbas e cascudos (Loricariidae). Outra espécie que aparece com frequência é o dourado-cachorro (Acestrorhynchus lacustres), apontado como muito “espinhoso” na opinião dos pescadores (Figura 3).

PIAPARA PACU

PIAU

CURIMBA

CURVINA

PINTADO

PIAUSSU

MANDI

INDIFERENTES02468

1012

11

65 5

4 43

1

4

Espécies

de c

itaçõ

es

Figura 2. – Espécies de peixes preferenciais para o consumo pelos próprios pescadores e suas famílias.

ARMAL

CURIMBA

PINTADO

NÃO TEM

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

966

511

9

Nº de citações

Figura 3. – Espécies de peixes citadas como representativas no tabu alimentar do pescadores de Jupiá.

Em relação aos problemas, foram traçados alguns aspectos da pesca na região: desaparecimento de algumas espécies, diminuição no volume de peixes no rio, preocupação com a forte industrialização na região que, segundo alguns deles, tem apresentado resultado negativo sobre à pesca, por poluir o rio e aumentar o contingente de pescadores amadores ou esportivos. Dificuldades na comercialização do pescado por falta de frigoríficos especializados nesse segmento, muito em decorrência da diminuição do volume de peixes na região, foi outro problema apresentado.

CONCLUSÃO

Conclui-se que o perfil social e etnológico dos pescadores de Jupiá se assemelha ao de outros pescadores, de outras regiões do Brasil. Mesmo em se tratando de um estudo preliminar, efetuado sobre um universo reduzido, os resultados ressaltam a importância do conhecimento dessas comunidades locais para se traçar uma perspectiva global sobre os pescadores e a pesca no Brasil. Além disso, mostra-se extremamente importante o conhecimento empírico dos pescadores, sendo esses, assessores diretos da extração de um produto extremamente importante para a economia e desenvolvimento, mas forte isso se torna se pensarmos na dimensão das bacias hidrográficas brasileiras.

O estudo mostrou à grande importância local da atividade pesqueira e juntamente com isso as características dos principais agentes ligados à essa atividade.

As problemáticas apontadas com relação à pesca na região também é outro aspecto interessante, pois se observa que os problemas citados são apontados também em estudos similares em outras localidades, o que demonstra alguns aspectos que são comuns à atividade pesqueira artesanal, e que ações e medidas à nível geral e que sejam coesas poderiam resolver uma boa parcela dos problemas de populações ribeirinhas espalhadas por todo Brasil.

Faz-se necessário que um estudo de monitoramento no distrito de Jupiá seja feito para que se eleve o conhecimento sobre os aspectos relativos aos pescadores e a pesca, com intuito de se usar os recursos pesqueiros de maneira sustentável.

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Diegues, A. C. 2000. Etnoconservação da natureza enfoques alternativos. NUPAUB – Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre Populações Humanas e Áreas Úmidas Brasileiras – USP – Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo, 2000.

Ferreira, G. 2012. O Lago de Itaipu como território fronteiriço da pesca:São Miguel do Iguaçu-Paraná (Brasil) – Hernandarias-Alto Pa raná (Paraguai). Revista Perspectiva Geográfica Unioeste,v.7, n.8, 2012.

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Ramires, M.; Molina S. M. G.; Hanazaki N. 2007. Etnoecologia caiçara: o conhecimento dos pescadores artesanais sobre aspectos ecológicos da pesca. Biotemas, 20 (1): 101-113, março de 2007.

Saraiva, S. Z. R. 2015. Caracterização socioeconômica da pesca artesanal na Ilha dos Coqueiros em Acaraú: Estado do Ceará. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Instituto de Ciências do Mar, Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Fortaleza.

Stefanutti, P.; Gregory, V.; & Castro Neto, N. 2014. Hábitos alimentares e aspectos do cotidiano vivenciado: Narrativas de pescadores de Foz do Iguaçu, a partir de 1959. Pleiade, 14(1): 81-97, Jan./Jun., 2014.

Agradecimentos: Quando necessários, em letra tamanho 10, não excedendo três linhas.