Pge - Relatório Experimental (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO Camila Reis de Lima Melo - B3150I0 Carlos Eduardo Ribeiro dos Santos – RA – B95052-8 Fabiana Rodrigues Dias – RA – T132DF2 Mário Tenório – RA – B90412-6 Rosimeire Morais de Melo RA B919760 Simone Vieira da Silva – RA - B96FBI3

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE GRADUAO EM PSICOLOGIA

ANLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTOCamila Reis de Lima Melo - B3150I0

Carlos Eduardo Ribeiro dos Santos RA B95052-8

Fabiana Rodrigues Dias RA T132DF2Mrio Tenrio RA B90412-6Rosimeire Morais de Melo RA B919760

Simone Vieira da Silva RA - B96FBI3So Paulo

2014UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE GRADUAO EM PSICOLOGIAANLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTORelatrio apresentado disciplina Psicologia Geral/Experimental, do curso de Psicologia da UNIP, como requisito parcial para a Atividade Prtica Supervisionada, sob a orientao da Professora Dra. Yuristella Yano.So Paulo

2014RESUMO

O presente trabalho versar sobre o comportamento de um rato albino virtual, Sniffy, o qual foi estudado e analisado segundo a teoria da Anlise do Comportamento do psiclogo americano B. F. Skinner. O experimento teve como objetivo a aplicao de alguns conceitos descritos pelo autor, que so: O Nvel Operante, a Modelagem e a Extino do comportamento. O objetivo do experimento era fazer com que o rato pressionasse uma barra dentro de uma gaiola controlada em ambiente de laboratrio (tambm virtual) para receber alimento. Logo aps a aprendizagem de tal comportamento, o rato foi submetido extino, ou seja, seu comportamento de pressionar a barra no foi mais reforado para que o animal recebesse alimento.

O trabalho em questo verificou como o sujeito opera sobre o seu ambiente a partir de estmulos inseridos pelos experimentadores e sua resposta operante pode ser observada e analisada. possvel afirmar que cada organismo possui uma histria de vida, atua sobre seu meio e se comporta de determinadas maneiras devido ao seu condicionamento, tanto operante como respondente, O experimento um rico material que podemos utilizar para compreender de forma clara como os organismos operam e emitem respostas de acordo com as modificaes de ambiente.

Palavras-chave: Observao de Comportamento; Condicionamento Operante. Behaviorismo; Caixa de Condicionamento de Skinner; Sniffy o Rato Virtual; Reforamento; Estmulo; Modelagem; Extino;

ABSTRACT

The present research intends to present the behavior of a virtual albine rat, named Sniffy, which was studied and analyzed In the light of the behaviorism from B. F. Skinner theory. The experiments main goal was to apply some of the authors concepts, which are the following: The Operant Behavior, the Modeling, the Extinction of the rats conditioned behavior. The experiments objective was making the rat to press one lever inside the chamber which was controlled in the laboratory (the rat and the chamber were both virtual) so that the animal could deliver food. After the learning process of such behavior, the rat was submitted to the Extinction, which means that the behavior of pressing the lever was not reinforced with food anymore.

This paper verified how the rat operates in its environment from the inserted stimulus in the experiment and its operant response can be observed and analyzed. It is possible to affirm that each organism has its own life history, acts in its environment and behaviors according to certain manners due to its conditioning, in the operant or respondent behavior levels. The experiment is a rich material that one can use to understand, in a clear way, how organisms operate and emit responses according to the environment changes.

Keywords: Behavior Observation; Operant Conditioning; Behaviorism; Skinners Conditioning Chamber, Siniffy the Virtual Rat; Reinforcement; Stimulus. Modeling; ExtinctionSUMRIO

Resumo..................................................................................................................01

Abstract.................................................................................................................02

Sumrio..................................................................................................................03

I. Introduo...................................................................................................04

II. Mtodo.......................................................................................................... 07

a. Sujeito........................................................................................................07

b. Ambiente, materiais e instrumentos......................................................07

c. Procedimento...........................................................................................07

III. Resultados...................................................................................................10

IV. Concluso....................................................................................................14

V. Referncias Bibliogrficas..........................................................................16

VI. Anexos.........................................................................................................17I. INTRODUO:

O Behaviorismo de Skinner estuda o comportamento humano em funo do ambiente. A primeira palavra-chave da abordagem behaviorista , certamente, a observao; a segunda palavra-chave a anlise e a terceira a interveno. Atravs da interferncia de quem aplica o experimento, possvel observar as mudanas do comportamento do indivduo. O ambiente modificado, logo novos comportamentos surgem. De acordo com Skinner, (2007, p. 24) qualquer condio ou evento que tenham algum efeito que se possa demonstrar em relao ao comportamento deve ser considerado. O programa virtual Sniffy Pro o Rato Virtual (ALLOWAY: 2006) foi utilizado como exemplo de que o comportamento pode ser controlado, modificado ou extinto. O presente trabalho tem por objetivo aplicar todo o contedo aprendido em sala de aula em prtica. O rato do software de computador Sniffy Pr foi utilizado como sujeito, e outros materiais foram tambm usados como ferramentas de apoio: canetas, fichas de anotaes, cronmetro, computadores, programa Word e Excel. As primeiras sesses tiveram durao de 15 minutos, nos quais os comportamentos emitidos pelo rato foram analisados e anotados em folhas de registro. Entre os procedimentos realizados foram feitos: Observao do nvel operante, Treino ao comedouro, Modelagem, Reforamento Contnuo e Extino. Aps a concluso das sesses experimentais, os resultados foram analisados, calculando a frequncia total de cada comportamento, e a taxa foi dividida pelo tempo de durao dos experimentos. Com os dados coletados, foram realizados grficos que demonstraram os diferentes nveis de comportamento obtidos em cada sesso.

A forma mais adequada de fazer as devidas intervenes, anlises e resultados transpe-se na observao do comportamento de organismos no humanos. O que eles nos dizem sobre o comportamento sem palavras pode mais tarde nos auxiliar a analisar o que especial a respeito do comportamento humano. Os procedimentos para o estudo do comportamento, algumas vezes, so chamados de operaes experimentais e as mudanas produzidas no comportamento so chamadas de processos comportamentais. Estudamos a relao entre os eventos no ambiente e as respostas do organismo, ao manipularmos o ambiente e observarmos como isto afeta o que o organismo faz. Operamos sobre o ambiente do organismo ou, em outras palavras, efetuamos operaes experimentais.

Na anlise do comportamento, as operaes so o que o experimentador faz ou arranja, enquanto os processos so as mudanas que resultam no comportamento. Procedimentos particulares de aprendizagem podem ser descritos em termos destas operaes, consideradas isoladamente ou em combinao. Obviamente, a operao mais simples consiste meramente em observar o comportamento. O comportamento que observamos nos diz o que um organismo capaz de fazer. Mas, porque no temos qualquer controle sobre os eventos, quando s observamos, podemos ser incapazes de tirar concluses sobre as causas do comportamento. Portanto, devemos intervir. (CATANIA, 1992, p. 4, 15). O estudo de aprendizagem pelas consequncias foi analisado por B. F. Skinner por proporcionar ao sujeito (experimental ou humano), uma anlise do seu comportamento. O trabalho a seguir trar conceitos da anlise terica do comportamento e as consequncias que abordam estmulos produzidos pelo comportamento operante de um sujeito experimental. importante mencionar que este relatrio foi elaborado a partir da metodologia comportamental utilizada na disciplina de Psicologia Geral Experimental, e de prticas realizadas em sala de aula que se baseou na observao de um rato virtual, supostamente, privado de comida. No entanto, antes de apresentar o relatrio necessrio percorrer pelo conhecimento terico que embasou estes experimentos. Para isto, apresenta-se aqui uma rpida explanao sobre nvel operante (NO), modelagem, reforo contnuo (CRF) e extino.

Moreira & Medeiro (2007) mencionam que as consequncias afetam os comportamentos; o reforo definido pelos autores como estmulos que aumentam a frequncia do comportamento reforado e tm outros dois efeitos sobre o comportamento dos organismos: a diminuio da frequncia de outros comportamentos diferentes do que foi reforado e a diminuio da variabilidade na topografia (na forma) da resposta do comportamento reforado. Para os autores, modelagem um procedimento de reforamento diferencial de aproximaes sucessivas de um comportamento. O resultado final um novo comportamento. (Ibidem: p. 60)Eles definem a extino como o processo em que a frequncia do comportamento retorna aos nveis antes de o comportamento ter sido reforado. (MOREIRA E MEDEIROS, 2007, p. 55). A experincia consistiu primeiramente, na observao do sujeito em seu nvel operante (NO), aquilo que ele fazia antes que passasse por qualquer manipulao, ou seja, antes de receber o reforo. Este registro importante para uma comparao do antes e depois da interveno com o reforador. Segundo Moreira & Medeiros: Classifica-se como comportamento operante o comportamento que traduz consequncias (modificaes no ambiente) e afetado por elas. (Ibidem: p.47).

O esquema de reforamento contnuo (CRF) se baseia em reforar o comportamento desejado, logo uma resposta seguida de um reforador. Na analise experimental, esse esquema chama-se continuous reinforcement, o qual abreviado pela sigla CRF. (Ibidem) E em seguida ocorre a extino, ou seja, quando o reforo retirado o comportamento reforado diminui sua frequncia ou desaparece.

No experimento apresentado no presente trabalho, pudemos verificar as diferena desses trs tipos de comportamento emitidos: Nvel operante CRF (Reforamento continuo) e extino, atravs de nossa experincia em laboratrio como veremos a seguir.II. MTODO:a. Sujeito

Rato albino, ingnuo, do programa Sniffy the virtual rat Pro v 2.0 (ALLOWAY: 2006), programa simula as aes de um rato dentro de uma gaiola que imita a estrutura da Caixa de Skinner (caixa de condicionamento operante)

b. Ambiente, Materiais e Instrumentos

Todos os experimentos foram realizados no laboratrio de informtica da UNIP do Campus Tatuap, composto por computadores com sistema operacional Windows XP, uma mquina por dupla ou trio de alunos, o que facilitou a observao do rato. No Software Sniffy Pro o Rato Virtual (ALLOWAY: 2006) havia uma caixa operante que simula a estrutura da Caixa de Skinner, composta por uma barra para o rato pressionar, situada no centro, ao fundo da caixa; um pequeno conduto por onde o rato pde beber gua, situado ao fundo no canto inferior direito da caixa; luz situada acima da barra de pressionar; luz no canto superior esquerdo ao fundo da caixa; caixa de som situada no canto superior direito ao fundo da caixa. Foi utilizado tambm um cronmetro no celular da dupla ou trio, as fichas de anotao dos comportamentos do rato (vide anexos), pen drive para salvar o trabalho feito no computador e um caderno para demais anotaes.

c. Procedimento No primeiro semestre do ano de 2014, os alunos de Psicologia da turma do 2/3 semestres Matutino, da Universidade Paulista Campus Tatuap, iniciou as atividades de aulas prticas em laboratrio, da disciplina de Psicologia Geral Experimental (PGE), instrudos pela professora Yuristella, com o intuito de concluir o programa e realizar as atividades propostas na programao da instituio. O grupo composto de seis integrantes utilizou o laboratrio de Informtica para desenvolver as sesses experimentais.

A primeira sesso foi a observao e anotao de comportamentos emitidos pelo rato virtual em Nvel Operante, que procedeu com o computador pelo programa Sniff Pro, em seguida selecionou-se na barra superior a opo Experiment e logo aps Design Operant Experiment, selecionou-se o boto Continuous e o boto OK para iniciar a sesso, logo, o ratinho virtual comeou a emitir comportamentos indiscriminados. Sendo assim, foi escolhido um componente do grupo para observar e relatar em voz alta os comportamentos realizados pelo rato, para que outra pessoa do grupo pudesse anotar as informaes numa folha de registro, juntamente com um terceiro escolhido que passou a cronometrar por minuto. A sesso foi de 15 minutos; foram considerados pelo grupo os comportamentos de farejar, limpar-se, levantar, pressionar a barra e beber gua, atravs de anotaes feitas nas folhas de registro. O Nvel Operante foi salvo em pen drive. Nosso critrio foi observar o rato em nvel operante para posteriormente comparar com o nvel CRF e extino A segunda sesso, realizada na semana seguinte, observamos e registramos os comportamentos no Treino ao Comedouro. O pen drive foi aberto, para acessar o contedo j salvo e, a partir dele voltar a trabalhar sobre o comportamento do rato. Aps abrir o contedo, foi selecionada a opo Experiment e logo aps Design Operant Experiment clicando no boto esquerda a palavra Continuous e OK para iniciar a nova sesso.

No incio da sesso, o rato emitiu seus comportamentos na caixa. Para iniciar o condicionamento no rato virtual de pressionar a barra, foram oferecidas pelotas de comida para que ele fizesse a associao do som da presso barra com a disponibilidade de obter o alimento. Para obter os resultados desejados, foram liberadas vrias pelotas de alimentos sucessivas, sempre que o rato se aproximava da barra, a fim de que ele fizesse a associao do som para que o alimento se tornasse um reforador. O processo foi feito no intervalo de 15 minutos. Aps a barra do grfico do programa atingir o nvel mximo, soubemos que o rato havia associado o som com a liberao de alimento e, sempre que a barra era pressionada, liberava comida, o rato imediatamente voltava ao comedouro, pois assim associou o som da barra com as pelotas de alimento. Na fase do treino ao comedouro, que antecede a modelagem, foram estabelecidos alguns padres de comportamento de aproximaes sucessivas, e liberado o alimento assim que o rato correspondesse aos comportamentos esperados. Nesta etapa, sempre que o rato repetia o comportamento de ficar em p em qualquer ponto da caixa, pelotas de alimento eram liberadas. Depois de algumas repeties passou a ser liberado o alimento todas as vezes que ele ficava em p apenas no fundo da caixa prximo barra, e logo aps inmeras repeties, o alimento passou a ser liberado somente quando o rato tocasse a barra. Com isso, ele j comeou pressionar a barra sozinha a fim de receber o alimento.Na terceira sesso foi realizado o Esquema de Reforamento Continuo (CRF). O programa foi iniciado, acionando o comedouro. Esperamos o rato se aproximar e comer e apertar a barra sozinho, j que o mesmo tinha aprendido a associar a barra ao alimento. Foram anotados nas fichas de registros todas as vezes que o ratinho apertava a barra e recebia o reforo.Na quarta sesso, foi feita a etapa de Extino do Reforamento Contnuo. Novamente aps ligar o computador e abrir o programa. Tanto o reforador primrio (comida) como o reforador secundrio (som da caixa) foram desligados. Registraram-se os comportamentos emitidos pelo rato, inclusive o ndice de presso barra na folha de registro, o rato virtual pressionou a barra e no recebeu o alimento (reforo), como consequncia disso, o nmero de vezes que ele pressionava a barra diminuiu aponto de seu comportamento retornar ao Nivel Operante.III. RESULTADOS:NO e CRF

Observamos o rato por 15 minutos em Nvel Operante e constatamos que o mesmo emitia comportamentos indiscriminados.

No treino ao comedouro observamos todos os comportamentos com ateno especial s respostas de aproximao e presso barra durante 15 minutos. A modelagem se deu durante todo o processo de treinamento de presso barra. Figura 1 - Comparao entre as taxas dos comportamentos emitidos pelo rato em Nvel Operante (NO) e Reforamento Contnuo (CRF), (15 minutos de registro em (NO) e 15 minutos de registro em (CRF).Descrio do Grfico (Figura 1)

Este grfico foi descrito com base na folha de registro Nvel Operante (NO) e Reforamento contnuo (CRF) (anexo), em experincia realizada no laboratrio da UNIP Tatuap no dia 24 de maro de 2014. Onde foram observadas as taxas de comportamento emitido pelo rato virtual em Nvel Operante (NO) e Reforamento Contnuo (CRF). Durante 15 minutos foram registrados quantas vezes o rato, farejou, levantou, limpou-se e bebeu gua, a cada minuto, no Nvel Operante e 15 minutos no Reforamento Contnuo, a cada minuto quantas vezes ele pressionou a barra, farejou, levantou, limpou-se e bebeu gua. As taxas representadas no grfico foram calculadas pela frequncia total de cada resposta dividido pelo tempo total (minutos). Os resultados destas taxas em NO: Farejar = 7,2; Levantar = 2,2; Limpar-se = 6,6; Beber gua = 0,2. Em CRF: Pressionar = 9,7; Farejar = 1,5; Levantar = 2,8; Limpar-se = 1,6; Beber gua = 0,6. Concluindo que no Reforamento Contnuo CRF, elevou-se significativamente a taxa de presso a barra por causa do estmulo incondicionado. CRF

O grfico a seguir apresenta o processo de Reforamento Contnuo feito durante 35 minutos e a frequncia emitida em relao presso barra. Em Esquema de Reforamento Continuo que se seguiu na sesso demonstrada no grfico da figura 2, observamos e reforamos somente o comportamento de presso barra do minuto 17 ao 35.

Figura 2 A figura 2 representa o a taxa de resposta presso a barra no tempo de 35 minutos.

Descrio do Grfico (Figura 2)Este grfico foi descrito com base na folha de registro de Presso Barra de Reforamento Contnuo (CRF) (anexo), em experincia no laboratrio da UNIP Tatuap, no dia 14 de abril de 2014, onde foi observada a frequncia acumulada com as respostas de presso barra (CRF). Observa-se que no grfico em referncia que o rato inicia o primeiro minuto com taxa acumulada de 2 (duas) presses barra, e ao longo do processo chega a 403 (quatrocentos e trs) presses barra, em taxas acumuladas. Concluindo que o comportamento do rato est condicionado presso da barra para receber alimento (estimulo incondicionado).

EXTINO

Retirando-se o reforo (alimento), o comportamento do rato em pressionar a barra foi extinto, como se observa no grfico abaixo:

Figura 3 A figura 3 representa a extino do comportamento de presso barra por falta do estmulo incondicionado.Descrio do Grfico (Figura 3)

O grfico em referncia tem como base os dados da folha de registo de Extino de Reforamento Contnuo (CRF), (anexo). A experincia foi realizada em 14 de abril de 2014 no laboratrio da UNIP Tatuap. O que foi comprovado que o rato virtual, ao longo dos 20 minutos diminuiu a frequncia de presso a barra, por causa da ausncia do estimulo incondicionado (alimento), levando assim a extino da resposta de presso barra no 14 minuto.IV. CONCLUSO: Conclui-se que por meio de estudos tericos e mtodos empricos, comprovam-se hipteses de que o comportamento pode ser alterado de acordo com o ambiente e seus reforos. Utilizou-se de circunstncias experimentais controladas, no caso do presente trabalho, o programa Sniffy - o rato virtual, em que, a principio, observou-se o comportamento do rato sem interferncia, porm privado de alimento, a fim de se fazer o registro. Em seguida passamos a manipular o ambiente e observar os efeitos sobre as variveis dependentes, ou seja, mudanas no comportamento do rato.

Por reforar os comportamentos especficos, quando o rato levantava-se sobre as patas traseiras, se aproximava da barra ou pressionava a barra, observamos mudanas significativas em seu comportamento. No Nvel Operante, o sujeito raramente pressionava a barra; j no Esquema de Reforamento Continuo o rato passou a pressionar a barra constantemente, visto que estava sendo reforado a cada vez que emitia o comportamento de presso barra; quando o seu reforo foi retirado ao ato de presso barra, seu comportamento diminui de frequncia at atingir a extino.

Assim, estabeleceu-se o objeto do estudo, sob a insgnia "comportamento" - tudo aquilo que o organismo faz, incluindo pensar, lembrar, imaginar, sentir etc. O behaviorismo skinneriano a busca da raiz de qualquer assunto psicolgico, isto , a identificao das condies que tornam possvel a experincia subjetiva, o que implica especificar a relao estabelecida entre as aes do indivduo e seu meio fsico e social.

possvel discernir com clareza que esse estudo, com a relevncia da interveno planejada dos analistas do comportamento, possibilita melhorar tanto as prticas profissionais mais tradicionais, como interveno clnica, escolar, organizacional, hospitalar entre outras, como qualquer outra interveno que se faa necessria, isto , onde exista comportamento humano a ser explicado e modificado a fim de ser obter maiores benefcios.

Na teoria comportamental, todos os mecanismos de ao so precisos, se adequadamente aplicados a uma determinada realidade. A ontogentica e a filogentica do indivduo operam e respondem em determinao s condies ambientas, logo, a mudana de padres ambientais desencadearo comportamentos os mais diversos. Com a devida interveno, pode-se modificar qualquer tipo de resposta operante ou respondente. de suma importncia que estudantes de psicologia entendam todo o processo e os esquemas envolvidos na teoria experimental do comportamento para que, no futuro possa empreg-las em sua atuao profissional. V. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

ALLOWAY Tom; Greg Wilson, Jeff Graham; [Roberto Galman] Sniffy, o rato virtual: verso pro 2.0; So Paulo: Thomson Learning, 2006.

CATANIA, A.Charles, Learning (Aprendizagem) Editora Prentice Hall Janeiro de 1992 (3.a edio).

MOREIRA, Mrcio B; MEDEIROS, Carlos A. Princpios Bsicos de Anlise de Comportamento. Porto Alegre: Editora Artmed 2007.

SKINNER, B.F. Cincia e Comportamento Humano. So Paulo: Martins Fontes, 2007.VI. ANEXOS

As folhas anexas a seguir so as fichas usadas no laboratrio de Psicologia experimental da Universidade Paulista - Unip, do campus Tatuap, no primeiro semestre do ano letivo de 2014. A primeira ficha corresponde observao anotada do comportamento operante; a segunda refere-se ao treino ao comedouro e ao CRF. A terceira ficha refere-se s anotaes sobre a extino do processo realizado pelos alunos em laboratrio. EMBED Excel.Chart.8 \s

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Presso a Barra

Tempo

Frequncia

Presso a Barra de Reforamento Contnuo

Plan1

Presso a Barra

1 min2

2 min11

3 min18

4 min32

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7 min62

8 min70

9 min81

10 min90

11 min97

12 min106

13 min116

14 min130

15 min141

16 min152

17 min164

18 min183

19 min196

20 min205

21 min213

22 min230

23 min243

24 min254

25 min267

26 min275

27 min290

28 min304

29 min318

30 min334

31 min346

32 min358

33 min373

34 min385

35 min403

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Presso a Barra

Tempo

Frequncia

Registro de Extino de Reforamento Contnuo (CRF)

Plan1

Presso a Barra

1 min22

2 min34

3 min45

4 min60

5 min63

6 min63

7 min67

8 min70

9 min70

10 min74

11 min80

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15 min83

16 min83

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_1462521975.xlsGrf1

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Pressionar9.7

NO

CRF

Comportamento

Frequncia

Nvel Operante (NO) e Reforamento Contnuo (CRF)

Plan1

NOCRFColunas2

Farejar7.21.52

Levantar2.22.82

Limpar-se6.61.63

Beber gua0.20.65

Pressionar9.7