Página 1 Segundo mandato Propagavende: 56 anos e muitas...

O Arauto - set/out - 2006

N o feriadão de 2 a 5de novembro, nossa Diretoria So-cial promoveu festas na Colônia deFérias para adultos e crianças. Osadultos aproveitaram o Bierfestpara sorver os puros sabores domalte e do lúpulo, bem acompanha-dos de deliciosos pratos típicos. Eos pequenos, sempre assistidospor monitores, fartaram-se nas brin-cadeiras do Dia das Bruxas. Pági-nas 11 e 12 .

Ano 54 - nº 458 - São Paulo - setembro/outubro - 2006

Bierfest, Halloween, magia e lazer

Nosso coirmão, Sindicato dos Empregados Vendedores e Viajantes do

Comércio e Propagandistas de Minas Gerais - Propagavende, presidida

pelo companheiro Mílton Zschaber de Araújo, recebeu homenagem espe-

cial no plenário da Assembléia Legislativa do Estado, dia 25 de agosto. A

homenagem foi proposta do deputado Miguel Martini (PHS) e a reunião

especial presidida pelo deputado João Leite (PSDB), representante do

presidente da Casa. Edson Ribeiro Pinto, presidente da Fenavenpro e do

SindVend prestigiou e enalteceu o evento. Páginas 8 e 9.

“A homenagem na Assembléia Legislativa extrapola as fronteiras doEstado e serve de exemplo para todas as outras entidades. Devemoslembrar que, em 1952, este Sindicato de Minas Gerais, mais o de SãoPaulo, o do Rio Grande do Sul, o da Bahia e o do Rio de Janeiro,fundaram a nossa Federação. Vejam a importância dele!”, enfatizouEdson em seu discurso.

Propagavende: 56 anos e muitas homenagens

Segundo mandatoO presidente Lula, se realmente quiser aprovar umaagenda social, a partir de 2007, vai precisar do apoioe mobilização dos movimentos sociais. AntônioAugusto de Queiroz analisa o segundo mandatodo presidente reeleito. Página 3.

Miguel Martini, Milton Zschaber de Araújo, João Leite, Edson Ribeiro Pinto e Antônio Miranda

Milton Zschaber de Araújo, Edson Ribeiro Pinto, e deputados João Leite e Miguel Martini

Direitos trabalhistasOs empregados e aposentados, em geral, têm sofrido inúmeras agressões a seusdireitos constituídos, seja na área trabalhista, previdenciária, no Imposto de Rendae até na Justiça do Trabalho. Foi necessário que outros tribunais não-trabalhistastomassem decisões que, por conseqüência, protegem o direito dos empregados. Napágina 2, dr. Nivaldo Pessini cita muitos exemplos de como o trabalhador é espoliadoem seus direitos.

Recuperação dos direitosConforme tem sido divulgado na mídia, muitas são as violações de direito dos trabalha-dores na últimas décadas. O fato tem preocupado a nós, dirigentes sindicalistas. Quan-do se trata de projetos de lei que violam tais direitos, este Sindicado tem lutado direta-mente nos canais legislativos, inclusive congregando esforços com outros sindicatospara “barrar” tais projetos. Trabalhado junto a deputados e senadores, na maioria dasvezes temos tido êxito. Editorial, na página 2.

set/out - 2006 - O Arauto

EDITORIAL

Recuperação das aposentadorias e outros direitosCompanheiros!

Conforme tem sido divulgado namídia, muitas são as violações dedireito dos trabalhadores nas últi-mas décadas, fato que tem preo-cupado os Sindicatos.

Quando se trata de projetos de leique violam tais direitos, nosso Sin-dicato tem lutado diretamente noscanais legislativos, inclusive con-gregando esforços com outrosSindicatos, para “barrar” tais pro-jetos. Trabalhando junto aos de-putados e senadores, temos tidoêxito na maioria das vezes.

Entretanto, nos equívocos do Ju-diciário na aplicação da legisla-ção e nos erros da administraçãopública (por exemplo, o INSS), abatalha tem que ser diretamentenos processos judiciais ou ad-ministrativos.

Neste setor, também temos verifi-cado algumas conquistas para otrabalhador, embora lentas, e de-correntes de decisões de tribunaisnão-trabalhistas. O mesmo temocorrido na Previdência, com oadvento dos Juizados Especiaisque têm dinamizado um pouco osprocessos. Mas, há muito que sefazer. A média de seis anos de de-mora ainda é muito tempo!

Tomemos o exemplo recente dedecisão do Supremo Tribunal queabre oportunidade aos companhei-ros que, ao aposentar-se, não pe-diram demissão e nem foram demi-tidos, só ocorrendo a despedidaposteriormente, de pleitear junto àempresa a multa de 40% sobre oFGTS depositado antes da aposen-tadoria. Isto desde que a despedi-da tenha ocorrido em até dois anos.

Esta decisão também abre oportu-

nidade para se cobrar da Caixa Eco-nômica Federal (CEF) as diferen-ças no FGTS de juros progressi-vos sobre a “conta nova” doFGTS, aberta a juros de 3% comose tivesse sido despedido (e nãose aposentado). Aliás, a campanhadas diferenças de juros progressi-vos está em andamento.

Há ainda o caso do direito à devolu-ção de Imposto de Renda retido in-devidamente em processo trabalhis-ta, rescisões etc., sobre verbas in-denizatórias (o que não é cabível).

Como em algumas diferenças jáobtivemos êxito com relação à Pre-vidência, temos motivos para es-perar que a Justiça Federal conti-nuará a reconhecer direitos dostrabalhadores, especialmente naárea da recuperação de perdas dasaposentadorias frente ao saláriomínimo.

Embora a desvinculação dos rea-justes pelo salário mínimo deva serrespeitada porque está na Consti-tuição, o fato é que há fundamen-to para se pleitear recuperação departe das perdas para todos oscompanheiros que recebem acimade um salário mínimo.

Todos sentimos as perdas em nos-sos bolsos. Principalmente, osaposentados mais antigos, que seaposentaram com 4 ou 5 saláriosmínimos e hoje estão tão defasa-dos que recebem valor igual oubem próximo ao do salário mínimo.Campanha em defesa destes direi-tos também será lançada.

Temos atuado também junto àgrande imprensa que insiste emnovas reformas da Previdênciacom redução de direitos, porém,que jamais criticaram os governosque desviaram (e continuam des-

viando) fundos previdenciáriospara pagar juros aos banqueiros,ou, as empresas que não registramas carteiras dos trabalhadores (sónos registros os recursos dobrari-am).

Falta, sim, o governo fazer sua par-te: fiscalizar as empresas e promo-ver o crescimento do país, o quepermitiria novo aumento de arre-cadação.

Portanto, dinheiro tem. Basta queo governo cumpra sua tarefa degovernar e pare de desviar dinhei-ro dos fundos da seguridade.

Assim, cabe perfeitamente a recu-peração das aposentadorias. Oupor via política, ou por via judicial.Mas é necessário ir à luta.

Companheiros! Dêem força a seuSindicato. Sindicalizem-se.

ANÁLISE TRABALHISTA

1. Os empregados, membros denossa categoria (empregados pro-motores de vendas, auxiliares, ven-dedores, chefes e gerentes de ven-das externas entre outras designa-ções de funções iguais ou seme-lhantes), em geral, bem assim osempregados, têm sofrido inúmerasagressões a seus direitos consti-tuídos, seja na área trabalhista, pre-videnciária e até mesmo no Impos-to de Renda, mesmo na própria Jus-tiça do Trabalho que, data venia,não tem sido feliz em algumas desuas decisões nestas áreas.

Fora preciso que outros Tribunaisnão-trabalhistas tomassem deci-sões que, por conseqüência, pro-tegem o direito dos empregados, oque é lamentável, visto que a Jus-tiça do Trabalho é (ou deveria ser),por natureza, protecionista dos hi-possuficientes.

2. Assim, a pedido da nossa presi-dência, catalogamos alguns pon-tos em discussão, para conheci-mento e atenção dos trabalhadoresmembros da categoria represen-tada por este Sindicato, que quise-rem evitar amargar prejuízos emseu “suado dinheirinho”. Sãoquestões que merecem decisão emfavor do empregado, do aposenta-

Direitos dos empregados e aposentadosDr. Nivaldo Pessini

do ou aposentado/empregado, sejana área trabalhista, previdenciá-ria ou fiscal (Imposto de Renda):

A) Caso: o trabalhador se aposen-ta com valor mensal dentro do li-mite de isenção do Imposto deRenda na Fonte - hoje, R$ 1.257,12.Ao receber os atrasados, a somadestes valores isentos, na maiorparte das vezes, atinge valor tri-butável. O INSS, agindo ilegal-mente, retém I. R. Fonte por estemotivo.

Caso - Na mesma linha do itemanterior: o empregado vai à Jus-tiça do Trabalho pleitear diferen-ças salariais, mensais, cuja somaé isenta por mês, mesmo incluin-do a parte já recebida. Se a somadas diferenças atinge faixa de tri-butação, a Justiça do Trabalho temimposto a retenção de fonte - o queé ilegal, lesando o direito fiscaldo trabalhador.

Obs: Em ambos os casos, cabepleitear a devolução ou liminarpara não desconto, no caso da Pre-vidência.

B) Caso: O empregado promovepleito na Justiça do Trabalho deverbas indenizatórias, ou suas di-

ferenças, mas, a Justiça do Traba-lho, ao arrepio do Código Civil -que é o Estatuto Legal que concei-tua a natureza das coisas e dos di-reitos -, entende como verba re-muneratória e impõe o descontodo Imposto de Renda e/ou de INSS.

Caso: Na mesma linha do anteri-or, a empresa ao fazer pagamen-tos de verbas rescisórias, descon-ta Imposto de Renda na Fonte so-bre verbas indenizatórias, nãoconcordando em deixar de fazê-locom receio de autuação do fisco,havendo ou não homologação sin-dical ou na DRT.

Obs: Em ambos os casos cabe plei-tear a devolução ou liminar paranão desconto.

C) Caso: O empregado trabalha naempresa, vindo a aposentar-se,mas continua trabalhando (isto é,não pede demissão nem é demiti-do), retira seu FGTS por aposen-tadoria, e daí há alguns anos é des-pedido sem justa causa.

A Justiça do Trabalho entendiaque a aposentadoria voluntáriarescindia o contrato, ou melhor, eracausa de extinção do contrato e,portanto, não dava direito ao em-

pregado aos 40% de multa por res-cisão injusta, a nosso ver com vi-olação do direito do empregado.

Obs: Recente decisão do STF nosdeu razão em nosso entendimen-to. Assim, se o trabalhador foi des-pedido há menos de 2 anos, aindapode pleitear a multa dos 40% jun-to a sua ex-empresa, visto que oSupremo decidiu que a aposenta-doria não é causa de rescisão oucessação do contrato.

Caso: Na mesma linha do ante-rior, se o empregado, como o re-ferido, iniciou na empresa antesde setembro de 1971 e se apo-sentou após novembro de 1976,e, ainda, posteriormente foi des-pedido, a CEF tem dado baixa ile-galmente na conta anterior - ondeos juros do FGTS eram a 6% - eabre conta nova, como se fossecontrato novo. E paga juros de3%. Entendemos ser ilegal oprocedimento.

Obs: Pode o empregado pleiteardiferenças dos juros do FGTS,contra a Caixa Econômica Federal.

D) Caso: O empregado continuana ativa (ou mesmo no caso deaposentado que retorna ou conti-

nua trabalhando), e desde que ga-nhando salários nos últimos 5anos superiores ao teto da Previ-dência (teto do salário de contri-buição = hoje R$ 2.801,06). O va-lor da contribuição devida mensal-mente é menor do que a cobradapelo INSS.

Obs: Há fundamento para pleiteara redução dos pagamentos dora-vante e para restituição dos atra-sados nos últimos 5 anos.

Caso: Na mesma linha do anteri-or: aposentado volta a trabalhar eé obrigado a ingressar no sistemaprevidenciário. Antigamente, haviao benefício chamado pecúlio queera retirado quando o aposentadoparava de trabalhar definitivamen-te, consistente nos valores pagos,corrigidos e com juros.

Para os antigos, ainda o pecúlioexiste, em face do direito adquiri-do, até a data da sua extinção(1994), podendo ser pleiteado quan-do o aposentado pára de trabalhardefinitivamente. É preciso ficaratento, pois como não há, hoje, opecúlio, é comum o trabalhador nãose lembrar deste direito e deixar ovalor nos cofres da Previdência.

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Para os benefícios novos (1995),não há mais o pecúlio. Ou seja, ascontribuições não têm contrapar-tida . Recentemente, o STF, por umade suas Turmas, julgou correta aobrigação de recolher para o INSS,para o aposentado que volta a tra-balhar, visto que a imposição é paraa seguridade: principio da univer-salização (todos são obrigados).

Obs: Há aspectos não analisadospelo STF, no âmbito Constitucio-nal que mantém, a nosso ver, amatéria ainda sob Questionamen-to, além de questões infraconsti-tucionais (fora do Juizado Especi-al - no âmbito do STJ).

E) Caso: O trabalhador se aposen-

ta. O INSS concede o benefício, mas,por superar determinado valor, so-mente libera os atrasados após au-ditoria que se eterniza no tempo.

Obs: Entendemos que há suportepara por limite no prazo, à mínguade prazo legal, mediante conse-qüências ao INSS.

F) Caso: O trabalhador, ganhan-do salário e pagando Previdên-cia acima do salário mínimo, seaposenta por vários salários mí-nimos. Recebe reajustes pelosíndices de inflação, conformedeterminação da lei autorizadapela Constituição. Com o tem-po, seu beneficio vai diminuin-do em relação ao valor do salá-

rio mínimo, se aproximando dovalor deste e podendo até ficarabaixo, seguindo então as re-gras deste. A Constituição des-vinculou os reajustes dos bene-fícios do reajuste do saláriomínimo.

A mesma Constituição, porém, de-terminou o valor mínimo do bene-fício no importe de um salário mí-nimo.

Obs: Ambas as normas são váli-das, mas, a nosso ver, a forma deaplicação dos princípios acima,pelo INSS, gera frontal violaçãoa princípio Constitucional quemerece ser examinado pelo Judi-ciário para o fim de determinar re-

cuperação parcial das perdas.

G) Casos: Fora os casos relatados,novos, há ainda os antigos doINSS sobre a URV, IRSM (feverei-ro de 1994), média dos últimos 12meses corrigidas, correção pelasORTNs, Correção pelo teto, cor-reção dos 147%, “Buraco Ne-gro” (estes dois últimos para oscasos em que o INSS não corrigiuespontaneamente).

E quanto ao FGTS, há os reajus-tes do Acórdão com a CEF: dife-renças do Plano Verão (janeiro de1989) e Collor (abril de 1990).

Obs: Todos os pleitos acima sãopassíveis de serem pelos Juizados

Especiais, seja o federal, seja o pre-videnciário, onde o tempo de reso-lução do processo é bem menor(embora ainda absurdamente lon-go, média de 6 anos!).

É o que nos cabia relatar para darconhecimento destes temas quesão divulgados na mídia, isto paraprevenção da categoria.

Dr. Nivaldo Pessinié advogado em São Paulo

e membro do DepartamentoJurídico do Sindicato

dos Empregados Vendedorese Viajantes do Comércio

no Estado de São Paulo.

O presidente Lula, se realmentequiser aprovar uma agenda socialno seu 2º mandato, vai precisar doapoio e mobilização dos movimen-tos sociais. É que o discurso dopresidente no segundo turno daeleição, pelo menos no plano retó-rico, ficou à esquerda do Congres-so eleito em outubro de 2006, e oseu partido, o PT, que lhe dará sus-tentação, além de ter perdido qua-dros à esquerda, terá sua partici-pação reduzida no novo mandato.

A postura passiva dos movimen-tos sociais no 1º mandato, comoque atendendo ao apelo do presi-dente no sentido de que “voltempara casa e me julguem depois”,possibilitou avanços importantesda direita no governo de coalizão.Se repetir esse padrão haverá ris-co de retrocesso em face do perfilsocioeconômico e da correlação deforças no novo Congresso. Assim,em lugar da submissão e apoioacrítico, o governo vai precisar deação e suporte político para apro-var as políticas públicas que fo-ram apresentadas durante a cam-panha, especialmente no 2º turnoda eleição.

Aparentemente, e esta é a análisepresente na grande imprensa, nãohouve mudanças significativas naconfiguração partidária que resul-

tou das urnas no pleito de 2006,mas um exame cuidadoso no inte-rior dos partidos evidencia um cres-cimento expressivo dos setores li-berais e com visão social conser-vadora e isto aconteceu em todosos partidos, inclusive nos consi-derados de esquerda e centro-es-querda.

Apenas para ilustrar houve umcrescimento expressivo dos parla-mentares que não dependem derenda assalariada, particularmen-te da bancada empresarial e dosprofissionais liberais; um fortale-cimento, com a chegada de novosquadros, da bancada ruralista, in-clusive do pessoal vinculado aoagronegócio; e uma redução dabancada sindicalista e da repre-sentação dos trabalhadores, dosetor público e privado, notada-mente dos trabalhadores rurais.

O temor dos setores de mercado deque o presidente Lula pudesse daruma guinada em termos de atuação,com movimentos semelhantes aosvizinhos Venezuela e Bolívia, ficacompletamente afastado com essanova composição do Congresso. Onovo Congresso, a julgar por suacomposição ideológica no interiordos partidos, com parlamentares deperfil neoliberal infiltrados nos par-tidos, inclusive nos de centro-es-

querda e até de esquerda, não per-mitirá mudança importante de rumo,como ampliação do gasto social oueventual valorização do papel doEstado na economia.

A relação dos movimentos sociaiscom o governo do presidente Lulano 2º mandato, diferentemente do1º, terá que se dar em novas ba-ses, em face do perfil socioeconô-mico e da correlação de forças nonovo Congresso, onde as forçasconservadoras ganharam grandeimpulso.

Por tudo isso, os movimentos so-ciais, como grupos de pressão, de-vem pautar suas relações com osgovernos pela autonomia e inde-pendência, mas exigindo o cumpri-mento dos compromissos de cam-panha, que coincidem com a agen-da política, econômica, social e ide-ológica dos setores organizados.

Como disse em artigo anterior so-bre o tema, as decisões de gover-nos, invariavelmente sofrem pres-são e influência das forças políti-cas, econômicas e sociais, e osmovimentos sociais que deixaremde se mobilizar em favor de seuspleitos, desejos e aspirações, es-tarão - direta ou indiretamente -renunciando à razão de sua exis-tência.

No presidencialismo brasileiro -que exige a formação de coalizõespartidárias para assegurar maioriano Congresso - o Chefe do PoderExecutivo não toma decisões porlealdade à origem profissional ouamizade, mas em razão da correla-ção de força, de disputas e de pe-nosas negociações com as forçaspolíticas, econômicas e sociais.

Portanto, na conjuntura que sevislumbra, o apoio acrítico e tam-bém a inércia chegam a ser maisnocivos que a oposição intransi-gente. O apoio dos movimentossociais sempre deve ter como con-trapartida o compromisso com oideário defendido pelo segmentoque representa, sob pena de omovimento ser anulado, tragado,cooptado ou de virar platéia, tor-cida ou massa de manobra do go-vernante.

No 1º mandato, muitos setores domovimento social, imaginando es-tar ajudando o presidente, deixaramde pressioná-lo e, em alguns casos,passaram a considerar como oposi-ção críticas corretas às políticas go-vernamentais, abrindo uma avenidapara que os setores conservadorespressionassem e arrancassem dogoverno decisões que jamais con-seguiriam caso os setores sociaisestivessem disputando o conteúdo

dessas políticas, fazendo o contra-ponto.

O 2º mandato do presidente Lula,conquistado com um discurso elei-toral vigoroso, principalmente parao segundo turno, polarizado peladefesa das ações em prol dos maispobres e as críticas às privatizaçõestucanas, mobilizou os movimentossociais. Agora é a oportunidade dedefinir posições, firmar convicçõese defender a implementação daagenda que mobilizou milhões detrabalhadores deste país na eleição,notadamente no 2º turno.

O recado das urnas foi claro: apoioà ampliação dos programas soci-ais, ao crescimento econômico, àgeração de emprego e renda, mascom mudanças na gerência e maistransparência e ética na ação ad-ministrativa. Ou o movimento so-cial age com inteligência, estraté-gias e táticas bem definidas, oucorre o risco de perder de novopara os setores conservadores.

Antônio Augusto de Queiroz

é jornalista, analista político

e Diretor de Documentação do DIAP

- Departamento Intersindical

de Assessoria Parlamentar.

(Extraído do jornal do Diap de 3/nov/2006)

Os movimentos sociaise o 2º governo Lula

ANÁLISE POLÍTICA

Antônio Augusto de Queiroz

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ANÁLISE TRABALHISTA


CONDIÇÕES PARA INGRESSO NO QUADRO SOCIAL

l - Ser VENDEDOR-PRACISTA ou viajante, vendedor-motorista;

vendedor técnico ou de produtos químicos; vendedor

agropecuário, sanitário, cosmético; inspetor ou supervisor de

vendas; chefe ou gerente de vendas; promotor, degustador,

repositor ou demonstrador de mercadorias; contato, assessor,

assistente ou auxiliar de vendas (quando trabalhar ligado

intimamente às vendas externas, auxil iando na sua

concretização) – ou exercer função assemelhada ou equivalente

a qualquer destas, mesmo que com outra denominação (mesmo

que pelo sistema de vendas designado telemarketing).

ll - Trabalhar como EMPREGADO de firma estabelecida no Estado

de São Paulo ou, aqui residindo, ou para sucursal, agência, filial

ou escritório instalado no mesmo Estado, no caso de firmas

sediadas em outros Estados da Federação.

lll - Possuir Carteira Profissional devidamente anotada pelo

empregador.

SÃO DEVERES DOS ASSOCIADOS

a) - Pagar pontualmente a mensalidade;

b) - Comparecer às Assembléias Gerais e respeitar suas

decisões;

c) - Fortalecer o seu Sindicato por todos os meios ao seu alcance,

propagando o espírito associativo entre os elementos da sua

categoria profissional;

d) - Cumprir o Estatuto Social;

e) - Comunicar as alterações eventualmente ocorridas nos dados

do seu registro, notadamente:

1. mudança do endereço residencial, telefone, fax ou e-mail;

2. alteração do estado civil;

3. alteração no número e qualificação dos dependentes;

4. mudança de função no emprego;

5. mudança de emprego.

Condições de pagamento:

Identidade Associativa R$ 5,00

Semestralidade R$ 54,00

Anuidade: 108,00

Horário de atendimento: das 9h às 11h e das 13h30 às 16h.

Sindicato dos Empregados Vendedores e Viajantes do Comércio no Estado de São PauloPROPOSTA DE ADMISSÃO PARA ASSOCIAÇÃO

Matrícula ____________________

Nome por extenso: __________________________________________________________________________________________________

Data Nasc. _____________ Cidade ______________ Estado ______ Nacionalidade ______________________ Estado civil ___________

Filiação: Pai _____________________________________________ Mãe ______________________________________________________

Documentos: Cart. de identidade RG nº _____________________ Emissão __________________ Órgão Exp. _______________________

Cart. Profissional nº _____________________________________ Série _____________________ Emissão _________________________

CPF nº _______________________________ Titulo de eleitor ____________________________________ Zona _____________________

Nome da (o) esposa(o)/companheiro(a) ________________________________________________________ Data Nasc. _______________

Filhos: _____________________________________________________________________________________________________________

Nome ___________________________________________________________________________________ Data Nasc. _______________

Nome ___________________________________________________________________________________ Data Nasc. _______________

Nome ___________________________________________________________________________________ Data Nasc. _______________

Nome ___________________________________________________________________________________ Data Nasc. _______________

Endereço residencial _________________________________________________________________________________________________

Nº _______ Ap. __________ Bairro _________________________ Cidade _____________________ Estado _____________________

CEP ________________ Telefones _______________________ e-mail _________________________________ Fax _________________

Data em que ingressou na profissão como promotor (e assemelhado), vendedor (a) ou viajante: ___________________________________

Empresa atual _______________________________________________________________________________________________________

Endereço ___________________________________________________________________________________________________________

Cidade _____________ Estado _________________________ Bairro __________________________________ CEP _________________

Telefone ____________________________ Ramo _________________________________________________________________________

Data de admissão: _____________________ Função exercida na empresa _____________________________________________________

Ordenado mensal fixo R$ ________________________ Comissão: Sim Não - Diária: Sim Não

Empresas em que atuou anteriormente como promotor (e assemelhado), vendedor (a) viajante:

1. Nome: ___________________________________________________________________________________________________________

Endereço __________________________________________________________________________________________________________

Cidade ______________________________ Estado _________________________________________ Telefone ______________________

Data de admissão _____________________ Data de saída _____________________________

2. Nome: ___________________________________________________________________________________________________________

Endereço __________________________________________________________________________________________________________



3. Nome: ___________________________________________________________________________________________________________

Endereço __________________________________________________________________________________________________________



4. Se já for aposentado, mencionar a empresa e profissão na qual se aposentou e em que data.

Empresa __________________________________________________ Função __________________________________________________

Data _______________

5.Como você chegou até nós. _________________________________________________________________________________________

Declaro preencher as condições para ingresso no quadro social, indicada no verso desta proposta e assumo inteira responsabilidade pela

exatidão das informações acima.

___________________ , _______ de ________________________ de ________________________________ .

__________________________________________________________________________________________________________________

Sede: Rua Santo Amaro, 255– CEP: 01315-903 – Bela Vista – São Paulo – SP– Tels. (11) 3107-4531/3116-3750 – Fax.(11) 3106-2160.

E-mail: [email protected] - jurí[email protected]

FORMULÁRIO PARA ASSOCIAÇÃO

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Vend. Mas agora, durante o perío-do de Promoção, essa carênciaestá suspensa: a partir do mo-mento em que você se associa,já tem direito de fazer um check-up dentário completo e de usartodos os benefícios do serviço.Check-up, limpeza, obturações eextrações, você não paga nadapor isso!Faça um rápido cálculo de quantovocê gasta por ano com dentistaspara você e sua família, e veja agrande economia que vai fazer.Associando-se ao SindVend, você

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Tenha assistência completa


Quem estiver trabalhando com re-gistro em carteira e for pedir apo-sentadoria por tempo de contri-buição precisa analisar outro de-talhe muito importante: o valoracumulado do saldo do FGTS(Fundo de Garantia do Tempo deServiço).É que, segundo entendimento doTST (Tribunal Superior do Traba-lho), o pedido espontâneo de apo-sentadoria equivale a pedir demis-são.Assim, o trabalhador precisa ter emmente que, se for demitido sem jus-ta causa pela empresa após pedira aposentadoria, a multa de 40%incidirá apenas sobre o novo sal-do do FGTS posterior ao pedido.Ao pedir a aposentadoria, o traba-lhador abre mão da multa de 40%sobre o saldo desde o ingresso naempresa até o pedido do benefí-cio. Embora não receba a multa de40%, ele pode sacar todo o saldodo FGTS. Assim, deixa de receberum bom valor (a multa), mas por

Solicitar benefíciorequer avaliação

Marilena dos Santos Seabra

outro lado, poderá aplicar o FGTS- que rende 3% mais TR, ou cercade 5,5% ao ano - em um fundo derenda fixa com rendimento anualem dobro.Cálculos feitos pelo professor dematemática financeira José DutraVieira Sobrinho indicam que, con-siderando um valor de R$ 100 mil eaplicações de 5,5% e 11%, serãonecessários quase oito anos pararecuperar a perda da multa.O trabalhador que sacar R$ 100mil do FGTS ao se aposentar terá,aplicando o dinheiro em um fun-do de renda fixa, cerca de R$ 207,6mil oito anos depois. Se não sa-car, terá cerca de R$ 145,5 mil (nãoinclui os valores depositadosmensalmente).Se for demitido após oito anos,receberá mais 40%, totalizandocerca de R$ 203,6 mil - quase osmesmos R$ 207,6 mil do fundo. Omesmo cálculo se aplica a quemtiver, por exemplo, R$ 150 mil ouR$ 200 mil no FGTS.

VOCÊ E A PREVIDÊNCIA

Quem está satisfeito com a Previ-dência Social no período de 2002/2006? É muito difícil encontrar al-guém minimamente satisfeito como que vem ocorrendo com a Previ-dência, seja ele trabalhador, empre-gador, aposentado, pensionista,servidor, ou outro qualquer vincu-lado ou necessitado dela.

Os 83 anos de existência da Previ-dência Social jamais registraramum período tão amargo, tão deses-timulador, tão nefasto para um pro-grama da magnitude do regime

Os escombrosda Previdência

público previdenciário brasileiro,um dos maiores em todo o mundo.Não é uma apreciação adversáriaou de alguém ressentido. A Previ-dência Social nunca esteve tão“por baixo” como nos últimos qua-se quatro anos. As críticas seve-ras que vem recebendo de todosos lados atestam o estado deplo-rável a que chegou a Casa previ-denciária.

As agências da Previdência, des-tinadas a atender a vastíssima cli-entela previdenciária, construídasou reformadas há alguns anos, en-contram-se em estado lastimável,praticamente sem qualquer manu-tenção.Ainda recentemente, um prédiofuncional de grande importânciado INSS em Brasília sofreu um de-vastador incêndio, cujas causascertamente decorrem das más con-dições de manutenção em que seencontrava. Pois bem, embora agravidade do incêndio e as preca-

riedades atuais do prédio, aindaassim os servidores são forçadosa exercer suas atividades em ins-talações desprovidas de um míni-mo de conforto e de segurança.

Além dessa parte dos imóveis, te-mos a parte negtiva dos benefíci-os que são requeridos e concedi-dos somente depois de muitosmeses, apesar de toda parte infor-matizada que a Previdência Socialpossui, através do Centro de Pro-cessamento de Dados DATA-PREV.

Esperamos que essa crise tenha umfinal próximo, pois essa decadên-cia reflete negativamente no nos-so futuro e em nossos meios pro-fissionais.

Marilena dos Santos Seabraatende em nossa sede as terças e

quartas-feiras, mediante marcaçãode horário: 3116-3750.

A partir de 1º de janeiro de 2007, otrabalhador vai poder escolher obanco no qual deseja receber seusalário. A regra está prevista naResolução nº 3.204, do Banco Cen-tral, publicada no Diário Oficial daUnião de 08 de setembro de 2006.De acordo com a resolução, as ins-tituições financeiras, na prestaçãode serviços de pagamento de sa-lários, proventos, soldos, venci-mentos, aposentadorias, pensõese similares, ficam obrigadas a pro-ceder aos respectivos créditos emnome dos beneficiários medianteutilização de contas não movimen-táveis por cheques destinadas aoregistro e controle do fluxo de re-cursos, sem cobrança de tarifas.A isenção no pagamento de tari-

SalárioTrabalhador vai poder escolher o banco que deseja

receber seu salário

fas é extensiva aos serviços pres-tados nas operações de saques,totais ou parciais, e nas transfe-rências de dinheiro para outras ins-tituições, quando realizadas pelostrabalhadores no valor total credi-tado. Nesta operação, a institui-ção financeira contratada deveassegurar a disponibilidade de di-nheiro, no mesmo dia, para o cré-dito na conta de depósito de titu-laridade do beneficiário.

Quem já possui conta

Para os trabalhadores que já pos-suem conta bancária, os créditosdecorrentes de pagamento podem,a seu critério, ser transferidos paraessa conta, sendo também proibi-da a cobrança de tarifas do benefi-ciário na realização dos referidoscréditos.Portanto, exceto a cobrança daCPMF e de eventuais descontos deparcelas de empréstimo obtido pormeio de financiamento ou arrenda-mento mercantil, os bancos estãoproibidos de cobrar tarifas dos tra-balhadores na prestação de servi-ços de pagamento de salários, pro-ventos, soldos, vencimentos, apo-sentadorias, pensões e similares.

Dieese elabora estudo sobreredução da jornada de trabalho

e fim das horas extras

Quantos novos postos de trabalhopoderiam ser gerados a partir da re-dução da jornada de trabalho, de 44horas para 40 horas semanais e ofim das horas extras no Brasil?Para responder a esta pergunta, oDieese (Departamento Intersindicalde Estatística e Estudos Socioeco-nômicos) elaborou a Nota Técnicanº 37, na qual a entidade dá conti-nuidade aos estudos que tratam daredução da jornada de trabalho e dadiminuição das horas extras comomedidas para minimizar o problemado desemprego no Brasil.A primeira seção do estudo cons-titui-se de um exercício para de-monstrar o número potencial degeração de novos postos de tra-balho com a redução da jornadade trabalho de 44 para 40 horassemanais. Na seqüência, estima-se o número potencial de geraçãode novos postos de trabalho quepoderiam ser criados, caso fosseproibida a utilização de horas ex-tras. Finalmente, a última seçãotrata do problema da hora extranão remunerada.

Jornadade Trabalho

O autor do Estatuto do Idoso, se-nador Paulo Paim (PT/RS), pede àspessoas beneficiárias do artigo 40do estatuto, que denunciem nospostos da Agência Nacional deTransportes Terrestres (ANTT) oupelo fone 0800-610300 (ligação gra-tuita) se o benefício não estiversendo cumprido. Segundo o sena-dor, é importante também que osfamiliares ajudem nas denúncias.“Chega de dizer que no Brasil asleis são feitas para não serem cum-pridas”.A artigo 40 do Estatuto do Idoso

Estatuto do Idoso

garante a reserva de dois assen-tos gratuitos no transporte inte-restadual às pessoas com idademínima de 60 anos e que ganhematé dois salários mínimos. Para osdemais assentos, as empresas te-rão de conceder descontos de, nomínimo, 50%. No caso de percur-sos de até 500 quilômetros, a pas-sagem deve ser solicitada com, nomáximo, seis horas de antecedên-cia. Para os trechos superiores a500 quilômetros, o bilhete precisaser comprado com, no máximo, 12horas de antecedência.


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Data: 31/outHorário: 19hDia da semana: terça-feiraVagas: Limitadas

TRANSFORME SUAS IDÉIAS EM AÇÃO

PESQUISA MENSALDA CLASSIFICAÇÃO DE ANÚNCIOS*

AGOSTO/2006

PESQUISA DE SALÁRIOS E CONDIÇÕES POR AMOSTRAGEM PROFISSIONAL DE VENDASExtraídos do setor de homologações do SIVENVI

SETEMBRO/2006

Boletim nº 74

Total de anúncios : 421 317 738

ESTADÃO % FOLHA % TOTAL %

POSSUIR VEÍCULO 180 42,76 149 47,00 329 44,58

IDADE

18 a 25 124 29,45 86 27,13 210 28,46

25 a 35 66 15,68 36 11,36 102 13,82

35 a 40 12 2,85 6 1,89 18 2,44

Acima de 40 0,00 0,00 - 0,00

ESCOLARIDADE

2º Grau 198 47,03 117 36,91 315 42,68

Técnico 19 4,51 18 5,68 37 5,01

Superior 6 1,43 4 1,26 10 1,36

Pós - Graduação 0,00 0,00 - 0,00

REGIÃO QUE RESIDE

Norte 32 7,60 19 5,99 51 6,91

Sul 14 3,33 0,00 14 1,90

Leste 14 3,33 0,00 14 1,90

Oeste 8 1,90 11 3,47 19 2,57

Interior 4 0,95 0,00 4 0,54

Grande São Paulo 8 1,90 3 0,95 11 1,49

TEMPO DE EXPERIÊNCIA

Até 3 anos 0,00 5 1,58 5 0,68

acima de 5 anos 0,00 0,00 - 0,00

Experiência comprovada 421 100,00 312 98,42 733 99,32

CONHEC. INFORMÁTICA 74 17,58 58 18,30 132 17,89

IDIOMAS

INGLÊS 16 3,80 4 1,26 20 2,71

ESPANHOL 4 0,95 0,00 4 0,54

ALEMÃO 0,00 0,00 - 0,00

FRANCÊS 0,00 0,00 - 0,00

DISPONIB. P/ VIAGENS 180 42,76 151 47,63 0,00

REGISTRO 241 57,24 226 71,29 467 63,28

AUTÔNOMO 180 42,76 151 47,63 331 44,85

* O Levantamento levou em conta os títulos de Vendedores e Representantesnas datas de 03/ 10/ 17 e 24 de setembro 2006.

Total de Homologações: 182/ Total de Amostragens: 13

TIPO DE REMUNERAÇÃOFIXO + COMISSÕES 8SOMENTE FIXO 2SOMENTE COMISSÕES 1

MÉDIA SALARIAL

MÍNIMA R$ 1.969,00

MÁXIMA R$ 2.986,00

Ref: agosto/2006

AGENDA DE EVENTOS

4º TRIMESTRE DE 2006

Total de anúncios : 719 248 967

ESTADÃO % FOLHA % TOTAL %

POSSUIR VEÍCULO 112 15,58 13 5,24 125 12,93

IDADE18 a 25 192 26,70 97 39,11 289 29,89

25 a 35 81 11,27 56 22,58 137 14,17

35 a 40 5 0,70 4 1,61 9 0,93

Acima de 40 0,00 0,00 - 0,00

ESCOLARIDADE2º Grau 211 29,35 155 62,50 366 37,85

Técnico 35 4,87 4 1,61 39 4,03

Superior 14 1,95 10 4,03 24 2,48

Pós - Graduação 0,00 0,00 - 0,00

REGIÃO QUE RESIDENorte 12 1,67 20 8,06 32 3,31

Sul 22 3,06 7 2,82 29 3,00

Leste 5 0,70 8 3,23 13 1,34

Oeste 20 2,78 21 8,47 41 4,24

Interior 3 0,42 8 3,23 11 1,14

Grande São Paulo 10 1,39 19 7,66 29 3,00

TEMPO DE EXPERIÊNCIAAté 3 anos 0,00 0,00 - 0,00

acima de 5 anos 0,00 12 4,84 12 1,24

Experiência comprovada 719 100,00 236 95,16 955 98,76

CONHEC. INFORMÁTICA 150 20,86 68 27,42 218 22,54

IDIOMASINGLÊS 10 1,39 1 0,40 11 1,14

ESPANHOL 0,00 0,00 - 0,00

ALEMÃO 0,00 0,00 - 0,00

FRANCÊS 0,00 0,00 - 0,00

DISPONIB. P/ VIAGENS 112 15,58 13 5,24 0,00

REGISTRO 607 84,42 235 94,76 842 87,07

AUTÔNOMO 112 15,58 13 5,24 125 12,93 * O Levantamento levou em conta os títulos de Vendedores e Representantes

nas datas de 06/ 13/ 20/ 27 de agosto 2006.

CLASSIFICAÇÃO POR ÁREASINDÚSTRIA 10COMÉRCIO 1

SERVIÇOS 1

O Nuclave – Núcleo de Aperfeiçoamento em Vendas, que acaba de completar 15 anos, foicriado com o objetivo de reciclar e aperfeiçoar os profissionais de vendas, promover seucrescimento e melhores oportunidades de trabalho.Os cursos são ministrados em nossa sede e estão abertos tanto aos associados quanto aopúblico em geral.O Nuclave desenvolve treinamento In Company de acordo com as necessidades da empresa,e pode ser ministrado em suas dependências, ou nas dependências do Nuclave, que dispõe deótima estrutura de serviços com excelente padrão de qualidade.As instalações do Nuclave também podem ser locadas para seminários, eventos, treinamentose palestras, pois ele está equipado com salas para treinamento, cursos de informática e idiomas,todas com computador multimídia, flip-chart, quadro magnético, retroprojetor, videocassete ear-condicionado.Conta com um grupo de consultores associados que fornecem sua parcela de contribuiçãopara a categoria.Outras informações: www.vendedores.com.br. E-mail: [email protected] (11) 3116-3750 - ramais 147/148/149.

Total de Homologações: 161/ Total de Amostragens: 30

TIPO DE REMUNERAÇÃOFIXO + COMISSÕES 12SOMENTE FIXO 17SOMENTE COMISSÕES 0

MÉDIA SALARIAL

MÍNIMA R$ 1.683,39

MÁXIMA R$ 2.630,87

Ref: setembro/2006CLASSIFICAÇÃO POR ÁREASINDÚSTRIA 25COMÉRCIO 3

SERVIÇOS 1

Programa: O que é o tempo; desmistificando o tempo em vendas; tempo imposto xtempo empregado; desperdiçadores de tempo; aumento da produtividade através daadministração do tempo.

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO EM VENDAS

Programa: Motivação x Automotivação – principais benefícios; o poder doentusiasmo; como motivar e valorizar sua carreira construindo seu sucessoprofissional.

DESENVOLVIMENTO MOTIVACIONAL EM VENDAS

Início: 6/novTérmino: 9/novHorários: 19h às 22h

Dias da semana: segunda a quinta-feiraCarga horária: 12 horasInvestimento: R$ 80,00

Início: 23/outTérmino: 26/outHorários: 19h às 22hInclui: Material didático, certificado e coffee-break.


Inclui: Material didático, certificado e coffee-break.


Boletim nº 74

VENDAS NO COMÉRCIO VAREJISTA

BOLSA DE EMPREGOSMantemos um cadastro de currículos de vendedores com acesso às empresas. Envie o seu para serindicado a novas oportunidades no mercado de trabalho.

Programa: Técnicas eficientes para aumentar as vendas; como usar acomunicação; como levantar a necessidade do cliente usando a criatividade;como oferecer o produto direcionando-o às suas necessidades e despertando odesejo de compra.

Início: 27/novTérmino: 30/novHorários: 19h às 22hDias da semana: segunda a quinta-feiraCarga horária: 12 horasInvestimento: R$ 80,00


TRANSFORMANDO ATENDENTES EM VENDEDORES

ORATÓRIA APLICADA EM VENDAS

Programa: Como vender e cativar clientes; surpreenda e emocione seus clientes; pratique marketing evenda mais; a arte de entender e manter clientes.

Início: 4/dezTérmino: 7/dezHorários: 19h às 22hDias da semana: segunda a quinta-feiraCarga horária: 12 horasInvestimento: R$ 80,00


Através de depósito bancário em nome do Sindicato dos Empregados Vendedores e Viajantes doComércio no Estado de São Paulo - Banco Itaú - Agência 0725 C/C nº 88205-4. Enviar o comprovantede depósito para validar a inscrição pelo fax: (11) 3104-2387. O participante que não puder comparecerao evento em que se inscreveu terá o valor do seu pagamento garantido como crédito para novasinscrições por 12 meses.

P A G A M E N T O

NUCLAVEPara participar de nossos cursos e palestras ligue para:

(11) 3116-3750 - Ramais: 147, 148 e 149• Mantenha seu cadastro atualizado.

Visite nossa home-page: www.sindvend.com.br• E-mail: [email protected].

Atendimento em nossa sede:Rua Santo Amaro, 255 - 3º andar

• Metrô Anhangabaú - 01315-903 - São Paulo - SP

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Data: 13/novHorário: 19hDia da semana: segunda-feiraVagas: Limitadas

ESTRESSE - COMO PREVENIRE CONTROLAR

Programa: Como melhorar sua comunicação em vendas; princípios da oratória; quebra de bloqueios;formas de expressão; fases de um discurso, apresentação de um discurso e formas de encerramento.

Programa: Como vender e cativar clientes; surpreenda e emocione seusclientes; pratique marketing e venda mais; a arte de entender e manter clientes.

Início: 4/dezTérmino: 7/dezHorários: 19h às 22hDias da semana: segunda a quinta-feiraCarga horária: 12 horasInvestimento: R$ 80,00


Início: 20/novTérmino: 23/novHorários: 19h às 22h



INTEGRANDO E MOTIVANDO AÇÕES NO TRABALHO

Nossos olhos são seletivos, nós “focalizamos” o que queremos vere deixamos de ver o restante. Escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante dascoisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para osol! Você já reparou como é fácil ficar baixo astral? ”Estou de baixo astral porque está chovendo,porque tenho uma conta para pagar,porque não tenho exatamente o dinheiroou aparência que eu gostaria de ter,porque ainda não fui valorizado,porque ainda não encontrei o amor da minha vida, porque a pessoa que quero não me quer,porque...”

É claro que tem hora que a gente não está bem. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, aomáximo possível, pegar o lado bom da vida. Na natureza, nós temosuma antena que é assim. O girassol. O girassol se volta para onde o sol estiver. Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.Nós temos de ser mais assim, aprender a realçar o que de bomrecebemos. Aprender a ampliar pequenos gestos positivos etransformá-los em grandes acontecimentos. Temos de treinar para sermos girassol, que busca o sol, a vitalidade, aforça, a beleza.Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que éuma viagem? Apreciar o amor profundo que alguém em um determinado momentodirige a você.Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta.Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora.Apreciar a festividade, a alegria, a risada. E quando estivéssemos voltando a ficar mal humorados, tristonhos,desanimados, revoltados, que pudéssemos nos lembrar de novo desermos girassóis. Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bomque haja nele e retenha isto dentro de você. É este o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidadeinterna!

(Autor desconhecido)

GIRASSOL GIRASSOL


MINAS GERAIS

Propagavende é h Assembléia L

Dia 25 de agosto último, nosso coirmão Sindicato dos Empregados Vendedores e Viajan-tes do Comércio, Propagandistas-Vendedores e Vendedores de Produtos Farmacêuticosno Estado de Minas Gerais - Propagavende - recebeu homenagem especial na Assem-bléia Legislativa pelos seus 56 anos de fundação.A proposta da homenagem foi do deputado Miguel Martini (PHS) e a reunião especial foipresidida pelo deputado João Leite (PSDB), representante do presidente da Casa, depu-tado Mauri Torres.Participaram da solenidade associados, familiares e convidados.Compuseram a mesa o presidente da Propagavende Milton Zschaber de Araújo; o presi-dente da Fenavenpro e do SindVend Edson Ribeiro Pinto; o deputado Miguel Martini eo presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores do Estado de Minas Gerais,Antônio Costa Miranda.

DISCURSOS ENALTECEM O SINDICATO

Opresidente da Fenavenpro e do SindVend, que foi a Belo Horizonte especialmente paraa homenagem ao Propagavende, afirmou que aquele era um momento extraordináriopara a Federação e para todos os 27 sindicatos coirmãos, que congregam cerca de 200mil vendedores, viajantes e propagandistas.

PLACA COMEMORATIVAO Sindicato recebeu da Assembléia Legislativa placa comemorativa dos 56 anos

de sua fundação, com os dizeres:

Perseverança, determinação, idealismo e união são algumas das qualidades quefazem do Propagavende um modelo bem-sucedido de entidade de representação

de classe. Priorizando sempre os legítimos interesses de seus associados, oSindicato vem construindo, há 56 anos, uma história de prosperidade e

conquistas para profissionais que prestam inestimáveis serviços à sociedade.A merecida homenagem da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

Belo Horizonte, 25 de agosto de 2006.Deputado Mauri Torres - Presidente

Edson Ribeiro Pinto“Juntamente com o colega que me acompanha, da diretoria da Fenavenpro, OlímpioCoutinho Filho, estivemos no Uruguai, em Montevidéu, porque fomos convidadospara participar dos 100 anos de vida do Sindicato de Vendedores do Uruguai. Nós aindanão temos sindicatos com 100 anos, mas temos sindicatos, no nosso universo, commais de 100 anos de vida. E para quem não está familiarizado com o que é uma organiza-ção sindical, para se formar a nossa Federação, em 1952, esse sindicato de MinasGerais, mais o de São Paulo, o do Rio Grande do Sul, o da Bahia e o do Rio de Janeiro,fundaram a Federação. Vejam a importância deste sindicato. Eu diria, Mílton, com muitoorgulho, com muita satisfação, que você compõe um grupo de filiados que serve comomodelo para os demais filiados. É um trabalho magnífico, um trabalho maravilhoso, queé praticado por este sindicato. É preciso que cada categoria, que cada profissional, noseu órgão de representação, que esse trabalhador esteja junto a sua entidade, prestigiea sua entidade, porque é o canal de comunicação junto às autoridades das áreas doExecutivo, Legislativo e Judiciário, representação dos direitos no acompanhamentodas leis, nas proposituras e outras coisas mais.A homenagem na Assembléia Legislativa extrapola as fronteiras do Estado e serve deexemplo para todas as outras entidades.”Edson lembrou, ainda, o início da profissão, a começar pelos mascates, depois caixei-ros-viajantes, que abriam as artérias do País, de norte a sul. Eles levavam novidades enotícias aos lugares em que não chegavam jornais.E os propagandistas de produtos farmacêuticos, “que não podemos esquecer que, comsuas pesadas pastas cheias de folhetos e de amostras grátis, levam os avanços tecno-lógicos, as novidades aos médicos e hospitais, e medicamentos a quem, com a receitana mão, não pode comprar”, continuou Edson. Terminando seu discurso, o presidente da Fenavenpro despede-se: “Mílton, eu saio deMinas ainda hoje. Temos outros compromissos, mas não podíamos deixar de estar aqui ede trazer o abraço dos outros 26 sindicatos de todo Brasil para você e para os seusdiretores e para essa Minas Gerais maravilhosa. Atualmente, a palavra mudou, mas aessência da nossa categoria é a mesma: levar modernidade e conforto nos pontos maisdistantes”, finalizou Edson Ribeiro Pinto.

Olímpio Coutinho Filho

Presente à homenagem, o 1º tesoureiro e coordenador de Assuntos Sindicais da Fenavenpro e vice-presidente da NovaCentral Sindical dos Trabalhadores no Estado do Rio de Janeiro, Coutinho afirmou que aquele era um momento ímpar, demuita alegria e de justo reconhecimento ao trabalho importante que o Sindicato realiza e destacou o discurso proferido pelopresidente Milton Zschaber de Araújo.


MINAS GERAIS

Deputado Miguel Martini

Como admirador e patrono do Propagaven-de, autor do requerimento para a homena-gem e autor da Lei que instituiu o Dia Esta-dual do Propagandista em Minas Gerais, odeputado Miguel Martini diz que acompa-nha de perto a vida do Sindicato, e que,“na convivência com seus líderes, dirigen-tes e funcionários, fui descobrindo que amística com que eles realizam o seu traba-lho e a extraordinária qualidade dos servi-ços que o Sindicato presta a seus mem-bros e à sociedade resultam de sua profun-da adesão a valores e princípios centradosna eminente dignidade sobre o Sindicato,baseado no convívio com seus membros:mais do que uma agremiação é uma famí-lia”, afirmou o deputado Martini.

Mílton Zschaber de Araújo

“Esta Casa e seus representantes estarão sempre vivos na gratidão e na memória de todas as nossas categorias”,afirmou o presidente do Propagavende em seu discurso. Para ele, a homenagem recebida na Assembléia Legisla-tiva de Minas Gerais consolida o respeito e a crença do meio sindical, nos representantes e nos feitos do PoderLegislativo.O presidente destacou o importante papel de seus antecessores, especialmente de Giovanni Greco, a quemprestou homenagem especial.Ele lembrou, em seu discurso, as lutas políticas mais recentes contra a reforma sindical proposta pelo governo, aolado da Fenavenpro, dos sindicatos coirmãos e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores. Reafirmou que a lutaé pela manutenção da unicidade sindical, da contribuição compulsória, das categorias diferenciadas e do sistemasindical confederativo. O presidente da Propagavende quer discutir as MPs 293 e 294, a legalização das centraissindicais e a transformação do Fórum Nacional do Trabalhador em Conselho Nacional de Relações do Trabalho.Milton Zschaber de Araújo fez um agradecimento especial ao deputado Miguel Martini, pois foi ele o criador do“Dia Estadual do Propagandista” em Minas Gerais, comemorado em 14 de julho. Agradeceu, ainda, aos associa-dos e aos funcionários do Sindicato, pois “são eles que apontam falhas, que criticam, que sugerem, que nosmantêm em linha reta, sempre avante.”

Deputado João Leite

O deputado, em seu discurso, destacou agestão do presidente Milton Zschaber deAraújo, salientando que ele reflete o en-tusiasmo, a ética e o empreendedorismoque caracterizou seus antecessores nes-se mais de meio século de história do Sin-dicato, que reúne os representantes deuma das mais tradicionais profissões doestado de Minas Gerais.Enfatizou, ainda, que “Minas Gerais reve-rencia um Sindicato e uma classe que de-têm a plena simpatia da população por seuentusiasmo, seus ideais e, sobretudo peloamor que dedicam a sua tão necessáriamissão.”

Miguel Martini, Edson Ribeiro Pinto e Milton Zschaber de Araújo

FOTOS: PROVIVE

João Leite e Edson Ribeiro Pinto

é homenageado pelaia Legislativa


Cerca de 10% das pessoas commais de 65 anos e 25% com maisde 85 anos podem apresentar al-gum sintoma dessa enfermidade esão inúmeros os casos que evolu-em para demência. Feito o diagnós-tico, o tempo médio de sobrevidavaria de 8 a 10 anos.

Sintomas

• Estágio I (forma inicial) - altera-ções na memória, personalidade ehabilidades espaciais e visuais;• Estágio II (forma moderada) - di-ficuldade para falar, realizar tare-fas simples e coordenar movimen-tos; agitação e insônia;• Estágio III (forma grave) - resis-tência à execução de tarefas diári-as, incontinência urinária e fecal,dificuldade para comer, deficiên-cia motora progressiva;• Estágio IV (terminal) - restriçãoao leito, mutismo, dor à deglutição,infecções intercorrentes.

Diagnóstico

Não há um teste diagnóstico defi-nitivo para a doença de Alzheimer.A doença só pode ser realmentediagnosticada na autopsia. Médi-cos baseiam o diagnóstico no le-

SAÚDE

Mal de AlzheimerA doença de Alzheimer (Alois Alzheimer, neurologista alemão que primeiro descreveu essa patologia) provoca progressiva e inexorável

deterioração das funções cerebrais, como perda de memória, da linguagem, da razão e da habilidade de cuidar de si próprio

vantamento minucioso do históri-co pessoal e familiar, em testespsicológicos e por exclusão deoutros tipos de doenças mentais.Mesmo assim, estima-se que o di-agnóstico possa estar equivoca-do em 10% dos casos.

Tratamento

Até o momento, a doença perma-nece sem cura. O objetivo do tra-tamento é minorar os sintomas.Atualmente, estão sendo desen-volvidos medicamentos que, em-bora em fase experimental, suge-rem a possibilidade de controlar adoença.

Recomendações

Cuidar de doentes de Alzheimer édesgastante. Procurar ajuda comfamiliares e/ou profissionais podeser uma medida absolutamentenecessária.Algumas medidas podem facilitara vida dos doentes e de quem cui-da deles:

• Fazer o portador de Alzheimerusar uma pulseira, colar ou outroadereço qualquer com dados deidentificação (nome, endereço, te-lefone etc.) e as palavras “Memó-

ria Prejudicada”, porque um dosprimeiros sintomas é o pacienteperder a noção do lugar onde seencontra;• Estabelecer uma rotina diária eajudar o doente a cumpri-la. Espa-lhar lembretes pela casa (apague aluz, feche a torneira, desligue a TVetc.) pode ajudá-lo bastante;• Simplificar a rotina do dia-a-diade tal maneira que o paciente pos-sa continuar envolvido com ela;• Encorajar a pessoa a vestir-se,comer, ir ao banheiro, tomar banhopor sua própria conta. Quandonão consegue mais tomar banhosozinha, por exemplo, pode aindaatender a orientações simplescomo: “Tire os sapatos. Tire a ca-misa, as calças. Agora entre nochuveiro”;• Limitar suas opções de escolha.Em vez de oferecer vários saboresde sorvete, ofereça apenas doistipos;• Certificar-se de que o doente estárecebendo uma dieta balanceadae praticando atividades físicas deacordo com suas possibilidades;• Eliminar o álcool e o cigarro, poisagravam o desgaste mental;• Estimular o convívio familiar esocial do doente;• Reorganizar a casa afastando

objetos e situações que possamrepresentar perigo. Tenha o mes-mo cuidado com o paciente deAlzheimer que você tem com cri-anças;• Conscientizar-se da evoluçãoprogressiva da doença. Habilida-des perdidas jamais serão recupe-radas;• Providenciar ajuda profissional e/ou familiar e/ou de amigos, quandoo trabalho com o paciente estiversobrecarregando quem cuida dele.

Causas

Não se conhece a causa específi-ca da doença de Alzheimer. Parecehaver certa predisposição genéti-ca para seu aparecimento. Nessescasos, ela pode desenvolver-seprecocemente, por volta dos 50anos.Pesquisadores levantam a hipóte-se de que algum vírus e a deficiên-cia de certas enzimas e proteínasestejam envolvidos na etiologia dadoença. Outros especulam que aexposição ao alumínio e seu depó-sito no cérebro possam contribuirpara a instalação do quadro, masnão foi estabelecida nenhuma re-lação segura de causa e efeito arespeito disso.

Cérebro normal de idoso

Cérebro de idoso com Alzheimer

Os seios da face dão ressonân-cia à voz, aquecem o ar inspira-do e diminuem o peso do crâ-nio, o que facilita sua sustenta-ção. São revestidos por umamucosa semelhante à do nariz,rica em glândulas produtoras demuco e coberta por cílios dota-

SinusiteSinusite é a inflamação das mucosas dos seios da face, região do crânio formada

por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos

dos de movimentos vibráteisque conduzem o material estra-nho retido no muco para a parteposterior do nariz com a finali-dade de eliminá-lo.

O fluxo da secreção mucosa dosseios da face é permanente e im-

perceptível. Alterações anatômi-cas, que impedem a drenagem dasecreção, e processos infeccio-sos ou alérgicos, que provocaminflamação das mucosas e facili-tam a instalação de germes opor-tunistas, são fatores que predis-põem à sinusite.

Sintomas

As sinusites podem ser divididasem agudas e crônicas.

Na sinusite aguda costuma ocor-rer dor de cabeça na área do seioda face mais comprometido (seiofrontal, maxilar, etmoidal e esfe-noidal). A dor pode ser forte, empontada, pulsátil ou sensação depressão ou peso na cabeça. Nagrande maioria dos casos, surgeobstrução nasal com presença desecreção amarela ou esverdeada,sanguinolenta, que dificulta arespiração. Febre, cansaço, cori-za, tosse, dores musculares e

perda de apetite costumam estarpresentes.

Na sinusite crônica, os sintomassão os mesmos, porém variam mui-to de intensidade. A dor nos seiosda face e a febre podem estar au-sentes. A tosse costuma ser o sin-toma preponderante. É geralmentenoturna e aumenta de intensidadequando a pessoa se deita porque asecreção escorre pela parte poste-rior das fossas nasais e irrita as viasaéreas disparando o mecanismo detosse. Acessos de tosse são parti-cularmente freqüentes pela manhã,ao levantar, e diminuem de intensi-dade, chegando mesmo a desapa-recer, no decorrer do dia.

Recomendações

• O mais importante é diluir a secre-ção para que seja eliminada maisfacilmente;• Na vigência de gripes, resfriadose processos alérgicos que facilitem

o aparecimento de sinusite, bebabastante líquido (pelo menos 2 li-tros de água por dia) e goteje deduas a três gotas de solução sali-na nas narinas, muitas vezes pordia. A solução salina pode ser pre-parada em casa. Para cada litrod’água fervida, acrescente umacolher de chá (09 gramas) de açú-car e outra de sal. Espere esfriarantes de pingá-la no nariz;• Inalações com solução salina,soro fisiológico ou vapor de águaquente ajudam a eliminar as secre-ções;• Evite o ar-condicionado. Além deressecar as mucosas e dificultar adrenagem de secreção, pode dis-seminar agentes infecciosos (es-pecialmente fungos) que contami-nam os seios da face;• Procure um médico se os sinto-mas persistirem. O tratamento ina-dequado da sinusite pode torná-la crônica.

(Fontes: www.drauziovarella.com.br)

SEIO ESFENOIDAL

SEIO ETMOIDAL

SEIO MAXILAR

SEIO FRONTAL


E X P E D I E N T E

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Este jornal é Órgão Oficial do Sindicato dos Empregados Vendedores e Viajantes do Comércio no Estado de São Paulo

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Bierfest, Halloween e muita alegria

COLÔNIA DE FÉRIAS

Aproveitando o feriadão, nossa Dire-toria Social promoveu mais festasem Praia Grande. De 2 a 5 de novem-

bro houve o Sindvend Bierfest, cujo ápice(para os adultos) ocorreu dia 4, com jantartípico alemão. Foram servidos chucrute, sal-sicha tradicional, salsichões, costelinhas deporco, lingüiça calabresa defumada, além deoutras iguarias próprias da cozinha alemã.E, é óbvio, não faltou o indefectível e sabo-roso chope, como também refrigerante.Depois, no Salão de Festas, houve baile,com a animação musical dos Irmãos Fuchs,com peças típicas germânicas e brasileirasmuito conhecidas.O salão pegou fogo. Irmãos Fuchs animam a festa

Alegria no salão e festa paraos gourmets

Halloween

As crianças brincam, divertem-se, mas amaioria nem desconfia a razão de 31 de ou-tubro ser comemorada no Brasil.O Halloween, nome original na língua in-glesa, é um evento de aspecto tradicional,que ocorre nos países anglo-saxônicos, comespecial relevância nos Estados Unidos,Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo comobase e origem as celebrações pagãs dosantigos povos celtas.A origem do halloween remonta às tradi-ções dos povos que habitaram a Gália e asilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C.e 800 d.C., embora com marcadas diferen-

Monitores fazem a alegria da garotada

No ginásio, as brincadeiras não param

ças em relação às atuais abóboras ou dafamosa frase “Gostosuras ou travessuras”,exportada pelos Estados Unidos, que po-pularizaram a comemoração.Originalmente, o halloween não tinha rela-ção com bruxas. Era um festival do calendá-rio celta da Irlanda, o festival de Samhain,celebrado entre 30 de outubro e 2 de no-vembro e marcava o fim do verão (samhainsignifica literalmente “fim do verão” na lín-gua celta).O fim do verão era considerado como anonovo para os celtas. Era, pois, uma datasagrada uma vez que, durante este período,

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Piscina: lugarpara refrescar

adultose crianças

COLÔNIA DE FÉRIAS

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os celtas consideravam que o “véu” entreo mundo material e o mundo dos mortos(ancestrais) e dos deuses (mundo divino)ficava mais tênue.O Samhain era comemorado por volta dodia 1º de novembro, com alegria e homena-gens aos que já partiram e aos deuses. Paraos celtas, os deuses também eram seusancestrais, os primeiros de toda árvore genea-lógica.

Atualmente, além das práticas de pedir do-ces ou de vestir roupas de fantasias que sepopularizaram inclusive no Brasil, podemosencontrar pessoas que celebram à modacelta, como os praticantes do druidismo (odruida era o sacerdote dos celtas) ou dawicca (considerada como uma forma de bru-xaria moderna).

Um ritual habitual na noite de 31 de outu-bro é o de acender uma vela numa das jane-las de casa, em homenagem aos seus an-cestrais.

Brasil

Aqui, a comemoração desta data é recente.Chegou ao nosso país através da grandeinfluência da cultura americana, principal-mente vinda pela televisão. Os cursos delíngua inglesa também colaboram para a pro-pagação da festa em território nacional, poisvalorizam e comemoram esta data com seusalunos: uma forma de vivenciar com os es-tudantes a cultura norte-americana.

Muitos brasileiros defendem que a data nadatem a ver com nossa cultura e, portanto,deveria ser deixada de lado. Argumentamque o Brasil tem um rico folclore que deveriaser mais valorizado.Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005,o Dia do Saci (comemorado também em 31de outubro).Mas para as crianças, pouco importa se adata se chama Halloween, Dias das Bruxasou Dia do Saci: o que elas querem é brincare comer doces. Muitos doces.

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Página 1 Segundo mandato Propagavende: 56 anos e muitas...

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