Pie Zo Metro
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ENGENHARIA QUÍMICA
1. Objetivo
� Determinar a partir de ensaios a perda de carga em tubos retos e válvulas.
2. Teoria
O dispositivo mais simples para medir pressões é o tubo piezométrico ou, simplesmente, piezômetro. Consiste na in-
serção de um tubo transparente na tubulação ou recipiente onde se quer medir a pressão. O líquido subirá na coluna piezo-
métrica a uma altura h, correspondente à pressão interna. Existem basicamente 03 tipos de piezômetros: piezômetro de
coluna vertical, de coluna inclinada e de tubo em U (manômetro).
O piezômetro apresenta três defeitos que o tornam de uso limitado:
1) A altura h, para pressões elevadas e para líquidos de baixo peso específico, será muito alta.
Exemplo: água com pressão de 1000000N/m² e cujo peso específico é 100000N/m³ formará uma coluna
h= p/y = 1000000/10000 = 10m
Logo, não sendo viável a instalação de um tubo de vidro com mais de 10m de altura, o piezômetro não
pode, nesse caso, ser útil. Nota-se então que esse aparelho só serve para pequenas pressões.
2) não se pode medir pressão de gases, pois eles escapam sem formar a coluna h.
3) não se pode medir pressões efetivas negativas, pois nesse caso haverá entrada de ar para o reservató-
rio, em vez de haver a formação de coluna h.
No caso de pressões muito grandes, o piezômetro é substituído com vantagem por um tubo em U, chamado de ma-
nômetro, no qual se coloca um líquido de peso especifico γ’ diferente do peso especifico γ do fluido do recipiente. O líquido
manométrico mais utilizado é o mercúrio.
Os manômetros diferenciais são utilizados entre dois pontos de um sistema em que se escoa um líquido. Dois pie-
zômetros colocados lado a lado podem funcionar como manômetros diferenciais.
3. Metodologia Experimental 3.1. Aparato Experimental
O esboço do sistema para se obter a perda de carga em tubo reto e válvulas pode ser visualizado na Figura 1.
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I
Eduardo Prado Baston
PRÁTICA – PIEZÔMETRO
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Figura 1. Sistema para se determinar a perda de carga em tubos retos e válvulas. 1) duto de sucção da bomba;
2) bomba; 3) motor da bomba; 4) duto de descarga ou recalque; 5) válvula de regulagem da vazão; 6) cotovelo
de 90°; 7) piezômetro, medidor de pressão, tubo vertical transparente para a leitura da carga de pressão; 8)
nível do líquido após o cotovelo (PVC), é inferior ao do piezômetro subseqüente em função da turbulência e
aumento da velocidade pela contração de veia fluida provocada pela singularidade (joelho); 9) nível no ponto
inicial de análise do trecho reto, P1/γ ; 10) nível no ponto final de análise do trecho reto P2/γ ; 11) diferença de
carga de pressão concernente à válvula (12) e as conexões de acoplamento; 12) válvula entre os tubos piezo
métricos para se determinar a sua perda de carga; 13) tomada com pressão negativa (entrando ar no tubo),
conseqüência da perda de carga no cotovelo; 14) descarga móvel para leitura da vazão pela técnica da massa
por unidade de tempo e 15) tanque de reciclo da água.
3.2. Procedimento Experimental
� Obter a perda de carga experimental entre os pontos 1 e 2 do tubo horizontal de comprimento L da Figura 1.
� Obter a diferença de carga de pressão concernente à válvula (12) da Figura 1 e as conexões de acoplamento.
� Determinar a vazão pela técnica da massa por unidade de tempo e pela técnica do vertedouro triangular
(vertedouro triangular com ângulo de 90°).
4. Cálculos e Análises dos Resultados
� Comparar a perda de carga experimental entre os pontos 1 e 2 do tubo horizontal de comprimento L e compará-lo
com a prevista por equações:
� Equação de Darcy
� Equação Darcy-Weisbach-Chézy
� Equação de Fair-Whipple-Hsiao
� Equação de Hazen-Williams
� Equação de Swamee
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� Discutir:
� A precisão na medida da vazão dos dois métodos.
� O fator de atrito definido por Darcy e defino por Fanning. Correlações de Colebrook, Churchill e Swamee. O
fator de atrito calculado a partir do diagrama de Moody
� Fazer memória de cálculo e colocar em anexo. Todos os cálculos realizados para a determinação da vazão, da perda
de carga e do fator de atrito devem estar claramente indicados no relatório.
� Fazer sugestões para melhorar o experimento.
5. Bibliografia [1] BASTOS, F. A. Problemas de Mecânica dos Fluidos.
[2] FOUST, A. S. WENZEL, L. A., CLUMP, C. W, MAUS, L., ANDERSEN, L. B. Princípios das Operações Unitárias. Segunda edição.
LTC, 1982.
[3] McCABE, W., SMITH, J. and HARRIOT, P. Unit Operations of Chemical Engineering. 4ª Ed. New York, McGraw-Hill, 1985.
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