PILOTAGEM PROFISSIONAL DE AERONAVES
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
PILOTAGEM PROFISSIONAL DE AERONAVES
Belo Horizonte
2016
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Vice-Reitoria: Debora Cristina Brettas Andrade Guerra
Diretoria do Instituto UNA de Tecnologia: Marco Túlio Carvalho de Souza
Andrade
Diretoria do Campus Linha Verde: Camila Figueiredo Vasconcelos Vidal
RESPONSÁVEIS PELA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Coordenador de Curso: José Geraldo Percegoni Vidal
NDE – Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em
Pilotagem Profissional de Aeronaves.
Assessoria Pedagógica: Núcleo Acadêmico
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO __________________________________ 7
2. A INSTITUIÇÃO ______________________________________________ 8
2.1. Missão _____________________________________________________ 12
2.2. Visão ______________________________________________________ 13
2.3. Valores _____________________________________________________ 13
2.4. Responsabilidade Social da Instituição ___________________________ 15
3. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL _________________________ 22
3.1. Diretrizes Gerais _____________________________________________ 22
3.2. Histórico das mudanças curriculares _____________________________ 23
3.3. Design Curricular – Currículo referenciado em competências _________ 28
3.3.1. Complexo Temático _______________________________________________ 30
3.3.2. Competências e habilidades _________________________________________ 38
4. APRESENTAÇÃO DO CURSO ___________________________________ 41
4.1. Introdução __________________________________________________ 41
4.2. Contexto Educacional _________________________________________ 41
4.2.1. Justificativa ______________________________________________________ 42
4.2.2. Formas de acesso _________________________________________________ 53
4.2.2.1. Alunos Calouros aprovados no Vestibular, PROUNI e ENEM ____________ 54
4.2.2.2. Obtenção de Novo Título ________________________________________ 54
4.2.2.3. Matrícula por Transferência _____________________________________ 55
4.3. Objetivos ___________________________________________________ 55
4.3.1. Objetivo Geral ____________________________________________________ 55
4.3.2. Objetivos Específicos ______________________________________________ 55
4.4. Perfil do Egresso _____________________________________________ 56
4.5. Acompanhamento de Egresso e Formação Continuada ______________ 57
4.6. Dados gerais do curso _________________________________________ 59
4.6.1. Público-Alvo _____________________________________________________ 59
4.6.2. Regime e Prazo de Integralização do Curso _____________________________ 59
4.6.3. Número de vagas, turnos e local de funcionamento______________________ 60
4.6.4. Base Legal do Curso _______________________________________________ 60
4.7. Organização Didático Pedagógica________________________________ 60
4.7.1. Políticas de educação inclusiva ______________________________________ 61
4.7.2. Educação para a Sustentabilidade ____________________________________ 65
4.7.3. Projeto Interdisciplinar (PI) __________________________________________ 67
4.7.4. Atividades Complementares ________________________________________ 68
4.7.5. Estrutura Curricular _______________________________________________ 69
4.7.5. Conteúdos Curriculares – ementário __________________________________ 71
4.7.5.1. Disciplina de Libras _____________________________________________ 71
5. EXPERIÊNCIAS COMPLEMENTARES DE APRENDIZAGEM ____________ 72
5.1. Iniciação Científica e Tecnológica ________________________________ 72
5.2. Extensão ___________________________________________________ 76
5.3. Monitoria ___________________________________________________ 82
5.4. Práticas Formativas ___________________________________________ 84
5.5. Internacionalização ___________________________________________ 88
5.6. Hiperconexão e as tecnologias digitais educacionais ________________ 89
5.7. Políticas de atendimento discente _______________________________ 91
5.7.1. Nivelamento - Adapti ______________________________________________ 91
5.7.2. Créditos Estudantis, bolsas de estudos e descontos ______________________ 92
6. APOIO ACADÊMICO AO DISCENTE ______________________________ 93
6.1. Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP __________________________ 93
6.2. Atendimento ao Aluno – CAA ___________________________________ 94
6.3. Divisão de Relações Internacionais ______________________________ 94
6.4. Tecnologias de Informação e Comunicação ________________________ 94
7. AVALIAÇÃO ________________________________________________ 99
7.1. Princípios e Ferramentas ______________________________________ 99
7.2. Critérios de Avaliação ________________________________________ 100
7.2.1. Avaliação da Aprendizagem ________________________________________ 100
7.3. Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional _____ 103
8. CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ________ 106
8.1. Participação na administração acadêmica ________________________ 106
8.2. Representantes de Turma _____________________________________ 106
8.3. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso ______________ 107
8.4. Núcleo Docente Estruturante – NDE ____________________________ 109
8.5. Coordenador _______________________________________________ 111
8.6. Docentes __________________________________________________ 113
8.6.1. Plano de Carreira do Corpo Docente _________________________________ 113
8.6.2. Políticas de Qualificação ___________________________________________ 115
8.6.3. Critérios de concessão de licença ou bolsa de capacitação: _______________ 116
8.6.3.1. Etapas e Instâncias ____________________________________________ 117
9. INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ____________________________ 118
9.1. Instalações Gerais ___________________________________________ 118
9.1.1. Espaço Físico do Curso ____________________________________________ 118
9.1.1.1. Salas de Aula ________________________________________________ 118
9.1.1.2. Instalações Administrativas _____________________________________ 119
9.1.1.3. Instalações para Docentes do Curso ______________________________ 119
9.1.1.4. Instalações para os docentes de tempo integral ____________________ 120
9.1.1.5. Auditório____________________________________________________ 120
9.1.2. Laboratórios ____________________________________________________ 120
9.1.2.1. Laboratórios de Informática ____________________________________ 120
9.1.2.2. Laboratórios Especiais _________________________________________ 121
9.1.2.3. Laboratório de Eletricidade _____________________________________ 122
9.1.2.4. Laboratórios de Informática ____________________________________ 122
9.1.2.5. Laboratórios de Física _________________________________________ 122
9.1.2.6. Laboratórios de Aviação _______________________________________ 122
9.1.2.7. Laboratórios de Motores _______________________________________ 123
9.1.2.8. Laboratórios de Oficina de manutenção de Aeronaves – Hangar Ozires Silva
___________________________________________________________ 124
9.2. Infraestrutura de Segurança ___________________________________ 124
9.3. Condições de Acesso para Pessoas com Deficiência ________________ 125
9.4. Equipamentos ______________________________________________ 126
9.4.1. Acesso aos equipamentos de informática pelos docentes e discentes ______ 126
9.4.2. Rede de Comunicação – Internet ____________________________________ 126
9.4.3. Plano de Expansão e de atualização de equipamentos ___________________ 126
10. BIBLIOTECA _____________________________________________ 131
10.1. Horário de Funcionamento da Biblioteca ________________________ 132
10.2. Acervo - Política de Aquisição, Expansão e Atualização _____________ 132
10.3. Informatização _____________________________________________ 133
10.4. Armazenagem e acesso ao acervo ______________________________ 134
Serviços __________________________________________________________ 135
10.5. Relação de periódicos do curso ________________________________ 136
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO PPC ______________________ 139
APENDICE A – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ____________________ 143
APENDICE B – CORPO DOCENTE __________________________________ 144
APENDICE C – DISCIPLINAS E EMENTÁRIO __________________________ 145
MÓDULO 1A ______________________________________________________ 145
1º Módulo – Fundamentos das Ciências Aeronáuticas __________________________ 145
MÓDULO 1B ______________________________________________________ 152
2º Módulo: Formação de Piloto Privado ______________________________________ 152
MÓDULO 2A ______________________________________________________ 158
3º Módulo: Planejamento e Gestão de Voo ___________________________________ 158
MÓDULO 2B ______________________________________________________ 165
4º Módulo: Formação de Piloto Comercial Formação de Piloto Comercial. __________ 165
APENDICE D - Normas Gerais do Projeto Aplicado ____________________ 172
Atribuições do Coordenador de Curso _________________________________ 172
APENDICE E - NORMA DE UTILIZAÇAO DO HANGAR OSÍRIS SILVA _______ 178
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
O Quadro 1 apresenta a identificação do projeto.
Quadro 1 – Identificação do projeto
Mantenedora: Minas Gerais Educação S.A.
Curso Superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves
Modalidade do Curso: Tecnólogo
Modalidade de Ensino: Presencial
Coordenador (a): José Geraldo Percegoni Vidal.
Ato e data de criação do curso:
RESOLUÇÂO CEPE nº 23 de 30 de setembro de 2013, CEPE - UNA. Criação do Curso Superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves.
Portaria ANAC nº. 0155/SPO, 22/01/2015; DOU 23/01/2015, Seção 1, Pág 3, Renova a homologação dos cursos teóricos de PPA, PPH, PCA/IFR, PCH e IFR do Centro Universitário UNA – Instituto UNA de Tecnologia (UNATEC).
Número de vagas: 100 anuais (noturno)
Duração do curso: 4 semestres
Prazo máximo para integralização do currículo: 6 semestres
Carga horária: 2.140 h/a.
Local de funcionamento: Campus Linha Verde
Endereço: Av. Cristiano Machado, 11.157 – Vila Clóris, Belo Horizonte – MG – CEP 31.760.000.
Contatos: (31) 3515 4314 / 4306: (31) 3508 6636
E-mail: [email protected]
Home page do curso:
Home page da Instituição: http://www.UNA.br/
Fonte: Elaborado pelo autor.
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2. A INSTITUIÇÃO
A União de Negócios e Administração Ltda. - UNA, organização voltada para o Ensino
Superior, foi criada, em Belo Horizonte, pelos sócios Honório Tomelin, Huascar Terra do
Valle e Olto Mariano dos Reis, mediante Ato Constitutivo assinado em 20 de outubro de
1961. Inicialmente, o objetivo da UNA era aprimorar profissionais em assessoria,
pesquisa e treinamento, visando atender necessidades e interesses das empresas. A
UNA acabou concentrando seus esforços na criação de uma Faculdade no campo das
Ciências Gerenciais que, em seu estágio preliminar, passou a funcionar em dezembro
de 1965. O Decreto Federal n.º 67.660, de 25.11.70, oficializou a criação da Faculdade
de Ciências Administrativas e do curso de Administração de Empresas. Posteriormente,
a Faculdade mudou a denominação para Faculdade de Ciências Gerenciais, que foi
reconhecida pelo Decreto Federal nº 74.455, de 26 de agosto de 1974.
Em 1972, pelo Parecer nº 804, da SESU/MEC, foi autorizada a transferência da
instituição mantenedora e da faculdade para a Rua Aimorés, 1451, no Bairro de Lourdes.
Nesse endereço, a Instituição passou a funcionar em uma edificação tombada pelo
Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais IEPHA/MG, com
padrões arquitetônicos nos moldes de 1897/1930. Em 2 de outubro de 2000, o Centro
Universitário de Ciências Gerenciais da UNA foi credenciado como estabelecimento de
ensino superior mantido pela UNA, com sede e foro em Belo Horizonte.
Em 2003, a UNA, entidade mantenedora do Centro Universitário, passou por uma
modificação em seu contrato social. Com a chegada de novos sócios, foi estabelecido
um plano de reestruturação administrativa e financeira na empresa. Nessa perspectiva,
os objetivos e a missão da instituição foram ampliados, o que levou o Centro Universitário
a propor uma mudança em seu estatuto, o qual foi aprovado pela Portaria Ministerial nº
1.865 (DOU 03.06.2005). A mudança do estatuto propunha também a alteração da
denominação do Centro Universitário, que passou então a CENTRO UNIVERSITÁRIO
UNA.
Atualmente, a Minas Gerais Educação S.A. é a entidade mantenedora do Centro
Universitário UNA em Belo Horizonte/MG e conta com 51 cursos presenciais e oferta 8
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cursos na modalidade a distância e 15 cursos técnicos ofertados por meio do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
O Centro Universitário UNA está localizado em pontos estratégicos de Belo Horizonte,
em 08 campi: Aimorés, Barreiro, Barro Preto, Guajajaras, João Pinheiro, Liberdade,
Linha Verde, Raja. A IES também atua na oferta de cursos de pós-graduação lato sensu
nas áreas de administração, saúde, projetos sociais, entre outros e dois cursos de pós-
graduação stricto sensu (mestrado) aprovados e reconhecidos pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). São eles:
a) Programa de Mestrado Profissional em Gestão Social, Educação e
Desenvolvimento Local;
b) Programa de Mestrado Profissional em Administração.
A IES foi autorizada e é mantida regularmente pelos atos apresentados no Quadro 2:
Quadro 2 - Atos
ATO PORTARIA PERÍODO
Credenciamento (Faculdade) Decreto Federal nº 67.660/1970 --
Credenciamento (Centro Universitário) Decreto Federal de 02/10/2000 3 anos
Transferência de Mantença para a MGE Portaria MEC nº 889, de 18/10/2007, DOU de 19/10/2007
--
Recredenciamento Portaria MEC nº 869 de 12/08/2016, DOU 15/08/2016
4 anos
Credenciamento para oferta de cursos em EAD
Portaria MEC nº 630, de 22/07/2014, DOU de 23/07/2014
4 anos
FONTE: Elaborado pelo autor.
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Os indicadores oficiais do INEP/MEC atuais do Centro Universitário UNA são (Quadro
3):
Quadro 3 - Indicadores
ÍNDICE VALOR ANO
CI - Conceito Institucional 4 2012
IGC - Índice Geral de Cursos 4 2014
IGC Contínuo 2.9732 2014
Fonte: MEC. Disponível em: <emec.mec.gov.br>.
O Centro Universitário UNA está entre as melhores Instituições de Ensino Superior de
Minas Gerais e foi eleito por seis anos consecutivos (2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e
2016) como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar, segundo pesquisa
elaborada pela Great Place to Work - GPTW - Melhores Empresas para Trabalhar. A
GPTW tem como objetivo pesquisar, identificar e premiar as organizações com os
melhores ambientes de trabalho. A pesquisa é conduzida pelo Great Place to Work, que
aplica a mesma metodologia em 49 países no mundo, pela qual são classificadas as
Melhores Empresas para Trabalhar.
O Centro Universitário UNA apresenta-se profundamente comprometido com o
cumprimento das diretrizes de qualidade acadêmica exigidas pelo MEC. Existe na
instituição o compromisso com políticas de qualificação e valorização docente, que
abrangem desde simpósios e oficinas de capacitação até o estímulo e a premiação de
práticas docentes inovadoras, como o Prêmio Geraldo Magela, do qual podem participar
todos os professores dos cursos de graduação do Centro Universitário UNA, desde que
estejam em exercício de suas atividades docentes até a data da premiação. Tal
premiação se subdivide em duas categorias, podendo contemplar projeto realizados
individualmente– práticas pedagógicas inovadoras desenvolvidas por um único professor
em uma disciplina específica – e Projetos interdisciplinares – práticas interdisciplinares
inovadoras desenvolvidas por dois ou mais professores de disciplinas e/ou cursos
diferentes.
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O Centro Universitário UNA também conta com o Programa de Mérito Docente que se
destina a todos os professores que atuam nos cursos de graduação presenciais e
ofertados pelo Centro Universitário UNA, Faculdade UNA de Betim e Faculdade UNA de
Contagem, abrangendo, também, os que ministram disciplinas à distância
(semipresenciais). Como resultado do programa de avaliação a ser realizado
anualmente, a mantenedora do Centro Universitário UNA, a Minas Gerais Educação S/A
reconhece, no conjunto de suas IES, um grupo equivalente a 10% (dez por cento) de
seus professores em exercício, contemplados no Programa de Mérito Docente, com
maior pontuação na avaliação.
Este universo de 10% dos professores é contemplado com Reconhecimento Acadêmico,
através da possibilidade de financiamento para a participação em seminários, eventos,
workshops, oficinas e/ou missões acadêmicas, nacionais e internacionais; com
Reconhecimento Honorífico, através do recebimento de medalha de mérito docente,
simbolizando o reconhecimento por sua atuação e, por fim, Reconhecimento Financeiro,
através do recebimento de substancial prêmio em dinheiro, que varia conforme a carga
horária anual média e com a classificação do docente no ranking da mantenedora.
O Centro Universitário UNA é uma instituição consolidada no cenário do ensino superior
em Belo Horizonte, pois conduz, com genuíno compromisso, sua missão de transformar
o país pela educação. Possui em seu projeto acadêmico a preocupação constante com
a formação prática, humanística de seus egressos, de modo a torná-los cidadãos
comprometidos com as transformações sociais.
Hoje o Centro Universitário UNA integra o Grupo Ănima Educação. A Ănima é uma das
maiores organizações educacionais privadas de ensino superior do país. O início do
grupo ocorreu em 2003, quando foi feita a aquisição da Minas Gerais Educação Ltda.,
mantenedora do Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte, tradicional instituição de
ensino superior da capital mineira. Em 2006, os acionistas fundadores adquiriram
também a Associação Educacional do Litoral Santista - AELIS, mantenedora do Centro
Universitário Monte Serrat (Unimonte), instituição criada na década de 1970, na cidade
de Santos, litoral do Estado de São Paulo. Ao adquirir a Unimonte os fundadores foram
capazes de realizar uma reestruturação administrativa, financeira, acadêmica, de
imagem e de pessoas, com foco na gestão integrada (sobretudo no âmbito financeiro e
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de pessoas) e esforços intensos de integração acadêmica com a UNA, proporcionando
ganhos significativos em qualidade de ensino. No início de 2009, o Grupo Ănima, Instituto
Mineiro de Educação e Cultura UniBH S.A. (UniBH), adquiriu os direitos sobre a
mantença do Centro Universitário de Belo Horizonte UniBH, da FUNDAC-BH. Também
faz parte do Grupo Ănima a AMC SERVIÇOS EDUCACIONAIS LTDA., pessoa Jurídica
de Direito Privado, com fins lucrativos, com sede na cidade de São Paulo/SP e que
mantém a Universidade São Judas Tadeu (USJT) em São Paulo.
A Ănima detém 50% de participação na HSM, adquirida em março de 2013. A
Companhia é líder em termos de participantes no mercado de organização de grandes
eventos de gestão empresarial, com público médio anual de oito a nove mil participantes,
que, em sua maioria, são altos executivos de grandes empresas. A HSM, fundada há
mais de 25 anos, também se destaca por oferecer cursos de Pós-Graduação regulados
pelo MEC e cursos livres. Adicionalmente, a HSM possui uma editora própria,
responsável pela publicação de títulos selecionados e pela Revista HSM Management,
um best-seller de gestão e negócios, além de outras publicações em meios físicos e
digitais.
O modelo acadêmico, que começou a ser implantado em 2008, é fundamentado em uma
metodologia educacional própria que contempla forte interdisciplinaridade, com foco no
desenvolvimento de competências, além de uma organização curricular modular, na qual
são estabelecidas linhas de formação com indicação dos elementos básicos de
progressão do estudante no curso. O modelo de currículo modular proporciona grande
flexibilidade na gestão acadêmica, resultando em qualidade superior de ensino.
2.1. MISSÃO
Prover, com competência e paixão, ensino de qualidade, em um ambiente a que todos
queiram pertencer, inspirando nossos alunos a concretizarem seus sonhos e
potencialidades como indivíduos, profissionais e agentes de transformação da
sociedade.
A IES tem por missão o desenvolvimento de um profissional com sólido conhecimento
técnico-teórico, flexível, participativo e criativo por meio de: incentivo à aprendizagem
que vise alto desempenho, liderança, empreendedorismo e educação contínua; a
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ampliação do conhecimento por meio de renovação e criação de novos cursos e
programas de qualidade que levem a uma diversidade de conhecimentos, da
interatividade das diversas disciplinas e cursos, e pela melhoria da pesquisa básica e
aplicada nos projetos interdisciplinares; e o uso do conhecimento para a transformação
da sociedade e criação de oportunidades pela interação social, ou seja, troca de
experiências técnicas e sociais, cognitivas e atitudinais por meio de estratégias
inovadoras que fomentem o pensamento do estudante sobre o seu entorno social.
2.2. VISÃO
Transformar o país pela educação, sendo valorizada pela busca constante de elevados
indicadores acadêmicos e pelo rigor na formação profissional e humanista de nossos
alunos, compromissada com a inovação, desenvolvimento sustentável e acolhimento as
suas pessoas.
O Centro Universitário UNA é reconhecido pela formação de alunos altamente
preparados para o mercado de trabalho. De modo a continuar se destacando na
formação de líderes nas diversas áreas do conhecimento, aptos a atuar em empresas
técnicas e de negócios, públicas e privadas, a Instituição pretende:
a) ser reconhecida pelos cursos, atividades e pesquisas interdisciplinares, pesquisa
básica e aplicada, bem como pela liderança e parceria com os setores de produção
e serviço, governo e comunidade, no desenvolvimento e disseminação de novas
tecnologias;
b) manter uma política de rever seus currículos para adequá-los aos desafios da nova
realidade;
c) oferecer um ambiente estimulante de aprendizagem que atraia e retenha docentes,
colaboradores administrativos e alunos de qualidade e áreas diversificadas;
d) promover interações fortes com os ex-alunos (egressos) e a sociedade.
2.3. VALORES
Em um processo que envolveu reuniões de consenso e uma equipe de mais de 400
colaboradores, entre administrativos e professores, a UNA construiu sua Carta de
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Valores. Os cinco princípios fundamentais definidos pela carta - COMPROMETIMENTO,
RESPEITO, TRANSPARÊNCIA, COOPERAÇÃO e INOVAÇÃO - mostram a essência da
Instituição, e passam a nortear todas as decisões da UNA. É a verdadeira bússola que
moverá a todos em direção ao sonho de transformar o país pela educação.
O projeto foi idealizado e conduzido pelo Diretoria de Pessoas. A Carta expõe as
intenções da UNA em se tornar um ambiente pautado pela verdade e integridade nos
relacionamentos internos, pelo compromisso de todos em fazer sempre o melhor e,
exaustivamente buscar o trabalho em equipe, perseguindo o novo, o ousado e o criativo.
Em continuidade ao trabalho foi criado um grupo de "Gestores dos Valores" com sete
participantes indicados pelos subgrupos, também utilizando a técnica de consenso, que
tiveram como atribuição definir o significado dos valores e as práticas e condutas a serem
seguidas. No momento os valores estão sendo disseminados, com o apoio da equipe de
Marketing, através de cartazes, panfletos, quadros de aviso, dentre outros.
Os Cinco (5) valores fundamentais do Centro Universitário são:
a) cooperação: Cooperar é trabalhar junto em uma saudável relação de
interdependência, em prol de objetivos comuns e benefícios mútuos. A cooperação
fortalece o espírito de equipe e de solidariedade e instiga nossa capacidade de
compartilhar com desprendimento informações, conhecimentos e vivências;
b) transparência: é a prática responsável e de mão dupla da verdade e da
integridade, que implica na coerência entre o que se pensa e o que se faz,
considerando os pontos de vista dos outros;
c) respeito: é ter consciência de nossos direitos e obrigações, assim como do outro,
compreendendo e aceitando as diferenças individuais e fazendo valer as nossas
considerações pelos valores humanos;
d) comprometimento: É enxergar além dos interesses pessoais, os interesses dos
outros e da instituição, assumindo o compromisso com a construção de um mundo
melhor;
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e) inovação: É fazer diferente. É desenvolver a capacidade de imaginar o que não
existe. É questionar a rotina e os hábitos. É aprender a conviver com o
desconhecido, o diferente, o surpreendente e o novo. É transformar o sonho em
realidade.
2.4. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO
Em um cenário de economia neoliberal globalizada marcada por valores que tornam mais
urgentes as necessidades sociais, a educação do século XXI precisa dar conta de
promover mudanças, contribuindo para a construção de uma sociedade que seja
autossustentável em suas perspectivas social, ambiental e econômica. Ancorada por
essa necessidade e orientada por documentos que evidenciam essa necessidade, como
o Plano Nacional de Educação (2014-2024), a Declaração Mundial para a Educação
Superior do Século XXI (UNESCO, 1998) e o Plano Nacional de Educação em Direitos
Humanos (UNESCO, 2007) e também por sua MISSÃO e VISÃO, já apresentados neste
PPC, a UNA busca uma educação que seja socialmente responsável.
Mais do que instruir na perspectiva essencialmente técnica, buscamos uma educação
transformadora. Nesse sentido, à esteira de Ribeiro (2013), o Centro Universitário UNA
entende a Responsabilidade Social Universitária como uma posição vanguardista da
universidade no contexto social, uma vez que a qualidade da dimensão humana no
processo de desenvolvimento econômico e político prima por uma sociedade melhor.
Por meio de suas ações de Responsabilidade Social, a UNA busca atuar na construção
de um mundo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.
Acreditamos que a efetivação dessas ações, socialmente responsáveis, só é possível a
partir das características bem como da articulação e indissociabilidade da tríplice função
do ensino superior, qual seja: ensino – pesquisa – extensão.
Dessa forma, a tríade ensino, pesquisa e extensão da UNA, se entendida de forma
articulada e indissociável permite uma aprendizagem significativa1 em que os alunos
participam ativamente do processo de ensino-aprendizagem, constituindo-se sujeitos do
1Da forma como a entende David Ausubel (2000) e que será apresentada no item 3.1 deste documento.
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ato de aprender, e extrapolando os muros da academia, contribuindo, dessa forma, para
a transformação da sociedade.
Nesse contexto, nosso ensino é orientado pela interdisciplinaridade que organiza os
nossos currículos e se materializa nas disciplinas de Projeto Interdisciplinar presentes
em todos os cursos da Graduação da IES, nas modalidades de bacharelado, licenciatura
e de graduação tecnológica.
A interdisciplinaridade, como princípio norteador de ensino, contribui com o trabalho com
a Responsabilidade Social na medida em que possibilita um olhar integrado,
multifacetado, que é muito mais eficiente na busca de soluções para problemas reais
que são complexos e, por isso, dificilmente solucionados com o conhecimento
compartimentado de uma determinada área do saber. Assim, nas disciplinas de Projeto
Interdisciplinar, os alunos produzem conhecimento por meio da pesquisa e têm a
oportunidade de aplicá-lo no seu entorno, contribuindo para a sua transformação.
Nesse contexto, destaca-se o papel do professor na promoção da Responsabilidade
Social. Por meio de mediações e práticas pedagógicas reflexivas e críticas, o docente
na UNA mobiliza no aluno a consciência sobre as questões sociais e os convida a fazer
parte do compromisso de transformar, em alguma medida, o seu entorno.
Ainda no contexto do ensino, atenta à sua responsabilidade social, considerando o
compromisso com a formação integral e humanista de sua comunidade acadêmica,
fundamentada nos critérios de melhoria de eficácia institucional e acadêmica,
promulgados pela lei 10.861/2004 (SINAES), como também, pautada na visão
institucional de acolhimento das pessoas, o Centro Universitário UNA cria o Núcleo de
Apoio Psicopedagógico – NAP.
O NAP oferece aos discentes um suporte psicopedagógico de intervenção e prevenção
nos processos cognitivos, emocionais, sociais, culturais e pedagógicos, assim como
subsídios para os docentes em seu trabalho em sala de aula, contribuindo para a
formação humana, política, social e profissional da comunidade acadêmica.
Como ação específica do NAP, cabe ressaltar o compromisso do Setor de Educação
Assistiva – SEA com a responsabilidade social de forma igualitária, garantindo o acesso
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ao saber, bem como rompendo barreiras que impeçam aos estudantes com deficiência,
física, mental, intelectual ou sensorial, de usufruir dos seus direitos fundamentais no
processo educacional.
Entendendo acessibilidade como:
possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (BRASIL, Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015).
As intervenções do NAP consideram os tipos de acessibilidade descritos por Sassaki
(2002), sendo desenvolvidas da seguinte forma:
a) Acessibilidade arquitetônica: ações para eliminação das barreiras ambientais
físicas nos espaços e equipamentos;
b) Acessibilidade comunicacional : ações para eliminação de barreiras na
comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais), escrita (jornal, revista,
livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil),
virtual (acessibilidade digital);
c) Acessibilidade metodológica: ações para eliminação de barreiras nos métodos e
técnicas de estudo (escolar);
d) Acessibilidade instrumental: ações para eliminação de barreiras nos
instrumentos: utensílios e ferramentas de estudo (escolar);
e) Acessibilidade programática: ações para eliminação de barreiras invisíveis
embutidas em normas e regulamentos;
f) Acessibilidade atitudinal: ações para trabalhar preconceitos, estigmas,
estereótipos e discriminações, nas pessoas em geral. Todos os demais tipos de
acessibilidade estão relacionados a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona
a remoção de barreiras.
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As práticas extensionistas, por sua vez, possibilitam que a produção científica e
tecnológica das pesquisas chegue, de modo efetivo, à sociedade, auxiliando na
resolução de problemas de ordem social, ambiental e econômica. Dito de outro modo, a
extensão busca promover a integração da Instituição e dos seus agentes, interagindo
com as comunidades e com os setores produtivos, promovendo o espírito de
solidariedade entre as pessoas e procurando soluções para a melhoria da qualidade de
vida do ser humano e sua integração com o meio ambiente.
Na UNA, são desenvolvidas várias ações extensionistas, entre as quais se destaca o
programa Viva a Praça! que conta com a participação de alunos de cursos diversos da
IES:
a) Viva a Praça! - um programa em praças públicas, envolvendo os diversos cursos
de graduação tecnológica, bacharelado e licenciatura, proporcionando
gratuitamente atendimento, informação, socialização, capacitação e sensibilização
dos beneficiados. Alunos e professores dos cursos da UNA desenvolveram
atividades aplicando diferentes áreas do conhecimento em abordagens sobre:
Aferição de pressão arterial; Aikidô; Aplicação de 5S no Lar; Consultoria Financeira;
Design de Sobrancelha; Dicas de Economia de Energia; Dicas de Sustentabilidade;
Drenagem Facial; Elaboração de Currículo; Estética (Maquiagem); Farmácia Verde
(Chás Medicinais); Grafitagem; Jogos Ambientais; Jogos Nutricionais; Limpeza de
Pele e Massagem; Logística e Sustentabilidade; Medida da Perimetria Abdominal;
Medida de Glicemia Capilar; Microbiologia; Oficinas de reciclagem; Orientações
sobre Dengue; Orientações de Como Elaborar Currículo; Orientações Jurídicas;
Orientações sobre Animais Venenosos: Mitos e Verdades; Orientações sobre
Logística Reversa; Orientações sobre Mercado de Trabalho; Orientações sobre
Patrimônio Imaterial; Orientações sobre primeiros socorros; Parasitologia na Praça;
Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no SUS - Direito do Usuário;
Rádio UNA; Recreação; Saúde Financeira; Smart Power: Gestão, Controle e
Economia de Energia; Spa para as Mãos; Vacinação, entre outras.
O Campus UNA Linha Verde realiza diversas atividades de caráter social e/ou cultural
que atendem não apenas sua própria comunidade acadêmica, mas principalmente, a
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comunidade do entorno do campus, praticando o lema da UNA de transformar o país
pela educação.
Frequentemente o campus abre suas portas para a sociedade, aproximando-se da
realidade local, bem como seus alunos e professores vão até as escolas e empresas
próximas disseminando conhecimento e fortalecendo a marca UNA na região. Além do
Viva a Praça! o Campus Linha Verde desenvolve as seguintes práticas que fortalecem a
responsabilidade social da IES:
NÚCLEO DE APOIO CONTÁBIL E FISCAL:
Parceria do curso de Ciências Contábeis da UNA com a Secretaria da Receita Federal
de Belo Horizonte e o Centro de Treinamento da Escola de Administração Fazendária, o
NAF presta consultoria contábil à empresas e pessoas físicas sem custo para as
mesmas. Entre suas atividades está o acompanhamento fiscal e contábil para
microempreendedores e entidades do Terceiro Setor, auxílio na emissão e recálculo de
DARF´s e emissão de guias IRPF, GPS e DAS. No período de elaboração da declaração
de imposto de renda das pessoas físicas o Núcleo prestou assistência gratuitas às
pessoas que tinham dúvidas sobre a elaboração de sua declaração.
CONSULJUNIOR:
Projeto de um dos professores dos cursos de Administração e Ciências Contábeis, o
Consuljunior consiste em uma consultoria gratuita para empresas do entorno do campus
nas áreas de Administração, Contábeis, Recursos Humanos, Logística, Processos
Gerenciais, Gestão Comercial e da Qualidade. As consultorias são prestadas pelos
alunos sob supervisão dos professores que atuam nas áreas de conhecimento
demandadas pelos clientes.
LINHA VERDE EM MOVIMENTO:
Realizado pelo menos uma vez ao ano, o Linha Verde em Movimento é um ciclo de
palestras que busca trazer profissionais de destaque no mercado de trabalho para uma
apresentação aos alunos sobre assuntos de interesse de suas respectivas áreas de
formação. O evento envolve também os professores do campus que, tanto podem indicar
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os palestrantes como podem, eles próprios, apresentarem suas palestras. Todos os
cursos do campus são contemplados com palestras em suas áreas de conhecimento,
sendo que empresas parceiras da instituição são sempre chamadas a enviarem seus
destaques para palestrar aos alunos.
ESCOLA DA TERCEIRA IDADE:
A Escola da Terceira Idade oferece capacitação em informática gratuita para a
comunidade idosa. Os interessados se inscrevem sem ônus na secretaria do campus e
as aulas são ministradas aos sábados.
REECICLE:
O projeto visa trabalhar com professores de qualquer curso interessados em dar sua
contribuição para a capacitação de recursos humanos em reciclagem de REEE (e-
waste), ou seja, reconhecimento do potencial perigoso dos materiais, conhecimento de
formas de separação e triagem, e como incluir este conhecimento na formação de
cooperativas visando o desenvolvimento local e regional, além de conhecimento da
legislação específica e sua disseminação. O campus possui um coletor de lixo eletrônico
em seu pátio e o projeto já foi apresentado em dez escolas de Segundo Grau do entorno,
ampliando o alcance do mesmo.
FÓRUM DE ESTUDOS SOCIAIS:
O evento transdisciplinar convida a sociedade a debater sobre temas relevantes para o
seu desenvolvimento, tais como Ética e Cidadania, Direitos Humanos, Inovação
Tecnológica, entre outros. Trata-se de uma mesa de debate mediada por um membro
da comunidade UNA e com participação de autoridades políticas, agentes sociais e
convidados com atuação na área em debate. Promove o enriquecimento cultural do
aluno, debatendo temas atuais e de interesse geral, levando a uma reflexão do papel do
cidadão no mundo e despertando no mesmo a consciência sobre seu papel como agente
transformador da realidade.
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PARCEIRAS COM ESCOLAS:
Esta atividade visa desenvolver docentes e discentes das escolas de Segundo Grau do
entorno, através de atividades lúdicas ou de capacitação. É ministrada pelos professores
do campus.
SEMANA DE CULTURA:
Com objetivo de trabalhar a área artística que compõe o eixo transversal a Semana da
Cultura traz artistas do Vetor Norte de diversas seguimentos para se apresentarem aos
alunos e professores nos espaços de convivência. Esta atividade busca também
envolver os alunos do campus, convidando aqueles que exercem alguma arte a se
apresentarem durante o evento. Importante destacar que os projetos de extensão de
todos os cursos são aprovados por meio de edital que avalia não só a pertinência técnica
do projeto, mas também seu pertencimento a um dos indicadores de sustentabilidade,
da ONU, quais sejam: Objetivos do Milênio, Pacto Global, Carta da Terra e Princípios
para Educação em Gestão Responsável (PRME).
Também no dia a dia da instituição, podem ser vistas ações de responsabilidade
socioambiental, que visam, sobretudo, à conscientização de seus colaboradores acerca
da importância da mudança de hábitos e comportamentos para práticas mais
sustentáveis. São exemplos dessas ações:
a) Usar conscientemente a energia;
b) Usar racionalmente o papel (reciclado);
c) Abolir o uso de copos descartáveis.
Assim, acreditamos que o Centro Universitário UNA, por meio de suas ações de
Responsabilidade Social, desempenha um importante papel na construção de uma
sociedade mais igualitária e mais justa.
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3. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
3.1. DIRETRIZES GERAIS
O Centro Universitário UNA reconhece que a ação pedagógica está presente em todas
as dimensões e estruturas que o caracterizam. Desta forma, reconhece também que, no
cotidiano, o projeto pedagógico de cada curso materializa-se por meio das práticas que
desenvolve, dos modelos que estimula, das atitudes e dos valores que promove e
incentiva. Juntamente com o conhecimento técnico, esses referenciais são importantes
para a formação do profissional nos diversos cursos da Instituição.
O desenvolvimento e a construção do conhecimento acadêmico são de suma
importância para a formação do aluno, assim como do sujeito e do cidadão. As interações
escolares, o papel do professor e a maneira como este lida com os diversos saberes,
institucionalizados ou não, interferem no processo de construção do conhecimento pelo
aluno.
Frente ao exposto, propõe-se focar a atenção na atuação dos professores e intervir
nesse processo com o objetivo de capacitá-los para o exercício da docência com base
na utilização de estratégias, recursos pedagógicos e metodologias diversificadas que
permitam modificar a dinâmica da sala de aula. Essa capacitação servirá de subsídio
para os professores que buscam novas ideias sobre como ensinar e como mediar um
processo de aprendizagem, tornando-o prazeroso para todos que com ele estarão
envolvidos. Visando à eficácia dessa ação, faz-se necessário capacitar o
professor/educador oferecendo-lhe fundamentação teórico-metodológica que o permitirá
trabalhar com atitudes, formação de valores e promover o desenvolvimento de
habilidades e competências pelo aluno.
Nesse sentido, a educação construída pela UNA tem como característica fundamental
ser uma ponte efetiva entre a Instituição e a realidade social. Assim, os processos
avaliativos da educação oferecida pela UNA devem gerar estímulo, para a mudança e
para transformações na direção de uma educação comprometida com as necessidades
sociais e com o desenvolvimento pleno do ser humano. Sua implementação toma como
referência o Projeto Pedagógico Institucional - PPI e os Projetos Pedagógicos dos cursos
correspondentes. Considera como indissociáveis os aspectos qualitativos e
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quantitativos, promovendo-se a autoconsciência institucional, esclarecendo-se os limites
e alcances dos ideais buscados na construção da formação científica e técnica
comprometida com o social. Contempla os princípios básicos da globalidade, de
legitimidade dos procedimentos sem recorrer a mecanismos de punição, além de basear
em critérios essenciais de avaliação, tais como utilidade, viabilidade, exatidão e ética.
O currículo de cada curso deve estar em sintonia com a diretriz curricular nacional e
associado às novas metodologias de avaliação que levem em conta, não somente a
memorização, mas também as faculdades de compreensão, a habilidade para o trabalho
prático (projetos), a criatividade e o trabalho individual e em equipe.
3.2. HISTÓRICO DAS MUDANÇAS CURRICULARES
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) dos Cursos de Graduação, pelas quais se
pautam os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs),2 estabelecem que os cursos
devem abandonar as características de que muitas vezes se revestem, quais sejam: as
de atuarem como meros instrumentos de transmissão de conhecimentos e informações,
passando a orientarem-se para oferecer uma formação que prepare o futuro graduado
para os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e
das condições de exercício profissional, de produção do conhecimento e de domínio de
novas tecnologias, visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual do
aluno.
As DCNs orientam os cursos, ainda, a:
a) estimular a prática de estudo independente;
b) fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e
coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão;
c) deslocar o eixo da formação do aluno de forma a englobar não apenas a
qualificação técnica (habilidades específicas e globais), mas também o
2 Cf. pareceres CES/CNE nº. 776, de 03/12/1997; nº. 583, de 04/04/2001; e nº. 67, de 11/03/2003.
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desenvolvimento de competências e a promoção da formação humana do cidadão;3
e
d) incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem
instrumentos variados e sirvam para informar a docentes e discentes acerca do
desenvolvimento das atividades didáticas.
Todas essas ações devem estar alinhadas à lógica de formação do egresso, a qual deve
servir como esteio para todos os cursos. O principal objetivo é formar um cidadão
autônomo, intelectual e profissionalmente independente, capaz de se responsabilizar
pela própria aprendizagem, reflexivo, adaptável a novas situações e demandas sociais
e profissionais, atuante e transformador, com senso crítico, capacidade de criação, visão
integradora, e capaz de articular teoria e prática.
Essas exigências das DCNs levaram o Centro Universitário UNA a repensar e a
reformular a sua orientação curricular, uma vez que o seu currículo não mais comportava
a distribuição de disciplinas em “grades” em que o conhecimento se encontrava
“prisioneiro” de pontos de vista singulares, definitivos, estanques e incomunicados. Tudo
o que se vivenciava na instituição e se constituía como um instrumento viabilizador da
articulação do Ensino, da Pesquisa e da Extensão passou, pois, a integrar o currículo.
Os conteúdos das disciplinas passaram a ser traduzidos em ferramentas para novas
buscas, novas descobertas, novos questionamentos, novas experimentações e
desenvolvimento de novas capacidades, o que tornou possível oferecer aos alunos um
sólido e crítico processo de formação.
A proposta de Reforma Curricular do Centro Universitário UNA se sustenta em dois
pilares: o trabalho coletivo dos coordenadores, do corpo docente e dos alunos, e o
conceito de aprendizagem significativa. Esses dois pilares têm como interface a
interdisciplinaridade. De fato, somente uma elaboração coletiva pode garantir a
efetivação dos processos de reformulação dos currículos e promover uma aprendizagem
3 A utilização dos termos habilidades e competências ancora-se especificamente nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação da Câmara do Ensino Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE). Ao descrever o perfil do egresso, as DCNs definem todas as habilidades e competências que devem ser desenvolvidas pelo aluno. Neste documento, porém, entendem-se os termos como associados ao desenvolvimento de capacidades/formação dos atores sociais (sujeitos sócio-históricos) envolvidos nos processos de ensino/aprendizagem.
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pautada pela co-construção e apropriação crítica do conhecimento e ampliada pela
necessidade de uma formação que garanta ao egresso a inserção não só no mercado
de trabalho, mas também na vida em sociedade. Para tal, o ensino pode ajudar a
aumentar ainda mais as possibilidades de o aluno transformar o que aprende em
comportamentos socialmente significativos.
O conceito de aprendizagem significativa, por sua vez, ancorado principalmente na
contextualização do conhecimento e na atribuição de sentidos a ele, aparece
ressignificado em nosso contexto educacional, deixando de se reportar apenas à teoria
cognitiva da aprendizagem e passando a compreender também seus aspectos afetivos,
como a motivação, e outros fatores de origem sociocultural, como a interação e a
colaboração. Esta nova forma de se pensar a aprendizagem significativa está voltada,
portanto, para a articulação da teoria com a prática por meio da pesquisa (Programa de
Iniciação Científica, Programa de Iniciação Tecnológica) e da extensão; para a
integração dos conhecimentos por meio da interdisciplinaridade; para a construção de
uma relação de sentidos entre o conhecimento e a realidade dos alunos, os quais têm
chegado ao ensino superior cada vez mais despreparados para a vida acadêmica e suas
implicações e demandam uma relação cada vez mais estreita entre os conteúdos
aprendidos e a sua realidade; e para a inserção desses alunos em contextos
econômicos, políticos e socioculturais, de forma a garantir o pleno exercício da cidadania
e a promover o desenvolvimento de uma cultura profissional, humanista, artística e
cultural. Nesse contexto, destacam-se a orientação dada pelo professor e as suas
práticas pedagógicas, uma vez que os alunos não são capazes de construir todos os
processos explicitados de forma independente ou solitária, via aprendizagem apenas.
Os processos de ensino são também essenciais, visto que práticas pedagógicas
inovadoras e transformadoras estimulam a formação da autonomia dos alunos.
Quanto à interdisciplinaridade, apresenta-se essencialmente como uma crítica à
“compartimentalização” do saber e ao isolamento das disciplinas em grades, pois busca
o acesso à totalidade e à complexidade do conhecimento no diálogo e na interação entre
as várias disciplinas das diferentes áreas, visando à superação da dicotomia entre o
teórico e o prático e à constituição de novos espaços de investigação. Se por um lado
ela é viabilizada pelo trabalho coletivo dos coordenadores, dos professores e dos alunos,
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por outro lado age como eixo articulador das cinco dimensões da aprendizagem
significativa, em função de sua característica integradora, bem como de sua propensão
a fazer circular os saberes. A aprendizagem significativa, como entendida no projeto de
Reforma Curricular do Centro Universitário UNA, apresenta cinco dimensões:
a) Dimensão I: Diretrizes Curriculares Nacionais e Projetos Político-Pedagógicos dos
Cursos;
b) Dimensão II: Letramento acadêmico (descritores que corroboram o processo de
ensino e aprendizagem);
c) Dimensão III: Autonomia do aprendiz;
d) Dimensão IV: Avaliação de desempenho associada à avaliação de capacidades
renovadas e reveladas (desenvolvimento de capacidades e formação dos sujeitos
alunos);
e) Dimensão V: Ambientes e espaços estimulantes de ensino e aprendizagem intra e
extramuros.
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Figura 1, apresentada a seguir, traduz o conceito de aprendizagem significativa e mostra
como a interdisciplinaridade, representada pela Faixa de Moëbius – sinal grego de infinito
(∞) – se sobrepõe e permeia as cinco dimensões da aprendizagem significativa,
sinalizando a interatividade, a simultaneidade e a recursividade de todas elas. A Faixa
de Moëbius indica uma sequência sem direção (não linearidade), sem início nem fim,
sem exterior nem interior, sem frente nem verso e simboliza a ausência de hierarquia e
a descentralização das cinco dimensões e o movimento integrador dos conhecimentos
(EVANGELISTA, 2003). Esse movimento pode ser interpretado como
interdisciplinaridade.
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Figura 1 - Cartografias da Aprendizagem Significati va
Fonte: Evangelista (2003)
3.3. DESIGN CURRICULAR – CURRÍCULO REFERENCIADO EM COMPETÊNCIAS
A estrutura curricular adotada na IES, diferentemente do modelo curricular tradicional,
que privilegia uma formação rigidamente sequenciada em períodos, está organizada por
ciclos modulares de aprendizagem. Esta organização curricular fundamenta-se em uma
visão transversal e interdisciplinar da educação e dos conteúdos necessários à formação
acadêmica, dispostos a partir das competências e habilidades exigidas para a formação
pretendida para alunos e alUNAs. É uma organização que dinamiza o ensino e traz
significado à aprendizagem, pois reconhece a importância de todos os componentes
curriculares, integra conhecimentos e atribui uma visão prática à formação profissional
dos alunos.
Este design de currículos substitui a noção de períodos pela noção de eixos de formação
e ciclos modulares de aprendizagem, que, por sua vez, se tornam os elementos básicos
de articulação e de progressão do processo educativo. A organização e o processo da
aprendizagem passam a ser compreendidos como períodos de tempo maiores do que
um semestre, constituindo um processo contínuo, dentro de um mesmo ciclo e entre
ciclos distintos, e permitindo uma maior flexibilização da entrada de alunos, devido
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principalmente à inexistência de pré-requisitos entre os módulos de um ciclo de
aprendizagem. A cada ciclo modular de aprendizagem, ou a cada grupo de ciclos
modulares, corresponde um eixo de formação específica, sendo cada eixo de formação
específica um desdobramento do eixo de formação geral do curso.
Os eixos de formação (geral e específica) são estruturados com base nas DCN’s, no
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), e
partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil do egresso,
da interpretação desse perfil, da identificação das competências e habilidades a serem
desenvolvidas por alunos e alUNAs e do estabelecimento de inter-relações que nos
permitem pensar um percurso formativo para esses mesmos alunos e alUNAs. Esse
percurso formativo, por sua vez, deve refletir as três dimensões da formação integral
pretendida para nossos alunos e alUNAs, conforme mencionado na seção anterior: a
formação do indivíduo, a formação do cidadão e a formação do profissional.
Cada eixo de formação tem como função gerar um complexo temático , entendido como
um conjunto de temas e subtemas interdisciplinares, desdobramentos dos próprios
eixos, que organizam os módulos, integram as disciplinas que o constituem, favorecem
as ações interdisciplinares e orientam a prática avaliativa, necessariamente em
convergência com o propósito de formação integral pretendida para alunos e alUNAs.
Por esse caminho, os temas e subtemas interdisciplinares selecionados para constituir
o complexo temático, a serem trabalhados dentro e fora do contexto da sala de aula,
são, pois, objetos de análise, discussão e problematização que conduzem a:
a) seleção do elenco de disciplinas e o recorte necessário para a priorização de
competências/habilidades/ conteúdos a serem abordados em cada uma delas;
b) conexão entre situações significativas de aprendizagem e a realidade do campo
profissional, fator principal na construção de um programa de curso e seleção dos
conteúdos das disciplinas;
c) abordagem interdisciplinar, que coordena as ações vinculadas às escolhas
didático-metodológicas de cada disciplina e das disciplinas em conjunto;
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d) leitura crítica do conhecimento historicamente acumulado (informação),
favorecendo a (re)construção desse conhecimento pelo aluno (formação para
autonomia).
3.3.1. COMPLEXO TEMÁTICO
Complexo temático é a denominação criada para expressar a intencionalidade do
processo educativo, que toma como referência as contribuições de Pistrak (1981) acerca
da organização do ensino segundo o sistema dos complexos, bem como as contribuições
de Paulo Freire (1987) acerca do tema gerador, concebendo uma forma de organização
do ensino que propõe captar a totalidade das dimensões significativas de determinados
fenômenos extraídos da realidade e da prática social (SMED, Caderno 9, p. 21).
A expressão “complexo temático” implica pensar um conjunto de temas e subtemas que
possam constituir determinado itinerário formativo, isto é, um conjunto de “assuntos ou
relações profundas” que captem as dimensões significativas de determinados
fenômenos extraídos da realidade e da prática social e profissional. Os temas que
compõem o complexo são colhidos das leituras, dos debates, das necessidades
emergentes que se verificam no mundo contemporâneo em transformação, escolhas
essas que vão materializar as intenções curriculares, quais sejam: as concepções de
mundo, de sociedade, de ser humano e de educação. Torna-se necessário, portanto,
que, no processo de construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, haja a abertura
para o diálogo, de forma ampla, envolvendo o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e o
Colegiado de Curso (COLEC), a fim de que o complexo temático seja produto das falas
significativas da comunidade acadêmica, provocadas pela pesquisa e pela reflexão
crítica e coletiva sobre a forma como tais temas devem ser pedagogicamente tratados e
problematizados nos espaços de aprendizagem, dentro e fora da sala de aula. Qualquer
aprendizagem só se torna verdadeiramente significativa para quem aprende quando os
objetos de conhecimento a serem aprendidos também ganham sentido para quem tem
a responsabilidade de mediar o processo.
Definido o complexo temático (temas interdisciplinares), o passo seguinte é selecionar
as disciplinas que podem contribuir para o entendimento e tratamento desses temas.
Elaboram-se então as ementas das disciplinas, sempre pautadas pelos eixos de
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formação e pelos propósitos formativos que conduziram à definição do complexo
temático, como descrito anteriormente. O detalhamento das ementas de cada disciplina
do módulo e da forma como elas se inter-relacionam deve ser feito no PPC e incluído
nos planos de ensino. Ao concluir cada ciclo modular de aprendizagem, os alunos devem
ter desenvolvido um conjunto de capacidades que lhes permitam alcançar as
competências e as habilidades descritas nas DCN.
Em síntese, no sentido de orientar a organização do complexo temático, evidenciando
as relações com os eixos de formação que o estruturam, sugere-se o seguinte
DECÁLOGO (adaptado de ROCHA, 1994):
a) investigação do interesse coletivo do curso;
b) definição do complexo temático no coletivo do curso;
c) formulação de princípios por área de conhecimento;
d) elaboração do plano de trabalho das áreas de conhecimento do curso;
e) compatibilização e reelaboração no coletivo do curso;
f) seleção do conjunto de ideias que serão trabalhadas por módulo, nos ciclos que
integram a matriz curricular;
g) plenária de socialização do que se selecionou em cada módulo/ciclo e o que se
definiu como competências/habilidades/conteúdos em cada módulo;
h) definição coletiva das linhas de ação didático-metodológicas;
i) busca ou inserção de parcerias no processo, internas e externas, pelo coletivo do
curso;
j) problematização da realidade: definição dos Projetos Interdisciplinares.
Essa metodologia de design de currículos viabiliza o agrupamento e a distribuição de
todos os componentes curriculares de maneira integrada, respeitando todas as DCN e
as premissas deste Projeto Acadêmico, de forma a garantir a qualidade da formação
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pretendida para alunos e alUNAs. Matrizes curriculares modulares podem ser
representadas imageticamente por meio de diagramas denominados “árvores”. Como o
design de currículos permite a criação de diferentes matrizes, não existe um desenho
único que represente todas as matrizes dos cursos de graduação.
A título de ilustração, a Figura 2 representa a estrutura curricular modular de um curso
de graduação tecnológica de quatro semestres de duração, cuja matriz curricular é
formada por dois ciclos modulares de aprendizagem. A cada ciclo modular de
aprendizagem corresponde um eixo de formação específica.
Figura 2 – Estrutura Curricular Modular
FONTE: Elaborada pelo autor.
Recapitulando, os ciclos modulares de aprendizagem (aos quais estão ligados os
módulos, cuja duração é de um semestre letivo), embora articulados pelo eixo de
formação geral, configuram unidades pedagógicas autônomas, representativas de um
eixo de formação específica. Os módulos, por sua vez, são formados por componentes
curriculares que se reúnem em torno de um tema que representa o desdobramento de
um eixo de formação específica, o qual lhes confere certa identidade/unidade.
Nessa perspectiva, a constituição das matrizes curriculares como design dá-se pela
organização engenhosa de Ciclos Modulares de Aprendizagem, em que o complexo
temático, decorrente do cruzamento dos eixos de formação geral e específicos, aglutina
e confere unidade aos ciclos/módulos e aos demais componentes que os integram,
sejam eles disciplinares ou não, contribuindo para a constituição dos itinerários
formativos. Tais itinerários encontram nas competências e habilidades, definidas desde
o complexo temático, a sua base estruturante, por tratarem das dimensões formativas
com amplitude e complexidade, e por explicitarem o grau de progressão e de flexibilidade
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da trajetória formativa integral almejada, em convergência com os demais propósitos
formativos estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
Para o curso de graduação tecnológica de Pilotagem Profissional de Aeronaves do
Campus Linha Verde do Centro Universitário UNA foi proposto um modelo curricular
conceitual, cujo objetivo é promover uma formação cognitiva e afetiva do discente e que
permita também o desenvolvimento da atitude empreendedora. Espera-se que os
recursos individuais do discente ingressante, na perspectiva cognitiva e afetiva, sejam
estimulados e desenvolvidos durante seu percurso formativo. Para tal, o currículo se
estrutura de forma a promover o desenvolvimento de uma formação que leve em
consideração o sujeito nas dimensões do indivíduo, do cidadão e do profissional.
Nesta matriz curricular considerou-se não somente “o que” ensinar, uma vez que não só
foram selecionados os conteúdos que são importantes, mas também foi levado em
consideração o ser humano que se deseja formar: sua identidade enquanto cidadão,
indivíduo e profissional. Tal concepção levou em conta o fato de que “(...) além de uma
questão de conhecimento, o currículo é também uma questão de identidade” (SILVA,
2014, p. 15). Sendo assim, na construção desta nova matriz curricular foram aliados os
pressupostos pedagógicos, epistemológicos e também ideológicos.
O principal objetivo no primeiro ano de formação do aluno é aplicar o sentido da palavra
DESENVOLVER cuja semântica propõe: aumentar as dimensões intelectuais, verificar
uma situação de diversos lados, orientar, motivar e crescer. Neste primeiro ano, o
propósito do nosso currículo é demonstrar ao discente as suas dimensões individuais e
o papel dele enquanto cidadão. Espera-se que os conteúdos, ementas, metodologias,
experiências e a integração de diversos saberes promova a evolução do sujeito em sua
autoestima e no exercício da cidadania.
Para responder ao primeiro ciclo de aprendizagem DESENVOLVER, os valores
propostos são: INSPIRAR e DESAFIAR. Assim, INSPIRAR propõe que o indivíduo se
reconheça dentro do contexto do ambiente da sala de aula e nos diversos espaços
acadêmicos como um ser único, de pensamento e com potencialidades diferenciadas da
coletividade. Espera-se que o discente se oriente e realize as suas escolhas como o
protagonista de sua própria aprendizagem agindo com um olhar sistêmico e integrado
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com as diversas realidades. As principais habilidades que se espera desenvolver neste
módulo são: trabalho em equipe, colaboração, criatividade, integração à coletividade e
solução de problemas.
DESAFIAR tem o propósito também de promover o autoconhecimento e o exercício da
cidadania no desenvolvimento de uma sociedade. Propõe-se nesta estrutura modular
um ambiente de experiências que insira o aluno em desafios e que promovam a sua
reflexão, capacidade crítica e cultura de realização.
Neste primeiro ciclo de aprendizagem propõe-se que as pesquisas realizadas pelos
alunos e professores estimulem o olhar reflexivo, analítico e consciente quanto às
diversas realidades sociais. Diante destes pressupostos as pesquisas serão
direcionadas para as temáticas de inclusão social, étnico-racial, desenvolvimento local,
sustentabilidade, direitos humanos e cidadania, desenvolvidas nos componentes
curriculares Projeto Interdisciplinar de cada semestre do curso.
Observa-se que a inserção das pesquisas direcionadas para temáticas sociais, além de
aproximar o discente de diversas realidades, responderá também aos requisitos legais e
normativos das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
raciais e para o os Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena - Lei no. 11.645
de 10/03/2008; Resolução CNE/CP no. 01 de 17 de junho de 2004.
No segundo ano de formação o eixo de formação/ciclos modulares tem como princípio a
inserção do discente nas realidades do mundo corporativo, entendendo que a formação
tecnológica deve propiciar a compreensão da dinâmica dos arranjos empresariais e
produtivos. Este eixo de formação foi denominado de TRANSFORMAR. Os arranjos dos
módulos neste segundo ciclo possuem o objetivo de apresentar ao aluno conhecimentos
específicos da formação escolhida, experiências e conceitos de estruturas
organizacionais, processos e empreendedorismo.
O currículo está estruturado em 4 (quatro) módulos, com carga horária total de 1948
horas mais 192 horas em atividades complementares, totalizando 2140 horas. As
competências exigidas profissionalmente do Tecnólogo em Pilotagem Profissional de
Aeronaves são desenvolvidas contínua e gradativamente no decorrer do curso. Algumas
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competências são construídas de forma transversal no currículo, garantindo a
interdisciplinaridade, a formação humanística, reflexiva e crítica onde os alunos sejam
capazes de se adaptarem às transformações do mercado, atuando com ética,
profissionalismo e elevada capacidade de análise, interpretação e solução das diversas
situações-problema. Toda a definição curricular foi construída ainda considerando-se os
requisitos da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC conforme o Regulamento
Brasileiro de Homologação Aeronáutica, RBHA 141 - Escolas de Aviação Civil.
O desenho curricular que tem por base a regulamentação deste projeto divide-se em
quatro momentos diferentes de formação, no primeiro prioriza os Fundamentos das
Ciências Aeronáuticas, no segundo a Formação Teórica do Piloto Privado, o terceiro visa
o Planejamento e Gestão de Voo e o quarto prioriza a Formação Teórica do Piloto
Comercial.
No ciclo 1, módulo A “Fundamentos das Ciências Aeronáuticas” pretende-se
introduzir o aluno no campo da Aviação Civil, através de informações sobre o Sistema
de Aviação Civil Brasileira, Medicina de Aviação, Noções de Direito Aeronáutico e
Regulamento de Tráfego Aéreo. Pretende-se também desenvolver as habilidades de
cálculos, expressão escrita e oral, bem como as aplicações de alguns conceitos da física
e da matemática, necessários aos futuros pilotos.
O ciclo 1, módulo B “Formação Teórica de Piloto Privado ” foca nos conhecimentos e
habilidades necessárias em Navegação Aérea, Teoria de Voo – Avião e Helicóptero,
Conhecimentos Técnicos de Aeronaves, Segurança de Voo e Inglês, com o objetivo de
preparação para o concurso teórico da ANAC de Piloto Privado.
O Ciclo 2, módulo A “Planejamento e Gestão de Voo” tem o objetivo de preparar o
aluno para o planejamento e gestão de voo, tendo em vista o uso adequado da
Fraseologia Padrão com os órgãos de controle aéreo, conhecimento dos procedimentos
de Gerenciamento de Cabine - CRM e de Tráfego Aéreo internacional - TAI, distribuição
adequada de Peso e Balanceamento permitida por tipos de aeronaves e uso adequado
das técnicas de Segurança, Emergência e Sobrevivência, além de dar uma visão geral
sobre os Sistemas de Aeronaves.
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O Ciclo 2, módulo B “Formação Teórica de Piloto Comercial” tem o foco nos
conhecimentos e habilidades necessárias em Navegação Aérea, Teoria de Voo – Avião
e Helicóptero, Conhecimento Técnico de Aeronaves e Regulamento de Tráfego Aéreo.
Prepara o aluno para a prova teórica da ANAC de Piloto Comercial/IFR - Avião ou
Helicóptero. Contudo, a real habilitação como Piloto Comercial estará vinculada a
certificação da ANAC.
Vale ressaltar que os alunos só poderão iniciar o ciclo 2, módulo B, Formação de Piloto
Comercial, após apresentação do Certificado de Habilitação Técnica – CHT, de Piloto
Privado de Avião ou Helicóptero, ambas expedidas pela ANAC, além do Certificado
Médico de Aeronavegante - CMA de 1ª classe, podendo esse ser substituído por uma
declaração de ciência da necessidade desse documento para realização das horas de
voo referentes, conforme legislação em vigor da ANAC.
O aluno receberá certificações intermediária ao final dos dois primeiros módulos
(Fundamentos das Ciências Aeronáuticas e Formação de Piloto Privado), de acordo com
o § 141.91(a) do RBHA 141, ANAC: – Certificado de conclusão de Curso Piloto Privado
em Avião e Certificado de conclusão de Curso Piloto Privado em Helicóptero.
Ao final dos dois últimos módulos (Planejamento e Gestão de Voo e Formação de Piloto
Comercial), o aluno receberá, de acordo com o § 141.91(a) do RBHA 141, ANAC: –
Certificado de conclusão de Curso Piloto Comercial Avião, Certificado de conclusão de
Curso Piloto Comercial em Helicóptero e Certificado de conclusão de Curso IFR.
Ao concluir os quatro módulos, o aluno receberá o título de Tecnólogo em Pilotagem
Profissional de Aeronaves, visto a sua formação em curso de graduação tecnológica de
nível superior, cumprindo as exigências acadêmicas, técnicas e legais, ressaltando a
apresentação obrigatória de documento emitido pela ANAC, comprovando a aprovação
e obtenção em pelo menos uma das licenças (CHT), para o desempenho de funções de
Piloto Privado de Avião ou Helicóptero.
A restrição da expedição do Diploma de Tecnólogo em Pilotagem Profissional de
Aeronaves à aprovação em testes específicos, conforme a categoria pretendida pelo
piloto e conduzidos pelo órgão responsável pela fiscalização e gestão do transporte
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aéreo doméstico nacional é função de determinações de órgãos nacionais e
internacionais de aviação civil, como a Agência Nacional de Aviação civil (ANAC) e a
Organização Internacional de Aviação Civil (OACI)
O desenho do percurso que o aluno realiza na estrutura curricular atual está delineado
no fluxograma apresentado na Figura 3.
Figura 3 – Percurso na estrutura curricular atual
FONTE: Elaborado pelo autor.
1A - Fundamentos das Ciências Aeronáuticas.
Processo Seletivo
1B - Formação de Piloto Privado.
2A - Planejamento e Gestão de Voo.
2B - Formação de Piloto Comercial.
Diploma de Tecnólogo em Pilotagem Profissional de Aeronaves.
1º Ciclo
2ºCiclo
Certificado de conclusão de Curso Piloto Privado em Avião Certificado de conclusão de Curso Piloto Privado em Helicóptero.
Certificado de conclusão de Curso Piloto Comercial em Avião. Certificado de conclusão de Curso Piloto Comercial em Helicóptero Certificado de conclusão de Curso IFR.
Prova ANAC Piloto Privado em Avião ou Helicóptero
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3.3.2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Por que organizar uma trajetória formativa referenciada em competências e habilidades?
Ao tratarmos dos propósitos de constituir um Ecossistema de Aprendizagem como
princípio curricular, consideramos como dado o fato de estarmos mergulhados na
Sociedade do Conhecimento (Knowledge Society), em que o conhecimento é o recurso
humano, econômico e sociocultural mais determinante para compreender a
complexidade do mundo globalizado e interagir com ele.
Conhecimento, sob o enfoque da Sociedade do Conhecimento, não é algo imanente. Ao
contrário, é algo transcendente, que surge da mobilização, operação e aplicação em
situações interativas de desafio, de desequilíbrios decorrentes dos processos de
interação dos indivíduos com o meio físico e social, dos esforços destes para restaurar
o equilíbrio, adaptando-se à nova situação imposta por esse contexto de interação. A
esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em situações interativas de conflito
dá-se o nome de competência (OCDE, 2001), uma concepção que se fortalece à
medida que as condições econômicas e sociais impactam a maneira como o
conhecimento é produzido e distribuído na sociedade do Século 21.
Para Mello (2014, p. 8):
Aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções tornam-se objetivos mais valiosos do que o conhecimento desinteressado e erudito da escola do passado. Os resultados das aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como a possibilidade de operar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar decisões pertinentes.
Por esse mesmo caminho conceitual,
(...) define-se competência como sendo a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiando-se em conhecimentos, mas sem se limitar a eles. Para enfrentar uma determinada situação, colocam-se geralmente em ação vários recursos cognitivos, uma vez que quase toda ação mobiliza conhecimentos, algumas vezes elementares e esparsos, outras vezes complexos e organizados em rede (BRASIL, 2008, p.18).
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Zabala e Arnau (2010) concordam, por princípio, que a base para desenvolvimento de
competências é a existência de estruturas cognoscitivas4 que permitem a mobilização
para resolver uma situação real e complexa de forma eficaz, rápida e criativa. Todavia,
para além da necessidade de articular conhecimentos de base cognitiva, também entram
em jogo os aspectos axiológicos da produção mesma desses conhecimentos, isto é,
atitudes e valores do domínio do ser e do conviver, que constituem as competências de
caráter sócio emocional.
No contexto de uma situação de aprendizagem, pode-se concluir que as competências
a) são introduzidas como um conjunto de operações mentais e afetivas (sócio
emocionais);
b) implicam mobilização de conhecimentos e esquemas de pensamento (cognitivos e
sócio emocionais), para que determinado saber se configure na busca de
respostas, criativas e eficazes, para os problemas que se apresentam;
c) estão vinculadas a categorias de pensamento, das mais elementares às mais
complexas, tais como: analisar, aplicar, avaliar, compreender, criar, recordar;
d) são entendidas como organizadoras dos conteúdos curriculares a serem
trabalhados, os quais passam a ser ferramentas para o desenvolvimento dessas
competências, ultrapassando o tradicional caráter instrumental dado a eles, por
serem geralmente abordados linearmente e confinados em si mesmos.
Não obstante, a sistematização e elaboração das competências como orientadoras do
processo pedagógico cria a necessidade de definição de habilidades , as quais se
referem, especificamente, ao plano objetivo e prático do saber fazer . Habilidades são
constituintes das competências: aquelas especificam os “fazeres” que concretizam os
“saberes” nestas descritos (BRASIL, PDE, 2008). Por esse motivo, as habilidades são
consideradas, em geral, menos amplas que as competências, uma vez que uma
determinada competência é constituída por várias habilidades. Por outro lado, uma
4 Segundo Zabala e Arnau (op.cit.), estruturas cognoscitivas são uma rede de esquemas de conhecimento, um conjunto de representações que uma pessoa possui sobre algum objeto de conhecimento. Essas estruturas são plásticas, isto é, modificam-se ao longo da vida, e caracterizam os chamados “conhecimentos prévios”, pontos de partida para as novas aprendizagens.
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habilidade não "pertence" exclusivamente ao domínio de uma determinada competência,
já que uma mesma habilidade pode contribuir para a formação de diferentes
competências. As habilidades são aquelas que possibilitam descrever os procedimentos
que têm, nos conteúdos disciplinares, a base para sua operação, abarcando, entre
outras, ações como: apresentar, calcular, caracterizar, classificar, comparar, compilar,
comunicar, conciliar, cooperar, definir, demonstrar, descrever, desenhar, diferenciar,
discutir, documentar, dramatizar, escolher, estimar, experimentar, ilustrar, inferir, mediar,
medir, memorizar, narrar, observar, reconhecer, relacionar, respeitar, etc.
Segundo Zabala e Arnau (2010), habilidades estão vinculadas a competências, uma vez
precisam ser inter-relacionadas por meio dos conhecimentos para que haja uma atuação
competente. As competências e as habilidades são, pois, os principais norteadores da
aprendizagem de alunos e alUNAs e de sua avaliação. Efetivamente, constituem-se
elementos orientadores das decisões no âmbito da operacionalização da matriz
curricular constituída e dos itinerários formativos decorrentes, incluídas, evidentemente,
aquelas relacionadas às formas de abordagem didático-metodológicas adotadas pelo
professor em sala de aula.
Vale ressaltar que um currículo referenciado em competências não elimina nem
secundariza os conteúdos. Sem conteúdos, recursos intelectuais, saberes ou
conhecimentos, incluídos os de caráter sócio emocional (atitudes e valores), não há o
que possa ser mobilizado pelo sujeito para agir pertinentemente numa situação dada.
Logo, não se constituem competências sem conteúdos. Eles são a substância do
currículo e, para tanto, se organizam em áreas do conhecimento ou disciplinas. É
preciso, porém, construir um currículo que não se limite apenas às disciplinas, mas inclua
necessariamente as situações em que os conteúdos devam ser aprendidos para que
sejam constituintes de competências transversais da formação integral dos estudantes.
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4. APRESENTAÇÃO DO CURSO
4.1. INTRODUÇÃO
O projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional de
Aeronaves foi elaborado com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
LDB, Lei nº 9.394 de dezembro de 1996 e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores
de Tecnologia.
O presente Projeto foi pensado e discutido com o entendimento de que o profissional
que se exige para os dias atuais deverá atuar de forma polivalente, atendendo
principalmente, às demandas de tecnologia de informação constantes nos mais diversos
setores da economia, desejando-se para o profissional formado uma postura polivalente,
competente e de responsabilidade ética e social. Sem dúvida, essa prática implica o
desenvolvimento da elevada capacidade de análise, interpretação e equacionamento de
problemas diversos que afetem a todo o contexto social em seus diferentes segmentos,
seja em nível público e privado.
Tendo em vista tal consideração, propõe-se uma formação de profissionais pautada no
princípio de articulação permanente da teoria e prática, entendendo este como condição
primordial para o desenvolvimento das competências tais que possibilitem a aquisição,
produção e socialização do conhecimento.
4.2. CONTEXTO EDUCACIONAL
De acordo com o Plano Nacional da Educação - PNE, Lei nº 13.005/2014, nenhum país
pode aspirar ser desenvolvido e independente sem um forte sistema de educação
superior. Em um mundo em que o conhecimento sobrepuja os recursos materiais como
fator de desenvolvimento humano, a importância da educação superior e de suas
instituições é cada vez maior. Espera-se, dessa maneira, que todos possam
desempenhar sua missão educacional, institucional e social.
O Centro Universitário UNA propõe-se a fazer parte desse compromisso com a nação
brasileira, desenvolvendo o Projeto Pedagógico do Projeto Pedagógico do Curso
Superior de Pilotagem Profissional de Aeronaves, considerando o momento histórico,
econômico e tecnológico de Belo Horizonte, do Estado de Minas Gerais e do Brasil.
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É evidente a constatação de que a produção de conhecimento, hoje, tende a ser cada
vez mais acelerada, pois há reconhecimento de que o conhecimento é a base do
desenvolvimento científico e tecnológico de qualquer nação e que aquele é que está
criando o dinamismo das sociedades atuais.
As IES têm muito a fazer, no conjunto dos esforços nacionais, para colocar o País à
altura das exigências e desafios do século XXI, tentando reduzir, por meio do acesso ao
conhecimento, as desigualdades sociais. Assim, percebe-se a necessidade de um
alinhamento, desde a educação básica, que deve ser de qualidade para todos, e que se
atrela às IES, na medida em que a elas compete primordialmente: a formação dos
profissionais do magistério; a formação dos quadros profissionais, científicos e culturais
de nível superior; a produção de pesquisa e inovação; a busca de solução para os
problemas atuais, que são funções que destacam a universidade, dentro do contexto e
objetivo de projetar uma sociedade mais igualitária.
As universidades constituem, a partir da reflexão e da pesquisa, o principal instrumento
de transmissão da experiência cultural e científica acumulada pela humanidade. Nessas
instituições, apropria-se o patrimônio do saber humano que deve ser aplicado ao
conhecimento e desenvolvimento do país e da sociedade brasileira. A universidade é,
simultaneamente, depositária e criadora de conhecimentos em direção a um futuro
melhor para a humanidade.
4.2.1. JUSTIFICATIVA
Localizado na região Sudeste, Minas Gerais possui a segunda maior população do país,
formada por 20,7 milhões de habitantes que estão distribuídos por 853 municípios. Na
capital, Belo Horizonte, vivem 2,49 milhões de habitantes. A extensão territorial do
Estado representa 7% do território brasileiro, superior à de países como a França, a
Suécia, a Espanha e o Japão.
Está localizado no centro de uma área que concentra cerca de 2/3 da produção brasileira
e próxima dos grandes centros de decisão do País. O acesso é fácil a algumas das
principais metrópoles brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, e à capital federal,
Brasília. O mesmo acontece com os principais portos brasileiros, como o de Santos, Rio
de Janeiro, Paranaguá e os localizados no Complexo Portuário do Espírito Santo. O
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acesso ao Oceano Atlântico se dá por meio dos estados e a impossibilidade de
comunicação direta com o mar é compensada pelo fato de constituir-se como o principal
corredor de ligação entre as diversas regiões do Brasil: grande parte do fluxo de
transporte terrestre de cargas e passageiros passa, necessariamente, pelo seu território.
Minas Gerais é a terceira economia do País. O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado
representou 9,2% do conjunto de riquezas geradas pelo Brasil em 2012, de acordo com
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de R$ 403,6 bilhões.
A economia mineira equivale à economia de países como Israel, Irlanda, Chile e
República Tcheca. Entre os 184 países membros do FMI, o Estado ocuparia a 50ª
posição.
O perfil econômico de Minas Gerais é diversificado, sendo que o setor de serviços
respondeu por 62% do Valor Adicionado estadual, o segmento industrial respondeu por
29,4% e a agropecuária, 8,6%. Para o melhor aproveitamento do potencial de
crescimento econômico, o Estado divide o território em dez regiões de planejamento. Em
todas elas há concentrações urbanas importantes com a infraestrutura necessária, o que
favorece a implantação de novos empreendimentos.
Belo Horizonte, sente imediatamente e intensamente essa conjuntura, principalmente
pelo fato de fazer parte do mesmo espaço geoeconômico que representa 55% do PIB e
40% da população do país. A capital do estado se destaca por possuir localização
estratégica no contexto sul-americano. Devido a sua localização geográfica, possui
posição privilegiada no espaço geoeconômico e logístico das principais economias da
América do Sul, como apresentado no Mapa 1.
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Mapa 1 - Localização estratégica de Minas Gerais no Sudeste Brasileiro
Fonte: (GOVERNO, 2016). Disponível em:
<http://www.mg.gov.br/governomg/portal/m/governomg/invista-em-minas/invista-em-minas/11986-localizacao/11972/5042 >. Acesso em: 31 de maio de 2016.
No âmbito desse mercado competitivo, com olhares para o Estado de Minas Gerais, se
destaca como a segunda maior em população e densidade demográfica, conforme
Tabela 1. Esse aumento crescente retroalimenta o crescimento do setor industrial que
por sua vez demanda mais e mais serviços de apoio e transporte.
Tabela 1 - Comparativo demográfico entra as princip ais cidades de Minas Gerais
Cidade Área
(km 2) População 2013 (*)
Densidade demográfica
(habitante/km 2) Perímetro
Belo Horizonte 331 2.479.175 7.167,00 121,89
Contagem 195 637.961 3.090,33 84,46
Betim 346 406.474 1.102,80 106,11
Juiz de Fora 1.437 546.125 359,59 s/d
Uberlândia 4.116 646.673 146,78 s/d
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010. (*) População estimada para 2013 – dados do IBGE
Outro fator relevante é que, conforme últimos dados disponíveis do IBGE, o PIB da
Região Metropolitana de Belo Horizonte está diretamente relacionado as áreas de
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Indústria e Serviços, sendo representativo no cenário estadual e nacional como
apresentado no Gráfico 1.
Gráfico 1 - Representatividade do PIB na Região Met ropolitana
Fonte: Ipeadata e IBGE (2009)
Segundo o relatório do DIEESE de 2013, na RMBH, o crescimento do nível de ocupação
foi de 2,5% que representa um incremento de 56 mil pessoas, sendo que o número de
pessoas ocupadas em 2,3 milhões para uma população economicamente ativa de 2,474
milhões.
Ainda em 2013, o rendimento real médio do trabalhador mineiro apresentou uma
considerável elevação. Nos trabalhadores ocupados foi de +11,8% e nos assalariados
de 12,4%, invertendo a tendência de decréscimo que havia sido registrada em 2011 e
2012. Em 2013, a remuneração média dos ocupados foi estimada em R$1.727,00 e dos
assalariados em R$1701,00, o que representa um aumento do rendimento médio entre
os trabalhadores sem carteira assinada de 26,8%, do setor público de 17%. No setor
privado, todos tiveram aumento em seu rendimento, variando de 3,8% a 4,6%,
equivalendo a R$1.207,00 e R$1.569,00.
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Em termos setoriais, ainda segundo o DIEESE, o melhor desempenho de 2013 em
comparação a 2012 foi da Indústria de Transformação, com 318 mil novos postos
formais, um crescimento de 6,4%. Em menor medida, cabe destacar, também, o
Comércio e reparação de veículos, seguido pelo de construção, com aumento de 2,9%,
conforme descrito na Tabela 2.
Tabela 2 - Estimativas do Nível de Ocupados, segund o Setores de Atividade Econômica na
Região Metropolitana de Belo Horizonte 2013
Setor Atividade Ocupados em 2013
(em mil pessoas)
Variação Anual Relativa (%)
2013 / 2012
TOTAL 2.303 2,5
Indústria de transformação 318 6,4
Comércio e reparação de veículos 417 0,2
Serviços 1308 2,3
Construção 210 2,9
FONTE: Adaptado de: Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (PED/RMBH). Convênio Sedese/FJP/Dieese/Seade/MTE-FAT.
Segundo dados do INDI (2013), o Estado de Minas Gerais se destaca ainda no segmento
de montagem de aeronaves. É neste Estado onde se localiza a única fabricante de
helicópteros da América do Sul, localizada em Itajubá, Sul de Minas. A empresa Helibras
ocupa a liderança de posição no mercado de helicópteros de turbina brasileiro, com uma
participação de 50%, distribuídos da seguinte forma: 66% do mercado militar, de 84% do
mercado de governo, 46% do mercado executivo, e 27% do segmento de petróleo e gás.
A empresa é responsável pela montagem brasileira, pelas vendas e pós-venda de
aeronaves do Eurocopter Group, o mundo maior fornecedor no segmento, controlada
pelo European Aeronautics Defense and Space Company (EADS).
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Associação
Internacional de Transporte Aéreo (IATA), em 2011, a expansão do tráfego aéreo do
Brasil superou a China, Estados Unidos e Europa. Enquanto a aviação no mundo
cresceu em torno de 4%, no Brasil, esse crescimento superou os 17%. Ainda segundo a
ANAC, em 2010 tivemos um aumento de 27,04% nos voos domésticos e 17,34% nos
voos internacionais. Entre janeiro e junho de 2011, o número de passageiros no mercado
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doméstico aumentou 19%. No mundo, essa taxa foi de apenas 4%. Nos Estados Unidos,
a alta foi de 2,5%, e a China teve um crescimento de 7%. Ou seja, vivemos um “boom”
na aviação do Brasil.
São Paulo é o Estado Brasileiro que tem a maior frota de aeronaves com 3.652 unidades,
seguido de Minas Gerais com 1.087, Mato Grosso com 1.072 e Goiás com 899
aeronaves. Minas Gerais é hoje um polo da aviação no Brasil. Sua localização e seu
inquestionável potencial de crescimento tem atraído cada vez mais investimentos das
empresas do setor.
Segundo dados da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), o potencial de
crescimento do transporte Brasileiro é representativo no PIB Nacional, como
apresentado na Figura 4, o que representa cerca de 100 mil novos empregos diretos em
empresas aéreas até 2020.
Figura 4 - Valor adicionado ao PIB diretamente pelo setor Aéreo (em R$ bi nominais)
FONTE: ASSOCIAÇÃO Brasileira das Empresas Aéreas. Disponível em: <http://www.abear.com.br/uploads/arquivos/dadosefatosarquivos/Agenda2020_PORT_15012014.pdf >.
Acesso em: 02 de fevereiro de 2016.
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Em Minas Gerais há 92 aeroportos homologados e em operação. O mais importante é o
Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), com capacidade projetada para 20
milhões de passageiros/ano em 2020 e 40 milhões em 2039.
O Governo de Minas investiu no projeto de expansão do AITN, um dos cinco maiores
aeroportos do País e que já registra um movimento de passageiros de mais de 10
milhões de pessoas/ano, reconhecido como o hub aéreo que mais cresce dentro da
malha aérea nacional. O empreendimento já conta com voos internacionais para Europa,
Estados Unidos, Panamá, e Buenos Aires
Localizado na RMBH, o Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), teve início de
operações em 1984. Na época, Belo Horizonte contava apenas com o Aeroporto da
Pampulha, construído no ano de 1933, e operava com várias limitações operacionais.
Assim, em 1970, o Ministério da Aeronáutica, em parceria com o Governo do estado,
iniciou então estudos que viabilizassem a construção do Aeroporto Metropolitano de Belo
Horizonte. Logo após sua inauguração, o AITN, preparado para acudir uma demanda
com até 5 milhões de passageiros por ano, passou a receber 75% do movimento de
aeronaves em 95% do movimento de passageiros antes processados pelo aeroporto da
Pampulha. No entanto, por questões políticas, retornaram à Pampulha as consolidações
como principal aeroporto do estado até 2005. A partir deste ano então, o estado de Minas
Gerais, com o respaldo dos órgãos federais, iniciou a intenção de prepara-lo e situá-lo
como o principal equipamento de infraestrutura do estado, de forma a impulsionar a
diversificação de sua economia e a oferecer um novo patamar de mobilidade à população
e a quem se destina ao território do estado.
Como consequência direta, o País ganharia um novo Hub, afastado da costa, dada a sua
excepcional localização geográfica no Brasil e na América do Sul, consagrando a
contribuição única aos mais altos interesses da população do Estado e mesmo do País.
Segundo o INDI, em 2013, com a entrega final da via expressa, também conhecida como
Linha Verde, o Aeroporto recebe uma ligação com a capital, Belo Horizonte, por um
percurso de cerca de 50 minutos, viabilizando também empreendimentos no entorno e
assumindo sua centralidade. O número de passageiros no aeroporto saltou de pouco
mais de 300 mil em 2004 para algo que beira os 11 milhões em 2013, sendo que 600 mil
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passageiros unicamente para rotas internacionais. A perspectiva é então, que o
movimento salte para 20 milhões de passageiros anuais em 2020.
O atual AITN – Aeroporto Internacional Tancredo Neves, conhecido como aeroporto de
Confins, situado na região metropolitana de Belo Horizonte, iniciou em 2005 um
programa de investimentos até 2030, visando se transformar na maior estrutura
aeroportuária do Brasil. O Subsecretário de Investimentos Estratégicos do Governo de
Minas Gerais, Sr. Luiz Antonio Athayde Vasconcellos apresentou, no I Seminário de
Logística do curso Superior de tecnologia em Logística da UNA, o projeto em detalhes.
Serão novos terminais, a execução do projeto inicial, do terminal 2, engloba
investimentos da ordem de R$ 10.467.575,14 e será acompanhada pelo Governo de
Minas e pela Infraero. Segundo Athayde, "o AITN será a grande alavanca para se gerar
400 mil novos empregos em Minas nas próximas duas décadas. Não se pode perder o
pulso no que, de fato, tem esse extraordinário efeito transformador".
O conceito funcional de Aerotrópole em implantação no sítio aeroportuário e seu entorno
foi o primeiro a ser desenvolvido em toda a América do Sul. O objetivo é torná-lo um
território de competição global para empresas, que dependem de cadeias de
suprimentos globais com base no modal aéreo.
O sítio do AITN compreende ainda o primeiro aeroporto industrial do Brasil, que opera
em Regime de Suspensão Tributária proporcionando agilidade nos processos
aduaneiros e maior competitividade para as empresas mineiras.
O AITN foi concessionado em 2013 e atualmente é operado pela BH Airport, do consorcio
CCR-Aeroporto de Zurique e Aeroporto de Munique.
Belo Horizonte e Região Metropolitana se destacaram entre as cidades brasileiras com
maior crescimento nos últimos anos. Segundo o ranking das 200 regiões metropolitanas
com maior crescimento no planeta, entre 2010 e 2011, o Global MetroMonitor, de acordo
com o 21 Brookings Intitution, de Washington (EUA), a região metropolitana de Belo
Horizonte apareceu em 28ª posição.
Os critérios de avaliação do instituto são renda e emprego. Os setores de comércio e
serviços se concentram na cidade de Belo Horizonte e a região metropolitana abriga o
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polo industrial, de metalurgia, petroquímica e alimentícia. Ainda se localiza na RMBH o
quadrilátero ferrífero, contribuindo para a indústria extrativista mineral. Belo Horizonte
está entre os sete municípios com a melhor infraestrutura do país, sendo um dos
principais eixos logísticos. No entanto, ainda existem dificuldades logísticas, que
demandam investimentos.
Aliado a essas expectativas de crescimento do setor em Minas Gerais, destaca-se o
crescimento significativo do vetor norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte
(RMBH).
O Centro Universitário UNA campus Linha Verde está localizado na região Norte de Belo
Horizonte, em região próxima ao Centro Administrativo de Minas Gerais – uma obra de
Oscar Niemeyer, e ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves. Esta região e
adjacências têm atraído empresas de pequeno, médio e grande porte, bem como
Indústrias, Empresas de Serviços e Organizações do Terceiro Setor.
O vetor norte da RMBH, envolve os seguintes municípios: Belo Horizonte, Ribeirão das
Neves, Santa Luzia (especialmente a região de São Benedito), Esmeraldas (parte do
município situada na bacia do Ribeirão da Mata), Vespasiano, São José da Lapa, Pedro
Leopoldo, Matozinhos, Capim Branco, Confins, Lagoa Santa, Jaboticatubas (parte do
município junto ao Rio das Velhas), Betim (Vargem das Flores ao longo do Anel Viário
de Contorno Norte), Contagem (Vargem das Flores ao longo do Anel Viário de Contorno
Norte), Sabará (ao longo do Anel Viário de Contorno Norte).
A implantação da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, sede Governo do
Estado de Minas Gerais, transformou o perfil da região norte de Belo Horizonte, pelo
planejamento da ocupação de todo seu entorno. A facilidade de acesso, projetos
governamentais direcionados para a região e a disponibilidade de áreas para construção,
são os principais fatores para que o vetor norte seja considerado o eixo do
desenvolvimento da capital mineira.
Um conjunto de ações indutoras do desenvolvimento, viabilizado pelo desenvolvimento
do vetor norte e também pela construção da Linha Verde, proporcionará ao Estado de
MG, competitividade econômica com os grandes centros, ancorado em quatro pilares:
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incorporação de inovações tecnológicas e científicas; logística eficiente para transporte
de bens de consumo; uso intensivo de tecnologias de comunicação e demanda de mão-
de-obra cada vez mais especializada. Para tal, é de suma importância a qualificação dos
gestores que conduzirão a competitividade dos negócios no Vetor Norte da RMBH.
Estudos do governo estimam que em 20 anos, haverá uma completa reversão do vetor
norte, que terá sustentabilidade econômica e ambiental, beneficiando toda população de
Belo Horizonte e de 13 municípios da Região Metropolitana.
Ancorada na atração de empresas de alto índice de tecnologia embarcada – como a
indústria aeroespacial e de defesa – e naquelas ligadas às chamadas ciências da vida,
como nanotecnologia, biotecnologia, equipamentos médicos, produtos farmacêuticos,
softwares e componentes eletrônicos, terá potencial para dobrar a geração das riquezas
produzidas hoje em Minas. Isso significa que somente essa pequena porção do estado
poderá gerar R$ 287 bilhões em 2032.
O incentivo atual do Governo de Minas Gerais, da INFRAERO e da Receita Federal, é
na criação do Aeroporto Industrial de Belo Horizonte, em uma área de aproximadamente
46 mil metros quadrados. As empresas que se instalarem neste, deverão ser
credenciadas pela Receita Federal do Brasil, uma vez que irão operar em uma zona de
Suspensão Tributária, sob o Regime de Entreposto Aduaneiro Industrial Especial. Deste
modo espera-se garantir um diferencial competitivo para a região.
A presença de centros de formação profissional, escolas de engenharia aeronáutica e
centros brasileiros de manutenção da Força Aérea, bem como grandes empresas de
aviação comercial têm contribuído para a posição privilegiada do estado neste setor.
Outro destaque é o Centro de Tecnologia Aeroespacial e Treinamento (CTCA), na cidade
de Lagoa Santa, em Horizonte Região Metropolitana de Belo.
De acordo com estudo publicado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA, 2012),
em 2012 estavam em atividade no Brasil 9,4 mil mecânicos de aviação, para uma frota
de 11,6 mil aeronaves, entre aviões particulares, de companhias aéreas, táxi aéreo,
helicópteros, ultraleves, entre outros. Esse mesmo estudo enfatiza que os sistemas das
aeronaves estão cada vez mais sofisticados, exigindo do mecânico aeronáutico noções
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de inglês, informática, gestão de sistemas e de pessoas. O mecânico de hoje trabalha
com um notebook conectado à aeronave. Contrastando a isso, a grande maioria dos
mecânicos não possui um curso superior, de qualquer área. O currículo de um curso
deve sempre estar em sintonia com as novas metodologias de avaliação que levem em
conta, não somente a memorização, mas também as faculdades de compreensão, a
habilidade para o trabalho prático (projetos), a criatividade e o trabalho individual e em
equipe, bem como estar focado nas tecnologias atuais. As demandas tecnológicas atuais
da aviação carecem de uma adequada resposta da sociedade por meio da
disponibilização de meios que permitam a adequação de mão-de-obra especializada
para esses fins tecnológicos. Nesse aspecto, a ferramenta essencial para esse objetivo
se mostra como sendo a educação. Esse mesmo estudo publicou que menos de 10%
dos mecânicos aeronáuticos possuem curso superior completo. Neste ínterim, a criação
dos cursos superiores de tecnologia parece ser a resposta acertada para os desafios
contemporâneos na busca do preparo para o emprego tecnológicos a que um mecânico
aeronáutico será submetido no mercado de trabalho contemporâneo.
É neste contexto que surge o Curso Superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional
de Aeronaves do Centro Universitário UNA, que visa preparar seu egresso ao ofício de
manter aeronaves voando com segurança e eficiência, bem como potencializar sua visão
crítica de mercado tornando-o sujeito independente e co-autor de sua trajetória pessoal
e profissional. Além de preparar um piloto teórico e apto para realizar provas da ANAC
na perspectiva teórica, o curso também prepara o aluno para exercer cargos de gerência
em empresas aéreas, oficinas de manutenção, aeroclubes, setor público e acadêmico.
Entre os vários diferenciais que o curso oferece tem-se:
a) Curso homologado pela ANAC;
b) Qualidade técnica e experiência comprovada do corpo docente;
c) Visitas técnicas;
d) Diploma respeitado no mercado;
e) Oportunidades de estágio e de emprego pelo Núcleo de Carreira;
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f) Matriz curricular abrangente e focada nas necessidades do mercado;
g) Aulas expositivas, apresentação de estudos de casos, simulações e dinâmica de
grupos;
h) Laboratórios específicos de Aviação.
i) Biblioteca com acervo especifico da área e atualizado.
4.2.2. FORMAS DE ACESSO
Os Cursos Superiores são destinados aos alunos portadores de diploma de, no mínimo,
ensino médio. Semestralmente, a IES publica o Edital do Vestibular, regulamentando o
número de vagas ofertadas e locais de funcionamento para cada um dos cursos, data e
local das provas, taxa de inscrição, período e local de divulgação dos aprovados e
requisitos necessários para efetivação da matrícula. O Edital contempla também outras
informações relevantes sobre os cursos e o sobre a própria IES.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), no artigo 49, prevê
as transferências de alunos regulares, de uma para outra Instituição de Ensino, para
cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo. De
acordo com as normas internas, a instituição, no limite das vagas existentes e mediante
processo seletivo, pode aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos
estudos no mesmo curso ou em curso afim, provenientes de cursos autorizados ou
reconhecidos, mantidos por instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras,
com as necessárias adaptações curriculares, em cada caso.
O Processo Seletivo é constituído de uma prova de redação e uma prova objetiva de
conhecimentos gerais, composta por 50 (cinquenta) questões de múltipla escolha,
valendo 2 (dois) pontos cada uma e totalizando 100 (cem) pontos (notas de zero a cem),
sobre Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Matemática, Ciências, História e
Geografia, baseada em interpretação textual e raciocínio lógico.
A prova de redação terá o valor de 100 (cem) pontos e propõe um tema atual a partir do
qual são verificadas as habilidades de produção de texto, raciocínio lógico, coerência
textual, objetividade, adequação ao tema e aos objetivos da proposta, coerência, coesão,
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pertinência argumentativa, paragrafação, estruturação de frases, morfossintaxe,
adequação do vocabulário, acentuação, ortografia e pontuação.
O acesso aos cursos superiores pode ocorrer das seguintes formas:
a) Alunos Calouros aprovados no Vestibular, PROUNI e ENEM;
b) Obtenção de Novo Título;
c) Matrícula por Transferência.
4.2.2.1. Alunos Calouros aprovados no Vestibular, P ROUNI e ENEM
O sistema de matrículas para os calouros é modular, ou seja, em módulos independentes
que agregam disciplinas correlacionadas com o objetivo de desenvolver, no aluno,
conhecimento, habilidades e competências voltadas para o foco específico do módulo.
Os módulos serão ofertados, a cada semestre, conforme o presente projeto pedagógico
e matriz curricular do curso podendo, o aluno, cursar qualquer módulo de um mesmo
ciclo da estrutura curricular, já que eles são independentes em sua terminalidade. Exige-
se, no entanto, que a matrícula se dê no bloco de disciplinas que compõem o módulo.
Para que o aluno passe de um para outro ciclo, é necessário que tenha aprovação nos
módulos que integram o ciclo anterior, admitindo-se, no máximo duas dependências. Em
caso de reprovação em mais de duas disciplinas, deverá o aluno saldar o seu débito
acadêmico pelo menos concomitantemente, de modo que se acumulem, no máximo,
duas dependências.
4.2.2.2. Obtenção de Novo Título
Na hipótese de vagas não preenchidas pelos Processos Seletivos, a IES poderá,
conforme resolução interna, mediante processo seletivo específico, aceitar a matrícula
de portadores de diploma de curso de graduação, para a obtenção de novo título em
curso de graduação preferencialmente de área compatível, nos termos da legislação em
vigor.
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4.2.2.3. Matrícula por Transferência
A IES, no limite das vagas existentes e mediante processo seletivo específico, pode
aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou
em curso afim, ou seja, da mesma área do conhecimento, conforme resolução interna,
provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos por instituições de ensino
superior nacionais ou estrangeiras.
4.3. OBJETIVOS
4.3.1. OBJETIVO GERAL
O curso Superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves tem como
principal objetivo a formação teórica de profissionais de nível superior para exercer a
função de comando e pilotagem profissional de aeronaves, realizar a análise das
condições meteorológicas e a elaboração dos planos de voo. Sua formação gerencial
permite uma gestão de liderança de equipes de forma atingir com a equipe, os objetivos
estratégicos definidos pela organização. Em sua formação multifacetada, inter-relaciona
teoria, técnica e tecnologia de maneira sustentável, tanto no âmbito das percepções
humanas, análise, crítica e criatividade, como na sustentabilidade da cadeia produtiva,
gestão e inovação e a liderança. De forma a atender às novas realidades do mercado,
forma-se um profissional consistente e crítico, com capacidades para assumir cargos de
responsabilidade e exercê-los com qualidade e precisão.
4.3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Proporcionar ao ingressante uma formação multidisciplinar, inter-relacionando
teoria, técnica e tecnologia, de forma correlacionar conhecimentos, atitudes e
habilidades necessárias para atuar como um gestor;
b) Formar um profissional capaz de acompanhar, atender e adaptar-se às constantes
transformações tecnológicas e das relações humanas impostas pelo mundo do
trabalho;
c) Formar um cidadão consciente e crítico do seu papel enquanto agente de mudança
na sociedade;
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d) Atualizar a técnica e a visão gerencial de profissionais que já estão inseridos no
mercado de trabalho da aviação.
4.4. PERFIL DO EGRESSO
O Tecnólogo em Pilotagem Profissional de Aeronaves, de acordo com a legislação
vigente, atua no mercado da Aviação civil, exercendo funções de comando e pilotagem
profissional de aeronaves, exercendo a função de piloto privado, e posteriormente, piloto
comercial, de acordo com as normas e regulamentos vigentes. A análise das condições
meteorológicas junto aos órgãos de controle de tráfego aéreo e a elaboração dos planos
de voo são atividades comuns deste profissional.
Será um profissional graduado, preparado a atender as novas realidades de mercado,
para assumir cargos de responsabilidade e exercê-los com qualidade e precisão. Estará
apto a comunicar-se adequadamente com os órgãos aeronáuticos, com o controle de
tráfego aéreo, com a tripulação e com os passageiros, para realizar análises criteriosas
das condições meteorológicas, para elaborar planos de voo, assumindo uma postura
proativa, na resolução de problemas e adaptabilidade as novas tecnologias da
navegação aérea.
Ao longo da formação de Tecnólogo em Pilotagem Profissional de Aeronaves, as
seguintes competências serão construídas:
a) Planejar voo;
b) Gerenciar o voo;
c) Adquirir conhecimentos teóricos para pilotar aeronaves mono e multi motor de
forma privada, em voos particulares e desportivos, sem vínculos profissionais e
remunerados;
d) Estabelecer comunicação com: órgãos de tráfego aéreo, outras aeronaves e a
aeronáutica;
e) Estabelecer comunicação com: a tripulação, passageiros, órgãos de tráfego aéreo,
outras aeronaves e a aeronáutica;
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f) Apresentar raciocínio lógico rápido;
g) Apresentar capacidade de tomada de decisões;
h) Trabalhar em equipe;
i) Apresentar capacidade motora e espacial;
j) Dominar o inglês técnico da aviação;
k) Interpretar e produzir textos, escritos ou orais, sobretudo em consonância com as
exigências do mercado profissional e acadêmico;
l) Assumir postura proativa na resolução de problemas;
m) Adaptar-se as novas tecnologias de navegação aérea;
n) Ter a visão diferenciada de um profissional graduado, aproximando-o do setor
produtivo.
Ressalta-se que os alunos só poderão iniciar o ciclo 2, 4º módulo do curso, Formação
de Piloto Comercial, após apresentação do Certificado de Habilitação Técnica – CHT, de
Piloto Privado de Avião ou Helicóptero, ambas expedidas pela ANAC, além do
Certificado Médico de Aeronavegante - CMA de 1ª classe, podendo esse ser substituído
por uma declaração de ciência da necessidade desse documento para realização das
horas de voo referentes, conforme legislação em vigor da ANAC.
Reitera-se que em função de determinações de órgãos nacionais e internacionais de
aviação civil, como a Agência Nacional de Aviação civil (ANAC) e a Organização
Internacional de Aviação Civil (OACI), a obtenção do diploma do tecnólogo em Pilotagem
Profissional de Aeronaves deve ser precedida de aprovação em testes específicos,
conforme a categoria pretendida pelo piloto, conduzidos pelo órgão responsável pela
fiscalização e gestão do transporte aéreo doméstico nacional.
4.5. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSO E FORMAÇÃO CONTINUAD A
O atual reposicionamento da nova organização do mundo do trabalho, o excesso de
oferta educacional, a escassez e diluição da demanda e a nova postura dos candidatos
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ao ensino superior alteraram as posições estabelecidas ao longo de anos e preocupam
as Instituições em relação à sua permanência nesse cenário. Os serviços educacionais
não se restringem mais a uma boa aula. Os alunos têm hoje uma percepção mais
detalhada dos serviços prestados e avaliam a qualidade, os preços, a infraestrutura, o
corpo docente, a tecnologia, a matriz curricular, a reputação da marca e a relação custo-
benefício.
Uma marca forte e reconhecida traduz confiança, representa a atração natural de bons
profissionais e de uma consequente oferta de qualidade para o mercado. Todos esses
fatores, aliados às exigências do Ministério da Educação, levam as Instituições de Ensino
a buscar formas mais criativas de se apresentar e se relacionar com seus diversos
públicos. Esse relacionamento deve passar, essencialmente, pela continuidade dos
contatos após a conclusão do curso. A relação com os alunos não deve ser interrompida
logo após a solenidade de formatura. Desta forma, o egresso passa a ter acesso a um
novo rol de práticas educacionais pela IES. Essa nova fase do relacionamento passa a
ser valorizada pelo mercado, pois demonstra que a Instituição está preocupada não só
com a formação técnica do profissional, mas também com sua carreira. O programa de
Relacionamento com o Egresso visa, portanto, a estabelecer a integração entre o ex-
aluno e Instituição.
Assim, nossas IES promovem um relacionamento contínuo com seus egressos, visando
ao aperfeiçoamento de suas ações, acompanhando e discutindo a inserção dos
egressos no mercado de trabalho, levantando e propondo medidas voltadas ao
aperfeiçoamento do curso, a partir dos indicadores obtidos. Com ações direcionadas ao
estabelecimento de uma relação mais estreita com os egressos, a IES facilita a formação
de uma rede de comunicação entre os egressos, possibilitando a troca de informações
profissionais e acadêmicas.
As ações de acompanhamento do egresso são realizadas a partir de dados cadastrais
dos ex-alunos, referentes à inserção do profissional no mundo do trabalho, suas
repercussões sociais e o comprometimento com as políticas públicas, por meio de
pesquisa sistemática, visando a fazer o acompanhamento do egresso de modo a obter
as seguintes informações:
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a) Feedback sobre o curso (pontos negativos e fortes);
b) Atuação do egresso no mercado de trabalho;
c) Dificuldades encontradas no mercado de trabalho;
d) Identificação do perfil do profissional exigido pelas empresas, interesse em realizar
cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento e atualização;
e) Identificação da percepção das empresas com relação à IES;
f) Além disso, a área de relacionamento com o egresso presta serviços aos ex-alunos
abrindo, possibilidades com relação a:
o Inclusão dos seus dados no banco de currículos, que será disponibilizado para
as empresas;
o Criação de um ambiente de relacionamento entre os egressos, a IES e os
alunos, promovendo encontros de confraternização, palestras, seminários e
conferências, participação em cursos de extensão, membros de bancas
examinadoras, etc.;
o Manutenção do vínculo por meio da possibilidade de utilização da biblioteca,
infraestrutura, laboratórios e serviços mantidos pela IES.
4.6. DADOS GERAIS DO CURSO
4.6.1. PÚBLICO-ALVO
Constituído pelos estudantes concluintes do ensino médio e interessados pela aviação;
universitários das áreas correlatas, profissionais que se formaram empiricamente - no
contexto da aviação - e buscam aprimoramento teórico específico da área.
4.6.2. REGIME E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
O curso é organizado em módulos, sendo a matrícula em regime seriado semestral. Com
duração de 4 módulos, o curso deve ser integralizado em prazo mínimo de 4 semestres
e máximo de 6 semestres.
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4.6.3. NÚMERO DE VAGAS , TURNOS E LOCAL DE FUNCIONAMENTO
O curso oferece 50 vagas por semestre nos turnos da noite no Campus Linha Verde:
Instituto UNA de Tecnologia - UNATEC – Av. Cristiano Machado, 11.157 – Vila Clóris,
Belo Horizonte – MG – CEP 31.760.000.
4.6.4. BASE LEGAL DO CURSO
Legislação Assunto
Lei Federa l Nº 9.394 de
20/12/1996
Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Dec. Federal Nº 2.208 de
17/04/1997
Regulamenta o parágrafo 2º do art. 36 e os arts. 39 a 42 da
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional.
Parecer CNE/CES Nº 436 de
02/04/2001
Disciplina sobre os Cursos Superiores de Tecnologia –
Formação de tecnólogos. Homologado em 5 de abril de 2001
e publicado em 6 de abril de 2001 no Diário Oficial.
Parecer CNE/CEB Nº 17 de
03/12/1997
Estabelece as diretrizes operacionais para educação
profissional em nível nacional.
Resolução CES/CP Nº03 DE
18/12/2002
Institui as diretrizes curriculares nacionais para os cursos
superiores de tecnologia
DECRETO 5773/06 Regula os cursos e titulações por meio do Catalogo Nacional
de Cursos Superiores de Tecnologia.
RESOLUÇÂO CEPE Resolução CEPE nº 23 de 30 de setembro de 2013
PORTARIA ANAC Nº
0155/SPO, 22/01/2015
DOU 23/01/2015, Seção 1, Pág 3
Renova a homologação dos cursos teóricos de PPA, PPH,
PCA/IFR, PCH e IFR do Centro Universitário UNA – Instituto
UNA de Tecnologia (UNATEC).
4.7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
O alinhamento do eixo profissional com os pilares da Educação orienta a identidade
formativa dos alunos, a qualidade do ensino, a inovação das práticas pedagógicas e o
cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/96,
segundo a qual deve-se proporcionar aos alunos uma formação ampla, diversificada e,
ao mesmo tempo, flexível, a fim de propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso ao
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conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades e competências necessárias ao
indivíduo, ao cidadão e ao profissional. É esse alinhamento que cria oportunidades para
que os alunos, durante seu percurso formativo, vivenciem a abordagem de questões e
temáticas transversais essenciais à sua formação humanística e cidadã, como a
multiculturalidade e a pluralidade étnico-racial brasileiras, e a educação ambiental.
4.7.1. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Por se tratar de uma Organização inclusiva, preocupada com a educação dos alunos
com deficiência, o primeiro desafio que temos a vencer é a questão da acessibilidade.
Acessibilidade implica superar as barreiras arquitetônicas, curriculares e atitudinais.
Acessibilidade arquitetônica - Tanto na legislação nacional (Plano Nacional de
Educação – Lei nº 10.172/01), quanto na legislação municipal existem metas explícitas
para a melhoria das condições de acessibilidade aos deficientes físicos nas Instituições
de Ensino.
Para além do que propõe a legislação, por ter a diversidade humana como um valor, a
IES assume o compromisso com a inclusão social dos estudantes, efetuando mudanças
fundamentais, não apenas na adequação do espaço físico, mas, sobretudo, no
desenvolvimento de atitudes da nossa comunidade, por entender que são as ações
concretas e formativas que efetivamente contribuem para a construção de um novo tipo
de Sociedade.
Nesse sentido, tomamos medidas substanciais de alteração na infraestrutura de nossa
IES, com a implantação de equipamentos para melhor atender as pessoas com
necessidades educacionais especiais. Muitas obras e adaptações foram realizadas em
suas instalações, com vistas a atender as necessidades de locomoção e proporcionar
conforto às pessoas deficientes, como a construção de rampas de acesso, banheiros
com instalação de barras de apoio, pias e espelhos adequadamente posicionados,
elevadores com cabines amplas e com botões de acionamento em altura acessível e
com escritas em braile.
Acessibilidade curricular e atitudinal - Na perspectiva de termos a diversidade
humana como um valor, é preciso considerar e defender o direito das pessoas com
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deficiência ao acesso à educação, o que significa engajar estudantes, professores e
funcionários de nossas IES, no propósito de garantia desse direito. Assim, os
participantes do processo educativo devem valorizar as diferenças como fator de
enriquecimento pessoal, acadêmico e profissional, removendo as barreiras para a
aprendizagem e promovendo a participação de todos e de cada um, com igualdade de
oportunidades. O princípio fundamental da inclusão e do acesso curricular é que os
alunos devem aprender juntos, apesar das dificuldades ou diferenças que possam
apresentar.
Partindo desse princípio, procuramos identificar as demandas de inclusão de candidatos
e alunos com deficiência (surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física, déficit
intelectual, transtornos psicológicos, autistas e transtorno do espectro autista),
oferecendo todas as condições para que realizem a prova de vestibular e que estudem
em nossas IES com todas as suas necessidades atendidas.
Uma vez matriculados, várias ações são implementadas no sentido de garantir a
qualidade de aprendizagem e de convívio desses alunos no âmbito acadêmico,
envolvendo docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo no atendimento às
suas necessidades, quando necessário.
Dentre as principais ações, destacam-se:
a) identificação e acomodação aos diferentes estilos, formas, interesses e ritmos de
aprendizagem;
b) flexibilização ou adaptação do conteúdo, do tempo e do sequenciamento de
assuntos, bem como da abordagem didático-metodológica;
c) adaptação dos procedimentos de avaliação, pautando-se não apenas pelas
limitações funcionais que o aluno apresenta, mas, principalmente, pela sondagem
das suas potencialidades intelectuais e socioafetivas.
Acessibilidade nas comunicações e digital - Em relação à acessibilidade nas
comunicações e digital, o uso das TICs – Tecnologia de Informação e Comunicação, por
parte dos estudantes com necessidades educacionais favorece não só o aprendizado,
mas a participação, com autonomia, na vida acadêmica. O Núcleo de Apoio
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Psicopedagógico fornecerá as orientações necessárias sobre os serviços oferecidos aos
alunos com necessidades diferenciadas, buscando incluir tais discentes da melhor forma
possível em suas atividades acadêmicas.
Educação em Direitos Humanos - Em todos os cursos oferecidos pela IES considera-
se a inclusão do tema Direitos Humanos aos conteúdos das disciplinas da estrutura
curricular, de modo transversal, contínuo e permanente. A Educação em Direitos
Humanos refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos processos
de promoção, proteção, defesa e aplicação desses direitos na vida cotidiana, como forma
de atitude cidadã de reconhecer todos e qualquer um como sujeitos de direito, com
responsabilidades individuais e coletivas.
A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, passa a ser considerada na
construção dos PPCs da IES; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de
ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de
avaliação, fundamentada nos seguintes princípios:
a) dignidade humana;
b) igualdade de direitos;
c) reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
d) laicidade do Estado;
e) democracia na educação;
f) transversalidade, vivência e globalidade;
g) sustentabilidade socioambiental.
Orientados, assim, por esses princípios, os conhecimentos relativos à Educação em
Direitos Humanos materializam-se nos PPCs de maneira clara e objetiva na organização
curricular dos cursos, de forma transversal, por meio de temas relacionados aos Direitos
Humanos e tratados interdisciplinarmente; ou como um conteúdo específico de uma das
disciplinas já existentes na matriz curricular.
Educação das Relações Étnico-Raciais - A Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena constituem-se
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em orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação
da Educação, contribuindo para que os nossos alunos se tornem cidadãos atuantes e
conscientes em uma sociedade multicultural e pluriétnica como a do Brasil, entendendo
essa atuação e consciência como pressuposto inalienável na construção de uma nação
verdadeiramente democrática.
Essa temática é desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores,
estabelecidos pelas diretrizes curriculares institucionais do Projeto Acadêmico, cabendo
a IES, no contexto de implementação dessas diretrizes, garantir sua consecução, com o
apoio das Coordenadorias de Curso, dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e da
entidade mantenedora.
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS – é
ofertada como disciplina curricular obrigatória em todos os cursos de Licenciatura, e
como disciplina curricular optativa, em todos os demais cursos oferecidos pelas IES,
constando nos respectivos Projetos Pedagógicos, na modalidade presencial e
virtualmente, conforme a disponibilidade de oferta, resguardadas todas as
especificidades e requisitos exigidos pela legislação vigente.
Compreendendo seu papel na formação de cidadãos conscientes, o curso tecnólogo de
Pilotagem Profissional de Aeronaves, de modo transversal e contínuo, e de forma
articulada e integrada às disciplinas do curso, aborda os temas de:
Educação ambiental, considerando a concepção do meio ambiente em sua
totalidade, a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural,
sob o enfoque da sustentabilidade, nas disciplinas Projeto Aplicado aos
Fundamentos em Ciências Aeronáuticas e Projeto Aplicado ao Planejamento e
Gestão de Voo.
Direitos Humanos, considerando a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho
e as práticas sociais, nas disciplinas Projeto Aplicado aos Fundamentos em
Ciências Aeronáuticas e Projeto Aplicado ao Planejamento e Gestão de Voo.
Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena, por meio de um enfoque humanista, holístico,
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democrático e participativo preservando o reconhecimento e o respeito à
pluralidade e à diversidade individual e cultural, nas disciplinas Projeto Aplicado aos
Fundamentos em Ciências Aeronáuticas e Projeto Aplicado ao Planejamento e
Gestão de Voo.
4.7.2. EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
Do ponto de vista do Projeto Acadêmico, participar do debate sobre sustentabilidade
significa, para o aluno, investigar e entender a natureza, as causas, os objetivos, as
limitações e a relevância que ela assume nos contextos econômico, político, social,
cultural, filosófico, científico, tecnológico e ambiental da atualidade, bem como as
implicações desses contextos, no futuro.
A sustentabilidade, compreendida como um tema trans versal , imperativo para o
entendimento e a abordagem de temas diversos (condição humana, economia global,
relações de trabalho, concentração de riquezas, globalização da pobreza, violência,
exclusão social, consumismo, produção de novas tecnologias, conduta ética, relações
étnico-raciais, cultura indígena, cultura africana, cultura afro-brasileira, questões
ambientais etc.), encontra na educação uma força central.
A reconhecida importância da educação em geral, e do ensino superior em particular,
para o desenvolvimento sociocultural e econômico pode ser atribuída, sobretudo, à sua
natureza formativa, traduzida na capacidade de transformar e fortalecer os indivíduos,
de provocar mudanças na sociedade, e de responder às suas necessidades,
principalmente aquelas relacionadas à circulação, produção, aplicação e distribuição
social de conhecimentos e tecnologias. As instituições de ensino superior devem, porém,
segundo critérios estabelecidos pela UNESCO,5 6 cuidar para que o desenvolvimento por
elas promovido seja sustentável.
5 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. World declaration on higher education for the twen ty-first century: vision and action and Framework for priority action for change and development in higher education . Paris, 1998. Disponível em: http://www.unesco.org/education/educprog/wche/declaration_eng.htm. Acesso em: 10/05/2016. 6 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. Preparing for a sustainable future: higher educatio n and sustainable human development . Paris, 1998. Disponível em: http://portal.unesco.org/education/en/files/12044/10427241200shd.pdf/shd.pdf. Acesso em: 10/05/2016.
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Para a IES, a sustentabilidade é entendida como uma ação interd isciplinar . Como
tal, requer uma atitude interdisciplinar correspondente de toda a comunidade acadêmica
em se tratando de pesquisa (teórica e aplicada) e de ensino e aprendizagem, e privilegia,
em diferentes espaços de aprendizagem, intra e extramuros, o diálogo e a parceria, a
integração dos conteúdos de diferentes disciplinas e áreas do conhecimento, a
articulação da teoria com a prática, o desenvolvimento de habilidades necessárias à
atuação consciente em contextos domésticos, cotidianos e de trabalho, tais como
habilidade de trabalhar em equipe, de negociar, de liderar e de problematizar (i.e.,
identificar e explicar problemas e buscar soluções), além de habilidades que promovam
o letramento e o numeramento, que desenvolvam o raciocínio lógico-matemático e que
permitam a familiarização do aluno com os processos de construção do conhecimento
científico. Todo esse trabalho visa, principalmente, ao desenvolvimento da autonomia e
da capacidade de cooperação dos alunos.
A Educação para a Sustentabilidade promovida pela IES é, pois, uma educação
inclusiva, com foco no trabalho coletivo, na aprendizagem significativa e na formação e
capacitação de professores, que entende a sustentabilidade como uma ação
interdisciplinar que orienta o eixo de formação dos alunos e contribui para a sua formação
integral como indivíduos, cidadãos e profissionais autônomos, cooperativos e solidários,
aptos a responder com ética e responsabilidade às necessidades do mundo corporativo,
da sociedade e do ambiente, e a colaborar para que todas as formas de desenvolvimento
sejam sustentáveis.
Na prática, a inserção dos conhecimentos concernentes à Educação Ambiental, nos
currículos dos cursos, poderá ocorrer das seguintes formas:
a) pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a
sustentabilidade socioambiental;
b) como conteúdo dos componentes já constantes do currículo.
Os eixos de formação dos cursos são pensados de modo a permitir que a
sustentabilidade seja realmente abordada como tema transversal e, assim, sob
diferentes perspectivas, permear os processos de formação dos indivíduos, dos
cidadãos e dos profissionais, de forma a promover uma maior compreensão do mundo
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contemporâneo e a preparar os alunos para os desafios da atualidade e do futuro, os
quais impactam diretamente as instituições de ensino superior, a sociedade, as
empresas, o governo e o ambiente. A formação pretendida para os alunos deve ser
holística o suficiente para levá-los a refletir sobre o mundo; a entender as relações de
produção, as relações de trabalho, as relações sociais e as hierarquias de poder nele
estabelecidas; e a agir conscientemente de forma a contribuir para o seu
desenvolvimento. Ao mesmo tempo, deve promover o desenvolvimento dos
conhecimentos e das habilidades necessárias à atuação profissional. A sustentabilidade
deve, também, estabelecer parâmetros para a produção e aplicação de novos
conhecimentos e tecnologias, com o intuito de colaborar com o desenvolvimento
científico, tecnológico e social.
4.7.3. PROJETO INTERDISCIPLINAR (PI)
A interdisciplinaridade é importante diretriz curricular do Projeto Acadêmico. Por meio do
Projeto Interdisciplinar (PI), materializa-se como disciplina na composição da matriz
curricular de todos os cursos da IES, apresentando-se como uma proposta de prática
que desempenha a função aglutinadora da aprendizagem significativa e colaborativa,
desenvolvendo, para o aluno, a habilidade de identificar, analisar, explicar e resolver
problemas dentro e fora de aula.
Do ponto de vista mais específico da formação, o PI é concebido, no contexto formativo
dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como conjunto de atividades estruturadas
estrategicamente para promover a progressiva autonomia intelectual do aluno,
habilidade preconizada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais. Organiza-se, assim, a
partir de um problema formulado sobre temática interdisciplinar, utilizando uma
metodologia que leve os alunos a desenvolverem competências e habilidades para:
a) identificar, planejar e resolver problemas;
b) abstrair, analisar, sintetizar e produzir conhecimentos;
c) levantar e investigar hipóteses;
d) aprender com autonomia e atualizar-se permanentemente;
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e) trabalhar em equipe;
f) analisar cenários e tomar decisões;
g) comunicar-se oralmente e por escrito;
h) criar e inovar;
i) adquirir conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão;
j) buscar, processar e analisar informações.
É utilizada a metodologia Design Thinking para modelagem de negócios e desafios reais.
É proposto o desafio de criação de um negócio, tendo como elementos essenciais as
características empreendedoras e ferramentas para desenvolvimento do modelo e do
plano de realização do negócio.
Trata-se de uma prática pedagógica que prevê uma forma flexível de aprendizagem,
pautada no trabalho, ora individual, ora em equipe, e capaz de despertar no aluno, pelo
desafio da autoaprendizagem, a curiosidade e o estímulo à investigação na busca de
soluções para assuntos de seu interesse, em articulação com os propósitos da formação
específica. Além disso, vale relembrar que através das temáticas sociais trabalhadas nos
PI´s os requisitos legais e normativos das Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-raciais e para o os Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira e Indígena.
4.7.4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O Centro Universitário UNA oferta aos alunos dos Cursos Superiores de Tecnologia
atividades complementares em forma do Nivelamento.
Nivelamento Adapti - Atividades obrigatórias a serem realizadas no semestre de
ingresso do aluno, num total de 160 horas (192 horas aula), realizadas por meio da
plataforma de aprendizagem Adapti, com o objetivo de desenvolver as habilidades
básicas de raciocínio lógico (Matemática) e de interpretação de texto (Língua
Portuguesa), bem como reciclar conhecimentos do Ensino Médio, como os de Biologia,
Física, Química, História, Geografia, Filosofia e Sociologia, distribuídas conforme o curso
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escolhido pelo aluno, cujos conhecimentos são indispensáveis para seu bom
aproveitamento acadêmico.
4.7.5. ESTRUTURA CURRICULAR
O cenário educacional vem apresentando a cada dia novos desafios educacionais.
Atualmente, tendo em vista as diversas contribuições que as Tecnologias da Informação
e Comunicação (TICs) podem trazer para a melhoria do processo de ensino
aprendizagem, a IES também vem utilizando a modalidade de ensino a distância nos
seus cursos.
Seguem observações sobre a Estrutura Curricular dos cursos da IES:
O Programa de Nivelamento foi incluído na estrutura curricular de todos os cursos
da IES por meio de resolução interna, como categoria de atividade complementar.
Nos termos do Decreto Federal nº 5.626/2005, o curso oferece a disciplina Libras,
em caráter optativo.
A educação ambiental é tratada como tema transversal, contínuo e permanente nas
disciplinas do curso.
Ressalte-se que o curso promove ações interdisciplinares e de incorporação dos
temas transversais contemporâneos relacionados à diversidade étnico-racial,
multiculturalismo, direitos humanos e meio ambientes em várias disciplinas, como
já apresentado, que compõem o currículo do curso, sob a perspectiva de se
desenvolver a autonomia moral e intelectual do aluno.
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Quadro 4 – Estrutura curricular
Ciclo DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
MODULO 1A: Formação Básica em Ciências Aeronáuticas
1A
Regulamento de Tráfego Aéreo - Avião e Helicóptero PP 80 h/a
Física 80 h/a Medicina de Aviação 40 h/a Matemática 92h/a Aviação Civil e o Profissional 40 h/a Comunicação e Expressão 52 h/a Projeto Aplicado aos Fundamentos em Ciências Aeronáuticas 136 h/a Carga Horária Total do Módulo 520 h/a
MODULO 1B: Formação Teórica de Piloto Privado
1B
Meteorologia PP 52h/a Conhecimento Técnico de Aeronaves – Avião e Helicóptero - PP 80 h/a Teoria de Voo Avião e Helicóptero – PP 120 h/a Navegação Aérea PP 80 h/a Segurança de Voo PP 52 h/a Inglês Técnico Aplicado a Formação de Piloto Privado 52h/a Carga Horária Total do Módulo 436 h/a
MODULO 2A: Planejamento e Gestão de Voo
2A
Gerenciamento de Cabine (CRM) e Tráfego Aéreo Internacional (TAI) 80 h/a Sistemas de Aeronaves e Aviônicos 80 h/a Fraseologia em Português e Inglês 80 h/a Emergência, Segurança e Sobrevivência 88 h/a Segurança de Voo PC 52 h/a Performance, Peso e Balanceamento 52 h/a Projeto Aplicado ao Planejamento e Gestão de Voo 136 h/a Carga Horária Total do Módulo 568 h/a
MODULO 2B: Formação Teórica de Piloto Comercial
2B
Teoria de Voo/Avião e Aerodinâmica de Helicóptero PC 80 h/a Conhecimentos Técnicos de Aeronaves– Avião e Helicóptero PC 80 h/a Navegação Aérea PC 80 h/a Inglês Técnico Aplicado a Formação de Piloto Comercial 52 h/a Meteorologia PC 52 h/a Regulamento de Trafego Aéreo - Avião e Helicóptero PC 80 h/a Carga Horária Total do Módulo 424 h/a
Carga Horária TOTAL do Curso 1948 h/a ATIVIDADES COMPLEMENTARES Nivelamento – ADAPTI 192 h/a Língua Portuguesa 48 h/a Matemática 48 h/a Física 48 h/a Sociologia 48 h/a
TOTAL: 2140 h/a DISCIPLINA OPTATIVA Libras – Linguagem Brasileira de Sinais 40h/a
TOTAL: 2180 h/a FONTE: Elaborado pelo autor.
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4.7.5. CONTEÚDOS CURRICULARES – EMENTÁRIO
As ementas e programas das unidades de estudo são periodicamente avaliados e
revisados com o efetivo apoio do Núcleo Docente Estruturante do curso e submetidos à
revisão do Colegiado do Curso, para deliberação, e pelos professores responsáveis
pelas disciplinas, no intuito de promover, se necessário, os devidos ajustes. Esse
trabalho tem como pressupostos:
a) percepção dos professores com relação às dificuldades ou necessidades de ajustes
com base nas aulas ministradas;
b) avaliação dos alunos com relação ao conteúdo ministrado;
c) necessidade de adequação mediante mudanças ou novas tecnologias da
informação relacionadas às mídias (Digital, impressa ou eletrônica).
IMPORTANTE: As ementas das disciplinas que compõem o curso estão no APENDICE
C – DISCIPLINAS E EMENTÁRIO.
4.7.5.1. Disciplina de Libras
A disciplina LIBRAS é oferecida em caráter optativo a todos os alunos dos cursos de
Graduação (Bacharelado e Tecnológicos) e Pós-Graduação. A disciplina tem como
objetivo apresentar um panorama da Língua Brasileira de Sinais em âmbito nacional,
além de exemplos práticos, com a finalidade de possibilitar-lhes uma comunicação inicial
com a comunidade surda.
O curso precisa atender à legislação vigente: "A Libras constituir-se-á em disciplina
curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional"
(LEI Nº 10.436). Trata de uma necessidade dos profissionais brasileiros do século XXI o
reconhecimento e a compreensão da diversidade linguística em nosso país, bem como
o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, que passa a ser um diferencial em sua
formação.
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5. EXPERIÊNCIAS COMPLEMENTARES DE APRENDIZAGEM
5.1. INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica é um programa de incentivo à pesquisa
e contribui para a inserção do aluno de graduação tecnológica na carreira acadêmica.
Esse programa se pauta pelo estímulo à investigação científica e tecnológica na
Instituição, através da avaliação de projetos de pesquisa e concessão de recursos. É
destinado aos acadêmicos que demonstrem potencial e interesse em participar
ativamente em atividades de pesquisa científica e tecnológica, sob a coordenação de
professores qualificados, com a concessão de bolsas de financiamento.
Programa de Iniciação Tecnológica (PIT): Por pesquisa tecnológica entende-se a
pesquisa focalizada e contextualizada na aplicação de conhecimentos científicos e
tecnológicos e que se orienta para a geração, o desenvolvimento, a adaptação, o
aperfeiçoamento, a avaliação ou a inovação de tecnologias e aplicativos. Essas
mediações concernem processos, padrões, materiais, produtos e prestação de serviços
e estão presentes em diversas atividades profissionais, tais como planejamento, gestão,
produção, prevenção, controle, preservação, conservação, recuperação, avaliação,
monitoramento e análise de resultados e impactos, sejam eles sociais, econômicos,
culturais ou ambientais.
Programa de Iniciação Científica (PIC): A iniciação científica é um instrumento que
permite introduzir os estudantes de graduação na pesquisa científica. O programa coloca
o aluno desde cedo em contato direto com a atividade científica e permite engajá-lo na
pesquisa. A iniciação científica define-se assim como um instrumento de formação de
recursos humanos qualificados. Voltado para o aluno de graduação e servindo de
incentivo à formação de novos pesquisadores, privilegia a participação ativa de alunos
em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação
adequada, individual e continuada.
Com o objetivo de introduzir o aluno à pesquisa no âmbito acadêmico, potencializar
novos talentos humanos, gerar conhecimentos e possibilitar o entendimento, por parte
de alunos e alUNAs, de como o conhecimento é construído, o Programa de Iniciação
Científica e Tecnológica da UNA busca instaurar sistematicamente a ambiência da
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pesquisa, em caráter amplo, fazendo interagir a graduação e a pós-graduação,
articulando ensino acadêmico, programas de extensão e linhas/projetos de pesquisa.
São incentivados projetos de investigação de caráter inter e multidisciplinar,
preferencialmente relacionados aos diversos interesses regionais e institucionais, e que
visem a melhoria da qualidade de vida da população, assim como o desenvolvimento
científico e tecnológico e a promoção da sustentabilidade.
Os projetos desenvolvidos com recursos da UNA são selecionados, mediante inscrição,
via Edital, publicado anualmente. São considerados elegíveis projetos propostos por
professores com vínculo empregatício com a UNA e que possuam a titulação mínima de
Mestre. São critérios específicos para o julgamento das propostas pela Comissão de
Avaliação:
a) afinidade com grupos/linhas de pesquisa da Instituição;
b) indicadores de sustentabilidade contemplados pela proposta;
c) interdisciplinaridade da proposta;
d) articulação com o ensino e a extensão;
e) benefícios potenciais para a área em estudo;
f) viabilidade de execução do plano de trabalho;
g) relevância para o desenvolvimento científico e/ou tecnológico;
h) resultados esperados e benefícios potenciais para a sociedade.
Para projetos de pesquisa que envolvam seres humanos e animais como objetos da
investigação, é obrigatório o comprovante de apresentação do projeto ao Comitê de Ética
em Pesquisa da UNA / Comitê de Ética em Pesquisa com Animais da UNA.
Os alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação e graduação tecnológica
da UNA, se selecionados por professores com pesquisas aprovadas, podem participar
do programa como bolsistas ou como voluntários. Para a participação como bolsista,
alguns critérios de seleção são indicados:
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a) estar regularmente matriculado em um dos cursos de graduação / graduação
tecnológica do Centro Universitário UNA e ter e manter um rendimento acadêmico
igual ou superior a 80% (oitenta por cento);
b) estar cursando no mínimo o terceiro período (para graduação) ou segundo período
(para graduação tecnológica) e, no máximo, o penúltimo período do curso;
c) disponibilidade de 20 horas semanais, em horário diferente daquele em que está
matriculado para dedicar-se ao programa e não possuir vínculo empregatício de
qualquer natureza, contrato de estágio ou monitoria do Centro Universitário UNA
ou de outra entidade, ou bolsa de Iniciação Científica/Tecnológica de outra agência
de fomento à pesquisa;
d) não ser, no período de vigência da bolsa de Iniciação Científica, reprovado em
qualquer disciplina que esteja cursando no Centro Universitário UNA , nem reduzir
o percentual de rendimento abaixo do previsto (80%).
Cabe ressaltar que os projetos de iniciação científica e tecnológica aprovados via Edital
próprio são desenvolvidos no período de um ano, ou seja, têm doze meses de duração.
Além de fomentar o próprio Programa de Iniciação Científica e Tecnológica, a UNA conta
também com a viabilidade de bolsas de Iniciação Científica (IC) e de Iniciação
Tecnológica (IT) em projetos com auxílio financeiro externo, através de órgãos de
fomento como FAPEMIG, FUNADESP, CNPq e CAPES, e também com bolsas
decorrentes de convênios.
O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da UNA tem por objetivos:
a) estimular a produção científica e tecnológica da UNA, fortalecendo o tripé Ensino -
Pesquisa – Extensão: Fortalecer o Ensino, oferecendo ao aluno a oportunidade de
descobrir como o conhecimento é produzido (formulação de perguntas, utilização
de procedimentos metodológicos de investigação, integração de conhecimentos,
interpretação e divulgação de resultados, articulação de teoria e prática); fortalecer
a Extensão, através de sua vinculação (desejada) com o Programa de Apoio
Institucional a Projetos de Extensão;
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b) despertar a vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre
estudantes de graduação e graduação tecnológica;
c) estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, através
do confronto direto com perguntas de pesquisa;
d) preparar e qualificar alunos para os programas de pós-graduação;
e) estimular o corpo docente da UNA a elaborar, conduzir e orientar projetos de
pesquisa científica / tecnológica;
f) permitir o intercâmbio científico e tecnológico entre docentes e discentes da
instituição e com outras instituições de ensino e pesquisa;
g) estimular a divulgação da produção científica / tecnológica da UNA;
h) valorizar o papel da UNA perante a sociedade.
O Programa de Iniciação Tecnológica (PIT) da UNA tem por objetivos específicos:
a) estimular o interesse pela pesquisa e desenvolvimento tecnológico, mediante
participação em projetos de desenvolvimento tecnológico orientados por
professores pesquisadores qualificados;
b) proporcionar ao aluno ver e entender o mundo sob a ótica da ciência, do
desenvolvimento tecnológico e da inovação;
O Programa de Iniciação Científica (PIC) da UNA tem por objetivos específicos:
a) despertar vocações para a ciência e incentivar talentos potenciais na graduação;
b) proporcionar a iniciação no método científico, nas técnicas próprias de cada área e
o desenvolvimento da criatividade na ciência, mediante orientação de pesquisador
qualificado.
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5.2. EXTENSÃO
O compromisso social da Universidade, como forma de inserção nas ações de promoção
e garantia dos valores democráticos de igualdade e desenvolvimento social, efetiva-se
por meio da extensão, prática acadêmica que tem por finalidade integrar a universidade,
em suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da sociedade. Na função
de extensão aprofunda-se um novo conceito de espaço de aprendizagem,
compreendendo seus espaços internos e externos, nos quais pode ser desenvolvido um
currículo de forma multi, inter e transdisciplinar. A partir daí, pode se considerar que a
extensão universitária é um mecanismo de mudança nas instituições onde se processa
e nos contextos onde essas instituições estão inseridas.
No âmbito nacional, a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 prevê, referindo-se à educação
superior, o estímulo do conhecimento dos problemas do mundo atual, nacionais e
regionais e a prestação de serviços à comunidade, estabelecendo com esta uma relação
de reciprocidade. Assim sendo, a promoção da pesquisa e especialmente da extensão
assume fundamental importância, por permitir a difusão dos benefícios originados na
universidade, de caráter cultural, científico e tecnológico.
A Extensão Universitária é a atividade que estabelece a interação entre a universidade
e a comunidade, possibilitando a formação do profissional cidadão. É imprescindível sua
efetiva interação com a sociedade, para a problematização e a busca de respostas às
questões sociais. Isso pressupõe ações junto à comunidade, disponibilizando o
conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa. Além disso, essas ações
produzem novos conhecimentos a serem trabalhados no ensino. A articulação entre a
universidade e a sociedade, por meio da extensão, é, portanto, um processo que
possibilita a constante busca do equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas e as
inovações que surgem do trabalho acadêmico.
A Constituição Brasileira e a Lei 9394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional) determinam a tríade ensino, pesquisa e extensão, destacando que a educação
deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. A mesma Lei indica várias
finalidades que apontam para o trabalho extensionista, como o estímulo aos
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conhecimentos dos problemas do mundo, em particular os nacionais e regionais, com
serviços à comunidade e o estabelecimento de uma relação de reciprocidade.
Segundo a Política Nacional de Extensão Universitária e o Plano Nacional de Extensão7,
“A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o
Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a
Universidade e a Sociedade”. São Diretrizes para a Extensão Universitária:
a) interação dialógica;
b) interdisciplinaridade e interprofissionalidade;
c) indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão ;
d) impacto na Formação do Estudante;
e) impacto e Transformação Social.
O Centro Universitário UNA, no propósito de reexame constante de sua política
educacional, busca orientar a educação oferecida aos seus alunos focada na aquisição
de conhecimentos, competências, perspectivas e valores relacionados à
sustentabilidade.
Assume, pois, a responsabilidade de produzir conhecimentos e de fazê-los circular na
sociedade, como parte integrante e necessária à formação de profissionais atentos à
realidade social, numa prática pedagógica crítica e renovada. Para tal, tenta promover
ações capazes de imprimir um novo rumo ao segmento da Educação Superior e de
contribuir qualitativamente para a mudança social.
Como política acadêmica, as atividades de extensão ocupam lugar privilegiado no
processo de formação e de desenvolvimento profissional de alunos, professores e
7 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX). IN: Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, maio de 2012. Disponível em: <http://www.dche.ufscar.br/extensao/20120713PoliticaNacionaldeExtensao.pdf>. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Política Nacional de Extensão. IN: Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED Editora, 2007. Disponível em: <http://www.proec.ufpr.br/downloads/extensao/2011/legislacao_normas_documentos/extensao%20universitaria%20forproex%20organizacao%20e%20sistematizacao.pdf>. Acesso em: 6 abr. 2014.
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funcionários técnico-administrativos ao contribuir com conhecimentos, saberes, práticas
e experiências de diferentes origens e natureza. Como estratégia de inserção social e
regional, as atividades de extensão permitem que a Instituição aprofunde seus
compromissos educacionais, culturais e científicos ao responder às necessidades da
sociedade com solidariedade e responsabilidade social. Como modelo de construção de
identidade institucional, a extensão possibilita que a Instituição se consolide e se veja
em sintonia com a realidade atual, a criatividade, a formação do comportamento ético e
cidadão, a democratização da ciência, da cultura e da tecnologia.
Afirma-se, dessa forma, a Extensão Universitária como processo acadêmico definido e
efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno,
na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o que implica relações
multi, inter e transdisciplinares e interprofissionais.
Para tanto, o Centro Universitário UNA pauta-se em premissas fundamentais: o caráter
solidário e de reciprocidade do trabalho de extensão; o compromisso com o
desenvolvimento local integrado e sustentável e a melhoria das condições de vida da
população; a articulação entre ensino, pesquisa e extensão; o incentivo a projetos com
pertinência e relevância social, econômica, cultural e científica; a participação, o respeito
e o diálogo; a necessidade de garantir a continuidade das ações; a promoção da
interdisciplinaridade; a eficiência na alocação e aproveitamento dos recursos
disponíveis; a busca de parcerias e complementaridades referenciadas na qualidade
social.
A Coordenação de Extensão, vinculada ao Núcleo Acadêmico, é responsável pelo
desenvolvimento da política institucional de extensão universitária mediante a interação
com a comunidade universitária e com a sociedade, visando à operacionalização do
atendimento das demandas internas e externas. É também responsável pela
coordenação geral de todas as atividades, com a responsabilidade de fomentar, articular,
acompanhar, avaliar e divulgar os programas, projetos e atividades de extensão.
Na materialização de sua Política Extensionista, o Centro Universitário UNA orienta-se
pela visão do Plano Nacional de Extensão Universitária sobre a abrangência desta
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atividade, nela incluindo, com exceção dos estágios curriculares, as atividades
realizadas dentro ou fora do seu espaço institucional, que se identificam como:
a) PROGRAMA : “Conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão (cursos,
eventos, prestação de serviços), preferencialmente integrando as ações de
extensão, pesquisa e ensino. Tem caráter orgânico-institucional, clareza de
diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo
prazo”;
b) PROJETO: “Ação processual e contínua de caráter educativo, social, cultural,
científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado. O projeto
pode ser: Vinculado a um programa (forma preferencial – o projeto faz parte de uma
nucleação de ações); Não-vinculado a programa (Projeto isolado)”;
c) CURSO: “Ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou à
distância, planejada e organizada de modo sistemático, com carga horária mínima
de 8 horas e critérios de avaliação definidos”;
d) EVENTO: “Ação que implica a apresentação e/ou exibição pública, livre ou com
clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo,
científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela
Universidade”;
e) PRESTAÇÃO DE SERVIÇO : “Realização de trabalho oferecido pela Instituição de
Educação Superior ou contratado por terceiros (comunidade, empresa, órgão
público, etc.); a prestação de serviços se caracteriza por intangibilidade,
inseparabilidade processo/produto e não resulta na posse de um bem”;
f) PUBLICAÇÕES E OUTROS PRODUTOS ACADÊMICOS : “Caracterizam-se como
a produção de publicações e produtos acadêmicos decorrentes das ações de
extensão, para difusão e divulgação cultural, científica ou tecnológica”.
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O ordenamento e nucleação das ações extensionistas desenvolvidas se pautam pelas
diretrizes estabelecidas no Plano Nacional de Extensão8, a partir de Áreas e Linhas pré-
determinadas. Essa nucleação tem por finalidade dar caráter orgânico-institucional às
ações e à sistematização, de maneira a favorecer os estudos e relatórios sobre a
produção da Extensão Universitária, bem como a articulação de indivíduos ou grupos
que atuam na mesma área temática. Nessa nucleação, as ações de extensão são
classificadas segundo a área temática principal (1) e, opcionalmente, em área temática
secundária (2). As áreas temáticas são apresentadas no Quadro 5:
Quadro 5 - Áreas Temáticas para classificação das a ções de Extensão Universitária
ÁREAS TEMÁTICAS
1. Comunicação
2. Cultura
3. Direitos Humanos e Justiça
4. Educação
5. Meio Ambiente
6. Saúde
7. Tecnologia e Produção
8. Trabalho
Fonte: Política Nacional de Extensão. Áreas e Linhas de Extensão.
Já as Linhas de extensão não são, necessariamente, ligadas a uma área temática, em
especial. Tudo depende do tema em questão. As Linhas têm especial importância para
a nucleação das ações de extensão, ou seja, a construção de programas. Os programas
estruturados proporcionam outras ações de extensão relacionadas à Linha de Extensão
à qual atende o programa, como cursos, eventos, prestação de serviços e elaboração e
publicação/difusão de produtos acadêmicos, como demonstra a
8 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Áreas e Linhas de Extensão. IN: Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED Editora, 2007. Disponível em: <http://www.proec.ufpr.br/downloads/extensao/2011/legislacao_normas_documentos/extensao%20universitaria%20forproex%20organizacao%20e%20sistematizacao.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2014.
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Figura 5 abaixo.
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Figura 5 - Relacionamentos entre as Ações de Extens ão
FONTE: Política Nacional de Extensão. Relacionamentos entre as Ações de Extensão
As principais ações institucionais de extensão da UNA encontram-se estruturadas da
seguinte forma:
a) articulação da extensão com o ensino;
b) articulação da extensão com a pesquisa;
c) cursos de Extensão;
d) prestação de Serviços;
e) programas e Projetos;
f) programas e Projetos Institucionais;
g) programas e Projetos desenvolvidos pelos Institutos e Cursos;
h) programa de Apoio Institucional a Projetos de Extensão.
5.3. MONITORIA
O Programa de Monitoria visa essencialmente o compromisso do Centro Universitário
UNA com a formação plena do seu corpo discente quando, por um lado, atribui ao aluno
monitor o compromisso de colaboração nas atividades de ensino, pesquisa e extensão,
e, por outro, atribui a si o compromisso de complementar a sua formação acadêmica
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com um treinamento pré-docente e uma iniciação para os ritos futuros da pesquisa
científica.
No contexto do ensino, o Centro Universitário UNA leva em consideração três relações
bilaterais envolvendo a figura do aluno monitor: a primeira, a relação dele consigo
mesmo; a segunda, a sua relação com os alunos matriculados na disciplina da qual ele
é monitor; e a terceira, a sua relação com o corpo docente através do seu Professor
Responsável pela monitoria.
Na primeira, o aluno monitor tem a oportunidade de constituir um diferencial na sua
formação profissional pelo aprofundamento no conteúdo da disciplina.
A segunda relação permitirá ao aluno monitor lapidar sua iniciação na tarefa de ensinar,
ao realizar trabalhos práticos e nas orientações individuais a alunos, esclarecendo e
tirando dúvidas. Destacando ainda o exercício altruísta de poder transmitir ao outro as
nuances de conteúdo que, em geral, possam ficar despercebidas.
A terceira relação de ensino cria espaço para o estabelecimento de vínculos de
referência acadêmico-científica dando novas dimensões ao relacionamento professor-
aluno.
São objetivos do programa de monitoria:
a) incentivar o interesse do estudante pela carreira docente do ensino superior;
b) oferecer ao aluno a oportunidade de ser iniciado no exercício das atividades
docentes no nível superior;
c) contribuir para o processo de formação do estudante;
d) melhorar a qualidade do ensino de graduação.
O Programa de Monitoria do Centro Universitário UNA oferece duas categorias:
a) Programa de Monitoria Voluntário;
b) Programa Remunerado.
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As atividades de monitoria remuneradas e voluntárias não geram qualquer tipo de vínculo
empregatício entre o aluno e o Centro Universitário UNA, devendo o aluno assinar Termo
de Compromisso específico.
Dentro das categorias, o exercício da monitoria é dividido em duas classes:
a) Programa de Monitoria de Graduação;
b) Programa de Monitoria de Pós-Graduação.
O Programa de Monitoria de graduação é reservado aos alunos de curso de graduação,
com atividades a serem desempenhadas exclusivamente no nível de graduação. O
Programa de Monitoria de Pós-Graduação é reservado aos alunos de curso de Mestrado,
com atividades a serem desempenhadas nos níveis de Graduação e de Pós-Graduação.
O Programa de Monitoria de Pós-Graduação, nível Mestrado, permite a participação na
prática do ensino no nível de Graduação, a título de substituição, sob a supervisão do
professor responsável, até o máximo de 30% da carga horária da disciplina.
5.4. PRÁTICAS FORMATIVAS
As Práticas Formativas adotadas no Centro Universitário UNA buscam responder a uma
preocupação individualizada com a formação prática e reflexiva do aluno, além de
estimular parcerias com o setor produtivo e órgãos governamentais. Nesse sentido, são
desenvolvidas estratégias que visam garantir a participação do setor produtivo na
formação do aluno ao longo do curso. Essas estratégias incluem, desde a preparação
do acompanhamento do aluno, até o desenvolvimento das atividades e a avaliação
contínua do processo de aprendizagem.
As práticas formativas contribuem na construção de competências do profissional em
formação, resgatando as experiências e vivências dos alunos, incorporando as teorias
ao seu fazer. Vale ter em mente que a integração do cidadão ao processo produtivo e
sua participação como elemento crítico são capazes de modificá-lo. Esse fato só será
possível por meio da formação de um profissional consciente de seus deveres e direitos
de cidadão, com sólidos princípios éticos e valores sociais, com conhecimentos
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científicos e tecnológicos e consciência da influência e da importância dessas
tecnologias na sociedade em que ele vive.
O perfil dos nossos alunos e a formação por competências exigem dos docentes o
máximo de participação e aproximação da realidade dos alunos e do mercado. Portanto,
as práticas formativas promovem uma sala de aula um lugar de troca, de interação entre
o ambiente acadêmico e profissional, além de desenvolver habilidades e atitudes.
O Curso Superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves do Centro
Universitário UNA utiliza vivências, aulas dialogadas e dinâmicas, análises de casos
reais, visitas técnicas, exercícios de fixação, confecção de protótipos, simulações,
experimentações, seminários, palestras, fórum de debates, seminários, workshops,
envolvendo profissionais de destaque na sociedade e na vida acadêmica, para discussão
e debate de temas atuais que promovam o aprofundamento do conhecimento e o
enriquecimento de experiências no universo empresarial.
Nas disciplinas de Projeto Interdisciplinar o aluno é levado a pesquisar, por meio de
estudos de caso, estudos de múltiplos casos, pesquisa de campo, dentre outras,
organizações de diversos ramos de atividade. Essa ação possibilita, assim, a
identificação prática das questões teóricas aprendidas em sala.
De modo específico, no curso de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves
estão previstas as seguintes práticas formativas:
a) Aula teórica expositiva: consiste na aula tradicional, na qual são apresentados os
conceitos e suas aplicações. É apresentada e coordenada diretamente pelo
docente responsável, devendo enfatizar a apresentação de conhecimentos gerais
e específicos sobre determinada disciplina, a metodologia para a solução de
problemas e os facilitadores para acesso à informação com qualidade. O objetivo
da aula teórica expositiva é atingir o adequado domínio do conhecimento
conceitual.
b) Aula laboratório: consiste na aula apresentada e coordenada pelo docente,
podendo contar com o apoio de um professor auxiliar, instrutor ou monitor. Envolve
a aplicação prática dos conhecimentos teóricos previamente apresentados, de
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modo a permitir o confronto teórico-prático e a análise de distorções. O objetivo das
aulas laboratórios é atingir, de forma adequada, o domínio de habilidades motoras
e espaciais. As aulas de simulações utilizarão de softwares livres e adquiridos nos
laboratórios de informática; além da simulação da aplicação da fraseologia
adequada ás situações de planejamento, gestão e pilotagem de voos.
c) Aplicação e correção de exercícios: são desenvolvidos exercícios através de
trabalhos individuais ou em grupos, visando ao aprimoramento dos conhecimentos
trabalhados nas aulas expositivas, além de propiciar uma troca de experiências
entre os participantes. A realização dos exercícios é acompanhada e orientada
pelos professores. Exemplos práticos são utilizados com o objetivo de estimular a
participação dos alunos;
d) Debates: consistem em atividades nas quais os temas são enunciados para a
discussão junto aos alunos, despertando a capacidade crítica e, sobretudo, a troca
de experiências vivenciais entre os alunos. Esta aula é mediada e conduzida pelo
docente, podendo ser conjugada com uma palestra;
e) Dinâmicas e Jogos: são utilizados durante as aulas para desenvolver ou
aperfeiçoar competências dos alunos e em todo o decorrer do curso. Através desta
metodologia, o discente procura usar a experiência do dia-a-dia como dado para o
aprendizado. É reaprender como aprender. Em nosso curso são utilizados os jogos:
comportamentais, de processos e de mercado.
f) Estudo de Casos: é estimulado o trabalho em equipe através da discussão de
casos que devem tratar de experiências reais, a partir dos quais os participantes
identificam os problemas e as oportunidades existentes e confrontam suas opiniões
com as das demais equipes;
g) Trabalhos em grupos e trabalhos individuais: são atividades que têm por
objetivo fornecer ao aluno a capacidade de síntese, a produção de conhecimentos
e a sua aplicação em temas práticos, associados às competências do módulo
vigente;
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h) Projeto Aplicado / Trabalho interdisciplinar (TIDIR /PA): O trabalho
interdisciplinar é uma atividade que tem o objetivo de alinhar as disciplinas de forma
interativa com as competências-chave de cada módulo dos cursos tecnológicos.
Trata-se de um trabalho que conjuga os conhecimentos teóricos e práticos
aprendidos em cada matéria, o desenvolvimento das competências específicas de
cada módulo e a vivência dos docentes e alunos. Essa prática pedagógica é uma
atividade institucionalizada da UNATEC, pois todos os cursos a desenvolvem
desde seus primeiros anos de existência, aproximadamente seis anos como um
trabalho. Mas a instituição a percebe e a entende como uma resposta às suas
concepções de aprendizado e ensino, transformando-a em uma unidade curricular
denominada “Projeto Aplicado”. Os projetos aplicados são desenvolvidos por eixos
temáticos dos módulos, já pré-definidos pelo currículo, ficando a cargo dos alunos
a decisão do tema, que terá aprovação do professor, uma vez que esteja dentro da
proposta de cada módulo. A destinação de uma carga horária própria para o
projeto, traduzida em uma unidade curricular por módulo, que, consequentemente,
terá uma pontuação específica dentro do processo de avaliação, reforça a lógica
de um currículo por competências e constitui-se em um diferencial no processo
ensino-aprendizagem.
i) Semana do Tecnólogo: No mês de outubro, realiza-se um evento envolvendo
empresários, profissionais de mercado ligados às diversas áreas de conhecimentos
que a UNATEC desenvolve em seus cursos tecnológicos, além de contar com
temas que contribuam com o desenvolvimento do aluno. Para essa semana, são
planejadas palestras, workshops, minicursos, entre outras atividades.
j) Aulas “porta a fora” ou visitas técnicas: São atividades extremamente
relevantes para o Tecnólogo em Pilotagem Profissional de Aeronaves, pois
interligam teoria e prática, propiciando ao futuro tecnólogo vivenciar seu cotidiano
profissional. Esses trabalhos constituem visitas às empresas, instituições ou locais
abertos (museus, exposições de aeronaves, eventos) de acordo com a proposta
prevista em cada módulo. As disciplinas promoverão atividades práticas serem
desempenhadas pelos alunos, em que há associação das atividades laboratoriais
que podem ser desenvolvidas in loco. Estas atividades apresentarão
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multidisciplinaridade definida no planejamento semestral e terão caráter avaliativo,
exigindo aprimoramento contínuo no atendimento às exigências técnicas e de
mercado.
5.5. INTERNACIONALIZAÇÃO
As atividades de internacionalização na IES incluem os programas institucionais de
mobilidade acadêmica/intercâmbio, a prospecção de alunos estrangeiros para estudar
em nossas IES, a oferta de disciplinas como Estrangeira aos nossos alunos que irão
para o exterior e Língua Portuguesa para os estrangeiros, além dos diversos programas
e projetos internacionais que envolvem alunos e professores, tanto da graduação quanto
da Pós-graduação.
O setor de Intercâmbio e Relações Internacionais da IES atua junto às universidades e
institutos internacionais, fechando acordos para programas semestrais e de curta
duração, com o intuito de proporcionar experiência para os estudantes, professores e
funcionários de suas IES, por meio da vivência transcultural e educacional no exterior.
Além disso, recebe delegações internacionais que visitam a IES para viabilizar novos
programas.
O setor atua, também, na seleção dos estudantes, funcionários e professores que
participarão de programas de intercâmbio, além de receber alunos estrangeiros que vêm
estudar na IES.
Com o objetivo de proporcionar o aprimoramento profissional e pessoal aos nossos
estudantes, funcionários técnico-administrativos e professores estabelecemos parcerias
internacionais com diversas instituições de ensino, órgãos de relações internacionais,
agências de intercâmbio e Câmaras de Comércio de diferentes países.
Tais parcerias permitem ofertar bolsas de estudo, estágios e intercâmbios de graduação,
mestrado e doutorado em conceituadas instituições estrangeiras, além de possibilitar o
contato com a cultura de outros países.
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5.6. HIPERCONEXÃO E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS EDUCACI ONAIS
De acordo com Lemos (2004), em pleno século 21, com o desenvolvimento da
computação móvel e das novas tecnologias nômades (laptops, palms, celulares), a rede
transforma-se em um “ambiente” generalizado de conexão, envolvendo o usuário em
plena mobilidade. Se a internet fixa mostrou o potencial agregador das tecnologias de
comunicação, a internet móvel está aproximando o homem do desejo de ubiquidade,
fazendo emergir uma nova cultura telemática, com novas formas de consumo de
informação e com novas práticas de sociabilidade.
A era das conexões refere-se, portanto, “a uma nova maneira de se relacionar no e com
o mundo, implica quebra de barreiras físicas e da não linearidade de tempo e espaço,
permite a simultaneidade de eventos e, também, alta capacidade de geração de
movimentos coletivos” (Box 1824, 2011).
Por essa razão, o uso da tecnologia na IES e nas práticas de ensino aprendizagem é um
requisito inerente à dinâmica do século 21. A IES não conseguirá responder às
demandas dos estudantes sem o uso intensivo e eficiente da tecnologia. Para Horn
(2015), deve ser aplicado um modelo que contemple ensino presencial e online, que seja
híbrido, bem estruturado e que permita a interação constante entre as pessoas e a
ampliação das possibilidades de construção e de aquisição de saberes.
O ensino híbrido, na perspectiva dessa ampliação das possibilidades de construção e de
aquisição de saberes, encontra seu principal esteio nas tecnologias móveis dos
notebooks, celulares, smartphones e tablets, dadas as características de portabilidade,
versatilidade, escalabilidade e acessibilidade que esses dispositivos agregam. A
interação e integração do ensino, mediadas pelas novas tecnologias, permitirá construir,
para as IES Ănima, uma verdadeira Educação Móvel, onde não mais haverá fronteiras
ou dicotomias entre quando e onde os estudantes aprendem, sejam nos tempos e
espaços físicos, sejam nos virtuais. Nesse sentido, as tecnologias portáteis ou nômades
vieram romper com os limites de tempo e de espaço em todas as esferas das atividades
humanas no contexto da vida contemporânea, permitindo a qualquer pessoa aprender
em todo momento e em qualquer lugar.
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A universidade, espaço socialmente institucionalizado como locus de produção e de
difusão do saber acadêmico-científico, de preparação das novas gerações para vida
cidadã e profissional, deve adiantar-se a essas mudanças, consolidando novos
paradigmas de produção e de difusão do conhecimento de forma colaborativa,
participativa e integrada à dinâmica das transformações socioculturais, políticas,
econômicas e tecnológicas. Incorporar o desafio da construção de uma Educação Móvel,
naturalmente híbrida, deixa de ser, então, uma escolha e passa a ser uma necessidade.
Por outro lado, a necessidade de se incorporar tecnologias digitais educacionais está
condicionada à análise dos objetivos do processo de ensino-aprendizagem, do contexto
em que estão inseridos alunos e professores e dos conteúdos que serão explorados em
cada disciplina do curso. Estamos falando que não é tecnologia por tecnologia, mas
aquela que, com objetivos pedagógicos claros, e dado o que cada formação pretende,
possa abrir um leque enorme de possibilidades de aprendizagem.
Essa prática educacional pode ser projetada a partir de uma concepção de dispositivo
informacional, o que significa a apresentação não linear dos conteúdos e das
possibilidades de interligações e acesso entre eles. Esse planejamento contempla,
também, o dispositivo comunicacional, que abre ou restringe “navegações” para que as
pessoas envolvidas no processo de comunicação possam interagir entre si por meio das
ferramentas educacionais que são acessadas via ambiente multimidiático.
A utilização de estratégias multimídias pode tornar o ambiente educacional rico em
situações propícias para que o aluno e o professor experienciem, de forma significativa,
a busca pela informação, a compreensão dos conceitos e das relações complexas que
os conectam, a aplicação do conteúdo apreendido por meio de situações-problema, a
análise crítica da área do conhecimento estudada, a estruturação de sínteses que
despertam o reconhecimento de padrões estabelecidos dos temas discutidos e a
avaliação para se formar opinião própria diante dos desafios propostos.
Entendemos, portanto, que as tecnologias digitais são recursos para potencializar a
aprendizagem e, ao mesmo tempo, valorizar os momentos de ensino presencial, em que
a mediação é feita pelo professor, envolvendo atividades colaborativas com os pares em
sala de aula. Educação a todo tempo, em todos os momentos, em qualquer lugar.
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5.7. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO DISCENTE
5.7.1. NIVELAMENTO - ADAPTI
Todos os ingressantes dos cursos de graduação (bacharelados, tecnólogos e
licenciaturas) das IES Ănima passam pelo Nivelamento - Adapti, atividade complementar
obrigatória que tem como finalidade desenvolver as habilidades básicas de raciocínio
lógico (Matemática) e de interpretação de texto (Língua Portuguesa), bem como reciclar
habilidades e conceitos do Ensino Médio, como Biologia, Física, Química, História,
Geografia, Filosofia e Sociologia, distribuídas conforme o curso escolhido pelo aluno,
cujos conhecimentos são indispensáveis para seu bom aproveitamento acadêmico.
O Nivelamento é realizado com a utilização do ADAPTI, uma plataforma de atividade
adaptativa individual, que propõe atividades diferentes para cada aluno a partir dos
índices de acerto e erro às tarefas de aprendizagem.
O Programa ocorre a partir de uma avaliação prévia do aluno (processo
seletivo/vestibular), propondo-se missões de acordo com os conhecimentos necessários
para que cada discente possa ter um melhor rendimento no curso escolhido. Para cada
missão são disponibilizados conteúdos diferentes.
Para alunos ingressantes pelo Enem, por transferência ou por obtenção de novo título,
o próprio sistema indica questões para medir o nível de conhecimento e, a partir das
respostas, designa missões para aprimorar o conhecimento desses alunos.
A plataforma objetiva, ainda, identificar as potencialidades e dificuldades dos alunos por
meio de relatórios e diagnósticos de desempenho detalhados. Essa mensuração é
utilizada para traçar um mapa de conteúdos do Ensino Médio com as necessidades de
reciclagem, cruzando as disciplinas, de modo que se consiga avançar simultaneamente
em cada uma delas. Os resultados mostram que, alunos que cursam integralmente o
programa, têm vinte vezes mais chances de serem aprovados nas disciplinas regulares
de seu curso.
Com base na plataforma ADAPTI, a Instituição busca aperfeiçoar seu ciclo pedagógico,
acompanhando o desenvolvimento acadêmico do aluno. A IES, ao aliar educação e
tecnologia, procura identificar e trabalhar de forma específica as necessidades de cada
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discente. Como consequência, há a melhoria significativa da qualidade de ensino,
contribuindo com a constante busca da excelência acadêmica.
5.7.2. CRÉDITOS ESTUDANTIS, BOLSAS DE ESTUDOS E DESCONTOS
Visando a possibilitar maior acesso dos estudantes com menores condições financeiras
à Educação Superior, a IES viabiliza aos alunos o acesso ao estudo em suas IES, por
meio de:
Adesão ao FIES, programa desenvolvido pelo Ministério da Educação com créditos
governamentais, para possibilitar maior acesso ao Ensino Superior. Através dele, o
estudante pode financiar até 100% dos custos das mensalidades.
Adesão ao PROUNI - Programa Universidade para Todos, também do Ministério da
Educação, que possibilita, com créditos governamentais, o acesso à Educação Superior,
através da concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação,
em Instituições privadas de ensino.
Outras modalidades de crédito em parceria com Instituições Financeiras e de iniciativa
da Ănima, oferecidas aos alunos de suas IES como: Programa Juro Zero , PraValer
33%, PraValer Fácil, quando os alunos têm a oportunidade de financiar suas
mensalidades em um período de tempo bem maior que o tempo de integralização do
curso, sem juros ou com juros muito abaixo do valor de mercado.
Além dessas formas de financiamento, nossas Instituições oferecem aos seus alunos, a
Garantia Estudantil , com o objetivo de beneficiar o aluno com a quitação integral de até
cinco mensalidades de seu curso, caso o seu responsável financeiro seja desligado do
emprego.
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6. APOIO ACADÊMICO AO DISCENTE
6.1. NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO - NAP
O apoio psicopedagógico é destinado aos discentes que apresentem necessidades
diferenciadas no processo de ensino-aprendizagem. Inclui desde o atendimento de
alunos que apresentam dificuldades para se organizar para os estudos, até aqueles que
apresentam deficiências e exigem apoio psicopedagógico específico como nos casos de
surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física, déficit Intelectual e transtorno de
espectro autista. O apoio psicopedagógico no Centro Universitário UNA engloba ainda
o planejamento e supervisão de processos de formação docente. É o núcleo responsável
pelo apoio nas questões referentes à acessibilidade pedagógica, curricular e atitudinal.
As atividades do Núcleo de Apoio Psicopedagógico se organizam em torno dos seguintes
objetivos:
a) acompanhar a adaptação e o percurso acadêmico de alunos com necessidades
educacionais especiais;
b) planejar e supervisionar projetos de capacitação para docentes e funcionários da
instituição para atender os alunos com necessidades educacionais especiais;
c) assessorar as dificuldades de aprendizagem eventualmente apresentadas pelos
discentes por meio de orientação de hábitos de estudo e de relacionamentos
interpessoais, individualmente ou em sala de aula, decorrentes de choque cultural;
d) desenvolver ações que minimizem o distanciamento entre o conhecimento e as
eventuais limitações de alunos com necessidades educacionais especiais.
Constituem público-alvo do Núcleo de Apoio Psicopedagógico:
a) alunos com necessidades educacionais especiais;
b) coordenadores de curso e professores que atendam alunos com necessidades
educacionais especiais;
c) departamentos e setores (acadêmicos e / ou administrativos) que atendam alunos
com necessidades educacionais especiais.
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6.2. ATENDIMENTO AO ALUNO – CAA
O centro de atendimento ao aluno é responsável pelo recebimento, protocolo e resposta
a todas as solicitações dos alunos, por meio de requerimento, por meio físico ou
eletrônico, tais como: matrícula; transferências; dispensa de disciplinas; assistência
pedagógica domiciliar; documentos expedidos para alunos e ex-alunos; documentação
para estágio e ou convênios; reopções e outros.
6.3. DIVISÃO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Busca oportunidades para qualificar os alunos e capacitá-los para o mercado de trabalho,
por meio da construção de rede de parcerias internacionais com instituições de diversos
países. Entre os parceiros, estão as melhores instituições nacionais e internacionais:
Escolas de Idiomas, Centros de Estudos e Universidades, Órgãos de Relações
Internacionais, Agências de Intercâmbios e de Viagens e outros. Os Programas de
Relações Internacionais da IES são: Estágios internacionais, Missões técnicas
internacionais para alunos, Intercâmbios acadêmicos e Programas de capacitação de
professores.
6.4. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
A IES oferece a seus alunos e professores um ambiente virtual de apoio ao ensino
presencial. A ferramenta possibilita a inclusão de vasto material didático, exercícios,
fóruns, bem como propicia a troca de informações entre discentes e docentes.
Implementa regularmente, a cada semestre letivo, plano de expansão e atualização de
equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o número de alunos matriculados.
O Sistema Online (SOL) é o recurso tecnológico que subsidia a interação dos alunos
com a IES. É tanto um instrumento de comunicação e interação entre coordenação,
professores e alunos como também ferramenta de apoio ao processo de ensino e
aprendizagem. O SOL é ainda o sistema que permite ao aluno o acesso a diversos
protocolos de secretaria relacionados à sua vida acadêmica. Por meio do SOL, o aluno
pode contar também com a Biblioteca Digital, que reúne uma série de títulos
universitários disponíveis para acesso online, e permite, assim, a relação de um livro por
aluno, sem necessidade de empréstimos ou reservas.
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Como ferramenta de apoio aos processos de ensino e aprendizagem, o SOL permite que
o professor cadastre seu plano de aula, datas de avaliação, materiais didáticos e que o
aluno acompanhe com mais autonomia, da IES ou de qualquer outro ambiente em que
esteja, as informações disponibilizadas pelo professor no sistema.
O SOL permite o acesso do professor ao diário de classe Online, com possibilidade
inclusive de assinatura digital das atas de resultado final, à reserva de recursos
audiovisuais disponíveis na IES para suas aulas e à geração de relatórios para
acompanhamento das turmas sobre resultados relacionados à frequência e avaliação.
Todas as informações relativas à frequência, rendimento escolar, aplicação de provas,
trabalhos e outras atividades realizadas em sala devem ser lançadas e/ou corrigidas
diretamente pelo professor no sistema de controle acadêmico, por meio do Programa
SOL – Sistema Online.
O professor ainda pode visualizar seu relatório de avaliação institucional, acessar a base
de dados e a biblioteca para renovação e reserva de livros, bem como acessar a
biblioteca digital e compartilhar livros ou indicações bibliográficas com os alunos. O
professor tem acesso ao “portal intranet” que permite o conhecimento dos diversos
setores da IES, informações e serviços.
Para maior eficiência e clareza nas informações, disponibiliza-se manual (passo a passo)
para preenchimento de Nota/Frequência por meio do SOL, dentro do arquivo “Manuais
de Aplicativos”.
Por meio do SOL, é possível que professores e alunos, bem como a coordenação do
curso e a direção do campus, comuniquem-se por e-mail e estabeleçam um diálogo mais
efetivo para resolução de eventuais questões acadêmicas. Por meio do “apoio ao
presencial”, o professor tem acesso a recursos de ferramentas em educação a distância
(EAD) de apoio às disciplinas presenciais; ele pode usar os recursos do ambiente virtual
Moodle para incrementar suas aulas, criando atividades online de interação,
disponibilizando materiais didáticos virtuais e aulas virtuais para seus alunos.
Além disso, é um importante instrumento de gestão para o coordenador do curso, na
medida em que permite o acompanhamento da execução do trabalho docente, por meio
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de relatórios de pendência sobre lançamento de planos de ensino, notas e frequências.
Esta forma de monitoramento contribui ainda para o processo de autoavaliação
institucional na medida em que oferece ferramentas para subsidiar este processo como
relatórios e avisos de pendências.
Os protocolos disponíveis no SOL contribuem para a melhoria do atendimento ao aluno
e para a efetividade e agilidade nas respostas, otimiza processos e evita a perda de
tempo para atendimento. O SOL pode ser acessado em qualquer computador com
conexão à internet, não necessariamente na IES. Pode ser acessado também por
dispositivos móveis, pela versão do sistema adequada a estes dispositivos denominada
SOL MOBILE. Entre os inúmeros processos que podem ser solicitados pelo SOL,
destacam-se os seguintes: APD – Assistência Pedagógica Domiciliar; Atestado de
conclusão de curso com histórico escolar; Colação de grau especial; Declaração de
Frequência.
Por meio do Sistema Online (SOL), o aluno pode também realizar sua matrícula e contar
com uma secretaria virtual constituída exclusivamente para efetivação dos processos de
matrícula. Cabe ressaltar, todavia, que a virtualização dos protocolos não exclui o
atendimento presencial, quando este se faz necessário.
Dessa forma, os alunos têm à sua disposição, em qualquer tempo e espaço, acesso a
informações acerca de sua vida acadêmica, o que permite maior autonomia para
organização e planejamento de sua rotina diária de estudos. O estudante pode contar
também com a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado que disponibiliza, em
meio digital, títulos universitários, em parceria com editoras.
As duas plataformas disponíveis na IES para acesso pelo SOL, a Biblioteca Digital
Pearson e a Minha Biblioteca, contribuem para o aprimoramento e aprendizado do aluno
com diversos recursos interativos e dinâmicos, o acesso à informação de forma prática
e eficaz, bem como com a diversidade de títulos, contando atualmente com cerca de
8.300 títulos.
Um dos grandes diferenciais da Biblioteca Digital é a garantia de acesso de um livro por
aluno, o que permite os estudos de maneira mais independente ou de forma interativa
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pelas marcações e indicações dos professores, sem os inconvenientes relacionados ao
transporte de livros grandes e pesados em seu cotidiano escolar. Cabe destacar, todavia,
que a IES não prescinde de exemplares impressos que estão à disposição dos alunos
também na biblioteca.
O acesso ao SOL e a todas as ferramentas acadêmicas que oferece (desde o
acompanhamento de suas notas e frequência, a solicitação de protocolos até a
possiblidade de comunicação e estudo pelos recursos disponíveis no ambiente virtual de
aprendizagem (AVA) e na Biblioteca Digital (BD)) permite aos alunos o desenvolvimento
da autonomia e aprimoramento no uso destes recursos ao longo de sua formação, de
forma ética e visando sempre à construção do conhecimento numa perspectiva
interdisciplinar.
Ressalte-se ainda que, visando à acessibilidade digital e nas comunicações, buscando
diminuir as barreiras existentes na comunicação com a pessoa com deficiência, os
currículos de todos os cursos de graduação da IES apresentam a disciplina de Libras
como optativa. Além disso, a base de dados Academic one file – CENGAGE disponível
no Sistema Online (SOL) no link de acesso à biblioteca apresenta informação em formato
alternativo, ou seja, permite que os alunos com deficiência visual escutem os artigos e
façam download deles em formato MP3. Por fim, os alunos com deficiência visual podem
contar ainda com o SOL Mobile, um recurso totalmente acessível para deficientes visuais
que permite acesso ao Sistema Online por meio de smartphones.
Em se tratando de acesso, há redes Wi-Fi por todo o campus (salas de aula, biblioteca,
espaços de convivência), além de totens de autoatendimento para consulta e impressão
de material didático. Os discentes contam, ainda, com livre acesso aos equipamentos de
informática para atender às necessidades dos usuários na realização das atividades
acadêmicas, nos momentos de estudos independentes existentes na matriz curricular do
curso. Nesses laboratórios de acesso livre, os computadores também estão ligados à
internet, e os alunos contam com apoio de monitores para orientá-los.
Todas as salas de aula são equipadas com aparelhos multimídia fixos, para serem
usados como ferramenta de apoio didático às aulas, além de outros equipamentos,
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disponíveis mediante agendamento, tais como: aparelhos de som, gravadores, câmaras
fotográficas digitais, filmadoras, DVD, ilhas de edição etc.
A IES possui rede de comunicação (internet e intranet) disponível a todos os docentes e
discentes em todo o campus por meio de seus laboratórios e terminais disponibilizados
nas bibliotecas e salas dos professores.
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7. AVALIAÇÃO
7.1. PRINCÍPIOS E FERRAMENTAS
O processo de ensino-aprendizagem exige dos docentes e discentes princípios e
propostas de abertura ao conhecimento do novo, que orientam o planejamento
metodológico desta construção e seus resultados. As atividades pedagógicas buscam
construir competências, resgatando as experiências e vivências dos alunos,
incorporando as teorias ao seu fazer. Elas têm como pressupostos metodológicos a
interdisciplinaridade e a contextualização aplicadas em diversas atividades pedagógicas,
como ciclos de palestras, debates, elaboração de pesquisas, estudo de casos, aulas
dialogadas e práticas em laboratórios.
A contextualização da exposição ocorre em canal de mão dupla entre docente e discente,
no qual professor e aluno trocam experiências e ampliam seus conhecimentos, num
movimento dialógico. O objetivo das aulas expositivas dialogadas é atingir o adequado
domínio do conhecimento teórico, alicerçado nas práticas dos alunos e no conhecimento
aplicado.
Em suma, a abordagem didático-metodológica dos conteúdos, no conjunto das
atividades acadêmicas do Curso, busca favorecer o aprimoramento da capacidade
crítica dos alunos, do pensar e agir com autonomia, estimular o desenvolvimento de
competências e habilidades profissionais em um processo permanente e dinâmico,
estabelecendo a necessária conexão reflexiva sobre o si mesmo e a realidade
circundante. As atividades acadêmicas são desenvolvidas de forma construtiva fazendo
com que o aluno aprimore sua capacidade crítica, ética, moral e reflexiva sobre si e a
sociedade na qual está inserido. Para tanto, o Curso trabalha com o desenvolvimento
autônomo do aluno, buscando estimular o desenvolvimento de competências e
habilidades profissionais como um processo permanente e dinâmico.
Assim, os professores utilizam diversos recursos inovadores com o objetivo de facilitar a
aprendizagem dos alunos. Como exemplo, podemos citar: laboratórios, recursos
audiovisuais como data show, aulas práticas, visitas técnicas, seminários, palestras,
dentre outros.
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Ainda, o curso dispõe de ferramentas de tecnologia de informação que apoiam nas
atividades de ensino/aprendizagem:
a) Plataforma Moodle: ferramenta de apoio ao ensino presencial, possibilitando a
realização de chats, fórum de discussões e envio de arquivos acadêmicos;
b) SOL – Sistema Online: todas as informações relativas a frequência, rendimento
escolar, aplicação de provas, trabalhos e outras atividades realizadas em sala
devem ser lançadas e/ou corrigidas diretamente pelo professor no sistema de
controle acadêmico, através do Programa SOL (http://professor.UNA.br). Além
disso, é possível manter a comunicação entre docentes e discentes e coordenação
e discentes por meio da lista de e-mails disponíveis no SOL.
7.2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
7.2.1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Nossas IES conduzem suas práticas avaliativas orientadas pela compreensão da
avaliação como uma experiência de aprendizagem. Entendê-la dessa forma significa
utilizá-la para oferecer feedback construtivo, tanto para alunos quanto para professores,
motivar os alunos a aprender, e diagnosticar seus pontos fortes e fracos, fornecendo-
lhes meios para a obtenção de indicadores de seu progresso/desenvolvimento. Como
instrumentos de orientação de professores e alunos, as práticas avaliativas só têm
sentido se seus resultados contribuírem para o aprimoramento do ensino e das
capacidades de aprender com autonomia (avaliação formativa), o que não é incompatível
com a sua função social de ser o registro documental do cumprimento das exigências
formais/legais para o recebimento de um documento ( certificado de conclusão ) que
ateste a aquisição de conhecimento, por parte do aluno, ao final de uma etapa ou ciclo
de formação do sistema escolar (avaliação somativa).
A proposta se torna tangível nas Provas Integradoras e Global, que se constitui de
avaliações multidisciplinares que pretendem, de maneira sistêmica: diagnosticar as
dificuldades e as possibilidades dos discentes; aprimorar e auxiliar o percurso das ações
didático-pedagógicas em todas as etapas do processo; corrigir distorções, aperfeiçoando
ações corretivas; indicar nova possibilidades corretivas e/ou modificar estratégias; e
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identificar necessidade de investimentos acadêmico-pedagógicos. Seus resultados
oferecem, ainda, indicadores das aprendizagens dos discentes, que servirão de subsídio
às análises dos docentes, por curso, contribuindo para a melhoria constante da qualidade
do ensino.
Assim, o atual critério de verificação do rendimento escolar das IES Ănima considera
sistemas de avaliação totalmente adaptados aos princípios educacionais presentes no
Projeto Acadêmico da Instituição, de acordo com as práticas interdisciplinares adotados
pelas IES, fomentando práticas formativas de avaliação da aprendizagem.
As provas e os trabalhos interdisciplinares, sua forma de aplicação, bem como os
instrumentos a serem utilizados respeitam as especificidades da disciplina e do curso.
As provas Integradora e Global dão um caráter interdisciplinar às avaliações:
a) As Provas Integradoras, que ocorrem uma vez por semestre, agrupam diferentes
disciplinas nas quais os alunos estão matriculados. São elaboradas de forma
colegiada pelos professores da IES, e são aplicadas a todos os alunos matriculados
até o penúltimo ano dos cursos. Por essa avaliação, os alunos serão avaliados nos
conteúdos específicos de todas as disciplinas que eles cursam no semestre.
b) As Provas Globais são semestrais e avaliam os alunos do último ano, em todos os
conteúdos / habilidades do curso, conforme previsto em seu projeto pedagógico,
nos formatos das avaliações externas pertinentes à área do curso (Enade, Exame
OAB, Exame de Suficiência de Contabilidade etc). São elaboradas também de
forma colegiada pelos Professores, sob a coordenação dos Especialistas de área
da Instituição.
O Projeto Interdisciplinar (PI) tem seus processos avaliativos centrados em objetos de
aprendizagem (conjunto de atividades) oferecidos com a finalidade de promover nos
estudantes o desenvolvimento de estudo autônomo, em consonância com os anseios da
formação integral e da formação específica de cada Curso.
O rendimento escolar deverá ser apurado em duas etapas, constituídas da seguinte
forma:
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a) Na primeira etapa serão distribuídos 30,0 pontos em prova(s) presencial(is),
marcada(s) pelo professor, respeitando-se a data limite para o fechamento da ata
estipulada no calendário acadêmico da Instituição;
b) Na segunda etapa serão distribuídos 30,0 pontos em prova(s) presencial(is),
marcada(s) pelo professor, respeitando-se a data limite para o fechamento da ata
estipulada no calendário acadêmico da Instituição;
c) Os 40,0 pontos restantes serão destinados à realização de trabalhos desenvolvidos
ao longo de todo o semestre e deverão ser lançados na mesma data do fechamento
da segunda etapa, em campo específico para o registro da nota de trabalho. Dos
40,0 pontos de trabalho, 20,0 pontos deverão ser dedicados à disciplina Projeto
Interdisciplinar dos cursos tecnólogos da UNA nos módulos 1A e 2A. A forma de
distribuição destes pontos bem como os critérios de avaliação dos trabalhos
interdisciplinares deverá atender a edital próprio. Os 20,0 pontos restantes poderão
ser distribuídos a critério do professor, em atividade(s) como estudos de caso,
trabalhos individuais ou em grupo, oficinas, seminários, ou outro instrumento
avaliativo proposto pelo professor. Dos trabalhos e avaliações escritos, as revisões
serão efetuadas exclusivamente em sala de aula, na relação direta professor/aluno.
Cabe ao professor devolver todas as atividades avaliativas para o aluno,
acompanhadas de feedback.
A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados,
datas e valores, deverão ser detalhados no plano de ensino do professor e aprovados
pelo coordenador de curso, respeitando-se as especificidades da disciplina/curso.
Sistemas avaliativos diferentes dos propostos por esta resolução deverão ser discutidos
e aprovados pelo coordenador de curso. A aprovação desses sistemas está
condicionada às demandas específicas da disciplina/curso, devidamente justificadas.
O aluno poderá, mediante requerimento, realizar, em cada disciplina cursada, uma prova
alternativa no valor de 30,0 pontos, substitutiva de uma das notas de prova no valor de
30,0 pontos. A prova alternativa abrangerá a matéria lecionada até a data de sua
realização. A nota dessa prova alternativa substituirá, obrigatoriamente, a menor nota
das duas etapas de provas. As provas alternativas acontecerão nas datas previstas no
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calendário acadêmico da Instituição, nos horários estabelecidos pela Coordenação de
Curso. A nota mínima para aprovação permanece inalterada, devendo o aluno atingir o
mínimo de 70,0 pontos para ser aprovado na disciplina.
A nota mínima para aprovação são 70,0 pontos em cada disciplina, além de 75% de
frequência nas disciplinas presenciais conforme a LDB (Lei 9394/96).
Todas as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a
operacionalização das práticas de avaliação da IES, acima descritas, estão divulgados
e colocados à disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta.
7.3. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
A IES conta com sua CPA - Comissão Própria de Avaliação-, instituída e atuante desde
a publicação da Lei do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior-
nº 10.861, de 14 de abril de 2004, integrada por membros representantes de diferentes
segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada, que tem como
finalidade instruir e acompanhar os processos avaliativos da IES. É também responsável
por construir importantes instrumentos de avaliação e ferramentas para o planejamento
educacional, em busca da melhoria da qualidade da formação, da produção do
conhecimento e da extensão. Essas ferramentas permitem, ainda, que sejam
identificadas áreas problemáticas ou que requerem melhorias.
Pautada no cumprimento das metas, como forma de mensurar o que foi possível fazer,
e se foi feito com a qualidade esperada, a CPA desenvolve um trabalho contínuo pela
melhoria de seu processo auto avaliativo, buscando a qualidade do processo de ensinar
e aprender.
A auto avaliação, realizada de forma quantitativa e qualitativa, em todos os cursos da
IES, a cada semestre, atende a Lei do SINAES de 2004, que prevê a avaliação de dez
dimensões que, na IES, são agrupadas em 5 eixos temáticos, definidos internamente.
O processo de avaliação institucional compreende dois momentos: o da avaliação
interna e o da avaliação externa. No primeiro, ou seja, na auto avaliação, a Instituição
reconstrói a imagem que tem de si mesma, reunindo suas percepções e os dados que
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as baseiam, seguido da construção de um plano de ação, que defina os aspectos que
podem ser melhorados para aumentar o grau de realização da sua missão, objetivos e
diretrizes institucionais e/ou o aumento de sua eficiência organizacional. O segundo
momento, o da avaliação externa, é aquele em que essa visão é discutida por uma
comissão externa, nomeada pelo INEP/MEC nos atos de autorização e reconhecimento
de curso e credenciamento e recredenciamento da Instituição. As comissões externas,
ao interagir com os diferentes setores da Instituição, também realizam um processo de
avaliação na medida em que discutem a visão que a Instituição tem de si mesma e
apresentam recomendações para seu desenvolvimento.
Além das visitas in loco, e também como componente do SINAES, o ENADE – Exame
Nacional do Desempenho dos Estudantes - visa contribuir para a permanente melhoria
da qualidade do ensino oferecido, fornecendo informações que auxiliam a IES a
conhecer e analisar o perfil de seus estudantes e, consequentemente, da própria
Instituição.
Ao integrar os resultados do ENADE aos das avaliações internas, a IES inicia um
processo de reflexão sobre seus compromissos e práticas, a fim de desenvolver uma
gestão institucional preocupada com a formação de profissionais competentes
tecnicamente e, ao mesmo tempo, éticos, críticos, responsáveis socialmente e
participantes das mudanças necessárias à sociedade.
Foi, portanto, dentro dessas premissas que a IES implantou o “Núcleo de Especialistas”
composto por diretores representantes das principais áreas do conhecimento. As
atribuições desses diretores consistem nas ações destinadas ao acompanhamento
permanente dos currículos e a inserção das ações de inovação especialmente no uso
das plataformas adaptativas, no suporte aos Núcleos Docentes Estruturantes na
construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além da concepção e gestão dos
processos que envolvem as avaliações do processo ensino aprendizagem. A partir
dessas análises, a IES estabelece planos de ação que levem ao melhor desempenho
discente e à melhoria da qualidade do curso.
Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional são atingidos com a participação
efetiva da comunidade acadêmica, quando alunos, professores e colaboradores têm a
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oportunidade de pensar e avaliar a Instituição de forma sistematizada, dando sugestões
que contribuam para o aprimoramento da qualidade acadêmica, dos cursos e da
Instituição. A partir dos resultados inicia-se um processo de discussão com alunos,
colegiados, professores e diretoria, de modo a definir as ações que serão
implementadas.
As ferramentas utilizadas para coordenar/verificar os processos de avaliação surgem das
decisões do Núcleo Docente Estruturante do Curso - NDE, com atribuições acadêmicas
de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do Projeto Pedagógico de Curso. Além disso, são ferramentas de gestão
para constante avaliação do Projeto Pedagógico de Curso as deliberações em Colegiado
de Curso com base na auto avaliação e os resultados do ENADE, que avalia o
desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos.
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8. CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
8.1. PARTICIPAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
É fundamental a participação dos professores e alunos no processo de ensino-
aprendizagem. Para tanto, é necessária sua participação na proposta pedagógica, no
planejamento dos cursos, nos desenvolvimentos dos trabalhos de avaliação, visando
assegurar a organicidade e especificidade do processo de formação profissional.
Os docentes e discentes poderão participar da direção do Centro Universitário como:
a) Membros do Conselho Universitário . Órgão superior de direção acadêmica
administrativa e disciplina do Centro Universitário. Participação de três
representantes do corpo docente e três representantes do corpo discente, eleito
pelos pares, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução;
b) Membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão . Órgão deliberativo em
matéria de natureza didático-científico e, consultivo, em matéria administrativa e
disciplinar. Participação de 3 representantes do corpo docente e 3 representantes
do corpo discente, eleito pelos pares, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a
recondução;
c) Coordenador de Curso. Os Coordenadores de Curso são designados pelo Reitor,
ouvidos o Pró-Reitor e o Diretor do respectivo Instituto. As suas atribuições são
definidas no Regimento do Centro Universitário UNA .
8.2. REPRESENTANTES DE TURMA
O Representante de turma e seu suplente são eleitos por seus próprios pares, para
representá-los junto à Instituição no trato de assuntos de natureza administrativa,
didático-pedagógica e os relacionados à turma representada. As responsabilidades dos
representantes são:
a) representar sua turma nas reuniões pertinentes e nos eventos oficiais da instituição;
b) estimular a cooperação entre professores e alunos;
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c) após ampla consulta junto à turma, encaminhar, analisar e negociar com a
coordenação de curso, propostas, reivindicações e questionamentos da turma
representada, relacionadas às condições do processo de ensino/aprendizagem ou
à relação alunos-professores;
d) encaminhar toda e qualquer comunicação da turma, ao setor competente antes de
anexar no mural da sala, responsabilizando-se assim, pela divulgação das
informações;
e) comparecer às reuniões bimestrais convocadas pela coordenação de curso;
f) informar ao corpo discente o resultado destas reuniões;
g) ser elemento de ligação entre a coordenação do curso e a turma que representa;
h) transmitir integral e fielmente as decisões, orientações, ponderações e instruções
recebidas á turma representada;
i) exercer outras competências interessantes ao seu papel.
Reuniões: acontecem duas por semestre entre coordenação e representantes de turma
para apresentarem as demandas, resolver prováveis problemas e darem sugestões para
eventos e melhorias para o curso.
8.3. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CUR SO
O Colegiado de Curso é órgão consultivo em matéria administrativa e disciplinar e
deliberativo em matéria de natureza didático-científica atinente ao curso. O Colegiado do
Curso Superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves é composto pelo
coordenador do curso, quatro representantes do corpo docente, escolhidos por votação
entre os pares, e um representante do corpo discente, eleito entre os representantes de
turma e cujo mandato tem vigência de um ano.
São atribuições do colegiado:
a) orientar e fiscalizar o funcionamento didático-pedagógico do curso, respeitando as
decisões dos órgãos colegiados superiores;
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b) discutir permanentemente e atualizar o projeto pedagógico do curso;
c) aprovar e atualizar permanentemente planos de ensino do respectivo curso
encaminhando-os, conforme pertinência, aos outros colegiados de curso para fins
de análise sobre equivalência e aproveitamento de estudos;
d) analisar e emitir parecer, se consultado, sobre as equivalências e, se for o caso, os
pré-requisitos exigidos;
e) discutir permanentemente e reformular, se necessário, o perfil do egresso e as suas
competências e habilidades;
f) elaborar propostas de regulamentação própria para a realização dos estágios
supervisionados;
g) elaborar propostas de regulamentação própria para a realização dos trabalhos de
conclusão de curso;
h) elaborar regulamentação própria para a realização das atividades complementares,
caso previstas nos projetos pedagógicos;
i) decidir, em grau de recurso, as questões que lhe são atinentes, conforme
Regimento;
j) discutir e estabelecer, caso previsto no Projeto Pedagógico, a interdisciplinaridade
ou transdisciplinaridade;
k) acompanhar e supervisionar a participação do curso nos projetos de extensão ou
responsabilidade social;
l) acompanhar e supervisionar a participação do curso no programa de iniciação
científica;
m) promover periodicamente a avaliação do curso, isolada ou em conjunto com os
programas de avaliação institucional;
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n) apreciar, quando solicitado pelo coordenador ou órgão colegiado superior, os
requerimentos de alunos de natureza didático-pedagógica;
o) aprovar a proposta orçamentária elaborada pelo coordenador;
p) incentivar a participação dos docentes em programas de capacitação internos ou
externos.
8.4. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
O Núcleo Docente Estruturante – NDE - do Curso Superior de Tecnologia em Pilotagem
Profissional de Aeronaves é composto pelo coordenador do Curso e 4 (quatro)
professores, conforme determina Oficio Circular MEC/INEP/DAES/CONAES nº 74 de 31
de agosto de 2010.
Na constituição do NDE do curso foram observados os seguintes critérios:
a) possuir, no mínimo, 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso;
b) possuir, pelo menos, 60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu;
c) ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo
pelo menos 20% (vinte por cento) destes contratados em tempo integral;
d) assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de forma a
assegurar a continuidade no processo de acompanhamento do curso.
São atribuições do NDE:
a) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
b) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, dos Referenciais
Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura e do Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, além de outras recomendações
preconizadas pela legislação vigente;
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c) zelar pela criação, implantação, acompanhamento e atualização do Projeto
Pedagógico do Curso;
d) elaborar, orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades
interdisciplinares do curso;
e) indicar formas de incentivos, convênios, parcerias ou outras atividades necessárias
para o desenvolvimento e consolidação do curso;
f) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas das necessidades da graduação, das exigências do mercado de trabalho
e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
g) elaborar, implementar e acompanhar a política de egressos do curso;
h) propor ações de melhoria no curso com base nos relatórios de auto avaliação da
IES;
i) coordenar o uso dos laboratórios ou outros ambientes de aprendizagem requeridos
pelo curso;
j) orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades do Nivelamento – Adapti;
k) planejar, orientar e acompanhar as atividades de extensão e de iniciação científica
e de iniciação tecnológica;
l) orientar e acompanhar a elaboração e aplicação das provas integradoras e global;
m) planejar, acompanhar e orientar as atividades preparatórias para o Enade.
As deliberações do NDE deverão ser registradas em livro próprio para cada curso.
Procedimentos para seleção dos docentes integrantes do NDE:
a) o Coordenador do Curso seleciona os professores que devem compor o NDE,
submetendo a proposta ao Diretor;
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b) o Diretor aprova as indicações e encaminha a proposta ao Colegiado de Cursos
para homologação;
c) a Diretoria da IES divulga portaria de nomeação dos professores que integrarão o
NDE do curso por um período mínimo de três anos;
d) o Coordenador do Curso convoca os integrantes do NDE para as reuniões que
deverão ocorrer, no mínimo, duas vezes por semestre;
e) o NDE discute, nas reuniões, assuntos de interesse do curso, conforme atribuições
citadas anteriormente;
f) o Coordenador do Curso registra as deliberações do NDE, a cada reunião, em livro
próprio, apresentando-o, quando solicitado, à Direção da IES e, obrigatoriamente,
às comissões de avaliação in loco, do Inep/MEC.
Procedimentos para substituição dos docentes integrantes do NDE:
a) decorridos três anos de participação dos docentes no NDE, o Coordenador do
Curso, ouvido o Diretor da IES, submeterá ao Colegiado de Cursos nomes de dois
docentes que deverão substituir dois dos integrantes do NDE, renovando
parcialmente e de forma alternada, a composição do Núcleo, de modo a garantir a
continuidade no processo de acompanhamento do curso.
8.5. COORDENADOR
Os Coordenadores de Curso são designados pela Reitoria do Centro Universitário UNA.
As suas atribuições são definidas no Regimento da IES.
No âmbito do Centro Universitário UNA na qual o curso será inserido, são realizadas
reuniões semanais com todos os coordenadores de cursos e setores técnico-
administrativos (biblioteca, centro de atendimento ao aluno, suporte de informática,
manutenção, entre outros). Pelo menos, duas vezes por semestre é realizada uma
reunião com os representantes de turma e as atas serão disponibilizadas no Sistema
Online: SOL. Faz parte também das rotinas planejadas pela coordenação duas reuniões
por semestre com o colegiado do curso, reunião que espera contar também com a
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presença da maioria dos professores do curso, uma vez que estes são também
convidados a participarem.
A coordenação realiza, ainda, no mínimo, duas reuniões ordinárias por semestre com o
Núcleo Docente Estruturante (NDE). A inserção institucional da coordenadora está
garantida por sua participação no Conselho Superior (órgão colegiado maior da IES) e
no Colegiado de Cursos, que se reúnem ordinariamente duas vezes por semestre, em
datas previamente estabelecidas no calendário acadêmico.
O NDE está sendo instituído no processo de implementação do curso, garantindo e
potencializando a participação dos professores junto à coordenação no desenvolvimento
e acompanhamento das atividades acadêmicas. A divulgação das informações
institucionais do Centro Universitário UNA busca atingir 100% da comunidade
acadêmica, tendo a coordenação como fomentadora e facilitadora deste processo.
O Projeto Político-Pedagógico do Curso tem sido construído por meio de contínua
interação e debate, contando com a participação de todos os professores e
contemplando os diferentes campos teóricos e práticos concernentes ao curso.
A comunicação da coordenação com discentes e docentes se dá por meio do SOL, do
atendimento presencial, das reuniões periódicas e nas relações cotidianas, como parte
da rotina institucional. A coordenação tem papel fundamental na ampliação de espaços
de formação discente e docente, por meio do incentivo e promoção do aperfeiçoamento
profissional, da participação em eventos e da publicação em periódicos.
A coordenação está envolvida com o curso de maneira vertical – no que tange às
relações institucionais a fim de garantir a implementação do PPC – e horizontal, no
sentido de efetivar e consolidar o PPC junto aos docentes e discentes do Curso Superior
de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves.
Os Coordenadores de Curso são designados pelo Diretor do respectivo Instituto. As suas
atribuições estão definidas no Regimento do Centro Universitário UNA.
O Coordenador do curso tecnólogo de Pilotagem Profissional de Aeronaves, José
Geraldo Percegoni Vidal, possui três anos de experiência como instrutor de voo
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avançado e instruções acadêmicas realizadas na Academia da Força Aérea (AFA) –
Órgão de Ensino Superior de Formação de Oficiais Aviadores da FAB onde ministrou
durante este período as disciplinas de História do Poder Aeroespacial e Informações
Militares. O coordenador do curso ainda possui 3 anos de experiência docente em curso
superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves e Manutenção de
Aeronaves, onde atuou concomitantemente como coordenador destes cursos.
Profissional com 30 anos de serviço na FAB (Força Aérea Brasileira) dos quais 5 anos
atuou como Inspetor de Aviação Civil (DAC), e na aviação Civil, três anos como Piloto
de Linha Aérea e Comercial Internacional, e dez anos na Aviação Civil Nacional,
totalizando 43 anos de experiência prática em Aviação. Graduado em Engenharia.
Especialista em América Latina – Área de Relações Internacionais.
8.6. DOCENTES
8.6.1. PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE
O Corpo Docente do Centro Universitário UNA é constituído de:
a) Professores Titulares;
b) Professores Adjuntos;
c) Professores Assistentes;
d) Professores Auxiliares;
e) Professores Visitantes.
O provimento na classe de professor é feito por portador de, no mínimo, diploma de
especialização, observando-se os títulos e provas e/ou avaliações de didática e
conhecimento, conforme enquadramento do Plano de Carreira docente, aprovado pelo
Conselho Superior. Professores de reconhecida competência poderão ser contratados
como professores visitantes, por proposição da IES e aprovação da Reitoria.
Os Critérios de Admissão e de Progressão da Carreira Docente são mostrados no
Quadro 6:
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Quadro 6 – Critérios de admissão e de progressão de carreira docente
CARREIRAS REQUISITOS PROCESSO ACESSO
PROFESSOR AUXILIAR
Certificado de Especialização:
Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.
Provas de didática e conhecimento. Conf. Regimento
Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria
Progressão horizontal:
Participação Acadêmica
PROFESSOR ASSISTENTE
Grau de mestre ou grau mais elevado:
Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.
Provas de didática e conhecimento. Conf. Regimento
Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria
Progressão Horizontal:
Participação Acadêmica
PROFESSOR ADJUNTO
Grau de doutor ou grau mais elevado:
Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.
Experiência em Administração Acadêmica: - Membro de Conselhos, Chefe de Departamento, Coordenador de Curso, ou posições acadêmicas de Direção.
Provas de didática e conhecimento.
Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria
Progressão Horizontal:
Participação Acadêmica
PROFESSOR TITULAR
Grau de doutor ou notório saber:
Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional.
Experiência em Administração Acadêmica: - Membro de Conselhos, Chefe de Departamento, Coordenador de Curso, ou posições acadêmicas de Direção ou experiência destacada em pesquisa.
Provas de didática e conhecimento. Conf. Regimento
Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria
PROFESSOR VISITANTE
Grau de mestre ou doutor:
Entrevista técnica;
Perfil profissional;
Conclusão do processo com a Diretoria.
FONTE: Gestão de Pessoas.
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8.6.2. POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO
O Programa Desenvolvimento de Docentes inclui oferta de cursos de atualização, de
métodos e técnicas de ensino e incentiva a participação em congressos, simpósios,
seminários, oficinas de capacitação e cursos diversos.
A IES buscará investir no aprimoramento didático de seus professores, oferecendo-lhes
conhecimentos adicionais e desenvolvimento de habilidades que possam melhor orientá-
los na condução das atividades pedagógicas. O intuito é capacitar os professores para
que possam fazer da sala de aula e de outros espaços de aprendizagem um ambiente
agradável, tornando o aprendizado mais prazeroso e obtendo melhores resultados dos
alunos.
Merecem destaque as seguintes diretrizes e programas da IES:
a) postura educadora;
b) filosofia da instituição;
c) interdisciplinaridade e aprendizagem significativa;
d) didática;
e) condução de grupos;
f) curso Propedêutico e atividades inovadoras desenvolvidas por nossos professores;
g) o Projeto Sala de Aula;
h) filosofia para o hoje e o amanhã;
i) para entender os sintomas do homem contemporâneo;
j) educação e sustentabilidade;
k) avaliação do desempenho discente;
l) planejamento;
m) avaliação dos processos de ensino-aprendizagem;
n) novas tecnologias em sala de aula;
o) gestão interpessoal na sala de aula;
p) gestão empreendedora no espaço da sala de aula;
q) cultura Surda e Educação para Surdos;
r) língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – Para Professores.
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O programa de capacitação docente estará direto ou indiretamente ligado à sala de aula,
ao processo de Avaliação do Desempenho do Docente, que compõem, com outros
procedimentos, a Avaliação Institucional da IES. Com o resultado de sua avaliação, cada
professor define, com o coordenador de curso, quais ações de capacitação poderão lhe
ajudar a desenvolver determinadas competências.
Essas ações serão analisadas e nova etapa de capacitação será programada,
proporcionando aos professores:
a) vivência de práticas pedagógicas alternativas relacionadas ao uso de material
didático diferenciado;
b) troca de experiências relativas à prática pedagógica entre os docentes;
c) diferentes possibilidades de abordagem do ensino.
Está prevista também, como oportunidade de ampliação da formação acadêmica, ajuda
de custo para docentes e discentes para apresentação de trabalhos acadêmicos em
congressos nacionais e internacionais, bem como incentivo à participação nos eventos
internos organizados pelo próprio curso ou por todos os cursos do Centro Universitário.
Além disso, todo professor recém-admitido deverá participar de um treinamento de
integração denominado “Boas Vindas e Sistemas”, nos primeiros 15 dias após admissão
na IES. Além deste treinamento, todo professor (Novato e Veterano) é convidado a
participar do Simpósio dos Professores, que ocorre no início dos semestres letivos.
8.6.3. CRITÉRIOS DE CONCESSÃO DE LICENÇA OU BOLSA DE CAPACITAÇÃO :
Os critérios para a seleção do candidato-docente para programas stricto sensu são:
a) ter prestado serviços à Instituição, por, pelo menos 2 (dois) anos letivos;
b) ter a carta de aceitação em programa de Instituição de nível de excelência, em área
de formação de interesse da Faculdade;
c) ter demonstrado competência profissional e responsabilidade didática, pedagógica
e administrativa;
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d) ter interesse manifesto de se fidelizar à instituição;
e) estar em franca produção intelectual na sua área de atuação acadêmica.
8.6.3.1. Etapas e Instâncias
O processo de concessão de bolsas segue as seguintes etapas:
a) apresentação de solicitação, por parte do candidato, mostrando obediência aos
critérios de concessão de licença ou bolsa de capacitação;
b) indicação do candidato, pelo respectivo Diretor, observados os critérios de
concessão de licença ou bolsa de capacitação, os aspectos de qualidade,
conveniência e exequibilidades acadêmica e temporal do programa e custos
envolvidos;
c) verificação e análise da conveniência do pedido, tendo por base os aspectos
citados em 1 e 2, anteriormente, por comissão especialmente designada,
envolvendo a Reitoria, Núcleo Acadêmico, e Gestão de Pessoas.
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9. INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES
9.1. INSTALAÇÕES GERAIS
9.1.1. ESPAÇO FÍSICO DO CURSO
Os espaços físicos utilizados pelo curso são constituídos por infraestrutura adequada
que atende às necessidades exigidas pelas normas institucionais, diretrizes do curso e
órgãos oficiais de fiscalização pública.
As instalações da IES possuem dimensões adequadas à quantidade de alunos,
equipamentos atualizados e em número suficiente para as atividades acadêmicas,
conservação, iluminação, limpeza, acústica, ventilação, acessibilidade e comodidade
ótimas para o pleno funcionamento da instituição. Todos os espaços da IES possuem
cobertura Wi-Fi. As dependências encontram-se dentro do padrão de qualidade exigido
pela Lei de Acessibilidade nº 13.146/2015, sendo que o acesso às salas de aula, bem
como a circulação pelo campus são sinalizados por pisos táteis e orientação em braile.
Há rampas ou elevadores em espaços que necessitam de deslocamento vertical.
A infraestrutura compõe-se dos seguintes espaços:
9.1.1.1. Salas de Aula
As salas de aula possuem estrutura física adequada para os usuários e para as
atividades exercidas. Todas elas salas têm boa acústica, são contempladas com janelas
grandes, ventiladores, projetores multimídia, carteiras estofadas com pranchetas,
estação de trabalho completa para o professor, lousa branca e quadro de aviso. As salas
são limpas três vezes ao dia e dispõem de lixeiras em seu interior e nos corredores.
Todos os andares possuem pontos de acesso de rede wireless, possibilitando cobertura
em todas as salas de aula do campus.
As instalações estão de acordo com a legislação vigente quanto ao atendimento às
pessoas com deficiência.
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9.1.1.2. Instalações Administrativas
As instalações administrativas são adequadas para os usuários e para as atividades
exercidas; possuem iluminação e ventilação artificial e natural. Todos os mobiliários são
adequados para as atividades; as salas são limpas três vezes ao dia e dispõem de
lixeiras em seu interior e nos corredores.
9.1.1.3. Instalações para Docentes do Curso
A sala de professores do Centro Universitário UNA compõem-se de espaços para
reunião, gabinetes de trabalho. A sala possui 140,40 m² com excelente limpeza,
iluminação, ar condicionado, acessibilidade, conforto e comodidade. A sala é equipada
com lousa, quadro de avisos, 05 mesas grandes, 01 bancada, 48 cadeiras, 2 sofás,
poltronas, 7 mesas pequenas, 68 escaninhos e 3 computadores destinados ao uso
comum dos docentes. Na recepção da sala fica um funcionário responsável pelo controle
do ponto dos professores. As solicitações de reserva e entrega de materiais e
equipamentos (notebooks, microfones, amplificadores, etc) podem ser feitas
pessoalmente no NSI (Núcleo de Apoio à Informática) ou pelo Sistema Online (SOL)
antecipadamente.
O espaço de trabalho da coordenação não se restringe à sala da coordenação e direção,
engloba também os sistemas desenvolvidos pela própria IES para gestão do curso, bem
como os serviços de apoio acadêmico e os demais órgãos colegiados. O espaço da
coordenação é de 72 m² com 12 postos de trabalho individuais para coordenadores, 2
postos para triagem de atendimento e agendamento de horários. A sala possui uma
impressora multifuncional a laser de alta performance, mobiliário próprio e ar
condicionado.
Os coordenadores, diretores e demais funcionários técnico-administrativos da IES
contam ainda com o sistema Lync de comunicação (um chat) que permite a comunicação
de forma rápida e eficaz para a resolução dos problemas do cotidiano, o que permite,
em uma análise sistêmica e global, o atendimento aos alunos e professores.
Ressalta-se que, além dos atendimentos individuais presenciais que podem ser
agendados na coordenação, os alunos podem se comunicar com os coordenadores por
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meio do e-mail ou do “fale com o coordenador”. Esses canais de comunicação do tipo
“fale com” existem também para todos os setores de apoio ao discente: tesouraria, CAA
(Centro de Atendimento ao Aluno), Biblioteca, etc.
9.1.1.4. Instalações para os docentes de tempo inte gral
As instalações para professores TI docentes em tempo integral atendem, de maneira
sistêmica e global, os aspectos de disponibilidade de equipamentos de informática em
função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade.
9.1.1.5. Auditório
No campus Linha Verde, o espaço destinado para conferência tem 190 metros
quadrados de área total e capacidade para aproximadamente 180 pessoas. O local
apresenta iluminação e ventilação tanto natural como artificial. A acústica é adequada.
O mobiliário é suficiente para as atividades de conferência.
9.1.2. LABORATÓRIOS
9.1.2.1. Laboratórios de Informática
O Campus Linha Verde possui 09 laboratórios de informática, equipados com modernos
computadores, acesso à Internet e softwares de primeira linha, para trabalhos de
pesquisa e prática acadêmica, treinamento e produção de trabalhos, destinados a alunos
regularmente matriculados, professores e funcionários. O usuário deve possuir login e
senha de acesso, que podem ser fornecidos pelo NSI – Núcleo de Suporte à Informática.
Para a manutenção dos equipamentos dos laboratórios são utilizados os termos de
garantia, no período em que estiver em vigor, sendo feito, em seguida, contrato de
manutenção com empresa especializada. Manter-se-á ainda, na unidade, técnico de
suporte, capaz de solucionar problemas do dia a dia.
Os laboratórios são utilizados:
a) por professores e alunos, para a realização de trabalhos acadêmicos;
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b) pela administração, para a realização de trabalhos técnicos;
c) para a promoção de cursos de informática (treinamentos);
d) para ações de extensão social.
O Centro Universitário UNA é coberto por rede wireless (internet sem fio), o que permite
que os alunos desenvolvam trabalhos de pesquisa em seus próprios computadores em
todo o Campus, inclusive nas salas de aula e biblioteca.
Os laboratórios, juntamente com os recursos tecnológicos existentes em outros
ambientes, apoiam o objetivo permanente de incluir o uso dos recursos de tecnologia de
informação na rotina de trabalho de professores e aluno.
9.1.2.2. Laboratórios Especiais
O curso possui seis laboratórios didáticos exclusivos, sendo eles: Laboratório de
Eletricidade, Laboratório de Informática, Laboratório de Física, Laboratórios de Aviação,
Laboratórios de Motores e Oficina de Manutenção de Aeronaves (Hangar Ozires Silva).
O espaço físico destinado a cada laboratório atende perfeitamente às demandas das
disciplinas que compõem nossa proposta curricular sendo climatizados ou ventilados.
Possuem suporte para Datashow que pode ser solicitado mediante reserva pelo sistema
informatizado da instituição, tela de projeção, lousa branca para pincel, carteiras tipo
universitárias, ou bancadas, mesa e cadeira para o professor.
Os espaços são mantidos em excelentes condições de limpeza, iluminação, acústica,
acessibilidade, conservação e comodidade.
Os guias de aula são fornecidos aos alunos em sistema de acesso a docentes e
discentes denominado SOL. Uma cópia impressa também está disponível nos
respectivos laboratórios.
Todo laboratório possui regulamento próprio e ainda um técnico responsável para
auxiliar na separação de materiais para as práticas e suporte a equipamentos específicos
do curso
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9.1.2.3. Laboratório de Eletricidade
Este laboratório contém os equipamentos e necessários para as práticas da disciplina
Eletricidade, contendo com bancadas, componentes eletroeletrônicos e instrumentos de
medição.
9.1.2.4. Laboratórios de Informática
Os Laboratórios são equipados com no mínimo um computador para cada. A
especificidade de cada laboratório é respeitada, principalmente no que tange a aquisição
e instalação dos softwares necessários.
9.1.2.5. Laboratórios de Física
O laboratório de Física comportam as aulas práticas de Física–Mecânica. Os laboratórios
são compostos por kits didáticos que abrangem as diversas áreas da física.
9.1.2.6. Laboratórios de Aviação
O laboratório de Aviação comporta as aulas de aplicação e uso de instrumentos e
dispositivos de controle aplicados à navegação, fraseologia, CRM, pilotagem e gestão
do voo.
Dotado de um treinador sintético de voo modelo AATD (Advanced Aviation Training
Device), com os instrumentos adequados, reproduzindo a cabine de um avião, para
permitir ao aluno familiarizar-se ao máximo com o inter-relacionamento de todos os
instrumentos.
O AATD é composto por uma cabine bi-place em fiberglass com sistema de visualização
de painel de instrumentos em escala aproximada e enviroment através de um projetor
para visual externo ou LCD/LED/Plasma, capacitado para simular voos em condições
normais, em condição visual e instrumental.
O software aplicativo incorpora as performances em todas as fases de voo das
aeronaves Cessna Skyhawk 172R, Piper Arrow IV, Seneca V e Beech King Air, dentre
outros, sendo a visualização dos painéis em LED representativos dos instrumentos que
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equipam estas aeronaves, complementados por um painel de comunicações de rádio
VHF e auxílios à navegação de não precisão (NDB, VOR, DME) e precisão (ILS),
incluindo sistema diretor de voo e piloto automático.
Benefícios simulador AATD:
a) Treinamento de pilotos em Aeronaves mono e multi-motores (sem a necessidade
de substituição de máscaras do painel).
b) Otimização de recursos, com economia de manutenção, combustível.
c) Treinamento de emergências, sem colocar em risco o piloto e a aeronave.
d) Execução de voo por instrumentos (IFR) em diferentes aeródromos.
e) Treinamento de procedimento de cabine (CRM).
f) Planejamento de missões
g) Disponibilidade de Treinamento 24 horas independente das condições climáticas
h) Aumento na qualidade dos treinamentos, pois o dispositivo permite a repetição de
quantas vezes for necessário uma missão para que o aluno/piloto obtenha o grau
de entendimento esperado.
i) O treinamento é realizado em um equipamento não poluente com um consumo
baixo de energia elétrica.
j) Treinamentos de voos Básicos, Procedimentos de Emergência e voos IFR.
k) Este treinador está em conformidade com os requisitos da norma AC 61- 136
Qualification da FAA (Nível AATD Advanced Aviation Training Device) e do RBHA
61 ANAC
9.1.2.7. Laboratórios de Motores
O laboratório de Motores é composto por elementos componentes de motores e diversos
motores. Tem o objetivo de tornar o aluno familiarizado com os componentes, acessórios
e funcionamento de motores.
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9.1.2.8. Laboratórios de Oficina de manutenção de A eronaves – Hangar Ozires
Silva
O Laboratórios de oficina de Manutenção de Aeronaves permite desenvolver no aluno a
familiarização com máquinas, ferramentas manuais e instrumentos. Esse laboratório
possui uma aeronave Sêneca reservada à pratica de oficinas e funciona simulando o dia
a dia de um hangar de manutenção de aeronaves, aproximando o aluno da prática diária
e real da aviação.
9.2. INFRAESTRUTURA DE SEGURANÇA
A IES possui o setor SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho), mais conhecido como Segurança do Trabalho, que figura como
uma das áreas do Departamento Pessoal da instituição.
O SESMT é responsável pelas seguintes atividades:
a) Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho
ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e
equipamentos, de modo a reduzir ou até eliminar os riscos ali existentes;
b) Determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do
risco e este persistir, a utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
c) Colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e
tecnológicas da empresa;
d) Responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento das NR
(Normas Regulamentadoras) aplicáveis às atividades executadas pela empresa
e/ou seus estabelecimentos;
e) Manter-se permanente relacionamento com a CIPA (Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes), valendo-se ao máximo de suas observações, além de
apoiá-la, treiná-la e atendê-la;
f) Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação
dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças
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ocupacionais, tanto por meio de campanhas, quanto de programas de duração
permanente;
g) Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;
h) Analisar e registrar todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento,
com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a
história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional e os fatores
ambientais;
i) Desenvolver plano de segurança do trabalho, analisando e determinando agentes
agressivos, além de apontar soluções e formas adequadas para se evitar
ocorrência de sinistros e acidentes;
j) Acompanhar peritos em diligências oficiais.
9.3. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNC IA
Além do que propõe a legislação, por ter a diversidade humana como um valor, o Centro
Universitário UNA assume seu compromisso com a inclusão social efetuando mudanças
fundamentais não apenas na adequação do espaço físico, mas, sobretudo, no
desenvolvimento de atitudes de sua comunidade, por entender que são as ações
concretas e formativas que efetivamente contribuem para a construção de um novo tipo
de sociedade.
Nesse sentido, a gestão propôs, como metas no seu PDI, a reserva de vagas de seu
corpo técnico-administrativo a pessoas deficientes, ao mesmo tempo em que, com
relação à infraestrutura da IES, implantou equipamentos para melhor atender às pessoas
com necessidades educacionais especiais. Muitas obras e adaptações foram planejadas
e realizadas nas instalações, com vistas a atender às necessidades de locomoção e
conforto das pessoas deficientes, como rampas de acesso; banheiros com barras de
apoio; pia e espelho adequadamente instalados, piso tátil, portas com metragem de
acordo com normas específicas, garantido a total acessibilidade no campus.
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9.4. EQUIPAMENTOS
9.4.1. ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS DOCENTES E DISCENTE S
A IES possui laboratórios de informática, tanto de acesso livre como laboratórios
específicos dos cursos. Tais espaços são equipados com modernos computadores,
acesso à internet e softwares atuais e adequados para trabalhos de pesquisa e prática
acadêmica, treinamento e produção de trabalhos, destinados a alunos regularmente
matriculados, professores e funcionários. Os usuários possuem login e senha de acesso,
fornecidos pela Gestão de Informática, e os laboratórios estão disponíveis durante todo
o horário de funcionamento do campus.
9.4.2. REDE DE COMUNICAÇÃO – INTERNET
A IES possui rede de comunicação (internet e intranet) disponível a todos os discentes,
docentes e colaboradores administrativos em todos os campi por meio de seus
laboratórios e terminais disponibilizados nas bibliotecas e salas dos professores. Além
disso, a rede da instituição possui acesso sem fio (Wi-Fi), fornecendo mobilidade e
flexibilidade aos alunos, docentes e demais colaboradores.
9.4.3. PLANO DE EXPANSÃO E DE ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
IES implementa, regularmente, a cada semestre letivo, plano de expansão e atualização
de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o número de alunos
matriculados. Em se tratando das redes de acesso, a Gerência de Tecnologia e
Informação da instituição disponibiliza softwares de última geração para melhor atender
a sua comunidade.
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Quadro 7 – Infraestrutura e instalações
SEDE ADMINISTRATIVA
ESPECIFICAÇÃO ÁREA CAPACIDADE
Nº da sala Uso da sala: Metragem(m2)
Espaço Administrativo Coordenação 72m² 16
101 Lab. de Informática 1 38m² 26
Espaço Administrativo Sala dos Professores 140,40m² 80
Espaço Administrativo CAA 41m² 10
102 Lab. de Informática 3 45m² 30
103 Lab. de Informática 8 38m² 31
104 Laboratório de Construção
Mecânica
45m² 30
105 Maker Space 85m² 60
Espaço Administrativo Sala da Polícia Militar (PM) 45m² 10,00
107 Sala de aula 66m² 60
108 Sala de aula 69m² 60
109 Sala de aula 66m² 60
110 Sala de aula 68m² 60
111 Sala de aula 41m² 41
Ambulatório Ambulatório 25m² 4
112 Sala de aula 45m² 45
113 Sala de aula 57m² 57
114 Sala de aula 59m² 59
115 Sala de aula 60m² 60
116 Laboratório de Mecânica /
Usinagem
62m² 30
117 Laboratório de Instalações
Elétricas / Sist. Hidráulicos
59m² 30
118 Laboratório Material de
Construção Civil
61m² 30
Espaço Administrativo Desbaste (Biblioteca) 44m² 2
Banheiro Banheiro (feminino) 20m² 10 sanitários
Banheiro Banheiro (masculino) 20m² 10 sanitários
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SEDE ADMINISTRATIVA
ESPECIFICAÇÃO ÁREA CAPACIDADE
Nº da sala Uso da sala: Metragem(m2)
120 Sala de aula 45m² 45
121 Lab. de Informática 7
(Impressora 3D)
43m² 31
122 Sala de aula 44m² 44
123 Lab. de Informática 6 45m² 39
124 Sala de aula 60m² 58
125 Lab. de Informática 4 44m² 31
126 Sala de aula 60m² 58
127 Lab. de Informática 5 45m² 39
128 Sala de aula 60m² 58
129 Sala de aula 42m² 40
130 Sala de aula 58m² 56
131 Sala de aula 60m² 58
132 Sala de aula 59m² 57
133 Sala de aula 57m² 55
134 Sala de aula 62m² 60
135 Laboratório de Aviação
SIMULADOR VOO
57m² 30
Banheiro Banheiro(feminino) 20m² 10 sanitários
Banheiro Banheiro(masculino) 20m² 10 sanitários
136 Sala de aula 61m² 58
201 Lab. Física Mecânica 48m² 30
202 Lab. Química I / Metrologia 57m² 30
203 Lab. Química II 48m² 30
204 Laboratório. Física
Eletromagnetismo
57m² 30
205 Lab. de Informática 2 57m² 31
206 Sala de aula 56 m² 9
207 Sala de aula 78m² 76
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SEDE ADMINISTRATIVA
ESPECIFICAÇÃO ÁREA CAPACIDADE
Nº da sala Uso da sala: Metragem(m2)
208 Sala de aula 44m² 42
Banheiro Banheiro 40 m2
209 Sala de aula 46m² 44
210 Sala de aula 55m² 53
211 Sala de aula 59m² 57
212 Sala de aula 62m² 60
Banheiro Banheiro (feminino) 20m² 10 sanitários
Banheiro Banheiro (masculino) 20m² 10 sanitários
213 Sala de aula / prancheta 59m² 57
214 Sala de aula 60m² 58
215 Sala de aula 60m² 58
216 Sala de aula 60m² 58
217 Sala de aula 44m² 42
218 Sala de aula 60m² 58
219 Sala de aula 59m² 58
220 Sala de aula 60m² 58
Banheiro Banheiro (feminino) 20m² 10 sanitários
Banheiro Banheiro (masculino) 20m² 10 sanitários
221 Sala de aula 59m² 57
222 Sala de aula 63m² 61
223 Sala de aula 62m² 60
224 Sala de aula 52m² 50
225 Sala de aula 53m² 51
226 Desenho em prancheta 90m² 60
227 Lab. de Informática 9 45m² 31
228 Sala de aula 60m² 58
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SEDE ADMINISTRATIVA
ESPECIFICAÇÃO ÁREA CAPACIDADE
Nº da sala Uso da sala: Metragem(m2)
229 Laboratório Física
Eletromagnetismo e
Mecânica / Modelos e
Maquetes
45m² 44
230 Sala de aula 60m² 58
231 Lab Mecânica dos Fluidos e
Maquinas.de Fluxo
44m² 30
232 Sala de aula 59m² 58
233 Sala de aula 45m² 43
101 – Prédio Hangar Osíris Silva - Lab.
Manutenção. de Aeronaves
161,42m² 30
201 - Prédio Sala de aula 60m² 58
202- Prédio Sala de aula 60m² 58
203- Prédio Sala de aula 42m² 40
Banheiro Banheiro (feminino) 20m² 10 sanitários
Banheiro Banheiro (masculino) 20m² 10 sanitários
301- Prédio Sala de aula 60m² 58
302 - Prédio Sala de aula 60m² 58
303 - Prédio Sala de aula 70m² 68
Banheiro Banheiro (feminino) 20m² 10 sanitários
Banheiro Banheiro (masculino) 20m² 10 sanitários
101 - Prédio Hangar Osíris Silva -
Laboratório Manutenção. de
Aeronaves
161,42m² 30
135 Laboratório de Aviação
Simulador de Voo
57m² 30
204 Laboratório Física
Eletromagnetismo
57m² 30
Sala de Aula 59m² 58
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10. BIBLIOTECA
O Sistema que a Biblioteca da IES utiliza é o Pergamum, em que consta o acervo não
só com livros da bibliografia básica das disciplinas ofertadas, como também da
bibliografia complementar, além de livros para consulta interna, dicionários,
enciclopédias, periódicos, jornais, mapas e materiais audiovisuais especializados nas
áreas de atuação das unidades.
A IES mantém assinatura de base de dados Academic One File, da Cengage, e possui
acesso direcionado em seu site para várias outras de acesso gratuito, tais como Scientific
Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Biblioteca Digital
de Teses e Dissertações (BDTD/IBCT). O acesso ao acervo é aberto ao público interno
da unidade é destinado espaço específico a multimeios, leitura e reuniões. O empréstimo
é facultado a alunos, professores e colaboradores administrativos.
O prazo regular de empréstimo é de 7 (sete) dias para alunos e colaboradores, e de 15
(quinze) dias para os professores e alunos da Pós-Graduação; exceção feita aos livros
de saúde e ciências biológicas, cujo prazo é de 5 (cinco) dias e livros de literatura, que
são emprestados pelo prazo de 15 dias para qualquer categoria de usuário. O prazo de
empréstimo de teses, DVDs, CD ROMs e fitas de vídeo é de 2 (dois) dias úteis. Os
empréstimos podem ser prorrogados, desde que a obra não esteja reservada. A
devolução de materiais impressos poderá ser efetuada no balcão da biblioteca. O
Sistema possui convênio com outras instituições para o empréstimo entre bibliotecas.
A IES oferece também a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado que
disponibiliza, em meio digital, títulos universitários. O projeto, criado em 2014 pela
Biblioteca Universitária, em parceria com editoras, tem como intuito auxiliar nas
pesquisas e suprir as demandas informacionais dos alunos da Instituição.
As duas plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca,
contribuem para o aprimoramento e aprendizado do aluno. Com diversos recursos
interativos e dinâmicos, a BD permite o acesso à informação de forma prática e eficaz,
contando atualmente com cerca de 8.300 títulos.
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A plataforma está disponível gratuitamente com acesso ilimitado para todos os alunos,
professores e funcionários. Seu acesso é disponibilizado pelo Sistema SOL.
A Biblioteca Digital tem como missão disponibilizar ao aluno mais uma opção de acesso
aos conteúdos necessários para uma formação acadêmica de excelência através de um
meio eficiente, acompanhando as novas tendências tecnológicas. A IES, desta forma,
está comprometida com a formação e o desenvolvimento de um cidadão mais crítico e
consciente.
10.1. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA
O horário de funcionamento é apresentado no Quadro 8.
Quadro 8 – Horário de funcionamento
UNIDADE SEGUNDA A SEXTA SÁBADO
Campus Linha
Verde
13:00 às 22:00 09:00 às 12:00
FONTE: Elaborado pelo autor.
10.2. ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E AT UALIZAÇÃO
A aquisição ocorre durante todo o ano, consoante indicações contidas no Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) e de acordo com a política de desenvolvimento de colação,
contida na IT-58, da Diretoria Acadêmica.
No decorrer do semestre, também podem ser adquiridas obras relevantes para os cursos
ou aquelas de caráter de interesse geral, cuja existência no acervo é importante. Os
pedidos feitos envolvem livros, vídeos e outros materiais.
O planejamento econômico-financeiro da instituição contempla os recursos necessários
à ampliação do acervo bibliográfico, ao aumento e capacitação dos recursos humanos,
informatização e à ampliação das instalações físicas da biblioteca.
O plano de expansão e melhoria da biblioteca volta-se para os aspectos de espaço físico
e acervo (bibliográfico e audiovisual), tendo por objetivo facilitar o acesso às fontes
informacionais.
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Quanto ao sistema de classificação dos materiais informacionais que compõem o acervo,
a biblioteca adota a Classificação Decimal Universal – CDU. A conservação e
preservação do acervo bibliográfico estão baseadas em uma política segura em relação
aos recursos adequados e as técnicas apropriadas para prolongar a vida útil dos
suportes de informação, garantindo a integridade física desse patrimônio e visando sua
preservação.
10.3. INFORMATIZAÇÃO
A(s) Biblioteca(s) está(ão) automatizadas com o software Pergamum, programa
desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR em conjunto
com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ. O sistema utiliza o
formato Machine Readable Cataloging (MARC) − padrão internacional de catalogação –
o Pergamum permite a importação e exportação de registros com intercâmbio de
informações entre acervos bibliográficos e dispõe de eficientes recursos direcionados
para as várias atividades desenvolvidas em bibliotecas, com destaque para os que
favorecem a consulta ao catálogo por meio das redes internas e da internet.
Associada ao sistema Pergamum, existe uma equipe responsável por gerenciá-lo e em
função dele, realizar o processamento técnico das novas aquisições, além de coordenar
a catalogação do acervo existente e integrar, de forma condigna, o catálogo coletivo da
Rede Compartilhada Pergamum.
Atualmente, 100% do acervo está catalogado, com possibilidade de acesso à base de
dados local e acesso remoto, para consulta (autor, título, assunto e pesquisa booleana),
reserva e renovação on-line e demais acompanhamentos do usuário com as informações
da biblioteca.
A IES oferece também a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado que
disponibiliza, em meio digital, títulos universitários. O projeto, criado em 2014 pela
Biblioteca Universitária, em parceria com editoras, tem como intuito auxiliar nas
pesquisas e suprir as demandas informacionais dos alunos da Instituição. As duas
plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca, contribuem
para o aprimoramento e aprendizado do aluno. Com diversos recursos interativos e
dinâmicos, a BD permite o acesso à informação de forma prática e eficaz.
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A plataforma está disponível gratuitamente com acesso ilimitado para todos os alunos,
professores, funcionários. Seu acesso é disponibilizado pelo Sistema SOL.
10.4. ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO
O acervo é acondicionado em estantes apropriadas para livros, periódicos e armários
para materiais especiais: vídeos, DVD e CD-ROM. A biblioteca oferece livre acesso às
estantes, o que possibilita ao usuário fazer sua escolha de leitura, de forma
independente.
Quando necessita de orientação, recebe atendimento personalizado. A iluminação é
adequada para seu funcionamento e em casos de emergência, possui iluminação própria
independente específica para este fim.
Ainda, para oferecer total segurança aos seus visitantes, as bibliotecas possuem
extintores de incêndio, e hidrante, além de ser muito bem sinalizada. Contém sensores
de alarme instalados em pontos estratégicos nas Bibliotecas.
Para os PCD (Pessoas com deficiência), as bibliotecas possuem um único nível, de fácil
acesso interno e externo, com rampa de acesso externo.
Possui catálogos automatizados de autor/título/assunto disponíveis para o público,
Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2); classificação bibliográfica pelo CDU
- Código de Classificação Universal; tabela de cutter; etiqueta de lombada e etiqueta de
código de barras para leitora óptica; carimbo da Instituição.
As Bibliotecas possuem salas e cabines para estudo individual. O espaço para estudo
em grupo está distribuído na área de circulação de cada biblioteca.
Informatização do acervo: informatizado com possibilidade de acesso local e pela
internet.
Empréstimos e Reservas: é informatizado e a circulação do acervo é realizada pelo
gerenciamento do sistema Pergamum, é oferecido nas modalidades domiciliar, em sala
de aula, interbibliotecas e entre instituições privadas e/ou governamentais. O empréstimo
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entre as bibliotecas do Sistema Integrado é solicitado no balcão de atendimento e o
material é enviado via malote.
É através do Sistema Pergamum que também é feita a realização de reservas e
renovação de títulos online pela internet.
Base de dados eletrônica: a fim de obter informações digitalizadas como citações,
resumos, textos na íntegra, imagens, estatísticas, etc., em assuntos restritos,
organizados para pesquisa e busca rápida de fácil acesso, a Biblioteca disponibiliza aos
usuários acesso a bases de dados eletrônicas, tais como: verificar a realidade das
unidades.
*COMUT eletrônico - Serviços de Comutação Bibliográfica com Periódicos e obtenção
de cópias de documentos e artigos através de correio, fax ou por sistema on-line em
bibliotecas nacionais e internacionais.
*BIREME - disponibiliza bases de dados com referências de artigos e documentos
científico-técnico em saúde, assim como catálogos coletivos e coleções de bibliotecas.
As bases apresentadas são MEDLINE e o conjunto de bases segue a metodologia
LILACS.
*SCIENCE DIRECT: possui 2.700 títulos em várias áreas do conhecimento, nela os
textos estão disponíveis na íntegra e nos computadores dentro do campus Linha Verde
não é necessário o uso de senha. Essa base faz parte do Portal Capes de base de dados.
*SCOPUS - é uma base de dados referencial (abstracts) com mais de 23.000 títulos em
diversas áreas do conhecimento. O acesso nos computadores dentro do campus Linha
Verde é direto e não é necessário o uso de senha. Essa base faz parte do Portal Capes
de base de dados.
SERVIÇOS
A cada início de ano, a biblioteca participa da Semana de Boas Vindas e de orientação
para os novos alunos, que focaliza sua missão, informações sobre horário e
procedimentos para a utilização dos espaços, organização básica do sistema, serviços
presenciais, organização geral do acervo, tipos de materiais impressos, audiovisuais e
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eletrônicos que podem ser utilizados por todos, orientação para o empréstimo e
orientação de como fazer referência bibliográfica para os trabalhos de textos.
10.5. RELAÇÃO DE PERIÓDICOS DO CURSO
O Curso Superior de Tecnologia em Pilotagem Profissional de Aeronaves possui os
seguintes periódicos disponíveis na biblioteca:
1. AERO MAGAZINE. São Paulo: Springer,1994-. Mensal. ISSN 0104-6233.
2. AVIATION INTERNATIONAL NEWS. Midland Park, NJ: Convention News Co.
19uu-. Mensal. ISSN 0887-9877.
3. CARTAS DE VOO - WAC. Parque de Mat. De Eletrônica da Aeronáutica
4. PROFESSIONAL PILOT. Virgínia: Queensmith Communications, Corp.,19uu-.
Mensal. ISSN 0191-6238
5. AVIÃO REVUE. São Paulo: Motor press,2010-. Mensal. ISSN 1517-1817
6. FLAP INTERNACIONAL. São Paulo: Grupo Editorial Spagat,1995-####. Mensal.
ISSN 1413-1218
7. FLYING. Palm Coast, Fl: Bonnier, 0s19-44. Mensal. ISSN 0015-4806
8. FLIGHT INTERNATIONAL. London: Iliffe Transport Publications, Reed Business
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21. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS. Disponível em:
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22. REVISTA BRASILEIRA DE ECONOMIA. Disponível em:
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APENDICE A – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Quadro 9 – Núcleo Docente Estruturante
DOCENTE TITULAÇÃO REGIME DE
TRABALHO
JOSÉ GERALDO PERCEGONI VIDAL Especialista Integral
CARLA DE ALMEIDA SOARES ALVES Mestre Integral
RENATA FREDERICO SILVA ARAUJO Doutora Integral
KERLEY ALBERTO PEREIRA DE OLIVEIRA Doutor Integral
PALOMA VILAÇA OLIVIERI Especialista Parcial
FONTE: Elaborado pelo autor.
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APENDICE B – CORPO DOCENTE
Quadro 10 – Corpo docente
NOME TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO
Carla de Almeida Soares Mestre INTEGRAL
Edynilson Antonini Costa Especialista HORISTA
Geraldo Nunes de Freitas Especialista PARCIAL
Hilton Gordilho Teixeira de Freitas Mestre HORISTA
José Geraldo Percegoni Vidal Especialista INTEGRAL
Kerley Alberto Pereira de Oliveira Doutor INTEGRAL
Maria José Motta Viana Doutora HORISTA
Onaldo Chaves Mestre PARCIAL
Paloma Marta Pinheiro de Freitas Especialista PARCIAL
Paloma Vilaça Olivieri Especialista PARCIAL
Renard Barros Queiroz Especialista HORISTA
Renata Frederico Silva Araujo Doutora INTEGRAL
Saulo Augusto Moreira Tavares Especialista PARCIAL
Sérgio Luís Mourão Especialista HORISTA
FONTE: Elaborado pelo autor.
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APENDICE C – DISCIPLINAS E EMENTÁRIO
MÓDULO 1A
1º MÓDULO – FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS AERONÁUTICAS
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Regulamento de Tráfego Aéreo – Avião e Helicóptero PP
TEC030-08 80 0 0 80
EMENTA:
Espaço aéreo, aeródromos, aeronaves, infrações, transporte aéreo. O Sistema de Aviação Civil. Regras do Ar para voos VFR, o Código Brasileiro da Aeronáutica, Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica, Instruções da Aviação Civil, Portarias reguladoras da Aviação Civil, normas, tratados, acordos internacionais. Segurança para proteção da Aviação Civil contra atos de interferência ilícita e Prevenção de Acidentes. Lei de criação da ANAC.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Plano de voo : ICA 100-11. Rio de Janeiro: DCEA, 2012. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4380
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras do ar: ICA 100-12. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=3953
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras e procedimentos especiais de trafego aéreo para helicópteros: ICA 100-4. Rio de Janeiro: DCEA, 2014. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4046
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Serviços de trafego aéreo : ICA 100-37. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4437
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAUJO NETO, Manuel Cardoso. Aviação Civil Brasileira : compilações da legislação brasileira com jurisprudência e vocabulário básico. São Paulo: Bianchi, s.d.
KALAZANS. Desvendando a caixa preta : acidentes aeronáuticos, direito aeronáutico, direito aéreo. São Paulo: All Print, 2011.
LIMA JÚNIOR, Plinio de Oliveira. Regulamentos de tráfego aéreo : voo por instrumentos: avião e helicóptero, pilotos: instrumentos e linha aérea. 17.ed., rev. São Paulo: Asa, 2009.
MONTEIRO, Manoel Agostinho. Roteiros de navegação aérea : vol. 1: 26 problemas para pilotos privados – PP, avião – helicóptero. São Paulo: ASA, 2008.
SOARES, Aroldo Costa Filho. 'Refreshment' de Regulamento de Tráfego Aéreo para PC - IFR - PLA: Manual didático de Regulamento de Tráfego Aéreo para pilotos. ed. rev, e amp. São Paulo: Comercial Espaço Aéreo, 2010. v.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Física – Tec 031-80 80 0 0 80
EMENTA:
Conceito de física, Movimento. Potência e ordem de grandeza. Algarismos significativos. Funções e gráficos. Vetores. Cinemática. Lei de Newton: equilíbrio, força e aceleração. Gravitação Universal. Trabalho e energia. Conservação da quantidade de movimento e energia. Pressão, densidade, princípios Stevin, Arquimedes e Bernoulli.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HEWITT, Paul G. Física conceitual. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. 1 recurso online. ISBN 9788582603413. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582603413.
LUZ, Antonio Máximo Ribeiro da. Física : volume único. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2007.
RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os fundamentos da física: volume 1: mecânica. 9.ed. São Paulo: Moderna, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física , v.1: mecânica. 10. ed. São Paulo: LTC, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788521632054. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788521632054.
MATÉRIAS básicas. Rio de Janeiro: Instituto de Aviação Civil, 2002. 1v. Disponível em: http://pergamum.UNA.br/pdf/84495.pdf.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica 2: fluidos, oscilações e ondas, calor. 5. ed., rev. e ampl. São Paulo: Blücher, 2014.
RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os fundamentos da física : volume 2: termologia, óptica, ondas. 9.ed., rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2007.
RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os fundamentos da física : volume 3: eletricidade, introdução à física moderna, análise dimensional. 9.ed., rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2007.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Medicina de Aviação Teórica - TEC032-40 40 0 0 40
EMENTA:
O ambiente aeronáutico. O homem e os efeitos das condições de voo. A saúde e as condições psicológicas para o voo. A fadiga aérea, os atendimentos de urgência e o treinamento fisiológico. Análise dos fatores psicossociais e segurança de voo. Atendimentos de urgência. Avaliação da relação médico versus aeronavegante.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HELFENSTEIN, José Eduardo. Uirateonteon : medicina aeronáutica. 2.ed. São Paulo: Asa, 2008.
PALHARINI, Marcos J. A. Medicina de aviação para pilotos e comissários : tudo que os tripulantes precisam saber para um voo seguro. São Paulo: Bianchi, 2012.
SINDICATO NACIONAL DOS AERONAUTAS. Fisiologia da atividade aérea. [S.l.]: - Sindicato Nacional dos Aeronautas, s.d. 24 p. Disponível em http://pergamum.UNA.br/pdf/80415.pdf
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HUMAN performance and limitations. Germany: Jeppesen Sanderson, 2007. 1v. (várias paginações)
PALHARINI, Marcos J. A. Curso de comissário de voo : Medicina de aviação e primeiros socorros: volume III. 1.ed. São Paulo: Bianch, 2014.
PALHARINI, Marcos J. A. Medicina de aviação e emergências médicas : para pilotos de helicópteros. 1.ed. São Paulo: Bianch, 2013.
SCALDELAI, Aparecida Valdinéia et al. Manual prático de saúde e segurança do trabalho . 2.ed., rev. e ampl. São Caetano do Sul: Yendis, 2012. xxx, 433 p
SILVA, Roseli Moreira Sousa e; SERAPHIM, Lílian Caetano (Org.). Formação de comissários de voo : aspectos fisiológicos e primeiros socorros. São Paulo: Palavras e gestos, 2006.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Matemática - TEC033-80 80 0 12 92
EMENTA:
Conceito de conjuntos. Conjuntos numéricos. Frações. Regra de três. Noções de geometria analítica. Gráficos. Funções de 1º e 2º grau. Função exponencial, circulares e algébricas. Equações e inequações. Trigonometria. Resolução de triângulos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BONAFINI, Fernanda Cezar (Org). Matemática . São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. Disponível em: http://UNA.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574410/pages/-12.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; DEGENSZAJN, David Mauro; PÉRIGO, Roberto. Matemática: volume único. 3 ed. São Paulo: Atual, 2005. 660 p.
LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROSO, Leônidas Conceição et al. Cálculo numérico (com aplicações). 2.ed. São Paulo: Harbra, 1987.
HEWITT, Paul G. Física conceitual. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. 1 recurso online. ISBN 9788582603413. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582603413.
MATÉRIAS básicas. Rio de Janeiro: Instituto de Aviação Civil, 2002. 1v. Disponível em: http://pergamum.UNA.br/pdf/84495.pdf.
SILVA, Cláudio Xavier da; BARRETO FILHO, Benigno. Matemática aula por aula : versão com progressões: volume 1: ensino médio. São Paulo: FTD, 2009.
SILVA, Claudio Xavier da; BARRETO FILHO, Benigno. Matemática aula por aula : versão trigonometria: volume 2: ensino médio. São Paulo: FTD, 2005.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Aviação Civil e o Profissional - TEC034-40 40 0 0 40
EMENTA:
A preparação do Piloto- Comercial. O piloto- aluno. A pilotagem aérea. Os primórdios da aviação civil. A proteção ao voo. A aviação no Brasil. A Organização de Aviação Civil Internacional- OACI. A operação de helicópteros profissional. Noções do Plano Diretor e Zona de Proteção do Aeroporto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Agencia Nacional de Aviação Civil. Requisitos operacionais : operações complementares e por demanda: RBHA 135. Brasilia: ANAC, 2014. Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-135-emd-03/@@display-file/arquivo_norma/RBAC135EMD03.pdf
FREITAS, Paulo Henrique de Souza. Responsabilidade civil no direito aeronáutico . São Paulo: Juarez de Oliveira, 2003.
LIMA JÚNIOR, Plinio de Oliveira. Regulamentos de tráfego aéreo: voo por instrumentos: avião e helicóptero, pilotos: instrumentos e linha aérea. 17.ed., rev. São Paulo: Asa, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, José Gabriel Assis de. Jurisprudência brasileira sobre transporte aéreo . Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Manual do curso de piloto comercial: avião. Brasília: ANAC, 2011.Disponível em http://www2.anac.gov.br/habilitacao/manualCursos.asp
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Manual do curso de piloto comercial: helicóptero. Brasília: ANAC, 2011. Disponível em http://www2.anac.gov.br/habilitacao/manualCursos.asp)
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Manual do curso de piloto privado : helicóptero. Brasília: ANAC, 1995. Disponível em http://www2.anac.gov.br/habilitacao/manualCursos.asp
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Comunicação e Expressão
- TEC035-40 40 0 12 52
EMENTA:
Conceitos de língua, linguagem e gramática; texto e seus elementos estruturais (unidade textual, coesão textual, coerência textual, narração, descrição, dissertação, defeitos de argumentação, argumentação, modos de citação do discurso alheio, texto comercial); Interpretação compreensiva e crítica de textos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo: Ática, 2000.
MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
VALENÇA, Ana Maria Macedo; VIANA, Antonio Carlos (Coord.). Roteiro de redação : lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Antonio Fernando de; ALMEIDA, Valéria Silva Rosa de. Português básico: gramática, redação, texto. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 1 recurso online. ISBN 9788522466009. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522466009.
COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade . 2. ed. São Paulo: Ática, 2002.
ELENA, Maria; OTILIA, Maria. Recomendações para escrever bem : textos fáceis de ler. 2ed.rev. Ampl. Barueri, São Paulo: Manole, 2006. Disponível em: http://UNA.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520425701.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos . 8.ed. São Paulo: Contexto, 2005.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação : uma proposta para o ensino de gramática. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2003. 245 p.
VALENTE, André. Aulas de português : perspectivas inovadoras. 5.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Projeto Aplicado aos Fundamentos das Ciências Aeronáutica - TEC061-120
40 0 96 136
EMENTA:
Distinção entre ciência e tecnologia. O que é método científico - o paradigma da racionalidade cartesiano, associado à exigência de experimentação; o que é problema e tema para um trabalho em nível universitário. Normas básicas de elaboração de trabalhos acadêmicos. Técnicas de leitura. A fundamentação teórica no trabalho acadêmico. Papel da tecnologia e do conhecimento tecnológico como aplicação do conhecimento científico. As relações étnico raciais e indígenas no Brasil. O conceito de cultura Brasileira e direitos humanos no mercado de trabalho
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7.ed., rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2007.
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SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 12.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-cie ntíficas . 9.ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2013.
MOTTA, Carlos Alberto Paula. Como escrever textos técnicos . São Paulo: Cengage, 2011.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2005.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico . 23.ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.
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MÓDULO 1B
2º MÓDULO: FORMAÇÃO DE PILOTO PRIVADO
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Meteorologia PP - 3060001094 40 0 12 52
EMENTA:
Organização dos serviços meteorológicos no Brasil; Introdução à meteorologia; atmosfera; aquecimento da terra; pressão e sistemas de pressão; água na atmosfera e densidade atmosférica; nevoeiro, névoa úmida e névoa seca; visibilidade; nuvens; estabilidade atmosférica; turbulência; ventos; massas de ar; frentes; trovoadas; formação de gelo nas aeronaves; informações meteorológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JAA ATPL TRAINING. Meteorology : vol. 1. 2nd. ed. [Englewood, CO]: Jeppesen Sanderson, ©2007. 1v.
SONNEMAKER, João Baptista. Meteorologia. São Paulo: Asa, 2007.
SOUZA, Walkir Barros de. Meteorologia para a aviação : piloto comercial. Brasília: [s. n.], 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BANCI, Darcy. Meteorologia para aviação: teoria e testes: útil para candidatos aos cursos de PP - PC - IFR - DOV. [S. l.]: [s. n.], 2015.
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aereo. Meteorologia : ICA 105-16 - códigos meteorológicos. Rio de janeiro: DCEA, 2016. Disponível em: http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4379
AERO MAGAZINE. São Paulo: Springer,1994-. Mensal. ISSN 0104-6233.
AVIÃO REVUE. São Paulo: Motor press,2010-. Mensal. ISSN 1517-1817.
FLAP INTERNACIONAL. São Paulo: Grupo Editorial Spagat,1995-####. Mensal. ISSN 1413-1218
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Conhecimentos Técnicos de Aeronaves – Avião e Helicóptero – PP - TEC038-80
80 0 0 80
EMENTA:
Aeronaves; Estruturas; Controles de voo; Trem de pouso; Grupo motopropulsor; Sistemas de alimentação, combustível, ignição e elétrico; Sistema hidráulico e de proteção contra incêndio. Piloto automático, instrumentos de bordo. Hélices e Manutenção de aeronaves-visão geral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIANCHINI, Denis. Conhecimentos técnicos : piloto privado e comercial. 2.ed. São Paulo: Bianchi, 2015.
HOMA, Jorge M. Aeronaves e motores : conhecimentos técnicos. 31. ed. São Paulo: Asa, 2011.
SUZANO, Marcio Alves. Conhecimentos gerais de aeronaves. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIANCHINI, Denis. Simulado de provas para piloto privado . 4. ed. São Paulo: Bianchi, 2014.
JAA ATPL TRAINING. Airframes and systems : vol. 4. 2nd. ed. [Englewood, CO]: Jeppesen Sanderson, ©2007. 1v. (várias pagin.) (ATPL series) ISBN 0884874915.
JAA ATPL TRAINING. Powerplant : vol. 5. 2nd. ed. [Englewood, CO]: Jeppesen Sanderson, ©2007. 1v. (várias pagin.) (ATPL series) ISBN 0884874923.
RODRIGUES, Luiz Eduardo Miranda José. Fundamentos da engenharia aeronáutica . São Paulo: Cengage Learning, ©2014.
U.S. DEPARTAMENT OF TRANSPORTATION; FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. Advanced Avionics Handbook: FAA-H-8083-6. Oklahoma City: Flight Standards Service, 2009. Disponível em: https://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aviation/advanced_avionics_handbook/media/FAA-H-8083-6.pdf
U.S. DEPARTAMENT OF TRANSPORTATION; FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. Helicopter Flying Handbook: FAA-H-8083-21A. Oklahoma City: Flight Standards Service, 2012. Disponível em: https://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aviation/helicopter_flying_handbook/media/helicopter_flying_handbook.pdf
U.S. DEPARTAMENT OF TRANSPORTATION; FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. Pilot´s Handbook of Aeronautical Knowledge : FAA-H-8083-25A. Oklahoma City: Flight Standards Service, 2008. Disponível em: https://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aviation/phak/media/pilot_handbook.pdf
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Teoria de Voo – Avião e Helicóptero – PP - TEC039-120 120 0 0 120
EMENTA:
Conhecimentos básicos de física; aerodinâmica; hélices; comandos de voo e superfícies de comando; dispositivos hiper-sustentadores; esforços estruturais e fator carga; mecânica de voo e performance de subida; mecânica de voo e performance em cruzeiro; mecânica de voo e performance de descida; performance de decolagem e pouso; manobras – voo em curva; parafusos; estabilidade e controle; cálculo de peso e balanceamento para o planejamento de voo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HOMA, Jorge M. Aerodinâmica e teoria de voo : noções básicas. 29. ed. São Paulo: Asa, 2010.
JAA ATPL TRAINING. Principles of flight : vol. 8. 2nd. ed. [Englewood, CO]: Jeppesen Sanderson, ©2007. 1v. (várias pagin.)
RODRIGUES, Luiz Eduardo Miranda José. Fundamentos da engenharia aeronáutica . São Paulo: Cengage Learning, ©2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PHILLIPS, Warren F. Mechanics of flight . 2nd ed. Hoboken, N.J.: John Wiley & Sons, ©2010. xiii, 1138 p. ISBN 9780470539750 (cloth).
PROUTY, Raymond W. Helicopter aerodynamics : volume 1. Lebanon, OH: Eagle Eye Solutions, 2009. vii, 108p.
SAINTIVE, Newton Soler. Exercícios de Teoria de Vôo : baixa e alta velocidade, performance, peso e balanceamento. 4. ed. Rio de Janeiro: ASA, 2011.
STEPNIEWSKI, W. Z; KEYS, C. N. Rotary-wing aerodynamics . New York: Dover Publications, 1984. xiii, 365, viii, 236 p. ISBN 9780486646473.
U.S. DEPARTAMENT OF TRANSPORTATION; FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. Helicopter Flying Handbook: FAA-H-8083-21A. Oklahoma City: Flight Standards Service, 2012. Disponível em: https://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aviation/helicopter_flying_handbook/media/helicopter_flying_handbook.pdf
UNITED STATES. Flight Standards Service UNITED STATES. Basic helicopter handbook . Rev. Oklahoma City: ASA Publications, 1978. vii, 111p. ISBN 9781560270041.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Navegação Aérea PP
TEC040-80 80 0 0 80
EMENTA:
Métodos de navegação aérea. A Terra e seu gradeado. Orientação e localização sobre a superfície da Terra. Unidades de medida. Mapas e cartas. Instrumentos básicos para a navegação. Magnetismo Terrestre. Proas, rumos e rotas. Uso do computador ou calculador de voo. Estudo do Tempo e Fusos Horários. Navegação Visual e Estimada. Planejamento de voo visual e estimado. Noções básicas de Radionavegação e GPS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Lobato. Navegação aérea descomplicada : 1ª parte piloto privado - avião e helicóptero. 3. ed. Natal: D & F Jurídica, 2014.
Lobato. Navegação aérea descomplicada : 2ª parte: piloto comercial - voo por instrumentos. 2. ed. São Paulo: Bianchi Pilot Training, 2013.
MONTEIRO, Manoel Agostinho. Roteiros de navegação aérea : vol. 1: 26 problemas para pilotos privados – PP, avião – helicóptero. São Paulo: ASA, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Departamento de Controle de Trafego Aéreo. Fraseologia de tráfego aéreo : MCA 100-16. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em: http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4428
CENTRO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA. Anuário estatístico de tráfego aéreo . Rio de Janeiro: CGNA, 2014. Disponível em: http://portal.cgna.gov.br/files/uploads/anuario_estatistico/anuario_estatistico_2014.pdf
JOINT AVIATION AUTHORITIES (EUROPE). General navigation : vol. 2. 2nd. ed. [Englewood, CO]: Jeppesen Sanderson, ©2007. 1v.
JOINT AVIATION AUTHORITIES (EUROPE). Radio navigation : vol. 3. 2. ed. [Englewood, CO]: Jeppesen Sanderson, ©2007. 1v.
ROOS, Titus. Piloto privado : navegação visual e estimada. São Paulo: [s.n.], 200-. 126 p.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Segurança de Voo PP - TEC042-40 40 0 12 52
EMENTA:
Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), Elos , aspectos relacionados à Segurança de Voo. Ocorrências de solo, incidentes e acidentes aeronáuticos. Práticas e técnicas de prevenção e investigação de ocorrências de solo, incidentes e acidentes aeronáuticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONAUTICOS - CENIPA. Normas do Sistema do Comando da Aeronáutica . Brasília: CENIPA, 2008. Disponível em http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/legislacao/category/1-nsca-norma-do-sistema-do-comando-da-aeronautica-
E-FLY. Regulamentação e segurança de vôo: treinamento eletrônico para formação de pilotos privados de aviões e helicópteros. São Paulo: E-fly, 2000.
STOLZER, Alan J.; HALFORD, Carl D.; GOGLIA, John Joseph. Sistemas de gerenciamento da segurança operacional na aviação. 1.ed. São Paulo: DCA-BR, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Defesa. Investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos : formação e capacitação dos recursos humanos do SIPAER. [Brasília, DF], 2008. 41 f. Disponível em: http://pergamum.UNA.br/pdf/75200.pdf.
Conexão SIPAER: Revista cientifica de segurança de voo. Disponível em: http://inseer.ibict.br/sipaer/index.php/sipaer.
INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Safety Management System : Doc 9859, AN/460. Montreal: ICAO, 2013. Disponível em http://www.icao.int/safety/SafetyManagement/Documents/Doc.9859.3rd%20Edition.alltext.en.pdf.
RODEGUERO, Miguel Angelo; BRANCO, Humberto. Gerenciando o risco na aviação geral: segurança de voo. 1.ed. São Paulo: Bianchi Pilot Training, 2013.
TAVEIRA, Nelson de Souza. Além dos manuais : uma conversa sobre segurança de voo. São José dos Campos: Somos, 2011.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Inglês Técnico Aplicado a Formação de Piloto Privado - TEC043-40
40 0 0 40
EMENTA:
Verbs-Review. Prepositions. Specific vocabulary. A base lingüística do Idioma Inglês. Leitura e interpretação de textos técnicos de aviação. Conversação sobre assuntos técnicos. Simulação de entrevistas. Elaboração de relatórios na língua inglesa. Escuta de fonia Aeronáutica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ELLIS, Sue; GERIGHTY, Terence. English for aviation : for pilots and air traffic controllers. Oxford: Oxford University, ©2008.
MARINOTTO, Demóstene. Aviation English course: Curso de inglês para aviação. 3. ed. São Paulo: Asa, 2008.
OXENDEN, Clive; SELIGSON, Paul. English file : student's book 1. Oxford: Oxford University Press, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OXENDEN, Clive; SELIGSON, Paul; LATHAM-KOENIG, Christina. English file : student's book 2. Oxford: Oxford University Press, 1997. 144 p
SWAN, Michael. Practical english usage . 3. ed. fully rev. Oxford: Oxford University, 2009.
TREVISAN, Aline Marise. Get ready to fly : a special guide for special flight attendants. Belo Horizonte: Cedic International, ©2011.
PLANE & PILOT. Los Angeles, Calif., Werner Publishing,1965-. Mensal. ISSN 0032-0617. PROFESSIONAL PILOT. Virgínia: Queensmith Communications, Corp.,19uu-. Mensal. ISSN 0191-6238
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MÓDULO 2A
3º MÓDULO: PLANEJAMENTO E GESTÃO DE VOO
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Gerenciamento de Cabine (CRM) e Transporte Aéreo Internacional (TAI) - TEC051-80
80 0 0 80
EMENTA:
Histórico. A atuação da equipe. A influência do STRESS no comportamento humano. A tecnologia aplicada à navegação aérea internacional. Estudo de casos. Práticas e atividades em laboratório. Estudo do planejamento no sistema de transporte aéreo como um todo e nas companhias de transporte aéreo, com ênfase nos componentes de rentabilidade de uma empresa do setor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PEDRO, Fábio Anderson de Freitas. Responsabilidade civil no transporte aéreo internacional. 1.ed. São Paulo: Bianchi Pilot Training, 2012.
QUARANTA, Marcelo. Comandante : na íntegra da palavra: ética na aviação. São Paulo: Bianchi, 2015.
RODEGUERO, Miguel Angelo. Gerenciando o risco na aviação geral : segurança de voo. São Paulo: Bianchi Pilot Training, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasi l. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2004. 438 p
ENDSLEY, M. et al. Pilot Situation Awareness Training in General Aviation. In: Proceedings of 14th Triennial Congress of the International Ergono mics Association and the 44th Annual Meeting of the Human factors and Ergonomics Society , 2000. Disponível em http://www.dviaviation.com/files/39275494.pdf
INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Flight crew training : Cockpit Resource Management (CRM) and Line-Oriented Flight Training. Disponível em http://publicapps.caa.co.uk/docs/33/CAP720.PDF
INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Fundamental human factors concepts . Disponível em http://publicapps.caa.co.uk/docs/33/CAP719.PDF.
INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Safety Management System : Doc 9859, AN/460. Montreal: ICAO, 2013. Disponível em http://www.icao.int/safety/SafetyManagement/Documents/Doc.9859.3rd%20Edition.alltext.en.pdf
PECEQUILO, Cristina Soreanu. Introdução às relações internacionais : temas, atores e visões. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Sistemas de Aeronaves e Aviônicos - TEC052-80 80 0 0 80
EMENTA:
Dispositivos de controle de aeronaves em baixas e altas velocidades. Estudo dos diferentes sistemas que integram as aeronaves de pequeno e grande porte tais como sistemas elétricos, pneumáticos, ar-condicionado, hidromecânico, combustível, de comunicações, navegação, controle automático de voo e motores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ADVANCED avionics handbook: 2009. United States: U.S. Department of Transportation, 2009.
FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. Instrument Flying Handbook . Disponível em https://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aviation/media/FAA-H-8083-15B.pdf.
FEDERAL AVIATION ADMINISTRARTION. Pilot’s Handbook of Aeronautical Knowledge . Disponível em https://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_manuals/aviation/phak/media/pilot_handbook.pdf
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AERO MAGAZINE. São Paulo: Springer,1994-. Mensal. ISSN 0104-6233.
AVIÃO REVUE. São Paulo: Motor press,2010-. Mensal. ISSN 1517-1817
AVIONICOS II: eletrônica. Rio de Janeiro: Instituto de aviação Civil, 2003. 1v. Disponível em: http://pergamum.UNA.br/pdf/84442.pdf.
HELFRICK, Albert D. Principles of avionics . 6th. ed. Leesburg: Avionics Communications, 2010. xxii, 479 p. ISBN 9781885544278.
SAINTIVE, Newton Soler. Aerodinâmica de alta velocidade . 10.ed. São Paulo: Asa, 2011.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Fraseologia em português e inglês - TEC053-80 80 0 0 80
EMENTA:
Fundamentos da comunicação rádio-telefônica com os órgãos de serviço de tráfego aéreo nacional e internacional; fraseologia padrão, em língua portuguesa e língua inglesa; clareza e desenvoltura. Normas, procedimentos e meteorologia ICAO e FAA, regulamentos e procedimentos específicos. Manuseio de cartas de navegação. Símbolos e boletins meteorológicos. Símbolos de “clearence”. Vocabulário e Gramática especifica em Inglês e português. Simulação de fonias. Escuta de fonia Aeronáutica em Inglês e Português. Regulamentos de trafego aéreo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIMENTO, Rodrigo. English for pilots : practice and be ready to fly in the non-routine world of aviation in 9 chapters. [S. l.]: Air English School, ©2013.
ELLIS, Sue; GERIGHTY, Terence. English for aviation : for pilots and air traffic controllers. Oxford: Oxford University, ©2008.
OXENDEN, Clive; SELIGSON, Paul; LATHAM-KOENIG, Christina. English file : student's book 2. Oxford: Oxford University Press, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AVIATION INTERNATIONAL NEWS. Midland Park, NJ: Convention News Co.,19uu-. Mensal. ISSN 0887-9877.
BIANCHINI, Denis. Regulamento de tráfego aéreo VFR e IFR 2014 : Atualizado ICA 100-12. São Paulo: Bianchi, 2014.
BRASIL. Departamento de Controle de Trafego Aéreo. Fraseologia de tráfego aéreo : MCA 100-16. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4428
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras do ar : ICA 100-12. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=3953 BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Plano de voo : ICA 100-11. Rio de Janeiro: DCEA, 2012. Disponível em: http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4380 BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras e procedimentos especiais de trafego aéreo para helicópteros: ICA 100-4. Rio de Janeiro: DCEA, 2014. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4046 BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Serviços de trafego aéreo : ICA 100-37. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4437
CROCKER, David. Dictionary of aviation . 2nd ed. London: Bloomsbury, ©2012. 253, [24] p. ISBN 0713687347 (pbk.)
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Emergência, segurança e sobrevivência - TEC062-88 40 0 48 88
EMENTA:
Métodos de gerenciamento de cabine, panes e execução; Métodos de Emergências, segurança e sobrevivência, Conhecimentos básicos de sobrevivência na selva e no mar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Ministério da Defesa. O controle do espaço aéreo . [Brasília, DF]: Departamento de Controle do Espaço Aéreo, [200-]. 110 p. Disponível em http://pergamum.UNA.br/pdf/80452.pdf.
FONTES, Telmo Roza (Coord); SILVA, Roseli Moreira Sousa et al. Formação de comissários de vôo : emergência e sobrevivência. 1.ed. São Paulo: Palavras e Gestos, 2006.
HELFENSTEIN, José Eduardo. Uirateonteon : medicina aeronáutica. 2.ed. São Paulo: Asa, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HAFEN, Brent Q.; KARREN, Keith J; FRANDSEN, Kathryn J. Guia de primeiros socorros para estudantes . 7. ed. Barueri: Manole, 2002.
MICHEL, Oswaldo. Guia de primeiros socorros: para cipeiros e serviços especializados em medicina, engenharia e segurança do trabalho. São Paulo: LTR, 2003.
PRIMEIROS socorros: fundamentos e prática na comunidade, no esporte e ecoturismo. São Paulo: Atheneu, 2005. 178 p.
SCALDELAI, Aparecida Valdinéia et al. Manual prático de saúde e segurança do trabalho . 2.ed., rev. e ampl. São Caetano do Sul: Yendis, 2012.
SILVA, Roseli Moreira Sousa e; SERAPHIM, Lílian Caetano (Org.). Formação de comissários de voo: aspectos fisiológicos e primeiros socorros. São Paulo: Palavras e Gestos, s.d.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Segurança de Voo PC –
TEC059-40 40 0 12 52
EMENTA:
Conceitos de Safety Management System (SMS) aprovado pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI); Sistemas de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO), modelo adotado pelo Brasil para a Gestão do Safety nos diversos ambientes da Aviação. Identificação dos nove módulos do SGSO; ferramentas utilizadas para a prevenção e investigação de ocorrências de solo, incidentes e acidentes aeronáuticos. Influência dos aspectos Organizacionais na Segurança Operacional de uma Empresa ou Organização. Conceito do diagrama dos 5M e sua contextualiza-ção na Aviação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONAUTICOS - CENIPA. Normas do Sistema do Comando da Aeronáutica . Brasília: 2008. Disponível em http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/legislacao/category/1-nsca-norma-do-sistema-do-comando-da-aeronautica-
SAINTIVE, Newton Soler. Motores a jato : para pilotos e mecânicos - PC/IFR-PLA-mecânicos. 1. ed. São Paulo: Asa, 2015.
STOLZER, Alan J.; HALFORD, Carl D.; GOGLIA, John Joseph. Sistemas de gerenciamento da segurança operacional na aviação. 1.ed. São Paulo: DCA-BR, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Requisitos operacionais : operações domésticas de bandeira e suplementares: RBAC 121. Brasília: ANAC, 2010. Disponível em https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-121-emd-03/@@display-file/arquivo_norma/RBAC121EMD03.pdf
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Certificação operacional de aeroportos : RBAC 139. Brasília: ANAC, 2009. Disponível em https://www.anac.gov.br/participacao-social/audiencias-e-consultas-publicas/audiencias/2013/aud01/1-regulamento-rbac-139-emenda-2-ap.pdf
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Certificação : operadores regulares e não-regulares: RABC 119. Brasília: ANAC, 2014. Disponível em http://www2.anac.gov.br/arquivos/pdf/audiencia/resolucaoAnexo119.pdf
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Requisitos operacionais : requisitos complementares e por demanda: RBAC 135. Brasília: ANAC, 2014. Disponível em http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbac/RBAC135EMD03.pdf
TAVEIRA, Nelson de Souza. Além dos manuais: uma conversa sobre segurança de voo. São José dos Campos: Somos, 2011.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Performance, Peso e Balanceamento – TEC056-40 40 0 12 52
EMENTA:
Velocidades, performance operacional, relação entre as velocidades, pista balanceada, desbalanceamento da pista, requerimentos de decolagem, performance, analises de decolagem, componentes de vento, analise ajuste de QNH, efeito dos flaps na decolagem, condições de uma pista, aceleração em pista contaminada, tração total, tração reduzida, improved climb, limitantes de pouso, peso e balanceamento, takeoff/landing data, landing data.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HOMA, Jorge M. Aerodinâmica e teoria de voo : noções básicas. 29.ed. São Paulo: Asa, 2010.
KALAZANS. Acidentes Aéreos : conheça os bastidores das investigações de acidentes aeronáuticos. São Paulo: Biachi, 2013
SAINTIVE, Newton Soler. Performance de aviões a jato: peso e balanceamento. São Paulo, SP: ASA, 200- 168 p
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CÉLULAS de aeronaves. Rio de Janeiro: Instituto de aviação Civil, 2002. 1v. Disponível em: http://pergamum.UNA.br/pdf/84496.pdf.
HUMAN performance and limitations. Germany: Jeppesen Sanderson, 2007. 1v. (várias paginações)
JAA ATPL TRAINING. Performance : vol. 9. 2nd. ed. [Englewood, CO]: Jeppesen Sanderson, ©2007. 1v. (várias pagin.) (ATPL series) ISBN 0884874591
MASS and balance. Germany: Jeppesen Sanderson, 2007. 1v. (várias paginações) ISBN 0884874982.
TAVEIRA, Nelson de Souza. Além dos manuais : uma conversa sobre segurança de voo. São Paulo: Bianchi, s.d.
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DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Projeto Aplicado ao Planejamento e Gestão de Voo - TEC063-120 40 0 96 136
EMENTA:
Diagnóstico de uma situação problema; projeto diagnóstico, introdução, justificativa, objetivos, referencial teórico, análises de dados e conclusões; Normas da ABNT
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 225 p. 7. ed., rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2007.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo: Martins Fortes, 2010.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico . 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL; SABATOVSKI, Emílio; FONTOURA, Iara P.; KNIHS, Karla. Código brasileiro de aeronáutica Brasil. 4.ed. rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2008. 130 p.
Conexão SIPAER: Revista cientifica de segurança de voo. Disponível em: http://inseer.ibict.br/sipaer/index.php/sipaer.
FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-cie ntíficas . 9.ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2013.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração : guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
RÚDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica . 38.ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
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MÓDULO 2B
4º MÓDULO: FORMAÇÃO DE PILOTO COMERCIAL FORMAÇÃO DE PILOTO COMERCIAL .
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Teoria de Voo – Avião e Aerodinâmica de Helicóptero – PC - TEC045-80
80 0 0 80
EMENTA:
Conhecimentos básicos de física; aerodinâmica; hélices; comandos de voo e superfícies de comando; dispositivos hiper-sustentadores; esforços estruturais e fator carga; mecânica de voo e performance de subida; mecânica de voo e performance em cruzeiro; mecânica de voo e performance de descida; performance de decolagem e pouso; manobras, voo em curva; parafusos; estabilidade e controle; cálculo de peso e balanceamento para o planejamento de voo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HOMA, Jorge M. Aerodinâmica e teoria de voo: noções básicas. 29.ed. São Paulo: Asa, 2010.
SAINTIVE, Newton Soler. Aerodinâmica de alta velocidade. 10.ed. São Paulo: Asa, 2011. 128 p
SAINTIVE, Newton Soler. Teoria de voo : introdução à aerodinâmica. PP - PC - IFR. 5.ed. rev. São Paulo: Asa, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Requisitos para concessão de certificados médicos aeronáuticos, para credenciamento de médico s aeronáuticos e clinicas para o convenio com entidades públicas: RBAC 67. Brasília: ANAC, 2011. Disponível em https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-067-emd-00/@@display-file/arquivo_norma/RBAC67EMD00.pdf
FLAP INTERNACIONAL. São Paulo: Grupo Editorial Spagat,1995-####. Mensal. ISSN 1413-1218.
FLIGHT INTERNATIONAL. London: Iliffe Transport Publications, Reed Business Information,2004- 20. Semanal. Continuação de Flight (London). ISSN 0015-3710.
JOFFILY, Kleber. Aerodinâmica do Helicóptero . São Paulo: Bianchi, 2000.
SAINTIVE, Newton Soler. Performance de aviões a jato: peso e balanceamento. 12.ed., atual. São Paulo: Asa, 2014.
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66
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Conhecimentos Técnicos de Aeronaves – Avião e Helicóptero – PC - TEC044-80
80 0 0 80
EMENTA:
Aeronaves; Estruturas; Controles de voo; Trem de pouso; Grupo motopropulsor; Sistemas de alimentação, combustível, ignição e elétrico; Sistemas hidráulico e de proteção contra incêndio. Piloto automático, instrumentos de bordo. Hélices e Manutenção de aeronaves-visão geral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HOMA, Jorge M. Aerodinâmica e teoria de voo : noções básicas. 29.ed. São Paulo: Asa, 2010.
SAINTIVE, Newton Soler. Teoria de voo : introdução à aerodinâmica: PP - PC - IFR. 5.ed. rev. São Paulo: Asa, 2010.
SUZANO, Marcio Alves. Conhecimentos gerais de aeronaves. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Licenças, habilitações e certificados para pilotos : RBCA 61. Brasília: ANAC, 2012. Disponível em http://pergamum.anac.gov.br/arquivos/RBAC61EMD05.PDF
MECHANICAL ENGINEERING. New York: American Society of Mechanical Engineers,7c19-0699. Mensal. Continuação de Journal of the American Society of Mechanical Engineers. ISSN 0025-6501.
RODRIGUES, Luiz Eduardo Miranda José. Fundamentos da engenharia aeronáutica . São Paulo: Cengage Learning, ©2014.
SAINTIVE, Newton Soler. Aerodinâmica de alta velocidade. 10.ed. São Paulo: Asa, 2011. 128 p
SILVA, Paulo Rodrigues da. Helicóptero : conhecimentos técnicos, noções fundamentais: PPH-PCH-MMA. São Paulo: ASA, 2010.
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67
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Navegação Aérea PC - TEC046-80 80 0 0 80
EMENTA:
Navegação aérea; Radionavegação; auxílios básicos da Radionavegação; Planejamento de navegação por instrumentos. Noções de navegação eletrônica e navegação radar/GPS; Utilização dos computadores de voo nas diferentes fases de navegação; Planejamento de voos com navegação visual, estimada e por radionavegação / satélite.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Lobato. Navegação aérea descomplicada : 2ª parte: piloto comercial - voo por instrumentos. 2. ed. São Paulo: Bianchi Pilot Training, 2013.
MONTEIRO, Manoel Agostinho. Roteiros de navegação aérea : vol. 2: 26 problemas para pilotos PC – IFR. São Paulo: Asa, 2008.
ROOS, Titus. Piloto comercial e IFR: avião e helicóptero: navegação rádio. São Paulo: [s.n.], 20--. 135 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (BRASIL). Piloto comercial : helicóptero: coletânea de provas. São Paulo: ANAC, ©1999.
BRASIL. Departamento de Controle de Trafego Aéreo. Fraseologia de tráfego aéreo : MCA 100-16. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4428
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Manual do serviço de telecomunicações do comando da aeronáutica: MCA 102-7. Disponível em: http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4056
LOBATO, Ivanelson. Navegação aérea descomplicada : 2ª Parte: PC/IFR. São Paulo: Bianchi, s.d.
MONTEIRO, Manuel Agostinho. Síntese da navegação aérea : 2ª Parte. São Paulo: Bianchi, s.d.
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68
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Inglês Técnico Aplicado a Formação de Piloto Comercial - TEC047-40
40 0 12 52
EMENTA:
Leitura e interpretação de textos técnicos de aviação comercial. Conversação sobre assuntos técnicos, para voo visuais e de voo por instrumentos. Simulação de entrevistas. Elaboração de relatórios técnicos na língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CROCKER, David. Dictionary of aviation . 2nd ed. London: Bloomsbury, ©2012. 253, [24] p. ISBN 0713687347 (pbk.).
ELLIS, Sue; GERIGHTY, Terence. English for aviation : for pilots and air traffic controllers. Oxford: Oxford University, ©2008. 93 p.
JOINT AVIATION AUTHORITIES (EUROPE). Communications . 2nd. ed. Englewood, Co: Jeppesen Sanderson, ©2011. 1v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AVIATION INTERNATIONAL NEWS. Midland Park, NJ: Convention News Co., 19uu-. Mensal. ISSN 0887-9877.
BRASIL. Departamento de Controle de Trafego Aéreo. Fraseologia de tráfego aéreo : MCA 100-16. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em: http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4428
FLYING. Palm Coast, Fl: Bonnier,0s19-44. Mensal. ISSN 0015-4806.
MARINOTTO, Demóstene. Aviation English course = Curso de inglês para aviação. 4. ed. São Paulo: Asa, 2010.
OXENDEN, Clive; SELIGSON, Paul. English file : student's book 1. Oxford: Oxford University Press, 1996.
OXENDEN, Clive; SELIGSON, Paul; LATHAM-KOENIG, Christina. English file : student's book 2. Oxford: Oxford University Press, 1997.
SWAN, Michael. Practical english usage . 3. ed. fully rev. Oxford: Oxford University, 2009.
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69
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Regulamentos de Trafego Aéreo – Avião e Helicóptero – PC - TEC048-80
80 0 0 80
EMENTA:
Normas que regem o espaço aéreo brasileiro, regras do ar, serviços de tráfego aéreo, sistemas de informações, regras de voo visuais e de voo por instrumentos; Sistema e as autoridades aeronáuticas, as normas, os tratados, os acordos internacionais, no planejamento e na execução de voos; Legislações de Segurança para proteção da Aviação Civil contra atos de interferência ilícita e Prevenção de Acidentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Plano de voo : ICA 100-11. Rio de Janeiro: DCEA, 2012. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4380
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras do ar: ICA 100-12. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=3953
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras e procedimentos especiais de trafego aéreo para helicópteros: ICA 100-4. Rio de Janeiro: DCEA, 2014. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4046
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Serviços de trafego aéreo : ICA 100-37. Rio de Janeiro: DCEA, 2013. Disponível em http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4437.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAUJO NETO, Manuel Cardoso. Aviação Civil Brasileira : compilações da legislação brasileira com jurisprudência e vocabulário básico. São Paulo: Bianchi, s.d.
KALAZANS. Desvendando a caixa preta : acidentes aeronáuticos, direito aeronáutico, direito aéreo. São Paulo: All Print, 2011.
LIMA JÚNIOR, Plinio de Oliveira. Regulamentos de tráfego aéreo : voo por instrumentos: avião e helicóptero, pilotos: instrumentos e linha aérea. 17.ed., rev. São Paulo: Asa, 2009.
MONTEIRO, Manoel Agostinho. Roteiros de navegação aérea : vol. 1: 26 problemas para pilotos privados – PP, avião – helicóptero. São Paulo: ASA, 2008.
SOARES, Aroldo Costa Filho. 'Refreshment' de Regulamento de Tráfego Aéreo para PC - IFR - PLA: Manual didático de Regulamento de Tráfego Aéreo para pilotos. ed. rev, e amp. São Paulo: Comercial Espaço Aéreo, 2010. v.
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70
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Meteorologia PC - TEC060-40 40 0 12 52
EMENTA:
Organização dos serviços meteorológicos no Brasil; Introdução à meteorologia; atmosfera; aquecimento da terra; pressão e sistemas de pressão; água na atmosfera e densidade atmosférica; nevoeiro, névoa úmida e névoa seca; visibilidade; nuvens; estabilidade atmosférica; turbulência; ventos; massas de ar; frentes; trovoadas; formação de gelo nas aeronaves; informações meteorológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BANCI, Darcy. Meteorologia para aviação : teoria e testes: útil para candidatos aos cursos de PP - PC - IFR - DOV. [S. l.]: [s. n.], 2015.
SONNEMAKER, João Baptista. Meteorologia. 31. ed. São Paulo: Asa,2012.
SOUZA, Walkir Barros de. Meteorologia para aviação : piloto comercial. Brasília: [s. n.], 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AERO MAGAZINE. São Paulo: Springer,1994-. Mensal. ISSN 0104-6233.
BRASIL. Departamento de Controle do Espaço Aereo. Meteorologia : ICA 105-16 - códigos meteorológicos. Rio de janeiro: DCEA, 2016. Disponível em: http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=4379
ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL. Engenharia sanitária e ambiental, Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental,1996-. Trimestral. Continuação de ISSN 1413-4152.
OPERATIONAL procedures. Germany: Jeppesen Sanderson, 2007. 1v. (várias paginações)
REVISTA MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL. São Paulo: Tocalino, -. Bimestral. ISSN 1806-650X.
SILVA, Mario Adelmo Varejão INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA (BRASIL). Meteorologia e climatologia. Recife: [s.n.], 2006. x, 463 p. Disponível em: http://pergamum.UNA.br/pdf/74107.pdf.
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71
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL
Libras 40 40
EMENTA:
Noções e aprendizado básico de Libras. Características fonológicas. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Prática de Libras: desenvolvimento da expressão visual-espacial e ampliação do conhecimento da cultura do mundo dos surdos. Conceitos de Inclusão Educacional e sua relação com a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. História, ensino e análise da LIBRAS: tendências e possibilidades. A LIBRAS como conquista de um direito social. A construção psíquico-social da LIBRAS em sujeitos aprendentes: crianças, jovens, adultos/as e idosos/as. Atividades práticas que envolvem a comunicação em LIBRAS. Atividades de investigação e de registros que envolvem métodos alternativos para o desenvolvimento humano por meio do uso da LIBRAS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha et al. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras : conhecimentos além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011. Disponível em: http://UNA.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058786/pages/_7.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos . Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em: http://UNA.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120149/pages/5.
QUADROS, Ronice Müller de; CRUZ, Carina Rebello. Língua de sinais : instrumento de avaliação. Porto Alegre: ArtMed, 2011. 1 recurso online. ISBN 9788536325200. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536325200.
QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira : estudos lingüísticos. Porto Alegre: ArtMed, 2011. 1 recurso online. ISBN 9788536311746. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536311746.
QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos : a aquisição da linguagem. Porto Alegre: ArtMed, 2001. 1 recurso online. ISBN 9788536316581. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536316581.
PORTAL DO SURDO. Disponível em:http://www.portaldosurdo.com/
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72
APENDICE D - NORMAS GERAIS DO PROJETO APLICADO
ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE CURSO
Garantir a coerência entre os temas e subtemas interdisciplinares e os eixos de
formação (geral e específica) do curso.
Orientar os professores de PA sobre as especificidade da disciplina.
Garantir a integração dos alunos, professores de PA e professores do módulo na
elaboração dos trabalhos interdisciplinares.
Realizar reuniões com os professores do curso, antes do início das aulas do
semestre letivo, para planejar, coletivamente, o trabalho interdisciplinar na sua
totalidade, respeitando-se, porém, a especificidade de cada módulo e o eixo de
formação específica do respectivo ciclo modular de aprendizagem.
Aprovar a proposta por módulo em forma de Edital, elaborado pelos professores do
Trabalho Interdisciplinar Dirigido/Projeto Aplicado e encaminhado ao Diretor do
Instituto para ser assinado e publicado.
Alocar, ao longo do semestre, espaço nas reuniões com o corpo docente, com o
objetivo de acompanhar o andamento do trabalho interdisciplinar, avaliar a
participação dos professores do módulo na co-orientação dos trabalhos
interdisciplinares, e definir novos encaminhamentos, quando necessário.
Manter uma interlocução contínua com os professores do Trabalho Interdisciplinar
Dirigido/Projeto Aplicado para monitorar o processo de desenvolvimento do
trabalho interdisciplinar;
Preparar cartas de apresentação de alunos às instituições, no caso de trabalho de
campo, assim como certificados de participação, quando necessário.
Dar suporte ao professor da disciplina Projeto Aplicado no levantamento de
infraestrutura para a realização de experiências e construção de protótipos, peças,
produtos e projetos.
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73
Planejar, com os professores do Projeto Aplicado, o período de apresentação do
trabalho oral.
Realizar reuniões com os professores, ao final do semestre letivo, para avaliar o
projeto aplicado e identificar os aspectos que devem ser revistos no planejamento
do semestre seguinte.
Atribuições do Professor de Projeto Aplicado
O professor de Projeto Aplicado será o articulador do desenvolvimento do trabalho
interdisciplinar. Sua principal atribuição é planejar e acompanhar o andamento do
trabalho pelos alunos e articular a contribuição dos demais professores, de forma a
promover e a garantir a interdisciplinaridade.
O professor da disciplina Projeto Aplicado se responsabilizará, antes do início das aulas:
pelo envolvimento dos professores do módulo na definição de como suas
disciplinas poderão contribuir para o entendimento da situação-problema a ser
investigada pelo grupo;
ATENÇÃO: isso não pode ser interpretado como uma mera justaposição dos
conteúdos das disciplinas. Para cada trabalho, a contribuição das disciplinas pode
ser única!
pela sistematização das decisões do grupo de professores do módulo na
elaboração do Edital do PA;
pela entrega do Edital do PA ao Coordenador do Curso para sistematização e
encaminhamento ao Diretor do Instituto para publicação.
Durante o semestre letivo, o professor de PA terá a responsabilidade de:
apresentar a proposta do trabalho interdisciplinar do módulo aos alunos e divulgar
o Edital;
iniciar e acompanhar o processo de execução do Projeto Aplicado;
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orientar a formação dos grupos de PA do módulo;
orientar os grupos na escolha dos temas de seus trabalhos, levando-se em
consideração os temas e subtemas interdisciplinares previamente definidos;
elaborar, junto a professores e diretores, cronogramas para a realização do Projeto
Aplicado, com descrição das tarefas a serem realizadas;
estabelecer interlocução contínua com os professores do módulo para garantir a
integração dos conteúdos das disciplinas na construção do trabalho;
administrar conflitos entre os componentes dos grupos;
manter o coordenador de curso informado sobre o processo de desenvolvimento
do trabalho interdisciplinar;
coordenar a entrega da versão final dos trabalhos escritos aos professores do
módulo para a avaliação consensual;
colaborar com a organização do evento de apresentação oral dos trabalhos
interdisciplinares (PA);
enviar a relação dos melhores trabalhos interdisciplinares do módulo para
publicação em revista eletrônica.
O professor do Projeto Aplicado trabalhará o conteúdo específico das disciplinas, a
articulação desses conteúdos no trabalho escrito e a apresentação oral. Ele se
encontrará com os membros de cada grupo para:
garantir a implementação da proposta;
construir a metodologia do trabalho;
acompanhar a realização dos trabalhos nas modalidades previstas em Edital;
acompanhar a coleta de dados, caso seja necessário;
acompanhar a elaboração dos trabalhos escrito e oral;
Pá
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75
colaborar na resolução dos obstáculos encontrados pelos grupos;
avaliar as etapas de desenvolvimento do trabalho interdisciplinar e o produto
gerado.
Atribuições dos Professores das demais disciplinas do período/módulo
Os professores das demais disciplinas dos módulos contemplados com o Projeto
Aplicado serão responsáveis por co-orientar os grupos, de modo a aguçar a sua
percepção quanto à natureza e à relevância da situação-problema a ser investigada.
Para garantir a integração dos conteúdos das disciplinas do módulo na construção do
trabalho, são necessários, primeiramente, planejamento, diálogo e troca entre os
professores. Posteriormente, a participação de cada disciplina será orientada pela
problematização. Ela é que conduzirá o olhar dos professores das disciplinas do módulo
e definirá a contribuição de cada uma.
Cada disciplina deverá assegurar O MÍNIMO DE 10% da carga horária total de aulas
para orientação do trabalho interdisciplinar. A distribuição dessa carga horária deverá
ser definida em cronograma durante a fase de planejamento e deverá constar do plano
de ensino.
Os professores das disciplinas avaliarão a versão final do trabalho escrito, cuja
pontuação em cada disciplina corresponderá a 10 (dez) pontos. Após avaliação
consensual, da qual participarão todos os professores do módulo, a nota será lançada
pelo professor de PA na segunda etapa de avaliação do semestre letivo.
Atribuições dos Alunos
Formar grupos de acordo com as normas estabelecidas pelo Edital doProjeto
Aplicado.
Colaborar efetivamente com o grupo na construção do trabalho interdisciplinar.
Administrar possíveis conflitos entre os componentes do grupo.
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Desenvolver o trabalho interdisciplinar de acordo com as etapas de planejamento
descritas no cronograma.
Comparecer às sessões de orientação com o professor de PA e com os professores
do módulo.
Seguir as orientações do professor do Projeto Aplicado e dos demais professores
do módulo.
Desenvolver, quando for o caso, um produto adequado à sua área de
conhecimento.
Elaborar o trabalho escrito e preparar a apresentação oral do Projeto Aplicado.
Formação dos grupos
O Projeto Aplicado será desenvolvido obrigatoriamente em grupos de no mínimo 5 e no
máximo 8 alunos participantes, conforme Edital. Casos especiais deverão ser avaliados
e deliberados pelo coordenador de curso. São considerados casos especiais:
alunos excluídos dos grupos ao longo do semestre;
turmas cujo número de alunos não permita respeitar o número mínimo de
componentes por grupo estipulado no Edital;
outros casos que fujam às determinações desta resolução.
Os grupos poderão ser formados por livre escolha dos alunos.
O professor do Projeto Aplicado deverá auxiliar no processo de constituição dos grupos
para garantir que todos os alunos sejam alocados.
Planejamento da Disciplina Projeto Aplicado
A etapa de planejamento do Projeto Aplicado será realizada na primeira semana do
semestre letivo, durante o Simpósio de Professores. Deverá respeitar os princípios
norteadores da interdisciplinaridade e os Projetos Político-Pedagógicos de cada curso,
Pá
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77
de tal forma que seus produtos estejam adequadamente articulados com os temas / eixos
temáticos de cada Módulo / Curso.
Esta etapa consistirá em reunião de planejamento com todos os professores de cada
módulo / curso e na elaboração de Edital por Período / Módulo / Curso, com o propósito
de estabelecer:
as normas gerais;
os objetivos;
as regras para a composição dos grupos;
a formatação dos trabalhos;
as modalidades de apresentação escrita e oral;
o cronograma.
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APENDICE E - NORMA DE UTILIZAÇAO DO HANGAR OSÍRIS S ILVA
Para permitir um bom andamento das aulas ministradas no Hangar, faz-se necessário o
cumprimento das seguintes diretrizes:
1) O laboratório possui espaço e estrutura dedicadas ao aprendizado de ferramental
e respectiva aplicação normativa para seu uso e controle;
2) Seu uso é prioritário em aulas;
3) Para uso fora do horário de aulas, deve ser agendado com antecedência de 3 dias
úteis, junto a coordenação do curso o horário e dia para que seja validada a sua
disponibilidade e direcionado um colaborador para auxiliar nas atividades a serem
realizadas pelos alunos.
4) Deve-se velar pela integridade dos instrumentos e equipamentos.
5) Em nenhuma hipótese permite-se ao aluno alimentar-se nas instalações do
laboratório.
6) É obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) nas práticas
conforme orientação do professor.