PIM IV Unip pim 4º semestre 2014

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR PROJETO DE AUTOMATIZAÇÃO DE UM PROCESSO FÁBRIL. Trabalho Projeto Integrado Multidisciplinar apresentado no curso Tecnólogo em Automação Industrial da Universidade Paulista – UNIP, sob orientação do Prof. Giovanni Rizzo. São Paulo 2014

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PROJETO DE AUTOMATIZAÇÃO DE UM PROCESSO FÁBRIL. isotonicopim 4º semestre

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR

PROJETO DE AUTOMATIZAÇÃO DE UM PROCESSO FÁBRIL.

Trabalho Projeto Integrado Multidisciplinar

apresentado no curso Tecnólogo em

Automação Industrial da Universidade

Paulista – UNIP, sob orientação do Prof.

Giovanni Rizzo.

São Paulo

2014

São Paulo 2014

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a coragem que nos foi cedida para a criação do PIM,

a nossa família pela força e companheirismo, por nossas reuniões de grupo que nos

proporcionaram duvidas e vontade de supera-las, aos nossos professores que com

muita atenção e dedicação nos passaram todos os ensinamentos necessários para

a realização deste projeto.

Agradecemos em especial o professor Giovanni Rizzo que no

decorrer do curso se mostrou extremamente atencioso ao sanar nossas duvidas.

3

“Superar o fácil não tem mérito, é obrigação;

Vencer o difícil é glorificante;

Ultrapassar o outrora impossível é esplendoroso.”

Alexandre Forteles

4

RESUMO

Atualmente está cada vez mais difícil encontrar empresas na área alimentícia onde

em sua fábrica existem um número maior ou igual de funcionários do que máquinas

automatizadas. A tendência é que cada vez mais a indústria se adeque de forma

onde as máquinas automatizadas possam fazer todo ou quase todo o processo de

desenvolvimento de um produto, não apenas na área da alimentícia e sim em todas

as áreas onde possa ser adaptada a automação industrial.

Nos foi proposto que elaborássemos um sistema de produção automatizado para

uma empresa de pequeno porte onde o objetivo é que o contato manual de

funcionário com o produto seja cada vez mais restrito, esse sistema que criaremos

visa abaixar consideravelmente o custo do maquinário e mão de obra, pois diminuirá

de forma considerável a necessidade de funcionários na fábrica.

Palavras Chave: Automatizado; Indústria; Maquinário.

5

ABSTRACT

Currently it is increasingly difficult to find companies in the food area where its plant

there in a greater or equal number of employees than automated machines. The

trend is that more and more industry fits so where automated machines can do all or

most of the development process of a product, not just in the area of food but in all

areas where it can be adapted to industrial automation .

Was proposed that prepared an automated production for a small business where

the goal is that the employee hand contact with the product is increasingly restricted,

this system aims to create considerably lower the cost of machinery and labor

therefore diminish considerably the need for employees in the factory.

Key words: Automated; Industry; Machinery.

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LISTAS DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1: INDICAÇÃO DE DESEMPENHO DO SETOR.......................................................15

FIGURA 2: EXEMPLO DE SISTEMA DE ENVASE...............................................................18

FIGURA 3: SINAL DIGITAL FONTE: CLUBE DA ELETRÔNICA.............................................18

FIGURA 4: SINAL ANALÓGICO FONTE: CLUBE DA ELETRÔNICA.......................................19

FIGURA 5: ESQUEMA ELETRÔNICO FONTE: CLUBE DA ELETRÔNICA................................20

FIGURA FIGURA 6: ESQUEMA REAL FONTE: CLUBE DA ELETRÔNICA...............................20

FIGURA 7: ESQUEMA ELETRÔNICO PNP: FONTE: CLUBE DA ELETRÔNICA.....................21

FIGURA 8: CHAVE BOIA FONTE: CLUBE DA ELETRÔNICA...............................................23

FIGURA 9: APLICAÇÃO DA CHAVE BÓIA FONTE: CLUBE DA ELETRÔNICA......................24

FIGURA 10: INVERSOR DE FREQUÊNCIA TOSHIBA FONTE: WWW.MSTOSHIBA.COM.BR...25

FIGURA 11: SENSOR PT100 FONTE: WWW.ADDTHERM.COM.BR....................................28

FIGURA 12: VÁLVULA SOLENOIDE FONTE: WWW.DANFOSS.COM....................................30

FIGURA 13: MEDIDORES DE PRESSÃO..........................................................................34

FIGURA 14: MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TRIFÁSICO TOSHIBA FONTE:

WWW.MSTOSHIBA.COM.BR......................................................................................35

FIGURA 15: PLANTA DO AUTOCAD FONTE: DO PRÓPRIO AUTOR....................................37

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................9

1.1 Justificativa..............................................................................................................10

1.2 Objetivos..................................................................................................................11

2 A FORÇA DO SETOR DE ALIMENTOS.........................................................................13

2.1 Balança Comercial............................................................................................................13

3 FABRICAÇÃO DE ISOTÔNICOS...................................................................................15

4 PORQUE AUTOMAÇÃO?..............................................................................................15

5 FUNCIONAMENTO BÁSICO DO PROJETO.................................................................16

6 ELEMENTOS DE PROJETO..........................................................................................17

6.1 Atuadores e Sensores..............................................................................................17

6.2 Chave de nível bóia.................................................................................................23

6.3 Inversor de Frequência...........................................................................................25

6.4 PT100........................................................................................................................28

6.5 Válvulas Solenoides:...............................................................................................30

6.5.1 Funcionamento da Válvula Solenoide.................................................31

6.6 Microcontrolador....................................................................................................32

6.6.1 Principais Características..................................................................32

6.7 Válvulas Direcionais...............................................................................................32

6.7.1 Vias......................................................................................................33

6.7.2 Posições..............................................................................................33

6.7.3 Características funcionais das válvulas...........................................33

6.8 Medidores de pressão diferencial..........................................................................34

6.9 Motores trifásicos....................................................................................................35

7 PLANTA NO AUTOCAD.................................................................................................37

8 PROGRAMA E LISTA DE INSTRUÇÕES......................................................................37

9 CONCLUSÃO.................................................................................................................44

10 REFERÊNCIAS BLIBIOGRÁFICAS................................................................................44

8

1

1. INTRODUÇÃO

Este projeto contempla a automação de uma nova linha de produtos

de uma pequena empresa do ramo alimentício onde o foco é criação de uma nova

planta automatizada de bebidas isotônicas seguindo as exigências dos órgãos de

fiscalização e aumentando a produtividade e lucratividade com o menor custo

possível deste sistema automatizado.

Para que seja possível os testes e realização do projeto,

passaremos pelas seguintes etapas:

Análise da necessidade do projeto

Desenvolvimento do projeto automatizado

Especificação de equipamentos utilizados.

Fluxograma de desenvolvimento.

Dessa forma procuramos desenvolver o trabalho solicitado, tendo por base uma

pesquisa sólida referente a produção envase de líquidos.

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1.1 Justificativa

A higiene, a limpeza e a sanitização de todas as etapas do

processamento na indústria são fundamentais para a segurança e qualidade dos

alimentos. Devido à diversificação de produtos, as empresas de alimentos para

evitar perdas econômicas e problemas de saúde pública, necessitam da implantação

de programas rígidos de higiene e sanitização em suas fábricas, quase que

específicos para cada produto elaborado. Programas visando condições ideais de

trabalho e eliminação dos microrganismos deteriorantes. Uma das principais fontes

de contaminação microbiana nos alimentos se dá no contato não higienizado do

operador com o alimento. Deve-se a isso a proposta que nos foi dada onde o

objetivo é deixar o mais restrito possível o contato do operador com o processo,

visando sempre às normas sanitária e normas de qualidade.

A automação possibilita grandes incrementos na produtividade do

trabalho, possibilitando que as necessidades básicas da população possam ser

atendidas. Além de aumentar a produção, os equipamentos automatizados

possibilitam uma melhora na qualidade do produto, uniformizando a produção,

eliminando perdas e refugos.

O microcontrolador permite flexibilidade ao processo de fabricação,

ou seja, permite que os produtos sejam produzidos conforme as especificações do

mercado, evitando que se produzam estoques de produtos invendáveis.

As características citadas acima mostram que o microcontrolador,

possibilita que não haja nem escassez nem desperdício, com melhor qualidade de

vida e de produção, aliada a um menor esforço.

Com isso fica evidente que com a automatização do processo os

benefícios que o mesmo trás, como por exemplo, diminuição de erros humanos na

fabricação, maior lucratividade e produtividade, menor desperdício de matéria-prima

e economia de energia.

10

1.2 Objetivos

O objetivo deste PIM (Projeto Integrado Multidisciplinar) é

elaboração de uma nova planta automatizada para bebidas isotônicas visando a

maior eficiência do sistema produtivo.

Temos como objetivo a elaboração do projeto, implementação dos

equipamentos, aumentar de forma considerável a produtividade e lucratividade da

empresa para que a mesma consiga a inserção em um novo segmento de mercado

de uma forma competitiva em uma nova área de atuação.

A automação industrial é muito mais que um simples investimento

para modernização de uma fábrica ou determinado processo, ela é a certeza de que

seu processo seguirá um procedimento padrão de fabricação, sendo assim uma

aliada aos operadores do processo, pois ela permite uma rápida identificação das

falhas e um diagnóstico detalhado das ocorrências que geraram estas falhas,

também ajuda na identificação de riscos futuros que possam significar um potencial

atraso ou perda de produção. Com o auxilio da automação alarmes indicativos

luminosos ou sonoros ajudam a identificar um desvio do processo possibilitando ao

operador tempo hábil para corrigi-lo e assim evitar prejuízos para a empresa.

Podemos destacar entre as principais vantagens do uso da

automação industrial:

• Identificação das falhas de processo e agilidade nas ações a serem

tomadas através de informações recebidas por sensores, transmissores e etc;

• Controle centralizado ou distribuído em pontos estratégicos do

processo;

• Controle automático das malhas de temperaturas, pressões, níveis

e etc;

• Proteção de motores pela leitura de suas correntes, diminuindo a

carga quando esta chegar próximo aos limites estabelecidos no sistema;

• Rastreabilidade total da operação, ocorrências e falhas do

processo;

• Relatórios de produção por turno, dia ou período selecionado;

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• Interligação dos dados do sistema de automação com a rede

corporativa, disponibilizando assim as informações para qualquer sistema de

gerenciamento;

• Diminuição de perdas ou refugos;

• Segurança, pois substitui o homem em atividades de risco;

• Qualidade do produto final;

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2 A FORÇA DO SETOR DE ALIMENTOS

Das portas das indústrias de alimentos e bebidas saem produtos

que equivalem a 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que além de criar

um número crescente de empregos, geram um saldo comercial superior àquele

criado por todo o restante da economia. O faturamento das empresas do setor

somou R$ 431,9 bilhões em 2012, sendo R$ 353,9 bilhões em alimentos e R$ 78

bilhões em bebidas. Esse desempenho coloca o setor como o primeiro maior em

valor bruto de produção da indústria de transformação.

2.1 Balança Comercial

Do total de vendas, US$ 43,4 bilhões foram exportados, o que

equivale a R$ 84,8 bilhões, ou 20% das vendas totais do setor. De outro lado, as

importações de alimentos são bem menos significativas e concentradas em trigo,

totalizando US$ 5,6 bilhões. Isso faz do setor da alimentação um dos mais

relevantes para a geração de saldo comercial positivo, atingindo em 2012 US$ 37,8

bilhões, acima do saldo comercial da economia brasileira como um todo, de US$

19,4 bilhões. Embora os alimentos semielaborados tenham grande peso nos

resultados totais das exportações do setor, os segmentos que exportam alimentos

processados alcançaram posições de liderança no comércio mundial. Açúcares,

carnes e derivados, suco de laranja, café solúvel e farelo de soja são os cinco

principais segmentos exportadores de industrializados e, no caso dos três primeiros,

são líderes mundiais.

2.2 Investimento e emprego

Diante do crescimento das demandas internas e externas, as

fabricantes de alimentos e bebidas têm investido em capacidade e eficiência

produtivas. Em 2012, apesar do agravamento da crise internacional, os

investimentos no setor somaram R$ 11,1 bilhões. É importante salientar que o

crescimento das vendas e dos investimentos tem se mantido constante, até mesmo

à revelia da desaceleração econômica. Em 2012, apesar do crescimento tímido do

13

PIB brasileiro, as vendas reais do setor cresceram 4,6%. Esse crescimento tem

refletido também no aumento dos empregos. Em 2012, a indústria empregou 1,63

milhão de trabalhadores. Desde 1992, o número de empregados do setor cresceu

91,8% O ritmo anual de crescimento foi de 3,3% significativamente acima da média

da indústria da transformação, de 2,6% ao ano. Competição e tecnologia Também

do ponto de vista dos produtos, a indústria sofreu uma grande evolução nas últimas

duas décadas. A população brasileira migrou fortemente dos alimentos in natura

para os processados. Hoje, 85% dos alimentos consumidos no país passam por

algum processamento industrial, contra 70% em 1990 e apenas 56% em 1980. Além

disso, a indústria também tem explorado, de forma crescente, novos nichos de

produtos, como os alimentos e bebidas funcionais e dietéticos. Em 2012, o

segmento de produtos de saúde e bem-estar (diet, light, funcionais, fortificados,

naturais e saudáveis) faturou R$ 38,4 bilhões, ou 8,9% das vendas totais. Ao mesmo

tempo em que representam grandes oportunidades, o crescimento do consumo de

produtos de maior valor agregado exige das empresas um maior nível tecnológico e

de gestão. O cenário é de alta competitividade.

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Tabela 1: Indicação de Desempenho do Setor

Fonte: www.abia.org.br

3 FABRICAÇÃO DE ISOTÔNICOS

Devido ao crescimento de adeptos do esporte e de uma vida mais

saudável, as bebidas isotônicas estão sendo cada vez mais consumidas, não

apenas para matar a sede, mas desempenhando um papel fundamental para a

hidratação e reposição de eletrólitos perdidos na atividade física. Muito apreciadas,

principalmente em climas quentes e úmidos como nossa região sul mato-grossense,

possibilitam um melhor rendimento na prática esportiva.

4 PORQUE AUTOMAÇÃO?

As principais vantagens da automação consistem em produzir mais

produtos, em menor tempo e com maior qualidade, com a menor intervenção

humana possível. Também é possível otimizar os processos usando os

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equipamentos responsáveis pela produção, de forma a obter seu melhor rendimento

e diminuir a carga em horários de ponta, quando a energia é mais cara, e diminuir os

gastos com a concessionária. “A introdução da automação foi muito importante para

os processos produtivos porque se minimizou a variabilidade de resultados que era

muito alta com a interferência do homem. Agora temos repetição de processos com

qualidade assegurada”

A automação também permitiu a inclusão de práticas fabris que

visam melhorar os processos, como programa do Six Sigma. As indústrias que

seguem esse modelo de qualidade garantem apenas um defeito a cada um bilhão

de produtos fabricados, padrão este de qualidade inserido no Brasil há

aproximadamente 15 anos.

A manutenção é outro item que pode ser beneficiado com a

implantação de processos automatizados, já que, com o monitoramento completo

das máquinas é possível verificar seu funcionamento e realizar os programas de

manutenção preditiva. Antes da automação as manutenções predominantes eram a

corretiva e a preventiva. Até mesmo esta última foi melhorada, porque, antes da

automação, as máquinas eram paralisadas periodicamente e tinham suas peças

trocadas, mesmo que ainda não apresentassem problema.

5 FUNCIONAMENTO BÁSICO DO PROJETO

O nosso projeto tem por base o controle de dosagem e nível de dois tanques (A e

B), esses tanques farão a dosagem de seus produtos para o tanque (C) que é

nomeado de “Tanque do Misturador”, nesse tanque o produto A e B serão

misturados e depois serão dosados em garrafas que serão tampadas e enviadas

para o setor de embalagem.

O tanque do misturador terá um controle de temperatura que será feito através de

um sensor PTC instalado dentro do tanque e que ao sentir a variação de calor e o

valor ultrapassar o seu limite fará com que o Inversor que está acionando o motor do

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misturador desarme por segurança até que a temperatura no tanque volte ao

normal.

6 ELEMENTOS DE PROJETO

Dentro de nosso projeto, usaremos uma série de equipamentos

elétricos e pneumáticos que serão mencionados à seguir:

6.1 Atuadores e Sensores

Atuador é um elemento que produz movimento, atendendo a

comandos que podem ser manuais, elétricos ou mecânicos. Como exemplo, pode-

se citar atuadores de movimento induzido por cilindros pneumáticos ou cilindros

hidráulicos e motores (dispositivos rotativos com acionamento de diversas

naturezas). Tal como o nome sugere, deve obedecer comandos. Sendo geralmente

acoplados a um sistema conhecido como malha fechada, eles informam ao sistema

de comando se a tarefa solicitada foi executada. Uma das formas de fazer isso é por

meio de transdutores de posição como potenciômetros e encoders.

Também são atuadores dispositivos como válvulas, contatores, pás,

cancelas ou qualquer elemento que realize um comando recebido de outro

dispositivo, com base em uma entrada ou critério a ser seguido.

Hoje em dia é raro encontrar alguma máquina que não possua

sensores, pois estes são responsáveis por grande parte das informações que

possibilitam o funcionamento de uma máquina como o próprio nome sugere,

sensores são dispositivos capazes de “sensorear”, monitorar, detectar algo. O

sensor ideal depende basicamente do material a ser detectado, e para uma

especificação correta devem-se conhecer as principais famílias de sensores, suas

características e vantagens.

Os sensores industriais (são como o próprio nome diz) são os

sentidos de um projeto automatizado. Eles são usados para identificação do estado

de uma variável, podendo ser esta variável uma grandeza física qualquer. Veja um

exemplo:

17

Figura 2: Exemplo de Sistema de EnvaseFonte: Clube da Eletrônica

Um sistema bastante simples, onde um sensor é usado para

detectar e contar garrafas que passam por uma esteira. O funcionamento é bastante

simples toda vez que o sinal do sensor é interrompido, sua saída comuta de baixo

para alto, enviando um sinal a um dispositivo contador que incrementa “1” a cada

passagem de garrafa.

Figura 3: Sinal Digital

Fonte: Clube da Eletrônica

Analógicos ou proporcionais:

São informações em forma de um sinal elétrico proporcional à grandeza medida.

18

Figura 4: Sinal Analógico

Fonte: Clube da Eletrônica

6.1.2 Alimentação dos sensores:

Um sensor, como qualquer outro dispositivo eletrônico, requer

cuidado com a alimentação, pois se feita de forma inadequada, poderá causar danos

irreparáveis ao sensor.

Tensão Contínua ⇒ Os sensores encontrados no mercado operam

em uma faixa de 10 a 30 VDC, então qualquer tensão entre 10 e 30 VDC é

suficiente para o correto funcionamento dos mesmos. Na automação é muito comum

o uso de alimentação de 24 VDC.

Tensão Alternada ⇒ Para máquinas que não tem disponibilidade de

uma fonte de alimentação DC, os fabricantes disponibilizam também, sensores com

Alimentação alternada de 90 a 265 VAC, tornando-os compatíveis com ospadrões

brasileiros.

Tensão Universal ⇒ O avanço da tecnologia proporcionou

comodidade à automação e os fabricantes disponibilizam capazes de operar em

tensões de 12 a 250 V alternada ou continua. É obvio que toda comodidade tem um

preço.

Saída dos sensores ⇒ Os sensores com saídas discretas possuem

saídas com chaveamento eletrônico, e estes podem ser NPN ou PNP.

Sensores com saída NPN ⇒ São utilizados para comutar a carga ao

potencial positivo. O módulo de saída possui um transistor NPN que conecta a carga

à terra (0 V). A carga é conectada entre a saída do sensor e a tensão de

funcionamento positiva (VDC).

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Figura 5: Esquema Eletrônico

Fonte: Clube da Eletrônica

Figura Figura 6: Esquema Real

Fonte: Clube da Eletrônica

Sensores com saída PNP ⇒ São utilizados para comutar a carga ao potencial

negativo. O módulo de saída possui um transistor PNP que conecta a carga à terra

(0 V). A carga é conectada entre a saída do sensor e a tensão de funcionamento

negativo (0 v).

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Figura 7: Esquema Eletrônico PNP:

Fonte: Clube da Eletrônica

Figura 7: Esquema Real PNP

Fonte: Clube da Eletrônica

Sensores com saída a relé ⇒ As saídas não são eletrônicas e sim

mecânicas. O relê possui contatos, normalmente abertos (NA) e normalmente

fechados (NF), o que nos disponibiliza uma independência quanto ao potencial da

carga. A principal vantagem sobre os eletrônicos está no chaveamento de correntes

mais altas.

Sensores com saída Analógica ⇒ São usados para monitoração das

variáveis de processo, são também chamados de transdutores, ou seja, convertem

uma grandeza física em uma grandeza elétrica normalmente de 4 à 20mA.

21

6.1.3 Tipos de sensores:

• Para especificar um sensor deve-se conhecer o material do objeto

a Detectar. Os tipos de sensores mais comuns são:

• Mecânicos ⇒ São sensores que operam de forma mecânica, ou

seja, necessita contato. Não importa o material.

• Magnéticos ⇒ São sensores que operam com campo magnético,

detectam apenas magnetos.

• Indutivos ⇒ São sensores que operam com campo eletro-

magnético, portanto detectam apenas materiais ferromagnéticos.

• Capacitivos ⇒ São sensores que operam com o principio de

capacitância, detectam todos os tipos de materiais.

• Ópticos ⇒ São sensores que operam com emissão de luz, estes

detectam todos os tipos de materiais.

• Ultra-sônicos ⇒ São sensores que operam com emissão e reflexão

de um feixe de ondas acústicas. A saída comuta quando este feixe é refletido ou

interrompido pelo material a ser detectado.

• Pressão (pressostato) ⇒ São sensores que operam comparando

duas pressões sendo uma pré-fixada e a outra é a pressão em um determinado

ponto da linha.

Um tipo de sensor encontrado em uma grande quantidade de

aplicações é o sensor fotoelétrico. Estes sensores utilizados numa infinidade de

aplicações, indodesde sistemas de segurança, controle, máquinas industriais,

equipamento médico e eletrônica embarcada. A finalidade de um sensor fotoelétrico

é converter um sinal luminoso (luz ou sombra) num sinal elétrico que possa ser

processado por um circuito eletrônico.

22

6.2 Chave de nível bóia

Desenvolvida para controlar o nível de líquidos em tanques ou

reservatórios, sendo instalada sempre lateralmente.

Figura 14. Chave bóia

Figura 8: Chave Boia

Fonte: Clube da Eletrônica

São extremamente fáceis de instalar, manusear e operar, não

necessitando de alimentação elétrica para sua operação, uma vez que utiliza um

simples contato seco.

Seu funcionamento não é afetado por determinadas características

como variações que possam ocorrer de pressão e temperatura (desde que dentro

dos limites especificados), condutividade ou a presença de espuma, gases/vapores

sobre o líquido.

• Características

• Baixo custo

• Fácil de instalar e ajustar

• Requer manutenção mínima

• Operação sem alimentação elétrica

• Versátil: utilizável em uma infinidade de aplicações

6.2.1 Princípio de funcionamento:

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Uma bóia presa em uma de suas extremidades a uma haste

transmite o movimento do líquido no interior do tanque a um magneto preso à outra

extremidade desta mesma haste. Por meio de acoplamento magnético, este

movimento é transferido a outro magneto existente no interior do invólucro (sem

nenhum contato físico com o magneto anterior), provocando a comutação de um

contato elétrico.

Figura 9: Aplicação da Chave Bóia

Fonte: Clube da Eletrônica

6.2.2 Aplicação de uma Chave Bóia:

Alarme de nível alto/baixo, controle de nível através de dispositivos

como bombas ou válvulas envolvendo os mais diversos produtos como água,

produtos químicos, entre outros, seja em tanques ou reservatórios são algumas

aplicações típicas desta chave.

24

6.3 Inversor de Frequência

Figura 10: Inversor de Frequência TOSHIBA

Fonte: www.mstoshiba.com.br

Os conversores de frequência, também conhecidos como inversores

de frequência, são dispositivos eletrônicos que convertem a tensão da rede

alternada senoidal, em tensão contínua e finalmente convertem esta última, em uma

tensão de amplitude e frequência variáveis. A denominação Inversor ou Conversor é

bastante controversa, sendo que alguns fabricantes utilizam Inversor e outros

Conversor. Inerentemente ao projeto básico de um Conversor de Frequência,

teremos na entrada o bloco retificador, o circuito intermediário composto de um

banco de capacitores eletrolíticos e circuitos de filtragem de alta frequência e

finalmente o bloco inversor, ou seja, o inversor na verdade é um bloco composto de

transistores IGBT, dentro do conversor. Na indústria entretanto, ambos os termos

são imediatamente reconhecidos, fazendo alusão ao equipamento eletrônico de

potência que controla a velocidade ou torque de motores elétricos.

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Eles são usados em motores elétricos de indução trifásicos para

substituir os rústicos sistemas de variação de velocidades mecânicos, tais como

polias e variadores hidráulicos, bem como os custosos motores de corrente contínua

pelo conjunto motor assíncrono e inversor, mais barato, de manutenção mais

simples e reposição profusa.

Os conversores de frequência costumam também atuar como

dispositivos de proteção para os mais variados problemas de rede elétrica que se

pode ocorrer, como desbalanceamento entre fases, sobrecarga, queda de tensão,

etc. Normalmente, os conversores são montados em painéis elétricos, sendo um

dispositivo utilizado em larga escala na automação industrial. Podem trabalhar em

interfaces com computadores, centrais de comando, e conduzir, simultaneamente,

dezenas de motores, dependendo do porte e tecnologia do dispositivo.

Os conversores costumam ser dimensionados mais precisamente,

pela corrente do motor. O dimensionamento pela potência do motor pode também

ser feita, entretanto, a corrente é a principal grandeza elétrica limitante no

dimensionamento. Importante também notar outros aspectos da aplicação,durante o

dimensionamento, como por exemplo, demanda de torque (constante ou

quadrático), precisão de controle, partidas e frenagens bruscas ou em intervalos

curtos ou muito longos, regime de trabalho, e outros aspectos particulares de cada

aplicação. Dentre os diversos fabricantes deste produto, temos uma vasta coleção

de catálogos e normas, que devem sempre ser consultados.

Quando o acionamento elétrico não exige variação da velocidade do

motor, querendo-se apenas uma partida mais suave, de forma que limite-se a

corrente de partida evitando assim quedas de tensão da rede de alimentação,

costuma-se utilizar soft-starters.

Os conversores de frequência tem uma vasta aplicação na indústria

de máquina e processos em geral. Com a capacidade inerente de variar a

velocidade de motores elétricos trifásicos de Corrente Alternada, permitem a aos

projetistas, desenvolver máquinas que sem os mesmos, seriam praticamente

impossíveis de serem fabricadas.

Os conversores de frequência de última geração, não somente

controlam a velocidade do eixo de motores elétricos trifásicos de corrente alternada,

26

como também, controlam outros parâmetros inerentes ao motor elétrico, sendo que

um deles, é o controle de Torque.

Através da funcionalidade que os microprocessadores trouxeram, os

conversores de frequência hoje são dotados de poderosas CPUs ou placas de

controle microprocessadas, que possibilitam uma infindável variedade de métodos

de controle, expandindo e flexibilizando o uso dos mesmos. Cada fabricante

consegue implementar sua própria estratégia de controle, de modo a obter domínio

total sobre o comportamento do eixo do motor elétrico, permitindo em muitos casos

que motores elétricos trifásicos de corrente alternada, substituírem servo motores

em muitas aplicações. Os benefícios são diversos, como redução no custo de

desenvolvimento, custo dos sistemas de acionamento, custo de manutenção.

Muitos conversores hoje, são dotados de opcionais que permitem

implementar técnicas de controle de movimento, manipulação de vários eixos de

acionamento,

Posicionamento e Sincronismo de Velocidade ou Sincronismo de Posição. Modernas

técnicas de chaveamento da forma de onda de tensão e também da frequência

aplicada sobre o estator do motor elétrico, permitem o controle com excelente

precisão, sobre o eixo do motor. Uma das técnicas mais conhecidas é o PWM ou

"Pulse Width Modulation". Tais técnicas são sempre aliadas ao modelamento

matemático preciso do motor elétrico. Os conversores de última geração, fazem

medições precisas e estimativas dos parâmetros elétricos do motor, de modo a obter

os dados necessários para o modelamento e consequente controle preciso do

motor. Os Conversores de Frequência, por serem dispositivos dotados comumente

de uma ponte retificadora trifásica a diodos, ou seja, trata-se de cargas não lineares,

geram harmônicas. Os fabricantes de conversores de frequência disponibilizam

filtros de harmônicas, alguns já integrados ao produto, outros opcionais. Existem

várias técnicas para filtragem de harmônicas, que vão desde as mais simples e

menos custosas, como indutores na barra DC ou indutores nas entradas do

conversor, antes da ponte retificadora, passando pelos retificadores de 12 ou 18

diodos ou pulsos, utilizando transformadores defasadores até chegar aos filtros

ativos ou retificadores a IGBT, para diminuição ou até mesmo eliminação das

harmônicas tanto de corrente quanto de tensão elétrica.

27

6.4 PT100

Figura 11: Sensor PT100

Fonte: www.addtherm.com.br

Termoresistências de platina ou RTD´s são sensores de

temperatura que operam baseados no princípio da variação da resistência ôhmica

em função da temperatura. Suas principais qualidades de destacam pela alta

precisão, estabilidade por longo prazo linearidade e intercambialidades sem ajuste

técnicos ou calibração. Estas características fazem do RTDs a primeira escolha

quando a necessidade é a combinação de precisão com extensa faixa de

temperatura. A ADD-THERM desenvolve diversos modelos e montagens de acordo

com a exigência de cada aplicação. 

Características e Benefícios:

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Saída Linear

Ótima Estabilidade

Rápida Resposta

Mais preciso que termopares e demais sensores em alta e baixa temperatura

Repetitividade

Range de Temperatura de -200 a 500°C

Custo baixo progressivo para grandes demandas

Fácil reposição sem necessidade de ajuste ou calibração

Aplicações Já Fornecidas:

Auto-claves, Estufas e Esterilizadores

Enrolamentos de Motores Elétricos

Transformadores óleo e a seco

Equipamentos Médicos e Hospitalares

Maquinas Industriais

Ar-condicionado – Ventilação – Aquecimento

Equipamentos Laboratoriais

Fornos Industriais e Equipamentos para gastronomia

Geradores de Energia

Controle de Processos Industriais

Industria Automotiva

Equipamentos Científicos e Biotecnologia

29

6.5 Válvulas Solenoides:

Figura 12: Válvula Solenoide

Fonte: www.danfoss.com

A válvula solenoide é um equipamento que possuí utilizações em

diversas áreas. Ela é constituída de duas principais partes, que são conhecidas por

corpo e a bobina solenoide; As válvulas solenoides são utilizadas para diversas

aplicações, como por exemplo:

Equipamento de lavanderia e lavagem a seco 

Equipamento de lavagem e industrial

Autoclaves/esterilizadores

Compressores e bombas a vácuo  

Máquinas de moldagem de plástico 

Caldeiras de vapor

Máquinas para processamento de alimentos  

Aspersores e sistemas de combate a incêndio

Equipamentos para dentistas

Máquinas de café

Caldeiras

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6.5.1 Funcionamento da Válvula Solenoide

A válvula solenoide possui uma bobina que é formada por um fio

enrolado através de um cilindro. Quando uma corrente elétrica passa por este fio,

ela gera uma força no centro da bobina solenoide, fazendo com que o êmbolo da

válvula seja acionado, criando assim o sistema de abertura e fechamento.

Outra parte que compões a válvula é o corpo. Este, por sua vez,

possui um dispositivo que permite a passagem de um fluído ou não, quando sua

haste é acionada pela força da bobina. Esta força é que faz o pino ser puxado para o

centro da bobina, permitindo a passagem do fluído.

O processo de fechamento da válvula solenoide ocorre quando a

bobina perde energia, pois o pino exerce uma força através de seu peso e da mola

que tem instalado.

6.5.2 Tipos de Válvulas Solenoide quando à ação:

As válvulas solenoides podem ser classificas quanto ao seu tipo de

ação, que podem ser Ação Direta ou Indireta, sendo determinadas pelo tipo de

operação. 

Para baixas capacidades e pequenos orifícios de passagem de

fluído, devem ser usadas as válvulas de Ação direta. Já a válvula solenoide de ação

indireta, que é controlada por piloto, é utilizada em sistemas de grande porte.

6.5.3 Exemplos de Válvulas Solenoide:

• Duas vias – Controle de Fluído e Automação Pneumática;

• Três vias – Desvio e Convergência de fluxos;

• Quatro e Cinco vias – Operação de Cilindros e Atuadores de Dupla Ação.

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6.6 Microcontrolador

Os microcontroladores são microprocessadores que podem ser

programados para funções específicas. Em geral, eles são usados para controlar

circuitos e, por isso, são comumente encontrados dentro de outros dispositivos,

sendo conhecidos como "controladores embutidos". A estrutura interna de um

microcontrolador apresenta um processador, bem como circuitos de memória e

periféricos de entrada e saída.

6.6.1 Principais Características

Com freqüências de clock de poucos MHz (Megahertz) ou talvez

menos, os microcontroladores operam a uma freqüência muito baixa se comparados

com os microprocessadores atuais, no entanto são adequados para a maioria das

aplicações usuais como por exemplo controlar uma máquina de lavar roupas ou uma

esteira de chão de fábrica. O seu consumo em geral é relativamente pequeno,

normalmente na casa dos miliwatts e possuem geralmente habilidade para entrar em

modo de espera (Sleep ou Wait) aguardando por uma interrupção ou evento

externo, como por exemplo o acionamento de uma tecla, ou um sinal que chega via

uma interface de dados. O consumo destes microcontroladores em modo de espera

pode chegar na casa dos nanowatts, tornando-os ideais para aplicações onde a

exigência de baixo consumo de energia é um fator decisivo para o sucesso do

projeto.

6.7 Válvulas Direcionais

A função das válvulas direcionais é de permitir, orientar ou

interromper um fluco de ar. Por distribuir o ar aos elementos de trabalho, são

conhecidas também como válvulas de distribuição.

Constituem os instrumentos de comando de um circuito. Também

são utilizadas em tamanhos menores como emissoras ou receptoras de sinais para

o comando das válvulas principais do sistema, e ainda em funções de tratamento de

sinais.

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Duas das principais características que possibilitam sua

classificação, são o número de vias e o número de posições, definidos a seguir:

6.7.1 Vias

Denominamos assim o número de bocais de conexão do elemento

de distribuição. Pode-se ter válvulas de 2,3,4,5 ou mais vias. Não é possível um

número de vias inferior a dois.

6.7.2 Posições

Refere-se ao número de posições estáveis do elemento de

distribuição. As válvulas mais comuns possuem 2 ou 3 posições, apesar de alguns

modelos particulares possuírem mais. Não é possível um número de posições

inferior a dois.

As válvulas direcionais são definidas conforme o número de vias e o

número de posições da seguinte forma:

6.7.3 Características funcionais das válvulas

Existem várias características a serem definidas para a escolha de

uma válvula, que são as seguintes:

A vazão nominas, expressa em NI/min, representa a vazão normal

de ar em I/min que passa pela válvula, com uma pressão de alimentação de 6 bar e

uma perda de carga de 1 bar.

A frequência de comutação reflete a rapidez com que a válvula

comuta as suas posições.

33

6.8 Medidores de pressão diferencial

Figura 13: Medidores de Pressão

Neste tipo de medidor o fluxo de fluido ao passar pelo elemento

primário sofre uma restrição que lhe obriga a mudar de velocidade provocando um

diferencial de pressão.

Este diferencial de pressão, que é medido por um elemento

secundário, é relacionado com a vazão do fluido.

É um dos meios mais usados para medição de fluxos. Cerca de 50%

dos medidores de vazão usados pelas indústrias são deste tipo.

Certamente as razões para tal participação devem ser as vantagens

que apresenta: simplicidade custa relativamente baixo, ausência de partes móveis,

pouca manutenção, aplicação para muitos tipos de fluido, instrumentação externa,

etc.

A medição da diferença de pressão p1-p2 pode ser feita por algo

simples como um manômetro de líquido e uma tabela ou uma fórmula pode ser

usada para calcular a vazão.

34

6.9 Motores trifásicos

Figura 14: Motores Elétricos de Indução Trifásico TOSHIBA

Fonte: www.mstoshiba.com.br

Os motores trifásicos são máquinas que promovem uma

transformação em energia mecânica da energia elétrica, que lhe é fornecida em

corrente alternada trifásica. Nessa conversão há uma razão constante entre a

frequência das forças eletromotrizes induzidas e a velocidade de rotação da

máquina: f = p·n.

É um motor elétrico cuja velocidade de rotação é proporcional

à frequência da sua alimentação.

Este tipo de motores elétricos tem grande aplicação nos

acionamentos que se realizam a baixa velocidade, com elevado rendimento, e

integrados em instalações elétricas onde, simultaneamente, se pretende compensar

o consumo de energia reativa. A principal desvantagem deste tipo de motores

elétricos consiste no valor elevado da corrente elétrica que absorvem durante o

arranque, além da necessidade de uma instalação de corrente contínua que

assegure a alimentação do circuito indutor da máquina.

O motor síncrono trifásico é construído, normalmente, como uma

máquina elétrica de pólos salientes. O seu circuito magnético tem uma parte

estatórica constituída por um empacotamento de chapa magnética, que forma uma

coroa circular, ranhurada do lado do entreferro. Na superfície da coroa circular

existem furos que depois do empacotamento da chapa formam os canais de

35

ventilação. Nas ranhuras do circuito magnético estatórico são colocadas as bobinas

com os condutores do enrolamento trifásico. Estes condutores, que formam o

enrolamento induzido da máquina, encontram-se eletricamente isolados, entre si e

relativamente à massa de ferro.

O circuito elétrico indutor, encontra-se no rotor da máquina; é

formado por bobinas concentradas que envolvem os núcleos dos pólos indutores.

Estes pólos magnéticos encontram-se montados numa roda polar que está solidária

com o veio da máquina. Os pólos indutores podem ser construídos em material

ferromagnético maciço ou folheado, existindo, neste último caso, na periferia do

pólo, um enrolamento amortecedor, constituído por barras condutoras que formam

um enrolamento encastrado do tipo gaiola, que envolve, total ou parcialmente, a

roda polar.

O circuito elétrico de excitação pode ser alimentado a partir de uma

fonte de corrente contínua através de um coletor de anéis; ou pode ser alimentado

diretamente por um outro alternador ligado a um retificador, sendo este conjunto

montando no veio da máquina, [MVG–1].

O motor síncrono trifásico pode ser alimentado diretamente por uma

rede elétrica, ou através de um conversor eletrônico de potência. Em qualquer uma

destas situações o estudo do funcionamento do motor síncrono trifásico tem de

começar pelo estabelecimento de um modelo, modelização, do motor.

A análise do funcionamento permite verificar as excelentes

características deste tipo de motor, como acionador e como fonte de energia reativa.

A utilização deste motor elétrico, ou de outras topologias com ele

relacionadas, requer a satisfação de problemas de instalação, que dependem,

também, da estratégia de controlo adaptada para o motor.

36

7 PLANTA NO AUTOCAD

Figura 15: Planta do Autocad

Fonte: Do próprio autor

8 PROGRAMA E LISTA DE INSTRUÇÕES

P1.0 - VALVULA DE REPOSICAO DO TANQUE A

P1.1 - VALVULA DE REPOSICAO DO TANQUE B

P1.2 - VALVULA DOSADORA TANQUE A

P1.3 - VALVULA DOSADORA TANQUE B

P1.4 - LIGA MOTOR DO MISTURADOR

P1.5 - LIGA MOTOR DA ESTEIRA

P1.6 - AVANÇA PISTÃO DE FECHAMENTO DA TAMPA

P1.7 - AVANÇA PISTÃO DE EXPULSÃO DA GARRAFA

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P2.0 - ABRE VALVULA DE DOSAGEM NA GARRAFA

P0.0 - NÍVEL MINIMO DO TANQUE A

P0.1 - NÍVEL MEDIO DO TANQUE A

P0.2 - NÍVEL MÍNIMO DO TANQUE B

P0.3 - NÍVEL MÉDIO DO TANQUE B

P0.4 - NÍVEL DE PRODUTO A NO TANQUE DO MISTURADOR

P0.5 - NÍVEL DE PRODUTO B NO TANQUE DO MISTURADOR

P0.6 - GARRAFA POSICIONADA NA ESTEIRA (DOSAGEM)

P0.7 - GARRAFA CHEIA

P3.0 - GARRAFA POSICIONADA NA ESTEIRA (COLOCACAO DA TAMPA)

P3.1 - PISTÃO DE COLOCAÇÃO DA TAMPA RECUADO

P3.2 - PISTÃO DE COLOCAÇÃO DA TAMPA AVANCADO

P3.3 - GARRAFA POSICIONADA NA ESTEIRA (COLOCACAO DA TAMPA)

P3.4 - PISTÃO DE EXPULSÃO DA GARRAFA DA TAMPA RECUADO

P3.5 - PISTÃO DE EXPULSÃO DA GARRAFA DA TAMPA AVANÇADO

P3.6 - LIGA SISTEMA

P3.7 - DESLIGA SISTEMA

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

38

$mod51

ORG 0000h

LJMP RESET;

ORG 0100H

RESET: MOV P1,#00H; ZERA O PORT P1

MOV P2,#00H; ZERA O PORT P2

INICIO: CJNE R1, #1D, TESTB; VERIFICA SE O BOTAO START FOI

PRESSIONADO

CALL ETQ; CHAMA ROTINA DE ENCHIMENTO DO TANQUE

CALL MISTU; CHAMA ROTINA DE CONTROLE DO MISTURADOR

CALL DOSAGEM; CHAMA ROTINA DE CONTROLE DE DOSAGEM

CALL EST; CHAMA ROTINA DE CONTROLE DA ESTEIRA

CALL FCTAMP; CHAMA ROTINA DE FECHAMENTO DA TAMPA

CALL TIRAGR; CHAMA ROTINA DE EXPULSÃO GARRAFA

TESTB: JNB P3.6, TEST0;VERIFICA SE O BOTÃO FOI PRESSIONADO

MOV R1, #1D; INFORMA O SISTEMA QUE O BOTÃO START FOI

PRESSIONADO

39

TEST0: JNB P3.7, TEST1;VERIFICA SE O BOTÃO DESLIGA FOI

PRESSIONADO

MOV R1, #0D; DESLIGA O EQUIPAMENTO

SJMP RESET; ZERA TODAS AS SAIDAS

TEST1: SJMP INICIO; INICIA A ROTINA

ORG 0150H

ETQ: JB P0.0, J000; VERIFICA SE O NIVEL DO TANQUE A ESTÁ BAIXO

SETB P1.0; ABRE VALVULA DE REPOSIÇÃO DO TANQUE A

J000: JNB P0.1, J001; VERIFICA SE O NIVEL DO TANQUE A ESTÁ ALTO

CLR P1.0; FECHA VALVULA DO TANQUE A

J001: JB P0.2, J002; VERIFICA SE O NIVEL DO TANQUE B ESTÁ BAIXO

SETB P1.1; ABRE VALVULA DE REPOSIÇÃO DO TANQUE B

J002: JNB P0.3, J003; VERIFICA SE O NIVEL DO TANQUE B ESTÁ ALTO

CLR P1.1; FECHA VALVULA DO TANQUE B

J003: RET; RETORNA A ROTINA DE CONTROLE

MISTU: CJNE R0, #0D, J008; VERIFICA SE O TANQUE JA ENCHEU

JB P0.4, J004; VERIFICA SE O TANQUE DO MISTURADOR ATINGIU O

NIVEL A

40

SETB P1.2; ABRE VALVULA DOSADORA A

J004: JNB P0.4, J005; VERIFICA SE O TANQUE DO MISTURADOR ESTÁ

COM O PRODUTO A

CLR P1.2; FECHA VALVULA DOSADORA A

J005: JNB P0.4, J007; VERIFICA SE O O PRODUTO A JA ESTA DOSADO

JB P0.5, J006; VERIFICA SE O PRODUTO B JA ATINGIU O NIVEL

SETB P1.3; ABRE VALVULA B

J006: JNB P0.5, J007; VERIFICA SE O PRODUTO B ESTÁ DOSADO

CLR P1.3; FECHA VALVULA DO TANQUE B

MOV R0, #1D; AVISA O SISTEMA QUE O TANQUE ESTÁ CHEIO

SETB P1.4; LIGA MISTURADOR

J007: RET; RETORNA A ROTINA DE CONTROLE

J008: JB P0.4, J007; VERIFICA SE O NIVEL DO TANQUE DIMINUIU

JB P0.5, J007; VERIFICA SE O NIVEL DO TANQUE ZEROU

MOV R0, #0D; INFORMA AO SISTEMA QUE O NIVEL ZEROU

CLR P1.4; DESLIGA MISTURADOR

SJMP J007; RETORNA A ROTINA

DOSAGEM:

CJNE R0, #1, J010; VERIFICA SE A MISTURA ESTÁ OK

JNB P0.6, J009; VERIFICA SE A GARRAFA ESTA POSICIONADA

41

JB P0.7, J009; VERIFICA SE A GARRAFA JA ESTA CHEIA

SETB P2.0; ABRE A VALVULA DE DOSAGEM FINAL

J009: JNB P0.6, J010; VERIFICA SE A GARRFA ESTA POSICIONADA

JNB P0.7, J010; VERIFICA SE A GARRAFA JA ESTÁ CHEIA

CLR P2.0; FECHA A VALVULA DE DOSAGEM FINAL

J010: RET; FINALIZA ROTINA

EST: JNB P0.7, J011; VERIFICA SE A GARRAFA ESTÁ CHEIA

SETB P1.5; LIGA ESTEIRA

J011: JB P3.0, J012; VERIFICA SE A POSIÇÃO DA MAQUINA DE TAMPA ESTÁ

VAZIA

MOV R2, #1D; INFORMA AO SISTEMA QUE A GARRAFA SAIU DA

POSIÇÃO

J012: CJNE R2, #1D, J013; VERIFICA SE A GARRAFA SAIU DO LUGAR

JNB P3.0, J013; VERIFICA SE A GARRAFA CHEGOU NA POSSICAO DE

FECHAMENTO DA TAMPA

CLR P1.5; DESLIGA A ESTEIRA

MOV R2, #0D; INFORMA QUE A GARRAFA CHEGOU NA POSIÇÃO

MOV R3, #1D; INFORMA QUE A GARRAFA ESTÁ PRONTA PARA

COLOCAÇÃO DA TAMPA

MOV R4, #1D; INFORMA QUE A GARRFA ESTÁ PRONTA PARA SER

RETIRADA DO SISTEMA

42

J013: RET; RETORNA A ROTINA DE CONTROLE

FCTAMP: CJNE R3,#1D, J015; VERIFICA SE A GARRAFA ESTA PRONTA

PARA PRENSAGEM

JB P1.5, J014; VERIFICA SE A ESTEIRA ESTÁ PARADA

JNB P3.1, J014; VERIFICA SE O PISTÃO ESTÁ RECUADO

SETB P1.6; AVANÇA PISTÃO TAMPA

J014: JNB P3.2, J015; VERIFICA SE O PISTAO ESTÁ AVANCADO

CLR P1.6; DESLIGA A VALVULA DE CONTROLE

MOV R3, #0D; INFORMA O SISTEMA QUE A TAMPA FOI COLOCADA

J015: RET; RETORNA A ROTINA DE CONTROLE

TIRAGR: CJNE R4, #1D, J017; VERIFICA SE A GARRAFA PODE SER

EXPULSA

JNB P3.3, J016; VERIFICA SE A GARRAFA ESTÁ NA POSIÇÃO DE

EXPULSÃO

JNB P3.4, J016; VERIFICA SE O PISTAO ESTA RECUADO

SETB P1.7; AVANCA O PISTAO DE EXPULSAO

J016: JNB P3.5, J017; VERIFICA SE O PISTAO ESTÁ AVANCADO

CLR P1.7; RECUA O PISTAO

MOV R4, #0D; INFORMA QUE A GARRAFA JA FOI REMOVIDA

43

J017: RET; RETORNA A ROTINA DE CONTROLE

END

9 CONCLUSÃO

Este trabalho teve por finalidade aprimorar nossas

habilidades de desenvolvimento de projetos de sistemas automatizados, levamos

em consideração uma grande prática utilizada para especificação de componentes e

produtos que são utilizandos em grande partes do projetos de automação.

Com a realização desse projeto conseguimos visualizar a

grande importância que a Automação Industrial tem no mundo, utilizando técnicas e

produtos de automação conseguimos alto índices de economia de energia, melhora

na qualidade do produto e do maquinário, além de uma maior eficiência e precisão.

Automatização de processos e sistemas devem ser

analisados constantemente, pois fica provado que com a automação conseguimos

viabilizar grandes melhorias, redução de custos e maior lucratividade.

10 REFERÊNCIAS BLIBIOGRÁFICAS

Abia (Assosiação Brasileira de Indústrias Alimentícias)

www.investe.sp.gov.br (10/11/2014 ás 22h45)

O Setor Elétrico (Revista)

www.clubedaeletronica.com.br (10/11/2014 às 22h20)

www.corradi.junior.nom.br/sensores (11/11/2014 às 23h32)

www.mstoshiba.com.br (11/11/2014 às 00h37)

www.addtherm.com.br (12/11/2014 às 00h47)

www.danfoss.com.br (11/11/2014 às 21h47)

44

www.indparts.com.br (13/11/2014 às 21h57)

www.engcom.org.br (14/11/2014 às 23h13)

www.demec.ufpr.br (15/11/2014 às 23h55)