PIP – PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA SRE DE CORONEL FABRICIANO Facilitadoras: Ângela...

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PIP – PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA SRE DE CORONEL FABRICIANO Facilitadoras: Ângela Araújo Arlete Lana ENCONTRO DO PIP MUNICIPAL POLO RIO DOCE

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1.1 Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produo e circulao da escrita na sociedade

PIP PROGRAMA DE INTERVENO PEDAGGICA

SRE DE CORONEL FABRICIANOFacilitadoras: ngela Arajo Arlete LanaENCONTRO DO PIP MUNICIPALPOLO RIO DOCEMATRIZ CURRICULARDocumento vivoArticulao entre Matriz Curricular SEE/MG, Direitos de AprendizagemApresenta capacidades fundamentaisTrabalho interdisciplinar6 eixos: 1 - Compreenso e Valorizao da Cultura Escrita; 2 - Anlise Lingustica: Apropriao do SEA, 3 - Anlise Lingustica: Discursividade, Textualidade e Normatividade, 4 - Leitura, 5 - Produo Escrita, 6- Desenvolvimento da OralidadeCampos: orientaes pedaggicas, contedosGradao: I Introduzir A Aprofundar C - ConsolidarA tica das alteraes ...

Eixos da Matriz Curricular(Lngua Portuguesa)

1. Compreenso e valorizao da cultura escrita2. Anlise lingustica: Apropriao do Sistema de Escrita Alfabtica3. Anlise lingustica: Discursividade, Textualidade e Normatividade4.Leitura5.Produo Escrita6.Desenvolvimento da Oralidade

1. Compreenso e valorizao da cultura escrita

1.1 Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produo e circulao da escrita na sociedadeRodas de conversas, perguntando aos alunos se sabem como so produzidos, onde circulam, para que servem e como podem ser adquiridos;excurses no entorno da escola, para observar o material escrito existente nas ruas e identificar sua utilidade; em livrarias, bibliotecas de escolas e/ou da comunidade, com explorao coletiva dos diferentes gneros textuais e suportes presentes naquele espao;pesquisa sobre o processo histrico do uso da escrita e dos diversos portadores de texto utilizados pelo ser humano ao longo da histria, bem como dos instrumentos utilizados para escrever.

1.2 Desenvolver capacidades necessrias para o uso da escrita em diferentes contextos sociais.Para que os alunos desenvolvam a capacidade necessria para o uso da escrita em diferentes contextos sociais, necessrio que o professor oportunize, durante suas aulas, o manuseio e a familiarizao com os diferentes gneros e suportes textuais REAIS existentes na sociedade.

R E P O R T A G E M A quem se destinam FormataoRecursos grficos, como cores, tipo de letras, uso de imagensLinguagemFuno socialMeios de produo e circulaoSemelhanas e diferenas com outros gnerosElementos contextualizadores, como data, localCaractersticas presentes em todos os textos do mesmo gneroPossibilitar anlise:1.3 Conhecer os usos da escrita na cultura escolar.

Propiciar a observao dos ambientes onde a escrita utilizada no espao escolar, enquanto se discute o objetivo de cada uma, como ela est disposta no suporte textual, como se apresenta a linguagem visual e qual a sua relao com a linguagem verbal, entre outros. Poder realizar uma roda de conversa, para socializao das observaes feitas, ampliando as discusses para o uso da escrita na sala de aula.

1.4 Saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolarPara o desenvolvimento dessa habilidade, o professor poder, numa conversa informal, orientar para vrias questes relacionadas melhor forma de usar os objetos de escrita:- ao apresentar um caderno, mostrar como se deve passar as folhas, o cuidado para no deix-las com orelhas de burro, a funo das linhas e margens, a posio do caderno na carteira, a posio das mos, dos braos;- a forma correta de pegar o lpis de escrever e de cor, utilizando a fora necessria para se escrever; o cuidado para que no se quebrem as pontas;- a forma correta de utilizar a borracha e a rgua;- como a postura correta na carteira escolar pode ajudar escrever com firmeza e ter uma letra legvel. - como manusear um livro didtico e garantir sua conservao;- por que necessrio organizar a escrita nos textos produzidos, garantindo a legibilidade e o capricho;

1.5 Desenvolver capacidades especficas para escrever.

Para o desenvolvimento desta capacidade, so importantes as atividades de coordenao motora, envolvendo, tambm, os componentes curriculares de Educao Fsica e Artes, num trabalho interdisciplinar. As atividades devem garantir que o aluno compreenda que o que se escreve para ser lido, portanto, eles devem se esforar para desenvolver uma caligrafia legvel e com boa apresentao esttica.

2. Anlise lingustica: Apropriao do Sistema de Escrita Alfabtica

2.1 Compreender diferenas entre a escrita alfabtica e outras formas grficas.

Antes da leitura de qualquer gnero textual, apresent-lo aos alunos, discutir suas caractersticas e representaes grficas existentes: pontuao, acentuao, desenhos, ilustraes, letras, nmeros, inclusive o nmero da pgina, oportunizando observar as diferenas.

O professor poder, tambm, trabalhar o uso e funo social dos sinais de comunicao encontrados na sociedade, como placas de trnsito e indicao de locais, entre outros.

2.2 Compreender a orientao e o alinhamento da escrita da lngua portuguesa

Uma habilidade importante para o desenvolvimento dessa capacidade compreender que o alinhamento da escrita se d, como regra geral, da esquerda para a direita e de cima para baixo; porm, ela pode variar dependendo do gnero e/ou suporte textual, como em revistas em quadrinhos, poemas, propagandas impressas e televisivas, textos literrios, textos veiculados pelo computador, entre outros.

Nas histrias em quadrinhos, por exemplo, preciso que o aluno compreenda que primeiro lemos o balo que est mais acima e depois o que est abaixo.Pode-se tambm escrever um texto, em um cartaz, e pedir a um aluno que o leia para a turma; caber ao professor acompanhar o texto com o dedo para que todos observem a disposio do texto e a direo da leitura2.3 Compreender a funo de segmentao dos espaos em branco e da pontuao de final de frase.

Colorir os espaos entre as palavras. Contar as palavras do texto. Registrar o nmero de palavras. Ler em voz alta, apontando cada palavra lida. Escolher palavras para ditar para o professor ou para os colegas. Destacar palavras dentro do texto. Trabalho com textos fatiados em pargrafos, frases, palavras. Identificar e marcar palavras no texto, colorindo-as na cor indicada pelo professor: - palavras grandes/pequenas; - palavras com duas, trs ou mais letras. Fazer ditado de um texto para o aluno, depois solicitar que ele prprio verifique se usou espaamento adequado, ao ditar o mesmo texto, falando pores de sentido e marcando a pontuao. Ex. A/ gente/ gosta/ de/ biscoito.2.4 Conhecer o alfabeto

O alfabeto um conjunto estvel de smbolos, que utilizamos para fazer notaes. composto por 26 letras, com as quais podemos escrever todas as palavras da lngua portuguesa.Comparar as letras dos nomes dos alunos: nome com mais e/ou menos letras, letras comuns entre os nomes, entre outras. Ampliando as discusses, outras questes precisam ser levantadas: se sabem quantas letras existem em nossa lngua e o nome delas; o que as letras devem representar, para que existe o alfabeto. Ao apresentar uma frase ou pequeno texto, perguntar se sabem quantas letras foram utilizadas, se h sinais grficos e por que, se estes fazem parte do alfabeto. 2.5 Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.

O professor poder desenvolver oficinas em que ele pede aos alunos que procurem e recortem, em jornais e revistas, as letras ditadas por ele, presentes em um determinado texto a ser trabalhado, registrando os resultados em tabelas e/ou grficos, num trabalho interdisciplinar com Matemtica. Outra atividade dividir a turma em duas equipes. Um aluno da equipe A mostra a um aluno da equipe B, a letra D, escrita ou impressa em fichas. Ao acertar o nome da letra, a equipe ganha um ponto. Num jogo como esse, o professor poder levantar um diagnstico dos conhecimentos j adquiridos pela turma.Estratgias que envolvem o eixo de Msica, do componente curricular de Artes, podero levar o aluno a conhecer e memorizar a ordem alfabtica.

2.6 Compreender a categorizao grfica e funcional das letras.

O professor, ao desenvolver atividades com crachs, etiquetas, listas e/ou outros gneros textuais que fazem sentido para os alunos, poder promover a anlise de letras que devem ser usadas para escrever determinadas palavras, em que ordem e qual a forma grfica. Oportunizar a mesma anlise com palavras de um determinado texto lido pelo aluno ou pelo professor.

2.7 Conhecer e utilizar diferentes tipos de letras em textos de diferentes gneros e suportes textuais.

Faz-se necessrio que o aluno tenha domnio das formas de registro alfabtico , conhecendo os diversos tipos de letras.

Organizar os alunos em crculo; escolher o nome de um aluno e escrev-lo em fichas, utilizando os variados tipos de letras: letras de imprensa maisculas e minsculas, cursivas maisculas e minsculas. Dispor as fichas viradas para baixo. Apresentar a ficha com o nome escrito com letra Caixa Alta; pedir a um aluno que escolha uma ficha e que a vire; perguntar se sabem o que est escrito; comparar com o nome escrito em Caixa Alta; orientar o trabalho at que os alunos concluam que o nome o mesmo, porm escrito com outro tipo de letra. Proceder da mesma forma com as outras fichas e com outros nomes.Oportunizar aos alunos momentos de jogos, como Jogo da Memria, Quebra-Cabea, Jogo do Mico, em que eles precisem formar pares, utilizando letras diferentes.Oportunizar aos alunos momentos de trabalho sistemtico, como:

Elaborar 5 conjuntos de fichas, com diversas letras e tipos de letras do alfabeto (A, a, A, a). Organizar a turma em 5 grupos e entregar um conjunto para cada um. Cada grupo dever escolher palavras-chave, que compem um determinado texto estudado em sala de aula ou histria lida e, em seguida, formar a palavra, utilizando um tipo de letra, previamente definido pelo professor. Aps esta atividade, o professor poder organizar os resultados no quadro, enquanto os alunos fazem o registro no caderno.Pedir ao aluno que, a partir de um determinado texto, faa a transposio escrita de caixa alta/imprensa para letra cursiva/imprensa, e outras disposies.2.8 Reconhecer unidades fonolgicas, como slabas, rimas, terminaes de palavras, etc.

CONSCINCIA FONOLGICANvel da palavraNvel silbicoNvel intrassilbicoNvel fonmico

O sapo no lava o pNo lava porque no querEle mora l na lagoa, no lava o pPorque no querMas que chul!O professor poder iniciar, trabalhando com unidades fonolgicas que fazem parte do acervo dos alunos, mesmo antes de entrar para a escola, atravs da explorao de cantigas de roda e poemas.Em outro momento, o professor poder dizer uma palavra e a turma ter que fazer rimas. Quando a turma no encontrar mais rimas para a palavra dita pelo professor ele muda a palavra. A brincadeira pode ser feita em equipes. Cada rima vale um ponto. Pode-se tambm brincar de falar trava-lnguas, identificando a slaba repetida; de falar aliterao, identificando a slaba que se repete: Quem com ferro fere, com ferro ser ferido.Ao trabalhar com slabas iniciais ou finais, o professor poder propor uma organizao em crculo e dizer que os alunos faro a brincadeira dos nomes: o primeiro dever falar o nome do colega sentado sua direita, batendo uma palma para cada pedacinho do nome: Re - uma palma; na - outra palma; ta mais uma palma. A primeira vez ele deve falar as slabas bem devagar, a segunda, falar bem depressa. Se o aluno errar, pode-se combinar uma prenda.Para trabalhar fonemas iniciais e finais, o professor poder organizar rodas de conversa e brincar de De quem o nome?: o professor explica que ir dizer o primeiro som do nome de um aluno e que eles devem tentar adivinhar qual este nome. O nome inicia com R R R R (fazer o som do R). Se tiver mais de um aluno que tem o nome iniciado com o mesmo som, ser o momento de mostrar que um mesmo fonema pode estar em nomes ou palavras diferentes. Repetir vrias vezes a brincadeira, variando as palavras.

2.9 Compreender a natureza alfabtica do sistema de escritaSISTEMA DE ESCRITA ALFABTICORepresenta os fonemas da lngua falada (consoantes e vogais)O professor dever propiciar aos alunos a reflexo sobre a unidade fonolgica (que est sendo enfatizada) e seu registro. Poder iniciar este trabalho, partindo de unidades fonolgicas maiores como as slabas, comeos ou finais de palavras, rimas, etc. No entanto, para aprender a ler e escrever com autonomia, preciso operar racionalmente com unidades sonoras de apreenso mais difcil: os fonemas.3. Anlise lingustica: Discursividade, Textualidade e Normatividade

3.1 Dominar regularidades ortogrficas

Correspondncias fonogrficas regulares: regulares diretas Ex. : Palavras com P,B,T,D,F,V) regulares contextuais Ex. : Palavras com r ou rr: RATO, PORTA, HONRA, PRATO, BARATA E GUERRA) regulares morfolgico-gramaticais Ex. : CANTOU, BEBEU, PARTIU e todas as outras formas da terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo se escrevem com u no final)Regularidade Ortogrfica: quando h um princpio gerativo, uma regra que se aplica a vrias (ou todas) as palavras da lngua, nas quais aparece a dificuldade em questo. A principal caracterstica das regras a sua produtividade: quando se aprende uma regra, a escrita de todas as palavras em que tal regra se aplica pode ser generalizada, o que torna a aprendizagem mais rpida, mais lgica e econmica.Uma boa maneira de fazer isso apresentar aos alunos uma lista de palavras bem escolhidas, para que eles possam descobrir e compreender a regra que regula sua grafia. A lista precisa ser suficientemente longa, para permitir que a deduo da regra se faa com maior segurana.

FERROLHO ZORRA ARRANCAR ARRAIGADO FORR TERREMOTO TERRENO TERRA BIRRA HORRVEL SERRALHEIRO TERRVEL MARROM MORRER GUERREIRO FERRO GARRA MARROCOS

CARREGAR CORRER SOCORRO CARREATA CORROMPER FORRO CHURROS GUITARRA BORRA BURRO PIRRALHOMARRENTO

AMARRAR ARRANHAR CARRETEL VARRER BORRAR DERRAMAR ARREBATAR CORRIGIR ERRAR GUERRA CARRO CARROA SERROTE FARRA FERRO CORRIDA MACARRO BORRACHA TORRE

Descobrindo regras ortogrficas...Entre vogais, usamos RR para ter som forte.

Consiste no registro escrito das regularidades que as crianas constatam. Vale lembrar que as regras no so ladainhas prontasque necessariamente envolvam linguajar sofisticado. Pelo contrrio, embora o trabalho de registro permita a reelaborao das regras, o interessante realizar o registro destas, da forma como explicitada verbalmente pelas crianas. 3.2 Dominar irregularidades ortogrficas.

O papel do professor, com relao s palavras mais usadas e mais significativas para o grupo, seria apont-las e dirigir para elas a ateno e a memria dos alunos. Isto pode ser feito atravs de:- consultas ao dicionrio;- brincadeiras e jogos, como palavras cruzadas, charadas, caa-palavras, forca, gincanas, etc;- cartazes com grafias que constituem dificuldades para a turma. Ex.: Ns j sabemos escrever... IRREGULARIDADE ORTOGRFICAQuando no h um princpio gerativo, uma regra. Nesse caso, portanto, o uso de uma letra (ou dgrafo) justificado apenas pela tradio de uso ou pela origem da palavra (etimologia).3.3 Compreender o significado e o sentido das palavras em textos lidos, atravs de dicionrioO dicionrio em sala de aula instrumento de busca e pesquisa, inerente ao processo de desenvolvimento da leitura e compreenso de textos.

O professor poder, aps a leitura inicial de um texto, fazer um estudo de pargrafo por pargrafo, com os alunos, oportunizando que, a cada palavra no conhecida, possam pesquisar em dicionrios, registrando no caderno as concluses. Outra atividade organizar grupos e pedir que os alunos reescrevam um texto previamente escolhido, substituindo palavras ou expresses definidas pelo professor, por outras que no mudam o sentido do texto. Para tanto, o aluno precisar fazer uso do dicionrio e analisar os significados no contexto do texto lido.3.4 Compreender a pontuao como elemento de coerncia e coeso na produo de sentido de texto.

Os sinais de pontuao so recursos grficos essenciais para estruturar os textos e estabelecer as pausas e as entonaes da fala, delimitar final de frases e pargrafos e separar palavras e expresses.

No desenvolvimento dessa capacidade essencial que o professor identifique, juntamente com os alunos, os sinais encontrados, chamando a ateno para o sentido atribudo a eles pelo autor. O essencial, portanto, notar o contexto em que esto, a inteno que devem produzir e a maneira como o autor quis passar suas ideias .Com esse estratgia, possvel ensinar diversos usos da vrgula, do travesso e de outros sinais.

3.5 Reconhecer diferentes variantes de registro da fala e da escrita, em um mesmo gnero textual e mesma situao de uso.

Reconhecer variantes de registro da fala e da escrita compreender que, tanto a formatao, quanto a linguagem utilizada em determinado gnero textual podem variar, dependendo de quem o produz e dos objetivos, porm, as especificidades do gnero escolhido so preservadas.

O professor trabalha esta capacidade quando ele apresenta os diversos tipos, formas e linguagens de um gnero textual a ser trabalhado por exemplo, o convite, e promove uma discusso sobre suas caractersticas, solicitando aos alunos que selecionem as informaes que so comuns a todos os tipos apresentados.

Mesmo em forma de uma reportagem, ele continua a ser convite? Por qu? Quais so as diferenas entre convite e anncio? Nesse momento, ele poder, ento, trabalhar as caractersticas do gnero reportagem, ampliando a compreensoReflexes a serem realizadas:Quais so os elementos comuns a todos os tipos de convite? Mesmo sendo diferentes, todos so convites? 3.6 Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferncias), ampliando a compreenso.

Para que os alunos desenvolvam a habilidade de buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas inferncia -, necessrio desenvolver atividades que estimulem a leitura atenta, com reflexo e compreenso, atravs de gneros textuais apropriados.Pistas textuais

T I R I N H AAntes de fazer a leitura de um texto, o professor poder pedir aos alunos que identifiquem o suporte e o gnero textual, atravs de suas caractersticas. Nesse momento, o planejamento dever levar em conta os conhecimentos prvios e quais os gneros que eles j dominam. Analisar, com eles, a estrutura composicional do texto, os recursos lingusticos e literrios; fazer a leitura da ilustrao.Levantar questes, oportunizando a pesquisa e anlise das informaes contidas no texto e as diversas situaes apresentadas, das variedades lingusticas e estilsticas, da reflexo sobre atitudes e comportamentos.Caber ao professor ajudar o aluno a construir pontes intertextuais e garantir a compreenso. O professor poder organizar, uma vez por semana, ao final da aula, a Sesso Piada, em que um aluno conta uma piada e o professor promove discusses sobre as informaes explcitas e implcitas contidas no texto. 4. Leitura

4.1 Desenvolver atitudes e disposies favorveis leitura.

Cantinho da Leitura Roda de leitura Emprstimos de livros da bibliotecaContao de histrias;Sarau potico

Leitura deleite 4.2 Saber ler palavras e textos escritos.

Correspondncia grafema-fonemaLeitura global das palavrasTodas as situaes em que se oportuniza ao aluno a leitura de palavras ou pequenos textos, no ambiente da sala de aula, favorecem esse aprendizado, como quando o professor coloca fichas de identificao nos objetos da sala, para que eles possam ler o que est escrito nas fichas.4.3 Identificar as finalidades e funes da leitura em funo do reconhecimento do suporte, do gnero e da contextualizao do texto.

4.4 Antecipar contedos de textos a serem lidos em funo do reconhecimento de seu suporte, seu gnero e sua contextualizao.

Estabelecimento de relao entre as informaes disponveis e suas prprias vivncias.

Propiciar anlise de capas de livros, revistas, manchetes de jornais,suportes textuais, ttulo, autor, gnero textual, imagens (fotos, grficos, mapas, tabelas, ilustraes), data de publicao dos textos e demais indcios textuais, buscando a antecipao do contedo dos textos a serem lidos.4.5 Levantar e confirmar hipteses relativas ao contedo do texto que est sendo lido.

Estratgia metodolgica:Pausa protocoladaO professor faz a leitura do texto, realizando pausas previamente planejadas, para que os alunos levantem hipteses e as avaliem, baseados nas informaes contidas no trecho lido, linguagem do narrador ou do personagem, sinais de pontuao, inter-relaes entre textos e situaes por ele vividas. O professor poder questionar, aps a leitura de parte do texto: o que vocs acham que vai acontecer agora? Por que vocs acham isso? importante que eles saibam avaliar a pertinncia de suas hipteses: coerente com o tema? Est de acordo com a lgica dos acontecimentos? Aps esta avaliao, confirmar as hipteses levantadas, enquanto se constri o fio da meada, que permite ao leitor compreender o texto.4.6 Construir compreenso global do texto lido, unificando e inter-relacionando informaes explcitas e implcitas, produzindo inferncias.

Compreenso global do textoCompreenso global do textoCompreenso global do texto4.7 Compreender as relaes lgicas que se estabelecem entre partes de textos de diferentes gneros e temticas.

- Marcas lingusticas que expressam relaes de tempo, lugar, causa e consequncia, - Elementos anafricos em textos em que predominam sequncias narrativas ou expositivo-argumentativas.- Efeito de sentido decorrente de recursos grficos e repetio.- Enunciador no discurso direto ou indireto.- Estratgias de ordenao temporal do discurso em um texto ou sequncia narrativa. Certa manh, um fazendeiro descobriu que sua gansa tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o mulher, dizendo:- Veja! Estamos ricos!Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preo.Na manh seguinte, a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preo.E assim aconteceu durante muitos dias.Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria.E pensou:"Se esta gansa pe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"Matou a gansa e, por dentro, a gansa era igual a qualquer outra."Quem tudo quer tudo perde".

Esopo

A GANSA DOS OVOS DE OURO

hhhhhhhhhhhhhhhhhhh744.8 Ler oralmente com autonomia, fluncia, compreenso e expressividade.

Que o acesso leitura se d atavs das seguintes rotas:1. Rota logogrfica: A palavra reconhecida como uma imagem; o formato geral da palavra constante. Resume-se a um n restrito de palavras muito familiares criana. 2. Rota fonolgica: Corresponde ao nvel alfabtico de leitura e escrita. A pronncia construda segmento a segmento. A correspondncia grafema-fonema necessria para a operabilidade da rota.3. Rota lexical: A pronncia s ocorre ao final do processo, sendo resgatada como um todo do lxico. O reconhecimento visual da palavra direto, devido alta familiaridade que o sujeito j possui com seu vocabulrio conhecido.

Rota LogogrficaCom espia no referido precedente, plenamente afincado, de modo consuetudinrio, por entendimento turmrio iterativo e remansoso, e com amplo supedneo na Carta Poltica, que no preceitua garantia ao cotencioso nem absoluta nem ilimitada, padecendo ao revs dos temperamentos constritores limados pela dico do legislador infraconstitucional, resulta de meridiana clareza, tornando despicienda maior perorao, que o apelo a este Pretrio se compadece do imperioso prequestionamento da matria abojada na insurgncia, tal entendido como expressamente abordada no Acrdo guerreado, sem o que estril se mostrar a irresignao, inviabilizada ab ovo por carecer de pressuposto essencial ao desabrochar da operao cognitiva. Leia mais: http://jus.com.br/artigos/10169/linguagem-juridica#ixzz387nOXMsY

Rota fonolgica

Rota lexicalA fluncia de leitura advm do desenvolvimento das representaes fonolgicas das palavras e da capacidade em process-las rapidamente. Crianas em incio de escolaridade tendem a ler mais lentamente j que o processamento se d pela rota fonolgica (converso grafema-fonema). Conforme a competncia em leitura vai se desenvolvendo, a velocidade leitora aumenta progressivamente e ocorre o reconhecimento visual das palavras (rota lexical). Pesquisas, como a de Fuchs, Fuchs & Hosp (2001), tm sugerido a existncia de uma relao entre as habilidades de fluncia e as de compreenso na leitura.4.9 Ler obras literrias com gosto e compreenso.

Para garantir um leitor proficiente, que se posiciona criticamente e extrapola as informaes lidas, essencial o incentivo leitura de obras literrias. Ler obras literrias se preparar para a vida, pois o aluno ter a oportunidade de trazer a situao da leitura para suas experincias do cotidiano e refletir sobre a sua prpria postura perante o mundo.Para o desenvolvimento dessa capacidade, o professor poder, inicialmente, levantar o acervo, de acordo com a faixa etria de seus alunos, e fazer uma leitura crtica, escolhendo as obras de acordo com a demanda da turma.

4.10 Avaliar afetivamente o texto, fazer extrapolaes.

Desenvolver essa capacidade descobrir que as coisas que se leem nos textos podem fazer parte de nossas vidas, serem teis e relevantes no dia a dia, o que implica num aprendizado afetivo e atitudinal. Para trabalhar com essa capacidade, o professor poder, todos os dias, levar um texto para ser lido: uma notcia interessante, fbulas, horscopo, previso do tempo, histrias, entre outros. Aps a leitura, incentiv-los a avaliar o tema, afetivamente: vocs gostaram do texto? Por que? Vocs j viveram algo parecido com o que o texto fala? Como foi? Vocs j ouviram outros textos parecidos com este? Em que eles eram parecidos? Onde vocs encontraram esse texto? O que voc aprendeu para a sua vida, com essa histria? Vocs concordam com a postura dos personagens, ou do autor? Como podemos ajudar outras pessoas que vivem esta situao a compreender que necessrio buscar solues? E outras questes pertinentes.

5.1 Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funes, em diferentes gneros. Ler em voz alta para os alunos: histrias, notcias, propaganda, avisos, cartas circulares para os pais, entre outrosLevar para a sala de aula textos escritos de diferentes gneros, em diversos suportes e explorar esse material com os alunos: - para que servem - a que leitores se destinam - onde se apresentam - como se organizam - de que tratam - que tipo de linguagem utilizam Poder tambm envolver os alunos no uso da escrita em sala de aula, com diferentes finalidades: registro da rotina do dia no quadro de giz, anotao de decises coletivas, pauta de organizao de trabalhos, jogos e festas coletivos, combinados, entre outros.

5.2 Dispor, ordenar e organizar o prprio texto de acordo com as convenes grficas apropriadas Produzir textos com organizao temtica adequada aos contextos de produo, circulao e recepo.Escrever de acordo com as convenes grficas adequadas ao gnero e ao suporte. Escrever com letra legvel. Escrever segundo o princpio alfabtico e com correo ortogrfica.5.3 Planejar a escrita do texto considerando o tema central e seus desdobramentos.

O professor dever ser o mediador em todas as situaes de produo, orientando na organizao, na seleo das informaes e planejar a escrita definindo o que ser escrito, para que e para quem, atravs de qual gnero textual, considerando o destinatrio, os objetivos e modos de circulao. 5.4 Organizar os prprios textos, segundo os padres de composio usuais na sociedade.- Explicar a estrutura organizacional e caractersticas do gnero textual a ser trabalhado, sua funo e finalidade, os elementos que o compem, entre outros. - Utilizar de vrias situaes reais para promover o conhecimento do gnero e a construo textual coletiva: convites, poesia cartazes, reportagens, relatrios, etc.5.5 Usar a variedade lingustica apropriada situao de produo e de circulao. saber escolher as palavras e expresses a serem escritas ou faladas em cada tipo de situao. O aluno dever compreender que se pode contar uma notcia para um amigo de forma coloquial, familiar. Porm, ao redigir esta mesma notcia para ser publicada no jornal da escola, dever usar outro tipo de vocabulrio e outra estruturao gramatical. Questionar sobre o gnero textual que se pretende:Quais informaes so importantes? pode-se usar grias ao escrever esse gnero? Etc.

5.6 Usar recursos expressivos adequados ao gnero e aos objetivos do texto. Caber ao professor levantar um acervo de textos que apresentam tais recursos. Poder trabalhar com o gnero textual propaganda, pedindo aos alunos que indiquem os recursos utilizados para seduzir as pessoas e convenc-las a comprar o produto; Em uma revista em quadrinhos, os recursos para fazer o leitor achar graa; Em uma histria, os recursos utilizados para comover o leitor; Em um cartaz sobre meio ambiente, os recursos utilizados para convencer o leitor a cuidar melhor da natureza; Em sarais de poesias, os recursos literrios de encantamento e de comoo, entre outrosUsar recursos expressivos atender aos objetivos de produzir encantamento, comover, conscientizar, sensibilizar, fazer rir.

Recursos expressivos utilizados para convencer o leitor a comprar o produto5.7 Revisar e reelaborar a prpria escrita, segundo critrios adequados aos objetivos, ao destinatrio e ao contexto de circulao.

Oportunizar ao aluno revisar sua produo, relendo cuidadosamente; assim, ele poder avaliar sua produo e reelabor-la, caso necessrio. O professor dever orientar o aluno para a avaliao da produo com relao a: utilizao das convenes grficas, correo ortogrfica, a estruturao das frases, a pertinncia do vocabulrio, a disposio da escrita no papel, entre outros.5.8 Produzir resumos de textos lidosPara desenvolver essa capacidade, o aluno dever ser capaz de ler com fluncia e compreender o texto lido. O professor poder favorecer o contato do aluno com os vrios tipos de resumo disponveis na sociedade, identificando e discutindo, com eles, as diferenas e semelhanas e as caractersticas prprias, como o uso da 3 pessoa, a indicao dos autores, a fidelidade ao texto original, entre outros.O professor poder orientar uma leitura atenta do texto original, utilizando interdisciplinarmente, textos dos contedos de Histria, Cincias, Geografia ; garantindo a compreenso por parte dos alunos. Pedir a eles que sublinhem as ideias principais. A partir desse momento, ajudar os alunos a estruturar o resumo, suprimindo ou substituindo palavras ou frases, sempre respeitando a ordem das ideias.Uma atividade que contribui para o desenvolvimento dessa capacidade , ao final de cada aula, convidar um aluno a dizer, de forma resumida, o que aconteceu durante a aula de determinado componente curricular.

6- DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE

6.1 Participar das interaes cotidianas em sala de aula.Para desenvolver a capacidade de ouvir com ateno e compreenso, o professor poder desenvolver atividades e brincadeiras, tais como: telefone sem fio; ouvir msica e bater palmas em determinada parte dela; cochicho, em que a professora fala alguma coisa com a turma, diminuindo cada vez mais o tom de sua voz e a turma tem de repetir o que ela disse; ao trabalhar com clculos orais da matemtica, o professor bate com o lpis na mesa duas vezes e os alunos contam, silenciosamente. Pergunta: todos contaram? Agora vou bater mais. Bate trs vezes e pergunta: Contaram? Agora respondam: quantas batidas eu dei ao todo? Pode-se deixar que um aluno d as batidas e os outros contem e faam a operao.

6.2 Respeitar a diversidade das formas de expresso oral manifestas por colegas, professores e funcionrios da escola, bem como por pessoas da comunidade extraescolarEsta capacidade desenvolver, no aluno, a conscincia de que preciso reconhecer e identificar as variedades lingusticas, respeitando a forma de falar de cada um e exigindo respeito tambm sua prpria maneira de falar Levar para a sala revistas em quadrinhos da Turma da Mnica, pedindo aos alunos que observem as formas de falar do Cebolinha e do Chico Bento, e como os outros personagens tratam essas diferenas de formas de expresso.

As rodas de conversa tambm contribuem para esse trabalho, ao permitir a discusso sobre as variadas maneiras das pessoas falarem: crianas, velhos, adultos, jovens, adolescentes, entre outros; o uso de grias e expresses regionais

6.3 Usar a lngua falada em diferentes situaes escolares, buscando empregar a variedade lingustica adequadaO professor desenvolver essa capacidade, ao pedir aos alunos: para darem um recado ao Diretor ou a um colega de outra turma;para apresentarem trabalhos em grupos na sala; para argumentarem, emitirem opinies sobre um tema social;pedir que busquem alguma informao a algum da escola, mostrando como planejar a fala.Outra atividade : Planejar, junto com os alunos, dramatizao de situaes nas quais o aluno precisar empregar a variedade lingustica: conversa entre amigos, entre o diretor e a professora, mdico e paciente, padre e ou pastor e fiis, mes e filhos, cidados e autoridades, etc.6.4 Realizar com pertinncia tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreenso.O aluno precisa compreender a mensagem veiculada em textos de jornais de TV e rdio, entrevistas e declaraes, para reproduzi-los oralmente, quando solicitado.Para desenvolver essa capacidade, o professor poder: contar pequenas histrias e, em seguida, orientar sua dramatizao; a cada final de aula, convidar um aluno a contar para a turma algo que foi estudado durante o dia.brincar de ouvir tambm uma forma de trabalhar com esta capacidade: o professor poder pedir que todos fiquem em silncio, ouvindo os barulhos da sala, da escola, da rua, etc.

6.5 Produzir textos orais de diferentes gneros, com diferentes propsitos Todas as situaes de fala, na escola, precisam ser valorizadas, para que o aluno perceba situaes em que a fala precisa ser planejada, isto , que tipo de linguagem vai empregar, qual o tom de voz, a forma como vai falar; isso contribuir para o desenvolvimento dessa capacidadeSolicitar que o aluno v a outras salas de aula dar uma informao ou anunciar algo para os outros alunos; fazer uma entrevista com a Especialista para conhecer o seu trabalho, homenagear o Diretor em uma data especial, planejar um agradecimento a algum, preparar a fala para uma visita ao Prefeito da cidade, entre outras. Diversos gneros textuais podero ser utilizados para esse trabalho, como entrevista, notcia, propaganda, relato de experincias orais, debate, dentre outros.Sugesto de site com atividades para desenvolvimento da oralidade

http://www.letras.ufmg.br/vivavoz/data1/arquivos/oralidadenoensino-site.pdfO site acima traz propostas de planejamentos de aulas