Pirâmide Dos Alimentos

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Pirâmide dos Alimentos: saiba o que mudou. Regular Bom Muito Bom Ótimo Excelente A nova versão da Pirâmide dos Alimentos destaca a importância dos cereais integrais. A Pirâmide dos Alimentos é a representação gráfica oficial do Ministério da Saúde para promover o bem estar nutricional da população. De acordo com a Dra. Sonia Tucunduva Philippi*, pesquisadora da Universidade de São Paulo e responsável pela adaptação da Pirâmide para a população brasileira, a ferramenta pode ser utilizada como material de apoio para o desenvolvimento de outros conteúdos educativos e estratégias de intervenção nutricional. “Nossa Pirâmide apresenta os diferentes grupos alimentares como em um prato tipicamente brasileiro, com as características naturais e do hábito da população”, explica Philippi. “Existe o estímulo ao consumo dos alimentos regionais, que valoriza a cultura local e promove a escolha de itens mais saborosos e com melhor valor nutricional”. As recomendações da iconografia são baseadas em uma dieta de 2.000 calorias, indicada para adultos. Para consultar a Pirâmide é fundamental ficar atento aos grupos de alimentos e às quantidades de porções diárias recomendadas para cada um desses grupos: Arroz, pão, massa, batata, mandioca (6 porções/dia); - Verduras e legumes (3 porções/dia); Frutas (3 porções/dia); Carnes e ovos (1porção/dia); Leite, queijo, iogurte (3 porções/dia); Feijões (1 porção/dia); Óleos e gorduras (1 porção/dia); Açúcares e doces (1 porção/dia). Em 2013, a Pirâmide passou por um redesenho, visando a inclusão e destaque de alimentos importantes na dieta dos brasileiros. “Os guias devem ser frequentemente avaliados e o conteúdo adaptado de acordo com os

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Pirâmide dos Alimentos: saiba o que mudou.

Regular Bom Muito Bom Ótimo Excelente

A nova versão da Pirâmide dos Alimentos destaca a importância dos cereais integrais.

A Pirâmide dos Alimentos é a representação gráfica oficial do Ministério da Saúde para promover o bem estar nutricional da população.  De acordo com a Dra. Sonia Tucunduva Philippi*, pesquisadora da Universidade de São Paulo e responsável pela adaptação da Pirâmide para a população brasileira, a ferramenta pode ser utilizada como material de apoio para o desenvolvimento de outros conteúdos educativos e estratégias de intervenção nutricional.

“Nossa Pirâmide apresenta os diferentes grupos alimentares como em um prato tipicamente brasileiro, com as características naturais e do hábito da população”, explica Philippi. “Existe o estímulo ao consumo dos alimentos regionais, que valoriza a cultura local e promove a escolha de itens mais saborosos e com melhor valor nutricional”.

As recomendações da iconografia são baseadas em uma dieta de 2.000 calorias, indicada para adultos. Para consultar a Pirâmide é fundamental ficar atento aos grupos de alimentos e às quantidades de porções diárias recomendadas para cada um desses grupos: Arroz, pão, massa, batata, mandioca (6 porções/dia); - Verduras e legumes (3 porções/dia); Frutas (3 porções/dia); Carnes e ovos (1porção/dia); Leite, queijo, iogurte (3 porções/dia); Feijões (1 porção/dia); Óleos e gorduras (1 porção/dia); Açúcares e doces (1 porção/dia).

 

Em 2013, a Pirâmide passou por um redesenho, visando a inclusão e destaque de alimentos importantes na dieta dos brasileiros. “Os guias devem ser frequentemente avaliados e o conteúdo adaptado de acordo com os novos conhecimentos e cenário epidemiológico-nutricional existente“, afirma Philippi. “Existe a necessidade dos brasileiros aumentarem o fracionamento das refeições durante o dia, assim como, reduzir o consumo de gorduras, açúcares e sódio e aumentar a ingestão de fibras, vitaminas e mineras”.

A nutricionista explica, em detalhes, as mudanças que ocorreram em cada um dos grupos de alimentos da Pirâmide:

- Grupo do arroz, pão, massa, batata, mandioca: destacou-se a presença do arroz integral, pão de forma integral, pão francês integral, farinha integral, biscoito integral, aveia, além da inclusão da quinoa e do cereal tipo matinal.

- Grupo das frutas: deu-se ênfase para os itens regionais, como caju, goiaba, graviola e a inclusão de sucos e salada de frutas.

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- Grupo das verduras e legumes: foram incluídas as folhas verdes escuras, repolho, abobrinha, berinjela, beterraba, brócolis, couve flor, cenoura com folhas e a salada com diferentes tipos de vegetais.

- Grupo do leite, queijo e iogurte: promoveu-se maior ênfase aos produtos desnatados e maior visibilidade ao iogurte.

- Grupo das carnes e ovos: deu-se destaque para os peixes do tipo salmão e sardinha, peixes regionais, cortes mais magros e grelhados, frango sem pele e os ovos.

- Grupo dos feijões e oleaginosas: além do feijão, incluiu-se a soja como preparação culinária; aparecem a lentilha, o grão de bico e as oleaginosas (castanha do Brasil e castanha de caju).

- Grupo dos óleos e gorduras: destacou-se o azeite de oliva.

Grupo 1: arroz, pão, massa, batata e mandioca – 6 porções (1 porção = 150 kcal)Grupo 2: frutas – 3 porções (1 porção = 70 kcal) *Grupo 3: legumes e verduras – 3 porções (1 porção = 15 kcal)Grupo 4: carnes e ovos – 1 porção (1 porção = 190 kcal)Grupo 5: leite, queijo e iogurte – 3 porções (1 porção = 120 kcal)Grupo 6: feijões – 1 porção (1 porção = 55 kcal)Grupo 7: óleos e gorduras – 1 porção (1 porção = 73 kcal)Grupo 8: açúcares e doces – 1 porção (1 porção = 110 kcal)

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Pirâmide alimentar: Frutas legumes e verduras (FLV)

Estes dois grupos da Pirâmide alimentar têm recebido grande estímulo para o consumo, uma vez que têm ficado mais esquecidos pelas pessoas e são alimentos de enorme importância para a promoção da saúde.

Os FLV são fontes de vitaminas, minerais e fibras e devem estar presentes em todas as refeições diariamente, pois contribuem para diminuir o risco de DCNT. Além disso, apresentam fitonutrientes, atribuindo-lhes grande capacidade antioxidante.

Outro ponto positivo para do FVL é a baixa quantidade de calorias apresentada pela maioria dos alimentos desses grupos, que contém pequenas quantidades de proteínas, lipídeos e quantidades variadas de carboidratos. 

Para quem ainda tem alguma dúvida, "fruta" é a parte polposa que rodeia a semente das plantas. Possui aroma característico, é rica em suco, normalmente tem sabor adocicado, podendo ser consumida crua. São consideradas "verduras" as folhas, flores, botões e hastes dos vegetais, como espinafre, acelga, alface, agrião, brócolis. Já a denominação "legume" é dada quando as partes comestíveis são os frutos, as sementes ou as partes que se desenvolvem na terra, como abobrinha, berinjela, cenoura e tomate.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o consumo diário de FLV deve ser de, no mínimo, 400g, o que corresponde a, aproximadamente, 3 a 5 porções de frutas mais 4 a 5 porções de hortaliças (verduras e legumes) (veja o equivalente em porções nas figuras).

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Na hora de comprar, preparar e consumir esses alimentos, há algumas dicas que podem nos ajudar a preservar e utilizar melhor os nutrientes desse grupo. Tome nota:

- Dê preferência aos produtos da região e varie o consumo desses alimentos ao longo da semana. Prefira também os alimentos da estação e atente para a qualidade e estado de conservação. A CEAGESP disponibiliza em seu site uma tabela de sazonalidade dos alimentos, vale a pena consultar e ver quais são os alimentos típicos de cada época do ano, pois, além de maior valor nutricional, esses alimentos também apresentam um custo mais baixo.

- Consuma, por exemplo, saladas com variedade de tipos de verduras no almoço e jantar; legumes assados ou cozidos durantes as refeições principais; frutas como sobremesa e nos lanches; e sucos de fruta fresca sem açúcar.

- Varie as cores dos alimentos e sempre que possível consuma-os com casca ou retire o mínimo possível.

- Ao cozinhar FLV, faça-o no menor tempo possível e use pouca quantidade de água. Coloque esses alimentos na água já em fervura e sempre utilize a panela tampada. Isso ajuda a preservar os nutrientes e o sabor desses alimentos.

Entre os principais nutrientes dos FLV estão a vitamina C, folato, beta-caroteno (precursor da vitamina A) e os minerais magnésio e potássio. Além disso, esses alimentos são as maiores fontes de fibras da nossa dieta, não podendo, portanto, faltar na nossa alimentação diária.

Então, se você não tem o hábito de consumir FLV, ou tem alguma resistência ao seu sabor, está na hora de mudar sua percepção. Crie receitas, faça temperos diferentes para legumes e verduras, utilize frutas em suas sobremesas e adapte aos poucos seu paladar, mas não deixe de consumir esses alimentos, pois eles são essenciais para quem quer ter uma vida longa e saudável.

Fonte: http://morybadistribuidora.blogspot.com.br/

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