Capítulo 11/7 Localização e planejamento de longo-prazo da capacidade de produção.
Planejamento da Capacidade de Longo Prazo e Localização
-
Upload
rozali-araujo -
Category
Documents
-
view
617 -
download
1
Transcript of Planejamento da Capacidade de Longo Prazo e Localização
Rozali Araújo dos SantosFISMA
Administração da Produção e Operações
Planejamento da Capacidade de Longo Prazo e Localização de Instalações
O planejamento das instalações inclui determinar quanta
capacidade de produção a longo prazo é necessária, quanta
capacidade adicional é necessária, onde as instalações
de produção devem estar localizadas, e o layout e
características das instalações.
Plano estratégico de longo prazo
Delineia as linhas de produtos a serem produzidas
Decisões estratégicas importantes
Investimentos enormes
Estudo intenso e decisões de nível estratégico
Estratégias de longo prazo são incorporadas aos planos de instalações de uma empresa
Eficiência operacional
Custo de manutenção, facilidade de programação e economia de escala
Restrição a muitas decisões
Planejamento da capacidade de longo prazo
Estimar as capacidade
s das instalações
atuais
Prever as necessidad
es de capacidade
s futuro
Identificar e analisar as fontes de
capacidade
Escolher dentre as
fontes alternativas
de capacidade
O que é Capacidade ?
O termo capacidade, mencionado isoladamente, esta associado à idéia de
competência, volume máximo ou quantidade máxima de
“alguma coisa”.
O QUE SIGNIFICA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO?
O termo capacidade, conforme visto, considera o volume ou a quantidade máxima em condições fixas dos ativos ou instalações. Embora estas medidas possam ser úteis, e freqüentemente utilizadas pelos gestores de produção, é necessário também se conhecer a capacidade sob seu aspecto dinâmico. Para isto, deve ser adicionada a dimensão tempo a esta medida.
EXEMPLO
O cinema tem capacidade para 400 lugares, como cada seção de cinema dura cerca de duas horas, se for considerado o intervalo entre uma sessão e outra, verificar-se que
o cinema pode “processar” 1.200 espectadores por dia de oito horas
(realização de três sessões).
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
Moreira(1998) chama de capacidade a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser produzidos numa unidade produtiva, num dado intervalo de tempo.
Stevenson(2001) considera que a capacidade se refere a um limite superior ou teto de carga que uma unidade operacional pode suportar. A unidade operacional pode ser uma fábrica, um departamento, uma loja ou um funcionário.
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
Slack et al (2002) definem capacidade de produção como sendo o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo que o processo pode realizar sob condições normais de operação.
Os pontos máximos convergentes das definições são representados: pela quantidade máxima que pode ser produzida por unidade produtiva ( que pode ser a empresa toda ou uma única máquina ou funcionário) em um intervalo de tempo fixo.
MEDIDAS DE CAPACIDADE ORGANIZAÇÃO
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
Faculdade Quantidade de alunos formado por ano
Teatro ou cinema
Número de freqüentadores por semana
Supermercado Faturamento mensal por m2
Transportadora Volume ou peso transportado por mês.
Hospital Quantidade de pacientes atendidos por mês.
Hidroelétrica Megawatts gerados por mês.
Confecções de roupas
Produtos produzidos por semana.
Fábrica de fogões
Fogões produzidos por mês.
Fazenda Toneladas de grãos por safra.
TIPOS DE CAPACIDADE
O conceito de capacidade deve ser estratificado em outras definições mais específicas e de maior grau de utilidade
para seu planejamento.
Capacidade instalada
É a capacidade máxima que uma unidade produtora pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que seja considerada nenhuma perda. Em outras palavras, é a produção que poderia ser obtida em uma unidade fabril trabalhando 24 horas por dia, todos os dias da semana e todos os dias do mês, sem necessidade de parada, de manutenções, sem perdas por dificuldades de programação, falta de material ou outros motivos que são comuns em uma unidade produtiva.
EXEMPLO
Uma empresa do ramo alimentício tem capacidade de produzir, em um forno contínuo, duas toneladas de biscoito por hora. Qual é a capacidade mensal desta empresa ?
Resposta: Capacidade instalada = 30 dias x 24 horas x 2 toneladas por hora = 1.440 toneladas de biscoitos por mês.
Neste caso, a unidade de medida da capacidade pode ser em tempo horas de forno disponíveis) ou em quantidade (toneladas de biscoito produzidas).
Capacidade disponível ou de projeto
É a quantidade máxima que uma unidade produtiva pode produzir durante a jornada de trabalho disponível, sem levar em consideração qualquer tipo de perda. A capacidade disponível, via de regra, é considerada em função da jornada de trabalho que a empresa adota.
EXEMPLO
O fabricante de biscoitos do exemplo anterior, com 720 horas mensais de capacidade instalada, pode trabalhar:
um turno: um turno diário, com oito horas de duração, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 8 x 5 x 4 = 160 horas mensais;
dois turnos: dois turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 2 x (8 x 5 x 4) = 320 horas mensais;
três turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 3 x (8 x 5 x 4) = 480 horas mensais;
AUMENTO DA CAPACIDADE
Existem duas formas de aumentar a capacidade disponível:
aumento da capacidade instalada: consiste em aumentar a quantidade de máquinas, adquirir máquinas com maior capacidade de produção, enfim, na expansão da planta industrial. Desta forma, com a mesma jornada de trabalho, a empresa pode produzir mais. O custo da mão-de-obra, em apenas um turno de trabalho, é menor, porém investimentos na planta industrial representam custos fixos geralmente elevados;
aumento de turnos de trabalho: o custo da mão-de-obra aumenta quando se aumentam os turnos de trabalho em função da necessidade de pagamento de “adicional noturno”, necessidade de transporte durante a madrugada para os funcionários, necessidade de mão-de-obra indireta para a supervisão dos turnos e assim por diante. Porém, trata-se de um custo variável.
AUMENTO DA CAPACIDADE
Quando se opera próximo aos níveis máximos de capacidade disponível, a empresa corre sério risco de faturar mais, porém com menores resultados ou até prejuízo. Por que isto acontece? Porquê os custos de produção aumentam. Não se trata apenas de custos de pagamento com horas-extras, adicional noturno e aumento do overhead, acumulam-se os custos da falta de produtividade e qualidade.
AUMENTO DA CAPACIDADE
O aumento da capacidade instalada pela expansão do parque instalado é recomendado quando houver demanda de mercado a continuar em crescimento e não haverá ociosidade deste investimento, o aumento de capacidade por meio da adoção de mais jornadas de trabalho pode ser mais interessante quando os investimentos em equipamentos forem elevados e não houver certeza do comportamento da demanda.
Grau de disponibilidade
A capacidade instalada e a capacidade disponível permitem a formação de um índice, denominado grau de disponibilidade. Que indica, em percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível, conforme a fórmula abaixo:
Grau de disponibilidade = Capacidade disponível
Capacidade instalada
Capacidade efetiva ou carga
A capacidade efetiva representa a capacidade disponível subtraindo-se as perdas planejadas desta capacidade. A capacidade efetiva não pode exceder a capacidade disponível, isto seria o mesmo que programar uma carga de máquina por um tempo superior ao disponível.
Capacidade efetiva ou carga
Perdas de capacidade planejada: são aquelas perdas que se sabe de antemão que irão acontecer, por exemplo:
Necessidade de set-ups para alterações no mix de produtos:
Manutenções preventivas periódicas;Tempos perdidos em trocas de turnos;Amostragens da qualidade, etc.
Grau de utilização
A capacidade disponível e a capacidade efetiva permitem a informação de um índice, denominado grau de utilização. Que representa, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está utilizando sua capacidade disponível, conforme a fórmula abaixo:
Grau de utilização = Capacidade efetiva Capacidade
disponível
Capacidade realizada
A capacidade realizada é obtida subtraindo-se as perdas não planejadas da capacidade efetiva, em outras palavras, é a capacidade que realmente aconteceu em determinado
período.
Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não se consegue antever, como por exemplo:
Falta de matéria-prima;Falta de energia elétrica;Falta de funcionários;Paradas para manutenção corretiva;Investigações de problemas da qualidade,
etc.
REGISTROS DE PRODUÇÃO (DIÁRIO DE BORDO)
Toda área produtiva tem uma forma de registrar todas as ocorrências consideradas relevantes, acontecidas durante o turno de produção. Além dos registros óbvios como quantidade produzida, número de peças com defeito, por exemplo, também são anotados ocorrências como horário e duração de falta de energia elétrica, quebra ou paralisação de determina máquina, falta de determinado material etc. trata-se de um verdadeiro diário de bordo. No passado, estes registros eram feitos geralmente em um caderno preto. Atualmente, são feitos de forma online via sistema de informática.
Índice de eficiência
A capacidade realizada, quando comparada à capacidade efetiva, fornece a porcentagem de eficiência da unidade produtora em realizar o trabalho programado, conforme a formula abaixo:
Índice de eficiência = Capacidade realizada
Capacidade efetiva
EXEMPLOO setor de tingimento de uma tecelagem tem
uma “barca de tingimento” (nome dado ao equipamento para tingir tecidos através de um processo de imersão em substância corante) com capacidade de 300 quilos de determinado tecido por hora. O setor trabalha em dois turnos de oito horas, cinco dias por semana.
Calcular a capacidade instalada , a capacidade disponível, a capacidade efetiva, a capacidade realizada, o grau de disponibilidade, o grau de utilização e o índice de eficiência do setor de tingimento da empresa de tecelagem na semana.
Resolução
Capacidade instalada: 7 dias por semana x 24 horas por dia = 168 horas por semana ou 168 x 300 = 50.400 quilos de tecido tingido por semana.
Capacidade disponível: 16 horas por dia x 5 dias por semana = 80 horas por semana ou 80 x 300 = 24.000 quilos de tecido tingido por semana.
Capacidade efetiva: perdas planejadas 14,33 horas, portanto a capacidade efetiva será : 80 -14,33 = 65,67 horas ou 65,67 x 300 = 19.700 quilos de tecido tingido por semana.
Capacidade realizada: perdas não planejadas 9,23 horas, portanto a capacidade realizada foi d 65,67 –9,23 = 56,44 horas ou 56,44 x 300 = 16.932 quilos tingidos por semana.
Resolução
Grau de disponibilidade = Capacidade disponível /Capacidade instalada= 50.400/24.000 = 46,62 %
Grau de utilização = Capacidade efetiva/ Capacidade disponível = 24.000/19.700= 82,08 %
Índice de eficiência = Capacidade realizada/ Capacidade efetiva = 50.400/16.932= 85,95 %
PREVENDO A DEMANDA POR CAPACIDADE
A previsão da demanda para os produtos e serviços de uma instalação deve cobrir de 10 a 30 anos. Enfrenta diversas mudanças e deve considerar os ciclo de vida dos produtos. (Expansão ou redução). E ocorre em 4 passos:
1o passo •A demanda total por um produto ou serviço em particular de todos os fornecedores é estimada
2º passo •A fatia de mercado para uma única empresa é estimada
3º passo •A fatia de mercado é multiplicada pela demanda total para se obter a demanda estimada
4º passo •A demanda de um produto ou serviço é convertida nas necessidades da capacidade
PREVENDO A DEMANDA POR CAPACIDADECapacidade de produção a ser fornecida
≠quantidade de produtos e serviços que se espera que sejam demandados.
Devido à: capital e recursos, incertezas da previsão e necessidade de vincular a capacidade de produção às estratégias
de operações em termos de prioridades competitivas. Capacidade Contingencial.
Maior demandaPico
Menores custosFlexibilidade de produto e volume
Melhora da qualidade
MANEIRAS DE MUDAR A CAPACIDADE DE LONGO PRAZO
EXPANSÃO: subcontratar, adquirir, desenvolver, expandir, reativar REDUÇÃO: Vender, desativar, desenvolver e dividir em fases novos
produtos
ECONOMIAS DE ESCALAMelhor nível operacionalDistribuição dos custos fixosMais unidadesTurnos de produção mais longosMenos mão de obra, configurações e trocas
de máquinasMenos sucatas.
Economia de escala
A partir do melhor nível:Congestionamento de materiais e
trabalhadoresIneficiência Dificuldade para planificarProdutos danificadosMoral reduzidoMais horas extras
Deseconomia de escala
DECIDIRInvestir
fortemente numa grande
instalação que exige
um grande
investimento inicial.
Uma instalação definitiva.
Planejar para
investir num
projeto de instalação
inicial agora e expandir
ou modificar
com o tempo.
Redes de subcontratados
Produção focalizada
Economias de escopo
ANALISANDO DECISÕES QUANTO AO PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE
Análise de break – even
Análise do valor presente
Simulação por computador
Teoria das filas
Programação linear
Análise da árvore da decisão
ÁRVORE DECISÓRIA BAYESIANAÁRVORE DECISÓRIA BAYESIANA
Este processo mapeia todas as alternativas existentes a partir de cada nó ou ponto de decisão, até o esgotamento de soluções e alternativas.Pode-se quantificar probabilidades de ocorrência e tentar traçar caminhos mais previsíveis.Funciona muito bem dentro de um pensamento linear e de relativa complexidade.
INÍCIO
OPÇÃO A
OPÇÃO B
OPÇÃO C
OPÇÃO D
OPÇÃO E
RESULTADO
• Ufa, a previsão do tempo acertou, como sempre
• Desastre, mas a culpa é da previsão do tempo que erra sempre
• Não chove
• Chove
• Grande burrice!
• Grande sabedoria!
• Não chove
• Chove
• Ainda bem
• Desastre, cidade furiosa
• Não chove
• Chove
• Frustração, despesa extra
• Tudo bem
• Não chove
• Chove• Organiza
r Socorro
• Organizar Socorro
• Não organizar Socorro
• Não organizar Socorro
Previsão de chuva
Previsão de tempo bom
ÁRVORE DE DECISÃO - ExemploÁRVORE DE DECISÃO - Exemplo
LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES
LOCALIZARSignifica determinar o local onde será a base das operações,
onde serão fabricados os produtos ouprestados os serviços e/ou onde se fará a administração do
empreendimento.LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕESÉ UMA DECISÃO ESTRATÉGICA
As decisões sobre localização levam a um compromisso de longo prazo exigindo grandes esforços de
projeto e implantação que podem durar vários anosAS CARACTERÍSTICAS DESEJADAS DO LOCAL É PARTICULAR
DE CADA EMPRESA SHOPPING CENTER: fácil acesso, terreno com visibilidade,
próximo a zonas urbanas densas e de bom poder aquisitivo,terreno que permita futura expansão e esteja localizado no
vetor de crescimento da cidade. INDÚSTRIA DE PESCADO: próxima ao mar
INDÚSTRIA QUÍMICA: necessidade de grande quantidadede água.
SIDERÚRGICAS: proximidade com minas de ferro. MinasGerais responde por 53% da produção nacional de ferro gusa.
Açominas, Usiminas, Acesita, Belgo-Mineira
Localização da GerdauAçominasLocalizada em uma região rica emminério de ferro de alta qualidade, aGerdau Açominas possui umaposição estratégica em relação aosprincipais centros (São Paulo, Rio deJaneiro e Minas Gerais), além de serservida por uma ampla rederodoferroviária que envolve asprincipais rodovias do país.
OPÇÕES BÁSICAS PARA EMPRESAS EM OPERAÇÃO BUSCA DE MELHOR POSICIONAMENTO GEOGRÁFICO: regiões com incentivos fiscais, exaustãode uma mina, necessidade maior de energia elétrica, aumento exagerado de custos operacionais. CRIAÇÃO DE NOVAS LINHAS DE PRODUÇÃO: quando for inviável a instalação no mesmo local,sob o ponto de vista do custo/benefício. EXPANSÃO: aumento da capacidade devido ao aumento da demanda quando houver dificuldade deexpansão no próprio local.
Fatores Determinantes nas decisões de localização
MÃO DE OBRA: nível de salário, disponibilidade, qualificação. Não ser a principal empregadora da região, pois numa eventual redução de demanda obrigará a demissões que afetará a economia da região. Ex. O fechamento da grande fábrica YPU representou um grande prejuízo para a economia da cidade Nova Friburgo, RJ, em termos de empregos, arrecadação de impostos e comércio local.
MATÉRIA PRIMA: proximidade com fornecedores, distribuidores. Custo de transporte e perecibilidade.
COMBUSTÍVEL (GÁS, CARVÃO): proximidade com fornecedores, distribuidores. Custo de transporte
ENERGIA ELÉTRICA: disponibilidade, flutuação de corrente, descontinuidade no fornecimento.
ÁGUA: disponibilidade, qualidade. MERCADO CONSUMIDOR: proximidade (principalmente
operações de varejo). CONCORRÊNCIA: proximidade (principalmente operações
de varejo). Ex. Rua São Caetano: vestido de noiva. Rua da Consolação: lustres. Rua 25 de março: comércio em geral
TERRENO: conformação do terreno, necessidade de terraplenagem, tipo de solo, custo para aquisição ou aluguel, perigo de acidentes naturais, dimensões, acesso através de ferrovias e rodovias, presença de água no subsolo para construção de poços artesianos.
INFRA-ESTRUTURA: custo de vida, transportes coletivos, telefonia, transmissão de dados (fibra ótica), hospitais, escolas, comércio, moradia, coleta de lixo, sistema de esgoto, resíduos industriais, iluminação, bancos, bombeiros, segurança, lazer, creches, necessidade de criação de núcleos sociais (vila operária, escola, cooperativa).
CLIMA E ATRATIVOS NATURAIS: locais com clima severo de temperatura, ventos, umidade do ar inadequada provocam alta incidência de doenças. Há influências também nos processos industriais. Ex. Em tipografia o grau de umidade do ar influi na qualidade da impressão.
AMBIENTE SOCIAL, POLÍTICO E ECONÔMICO: sindicatos muito atuantes, estabilidade política, restrição a investimentos estrangeiros, absenteísmo, pessoas arraigadas à terra não aceitam transferências, nível de violência urbana.
VANTAGENS GOVERNAMENTAIS LOCAIS: isenção e/ou carência de impostos, terraplenagem, instalação de infra-estrutura, existência de distritos industriais.
GOVERNO E LEGISLAÇÃO LOCAL: zoneamento, projetos futuros com desapropriações, restrição a empresa poluidora sonora ou da atmosfera ou de natureza do produto, exigências para construção, incentivos em impostos e taxas.
Avaliação de alternativas de localização
1. PONDERAÇÃO QUALITATIVA
2. COMPARAÇÃO ENTRE CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS OU ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO
3. CENTRO DE GRAVIDADE
1. PONDERAÇÃO QUALITATIVA
USOS: Quando não se conseguir apropriar uma estrutura de custos a cada localidade considerada.
CRITÉRIO:1. Definir os fatores julgados relevantes para a
decisão;2. A cada fator é atribuído um peso em função da sua
importância relativa;3. Cada fator de cada localidade recebe um
julgamento através de uma nota baseada em uma escala numérica arbitrária;
4. A soma ponderada das notas pelos pesos dos fatores será a pontuação final para cada localidade. Será então escolhida a localidade que apresentar maior soma.