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PLANEJAMENTO EM SAÚDE

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-Pode dizer-me que caminho devo tomar? (Alice)

-Isto depende do lugar para onde você quer ir! (Respondeu com muito propósito o gato)

-Não tenho destino certo (Alice)

-Neste caso qualquer caminho serve (Gato)

Esse pequeno diálogo, que faz parte do Livro Alice no País das Maravilhas, ocorre entre Alice e o Gato, quando ela se encontra em uma encruzilhada, sem saber ao certo por onde ir.

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O QUE É PLANEJAR?

• A noção mais simples de planejamento é a de não improvisação.

• Uma ação planejada é uma ação não improvisada, e nesse sentido, fazer planos é coisa conhecida do homem desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir.

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PLANEJAR

“Significa pensar antes de agir , pensar sistematicamente, com método, explicar cada uma das possibilidades e analisar suas respectivas vantagens e desvantagens; propor objetivos.”

Carlos Matus

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• Optar pelo planejamento significa assumir uma alternativa à não improvisação.

• É decidir aonde se quer chegar, é acreditar que o futuro pode ser construído.

• Isto porque planejar implica transformar ideias em ações.

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TIPOS DE PLANEJAMENTO

• Normativo• Estratégico• Estratégico situacional

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PLANEJAMENTO NORMATIVO

• Apresenta um sistema conceitual, fechado, regido por normas e o autor que planejava as ações, permanecia fora do contexto planejado.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

• Representa um sistema aberto, com poder compartilhado, onde o autor está inserido na ação, coexistindo com os demais autores sociais. e depois passando a existir o planejamento estratégico situacional, que é considerado

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL

• Consiste em um método baseado em evidências;

• Neste caso o problema suscita a ação e a metodologia baseia-se na análise da realidade local, que busca como uma das possibilidades a ampliação da governabilidade, por meio de adesões e busca por ações intersetoriais.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL

• Permite a participação democrática ( poder compartilhado) e o diálogo;

• Favorece a abordagem das singularidades de cada território;

• Foi centrado na necessidade de ampliar a capacidade de governar;

• Integrou a lógica de análise da realidade e intervém nos determinantes sociais de saúde e nos mecanismos formais de gestão do SUS.

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• Para sabermos o que pode ou não fazer sentido em uma comunidade e avaliar sua capacidade de entendimento diante dos conteúdos da ação social, devemos aguçar nossa sensibilidade para escutá-la e auscutá-la.

• Escutar é ouvir sons, decifrar o seu significado; e

• Auscutar é uma maneira mais cuidadosa e sensível de ouvir, pois até o silêncio é portador de significados.

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SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

• Os sistemas de informações em saúde são importantes, para obter o levantamento de informações sobre a população, identificando seus principais problemas de saúde;

• Fornecem, também, dados que nos permitem analisar os problemas, por meio da avaliação das séries históricas e da situação de saúde da população; permitindo assim, o planejamento das ações e as projeções de tendência.

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SISTEMAS DE INFORMAÇÕES FIDEDIGNOS

• Deve ser alimentado com precisão;• No tempo definido;• Os instrumentos de coleta têm que ser

preenchidos adequadamente; proporcionando relatórios e resultados viáveis e reais para utilização no planejamento de atividades locais, apoiando o desenvolvimento de ações e na transformação da realidade encontrada.

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Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre

• a organização do Sistema Único de Saúde – SUS • o planejamento da saúde,• a assistência à saúde e • a articulação interfederativa e dá outras

providências.

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• O Decreto 7.508/11 preenche uma lacuna no arcabouço jurídico do SUS, ao regulamentar a Lei 8.080, dispondo sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, possibilitando o aprimoramento do Pacto pela Saúde e contribuindo na garantia do direito à saúde a todos os cidadãos brasileiros.

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Operacionalização do Decreto 7.508/2011

• Diretrizes para a organização das regiões de saúde;

• Normas e fluxos do COAP; • Diretrizes para a elaboração da RENASES; • Diretrizes para a elaboração da RENAME; • Diretrizes para o planejamento do SUS.

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Regiões de Saúde

• Integram os componentes estratégicos de governança: a CIT no âmbito nacional, a CIB, no âmbito estadual, e as CIR, no âmbito das Regiões de Saúde.

• As CIRs substituirão os atuais Colegiados de Gestão Regional (CGR).

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SITUAÇÃO ATUAL

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INOVAÇÃO: COAP

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PLANEJASUS

• É um sistema de atuação, contínua articulada, integrada e solidária das áreas de planejamento das três esferas de gestão do sus.

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PLANO DE SAÚDE

• É definido como um instrumento que, a partir de uma análise institucional, apresenta as intenções e resultados a serem buscados no período de quatro anos, que devem ser a expressão das políticas, dos compromissos e das prioridades de saúde numa determinada gestão, sendo a base para a execução, acompanhamento, avaliação e a gestão do sistema.

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PLANO DE SAÚDE

Onde estamos

DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

Para onde queremos ir

NOSSOS OBJETIVOS

Como iremos

NOSSAS AÇÕES

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PLANO DE SAÚDE

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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

CONTEMPLA:- Formulação dos Eixos- Objetivos- Ações estratégicas e- Metas

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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

Eixos - indicam as linhas de ação a serem seguidas, expressas de forma a delimitar a estratégia geral e as prioridades do Plano de Saúde;

Sub-eixo - delimitam objetivos de uma mesma sub-dimensão de um Eixo, criados para facilitar o entendimento do documento

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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

• Objetivos - expressam o que se pretende fazer a fim de superar, reduzir, eliminar ou controlar os problemas identificados

• É importante considerar a viabilidade política, econômica, técnico-organizacional, bem como a coerência com as políticas de governo.

INDICA PARA ONDE QUEREMOS IR

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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

• Ações Estratégicas - a forma que se pretende adotar ou operacionalizar determinada diretriz e objetivo; as medidas que serão privilegiadas ou que terão caráter essencial

INDICA COMO IREMOS

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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

• Metas - as expressões quantitativas de um objetivo (o que, para quem, quando).

ONDE QUEREMOS CHEGAR As metas deverão ser desenvolvidas de forma

que possam ser apuradas adequadamente.