PLANO DE ACÇÃO PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO...
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PLANO DE ACÇÃO PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO Guia
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ÍNDICE 1. FICHA TÉCNICA .......................................................................................................................................................................... 6
2. SUMÁRIO EXECUTIVO ............................................................................................................................................................... 7
3. ENQUADRAMENTO ................................................................................................................................................................... 9
4. GABINETES DE APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO ................................................................................................................... 11
5. TERRITÓRIO ............................................................................................................................................................................. 12
5.1. EMPRESAS ......................................................................................................................................................................... 13
5.1.1. EMPRESAS SEGUNDO O ESCALÃO DE PESSOAL AO SERVIÇO .................................................................................. 13
5.1.2. PIB; VAB; REMUNERAÇÕES; EMPREGO TOTAL ....................................................................................................... 14
5.2. COMÉRCIO INTERNACIONAL DO ALENTEJO ...................................................................................................................... 15
5.3. COMÉRCIO INTERNACIONAL DE MERCADORIAS DO ALENTEJO POR GRANDES CATEGORIAS ECONÓMICAS .................... 16
5.4. NOTAS A RETER ................................................................................................................................................................ 17
6. RAZÕES DE ESCOLHA DOS MERCADOS SELECCIONADOS ........................................................................................................ 18
7. PLANOS DE ACÇÃO POR MERCADO ........................................................................................................................................ 19
8. PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO .................................................................................................................................. 20
8.1. INICIAR .............................................................................................................................................................................. 21
8.1.1. CONSIDERAÇÕES ..................................................................................................................................................... 21
8.1.2. COMPROMISSO ....................................................................................................................................................... 22
8.1.3. MOTIVAÇÕES .......................................................................................................................................................... 23
8.2. ANALISAR .......................................................................................................................................................................... 24
8.2.1. CONDIÇÕES PRÉVIAS ............................................................................................................................................... 24
8.2.1.1. ANÁLISE DOS RECURSOS DISPONÍVEIS ..................................................................................................... 24
8.2.1.2. ASPETOS FUNDAMENTAIS A TER EM CONTA ............................................................................................ 25
8.2.1.3. DIMENSÕES .............................................................................................................................................. 26
8.2.2. BENEFÍCIOS E VANTAGENS; CUSTOS E RISCOS ........................................................................................................ 27
8.2.3. COOPERAÇÃO EMPRESARIAL .................................................................................................................................. 28
8.2.3.1. BENEFÍCIOS DA COOPERAÇÃO EMPRESARIAL........................................................................................... 29
VANTAGENS OPERACIONAIS ............................................................................................................................................ 29
8.2.3.2. BENEFÍCIOS DA COOPERAÇÃO EMPRESARIAL........................................................................................... 30
VANTAGENS ESTRATÉGICAS ............................................................................................................................................. 30
8.2.4. DOCUMENTAÇÃO DE CONSULTA ............................................................................................................................ 31
8.2.5. AUTODIAGNÓSTICO ................................................................................................................................................ 34
8.3. IMPLEMENTAR .................................................................................................................................................................. 35
PLANOS DE AÇÃO ............................................................................................................................................................................ 35
8.3.1. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS .......................................................................................................................... 35
8.3.2. EMPRESAS ADERENTES COM MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE EM MERCADO ALVO ............................................... 36
8.3.3. ANÁLISE DAS EMPRESAS ADERENTES ..................................................................................................................... 40
8.3.3.1. PRODUTOS E SERVIÇOS ............................................................................................................................ 40
8.3.3.2. POTENCIAL EXPORTADOR ......................................................................................................................... 41
8.3.3.3. POTENCIAL EXPORTADOR – RESULTADOS OBTIDOS ................................................................................. 42
8.3.3.4. NOTAS A RETER ........................................................................................................................................ 43
8.3.4. INFORMAÇÃO DE MERCADO ................................................................................................................................... 45
8.3.4.1. REUNIÕES VIA SKYPE DAS EMPRESAS COM OS CONSULTORES INTERNACIONAIS NOS MERCADOS......... 45
8.3.4.2. FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO - AGON ................................................. 46
8.3.4.3. FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO .............................................................. 48
RESULTADO DA AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................. 48
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8.3.4.4. VENDA SIMULADA DE PRODUTOS/SERVIÇOS NOS MERCADOS ALVO ...................................................... 51
8.3.4.5. MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS
ADERENTES 52
8.3.4.6. ENCONTROS B2B ENTRE AS EMPRESAS ADERENTES E OS CONSULTORES INTERNACIONAIS ................... 53
8.3.4.7. EMPRESAS ADERENTES/ENCONTROS B2B ................................................................................................ 54
8.3.4.8. SUGESTÃO DE ENTRADA NOS MERCADOS - RESULTADOS ........................................................................ 55
8.3.4.8.1. DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL DOS PROCESSOS DE INTERNACIONALIZAÇÃO ............................... 55
8.3.4.8.2. DESENVOLVIMENTO CONJUNTO DOS PROCESSOS DE INTERNACIONALIZAÇÃO ................................ 57
8.4. AGIR .................................................................................................................................................................................. 59
8.4.1. FASES ...................................................................................................................................................................... 59
8.4.2. DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL .................................................................................................................... 60
8.4.2.1. CONSIDERAÇÕES....................................................................................................................................... 60
8.4.2.2. SUGESTÕES ............................................................................................................................................... 61
8.4.3. DOCUMENTAÇÃO DE CONSULTA ............................................................................................................................ 62
9. CONCLUSÕES .......................................................................................................................................................................... 63
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INDICE DOS ANEXOS
Anexo 1 - Guia para Navegação no Site da AICEP
Anexo 2 - Horizonte internacionalizar – Guia para PME
Anexo 3 - Diagnóstico do Potencial Exportador e Plano de Ação
Anexo 4 - Ficha AGON – Avaliação Geral da Oportunidade de Negócio
Anexo 5 - Ficha SCI – Sugestões, Contactos, Informações
Anexo 6 - Nomenclatura Combinada
Anexo 7 - Apoiar a internacionalização das PME
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AGRADECIMENTOS
Pelo apoio, atenção, aconselhamento, confiança, colaboração, cooperação, sugestões e
disponibilidade que sempre nos prestaram e disponibilizaram, ficamos muito gratos a:
Senhores Presidentes do NERBE – Filipe Pombeiro, do NERE – Rui Espada e do NERPOR – Jorge
Pais,
Senhor Adjunto da Direção do NERBE – João Coelho, Senhora Diretora Executiva do NERE –
Paula Paulino e Senhor Adjunto da Direção do NERPOR – Rui Perestrelo e respetivos Gabinetes
de Apoio à Internacionalização e Colaboradores,
Senhor Secretário Técnico do Programa Operacional Regional do Alentejo (ALENTEJO 2020),
CCDR Alentejo – Luís Castilho,
Senhoras Empresárias e Senhores Empresários participantes,
Senhora Diretora Adjunta da Direção de Relações Institucionais e Mercados Externos da
Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Maria João Veiga
Gomes,
Senhor Primeiro Conselheiro e Chefe do Departamento de Promoção do Comércio e do
Investimento da Embaixada da República da Polónia em Lisboa – Bogdan Zagrobelny,
Senhores Representantes do Centro Económico e Cultural de Taipei em Lisboa – Abel Lin e
Kuang-Jong Fong.
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1. FICHA TÉCNICA
Este produto é protegido pelas leis em vigor e copyright, estando reservados todos os seus
direitos.
Não pode ser reproduzido nem transcrito por qualquer processo seja ele qual for sem
autorização dos titulares do direito. Os infratores são passíveis de procedimento judicial.
Projecto Projecto Integrado de Internacionalização
Programa Sistema de Apoio às Ações Coletivas (SIAC), enquadrada no Aviso de
Abertura de Concurso nº 6 (ALENT-29-2012-03) do Inalentejo – Programa
Operacional Regional Alentejo 2007/2013,
Tipologia Internacionalização, conhecimento, acesso a mercados e valorização da
oferta nacional
Título ALENTEJO 2015 EXPORTAR +
Trabalho realizado por ECOINFORMAÇÃO
Trabalho realizado para NERBE, NERE e NERPOR
Versão 1
Data da última revisão 31.07.2015
Nº de Páginas 67
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2. SUMÁRIO EXECUTIVO
Aos 5 mercados previamente selecionados pelas Associações Empresariais, Brasil, Colômbia,
Moçambique, Polónia e Taiwan, levaram-se 15 diferentes Atividades em representação de 5
Setores, Agroalimentar, Vegetal e Animal, Turismo, Indústria, Comércio e Serviços.
O Projeto foi pensado, desenvolvido e implementado com as empresas e para as empresas do
Alentejo e inserido no contexto real de cada um dos mercados.
Contando com 36 empresas com manifestação de interesse nos 5 mercados selecionados,
observa-se que 11 delas (31%), detêm 22 claras oportunidades de negócio nesses mercados
em 113 possíveis (19%) e que, a maioria das restantes, se em conjunto, podem vir a constituir-
se como exportadoras para estes mercados, cumprindo-se assim os objetivos do Projeto, seja:
aumentar o número de empresas exportadoras e, concomitantemente, o volume de negócios
internacional da região
Tendo contado com micro e pequenas empresas que dependem em grande parte ou
exclusivamente do que vendem no mercado nacional e para quem, as fronteiras nacionais
ainda representam uma barreira significativa à expansão das suas atividades, já aceitam que
existe uma relação direta entre a internacionalização e o aumento da sua rentabilidade e,
mais, que uma internacionalização pró-ativa reforça o seu crescimento, aumenta a sua
competitividade e apoia a sua viabilidade no médio e longo prazo.
Compreendem, também, que para fazer frente aos desafios dum mercado global têm que
demonstrar uma atitude mais aberta e mais inovadora. E para competir globalmente
aparentam, também, alguma disponibilidade para procederem a adaptações nos seus
produtos/serviços, face às necessidades dos novos clientes e, ainda, referem disponibilidade
para a montagem e desenvolvimento de estratégias de associação entre elas.
Começam pois a entender que, só assim, poderão ter capacidade de resposta a solicitações de
mercado que constituem verdadeiras oportunidades de negócio, reconhecendo que de forma
isolada não apresentam dimensão e não têm recursos, humanos, financeiros e técnicos e
massa crítica que lhes permita o sucesso.
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A implementação do plano de ação do Projeto ALENTEJO 2015 EXPORTAR + confirmou, uma
vez mais, que o Alentejo tem produtos e serviços, com qualidade e com mercado à escala
global.
Falta ainda dar plena expressão ao enorme potencial que se sente e vê, que se manifesta e se
demonstra.
A poetisa alentejana Florbela Espanca escreveu "… sob a serenidade austera da minha terra
alentejana, lateja uma força hercúlea…”. Se então tinha razão, ainda continua a tê-la.
Sejamos todos capazes de, à medida de cada um, contribuir para que essa força hercúlea que
ainda subjaz no tecido empresarial do Alentejo, possa emergir em toda a sua plenitude
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3. ENQUADRAMENTO
ALENTEJO 2015 EXPORTAR + Projeto Integrado de Internacionalização é uma operação
aprovada no âmbito do Sistema de Apoio às Ações Coletivas (SIAC), enquadrada no Aviso de
Abertura de Concurso nº 6 (ALENT-29-2012-03) do Inalentejo – Programa Operacional
Regional Alentejo 2007/2013, mais especificamente na tipologia “Internacionalização,
conhecimento, acesso a mercados e valorização da oferta nacional”, de acordo com a alínea b)
do Ponto 2. do referido Aviso de Abertura de Concurso.
A Operação ALENTEJO 2015 EXPORTAR + tem como objetivo central aumentar o número de
empresas exportadoras e o volume de negócios internacional da região, e é promovida em
parceria pelas principais associações empresariais do Alentejo: NERBE/AEBAL – Associação
Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (beneficiário principal), NERPOR – Associação
Empresarial da Região de Portalegre e NERE – Núcleo Empresarial da Região de Évora. Esta
parceria alargada permite a intervenção nas NUT III (Alto Alentejo, Alentejo Central e Baixo
Alentejo) de forma a tentar inverter a tendência da NUT II Alentejo ser das regiões menos
exportadora de Portugal Continental.
O projeto surgiu num contexto de grave crise económica, em que o aumento das exportações
portuguesas constitui uma prioridade nacional, salientando-se que este imperativo se mantém
à data de hoje.
A operação está alinhada com as principais opções estratégicas para a região definidas no
período em que foi elaborada, tendo por base o Plano Regional de Ordenamento do Território
do Alentejo (PROT Alentejo), o Plano Regional de Inovação do Alentejo (PRIA), e o Programa
Operacional Regional do Alentejo 2007-2013 (Inalentejo), mantendo-se inclusivamente atual
por ir de encontro ao Programa Operacional Regional do Alentejo 2020 (Inalentejo 2020).
Sensibilizar empresários e gestores para a importância da internacionalização como parte
integrante da sua estratégia de competitividade, informar sobre os instrumentos de apoio
disponíveis, avaliar o potencial de exportação, dinamizar sectores prioritários e fileiras que
criem e reforcem cadeias de valor, identificar oportunidades de negócio nos mercados
internacionais, e organizar missões comerciais exploratórias, constituem algumas das
atividades desta operação ALENTEJO 2015 EXPORTAR +.
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O ALENTEJO 2015 EXPORTAR +, contempla uma abordagem inovadora pela combinação
metodológica de uma intervenção de base territorial, permitindo a realização de ações
territorialmente desconcentradas, com uma intervenção focada nos mercados onde são
aplicados os princípios da Smart Specialization, nomeadamente no que concerne à definição
de uma estratégia de concentração e especialização empresarial assente nesses mesmos
mercados, para promover a internacionalização das PME da área de intervenção do projeto.
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4. GABINETES DE APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO
NERBE
João Coelho
Rua Cidade de S. Paulo, Apartado 274; 7800-453 Beja
T 284 311 350 F 284 311 351 E [email protected]
W WWW.NERBE.PT
NERE
Paula Paulino
Parque Industrial e Tecnológico de Évora Rua Circular Norte; 7005-841 Évora
T 266 709 115
F 266 771 117
W www.nere.pt
NERPOR
Rui Perestrelo
Parque Feiras e Exposições de Portalegre; 7301 – 901 Portalegre
T 245 302 300
F 245 302 301
W WWW.NERPOR.PT
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5. TERRITÓRIO
ÁREA
(Km2)
POPULAÇÃO
RESIDENTE (Número)
Alto Alentejo 6.249 111.009
Alentejo Central 7.229 155.482
Baixo Alentejo 8.543 119.189
Subtotal 22.021 385.680
Alentejo Litoral 5.309 87.888
Lezíria do Tejo 4.275 240.047
Subtotal 9.584 327.935
Total Alentejo 31.605 713.615
Portugal 92.225 10.383.494
Fonte:
HTTPS://WWW.INE.PT/XPORTAL/XMAIN?XPID=INE&XPGID=INE_PUBLICACOES&PUBLICACOESPUB_BOUI=223543579&PUBLICACOESMODO=2
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5.1. Empresas
5.1.1. Empresas segundo o escalão de pessoal ao serviço
MIC PEQ MED GRD TOT
Alto Alentejo 10.440 225 25 4 10.694
Alentejo Central 17.748 452 52 5 18.257
Baixo Alentejo 12.689 251 25 3 12.968
Subtotal 40.877 928 102 12 41.919
Alentejo Litoral 10.454 271 51 6 10.782
Lezíria do Tejo 22.034 711 83 11 22.839
Subtotal 32.488 982 134 17 33.621
Total Alentejo 73.365 1.910 236 29 75.540
Portugal 1.020.994 35.736 5.222 830 1.062.782
(Unidade: Número)
Fonte:
HTTPS://WWW.INE.PT/XPORTAL/XMAIN?XPID=INE&XPGID=INE_PUBLICACOES&PUBLICACOESPUB_BOUI=223543579&PUBLICACOESMODO=2
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5.1.2. PIB; VAB; Remunerações; Emprego Total
PIB VAB REMUNERAÇÕES EMPREGO TOTAL
Milhões Euros Número
Alto Alentejo 1.433,514 1.259,709 641,963 42.742
Alentejo Central 2.349,843 2.064,938 1.087,384 70.562
Baixo Alentejo 1.909,854 1.678,295 733,150 48.815
Subtotal 5.693,211 5.002,942 2.462,497 162.119
Alentejo Litoral 2.114,788 1.858,382 732,203 43.047
Lezíria do Tejo 3.467,128 3.046,759 1.495,919 95.383
Subtotal 5.581,916 4.905,141 2.228,122 138.430
Total Alentejo 11.275,127 9.908,085 4.690,618 300.549
Portugal 171.211,072 150.464,746 81.617,329 4.776.728
Fonte:
HTTPS://WWW.INE.PT/XPORTAL/XMAIN?XPID=INE&XPGID=INE_PUBLICACOES&PUBLICACOESPUB_BOUI=223543579&PUBLICACOESMODO=2
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5.2. Comércio Internacional do Alentejo
EXPORTAÇÕES
INTRA-UE EXTRA-UE TOTAL
Alto Alentejo 360.925 76.726 437.651
Alentejo Central 271.584 186.030 457.615
Baixo Alentejo 421.855 108.928 530.783
Subtotal 1.054.364 371.684 1.426.049
Alentejo Litoral 589.408 53.110 642.518
Lezíria do Tejo 602.494 183.442 785.936
Subtotal 1.191.902 236.552 1.428.454
Total Alentejo 2.246.265 608.236 2.854.502
Portugal 33.227.654 14.038.846 47.266.500
(Unidade: Milhares de Euros)
IMPORTAÇÕES
INTRA-UE EXTRA-UE TOTAL
Alto Alentejo 165.001 66.041 231.042
Alentejo Central 207.720 74.234 281.954
Baixo Alentejo 96.053 8.727 104.780
Subtotal 468.774 149.002 617.776
Alentejo Litoral 238.950 175.175 414.125
Lezíria do Tejo 961.322 135.379 1.096.702
Subtotal 1.200.272 310.554 1.510.827
Total Alentejo 1.669.046 459.557 2.128.603
Portugal 40.954.053 15.952.014 56.906.067
(Unidade: Milhares de Euros)
FONTE:
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=223543579&PUBLICACOESmodo=2
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5.3. Comércio Internacional de Mercadorias do Alentejo por Grandes
Categorias Económicas
TOTAL COMÉRCIO INTRA-UE COMÉRCIO EXTRA-UE
EXPORT. IMPORT. EXPORT. IMPORT. EXPORT. IMPORT.
Produtos alimentares e bebidas 635.573 334.627 532.281 240.024 103.292 94.604
Fornecimentos industriais não
especificados noutras categorias 1.666.143 787.644 1.343.867 666.791 322.277 120.853
Combustíveis e lubrificantes 223 167.482 181 16.690 42 150.792
Máquinas, outros bens de capital
(exceto material de transporte) e
seus acessórios
296.864 290.591 168.996 227.834 127.867 62.757
Material de transporte e acessórios 97.606 412.362 62.268 407.616 35.338 4.746
Bens de consumo não especificados
noutras categorias 157.735 135.880 138.672 110.086 19.063 25.795
Bens não especificados noutras
categorias 358 15 * 5 358 10
Total Alentejo 2.854.502 2.128.603 2.246.265 1.669.046 608.236 459.557
(Unidade: Milhares de Euros | * Valor inferior a metade do módulo da unidade utilizada)
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5.4. Notas a Reter
As Sub-Regiões do Alentejo consideradas no projeto ALENTEJO 2015 EXPORTAR + apresentam:
Área equivalente a 70% da Região Alentejo e a 24% de toda a área nacional;
Densidade populacional inferior à que se regista na Região Alentejo (77%) e
significativamente mais baixa com a que se regista em Portugal (16%);
Baixa dimensão empresarial com uma larga maioria de microempresas (97,5%),
alinhada com o que se observa para a Região Alentejo (97,1%) e ligeiramente superior
ao que se passa no todo nacional (96%);
O emprego gerado é 54% do emprego total na Região Alentejo e apenas 3% do
emprego total em Portugal;
Um PIB equivalente a 50,5% do PIB da Região Alentejo e apenas 3,3% do que ocorre
em Portugal;
Um salário médio anual abaixo do praticado na Região Alentejo (97%) e igualmente
inferior, quando comparado com o praticado em Portugal (89%);
Um valor de exportações correspondente a cerca de 50% das exportações ocorridas na
Região Alentejo e que representam apenas 3% da totalidade das exportações
verificadas no todo nacional;
Uma repartição das exportações intra-UE/extra-UE em torno dos 74%/26%, enquanto
que na Região Alentejo se fixaram nos 79%/21% e em Portugal se situaram nos
70%/30%;
Um excedente na balança comercial com uma taxa de cobertura de 230%, enquanto
que na Região Alentejo se se cifram em 134% e, contrariamente ao que se verifica para
Portugal em que a taxa de cobertura das importações pelas exportações se cifrou em
apenas 83%.
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6. RAZÕES DE ESCOLHA DOS MERCADOS SELECCIONADOS
Constituíram-se como principais fatores de seleção dos mercados, os seguintes:
Em sede de diagnóstico, as empresas aderentes indicaram o Brasil, a China, Angola,
Moçambique e os EUA como sendo os seus mercados alvo preferenciais, indicando que
prefeririam os mercados extra UE em detrimento dos mercados do espaço europeu como
mercados preferenciais.
Igualmente identificado em sede de diagnóstico, como sector económico com maior potencial
de internacionalização (smart specialization), a fileira agroalimentar – produtos de origem
vegetal, com particular destaque para os vinhos e azeites mas, também, entre outros, a
produção e a comercialização de plantas aromáticas e medicinais em modo de produção
biológico, o mel, uva de mesa, conservas, temperos e molhos, geleias, licores e doces e
produtos de origem animal incluindo, nomeadamente, a produção e comercialização de
queijos e enchidos, suscitam a orientação para mercados onde a Grande Distribuição nacional
marca presença, como são os casos da Polónia e Colômbia.
As AIP e AEP, têm vindo a desenvolver uma estratégia de reforço do relacionamento
económico com Taiwan, tendo até, para tal efeito, subscrito acordos de cooperação com as
congéneres em Taiwan e promovido missões empresariais a este destino, bem como, se
anuncia a participação de empresas nacionais em certames selecionados naquele território.
Por outro lado, é conhecido o especial interesse que este potencial destino das exportações
nacionais tem pelo vinho e azeite de origem portuguesa, produtos que algumas das empresas
aderentes ao ALENTEJO 2015 EXPORTAR + produzem e comercializam.
Entre outros, os pressupostos atrás enunciados serviram de base à decisão da parceria
NERBE/AEBAL, NERE e NERPOR de que os cinco mercados a selecionar seriam:
BRASIL COLÔMBIA MOÇAMBIQUE POLÓNIA TAIWAN
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7. PLANOS DE ACÇÃO POR MERCADO
Têm como objetivo concretizar um conjunto de ações coletivas, que se traduzirão em serviços
coletivos, para reforço dos fatores de competitividade e fomento de externalidades indutoras
da internacionalização das PME no Alentejo.
A elaboração e implementação de Planos de Acção para a Internacionalização nos mercados
identificados afigura-se como uma resposta importante na criação de sinergias empresariais e
territoriais específicas e na concentração nas cadeias de valor com maior potencial para
competir à escala global.
Este trabalho assenta na aplicação de técnicas de Focus Group em sessões de trabalho com as
entidades, numa lógica de Bottom-up Policies, onde caberá a estas, no âmbito dos Planos de
Ação para a Internacionalização, o protagonismo das decisões na definição e priorização das
atividades a desenvolver.
Para a finalização deste trabalho foi fundamental conhecer integralmente todo o sistema de
apoio às empresas para a internacionalização previsto no âmbito do novo quadro de apoio
Portugal 2020.
Assim, esta operação responde ao objetivo traçado pelo SIAC, nomeadamente a
complementaridade com sistemas de incentivos para as empresas (no caso particular,
relacionados com a promoção da internacionalização) através do apoio aos fatores imateriais
de competitividade (no caso da presente operação relacionados com a capacitação para a
internacionalização e acesso a mercados) e que irão gerar externalidades indutoras de efeitos
de arrastamento na economia, nomeadamente através do incremento das exportações.
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8. PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO
Dividido por quatro etapas, a saber:
INICIAR ANALISAR IMPLEMENTAR AGIR
8.1 8.2 8.3 8.4
Proporcionar aos Empresários(as) condições que
apoiem uma sua clara reflexão sobre as matérias que se relacionam com a
introdução nas suas empresas de um
processo de internacionalização
Assumido pelos Empresários(as) o compromisso de iniciar nas suas empresas um processo de
internacionalização, dar a conhecer as
principais questões a ter em conta no
desenvolvimento do processo de
internacionalização e que melhor os
preparem para as enfrentar
A empresa e a sua gestão de topo estão
agora em condições de estabelecer diálogo
direto com o mercado que pretendem atingir, verificando de forma
clara se os seus produtos e serviços são
exportáveis e competitivos no
mercado alvo, qual o potencial de clientes e
de parceiros
Tendo identificado o potencial de clientes e de parceiros, há que
partir para o mercado, conhecer a
sua cultura e estabelecer contactos
diretos com os diferentes atores no
mercado alvo e ganhando com eles proximidade com
resultados em conformidade com os
objetivos
Pág. 21
8.1. INICIAR
8.1.1. CONSIDERAÇÕES
Para as PME, que constituem a base do tecido empresarial da Região Alentejo, prosseguir o
caminho da globalização, internacionalizando as suas atividades, mais do que um desígnio, é
uma necessidade.
Neste contexto, a criação de capacidades de gestão e uma intervenção comercial progressiva
em mercados externos, associada à criação de condições base para um desenvolvimento
harmonioso das vantagens competitivas das empresas, é uma condição essencial para o
sucesso do seu crescimento e da sua competitividade sustentada.
No seu horizonte estratégico as empresas devem ponderar, simultaneamente, as
oportunidades e as ameaças, não só as de ordem nacional, mas também as de natureza
internacional.
Não devem, por isso, limitar as suas possibilidades de negócio às suas condições atuais,
procurando, ao invés, identificar áreas de procura onde o seu desempenho,
comparativamente com o dos seus concorrentes, possa ser maior, ainda que para isso tenha
de proceder a adaptações nos seus produtos/serviços, face às necessidades dos novos
compradores.
Pág. 22
8.1.2. COMPROMISSO
O primeiro passo para internacionalizar é assumir o compromisso de o fazer.
Ao assumir o compromisso de exportar, o empresário exprime a sua vontade de expandir a
atividade da sua empresa, aceitando riscos razoáveis como contrapartida da expectativa de
um aumento de faturação e de uma maior rendibilidade. Este tipo de atitude é muito
importante, mesmo que a empresa ainda não esteja em condições de exportar, na medida em
que revela a determinação de proceder aos necessários ajustamentos para o vir a fazer no
futuro.
Todas as atividades empresariais exigem um compromisso inicial. De cada vez que uma
empresa coloca um novo produto/serviço no mercado, abre novas instalações ou lança uma
nova campanha de promoção, assume um novo compromisso. Sendo a vocação exportadora
transversal na economia portuguesa e admitindo que as questões técnicas nas vendas
internacionais são bastante diferentes das utilizadas nas vendas no mercado interno, a
verdade é que estas matérias se encontram razoavelmente normalizadas e disponíveis.
Pág. 23
8.1.3. MOTIVAÇÕES
Motivações exógenas
• Penetração em mercados externos
• Acesso a recursos produtivos
• Manutenção ou reforço de redes de relações
• Resposta a movimentos de concorrentes
• Acesso a competências
Motivações endógenas:
• Necessidade de crescimento da empresa
• Exploração de competências tecnológicas
• Aproveitamento da capacidade produtiva disponível
• Obtenção de economias de escala
• Diversificação de riscos
QUALQUER PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO REQUER QUE A GESTÃO DE TOPO DA EMPRESA POSSA DISPOR DE:
TEMPO RECURSOS FINANCEIROS
Pág. 24
8.2. ANALISAR
8.2.1. Condições Prévias
8.2.1.1. Análise dos Recursos Disponíveis
Ter uma atuação prudente, responsável e gradual, com aderência à realidade da
empresa.
Possuir uma estrutura financeira equilibrada, bem como recursos humanos e técnicos
com capacidade para abraçarem o processo de internacionalização.
Potenciar ao máximo a informação estratégica relevante disponível e fidedigna que
permita o conhecimento dos mercados e das oportunidades de negócio neles geradas.
Deter vantagens competitivas (pontos fortes) face à concorrência, nomeadamente em
áreas especializadas ou a servir nichos/segmentos de mercado previamente
identificados.
Identificar os fatores críticos de sucesso dos negócios (áreas onde convém ter
excelência, pois correspondem às características do produto ou serviço que são mais
valorizadas na decisão de compra).
Deter capacidades de gestão interativa e de organização mínimas mas adequadas à
maior complexidade dos processos de exportação.
Deter capacidades diferentes de fazer/produzir, transmitindo valor acrescentado ao
cliente e afirmando uma imagem corporativa de excelência.
Pág. 25
8.2.1.2. Aspetos fundamentais a ter em conta
Análise da cadeia de valor
Foco no que a empresa sabe fazer melhor e/ou com menor custo;
Análise dinâmica que tenha em conta a evolução e force a inovação e a
mudança.
Ênfase nas formas de cooperação
A importância da cooperação está associada à necessidade de
especialização, ou seja, a redução do número de atividades na cadeia de
valor que uma empresa desenvolve, tem que ser compensada pela
“associação” com as outras empresas que optaram pelas atividades “em
falta” ao longo da cadeia.
Importância do conhecimento do mercado
Grau de conhecimento do mercado alvo
Nível de desenvolvimento do mercado alvo
Proximidade com o cliente
Diferentes destinos, diferentes culturas
Pág. 26
8.2.1.3. Dimensões
Internas:
• Estrutura Organizacional
• Sistemas de coordenação e controlo
• Competências
• Técnicas e Humanas, qualificações, experiência, níveis de propósito, convicção
e empenho
• Aspetos financeiros
• Capacidades, apoios, públicos e privados
• Capacidades de gerir relações internacionais
Externas:
• O quê:
• Produtos, Serviços, Know-How
• Como:
• Formas de Operação: Exportação, Subcontratação, Filiais Comerciais, Filiais
Produtivas, Contratos de Licença, Contratos de Franchising, Alianças
• Onde:
• Mercados: Proximidade geográfica e cultural, aspetos políticos e sociais,
dimensão dos mercados
Pág. 27
8.2.2. Benefícios e Vantagens; Custos e Riscos
Benefícios e Vantagens:
• Exploração das competências nucleares em novos mercados
• Realização de economias de localização
• Aumento das economias de escala e de experiência
Custos e Riscos:
• Condicionantes internas:
• Dimensão das empresas
• Falta de experiência e de imagem internacional
• Condicionantes relacionais:
• Forte dependência de clientes importantes
• Laços criados no mercado interno que podem funcionar como
barreiras à internacionalização
• Condicionantes do país de origem:
• Fraco desenvolvimento económico
• Fraca imagem internacional
• Condicionantes do país de destino:
• Vários riscos, político, incerteza, expropriação, operacional, etc.
• Enquadramento legislativo
• Diferenças culturais
• Condições de negócio
Pág. 28
8.2.3. Cooperação Empresarial
São vários os benefícios que resultam de uma cooperação empresarial, nomeadamente:
• Benefícios Operacionais
• Os que afetam de uma forma direta a vida interna das organizações sob o
ponto de vista da eficiência com que a sua atividade é desenvolvida.
• Benefícios Estratégicos
• Os que se traduzem num reforço da posição competitiva e estratégica das
empresas envolvidas.
Vantagens:
• Redução de custos devido a eventuais economias de escala e sinergias
• Maior eficácia dos contactos no plano internacional
• Menores necessidades de financiamento
• Acesso a novas formas de organização e métodos de gestão
• Penetração em novos mercados
• Aquisição de novas tecnologias
Pág. 29
8.2.3.1. Benefícios da Cooperação Empresarial
Vantagens Operacionais
Pág. 30
8.2.3.2. Benefícios da Cooperação Empresarial
Vantagens Estratégicas
Pág. 31
8.2.4. Documentação de Consulta
Guia para Navegação no Site da AICEP
Fonte: HTTP://WWW.PORTUGALGLOBAL.PT/PT/PAGINAS/INDEX.ASPX
Pág. 32
Horizonte internacionalizar – Guia para PME
FONTE: http://www.portugalglobal.pt/PT/Paginas/Index.aspx
Anexo 2
Pág. 33
INCOTERMS – Formalidades do Comércio Internacional
INCOTERMS 2010
Versão em vigor: INCOTERMS 2010
• Publicados pela International Chamber of Commerce
• Direito privado (necessária a menção no contrato)
• Não se aplica ao contrato de transporte nem ao seguro
• Determinam:
• Distribuição de custos entre comprador e vendedor
• Local de entrega da mercadoria
• Quem suporta o risco do transporte
• Responsabilidade dos direitos aduaneiros
Fonte: HTTP://WWW.ICCWBO.ORG/PRODUCTS-AND-SERVICES/TRADE-FACILITATION/INCOTERMS-2010/
Pág. 34
8.2.5. Autodiagnóstico
A empresa:
• Tem ou não tem capacidade financeira?
• Aumento das necessidades de
financiamento e dos custos de marketing,
deslocações, prospeção de mercados e,
eventualmente, de investimentos a assegurar
• Tem ou não tem Recursos Humanos?
• Em número, qualificações, formação e
disponibilidade
• Tem ou não tem Produtos/Serviços?
• São exportáveis, são competitivos, têm
qualidade
• Tem ou não tem rede de contactos internacionais?
• Se não tem, terá que criar
• Tem ou não tem parceiros internacionais?
• Adequados aos objetivos de
internacionalização
QUE IMPACTO TERÁ A CONCRETIZAÇÃO DA INTERNACIONALIZAÇÃO NAS NORMAIS ATIVIDADES DA EMPRESA?
SIM
DEFINIR MERCADO
NÃO
FIM DO PROCESSO
AVANÇAR
Pág. 35
8.3. IMPLEMENTAR
Planos de Ação
8.3.1. Objetivos Gerais e Específicos
A elaboração de planos de ação por mercado alinha com o objetivo geral do projeto ALENTEJO
2015 EXPORTAR +, aumentar o número de empresas exportadoras e o volume de negócios
internacional da região dotando, assim, as empresas da região com um guia de operações, se e
quando pretenderem desenvolver estratégias de internacionalização para cada um dos
mercados em questão, permitindo-lhes conhecer um número muito alargado de regras e
procedimentos a ter em conta no seu processo de internacionalização para esses mesmos
mercados, um contacto direto com consultores de negócios internacionais residentes em cada
um dos mercados, avaliação do previsível comportamento dos seus produtos e serviços em
cada um dos mercados, apoio à identificação de reais oportunidades de mercado e de
potenciais clientes, bem como apoio à sua eventual entrada no mercado, através da
implementação de candidaturas, coletivas ou individuais aos Sistemas de Incentivos do
Portugal 2020.
Pág. 36
8.3.2. Empresas Aderentes com Manifestação de Interesse em Mercado Alvo
NERBE MERCADO ALVO
EMPRESA LOCALIZAÇÃO SETOR * ATIVIDADE BR CO MZ PL TW
Coop. Agrí. Moura Barrancos Moura AAV Azeite
Coop. Agrí. Vidigueira Vidigueira AAV Azeite
Herdade de Manantiz Cuba AAV Azeite
LCPS Vidigueira AAV Uva s/ grainha
Ana P. Valente (Mina de Doces) Aljustrel AAV Compotas
Cidália Batista (Delícias do Monte) Neves AAV Biscoitos
Paladares Alentejanos Vila Nova S. Bento AAA Enchidos
Sabores de Barrancos Barrancos AAA Enchidos
Sulaccount Beja C&S Contab. e Fiscali.
Farmapax Beja C&S Equip. Pecuária
10 Empresas
3 Setores 7 Atividades 6 4 6 8 3 *
AAA – Agroalimentar de origem animal AAV – Agroalimentar de origem vegetal
C&S – Comércio e Serviços
Pág. 37
NERE MERCADO ALVO
EMPRESA LOCALIZAÇÃO SETOR * ATIVIDADE BR CO MZ PL TW
Adega Cooperativa Redondo Redondo AAV Vinho
Adega Monte Branco Estremoz AAV Vinho
Amaro Camões Évora AAV Vinho
Oficina dos Espíritos Évora AAV Espirituosos
Courela do Zambujeiro Redondo AAV Azeite Bio
Policarpo & Varejão Évora AAV Pro. Ali. Gourmet
Hugo Martins dos Reis Évora AAV PAM Bio
Salsicharia Estremocense Estremoz AAA Enchidos
Estremoz Carnes Estremoz AAA Enchidos
Fercarnes Portel AAA Enchidos
Maria Cândida Évora AAA Prod. Ali. Carne
Fialho & Irmão Évora IND Máquinas Agrícolas
Pág. 38
Capote’s Emotion Évora IND Confeção Téxtil
Francisco Casa Velha Arraiolos C&S Material Elétrico
Bernardino Sousa Dias Évora C&S Instal. Elétricas
Find the Answer Vendas Novas C&S Formação RH
Exclusivekey Évora C&S Hard. Soft. Espec.
Pardal Évora C&S Artesanato
18 Empresas
4 Setores 14 Atividades 10 8 12 12 9
* AAA – Agroalimentar de origem animal AAV – Agroalimentar de origem vegetal
IND – Indústria C&S – Comércio e Serviços
Pág. 39
NERPOR MERCADO ALVO
EMPRESA LOCALIZAÇÃO SETOR * ATIVIDADE BR CO MZ PL TW
Adega Cooperativa Portalegre Portalegre AAV Vinho
Herdade Carvalhal Urra AAV Vinho
Mundo Salgueiro Arronches AAV Vinho
Sabores Apurados Ponte Sor AAV Azeite
Terrius Marvão AAV Pro. Ali. Gourmet
Horta do Muro Campo Maior AAV Compotas Bio
Catet Sousel AAA Enchidos
Robcork Portalegre IND Cortiça
8 Empresas
3 Setores 6 Atividades 7 8 6 6 8
* AAA – Agroalimentar de origem animal AAV – Agroalimentar de origem vegetal
IND – Indústria
Pág. 40
8.3.3. Análise das Empresas Aderentes
8.3.3.1. Produtos e Serviços
Por Associação Empresarial, reuniões coletivas com as empresas aderentes
Explicitação e identificação do propósito e dos objetivos a alcançar
Entrega pelas empresas de catálogos, folhetos, fichas técnicas e demais documentação
que entenderam relevante
Identificação dos seus meios eletrónicos de comunicação com o mercado
Estudo e análise da informação e dos materiais disponibilizados pela Equipa de
Consultoria:
Nacional
Internacional
Pág. 41
8.3.3.2. Potencial exportador
Aplicação nas empresas de ferramenta de autodiagnóstico com vista à sua breve
caracterização e avaliação do seu potencial exportador
Anexo 3
Pág. 42
8.3.3.3. Potencial Exportador – Resultados Obtidos
NERBE NERE NERPOR TOTAL
EMP (Nº)
PEM * (%)
EMP (Nº)
PEM * (%)
EMP (Nº)
PEM * (%)
EMP (Nº)
PEM * (%)
AAA ** 1 61 1 60 1 61 3 61
AAV *** 5 55 4 65 3 70 12 63
C&S **** 0 - 3 70 0 - 3 70
TOTAL 6 58 8 65 4 66 18 65
* PEM – Potencial Exportador Médio ** AAA – Agroalimentar de origem animal
*** AAV – Agroalimentar de origem vegetal **** C&S – Comércio e Serviços
RAZOÁVEL
50%
Pág. 43
8.3.3.4. Notas a Reter
A maioria das empresas são Microempresas.
Apenas uma minoria tem a sua marca registada.
A maioria das empresas nunca exportou.
Forte concentração no mercado nacional.
Nível de experiência nos processos de internacionalização abaixo do desejável.
Escassez de massa crítica no plano demográfico e no plano económico; baixa dimensão
empresarial.
Alguma fragilidade do tecido industrial e ainda uma diminuta propensão para a
inovação e internacionalização que, sendo objetivos muitas vezes pronunciados,
todavia não são acompanhados pelos compromissos respetivos.
A importância da flexibilidade às exigências do cliente ou do mercado e o design do
produto ou da embalagem são ainda identificados por um baixo número de empresas
como fator de competitividade empresarial, numa perspetiva de internacionalização.
É ainda baixo o número das empresas que têm claro conhecimento dos Sistemas de
Incentivo à Internacionalização vigentes, sendo igualmente reduzido o número das
empresas que a eles já recorreram.
Alguma debilidade estrutural do tecido empresarial com impacto negativo na sua
capacidade de modernização e afirmação competitiva.
Fraco nível de cooperação empresarial e inexistência de uma cultura de cooperação
entre as empresas.
Insuficiente cooperação das atividades de I&D com o tecido empresarial.
Por vezes, recursos humanos pouco qualificados e envelhecidos.
Recursos humanos disponíveis com alguma debilidade qualitativa.
Processo de decisão fortemente centralizado nos gestores de topo.
Níveis de comunicação interna abaixo de exigível.
Fraca importância atribuída à planificação para o desenvolvimento das atividades e sua
orçamentação.
Quase total inexistência de plano estratégico formal.
Estratégias de comunicação e ferramentas de comunicação com o mercado.
Dependência de capitais alheios (sistemas de incentivos e banca) no financiamento dos
investimentos.
Um número significativo de empresas não possui contabilidade analítica.
Pág. 44
Um número significativo de empresas não possui ferramentas específicas de apoio à
gestão e ao seu controlo.
Uma das áreas operacionais com maior necessidade de melhoria está relacionada com
os Recursos Humanos e a sua experiência em comércio internacional, assim como, o
domínio de outros idiomas.
Fonte: INE
Pág. 45
8.3.4. Informação de Mercado
8.3.4.1. Reuniões via Skype das Empresas com os Consultores
Internacionais nos Mercados
NERBE
BEJA
NERE
ÉVORA
NERPOR
PORTALEGRE
BRASIL COLÔMBIA MOÇAMBIQUE POLÓNIA TAIWAN
2X
Entre outros, acesso e principais aspetos a ter em conta nos mercados. Marketing. Barreiras à entrada. Fiscalidade, formalidades e custos aduaneiros. Respostas às questões e esclarecimento de dúvidas colocadas pelos Empresários(as)
Pág. 46
Anexo 4
8.3.4.2. Fichas de Identificação de Oportunidades de Mercado - AGON
Constituídas por:
AGON – Avaliação Geral da Oportunidade de Negócio
Elaboração, identificação e avaliação de:
I – Relações Económicas
II – Avaliação do Contexto Competitivo do Mercado
III – Fatores Críticos de Sucesso do Setor
IV – Formas de Internacionalização
V – Avaliação Global da Oportunidade
Pág. 47
Fichas de Identificação de Oportunidades de Mercado
E por:
SCI – Sugestões, Contactos, Informações
Elaboração, identificação e avaliação de:
I – Estratégia
II – Produto
III – Preço
IV – Comunicação
V – Distribuição
VI – Condições Legais e Aduaneiras de Acesso ao Mercado
VII – Contatos Comerciais Úteis
VII – Feiras e Eventos Úteis
IX – Informação Útil
Anexo 5
Pág. 48
8.3.4.3. Fichas de Identificação de Oportunidades de Mercado
Resultado da Avaliação
BRASIL COLÔMBIA MOÇAMBIQUE POLÓNIA TAIWAN
Setores Atividades AMAM AMSM AMAM AMSM AMAM AMSM AMAM AMSM AMAM AMSM
AGRO
ALIMENTAR
VEGETAL
Azeite (Gourmet) 4
3
4
3,7
3
2,8
5
5
3
2,8
Azeite (Grande Consumo) 3 4 3 5 3
Prod. Alimentares Gourmet Diversos 3 4 4 5 3
PAM e Cosmética Natural 2 2 1 5 2
Vinhos (Gourmet) 3 4 3 5 3
Vinhos (Grande Consumo) 3 4 3 5 3
Uvas Frescas Sem Grainha
5
AMAM – Avaliação Média por Atividade e Mercado AMSM – Avaliação Média por Setor e Mercado
Nula Baixa Razoável Boa Elevada
Pág. 49
BRASIL COLÔMBIA MOÇAMBIQUE POLÓNIA TAIWAN
Setores Atividades AMAM AMSM AMAM AMSM AMAM AMSM AMAM AMSM AMAM AMSM
AGRO
ALIMENTAR
ANIMAL
Carnes e Enchidos (Gourmet) 3
2,8
4
4
4
3,5
5
5
3
2 Carnes e Enchidos (Grande Consumo) 2 4 4 5 2
Queijos (Gourmet) 4 4 3 5 2
Queijos (Grande Consumo) 2 4 3 5 1
TURISMO Turismo 4 4 4 4 5 4 4 4 2 2
INDÚSTRIA Produtos Cortiça 4
4 5
4,5 1
2,5 5
4 3
3,5 Rochas Ornamentais 4 4 4 3 4
COMÉRCIO E
SERVIÇOS
Artesanato 2
3,6
3
3,8
1
3,4
3
3,2
2
2
Mat. Elétrico, Inst. Elétrica,
Telecomunicações, Segurança, AVAC 4 5 4 4 2
Equipamentos Pecuária 4 3 4 4 2
Software e Hardware Específico 4 4 4 3 2
Consultoria, Contablidade, Formação 4 4 4 2 2
AMAM – Avaliação Média por Atividade e Mercado AMSM – Avaliação Média por Setor e Mercado
Nula Baixa Razoável Boa Elevada
Pág. 50
BRASIL COLÔMBIA MOÇAMBIQUE POLÓNIA TAIWAN
AAV 3 3,7 2,8 5 2,8
AAA 2,8 4 3,5 5 2
TUR 4 4 4 4 2
IND 4 4,5 2,5 4 3,5
C&S 3,6 3,8 3,4 3,2 2
Valor
Agregado 3,3 3,9 3,1 4,4 2,5
Ranking 3º 2º 4º 1º 5º
Valor Agregado (Ponderação): AAVX0,4+AAAX0,2+0,05XTUR+0,15XIND+0,2XC&S
Nula Baixa Razoável Boa Elevada
Pág. 51
8.3.4.4. Venda Simulada de Produtos/Serviços nos Mercados Alvo
Colocada à disposição das empresas aderentes, para qualquer um dos mercados alvo, a
possibilidade de testar a venda dos seus produtos/serviços nesses mercados através da
elaboração de fatura(s) proforma.
Foi explicado o conteúdo e a formulação de uma fatura proforma e disponibilizado o
documento de Nomenclatura Combinada 2014, como apoio à sua elaboração
Anexo 6
Pág. 52
8.3.4.5. Monitorização e Acompanhamento do Processo de
Internacionalização das Empresas Aderentes
Com o intuito de assistir e apoiar as empresas aderentes no desenvolvimento da
implementação dos seus processos de internacionalização, em cada uma das Associações
Empresariais, foram realizadas reuniões da equipa de consultoria nacional com as empresas
aderentes com o objetivo de:
• Esclarecer as empresas aderentes quanto a eventuais dúvidas colocadas pela
informação disponibilizada pelas Fichas de Identificação de Oportunidades de
Mercado
• Responder a dúvidas quanto ao desenvolvimento do processo de internacionalização
das empresas aderentes
• Incentivar a apresentação pelas empresas aderentes de faturas proforma para venda
simulada nos mercados alvo
• Preparar as empresas aderentes para as reuniões B2B com a equipa de consultoria
internacional
Pág. 53
8.3.4.6. Encontros B2B entre as Empresas Aderentes e os Consultores Internacionais
BRASIL COLÔMBIA MOÇAMBIQUE POLÓNIA TAIWAN TOTAL
NERBE 4 1 4 5 3 17
NERE 6 6 8 10 5 35
NERPOR 7 8 6 6 8 35
TOTAL 17 15 18 21 16 87
Unidade: Número de Reuniões B2B
Pág. 54
8.3.4.7. Empresas Aderentes/Encontros B2B
Asso. Empresariais NERBE NERE NERPOR TOT
Nº Emp. Aderentes 10 18 8 36
* NEA NEPE % NEA NEPE % NEA NEPE % NEA NEPE %
BRASIL 6 4 67 10 6 60 7 7 100 23 17 74
COLÔMBIA 4 1 25 8 6 75 8 8 100 20 15 75
MOÇAMBIQUE 4 4 100 12 8 67 6 6 100 22 18 82
POLÓNIA 8 5 63 12 10 83 6 6 100 26 21 81
TAIWAN 3 3 100 9 5 56 8 8 100 20 16 80
25 17 68 51 35 69 35 35 100 111 87 78
* NEA – Número de empresas aderentes com manifestação de interesse no mercado NEPE – Número de empresas com manifestação de interesse no mercado e que participaram nas reuniões B2B com o consultor Internacional do mercado
Pág. 55
8.3.4.8. Sugestão de Entrada nos Mercados - Resultados
8.3.4.8.1. Desenvolvimento Individual dos Processos de Internacionalização
MERCADOS BR CO MZ PL
T1 T2 T3
ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS B E P B E P B
B E P
E P
AGRO
ALIMENTAR
VEGETAL
Azeite Coop. Moura Barrancos 1 1
9
Vinho
Adega Coop. Redondo 2
6
Herdade Carvalhal 1 4
Prod. Alimentares
Gourmet
Terrius 1
2
Policarpo e Varejão 1
INDÚSTRIA
Produtos. Cortiça Robcork 4 4
8 Máquinas Agrícolas Fialho & Irmão 3 3
Confeção. Têxtil Capote’s Emotion 1 1
Pág. 56
MERCADOS BR CO MZ PL
T1 T2 T3
ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS B E P B E P B
B E P
E P
COMÉRCIO
SERVIÇOS
Equipamentos Pecuária Farmapax 2 2
5 Consult. Contabilidade Sulaccount 1 1
Soft. Hard. Específico Exclusivekey 3 2 2
3 Setores 9 Atividades 11 Empresas Propositadamente em branco
TOTAL POR ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL 1 1 2 0 2 3 2 3 2 1 3 2 0 0 0 22
TOTAL POR MERCVADO ALVO 4 5 7 6 0 22
• 1 – A empresa já iniciou a sua presença no mercado
• 2 – Teste de mercado em curso de desenvolvimento
• 3 – Estratégia personalizada de desenvolvimento do mercado
• T1 – Total de oportunidades de negócio por empresa
• T2 – Total de oportunidades de negócio por atividade
• T3 – Total de oportunidades de negócio por setor
Pág. 57
8.3.4.8.2. Desenvolvimento Conjunto dos Processos de Internacionalização
MERCADOS BRASIL COLÔMBIA MOÇAMB POLÓNIA TAIWAN
ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS B E P B E P B E P B E P B E P
AGROALIMENTAR
VEGETAL
Azeite
Cooperativa Agr. Vidigueira 3
Sabores Apurados 3
Cooperativa Agr. Portalegre 1
Courela Zambujeiro 1
Adega Cooperativa Redondo
Vinho e Espirituosas
Mundo Salgueiro 3
Oficina dos Espíritos 4
LCPS 3
Amaro Camões 2
Prod. Alimentares Gourmet
Policarpo & Varejão 3
Terrius
Delícias do Monte 1
Horta do Muro 4
Maria Cândida 2
Pág. 58
MERCADOS BRASIL COLÔMBIA MOÇAMB POLÓNIA TAIWAN
ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS B E P B E P B E P B E P B E P
AGROALIMENTAR
ANIMAL Carnes e Enchidos
Paladares Alentejanos 2
Catet 4
Estremoz Carnes 4
SEL 2
Fercarnes 2
INDÚSTRIA Produtos Cortiça Robcork
COM. E SERVIÇOS Artesanato Pardal 1
4 Setores 6 Atividades 21 Empresas 11 - 12 13 12 44
Pág. 59
8.4. Agir
8.4.1. Fases
Fase 1
Comunicar os resultados às Empresas Aderentes
Reflexão e decisão quanto à implementação de projetos conjuntos de internacionalização
Divulgar os resultados e conquistar adesão
Fase 2 Candidaturas Individuais ou Conjuntas e Vales Internacionalização
Sistemas de Incentivos Portugal 2020
Fase 3
Por mercado alvo e por empresa, aprofundamento e atualização da especificidade do setor e da concorrência, validação das oportunidades de
negócio detetadas, de clientes, parceiros e instituições e preparação de visita ao mercado com prévia marcação de reuniões com os atores do mercado.
Missões ao mercado, missões inversas, participação em feiras, organização de eventos de especialidade
Pág. 60
8.4.2. Desenvolvimento Internacional
8.4.2.1. Considerações
Considerando:
• A dimensão empresarial média das empresas aderentes e o seu nível médio de
desenvolvimento e de consolidação das suas atividades,
• Os produtos e serviços disponibilizados pelas empresas aderentes, a sua qualidade e as
suas capacidade de produção,
• Os recursos disponíveis nas empresas aderentes, particularmente os humanos e os
financeiros,
• Das empresas aderentes com possibilidade de desenvolvimento de processos
individuais de entrada nos mercados alvo, apenas duas têm dimensão empresarial
suficiente e evidenciam real capacidade de alavancarem de forma individual o seu
processo de entrada nos mercados alvo, sendo que, uma outra, porque já está no
mercado que pretende alvejar, também a tanto pode aspirar,
• Todas as outras, se assim o entenderem, como é óbvio, podem almejar a
internacionalização, através da exportação dos seus produtos e serviços, integrando
projetos conjuntos de internacionalização, no âmbito do Portugal 2020 e com
candidaturas pelas Associações Empresariais
Pág. 61
8.4.2.2. Sugestões
Candidaturas conjuntas aos Sistemas de Incentivos – Portugal 2020, abertas às
empresas aderentes com indicação de desenvolvimento do processo de entrada nos
mercados alvo, individual ou conjunta e a todas as outras empresas das Sub-Regiões
envolvidas no projeto e para os mercados:
Colômbia
Moçambique
Polónia
Quanto a uma candidatura conjunta para o mercado do Brasil face, entre outras, à
sua dimensão em território e população, ainda em fase de estudo e preparação.
Quanto a uma candidatura conjunta para o mercado de Taiwan, a mesma poderá vir
a ser considerada numa fase posterior, dependendo do evoluir do nível da
representação comercial oficial do país no mercado e do que vierem a ser as
iniciativas em desenvolvimento pela AIP tendo em consideração a avaliação de
Taiwan como um mercado emergente ou um mercado com potencial de
crescimento.
Pág. 62
8.4.3. Documentação de Consulta
Anexo 7
Pág. 63
9. CONCLUSÕES
• 5 Mercados distintos, em 4 Continentes:
• Europa – 1; Polónia
• América do Sul – 2; Brasil e Colômbia
• África – 1; Moçambique
• Ásia – 1; Taiwan
• 5 Setores de Atividade
• Agroalimentar origem Vegetal
• Agroalimentar origem Animal
• Turismo
• Indústria
• Comércio e Serviços
• 15 Atividades
• Azeite, Vinho, PAM, Uvas Frescas Sem Grainha, Produtos Alimentares Gourmet
Diversos, Carnes e Enchidos, Queijo, Turismo, Produtos Cortiça, Rochas
Ornamentais, Artesanato, Materiais Elétricos e Instalações Elétricas,
Equipamentos Pecuária, Software e Hardware Específico, Consultoria,
Contabilidade e Formação
• 36 Empresas Aderentes:
• NERBE – 10
• NERE – 18
• NERPOR – 8
• Potencial exportador médio: 65%
• 113 Manifestações de Interesse das Empresas Aderentes por Mercado Alvo:
• NERBE – 27:
• Brasil – 6 Empresas
• Colômbia – 4 Empresas
• Moçambique – 6 Empresas
• Polónia – 8 Empresas
• Taiwan – 3 Empresas
• NERE – 51:
• Brasil – 10 Empresas
• Colômbia – 8 Empresas
• Moçambique – 12 Empresas
• Polónia – 12 Empresas
• Taiwan – 9 Empresas
• NERPOR – 35
• Brasil – 7 Empresas
• Colômbia – 8 Empresas
• Moçambique – 6 Empresas
• Polónia – 6 Empresas
• Taiwan – 8 Empresas
Pág. 64
• 71 Fichas de Identificação de Oportunidades de Mercado
• Brasil – 14
• Colômbia – 14
• Moçambique – 14
• Polónia – 15
• Taiwan – 14
• Avaliação dos Mercados em função das Oportunidades geradas:
• Polónia – 1º, Boa
• Colômbia – 2º, Razoável
• Brasil – 3º, Razoável
• Moçambique – 4º, Razoável
• Taiwan – 5º, Fraca
• 87 Encontros B2B entre as Empresas Aderentes e a Equipa de Consultoria
Internacional:
• Brasil – 17:
• NERBE – 4
• NERE – 6
• NERPOR – 7
• Colômbia – 15:
• NERBE – 1
• NERE – 6
• NERPOR – 8
• Moçambique – 18:
• NERBE – 4
• NERE – 8
• NERPOR – 6
• Polónia – 21:
• NERBE – 5
• NERE – 10
• NERPOR – 6
• Taiwan – 16:
• NERBE – 3
• NERE – 5
• NERPOR – 8
• 78% das Empresas Aderentes que manifestaram interesse nos
diferentes mercados participaram nos encontros B2B
• 22 sugestões de eventual Desenvolvimento Individual do Processo de entrada nos
Mercados para 11 Empresas:
• Brasil – 4:
• NERBE – 1 Empresa
• NERE – 1 Empresa
• NERPOR – 2 Empresas
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• Colômbia – 5:
• NERE – 2 Empresas
• NERPOR – 3 Empresas
• Moçambique – 7:
• NERBE – 2 Empresas
• NERE – 3 Empresas
• NERPOR – 2 Empresas
• Polónia – 6:
• NERBE – 1 Empresa
• NERE – 3 Empresas
• NERPOR – 2 Empresas
• NERPOR – 2 Empresas
• 48 sugestões de eventual Desenvolvimento Conjunto do Processo de Entrada nos
Mercados para 21 Empresas:
• Brasil – 11
• NERBE – 2 Empresas
• NERE – 5 Empresas
• NERPOR – 4 Empresas
• Moçambique – 12:
• NERBE – 3 Empresas
• NERE – 5 Empresas
• NERPOR – 4 Empresas
• Polónia – 13:
• NERBE – 3 Empresas
• NERE – 6 Empresas
• NERPOR – 4 Empresas
• Taiwan – 12:
• NERBE – 2 Empresas
• NERE – 4 Empresas
• NERPOR – 6 Empresas
• Produtos e serviços com qualidade e com capacidade competitiva nos cinco mercados
selecionados.
• Das 36 Empresas Aderentes, admite-se que, provavelmente, apenas 2 revelarão
capacidade e possuirão recursos para, de forma individual e quando assim o
decidirem, poderem chegar aos mercados que alvejaram.
• De um modo geral, as restantes Empresas Aderentes caracterizam-se por reduzida
dimensão empresarial e baixa massa crítica o que suscita, desde logo, que a sua
possível entrada nos mercados se faça em conjunto, através de uma qualquer forma
de cooperação ou de associação
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• Os mercados da Polónia, Colômbia e Moçambique, parecem ser os mais ajustados aos
processo de internacionalização das empresas Aderentes.
• O mercado do Brasil, face ao seu nível de maturidade , dimensão em território e
população e barreiras à entrada, carecerá de estudo mais aprofundado quanto a uma
eventual entrada das empresas Aderentes neste mercado
• Já quanto ao mercado Taiwan, questões de representação, de notoriedade e
visibilidade do país naquele mercado, parecem não aconselhar, para já, um processo
de entrada.
• Finalmente, o Sistema de Incentivos Alentejo 2020, através de candidaturas a projetos
conjuntos, individuais ou a vales de internacionalização, em muito poderá contribuir
para a afirmação exportadora de muitas das Empresas Aderentes, contribuindo assim
para o desenvolvimento do comércio internacional do Alentejo e para a consolidação
da marca Alentejo à escala global.
NERBE – AEBAL
Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral
Rua Cidade de São Paulo
Apartado 274
7800-453 - Beja
http://www.nerbe.pt/
284311350