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Plano de Ações de Melhoria Agrupamento de Escolas de Colos Ano letivo 2014-15

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Plano de Ações de Melhoria

Agrupamento de Escolas de Colos

Ano letivo 2014-15

DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo

Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044

Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 2

E. B. Aviador Brito Paes, Colos, Odemira - 211774

Índice

Nota introdutória ............................................................................................................................................... 3

1 - Estrutura do Plano de Melhoria .................................................................................................................... 4

2 - Áreas de Melhoria ........................................................................................................................................ 5

3 – Cronograma das ações de melhoria ........................................................................................................... 16

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Nota introdutória

A IGEC (Inspeção-Geral da Educação e Ciência) iniciou um novo ciclo de avaliação externa das

escolas.

Este plano de melhoria decorre das reflexões retiradas da leitura atenta do Relatório de Avaliação

Externa da Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC), realizado entre os dias 14 e 17 de janeiro

de 2014, e que foca 6 áreas de melhoria de prioridade educativa que visam o aperfeiçoamento do

serviço educativo prestado, tornando assim a avaliação externa um processo útil para o

desenvolvimento e a melhoria do Agrupamento.

O Plano de Melhoria apresentado pretende, assim, constituir-se como um compromisso do

Agrupamento de Escolas de Colos na melhoria do seu desempenho em áreas menos fortes, visando

o reforço na excelência e na qualidade.

Tendo em vista o envolvimento alargado da comunidade educativa, este plano será publicado na

página eletrónica e no moodle do Agrupamento.

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1 - Estrutura do Plano de Melhoria

O Relatório de Avaliação Externa da Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC), além de

demonstrar os resultados do desempenho organizacional deste Agrupamento, assumiu-se como um

instrumento de reflexão acerca da própria organização desta instituição e da sua avaliação interna,

resultando numa oportunidade de melhoria, uma vez que colaborou para a análise reflexiva e para o

debate promovidos, no âmbito das várias estruturas de orientação educativa. Na realidade, este

relatório, ao identificar “pontos fortes” e “áreas de melhoria”, consagrou elementos para a

construção deste Plano de Melhoria. Deste modo, o presente Plano tem como objetivo apoiar e

orientar a Direção do Agrupamento de Escolas de Colos e as suas estruturas intermédias na

implementação de um conjunto de ações que possibilite melhorar o seu desempenho, contribuindo

dessa forma para uma maior qualidade, eficiência e eficácia organizacional.

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2 - Áreas de Melhoria

Com base no relatório da avaliação externa, entende-se que as áreas onde o Agrupamento deve

incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:

1 - A identificação de causas explicativas do sucesso e insucesso, intrínsecas ao processo

de ensino e de aprendizagem, de forma a implementar ações eficazes e profícuas na

superação das dificuldades, na motivação dos alunos e na melhoria dos resultados

académicos;

O Acompanhamento Pedagógico e Disciplinar, realizado pelos conselhos de turma aos alunos, é

utilizado como estratégia de intervenção junto dos alunos com problemas específicos no âmbito da

aprendizagem (sucesso escolar, abandono escolar, integração na escola, indisciplina, entre outros

fatores). Mediante um planeamento individualizado, é traçado para cada aluno um plano de ação

pedagógico com o objetivo de identificar o caminho de aprendizagem de cada um e,

consequentemente intervir para que o mesmo supere essa dificuldade. Para tal, desenvolvem-se

atividades específicas para cada situação, avaliações periódicas, acompanhamento disciplinar dos

alunos, cooperação com os Diretores de Turma e todos os outros docentes, adaptações curriculares,

reuniões com os Encarregados de Educação e outros familiares e auxílio pedagógico, caso seja

necessário. É facultado também aos alunos um conjunto de medidas que visam a melhoria das suas

aprendizagens nomeadamente através de apoios, salas de estudo, coadjuvações e tutorias.

Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização

- Identificar as causas

explicativas do sucesso e

insucesso dos alunos;

- Professores das

disciplinas;

- Conselhos de

Turma;

- Departamentos;

- Conselho

Pedagógico;

- Equipa de

Autoavaliação.

- Relatórios dos

professores das

disciplinas;

- Início do Ano

Letivo;

- Atas de conselhos de

Turma;

- Finais de Período;

- Atas de Departamento; - Início do 2º e 3º

períodos;

- Atas de Conselho

Pedagógico;

- Sempre que se

justifique.

- Desenvolver medidas

eficazes que visem a

superação das dificuldades

e motivação dos alunos

que visem a melhoria dos

resultados escolares.

- Apoios pedagógicos

individuais e de apoio à

turma; tutorias;

coadjuvações, salas de

estudo e apoio ao estudo;

- Melhoramento de

equipamentos e espaços

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escolares;

- Diversificar a oferta

educativa nomeadamente

com a criação dos cursos

vocacionais básico e

secundário;

- Oferta complementar no

1º ciclo de inglês (4º ano);

- Oferta de ensino

articulado da música;

- Premiar o mérito

académico, desportivo e

cívico.

2 - A consolidação das práticas de diferenciação pedagógica, entre outras, com vista a

uma melhoria dos resultados académicos dos alunos, em especial, nas disciplinas de

Matemática, de Português e de Inglês;

Nos órgãos próprios a escola reflete para encontrar um conjunto de medidas didáticas que visam

adaptar o processo de ensino aprendizagem às diferenças dos alunos, a fim de permitir a cada um

atingir o seu máximo na realização dos objetivos didáticos.

Conscientes de que diferenciar é sair da norma, é correr riscos, sem nenhuma certeza de ter razão ou

de chegar a resultados visíveis, no entanto, diferenciar significa acreditar que nenhum esforço se

perde neste processo de ensino-aprendizagem.

Esta escola gere a heterogeneidade e promove a igualdade de oportunidades de sucesso dos alunos.

Os educadores para diferenciar não são indiferentes à diferença, por isso refletimos e

operacionalizamos na prática diária metodologias que enquadram a diferenciação e permitam a cada

aluno o desenvolvimento das suas capacidades ao seu ritmo, passando pela seleção apropriada de

métodos de ensino adequados a cada situação.

A escola cria condições para que os alunos tenham tempos, espaços e recursos materiais, humanos e

físicos que melhor permitam as suas aprendizagens, por outro lado, os professores refletem nos

órgão próprios e procuram soluções capazes de responder às situações de desadaptação, às

diferenças de comportamentos e aos diversos ritmos de aprendizagem no contexto grupo turma.

De acordo com o Regimento Interno os professores estabelecem, com os alunos, regras de

funcionamento que permitam a existência de um clima de trabalho adequado, de modo a

desenvolver um conjunto de atividades diferenciadas. Estas são cumpridas em grupo e outras

individualmente. Com autocorreção, para que todos os alunos estejam ocupados permitindo assim

que o professor preste atenção a outros alunos, desta forma o professor acompanha a execução das

tarefas, auxilia e identifica dificuldades e progressos.

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As equipas pedagógicas pensam em conjunto uma variedade de estratégias de ensino, adaptando as

aulas a alunos individualmente e a pequenos grupos, aumentando o rendimento escolar. Assim a

diferenciação pedagógica é um processo integrado de diagnóstico e intervenção na aula que

combina várias das práticas, nomeadamente os programas de tutoria, aprendizagem cooperativa e o

ensino de estratégias de aprendizagem, de gestão de sala de aula para adaptarem o ensino às

necessidades individuais e do pequeno grupo turma.

Consciente de que há metas difíceis de medir ou avaliar nomeadamente as que se referem à

autonomia e à motivação dos alunos. Assim as mediadas pensadas têm implicação na a sala de aula:

a diferenciação pedagógica requer fases de implementação executadas pelos professores, incluindo

a planificação, atribuição do tempo, a delegação de tarefas em colaboradores e alunos e o controle

de qualidade. Desta forma a diferenciação pedagógica é um programa exaustivo por todo o dia

escolar e não um método ou a aprovação isolada de um professor. A sua localização no aluno de

forma individualizada requer que as limitações para a aprendizagem sejam primeiro diagnosticadas

para posteriormente se desenvolver um plano que permita resolvê-las.

Um aluno com necessidades educativas especiais ou dificuldades de aprendizagem torna-se

responsabilidade conjunta de uma equipa de professores e especialistas.

A Direção apresenta uma gestão de recursos e tempos permitindo implementar programas de

diferenciação pedagógica.

É exigido ao Coordenador algo mais que o controlo da planificação do ensino de competências e

conteúdos disciplinares para vários anos de escolaridade. O Coordenador compreende a relação do

Currículo com as capacidades e necessidades de cada aluno.

Procedemos à aplicação de testes de proficiência linguística aos alunos de outras nacionalidades,

definindo o seu nível de proficiência e possibilitando assim, a aplicação de atividades de acordo

com o seu grau de aprendizagem da língua. Os alunos Português Língua Não Materna (PLNM) são

beneficiados com apoio semanal no espaço escolar, procurando deste modo colmatar as

dificuldades no domínio da língua.

Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização

Consolidar as práticas de

diferenciação pedagógica

a fim de melhorar os

resultados académicos dos

alunos.

- Departamentos

Curriculares em

especial o

departamento de

línguas e de

matemática e

ciências

experimentais. a)

- Planificação por

disciplina;

- Plano anual de atividades;

- Critérios de avaliação;

- Coadjuvações;

- Apoios;

- Tutorias.

- Início do ano

letivo;

- Ao longo do ano

letivo.

Nota: a)

nos quais se encontram os docentes dos diferentes grupos de recrutamento e áreas disciplinares que, através de

um processo de cooperação, procuram adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.

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3 - A generalização de mecanismos de efetiva articulação horizontal e vertical do

currículo, contribuindo para a consistência e a sequencialidade das aprendizagens;

A articulação e gestão curricular são asseguradas pelos Departamentos Curriculares, onde os

docentes dos diferentes grupos de recrutamento e áreas disciplinares procuram adequar o currículo

às necessidades específicas dos alunos através de um processo de cooperação.

Os docentes do mesmo grupo de recrutamento, área disciplinar e anos de escolaridade através de

procedimentos de cooperação procedem à:

- Definição de critérios de avaliação por ano/ciclo;

- Planificação conjunta das atividades letivas e não letivas (visitas de estudo, projetos, etc.);

- Adoção de procedimentos comuns para o cumprimento das Metas Curriculares de cada

disciplina;

- Elaboração de matrizes comuns para os instrumentos de avaliação;

- Gestão conjunta dos programas disciplinares;

- Elaboração de instrumentos de avaliação comuns à mesma disciplina/ano de escolaridade.

Quanto à articulação vertical entre a educação pré-escolar e o 1º ciclo do ensino básico no início do

ano letivo os coordenadores destes dois departamentos reúnem e definem orientações consertadas

para que em reunião de departamento possam dar orientações para elaboração de um projeto de

articulação vertical a ser trabalhado ao longo do ano letivo. No final de cada período, realizam-se

reuniões de trabalho entre as educadoras e os professores do 1.º ciclo, a fim de se realizar uma

articulação adequada sobre o percurso das crianças e definição/elaboração e avaliação intermédia de

projetos que são ainda articulados com a Biblioteca Escolar. No final do ano letivo realiza-se uma

reunião entre os docentes destes dois níveis de ensino com a finalidade das educadoras transmitirem

aos professores do 1º ciclo a avaliação final do percurso das crianças que irão transitar para o 1º ano

do 1.º ciclo do ensino básico. Quanto à articulação horizontal, a nível da educação pré-escolar, esta

ainda a ser desenvolvido desde 2011 um projeto intitulado “Trilhando Caminhos Ampliando

Fronteiras”.

Relativamente ao 1º e ao 2º ciclos, no final do ano letivo realiza-se na escola sede do Agrupamento

uma reunião de articulação entre todos os professores titulares de turma do 4.º ano e todos os

professores do 2º ciclo, a coordenadora de departamento do 1.º CEB, o coordenador dos diretores

de turma, o coordenador da Educação Especial, a coordenadora dos Apoios Educativos, o psicólogo

e um elemento da direção, a fim de ser feita a passagem de informações relativas aos alunos do 4º

ano, de forma adequada, que permita a sua integração em turmas adaptadas ao ritmo dos alunos.

Desta reunião saem ainda as propostas de constituição de turmas.

Quanto à Articulação Vertical (4.º para o 5.º ano), a transição para um novo ciclo e as mudanças a

ela inerentes, levam a uma ansiedade na maioria das crianças, que desde logo deverá ser precavida.

Assim, anualmente proporciona-se aos alunos do 4.º ano, um conjunto de atividades que lhes

permitem experienciar por um dia “a vida na escola sede em conjunto com os alunos do 2.º Ciclo”.

Com esta iniciativa e orientados por “Padrinhos” do 2º e 3º ciclo, os alunos visitam a escola,

lancham no bar, almoçam na cantina, experienciam os principais serviços que irão utilizar, ficando

ainda familiarizados com o cartão do aluno e a sua utilização.

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Relativamente ao 2.º e 3.º ciclo/ensino secundário, a planificação das atividades letivas e não letivas

é feita, em conjunto, nas reuniões de departamento, de conselho de turma que visam a articulação

vertical das disciplinas. Nestas reuniões, os docentes elaboram as planificações, constroem

materiais conjuntos de apoio e definem os critérios e instrumentos de avaliação para os diferentes

anos e ciclos, com uma perspetiva de continuidade pedagógica. Estas reuniões permitem também a

partilha, entre os docentes, de práticas científico-pedagógicas, a organização de atividades conjuntas

que potenciem a sequencialidade dos estudos e a organização de atividades extra curriculares,

nomeadamente, a participação em clubes e projetos (exemplo: Clube da Pintura, Clube da Proteção

Civil, Visitas de estudo, Jornadas Escolares, Eco-Escolas, Programa e Educação para a Saúde,

Olimpíadas de Matemática, entre outros).

Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização

- Criar mecanismos de

uma efetiva articulação

horizontal e vertical do

currículo que promovam a

sequencialidade das

aprendizagens.

- Departamentos

Curriculares;

- Secção de

Articulação.

- Atas de reunião de

departamento e de

conselhos de

docentes/conselhos de

turma;

- Planificações anuais

- Plano Anual de Atividades

- Avaliação do cumprimento

do Plano Anual de

Atividades;

- Documentos produzidos

pela secção de articulação.

- No início do ano

letivo;

- No final de cada

período.

4 - A institucionalização de práticas de supervisão das atividades letivas, que permitam

monitorizar a coerência entre o planeamento individual e a eficácia da prática

pedagógica, em termos do sucesso académico;

Quanto à educação pré-escolar realiza-se no final de cada ano letivo, uma reunião onde é elaborado

um documento orientador das práticas diárias e globais organizado com base nas orientações

curriculares definidas pelo MEC. No início de cada ano letivo realiza-se uma reunião de

departamento onde este documento é novamente revisto e aprovado por todos as docentes em

exercício de funções. Neste documento “Orientador da Educação Pré-Escolar” está definido um

roteiro de orientação, bem como as competências/planificação anual e operacionalização de

competências a serem trabalhadas em contexto de sala. Com base nestas, e na especificidade do seu

grupo de crianças, cada educadora definirá as planificações quer mensais quer semanais, que são

atempadamente enviadas à coordenadora de departamento.

Ao nível da Componente não Letiva (CNL) e sob a coordenação de uma das docentes do grupo, são

construídos materiais conjuntos de apoio, verificados outros trabalhos produzidos individualmente

nas horas da componente não letiva individual de cada docente, organizadas atividades conjuntas

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que potenciem a sequencialidade das aprendizagens e organizadas atividades, nomeadamente a

participação em projetos e concursos a fim de dar cumprimento ao projeto educativo e plano anual

de atividades do Agrupamento (projeto de articulação horizontal “Trilhando Caminhos Ampliando

Fronteiras”, bem como concursos em colaboração com os encarregados de educação: de

espantalhos; de árvores de Natal; de enfeites de Natal; de decorações de Primavera e de moinhos de

vento).

Quanto ao 1º Ciclo há uma planificação dos domínios e conteúdos a lecionar por área e ano de

escolaridade, seguindo as orientações das metas curriculares. Estas planificações tal como a

calendarização dos conteúdos a lecionar são definidas em departamento e aprovadas em Conselho

Pedagógico, no sentido de uniformizar e aproximar o trabalho dos docentes, valorizando o trabalho

cooperativo e a partilha de estratégias e materiais. É realizado um acompanhamento/supervisão

semanal das turmas constituídas pelos quatros anos de escolaridade, por parte de uma docente com

especialização na área de supervisão que se encontra ao abrigo do art.º 79 Estatuto da Carreira

Docente (ECD), no presente ano letivo. Esta docente acompanha regularmente as restantes turmas,

prestando também o apoio aos alunos com maiores dificuldades tanto de aprendizagens com o de

integração na turma.

Elaborou-se uma estrutura de ata e registos para a avaliação intercalar e sumativa, no sentido de

sintetizar e esquematizar as diferentes informações referentes aos vários itens avaliativos, no

sentido de melhorar e agilizar a informação sobre os alunos das diferentes turmas, facilitando deste

modo a comunicação e organização dos dados.

Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização

- Institucionalizar práticas

de supervisão das

atividades letivas, que

permitam monitorizar a

coerência entre o

planeamento individual e

a eficácia da prática

pedagógica, em termos do

sucesso académico.

- Coordenadores

de

Departamentos

Curriculares.

- Atas de reunião de

departamento e de

conselhos de

docentes/conselhos de

turma;

- Planificações

anuais/mensais/semanais;

- Plano Anual de

Atividades;

- Avaliação do cumprimento

do Plano Anual de

Atividades;

- Relatório de Avaliação do

Projeto Educativo;

- Aplicação dos critérios de

avaliação.

- No início do ano

letivo;

- No final de cada

período.

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5 - A efetiva apropriação das competências por parte do conselho geral, de modo a que

este órgão assuma uma direção estratégica;

De acordo com a legislação em vigor o Conselho Geral elaborou um Plano de Ação de forma a

efetivar uma apropriação de competências.

Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização

Efetivar uma apropriação

de competências de modo

assumir uma direção

estratégica.

- Conselho

Geral.

- Plano de Ação;

- Atas de reuniões.

- No início do ano

letivo;

- No final do ano

letivo.

6 - A organização de um processo de autoavaliação, consistente e sustentado, tendo em

vista a qualidade educativa e o progresso organizacional.

A procura da excelência nas escolas públicas portuguesas é uma preocupação de longa data, uma

vez que a estas compete a formação das mulheres e homens de amanhã, e dos conhecimentos e

competências destes depende, em muito, o futuro desenvolvimento do País.

A adesão de um número cada vez maior de escolas a experiências de autoavaliação exemplifica o

reconhecimento, por parte dos atores educativos, da função que esta tem no desenvolvimento das

organizações escolares e dos seus profissionais.

O Agrupamento de Escolas de Colos é exemplo disso, pois procura a excelência como principal

objetivo de melhorar a qualidade do seu serviço enquanto instituição educativa, e possui um

historial de inovação, de prática e de partilha a nível da implementação de processos

autoavaliativos. Em concreto, em 2006, o Agrupamento participou na primeira experiência

promovida pelo Ministério da Educação de autoavaliação das escolas (uma das 24 escolas de todo o

país). Na altura tratava-se de criar e de testar um modelo a adotar e a generalizar por todas as

escolas do país, baseado nos modelo CAF e EFQM, bem como na prática e partilha de experiências,

e que teve como mentores para além dos serviços centrais do Ministério de Educação, o apoio dos

serviços centrais da Inspeção Geral da Educação. Mais tarde (2010), e tendo por base o modelo

CAF e a experiência QUALIS, do Governo Regional dos Açores, procedeu-se à implementação de

um modelo de autoavaliação no Agrupamento o qual se quedou pelos dois primeiros passos do

modelo, por falta de continuidade das propostas de trabalho então apresentadas.

A autoavaliação é um processo de avaliação interna, mas a intervenção de agentes externos revela-

se fundamental para uma maior objetividade da avaliação. Para este efeito, o Agrupamento Escolas

de Colos irá tentar recorrer a um consultor externo, bem como irá auscultar, de modo ainda a

definir, a sociedade e os seus agentes mais predominantes.

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A autoavaliação tem carácter obrigatório, definido na Lei nº 31/2002 de 20 de Dezembro, designada

por “Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior”. A lei não estabelece

normas relativamente aos procedimentos de avaliação, mas formula a exigência de que estes se

devem submeter “a padrões de qualidade devidamente certificados” (artº7).

Para além de as escolas, com a implementação da CAF, cumprirem esta lei, a autoavaliação também

lhes permite “gerir a pressão da avaliação externa institucional”, quer antecipando a identificação

dos seus pontos fortes e áreas de melhoria, quer preparando a justificação/fundamentação das

fragilidades identificadas pelos serviços de avaliação externa (Inspeção-Geral da Educação e

Ciência).

A autoavaliação é ainda um excelente instrumento de “marketing” da escola, pois a divulgação dos

resultados junto da comunidade contribui para o seu reconhecimento público.

Os objetivos da autoavaliação são os seguintes:

1 - Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da organização da escola e dos seus

níveis de eficiência e eficácia;

2 - Assegurar o sucesso educativo baseado numa política de qualidade, exigência e

responsabilidade;

3 - Incentivar ações e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos resultados-

chave da escola;

4 - Garantir a credibilidade do desempenho da escola;

5 - Atingir a certificação dos padrões de qualidade da escola.

Tudo isto impõe um planeamento adequado de toda a atividade da escola numa perspetiva de gestão

escolar de excelência, através de processos de melhoria contínua ao ritmo possível da escola e em

função dos recursos disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo.

Assim sendo, e por decisão da equipa, será implementada neste Agrupamento a Common

Assessment Framework (CAF), com vista à melhoria contínua da gestão interna da escola,

satisfazendo as necessidades dos colaboradores (Pessoal Docente e Pessoal Não Docente), assim

como dos alunos e pais/encarregados de educação.

Desta forma foi criada uma equipa interna de autoavaliação que é formada pelos seguintes

elementos:

- Leonardo Verde – coordenador da equipa;

- Horácio Silva – docente 3º ciclo;

- Marco Freitas – docente 3º ciclo;

- Elsa Lobão - docente 3º ciclo;

- Filomena Pereira – docente 1º ciclo

- Paula Paulo – educadora

- Carla Carvalho – representante dos assistentes técnicos

- Natália Soares – representantes do pessoal não docente

- João Adolfo – representante da Educação Especial

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- Leandro – representante dos alunos

- Maria Ana Sérgio – representante do Conselho Geral

- Sofia Ramos – represente dos pais e encarregados de educação;

- Luísa Oliveira – representante dos docentes contratados.

Para dar apoio a todo o processo de implementação da CAF, o Agrupamento irá recorrer a um

consultor externo ainda a definir.

A metodologia utilizada no Agrupamento, desenrolar-se-á do seguinte modo:

a) Constituição da Equipa de Autoavaliação;

b) Reunião da Equipa de Autoavaliação para definir a estratégia a seguir para a explicação do

modelo CAF e a forma de a implementar;

c) Reuniões da Equipa de Autoavaliação, para a elaboração dos indicadores dos questionários

a aplicar ao Pessoal Docente, Pessoal Não Docente, Alunos e Pais/Encarregados de

Educação;

d) Realização de sessões de sensibilização aos colaboradores (Pessoal Não Docente e Pessoal

Docente) sobre os objetivos a alcançar, a metodologia a seguir, a importância da

participação responsável de todos os intervenientes e o preenchimento dos questionários;

e) Preenchimento da Grelha de Autoavaliação pela Equipa, em que cada indicador dos

critérios da CAF é pontuado com base em evidências;

f) Apuramento dos resultados dos questionários;

g) Reunião da Equipa de Autoavaliação, para a discussão dos resultados da avaliação interna e

as medidas de melhoria a implementar;

h) Elaboração do Diagnóstico Organizacional do Agrupamento Escolas de Colos, com base

nos questionários recolhidos e na Grelha de Autoavaliação.

A equipa de autoavaliação após reflexão considerou pertinente a utilização da metodologia CAF.

A CAF é uma metodologia simplificada do Modelo de Excelência da EFQM (European Foundation

for Quality Management), ajustada às realidades das Administrações Públicas, que permite a

autoavaliação, através da qual uma organização procede ao diagnóstico do seu desempenho numa

perspetiva de melhoria contínua.

A CAF é uma ferramenta de autoavaliação da qualidade, desenvolvida ao nível da União Europeia.

Em Portugal recebeu a designação de “Estrutura Comum de Avaliação”.

A CAF é um modelo assente numa estrutura de nove critérios que correspondem aos aspetos

globais focados em qualquer análise organizacional, permitindo assim a comparabilidade entre

organismos.

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Na figura seguinte está representada a estrutura da CAF:

A CAF pode ser encarada como um modelo de excelência, que tem como objetivos:

- Modernizar os serviços públicos;

- Otimizar a gestão e o funcionamento dos serviços públicos;

- Promover e facilitar a mudança organizacional;

- Fomentar o planeamento, a definição de estratégias e a orientação dos serviços públicos para

resultados;

- Apostar no desenvolvimento dos colaboradores;

- Gerir por processos, em que cada atividade traga valor acrescentado para a Escola;

- Satisfazer o cidadão-cliente (alunos e pais/encarregados de educação) e outras partes

interessadas.

O processo de autoavaliação impõe um planeamento adequado de toda a atividade do Agrupamento,

através de processos de melhoria contínua ao ritmo possível da escola e em função dos recursos

disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo.

É o seguinte o cronograma do nosso processo:

Neste momento a equipa está elaborar e a selecionar os indicadores a aplicar nos diversos

questionários.

DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo

Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044

Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 15

Seguindo o cronograma, em setembro, este grupo divulgará o fruto do seu trabalho junto da

comunidade educativa e da comunidade local, que serve e que respeita. Até lá estamos abertos a

todas as sugestões e críticas e sobretudo abertos a toda a colaboração dos diversos intervenientes,

colaboração essa que de momento solicitamos que seja de estudo e de reflexão sobre a escola e seus

desafios mais prementes.

Por último apresentamos o ponto da situação quanto ao trabalho da equipa de autoavaliação:

A – A Equipa reuniu duas vezes no presente ano letivo;

B – Foi feita reunião prévia com os novos elementos para os inteirar sobre a metodologia e ponto

de situação dos trabalhos;

C – A equipa tem quase totalmente definidos os indicadores a aplicar junto do pessoal docente e

não docente.

D – No início do 2º período será aplicada a auscultação ao público-alvo docente e não docente, e

numa primeira instância, será aplicado junto dos elementos da secção;

E – No início do segundo período, o coordenador desta secção estará presente numa reunião de

Conselho Pedagógico para esclarecer o procedimento do processo, bem como agendar com

os conselheiros a calendarização da aplicação do mesmo na comunidade.

F – Para uma fase posterior, será aplicado aos alunos e aos encarregados de educação.

DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo

Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044

Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 16

3 – Cronograma das ações de melhoria

Ações de Melhoria Responsável /

Intervenientes

Cronograma Temporal

Data de

arranque

Data prevista

para conclusão

1

A identificação de causas explicativas do

sucesso e insucesso, intrínsecas ao processo

de ensino e de aprendizagem, de forma a

implementar ações eficazes e profícuas na

superação das dificuldades, na motivação dos

alunos e na melhoria dos resultados

académicos.

Junho 2014 Julho 2017

2

A consolidação das práticas de diferenciação

pedagógica, entre outras, com vista a uma

melhoria dos resultados académicos dos

alunos, em especial, nas disciplinas de

Matemática, de Português e de Inglês.

Junho 2014 Julho 2017

3

A generalização de mecanismos de efetiva

articulação horizontal e vertical do currículo,

contribuindo para a consistência e a

sequencialidade das aprendizagens.

Junho 2014 Julho 2017

4

A institucionalização de práticas de

supervisão das atividades letivas, que

permitam monitorizar a coerência entre o

planeamento individual e a eficácia da prática

pedagógica, em termos do sucesso académico.

Junho 2014 Julho 2017

5

A efetiva apropriação das competências por

parte do conselho geral, de modo a que este

órgão assuma uma direção estratégica.

Junho 2014 Julho 2017

6

A organização de um processo de

autoavaliação, consistente e sustentado, tendo

em vista a qualidade educativa e o progresso

organizacional.

Junho 2014 Julho 2017

A Direção

António Carlos Correia Caetano (Diretor)

Elisabete Cristina Guerreiro Ramos Simões (Subdiretora)

Ana Maria Costa Jacinto Delgado (Adjunta da Direção)

Felismina Rosa Covas (Adjunta da Direção)