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PLANO DE AULA APOSTILADO Escola Superior de Teologia do Espírito Santo Metodologia da Pesquisa Científica Metodologia da Pesquisa Científica Metodologia da Pesquisa Científica Metodologia da Pesquisa Científica Produzindo textos e trabalhos científicos Escola Superior de Teologia do ES

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PLANO DE AULA APOSTILADO Escola Superior de Teologia do Espírito Santo

Metodologia da Pesquisa CientíficaMetodologia da Pesquisa CientíficaMetodologia da Pesquisa CientíficaMetodologia da Pesquisa Científica

Produzindo textos e trabalhos científicos

Escola Superior de Teologia do ES

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A Escola Superior de Teologia do Espírito Santo – ESUTES, é amparada pelo disposto no parecer 241/99 da CES (Câmara de Ensino Superior) – MEC

O ensino superior à distância é amparado pela lei 9.394/96 – Artº 80 e é considerado um dos mais avançados sistemas de ensino da atualidade.

Sistema de ensino: Open University – Universidade aberta em Teologia O presente material apostilado é baseado nos principais tópicos e pontos salientes da matéria em

questão. A abordagem aqui contida trata-se da “espinha dorsal” da matéria. Anexo, no final da apostila, segue a indicação de sites sérios e bem fundamentados sobre a matéria que o módulo aborda,

bem como bibliografia para maior aprofundamento dos assuntos e temas estudados.

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__________

SSSSSSSSuuuuuuuummmmmmmmáááááááárrrrrrrriiiiiiiioooooooo

_______ _______ _______ _______

Sumário .................................................................................................................................3

Metodologia da pesquisa ......................................................................................................4

Organização da vida de estudos...........................................................................................5

Técnica de estudo .................................................................................................................8

Apresentação do trabalho escrito........................................................................................13

Trabalhos científicos............................................................................................................17

Sinopse .................................................................................................................. ............26

Resenha critica....................................................................................................................30

Análise textual .....................................................................................................................37

Seminário ............................................................................................................................39

Conferência .........................................................................................................................39

Resumo ...............................................................................................................................41

Fichas..................................................................................................................................42

Bibliografia...........................................................................................................................46

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MMeettooddoollooggiiaa ddaa ppeessqquuiissaa

Metodologia é o processo básico de estudo de diversos sistemas de ensino. É a maneira de se estudar através de pesquisas. Tem por características básicas,

interesse em conhecer problemas por meios de suposições ou hipóteses que podem ser testadas através de observações e experiências.

É uma iniciação metodológica do trabalho intelectual. Um método de estudos que auxilia o desenvolvimento intelectual do estudante, valoriza o seu rigor crítico e o seu lado criativo. Também um método capaz de colocar sempre em dúvida, antigas verdades a partir do momento que surjam provas mais adequadas. É a arte de dirigir o espírito na investigação da verdade.

Podemos dizer que é ainda, um conjunto de processos, técnicos que formam os passos do caminho a percorrer em busca da verdade. Uma atividade voltada para a solução de problemas. Um instrumento de que se serve a inteligência para descobrir relações, verdades e leis inerentes aos diversos objetivos da investigação. Trata dos estudos da leitura e análise de textos com espírito crítico, Seminários, Debates, Ensaio, Resenha, Monografia, etc., cuida das Conjecturas, Hipóteses, Lógica, Razão, Juízo crítico, Ciência, Verdade etc., assuntos que serão estudados à parte.

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OOrrggaanniizzaaççããoo ddaa vviiddaa ddee eessttuuddooss

No processo de aprendizado o estudante deve se conscientizar de que o resultado vai depender muito dele mesmo. Ele tem que assumir essa nova situação, tem que organizar e disciplinar sua vida de estudos e métodos de trabalho. Não basta a presença física em sala e o cumprimento mecânico das tarefas dadas. É preciso munir-se de bons instrumentos de trabalho e de pesquisas dentro de sua área e explorá-la adequadamente. Documentação

A documentação como método de estudo é de suma importância. O aprendizado é uma tarefa pessoal. O estudante tem que se transformar num pesquisador voluntário ininterruptamente, além da orientação do seu professor. A documentação consiste em passar para fichas, (instrumento particular) a essência da pesquisa realizada, das leituras dirigidas e da orientação de classe.

A documentação temática se completa com a documentação bibliográfica. O estudante precisa se organizar e conscientizar que doravante o resultado do processo de seu aprendizado depende fundamentalmente dele mesmo, portanto, saber explorar adequadamente. O material de trabalho que ele adquire é importante para um iniciante. Leitura Dentre os pontos mais importantes da Metodologia, destacamos o capítulo que estuda a parte relativa à leitura.

O que é Leitura? Como devemos ler? O que devemos ler? Qual a importância da leitura? Neste capítulo iremos estudar da leitura e como se realizam as diversas etapas de que

se compõe. Ler significa conhecer, interpretar, decifrar, eleger. A maior parte dos nossos

conhecimentos é obtida através da leitura de textos. Ela possibilita a ampliação e o aprofundamento do saber em determinado campo cultural, ou científico. Distingue os elementos mais importantes daqueles que não o são e depois leva o leitor a optar pelas mais práticas ou subjetivas.

Os textos são fontes inesgotáveis de idéias e conhecimentos. Deve-se ler muito e continuamente, entretanto, não basta ler aleatória e discriminadamente; é preciso saber ler e o que se deve ler. O leitor deve escolher a leitura adequada a cada circunstância. Só é válida quando devidamente assimilada, tanto para o estudante quanto para o intelectual.

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Importância da Leitura A leitura deve constituir-se em um dos fatores decisivos do estudo. É imprescindível

em qualquer campo da investigação científica, favorece a obtenção de informações já existentes, poupando o trabalho da pesquisa experimental; propicia ampliação de conhecimentos , abre novos horizontes, esclarece fatos, aumenta o vocabulário, permite a melhor entendimento assimilação das obras. Através dela podemos obter informações básicas específicas. A leitura tem dois objetivos principais: tanto serve como meio para o aprofundamento dos estudos, como para a aquisição de conhecimentos e cultura em geral; todavia, em razão da grande quantidade de livros e periódicos em circulação, impõe-se necessariamente uma seleção prévia. Primeiro, porque não temos tempo nem condições físicas para lermos tudo o que se aplica e se publica e se lança no mercado; segundo, nem tudo o que publicado merece ser lido.

A leitura tem por base a assimilação, a retenção, a crítica, a compreensão, a verificação e a integração do conhecimento. Natureza da Leitura Há pelo menos três espécies de leitura: a) Leitura para entretenimento ou distração; b) Leitura para aquisição de conhecirnentos, de cultura geral (informativa); c) Leitura para ampliação de conhecimento em determinados campos do saber

(Formativa).

As duas primeiras não exigem grande esforço intelectual, enquanto a última requer atenção especial e maior concentração.

Podemos chamar a primeira espécie de leitura de entretenimento ou distração, porque visa apenas o passatempo, o lazer, sem maiores preocupações com o aspecto do saber. Seu mérito, entretanto, está em despertar no leitor o habito salutar de ler e o interesse pela leitura em geral. Neste item estão incluídos alguns tipos de periódicos e obras literárias.

A Segunda espécie, chamamos de cultura geral ou informativa. O objetivo é tomar conhecimento do que ocorre ao nosso redor e no mundo dos

livros, mas sem grande profundidade. São trabalhos de divulgação, livros, revistas e jornais. As notícias de jornais são fontes importantes, pois situam uma época, atualizam informações, reciclam aprendizados.

A terceira espécie de leitura, dizemos ser de aproveitamento geral ou formativa. Tem

como finalidade transmitir algo de novo ou aprofundar conhecimentos anteriormente adquiridos. Exige do leitor mais atenção e maior concentração. É encontrada em livros, revistas e textos especializados.

A leitura implica em quatro operações distintas: a) Reconhecer e entender o significado dos símbolos gráficos utilizados. b) Organizar o significado das palavras nas frases, nos parágrafos e capítulos. c) Elaborar e estabelecer significados adicionais em torno do significado original do

texto.

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d) Valorar, comparar os dados da leitura com os meios, idéias, conceitos e sentimentos a fim de evitar ou refutar afirmações ou supostas verdades. O que se deve ler

A escolha da leitura é de grande importância, e por isso é necessário que no início alguém oriente indicando as obras mais adequadas ou mais importantes para a área que se pretende.

A seleção a princípio deve ser orientada pelo professor, depois, à rnedida que o estudante se familiarizar com o mundo dos livros, vai se organizando conforme vão surgindo as necessidades. Quem estuda um texto tem por objetivo aprender algo, reter detalhes, buscar respostas a certas indagações; daí a necessidade de critério na seleção, pois nem todos os textos oferecidos em determinadas áreas atendem o objetivo desejado.

Deve-se escolher o livro ou artigo, primeiro pelo título, pelo autor, e de preferência pela melhor edição crítica existente. O primeiro passo na busca de material para leitura consiste na identificação do texto em mãos que consiste no seguinte:

a) Titulo - estabelece o assunto e por vezes a intenção do autor.

b) Data da Publicação - para certificar-se da atualização ou aceitação, o que também é percebido pelo número de edições publicadas.

c) Orelha e Contracapa – onde geralmente se encontra uma apreciação sintética da

obra.

d) Índice ou Sumário - para se Ter idéia da divisão dos tópicos e retalhos da abordagem.

e) Introdução ou prefácio – onde encontramos indícios da metodologia aplicada na

obra em questão.

f) Bibliografia - tanto a final com nas citações de rodapés, tendo-se em vista as obras consultadas na elaboração para dar maior credibilidade.

O estudante deve se preocupar na medida do possível, com a formação de uma

biblioteca pessoal, com as obras selecionadas dentro da sua área de trabalho ou estudo, pois estas se transformam no seu instrumento pessoal. Como se Deve ler

1) Com objetivo determinado. 2) Ler unidades de pensamento até entendê-las. 3) Ter padrões de leitura – velocidade, seqüências, etc. 4) Avaliar o que se lê. 5) Possuir bom vocabulário ou munir-se de bons dicionários

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6) Saber quando deve ler um livro até o seu fim e também quando deve interromper periódica ou definitivamente.

7) Discutir o que se lê com outras pessoas – colegas ou professores. 8) Não só ler, mas o que se deve ler prioritariamente.

A Leitura proveitosa deve ser:

a) Com atenção para que haja ali b) Com intenção para se conseguir algum proveito. e) Com reflexão, considerando-se e ponderando-se o que se lê.

d) Com espírito crítico, para avaliar, julgar, comparar, aceitar ou refutar. e) Com análise, dividindo o tema em diversas partes.

f) Com síntese, reconstituição das partes decompostas pela análise. g) Com certo grau de velocidade, mas com eficiência.

Resumindo: o estudante deve entender o que discutir o que lê e aplicar o que lê. Deve evitar: distração de espírito, falta de concentração, excesso de espírito crítico,

preocupação exagerada em criticar, censurar, refutar ou contradizer. Fases da Leitura

a) Reconhecimento — leitura rápida com a finalidade de encontrar um assunto de interesse.

b) Exploração — Leitura de sondagem para localizar informações.

c) Seletiva — Visa seleção de informações mais importantes.

d) Reflexiva — Visa o reconhecimento e avaliação das informações.

e) Interpretativa — Com interesse de verificar os fundamentos da verdade focalizadas pelo autor.

Conjecturas É algo muito ligado ao campo da Hipótese. É um juízo ou opinião sem fundamento

preciso, ou com fundamento incerto, com base em aparências, indícios, suposições, probabilidade, etc. Estuda a possibilidade do que é provável. Uma suposição mais ou menos fundada, mais ou menos plausível, sem maior compromisso.

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TTééccnniiccaa ddee eessttuuddoo

É muito importante que o estudante tenha o lugar próprio para estudar sem ser perturbado por fatores alheios ao que está praticando. Para isso é necessário que o espaço, tempo e os fatores psicológicos lhe sejam favoráveis, além de dispor de uma organização, de uma estratégia e de instrumentais para o estudo.

Em todas as atividades da vida a organização exerce fator decisivo. Sem organização jamais atingiremos os nossos objetivos. Portanto antes de estudar, organize-se. A escolha de um lugar para estudar é muito importante.

a) Silêncio - é importante guardar silêncio interior para haver aprendizado. O silêncio exterior pode também ajudar. b) Iluminação - um lugar mau iluminado, traz canseira e enfado, procuremos pois um lugar que tenha boa iluminação.

c) Ventilação - o calor não é estimulante ao estudante, por isso escolha um lugar ventilado.

O estudante que não organiza seu tempo de estudo, sofrerá imprevistos da própria vida. Quando se tem um horário determinado para o estudo, fica mais fácil fazer um planejamento das atividades. O tempo quem deve fazer é o próprio estudante dentro de suas possibilidades físicas e mentais.

O aprendizado é feito através da mente. Esta deve estar disponível para tal. Condições

psicológicas são importantes na organização do estudo, pois qualquer que seja o problema dará interferência na retenção daquilo que se vai captar. Fatores que provocam interrompimento da aprendizagem: Saúde e Preocupação.

O que mais contribui no processo de atividade é a leitura, pois ela amplia o conhecimento abrindo novos caminhos para a mente. O médico tem suas ferramentas, assim como o pedreiro, o eletricista. O teólogo e o professor tem suas ferramentas que são os livros. Através da leitura formulamos novos pensamentos e aumentamos nosso vocabulário, tendo assim um melhor entendimento. Ler significa ter um novo conhecimento, fazer uma melhor interpretação. Por esta razão é necessário ler, e ler muito. O estudante precisa sentir o desejo de saber e para saber tem ler muito e bem. Na elaboração de um trabalho científico a leitura é necessária, pois é através dela que se pode fazer uma triagem do material a ser usado.

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Elementos Auxiliares a) Titulo - um título de um livro é o primeiro passo a ser observado. É importante

verificar se ele atende as necessidades do trabalho a ser escrito. b) Contra capas ou orelhas - informa a qualificação do autor e comentários sobre a

obra. c) Data - podemos verificar se a obra escolhida está atualizada. d) Índice - encontramos os tópicos da obra e) Bibliografia - Ela mostra as obras que foram consultadas para elaboração do livro.

É importante que o estudante organize sua própria biblioteca, adquirindo primeiramente os sugeridos pelos professores.

Na leitura de uma obra vamos encontrar uma série de frases:

a) Leitura de reconhecimento - é feita de maneira rápida com a finalidade de verificar a existência das informações que queremos. Esta leitura geralmente é feita no índice.

b) Leitura exploratória ou de sondagem – É feita quando já se tem o conhecimento das informações. Esta leitura é feita na contracapa, orelhas, introdução, etc.

c) Leitura seletiva - através dela é feita a seleção das informações mais importantes. d) Leitura reflexiva - leva a refletir sobre o reconhecimento e avaliação das

informações. e) Leitura crítica - avalia as informações do autor, e leva ao descobrimento das

verdadeiras intenções do autor. f) Leitura interpretativa - relaciona as informações do autor com relação aos

problemas abordados e busca uma solução. g) Leitura explicativa - tem a finalidade de verificar se o autor está dizendo a verdade

ou não.

Na estratégia do estudo é interessante fazer pergunta sobre o que está sendo analisado:

a) O que me levou a escolher este assunto? b) Por que escolhi este assunto? c) Para que este assunto vai ser útil? d) Para quem é dirigido este assunto?

Pesquisa

“A pesquisa é um procedimento sistemático controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos e dados, relações ou leis em qualquer área de conhecimento”. Ander Egg.

Para elaboração de um trabalho é necessário que se faça a preparação da pesquisa. a) Decisão - É o primeiro passo na elaboração da pesquisa, é quando o aluno ou

estudante aceita o desafio de encontrar respostas para seus anseios. b) Objetivos - Quando determinado, se tem a natureza do trabalho, o tipo do

problema a ser resolvido e todo material usado na elaboração da pesquisa. O objetivo deve responder: Por que? Para que? E para quem?

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c) Esquema - O esquema é muito importante na elaboração e esquematização de um trabalho, pois ela da a ordem lógica ao que vamos fazer. Na elaboração deve ficar claro que o esquema pode ser modificado de acordo com a necessidade da pesquisa. d) Desenvolvimento - Segundo Ander-Egg, o desenvolvimento compreende seis etapas:

- Seleção dos tópicos ou problemas para a investigação - Definição e diferenciação do problema - Levantamento de hipóteses de trabalho - Coleta, sistematização e classificação de dados - Relatório do resultado da pesquisa

O estudante deve criar o hábito de ler ligeiro. Quem ler muito devagar, quando chega

no final de parágrafo já esqueceu o início do mesmo. Quem ler depressa, ganha tempo e certamente não complicará a compreensão do texto. Orientação para uma rápida leitura:

a) Atenção - na busca e assimilação do conteúdo básico do texto tenha muita atenção.

b) Análise - dividir o tema e fazer relação entre os mesmos. c) Síntese - reconstituição das partes separadas pelas análises e resumindo os

aspectos essenciais. d) Intenção - interesse de alcançar proveito intelectual por meio da leitura. e) Espírito Crítico - aceitando ou não o ponto de vista do autor. f) Reflexão - levando a descobrir novos pontos de vista, favorecendo a assimilação.

Apontamento consiste na capacidade de condensação de um texto, parágrafo ou frase. O resumo forma o parágrafo com sentido completo. O resumo facilita o trabalho de captar, analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo que se está estudando. O resumo destaca as idéias centrais, os títulos e subtítulos, literalmente como descreveu o autor. É muito importante que a linguagem do resumo traduza o estilo do texto para que não haja mutação na idéia do autor. Síntese é um mine resumo que o estudante apresenta de tudo que leu com suas próprias palavras. Esquema é um esboço da leitura feita pelo estudante

A Técnica de Pesquisa é um conjunto de preceitos, habilidades ou normas que objetiva o resultado desejado, através de:

a) Documentação indireta - que é um conjunto de informações das mais variadas

possíveis. Nesta documentação indireta está o início de qualquer pesquisa. É um documento bibliográfico colhido em arquivos públicos e particulares.

b) Documentação direta - é a pesquisa de campo laboratorial.

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c) Elaboração de uma ficha: - Identificar o material usado. - Ter conhecimento do conteúdo do material separado. - Elaborar suas reflexões e criticas. - Fazer citações - Fazer resumo do material lido. – Fazer uma melhor catalogação bibliográfica.

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AApprreesseennttaaççããoo ddoo ttrraabbaallhhoo eessccrriittoo

Quem vai redigir uma pesquisa seguindo as normas da Metodologia da Pesquisa Científica não pode esquecer o rascunho da pesquisa, suas fichas e outros materiais que foram coletados durante o período de pesquisa.

Antes de começar o serviço de digitação é necessário reler atentamente o rascunho. Lembre-se que os aspectos gráficos são responsáveis pela apresentação do trabalho escrito e para isto é imprescindível e necessário que se obedeça as normas. Temos vários tipos de trabalho escrito. Tais como tese, dissertação, monografia, etc.

A tese é o documento que tem a função de conduzir um argumento lógico, sustentando

e defendendo um ponto de vista especifico e fornecendo solução para um dado problema. É baseado em indagações originais e pesquisas próprias.

A Dissertação representa urna discussão sistemática sobre um determinado assunto,

não constituindo obrigatoriamente, um trabalho desenvolvido sobre um tema original. Seu objetivo é mais restrito do que a tese.

Já a Monografia é um trabalho de divulgação científica que exaustiva e

compreensivamente, trata de um problema ou assunto específico. Geralmente é escrita de acordo com um plano bem elaborado, cobrindo todos os aspectos do assunto.

Estabelecidas a natureza dos trabalhos, a estrutura apresentada como padrão poderá sofrer alterações, dependendo do assunto tratado pelo autor.

Folha do papel e a disposição do texto O estudante de aprender que seu trabalho deve causar uma boa impressão ao professor. Escolha um papel de boa qualidade e de tamanho oficio. O texto deve ser datilografado em espaço "2", com exceção nas mudanças de subtítulo. O corpo do trabalho deve obedecer aos limites da folha de papel. A numeração começa da folha de rosto embora só venha aparecer o número a partir da folha-índice. Este número deve aparecer a direita ou no centro da página na borda superior do papel. Não contar a capa como página.

Capa A capa é a proteção externa do trabalho, conforme o anexo 02 verificamos que deve conter o nome da instituição, o curso e a cadeira do trabalho, à cinco centímetros da borda superior do papel e em letras VERSAIS. O título do trabalho deve ficar no meio da página e a cinco centímetros do titulo deve constar o nome do autor. A três centímetros da borda inferior do papel deve constar o mês e o ano de elaboração do trabalho. Nas teses de Mestrado, no dorso do trabalho deve constar o sobrenome do autor, o título e a data de defesa da tese, impressos de baixo para cima.

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Folha guarda Também é uma folha de proteção, colocada após a capa é totalmente em branco, segundo norma ABTN.

Folha de rosto Contém os dados essenciais para a identificação do trabalho. É uma repetição exata da capa. Contém o nome completo do autor da instituição, do curso, da cadeira, o título e a data da elaboração do trabalho. Folha de aprovação:

Esta folha é obrigatória para a tese e deverá conter os nomes e assinaturas dos membros da comissão de exame de tese, conforme o anexo 10. As assinaturas serão opostas depois que o aluno defender a tese.

Folha de dedicatória ou agradecimento Ela é indispensável, mas nada impede de ser colocada no trabalho. E usada para agradecer a pessoa ou entidade que contribuíram de qualquer forma para elaboração do material escrito. Deve conter uma linguagem simples e objetiva.

Sumário ou índice Sumário ou índice deve aparecer no início do trabalho, logo após a folha de rosto se o trabalho não tiver a folha de aprovação e ou dedicatória. O índice deve ser feito após o final do trabalho. O sumário é a enumeração das principais divisões do trabalho na ordem que está escrito.

Resumo O resumo é apresentação concisa e freqüente do texto, colocada em destaque as partes importantes. O resumo é parte fundamental de qualquer trabalho. Nas teses propícia a sua divulgação o resumo se toma um material de difícil elaboração.

Prefácio, Apresentação ou Introdução Quando o prefácio é escrito pelo autor, ele corresponde a introdução ou a apresentação. Tem o objetivo de indicar a natureza da pesquisa realizada.

Já quando o prefácio é escrito por outra pessoa, sem ser o autor, tem o objetivo mais intrínseco e não é próprio do trabalho escolar, no lugar do prefácio o estudante deve usar a introdução que tem por finalidade apresentar o problema que se vai abordar e deve conter algo sobre o que foi escrito, as contribuições da pesquisa, dando enfoque ou idéia central.

Corpo do Trabalho O corpo do trabalho é a parte mais longa, por isso é dividido em títulos; subtítulos, etc. Cada título ou capitulo deve ser iniciado em uma nova folha e em letras maiúsculas. Em primeiro lugar deve ser analisado a idéia central ou principal. Desmembrando-a e na discussão sobre o tema o pesquisador apresentará argumentos favoráveis e desfavoráveis,

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documentado-os, confrotando-os, mostrando a verdade de um e a negativa do outro. O estudante irá demostrar a sua própria teoria que é fruto de sua análise e discussão.

Conclusão Esta é a parte final do trabalho, aborda a maneira sintética do que foi tratado no corpo do trabalho. A conclusão é a voz do problema, para ela dirigi-se a análise e a discussão, ela deve ser breve e preparada pelo corpo do trabalho. A conclusão tem a finalidade de reafirmar a idéia principal da pesquisa.

Lista de Ilustrações "De maneira geral, as ilustrações de um documento, pode corresponder a tabelas, quadros, figuras, gráficos, etc. e quando relevantes para à compreensão do texto deve figurar o mais próximo possível do trecho que se refere. Quando muito numerosas, podem ser reunidas no final do documento, sobre forma de anexos ou apêndices, fazendo referência a elas no decorrer do trabalho. O autor deve elaborar listas de tabelas e quadros, figuras, mapas em folhas separadas, inseridas após o sumário.

Material de referência a) Anexos e Apêndices - São textos gráficos acrescentados ao trabalho com a intenção de melhorar a compreensão do estudante. Deve aparecer depois da conclusão e antes da bibliografia, abrindo nova folha como se fosse um novo capítulo. b) Citações - São usados no sentido de apoiar a idéia do tema, é de outros trabalhos escritos. O pesquisador usa esse meio para mostrar ou comparar a sua idéia, isto vem favorecer os argumentos definidos pelo autor. As citações são livres ou textuais:

Citações Livres: É quando o aluno analisa o conteúdo da obra e refaz o sentido do autor. Estas citações não precisam vir entre aspas, mas devem ser citadas as fontes usadas. Citações Textuais: É a transcrição do texto fielmente e deve aparecer entre aspas. Todas as citações textuais devem ter a fonte no próprio corpo do trabalho, ou em nota de rodapé.

c) Notas de rodapé – Tem a finalidade de valorizar a pesquisa, indicando a fonte, os textos paralelos, as transcrições e as observações. Toda nota de rodapé deve ter um numere correspondente, escrito em arábico em ordem crescente. As notas de rodapé devem, estai separadas do corpo do trabalho por uma linha na direção da esquerda para a direita, no tamanho mínimo de um terço da folha do papel. Os espaços de entrelinhas na nota rodapé é igual a "1".

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d) Expressões latina na Bibliografia,

Apud ................ de acordo com, citado por.

Idem................ o mesmo.

Ibdem .............. aí mesmo. No mesmo lugar.

Coc, cit............ no lugar citado.

Sic................... transcrição exata

e) Referências bibliográficas - É a numeração final dos autores e obras pesquisadas para elaboração do trabalho, tal numeração deve ser feita em ordem alfabética dos sobres autores. Exemplos:

BROWN, C.W. - Método Científico em Psicologia

Buenos Aires, 1969. DESCARTES, R. - Discurso do Método. Rio de Janeiro Edições Ouro. 1965.

f) Página Final - Em branco.

g) Contracapa - Em branco.

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Trabalhos científicos

Aspectos gráficos e materiais da redação

Todo trabalho científico obedece a uma norma internacional de apresentação, seja monografia, dissertação ou tese.

1. Tamanho das Folhas e Disposição do Texto

O tamanho das folhas deve corresponder ao "ofício", isto é, 31,5 cm por 21,5 cm. O texto deve ser digitado em espaço dois, com o seguinte espaçamento:

Margem superior: 3 cm Margem inferior: 2 cm Margem direita: 2 cm Margem esquerda: 3 cm Estas distâncias são constantes ao longo do trabalho (Fig.1).

O alinhamento da margem direita deve ser o mais rigoroso possível, não se admitindo, para dar uma falsa impressão de alinhamento, a utilização de recursos tais como travessões, barras ou qualquer outro sinal.

A numeração que se indica depois da página de rosto utiliza nas anteriores à Introdução algarismos romanos. A numeração com algarismos arábicos começa na primeira página da Introdução, mas leva em consideração todas as páginas anteriores, numeradas ou não. Portanto, o primeiro número a ser escrito poderá ser 6, 7, 8 ou outro número qualquer. Esses algarismos devem ser colocados no centro ou à direita, no alto da folha, a 1,5 cm da margem superior.

Os dizeres indicativos da Introdução, dos Capítulos em que se divide o corpo do trabalho, da Conclusão etc. vêm em página separada, no centro; esta página não é numerada mas se conta para efeito de numeração.

Os parágrafos podem obedecer a cinco, sete ou dez espaços adiante da margem esquerda.

A numeração dos capítulos é feita em algarismos arábicos, não seguidos de ponto e prescinde da palavra "capítulo". As subdivisões são numeradas com algarismos consecutivos, separados por ponto. Exemplo: 1, 1.1, 1.2, 1.3, 1.4. Para evitar exageros na formação numérica consecutiva, recomenda-se depois de quatro algarismos, a utilização de letras maiúsculas, minúsculas ou números, seguidos de meio parêntese. Exemplo: A), a), 1).

A capa do trabalho contém os seguintes elementos: no alto da página, o nome do autor

bem no centro da página o título do trabalho (completo, incluindo subtítulo), seguido da

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indicação do número de volumes, se houver mais de um; embaixo, no centro, a cidade e o ano (Fig.2).

2. Partes do Trabalho

A) Preliminares 1. Folha de Rosto 2. Ficha Catalográfica 3. Página de Aprovação (opcional) 4. Dedicatória (opcional) 5. Sinopse (geralmente em quatro línguas, incluindo português) 6. Agradecimentos 7. Relação de Quadros e Tabelas 8. Sumário

B) Corpo do Trabalho 1. Introdução 2. Desenvolvimento 3. Conclusões, Recomendações e/ou Sugestões

C) Parte Referencial

1. Apêndices e/ou Anexos 2. Glossário (opcional) 3. Bibliografia 4. Índice Remissivo de Assuntos e/ou Autores (opcional)

3. PRELIMINARES

a) Folha de Rosto

A folha de rosto consta dos seguintes elementos: no alto e ao centro, coloca-se o nome do autor. A seguir, o título completo do trabalho (que inclui o subtítulo). Mais abaixo, à direita, coloca-se uma explanação referente à natureza do trabalho, a instituição a que se destina e o objetivo acadêmico. Embaixo, centralizados, cidade e ano (Fig. 3).

b) Ficha Catalográfica

Recomenda-se consultar uma bibliotecária para preencher a ficha catalográfica. Esta vem à esquerda, de preferência no verso da folha de rosto (Fig. 4).

c) Página de Aprovação

Contém espaço destinado para assinatura dos examinadores, segundo a ordem de argüição com a indicação do orientador (Fig. 5).

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d) Dedicatória

Oferecimento do trabalho a determinada pessoa ou pessoas. Pode também, em vez de oferecimento, conter alguma frase ou pensamento conciso, com a indicação do autor (Fig. 6).

e) Sinopse

Em inglês abstract, em francês resume, em espanhol síntese, é uma apresentação concisa e seletiva do texto. Contém um resumo analítico do mesmo e deve dar aos elementos de maior interesse e importância. Em geral, é redigida no final, após o término do trabalho, pelo próprio autor (Fig. 7).

f) Agradecimentos

Nomes das pessoas e/ou instituições que de uma forma ou de outra, contribuíram na pesquisa. Devem ser expressos de maneira simples e sóbria, dando destaque especial ao orientador do trabalho.

g) Relações de Quadros e Tabelas

A relação é dispensável no caso em que as Tabelas constem no final do trabalho, apêndice. Constitui-se do número da Tabela, seguido do título e da página onde se encontra.

h) Sumário Deve oferecer ao leitor uma visão global do estudo realizado. Inclui todos os títulos principais e suas subdivisões, que recebem numeração progressiva (Fig. 8).

4. CORPO DO TRABALHO

a) Introdução

Apresentação do objeto, objetivos, justificativa e metodologia do trabalho. É redigida ao final do mesmo.

b) Desenvolvimento

Fundamentação lógica do trabalho, cuja finalidade é expor e demonstrar suas principais idéias. E subdividido em partes, capítulos, itens e subitens, cada um deles numerado progressivamente.

c) Conclusões, Recomendações e/ou Sugestões

Consiste no resumo completo, mas sintetizado, da argumentação desenvolvida na parte anterior, com recomendações e sugestões para se atuar sobre os fenômenos estudados e/ou prosseguir nos estudos. Sugere-se a separação desses três componentes.

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5. PARTE REFERENCIAL

a) Apêndices ou Anexos

Apêndice refere-se a todo material elaborado pelo próprio autor como tabelas, gráficos, desenhos, mapas e outras figuras ilustrativas; técnicas de pesquisa utilizadas (questionário, formulário, entrevista, história de vida e semelhantes); organogramas, fluxogramas, cronogramas.

Anexo engloba todo documento auxiliar não elaborado pelo autor quadros e tabelas estatísticos, legislação, estatutos, regimentos, ilustrações etc.

b) Glossário

Explicitação, em ordem alfabética, dos termos específicos e/ou técnicos, contidos no trabalho.

c) Bibliografia

Relação das obras consultadas, com a referência bibliográfica seguindo as normas da ABNT. Devem-se separar livros, revistas e publicações avulsas, jornais, documentação primária e cartográfica.

Pode-se ainda fazer a separação em bibliografia geral e específica.

d) Índice remissivo de assuntos e/ou autores

Rol de palavras-chave, em ordem alfabética, com a indicação das diferentes páginas. É uma forma de ajudar o leitor a localizar os diversos temas tratados no trabalho, assim como as referências aos autores (Fig. 9).

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21

3 cm

3 cm 2 cm

2 cm

Figura 1. Tamanho das folhas e distribuição do texto.

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22

EVA MARIA LAKATOS

O TRABALHO TEMPORÁRIO Nova Forma de Relações Sociais no Trabalho

Vol. 1

São Paulo

1979

Figura 2 . Capa.

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EVA MARIA LAKATOS

TRABALHO TEMPORÁRIO Nova Forma de Relações Sociais no Trabalho

Tese apresentada à Escola de Sociologia e Política de São Paulo para obtenção do grau de Livre-Docente.

São Paulo

Figura 3. Página de rosto.

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301 LAKATOS, Eva Maria

L192t O trabalho temporário: nova forma de relações sociais no trabalho.

São Paulo, Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Instituição

Complementar da Universidade de São Paulo) 1979.

659 p. ilus. 2 v. Bibliografia

Tese apresentada à Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Instituição Complementar da Universidade de São Paulo) para obtenção do grau de Livre-Docente.

1.Sociologia. 2. História - Revolução Industrial. 3. História - Sistema Feudal. 4. Metodologia - Sociologia, l. Título.

Figura 4. Ficha cataográfica.

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25

1º Examinador_____________________ 2º Examinador_____________________ 3º Examinador ____________________ 4º Examinador_____________________ 5º Examinador_____________________ (orientador) Figura 5. Página de aprovação.

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Ao meu pai e à memória de minha mãe. Ou O trabalho é a fonte do orgulho humano. Ralph Dahrendorf Figura 6. Dedicatória.

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SSiinnooppssee

Este trabalho divide-se em duas partes: uma geral e outra específica. Na parte geral, preocupamo-nos com o enquadramento teórico do trabalho

temporário entendido como conseqüência de uma relação triangular, regulamentada por uma legislação especifica entre o empregador, que é a agência de mão-de-obra temporária, o trabalhador temporário e a empresa-cliente, que utiliza os serviços do trabalhador temporário. Demonstramos que o trabalho temporário é uma decorrência de certos fatores históricos que alterarem as relações sociais formais de produção, as relações sociais no trabalho, o grau de desenvolvimento econômico da sociedade e as formas de trabalho organizado.

Em outras palavras, o trabalho temporário é uma conseqüência do sistema fabril

de produção, surgindo espontaneamente em determinada etapa do desenvolvimento econômico, inserindo-se, geralmente, em formas especificas de organização do trabalho - determinadas pela tecnologia e pluralistas - sob certas condições: organização contratual, contratos individuais e baseados na ocupação.

A parte especifica, fundamentada em uma pesquisa realizada em 1976, com

trabalhadores temporários de São Paulo, ABC e Rio de Janeiro, leva-nos à conclusão de que existe um conjunto de características (atributos) que diferenciam o trabalhador temporário do fico, sendo estas características uma decorrência da atividade exercida e do tempo de exercício da função de temporário, e o trabalhador é encaminhado a ela exclusivamente pela insuficiência de oferta de empregos (fixos) perante a procura.

Figura 7. Sinopse.

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SUMÁRIO

DEDICATÓRIA ................................................................................................................................I SINOPSE............................................................................................................................................II ABSTRACT.......................................................................................................................................lll RESUMO..........................................................................................................................................IV SÍNTESE .......................................................................................................................................... V AGRADECIMENTOS ....................................................................................................................VI RELAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS ...................................................................................VII INTRODUÇÃO................................................................................................................................15 PARTE GERAL................................................................................................................................18

1. A SOCIEDADE PRÉ-INDUSTRIAL: DO FEUDALISMO À

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1.1 Etapas do Desenvolvimento Econômico......................................................................21

1.1.1 Século X ...................................................................................................................23 1.1.2 Alta Idade Média....................................................................................................27 1.1.3 Séculos XIV e XV.....................................................................................................31 1.1.4 Séculos XV a XVII...................................................................................................35 1.1.5 Segunda Metade do Século XVII..........................................................................39 1.1.6 Fim do Século XVII.................................................................................................43

1.2 Fases da Organização Industrial....................................................................................49

2.INDUSTRIALIZAÇÃO E INDUSTRIALISMO: PRIMÓRDIOS

E DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA...................................................................108

3. O TRABALHO TEMPORÁRIO COMO RESULTANTE DO DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E DAS ALTERAÇÕES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO.................................................................................. 221

PARTE ESPECIAL - VOLUME II

4. METODOLOGIA DA PESQUISA ................................................................................... 359

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA: EVIDÊNCIAS

EMPÍRICAS ..............................................................................................................................402

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ..............................................................................458 APÊNDICE 1 - Formulários Utilizados na Pesquisa..........................................................598 APÊNDICE 2 - Tabelas ...........................................................................................................604 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................652

Figura 8. Sumário.

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“Ação", pesquisa em, 162 Aikenhjead, John Douglas, 40,42,45,50, 51 Albaug, Ralph M., 21 Âmbitos de estudo, 63 American Association of Colleges for Teacher Education, 24 Brican Educational Research Association, 24

Amostragem composição na, 63-65 conceito de, 29 de área, 70-72 de estágios múltiplos, 74-75 de julgamentos, 73-74 de população, 62-75 de quotas, 73 etc. ...

Fonte: RUMMEL, Francis K. Introdução aos procedimentos de pesquisa em educação. Porto Alegre: Globo, 1972, p.347.

Figura 9. índice remissivo.

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Ordem de Títulos das Páginas Número da Página Paginação 1º Página de rosto 2° Ficha Catalográfica Reverso da página de rosto 3° Página de Aprovação Não coloca 4º Dedicatória l 5° Sinopse ll 6º Abstrato lll 7° Resumo Lv 8° Síntese V 9° Agradecimentos VI 10° Relação de Quadros e Tabelas Vll e o que se segue, se for Necessário 11º Sumário VIII ou outro que se segue 12° Introdução (Título) Não coloca 13° Introdução (Texto) 10 ou outra que se segue 14° Capítulo 1 (Titulo) Não coloca 15º Capítulo 1 (Texto) A que segue 16° .................. ..................

As páginas onde não se coloca a numeração contam-se para efeitos da mesma. Todas as as que foram enumeradas com algarismos romanos são contadas para se iniciar a numeração em algarismos arábicos.

Figura 10. Resumo da paginação dos Trabalhos Científicos.

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RReesseennhhaa CCrrííttiiccaa

É uma descrição minuciosa de uma obra, que compreende certo número de fatos. É a apresentação do conteúdo principal da obra. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formação de um conceito de valor do livro ou texto. O resenhista, além de conhecimento sobre o assunto, deve ter a capacidade de juízo crítico. Quando estudante, ele o faz como exercício de compreensão e crítica, quando profissional, ele o faz em termos de observação e classificação.

É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.

A finalidade da Resenha é informar o leitor de maneira objetiva e cortês, sobre o assunto tratado no livro. Ela visa apresentar uma síntese das idéias fundamentais da obra. Mesmo que o resenhista tenha competência na matéria, não tem direito de julgar ou deturpar o pensamento do autor. Não deve tentar dizer que poderia ter produzido obra melhor.

Importância da Resenha Diante do excessivo número de obras lançadas no mercado e a exiguidade de tempo para estudo por parte do intelectual, do executivo, do presidente, etc. sem condições físicas de ler tudo o que é produzido no mundo dos livros, o recurso é valer-se do Resenhista. É uma das formas encontradas para amenizar o problema existente nessa área.

A grande utilidade da Resenha é facilitar o trabalho do profissional, trazendo um breve comentário e uma rápida avaliação sobre uma obra. A informação dada ajuda na decisão sobre a leitura ou não de determinada obra. Ela deve responder a uma série de questões, tais como:

a) Assunto, características, abordagens.

b) Conhecimento e direcionamento

c) Acessível, interessante, agradável

d) Bibliografias pesquisadas

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Requisitos básicos para elaboração da Resenha a) Conhecimento do texto em questão b) Capacidade de juízo do cientista c) Fidelidade ao pensamento do autor

Estrutura e Montagem da Resenha a) Papel ofício, digitado em espaçamento dois.

b) Primeira folha - contém nome do autor da resenha, apresentação, identificação do colégio, observando as disposições do modelo apresentado.

c) Segunda folha - Bibliografia e início do comentário, utilizando apenas 14 linhas

d) Terceira folha - Continuação do comentário podendo utilizar 28 a 32 linhas

e) Quarta folha - Finalização do comentário utilizado somente 16 a 18 linhas.

As resenhas oficiais obedecem a um único padrão; fora disso, são resumos ou tratados.

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MARCELO DIÓGENES MOREIRA

RESENHA DO LIVRO: “Quem é você - Águia ou Galinha?

Resenha apresentada à Escola Superior de Teologia do Espírito Santo para obtenção de nota da matéria: Metodologia da Pesquisa Científica

São Paulo-SP

a) Primeira Folha: CAPA DA RESENHA

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Bibliografia

LINHARES, Jorge. Quem é você. Águia ou galinha? Belo Horizonte: Editora Getsêmani, 1999.

Bibliografia e início do comentário, utilizando apenas 14 linhas

b) Segunda Folha: BIBLIOGRAFIA E INÍCIO DOS COMENTÁRIOS

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Continuação do comentário podendo utilizar 28 a 32 linhas

b) Terceira Folha: CONTINUAÇÃO DO COMENTÁRIO

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Finalização do comentário utilizado somente 16 a 18 linhas.

b) Quarta Folha: FINALIZAÇÃO DO COMENTÁRIO

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AAnnáálliissee TTeexxttuuaall

Analisar significa estudar, decompor, dissecar, dividir, interpretar, etc. é o exame sistemático dos elementos do texto. Um texto pode ser estudado de diferentes maneiras, dependendo do objetivo a que se propõe o leitor. Consiste no estudo intenso de uma obra ou parte dela, desintegrando-a separando os seus elementos ate conseguir penetrar na idéia central do texto.

Analisar é descobrir o esqueleto, o plano do texto, estruturar suas idéias de

maneira hierárquica segundo sua maior ou menor importância, separando o que é e o que não é tão importante para o fim desejado. É decompor um todo em suas partes para efetuar um estudo mais completo. A análise sistemática transmite idéias, produz significados e chega a conclusões sobre determinado texto. É um processo de explicação, discussão e avaliação da obra. A partir daí, pode-se chegar à idéia chave, idéia central ou um conjunto de idéias específicas. Finalidade A análise textual depende sempre do fim a que se destina ou propõe. Exige métodos de abordagem e disciplina de estudo. O objetivo principal é levar o estudante a situações como:

a) Aprender a ler, ver, sentir e escolher o mais importante dentro do texto.

b) Interpretar o texto e familiarizar-se com as idéias, estilos e vocábulos contidos.

c) Reconhecer o valor material separando o importante do secundário.

d) Perceber como as idéias se relacionam entre si.

e) Identificar as conclusões e base que as sustentam. Procedimentos Após escolher a obra ou texto, que deve ser de sentido completo, procede-se à leitura integral para se ter uma visão geral, anotando palavras ou expressões desconhecidas, valendo-se de um bom dicionário para esclarecimentos. Reler procurando a idéia principal ou palavra chave. Localizar acontecimentos ou idéias comparando-as e procurando semelhanças ou diferenças existentes. Na redação final deve-se evitar a mera descrição dos problemas levantados. Seu conteúdo deve estar presente na redação servindo como ponto de partida. Redigir com clareza obedecendo uma ordem lógica de pensamentos. Manter fidelidade ao texto.

Na análise passamos a conhecer o texto por dentro, o que nos leva à crítica da obra.

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Elementos a serem observados:

• Credenciais do autor

• Metodologia empregada

• Fatos históricos, fenômenos

• Conclusões e afirmações

• Referências e afirmações

• Estrutura do plano de trabalho

• Idéias principal e secundária

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SSeemmiinnáárriioo Conceito: É uma técnica de estudo em grupos que inclui pesquisa, discussão e

debate. É um método de estudo e atividade didática.

Finalidade: Pesquisar e ensinar a pesquisar. É uma técnica que desenvolve a capacidade de pesquisa e também o hábito de raciocinar, de refletir. Visa mais a formação do que a informação.

Objetivos:

a) Ensinar pesquisando

b) Ensinar a utilização dos instrumentos de trabalho

c) Ensinar a coletar material para análise e interpretação

d) Ensinar a interpretar e criticar um trabalho

e) Ensinar a trabalhar em grupos, desenvolvendo o sentimento de comunidade entre os participantes, sejam alunos ou instrutores.

f) Levar todos os participantes a uma reflexão profunda sobre um determinado tema.

Pode ser composto por grupos, subgrupos ou um todo. O diretor, ou coordenador, geralmente é o professor ou um orientador qualificado, ou alguém eleito para esse fim e que tenha conhecimento do conteúdo a ser debatido. Ele propõe os temas, preside as sessões e supervisiona todo o desenvolvimento.

O relator é o elemento indicado para expor os resultados obtidos. Todos os elementos do grupo devem participar. Primeiro tomam conhecimento do tema geral, depois cada grupo ou subgrupo vai discutir a parte escolhida, no final cada relator de grupo fará uma exposição sobre os resultados obtidos.

Conferência

É uma exposição oral em público. Deve ser realizada por especialista no assunto, seja sobre uma pesquisa ou resultado de trabalhos concluídos. É o momento em que especialistas têm oportunidade de levar sua contribuição, expondo aspectos sobre determinada pesquisa. A apresentação oral geralmente é mais sucinta e mais direta do que a apresentação escrita, que requer mais detalhes.

Realizar uma conferência compreende organizar e preparar com antecedência, escolher o tema e estabelecer os objetivos delimitando o tempo, direcionando o assunto e a fala para cada ambiente.

Deve constituir-se de:

Introdução: Breve esboço expondo finalidade, objetivos e problemas e a serem tratados. Desenvolvimento: Corpo da conferência - apresentação das idéias principais comunicadas em frases curtas e claras numa repetição do que foi dito na introdução, mas em outras palavras para melhor compreensão dos ouvintes. Repetir a idéia sem necessariamente as palavras.

Conclusão: Resumo dos principais tópicos abordados no texto procurando reforçar o tema central para fixação na mente do ouvinte.

O apresentador deve estar de pé, de frente para o público, vagueando seu olhar sobre todos, sem se fixar necessariamente sobre uma ou outra pessoa.

Evitar o famoso "cacoetes", tiques, gírias, palavras fulas, torpes e sem sentido. Variar o tom de voz freqüentemente, e também a velocidade da fala

principalmente se tiver que mencionar a fala ou mais pessoas. Falar com clareza. As palavras devem ser bem pronunciadas a ponto de serem

audíveis a todos os ouvintes. Usar vocabulário adequado às classes de ouvintes. Se houver debates, discussões e esclarecimentos ao final, devem ser com tempo

pré determinado. As perguntas devem ser anotadas ou mentalizada para receberem a devida

resposta. Se houver apartes durante a fala, o aparteante tem que entender que ele não é o

orador, apenas lhe foi concedido benevolamente uma oportunidade para uma rápida interferência.

O conferente deve saber o tempo disponível a fim de evitar que alguns itens não sejam focalizados na falta de tempo.

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RReessuummoo

É a apresentação concisa e seletiva do texto, destacando-se os elementos mais importantes, permitindo ao leitor resolver de imediato a conveniência ou não de consultar toda a obra. Deve contar de forma sintética e clara, tanto a natureza da pesquisa como os resultados destacando-se os valores achados no original.

Como resumir: levando-se em conta que quem escreve obedece a um plano lógico e desenvolve idéias em ordem hierárquica, devemos responder a duas questões: De que trata o texto e o que pretende demonstrar.

E importante distinguir a ordem em que aparecem as diferentes partes do texto. Ao passar de uma idéia para outra, o autor inicia parágrafo. A ligação entre parágrafos incorpora as seguintes expressões:

a) Conseqüências: por conseguinte, portanto, etc.

b) Adição: expressões com; da mesma forma, da mesma maneira, etc.

c) Oposição: mas, porém, contudo, todavia, etc.

d) Incorporação: novas idéias; os parágrafos não devem apresentar cortes brutais, mas apresentar ligações naturais num encadeamento inteligente de idéias.

O resumo não deve conter comentários pessoais, é uma condensação do texto. Não é repetição de todas as idéias, mas apresentação de uma seleção de idéias. A finalidade é definir informações contidas na obra. Cada resumo é diferente de outro, dependendo do objetivo a que se propõe. Apresenta as partes mais significativas, condensando o conteúdo, expondo a metodologia aplicada, resultados e conclusões obtidos.

Lembre-se resumir não é cortar idéias, mas selecionar as melhores partes de um todo para demonstrar o valor da obra.

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FFiicchhaass

Para o pesquisador, a ficha é um instrumento de trabalho imprescindível. Como o investigador manipula o material bibliográfico, que em sua maior parte não lhe pertence, as fichas permitem:

a) Identificar as obras;

b) Conhecer seu conteúdo;

c) Fazer citações;

d) Analisar o material;

e) Elaborar críticas.

Criado no século XVII pelo Abade Rozier, da Academia Francesa de Ciências, o sistema de ficha é atualmente utilizado nas mais diversas instituições, para serviços administrativos, e nas bibliotecas, onde, para consulta do público, existem fichas de autores, de títulos, de séries e de assuntos, todas em ordem alfabética.

Aspecto Físico

É desejável que se dê uma atenção especial ao aspecto físico das fichas, uma vez que todo trabalho científico requer a utilização de um grande número delas e sua preparação pode estender-se por muitos anos. Dado o seu contínuo emprego, é mais viável ao estudioso a opção por um tamanho único de fichas, mesmo que utilize vários fichários.

Os tamanhos mais comuns de fichas são: Tipo grande 12,5 cm x 20,5 cm

Tipo médio 10,5 cm x 15,5 cm

Tipo pequeno (internacional) 7,5 cm x 12,5 cm

Sendo as fichas utilizadas tanto para indicação bibliográfica quanto para resumo, entre outras formas, é conveniente que a escolha do tamanho seja baseada em características individuais, ou seja, quem tem letra pequena não necessita, obviamente, de muito espaço para escrever, ao contrário dos que possuem letra grande; para pessoas mais sintéticas o ideal é a ficha pequena, o mesmo não ocorrendo com as muito proli-xas, que devem escolher fichas médias ou grandes.

Precisando-se utilizar o reverso das fichas, para continuar as anotações, será mais adequado fazer coincidir a última linha do anverso com a primeira do reverso, de forma

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que a ficha possa ser girada sobre si mesma. Essa prática tem a vantagem de permitir a leitura do verso sem retirar a ficha do seu lugar. Quando as anotações de uma ficha precisam, continuar em uma segunda ou mais fichas, é imprescindível, que se repita o cabeçalho com a indicação, em letras maiúsculas, da seqüência, como se verá mais adiante.

Composição das Fichas

A estrutura das fichas, de qualquer tipo, compreende três partes principais: cabe-çalho, referência bibliográfica e corpo ou texto. As outras, optativas, são, em ordem de seqüência, principalmente nas fichas bibliográficas, a indicação da obra (quem, princi-palmente, deve lê-la) e o local em que ela pode ser encontrada (qual biblioteca).

Ficha de Citações

Consiste na reprodução fiel de frases ou sentenças consideradas relevantes ao estudo em pauta. Devem-se observar os seguintes cuidados:

a) Toda citação tem de vir entre aspas. É através desse sinal que se distingue uma ficha de citações das de outro tipo. Além disso, a colocação das aspas evita que, mais tarde, ao utilizar a ficha, se transcreva como do fichador os pensamentos nela contidos.

b) Após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída. Isso permitirá a posterior utilização no trabalho, com a correta indicação bibliográfica; c) A transcrição tem de ser textual. Isso inclui os erros de grafia, se houver. Após eles, coloca-se o termo s/c, em minúsculas e entre colchetes. Exemplo: (hipotético): "Chegou-se à conclusão de que o garimpeiro é, antes de tudo, um homem do campo desocado (sic) para a cidade, mas conservador da cultura rural, embora venha assimilando, gradativamente, aspectos da cultura citadina". d) A supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se, no local da omissão, três pontos, precedidos e seguidos por espaços, no início ou final do texto e entre parênteses, no meio. Exemplo: "Essa liberdade é a marca predominante no comportamento do garimpeiro”: (...) esse desejo de liberdade leva-o a optar, sempre que possível, pela garimpagem, ao invés do trabalho nas lavouras; só em última instância o garimpeiro aceita a opção de serviço na roça...." e) A supressão de um ou mais parágrafos também deve ser assinalada, utilizando-se uma linha completa de pontos. Exemplo: "A religião está bastante associada a crendices semelhantes às existentes no ambiente rural brasileiro; todo o ciclo da vida, do nascimento à morte, é acompanhado por um

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conjunto de práticas supersticiosas, cercando-se o nascimento de uma série de crenças e benzimentos, mesmo que se respeite e pratique o batismo”. “Nem sempre a necessidade é de saúde para a pessoa ou familiares, mas para a obtenção de sucesso no trabalho, arranjar um emprego" . f) A frase deve ser complementada, se necessário: quando se extrai uma parte ou parágrafo de um texto, este pode perder seu significado, necessitando de um esclarecimento, o qual deve ser intercalado, entre colchetes. g) Quando o pensamento transcrito é de outro autor, tal fato tem de ser assinalado. Muitas vezes o autor fichado cita frases ou parágrafos escritos por outra pessoa. Nesse caso, é imprescindível indicar, entre parênteses, a referência bibliográfica da obra da qual foi extraída a citação. Exemplo: "... as gupiaras se encontram ora numa, ora noutra margem do rio" (MACHADO FILHO, Aires da Mata O negro e o garimpo em Minas Gerais. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964, p. 17).

Fichas de Resumo ou de Conteúdo

Apresenta uma síntese bem clara e concisa das idéias principais do autor ou um resumo dos aspectos essenciais da obra. Características:

a) Não é um sumário ou índice das partes componentes da obra, mas exposição abreviada das idéias do autor;

b) Não é transcrição, como na ficha de citações, mas é elaborada pelo leitor, com suas próprias palavras, sendo mais uma interpretação do autor;

c) Não é longa: apresentam-se mais informações do que a ficha bibliográfica, que, por sua vez, é menos extensa do que a do esboço;

d) Não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra: lendo a obra, o estudioso vai fazendo anotações dos pontos principais. Ao final, redige um resumo, contendo a essência do texto.

Ficha de Esboço

Tem certa semelhança com a ficha de resumo ou conteúdo, pois refere-se à apresentação das principais idéias expressas pelo autor, ao longo da sua obra ou parte dela, porém de forma mais detalhada. Aspectos principais:

a) É a mais extensa das fichas, apesar de requerer, também, capacidade de síntese, pois o conteúdo de uma obra, parte dela ou de um artigo mais extenso é expresso em uma ou algumas fichas; b) É a mais detalhada, em virtude de a síntese das idéias ser realizada quase que de página a página;

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c) Exige a indicação das páginas, em espaço apropriado, à esquerda da ficha, à medida que se vai sintetizando o material. Pode ocorrer que uma idéia do autor venha expressa em mais de uma página. Nesse caso, a indicação da página será dupla. Quando em uma ou mais páginas não há nada de interessante, elas são puladas, continuando-se a indicação das páginas a partir das seguintes.

Ficha de Comentário ou Analítica

Consiste na explicitação ou interpretação crítica pessoal das idéias expressas peto autor, ao longo de seu trabalho ou parte dele. Pode apresentar.

a) Comentário sobre a forma pela qual o autor desenvolve seu trabalho, no que se refere aos aspectos metodológicos; b) Análise crítica do conteúdo, tomando como referencial a própria obra; c) Interpretação de um texto obscuro para torná-lo mais claro; d) Comparação da obra com outros trabalhos sobre o mesmo tema; e) Explicitação da importância da obra para o estudo em pauta.

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BBiibblliiooggrraaffiiaa

• SEVERINO, Antônio Joaquim – Metodologia do Trabalho Científico – 14º ed. São Paulo, Cortez, 1986.

• LAKATOS, Eva e Marina de Andrade Marconi – Metodologia do Trabalho Científico - 2ª ed. São Paulo, Atlas, 1987.

• GEWANDSZNAJDER, Fernando – O Que é Método Científico – São Paulo, Pioneira, 1989.

• DUSILEK, Darci – A Arte da Investigação Criadora – R. de Janeiro, JUERP, 1989.

É proibida a reprodução total e/ou parcial deste material, sem prévia autorização. Ele é de USO EXCLUSIVO da ESUTES, e protegido pela Lei nº 6.896/80 que regula direitos autorais e de compilação de obra, sendo proibida a sua utilização em outro estabelecimento de ensino

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AVALIAÇÃO DO MÓDULO METODOLOGIA DA PESQUISA

CIENTÍFICA

LEIA E DEPOIS ELABORE UMA RESENHA CRÍTICA DE (01) UM DOS LIVROS ABAIXO INDICADOS:

Opção 01: • A oração de Jabez Autor: Bruce Wilkinson Editora: Mundo Cristão

Opção 02: • Perfil de três reis Autor: Gene Edwards Editora: Vida

Opção 03: • Quem é Você, Água ou Galinha? Autor: Jorge Linhares Editora: Getsêmani

OBS: Não se esqueça de colocar nome em sua avaliação

a) O aluno deverá enviar a avaliação para o e-mail: [email protected]@[email protected]@esutes.com.br

b) O tempo para envio da avaliação corrigida para o aluno é de até 15 dias após o recebimento da avaliação Enquanto a prova é corrigida o aluno já pode solicitar NOVO MÓDULONOVO MÓDULONOVO MÓDULONOVO MÓDULO

c) Alunos que recebem o MÓDULO IMPRESSOMÓDULO IMPRESSOMÓDULO IMPRESSOMÓDULO IMPRESSO podem enviar sua avaliação também para e-mail: [email protected]@[email protected]@esutes.com.br

Caso opte por mandar sua avaliação pelo correio envie para o endereço abaixo: Rua Bariri, 716 – Glória - Vila Velha ES - CEP: 29.122-230

ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA DO ESESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA DO ESESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA DO ESESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA DO ES Após a correção da prova recebida por correio, enviaremos sua NOTANOTANOTANOTA por EEEE----MAILMAILMAILMAIL e a avaliação corrigida

seguirá com o próximo módulo solicitado

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DICAS DE ESTUDO ON-LINE

1- Procure utilizar em seu computador um protetor de tela para minimizar a claridade do monitor. Temos que cuidar de nossa visão

2- Se for estudar a noite, duas dicas:

a) Não deixe para estudar muito tarde, pois o sono pode atrapalhá-lo em sua concentração;

b) Não deixe a luz do ambiente em que estiver, apagada, pois a claridade da tela do computador torna-se ainda maior, provocando dor de cabeça e irritabilidade.

3- Pense na possibilidade de imprimir sua apostila, pois pode ser que isso dê a opção, por exemplo, de carregá-la para onde quiser e de grifar com caneta, partes que ache importante.