Plano de Curso - REI 2015

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01. IDENTIFICAÇÃO Curso: Arquitetura e Urbanismo Atividade curricular: Laboratório de Modelos Turmas: 010 e 020 (manhã e tarde) Disciplina: Representação e Expressão I Carga Horária Total: 90h Teórica: 45h Prática: 45h Professores: Período: 2º de 2015 Haroldo Baleixe e Jorge Eiró 02. OBJETIVOS O Laboratório de Modelos caracteriza-se pelas práticas (associadas à teoria) de meios de representação e expressão bi e tridimensionais. O conhecimento é cumulativo até a expressão máxima do modelo tridimensional: a maquete física — tema específico da disciplina Representação e Expressão V. Portanto: é escopo desta disciplina (Representação e Expressão I) e subsídio às subseqüentes do Laboratório de Modelos e do Curso de Arquitetura e Urbanismo desenvolver as habilidades dos alunos no que tange a representação, a análise e a expressão/comunicação das formas dos objetos do cotidiano visual com vistas às suas aplicabilidades na arquitetura e no urbanismo. O aluno ao final da disciplina deverá ser capaz de representar por meio de formas geratrizes em perspectiva linear e à mão-livre, objetos da sua realidade cultural, transformando-os, com base na análise formal e crítica, e os representando na linguagem plástica bidimensional do desenho. 03. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES “e) as habilidades de desenho e o domínio da geometria, de suas aplicações e de outros meios de expressão e representação, tais como perspectiva, modelagem, maquetes, modelos e imagens virtuais;” (P.P.P. de Arquitetura e Urbanismo da UFPA”) 03. EMENTA: “Percepção visual e representação gráfico-plástica introdutória. Elementos visuais: ponto, linha, superfície, textura, volume, luz, sombra e cor.” (P.P.P. de Arquitetura e Urbanismo da UFPA”) 04. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I Unidade – Linguagem Gráfico-Plástica: Conceitos básicos e tradução dos vários termos técnicos empregados (permeia todas as unidades). Atividades práticas básicas envolvendo ponto, linha, superfície, volume e textura. Uso exclusivo da “ponta”. II Unidade – Perspectiva Aplicada à Representação Gráfico-Plástica: Atividades práticas associadas à Teoria de Perspectiva de 01 (um), 02 (dois) e 03 (três) pontos de fuga. Construção gráfico-plástica de objetos úteis e inúteis gerados por sólidos simples (formas puras, ou geratrizes).

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01. IDENTIFICAÇÃOCurso: Arquitetura e Urbanismo Atividade curricular: Laboratório de ModelosTurmas: 010 e 020 (manhã e tarde) Disciplina: Representação e Expressão ICarga Horária Total: 90h Teórica: 45h Prática: 45hProfessores: Período: 2º de 2015Haroldo Baleixe e Jorge Eiró

02. OBJETIVOSO Laboratório de Modelos caracteriza-se pelas práticas (associadas à teoria) de meios derepresentação e expressão bi e tridimensionais. O conhecimento é cumulativo até aexpressão máxima do modelo tridimensional: a maquete física — tema específico dadisciplina Representação e Expressão V.Portanto: é escopo desta disciplina (Representação e Expressão I) e subsídio àssubseqüentes do Laboratório de Modelos e do Curso de Arquitetura e Urbanismodesenvolver as habilidades dos alunos no que tange a representação, a análise e aexpressão/comunicação das formas dos objetos do cotidiano visual com vistas às suasaplicabilidades na arquitetura e no urbanismo.O aluno ao final da disciplina deverá ser capaz de representar por meio de formasgeratrizes em perspectiva linear e à mão-livre, objetos da sua realidade cultural,transformando-os, com base na análise formal e crítica, e os representando na linguagemplástica bidimensional do desenho.

03. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES“e) as habilidades de desenho e o domínio da geometria, de suas aplicações e de outrosmeios de expressão e representação, tais como perspectiva, modelagem, maquetes,modelos e imagens virtuais;” (P.P.P. de Arquitetura e Urbanismo da UFPA”)

03. EMENTA:“Percepção visual e representação gráfico-plástica introdutória. Elementos visuais: ponto,linha, superfície, textura, volume, luz, sombra e cor.” (P.P.P. de Arquitetura e Urbanismoda UFPA”)

04. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I Unidade – Linguagem Gráfico-Plástica:

Conceitos básicos e tradução dos vários termos técnicos empregados (permeia todas asunidades).

Atividades práticas básicas envolvendo ponto, linha, superfície, volume e textura. Usoexclusivo da “ponta”.

II Unidade – Perspectiva Aplicada à Representação Gráfico-Plástica:

Atividades práticas associadas à Teoria de Perspectiva de 01 (um), 02 (dois) e 03 (três)pontos de fuga.

Construção gráfico-plástica de objetos úteis e inúteis gerados por sólidos simples (formaspuras, ou geratrizes).

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III Unidade – Desenho de Observação:

Aplicação da teoria e prática da perspectiva ao desenho de observação.

Laboratório de Luz e Sombra (esta atividade dependerá do satisfatório entendimento dasações anteriores).

Introdução ao tratamento gráfico e a composição plástica — técnicas puras e mistaassociadas ao desenho de observação e criação (tópico a ser desenvolvido em R & E II:“Geométrico e Orgânico”).

A ordem no desenvolvimento deste conteúdo dependerá do nível de percepção visual daturma.

05. RECURSOS DIDÁTICOS E MATERIAL NECESSÁRIOSendo a disciplina Representação e Expressão I a base das subseqüentes e adjacentes euma fundamental ferramenta ao entendimento do volume e da percepção espacial, émister que os alunos compreendam fundamentos da teoria de perspectiva a partir deexercícios práticos feitos sobre papel com o uso exclusivo da ponta — canetasesferográficas ou de ponta porosa (out put) com cores variadas.A demonstração é o recurso docente, por experiência didática, mais apropriado para quehaja compreensão discente sobre a linguagem plástica. Portanto, o quadro de giz (a antiga lousa) e a prancheta do aluno auxiliam sobremaneira oprofessor.De outro modo atividades complementares são previstas: vídeos, fotos, videoclipes,passeios no Campus Universitário, visitas às exposições/espetáculos, etc.

06. METODOLOGIA DE ENSINOA disciplina desenvolver-se-á por meio de aulas teórico-práticas.Nessas aulas, expositivo-dialogadas, serão apresentadas e propostas atividades derepresentação gráfico-plástica de objetos que compõem o cotidiano visual de cada aluno,respeitando e incentivando os valores distintos de cultura e percepção pessoal queservirão de comparação e análise em classe.Um levantamento sobre a média de percepção e instrumentalização no desenho à mão-livre do conjunto (turma) será feito através de exercícios nas primeiras aulas; momentoem que se solicitará o material a ser utilizado em sala durante o período letivo — papeldiverso não pautado e canetas.O resultado desse levantamento inicial e as avaliações cotidianas servirão de termômetroao conjunto de ações que conduzirão o processo de ensino/aprendizagem. A abordagem teórica, pautada nos livros e textos complementares indicados para leiturae interpretação, também se valerá do mundo real e virtual para ilustrá-la.Passeios para percepção espacial do Campus Universitário e visitas a espetáculos eexposições fazem parte da metodologia de ensino/aprendizagem.A exclusividade da ponta (caneta) nas atividades práticas evita o uso abusivo da borrachapossibilitando a comparação entre erros e acertos diante da teoria da perspectiva emconfronto com a realidade tridimensional construída.A observação do objeto a ser representado é uma atividade necessária, portanto serãoreservados intervalos para que os alunos possam defrontar-se com ele (objeto) e entendersua engenharia formal e sua lógica construtiva para, a partir dessa análise, criar novaspossibilidades de interferência adaptadas ou modificadas de acordo com as proposiçõesacordadas em sala.A demonstração de soluções pertinentes à teoria em quadro de giz e no suporte (papel)

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utilizado pelo aluno compõe, junto ao entendimento perceptivo de imagens(bidimensionais) e formas (tridimensionais), o método de trabalho.A condução metodológica sinaliza para ações com novas mídias tecnológicas, contudo, sãoos exercício práticos de desenho à mão-livre com percepção, análise e invenção que serãopreponderantes à assimilação da linguagem plástica e seus elementos visuais articuladose/ou isolados — alimentadores reais das tecnologias virtuais.

8. AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEMA base avaliativa constitui-se por:Freqüência às aulas; eParticipação efetiva e evolutiva nas atividades propostas.O aluno, calouro do curso, desde a primeira aula saberá que uma pasta contendo todos osexercícios de sala de aula deve ser montada e que ela será um dos objetos de avaliaçãoem qualquer tempo.Como elemento regulador do atendimento individual, um exercício, ao fechamento decada unidade (três), será feito com data e horários previamente combinados. A correção,desenvolvida em atendimento individual teórico-prático, será o parâmetro à cadênciaevolutiva do aluno em relação à turma. Esse resultado implicará na mudança deestratégias de aprendizagem para cada indivíduo e o professor solicitará exercícioscomplementares específicos que combatam a causa dos eventuais equívocos nacompreensão. A avaliação do ensino será feita ao final de cada explanação e aos alunos será perguntadose a metodologia até então empregada deve permanecer ou se há sugestões de conduçãodiferente, dentre os alunos, que possa ser aplicada pelo professor — que acatará ou não,justificando-se de modo claro ao pleno convencimento da turma em qualquer um doscasos.

9. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

1. Março: I Unidade – Linguagem Gráfico-Plástica.2. Abril: II Unidade – Perspectiva Aplicada à Representação Gráfico-Plástica.3. Maio: II Unidade – Perspectiva Aplicada à Representação Gráfico-Plástica.4. Junho: III Unidade – Desenho de Observação.

Lembremos que "A ordem no desenvolvimento deste conteúdo dependerá do nívelde percepção visual da turma.".

10. REFERÊNCIAS

Bibliografia Básica do Laboratório de Modelos:

ARNHEIM, Rudolf — Arte e Percepção Visual. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1986.

BUENO, Maria Lúcia — Artes Plásticas no Século XX: Modernidade e Globalização.Campinas – SP, Editora da Unicamp, 1999.

CANOTILHO, Luís M. L.— Perspectiva Linear. Portugal, Instituto Politécnico de Bragança (e-book*), 2005.

(*disponível gratuitamente em: http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/PerspectivaLinear.htm)

DONDIS, Donis A. — Sintaxe da Linguagem Visual, Livraria Martins Fontes Editora Ltda.,1991.

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EDWARDS, Betty — Desenhando com o Lado Direito do Cérebro. São Paulo, EditoraTecnoprint S.A., 1984.

FARINA, Modesto — Psicodinâmica das Cores em Comunicação. São Paulo, Editora EdgarBlücher Ltda., 1994.

FRENCH, Tomas E. & VIERICK, Charles J. — Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. SãoPaulo, Editora Globo S.A., 1985.

GROPIUS, Walter — Bauhaus: Novarquitetura. São Paulo, Esitora Perspectiva S.A., 1977.

MASSIRONI, Manfredo — Ver pelo Desenho. São Paulo, Livraria Martins Fontes EditoraLtda., 1982.

MONTENEGRO, Gildo — A Perspectiva dos Profissionais. São Paulo, Editora Blucher LTDA.,1987.

OSTROWER, Fayga — Universos da Arte. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1982.

PARRAMÓN, José Maria — Como Desenhar em Perspectiva. Rio de Janeiro, Livro IberoAmericano, 1986.

PARRAMÓN, José Maria — El Gran Livro del Dibujo. Barcelona, Parramón Ediciones S.A.,1990.

PENTEADO, José de Arruda — Curso de Desenho. São Paulo, Companhia Editora Nacional,1973.

WAY, Mark — La Perspectiva en el Dibujo. Barcelona, Ediciones Omega S.A., 1991.

Material complementar:

Catálogos de exposições.

Textos de revistas reais da área da arquitetura, do disign e da artes plásticas e visuais; ematerial virtual eletrônico por meio da Internet, e-books, e-mails, blogs, pages, sites,etc.

Muitos desses livros estão disponíveis em PDF na Internet de modo gratuito.