PLANO DE CURSO - sp.senac.br · Pode atuar em farmácias e drogarias, nas farmácias hospitalares e...

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PLANO DE CURSO Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENAC SÃO PAULO CNPJ: 03.709.814/0001-98 Data: 29 de Novembro de 2011 Número do Plano: 161 Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO Curso: TÉCNICO EM FARMÁCIA Carga Horária: 1200 horas Qualificação Técnica de Nível Médio de Auxiliar de Farmácia Carga Horária: 672 horas Este plano de curso é válido para turmas iniciadas a partir de 29/11/2011, aprovado pela Portaria Senac/GEDUC SE nº 44 de 29/11/2011.

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PLANO DE CURSO

Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL -

SENAC SÃO PAULO

CNPJ: 03.709.814/0001-98

Data: 29 de Novembro de 2011

Número do Plano: 161

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Curso: TÉCNICO EM FARMÁCIA

Carga Horária: 1200 horas

Qualificação Técnica de Nível Médio de Auxiliar de Farmácia

Carga Horária: 672 horas

Este plano de curso é válido para turmas iniciadas a partir de 29/11/2011,

aprovado pela Portaria Senac/GEDUC – SE nº 44 de 29/11/2011.

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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

Habilitação Técnica de Nível Médio em Farmácia – Eixo Tecnológico

Ambiente, Saúde e Segurança de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos

Técnicos de Nível Médio instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/08,

fundamentada no Parecer CNE/CEB nº 11/08, atende ao disposto na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - Lei Federal nº. 9.394/96, no Decreto

Federal nº. 5.154/04, na Resolução CNE/CEB nº. 04/99, no Parecer CNE/CEB nº 16/99

do Conselho Nacional de Educação, no Regimento das Unidades Educacionais Senac

São Paulo e nas demais normas do sistema de ensino e à legislação que regulamenta

as atividades do segmento farmacêutico.

Na perspectiva de atualizar o perfil profissional de conclusão para que os egressos

possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, este Plano

de Curso de Técnico em Farmácia substitui o Plano de Curso aprovado conforme

Portaria Senac/NSE nº 06/10 de 12/02/2010, publicada pela Portaria CEE/GP nº 66/10

no Diário Oficial do Estado - DOE de 23/03/2010, mantendo-se alinhado com as

exigências específicas da ocupação e da área da Saúde, incorporando as inovações

decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos deste segmento, da experiência

acumulada pela Instituição na oferta desta habilitação e de novas tecnologias

educacionais.

Segundo pesquisas internas recentes, consideramos que o Brasil está entre os maiores

consumidores mundiais de medicamentos e cosméticos. O segmento farmacêutico vem

experimentando mudanças no país há algumas décadas, determinadas por um

mercado em constante evolução tecnológica e com fortes tendências de crescimento.

Isso é evidenciado pela presença de indústrias farmacêuticas no país (tanto

internacionais quanto de capital nacional); pela dinâmica e evolução do segmento dos

medicamentos genéricos e correlatos (outros produtos para saúde); pelo aumento

significativo no número de estabelecimentos farmacêuticos; pela disseminação de

drogarias e farmácias, estas inclusive em hospitais e Unidades Básicas de Saúde

(UBS); pelo movimento de fusões de empresas do setor (indústrias e redes de

drogarias); pela disseminação do uso de medicamentos magistrais e pelas exigências

cada vez maiores dos clientes por produtos e atendimento com qualidade.

A

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De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF) 1, atualmente o Brasil tem cerca

de 114.964 estabelecimentos farmacêuticos: 82.204 farmácias e drogarias, 7.351

farmácias de manipulação, 5.993 laboratórios de análises clínicas, 532 indústrias

farmacêuticas, 3.821 distribuidoras de medicamentos, 1.053 farmácias homeopáticas,

5.631 farmácias hospitalares e 8.379 farmácias públicas. No Brasil há 142.841

farmacêuticos, sendo que 33.000 encontram-se no Estado de São Paulo.

O segmento farmacêutico brasileiro é regulado pela Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (ANVISA), cuja finalidade é promover a proteção da saúde da população,

tendo o medicamento como um dos principais temas nesse sentido. Algumas de suas

competências são o registro de produtos para a saúde, a autorização de funcionamento

dos laboratórios farmacêuticos e demais empresas da cadeia farmacêutica, a análise

de patentes de produtos e processos farmacêuticos, além da regulação de preços.

Outras ações são compartilhadas com os estados e municípios, como a inspeção de

fabricantes, o controle de qualidade dos medicamentos e a vigilância pós-

comecialização, destacando-se a farmacovigilância e a regulação da propaganda de

medicamentos. A ANVISA publicou várias regulamentações voltadas à Farmácia2,

principalmente nos últimos anos, objetivando a segurança sanitária dos produtos e

serviços e a saúde da população.

Frente a esse cenário, a expansão do segmento farmacêutico tem sido acompanhada

pela crescente demanda por profissionais qualificados e bem preparados para atuarem

como colaboradores diretos do farmacêutico na produção, organização e distribuição de

produtos, e em serviços relacionados com a assistência farmacêutica, devido ao

cumprimento das exigências legais. Com as várias regulamentações e normas de Boas

Práticas, entendemos que o farmacêutico possui cada vez mais atribuições que

demandam tempo e concentração e passou a valorizar uma equipe qualificada, bem

formada e consciente, economizando tempo e evitando erros. Daí a importância

crescente do Técnico em Farmácia no contexto atual.

Observa-se, também, um aumento na demanda pelo Técnico em Farmácia nos serviços

públicos, como na cidade de São Paulo onde houve a abertura de concursos para esse

1 Conselho Federal de Farmácia (CFF). Estabelecimentos farmacêuticos no Brasil e Relação de profissionais inscritos .

Disponível em: < www.cff.org.br >. Acesso em: jun.2011 2 ANVISA. Gestão 2005-2010 - principais realizações. Relatório Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2010.

Disponível em: <www.regulacao.gov.br/relatorios-de-gestao-das-agencias-reguladoras-federais/relatorio-anvisa>.

Acesso em: jun.2011

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profissional na Assistência Médica Ambulatorial (AMA) 3. Estas unidades estão sendo

implantadas e acopladas às UBS.

Assim, a atuação do Técnico em Farmácia exige, além de conhecimentos técnicos, a

incorporação dos princípios que orientam as ações em Saúde, como condição de

cidadania, apontando as especificidades da área de forma a contribuir para o bem-estar

da população, especialmente no que se refere à assistência farmacêutica.

O Senac São Paulo, considerando esses aspectos, oferece esta habilitação técnica de

nível médio, em consonância com sua Proposta Pedagógica, respeitando valores

estéticos, políticos e éticos, mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a

ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania

responsável e da sustentabilidade ambiental.

A Instituição se propõe a permanente atualização do Plano de Curso, a fim de

acompanhar as transformações tecnológicas, legais e socioculturais, especialmente,

aquelas voltadas à área de Saúde e do campo da Farmácia, mediante contato

permanente com especialistas da área.

2. REQUISITOS DE ACESSO

Para matrícula no curso, o candidato deve ter, no mínimo, 17 anos e estar cursando, no

mínimo, a 2ª série do Ensino Médio.

Documentos:

Requerimento de Matrícula.

Documento de Identidade (RG) (cópia simples).

Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio (cópia autenticada) ou,

Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima exigida

(original).

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela

Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

3 A AMA tem como função o atendimento não agendado de pacientes portadores de patologias de baixa e média

complexidade nas áreas de clínica médica, pediatria, cirurgia geral ou ginecologia.

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A Unidade poderá admitir processo seletivo, quando julgar necessário, aplicando

procedimentos/instrumentos que avaliem os conhecimentos e habilidades adquiridos

pelo candidato no Ensino Médio, desde que relacionados com as competências

profissionais descritas neste Plano de Curso.

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Farmácia é o profissional de Saúde que atua em equipe multidisciplinar,

sob supervisão e orientação do Farmacêutico, na promoção em saúde, por meio do

atendimento ao cliente; colabora nos processos de assistência farmacêutica, na

preparação de produtos farmacêuticos e afins, de acordo com as Boas Práticas de

Fabricação e Controle; realiza controle de estoque e armazenamento de produtos e

insumos farmacêuticos.

Pode atuar em farmácias e drogarias, nas farmácias hospitalares e de Unidades

Básicas de Saúde (UBS), nas distribuidoras de medicamentos, insumos e correlatos

(outros produtos para saúde), nas indústrias farmacêuticas e cosméticas, nos setores

de dispensação, manipulação, produção, controle da qualidade e logística.

Para atender às exigências da profissão, no decorrer do curso o aluno deve mobilizar e

articular com pertinência os saberes necessários à ação eficiente e eficaz, integrando

suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permita:

Buscar atualização constante e autodesenvolvimento, por meio de estudos e

pesquisas, criticamente, para propor inovações, identificar e incorporar novos

métodos, técnicas e tecnologias às suas ações e responder às situações cotidianas

e imprevisíveis com flexibilidade e criatividade.

Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem as ações dos

profissionais do eixo tecnológico Ambiente, Saúde e Segurança, atuando em

equipes multidisciplinares e relacionando-se adequadamente com os clientes,

contribuindo de forma efetiva para a promoção, proteção e recuperação da saúde.

Gerenciar seu percurso profissional com iniciativa e de forma empreendedora, ao

prestar serviços em instituições de saúde ou na condução do seu próprio negócio.

Atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética, da

sustentabilidade ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento social,

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orientando suas atividades por valores expressos no ethos profissional.

Para atender às demandas profissionais o Técnico em Farmácia deverá constituir,

além das competências desenvolvidas na qualificação técnica que integra o itinerário

formativo desta habilitação, as seguintes competências:

Produzir medicamentos e cosméticos, sob supervisão e orientação do

Farmacêutico, nos diversos segmentos farmacêuticos com qualidade, segurança e

eficácia, considerando os conceitos de farmacotécnica, biossegurança, garantia e

controle da qualidade, e a legislação específica.

Realizar procedimentos de separação de doses, segundo modelos de dispensação

utilizados no âmbito hospitalar, por meio de cálculos e técnicas de fracionamento

para atender as exigências da prescrição médica e/ou da enfermagem.

Realizar vendas de produtos do segmento farmacêutico, mobilizando princípios de

marketing, habilidades de comunicação e de relacionamento com o cliente,

conforme a legislação pertinente.

Atuar com visão empreendedora, nas diversas áreas do segmento farmacêutico,

considerando as estratégias de negócios que contribuem para a sustentabilidade

da atividade.

O Auxiliar de Farmácia é o profissional de Saúde que atua nas farmácias e drogarias,

Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas distribuidoras de medicamentos, insumos e

correlatos (outros produtos para saúde), nos setores de dispensação e manipulação de

bases farmacêuticas, sob supervisão e orientação do Farmacêutico.

Para atender às demandas profissionais, o Auxiliar de Farmácia deverá constituir as

seguintes competências:

Reconhecer-se como profissional da Saúde, baseando o planejamento de sua ação

na perspectiva do ser humano integral e considerando os condicionantes e os

determinantes do processo de saúde e doença, a qualidade no atendimento, a

preservação do meio ambiente e o compromisso social com a população.

Dispensar medicamentos, cosméticos e correlatos (outros produtos para saúde) em

drogarias, farmácias, hospitais, distribuidoras e sistema público de saúde, sob

supervisão e orientação do Farmacêutico, considerando conceitos de farmacologia,

assistência farmacêutica, controle de estoque e legislação específica, com

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habilidade no atendimento ao público/equipe multidisciplinar e respeito aos

princípios da ética e da qualidade.

Promover ações de orientação em saúde junto à comunidade, sob supervisão do

Farmacêutico, considerando as políticas de saúde, geradoras de sistemas e

serviços de saúde, visando à melhoria e a manutenção da qualidade de vida.

Auxiliar nos processos de manipulação das bases farmacêuticas (líquidos, sólidos e

semissólidos), mobilizando conceitos de farmacotécnica, biossegurança, atendendo

à legislação.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular deste curso Técnico em Farmácia está estruturada em oito

módulos. Compreende em seu itinerário formativo a Qualificação Técnica de Nível Médio

de Auxiliar de Farmácia (módulos I, II, III e IV), sendo que:

Os módulos I, II, III e IV são independentes e não requerem aprovação em um para

continuidade no outro.

A aprovação nos módulos I, II, III e IV é pré-requisito para prosseguimento no

curso, a partir do módulo V.

Os módulos de I a VIII correspondem à Habilitação Técnica de Nível Médio em Farmácia.

MÓDULOS Carga Horária

I Ambientação Profissional em Saúde 64

II Fundamentos para o Atendimento em Farmácia 328

III Políticas, Sistemas e Promoção em Saúde 80

IV Processos Básicos na Preparação de Medicamentos e Cosméticos 200

V Produção de Medicamentos e Cosméticos 312

VI Farmácia Hospitalar 76

VII Produtos para Saúde: Marketing e Vendas 80

VIII Gestão Empreendedora 60

TOTAL DE HORAS 1200

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Módulo I – Integra o aluno no campo da Farmácia, mediante contato com profissionais

da área e com ambientes nos quais atuam para que possa articular suas expectativas

sobre a profissão com as perspectivas que ela oferece, além de noções de primeiros

socorros, visando ao seu desenvolvimento profissional. Deve ser oferecido no início

do curso, podendo ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os

módulos II, e/ou III e/ou IV.

Módulo II – São desenvolvidas competências voltadas para a assistência farmacêutica,

envolvendo processos de trabalho relacionados com a dispensação de produtos

farmacêuticos e correlatos (outros produtos para saúde). Pode ser desenvolvido

isoladamente ou junto com os módulos I, e/ou III e/ou IV.

Módulo III – Prevê a aproximação do aluno com comunidades. Envolve atividades de

orientação aos seus integrantes, para a promoção e a manutenção da saúde com base

nas Políticas e Sistemas de Saúde. As atividades previstas visam ao exercício da

responsabilidade social. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância

com os módulos I e/ou II e/ou IV.

Módulo IV – São desenvolvidas competências voltadas para a manipulação de bases

farmacêuticas, envolvendo ações de baixa complexidade em farmacotécnica, que

permitem ao profissional realizar serviços auxiliares. Inclui ações voltadas para a

segurança do trabalho, biossegurança e gerenciamento de resíduos em saúde. Pode

ser desenvolvido isoladamente, ou em concomitância com os módulos I, e/ou II

e/ou III.

Módulo V – Neste módulo o aluno desenvolve competências que lhe permitam atuar na

produção/manipulação das diferentes formas farmacêuticas e de cosméticos em

farmácias de manipulação e indústrias farmacêuticas, com visão do processo de

produção. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os

módulos VI, e/ou VII e/ou VIII.

Módulo VI – São desenvolvidas competências voltadas para a farmácia hospitalar,

envolvendo as ações de recepção, conferência e armazenamento adequado de

medicamentos e materiais médico-hospitalares, leitura e interpretação de prescrições

médica e/ou de enfermagem e efetivação da adequação de doses, segundo os modelos

de dispensação hospitalar. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em

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concomitância ao módulo V, e/ou VII e/ou VIII.

Módulo VII - Neste módulo o aluno desenvolve competências relacionadas com a

comercialização de produtos farmacêuticos, cosméticos e correlatos (outros produtos

para saúde), em uma perspectiva que privilegia os princípios que regem as ações em

saúde. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os

módulos V, e/ou VI e/ou VIII.

Módulo VIII – O aluno utiliza o plano de negócios como ferramenta para as ações de

melhorias, constituindo competências que favoreçam o desenvolvimento do

intraempreendedorismo e sua participação no gerenciamento de empresas. Pode ser

desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos V, e/ou VI e/ou

VII.

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NOS MÓDULOS

Módulo I - Ambientação Profissional em Saúde

Reconhecer-se como profissional da Saúde que interage em um sistema complexo

com diversos atores, respaldando sua ação na perspectiva do ser humano integral,

considerando a qualidade no atendimento e o compromisso social com a população

e adotando postura profissional condizente com os princípios que regem as

atividades de Saúde e da Farmácia.

Analisar o campo da farmácia e da organização do trabalho, com base nos

aspectos éticos, multidisciplinares e da relação farmacêutico/técnico que interferem

na ação profissional e nos limites que devem ser respeitados, identificando

possibilidades que permitam ampliar sua atuação.

Realizar procedimentos de primeiros socorros em situações de emergência,

considerando conhecimentos e técnicas pertinentes para manter a vida e prevenir

complicações até a chegada de atendimento médico.

Módulo II - Fundamentos para o Atendimento em Farmácia

Dispensar medicamentos alopáticos, fitoterápicos, homeopáticos, florais,

cosméticos e correlatos (outros produtos para saúde), fornecendo informações ao

cliente e à equipe multidisciplinar, por meio da interpretação de prescrições,

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mobilizando conceitos e princípios de anatomia, fisiopatologia, farmacologia, ações

dos medicamentos e cosméticos, noções de farmacovigilância, bem como

administração, dosagem e posologia, atendendo à legislação vigente, colaborando

com o processo de assistência farmacêutica.

Controlar estoques de insumos, medicamentos, cosméticos e correlatos (outros

produtos para saúde), em drogarias, farmácias, distribuidoras, hospitais e UBS,

considerando a armazenagem racional dos produtos, os conceitos, os princípios e

a visão dos processos de estocagem, de acordo com a legislação vigente.

Módulo III – Políticas, Sistemas e Promoção em Saúde

Levantar e reconhecer as condições de vida da comunidade, considerando os

aspectos culturais, sociais, econômicos, ambientais, condicionantes e

determinantes do processo saúde-doença, tendo em vista a promoção da saúde.

Participar do planejamento de ações de promoção da saúde, envolvendo a

comunidade, valendo-se das políticas de saúde, dos conceitos e princípios que

norteiam a implementação de ações geradoras de bem-estar e de qualidade de

vida, assim como daqueles que orientam o trabalho de educação em saúde.

Informar e orientar a comunidade quanto à incorporação do autocuidado nas

atividades diárias, despertando-a para as atitudes necessárias à prevenção,

promoção e manutenção da saúde.

Módulo IV - Processos Básicos na Preparação de Medicamentos e Cosméticos

Executar medidas de biossegurança que evitem contaminações cruzadas e outras

intercorrências; reduzir os impactos ambientais, aplicando os procedimentos de

descarte de resíduos do segmento farmacêutico e promover a higienização de

ambientes, utilizando técnicas específicas, atendendo à legislação pertinente.

Auxiliar nos processos de manipulação, considerando as técnicas de higienização,

sanitização, proteção individual e coletiva aplicando conceitos e princípios de

farmacotécnica, atendendo à legislação específica, para a obtenção de formas

farmacêuticas intermediárias.

Utilizar técnicas de envase, fracionamento, armazenamento e conservação de

diferentes formas farmacêuticas, insumos e produtos intermediários, de acordo com

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a legislação, preservando a qualidade, segurança e eficácia dos produtos.

Módulo V - Produção de Medicamentos e Cosméticos

Produzir e/ou manipular, sob supervisão do farmacêutico, fórmulas farmacêuticas

alopáticas, homeopáticas, cosméticas e fitoterápicas, de acordo com a prescrição

e/ou ficha técnica, considerando os princípios da farmacotécnica, garantia e

controle da qualidade e as Boas Práticas de Fabricação e Manipulação,

observando as normas de biossegurança e a legislação vigente, visando à

qualidade, segurança e eficácia dos produtos.

Realizar controles físicos, físico-químicos e microbiológicos de insumos

farmacêuticos, produtos intermediários e/ou acabados, de acordo com os padrões

descritos em livros, monografias específicas e legislação, visando garantir a

qualidade, segurança e eficácia dos produtos.

Preencher, checar e organizar a documentação da manipulação, produção,

controle e estocagem de produtos, considerando os conceitos e princípios da

Qualidade Total nos processos da cadeia produtiva do segmento farmacêutico e as

rotinas de autoinspeção, garantindo que os procedimentos operacionais atendam

às normas vigentes.

Colaborar nas ações de Farmacovigilância e Cosmetovigilância, fornecendo

informações ao farmacêutico sobre possíveis reações adversas provocadas pelo

uso de medicamentos e cosméticos e desvios da qualidade /queixas técnicas.

Módulo VI – Farmácia Hospitalar

Receber, conferir e armazenar medicamentos e materiais médico-hospitalares, de

acordo com a nota fiscal, solicitação de compra e/ou requisição interna, para

manter integridade do produto e o abastecimento dos setores do hospital.

Triar a prescrição médica e/ou de enfermagem em âmbito hospitalar considerando

os modelos de dispensação, formas farmacêuticas e farmacotécnica, para efetivar

a adequação de doses e o controle de estoque.

Separar a medicação e material hospitalar de acordo com o sistema de distribuição

de medicamentos padronizado pela instituição, com base na prescrição, a fim de

montar fita e/ou carrinho e o kit de material, para dispensar adequadamente o

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medicamento conforme solicitação do médico / enfermeiro.

Módulo VII – Produtos para Saúde: Marketing e Vendas

Divulgar o estabelecimento farmacêutico e seus produtos para os profissionais da

área de saúde e outros segmentos comerciais, considerando os princípios éticos,

de comunicação e de relacionamento, visando a comercialização de produtos e

serviços.

Expor produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos, correlatos (outros

produtos para saúde) e medicamentos de venda livre com base na legislação e nas

ações promocionais, a fim de promover as vendas.

Realizar atendimento ao cliente com técnicas de abordagem pessoal ou à distância

com habilidade de comunicação e de relacionamento e respeito aos princípios da

ética.

Cadastrar clientes, fornecedores e produtos, utilizando princípios sobre banco de

dados, a fim de organizar e agilizar processos de compra, venda e atendimento.

Efetuar procedimentos administrativos de compra e venda, de acordo com a

legislação fiscal, tributária, sanitária e trabalhista.

Módulo VIII - Gestão Empreendedora

Visualizar as características do comportamento empreendedor e sua importância

para o desenvolvimento pessoal e profissional, aplicando-se modelos mentais e

técnicas de desenvolvimento do perfil empreendedor na busca do

comprometimento com o objetivo do curso.

Identificar oportunidades de negócio/melhorias, com base no processo criat ivo e

inovador de geração de ideias, analisando a viabilidade mercadológica, econômica

e financeira, entendendo e atendendo as demandas de mercado.

Definir as diretrizes estratégicas da melhoria, tendo como base o conceito de visão,

missão e valores empresariais, constituindo assim um guia para definição da

atuação.

Planejar a viabilização de melhorias, considerando os processos e os trâmites

burocráticos, assim como os conhecimentos, habilidades e atitudes

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empreendedoras que contribuam para o negócio.

Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando

conceitos e princípios de empreendedorismo, e habilidades na definição de

estratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso das

melhorias.

Propor estratégias de comercialização do produto ou serviço, utilizando a análise

de ambiente de negócios, e baseando-se nos conceitos e práticas do marketing, a

fim de buscar a sustentabilidade do empreendimento/melhoria.

Propor o processo operacional da melhoria, analisando estrutura física e recursos

materiais necessários e adequados à funcionalidade do ambiente e ao conforto do

cliente, considerando a legislação pertinente de modo a proporcionar visão

sistêmica.

Planejar a arquitetura organizacional, definindo sua estrutura e funções

ocupacionais e administrativas, mediante conceitos, técnicas e princípios da gestão

de recursos humanos, visando o desempenho eficiente das pessoas e da empresa.

Criar modelos financeiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos

específicos, visando o controle e a tomada de decisões para as melhorias

propostas.

Indicações Metodológicas

As indicações metodológicas que orientam o desenvolvimento deste Plano de Curso,

em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se nos

princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências

profissionais, entendidas como a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação

valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e

eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”.4

As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com

base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de

complexidade crescente relacionados com a farmácia. Tais competências desenham

4 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Profissional de Nível Técnico. Resolução CNE/CEB n º 04/99.

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um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada,

colocando o aluno perante situações problemáticas que possibilitem o exercício

contínuo da mobilização e da articulação dos saberes necessários para a ação e a

solução de questões inerentes à natureza do trabalho nesse segmento.

A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas para este

curso, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às

constantes transformações que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas

ao mundo do trabalho. Propicia aos alunos a vivência de situações contextualizadas,

gerando desafios que levam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar,

debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Permite, ainda,

a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da

responsabilidade social e da atitude empreendedora.

As situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor um

projeto que considera contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de

trabalho e estimula a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os

desafios que dele emergem.

Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, contato

com empresas e especialistas da área, visitas técnicas, atividades comunitárias,

trabalho de campo, simulações de contextos e vivências em laboratório compõem o

repertório de atividades do trabalho por projeto, que serão especificadas no

planejamento dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica da

Unidade e registrado em documento próprio.

Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido

de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando na

busca de informações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criatividade,

incentivando respostas inovadoras e criando estratégias que propiciem avanços, tendo

sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em

situações concretas.

PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

Este curso não prevê estágio profissional supervisionado, ficando a critério da

Direção da Unidade autorizar a sua realização como uma atividade opcional do aluno,

acrescida à carga horária total do curso.

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O estágio não obrigatório e opcional do aluno poderá ser realizado desde que o

mesmo esteja matriculado e frequente regularmente o curso e tenha, no mínimo, 18

anos.

O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo a partir da metade do Módulo II.

Mesmo não sendo obrigatório, o estágio será orientado e supervisionado por um

responsável da parte concedente e acompanhado por docente orientador indicado pelo

Senac, que se responsabilizará pela sua avaliação e pela verificação do local destinado

às atividades do estágio, procurando garantir que as instalações e as atividades

desenvolvidas sejam adequadas para a formação cultural e profissional do educando.

Os estágios poderão ser desenvolvidos em organizações privadas ou públicas onde a

atividade do Técnico em Farmácia se faça necessária, desde que ofereçam as condições

essenciais ao cumprimento de sua função educativa, de maneira a evitar situações em

que o aluno seja compelido a assumir responsabilidades de profissionais já qualificados

e, dessa forma, desenvolvendo as atividades compatíveis com as previstas no Termo de

Compromisso.

Serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, com

registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações diárias

feitas pelo estagiário e validadas pelo supervisor do campo de estágio.

O estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo

constar do respectivo Termo de Compromisso.

A carga horária do estágio deverá ser de, no mínimo, 120horas (10% do total de horas

do curso) e o aluno poderá concluí-lo até o último dia letivo do curso estabelecido no

Termo de Compromisso firmado entre o aluno ou seu responsável legal, a parte

concedente e o Senac, que indicará as condições para sua realização.

Periodicamente o aluno deverá apresentar ao docente orientador do estágio, relatório das

atividades realizadas.

Um relatório final deverá ser entregue até 30 dias após o término do curso,

devidamente assinado pelo supervisor do estágio.

Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos:

Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte

concedente que oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as

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responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias para a

realização do estágio.

Plano de Atividades do estagiário, elaborado em acordo com aluno, parte concedente

e o Senac, incorporado ao termo de Compromisso.

Termo de Compromisso de Estágio, consignando as responsabilidades do estagiário e

da parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário e pela Unidade

Senac, que deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo

termo.

Seguro de Vida em Grupo e contra Acidentes Pessoais para os estagiários, com

cobertura para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e,

alternativamente, assumida pelo Senac. A apólice deve ser compatível com valores de

mercado, ficando também estabelecidos no Termo de Compromisso.

Durante a realização do estágio devem ser elaborados:

Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor.

Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário e

com visto do supervisor.

O aluno ao qual for concedida a oportunidade do estágio opcional e que realizar,

integralmente, as horas e atividades previstas no respectivo Termo de Compromisso terá

apostilado no verso do seu Diploma o estágio realizado. Caso não cumpra o mínimo de

horas e de atividades previstas, não terá direito a qualquer aditamento em seu

documento de conclusão.

5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil

profissional de conclusão do Técnico em Farmácia podem ser avaliadas para

aproveitamento de estudos nos termos da legislação vigente.

O Auxiliar de Farmácia qualificado pelo Senac São Paulo, com Plano de Curso

aprovado conforme Portaria Senac/GDE 21/2001 publicada no DOE de 10/02/2001 pela

da Portaria CEE/GP nº 25/2001, poderá prosseguir seus estudos nesta habilitação a

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partir do módulo V, desde que realize atividades de integração complementares

precedentes ao início do respectivo módulo.

Ainda, poderão ser aproveitados os conhecimentos e as experiências adquiridos:

em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio,

mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão

e, se necessário, com avaliação do aluno;

em cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, no trabalho

ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.

O aproveitamento, em qualquer condição, deve ser requerido antes do início do módulo

correspondente e em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida

análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a

indicação de eventuais complementações.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos

qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do

aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou

em grupo – tais como pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de

casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho, procedimentos em

laboratório –, e com os produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.

A avaliação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se

considera que cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva,

valorativa e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada

competência quando seu desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa.

Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para

a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de

desempenho sejam definidos no plano de trabalho do docente e explicitados e

negociados com os alunos desde o início do curso, a fim de direcionar todos os

esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno para que ele alcance o

desempenho desejado.

Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso.

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Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o

aluno supere dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo

educacional.

A autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que

permitam que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a

serem aprimorados, considerando-se que é uma prática imprescindível à aprendizagem

com autonomia.

O resultado do processo de avaliação será expresso em menções:

Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo

perfil profissional de conclusão.

Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil

profissional de conclusão.

Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências

exigidas pelo perfil profissional de conclusão.

As menções serão atribuídas por módulo, considerando-se os critérios e indicadores

de desempenho relacionados com as competências previstas em cada um deles, as

quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.

Será considerado aprovado aquele que obtiver, ao final de cada módulo, as menções:

Ótimo ou Bom e a frequencia mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho

educacional.

Será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer

um dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência

inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

Ao aluno com frequencia mínima de 75% e menção Insuficiente será oferecida

oportunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos e

desenvolvida de maneira contínua, no decorrer do módulo ou, quando couber, no final

do processo.

O aluno com menção Ótimo ou Bom, mas com frequencia inferior aos 75% e igual ou

superior a 60%, por motivos justificados, poderá ter sua situação apreciada pelo

Conselho de Curso para análise da possibilidade de promoção.

Os alunos devem ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o

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desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de

avaliação, recuperação, frequencia e promoção.

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

As Unidades Educacionais do Senac São Paulo, contam com estrutura (salas de aula,

laboratórios específicos e de informática, biblioteca, espaços de convivência) e

organização, apropriadas, integrando recursos materiais e tecnológicos para o

desenvolvimento do curso.

Instalações:

Sala de aula convencional adequadamente mobiliada com cadeiras móveis para a

composição de diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de atividades.

Laboratório que disponha de iluminação e exaustão adequadas, equipado com

instalações elétricas e hidráulicas apropriadas para as atividades em laboratório de

Farmácia, conforto acústico, pias e armários, cujas instalações devem estar de

acordo com o disposto no Código da Vigilância Sanitária.

Equipamentos:

A Unidade disponibilizará:

4 Balanças

1 Banho Maria

1 Capela para exaustão de gases voláteis

1 Chuveiro de emergência e lava olhos

1 Destilador de água

2 Dosadores de Pellets

1 Durômetro

10 Encapsuladoras

1 Estufa

1 Friabilômetro

1 Frigobar

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1 Paquímetro

2 pHmetros

3 Placas aquecedoras

2 Pontos de fusão

1 Seladora

3 Sistemas de exaustão de pó

Bibliografia:

Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos, a

unidade constituirá seu acervo com livros, revistas, publicações técnicas, incluindo,

necessariamente, os seguintes títulos:

ABFH - Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas. Manual de Normas

Técnicas para o Preparo de Essências Florais, 2009.

ALONSO, J. Fitomedicina curso para profissionais da área da saúde. 1.ed. São Paulo:

Pharmabooks, 2008.

ANSEL, H. C. Manual de cálculos farmacêuticos. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ANVISA. Farmacopéia Brasileira. 5. Ed. 2010. Ministério da Saúde. Disponível em:

<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/index.htm> Acesso em: out.2011.

________. Farmacopéia Homeopática Brasileira. 3. ed. 2011. Ministério da Saúde.

Disponível em: <www.anvisa.gov.br/farmacopeiabrasileira/conteudo/3a_edicao.pdf>

Acesso em: out.2011.

________. Formulário Nacional, 2005. Disponível em:

<www.anvisa.gov.br/institucional/editora/formulario_nacional.pdf> Acesso em: out.2011.

________. Guia de controle de qualidade de produtos cosméticos. 2. ed. Brasília:

2008. Ministério da Saúde. Disponível em:

<www.anvisa.gov.br/cosmeticos/material/guia_cosmetico.pdf> Acesso em: out.2011.

_________. Guia de estabilidade de produtos cosméticos. 2004. Ministério da Saúde.

Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/series/cosmeticos.pdf> Acesso

em: out.2011.

_________. Guia para avaliação de segurança de produtos cosméticos. Ministério da

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Saúde. Disponível em:< http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/guia/index.htm> Acesso

em: out.2011.

__________. Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos. Ministério da

Saúde. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003/re/899_03re.htm>

Acesso em: out.2011.

BURTON, G. L. W.; ENGELKIRK. P. G. Microbiologia para as ciências da saúde. 7.ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Dicionário de especialidades farmacêuticas: DEF 2010/2011. Petrópolis, Rio de Janeiro:

EPUB, 2010/11.

DOLABELA, E. O segredo de Luísa. São Paulo: Sextante, 2008.

FERREIRA, A. O. Guia prático da farmácia magistral. 4. ed. São Paulo: Pharmabooks,

2010. v. 1 e v.2.

FONTES, O. L. Farmácia homeopática: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Manole,

2008.

GIL, E. S. Controle físico-químico de qualidade de medicamentos. 3. ed. São Paulo:

Pharmabooks, 2010.

GUYTON, AC & Hall,J.E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. São Paulo: Guanabara

Koogan, 2006.

INSTITUTO EMPREENDER ENDEARVOR. Como fazer uma empresa dar certo em um

país incerto: Conselhos e lições de 51 dos mais bem sucedidos empreendedores do

Brasil. Campus, 2005.

KING, T. C. Patologia: São Paulo: Elsevier, 2007.

Manual de estruturação de almoxarifados de medicamentos e produtos para a saúde, e

de boas práticas de armazenamento e distribuição. Disponível em: <

ww2.prefeitura.sp.gov.br%2Farquivos%2Fsecretarias%2Fsaude%2Fass_farmaceutica%

2F0004%2Falmoxarifado.doc&ei=3vGmTtXCK8L30gG12_GvDg&usg=AFQjCNHuYVvU

ys6ZI5PQEXMVMXQ1FVUibQ>. Acesso em: out.2011.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência farmacêutica na atenção básica: instruções

técnicas para sua organização. 2. ed. Brasília, 2006. Disponível em :

<http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/283.pdf>. Acesso em: out.

2011.

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______________. Formulário terapêutico nacional 2010: Rename 2010. 2. ed. Brasília,

2010. Disponível em: <portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/FTN_2010.pdf>. Acesso

em: out.2011.

MORETTO, L. D; MASTELARO. R. M. Boas práticas de farmacovigilância:

Sindusfarma. 2011.

NÓBREGA, O. S.; SILVA, E. R.; SILVA. R. H.; SARDELLA, A.; FALCONE M. Química

– Volume único. São Paulo: Ática, 2007.

RANG, H. P.; DALE, M. M.; FLOWER, R.; RITTER, J. M. Farmacologia. 6. ed. São

Paulo: Elsevier, 2007.

RATTO, L. Vendas: técnicas de trabalho e mercado. Rio de Janeiro: Senac, 2010.

ROSSI, A. T. Marketing sem complicações! Para principiantes e profissionais de outras

áreas: Senac. São Paulo, 2010.

SANTOS, G. A. A. Gestão de farmácia hospitalar. 2. ed. São Paulo: Senac, 2009.

SBRAFH. Guia de boas práticas em farmácia hospitalar e serviços de saúde. 1. ed.

São Paulo, Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar, 2009.

SCLIAR, M. Do mágico ao social: trajetória da saúde pública. 2. ed. São Paulo: Senac,

2002.

SILVEIRA, J.M.S; BARTMAN M.; Bruno,P. Primeiros socorros : como agir em situações

de emergência. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2002.

VILLANOVA, J. C. O.; SA. V. R. Excipientes: guia prático para padronização. 2. ed. São

Paulo: Pharmabooks, 2009.

ZORZI, R.; STARLING, I.G. Corpo humano: órgãos, sistemas e funcionamento. 1. ed.

Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2010.

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

Estão habilitados, para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura

plena ou programa especial de formação) na respectiva área profissional.

Para o desenvolvimento das competências previstas nos módulos constantes deste

Plano de Curso devem ser admitidos docentes com a seguinte formação:

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M Ó D U L O S F O R M AÇ ÃO

I

Ambientação Profissional

em Saúde

Farmacêutico, preferencialmente com experiência em saúde pública.

Enfermeiro e/ou Paramédico (podendo ser um Bombeiro com

experiência em resgate, ou enfermeiro do SAMU).

II

Fundamentos para o

Atendimento em Farmácia

Farmacêutico.

III

Políticas, Sistemas e

Promoção em Saúde

Farmacêutico (preferencialmente) e/ou outro Profissional de Saúde com

experiência em Saúde Pública (ex: Enfermeiro).

IV

Processos Básicos na

Preparação de

Medicamentos e Cosméticos

Farmacêutico, e/ou Biólogo e/ou Profissional de Segurança e Saúde no

Trabalho com experiência Meio Ambiente.

Farmacêutico com experiência em manipulação ou produção industrial.

V

Produção de Medicamentos

e Cosméticos

Farmacêutico com experiência em manipulação ou produção industrial.

Farmacêutico e/ou Químico com experiência na Garantia e Controle da

Qualidade.

Farmacêutico com experiência em Farmacovigilância e

Cosmetovigilância.

VI

Farmácia Hospitalar Farmacêutico com experiência em farmácia hospitalar.

VII

Produtos para Saúde:

Marketing e Vendas

Farmacêutico com experiência no varejo/em vendas e/ou profissional de

Marketing com conhecimento da área farmacêutica; e/ou Administrador

de Empresas com ênfase em Marketing e conhecimento da área

farmacêutica.

Farmacêutico com experiência em vendas e processos administrativos;

e/ou Administrador de Empresas com ênfase em Marketing e

conhecimento da área farmacêutica e/ou Profissional de Marketing.

Farmacêutico com especialização ou experiência em administração

farmacêutica; e/ou Administrador de Empresas com conhecimento da

área farmacêutica e/ou Contador conhecimento da área farmacêutica.

VIII

Gestão Empreendedora

Farmacêutico com conhecimentos de administração e em

empreendedorismo e/ou Administrador de empresas, com conhecimento

da área farmacêutica e em empreendedorismo e/ou Analista de

Recursos Humanos, com conhecimento da área farmacêutica e em

empreendedorismo, e/ou Contador ou Analista Financeiro, com

conhecimento da área farmacêutica e em empreendedorismo.

Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte

ordem preferencial:

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Na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de

estudos.

Na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas,

profissionais graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência

profissional na área do curso.

Na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com

comprovada experiência profissional na área.

Na falta de profissionais de nível técnico com comprovada experiência, outros

reconhecidos por sua notória competência e, no mínimo, com ensino médio

completo.

Aos não licenciados é propiciada formação docente em serviço.

A coordenação do curso será realizada por profissional com graduação e experiência

profissional compatíveis com as necessidades da função.

9. CERTIFICADO E DIPLOMA

Àquele que concluir com aprovação os Módulos de I a IV será conferido o certificado de

Qualificação Técnica de Nível Médio de Auxiliar de Farmácia, com validade nacional.

Àquele que concluir, com aprovação, todos os módulos que compõem a organização

curricular desta Habilitação Técnica de Nível Médio e comprovar a conclusão do ensino

médio, será conferido o diploma de Técnico em Farmácia, com validade nacional.