PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2013 - … · culminando com a autorização para...
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL – PDI
2013 - 2017
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL – PDI
2013 - 2017
SALVADOR/BAHIA
MISSÃO
Desenvolver conhecimento e formar pessoas que
contribuam para a evolução da sociedade, por meio de
educação continuada, inovadora e de excelência.
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 6
1.1 Introdução ......................................................................................................................... 6
1.2. Principais eventos no quinquênio anterior ...................................................................... 6
2. PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................................ 8
2.1. Identificação ................................................................................................................... 8
2.2. DADOS SOBRE A INSTITUIÇÃO ............................................................................... 9
2.2. Inserção Regional ......................................................................................................... 11
2.3. Área de Atuação ........................................................................................................... 12
2.4. Objetivos e Metas Institucionais na Vigência do PDI .................................................. 13
3. PROJETO PEDAGÓGICO INSTUCIONAL ................................................................... 22
3.1. Identidade Estratégica................................................................................................... 22
3.1.1 Missão ................................................................................................................. 22
3.1.2 Diretrizes ............................................................................................................. 22
3.1.3 Valores Institucionais .......................................................................................... 24
3.1.4 Visão de Futuro ................................................................................................... 24
3.2. Referenciais Operacionais ............................................................................................ 25
3.3. Organização Didático-pedagógica ................................................................................ 30
3.4. Política de Graduação ................................................................................................... 33
3.5. Política de Pós-Graduação ............................................................................................ 40
3.6. Política para a Extensão e Inovação ............................................................................. 43
3.7. Política dos cursos técnicos de nível médio ................................................................. 46
3.8. Política para a Pesquisa ................................................................................................ 51
3.9. Política de Gestão ......................................................................................................... 56
3.10. Política de Responsabilidade Social ............................................................................. 59
3.11. Política de Comunicação .............................................................................................. 64
3.12. Política de Atendimento ao Discente............................................................................ 69
3.13. Política de Infraestrutura .............................................................................................. 76
4. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .......................................................................... 82
4.1. Estrutura Organizacional e suas Instâncias de Decisão ................................................ 82
4.1.1. Órgãos colegiados: competências e composição ................................................ 82
4.1.2. Órgãos de Administração Acadêmica ................................................................. 87
4.1.3. Orgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ...................................................... 88
4.2. Autonomia da IES em Relação à Mantenedora ............................................................ 88
4.3. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas. .............................. 90
5. PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ............................................. 91
5.1. Relação dos cursos e programas existentes .................................................................. 91
5.2. Cronograma de Implantação de Novos Cursos ........................................................... 97
5.3. Programas de Extensão ............................................................................................... 103
5.4. Programas de Iniciação Cientítica .............................................................................. 104
5.5. Programas de Pesquisa ............................................................................................... 105
5.6. Núcleos/grupos de pesquisa........................................................................................ 106
6. DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ..................................................................................... 109
6.1. Perfil esperado dos Egressos ...................................................................................... 109
6.2. Seleção de Conteúdos ................................................................................................. 110
6.3. Princípios Metodológicos ........................................................................................... 111
6.4. Processos de Avaliação do Ensino-Aprendizagem .................................................... 112
6.5. Atividades de Prática Profissional .............................................................................. 115
6.6. Atividades Complementares ....................................................................................... 116
6.7. Estágios ....................................................................................................................... 117
6.8. Práticas inovadoras no ensino-aprendizagem ............................................................. 119
6.9. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos ........................................ 121
6.10. Avanços tecnológicos ................................................................................................. 122
7. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL .......................................................................................................... 123
7.1. Política de Autoavaliação Institucional ...................................................................... 123
8. PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DE GESTÃO DE PESSOAS ..................... 128
8.1. Política de RECURSOS HUMANOS ........................................................................ 128
8.1.1 objetivo .................................................................................................................. 128
8.1.2 diretrizes ................................................................................................................ 128
8.1.3 a gestão de pessoas na unifacs ............................................................................... 129
8.1.4 critérios de seleção ................................................................................................ 129
8.1.5 plano de cargos e salários ...................................................................................... 130
8.2. Corpo Docente: capacitação, carreira e apoio à participação em eventos .................. 131
8.3. Corpo Técnico-administrativo: capacitação e carreira. .............................................. 133
8.3.1 capacitação ............................................................................................................ 133
8.3.2 carreira ................................................................................................................... 134
9. CORPO DOCENTE ........................................................................................................ 135
9.1. Perfil do corpo docente ............................................................................................... 135
9.1.1 política de qualificação para o corpo docente ....................................................... 135
9.1.2 critérios de contratação .......................................................................................... 137
9.2. Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro ....................... 138
9.3. Plano de Carreira ........................................................................................................ 138
9.4. Cronograma e plano de expansão do corpo docente .................................................. 139
9.4.1 CORPO DOCENTE – TITULAÇÃO ................................................................... 139
9.4.2 CORPO DOCENTE – REGIME DE TRABALHO .............................................. 139
10. PLANEJAMENTO DA INFRAESTRUTURA .............................................................. 139
10.1. Infra-estrutura física ................................................................................................... 140
10.1.1 Plano de expansão da infra-estrutura física ......................................................... 140
10.2. Infraestrutura acadêmica............................................................................................. 141
10.2.1 Plano de expansão dos recursos audiovisuais e multimídia ................................ 141
1.2.2 Biblioteca .......................................................................................................... 141
10.2.3 Laboratórios ........................................................................................................ 146
10.3. Recursos de Informática disponíveis e sua Evolução ................................................. 150
10.4. Inovações Tecnológicas Significativas ....................................................................... 151
10.5. Planejamento para o atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais . 152
11. PLANEJAMENTO DOS ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ......... 153
11.1. Estratégia de gestão econômico-financeira ................................................................ 153
11.1.1. Formas de gestão financeira existentes/previstas .............................................. 153
11.2. Previsão orçamentária e Cronograma de Execução ................................................... 154
11.3. Planos de Investimentos ............................................................................................. 156
11.3.1. Evolução da receita – durante a vigência do pdi ............................................... 156
11.4. Relação dos investimentos a serem feitos durante a vigência do PDI........................ 157
6
1. APRESENTAÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO
A elaboração do presente Plano de Desenvolvimento Institucional se embasou na
análise da trajetória da Universidade no período do PDI anterior (2008-2012), nos resultados
da Avaliação Institucional, principal mecanismo de manifestação da comunidade acadêmica e
no seu Projeto Pedagógico Institucional, que expressa a concepção de Universidade e legitima
as ações planejadas para as suas diversas áreas de atuação.
Este Plano (2013-2017) estabelece os novos rumos da Universidade para o novo
quinquênio, reafirmando sua missão e valores institucionais, o papel preponderante dos seus
gestores acadêmicos e administrativos e a busca permanente pela excelência nas atividades de
ensino, pesquisa e extensão, através do aperfeiçoamento de suas políticas específicas e de
novos projetos inseridos nos Planos de Ação de cada uma dessas áreas, que materializam as
propostas norteadoras do PDI.
O processo de participação da comunidade acadêmica na elaboração desse PDI foi
aperfeiçoado com a introdução do princípio da globalidade em seus instrumentos de coleta de
dados, com interfaces e reuniões de avaliação por setor e discussões coletivas.
1.2. PRINCIPAIS EVENTOS NO QUINQUÊNIO ANTERIOR
Ao longo do quinquênio 2008-2012 a Universidade alcançou os seguintes marcos:
I – A incorporação da UNIFACS à Rede Laureate de Universidades Internacionais a
partir de junho de 2010, que resultou (a) num processo de reorganização acadêmica e
administrativa que tornou a Instituição mais ágil; (b) numa escala maior de abertura das
atividades acadêmicas para a área internacional em termos de intercambio de estudantes e
professores e de participação em eventos internacionais (c) melhores condições de trabalho
para professores e colaboradores em termos de salários e benefícios e (d) novos investimentos
na infra estrutura de laboratórios, rede de computadores, acervo bibliográfico, equipamentos
para salas de aula e a incorporação de um novo prédio de aulas com mais de 100 salas.
II – Foram obtidos vários sucessos acadêmicos, sendo os principais: (a) o
recredenciamento da Universidade, em 2010, sendo a primeira Instituição brasileira a
alcançar este marco; (b) a expansão do número de cursos de Engenharia, antecipando-se à
demanda crescente por esses profissionais; (c) a expansão do número de cursos de Saúde,
7
culminando com a autorização para oferecimento de curso de Medicina em 2012; (d) a
expansão do número de cursos de Graduação Tecnológica; (e) a expansão dos cursos de pós
graduação lato sensu, especialmente na área de gestão no modelo MBA, com vários cursos
posicionados entre os melhores do país; (f) a reorganização da oferta de cursos de educação a
distancia – EAD e a oferta de novos cursos de grande demanda, como Serviço Social; (g) a
reorganização dos cursos stricto sensu para garantir a sua sustentabilidade; (h) o aumento da
participação de estudantes da graduação nas atividades de monitoria, pesquisa e extensão.
III – Aumentaram as oportunidades de uma formação mais completa dos alunos, para
que a Instituição, além de um excelente preparo profissional em todos os seus cursos, ofereça
educação no seu sentido mais amplo. A principal ação foi a implantação de um conjunto de
10 disciplinas de base humanística para expandir a visão de mundo dos alunos de graduação.
Soma-se a isso a oferta ao longo do ano através do Circuito Unifacs de palestras, seminários e
eventos culturais e, também, oportunidades de participar de atividades de desenvolvimento
social na área de extensão comunitária.
8
2. PERFIL INSTITUCIONAL
2.1. IDENTIFICAÇÃO
Mantenedora FACS Serviços Educacionais LTDA
End.: Rua Dr. José Peroba, Edf. Civil Empresarial Nº: 251
Bairro: Stiep Cidade: Salvador CEP: 41770-
235 UF: Ba
Fone: (71) 3271-8160 Fax: (71) 3341-4691
E-mail: [email protected]
Site: http://www.unifacs.br
A Universidade Salvador - UNIFACS, instituição de ensino superior particular
fundada em 1972 com o nome de Escola de Administração de Empresas da Bahia, mantida
pela FACS Serviços Educacionais LTDA, pessoa jurídica de direito privado, está sediada na
cidade de Salvador, Estado da Bahia, com campus também no município de Feira de Santana,
no mesmo Estado.
O seu credenciamento como Universidade ocorreu em 1997, com parecer favorável
por unanimidade de votos do Conselho Nacional de Educação - CNE e Decreto Presidencial
de 18 de setembro do mesmo ano, publicado no D.O.U. de 19 de setembro de 1997.
A UNIFACS foi a primeira Universidade do Brasil a ser recredenciada pelo MEC,
através da Portaria de nº 15, publicada no Diário Oficial da União de 12/01/2011, obtendo
Conceito Institucional 5.
É integrante da Rede Laureate Brasil, que é parte da Laureate International
Universities, uma líder global no segmento de Educação, que mantém uma rede internacional
de universidades e provê acesso a ensino superior de qualidade em instituições inovadoras do
mundo todo. A Rede Laureate é formada por mais de 75 instituições, que oferecem cursos
presenciais e on-line. Mais de 800 mil estudantes fazem parte da sua comunidade acadêmica,
que está presente em 30 países da América do Norte, América Latina, Europa, África do
Norte, Ásia/Pacífico e Oriente Médio.
A Laureate Brasil, integrante da rede global líder em ensino superior Laureate
International Universities, é formada por 11 instituições de ensino que possuem mais de 40
9
campi em oito estados brasileiros. Além da UNIFACS, também fazem parte da Rede Laureate
Brasil as instituições: BSP - Business School São Paulo (SP); CEDEPE Business School;
Centro Universitário do Norte (UniNorte) (AM); Centro Universitário IBMR (RJ); Centro
Universitário Ritter dos Reis (UniRitter); Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do
Sul (FADERGS); Faculdade dos Guararapes (FG); Faculdade Internacional da Paraíba (FPB);
Universidade Anhembi Morumbi (UAM) e a Universidade Potiguar (UnP).
2.2. DADOS SOBRE A INSTITUIÇÃO
A UNIFACS oferece cursos Técnicos de Nível Médio, Graduação Plena e
Graduação Tecnológica, nas modalidades presencial e a distância, e de Pós-graduação lato
sensu (Especializações e MBA's) e stricto sensu (mestrado e doutorado), que são
credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Ainda são ofertados cursos livres de extensão e certificações profissionais na área de
Tecnologia da Informação.
A graduação conta com 57 (cinquenta e sete) cursos em diversas áreas de
conhecimento, sendo 43 (quarenta e três) presenciais e 14 (quartoze) a distância. A pós-
graduação oferece 55 (cinquenta e cinco) cursos lato sensu, sendo 17 (dezessete) MBA’s e 38
(trinta e oito) especializações.
No Campus Feira de Santana, campus fora de sede, a UNIFACS oferece 12 (doze)
cursos de graduação bacharelado e mais 2 (dois) cursos de graduação tecnológica.
A Universidade possui mais de 25 mil alunos apoiados por, aproximadamente, 1400
colaboradores, distribuídos entre as diversas modalidades de ensino oferecidas.
Na área de Engenharia, oferece o maior número de cursos de graduação no Estado,
tendo 13 cursos (9 em Salvador: Engenharias Civil, Elétrica, Mecânica, Química,
Mecatrônica, de Produção, de Computação, Ambiental e de Petróleo e 4 em Feira de Santana:
Engenharias Civil, Elétrica, Mecânica e de Produção).
Na pós-graduação stricto sensu, a Universidade oferece 4 (quatro) programas de
mestrado e 3 (três) programas de doutorado, sendo dois deles em parceria com as
Universidades Federal da Bahia e Universidade Estadual de Feira de Santana, todos
recomendados pela CAPES.
10
A área de extensão desenvolve projetos na área social e ambiental. Na área social,
está focada em ações que contribuem para a melhoria da condição de vida da comunidade,
respeitando e desenvolvendo seus valores. Para tanto, atua na promoção científica e cultural,
na educação continuada, na ação comunitária e em programas sociais desenvolvidos em
parcerias com órgãos governamentais, organizações sociais e empresas.
Na área ambiental, tem implantado algumas ações internas enfocando boas práticas
ambientais, em campanhas permanentes de redução de consumo de água e energia, reuso de
papel, pegada ecológica, “papa-pilhas” e “papa-baterias”, com ênfase na sustentabilidade em
suas práticas multidisciplinares de pesquisas, tanto nos programas de graduação como pós-
graduação lato sensu e stricto sensu.
A UNIFACS é uma das maiores instituições de ensino superior da Bahia e é
reconhecida na comunidade principalmente pelo ensino de excelência, pela sua vocação
regional, pela ênfase nas áreas tecnológica e pelo fomento ao empreendedorismo.
Hoje, a Instituição possui 35 (trinta e cinco) grupos/núcleos de pesquisa
institucionalizados e cadastrados na Plataforma LATTES do CNPq, com a seguinte
distribuição por área de conhecimento: Ciências da Saúde - 01 (hum), Ciências Exatas e da
Terra – 01(hum), Ciências Humanas – 04 (quatro), Ciências Sociais Aplicadas – 15 (quinze) e
Engenharias - 14 (quatorze) grupos.
O trabalho de pesquisa se integra às demais atividades de ensino e extensão por meio
da iniciação científica para os alunos, pelo desenvolvimento de professores pesquisadores e
pela enorme quantidade de conhecimentos transferidos à sociedade sob a forma de
treinamento e consultoria dirigidos a órgãos públicos, empresas e à comunidade, em diversas
formas.
Hoje a UNIFACS desenvolve projetos junto a órgãos de fomento à pesquisa, fundos
setoriais do Ministério de Ciência e Tecnologia, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e
tem parceria com empresas e organizações com forte base tecnológica. Seus pesquisadores
mantêm participação em redes cooperativas de pesquisa, envolvendo diversas universidades e
empresas regionais e nacionais, aliados ao estabelecimento de intercâmbios com programas
de doutorado de excelência, o que contribui para o contínuo aperfeiçoamento de seus quadros.
Visando ampliar a sua contribuição para o desenvolvimento regional e entendendo a
importância da formação técnica para aumentar a oferta de mão-de-obra qualificada, a
UNIFACS está ofertando também cursos técnicos de nível médio, inclusive no âmbito do
11
Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), instituído pela Lei 12.513 de 26
de outubro de 2011.
2.2. INSERÇÃO REGIONAL
A trajetória da UNIFACS demonstra uma sintonia constante com a promoção do
desenvolvimento regional, cuja importância é expressada na sua missão institucional. Desde
sua criação, a instituição busca articular as políticas e diretrizes das suas atividades de ensino,
pesquisa e extensão com as vocações e demandas socioeconômicas da região.
Destacam-se no seu planejamento institucional, o foco em novos polos de
desenvolvimento, através da oferta de cursos a distância e da interiorização do ensino com a
abertura de campi em outros municípios do Estado. Ao acompanhar o crescimento da
economia baiana e dos investimentos realizados no Estado, a Universidade Salvador
concentra seus esforços de desenvolvimento e criação de novos cursos, de programas de pós-
graduação e de linhas de pesquisa em consonância com as áreas de vocação econômica do
Estado.
Em seus cursos de graduação, por exemplo, a UNIFACS realiza seu papel
transformador da realidade local através do compromisso com o desenvolvimento regional
contemplado em seus projetos pedagógicos e os elos que são estabelecidos com a pesquisa e
extensão.
Atualmente, a Bahia tem a maioria de suas empresas atuando no setor de serviços,
embora seja a indústria a maior responsável pelo desempenho positivo da balança comercial.
Este setor está presente em distritos industriais implantados na região metropolitana de
Salvador e outros municípios, o que favorece a descentralização da atividade industrial, cuja
concentração, hoje, está próxima à capital.
A nova onda de industrialização no Estado teve destaque a partir da decisão da Ford
de instalar o primeiro complexo automotivo do Nordeste, e da empresa Monsanto, líder
mundial no setor de herbicidas, de implantar unidade de matérias primas na cidade baiana de
Camaçari. Alia-se a este fato, a consolidação dos polos industriais de papel e celulose, no Sul
do Estado, de Informática, no município de Ilhéus, e de Calçados no Sudoeste e Recôncavo
baianos. Em 2013 foi implantada a JAC Motors, indústria automobilística de origem chinesa,
traduzindo-se como um novo vetor de desenvolvimento e geração de riquezas.
12
O município de Feira de Santana, onde a UNIFACS mantém um campus fora de
Sede, também possui o terceiro maior centro industrial do estado, o Centro Industrial do
Subaé.
Por fim, temos a consolidação da indústria do turismo como catalisador do
desenvolvimento regional, com polos em Salvador e entorno, Litoral Sul e Chapada
Diamantina.
Segundo o IBGE (2012), o desempenho dos diversos segmentos da estrutura
produtiva da Bahia, projeta um cenário de crescimento contínuo do PIB estadual com a Bahia
posicionada como o 6º maior PIB entre os estados brasileiros que é de 4,1 %, o que coloca o
setor de ensino superior numa posição estratégica, como formador de pessoas capacitadas a
desenvolver as atividades requeridas pelo desenvolvimento econômico que se configura.
A partir desse cenário, a instituição vem concentrando sua ampliação de oferta nas
áreas de engenharia e TI, de gestão e comunicação, e de saúde, entre outras, seja em cursos de
graduação, de graduação tecnológica ou de pós-graduação, bem como na formação de grupos
de pesquisas. Esta ampliação acontece, também, através da expansão da oferta de novos polos
de educação a distância no estado da Bahia e em outros estados da Federação, bem como
através da oferta de cursos de ensino técnico de nível médio.
2.3. ÁREA DE ATUAÇÃO
A UNIFACS atua nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, através de:
Cursos técnicos de nível médio, cursos de graduação bacharelado, graduação
licenciatura e graduação tecnológica, pós-graduação Stricto Sensu e lato sensu,
educação continuada, educação corporativa nas áreas de Ciências da Saúde, de
Ciências Exatas e da Terra, de Ciências Humanas, de Ciências Sociais Aplicadas,
Multidisciplinar, de Engenharias e de Linguística, Letras e Artes, nas modalidades
presenciais e a distância.
Atividades de pesquisa realizadas por grupos nas diversas áreas de conhecimento:
Ciências Sociais Aplicadas e Humanidades, Engenharias, Computação e Saúde.
Atividades de extensão tecnológica, voltadas à disseminação de conhecimentos e
tecnologias, de modo a contribuir para o desenvolvimento regional, e de extensão
13
comunitária, apoiando programas sociais e ambientais, objetivando a formação
humana e cidadã do alunado.
2.4. OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS NA VIGÊNCIA DO PDI
ITENS OBJETIVOS METAS/AÇÕES
PRAZOS
ANO
2013
ANO
2014
ANO
2015
ANO
2016
ANO
2017
PD
I
Garantir a coerência do
desenvolvimento projetado
no PDI com a realidade
institucional
Cumprir o cronograma do PDI,
acompanhando a implantação das
diversas ações propostas,
corrigindo desvios e replanejando
quando necessário
X X X X X
Articular o PDI com o PPI
e cada PPC – Projeto
Pedagógico de Curso, as
atividades de Pesquisa e de
Extensão e o
desenvolvimento da
estrutura organizacional
Utilizar o PDI como referencia para
planejamento de cursos e
programas, projetos de Pesquisa e
Extensão e reestruturações
organizacionais
X X X X X
PP
I
Assegurar a aplicação do
PPI na graduação, na pós-
graduação, na pesquisa na
extensão
Articular os Projetos Pedagógicos
dos Cursos (PPC’s) com o Projeto
Pedagógico Institucional (PPI)
X X X X X
Implementar nas áreas de Pesquisa
e Extensão, práticas coerentes com
as políticas constantes do PPI
X X X X X
EN
SIN
O D
E G
RA
DU
AÇ
ÃO
Implantar novos cursos de
acordo com as demandas
locais e regionais
Implantar novos cursos em
Salvador, prioritariamente, os
cursos de Biomedicina e Farmácia
e ampliar a oferta de cursos de
Engenharia e Saúde no Campus
Feira.
X X
Expandir a oferta de cursos de
graduação a distância no interior e
outros Estados.
X
Acompanhar o
desenvolvimento
qualitativo dos cursos de
graduação
Assegurar a vinculação dos
projetos pedagógicos com as
diretrizes curriculares nacionais e
com o Projeto Pedagógico
Institucional
X X X X X
14
ITENS OBJETIVOS METAS/AÇÕES
PRAZOS
ANO
2013
ANO
2014
ANO
2015
ANO
2016
ANO
2017
EN
SIN
O D
E G
RA
DU
AÇ
ÃO
Acompanhar o
desenvolvimento
qualitativo dos cursos de
graduação
Utilizar os resultados das
avaliações das condições de oferta,
dos processos de reconhecimento e
também do ENADE como
instrumento de gestão dos cursos.
X X X X X
Aperfeiçoar o Programa de
Proficiência, destinado aos alunos
ingressantes, com o objetivo de
reduzir a desigualdade de
conhecimentos básicos.
X X X X X
Acompanhar os processos públicos
de avaliação e analisar o
desempenho de cada curso.
X X X X X
EN
SIN
O T
ÉC
NIC
O D
E
NÍV
EL
MÉ
DIO
Implantar cursos de acordo
com as demandas locais e
regionais
Implantar cursos técnicos nos
campi Salvador e Feira de Santana,
de acordo com as diretrizes e
prioridades estabelecidas pelo
Governo Federal.
X
Ofertar cursos técnicos no âmbito
do Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec).
X X X X
Expandir a oferta de cursos
técnicos de nível médio. X X X X
EN
SIN
O T
ÉC
NIC
O D
E N
ÍVE
L
MÉ
DIO
Acompanhar o
desenvolvimento
qualitativo dos cursos
técnicos de nível médio
Assegurar a vinculação dos
projetos pedagógicos com as
diretrizes curriculares nacionais e
com o Projeto Pedagógico
Institucional
X X X X
Utilizar os resultados das
avaliações das condições de oferta,
dos processos de validação dos
órgãos de fiscalização e supervisão
como instrumento de gestão dos
cursos.
X X X X
Acompanhar os processos públicos
de avaliação e analisar o
desempenho de cada curso.
X X X X
EN
SIN
O A
DIS
TÂ
NC
IA
Garantir a expansão dos
cursos a distância
Reavaliar e ampliar o mix de cursos
oferecidos com o objetivo de
consolidar a estratégia de ensino a
distância
X X X X X
Ampliar o número de polos com
oferta de cursos X X X X X
15
ITENS OBJETIVOS METAS/AÇÕES
PRAZOS
ANO
2013
ANO
2014
ANO
2015
ANO
2016
ANO
2017
EN
SIN
O A
DIS
TÂ
NC
IA
Garantir a qualidade dos
cursos oferecidos na
modalidade a distância
Avaliar continuamente a estratégia
pedagógica adotada no ensino a
distância.
X X X X X
Utilizar os resultados das
avaliações das condições de oferta,
dos processos de reconhecimento e
também do ENADE como
instrumento de gestão dos cursos.
X X X X X
EN
SIN
O D
E P
ÓS
-GR
AD
UA
ÇÃ
O
LA
TO
SE
NS
U
Acompanhar o
desenvolvimento
qualitativo dos cursos de
pós-graduação lato sensu
Utilizar metodologias de ensino
inovadoras.
Sistematizar os critérios de
avaliação de qualidade dos cursos
X X X X X
Implantar novos cursos e
ampliar a sua oferta,
principalmente, nas áreas
de Saúde e Direito e na
modalidade a distância
Desenvolver os projetos de cursos a
serem implantados, incluindo
cursos a distância.
X X X X X
Implantar programas de pós-
graduação lato sensu com módulo
internacional
X X X X X
Ampliar a oferta de cursos no
Campus Feira de Santana X X X X X
EN
SIN
O D
E P
ÓS
-GR
AD
UA
ÇÃ
O S
TR
ICT
O S
EN
SU
Acompanhar o
desenvolvimento
qualitativo dos cursos de
pós-graduação stricto
sensu
Utilizar relatórios da CAPES e
outros processos de avaliação como
base para a avaliação do
desempenho dos cursos
X X X X X
Ampliar a oferta de cursos
de pós-graduação stricto
sensu como mecanismo de
capacitação interna e
externa, institucional e
socialmente relevante, de
acordo com as demandas
regionais
Analisar as condições de produção
intelectual dos núcleos de pesquisa
já consolidados e de grupos de
professores titulados para
implantação de novos cursos de
pós-graduação stricto sensu nas
áreas de Direito e Saúde e um
doutorado na área de
Administração.
X X X
Criar condições de
sustentabilidade
econômica para os cursos
de pós graduação stricto
sensu.
Ampliar a base de alunos através de
cursos de stricto sensu acadêmicos.
Associar os projetos de dissertação
e de teses às necessidades das
organizações
X X X X X
16
ITENS OBJETIVOS METAS/AÇÕES
PRAZOS
ANO
2013
ANO
2014
ANO
2015
ANO
2016
ANO
2017
PE
SQ
UIS
A
Ampliar a atividade de
pesquisa na Instituição
Definir as linhas de pesquisa de
interesse da Instituição em função da
sua base acadêmica e das
necessidades das empresas, da
administração pública e de outras
organizações regionais.
Criar mecanismos de atração dos
professores para as linhas de
pesquisa institucionais.
X X X X X
Ampliar a atividade de
pesquisa na Instituição
Desenvolver o programa de Iniciação
Científica alinhado às linhas de
pesquisa institucionais.
X X X X X
Promover anualmente a Jornada
UNIFACS de Iniciação Científica –
JUIC e o Seminário de Avaliação da
Pesquisa – SEMAPE
X X X X X
Estabelecer novas
formas de
financiamento da
pesquisa.
Manter contato com agências de
fomento a pesquisa, nacionais ou
estrangeiras, para obtenção de apoio
técnico e financeiro aos projetos de
interesse da comunidade baiana
X X X X X
Contribuir para
inserção dos trabalhos
acadêmicos nas
publicações científicas
nacionais e
internacionais
Manter a programação de seminários,
workshops e palestras, nos quais os
participantes da comunidade
acadêmica possam apresentar seus
trabalhos
X X X X X
Promover parceria com outras
instituições para realização de
eventos (congressos e seminários)
científicos nacionais e internacionais
X X X X X
Promover seminário interno de
Pesquisa X X X X X
Dar continuidade ao processo de
difusão, para a sociedade, dos
resultados das pesquisas realizadas
X X X X X
EX
TE
NS
ÃO
Ampliar as formas de
financiamento externo
para as atividades de
extensão universitária
Buscar novos parceiros, em
organizações públicas e privadas,
para o desenvolvimento dos
programas extensionistas nas
comunidades acadêmica,
governamental e empresarial
X X X X X
Ampliar as atividades
de extensão
Consolidar projetos de extensão
comunitária nas áreas de
responsabilidade social e ambiental
X X X X X
17
ITENS OBJETIVOS METAS/AÇÕES
PRAZOS
ANO
2013
ANO
2014
ANO
2015
ANO
2016
ANO
2017
RE
SP
ON
SA
BIL
IDA
DE
SO
CIA
L
Expandir as ações de
extensão comunitária
para atender as
demandas sociais
identificadas
Ampliar os trabalhos desenvolvidos
pelos núcleos de extensão vinculados
aos diversos cursos de graduação.
X X X X X
Continuar e expandir o Programa de
Engajamento Cidadão X X X X X
Divulgar internamente aos alunos,
professores e colaboradores as ações
acadêmicas sobre responsabilidade
social, incentivando a participação e
apoio nas ações voluntárias
X X X X X
Contratar Jovens Aprendizes,
ajudando na sua capacitação e
formação profissional destes jovens
X X X X X
Fomentar mecanismos
que ampliem o acesso
de alunos com menor
poder aquisitivo ao
ensino superior e ao
ensino técnico de nível
médio
Manter a adesão ao PROUNI, e FIES
do ensino superior, bem como os
programas do ensino técnico de nível
médio, como o Pronatec e outros
atingindo o número de alunos
equivalente à adesão estabelecida
X X X X X
Manter o prêmio Mérito acadêmico,
oferecendo bolsas para alunos com
bom desempenho.
X X X X X
Divulgar interna e
externamente os
trabalhos sociais
desenvolvidos pela
comunidade acadêmica
Criar um site específico para
divulgação das ações de extensão
comunitária
X
Estimular a participação dos
estudantes em atividades de extensão
comunitária, visando desenvolver a
formação cidadã
X X X X X
CO
MU
NIC
AÇ
ÃO
CO
M A
SO
CIE
DA
DE
Estreitar
relacionamento com
egressos
Melhorar o site destinado aos
diplomados, oferecendo informações
e serviços de interesse desse público.
X X
Realizar pesquisa e manter dados
atualizados sobre atuação de egressos
no mercado de trabalho e na
sociedade.
X X X X X
Intensificar as ações
que permitam um
melhor atendimento as
demandas da nossa
comunidade
Implantar software de CRM
objetivando sistematizar o
relacionamento com ingressantes,
alunos e egressos
X
18
ITENS OBJETIVOS METAS/AÇÕES
PRAZOS
ANO
2013
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2016
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2017
CO
MU
NIC
AÇ
ÃO
CO
M A
SO
CIE
DA
DE
Ampliar o espectro de
alcance da divulgação
das ações institucionais
Ampliar os serviços disponíveis no
UNIFACS Atende ampliando e
aprimorando a qualidade do
atendimento.
X X
Aperfeiçoar constantemente o Portal
UNIFACS quanto aos serviços
oferecidos e as informações sobre a
Universidade, aos alunos, professores
e a comunidade em geral
X X X X X
Ampliar o espectro de
alcance da divulgação
das ações institucionais
Implantar painéis eletrônicos, nos
prédios de aulas, para divulgação de
eventos e outras notícias relevantes
sobre a UNIFACS
X
Intensificar o relacionamento da
Universidade através das redes
sociais
X X X X X
Promover o debate
acadêmico de temas de
interesse da sociedade.
Oferecer à comunidade programação
de eventos voltados à discussão de
temas de interesse da sociedade
X X X X X
PO
LÍT
ICA
PA
RA
DO
CE
NT
ES
E C
OL
AB
OR
AD
OR
ES
Garantir os meios
necessários para
melhoria do processo
ensino-aprendizagem e
da prática docente
Garantir os percentuais de
professores em tempo integral e de
titulação, requeridos para uma
Universidade
X X X X X
Consolidar o Campus Virtual, como
instrumental de apoio pedagógico aos
professores e aos alunos
X X X X X
Ampliar a oferta de capacitação
pedagógica ao docente, a partir dos
resultados da avaliação
docente/discente e avaliação do
coordenador, para melhorar o
desempenho em sala de aula e no
atendimento ao aluno
X X X X X
Garantir a excelência
na qualidade do
atendimento a toda
comunidade
acadêmica, bem como
a eficiência nos
processos
administrativos
Promover treinamento para os tutores
e colaboradores em programas de
graduação, pós-graduação e ensino
técnico de nível médio da
Universidade, com o benefício de
bolsas de estudo parciais, bem como
capacitação técnica através dos
programas de desenvolvimento
acadêmico.
X X X X X
19
ITENS OBJETIVOS METAS/AÇÕES
PRAZOS
ANO
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ICA
PA
RA
DO
CE
NT
ES
E C
OL
AB
OR
AD
OR
ES
Garantir oportunidade de
crescimento interno,
aproveitando os
conhecimentos
específicos e habilidades
dos colaboradores.
Realizar processos de recrutamento
e seleção internos, bem como
realizar promoções reconhecendo a
performance do colaborador
Técnico Administrativo
X X X X X
Garantir uma adequada
gestão de pessoas, na
implementação de
políticas e processos de
Gestão de Pessoas.
Reconhecer a performance e
engajamento dos colaboradores na
realização dos trabalhos e entrega
dos resultados, utilizando da
Política de Cargos e Salários, para
aplicação de promoção e mérito,
dentro do orçamento estabelecido
pela Instituição
X X X X X
Estabelecer Prêmio para o
reconhecimento acadêmico, através
da performance do corpo docente,
reconhecendo sua ação acadêmica
frente a comunidade interna e
externa - Prêmio de
Reconhecimento
X X X X X
Garantir a excelência da
capacitação da equipe
técnico- administrativa.
Garantir a capacitação técnica e
comportamental dos colaboradores
através da participação em
treinamentos e pela concessão de
bolsa de estudos.
X X X X X
Ampliar a divulgação das
ações institucionais
Produzir jornal interno para
divulgar e comunicar assuntos
importantes ocorridos na
Instituição, bem como temas de
cultura, qualidade de vida, etc.
X X X X X
OR
GA
NIZ
AÇ
ÃO
E
GE
ST
ÃO
DA
INS
TIT
UIÇ
ÃO
Promover a melhoria
contínua dos processos
de gestão
Tornar a intranet um canal de
divulgação de normas e
procedimentos internos e que sirva
como base de troca de
conhecimentos entre colaboradores
e as áreas
X X X X X
Apoiar o trabalho da Ouvidoria
para incremento das ações de
melhoria da qualidade dos serviços
prestados
X X X X X
20
ITENS OBJETIVOS METAS/AÇÕES
PRAZOS
ANO
2013
ANO
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ANO
2015
ANO
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ANO
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INF
RA
ES
TR
UT
UR
A F
ÍSIC
A
Garantir uma melhor
eficácia operacional no
uso do espaço físico
disponível
Implantar o Campus Central para
agrupamento dos cursos que tem
afinidade, a exemplo dos cursos na área
de Engenharia e dos cursos na área de
Saúde
X X X X X
Avaliar a acompanhar as demandas por
espaço físico de cada um dos cursos e
áreas da universidade com o objetivo
de promover um crescimento orgânico
e planejado da Universidade
X X X X X
Garantir a infraestrutura
necessária à expansão da
oferta de cursos
Identificar novas instalações adequadas
à oferta dos cursos e desenvolvimento
de atividades de pesquisa e extensão.
X X X X X
Implantar novo Campus com maior
capacidade e melhores instalações no
Campus Feira
X X
Implantar novos Polos nos municípios
de Aracaju e Fortaleza X X
PL
AN
EJA
ME
NT
O E
AV
AL
IAÇ
ÃO
Consolidar a avaliação
institucional em um
mecanismo de
validação/revisão da
gestão universitária
Utilizar a avaliação institucional como
subsídio para elaboração do
planejamento da UNIFACS
X X X X X
Aperfeiçoar o sistema de avaliação
docente e de áreas de apoio X X X X X
Ampliar a divulgação dos resultados da
avaliação institucional X X X X X
21
ITENS OBJETIVOS METAS/AÇÕES
PRAZOS
ANO
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PO
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ICA
S P
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ISC
EN
TE
S
Estabelecer
mecanismos e ações
que visem fidelizar o
aluno à Instituição
Ampliar a utilização do Cartão de
benefícios “Comunidade Unifacs” para
toda a comunidade acadêmica
X X X X X
Implantar um Programa Institucional
voltado para divulgação e promoção de
ações que permitam ao aluno cumprir as
atividades complementares e o estágio
supervisionado de acordo com carga
horária prevista na matriz curricular do seu
curso.
X X X X X
Manter a concessão do Prêmio Mérito
Acadêmico e do Título de Aluno Laureado,
buscando valorizar àqueles que têm melhor
desempenho
X X X X X
Estabelecer
mecanismos e ações
que visem fidelizar o
aluno à Instituição
Criar área específica para tratar de ações
que visem a fidelização do aluno X
Ampliar o acesso dos estudantes aos
programas de Intercâmbio e de cursos de
idiomas
X X X X X
SU
ST
EN
TA
BIL
IDA
DE
FIN
AN
CE
IRA
Consolidar a gestão
financeira
responsável como
política institucional
Aperfeiçoar a sistemática de elaboração e
acompanhamento da execução orçamento
institucional
X X X X X
Identificar e implantar estratégias para
melhoria do desempenho econômico –
financeiro de cada atividade.
X X X X X
Consolidar a estrutura de centros de
resultado para melhor gestão financeira de
cada área e da instituição como um todo
X X X X X
Desenvolver ferramenta com indicadores e
métricas de desempenho para analisar o
resultado financeiro institucional e por
negócio
X X
22
3. PROJETO PEDAGÓGICO INSTUCIONAL
3.1. IDENTIDADE ESTRATÉGICA
3.1.1 Missão
Gerar e transferir conhecimento através de educação continuada, inovadora e de
excelência, de modo a formar pessoas que contribuam para o desenvolvimento regional.
3.1.2 Diretrizes
As Diretrizes da Gestão Institucional com relação ao corpo docente, corpo discente e
demais colaboradores, sociedade, infraestrutura/tecnologia, e sustentabilidade são as
seguintes:
Em relação ao corpo discente:
Reconhecer o estudante como principal agente das ações educativas da
Instituição.
Comprometer-se com o desenvolvimento integral do estudante como profissional,
como pessoa e como cidadão, apoiando-o na realização de sua vocação.
Utilizar estratégias pedagógicas que promovam (a) a autonomia do estudante na
busca do conhecimento; (b) a formulação de seu projeto de vida profissional e pessoal; (c) o
aprendizado do trabalho em grupo e (d) as práticas profissionais que respeitem o meio
ambiente.
Transmitir valores essenciais à vida democrática como (a) a consciência de sua
responsabilidade social exercida principalmente através da sua atividade profissional; (b) a
aceitação da diversidade das pessoas; (c) a valorização do Estado de Direito e (d) a
importância da participação na vida política.
SU
ST
EN
TA
BIL
IDA
DE
FIN
AN
CE
IRA
Identificar as
necessidades atuais e
futuras de capital da
Instituição,
viabilizando
alternativas para sua
obtenção.
Identificar novas fontes de financiamento
de longo prazo para viabilizar os projetos
de maior envergadura
X X X X X
Elaborar orçamento plurianual de resultado
financeiro e investimentos que contemple
as perspectivas de crescimento planejado
pela instituição.
X X X X X
23
Em relação ao corpo docente e demais colaboradores:
Reconhecer no professor o principal colaborador da Instituição, pela sua competência
profissional, retidão de caráter e vocação para mobilizar o estudante na busca do
conhecimento.
Respeitar a autonomia pedagógica do professor, baseada na sua competência
como educador no seu campo de conhecimento.
Criar compromisso do professor com a Instituição, por seu conhecimento e
aceitação da sua missão, dos seus objetivos e das suas normas.
Estimular e apoiar o aperfeiçoamento contínuo do corpo docente e demais
colaboradores.
Estimular o trabalho coletivo e integração das diversas áreas, como elementos
fundamentais para o alcance dos objetivos da Instituição.
Inserir o colaborador como auxiliar no processo ensino-aprendizagem dos
estudantes.
Em relação à sociedade:
Buscar interação constante com a sociedade, de modo a conhecer e atender às suas
necessidades.
Alimentar a consciência crítica da Instituição em relação à sociedade.
Valorizar a pesquisa, como forma de produção sistemática de conhecimento
socialmente relevante, e a atividade de extensão como meio de difusão deste conhecimento.
Em relação à infraestrutura/tecnologia:
Acompanhar permanentemente a evolução tecnológica, colocando-a sempre a
serviço do processo educativo.
Em relação à sustentabilidade:
Estabelecer que cada membro da comunidade acadêmica seja responsável pela
qualidade e viabilidade das atividades da Instituição.
24
3.1.3 VALORES INSTITUCIONAIS
Os princípios que orientam a conduta institucional são aqueles que constituem a
filosofia humanista de onde emanam valores que conferem supremacia ao homem pela
consciência de si e do entorno, conhecimento da natureza e aquisição da capacidade de sua
transformação em benefício coletivo.
3.1.4 VISÃO DE FUTURO
O quadro mundial atual é de uma Sociedade do Conhecimento – marca da influência
da ciência e da tecnologia na conformação do ambiente social – cuja infraestrutura é uma
Economia Tecnológica – onde a principal fonte de geração de emprego e renda é o
conhecimento tecnológico, o subconjunto dos conhecimentos científicos que tem utilidade
para a produção de bens e serviços.
Estes tipos de sociedade e de economia tomam contornos particulares no Brasil,
especialmente através das oportunidades econômicas que permitem o desenvolvimento
acelerado do país, em função dos seus recursos naturais, da sua forte economia agrícola e da
base industrial existente. Este contexto, por sua vez cria demandas específicas na área da
educação superior, principalmente no campo das engenharias, da informática e da gestão,
campos em que a Instituição já se destaca e que pretende expandir.
Além disso, a Instituição acredita em que não há, apenas, a necessidade de serem
formados mais engenheiros, administradores e profissionais de Informática. Trata-se de uma
demanda mais sofisticada, que busca profissionais que aliem uma sólida base técnica a uma
formação humanística que lhes permita a tomada de decisões profissionais, considerando a
necessidade da superação das distorções do país em termos da distribuição desigual da
riqueza, da pouca organização social e dos crescentes prejuízos ambientais.
Este novo ambiente exige, também, novas habilidades e competências do
profissional, como a capacidade de criar soluções inovadoras para os problemas e de se
adaptar com facilidade a novos ambientes de trabalho. Além disso, o profissional deverá saber
liderar e\ou participar ativamente de trabalhos em grupo, ter boa comunicação e mobilidade
geográfica.
Para formar este novo tipo de profissional, dotado, além de competência e visão
humanística, de autonomia e flexibilidade pessoal, a Instituição começou a aplicar novos
25
conceitos a seu trabalho educativo, que pretende continuar a desenvolver nos próximos anos,
trabalhando em conjunto com seus professores e alunos. Nessa nova visão do processo de
ensino-aprendizagem a ênfase é sobre a aprendizagem, com os professores passando a atuar
como mentores, que orientarão os alunos a desenvolverem seu projeto individual de vida
profissional, compatível com os valores mencionados e dirigido para as novas demandas
econômicas e sociais.
Visando cada vez mais a inclusão, a Instituição passou a ofertar a educação
profissional técnica de nível médio, de acordo com as diretrizes e prioridades governamentais.
Em conformidade com as disposições da Lei no 12.513 de 26 de outubro de 2011, que
instituiu o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e da Lei no
12.816, de 05 de junho de 2013, que ampliou o rol de beneficiários e ofertantes da Bolsa-
Formação Estudante, no âmbito do referido Programa, se habilitou junto aos órgãos
competentes e, através da sua mantenedora e aderiu ao Pronatec.
A Instituição pretende ainda expandir suas atividades de Pesquisa, focando-a
crescentemente nas necessidades regionais e, com isso, criando condições para a auto
sustentação destas atividades. As atividades de Extensão comunitária e tecnológica
continuarão crescentemente preocupadas em difundir para a sociedade e as empresas o
resultado das pesquisas realizadas. Isto valerá também para a atividade de Extensão social,
visando, sobretudo, desenvolver a organização da sociedade.
A Instituição implantou e dominou a tecnologia de oferta de cursos em novas
modalidades como os cursos de graduação tecnológica e ensino a distância. Conhecendo
melhor, a esta altura, o público destes tipos de cursos e os conteúdos de maior interesse para o
desenvolvimento regional, a Instituição pretende expandi-los. Os cursos a distância têm o
potencial de atender a grandes quantidades de estudantes de renda mais baixa, pelo valor das
mensalidades praticadas e pela maior escala de operação. Contempla, igualmente, a expansão
da educação corporativa, que já constitui hoje 10% do nosso alunado. Esta expansão será
sobretudo pela oferta de cursos mais especializados para atender às demandas das empresas
ou dos interessados em buscar uma formação continuada.
3.2. REFERENCIAIS OPERACIONAIS
A assunção de um referencial pedagógico institucional vincula-se profundamente às
circunstâncias dos contextos internacionais e nacionais, de onde decorre um projeto humano
26
de formação e de constituição de identidades. Para além das habilidades específicas
requeridas do profissional, pelo mercado de trabalho, cabe ainda à Universidade, ultrapassar a
mera perspectiva de transmissão de informações, proporcionar a construção crítica do
conhecimento, na visão de que educar é um ato de acolher e iniciar os jovens no mundo.
Tal tarefa faculta a compreensão do caráter multifacetado do homem e a assunção da
condução de seu destino individual, histórico e social; sob esse referencial, a prática
pedagógica a ser construída deve refletir a sociedade onde está situado o homem a ser
formado e definir a espécie e formato da contribuição institucional a ser feita para e na
educação assumida pela Universidade.
Defende-se, ademais, uma visão de homem que reconheça a interação dialética entre
as dimensões política e intrapessoal, de modo a atuar por realizações balizadas pelo
referencial ético de nossa sociedade, possibilitando o fazer profissional movido pelo respeito
ao indivíduo e ao coletivo, bem como a compreensão de que o fazer profissional tem um
tempo e espaço histórico determinado por uma multiplicidade de aspectos, contextos e
referencialidades.
Tendo em vista a empregabilidade dos egressos e a importância que deve ter a
educação continuada para a atualização do profissional em sua área específica de
conhecimento - para o acompanhamento das tendências mundiais nos setores tecnológicos,
científicos e econômicos - a UNIFACS acredita que o fortalecimento de laços com o mundo
do trabalho não pode fazer com que se esqueça que as orientações fundamentais das
instituições devem ser estabelecidas a longo prazo e em função das necessidades sociais. O
mercado é uma realidade, mas a crise atual no mundo pode ser explicada, em grande parte,
pela ausência de regras e pela falta de visão de conjunto onde os fatores sociais e culturais
devem ser os elementos mais importantes. O objetivo final da ação neste campo deve
permanecer sendo o da construção de uma sociedade mais justa.
Neste foco particular, salienta-se a importância do contínuo aperfeiçoamento docente
nos conteúdos específicos de sua área e na área pedagógica, como meio de obter uma função
tutorial competente junto aos estudantes, uma abordagem adequada de seus componentes
biopsicossociais e, sobretudo buscando desenvolver a autonomia de seu processo de
aprendizagem.
Para alcançar o perfil profissional definido, adotar-se-á o referencial teórico
mencionado no Projeto Pedagógico Institucional, cujos marcos científicos situam-se no
27
contexto da confluência necessária entre as teorias da epistemologia genética (Jean Piaget),
sociointeracionista (Lev Vygotsky), sócio-emocional do conhecimento (Enrique Pichon-
Riviére) e da teoria crítico-social dos conteúdos (Dermeval Saviani e José Carlos Libâneo),
que subsidiará, como eixo norteador, o processo ensino-aprendizagem.
Os atos de ensinar e aprender compõem um movimento harmônico em que a
estrutura cognitiva humana percebe, acomoda e assimila itens de conhecimento que, no
âmbito da escola são, principalmente, apresentados pelo professor. Tais itens são selecionados
e didatizados dentre o acervo sistematizado de áreas de formação, tendo em vista a
competência e a eficiência da prática pedagógica. Ainda que se processem de modo
inteiramente particular e não se restrinjam ao espaço físico circunstancial da sala de aula, pois
integram o universo de estímulos que cerca o aluno neste ambiente - o currículo.
A UNIFACS concebe como currículo “um sistema multirreferencial, integrado por
linguagens verbais; imagéticas; míticas; gráficas; plásticas; de referenciais de mundo;
conhecimento sistematizado; saber popular e senso comum; em que os sujeitos, em interação,
constroem e reconstroem a si mesmos.” (NOGUEIRA, 1996, p.20). Quanto mais variadas e
profundas as experiências propiciadas pelo ambiente acadêmico, maiores as possibilidades de
sucesso na consecução dos objetivos escolares e menor o distanciamento entre o mundo
acadêmico e o do exercício profissional.
De Piaget, o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, traduz que os aspectos mais
importantes da sua teoria, presentes na prática educativa, podem ser assim elencados:
A base do conhecimento é a atividade mental construtiva do estudante, que exerce
um papel ativo em sua aprendizagem. É ele – sujeito ativo – que escolhe, elimina, recorta,
coordena, estrutura e (re) organiza os dados significativos para sua aprendizagem.
A aprendizagem constituída e significativa permite a construção/desconstrução/
reconstrução de esquemas que tecem redes de significados. A ação do professor deve incidir
na atividade construtiva do estudante, criando condições favoráveis para que os esquemas de
conhecimento sejam os mais profícuos possíveis.
O ato de aprender – estudante ativo – é visto como um fenômeno individual,
resultante da interação da pessoa que aprende e do objeto de aprendizagem. Entretanto, há de
se considerar que as interações sociais são importantes para desencadear novos processos de
desequilibração. Como as práticas educativas são práticas sociais, o papel do professor é
imprescindível no sentido de guiar e orientar as construções cognitivas dos estudantes.
28
Para modificação e enriquecimento progressivo dos esquemas de conhecimento, é
preciso que o professor seja capaz de gerar o conflito e sua possibilidade de resolução, sendo
também capaz de gerar a confrontação de pontos de vista divergentes na sala de aula
(transformar os conflitos em controvérsias) e, finalmente, compreender os erros e resultados
obtidos como ponto de partida, para a modificação dos esquemas de conhecimento.
Educar significa propor desafios cognitivos. O professor coloca-se na posição não
de mero conferencista de um saber já acabado, mas na posição de questionador hábil do
conhecimento, que deve ser reconstruído pelos alunos.
Cooperação social pressupõe a coordenação das operações de dois ou mais
sujeitos; a procura da reciprocidade entre os pontos de vista, permitindo a construção do
pensamento lógico, ao contrário da coação que impede o desenvolvimento cognitivo.
De Vygotsky, infere-se que se o sujeito toma a realidade como algo fixo e intocável,
vive e pensa o conhecimento também de modo estático. É seu modelo de aprender. Quando,
ao contrário, alguém, no seu processo de aprendizagem, busca e reivindica um lugar para sua
palavra, está revelando seu papel de protagonista no processo do conhecimento. Na prática
cotidiana do desenvolvimento das ações de natureza pedagógica, o Projeto Pedagógico
Institucional assevera que são várias as ideias que poderão concorrer para uma ação
pedagógica consistente, decorrentes dessa teoria:
Uma ação pedagógica eficaz assinala o quão importante é para o professor o
reconhecimento de que há uma distância entre o nível real de desenvolvimento de uma
aprendizagem, determinado pela capacidade de resolver sozinho um problema, e o nível
potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de alguém mais
capaz (pais, colegas, amigos ou professor); ensinar de acordo com essa premissa faz com que
os estudantes avancem rumo às novas zonas de aproximação entre os níveis, onde se dá a
ocorrência de novos processos de conhecimento que, estruturalmente criam novas zonas.
Assim, ensinar seria promover essas contínuas aproximações de modo a possibilitar sempre
novas ocorrências.
Todo conhecimento humano brota das relações do sujeito com seu meio
sociocultural, assim, o que o estudante traz para a sala de aula é um manancial de conteúdos
passíveis de articulação com o saber sistematizado a ser efetuada no ambiente escolar;
29
O olhar e a escuta sensível compõem a postura básica da relação pedagógica onde
a concepção de sujeito é totalizante. Isto é, todas as dimensões humanas são mobilizadas e
concorrem para a construção do conhecimento devendo, portanto, ser objeto de atenção e
acolhimento.
Ainda que a construção do conhecimento decorra de um trabalho particular do
sujeito e se dê de modo inteiramente pessoal, o homem é um ser social e, da interação
cognitiva, resulta um aprendizado enriquecido pela troca e cotejo de posições.
Em Pichon-Rivière, o PPI sublinha que aprender a aprender se traduz por organizar e
significar as experiências, sensações, sentimentos e pensamentos. Assim são constituídos os
hábitos de aprendizagem que indicam maneiras particulares de conduta cognoscente. Ou
ainda, aprender a aprender refere-se a este fato que consiste em organizar e dar significado às
experiências vivenciadas, como ancoragem para a ocorrência de todas as aprendizagens.
Desta maneira, aprende-se a recorrer às informações já acumuladas, cada vez que se busca
compreender outros fatos e processos presentes no campo experiencial, ampliando-os cada
vez mais pela contínua ressignificação.
Todo esse processo não é reduzido à estrutura interna do indivíduo, vale dizer, à sua
infraestrutura biológica. Sua matriz é socialmente determinada e condicionada pelos aspectos
conceituais, afetivos e emocionais, que inclui um sistema de representações que sintetiza e
contém, assim, as potencialidades do indivíduo.
Da teoria crítico-social dos conteúdos, elaborada pelos brasileiros Dermeval Saviani,
Guiomar Namo de Mello, José Carlos Libâneo e Carlos Jamil Cury, o PPI assinala a
importância da postura problematizadora na reflexão rigorosa sobre o que se aprende, cuja
função disso é radical para a reflexão em profundidade, sempre se buscando uma ida às raízes
das questões e considerando a totalidade do contexto no qual ela se dá. Neste enfoque a
apropriação dos conteúdos produzidos pela humanidade deve se dar fundamentalmente nos
ambientes acadêmicos e espaço privilegiado na construção do pensamento crítico.
Assim fundamentado, o planejamento docente deve pautar-se nos objetivos do curso,
no perfil do egresso, no estado da arte da área em que se situa a disciplina, nas articulações
interdisciplinares facultadas pela matriz curricular, no ementário previsto, incluindo práticas
de inserção na realidade da profissão que tenham reflexos importantes ao contexto do futuro
exercício profissional, de maneira que se realize a construção do saber consistente, fruto do
30
vínculo entre teoria e prática, bem como das interconexões múltiplas e eficazes entre
conceitos, conteúdos e disciplinas/módulos curriculares.
O estímulo à aquisição/desenvolvimento de habilidades requeridas será feito
mediante o envolvimento com situações de aprendizagens onde caiba a análise de problemas,
resolução de exercícios e intervenções cognitivas pelas quais, essas mesmas habilidades e
competências, se tornem diretrizes para a ação do aprender do estudante, de modo a se efetuar
mudanças conceituais significativas e consolidações de aprendizagens determinantes à vida
profissional posterior.
Tendo em vista as atuais exigências de um mercado internacionalizado, necessita-se
de plena capacidade operacional e conceitual; portanto, antes de se estabelecerem os
conteúdos a serem ministrados em um curso, há que se levantarem as habilidades que, no
transcorrer do processo ensino-aprendizagem, construirão a competência do profissional.
A noção de competência é a expressão de um conjunto de conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores harmonicamente desenvolvidos, caracterizando uma formação.
A habilidade é, pois, a ação física ou mental que expressa uma capacidade adquirida. Deste
modo, em todo Projeto Pedagógico de Curso, é importante definir o conjunto de habilidades
que deverão ser desenvolvidas, considerando a formação geral, a formação básica por área de
conhecimento e a específica, além das experiências a serem vivenciadas em práticas de
estágios e em atividades complementares.
Para atingir esse perfil, a Instituição investe na formação de profissionais que
desenvolvam habilidades tanto generalistas, quanto especializadas, assinalando a pretensão de
que o profissional tenha uma visão globalizada, espírito empreendedor, competência
profissional e sensibilidade para atuar. Sublinha-se, também, que esse processo deve ser
pautado a partir de uma visão histórico-crítica, humanista e global na qual o egresso tenha
poder de intervir como agente de transformação no quadro de realidade política e cultural da
localidade onde exerça sua profissão.
3.3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
As habilidades consideradas fundamentais para a formação profissional dos
estudantes estão explicitadas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, articuladas aos princípios
pedagógicos que estruturam e dão forma ao Projeto Pedagógico Institucional da UNIFACS,
31
em consonância com a vocação regional que constitui a missão institucional e suas
implicações com o planejamento docente. Do ponto de vista do conhecimento geral, as
disciplinas/módulos contemplam, nos seus programas, uma sólida formação geral,
considerando os desafios que os novos profissionais terão que enfrentar no mundo de
mudanças aceleradas e as possibilidades de atualização, estimulando a educação permanente
ou continuada através do ensino, da pesquisa e da extensão.
O currículo dos cursos manifesta especial atenção à ética, fundamental ao exercício
da profissão, a compreensão histórica e política, pela qual o estudante compreenderá as
relações de poder, a dinâmica e os valores da sociedade no plano político, social, científico e
tecnológico. Destaca-se, pois, que muitas são as habilidades necessárias ao cumprimento do
perfil profissiográfico de cada curso ofertado, entretanto, são as habilidades gerais, como ler,
escrever, interpretar, expressar suas ideias de forma concatenada, com clareza e fluidez são as
que criam as condições para o desenvolvimento das demais.
Está previsto, em todos os projetos pedagógicos de curso, o desenvolvimento das
seguintes habilidades básicas:
Transferir e generalizar conhecimentos, atuando como agente multiplicador de
conhecimentos.
Autoplanejar-se, auto-organizar-se, estabelecer métodos próprios e gerenciar seu
tempo e espaço de trabalho.
Trabalhar em equipes multidisciplinares.
Pensar estrategicamente e contribuir para a introdução de modificações estruturais no
processo de trabalho.
Atuar criticamente, compreendendo seu papel na estrutura organizativa.
Saber utilizar a informática e outros recursos tecnológicos como auxiliares da
aprendizagem e do trabalho, buscando soluções baseadas na tecnologia que permitam melhor
executar as tarefas nesses campos.
Compreender os fenômenos de forma interdisciplinar e criticá-los nos aspectos
sociais, econômicos, culturais e políticos do País, fundamentais ao exercício da cidadania e da
profissão.
32
Ser capaz de identificar, definir e formular questões de investigação científica,
vinculando-as a escolhas metodológicas e que definam projetos de pesquisa.
Vincular o exercício profissional ao desenvolvimento regional.
Inserir-se na comunidade em que vive, de forma ampla, contribuindo para a melhoria
dos indicadores econômicos, políticos, sociais e ambientais vigentes.
Manter-se propenso à educação continuada ou permanente, sendo sua prática
profissional também fonte de produção de conhecimento.
O desenvolvimento de projetos coletivos de aprendizado, trabalhos de final de curso,
monografias e estágios supervisionados e Atividades Complementares constituem-se em
elementos motivadores e agregadores de qualidade, estimulando a autonomia intelectual e a
capacidade analítica dos estudantes.
Pelo Projeto Pedagógico Institucional, a interdisciplinaridade é um dos pontos
centrais da estrutura dos currículos da UNIFACS, pois é propícia para a ampliação da
integração dos conhecimentos. Busca-se a compreensão da interdisciplinaridade pela via da
interconexão entre conceitos e pela consolidação de uma rede conceitual que se firma a cada
momento do desenvolvimento do curso, como o foco a partir do qual o estudante guia sua
formação. É compreendida como um processo que envolve a conexão entre duas ou mais
disciplinas e que exige a integração e o engajamento dos docentes num trabalho conjunto de
interação entre as disciplinas do curso de modo a superar a fragmentação do ensino e a
ausência da contextualização.
Supõe permanente e efetiva articulação de conceitos subjacentes às
disciplinas/módulos, com abordagem articulada pelo planejamento docente coletivo e
diferindo, substancialmente, da multidisciplinaridade, que é a abordagem simultânea e
justaposta de diferentes disciplinas. Converge, também, para a reafirmação de práticas
pedagógicas que construam processos duradouros de compreensão das realidades de cada
profissão, comprometidos com a realização de conexões interdisciplinares entre conceitos,
base para a tessitura de redes conceituais que possam garantir flexibilidades de ação,
transversalização entre conteúdos e saberes, contextualização e protagonismo crítico e
socialmente responsável.
Para a UNIFACS, interdisciplinaridade curricular traduz-se para além da mera
integração de conhecimentos e se consolida como foco que facilita a produção de sínteses
33
superadoras, reforçando a relação dialética entre as diferentes dimensões do conhecimento,
assim anunciadas: teoria/prática; conteúdo/forma; ação/reflexão; homem/sociedade, etc.
A fundamentação científica e humanística, essenciais à natureza do trabalho
pedagógico, compõem o Currículo UNIFACS – estruturado por três eixos:
1. Formação Humanística que visa ampliar a visão de mundo do estudante pelo
conhecimento teórico e prático das principais áreas de conhecimento cujo conteúdo é de
interesse geral para a educação superior, como a Comunicação, a Filosofia, as Artes, a
Economia etc.
2. Formação Básica que cobre os conhecimentos, informações e saberes específicos
cujos conceitos são necessários para dominar os conteúdos de uma determinada área de
atuação, mediante o desenvolvimento de competências e habilidades comuns ao núcleo geral
do conhecimento em que está inserido o curso do estudante, para o exercício profissional.
3. Formação Profissional que visa favorecer a construção e difusão de
conhecimentos e saberes, bem como o exercício de competências, habilidades e atitudes
específicas do perfil profissional definido para cada curso superior.
3.4. POLÍTICA DE GRADUAÇÃO
OBJETIVO
A Política de Ensino de Graduação da Universidade Salvador tem como objetivo
maior a formação dos perfis humano e profissional traçados no Projeto Pedagógico
Institucional, que se concretiza em seu currículo. Neste enfoque sistêmico da organização de
ensino, cujo currículo vai muito além dos conteúdos estabelecidos na matriz curricular, pois
convive dialeticamente com fenômenos subjetivos e sociais, seu formato deve criar espaços
para o acolhimento de múltiplas formas de expressão e atendimento à multiplicidade e
permanente transformação do universo do trabalho e do conhecimento.
DIRETRIZES
A Política de Ensino de Graduação visa atender aos requisitos de qualidade
estabelecidos para o ensino da Graduação e da Graduação Tecnológica na UNIFACS, através
das diretrizes a seguir:
34
Exercitar a Flexibilização Curricular - A flexibilização curricular se expressa através da
adoção da estratégia interdisciplinar estabelecida como produto da articulação conceitual de
duas ou mais disciplinas, organizadas nos currículos em rede; pela introdução dos temas
transversais ao currículo - visando o cumprimento do papel social da universidade e a
discussão de ações no sentido de atingir o sujeito e formar o indivíduo; da prática das
Atividades Complementares, que enriquecem os currículos, proporcionam a produção e o
compartilhamento de conhecimento, e contribuem para a formação humana e profissional do
alunado. Adicionalmente, incorporando novas tecnologias de informação e comunicação ao
processo de ensino-aprendizagem, a UNIFACS oferece a modalidade de disciplinas
semipresenciais, possibilitando maior flexibilidade e autonomia para o alunado.
Constituir a Excelência Pedagógica dos cursos - Efetiva-se, principalmente, (a) pelo
processo seletivo dos candidatos aos vários cursos; (b) pelo processo de seleção docente
pautado no Perfil Docente desejado pela Instituição com base em seus princípios
pedagógicos; (c) no Programa de Capacitação Docente Continuada; (d) nas ações de
Planejamento e acompanhamento de atividades pautadas em indicadores da Avaliação
Institucional; (e) na promoção de cursos de Proficiência para os estudantes que ingressam
trazendo deficiências em áreas básicas; e (f) no programa de Monitoria.
Articular o Ensino com a Pesquisa e Extensão - A adoção do princípio da
indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão trabalha em direção à articulação de saberes
e desenvolvimento de habilidade cujos recursos devem ampliar perspectivas e formar
profissionais mais aptos para enfrentarem os desafios e diversidades do mundo moderno.
Nesta perspectiva, a UNIFACS adota as seguintes práticas: Atividades de extensão
tecnológica, voltadas à disseminação de conhecimentos e tecnologias de modo a contribuir
com o desenvolvimento regional; Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica
(PIBIC), e seus desdobramentos na JUIC – Jornada de IC e no SEPA – Seminário Estudantil
de Produção Acadêmica, cujo objetivo é despertar a vocação científica dos discentes e
incentivar novos talentos durante a graduação; nos Núcleos de Extensão Comunitária,
voltados para ações de inclusão social e responsabilidade ambiental, onde se busca envolver a
comunidade acadêmica da UNIFACS na relação Universidade-Sociedade consolidado pelo
Prêmio Engajamento Cidadão. Merece destaque, ainda, e o Circuito Unifacs, evento de
natureza permanente onde são desenvolvidos cursos, palestras, oficinas e outras atividades
culturais para professores, alunos e comunidade externa, expandindo, assim, as ações
educativas da Universidade, para essas.
35
Integrar Universidade, Empresa e Sociedade – Objetiva proporcionar ao alunado uma
maior compreensão da realidade da comunidade em que vive e a articulação com o mercado
de trabalho, ao mesmo tempo que retroalimenta o ensino e a pesquisa, divulga a instituição e
atualiza, permanentemente, os princípios, caminhos e conteúdos de formação humana e
profissional. Essas atividades podem envolver as visitas técnicas a empresas, as palestras
realizadas por profissionais atuantes no mercado, os serviços de consultorias realizadas por
docentes, a Incubadora de Empresas, a Agência de Inovação, os Estágios curriculares
essenciais para a complementação da formação técnica e pessoal do estudante, as Empresas
Juniores, nas quais a realidade do campo de atuação profissional pode ser vivenciada pelos
estudantes desde os primeiros semestres dos cursos, além das atividades de pesquisa, onde os
estudantes se inserem, por meio da Iniciação Científica, em projetos para empresas e para
beneficiar a sociedade e em atividades de extensão tecnológica.
Construir o Currículo UNIFACS de Graduação - A construção de um currículo
diferenciado para os estudantes da UNIFACS está fundamentada no desenvolvimento de um
conjunto de habilidades e competências materializado através de:
o Foco na formação humanística do estudante, em paralelo à profissional, proporcionada
pela oferta de disciplinas do Eixo de Formação Humanística para todos os cursos de
graduação da UNIFACS baseados em disciplinas de formação geral que abrangem o
conhecimento filosófico, habilidade de comunicação, conhecimento socioeconômico,
responsabilidade social e ambiental, cidadania e direitos humanos, cuidados com a saúde e
qualidade de vida, cultura e arte, além do desenvolvimento da capacidade empreendedora.
o Enriquecimento das matrizes curriculares com a inserção de estratégias de ensino-
aprendizagem que proporcionam ao estudante maior autonomia, tornando-o corresponsável
por sua formação. Atenção especial terá a introdução em todos os cursos e em seus vários
semestres de projetos semestrais grupais a serem desenvolvidos pelos alunos que integrem
as disciplinas de cada semestre, como o Projeto ARHTE empregado pelos cursos de
Engenharia; a utilização de exercícios de fixação sob a forma de problemas que integrem
os novos conhecimentos e os anteriores.
o Utilização de novas tecnologias de informação e comunicação – TIC’s para suporte
do processo de ensino-aprendizagem, que possibilitem melhor interação entre professores e
alunos. Para isso pretende-se estimular a utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem
– AVA na Internet com seus programas, metodologia, bibliografia, conteúdo das aulas
36
presenciais, objetos de aprendizagem, links etc; estimular a utilização das redes sociais
para o desenvolvimento de trabalhos colaborativos pelos alunos.
o Criação de Oportunidades para desenvolvimento de habilidades e competências e
fora do ambiente da sala de aula, nas ações de extensão comunitária.
Utilizar o Projeto Pedagógico Institucional e o Projeto Pedagógico de Curso como
instrumentos de gestão acadêmica - Estes instrumentos, amplamente divulgados
internamente, constituem-se em guias para gestores acadêmicos e administrativos, docentes e
demais colaboradores, na sua prática acadêmica, permitindo a utilização de Referenciais
unificados de planejamento, a adoção de Princípios institucionais para a prática
pedagógica, o Acompanhamento e a avaliação da prática pedagógica e a Atualização
permanente de acordo com a legislação em vigor. Neste contexto, a Avaliação
institucional representa relevante instrumento de gestão: coleta, organiza e disponibiliza
informações acadêmicas necessárias ao acompanhamento da dinâmica das atividades
institucionais, inclusive dos cursos de graduação, à orientação do planejamento coletivo das
ações anuais, à avaliação coletiva da execução do planejamento, e à promoção de revisão dos
procedimentos acadêmicos, quando necessário.
Atividades articuladas ao ensino - Estágio
Ao expressar-se o perfil do profissional que se deseja formar, delineiam-se campos
de articulação mais amplos com o mercado de trabalho que envolverá desde os alunos de
graduação, até os profissionais egressos. Por isto, a atividade de estágio integra um dos seis
referenciais que compõem a Política de Ensino de Graduação da UNIFACS - Integrar
Universidade, Empresa e Sociedade.
De acordo com as diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional, a
profissionalização constitui-se em uma das temáticas principais na discussão sobre a
formação do graduando, bem como a formação continuada do egresso.
É ainda durante o período de formação acadêmica que se dá a primeira inserção no
mercado de trabalho. Desde o início do curso, gradativamente, começa a delinear-se o campo
de atuação profissional, intensificando-se no(s) último(s) ano(s). Por entender que a
vinculação do aluno ao trabalho o faz comprometer-se com a formação, concretizando-se os
objetivos das diversas disciplinas/módulos ao longo do semestre, é estabelecido através do
Programa de Estágio Curricular que, na UNIFACS, tem início a partir do 1º ano dos cursos,
com qualidade assegurada por diversos mecanismos de controle a acompanhamento.
37
Essas atividades práticas, sob supervisão obrigatória de um Professor Orientador,
têm como objetivos:
Complementar o processo de articulação de teoria e prática no processo de construção
do conhecimento.
Subsidiar o ementário do curso com novos elementos do exercício profissional.
Facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, adequando-os às
constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas.
Possibilitar revisão permanente dos objetivos do curso.
Permitir ao aluno o aprofundamento da avaliação da escolha profissional efetuada.
Favorecer condições pedagógicas de exercício e articulação de competências e
habilidades necessárias ao desempenho profissional.
Atenuar o impacto do universo do trabalho.
Contribuir para o cumprimento do papel social da empresa/instituição.
Possibilitar a formação de novas gerações de profissionais com a rapidez e a
qualificação de que o país necessita.
Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o
surgimento de profissionais mais empreendedores e capazes de adotar métodos e processos
inovadores, novas tecnologias e metodologias alternativas.
Aprofundar conhecimentos acerca dos fenômenos organizacionais e profissionais,
assim como suas interrelações com a realidade social, na sua totalidade.
O estágio pode ser realizado em organizações públicas e privadas, estaduais e
municipais, respaldado por instrumento legal, celebrado entre a organização e a instituição,
podendo ser remunerado ou não. A UNIFACS conta com um Regulamento de Estágio, que
contempla principalmente: Políticas de acompanhamento do Estágio; competências do
Professor Orientador e do Estagiário; matrícula e pré-requisitos para o Estágio; termo de
compromisso entre as partes, período de realização, acompanhado de plano de trabalho e
Relatório de Conclusão do Estágio.
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As experiências indicam que essa atitude, ao tempo em que habilita o estudante a
entender a realidade, a produzir conhecimentos, desenvolver reflexão crítica, a integrar teoria
e prática, aponta para a reapropriação das discussões estabelecidas no âmbito da sala de aula
de modo mais pertinente, imprimindo sentido inclusive àquelas disciplinas que pareciam
unicamente teóricas.
Como forma de manter o constante aprimoramento do programa de estágio na
Instituição, a UNIFACS participa do Fórum Regional de Estágio composto por instituições de
ensino, empresas e agentes de integração.
Atividades articuladas ao ensino - Prática profissional
As oportunidades de aproximação e realização de experiências significativas no
futuro campo profissional ocorrem em diferentes espaços acadêmicos e em variados
momentos da formação do graduando da UNIFACS.
As experiências indicam que essas oportunidades, ao tempo em que habilitam o
estudante a entender a realidade, a produzir conhecimentos, a desenvolver reflexão crítica, a
integrar teoria e prática, apontam para a reapropriação das discussões estabelecidas no âmbito
da sala de aula de modo mais pertinente, imprimindo sentido inclusive àquelas disciplinas que
pareciam unicamente teóricas.
Desde o princípio do curso, variadas atividades e práticas são oportunizadas aos
estudantes, como forma de promover maior vinculação com o trabalho e com a formação, tais
como:
Empresas Juniores, oferecidas nos diversos cursos e áreas do conhecimento.
Agências experimentais, que oportunizam realização de atividades do campo
profissional, principalmente para os cursos da área de Comunicação.
Núcleos de prática profissional, que prestam serviços à comunidade e a organizações,
envolvendo alunos e professores orientadores em atividades práticas.
Programas de apoio e consultoria a empresas e entidades socais, que permitem aos
estudantes a oportunidade de desenvolverem atividades profissionais, ao tempo em que
exercitam a cidadania.
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Programa de Estágio e Central de Estágio, cujo foco principal é assegurar a qualidade
das experiências de estágios curriculares e extracurriculares através de orientação e
acompanhamento contínuos aos estudantes.
Atividades articuladas ao ensino - Atividades Complementares
As Atividades Complementares ampliam as possibilidades de interação acadêmica,
flexibilização curricular, criação, produção e compartilhamento do conhecimento,
contribuindo significativamente para a formação humana e profissional de seus estudantes,
devendo apresentar características como:
ser de livre escolha dos estudantes, dentro do elenco de atividades consideradas pela
UNIFACS como válidas e descritas na tabela de conversão que integra o Regulamento das
Atividades Complementares;
possuírem carga horária específica cuja integralização deverá ocorrer gradativamente, ao
longo do curso.
No projeto pedagógico de cada curso encontra-se discriminado o conjunto das
atividades essenciais planejadas, bem como as atividades complementares e extraescolares.
Em consonância com sua missão institucional, as Atividades Complementares contemplam as
dimensões: a) humana: cujas atividades contribuem para o desenvolvimento e crescimento
psicossocial e cultural dos estudantes, ampliando sua consciência reflexiva, e para
crescimento da consciência cidadã e b) profissional: atividades que enriqueçam a formação
técnico-profissional propiciada pelo curso.
A instituição reconhece as Atividades Complementares realizadas pelo estudante em
outras entidades, desde que essas contribuam para o desenvolvimento das competências e
habilidades inerentes ao exercício das atividades do graduado, sendo subordinadas aos
critérios de avaliação estabelecidos, que incluem a análise da pertinência das atividades, a
atuação do graduado e a verificação de condições de supervisão por profissional competente,
desde que atendido o prazo mínimo, estabelecido pela instituição, para a conclusão do curso.
Atividades articuladas ao ensino - Iniciação Científica
Os princípios que vinculam ensino, pesquisa e extensão garantem a difusão, a
ampliação e disseminação do saber científico e cultural, papel primordial da Universidade,
explicitado na Lei de Diretrizes e Bases/96 e no artigo 207 da Constituição Federal.
40
A Universidade Salvador anuncia os princípios de indissociabilidade do ensino,
pesquisa e extensão desde sua Missão, pela iniciação científica, pela pesquisa como recurso
de ensino, pela inclusão de disciplina preparatória para efetivação de pesquisa nas matrizes
curriculares dos diversos cursos e por adoção de monografias de final de curso,
academicamente orientadas, quando previstas nos Projetos Pedagógicos de Curso. Deste
modo acredita contribuir para a formação de profissionais aptos para enfrentarem desafios e
diversidades, através de uma educação continuada, inovadora e de excelência.
A pesquisa e a extensão e seus produtos deve invadir o espaço da sala de aula,
instaurando aí um espaço de construção e de reconstrução de saber, pois, além das aquisições
científicas e pedagógicas, a participação dos estudantes em projetos desta natureza desenvolve
o espírito crítico e ensina a trabalhar em equipe.
Neste contexto o discente tem a oportunidade de atuar no apoio técnico e
metodológico das investigações institucionais e participar nas equipes dos diversos projetos
desenvolvidos pelos núcleos de pesquisa, integrando e realizando com isso a articulação do
ensino e da pesquisa.
3.5. POLÍTICA DE PÓS-GRADUAÇÃO
O espaço profissional e os campos do aperfeiçoamento social têm, entre suas fontes
geradoras de conhecimento e possibilidade de alteração qualitativa, a universidade. Nesta, a
Pós- Graduação, é o espaço privilegiado de produção, onde têm lugar o desenvolvimento da
ciência e a indicação dos fundamentos para a práxis. Dada esta especificidade, o ambiente
acadêmico deve favorecer a reflexão e a articulação dos diversos setores da sociedade, em
prol do bem comum.
OBJETIVOS
Para fazer frente ao avanço técnico e científico e ao crescente movimento da ciência
em torno da interdisciplinaridade, a Pós-Graduação da Universidade Salvador tem os
seguintes objetivos específicos:
Dedicar-se ao estudos dos fatores políticos, sociais, econômicos e culturais inerentes à
produção do conhecimento e ao desenvolvimento científico e tecnológico.
41
Atentar para as demandas e perspectivas que se apresentam ao desenvolvimento do
conhecimento e ao progresso da ciência e à atuação profissional, consideradas as realidades
local, regional e nacional e as macrotendências mundiais.
Buscar a articulação de experiências de cursos de pós-graduação lato sensu aos cursos
stricto sensu.
Vincular a pós-graduação stricto sensu com as áreas e campos de conhecimento que
apresentam maior potencial de desenvolvimento na Universidade, seja existência de grupos de
pesquisa consolidados (ou em vias de), seja presença de ensino de graduação, ao qual se
vincula, de qualidade e com grandes potencialidades, inclusive de identidade institucional.
Orientar-se pela articulação ao ensino de graduação, à pesquisa e à extensão, através
da oferta de cursos que promovam a educação continuada, a (re)qualificação profissional, a
formação de pesquisadores e o aprofundamento de estudos em temas emergentes.
Estimular o espírito investigativo, visando a elevação dos padrões de qualidade no
ensino de graduação, pela prática da pesquisa, imprimindo aos currículos um caráter científico
e estimulando atitudes científicas frente à realidade socioeconômica do estado e da região.
Promover intercâmbios com outras instituições de ensino superior e centros de
pesquisa, a celebração de convênios para o desenvolvimento de projetos, a divulgação e a
oferta de cursos fora de sede e o estabelecimento de cursos de mestrado e de doutorado
interinstitucionais, com universidades nacionais e estrangeiras.
DIRETRIZES
A UNIFACS definiu como diretrizes para Pós-graduação Stricto Sensu:
Acompanhar o desenvolvimento do conhecimento; o avanço científico e tecnológico nos
âmbitos mundial e nacional.
Manter sistemática contínua de acompanhamento da produção técnico-científica dos seus
núcleos/grupos e pesquisadores.
Vincular os cursos stricto sensu às áreas e campos de conhecimento que apresentam
maior potencial de desenvolvimento na Universidade, através de sistema de informação,
coparticipação e envolvimento em projetos e estudos, em atividades acadêmicas nas áreas
concernentes e, Programa de Educação Continuada.
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Promover a articulação com as atividades de Graduação.
Promover a participação de professores estrangeiros nos programas stricto sensu, nas
modalidades de professor visitante e professor colaborador.
Incentivar a participação de estudantes do Doutorado no programa de bolsa CAPES para
desenvolvimento de pesquisa em programas de doutorado em instituições estrangeiras.
Ampliar, permanentemente, a qualidade e a excelência dos cursos stricto sensu, mediante
implementação de soluções demandadas pelas avaliações interna e externa.
Buscar a auto sustentabilidade dos cursos stricto sensu mediante estratégias internas e
externas de organização e financiamento, buscando parcerias e apoio de órgãos de
fomento.
Preservar a vocação tecnológica e humanística institucional em termos da área de
cobertura de seus Programas.
Estimular e apoiar as atividades de investigação científica e tecnológica desenvolvidas
em outros espaços institucionais, de modo a incentivar e apoiar capacitação de alto nível.
Atualizar sempre que necessário as matrizes curriculares dos programas de mestrados e
doutorados, adequando-as às exigências do mercado quanto a formação de pessoal,
consideradas as realidades local, regional e nacional.
Incentivar e promover a disseminação da produção científica de elevado padrão.
Ensejar e estimular a diversidade de concepções e organizações evitando práticas
uniformizadoras entre regiões, instituições e áreas do conhecimento.
A expansão da oferta de cursos de especialização lato sensu concomitantemente com
as demandas regionais e o provimento de soluções de formação de recursos humanos em
resposta às necessidades da sociedade são aspectos de prestação de serviços à comunidade. A
política da Universidade Salvador sempre foi de comprometimento com a comunidade local e
a sociedade como um todo, provendo-a com formação de recursos humanos e prestando os
serviços necessários para o aprimoramento social.
De outra perspectiva, a ampliação da integração entre as atividades de pesquisa,
extensão e graduação corresponde a um princípio importante recomendado no Plano Nacional
43
de Pós-Graduação, viabilizando a pós-graduação como um elemento catalisador estratégico
constituinte do processo de renovação da graduação.
A ideia básica consiste em verticalizar as ações com respeito às áreas de
conhecimento dos programas e, com isso, promover os benefícios decorrentes de tal
verticalização.
Um primeiro aspecto fomentado é a expansão da oferta de cursos e programas em
diferentes níveis para as diferentes áreas de conhecimento. O segundo aspecto diz respeito aos
benefícios efetivos de uma ampliação e consolidação da integração entre os diferentes cursos
e programas. Neste caso, a política estimula a participação de alunos de graduação em
projetos de pesquisa, permite a participação dos docentes em cursos e programas existentes
nos múltiplos níveis, leva a uma maior dedicação dos docentes à instituição e incentiva a
evolução do corpo discente entre os estudos de graduação e pós-graduação, dentre outros
benefícios efetivos.
Como último aspecto das políticas de pós-graduação da Universidade Salvador,
ressalta-se a preservação de sua vocação tecnológica e humanística em termos da área de
cobertura de seus programas e, também, sua ação pioneira na formação de profissionais para
quadros acadêmicos e quadros externos ao meio acadêmico.
3.6. POLÍTICA PARA A EXTENSÃO E INOVAÇÃO
Na UNIFACS, a Extensão se expressa em três dimensões: a plena, através da
prestação de serviço externo com base no patrimônio de conhecimentos da universidade; a
comunitária, voltada para o público interno visando ampliar o conhecimento da realidade
social profissional, a experiência da cidadania ativa, aprofundamento de vivência da cultura, e
a tecnológica, voltada para o público externo, por prestação de serviços de consultoria e
utilização dos recursos da instituição.
OBJETIVO DA EXTENSÃO
A Extensão Plena tem como objetivo difundir para a sociedade os resultados
decorrentes da produção técnico-científica realizada pelos núcleos/grupos de pesquisa da
Universidade por meio da participação dos pesquisadores institucionais em eventos e fóruns
técnico-científicos e de publicações, em âmbito regional, nacional e internacional.
44
A Extensão Comunitária objetiva priorizar as ações tipicamente direcionadas à
inclusão social e responsabilidade ambiental, buscando envolver a comunidade acadêmica da
UNIFACS na relação Universidade-Sociedade. Desenvolve-se também por componentes
curriculares como as Atividades Complementares e Programas ligados à consciência
ambiental para a sustentabilidade. O esforço no sentido de emprego da multidisciplinaridade
em seus projetos permite a inovação, estimula ações integradas em termos dos quadros
docentes atuais e permite o atendimento de novas demandas importantes para a sociedade.
A Extensão Tecnológica tem por objetivo a prestação de consultoria e apoio
tecnológico às organizações e público externo em geral.
DIRETRIZES DA EXTENSÃO
Aplicação de conhecimentos e experiências acadêmicas produzidas em atividade de
Extensão, buscando minimizar as dificuldades sociais de âmbito local e regional.
Interação constante com a sociedade como forma de retroalimentação e aprendizagem
mútua.
Articulação permanente da Extensão à Pesquisa e ao Ensino de Graduação e/ou Pós-
Graduação, como forma de produção, atualização e transmissão de conhecimento.
Promover a articulação com as atividades de graduação com o desenvolvimento de
projetos de Extensão, através de sistema de informação, coparticipação e envolvimento em
atividades acadêmicas por áreas concernentes.
Divulgação dos conhecimentos relacionados às áreas temáticas desenvolvidas pela
Universidade e adequação destes a cada grupo populacional a ser atingindo pela divulgação.
Promoção de cursos de capacitação especializados em Extensão, envolvendo a
transferência de conhecimentos e/ou metodologias para empresas e organizações em âmbito
regional.
Incentivo e apoio às atividades como workshops, seminários, congressos, treinamento,
transferência de tecnologia etc.
Incentivo à publicação de relatórios de experiências de Extensão, interna e externamente à
universidade.
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Desenvolvimento de atividades que promovam atitudes conscientes face à questão
ambiental, tanto no âmbito interno como externo da Universidade.
Estimulo à participação de professores, colaboradores e diplomados da Universidade nas
atividades referentes à inclusão social.
Articulação das ações dos diferentes setores da Universidade face à responsabilidade social
e ambiental e sua divulgação para o público interno e externo, pelo órgão de comunicação da
instituição.
Indução ao desenvolvimento das atividades complementares de extensão comunitária, onde
os estudantes realizam ações afins com suas habilidades profissionais em construção e com
suas possibilidades pessoais junto a comunidades carentes e outros segmentos da nossa
sociedade.
Apoio às Coordenações de Curso no registro das atividades de extensão comunitária
desenvolvidas pelos discentes, para fins de aproveitamento como Atividades
Complementares, através de um banco de dados de entidades demandantes e da comunicação
direta com estas.
Estímulo ao engajamento de setores associados à UNIFACS, como a APFACS –
Associação dos Professores da UNIFACS e o DCE - Diretório Central de Estudantes e DAs -
Diretórios Acadêmicos.
Participação e fomento em redes de articulação estadual, nacional e internacional de
entidades estimuladoras, patrocinadoras e apoiadoras das práticas de cooperação para fins de
inclusão social e responsabilidade ambiental.
Captação de recursos externos, mediante a participação em Editais de Concorrência
Pública ou Privada, entre outros, de forma a buscar ampliar a sustentabilidade da atuação.
Ver realização de atividades de extensão “tecnológica” (seminários, congressos,
treinamento, transferência de tecnologia, etc.) para disseminar conhecimentos e tecnologias de
modo a contribuir com o desenvolvimento regional.
OBJETIVO DA INOVAÇÃO
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No âmbito educativo, produzir inovação exige prática docente problematizadora,
de cuidadoso provimento teórico, técnico e de materiais, direcionados para desenvolvimento
de habilidades específicas.
Na UNIFACS, as iniciativas na área de Inovação têm como objetivos:
Desenvolver habilidades para a capacidade de identificar e buscar recursos para
aproveitar oportunidades; assumir riscos.
Saber identificar e aproveitar oportunidades; estabelecer e perseguir metas.
Expressar criatividade.
Demonstrar capacidade de organização e planejamento.
Manifestar responsabilidade; capacidade de liderança de equipes, interesse e habilidade
para buscar novas informações e soluções; persistência.
Desenvolver a capacidade de escuta, de comunicação e expressão, entre outras.
Tais competências compõem um perfil psicológico discente específico, e exigem
uma prática pedagógica especializada e competente.
DIRETRIZES DA INOVAÇÃO
Assegurar permanente capacitação docente para a prática pedagógica problematizadora e
efetiva no desenvolvimento das habilidades voltadas para a inovação.
Estimular atividades discentes criativas e produtoras.
Manter fluxo de informação atualizada específica das diversas áreas, para o corpo docente
e discente.
Fortalecer meios para o desenvolvimento da inovação social e economicamente útil.
Implementar mecanismos de divulgação de produtos inovadores em seus diversos âmbitos.
Atualizar, permanentemente, os critérios para avaliação de produtos.
Promover o patenteamento de produtos reconhecidamente inovadores.
3.7. POLÍTICA DOS CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO
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OBJETIVO
A Política de Ensino Técnico de Nível Médio da Universidade Salvador tem como
objetivo maior a formação dos perfis humano e profissional traçados no Projeto Pedagógico
Institucional, que se concretiza em seu currículo. Neste enfoque sistêmico da organização de
ensino, o itinerário formativo é definido pela explicitação dos conhecimentos, saberes e
competências profissionais e pessoais, tanto aquelas que caracterizam a preparação básica para o
trabalho, quanto as comuns para o respectivo eixo tecnológico, bem como as específicas de cada
habilitação profissional e das etapas de qualificação e de especialização profissional técnica. O
currículo vai muito além dos conteúdos estabelecidos na matriz curricular, pois têm por
finalidade proporcionar ao estudante conhecimentos, saberes e competências profissionais
necessários ao exercício profissional e da cidadania.
DIRETRIZES
A Política da Educação Profissional Técnica de nível médio, alinhada às Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio visa atender aos
requisitos de qualidade estabelecidos para os cursos técnicos de nível médio, formação inicial
continuada ou qualificação profissional, bem como especialização técnica, na UNIFACS,
através das diretrizes a seguir:
Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio têm por finalidade proporcionar
ao estudante conhecimentos, saberes e competências profissionais necessários ao exercício
profissional e da cidadania, com base nos fundamentos científico-tecnológicos, sócio-
históricos e culturais;
Os cursos e programas de Educação Profissional Técnica de Nível Médio são organizados por
eixos tecnológicos, possibilitando itinerários formativos flexíveis, diversificados e atualizados
através da adoção da estratégia interdisciplinar estabelecida como produto da
articulação conceitual das disciplinas, organizadas nos currículos em rede; pela introdução
dos temas transversais ao currículo - visando o cumprimento do papel social da
universidade e a discussão de ações no sentido de atingir o sujeito e formar o indivíduo;
da prática das Atividades Complementares, que enriquecem os currículos, proporcionam
a produção e o compartilhamento de conhecimento, e contribuem para a formação humana
e profissional do alunado. (Itinerário formativo consiste, por sua vez, no conjunto das etapas
48
que compõem a organização da oferta da Educação Profissional no âmbito de um determinado
eixo tecnológico, possibilitando contínuo e articulado aproveitamento de estudos e de
experiências profissionais devidamente certificadas por instituições educacionais
legalizadas.);
A orientação e configuração da trajetória educacional se dão através do entendimento de
itinerários de profissionalização no mundo do trabalho, da estrutura socio-ocupacional e dos
fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos de bens ou serviços, os quais
guiam as definições quanto ao itinerário formativo;
As bases para o planejamento de cursos e programas de Educação Profissional, segundo
itinerários formativos, consistem no Catálogo Nacional de Cursos mantidos pelos órgãos
próprios do MEC e na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
A integração Universidade, Empresa e Sociedade objetiva proporcionar ao alunado uma
maior compreensão da realidade da comunidade em que vive e a articulação com o
mercado de trabalho, divulga a instituição e atualiza, permanentemente, os princípios,
caminhos e conteúdos de formação humana e profissional. Essas atividades podem
envolver as visitas técnicas a empresas, as palestras realizadas por profissionais atuantes
no mercado, Estágios curriculares essenciais, quando necessário, para a complementação
da formação técnica e pessoal do estudante.
A construção do Currículo UNIFACS de Ensino Técnico de Nível Médio pressupõe a
construção de um currículo diferenciado para os estudantes da UNIFACS e está
fundamentada no desenvolvimento de um conjunto de habilidades e competências
materializado através de atividades de planejamento assumidas em sua natureza política,
estratégica e de intervenção, de modo que se possa viabilizar uma gestão acadêmica e
administrativa com foco na qualidade, em sintonia com a missão institucional.
O Projeto Pedagógico Institucional e o Projeto Pedagógico de Curso são instrumentos de
gestão acadêmica amplamente divulgados internamente, constituindo-se em guias para
gestores acadêmicos e administrativos, docentes e demais colaboradores, na sua prática
acadêmica, permitindo a utilização de referenciais unificados de planejamento, a adoção
de princípios institucionais para a prática pedagógica, o acompanhamento e a avaliação da
prática pedagógica e a atualização permanente de acordo com a legislação em vigor
A Excelência Pedagógica dos cursos efetiva-se, principalmente, (a) pelo processo seletivo
dos candidatos aos vários cursos; (b) pelo processo de seleção docente pautado no Perfil
49
Docente desejado pela Instituição com base em seus princípios pedagógicos; (c) e no
Programa de Capacitação Docente
De acordo com o que estabelece a legislação vigente, são princípios norteadores da
Educação Profissional Técnica de Nível Médio:
relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação para
o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante;
respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva do
desenvolvimento para a vida social e profissional;
trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a
tecnologia e a cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento
curricular;
articulação da Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica, na
perspectiva da integração entre saberes específicos para a produção do conhecimento e a
intervenção social, assumindo a pesquisa como princípio pedagógico;
indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos
conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem;
indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à superação
da fragmentação de conhecimentos e de segmentação da organização curricular;
contextualização, flexibilidade e interdisciplinaridade na utilização de estratégias
educacionais favoráveis à compreensão de significados e à integração entre a teoria e a
vivência da prática profissional, envolvendo as múltiplas dimensões do eixo tecnológico
do curso e das ciências e tecnologias a ele vinculadas;
articulação com o desenvolvimento socioeconômico-ambiental regional;
reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades, considerando, entre outras, as pessoas
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, as pessoas
em regime de acolhimento ou internação e em regime de privação de liberdade;
reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos
indígenas, quilombolas e populações do campo;
50
reconhecimento das diversidades das formas de produção, dos processos de trabalho e das
culturas a eles subjacentes;
autonomia institucional na concepção, elaboração, execução, avaliação e revisão do
projeto político-pedagógico, construído como instrumento de trabalho da comunidade
escolar, respeitadas a legislação e normas educacionais, bem como diretrizes curriculares
nacionais;
flexibilidade na construção de itinerários formativos diversificados e atualizados, segundo
interesses dos sujeitos, nos termos dos projetos político-pedagógicos;
identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso, que contemplem
conhecimentos, competências e saberes profissionais requeridos pela natureza do trabalho,
pelo desenvolvimento tecnológico e pelas demandas sociais, econômicas e ambientais;
fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados, incluindo, por exemplo,
os arranjos de desenvolvimento da educação, visando à melhoria dos indicadores
educacionais dos territórios em que os cursos e programas de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio forem realizados;
respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas.
Atividades articuladas ao ensino – Prática PROFISSIONAL
A prática profissional, prevista na organização curricular dos Cursos Técnicos de Nível
Médio da UNIFACS, está relacionada aos seus fundamentos científicos e tecnológicos,
orientada pela pesquisa como princípio pedagógico que possibilita ao educando enfrentar o
desafio do desenvolvimento da aprendizagem permanente, integra as cargas horárias mínimas
de cada habilitação profissional de técnico. Estas atividades compreendem diferentes
situações de vivência, aprendizagem e trabalho desde experimentos e atividades específicas
em ambientes especiais, tais como laboratórios, bem como investigação sobre atividades
profissionais, visitas técnicas, simulações, observações e outras.
Atividades articuladas ao ensino - Iniciação Científica E TECNOLÓGICA
A Universidade Salvador anuncia os princípios de indissociabilidade do ensino e
pesquisa desde sua Missão, seja pela iniciação científica e tecnológica seja pela pesquisa
51
como recurso de ensino. Deste modo, acredita contribuir para a formação de profissionais
aptos para enfrentarem desafios e diversidades, através de uma educação continuada,
inovadora e de excelência.
Neste contexto o discente tem a oportunidade de atuar no apoio técnico e
metodológico das investigações institucionais e participar nas equipes dos diversos projetos
desenvolvidos, integrando e realizando com isso a articulação do ensino e da pesquisa.
3.8. POLÍTICA PARA A PESQUISA
OBJETIVOS
A concepção de Universidade é indissociável da busca e produção do conhecimento
científico. Partindo deste pressuposto, a Política de Pesquisa da UNIFACS tem como objetivo
desenvolver um ambiente saudável de estímulo e disseminação de novos conhecimentos, com
o envolvimento de estudantes, docentes e pesquisadores, da graduação e pós-graduação,
organizados em núcleos e grupos de pesquisa, visando contribuir para desenvolvimento da
sociedade.
As atividades de pesquisa refletem integração com as atividades de Pós-Graduação
na UNIFACS, orientando-se por uma política de resultados e por parâmetros de qualidade
reconhecidos nacional e internacionalmente (CAPES, CNPq, etc.).
A UNIFACS apoia financeiramente as atividades de pesquisa, remunerando horas de
pesquisa institucionais aos seus docentes pesquisadores e aportando recursos para
participação em congressos e eventos científicos. Desta forma, tem garantido a formação dos
núcleos/grupos básicos de pesquisa cadastrados no CNPQ, os quais são suporte à qualidade de
ensino exigida pelos cursos de graduação e pós-graduação..
O desenvolvimento de projetos junto aos órgãos de fomento (fundações de amparo à
pesquisa, fundos setoriais do MCT, FINEP, etc.) busca estabelecer parceria com empresas e
organizações com forte base tecnológica, participação ativa de seus pesquisadores em redes
cooperativas de pesquisa, envolvendo diversas universidades e empresas regionais e
52
nacionais. Tais práticas implicam cadastramento e manutenção de dados atualizados junto ao
Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia administrado pelo CNPq/MCT (Diretório Nacional
de Grupos de Pesquisa) e à FAPESB, a fim de divulgar externamente as atividades de
pesquisa e, ao mesmo tempo, submetê-las às avaliações periódicas, sob critérios e parâmetros
de qualidade reconhecidos nacionalmente.
DIRETRIZES
Articular as atividades de pesquisa com o ensino e extensão, estimulando sempre que
possível, o aproveitamento de pesquisadores do quadro de docentes da instituição.
Manter a produção técnico-científica de qualidade, avaliando continuamente as metas de
produção e acompanhando a produtividade de seus pesquisadores.
Incentivar a qualificação e à titulação do quadro de pesquisadores , promovendo
programa de aperfeiçoamento docente visando o alcance da qualificação pretendida.
Incentivar a cooperação institucional internúcleos /grupos, articulando a composição de
equipes multidisciplinares necessárias ao desenvolvimento de projetos de grande
complexidade, como por exemplo, aqueles tipicamente fomentados atualmente pelos Fundos
Setoriais do Governo Federal e pela própria FAPESB- Fundação de Amparo a Pesquisa do
Estado da Bahia.
Promover intercâmbios com outras instituições (regionais, nacionais e internacionais)
para viabilizar projetos cooperativos e a formação de redes de pesquisa temática multi-
institucionais.
Apoiar os programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Instituição, estabelecendo linhas
de pesquisa vinculadas a esses programas.
Promover a Iniciação Científica e Tecnológica no âmbito das atividades de pesquisa,
incentivando o desenvolvimento de projetos de curto e médio prazo com a participação de
estudantes de graduação e oportunizando a participação de estudantes do ensino técnico de
nível médio.
Garantir a sustentabilidade econômica de suas atividades através da captação de recursos
externos complementares aos próprios da instituição, desenvolvendo pesquisas demandadas
53
pelas agências de fomento à Pesquisa (regionais, nacionais e internacionais) e pelo mercado
em geral (empresas, órgãos públicos, organizações não governamentais, etc.).
Efetivar, anualmente, a avaliação institucional, incluindo um seminário público
(SEMAPE - Seminário de Avaliação de Atividades de Pesquisa) para avaliação e divulgação
de suas atividades de pesquisa.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
A UNIFACS realiza uma sistemática contínua de acompanhamento da produção
técnico-científica dos seus núcleos/grupos e pesquisadores, através de dados levantados pela
Instituição e daqueles disponíveis no sistema de currículos Lattes.
Além disso, a UNIFACS promove Seminário de Avaliação de Atividades de
Pesquisa para avaliação e divulgação de suas atividades de pesquisa.
A UNIFACS conta também com os resultados periódicos dos censos bianuais e
estratificações promovidos pelo CNPq junto ao Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa que
tem se constituído num poderoso instrumento de avaliação externa sobre a relevância e
volume da produção técnico-científica de seus núcleos/grupos.
O mesmo censo é realizado pela PRPPE – Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa
e Extensão – anualmente, onde as métricas utilizadas pela avaliação dos seus núcleos/grupos
e pesquisadores incluem, além dos parâmetros tradicionais de produtividade técnico-científica
(titulação, produtividade média em termos de publicações, etc.) utilizados pelas agências de
fomento nacionais (CNPq, CAPES, FAPESB etc.), novos critérios relativos, por exemplo, ao
empreendedorismo de seus pesquisadores, às exigências de sustentabilidade, inovação
tecnológica e ao impacto regional dos resultados das suas atividades de pesquisa (como por
exemplo, o esforço na captação de projetos e de bolsas, resposta às necessidades regionais de
CT&I, etc.).
PROJETOS DE PESQUISA
A UNIFACS buscar manter seus professores e pesquisadores informados dos editais
disponíveis para projetos de pesquisa financiados pelo governo federal, estadual e por
empresas. Os professores/pesquisadores recebem todo suporte para montar e encaminhar suas
propostas. Existem também os projetos financiados pela UNIFACS, desenvolvidos pelos
54
grupos e núcleos. Muitos destes projetos surgem através das teses e dissertações do programas
de stricto sensu, busca-se promover a participação de estudantes de iniciação cientifica ou
tecnológica, seja como bolsistas ou voluntários.
Vários convênios de cooperação, envolvendo intercâmbios com universidades em
âmbito regional, nacional e internacional, têm sido estabelecidos objetivando resultados
concretos, como por exemplo:
aperfeiçoamento e a qualificação do quadro docente da UNIFACS em programas de
doutorado em outras instituições nacionais;
a formação de redes cooperativas multi-institucionais de competência específica para
atuarem no âmbito de projetos apoiados pelos Fundos Setoriais e outras fontes de fomento
(convênios com IES tais como UFPE, UFPB, UFC, UFRN, UFAL, etc.);
projetos de pesquisa em rede de cooperação internacional, envolvendo o intercâmbio de
pesquisadores.
Além das instituições acima referenciadas, a UNIFACS tem parcerias com empresas
e outras organizações não acadêmicas que participam e apoiam as suas atividades de pesquisa.
O financiamento da pesquisa na UNIFACS tem fontes diversificadas:
editais de pesquisa inteiramente financiados pela UNIFACS (tem a finalidade de fomentar
núcleos/grupos de pesquisa em fase de formação e/ou desenvolver áreas temáticas emergentes
que enfrentam maiores dificuldades na captação de recursos externos);
agências de fomento nacionais e regionais tais como CNPq, FAPESB, etc.
fundos setoriais de CT&I, tais como CTPetro, CTEnerg e Funttel;
agências reguladoras tais como ANP, ANEEL, a UNIFACS desde 1999 desenvolve
projetos com a ANP na área de qualidade de combustíveis.
parcerias com empresas (Petrobrás, BR Distribuidora, Desenbahia, e, BRASKEM,
Unitech, etc.);
organizações não governamentais (Funadesp, Winrock, Fundação Ford, ASSESPRO-Ba,
etc.);
governo estadual (Secretaria de Educação, Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação -
SECTI, etc.);
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governo municipal, (prefeituras de Salvador, Camaçari, Itabuna, Alagoinhas, etc.).
NÚCLEOS/GRUPOS DE PESQUISA
As atividades de pesquisa na UNIFACS estão organizadas e são desenvolvidas
preferencialmente no âmbito dos seus núcleos/grupos de pesquisa vinculados a Pró-Reitoria
de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e possuem e desenvolvem uma temática de interesse
multidisciplinar.
Os Núcleos de Pesquisa são caracterizados institucionalmente por um projeto
científico de porte mais abrangente e duradouro, reconhecido e aprovado pelos Conselhos
Superiores, e pelo fato de formarem a base de sustentação de pesquisa dos programas de pós-
graduação stricto sensu e dos cursos de graduação da UNIFACS. De um modo geral, um
núcleo de pesquisa da UNIFACS envolve um maior número de pesquisadores e de linhas de
pesquisa. Alguns núcleos são interdepartamentais desenvolvendo uma temática de interesse
multidisciplinar
Os Grupos de Pesquisa são de menor porte, geralmente constituídos por um
subconjunto de linhas de pesquisa e pesquisadores, derivado de um dos núcleos de pesquisa.
Essa estratégia, além de seguir uma orientação predominante para os grupos de pesquisa
típicos participantes do Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa do CNPq, justifica-se por
permitir uma dinâmica institucional mais eficaz na elaboração de projetos e na participação
dos atuais editais públicos de fomento à pesquisa. Além disso, ela provê flexibilidade
institucional, facilitando a criação de grupos de pesquisa caracterizados por uma temática
multidisciplinar representada por ações de pesquisa internúcleos eou interdepartamentais.
Os núcleos e grupos de pesquisa na UNIFACS são distribuídos em cinco grandes
áreas de concentração: Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Engenharias, e Ciência
Exatas e da Terra e Saúde.
INICIAÇÃO CIENTIFICA E TECNOLÓGICA
Entre as atribuições concernentes à universidade, em seus diversos graus, coloca-se o
desenvolvimento da ciência na graduação como ponto de partida, cujo meio é a Iniciação
Científica. Este Programa obedece à Resolução Normativa nº 015 de 2004 do CNPq e ao
Manual do Pibic - UNIFACS. Desde que foi implantado (2000), o Programa Institucional de
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Iniciação Cientifica - Pibic consta com uma série de organizações apoiadoras, que auferem
bolsas de estudos para aqueles estudantes selecionados no âmbito da Instituição. Dentre estes
parceiros, destacam-se a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), e o
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e este desde 2011,
vem apoiando o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica – PIBITI.
Destaque-se ainda, os participantes voluntários e o IC Júnior.
As atividades de Iniciação Científica e Tecnológica na UNIFACS envolvem diversos
grupos da Instituição. Onde os discentes têm a oportunidade de atuar no apoio técnico e
metodológico das investigações institucionais e participar nas equipes dos diversos projetos
desenvolvidos pelos núcleos de pesquisa, integrando realizando com isso a articulando o
ensino com a pesquisa. Os resultados desta atividade são apresentados publicamente na
Jornada UNIFACS de Iniciação Científica ( JUIC), a qual é realizada anualmente.
3.9. POLÍTICA DE GESTÃO
OBJETIVO
Estabelecer princípios de organização e gestão capazes de nortear a ação
institucional, definindo sua estrutura, dinâmica e funcionamento para atender a complexidade
que caracteriza os processos de uma Universidade.
DIRETRIZES
A excelência acadêmica e de gestão são pilares da sustentação da UNIFACS, e
como tal, deve estimular permanentemente ações de integração entre as diversas áreas,
fundamentais para a unidade institucional.
A excelência de gestão é entendida como um conjunto de ações que busca de
forma integrada, alcançar os objetivos institucionais, assegurando a perenidade da
organização, a geração de valor para toda a comunidade acadêmica e garantindo sua
contribuição para o desenvolvimento regional.
Cada membro da comunidade acadêmica é corresponsável pela qualidade e
viabilidade das atividades da instituição.
57
As diretrizes de organização e gestão da UNIFACS estão estabelecidas em seus
documentos oficiais, que se apoiam em princípios democráticos e éticos.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A UNIFACS é uma universidade particular mantida pela FACS SERVIÇOS
EDUCACIONAIS S.A., responsável por sua gestão administrativa e financeira. Por isso, goza
de autonomia didático-científica, administrativa, gestão financeira, patrimonial e disciplinar,
exercida na forma da legislação federal do ensino superior e do ensino técnico de nível médio.
A estrutura organizacional da UNIFACS e suas respectivas atribuições estão
formalizadas no seu Estatuto e Regimento Geral e, para conhecimento da comunidade
acadêmica, é representada graficamente, sendo divulgada nos portais institucionais.
A administração superior é composta pelos Conselhos Superiores (Conselho
Universitário – CONSUNI e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE) e pela
Reitoria, que é integrada pelas Pró-Reitorias, Diretorias de Escola, Diretorias Acadêmicas e
outros órgãos de apoio ou de assessoria. A administração acadêmica é constituída pelos
Colegiados e Coordenações de Curso, Coordenações de Projeto de Pesquisa e de Extensão,
além de órgãos suplementares e de apoio técnico e administrativo.
A Reitoria é o órgão executivo máximo da Universidade e o Reitor é de livre escolha
da Mantenedora. Sua principal atribuição é cumprir e fazer cumprir as resoluções dos
colegiados superiores, o Estatuto, o Regimento Geral, a legislação e as normas especificas.
Os cursos, programas de pós-graduação, núcleos de pesquisa e de projetos de
extensão são as unidades acadêmicas básicas da Universidade, que são conduzidas por
gestores nomeados por meio de Atos da Reitoria, com mandatos definidos, permitidas
reconduções estabelecidas no Estatuto.
DINÂMICA E FUNCIONAMENTO
A gestão de excelência institucional se baseia nos princípios da gestão colegiada,
descentralização e integração para permitir a articulação entre o ensino, a pesquisa e a
extensão.
Entende-se por gestão colegiada a participação dos diferentes segmentos, por meio
dos órgãos colegiados, na formulação de diretrizes e suporte as decisões acadêmicas e
58
administrativas. O estímulo à gestão participativa deve prevalecer em todas as áreas da
Universidade, com envolvimento, sempre que possível, de todos os atores institucionais
(professores, estudantes e corpo técnico), tendo em vista o aprimoramento do processo
decisório, o comprometimento de todos e a construção de um ambiente salutar de trabalho.
Entende-se por descentralização a autonomia das diferentes unidades e órgãos, em
seu âmbito de competência, com base nas diretrizes institucionais definidas pela
administração superior. A descentralização constitui-se em um dos pilares estratégicos para o
desenvolvimento e expansão das ações institucionais.
Entende-se por integração o compartilhamento dos serviços administrativos
corporativos, como secretaria acadêmica, centro de informática, dentre outros, além da
articulação entre as unidades acadêmicas. Através dessa integração, busca-se otimizar os
recursos disponíveis, em sintonia com os objetivos institucionais.
A UNIFACS dispõe de políticas especificas para cada uma das suas dimensões
institucionais, as quais estão interligadas.
Os Conselhos Superiores realizam reuniões periódicas, no mínimo quatro a cada ano,
conforme estabelecido em Regulamento próprio. O CONSUNI é composto pelo Reitor, Pró-
reitores, Diretores de Escola, Diretor de Planejamento e Suporte Acadêmico e representantes
dos Coordenadores de Curso, de Projetos de Pesquisa ou de Extensão, do Corpo Docente,
Discente, Técnico-Administrativo, Mantenedora e Comunidade. O CONSEPE é formado pelo
Reitor, Diretores de Escola, Diretores Acadêmico, Pró-reitores e representantes dos
Coordenadores de Curso, de Projetos de Pesquisa ou de Extensão, do Corpo Docente e
Discente.
O mandato dos seus representantes é de dois anos, permitida a recondução, exceto a
representação discente que é de um ano, permitida também a recondução por igual período.
Os representantes são indicados pelos seus pares e nomeados pelo Reitor.
As decisões dos Colegiados Superiores assumem a forma de resolução a ser baixada
pelo Reitor na qualidade de Presidente dos Colegiados, conforme previsto no Regimento
Geral, assegurando a sua devida autonomia.
O Colegiado de Curso é órgão deliberativo que compõe a administração básica de
cada curso. É responsável pela sua coordenação didática, com suas decisões formalizadas em
Ata e encaminhadas para os Conselhos Superiores, quando necessário, sendo assegurada sua
devida autonomia.
59
Os Colegiados de Curso realizam reuniões periódicas, no mínimo duas a cada
semestre, conforme estabelecido em Regulamento próprio. O Colegiado de Curso é composto
pelo Coordenador do Curso, cinco representantes do corpo docente e um representante do
corpo discente.
O mandato dos seus representantes é de um ano, permitida a recondução. Três
representantes do corpo docente são indicados pelo Pró-reitor ou Diretor de Escola, e dois são
indicados pelos seus pares, sendo todos nomeados pelo Reitor. O representante do corpo
discente é indicado pelo Diretório Central dos Estudantes.
3.10. POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
OBJETIVO
Promover ações que evidenciem a contribuição para o desenvolvimento regional,
pautadas no compromisso ético e com a finalidade de contribuir para promoção da inclusão
social, desenvolvimento econômico e social e defesa do meio ambiente.
DIRETRIZES
Promover a formação cidadã, contribuindo para conscientização das pessoas das suas
capacidades e da necessidade de desenvolver competência para “ser” entre os outros e
“fazer” com os outros, construindo sua independência e sociabilidade.
Desenvolver ações afirmativas para minorias e de estudantes em situação econômica
desfavorecida.
Desenvolver ações que estimulem o convívio da comunidade acadêmica, despertando o
senso de pertencimento dos seus membros.
Promover programas de melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.
Aplicar os conhecimentos gerados pela Universidade em comunidades, visando o seu
desenvolvimento sustentável.
Incentivar a formação profissional dos colaboradores e docentes na UNIFACS, visando
fortalecer seu vínculo com a instituição.
Desenvolver e socializar metodologias que apoiem as organizações na qualificação do
consumo.
60
A RESPONSABILIDADE SOCIAL NA UNIFACS
Considerando que todas as ações da Instituição visam contribuir para o
desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida da comunidade em geral, a
Responsabilidade Socioambiental da UNIFACS está direcionada para:
PÚBLICO INTERNO: FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO CIDADÃ E
PROFISSIONAL
Considerar o público interno como de vital importância para a Instituição, pois além de
ser responsável pelo seu desenvolvimento no mercado e de atuar como força de trabalho,
exerce também a função de agente multiplicador e formador de opinião.
Demonstrar a preocupação com o público interno através do comportamento ético em sua
postura.
Oferecer um ensino de qualidade, nos aspectos de formação profissional, cidadã e
pessoal.
Implementar ações de responsabilidade social, no âmbito das dimensões constitutivas da
formação profissional – ensino, pesquisa e extensão –, como também das práticas de
gestão administrativa da Instituição.
Promover a pesquisa como eixo alimentador do ensino e da extensão.
Definir e implementar ações de caráter integrador, nas quais a inclusão social e a
promoção da cidadania sejam parâmetros balizadores das atividades acadêmicas.
Estimular o trabalho voluntário que integre as atividades de ensino, pesquisa e extensão
com ações de responsabilidade social e ambiental.
Agir com transparência nas relações com o público interno, promovendo o
desenvolvimento profissional e valorização pessoal dos estudantes e colaboradores, bem
como a melhoria nas condições de trabalho.
Estimular o compromisso de solidariedade e respeito às diferenças.
Promover programas de incentivo, aprimoramento e qualidade de vida para os
colaboradores, pelo gerenciamento do uso de recursos ambientais, e o estabelecimento
de parcerias com outras instituições.
61
Buscar e consolidar a prática de interlocução com os organismos de classe, em torno de
objetivos partilhados, em um alinhamento entre seus interesses e dos colaboradores.
Ser reconhecida como socialmente responsável, não utilizar-se, direta ou indiretamente,
de trabalho infantil e por outro lado, tendo a iniciativa positiva de empregar menores
entre 14 e 16 anos, como aprendizes, exigindo a sua permanência na escola.
Valorizar a diversidade, não permitindo qualquer tipo de discriminação em termos de
recrutamento, acesso a treinamento, remuneração, avaliação ou promoção de seus
colaboradores.
Promover a sensibilização e divulgação das ações de responsabilidade social e ambiental
junto ao público interno, a fim de torná-lo conhecedor e motivado para a participação.
COMUNIDADE EXTERNA
Buscar atender as necessidades da comunidade, atuando nas áreas de educação, gestão,
saúde, assistência social e meio ambiente, desenvolvendo ações institucionais, visando
ser reconhecida como socialmente responsável.
Permitir o uso das instalações para atividades com a comunidade, mobilizando o trabalho
voluntário de seus estudantes e colaboradores e desenvolvendo projetos sociais
próprios.
Divulgar internamente e com os seus diplomados os projetos que apoia e desenvolve,
oferecendo oportunidades de trabalho voluntário e estimulando a participação.
Reconhecer a importância do investimento social, valorizá-lo, e explicitá-lo em
documentos que atestem a busca do cumprimento da missão e dos objetivos
organizacionais.
Desenvolver programas de inclusão social e capacitação que contemplem o acesso de
pessoas em situação de vulnerabilidade social ou pertencentes a grupos de minorias
sociais.
Adotar programas de responsabilidade social e ambiental com a comunidade, expressas
em ações contínuas e sistemáticas de desenvolvimento da comunidade por meio de
ações e projetos sociais.
62
Manifestar-se, quando solicitada, por meio de doações eventuais, tendo relacionamento
formal com a comunidade, mantendo equipes/pessoas para trabalharem com lideranças
ou outros segmentos na resolução das questões comunitárias.
Manter programa estruturado de apoio ao voluntariado, oferecendo recursos humanos
para seu funcionamento.
Desenvolver parcerias com instituições públicas e privadas, buscando a
operacionalização de programas e projetos voltados à produção do conhecimento e/ou a
implementação de ações vinculadas a política de responsabilidade social.
Ampliar e aprofundar a compreensão dos dados da realidade local e regional, visando à
composição de indicadores sociais quantitativos e qualitativos que subsidiem o
planejamento e a implementação de ações prioritárias de enfrentamento dos problemas
das comunidades.
Promover uma interface da Instituição com a sociedade para a reflexão, fundamentação,
problematização e busca de possíveis respostas às questões sociais, contribuindo para a
inclusão social, a emancipação e a cidadania.
ÉTICA NAS RELAÇÕES
Demonstrar a qualidade ética nas relações com docentes, discentes, colaboradores,
parceiros, poder público, ambiente e comunidades nas quais a Instituição está inserida.
Desenvolver na comunidade acadêmica o compromisso com a disseminação e promoção
da ética como fundamento de sustentação de uma instituição socialmente responsável.
Implantar, nos projetos de ensino, pesquisa e extensão, orientações que proporcionem a
discussão de valores baseados em princípios éticos nas ações, políticas e práticas.
Estabelecer relações transparentes e éticas com a sociedade, por meio do diálogo com as
partes interessadas, incluindo relações com a concorrência.
Promover a autorregulação da conduta, na qual a ética e o compromisso social sejam
instrumentos de realização da missão da Instituição.
INCLUSÃO SOCIAL
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Promover a inclusão social por meio da oferta de ensino, pesquisa e extensão de
qualidade ao maior número possível de pessoas possibilitando maiores oportunidades de
inserção social.
Ampliar e fortalecer os canais de participação social, objetivando a construção de uma
sociedade mais justa.
Colaborar na qualificação e emancipação dos movimentos sociais, ONGs e de outros
setores da sociedade civil para que desenvolvam ações propositivas.
Capacitar lideranças para implementar políticas inovadoras quanto à melhoria das
condições de vida de toda a população e à democratização dos processos de trabalho e
de gestão.
Inspirar e potencializar ações políticas institucionais para difundir práticas democráticas
ampliadoras da cidadania.
Desenvolver as capacidades da comunidade acadêmica, no sentido de melhorar a eficácia
da sua intervenção face à exclusão social e à pobreza.
Estimular a prática do esporte, como uma ferramenta poderosa de inclusão e
transformação social.
MEIO AMBIENTE
Promover a conscientização ambiental como base para uma atuação proativa na defesa do
meio ambiente, acompanhando a disseminação dos conhecimentos, intenções de proteção
e geração de projetos envolvendo educação ambiental.
Estimular a promoção da educação ambiental, apoiando e desenvolvendo campanhas,
projetos e programas educativos voltados para a comunidade acadêmica e a sociedade.
Atuar para minimizar os impactos negativos do consumo no ambiente interno.
Disseminar em outras instituições as práticas e conhecimentos adquiridos, no sentido de
melhorar as condições ambientais, minimizando os processos e ações potencialmente
agressivas ao meio ambiente.
Considerar os interesses da comunidade, que está cada vez mais sensível às exigências
ambientais e sociais, assumindo a defesa do meio ambiente, especialmente no âmbito da
região de sua inserção.
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Estimular atividades de preservação do meio ambiente através de apoio à cooperativa de
reciclagem do lixo ou por meio da coleta seletiva.
Fomentar parceiras institucionais para viabilizar ações de educação ambiental.
COMUNICAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS
Elaborar estratégias que oportunizem à Instituição conhecer, planejar e executar ações
constitutivas da política de responsabilidade social da Instituição.
Estruturar metodologicamente o processo de implementação e execução de metas de
responsabilidade social na Instituição.
Registrar as ações voltadas para a responsabilidade social e ambiental visando o balanço
social das ações implementadas.
Construir um sistema de monitoramento e avaliação da política de responsabilidade
social objetivando reconhecer o alcance das ações e a possibilidade de novas respostas às
necessidades sociais, econômicas e ambientais.
Dar transparência às atividades corporativas por meio do levantamento dos principais
indicadores de desempenho econômico, social e ambiental da Instituição.
Definir regras que possibilitem a transparência das ações vinculadas à implementação da
política de responsabilidade social na Instituição.
Integrar as ações de Responsabilidade social e ambiental que sejam desenvolvidas pelos
diversos cursos.
3.11. POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO
OBJETIVO
Promover a comunicação integrada da UNIFACS com seus diversos públicos de
forma sistemática e coordenada em um processo contínuo de consolidação da marca da
instituição.
DIRETRIZES
65
A marca UNIFACS é o principal patrimônio da instituição, pois representa os valores
e conceitos da Universidade que traduzem a excelência acadêmica e de gestão. Portanto, toda
a comunicação deve pautar-se no fortalecimento da marca em todas as esferas.
A Comunicação da UNIFACS deve ser feita de forma transparente, aberta e interativa em
todos os seus níveis, demonstrando sempre preocupação, ética e respeito com seus públicos
de interesse.
No âmbito externo, as ações de comunicação devem ter foco na divulgação dos
resultados da Instituição, além de destacar sua missão institucional, com a divulgação das
suas iniciativas de responsabilidade social e ambiental.
No âmbito interno, as ações de comunicação devem disseminar a visão, missão e valores
da instituição para toda a comunidade acadêmica, bem como o respeito ao seu código de
ética.
Os canais de comunicação e sistemas de informação devem favorecer a interação da
comunidade interna e externa, estabelecendo fluxos de comunicação efetivos.
PÚBLICOS DE INTERESSE
Estudantes e Diplomados de Graduação, Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu, Educação a
Distância e cursos de Extensão.
Professores, tutores e gestores acadêmicos.
Dirigentes e colaboradores.
Estudantes e egressos do ensino médio e pessoas com interesse em uma formação
continuada.
Formadores de Opinião: meios de comunicação e instituições reguladoras da área de
educação.
Sociedade.
GESTÃO DA MARCA
66
No âmbito estratégico, a gestão da marca é estabelecida pela Diretoria de Marketing e
Relacionamento, servindo de orientação para execução das ações de marketing e
comunicação de toda a UNIFACS.
A utilização da identidade visual da marca UNIFACS deve seguir as normas
estabelecidas em Manual especifico, sendo que a sua utilização por terceiros fica
subordinada a autorização expressa da Gerência de Marketing e Relacionamento.
A identidade visual dos campi, unidades administrativas e polos devem traduzir os
conceitos associados à marca UNIFACS, obedecendo ao Padrão de Identidade estabelecido
em manual especifico. A ênfase na marca institucional pressupõe a inexistência de quaisquer
marcas secundárias, seja de departamentos, setores ou cursos.
Todo material informativo e/ou publicitário para público externo deve constar o endereço
eletrônico da UNIFACS e/ou telefone de contato.
GESTÃO DA COMUNICAÇÃO
Realizada pela Gerência de Marketing e Relacionamento, através da elaboração de
planejamento anual, onde são definidas as prioridades de atuação da instituição nas
estratégias de comunicação.
A elaboração do orçamento anual das ações de marketing e comunicação se baseara em
percentual sobre o faturamento líquido global.
O monitoramento da imagem institucional da UNIFACS, suas áreas e cursos será
realizado através de pesquisas de mercado e de outros instrumentos de mensuração
adequados ao foco de analise.
A avaliação das ações de comunicação será baseada no acompanhamento dos indicadores
de desempenho definidos para a área.
DIVULGAÇÃO DOS SERVIÇOS EDUCACIONAIS
Toda divulgação de serviços educacionais da UNIFACS deve focar nos seus
diferenciais competitivos;
A divulgação especifica de serviços educacionais dar-se-á por ocasião do lançamento
de novos ou caso haja uma decisão estratégica que justifique sua divulgação;
67
A decisão quanto ao lançamento de novos serviços educacionais é prerrogativa da
Direção da Instituição, pautada em estudo de mercado prévio, contendo a definição,
características, estimativa de mercado, público alvo, estudo de preço e diferenciais, validado
pela Diretoria de Marketing e Relacionamento.
GESTÃO DO RELACIONAMENTO
Com o objetivo de estimular a captação, fidelização e formação continuada, é
mantido um sistema único de relacionamento que possui informações relevantes e o histórico
do relacionamento personalizado dos seus públicos.
As ações de captação pressupõem o mapeamento do perfil do prospect para cada
serviço educacional, estabelecendo o padrão de relacionamento com este, criando vínculos de
familiaridade e confiança na marca.
As ações de fidelização visam o fortalecimento do vínculo da comunidade acadêmica
com a instituição, através de ações culturais, acadêmicas e de integração para cada um dos
seus públicos, além da manutenção de portais específicos (Portal Institucional, Portal do
Colaborador, Portal do Professor, Portal do Estudante, Portal do Diplomado e Galera
UNIFACS – especifico para prospects da graduação) e Clube de benefícios (cartão
comunidade).
Objetivando monitorar o grau de confiança na marca, é realizado um
acompanhamento continuo das interações e manifestações nas redes sociais e a instituição
mantém um canal de atendimento telefônico específico para alunos e outro canal para
atendimento dos prospects.
Com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento e melhoria das atividades da
UNIFACS, a Ouvidoria intermedia as relações do publico interno e externo com as instâncias
acadêmicas e administrativas.
São desenvolvidas ações de divulgação e promoção dos serviços educacionais para o
público interno e externo, visando gerar uma percepção sobre as oportunidades de formação
continuada disponíveis na UNIFACS.
Considerando o professor como principal colaborador da instituição, responsável
pela interação direta com o estudante, ações de relacionamento serão criadas voltadas a esse
público visando seu comprometimento com a UNIFACS.
68
GESTÃO DE EVENTOS
A realização de eventos institucionais fortalece o vinculo com a comunidade
acadêmica, sendo estabelecido anualmente na programação do “Circuito UNIFACS”, diversas
atividades acadêmicas, culturais e sociais da instituição.
Todos os eventos promovidos pelas áreas da UNIFACS devem respeitar as
orientações estabelecidas em Manual de Gestão de Eventos da UNIFACS e são criadas ações
e/ou eventos para cada público especifico, visando estimular o seu envolvimento e integração
com a comunidade acadêmica.
A UNIFACS priorizará a promoção e/ou patrocínio de eventos culturais,
considerando a necessidade de estreitamento do seu vínculo com a comunidade local. A
UNIFACS não patrocina eventos ligados a festas populares como carnaval, ensaios, ou outros
de natureza congênere.
GESTÃO DO CONTEÚDO
A Gestão do Conteúdo define os temas e assuntos que devem constar nos diversos
canais de comunicação mantidos pela UNIFACS e os que devem ser divulgados na mídia
externa. Em função da sua relevância e utilidade para o público específico, são definidos os
conteúdos que constarão nos diversos Portais e veículos de comunicação mantidos pela
UNIFACS, como forma de garantir a efetividade do meio.
A disponibilização e publicação de materiais internos e externos nas áreas internas da
UNIFACS são objeto de regulamento especifico.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
A estratégia de Comunicação da UNIFACS busca fortalecer a marca da instituição
que há 40 anos atua na área de educação da Bahia. Esta ação é baseada no estreitamento do
relacionamento com os diversos públicos que interagem com a universidade, tanto interna,
quanto externamente.
69
Para o público interno, a comunicação é dirigida de forma personalizada para alunos,
colaboradores e professores, através de portais específicos na internet, como o Portal do
Estudante, Portal do Professor, Portal do Colaborador, além do Informativo Semanal “De
Hoje a Oito”, além de campanhas específicas para comunicação de eventos, programas,
atividades acadêmicas, entre outros, utilizando e-mail marketing, cartazes, folhetos, etc.
Para estabelecer uma comunicação mais eficaz com o público externo, foram
desenvolvidas estratégias de comunicação específicas para cada um dos públicos a serem
atingidos, considerando as suas especificidades:
Para os candidatos: comunicação direta nas escolas de ensino médio, utilizando como
ferramentas folders, cartazes e encontros específicos com coordenadores de curso;
Para os egressos: site específico para esse público divulgando informações de seu
interesse e sobre a Universidade, além do envio de e-mail marketing e realização de
eventos de confraternização específicos;
Para a sociedade em geral: divulgação de informações relacionadas à Universidade
através da imprensa (rádio, TV, jornais e sites) e do Portal UNIFACS.
RELAÇÃO COM A IMPRENSA
Uma das ações nesta área, é a busca da promoção da UNIFACS como fonte de
informação das diversas áreas do conhecimento junto aos órgãos de imprensa, com o objetivo
de fortalecer a imagem da Instituição como referência nas áreas onde atua, dando
conhecimento do cumprimento da sua missão institucional.
Nesse sentido, a Universidade desenvolve fluxos de comunicação nos diversos
veículos da mídia local e nacional evidenciando a marca da Instituição através de ações que
dão publicidade aos resultados alcançados pela Instituição, visando garantir a imagem de
respeitabilidade da instituição junto aos formadores de opinião.
3.12. POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO DISCENTE
A Política de Atendimento aos Discentes apresenta interfaces com as demais
políticas institucionais ao estabelecer ações que perpassam pela definição de critérios de
ingresso de estudantes e pelo estabelecimento de programas de apoio psicopedagógico e
70
financeiro, criando condições para a sua permanência na Instituição. Nesta perspectiva, os
discentes contam com um sistema voltado à sua integração, acompanhamento e
desenvolvimento acadêmico, cujas ações se estendem aos egressos, buscando desenvolver o
senso de pertencimento permanente destes com a comunidade acadêmica ao oferecer,
inclusive, oportunidades para a educação continuada.
DIRETRIZES
Proporcionar o apoio necessário ao pleno engajamento do estudante na comunidade
acadêmica, bem como desenvolver mecanismos que viabilizem a sua permanência e o
fortalecimento do vínculo acadêmico com a UNIFACS.
Oferecer oportunidades de aprendizagem fora do ambiente da sala de aula, através da
promoção de eventos acadêmicos e/ou profissionais.
Desenvolver ações de acompanhamento do corpo discente, através de apoio acadêmico,
pedagógico, psicológico e financeiro, sobrepondo-se à manutenção de uma prática
pedagógica de excelência, de modo a contribuir para a construção de uma percepção
positiva dos estudantes a respeito da Instituição.
Fomentar o permanente diálogo com os estudantes, através do fortalecimento da
representação estudantil.
Manter o programa de acompanhamento de diplomados, que estabelece vínculo
permanente destes com a Instituição.
Instituir programa de educação continuada, através da permanente divulgação dos
programas existentes.
Manter um cartão fidelidade que atenda aos estudantes e egressos com sistemas especiais
de benefícios para os mesmos na Universidade e nas organizações parceiras.
CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS DE APOIO AO DISCENTE
A UNIFACS oferece vários programas e/ou unidades de apoio ao discente nos
aspectos acadêmico, pedagógico, psicológico e financeiro, com o objetivo de dar o suporte
integral ao estudante na sua formação. Atenção especial também é dada ao ingressante,
através da efetivação de programas de informação e orientação profissional, voltados aos
estudantes do Ensino Médio.
71
POLÍTICAS DE ACESSO E SELEÇÃO
Respeitando os princípios da igualdade de oportunidades de ingresso de estudantes
nos cursos de graduação, o processo seletivo da UNIFACS ocorre através do Processo
Seletivo de Prova Escrita (PSPE), do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) e do
PROUNI, dentro do limite de vagas estabelecido pela legislação educacional. Além disso, em
função do número de vagas oferecidas em cada curso, a Instituição oferece duas modalidades
adicionais para o ingresso de candidatos, observadas as instruções específicas: Matrícula
Especial, para portadores de diploma de curso superior reconhecido/registrado pelos órgãos
competentes e Transferência Externa, para alunos regulares provenientes de cursos de
graduação de outras instituições de ensino superior.
O processo seletivo para cursos da educação profissional de nível médio pode
ocorrer por meio da modalidade da Bolsa-Formação Estudante, instaurado pelos órgãos
federais competentes que objetiva avaliar e classificar candidatos para ingresso em Cursos
Técnicos na forma subsequente, destinado a candidato portador de certificado de conclusão de
ensino médio, em atendimento aos termos e ao público estabelecido na legislação federal
vigente. Para as demais vagas, o processo seletivo é disciplinado pelo CONSEPE, obedecida a
legislação e normas vigentes e se destina a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a
classificá-los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas para cada curso.
Para os cursos de pós-graduação, são estabelecidos critérios específicos de seleção,
previstos em editais próprios, considerando os requisitos exigidos por cada programa.
PROGRAMAS E UNIDADES DE APOIO ACADÊMICO
Central de Atendimento ao Estudante
Responsável por atender as demandas de ordem acadêmica dos estudantes quanto às
normas, aos procedimentos e regulamentos para a atividade estudantil, através do atendimento
presencial ou via Portal do Estudante.
Coordenação Estudantil
Atua na interlocução, na formação e no desenvolvimento das representações
estudantis, promovendo o diálogo permanente com as representações estudantis, por
72
intermédio do Diretório Central dos Estudantes, dos Diretórios Acadêmicos e dos líderes de
sala. Realiza anualmente Seminários de Líderes Estudantis, visando à formação política das
lideranças que exercerão os mandatos estudantis.
Ouvidoria
Intermedia as relações dos discentes com as instâncias acadêmicas e administrativas,
ampliando o canal de comunicação do estudante com a Universidade, garantindo seus
interesses, direitos e deveres.
Programa de Internacionalização
Através do International Office a UNIFACS viabiliza iniciativas, programas e
serviços com o objetivo de promover a internacionalização, visando proporcionar aos
estudantes experiências de qualidade internacional, de formação multicultural.
Dentro desse contexto, auxilia o estudante a escolher o melhor programa e orienta
em todos os preparativos necessários para o aluno realizar seu intercâmbio internacional,
desde a parte de documentação, passagens, seguro saúde até o programa acadêmico.
A UNIFACS oferece programas como:
Intercâmbio acadêmico na graduação e pós-graduação
Onde o estudante tem a possibilidade de intercâmbio acadêmico com duração
mínima de 1 semestre e máxima de 2 semestres. Estudantes estrangeiros também podem se
inscrever em cursos da UNIFACS, com participação em intercâmbio com período de mesma
duração.
Cursos livre e cursos de férias
Estes programas são abertos a todos os cursos da universidade, normalmente a alunos
e diplomados., podendo abranger também interessados da comunidade. São programas de
menor duração (1 semana, 15 dias ou 1 mês), podendo ser cursos de áreas específicas, de
idiomas, práticas profissionais ou aprimoramento. A maioria destes cursos fornece ao final
um certificado internacional.
Pesquisa e cooperação técnico-científica internacional
Os Grupos de Pesquisa da UNIFACS mantêm convênios e acordos de cooperação
com Universidades e Centros de Pesquisa estrangeiros, o que permite compartilhar projetos e
73
recursos humanos. Essa cooperação se dá tanto com instituições privadas quanto com
instituições públicas de outros países, como a Universidade Estadual de Kenessaw, localizada
no estado da Geórgia, Estados Unidos.
Programa de Dupla Titulação
O programa de dupla titulação é um programa estabelecido via acordo entre a
UNIFACS e outra Instituição no exterior. Mediante um estudo para a harmonização das
matrizes das duas universidades é possível identificar os conteúdos em comum, que podem
ser validados mutuamente. Assim, quando o aluno estuda no exterior, estes créditos são
validados no Brasil e vice-versa. Isso possibilita que ele receba ao final do curso dois
diplomas: um válido no Brasil e outro, válido no exterior, o que permite trabalhar fora do
Brasil, se desejar, pois é como se ele tivesse estudado todo o programa na universidade do
exterior.
Programas de Apoio Pedagógico
Proficiência
O Programa de Proficiência da UNIFACS destina-se à apropriação de conteúdos
básicos nas matérias de Matemática e Física, para estudantes que necessitam o domínio de
tais conteúdos como pré-requisito para um bom aproveitamento nas disciplinas associadas a
estas áreas, presentes na matriz curricular regular do seu curso; visa, portanto, contribuir para
uma melhor integração no curso e melhores resultados acadêmicos, preenchendo lacunas na
formação de nível médio do estudante.
Monitoria
Visa aprimorar a qualidade do processo de ensino – aprendizagem, prioritariamente
nas disciplinas com maiores índices de reprovação dos cursos de graduação, e promover o
acompanhamento de alunos com dificuldades, contribuindo para melhoria de seu
desempenho.
Trajetória Acadêmica
74
Acompanhamento sistemático do estudante da graduação desde o seu ingresso na
Universidade até a sua conclusão, visando à formação integrada do estudante como pessoa,
cidadão e profissional.
Incentivo Acadêmico
Consiste no reconhecimento de estudantes que têm destaque quanto ao seu
desempenho acadêmico, dentre os quais o Prêmio Mérito Acadêmico e o Prêmio Láureo.
Programa de Formação Profissional
O programa de formação profissional apoia os estudantes na sua inserção
profissional no mercado onde pretende atuar, através de ações junto a empresas e agentes de
integração e orientação para os programas de estágio e formação profissional.
As ações são gerenciadas pela Coordenação Geral de Estágio, em sintonia com o
Núcleo Trajetórias, visando orientar, acompanhar e estimular o bom desempenho dos
estudantes em suas atividades profissionais ao longo de sua formação.
Ações de orientação, capacitação e aproximação com as empresas são promovidas
através de workshops, palestras, cursos e feiras, a exemplo do Arena Profissional, que
promove o contato direto entre as empresas ofertantes de programas de estágio e treinee e os
estudantes.
Programas de Apoio ao Desenvolvimento Acadêmico dos discentes referentes à
realização de Eventos
Visando criar espaços para o acolhimento de múltiplas formas de expressão e de
apropriação do conhecimento, a UNIFACS valoriza a aprendizagem além da sala de aula,
tendo como premissa a atuação efetiva do discente em atividades extraclasse, orientadas por
bases teóricas e conceituais.
Para isso, deve ser criado um programa que agregue e integre todos os eventos
técnico-científicos e culturais promovidos e/ou apoiados pela Instituição, disponibilizando um
calendário anual com uma programação que atenda aos diferentes interesses dos discentes.
Programa de Acompanhamento de Egressos
75
Visando a empregabilidade e o acompanhamento da trajetória de seus estudantes, a
política de atendimento ao discente estende-se aos egressos da Instituição, através do
estabelecimento e manutenção de canais de comunicação, utilizando-se das Tecnologias da
Informação e Comunicação disponíveis e que vêm sendo incorporadas ao cotidiano da
sociedade. No âmbito dessas ações, o programa denominado Programa de Relacionamento
com Diplomados mantém um canal de comunicação entre a UNIFACS e os seus egressos,
desencadeando ações de aproximação, contato direto e permanente, através de:
manutenção de uma rede de relacionamento (networking) provendo informações de
interesse sobre a Universidade, seus colegas egressos e sobre a sua área de atuação
profissional;
acesso a redes sociais, redes profissionais e grupos de discussão disponíveis na Internet;
disponibilização do Portal para os Diplomados, para que sejam informadas as
oportunidades de empregos e negócios;
pesquisa para análise da inserção do diplomado no mercado de trabalho e feedback
quanto à efetividades dos cursos no exercício profissional;
Participação em fóruns profissionais e representação em conselhos profissionais e
entidades acadêmicas e científicas.
Programa de Educação Continuada
O Programa de Educação Continuada envolve a oferta de ensino técnico de nível
médio, de graduação tecnológica, graduação, pós-graduação lato e stricto sensu e de extensão,
proporcionando a ampliação do conhecimento do estudante durante sua trajetória profissional.
Como forma de estimular a formação continuada, a UNIFACS adota ações de
valorização desse programa, como:
desenvolvimento de um programa de acompanhamento da trajetória profissional do
discente, despertando no mesmo a importância de planejamento da sua carreira ao longo
de toda vida;
concessão de benefícios financeiros para continuidade dos estudos a todos os membros da
comunidade acadêmica (discentes, docentes, colaboradores e egressos), mesmo que de
forma diferenciada;
76
comunicação e divulgação constantes sobre oportunidades existentes na Instituição.
Programa de Apoio Psicológico
Promove suporte e apoio aos estudantes através da realização de atividades voltadas
à integração do estudante à comunidade acadêmica, objetivando promover o equilíbrio
psicossocial, a saúde mental da comunidade acadêmica e consequentemente a melhoria da
qualidade de vida. As ações desenvolvidas consistem em atendimento psicológico individual
ou em grupo, visando resgatar os vínculos interpessoais ou a resolução de possíveis conflitos.
Programa de Apoio Financeiro
A UNIFACS adota políticas de desconto, além de oferecer alternativas de
financiamento das mensalidades para os discentes, com o objetivo de ampliar as suas
possibilidades de ingresso e permanência.
Dentre as diversas políticas de Desconto e Bolsa, a Unifacs possui:
Desconto para pagamento antecipado.
Prêmio Mérito acadêmico, que concede descontos nas mensalidades do semestre para
os três alunos que obtiveram as melhores médias gerais no semestre anterior.
Desconto para irmãos.
Convênios corporativos, com concessão de descontos para os colaboradores de
organizações parceiras.
Colaboradores e professores (Programa de Formação de Recursos Humanos).
Bolsa para dependentes.
Descontos para diplomados na pós-graduação.
Programa de bolsas do Governo Federal (PROUNI).
Programa de Financiamento Governamental, como FIES e FIES TÉCNICO.
Programa de Financiamento mantido por instituições financeiras, como PRAVALER.
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).
3.13. POLÍTICA DE INFRAESTRUTURA
77
OBJETIVO
Estabelecer critérios de utilização do espaço físico externo e interno, além dos
equipamentos de uso acadêmico e administrativo para o pleno funcionamento da UNIFACS.
DIRETRIZES
O agrupamento dos cursos e atividades afins tem o objetivo de garantir à comunidade
acadêmica toda a infraestrutura necessária à realização de suas atividades, racionalizando
o máximo possível o espaço físico disponível.
A infraestrutura dos prédios de aulas deve atender aos padrões da marca UNIFACS,
respeitando o perfil-padrão mínimo (anexo A) definido para os campi, instalações
administrativas, salas de aulas (dimensões, conforto, iluminação e acústica), salas de
professores, Central de Atendimento ao Docente, Rede Sem Fio (wi-fi), Laboratórios de
Informática, Laboratórios Específicos, Bibliotecas e Áreas de Convivência, garantindo
melhor acessibilidade às pessoas com necessidades especiais a todas as dependências da
Universidade.
A gestão das unidades de serviços comuns a todo prédio de aulas, como Biblioteca,
Central de Atendimento ao Docente, Laboratórios de Informática entre outros, é feita de
modo coordenado pelas respectivas áreas para garantir a padronização, uso compartilhado
e redução dos custos de manutenção.
CAMPUS UNIFACS
A distribuição espacial dos campi da UNIFACS considera a facilidade de acesso e
segurança, sendo seu projeto arquitetônico concebido de forma a tornar a Universidade social
e ambientalmente acolhedora.
Os prédios que têm proximidade geográfica são agrupados por campus, permitindo
uma melhor gestão das respectivas unidades, sendo que as unidades que compõem os campi
são submetidas a um plano anual de conservação e manutenção.
A Diretoria de Operações é o órgão responsável pelo gerenciamento dos campi, no
que se refere à infraestrutura física, de suprimentos e serviços gerais, além do controle e
conservação do patrimônio da Universidade.
Instalações Físicas
78
Cada campus dispõe de planta baixa com memorial descritivo atualizado, indicando
a relação de todos os espaços e de um espaço destinado para a divulgação das informações de
interesse da comunidade acadêmica.
As instalações administrativas são projetadas para permitir um ambiente de trabalho
agradável e o pleno desenvolvimento das funções inerentes a cada área. O espaço físico é
climatizado, com metragem adequada ao número de colaboradores, mobiliário próprio, além
de iluminação artificial e natural.
Salas de Aula
As salas possuem ambiente agradável, climatizado, com metragem adequada ao
número de estudantes, iluminação artificial e natural, com metragem adequada ao número de
estudantes, mobiliário próprio, além de iluminação artificial e natural.
A alocação das turmas nas salas de aulas de cada campus está condicionada ao
número de estudantes para cada curso/turma.
Biblioteca
O Centro Cultural Adelmar Cardoso Linhares abriga o Sistema de Bibliotecas que é
composto por uma Biblioteca Central com livre acesso ao acervo e bibliotecas setoriais cujo
acesso ao acervo é restrito.
As bibliotecas dispõem de: balcão de atendimento, área de acervo, área de estudo em
grupo, salas de estudo em grupo, computadores e mobiliário adequados à quantidade de
alunos e às dimensões dos espaços.
A formação do acervo das bibliotecas é determinada pela Política de Aquisição e
Expansão do Acervo. Os serviços do Sistema de Bibliotecas são informatizados para oferecer
acesso remoto ao catálogo das obras disponíveis, texto completo de revistas especializadas,
dissertações e teses, possibilitando também a realização de reserva de publicações e
renovação de empréstimos.
A Biblioteca oferece as ferramentas necessárias para a elaboração de trabalhos
acadêmicos, com o objetivo de garantir que a produção cientifica esteja de acordo com as
normas técnicas vigentes.
79
A Biblioteca é responsável pelo registro e disponibilização dos trabalhos acadêmicos
produzidos pelos estudantes da Universidade.
Central de Atendimento ao Docente (CAD)
A CAD é o órgão responsável pelo suporte às atividades da docência, incluindo o
gerenciamento dos registros das cadernetas, aquisição, distribuição e reservas dos
equipamentos audiovisuais, além de reservas de salas de aulas e serviço de reprografia.
Centro de Informática
O Centro de Informática é o órgão responsável pela gestão da área de tecnologia da
informação da Instituição, de acordo com o estabelecido na sua política de informática.
Cada Campus deve dispor de recursos informacionais adequados à realização das
suas atividades, permitindo sua plena integração com as demais unidades que compõem a
Instituição.
Laboratório de Informática
Os Laboratórios de Informática, de acordo com sua função e tipo de utilização, são
agrupados em quatro categorias: Laboratórios de Aulas, Laboratórios de Uso Geral e Internet,
Laboratórios de Uso Específico e Laboratório de Pesquisa.
O acesso aos Laboratórios de Informática, em qualquer prédio de aulas da
instituição, é feito mediante o uso de senha e número de matrícula do estudante.
Os laboratórios, todos em rede, devem dispor de hardware e softwares devidamente
legalizados na quantidade e na especificação adequadas às atividades acadêmicas.
Os laboratórios de informática devem ser climatizados, possuir mobiliário adequado,
iluminação compatível com as atividades e layout interno confortável e seguro.
Laboratórios Específicos
Entende-se por laboratórios específicos aqueles que atendem as demandas próprias
de um curso ou grupo de cursos.
80
Os laboratórios específicos devem possuir um regulamento interno próprio, estando
disponível aos usuários.
Todo laboratório especifico deve dispor de um responsável designado formalmente
para sua gestão, cabendo ao mesmo garantir seu pleno funcionamento.
Os laboratórios específicos devem ser projetados obedecendo às normas técnicas e de
segurança para garantir o pleno uso com eficiência e conforto.
Os laboratórios específicos devem dispor de hardware, software devidamente
legalizados, mobiliário e demais equipamentos compatíveis com a sua respectiva finalidade.
POLOS DE APOIO PRESENCIAL
Os polos de apoio presencial podem ser próprios ou implantados em regime de
parceria formal, em diferentes localidades do país. Cada polo deve dispor de uma
coordenação local, que atua como representante da UNIFACS, sendo responsável pela gestão
da infraestrutura física, de serviços gerais, de suprimentos e o controle e conservação
patrimonial, distribuição e reservas dos equipamentos audiovisuais para apoio das atividades
acadêmicas e serviço de reprografia.
O espaço físico de cada polo deve dispor de metragem adequada ao número de
estudantes, biblioteca, laboratório de informática, mobiliário próprio, além de iluminação
artificial e natural. Deverão também ter sua estrutura avaliada periodicamente pela UNIFACS,
no que se refere às condições de oferta.
Todos os polos devem disponibilizar um espaço (mural) para divulgação das
informações relativas a UNIFACS e de interesse dos docentes, tutores e discentes; cada polo
deve dispor de um espaço destinado para a divulgação das informações de interesse da
comunidade acadêmica.
Especificação de Infraestrutura Mínima
Áreas Climatização Iluminação Acústica Mobiliário Espaço
Adequado
Equipamento
de Segurança
Recursos
Audiovisuais
Rede
sem
Fio
Recursos de
Informática
Sala de Aula x x x x x x x x x
Laboratórios de x x x x x x x
81
Informática
Laboratórios
Específicos x x x x x x x
Sala
de Professores x x x x x x x x
Biblioteca x x x x x x x x
Área
Administrativa x x x x x x x
Central de
Atendimento
ao Docente
x
x x x x
Área de
Convivência x x x x
Auditório x x x x x x x x x
82
4. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
4.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SUAS INSTÂNCIAS DE DECISÃO
4.1.1. Órgãos colegiados: competências e composição
A administração da Universidade é exercida pelos seguintes órgãos:
Administração Superior
Conselho Universitário – CONSUNI.
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE.
Reitoria, integrada pelas Pró-Reitorias, Diretorias Acadêmicas, Diretorias de Escola
e outros órgãos de apoio ou de assessoria.
Administração Acadêmica
Colegiado de Curso ou de Projeto de Pesquisa ou de Extensão.
Coordenação de Curso ou de Projeto de Pesquisa ou de Extensão.
O Conselho Universitário - CONSUNI, órgão máximo da Universidade, de natureza
deliberativa e normativa e de instância para todos os assuntos universitários, é integrado:
Pelo Reitor, seu Presidente.
Pelos Pró-reitores.
Pelo Diretor de Planejamento e Suporte Acadêmico.
Pelos Diretores de Escola.
Por 1 (um) Coordenador de Curso ou de Projeto de Pesquisa ou de Extensão,
indicado por seus pares em lista tríplice.
Por 1 (um) representante do corpo docente, indicado por seus pares, em lista tríplice.
Por 1 (um) representante da Mantenedora.
Por 1 (um) representante da Comunidade, indicado pelo Conselho Universitário;
Por 1 (um) representante do corpo técnico-administrativo, indicado por seus pares
em lista sêxtupla.
83
Por 1 (um) representante do corpo discente, indicado na forma da legislação vigente.
Desde que aprovado pelo CONSUNI, poderão participar de suas reuniões membros
convidados com direito somente a voz.
O mandato dos representantes previstos nos incisos, IV a VIII é de 2 (dois) anos,
permitida a recondução.
A representação estudantil tem mandato de 1 (um) ano, permitida 1 (uma)
recondução. Incorrerá na pena de perda do mandato o membro que deixar de comparecer, sem
justificativa, a 3 (três) reuniões consecutivas, ou 4 (quatro) alternadas.
Compete ao CONSUNI formular o planejamento, as diretrizes e políticas gerais da
Universidade e deliberar, em instância final, sobre:
criação, expansão, modificação e extinção de cursos;
fixação de vagas nos cursos iniciais, ampliação ou diminuição de vagas nos cursos
existentes;
elaboração da programação dos cursos;
organização das pesquisas e das atividades de extensão;
normas gerais de funcionamento da Universidade e suas unidades;
criação, desmembramento, fusão ou extinção de unidades acadêmicas, administrativas ou
órgãos auxiliares, ouvidos o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e demais órgãos
interessados;
alteração do Estatuto e do Regimento Geral mediante parecer do CONSEPE e sujeito à
aprovação do Conselho de Administração da Mantenedora;
definição dos critérios e da sistemática para elaboração de atos normativos a serem
baixados pelos órgãos da Universidade;
apuração de responsabilidade do Reitor, dos Pró-reitores, dos Diretores de Escola, do
Diretor Acadêmico e outros dirigentes, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou
favorecerem o não cumprimento da legislação, do Estatuto da Universidade, do
Regimento Geral, dos regulamentos específicos das unidades ou de normas
complementares;
concessão de títulos honoríficos;
84
representação ou recurso encaminhado pelo Reitor;
prevenção ou correção de atos de indisciplina coletiva;
intervenção nos demais órgãos da Universidade, esgotadas as vias ordinárias, bem como
avocar as atribuições a eles conferidas;
recesso parcial ou total das atividades acadêmicas de cada curso ou de todos;
alteração do processo de avaliação institucional;
instituição de símbolos, no âmbito da Universidade.
Compete, ainda, ao Conselho Universitário - CONSUNI:
exercer o poder disciplinar em grau de recurso;
resolver os casos omissos do Estatuto e do Regimento Geral;
exercer as demais atribuições de sua competência, por força de lei e do Estatuto.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão superior consultivo
e deliberativo da Universidade, em matéria de ensino, pesquisa e extensão é constituído:
Pelo Reitor, seu Presidente.
Pelos Pró-reitores.
Pelo Diretor de Planejamento.
Pelos Diretores de Escola.
Por três representantes dos Coordenadores de Curso ou de Projetos de Pesquisa ou de
Extensão, indicados por seus pares, em lista sêxtupla.
Por três representantes do Corpo Docente, indicados por seus pares, em lista sêxtupla.
Por um representante do Corpo Discente, indicado na forma da legislação vigente.
Desde que aprovado pelo CONSEPE, podem participar das reuniões do Conselho
membros convidados com direito somente a voz.
A representação estudantil tem mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução.
85
O mandato dos representantes é de 2 (dois) anos, permitida a recondução. Incorrerá
na pena de perda do mandato o membro que deixar de comparecer, sem justificativa, a 3 (três)
reuniões consecutivas, ou 4 (quatro) alternadas.
Compete ao CONSEPE emitir parecer sobre:
criação, expansão, modificação e extinção de cursos;
fixação de vagas nos cursos iniciais, ampliação ou diminuição de vagas nos cursos
existentes;
elaboração da programação dos cursos;
organização das pesquisas e das atividades de extensão;
os critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa e de extensão ;
as normas e instruções para elaboração e aprovação de cursos de extensão universitária,
atividades culturais e desportivas;
propostas de alteração do Estatuto e do Regimento Geral da UNIFACS;
qualquer matéria de sua competência, em primeira instância, ou em grau de recurso;
propostas para alteração do processo de avaliação institucional.
Compete, ainda, ao CONSEPE, deliberar sobre:
casos omissos deste Regimento;
currículos dos cursos de graduação e graduação tecnológica, decidindo sobre questões
relativas à sua aplicabilidade;
conteúdo e a organização dos cursos de pós-graduação e de extensão;
calendário acadêmico anual;
as normas acadêmicas complementares às do Regimento Geral, em especial as relativas
a programas de ensino, processo de seleção, matrículas, transferências, trancamento de
matrícula, re-opções de curso, adaptações, avaliação do processo ensino aprendizagem,
aproveitamento de estudos, mecanismos de nivelamento e outras, que se incluem no
âmbito de sua competência;
questões disciplinares;
86
outras atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas.
A Reitoria, órgão executivo da administração superior da Universidade é exercida
pelo Reitor, auxiliado pelos Pró-reitores e outros dirigentes, cujas competências serão fixadas
em ato da Reitoria.
O Reitor, agente executivo da Universidade, é indicado por livre escolha da
Mantenedora, com mandato de 4 (quatro) anos, permitidas reconduções.
Em suas faltas e impedimentos, o Reitor é substituído pelos Pró-Reitores ou pelo
Diretor Acadêmico, sucessivamente.
São atribuições do Reitor:
Cumprir e fazer cumprir as resoluções dos órgãos colegiados superiores, o Estatuto, o
Regimento Geral, a legislação e normas vigentes.
Administrar a Universidade e representá-la perante as autoridades educacionais e
demais instituições.
Convocar e presidir o CONSUNI e o CONSEPE, com direito a voto, além do voto de
qualidade.
Presidir a todos os atos universitários a que estiver presente.
Conferir graus e títulos, expedir diplomas e certificados.
Promover a elaboração do planejamento anual de atividades e a proposta orçamentária,
nos prazos estabelecidos, sujeito à aprovação do Conselho de Administração da
Mantenedora.
Executar o planejamento anual de atividades e a proposta orçamentária aprovada.
Criar, extinguir ou desmembrar órgãos e cargos da estrutura da Reitoria.
Indicar à Mantenedora para admissão de pessoal docente e técnico-administrativo, após
o cumprimento dos requisitos estabelecidos no Estatuto, no Regimento Geral, na
legislação trabalhista e demais normas aplicáveis.
Encaminhar ao CONSUNI a prestação de contas e o relatório das atividades do
exercício findo.
Tomar decisões ad referendum dos respectivos órgãos colegiados superiores.
87
Propor ao CONSUNI a concessão de títulos honoríficos e assiná-los, juntamente com o
Chanceler.
Constituir comissões, auditorias ou assessorias para resolver matérias de interesse da
Universidade.
Exercer o poder disciplinar.
Designar os membros integrantes do CONSUNI e do CONSEPE, na forma deste
Estatuto.
Exercer quaisquer outras atribuições previstas em lei, neste Estatuto e no Regimento
Geral.
Cumprir e fazer cumprir o Estatuto; e propor mudanças ou alterações ao Estatuto e ao
Regimento Geral ao CONSEPE e ao CONSUNI, sujeito à aprovação do Conselho de
Administração da Mantenedora.
É facultado ao Reitor delegar atribuições aos Pró-reitores, ao Diretor Acadêmico e
aos Diretores de Escolas.
4.1.2. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
Os órgãos deliberativos e executivos que compõem a administração básica de
cada curso são disciplinados pelo Regimento Geral da Universidade.
Os Cursos de Ensino Técnico de Nível Médio, de Graduação e de Graduação
Tecnológica, Programas de Pós-graduação, Núcleos de Pesquisa e Projetos de Extensão.
constituem a unidade organizacional básica da Universidade na área de ensino sob
administração das respectivas Coordenações e possuem a seguinte estrutura:
Órgãos deliberativos: Colegiado de Curso.
Órgão executivo: Coordenação de Curso.
A coordenação didática de cada curso de graduação está a cargo de um Colegiado de
Curso, constituído de 5 (cinco) docentes que nele ministram disciplinas de matérias distintas
do currículo do curso, pelo Coordenador do Curso, que o preside, e por um representante do
corpo discente.
A coordenação didática dos cursos técnicos de nível médio está a cargo de um
Colegiado de Curso, constituído de 5 (cinco) docentes que ministram disciplinas de matérias
88
distintas do currículo do curso, pelo Coordenador do Curso, que o preside, e por um
representante do corpo discente.
Os docentes têm mandato de 1 (um) ano, com direito a recondução e são nomeados
pelo Reitor, sendo 3 (três) deles por indicação do Reitor ou do Diretor de Escola competente e
2 (dois) por indicação de seus pares, através da Associação dos Professores da UNIFACS.
O representante dos discentes é aluno do curso, indicado pelo Diretório Central dos
Estudantes da UNIFACS para mandato de 1(um) ano com direito a uma recondução.
O Coordenador de Curso, indicado pelo Diretor de Escola ou Pró-reitor, é designado
pelo Reitor, para mandato de 2 (dois) anos, permitidas reconduções.
4.1.3. ORGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
Os órgãos de apoio às atividades acadêmicas têm por finalidade dar suporte às
atividades de ensino, pesquisa e extensão para o alcance dos objetivos definidos pela
Universidade. Integram a Reitoria, diretamente ou por intermédio das Pró-reitorias, Diretorias
Acadêmicas, Diretorias de Escola competentes, tendo atribuições e regulamentações próprias.
4.2. AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA
A UNIFACS goza de autonomia didático-científica, administrativa, de gestão
financeiro-patrimonial e disciplinar, regendo-se pela legislação federal do ensino superior,
pelo Estatuto da Mantenedora, no que couber, pelo Estatuto da Universidade, pelo seu
Regimento Geral e pelas decisões emanadas dos órgãos superiores competentes.
A autonomia didático-científica compreende a competência para:
estabelecer suas políticas e diretrizes de ensino, pesquisa e extensão;
criar, organizar modificar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação
superior previstos em lei, obedecendo às normas gerais do sistema educacional;
criar, organizar modificar e extinguir, em sua sede, cursos e programas do ensino técnico
de nível médio previstos em lei, obedecendo às normas gerais do sistema educacional;
definir os currículos dos seus cursos e programas, observada a legislação;
estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção cultural e
atividades de extensão;
89
fixar o número de vagas de seus cursos de acordo com a capacidade institucional e as
exigências do seu meio;
alterar os seus Estatuto e Regimento Geral em consonância com as normas gerais
atinentes;
conferir graus, diplomas e certificados e registrá-los;
estabelecer seu regime acadêmico e didático-científico.
A autonomia administrativa compreende a competência para:
propor a reforma do Estatuto da Universidade cuja vigência estará condicionada à
aprovação do seu órgão competente e do MEC;
elaborar, reformar e aprovar seu Regimento Geral e os regulamentos de suas unidades, da
Reitoria e de seus órgãos auxiliares ou suplementares;
propor à Mantenedora a fixação dos encargos educacionais, das taxas e emolumentos a
serem cobrados pelos serviços educacionais prestados pela Universidade, respeitada a
legislação pertinente em vigor;
elaborar seu orçamento anual, para aprovação final da Mantenedora;
dispor sobre as formas de seleção, admissão, promoção, licenças, substituições e dispensa
do pessoal docente e técnico-administrativo, respeitadas as normas específicas.
A autonomia de gestão financeira e patrimonial compreende a competência para:
administrar o patrimônio da Mantenedora, ou de terceiros, colocado à sua disposição,
nos limites fixados em lei, zelando por sua manutenção e conservação;
firmar contratos, acordos e convênios;
aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras,
serviços e aquisições em geral, bem como administrar rendimentos, conforme os
dispositivos institucionais;
administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no seu ato de constituição,
nas leis e neste estatuto;
receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de
convênios com entidades públicas e privadas.
90
A autonomia disciplinar compreende a competência para estabelecer o regime de
direitos e deveres e de aplicações de penalidades de sua comunidade acadêmica, respeitadas
as determinações legais e os princípios gerais do Direito.
A UNIFACS obedece aos seguintes princípios:
A unidade de patrimônio e administração.
A estrutura orgânica com base em unidades acadêmicas e em outros órgãos
administrativos.
A unidade de funções de ensino, pesquisa e extensão.
A racionalidade de organização com plena utilização dos recursos materiais e humanos.
A pluridisciplinariedade, pela formação de quadros profissionais de nível superior e
técnico de nível médio, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber
humano.
A flexibilidade de métodos e critérios, com vistas às diferenças individuais dos alunos,
às peculiaridades locais e regionais e às possibilidades de combinação dos
conhecimentos para novos cursos e programas de pesquisa e extensão.
4.3. RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E
EMPRESAS.
Vários são os mecanismos de integração da UNIFACS com organizações públicas e
privadas, desde a sua forma mais simples – convênios para estágios - até parcerias para o
desenvolvimento de pesquisas e atividades de extensão.
Essa integração prevê, dentre outras atividades:
parcerias com organizações governamentais como fundações de amparo a pesquisa,
como FUNADESP, FAPESB, FINEP;
convênios de Cooperação Técnica com Universidades como UFBA, UEFF, UEM,
dentre outras;
intercâmbio técnico e científico nas mais diversas áreas de administração universitária e
produção intelectual com Instituições nacionais e de outros países;
91
parcerias com Associações Comunitárias, no desenvolvimento de atividades de
extensão nas comunidades, envolvendo os alunos da UNIFACS.
5. PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
5.1. RELAÇÃO DOS CURSOS E PROGRAMAS EXISTENTES
a) Graduação
GRADUAÇÃO PRESENCIAL SALVADOR
NOME DO CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO OU RENOV.
Documento Nº Documento Nº
ADMINISTRAÇÃO Decreto 70.886/1972 Portaria
Ministerial 707/2013
ARQUITETURA E URBANISMO Resolução
CONSUNI 04 /1998
Portaria
Ministerial 286/2012
BIOMEDICINA Resolução
CONSUNI 05/2013
CIENCIA DA COMPUTAÇÃO Portaria
Ministerial 379/1998
Portaria
Ministerial 286/2012
CIENCIAS CONTABEIS Decreto 98.133/1989 Portaria
Ministerial 707/2013
CIÊNCIAS ECONÔMICAS COM
ÊNFASE ECONOMIA
EMPRESARIAL
Decreto 17/11/95 Portaria
Ministerial 707/2013
COMUNICAÇÃO E MARKETING Resolução
CONSUNI 04/2003 Portaria 124/2012
COMUNICAÇÃO SOCIAL,
HABILITAÇÃO EM
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Portaria
Ministerial 923/1997
Portaria
Ministerial 707/2013
COMUNICAÇÃO SOCIAL,
HABILITAÇÃO EM RELAÇÕES
PÚBLICAS
Decreto 97.907/1989 Portaria
Ministerial 623/2013
DESIGN, HABILITAÇÃO EM
COMUNICAÇÃO VISUAL COM
ÊNFASE EM MEIOS DIGITAIS
Resolução
CONSUNI 08/2000
Portaria
Ministerial 707/2013
DIREITO Decreto 12/09/95 Portaria
Ministerial 157/2013
ENFERMAGEM Resolução
CONSUNI 02/01/2008
Portaria
Ministerial 824/2014
ENGENHARIA AMBIENTAL E
SANITÁRIA
Resolução
CONSUNI 17/12/2008
Portaria
Ministerial 245/2014
ENGENHARIA CIVIL Resolução
CONSUNI 04/1998
Portaria
Ministerial 278/2015
92
GRADUAÇÃO PRESENCIAL SALVADOR
NOME DO CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO OU RENOV.
Documento Nº Documento Nº
ENGENHARIA DE
COMPUTAÇÃO
Resolução
CONSUNI 19/2005
Portaria
Ministerial 286/2012
ENGENHARIA DE MATERIAIS Resolução
CONSUNI 05/2013
ENGENHARIA DE PETRÓLEO Resolução
CONSUNI 05/2013
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Resolução
CONSUNI 05/2003
Portaria
Ministerial 286/2012
ENGENHARIA ELÉTRICA
MODALIDADES ELETRÔNICA E
ELETROTÉCNICA
Resolução
CONSUNI 04/1998
Portaria
Ministerial 286/2012
ENGENHARIA MECÂNICA Resolução
CONSUNI 04/1998
Portaria
Ministerial 286/2012
ENGENHARIA MECATRÔNICA Resolução
CONSUNI 20/2005
Portaria
Ministerial 363/2011
ENGENHARIA QUIMICA Portaria
Ministerial 781/1997
Portaria
Ministerial 286/2012
FARMÁCIA Resolução
CONSUNI 05/2013
FISIOTERAPIA Resolução
CONSUNI 06/2008
Portaria
Ministerial 824/2014
LETRAS Decreto 20.05.94 Portaria
Ministerial 286/2012
MEDICINA Portaria
Ministerial 081/2012
MEDICINA VETERINÁRIA Resolução
CONSUNI 13/2013
NUTRIÇÃO Resolução
CONSUNI 04/2008
Portaria
Ministerial 824/2014
PSICOLOGIA Portaria
Ministerial 1097/1998
Portaria
Ministerial 707/2013
SERVIÇO SOCIAL Resolução
CONSUNI 05/2013
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Resolução
CONSUNI 009/2001
Portaria
Ministerial 286/2012
93
GRADUAÇÃO PRESENCIAL - FEIRA DE SANTANA
NOME DO CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO OU RENOV.
Documento Nº Documento Nº
ADMINISTRAÇÃO Portaria
Ministerial 1.694/2006
Portaria
Ministerial 707/2013
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Portaria
Ministerial 1.694/2006
COMUNICAÇÃO SOCIAL –
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Portaria
Ministerial 212/2014
ENGENHARIA CIVIL Portaria
Ministerial 1.749/2009
Portaria
Ministerial 430/2014
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Portaria
Ministerial 1.749/2009
ENGENHARIA ELÉTRICA Portaria
Ministerial 847/2010
ENGENHARIA MECÂNICA Portaria
Ministerial 1.749/2009 Portaria
Ministerial 426/2014
FISIOTERAPIA Portaria
Ministerial 2012/2014
PSICOLOGIA, HABILITAÇÃO EM
FORMAÇÃO DE PSICÓLOGO
Portaria
Ministerial 086/2010
NUTRIÇÃO Portaria
Ministerial 335/2015
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Portaria
Ministerial 1.694/2006
Portaria
Ministerial 286/2012
GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA
NOME DO CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO OU RENOV.
Documento Nº Documento Nº
ADMINISTRAÇÃO Resolução
CONSUNI 021/2012
Portaria
Ministerial 177/2013
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Resolução
CONSUNI 18/2007
Portaria
Ministerial 698/2014
COMUNICAÇÃO E MARKETING Resolução
CONSUNI 18/2006
Portaria
Ministerial 227/2013
ENGENHARIA CIVIL Resolução
CONSUNI 18/2013
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Resolução
CONSUNI 18/2013
LICENCIATURA EM LETRAS –
PORTUGUÊS-INGLÊS
Portaria
Ministerial 52/2004
Portaria
Ministerial 166/2007
94
GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA
NOME DO CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO OU RENOV.
Documento Nº Documento Nº
LICENCIATURA EM LETRAS –
LINGUA PORTUGUESA
Resolução
CONSUNI 28/2010 - -
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Resolução
CONSUNI 019/2006
Portaria
Ministerial 227/2013
SERVIÇO SOCIAL Resolução
CONSUNI 10/2009 - -
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Resolução
CONSUNI 19/2007
Portaria
Ministerial 227/2013
b) Graduação Tecnológica
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA SALVADOR
NOME DO CURSO
AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO OU
RENOV.
Documento Nº Documento Nº
SISTEMAS PARA INTERNET Resolução
CONSUNI 18/2005
Portaria
Ministerial 189/2012
DESIGN DE INTERIORES Resolução
CONSUNI 15/2006
Portaria
Ministerial 328/2013
DESIGN DE MODA Resolução
CONSUNI 11/2006
Portaria
Ministerial 124/2011
ESTÉTICA E COSMÉTICA Resolução
CONSUNI 16/2006
Portaria
Ministerial 118/2012
GESTÃO AMBIENTAL Resolução
CONSUNI 12/2006
Portaria
Ministerial 824/2014
GESTÃO COMERCIAL Resolução
CONSUNI 09/2006
Portaria
Ministerial 277/2012
GESTÃO DE EVENTOS Resolução
CONSUNI 13/2006
Portaria
Ministerial 490/2011
95
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA SALVADOR
NOME DO CURSO
AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO OU
RENOV.
Documento Nº Documento Nº
GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS
Resolução
CONSUNI 01/2015
GASTRONOMIA Resolução
CONSUNI 11/2009
Portaria
Ministerial 217/2012
LOGÍSTICA Resolução
CONSUNI 10/2006
Portaria
Ministerial 707/2013
PETRÓLEO E GÁS Resolução
CONSUNI 14/2011
Portaria
Ministerial 433/2014
REDES DE COMPUTADORES Resolução
CONSUNI 17/2005
Portaria
Ministerial 286/2012
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA FEIRA DE SANTANA
NOME DO CURSO AUTORIZAÇÃO
RECONHECIMENTO OU
RENOV.
Documento Nº Documento Nº
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO
DE SISTEMAS
Portaria
Ministerial 212/2014 - -
GESTÃO COMERCIAL Portaria
Ministerial 065/2009 - -
LOGÍSTICA Portaria
Ministerial 223/2009 Portaria
Ministerial 707/2013
REDES DE COMPUTADORES Portaria
Ministerial 066/2009 - -
SEGURANÇA NO TRABALHO Portaria
Ministerial 212/2014 - -
96
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA A DISTANCIA
NOME DO CURSO AUTORIZAÇÃO
RECONHECIMENTO OU
RENOV.
Documento Nº Documento Nº
GESTÃO COMERCIAL Resolução
CONSUNI 07/2005 - -
GESTÃO DA QUALIDADE Resolução
CONSUNI 18/2013
GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS
Resolução
CONSUNI 05/2012 - -
GESTÃO FINANCEIRA Resolução
CONSUNI 05/2012 - -
GESTÃO PÚBLICA Resolução
CONSUNI 18/2013
LOGÍSTICA Resolução
CONSUNI 05/2012 - -
MARKETING Resolução
CONSUNI 05/2012 - -
NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS Resolução
CONSUNI 21/2008
Portaria
Ministerial 251/2013
PROCESSOS GERENCIAIS Resolução
CONSUNI 05/2012
Portaria
Ministerial 73/2015
STRICTO-SENSU AUTORIZAÇÃO
RECONHECIMENTO DOCUMENTO Nº
Mestrado em Desenvolvimento
Regional e Urbano
Portaria
Ministerial 1.734/1999 Portaria MEC 1.077/2012
Doutorado em Desenvolvimento
Regional e Urbano
Portaria
Ministerial 679/2006 Portaria MEC 1.077/2012
Mestrado em Energia Portaria
Ministerial 2.530/2002 Portaria MEC 1.077/2012
Mestrado em Sistemas e Computação
Acadêmico
Portaria
Ministerial 177/2002 Portaria MEC 1.077/2012
Mestrado em Sistemas e Computação
Profissional
Portaria
Ministerial 524/2008 Portaria MEC 1.077/2012
Mestrado em Administração CTC/CAPES/N
R 95/2002 Portaria MEC 1.077/2012
97
5.2. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE NOVOS CURSOS
Nas tabelas a seguir, será apresentado o cronograma de implantação dos cursos de
graduação bacharelado, licenciatura e tecnológicos, lato sensu e stricto sensu, nas
modalidades presencial e a distância e também dos cursos fora de sede.
a) Graduação Bacharelado e Superior de Tecnologia
Graduação Bacharelado/ Tecnológico - Campus Salvador
NOME DO CURSO MODALIDADE Ano
Implantação VAGAS TURNO
Nº
TURMAS BCH TEC
Escola: Ciências da Saúde
Farmácia X 2013 200 M/N 4
Biomedicina X 2013 200 M/N 4
Serviço Social X 2013 100 M/N 2
Medicina Veterinária X 2014 100 M/N 2
Cuidadores de idosos X 2014 50 N 1
Radiologia X 2014 100 M/N 2
Educação Física X 2015 100 M/N 2
Odontologia X 2015 200 M/N 4
Escola: Engenharia e Tecnologia da Informação
Engenharia de Materiais X 2013 80 M/N 2
Engenharia de Petróleo X 2013 80 M/N 2
Engenharia de Minas X 2014 80 M/N 2
Engenharia de Telecomunicações X 2014 80 M/N 2
Engenharia de Metalurgia X 2014 80 M/N 2
Planejamento e Programação de Produção X 2014 80 N 2
Processos químicos – Combustíveis e
Lubrificantes X 2014 80 N 2
Processos químicos – Processamento
Petroquímico X 2014 80 N 2
Processos químicos – Polímeros X 2014 80 N 2
Análise e Desenvolvimento de sistemas X 2014 80 N 2
Jogos Digitais X 2014 80 N 2
98
Banco de Dados X 2014 80 N 2
Segurança da Informação X 2014 80 N 2
Agronomia X 2015 80 M/N 2
Construção Naval X 2015 80 N 2
Escola: Arquitetura, Comunicação, Design e Educação
Estradas X 2014 80 N 2
Material de Construção X 2014 80 N 2
Controle de Obras X 2014 80 N 2
Escola: Negócios, Direito e Hospitalidade
Relações Internacionais X 2014 100 M/N 2
Hotelaria X 2014 100 N 2
Secretariado X 2014 100 N 2
Gestão da qualidade X 2014 100 N 2
Gestão da Produção Industrial X 2014 100 N 2
Gestão Hospitalar X 2014 100 N 2
Gestão Pública X 2014 100 N 2
Legenda:
BCH: Bacharelado T: Tarde
TEC: Tecnológico N: Noite
M: Manhã I: Integral
Graduação Bacharelado/ Tecnológico - Campus Feira
NOME DO CURSO MODALIDADE Ano
Implantação VAGAS TURNO
Nº
TURMAS BCH TEC
Escola: Ciências da Saúde
Enfermagem X 2014 110 M 2
Fisioterapia X 2014 110 M 2
Nutrição X 2014 110 M 2
Biomedicina X 2014 110 M 2
Farmácia X 2014 100 M 2
Cuidadores de idosos X 2014 100 M 2
Radiologia X 2014 100 M 2
Serviço Social X 2014 100 M 2
Medicina Veterinária X 2014 100 M 2
Educação Física X 2015 100 M 2
Medicina X 2016 100 M 2
Escola: Engenharia e Tecnologia da Informação
Engenharia Mecatrônica X 2014 110 N 2
Planejamento e Programação de Produção X 2014 100 N 2
Processos químicos – Combustíveis e
Lubrificantes X 2014 100 N 2
Petróleo e Gás X 2014 100 N 2
Estradas X 2014 100 N 2
99
Materiais de Construção X 2014 100 N 2
Controle de Obras X 2014 100 N 2
Segurança do Trabalho X 2014 100 N 2
Análise e Desenvolvimento de sistemas X 2014 100 N 2
Jogos Digitais X 2015 100 N 2
Banco de Dados X 2015 100 N 2
Segurança da Informação X 2015 100 N 2
Escola: Arquitetura, Comunicação, Design e Educação
Arquitetura X 2014 200 M/N 4
Publicidade e Propaganda X 2014 110 N 2
Design X 2014 100 N 2
Design de Interiores X 2014 100 N 2
Design de Moda X 2014 100 N 2
Escola: Negócios, Direito e Hospitalidade
Direito X 2014 200 M/N 4
Gastronomia X 2014 100 N 2
Finanças X 2014 100 N 2
Recursos Humanos X 2014 100 N 2
Marketing X 2014 100 N 2
Processos Gerenciais X 2014 100 N 2
Gestão Pública X 2014 100 N 2
Gestão da Produção industrial X 2014 100 N 2
Gestão Hospitalar X 2014 100 N 2
Legenda:
BCH: Bacharelado T: Tarde
TEC: Tecnológico N: Noite
M: Manhã I: Integral
Graduação a Distância
NOME DO CURSO MODALIDADE Ano
Implantação VAGAS
BCH TEC LIC
Escola: Ciências da Saúde
Escola: Engenharia e Tecnologia da Informação
Engenharia Civil X 2014 200
Engenharia da Produção X 2014 200
Segurança do Trabalho X 2014 300
Redes de Computadores X 2014 300
Escola: Arquitetura, Comunicação, Design e Educação
Geografia X 2014 300
História X 2014 300
Física X 2014 300
100
Ciências Biológicas X 2014 300
Escola: Negócios, Direito e Hospitalidade
Direito X 2014 200
Hotelaria X 2014 200
Gestão Ambiental X 2014 200
Gestão Hospitalar X 2014 200
Pós-graduação Lato e Stricto Sensu
NOME DO CURSO MODALIDADE
VAGAS P D
Escola: Ciências da Saúde
MBA em Gestão de Serviços de Saúde X 50
Especialização em Cuidados Críticos em Enfermagem: Urgência e
Emergência X 50
Especialização em Psicomotricidade X 50
Especialização: Cuidados Críticos em Enfermagem: Terapia e
acesso venoso X 50
Especialização em Estética X 50
Especialização em Fisiologia do Envelhecimento X 50
Especialização em Lazer e Qualidade de Vida (Bem estar) X 50
MBA em Intervenções de desempenho hospitalar X 50
Especialização em Gestão de Riscos na área da Saúde X 50
Especialização em Faturamento e Auditoria de serviços de saúde X 50
Escola: Engenharia e Tecnologia da Informação
MBA em Gestão da Manutenção X
50
MBA em Gestão da Qualidade das Construções X
50
Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho X
50
Especialização em Avaliação de impactos e recuperação de áreas
degradadas X
50
Especialização em banco de dados com ênfase em alta
disponibilidade X
50
Especialização em redes de computadores e telecomunicações X
50
101
Especialização em Engenharia de Software X
50
MBA em Gestão da Informação e Business Intelligence X
50
Escola: Arquitetura, Comunicação, Design e Educação
Especialização em Moda, Artes e Contemporaneidade X
50
Especialização em Design Estratégico X
50
Especialização em projetos de interiores: entretenimento e
hospitality X
50
Especialização: Paisagismo em espaços públicos e privados X
50
Especialização: Novas tecnologias aplicadas em projetos de
arquitetura e design X 50
Especialização em Design de Games X 50
Especialização em Design de Produtos X
50
Especialização em Coordenação Pedagógica X 50
Especialização em Docência do Ensino Superior X 50
Especialização em Gramática e Texto X 50
Especialização em Língua Inglesa X 50
Especialização em Psicopedagogia X 50
Escola: Negócios, Direito e Hospitalidade
MBA em Gestão da Inovação e Competitividade X
50
MBA em Administração / Gestão de Negócios (1) X 50
MBA em Marketing e Branding (1) X 50
MBA em Negócios internacionais X 50
MBA em Gestão de pessoas X 50
MBA em Finanças Corporativas e Mercados Financeiros X 50
MBA em Planejamento tributário X 50
MBA em Controladoria para gestão de negócios X 50
MBA em Gestão de projetos X 50
MBA em Comunicação corporativa X 50
MBA em Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança e Meio
Ambiente X 50
MBA em Gestão Sustentável e Responsabilidade Social
corporativa X 50
MBA em Logística empresarial X 50
Especialização em Psicologia Organizacional X 50
Especialização em Planejamento urbano e Gestão de cidades X 50
MBA Executivo (módulo internacional) X 50
Especialização em Direito Contratual: civil e consumidor X 50
102
Especialização em Direito Civil X 50
Especialização em Direito e Gestão Imobiliária X 50
Especialização em Direito Penal e Processo Penal X 50
Especialização em Direito Público X 50
Especialização em Direito Processual Civil X 50
Especialização em Direito Empresarial X 50
Especialização Jurídica em Carreiras Públicas - Ministério Público X 50
(1) A fim de atender as formações em gestão de varejo, engenharia de vendas e gestão de vendas, propõe-se
módulos com conteúdos específicos a escolha do aluno, podendo também representar cursos de extensão,
havendo uma variação dos MBAs de Administração e de Marketing da seguinte forma:
a) MBA em Administração e Gestão de negócios com ênfase em Gestão de Varejo
b) MBA em Marketing e Branding com ênfase em Gestão de Eventos
c) MBA em Marketing e Branding com ênfase em Estratégia e Gestão Comercial
Obs. A nomenclatura pode ser definida com conotação de dupla certificação (MBA em x e y)
Pós-Graduação: Stricto Sensu
CURSO ESPECIFICAÇÃO ANO
IMPLANTAÇÃO VAGAS
Mestrado
Medicina e Saúde 2018 30
Engenharia 2017 30
Direito 2016 30
Engenharia Química 2014 30
Doutorado Administração 2014 7
Cursos técnicos de nível médio:
Campus Salvador
NOME DO CURSO Ano Implantação VAGAS TURNO
Técnico em Automação Industrial 2014 160 VESPERTINO
Técnico em Edificações 2014 160 VESPERTINO
Técnico em Eletroeletrônica 2014 160 VESPERTINO
Técnico em Eletrotécnica 2014 160 VESPERTINO
Técnico em Informática 2014 160 VESPERTINO
Técnico em Logística 2014 160 VESPERTINO
Técnico em Química 2014 160 VESPERTINO
Técnico em Reabilitação de
Dependentes químicos
2014 160
VESPERTINO
Técnico em Segurança do Trabalho 2014 160 VESPERTINO
Campus Feira
103
NOME DO CURSO Ano Implantação VAGAS TURNO
Técnico em Logística 2014 160 VESPERTINO
Técnico em Informática 2014 160 VESPERTINO
5.3. PROGRAMAS DE EXTENSÃO
Articulada com os princípios do Projeto Pedagógico Institucional, a extensão na
Universidade Salvador – UNIFACS, é entendida como um conjunto de projetos de caráter
orgânico-institucional, com clareza e diretrizes voltados a um objetivo comum, e que busca
envolver toda a comunidade interna na interação Universidade-sociedade.
Se estabelece a partir de dois eixos. O primeiro, referente à Extensão Tecnológica,
que diz respeito aos resultados da produção técnico-científica realizada pelos núcleos/grupos
de pesquisa da Universidade, que são difundidos para a sociedade por meio da participação
dos pesquisadores institucionais em eventos científicos e publicações nacionais e
internacionais, e que está sob a responsabilidade da. O segundo, está representado pela
Extensão Comunitária, voltado a ações de responsabilidade social para programas de inclusão
social e de responsabilidade ambiental, através das ações do Programa Interno de Consumo
Consciente (PICC) e das ações desenvolvidas pelos Núcleos de Extensão vinculados aos
diversos cursos. É vinculado à Coordenação de Extensão Comunitária (CEC) e orientado pela
Política institucional de Extensão.
A Extensão Tecnológica busca coordenar e fomentar a realização de projetos de
extensão tecnológica e de treinamento profissional especializado, visando contribuir para o
desenvolvimento regional, enquanto a Extensão Comunitária busca coordenar e articular a
participação de alunos, professores, colaboradores e diplomados em programas de cunho
social e ambiental desenvolvendo uma cultura solidária, mediante construção e divulgação de
valores essenciais à vida acadêmica e social tais como ética, cidadania e responsabilidade
social e ambiental.
A Extensão Comunitária desenvolve projetos em bairros de baixo índice de
desenvolvimento humano, na Região Metropolitana de Salvador; promove reflexões buscando
mudanças de atitudes conscientes, face ao consumo na comunidade universitária, visando
contribuir para a sustentabilidade ambiental do planeta; estimula debates sobre as questões
sociais que nos cercam; promove cursos de educação continuada; elabora e divulga pesquisas
de intervenção social e fomento a parcerias.
104
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Através do apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão são,
também, desenvolvidos projetos de prestação de serviço, de pesquisa e de consultoria para
empresas dos mais diversos setores, em particular o setor industrial. Dentre estes incluem-se:
o Projeto de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis, que é realizado em parceira com
a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis desde 1999, e o
Projeto de Inspeção de Instalações Petrolíferas, em parceria com a FUNCEFET/SE e a ANP.
Ainda na área de energia, a UNIFACS tem desenvolvido diversos projetos de prestação de
serviços ligados a empresas do setor elétrico, tais como a COELBA e a CHESF.
PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO
Como resultado direto de todo o processo de pesquisa realizado dentro da
Universidade Salvador, uma série de materiais foram elaborados pelos professores e alunos
pesquisadores desta instituição. De forma a atender um padrão prévio de comunicação com as
instituições que avaliam e coordenam a atividade de ensino técnico de nível médio, de ensino
superior, pesquisa e pós-graduação no Brasil, a UNIFACS controla sua produção acadêmica
com base na classificação oferecida pela base de consulta do Diretório de Grupos de Pesquisa
do CNPq.
5.4. PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍTICA
Através do seu Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica - PIBIC, a
Universidade Salvador busca despertar o interesse de seus estudantes de graduação para a
atividade de pesquisa, incentivando novos talentos potenciais ainda durante realização de
cursos de graduação e garantir uma maior qualificação de seus egressos para o ingresso em
programas de pós-graduação.
Para fomentar ainda mais essa atividade na Universidade, são celebrados convênios
com agências financiadoras, de forma a possibilitar que os discentes participantes do
programa possam perceber uma bolsa de estudos, demandando a contrapartida de dedicação
exclusiva na pesquisa, além do cumprimento de um plano de trabalho previamente aprovado
em conjunto com o professor orientador. Os principais financiadores dessas bolsas são o
105
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e as Fundações de
Amparo à Pesquisa (FAPs) estaduais, que delegam às Instituições a seleção e o
acompanhamento dos projetos de pesquisa e dos bolsistas, além da avaliação de seus
desempenhos.
Não obstante um vínculo muito forte do PIBIC com as bolsas de estudos, a Iniciação
Científica não fica restrita aos alunos bolsistas, existem estudantes que atuam como
voluntários nos mais diversos grupos de pesquisa. São alunos interessados em aprender o
processo de geração de conhecimento e que também aspiram ao ingresso futuro em programas
de pós-graduação, e que também devem ser reconhecidos como participantes deste processo
de geração de conhecimento.
A gestão do programa PIBIC na UNIFACS está sob a coordenação da PRPPE, sendo
periodicamente o programa avaliado por um Comitê Externo composto por pesquisadores
destacados.
Além disso, a Universidade busca fortalecer a Iniciação Científica por meio de um
organizado Ciclo de Eventos Pró-Iniciação Científica de caráter anual, com a realização do
CONIC – Congresso de IC, Expo IC, JUIC – Jornada de IC e o SEPA – Seminário Estudantil
de Produção Acadêmica, onde são publicados os melhores trabalhos dos estudantes.
5.5. PROGRAMAS DE PESQUISA
A Coordenação de Pesquisa tem como missão promover a produção pela pesquisa e
disseminação de conhecimentos e de tecnologias. As atividades de pesquisa na UNIFACS
estão organizadas em núcleos/grupos que, associados aos diversos Departamentos, interagem
com os cursos de graduação e de pós-graduação da instituição criando um ambiente propício
para a integração do ensino e da pesquisa - campo de prática acadêmica dos alunos,
desenvolvendo-se também para atender a necessidades de organizações da sociedade, sempre
envolvendo o alunado.
O setor estrutura-se por três vertentes operacionais para as atividades-fim de gestão
de informação técnico-científica; comunicação e eventos e acompanhamento de projetos e
fomento no âmbito da UNIFACS e a avaliação permanente dos seus núcleos/grupos de
pesquisa, prioritariamente, através do relacionamento e representação institucional com as
agências de fomento (FAPESB, CNPq, CAPES, FINEP etc.) e outras organizações e
instituições, regionais e nacionais, envolvidas com CT&I; articulação interna e externa de
106
recursos e criação de condições para a consolidação dos núcleos/grupos de pesquisa,
buscando a sustentabilidade e qualidade da produção técnico-científica; articulação e estímulo
à realização de projetos de pesquisa aplicada, comprometidos com as políticas públicas de
desenvolvimento regional em termos de CT&I, entre outras.
A UNIFACS apoia financeiramente as atividades de pesquisa remunerando horas de
pesquisa institucionais aos seus docentes pesquisadores. Dessa forma, a instituição tem
garantido a formação dos núcleos/grupos básicos de professores com a estabilidade necessária
para fins de reconhecimento e manutenção de seus programas de pós-graduação stricto sensu,
e para o suporte à qualidade de ensino exigida dos cursos de graduação.
5.6. Núcleos/grupos de pesquisa
Fruto de uma discussão permanente sobre a qualidade e a sustentabilidade das suas
atividades de pesquisa, a UNIFACS vêm adotando as seguintes diretrizes institucionais para
orientar o desenvolvimento de atividades de pesquisa de cada um dos seus núcleos/grupos:
Apoiar os programas de pós-graduação stricto sensu da instituição desenvolvendo
linhas de pesquisa afins.
Cadastrar e manter os dados atualizados junto ao Sistema Nacional de Ciência e
Tecnologia administrado pelo CNPq/MCT (Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa)
e à FAPESB, a fim de divulgar externamente suas atividades de pesquisa e, ao mesmo
tempo, submeter-se às avaliações periódicas, sob critérios e parâmetros de qualidade
reconhecidos nacionalmente.
Promover a iniciação científica no âmbito de suas atividades de pesquisa, incentivando
o desenvolvimento de projetos de pesquisa de médio e de longo prazo com a
participação de estudantes de graduação.
Articular as atividades de pesquisa com o ensino de graduação e/ou de pós-graduação,
estimulando sempre que possível, o aproveitamento de pesquisadores do seu quadro
também como docentes da instituição.
Incentivar a cooperação institucional internúcleos/grupos, articulando a composição de
equipes multidisciplinares necessárias ao desenvolvimento de projetos de grande
complexidade, como por exemplo, aqueles tipicamente fomentados atualmente pelos
Fundos Setoriais do Governo Federal e pela própria FAPESB.
107
Manter a produção técnico-científica de qualidade, avaliando continuamente as metas
de produção e premiando a produtividades de seus pesquisadores.
Incentivar a qualificação e a titulação do quadro de pesquisadores promovendo
parcerias e convênios com programas de doutorado que sejam centros de excelência
para a qualificação pretendida.
Promover intercâmbios com outras instituições (regionais, nacionais e internacionais)
para viabilizar projetos cooperativos e a formação de redes de pesquisa temática multi-
institucionais.
Garantir a sustentabilidade econômica de suas atividades através da captação de
recursos externos complementares aos próprios da instituição, desenvolvendo pesquisas
de resultado demandadas pelas agências de fomento à pesquisa (regionais, nacionais e
internacionais) e pelo mercado em geral (empresas, órgãos públicos, organizações não
governamentais etc.).
As atividades de pesquisa na UNIFACS estão organizadas e são desenvolvidas
preferencialmente no âmbito dos seus núcleos/grupos de pesquisa vinculados aos
Departamentos, embora possam ter caráter interdepartamental, desenvolvendo uma temática
de interesse multidisciplinar.
Os Núcleos de Pesquisa são caracterizados institucionalmente por um projeto
científico de porte mais abrangente e duradouro, reconhecido e aprovado pelo CONSEPE, e
pelo fato de formarem a base de sustentação de pesquisa dos programas de pós-graduação
stricto sensu e dos cursos de graduação da UNIFACS. De um modo geral, um núcleo de
pesquisa da UNIFACS envolve um maior número de pesquisadores e de linhas de pesquisa.
Os Grupos de Pesquisa são geralmente constituídos por um subconjunto de linhas de
pesquisa e pesquisadores, derivado de um dos núcleos de pesquisa. Essa estratégia, além de
seguir uma orientação predominante para os grupos de pesquisa típicos participantes do
Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa do CNPq, se justifica por permitir uma dinâmica
institucional mais eficaz na elaboração de projetos e na participação dos atuais editais
públicos de fomento à pesquisa. Além disso, ela provê flexibilidade institucional, facilitando a
criação de grupos de pesquisa caracterizados por uma temática multidisciplinar representada
por ações de pesquisa internúcleos eou interdepartamentais.
108
Os 35 núcleos e grupos de pesquisa atualmente em atividade na UNIFACS são
apresentados na Tabela a seguir, segundo as suas duas grandes áreas de concentração: uma
englobando as Ciências Sociais Aplicadas e Humanidades, e a outra, envolvendo as
Engenharias e Ciência da Computação.
SIGLA CLASSIF. CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
GEPOT Grupo Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Organização do Território
G&P Núcleo Núcleo de Pesquisas em Gestão e Planejamento Estratégico
GPECS Grupo Grupo de Pesquisas em Comunicação Social
GSEG Grupo Grupo de Segurança Pública, Violência e Cidade
NAPR Núcleo Núcleo de Pesquisas em Administração Pública e Regulação
NEOTEG Núcleo Núcleo de Estudos Organizacionais e Tecnologias de Gestão
GPDRU Grupo Grupo de Pesquisas em Desenvolvimento Regional e Urbano
NEPAUR Núcleo
Núcleo de Ensino, Extensão e Pesquisa em Arquitetura e
Urbanismo
GPTURIS Grupo Grupo de Pesquisa em Turismo e Meio Ambiente
GEDAI Grupo
Gestão da Educação, Aprendizagem Organizacional e
Inovação
GPGEM Grupo Grupo de Pesquisa em Gestão Estratégica de Marketing
NAVE Núcleo Núcleo de Estudos Avançados em Comunicação Empresarial
CPJ Núcleo Centro de Pesquisas Jurídicas
GERURB Grupo Grupo de Estudos da Economia Regional e Urbana
COMDIS Grupo
Grupo de Pesquisa em Comunicação e Discursos
Organizacionais
SIGLA CLASSIF. CIÊNCIAS HUMANAS
GDSS Grupo Grupo de Pesquisa em Psicologia e Desenvolvimento Social
FORMAGEL Grupo
Grupo de Pesquisa em Formação Docente, Gênero e
Linguagem
NUPPEAD Núcleo Núcleo de Pesquisa e Projetos em Educação a Distância
EPTE Núcleo Economia Política do Trabalho e da Educação
SIGLA CLASSIF. ENGENHARIAS
SIIC Grupo Sistemas de Informação e Inteligência Competitiva
IP&QOS Núcleo Núcleo de Pesquisa em Redes IP e Qualidade de Serviço
109
NUPERC Núcleo Núcleo de Pesquisas em Redes e Computação
GANGES Grupo Grupo de Aplicações e Análise Geoespaciais
GROW Grupo Grupo de Redes Ópticas e Wireless
E-S&E Grupo Energia- Sistemas Energéticos
CATAM Catalise e Ambiente
NEQP Núcleo Núcleo de Pesquisa em Energética Química e Petroquímica
G-MUDE Grupo
Grupo de Meio Ambiente, Universalização, Desenvolvimento
Sustentável e Energias Renováveis
GMR Grupo Grupo de Mecatrônica e Robótica
CECAP Grupo Centro de Estudos em Captura de Co2
GAMA Grupo Grupo de Pesquisas em Aplicações Multimídia Avançadas
GESA Grupo Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software e Aplicações
GEPBER Grupo
Grupo Energia de Pesquisa em Biocombustíveis e Energias
Renováveis
SIGLA CLASSIF. CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
LAPEG Grupo Laboratório de Pesquisa Ambiental e Geotecnologias
SIGLA CLASSIF. CIÊNCIAS DA SAÚDE
GEPEDES Grupo
Grupo de estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento da
Saúde
6. DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
6.1. PERFIL ESPERADO DOS EGRESSOS
Com base na Missão Institucional, no Projeto Pedagógico Institucional e em
consonância com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais, define-se como Perfil do
Profissional a ser formado pela Universidade:
Egresso com visão abrangente, espírito empreendedor, competência profissional e
sensibilidade para atuar como agente de transformação social;
Profissional sintonizado com as transformações que caracterizam a dinâmica social e
capaz de construir sua própria trajetória num mundo em frequentes mudanças; e
110
Profissional generalista, capaz de enfrentar os desafios da sociedade, do mercado de
trabalho e das condições do exercício profissional, na perspectiva da formação docente
continuada e criação de conhecimento.
6.2. SELEÇÃO DE CONTEÚDOS
A construção do perfil profissional, além do fazer técnico, envolve o
desenvolvimento da capacidade de raciocínio, da compreensão das bases científico-técnicas,
da aquisição de habilidades de natureza conceitual e operacional e do domínio das atividades
específicas para a flexibilidade intelectual. Tais habilidades pautam-se na apropriação do
conhecimento acumulado, construção e criação do novo conhecimento para o que se incentiva
que os currículos aportem disciplinas que forneçam ao aluno uma sólida formação geral,
considerando os desafios que os novos profissionais terão que enfrentar no mundo de
mudanças aceleradas, quais sejam: a capacidade de resolver problemas, tomar decisões,
trabalhar em equipe e comunicar-se dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que
compõem a formação universitária.
Os projetos pedagógicos dos cursos definem também habilidades específicas, que
articuladas ao conhecimento, atitudes e valores constroem a competência dos egressos.
Algumas habilidades básicas são consideradas imprescindíveis a todos os Projetos
Pedagógicos dos Cursos:
Atuar como agente socializador do conhecimento.
Capacidade de auto planejar-se, auto organizar-se, estabelecer métodos próprios e
gerenciar seu tempo e espaço de trabalho.
Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares.
Pensar estrategicamente e contribuir para a introdução de modificações no processo de
trabalho.
Atuar criticamente, compreendendo seu papel na estrutura organizativa.
Utilizar a informática e outros recursos tecnológicos.
Compreender os fenômenos de forma interdisciplinar e criticá-los nos aspectos sociais,
econômicos, culturais e políticos do país, fundamentais ao exercício da cidadania e da
profissão.
111
Identificar, definir e formular questões de investigação científica, vinculando-as a
decisões metodológicas e que definam projetos de pesquisa.
Estar aberto à educação continuada ou permanente, sendo sua prática profissional
também fonte de produção de conhecimento.
6.3. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
O planejamento de ensino, ou o ato reflexivo de se planejar o ensino na UNIFACS
contempla:
a expressão dos vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e as
ações efetivas que o professor irá realizar em sala de aula, traduzidas em objetivos,
conteúdos e abordagens organizadoras da prática pedagógica;
a especificação dos conceitos de cada disciplina;
a racionalização ordenada das ações pedagógicas, a previsão de situações propiciadoras
de aprendizagem, evitando-se toda a sorte de improvisações desnecessárias e a rotina
cansativa em sala de aula;
a previsão de objetivos, conteúdos e estratégias a partir das exigências do projeto
pedagógico do curso: socioculturais, profissionais (impostos pela sociedade) e
individuais dos alunos;
o exercício permanente da abstração e da objetivação que perfazem e caracterizam o
conteúdo de cada disciplina;
a congruência entre os estruturantes didáticos da prática de ensino: os objetivos (para
que ensinar), os conteúdos (o que ensinar), os alunos e suas possibilidades (a quem
ensinar), os métodos e técnicas (como ensinar) e a avaliação, esta intimamente
relacionada aos demais;
o inter-relacionamento entre estes estruturantes didáticos que configuram a sua e as
demais disciplinas que perfazem o currículo do curso, possibilitando, desta forma a
concretização de um trabalho pedagógico que se configure com uma natureza
interdisciplinar.
112
6.4. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM
Tal qual o ato de planejar, o ato de avaliar está presente no cotidiano das pessoas,
pois, a todo momento toma-se decisões, apreciando, analisando e estabelecendo juízos de
valor. A avaliação do processo aprendizagem, embasada no pressupostos teóricos
apresentados, considera o conhecimento como processo que transformar simultaneamente o
homem e o objeto.
Ao referirmo-nos à construção do conhecimento, expressamos a convicção de que
nada, a rigor, está pronto, acabado. O real se constitui pela interação do sujeito com o meio
físico e social, pela simbolização humana. No processo de significação do real o homem
envolve seus próprios valores e concepções, os de sua cultura.
A prática da avaliação, a partir de uma concepção pedagógica consistente e
dinâmica, compõe o cotidiano da sala de aula, independente dos aspectos concernentes à
mensuração do rendimento escolar. Alunos e professores estão permanentemente avaliando a
tudo e a todos e são estes os juízos que esclarecem a atitude de colaboração ou de resistência
frente às atividades acadêmicas.
O ato de avaliar configura-se pela observação, verificação e análise dos dados sobre
um determinado objeto. Contudo, a avaliação vai além da configuração da qualidade do
objeto em questão, exigindo sempre uma tomada de posição. Neste sentido, articula-se com o
planejamento, colocando-se como coluna de sustentação no desenvolvimento de um trabalho
pedagógico de qualidade, voltado para o desenvolvimento e aprendizagem dos educandos.
Na UNIFACS, o objetivo da avaliação está voltado para a construção do
conhecimento, desenvolvimento humano e construção de habilidades profissionais.
A dinâmica da avaliação, tipologicamente, pode ser compreendida a partir de três
vertentes básicas: diagnóstica, formativa e somativa.
No seu viés diagnóstico, refere-se a sua função ontológica e constitutiva, que tem um
caráter investigativo e processual. Caracteriza-se como a ação de mapear, fazer um estudo
inicial sobre a realidade dos alunos, suas concepções e conhecimentos prévios, com o fim de
elaborar uma ação pedagógica mais próxima das reais necessidades destes sujeitos.
Em sua interface formativa, é entendida como processual, contínua, sendo realizada
cotidianamente pela observação, olhar e escuta sensível do professor para o aluno, no sentido
de identificar entraves, sucessos, participações, discordâncias, etc. É a atenção para o processo
113
de (re)construção de conhecimento e dificuldades que se instaurem no percurso do processo
ensino-aprendizagem. Desta forma ela permite o redirecionamento, a reorientação do
planejamento e, consequentemente, do aluno em seu processo de aprendizado.
A avaliação se concretiza a partir das ações cotidianas que visam levantar dados
sobre o desempenho do aluno e permitem o desencadeamento de ações potencializadoras da
aprendizagem. São mensurações de caráter qualitativo colocando-se a serviço da reorientação
do planejamento didático, com vistas ao alcance de uma maior aprendizagem.
A avaliação somativa, tão importante quanto suas outras modalidades, tem natureza
quantitativa, ainda que forneça a possibilidade da leitura qualitativa do trabalho realizado e
atende às exigências legais, no sentido de registrar o desempenho do aluno por cômputo dos
dados.
A medição quantitativa da aprendizagem deve ter critérios claros e explícitos para
todos os envolvidos. A avaliação tem a função de:
Propiciar a autocompreensão, tanto do educando quanto do educador, na medida em
que, de ambos os lados, limites e possibilidades são desvendados e pode-se permitir lançar
um olhar mais acolhedor para as possibilidades de aprendizagem, bem como para as
possibilidades dos educandos. Isso implica refletir de que forma se lida com o erro, o dos
professores e o dos alunos, no processo de ensino-aprendizagem.
Motivar o crescimento na medida em que propicia o reconhecimento do limite e do
lugar onde se está. O reconhecimento do sucesso do aluno é importante, bem como a
demonstração de interesse por aquele que não logrou êxito, incentivando e propiciando
alternativas para que busquem construir ou consolidar seu aprendizado. Avaliar significar
atribuir valor, não implica em desvalorização.
Auxiliar e aprofundar a aprendizagem: as atividades da avaliação da aprendizagem
possibilitam a manifestação, ao educador e ao próprio educando, da qualidade de sua
possível aprendizagem, mas possibilitam, também, ao mesmo tempo, o aprofundamento da
mesma.
Fornecer bases para o planejamento, permitindo, inclusive, que se ajustem desde as
políticas e práticas curriculares, até o fazer pedagógico do professor.
114
Promoção e classificação dos alunos, permitindo o seu agrupamento em classes
específicas, a partir da constatação das aprendizagens obtidas. Salienta-se que o aspecto
classificatório é uma das suas funções. Não a única, tampouco a mais significativa.
A avaliação se insere nas relações dinâmicas de sala de aula, configurando-se nas
decisões que devem ser tomadas e na reorientação do processo ensino-aprendizagem. Para
que isso ocorra, o professor precisa estar frequentemente atento às alterações de
comportamento dos alunos, buscando um clima favorável e de participação para que todos
possam se expressar quanto ao que está sendo aprendido. Inclusive que tenham pleno
conhecimento do como será avaliado, através de que instrumentos e a partir de que critérios.
Professores e alunos, enquanto parceiros na dinâmica do ensino/aprendizagem,
devem participar de todo o processo de avaliação.
Nessa perspectiva, a avaliação não deve ater-se apenas ao juízo que o professor
estabelece do aluno, mas também da própria atividade do professor, conteúdos, estratégias,
etc., bem como a atuação da instituição frente à operacionalização do seu projeto político
pedagógico.
Assim, além dos resultados, a análise deve ser produto de discussão coletiva e
utilizada para reorientar o processos de aprendizagem individualmente (cada aluno) ou de
todo o grupo. Como processo, a avaliação apresenta características de continuidade,
temporalidade, organicidade e orientação. Nesse sentido é dinâmica, contínua e integrada.
O que deve ser avaliado? Quando fizer uma avaliação? Quem deve fazer? Que
instrumento é mais adequado para coletar e registrar as informações? O que se pode fazer com
as informações obtidas?
É no registro de aula ou caderneta do professor e seu planejamento que estão as
respostas para a indagação do que deve ser avaliado. Aí estão os objetivos da ação
pedagógica, os conteúdos definidos, as estratégias escolhidas, os conceitos trabalhados. As
atividades corriqueiras, como exercícios, trabalhos em grupos, leituras, participação das aulas,
constituem-se em termômetros para se averiguar, paulatinamente, o desempenho dos alunos.
O resultado da avaliação implicará em reflexão do professor sobre o seu desempenho
enquanto mediador do processo de construção/reconstrução de conhecimento pelos alunos.
Ao se construírem os instrumentos de avaliação, sejam quais forem (provas,
exercícios, registro de observações, seminários, trabalhos em grupo, etc.) é preciso considerar:
115
estabelecer uma relação adequada entre o instrumento escolhido (provas, exercícios,
etc.), os conceitos envolvidos e os conteúdos respectivos, verificando se, de fato, houve
construção de conhecimento e desenvolvimento de habilidade;
cobrir uma amostra significativa de todos os conteúdos ensinados, os objetivos e
habilidades pretendidos;
compatibilizar os níveis de dificuldade do que está sendo avaliado, com os níveis de
dificuldade do que foi construído;
elaborar o instrumento de avaliação, usando uma linguagem clara e compreensível. Para
responder ao que é pedido, o educando precisa compreender o enunciado da questão;
utilizar resultados da avaliação para replanejar o trabalho docente e esclarecer aspectos
de incompreensão evidenciada;
quanto ao processo de correção, estabelecer, antecipadamente, critérios claros e precisos
do que se quer avaliar.
Configura-se a autoavaliação, como momento de encontro do aluno com o objeto de
conhecimento, análise das alterações ocorridas, durante as interações existentes entre eles e o
novo saber e como espaço para que o professor se questione, desorganize-se e reorganize-se,
redirecionando a sua prática pedagógica de forma interdisciplinar.
A medida de qualidade do ensino-aprendizagem depende de uma avaliação
sistemática, bem elaborada e de sentido prospectivo. Daí nasce a reorientação salutar e
produtiva.
6.5. ATIVIDADES DE PRÁTICA PROFISSIONAL
Na UNIFACS, o exercício da prática profissional é iniciado desde os semestres
iniciais dos cursos de graduação, através de agências experimentais, agência escola, empresas
juniores, núcleos e grupos de pesquisas, núcleos de extensão comunitária; experiências em
estágios curriculares e extracurriculares, buscando maior integração teoria e prática.
As principais oportunidades relacionadas à prática profissional ocorrem através de:
116
Empresas Juniores, como a Primus do Curso de Administração, Gritto do Curso de
Comunicação e Marketing, , Comitt dos cursos da área de TI, PRAXIS, da área de
Engenharia.
A Versa - agência experimental do Curso de Publicidade e Propaganda.
O NEPAUR (Núcleo de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo), o NPJ (Núcleo de
Práticas Jurídicas) e o NEPPSI (Núcleo de Estudos e Práticas Psicológicas) que
prestam serviços à comunidade e a organizações, envolvendo alunos e professores
orientadores em atividades práticas.
O PROINFO – Programa de Informatização de Instituições Programa de
Desenvolvimento de Organizações Carentes e Popularização do Uso da Informática,
no qual estudantes dos cursos da área de TI atendem à comunidade carente e a
pequenas empresas para a implantação de sistemas informatizados.
Programa de Estágio e Central de Estágio, cujo foco principal é assegurar a qualidade
das experiências de estágios curriculares e extracurriculares através de orientação e
acompanhamento contínuos aos estudantes.
6.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Produto de um momento social de crise e transformação de paradigmas, a construção
do homem atual passa pela relação subjetiva e coletiva, por práticas pedagógicas
multissetoriais e multidisciplinares. Este homem sobre o qual recairá a ação de educar no
ensino superior, jovem ou adulto, guarda peculiaridades deste estágio de vida, com profundas
implicações para a atividade escolar e relação com o Conhecimento propriamente dito.
A complementaridade curricular a ser efetivada por estas Atividades deve considerar
que o estudante universitário atual vive sob pressão permanente pelo domínio de técnicas e
performances esvaziadas de sentido, frágeis de substância e fundamentos. Daí decorrem
posturas a serem transformadas pelos educadores como:
combater a exacerbação do individualismo /atrofia do sentimento público;
atualização do conhecimento como principal fator de promoção social; transformando os
aspectos negativos da competitividade, enquanto desviam-se do desenvolvimento integral
das capacidades;
117
transformar posturas voltadas para o emprego de “fórmulas”, adesão irrefletida à
assimilação dos atributos, a prevalência da acumulação mecânica da informação sobre o
conhecimento;
fomentar a consciência quanto a equívocos e superação de imagens estereotipadas de
funções sociais;
construção de nexos entre teoria e prática;
desenvolvimento da autodisciplina, equilíbrio e assunção de responsabilidades.
Mobilizados por tais questões e o cumprimento do papel social da universidade,
busca-se então discutir e planificar ações no sentido de atingir a formação humana integral,
envolvendo conjuntamente professores e alunos, de modo que as referidas abordagens
integrem o discurso acadêmico no tratamento das disciplinas cujo efeito, espera-se, produzam
reflexão e transformação subjetiva e social.
As atividades voltadas para os aspectos intrapessoais serão propiciadoras do
autoconhecimento, da construção de um projeto pessoal e profissional com apoio docente e a
capacidade de relacionamento interpessoal concretizando algumas referências do Perfil
Humano apresentado no Projeto Pedagógico institucional como. A vertente cidadã, voltada
para os aspectos políticos da formação voltar-se-á para a oferta de elementos para construção
do pensamento crítico, pela via de assimilação da produção sistematizada selecionada, o
desenvolvimento de posicionamento político, fornecerá elementos para escolhas morais
fundadas na ética, estimulará a participação social na perspectiva de progresso pessoal e
coletivo. Esta deve ter avaliação formativa e somativa tendo em vista a reorientação
requerida, devendo ser acompanhada pelo Coordenador das Atividades Complementares.
6.7. ESTÁGIOS
Os Estágios são conjuntos de atividades de formação, programados e diretamente
supervisionados por membros do corpo docente de cada curso. Procura-se consolidar e
articular as competências estabelecidas, assegurar o contato do aluno com situações reais,
contextos e instituições e permitir que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem
em ações profissionais. As atividades de estágio curricular estão articuladas com as demais
atividades acadêmicas, ao longo do curso, acompanhadas e supervisionadas, de forma a
propiciar o pleno aproveitamento das experiências e práticas nos campos de estágios.
118
O Estágio deve ser um dos elementos de articulação da experiência trazida pelo
aluno à prática escolar, que se incorpora ao conhecimento sistematizado transmitido no
desenvolvimento das diversas disciplinas. Deste modo, aquilo que é vivenciado fora da escola
e trazido pelo aluno para enriquecer a aprendizagem amplia a possibilidade de intercâmbio
entre a escola e o setor produtivo. Isto se dá por seu potencial para fornecer subsídios para a
adaptação dos currículos às necessidades do exercício profissional do egresso no mercado de
trabalho.
Ao definir-se os cursos em que haverá obrigatoriedade do Estágio Curricular e
antecipar-se esta prática para o início dos cursos, ampliam-se as chances de colocação
profissional dos formandos, os subsídios para a adaptação dos currículos às necessidades do
exercício profissional do egresso no mercado de trabalho e, correlativamente, divulga-se uma
imagem institucional vinculada à qualidade da preparação profissional dos cursos.
Constituem-se objetivos do Programa de Estágio Curricular na UNIFACS:
Complementar o processo de articulação de teoria e prática no processo de construção
do conhecimento.
Facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, adequando-os às
constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas.
Possibilitar revisão permanente dos objetivos do curso.
Permitir ao aluno o aprofundamento da avaliação da escolha profissional efetuada.
Atenuar o impacto do universo do trabalho.
Contribuir para o cumprimento do papel social da empresa/instituição.
Possibilitar a formação de novas gerações de profissionais com a rapidez e a
qualificação de que o país necessita.
Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o surgimento
de profissionais mais empreendedores e capazes de adotar métodos e processos
inovadores, novas tecnologias e metodologias alternativas.
Aprofundar conhecimentos acerca dos fenômenos organizacionais e profissionais, assim
como suas inter-relações com a realidade social, na sua totalidade.
119
O Programa de Estágio é apoiado pela Coordenação de Formação Profissional, cujo
foco principal é assegurar a qualidade das experiências de estágios curriculares e
extracurriculares através de orientação e acompanhamento contínuos aos estudantes.
6.8. PRÁTICAS INOVADORAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM
Dentre as práticas pedagógicas inovadoras adotadas na instituição, destaca-se a
inserção dos temas transversais nos cursos de graduação para o desenvolvimento de um
currículo flexível que traz um espaço natural de abordagem de questões de natureza filosófica
e sociológica, correlatos a cada disciplina, onde a reflexão necessária à construção de um
indivíduo consciente de sua realidade e a de seu entorno, pode ser trabalhada. No âmbito do
curso esta prática é orientada pela Coordenação de Curso, por eleição de temas em conjunto
com os professores, e efetivada por algumas disciplinas cuja área de conteúdo guarde
afinidades com os temas eleitos. O tratamento dos temas não altera o conteúdo das
disciplinas, antes constituem estratégia de abordagem de alguns conteúdos.
De outro lado, as funcionalidades disponibilizadas aos estudantes no Campus Virtual
UNIFACS, ambiente virtual de aprendizagem com base na plataforma Moodle - seja através
da oferta de disciplinas semipresenciais para cursos de graduação presencial, seja através do
espaço de interação aluno-professor implantado para apoiar o processo de ensino-
aprendizagem no caso das disciplinas presenciais – representam avanços para a prática
pedagógica.
As atividades integradoras desenvolvidas, por exemplo, nos cursos de
Administração, de Engenharias Elétrica, Mecânica e Mecatrônica permitem o
aprofundamento e a aplicação prática de conteúdos. As atividades “Shopping UNIFACS”, e
Projeto ARTHE”, realizadas semestralmente nos cursos acima, respectivamente, têm
importância significativa em seus currículos, contribuindo para integração dos conteúdos
abordados em sala.
Nos cursos técnicos de nível médio o currículo foi organizado de acordo com a Lei
Federal 9394/96, alterada pela Lei Federal 11741/2008, Resolução CNE/CEB 06/2012 e
Parecer CNE/CEB 11/2012, assim como as competências profissionais requeridas. Desta
forma, a modularização dos cursos proporciona maior flexibilidade e contribui para a
ampliação e agilização do atendimento das necessidades dos alunos na construção de seus
120
itinerários individuais, que os conduzirão a níveis mais elevados de competência para o
trabalho.
É também disponibilizado ao discente dos cursos técnicos de nível médio um
ambiente virtual de aprendizagem (AVA), com base na plataforma Moodle - seja através da
oferta de atividades semipresenciais, seja através do espaço de interação aluno-professor para
apoiar o processo de ensino-aprendizagem no caso das disciplinas presenciais.
Finalmente, a metodologias ativas são uma proposta de organização curricular que se
fundamenta a partir da estratégia didática originada há mais de 30 anos no Canadá e na
Holanda, cujo foco é a prática pedagógica baseada no estudo de problemas de modo que a
solução envolva a articulação de vários conteúdos, temas ou mesmo disciplinas de um
currículo.
Esta metodologia tem como características principais:
O aluno é responsável pela sua aprendizagem, o que inclui a organização de seu tempo
e a busca de oportunidades para aprender.
O currículo é integrado e integrador e fornece uma linha condutora geral, no intuito de
facilitar e estimular a aprendizagem. Esta linha se traduz nos módulos temáticos do
currículo e nos problemas, que deverão ser discutidos e resolvidos nos grupos tutoriais.
Oferta de uma grande variedade de oportunidades de aprendizagem através de
laboratórios, experiências e estágios comunitários, bibliotecas e acesso a meios
eletrônicos.
O aluno é precocemente inserido em atividades práticas relevantes para sua futura vida
profissional.
Propicia desenvolvimento de habilidades necessárias à profissão.
O currículo é maleável e pode ser modificado pela experiência.
O trabalho em grupo e a cooperação interdisciplinar e multiprofissional são
estimulados.
A assistência ao aluno é individualizada, de modo a possibilitar que ele discuta suas
dificuldades com profissionais envolvidos com o gerenciamento do currículo e outros,
quando necessário.
121
6.9. OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAÇÃO DOS CURSOS
Os currículos dos cursos de Graduação Plena e Tecnológica na UNIFACS visam o
desenvolvimento do profissional e cidadão consciente, engajado, competente e empreendedor.
Este perfil está expresso nos Projetos Pedagógicos de cada curso e se efetivam através da
Política de Graduação e seus desdobramentos na flexibilização curricular, nos temas
transversais, na oferta de disciplinas a distância, no aproveitamento de estudos; nas atividades
complementares, nas atividades de extensão, na oferta de disciplinas para o aluno ouvinte, na
criação do Campus Virtual.
Também neste contexto, a matrícula por disciplina, obedecendo-se os pré-requisitos
e a limitação de créditos determinada pela instituição, favorece a flexibilização curricular.
Outro aspecto relevante está na organização acadêmica estabelecida através das
Escolas na UNIFACS: Escola de Ciências da Saúde, Escola de Engenharia e Tecnologia da
Informação, Escola de Negócios, Direito e Hospitalidade e Escola de Arquitetura,
Comunicação, Design e Educação que tem por objetivo promover a interdisciplinaridade e a
integração de cursos e alunos de uma mesma área de conhecimento, e assim, articular as
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
A partir desta perspectiva, foram estruturados os Eixos de Formação do Currículo
Unifacs com a finalidade de congregar disciplinas que abordem conteúdos voltados para
conhecimentos gerais, básicos e específicos, que estão assim explicitados no Projeto
Pedagógico Institucional:
Eixo de Formação Geral está voltada à formação humanística dos estudantes
priorizando o seu desenvolvimento como sujeito e cidadão em paralelo ao profissional,
que se traduz através da oferta de disciplinas de formação humanística, como:
Comunicação; Introdução ao Trabalho Científico; Conjuntura Econômica; Sociedade,
Direito e Cidadania; Arte e Cultura; Filosofia; Psicologia e Comportamento; Meio
Ambiente e Sustentabilidade; Saúde e Qualidade de Vida; e Empreendedorismo. Nos
cursos de graduação essas disciplinas são ofertadas na modalidade semipresencial – em
atendimento a portaria nº. 4.059/2004, resultando em no máximo de 20% da carga
horária total de cada curso - incorporando o uso integrado de tecnologias da informação
e comunicação, prevendo no seu planejamento encontros presenciais;
122
Eixo Formação Básica é representado por disciplinas básicas que permeiam todos os
cursos de uma mesma área de conhecimento e que se desenvolvem ao longo da
estrutura curricular de cada curso, sendo posicionadas nos períodos iniciais das matrizes
dos cursos;
Eixo de Formação Profissional contempla as disciplinas e demais atividades acadêmicas
específicas de cada curso, que se desenvolvem ao longo da estrutura curricular.
A UNIFACS prioriza, ainda, aproximação do aluno com ambiente profissional, na
Graduação Plena e a Tecnológica, através dos programas de estágio e de prática
profissional. Desta forma, ampliam-se os diversos conteúdos e a articulação
interdisciplinar; o aprofundamento da definição profissional; a antecipação do
desenvolvimento de atitudes/posturas profissionais; do senso crítico e da criatividade;
além de conferir maior visibilidade à articulação teoria/prática no exercício acadêmico.
Os currículos dos cursos técnicos de nível médio na UNIFACS é consubstanciado no
plano de curso e tem como base o princípio do pluralismo de ideias e concepções
pedagógicas pois é prerrogativa e responsabilidade da UNIFACS, nos termos de seu
projeto político-pedagógico em consonância com a legislação vigente e o disposto
nestas Diretrizes e no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.
6.10. AVANÇOS TECNOLÓGICOS
A política de ensino da UNIFACS tem em um dos seus eixos formadores a
construção de um currículo diferenciado, que se pauta também na utilização de novas
tecnologias no processo ensino-aprendizagem. Desta forma, com o avanço das tecnologias de
comunicação e informação, tem ocorrido uma inserção de novas metodologias no ambiente de
sala de aula.
Pautados nestes avanços tecnológicos, a UNIFACS criou o Campus Virtual,
ambiente virtual de aprendizagem (AVA) baseado na plataforma Moodle, onde são oferecidas
maiores possibilidades de interação entre docentes e discentes. Este é mais um recurso que o
professor pode utilizar para subsidiar suas aulas e consequentemente aprimorar aprendizagem
dos alunos.
Neste ambiente, os professores disponibilizam plano de ensino, planos de aula, textos
para estudo, indicação de bibliografias complementares, casos e exercícios para
123
aprofundamento de conteúdos, além de viabilizar um processo permanente de comunicação
com os discentes, através de mural de avisos, chats e fóruns de debates.
Além disso, o Sistema de Bibliotecas mantêm a “Biblioteca Virtual”, portal que
permite o acesso ao acervo virtual, bem como à base de dados com periódicos na íntegra ou
sumários.
7. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
7.1. POLÍTICA DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A política de Autoavaliação Institucional não deve caracterizar-se apenas pela
contribuição que pode oferecer ao entendimento das características específicas de
procedimentos e instrumentos avaliativos, mas deve, sobretudo, distinguir-se pela
contribuição à compreensão crítica dos impactos e usos da avaliação e dos seus resultados.
Os processos de planejamento e avaliação nas universidades, para serem efetivos,
devem ser sistematizados, contínuos e participativos. Um desafio é, portanto, organizá-los, de
forma que os resultados da avaliação se transformem em subsídios para a estruturação do
planejamento institucional.
A avaliação tem desempenhado um papel relevante nos últimos anos, servindo como
parâmetro para a tomada de decisões e o consequente estabelecimento de diretrizes que
consolidem uma cultura avaliativa, principalmente na esfera educacional, em função do papel
privilegiado que esta tem na sociedade. Para isso, há uma Comissão Própria de Avaliação
(CPA) responsável pela implementação da política de avaliação institucional e interlocução
com o INEP-MEC.
DIRETRIZES
Para concretização desses princípios norteadores, as seguintes diretrizes são
estabelecidas:
A elaboração do planejamento institucional deve atender a missão e a visão
estabelecidas no PDI, respeitando seus princípios e valores, a partir de uma construção
participativa.
124
O planejamento institucional é construído para um período de cinco anos, sendo
revisado anualmente, a partir dos resultados obtidos na avaliação institucional, nos
relatórios gerenciais produzidos pelas diversas áreas e nos resultados das avaliações
externas do MEC e de órgãos de classe.
O planejamento e a avaliação são ações indissociáveis e intercomplementares,
integrando diversos processos administrativos e acadêmicos, a partir de uma
metodologia que envolve a utilização de estudos, comitês, grupos focais, discussões e
análises de todas as dimensões organizacionais e suas interconexões.
A avaliação é entendida como um processo essencialmente educativo e, portanto,
formativo, sem desconsiderar a necessidade de utilizar seus resultados como mecanismo
de controle. Tem por objetivo avaliar o desempenho acadêmico e administrativo da
Instituição, de modo a legitimar a implementação de estratégias para correção de rumos
e consolidação de objetivos.
A avaliação adota o princípio da globalidade, envolvendo todos os atores da
comunidade acadêmica nas interfaces que constroem e lhes são pertinentes.
A realização das etapas da avaliação que envolvam a comunidade acadêmica será
prevista em calendário acadêmico.
Os resultados da avaliação devem ser publicizados nos meios de comunicação interna
da instituição.
A partir destas diretrizes, a UNIFACS estabelece os seguintes processos de
planejamento e avaliação:
PROCESSO DE PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL
ETAPAS OBJETIVO PERIODICIDADE PARTICIPANTES
Reunião de Planejamento Elaborar o planejamento
institucional (PDI)
Quinquenal Reitoria, Pró-reitorias e
Escolas
Reunião de Revisão de
Planejamento
Reti-ratificar as metas
estabelecidas no PDI
Anual Reitoria, Pró-reitorias e
Escolas
Reunião de Planejamento
Operacional
Elaborar o planejamento
da grande área
Anual Gestores de grandes áreas
com seus grupos
PROCESSO DE AUTOAVALIACAO INSTITUCIONAL
125
ETAPAS OBJETIVO PERIODICIDADE PARTICIPANTES
Elaborar o questionário
de avaliação global
Identificar os indicadores das
dimensões a serem avaliados
Trienal CPA
Aplicação de
questionário de
avaliação global
Coletar os dados para
autoavaliação
Trienal Amostra de cada
segmento da comunidade
acadêmica
Consolidar os resultados
dos questionários de
avaliação global por área
Consolidar os resultados obtidos
no ciclo avaliativo
Trienal CPA
Reunião de
autoavaliação
Discutir e elaborar o
planejamento de ações para a
revisão do PDI
Trienal Gestor e segmentos
envolvidos
(colaboradores,
professores e estudantes)
Elaboração do relatório
final de autoavaliação
Subsidiar o próximo
planejamento quinquenal
Trienal CPA
Elaborar relatório de
acompanhamento do
ciclo de avaliação
Acompanhar a operacionalização
do processo avaliativo
Anual CPA
Reunião de avaliação do
curso
Discutir e obter subsídios para
revisão do planejamento anual
dos cursos
Anual Coordenador, professores
e estudantes.
ETAPAS OBJETIVO PERIODICIDADE PARTICIPANTES
Reunião de avaliação
das áreas de apoio
Discutir e obter subsídios para
revisão do planejamento anual de
cada área
Anual Gestor e colaboradores
Questionário de
avaliação
docente/discente
Coletar os dados quanto ao
desempenho do corpo docente e
subsidiar o Programa de
Formação Docente Continuada
Semestral Professores e estudantes
Reunião com os gestores
de grandes áreas
Revisar e validar as metas
estabelecidas no planejamento
institucional.
Semestral Gestores de Grandes
Áreas
O processo de Autoavaliação Institucional na Universidade Salvador - UNIFACS,
tem como base conceitual o pensamento de Belloni (1998) e Sobrinho (2001) para os quais
esta prática permite a formulação de juízos de valor que auxiliam a tomada de decisões e atua
como um instrumento de autoeducação. Assim concebido, o exercício da avaliação
institucional na UNIFACS adequa-se à sua cultura e atende ao princípio da Identidade
Institucional. O princípio da globalidade realizou-se pela abrangência dos itens de referência e
envolvimento de todos os setores e serviços institucionais, sem exceção, pelas interfaces que
constroem as relações organizacionais. A legitimidade deu-se pela crítica e aprovação do
formato do processo e de todos os instrumentos de avaliação.
126
A UNIFACS se autoavalia, ininterruptamente, desde 1995, portanto, o princípio
da continuidade é prática institucional antiga. Os valores sociais historicamente determinados
compõem o PPI e os PPCs, guias da prática acadêmica na UNIFACS tendo também sua
integração com a comunidade externa concretizada por ações de ensino, pesquisa e extensão,
entre outros programas. O atual formato da avaliação institucional provoca o estabelecimento
de uma cultura de regulação, que busca, por meio da adesão participativa e solidária,
estratégias para melhorar a eficácia das ações empreendidas, gerando reajustes, conforme seu
planejamento.
DIMENSÕES
O objeto da avaliação institucional é o conjunto de dimensões, atuando sobre sua
estrutura, relações, atividades e missão, observados com o intuito de proporcionar um
conhecimento global dos processos sociais, pedagógicos e científicos:
1. Relação entre a missão e o PDI.
2. Política para Ensino, Política e Extensão.
3. Responsabilidade social da IES.
4. Comunicação com a sociedade.
5. Política de pessoal, carreira e condição de trabalho para docentes e técnico-
administrativo.
6. Organização e gestão da IES.
7. Infraestrutura física.
8. Planejamento e avaliação.
9. Política de atendimento aos estudantes.
10. Sustentabilidade financeira
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)
Para contribuir na gestão institucional, em acordo também com o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior, a Universidade instituiu a Comissão Própria de
Avaliação – CPA, composta por um Presidente, um representante do Corpo Docente, um
127
representante do Corpo Discente, um representante do Corpo Técnico-administrativo e um
representante da Sociedade Civil Organizada, para desenvolver ações da Avaliação
Institucional.
Em conformidade com o Art. 11 da Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, os
membros da CPA têm representatividade interna e externa, conhecimento institucional e do
processo avaliativo, fazendo da condução do processo um primado dos princípios e
finalidades da Avaliação Institucional, por suas dimensões.
Metodologia
Como critérios para o modelo de Autoavaliação Institucional observou-se a
necessidade de promover a melhoria da qualidade da Educação Superior; a orientação da
expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, a efetividade
acadêmica e social e o aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais.
Concernente a tais orientações, a UNIFACS concebeu seu processo de autoavaliação
institucional por metodologia diagnóstica cuja tipologia das fontes tiveram variação conforme
a natureza da dimensão a ser avaliada
Os procedimentos foram estabelecidos tendo em vista a efetividade, sobretudo a
coleta de dados quanto ao funcionamento dos setores e suas inter-relações, além da
capacidade de indicar, minuciosamente, elementos para o diagnóstico e planejamento de
soluções para o que eventualmente se apresentasse como entrave ao bom andamento das
metas.
Forma de Utilização dos Resultados
Os relatórios de autoavaliação combinam levantamento, organização, categorização,
análise e apreciações valorativas, tornando-se suporte material para a avaliação externa. O
processo analisa as necessidades acadêmicas e administrativas que subsidiam o
replanejamento pedagógico e o próprio Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI.
Os dados da autoavaliação institucional possibilitam também à comunidade
acadêmica estabelecer prioridades, definir responsabilidades de implementação visando a
qualidade institucional.
Todo o material componente do processo é organizado no Relatório Geral de
Autoavaliação Institucional do triênio, gerando amplas possibilidades gerenciais e de
intervenção para melhorias dos processos.
128
8. PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DE GESTÃO DE PESSOAS
8.1. POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS
8.1.1 objetivo
A política de recursos humanos está centrada na busca de profissionais que se
destaquem pelo caráter e competência. Para desenvolvimento dessa política, a Instituição
busca planejar e acompanhar o desenvolvimento de pessoal, além de criar oportunidades de
aperfeiçoamento e capacitação para novas tarefas através de treinamento no trabalho, cursos
de extensão, participação em palestras, seminários e eventos afins com sua área de atuação,
bem como, propiciar incentivos para que o profissional possa fazer cursos de
aperfeiçoamento.
A política de pessoal, prevista para o Pessoal Técnico-Administrativo e para
Docentes, resulta em uma relação de parceria e colaboração de longo prazo, criando a
oportunidade de crescimento interno, aproveitando o conhecimento específico e suas
habilidades, estimulando o desenvolvimento e realização profissional em direção aos
objetivos institucionais.
Desta forma, a Universidade Salvador – UNIFACS considera que a ação
administrativa da Instituição só terá sucesso se executada por pessoal competente e motivado
e enfatizada por:
uma boa seleção de colaboradores, focando o DNA da Laureate;
uma adequada gestão de pessoas, exercida pela liderança da UNIFACS;
permanente aperfeiçoamento;
recompensa por desempenho.
8.1.2 diretrizes
A política que norteou a missão e visão da Instituição na estruturação de um corpo de
recursos humanos devidamente qualificado e orgânico à filosofia institucional teve como base
as seguintes diretrizes:
129
Contratar profissionais com perfil e competências técnicas e comportamentais
estabelecida na cultura organizacional.
Integrar os profissionais nos processos de Recursos Humanos.
Apoiar e motivar a capacitação acadêmica e profissional do corpo de profissionais,
visando aprimorar os instrumentos e as estratégias de atuação no processo do trabalho,
atualizando-os periodicamente, conforme os avanços da tecnologia disponíveis em suas
áreas, integrando-os aos interesses da instituição.
Desenvolver competências comportamentais, em consonância com a cultura
organizacional da Instituição, de visão de futuro e de missão social e científica.
Incentivar a participação dos profissionais na implementação de suas tarefas,
instrumentalizando-os para o exercício de suas funções.
Buscar uma política de remuneração equiparada ao mercado de atuação, coerente a
qualificação profissional e com os resultados atingidos.
Promover um clima organizacional aos valores humanos, dentro de um ambiente de
mútua cooperação e respeito.
Contemplar a relação custo-benefício cada ação e decisão que devem ser encaradas e
analisadas como algo que tem custos e benefícios para todas as partes interessadas.
8.1.3 a gestão de pessoas na unifacs
Considerando o caráter permanente da capacitação de seus profissionais, a
necessidade de definição de diretrizes para a ascensão funcional e a importância da
socialização e discussão dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos por estes, a Instituição
definiu a seguinte política que contribui para o desenvolvimento regional como para a
melhoria da comunidade em geral:
8.1.4 critérios de seleção
A abertura do processo de seleção para ingresso, em quaisquer dos cargos, é
divulgada pela Diretoria de Recursos Humanos através de diversos canais de comunicação,
além do site institucional.
130
Para o corpo docente, poderão se inscrever somente portadores de diploma dos
cursos de graduação e de especialização ou graduado cursando Lato ou Stricto Sensu em fase
de conclusão. A experiência profissional, quando for o caso, deverá ser comprovada através
do Currículo Lattes, atualizado.
O processo de seleção é composto por entrevista com o Gestor Acadêmico imediato,
banca examinadora, avaliação de perfil comportamental e psicológica com entrevista com a
área de recursos humanos; exame admissional e apresentação dos documentos
comprobatórios. A contratação é feita de acordo com o Plano de Carreira Docente.
Para o corpo técnico-administrativo, o processo de seleção é composto triagem de
currículos; dinâmica de grupo; aplicação de testes técnicos; aplicação de ferramentas de
avaliação de perfil comportamental e psicológica; entrevista com recursos humanos;
entrevista com requisitante; entrevista com gerente ou diretor da área, quando houver
necessidade; coleta de informações das referências; exame admissional e entrega de
documento.
8.1.5 plano de cargos e salários
O Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo tem como
objetivos:
Estabelecer o conjunto de expectativas que a instituição tem em relação às pessoas que
nela trabalham.
Definir os níveis de valorização existentes entre os trabalhos de diferente natureza e
entre os diversos níveis de capacitação, através de avaliação de cargos pelo sistema
Hay.
Estabelecer os critérios de acesso de um colaborador a um trabalho cuja natureza seja
mais valorizada do que o que ocupa, ou os critérios de evolução da capacitação pessoal
e profissional de uma pessoa (critérios de mobilidade).
Considerando-se a necessidade de clarificar os critérios utilizados pela UNIFACS no
desenvolvimento na carreira profissional, são apontados os seguintes elementos como
balizadores da evolução profissional dos colaboradores:
Contribuição na consecução dos objetivos organizacionais, os quais devem ser avaliados
de acordo com sistemas internos de acompanhamento de desempenho e resultados
proporcionados pelo colaborador à organização.
131
Atividades, competências e qualificações, considerando-se as competências colocadas em
prática pelo colaborador, bem como formação adquirida para o desempenho de suas
atividades, relacionadas à complexidade do conjunto de atribuições presentes nas ações
que o colaborador desempenha na UNIFACS.
Senioridade e disponibilidade, considerando-se a maturidade adquirida pelo profissional no
exercício de suas funções, ao acumular conhecimentos e experiência em determinadas
atribuições profissionais, bem como o comprometimento que tem em relação a UNIFACS.
Neste item também está incluída a disponibilidade de vagas para o cargo imediatamente
superior, de acordo com a análise da Instituição quanto às suas possibilidades econômico-
financeiras internas.
A carreira dos colaboradores da UNIFACS permite ascensão no nível horizontal
(enriquecimento de atribuições e competências no mesmo cargo a título de mérito), com
consequente mudança de faixa salarial, e ascensão no nível vertical, quando o colaborador é
promovido a cargo superior na hierarquia de cargos organizacionais, também com
consequente aumento no salário recebido.
8.2. CORPO DOCENTE: CAPACITAÇÃO, CARREIRA E APOIO À
PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
CAPACITAÇÃO
Consolidar um quadro docente titulado e qualificado que atenda aos princípios de
qualidade e quantidade o exercício das atividades no ensino, pesquisa e extensão.
Aperfeiçoar e implementar o plano de carreira docente - que contém as regras de
ingresso, progressão, direitos e deveres dos docentes.
Estimular o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos docentes, na perspectiva
da construção sistêmica de um padrão unitário de qualidade no exercício pleno e
eficiente de suas atividades e que venha a se constituir em um diferencial competitivo
da Instituição.
Estabelecer os princípios pedagógicos que regerão a prática docente na Instituição, em
consonância com a realidade pedagógica contemporânea, sem prejuízo às
individualidades que caracterizam a diversidade humana e que enriquecem a produção
do conhecimento.
132
Estabelecer mecanismos de interação estratégica entre o Plano de Capacitação e os
mecanismos oficiais e institucionais de avaliação, possibilitando intervenções mediadas
por relatórios fidedignos.
Fomentar e incentivar a participação dos docentes da Instituição, em atividades internas
e externas de formação, capacitação, aprimoramento e ressignificação, desde que as
mesmas sejam de interesse institucional.
Implementar a oferta de programas de qualificação próprios.
Aproveitar, nos treinamentos, cursos e/ou capacitação de pessoal, os docentes
especializados em cada área.
Conscientizar e estimular os docentes a se valer das disponibilidades decorrentes de
convênios e intercâmbios internacionais e nacionais para o atendimento de suas
necessidades de capacitação.
CARREIRA
Proporcionalizar os quantitativos de docentes, concentrando e disponibilizando maior
volume de horas-aula para cada docente, dentro dos limites possíveis e viáveis,
valorizando e aumentando os ganhos remuneratórios e os níveis de satisfação.
Realizar o ingresso mediante a banca examinadora do processo seletivo e títulos nas
categorias da carreira, com enquadramento nos níveis determinados no Plano de
Carreira.
Valorizar a experiência docente e a produção científica como instrumentos de avaliação
de desempenho.
Realizar, anualmente, a avaliação de desempenho dos docentes para fins de promoção
no Plano de Carreira.
Aproveitar, nos treinamentos, cursos ou capacitação de pessoal, os docentes
especializados em cada área para fins de promoção no plano de Carreira.
Atrair, desenvolver e reter talentos.
Aumentar o nível de valorização das pessoas.
Criar sistema de remuneração que reconheça méritos e valores.
133
Aperfeiçoar e implementar o Plano de Carreira Docente que contém as regras de
ingresso, progressão, direitos e deveres dos docentes.
Promover pesquisas de satisfação do corpo docente envolvendo aspectos
administrativos, sociais, acadêmicos, de infraestrutura, entre outros.
APOIO À PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
Privilegiar o mérito indiscutível, a participação destacada, relevante e de maior
expressão na inovação e atualização do conhecimento, com o objetivo de realizar
intercâmbio científico e tecnológico e idiomas.
Privilegiar a concessão do apoio para docente que demonstre participação destacada
como conferencista convidado; debatedor convidado ou presidente em sessões de
eventos; palestrante convidado para a apresentação completa de trabalho, em sessão
regular do evento; participação com apresentação de trabalho, comprovadamente aceito,
pela organização do evento.
Condicionar a concessão do apoio à relevância acadêmica do evento para a área a que o
docente está vinculado, bem como a relevância para a Instituição.
Receber do participante o compromisso de elaborar e apresentar relatório técnico sobre
o evento e sua participação, nota escrita de sua participação, para publicação interna e
relato aos demais docentes de sua área, em reunião acordada com o superior imediato.
8.3. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO: CAPACITAÇÃO E CARREIRA.
8.3.1 capacitação
Desenvolver programa especial e intensivo de qualificação, capacitação e
desenvolvimento gerencial, em todos os níveis, tendo em vista seu caráter determinante
para o desempenho da atividade universitária, buscando padrões compatíveis com as
exigências de uma Instituição inovadora e participante.
Capacitar e formar talentos humanos, em níveis técnico, administrativo e gerencial,
promovendo o aperfeiçoamento e a reciclagem de conhecimentos.
Selecionar profissionais com perfil e comportamento estabelecido pelo DNA.
134
Estimular a participação em eventos sociais, culturais e científicos promovidos pela
instituição e outras entidades.
Propiciar atualização de conhecimentos na área da informática.
Alcançar e manter, em nível de excelência, a formação e a qualificação profissional do
corpo técnico-administrativo da Instituição.
Elaborar a matriz de capacitação e treinamento do pessoal administrativo do nível técnico
e operacional, revisando-a cada ano.
Incentivar a formação continuada do corpo técnico, ofertando cursos voltados à atuação
específica.
8.3.2 carreira
Selecionar e manter profissionais com perfil que contemple características técnica e/ou de
liderança; inovação no desempenho das funções; relacionamento interpessoal; postura
democrática; predisposição à formação contínua, proativo e engajado.
Adequação da carreira e remuneração enquadrando dentro da realidade de mercado e de
gestão.
Potencializar e desenvolver os indivíduos enquanto pessoas e profissionais para que
busquem, além dos limites institucionais, a sua própria realização.
Manter o quadro técnico-administrativo dimensionado segundo as responsabilidades e
necessidades do desenvolvimento da instituição.
Estabelecer os critérios de progressão funcional, fundamentando-os na política de
remuneração.
Assegurar para fins de ascensão os critérios de disponibilidade de vaga, qualificação e
desempenho.
Identificar candidatos com competências adequadas não só para o atendimento presente,
mas também com potencial de desenvolvimento futuro, possibilitando adequação ao
cenário competitivo e de mudanças que pressupõe capacidade de aprendizagem contínua.
Identificar equilíbrio entre a competência técnica traduzida em conhecimentos teóricos,
títulos e experiência (saber) e competência comportamental pela habilidade em colocar
em prática o saber teórico (saber fazer), bem como atitudes (saber conviver)
135
fundamentadas em valores humanos elevados dos candidatos (saber ser) e capacidade de
ajustamento ao contexto cultural.
Promover a formação continuada de funcionários técnico-administrativos, incentivando a
continuidade de estudos.
Realizar treinamentos específicos.
Estimular e proporcionar acesso à formação superior, pós-graduação e atualização
profissional.
Incentivar a qualificação e a ascensão profissional, oferecendo bolsas de estudos, cursos
de extensão e outras formas de capacitação profissional.
Estimular a formação de lideranças nas áreas estratégicas da Instituição.
9. CORPO DOCENTE
9.1. Perfil do corpo docente
O quadro de docentes da UNIFACS é formado por 572 professores que, engajados
na filosofia da Instituição, ministram aulas na graduação presencial e a distância e na pós-
graduação; atuam na orientação de trabalhos de conclusão de cursos, de trabalhos de iniciação
científica e nos campos de estágio; desenvolvem pesquisas e colaboram nos programas
especiais e de extensão.
O perfil acadêmico do corpo docente em 2013 é constituído por 17% de doutores,
48% de mestres, 36% de especialistas. Do total dos professores, 34% estão em regime de
trabalho em tempo integral.
9.1.1 política de qualificação para o corpo docente
Reconhecendo o papel chave que o corpo docente cumpre na renovação da educação,
a necessidade de seu aperfeiçoamento ao longo da carreira, e buscando atender às questões
institucionais, a UNIFACS tem como meta promover a aprendizagem permanente de seus
docentes, por entender que esta prática é um requisito de qualidade institucional.
O Programa de Formação Docente Continuada (PFDC) da Universidade Salvador –
UNIFACS parte das concepções do caráter ilimitado do conhecimento; da limitação
circunstancial em que se movimenta o homem e da importância do papel da universidade,
pois cabe a ela transmitir, produzir e socializar o conhecimento.
136
A permanente atualização docente tem duas vertentes básicas: a do conhecimento
específico em sua área de conteúdo e a da competência pedagógica que contempla os aspectos
fundamentais para o exercício acadêmico competente.
Deste modo, implica em:
complementar a formação conteudista do docente através da oferta de cursos de pós-
graduação stricto e lato sensu na própria Instituição, através de bolsas de estudos (totais ou
parciais);
prover auxílio financeiro para realização de programas de pós-graduação, na elaboração
de teses, dissertações ou monografias;
estimular e apoiar a participação em congressos, seminários, simpósios e outros;
eventos científicos similares; divulgar, em publicações próprias ou em convênio, os
trabalhos técnicos e científicos da comunidade;
contribuir para o aperfeiçoamento da prática pedagógica do docente através da oferta de
cursos de extensão presenciais ou a distância, utilizando o programa de desenvolvimento
acadêmico da Laureate, com o intuito de ampliar o conhecimento do docente a respeito de
práticas pedagógicas que contribuam para a melhoria do processo ensino-aprendizagem e a
trabalhar com uma visão pedagógica voltada ao acompanhamento dos alunos na descoberta
do conhecimento, inovação e na construção de si próprios como pessoas, cidadãos e
profissionais.
promover o Fórum de Integração e Planejamento Pedagógico (FIPPE) ao início de cada
semestre letivo, visando a capacitação, planejamento e integração do corpo docente.
A expressão “Formação Continuada” está sendo utilizada na sociedade
contemporânea para definir a constante necessidade de ampliação do conhecimento. Ao
contrário do que se observava anteriormente, as habilidades desenvolvidas no processo de
formação do indivíduo, em pouco tempo se tornam ultrapassadas.
O Programa de Formação Docente Continuada busca mecanismos que transformem
o professor em autor de sua formação e coparticipante do processo contínuo de
aperfeiçoamento; para isto, é necessário minimizar os entraves à sua consolidação,
representados pelas dificuldades da prática docente contemporânea, tornando-se
imprescindível que a instituição identifique elementos motivadores que incentivem a
participação no programa.
137
Acredita-se que as exigências contemporâneas, por si só, já constituem motivo para
aperfeiçoamento constante. Cabe a instituição de ensino e ao PFDC transformar esta
necessidade em oportunidade de interação com os pares. Esta prática, além de evidenciar a
interseção entre as áreas de conhecimento de atuação do professor (o que pode ocasionar a
execução de trabalhos interdisciplinares), fortalece a identidade corporativa e cria uma cultura
organizacional em que o docente é o agente multiplicador do conhecimento e articulador dos
diferentes públicos institucionais.
Esta consideração parece indicar que um programa de capacitação pedagógica para
docentes neste grau de ensino é iniciativa de grande relevância, mas, estrategicamente, deve
respeitar e partir da experiência docente, das reflexões sobre as suas práticas intencionais e
significativas.
Com tal pressuposto, esta proposta de formação docente continuada pretende
acrescentar subsídios teóricos pela via da reflexão do que o docente já vivencia, sugerir novas
possibilidades de exercício e propiciar aprofundamento dos documentos institucionais básicos
para este exercício, na UNIFACS. Não se trata então de uma seleção de temas considerados
relevantes, genericamente, mas, principalmente, uma experiência de formação que possibilite
a reflexão sobre a universidade na contemporaneidade; o estado da arte e o mercado de
trabalho na sua área de conhecimento; características dos estudantes universitários e como
estas interferem no cotidiano da sala de aula; a articulação entre as teorias do processo ensino-
aprendizagem e a prática pedagógica; como partir das competências para o desenvolvimento
de habilidades; o significado da avaliação de ensino-aprendizagem, entre outros temas, de
modo a propiciar reorganização e transformação intencional no cotidiano da sala de aula,
ampliar as vivências significativas na formação profissional de alunos e professores.
9.1.2 critérios de contratação
O Plano de Carreira Docente estabelece os critérios indicados a seguir para
contratação e enquadramento do professor nos cargos previstos no Plano:
Professor Assistente: cargo que pode ser ocupado por professor que, possuindo, no
mínimo, titulação de nível superior correspondente a especialização, revele bom
potencial para desenvolver atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração
acadêmica;
Professor Adjunto: cargo que pode ser ocupado por professor que, tendo, no mínimo,
o título de Mestre, seja capaz de ensinar em programas lato sensu, orientar monografias
138
e trabalhos de conclusão de curso, participar de projetos de pesquisa como pesquisador
associado e que, de um modo geral, demonstre capacidade de desenvolver com
eficiência atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração acadêmica;
Professor Titular: cargo que pode ser ocupado por professor que, possuindo, no
mínimo, o título de Doutor, seja capaz de ensinar em programas stricto sensu, orientar
teses e dissertações, liderar projetos de pesquisa e, de um modo geral, desenvolver, com
elevada proficiência, atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração
acadêmica;
9.2. Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro
A substituição eventual de docentes do quadro é feita através da contratação de
Professor Visitante, por prazo determinado, conforme legislação em vigor e previsto no Plano
de Carreira Docente, com a finalidade de desenvolver atividades específicas de ensino,
pesquisa e extensão a título de intercâmbio, ou por capacitação especial que possua
Especialização.
9.3. PLANO DE CARREIRA
O Plano de Carreira Docente - PCD tem como objetivo estabelecer normas e critérios
para o conjunto de cargos e classes estruturados por titulação e outros requisitos onde se
enquadra o pessoal docente contratado, representando a política de desenvolvimento de
recursos humanos para o corpo docente, visando seu desenvolvimento para melhor alcançar
os objetivos institucionais. Desse modo, incentiva e cria condições para o desenvolvimento
acadêmico dos docentes e promove condições para a Universidade atrair e reter professores
comprometidos e capacitados.
O PCD é regido pela legislação trabalhista, pela legislação do ensino superior, pelo
Estatuto, pelo Regimento Geral e pelas Resoluções dos Colegiados Superiores da Instituição,
detalhando desde terminologias gerais, pertinentes à vida acadêmica dos docentes, até
classificação, atividades, regime de trabalho, políticas de remuneração, ascensão funcional e
vantagens.
Atualmente, o Plano de Carreira Docente está sendo revisado para um novo processo
e submetido a homologação no MPT, objetivando colaborar para o estabelecimento das
atividades que serão desenvolvidas pelo docente ao longo do semestre letivo, através do PIT –
139
Plano Individual de Trabalho – avaliação de desenvolvimento e desempenho de acordo com a
carga horária contratada.
A UNIFACS mantém uma Comissão de Pessoal Docente composta pelo Reitor,
Diretor de Planejamento e Suporte Acadêmico, pelo Pró-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa e
Extensão Comunitária, pelo Pró-Reitor de Educação Corporativa e Ensino a Distância, e pelos
Diretores de Escola, cujo objetivo é analisar e planejar as ações docentes de cada período
letivo, visando, principalmente, ao atendimento dos requisitos referentes à composição e
regime de trabalho do corpo docente.
9.4. CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE
O quadro a seguir demonstra a qualificação e dedicação do corpo docente atual da
UNIFACS e a sua projeção para o período 2013-2017, considerando as perspectivas de
ampliação das atividades /cursos oferecidos pela Universidade.
9.4.1 CORPO DOCENTE – TITULAÇÃO
TITULAÇÃO 2013 2014 2015 2016 2017
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %
DOUTOR 121 21,15% 128 22,07% 128 22,07% 129 22,16% 129 22,13%
MESTRE 289 50,52% 296 51,03% 302 52,07% 303 52,06% 304 52,14%
ESPECIALISTA 162 28,32% 156 26,90% 150 25,86% 150 25,77% 150 25,73%
Base: Fevereiro 2013
9.4.2 CORPO DOCENTE – REGIME DE TRABALHO
REGIME
2013 2014 2015 2016 2017
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %
TI 194 33,92 196 33,85 197 33,91 197 33,85 198 33,96
TP 82 14,34 85 14,68 86 14,80 86 14,78 86 14,75
H 296 51,74 298 51,47 298 51,29 299 51,37 299 51,29
Base: Fevereiro 2013
Legenda: TI é Tempo de Regime Integral, TP é Tempo de Regime Parcial, H é Horista
10. PLANEJAMENTO DA INFRAESTRUTURA
140
10.1. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
10.1.1 PLANO DE EXPANSÃO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
O plano físico de expansão se coaduna com as perspectivas de expansão de vagas e
de número de alunos dos cursos, prevista neste PDI, contemplando as necessidades de
expansão e/ou integração de salas de aula, salas de professores, bibliotecas, áreas de apoio
acadêmico, áreas administrativas, conveniência e sanitários. Com a construção do novo
campus central em Salvador, a Universidade promove a convergência dos campi,
concentrando suas atividades acadêmicas em duas unidades, visando melhorar a sinergia entre
os cursos e áreas de conhecimento.
INFRAESTRUTURA FÍSICA - QUANTIDADE E ÁREA A SER CONSTRUÍDA 2013 - 2017
TIPO DE
ÁREA
ATUAL 2013 2014 2015 2016 2017
QT Área QT Área QT Área QT Área QT Área QT Área
Salas de Aulas 269 13.676,65 316 15.046,69 316 15.046,69 316 15.046,69 316 15.046,69 316 15.046,69
Salas Especiais 128 3.338,97 142 3.827,22 142 3.827,22 142 3.827,22 142 3.827,22 142 3.827,22
Salas de
Coordenação 28 911,03 20 927,85 20 927,85 20 927,85 20 927,85 20 927,85
Salas de
Docentes 9 415,15 8 414,90 8 414,90 8 414,90 8 414,90 8 414,90
Laboratórios 93 5.846,20 88 6.050,65 88 6.050,65 88 6.050,65 88 6.050,65 88 6.050,65
Biblioteca 8 2.149,05 7 2.435,60 7 2.435,60 7 2.435,60 7 2.435,60 7 2.435,60
Auditórios 7 820,41 5 589,21 5 589,21 5 589,21 5 589,21 5 589,21
Áreas
Administrativas 115 3.389,10 111 3.695,53 111 3.695,53 111 3.695,53 111 3.695,53 111 3.695,53
Áreas Técnicas 17 763,87 16 777,01 16 777,01 16 777,01 16 777,01 16 777,01
Diretórios
Acadêmicos 7 106,96 7 96,44 7 96,44 7 96,44 7 96,44 7 96,44
Sanitários
(boxes) 343 1.519,69 360 1.603,83 360 1.603,83 360 1.603,83 360 1.603,83 360 1.603,83
Estacionamento 18 13.981,57 16 12.879,86 16 12.879,86 16 12.879,86 16 12.879,86 16 12.879,86
Oficina 2 46,02 2 46,02 2 46,02 2 46,02 2 46,02 2 46,02
Praça de
Alimentação 6 3.335,22 5 3.291,18 5 3.291,18 5 3.291,18 5 3.291,18 5 3.291,18
Outras
Total 1.048 50.253,87 1.101 51.635,97 1.101 51.635,97 1.101 51.635,97 1.101 51.635,97 1.101 51.635,97
Base: Dezembro / 2012
QT: é quantidade de espaço que estará sendo construída naquele ano de vigência do PDI.
Área: é a metragem total da área que estará sendo construída naquele ano de vigência do PDI
141
10.2. INFRAESTRUTURA ACADÊMICA
10.2.1 Plano de expansão dos recursos audiovisuais e multimídia
A UNIFACS dispõe dos seguintes equipamentos audiovisuais para suporte ao
professor nas atividades realizadas em sala de aula: retroprojetor, TV, DVD, som, projetor de
slides, projetor multimídia e outros que são distribuídos nos diversos prédios de aulas,
conforme tabela a seguir.
EQUIPAMENTOS AUDIOVISUAIS: QUANTIDADE – 2013-2017
TIPO DE RECURSOS 2013 2014 2015 2016 2017
Televisor 35 36 38 50 50
DVD 30 30 35 40 43
Retroprojetor 106 106 106 106 106
Projetor multimídia 130 142 170 172 177
Projetor de slides 12 14 15 15 15
Filmadora 10 13 13 15 15
Aparelho de Som 21 23 25 25 30
Tela de Projeção 20 20 20 20 20
Flip Chart 11 11 11 11 11
Base: Fevereiro / 2013
1.2.2 BIBLIOTECA
10.2.2.1 Espaço Físico para Estudos
O Sistema de Bibliotecas da UNIFACS compõe-se de uma Biblioteca Central do
Centro Cultural Prof. Adelmar Cardoso Linhares, localizado no Campus Professor Barros,
quatro Bibliotecas Setoriais instaladas nos demais campi da Universidade, e as bibliotecas dos
Polos de Educação a Distância, com a seguinte configuração:
Biblioteca Central: Permite o livre acesso ao acervo de livros, periódicos e recursos
multimídia. Dispõe de 16 salas de estudo em grupo e 14 boxes para estudos individuais e
espaço para estudo coletivo, estações multimídia ligadas em rede com acesso à Internet
para execução de pesquisa, um terminal para acesso a bases de dados, videoteca, serviço
informatizado de empréstimo, reserva e renovação dos materiais pela Internet, serviços de
142
comutação bibliográfica, referência, periódicos, processamento técnico, conservação e
preservação de acervos, coordenação administrativa e de reprografia;
Bibliotecas Setoriais e dos Polos de Educação a Distância: áreas específicas para acervo
de livros, periódicos e multimeios, sala de leitura, 26 salas para estudo em grupo, e 16
boxes para estudo individual e espaço para estudo coletivo.
Através do Regulamento do Sistema de Bibliotecas, divulgado para toda comunidade
acadêmica, são definidos os tipos de materiais disponíveis para empréstimo, os direitos e
deveres dos usuários e as competências da Biblioteca.
10.2.2.2 Horário de Funcionamento
Biblioteca Central: Segunda a Sexta-feira, das 7h às 22h, e sábado das 8h às 16h.
Bibliotecas Setoriais: Segunda a Sexta-feira, das 7h às 22h, e sábado das 8h às 12h.
10.2.2.3 Pessoal Técnico Administrativo da Biblioteca
O quadro de pessoal do Sistema de Biblioteca é composto de 38 colaboradores,
sendo 01 coordenador (com formação em Biblioteconomia, especialização e Mestrado), 06
bibliotecários (dos quais 04 possuem Pós-Graduação), 28 auxiliares de biblioteca (dos quais
04 estão cursando graduação e 02 agentes de operações.
SISTEMA DE BIBLIOTECAS: PESSOAL ALOCADO E FORMAÇÃO 2013
CARGO QTDE. FORMAÇÃO
PG G EM
COORDENADOR 01 01
BIBLIOTECÁRIO 06 04 02
TÉCNICO BIBLIOTECONOMIA HISTORIADOR 01 01
AUXILIAR DE BIBLIOTECA I E II 28 04 24
AGENTE DE OPERAÇÕES 02 02
TOTAL 38 05 07 24
Legenda: PG pós-graduação; G graduação; EM ensino médio completo; EF ensino fundamental completo.
10.2.2.4 Acervo atual por área do conhecimento
143
O Sistema de Bibliotecas da UNIFACS possui 44.106 títulos e 140.535 exemplares
de livros, 5.080 volumes de multimídias (vídeo, DVD e CD-ROM), 1.084 títulos e 60,047
exemplares de periódicos com 22 assinaturas correntes. O acervo dispõe ainda de assinaturas
de jornais e revistas, além da assinatura eletrônica de 2.105 livros e 3.350 periódicos em
diversas áreas.
Os usuários da Biblioteca da UNIFACS podem acessar bases de dados remotas de
texto completo, dentre elas: EBSCO Academic Search Elite; EBSCO - Electronic Journals
Service; EBSCO Host Research Databases; ACM Digital Library, MEDLINE with Full Text,
e as bases de dados jurídicas LIS – Legislação Informatizada Saraiva, JUIS - Jurisprudência
Informatizada Saraiva e IOB. Além dos citados acima, os usuários possuem acesso remoto a
mais de 11 mil e-books, através da Rede Laureate, publicados por diversas editoras em
idiomas, como língua portuguesa, espanhol e língua inglesa, incluindo mais dois mil e-books
em português das editoras que participam do consórcio da Biblioteca Virtual Universitária.
SISTEMA DE BIBLIOTECAS - ACERVO DISPONÍVEL POR TIPO - 2013
Áreas Livros Periódicos Obras
de Ref. Vídeo DVD
CD-
ROMs
Assinat.
Eletrônicas
Revistas
Semanais Jornais
Base de
Dados
Ciências
Agrárias
342 39 - - - - - - - -
Ciências
Biológicas
1.266 61 - 4 2 18 - - - -
Ciências da
Saúde
9.904 17.115 - 10 91 28 - - - -
Ciências Exatas
e da Terra
21.395 4.483 - 14 43 304 - - - -
Ciências
Humanas
27.132 2023 - 109 186 91 - - - -
Ciências Sociais
Aplicadas
93.423 28.454 - 739 1392 717 - - - -
Engenharias 10.065 5.819 - 43 45 383 - - - -
Linguística,
Letras e Artes
21.114 3.137 - 137 459 265 - - - -
Outras - - - - - - - - - -
Total 184.641 61.131 - 1.056 2.218 1.806 - - - -
Base: Dezembro / 2012
10.2.2.5 Política de aquisição, expansão e atualização do acervo
144
A Política de aquisição, expansão e atualização do acervo está registrada em
documento com este mesmo título, no qual são estabelecidos os critérios para aquisição dos
materiais bibliográficos bem como os procedimentos para permutas e doações.
Anualmente, a Universidade disponibiliza 1,0 % da sua receita para aquisição de
materiais bibliográficos, multimeios, assinaturas e renovações de periódicos e bases de dados.
As aquisições são operacionalizadas pelo Sistema de Biblioteca visando atender as seguintes
finalidades:
Garantir a disponibilidade no acervo das bibliografias básicas e complementares indicadas
nos projetos pedagógicos dos cursos;
Complementar e atualizar as publicações existentes no acervo; e
Adquirir outras publicações indicadas por professores e alunos.
Visando manter a coleção atualizada, são realizados desbastamentos periódicos no
acervo. Trata-se da atividade de remanejamento ou descarte, desenvolvida por um
bibliotecário assessorado por um especialista de cada área específica. No descarte são
considerados os aspectos de uso, edição, duplicidade e pertinência do material bibliográfico;
já o remanejamento consiste em armazenar materiais não consultados nos últimos cinco anos
em espaços fora da biblioteca.
Todos os materiais incorporados ao acervo são divulgados para toda a comunidade
acadêmica através do boletim de novas aquisições, na Biblioteca Virtual, nos murais da
Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriais.
10.2.2.6 Serviços Oferecidos pela Biblioteca
Para a automação do acervo e gerenciamento dos serviços e recursos de informação
das Bibliotecas, a Instituição dispõe do Sistema Pergamum, que gerencia todos os serviços da
biblioteca tais como: Aquisição – controla o processo de aquisição de todos os tipos de
material bibliográfico; Catalogação – importação, exportação e registros no formato MARC
de todo material impresso e eletrônico, controle de recebimento e registros dos periódicos;
Pesquisa Pública, Circulação e Emissão de Relatórios.
Outros serviços oferecidos pelo Sistema de Bibliotecas:
Acesso remoto ao acervo virtual, pela Internet.
145
Acesso à Internet sem fio wi-fi.
Empréstimo, renovação e reserva de material bibliográfico pela Internet, através da
Biblioteca Virtual disponível na home page da Universidade.
Levantamento bibliográfico.
Orientação na elaboração de pesquisa na base local, bem como em bases de dados de
instituições externas congêneres, em âmbito nacional e internacional e em bases de
dados especializadas disponíveis na Internet.
Normalização de publicações acadêmicas.
Palestras e apoio sobre normalização bibliográfica dos trabalhos acadêmicos.
Disponibilização de Padronizador de Trabalhos Acadêmicos, software que gera os
elementos pré-textuais e formatação de acordo com as normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
Localização e obtenção de cópias de artigos de revistas, teses e anais de congressos
através do COMUT/IBICT.
Localização e obtenção de cópias de documentos técnico-científicos da área de saúde na
BIREME.
Elaboração da ficha catalográfica de trabalhos acadêmicos desenvolvidas pela
comunidade acadêmica da UNIFACS.
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações disponibilizando a produção acadêmica dos
Programas de Pós-Graduação da UNIFACS.
Editoração de periódicos publicados pela UNIFACS.
A Biblioteca possui convênios com as seguintes instituições:
Rede Pergamum, que congrega cerca de 200 bibliotecas, na sua maioria IES, para
intercâmbio de dados bibliográficos.
IBICT, o qual permite a obtenção de cópias de documentos técnico-científicos
disponíveis nos acervos das principais bibliotecas brasileiras e em serviços de
informação internacionais através do Programa de Comutação Bibliográfica –
COMUT.
146
BIREME, para a obtenção de cópias de documentos técnico-científicos na área de
saúde.
CBBU (Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias), para o intercâmbio e a
criação de programas cooperativos, propiciando as condições adequadas ao
atendimento das necessidades da comunidade científica brasileira.
10.2.3 LABORATÓRIOS
10.2.3.1 Laboratórios Existentes
Os Laboratórios implantados na da UNIFACS destinam-se à prática do ensino,
pesquisa e extensão e dividem-se nos seguintes tipos:
Laboratórios Específicos de Aulas (Didáticos)
Laboratórios Específicos de Orientação
Laboratórios de Pesquisa, destinados a projetos vinculados aos núcleos temáticos de
pesquisa, ao desenvolvimento de projetos de conclusão de curso e a projetos de
iniciação científica;
Laboratórios de Estudos, que dispõe de professor ou monitor para tirar dúvidas dos
estudantes;
Laboratórios de Extensão;
Laboratórios de Informática de Uso Geral e Internet;
Laboratórios de Informática de Uso Específico, com computadores com acesso à
Internet e softwares específicos para os cursos, tais como Corel Draw, Photoshop,
AutoCAD, etc.;
Laboratórios de Informática para aulas, com acesso restrito a alunos somente
acompanhados por professores e convidados da Instituição.
Os Laboratórios da instituição têm a finalidade de atender aos alunos e professores
em suas principais demandas acadêmicas, sendo regidos por Regulamento Interno próprio e
147
mantidos por uma equipe qualificada de técnicos que desenvolvem continuamente serviços de
manutenção preventiva e corretiva, adotando-se normas de segurança e conservação dos
recursos disponibilizados. Adicionalmente, os laboratórios das áreas de Saúde e de Química,
contam com o Manual de Biossegurança.
LABORATÓRIOS: CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
Cidade Campus Tipo Cursos Laboratórios M²
SALVADOR
CAMPUS
PROF.
BARROS
LI Design/ Sistemas para Internet/
Publicidade e Propaganda
Laboratório de Aulas de Informática 01
(Macintosh) 47,40
LI Design/ Sistemas para Internet/
Publicidade e Propaganda Laboratório de Aulas 02 47,40
LI Sistemas para Internet/ Ciência de
Computação/ Sistemas de Informação Laboratório de Aulas 03 44,64
LI Todos os Cursos Laboratório de Aulas 04 41,15
LI Todos os Cursos Laboratório de Aulas 05 59,00
LI Todos os Cursos Laboratório de Uso Geral - Torre Sul 104,77
LI Todos os Cursos Laboratório de Uso Geral 2 - Torre
Norte 274,20
LE Ciência de Computação/ Sistemas de
Informação Laboratório de Hardware 51,50
LE Design / Publicidade e Propaganda Laboratório de RTV e Produtora
Experimental de Produção Audiovisual 106,23
LE Design / Publicidade e Propaganda Laboratório de Fotografia 43,70
LE Design / Publicidade e Propaganda Laboratório de Áudio 45,12
LE Publicidade e Propaganda Versa Agência Experimental 19,65
LE Design / PP Estúdio de Fotografia 46,43
LE Gritto Comunicação Empresa Júnior 19,65
LE Enfermagem/Estética/Fisioterapia/
Medicina/Nutrição Hospital Simulado 265,40
LE Enfermagem/Estética/
Fisioterapia/Medicina/Nutrição Laboratório Biomédico 90,13
LE Enfermagem/Estética/
Fisioterapia/Medicina/Nutrição Laboratório Biomédico 90,13
LE Enfermagem/Estética/
Fisioterapia/Medicina/Nutrição Laboratório de Estrutura e Função 182,40
LE Gastronomia/ Nutrição Centro de Práticas de Gastronomia e
Nutrição 285,45
LE Enfermagem/Fisioterapia/
Medicina/Nutrição Laboratório de Habilidades (1 e 2) 181,39
148
LE
Programa de Pós-graduação em
Desenvolvimento Regional e Urbano -
PPDRU
Observatório Interdisciplinar de
Segurança Pública do Território 16,50
LE Fisioterapia Laboratório de Fisioterapia (Bem Estar) 140,50
LE Psicologia Laboratório de Testagem de Psicologia 12,95
LE Enfermagem/Fisioterapia/
Medicina/Nutrição/Psicologia Laboratório de Dinâmica de Grupo 56,80
LE Estética e Cosmetologia Laboratório de Estética 121,30
LE Redes de Computadores Laboratório de Redes 01 63,32
LE Redes de Computadores Laboratório de Redes 02 62,10
LE Redes de Computadores Laboratório de Redes 03 39,27
LE Redes de Computadores Laboratório de Redes 04 44,65
LE Redes de Computadores Laboratório de Redes 05 28,00
SALVADOR
PA 1
E
PA 2
LE Engenharias Laboratório de Física - Eletricidade 01 41,20
LE Engenharias Laboratório de Física - Eletricidade 02 44,75
LE Engenharias Laboratório de Física - 03 51,45
LE Engenharias Laboratório de Química 01 57,65
LE Engenharias Laboratório de Química 02 55,40
LE Engenharias Laboratório de Química 03 68,21
LI EA / EC / EP / EQ / ARQ Laboratório de Aulas 01 59,81
LI EA / EC / EP / EQ / ARQ Laboratório de Aulas 02 59,91
LI Todos os cursos do Campus Laboratório de Uso Geral 1 59,78
LE EA / EC Laboratório de Saneamento Ambiental 68,21
LE Engenharia Civil Laboratório de Hidráulica 68,21
LE Engenharia Química Laboratório de Processos Industriais 113,14
LE Engenharia Química / Pesquisa Laboratório de Energética Química 103,18
LE Engenharia Química / Pesquisa Laboratório de Catálise e Meio
Ambiente 01 45,15
LE Engenharia Química / Pesquisa Laboratório de Catálise e Meio
Ambiente 02 72,29
LE Engenharia Química / Pesquisa Laboratório de Catálise e Meio
Ambiente 03 44,72
LE Engenharia Química / Pesquisa Laboratório de Catálise e Meio
Ambiente 04 39,37
LE Engenharia Elétrica Sala Eletrobrás - Lab. eficiência
Energética 60,03
PA 6
LI Engenharia de Produção/ Engenharia
Civil Laboratório de Aulas 01 57,00
LI Todos os cursos do Campus Laboratório de Uso Geral 44,40
LE Engenharias Laboratório de Física 06 42,20
LE Engenharias Laboratório de Circuitos Elétricos e
Eletrônica 77,60
LE Engenharias Laboratório de Dispositivos Móveis e
Sistemas Embarcados - LDMSE 66,75
LE Engenharias Laboratórios de Arquitetura de
Computadores 36,19
149
LE Engenharias Laboratório de Processos de Fabricação
e Manufatura - LPFM 98,90
LE Engenharias Laboratório de Máquinas Elétricas,
Térmicas e de fluxo 79,00
LE Engenharias Laboratório de Ensaios Mecânicos e
Metalografia 76,65
LE Engenharias Laboratório de Metrologia, Elementos
de Máquina e Manutenção 49,00
LE Engenharias Laboratório de Motores e Tecnologia
Automotiva 285,50
LI Engenharias Laboratório CAX (CAD, CAE, e CAM) 61,24
LE Engenharia Civil Materiais de Construção e Mecânica
dos Solos I e II 105,97
LE Engenharia Mecatrônica Laboratório de Sistemas Mecatrônicos e
Robótica 94,80
SALVADOR
PA 7
LI Engenharias Laboratório de Aulas 01 50,14
LI Engenharias Laboratório de Aulas 02 40,48
LI Todos os cursos do Campus Laboratório de Uso Geral 44,28
LE Engenharias Laboratório de Física 07 63,91
LE ECom / Eel / EM / EMec
Laboratório de Automação, Controle,
Acionamentos Hidráulicos e
Pneumáticos
84,00
PA 8
LI Arquitetura/Design de Interiores/
Design de Moda/Direito Laboratório de Aulas 01 48,82
LI Arquitetura/Design de Interiores/
Design de Moda Laboratório de Aulas 02 86,05
LI Arquitetura/Design de Interiores/
Design de Moda/Direito Laboratório de Aulas 03 48,51
LI Arquitetura/Design de Interiores/
Design de Moda Laboratório de Aulas 04 86,91
LI Todos os cursos do Campus Laboratório de Uso Geral 01 123,77
LI Arquitetura/ Design de Interiores/
Design de Moda/ Engenharias/ T.I. Laboratório de Uso Geral 02 89,20
LE Arquitetura / Design EPAE 22,71
LE Arquitetura e Urbanismo Laboratório de Arquimemória 10,00
LE Arquitetura e Urbanismo Laboratório de Conforto Ambiental 28,72
LE Arquitetura e Urbanismo Laboratório de Multimeios 10,97
LE Arquitetura e Urbanismo Laboratório de Projeto e Topografia
Aplicada 13,73
LE Arquitetura e Urbanismo NEPAUR 23,90
LE Arquitetura e Urbanismo EPUR 7,44
LE Arquitetura e Urbanismo MODELAB 104,47
LE Design de Interiores Núcleo de Design de Interiores 35,51
LE Direito Núcleo de Práticas Jurídicas 138,89
LE Direito Centro de Prática Jurídica 39,69
LE Direito
NIC e NACOM - (Núcleo de Iniciação
Científica e Núcleo de Atividades
Complementares e Monografias)
23,96
150
PÓS
LI Cursos da Pós-Graduação Laboratório de Aulas 01 101,20
LI Cursos da Pós-Graduação Laboratório de Aulas 02 101,34
LI Alunos da Pós-Graduação Laboratório de Uso Geral 24,49
FEIRA DE
SANTANA
FEIRA
LI Todos os cursos do Campus Laboratório de Aulas 01 72,00
LI Todos os cursos do Campus Laboratório de Aulas 02 72,00
LI Todos os cursos do Campus Laboratório de Informática de Uso
Geral e Testagem 72,00
LE EC, EP, EMec. E Eel Laboratório de Química 49,31
LE Engenharia Civil Laboratório de Topografia 27,48
Base: Fevereiro / 2013
Legenda:
M2: área em m² construída;
EA: Engenharia Ambiental e Sanitária;
EC: Engenharia Civil; Eel: Engenharia Elétrica;
EM: Engenharia Mecânica;
EMec: Engenharia Mecatrônica;
EP: Engenharia de Produção;
EQ: Engenharia Química;
ECom: Engenharia de Computação
10.2.3.2 Cronograma de Expansão
Para cada curso, são previstas as demandas de laboratórios para cada período de
implantação do projeto, visando elaborar um planejamento das obras necessárias e a aquisição
dos equipamentos previstos para cada um dos laboratórios.
Quanto aos laboratórios de informática, ao final de cada ano letivo, as Coordenações
de Cursos são acionadas para identificar as suas novas demandas de hardware e software para
o período seguinte. Estas solicitações são inicialmente analisadas pela Coordenação dos
Laboratórios de Informática que, em seguida, com a análise detalhada das instalações
existentes, faz a previsão das eventuais expansões de espaço físico e equipamentos. Nesta
última etapa, cada tipo de Laboratório de Informática (Uso Geral e Internet, Uso Específico,
Aulas ou Pesquisas), em função do seu uso e disposição interna, demanda uma área útil
específica, respeitando sempre as normas de segurança e ergometria.
10.3. RECURSOS DE INFORMÁTICA DISPONÍVEIS E SUA EVOLUÇÃO
A cada novo ano letivo, além do levantamento prévio das necessidades junto às
diversas áreas para identificar novas demandas, é feito um estudo para remanejamento interno
e atualização dos equipamentos existentes, a fim de que seja atendida a meta estabelecida na
151
Política de Informática da UNIFACS, que prevê a existência de parque computacional com
até 3 (três) anos de vida útil.
O plano de expansão do parque se baseia nessas informações, a partir das quais são
estabelecidas as compras anuais de equipamentos que deverão ser feitas para atender as
demandas previstas.
Com base nesse estudo, é definida a necessidade de investimentos em informática
para cada ano, sendo que todos os aparelhos substituídos (computadores, monitores,
impressoras etc.) são doados a instituições que atuam em programas sociais, cooperativas de
reciclagem ou mesmo entidades que promovem a inclusão digital com comunidades de baixa
renda.
RECURSOS DE INFORMÁTICA - DISPONIBILIDADE ATUAL E EXPANSÃO 2013 - 2017
TIPO DO
EQUIPAMENTO
ATUAL 2013 2014 2015 2016 2017
ADM AA ADM AA ADM AA ADM AA ADM AA ADM AA
Servidor 34 20 32 20 31 21 32 25 30 26 32 27
Estação 695 1.697 715 1.727 750 1.772 805 1.872 845 1.897 900 1.922
Subtotal 729 1.717 747 1.747 781 1.793 837 1.897 875 1.923 932 1.949
Total 2.446 2.494 2.574 2.734 2.798 2.881
Base: Janeiro / 2013
Legenda:
ADM é número de pontos para uso administrativo;
AA é número de pontos para uso em atividades acadêmicas, incluindo os dos laboratórios de informática.
10.4. INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS
Considerando a necessidade de avançarmos na aplicação de tecnologias inovadoras a
nossa prática acadêmica, a Universidade vem implantando novos projetos que visam garantir
maior agilidade e qualidade nos serviços prestados, dando prosseguimento a uma cultura da
Instituição que foi das primeiras a implantar laboratórios de computação e a prover acesso à
Internet para seus alunos.
A seguir indicamos alguns projetos que estão em funcionamento ou em implantação:
Participação no projeto ReMeSSa, uma iniciativa do MCT cujo objetivo principal é
implantar nas capitais Brasileiras uma infraestrutura de Redes Computacionais com
152
tecnologias avançadas, de qualidade, que permita as Instituições de Ensino e Pesquisa
desenvolver não apenas aplicações avançadas, mas ampliar as possibilidades de
cooperação/colaboração em rede com outras Instituições, contando ainda com o apoio
do Governo Estadual, via Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação;
Utilização do Campus Virtual, ambiente virtual de aprendizagem destinado a apoiar as
aulas da instituição, tanto as presenciais quanto aquelas a distância;
Utilização de sistema totalmente informatizado e via web para a realização de matrícula,
assim como portais para professores, alunos e colaboradores com diversas
funcionalidades;
Implantação de Caderneta Eletrônica em sala de aula;
Sistema informatizado de bibliotecas incluindo um site de acesso a biblioteca virtual
que dispõe de revistas eletrônicas, banco de dados de teses e dissertações e acesso a
periódicos eletrônicos, além da possibilidade de reserva de livros disponíveis no acervo
através da internet;
Utilização de software livre em diversas áreas relacionadas a Tecnologia da Informação;
e
Utilização de equipamentos de ponta na realização de pesquisas desenvolvidas pelos
núcleos de pesquisa que participam de redes interinstitucionais que contam com apoio
de órgãos de fomento.
10.5. Planejamento para o atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais
A disponibilização de meios para inclusão de portadores de necessidades especiais é
tema relevante no planejamento e implementação de cursos e projetos na UNIFACS, visando,
por um lado, a garantia da participação nas atividades acadêmicas e da aprendizagem, e, por
outro, a acessibilidade arquitetônica, nos mobiliários e nas comunicações.
A execução de tais medidas contempla desde o processo seletivo até a inserção do
estudante nas turmas regulares da instituição, com a flexibilização dos serviços educacionais e
da infraestrutura. Essas medidas são também orientadas às necessidades de docentes,
colaboradores e demais membros da comunidade que tenham acesso às instalações da
UNIFACS.
153
Para atendimento aos portadores de necessidades especiais, a UNIFACS adequou a
sua estrutura física através da construção de rampas de acesso com inclinação adequada,
instalação de elevadores com espaço para cadeiras de rodas, telefones públicos e bebedouros
adaptados, instalações sanitárias apropriadas, vagas especiais de estacionamento, laboratórios
e bibliotecas com espaços adequados, dentre outros. Agentes de Serviços, do corpo técnico
administrativo, estão treinados para auxiliar os portadores de necessidades em seu dia-a-dia
nos campi da instituição.
A Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002, dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –
Libras e o Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, no seu artigo 3º afirma: “A Libras
deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores
para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de
instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de
ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.
A UNIFACS, consciente do seu papel educacional e atendendo a esta legislação,
incluiu nos currículos de todos os cursos de graduação disciplina que trata em seu conteúdo
da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Em alguns cursos, ela faz parte do conjunto de
disciplinas obrigatórias, enquanto que outros a oferecem como optativa.
A Universidade conta com o Núcleo de Acessibilidade - NAU que possui uma
equipe de psicólogos e pedagogo para apoio aos estudantes que apresentem dificuldade de
aprendizagem e outras condições que limitem seu pleno desenvolvimento acadêmico.
11. PLANEJAMENTO DOS ASPECTOS FINANCEIROS E
ORÇAMENTÁRIOS
11.1. ESTRATÉGIA DE GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
11.1.1. Formas de gestão financeira existentes/previstas
O planejamento econômico-financeiro para o quinquênio 2013-2017 foi elaborado
com o objetivo de determinar a viabilidade econômico-financeira da Universidade Salvador –
UNIFACS. Tem como base o orçamento institucional a ser implantado no ano de 2013, fruto
da consolidação dos planejamentos de cada área da instituição, que foram traduzidos em
números e representam a expectativa das áreas acadêmica e administrativa em relação ao
alunado e respectivas receitas geradas e em relação aos corpos docentes e técnico-
administrativo com seus custos. Além disso, indica também os investimentos necessários para
154
atendimento da expansão das atividades em desenvolvimento e dos novos cursos e atividades
a serem implantadas.
11.2. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
A previsão das receitas para o ano base de 2012 se deu com a combinação de
expectativa do número de alunos relacionada ao valor das mensalidades de cada curso de
graduação (bacharelado e tecnológico) e da pós-graduação (lato e stricto sensu). De forma
semelhante, os custos, despesas e investimentos foram estimados de forma a possibilitar a
aquisição e manutenção de uma estrutura compatível com o ensino de qualidade proposto pela
UNIFACS.
Outras fontes foram planejadas para viabilizar projetos de pesquisa e as atividades de
extensão deles decorrentes. Esta captação de recursos é pleiteada junto a órgãos financiadores
de estudos e pesquisas e outras entidades dispostas a financiar projetos para produção de
tecnologia e de interesse público.
As atividades da instituição têm como princípio norteador um perfeito equilíbrio
entre fonte de recursos e os seus elementos de despesa, garantindo a sustentação das
atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade.
A estratégia de gestão econômico-financeira da Universidade tem como princípio o
equilíbrio financeiro que leve à completa realização dos seus projetos, observando os
seguintes aspectos:
Conservadorismo.
Fluxo de Caixa.
Viabilidade dos Centros de Resultado.
Estratégia de Investimentos.
Resultado Orçamentário Institucional.
O primeiro passo para gerenciar os orçamentos, baseou-se na definição dos seguintes itens:
Plano de Centros de Resultado.
Plano de Natureza Financeira.
Modelo de Orçamento.
155
Sistema Informatizado Integrado.
O Plano de Centros de Resultado foi elaborado com base na macroestrutura da UNIFACS
(organograma), contemplando todas as unidades orçamentárias da instituição:
Cursos (extensão, graduação e pós-graduação presencial e a distância).
Diretorias de Escolas.
Áreas-meio.
Núcleos de Pesquisa.
O Plano de Natureza Financeira identifica os elementos de despesa utilizados para
elaboração dos orçamentos de cada área e a execução financeira dos mesmos, alocando em
cada elemento ou rubrica orçamentária o valor a ser gasto na ação do respectivo Centro de
Resultado (área, departamento etc.). Este Plano de Natureza Financeira foi elaborado com
base na experiência da UNIFACS aprimorada desde o seu credenciamento em 1997.
A estratégia de gestão econômico-financeira adotada desde 2007 visa criar condições
e consolidar o planejamento e acompanhamento do modelo orçamentário e pressupõe:
confrontar orçado X realizado;
apurar resultados financeiros mensais e acumulados.
permitir a consolidação dos dados;
identificar volume de investimentos;
viabilizar a realização dos projetos.
A principal ferramenta utilizada para controle e acompanhamento orçamentário é
o Sistema de Gestão Orçamentária – SGO desenvolvido pela Universidade, onde se coletam
dados dos orçamentos propostos pelas áreas e os recebimentos e desembolsos efetivados, a
partir dos sistemas de informação existentes (ERP que dispõe dos módulos de gestão contábil,
financeira, RH e materiais), permitindo:
maior domínio sobre a gestão financeira estratégica;
agilidade no acompanhamento orçamentário via intranet;
relatórios gerenciais;
evolução dos dados como ferramenta gerencial.
156
A política de gestão descentralizada dos orçamentos, munida da ferramenta
desenvolvida na Universidade (SGO) garante a transparência das informações
disponibilizadas aos gestores e a consolidação dos dados, adequando a previsão orçamentária
das fontes de recursos à sua aplicação em elementos de despesas e de investimentos da
Instituição.
O planejamento plurianual da UNIFACS foi realizado com objetividade e dentro da
realidade do mercado em que a Instituição desenvolve suas atividades, demonstrando sua
viabilidade econômico-financeira e política institucional ao longo dos anos considerados.
Durante o desenvolvimento dos cursos, os reajustes são praticados com base no
orçamento e negociação com os alunos.
11.3. PLANOS DE INVESTIMENTOS
11.3.1. Evolução da receita – durante a vigência do pdi
EVOLUÇÃO DA RECEITA (Em mil Reais)
2013-2017
FONTE 2013 2014 2015 2016 2017
MENSALIDADES GRADUAÇÃO 158.841 199.188 243.671 290.964 341.104
PÓS-GRADUAÇÃO 13.311 14.106 16.607 18.922 21.529
SUBTOTAL 172.152 213.294 260.278 309.886 362.633
OUTRAS RECEITAS 5.570 3.833 4.304 4.654 5.434
TOTAL 177.722 217.127 264.582 314.540 368.067
11.3.1.1 Fluxo de caixa operacional (evolução da receita e da despesa) durante a vigência
do PDI
O fluxo de caixa operacional apresentado a seguir foi elaborado a partir de uma
análise histórica do desempenho financeiro da Universidade, considerando adicionalmente a
previsão de novas entradas e saídas de recursos.
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (Em mil Reais)
2013-2017
157
FLUXO DE CAIXA 2013 2014 2015 2016 2017
SALDO INICIAL - 70,0 78,7 89,9 112,2
TOTAL RECEBIMENTOS 163,1 180,2 213,6 251,9 292,9
TOTAL PAGAMENTOS (135,4) (152,9) (186,1) (215,4) (247,6)
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL 27,7 27,3 27,5 36,6 45,3
INVESTIMENTOS (16,5) (14,8) (12,9) (12,3) (11,6)
VENDA DE TERRENOS 67,0
FINANCIAMENTOS (8,2) (3,9) (3,4) (1,9) (1,5)
FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO 70,0 8,6 11,2 22,4 32,2
FLUXO DE CAIXA ACUMULADO 70,0 78,7 89,9 112,2 144,5
11.4. RELAÇÃO DOS INVESTIMENTOS A SEREM FEITOS DURANTE A
VIGÊNCIA DO PDI
Considerando os objetivos estabelecidos neste Plano de Desenvolvimento
Institucional, o quadro abaixo apresenta uma previsão de investimentos por item para o
período de vigência deste Plano, considerando o crescimento da base de alunos anual e a
construção do Campus Central que permitirá um agrupamento de diversas atividades
atualmente disseminadas nos diversos Campi mantidos pela Universidade.
RELAÇÃO DOS INVESTIMENTOS A SEREM REALIZADOS (Em mil Reais)
2013 - 2017
Legenda:
Os valores devem ser informados em mil reais;
TIPO DE INVESTIMENTO 2013 2014 2015 2016 2017
R$ % R$ % R$ % R$ % R$ %
Acervo de biblioteca 456,60 9% 1.599,32 11% 1.993,69 15% 2.093,37 17% 2.198,04 19%
Melhoria nas estruturas dos
prédios 810,65 29% 5.703,01 38% 4.440,85 34% 4.002,80 33% 4.202,94 36%
Projeto Campus 1.285,00 8% - 0% - 0% - 0% - 0%
Laboratórios Acadêmicos 5.863,78 36% 5.564,52 38% 3.808,03 30% 2.669,05 22% 2.422,17 21%
Reestruturação setores
administrativos
1.347,30 8% 430,22 3% 548,53 4% 1.339,33 11% 482,30 4%
Renovação Parque
Computacional
1.750,63 11% 1.520,07 10% 2.104,02 16% 2.209,22 18% 2.319,68 20%
INVESTIMENTOS TOTAIS 16.513,96 100% 14.817,14 100% 12.895,12 100% 12.313,77 100% 11.625,13 100%
158
Os percentuais devem ser calculados no sentido vertical do quadro.