PLANO DE ENSINO À DISTÂNCIA€-… · desenvolveram a sua atividade letiva à distância através...
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PLANO DE ENSINO À DISTÂNCIA
Com o objetivo de garantir que todos os alunos do Agrupamento de Escolas 2 de Beja
continuam a aprender no presente contexto, este plano consubstancia a conceção da melhor
estratégia do Plano de Ensino a Distância, considerando a nossa realidade e o curto espaço de
tempo de que se dispõe. Assim, a estrutura deste plano alicerça-se essencialmente num
conjunto de orientações e recomendações.
O Agrupamento de Escolas 2 de Beja suspendeu as suas atividades letivas presenciais no dia 13
de março, sob orientações da tutela. A partir desse dia, e até ao fim do 2º período, os docentes
desenvolveram a sua atividade letiva à distância através de diversos meios, de acordo com os
seus recursos, e em articulação com os dos seus respetivos alunos.
A 9 de abril, o governo português decretou que o 3º período iria decorrer dentro das datas
previstas na calendarização inicial do presente ano letivo, mas atendendo à situação
epidemiológica que o país atravessa, terá as características indicadas na informação emanada
da tutela.
1. Mobilizar para a mudança
No processo de adaptação para o ensino a distância, é necessário o envolvimento de todos os
atores educativos na tomada de decisão – direção, conselho pedagógico, coordenadores dos
diretores de turma, de estabelecimento, de educação pré-escolar, de educação para a
cidadania, coordenadores de departamento, diretores de turma, professores, diretores de
curso, centros de recursos para a inclusão, entidades promotoras de atividades de
enriquecimento curricular, pais/encarregados de educação, representantes de alunos.
Desta forma, as educadoras, os professores titulares de turma e os diretores de turma têm um
papel fundamental na articulação com as famílias, planificando e lecionando à distância com
recurso a diversas estratégias:
Correio eletrónico (domínio ae2beja.pt)
Redes sociais como Facebook, WhatsApp
Videoconferências com recurso a plataformas como Zoom e Teams
Escola Virtual
Paralelamente, o agrupamento tem tido a preocupação em disponibilizar ferramentas
digitais e preparar estratégias que, para além das aulas, permitam aos docentes,
organizar-se, continuando a promover o trabalho colaborativo. Para isso, é estimulada
a utilização das diferentes valências do domínio eletrónico do agrupamento:
ae2beja.pt, alojada em Microsoft 365, nomeadamente as seguintes aplicações:, por
exemplo, Outlook, OneDrive, Word, Excel, PowerPoint, SharePoint, OneNote, Teams,
Class Notebook, Sway, Forms.
2. Definição do Plano de Ensino à Distância
O desenvolvimento do presente plano é um processo em constante construção, alicerçado na
adequação e na procura permanente das melhores respostas às necessidades dos alunos, quer
ao nível tecnológico quer das suas competências digitais, flexibilizando estratégias e recursos,
com o objetivo de promover o sucesso dos nossos alunos. Este plano pretende chegar a todos
os alunos considerando os objetivos estabelecidos no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória e nas Aprendizagens Essenciais, recorrendo aos meios necessários para tal.
2.1. Definição das estratégias de gestão e liderança
A direção irá continuar a utilizar o seu correio eletrónico institucional ([email protected]),
como forma de contacto privilegiado com a tutela, instituições da comunidade e com as quais
tem parcerias estabelecidas (nomeadamente a Câmara Municipal de Beja, o Centro de
Formação “Margens do Guadiana”, o Estabelecimento Prisional de Beja, Juntas de Freguesias
de Albernoa, Cabeça Gorda, Salvada e Santa Clara do Louredo), e ainda com a comunidade
escolar, pessoal docente e não docente.
O agrupamento continuará a utilizar ainda o seu website oficial (www.ae2beja.pt) e as páginas
Facebook das duas escolas: “Escola D. Manuel I, Beja” e “Escola Mário Beirão, Beja”, para
divulgar as informações/atividades entendidas como importantes.
2.2. Estratégia e circuito de comunicação
Desde o primeiro momento que a direção do agrupamento determinou que, ao nível
pedagógico, toda a informação/comunicação passaria pelos coordenadores de departamento
que daí disseminaria para os respetivos grupos de recrutamento. Determinou igualmente que
a informação/comunicação para a organização dos conselhos de turma passaria pelos
coordenadores de departamento, mas também pelos coordenadores dos diretores de turma.
Os grupos de recrutamento são incentivados a utilizar diferentes ferramentas digitais que
permitam reuniões à distância, mas preferentemente com recurso a imagem/som,
nomeadamente usando os recursos “Zoom” e/ou “Teams”.
Para o ensino à distância, e considerando a existência da Equipa de Apoio à Escola (Ensino à
Distância) - EAE, que articula diretamente com a direção, o circuito de comunicação deve
seguir os canais abaixo indicados, em ambos os sentidos:
EAE- Coordenadores de Departamento – Grupos de Recrutamento
EAE - Coordenadores de Diretores de Turma – Diretores de Turma – Conselhos de Turma
EAE - Coordenador do Primeiro Ciclo – Professores Titulares
EAE - Coordenadora do Pré-Escolar - Educadoras
2.3. Equipa de Apoio à Escola (Ensino à Distância)
No sentido de agilizar o processo de decisão e a concretização das ações previstas, foi criada a
equipa de apoio com diferentes valências, em articulação com a direção do agrupamento,
designadamente ao nível das decisões pedagógicas e do apoio tecnológico, constituída pelos
seguintes docentes:
António Grade – [email protected]
Celestino Lourenço - [email protected]
Luís Amaral – [email protected]
Pedro Martinho – [email protected]
Susana Lemos – [email protected]
Teresa Tavares – [email protected]
Caso surjam dúvidas na utilização de determinadas plataformas, aplicações ou na forma de
disponibilizar um determinado recurso, devem contactar a equipa de apoio através do correio
eletrónico: [email protected]
2.4. Modelo de ensino à distância
Relativamente às atividades letivas à distância, desde o primeiro momento, assim que foram
suspensas, os professores titulares de turma e os diretores de turma começaram a planificar e
lecionar à distância com recurso a diversas plataformas:
Office 365 (Outlook, OneDrive, Teams, etc.)
Videoconferências com recurso a plataformas como Zoom
Plataformas das Editoras (Escola Virtual), etc.
Moodle (Escola Mário Beirão)
Edmodo
Outras
Durante a pausa letiva, a Equipa de Apoio à Escola adicionou à licença para professores
(Microsoft Office 365 A1 for faculty), uma licença para alunos (Microsoft Office 365 A1 for
students). Deste modo, foi possível iniciar o procedimento de atribuir a todos os alunos do 2º
ciclo, 3º ciclo e ensino secundário, um correio eletrónico no domínio ae2beja.pt, para agilizar a
articulação com os respetivos professores e concretizar a realização das aulas à distância.
Uma vez reunidas as autorizações para criação dos endereços de correio eletrónico dos alunos,
a informação será enviada para os coordenadores dos diretores de turma, que por sua vez
remeterão para os diretores e turma. Estes farão chegar a informação aos alunos (via
encarregados de educação) e docentes de cada conselho de turma.
Após este procedimento, serão criados os grupos referentes aos alunos que pertencem a uma
determinada turma. Os grupos-turma terão o seguinte formato:
Alunos 5ºA 19_20 ou Alunos 7ºA MB 19_20 ou Alunos 7ºA DM 19_20 ou
Alunos 10ºA 19_20 ou Alunos CEF1 19_20
2.5. O papel para as lideranças intermédias
As lideranças intermédias têm um papel essencial no Ensino à Distância, designadamente:
a) os coordenadores de ciclo/departamento e os diretores de curso, nas questões do
acompanhamento e da concretização das orientações pedagógicas;
b) os diretores de turma, na organização, gestão do trabalho do conselho de turma/equipas
pedagógicas e no processo de acompanhamento/monitorização.
O diretor de turma desempenha uma função central ao nível da articulação entre professores
e alunos. Organiza o trabalho segundo o plano estabelecido por cada conselho de turma,
centralizando a função de distribuir as tarefas aos alunos e garantindo o contacto com os
pais/encarregados de educação.
Para apoiarem os docentes, os coordenadores devem demonstrar confiança no seu trabalho
em curso, bem como transmitir tranquilidade e disponibilidade para esclarecimentos.
2.6. Mobilizar parceiros disponíveis para colaborar
O agrupamento continua no seu trabalho próximo com a Câmara Municipal de Beja, assim
como as diferentes juntas de freguesia onde se localizam as EB/JI de Albernoa, Cabeça Gorda,
Salvada e Santa Clara do Louredo.
3. Modelo de Ensino à Distância
3.1. Pré-Escolar e Primeiro Ciclo
As educadoras devem continuar a desenvolver as atividades usando as
ferramentas/estratégias que utilizaram nas duas últimas semanas do 2º período.
Os professores titulares de turma, bem como os professores de inglês das turmas de 3º e 4º
anos de escolaridade, devem continuar a trabalhar com os alunos utilizando as ferramentas
que se revelaram mais eficazes, no ensino à distância, nas duas últimas semanas do segundo
período. No 3º período estará disponível outra plataforma que deverá ser explorada: o
#EstudoEmCasa será o nome do espaço que vai ocupar a grelha do canal RTP Memória a partir
de 20 de abril, das 09h às 17h50. Neste espaço serão abordadas matérias que fazem parte das
aprendizagens essenciais de cada um dos anos de escolaridade.
O #EstudoEmCasa vai transmitir nos seguintes canais: • TDT – posição 7 • MEO – posição 100
• NOS – posição 19 • Vodafone – posição 17 • Nowo – posição 13 •
https://www.rtp.pt/estudoemcasa (emissão de cada dia on demand e módulos
individualizados) • Será ainda disponibilizada uma App com todos os conteúdos do
#EstudoEmCasa.
Sempre que possível, as tarefas com alunos devem ser complementadas com recurso aos
conteúdos visionados no referido programa. Os recursos educativos disponibilizados não
substituem a intervenção dos professores. A mancha horária semanal deve ser flexível não
podendo coincidir com a emissão dos conteúdos do espaço #EstudoEmCasa.
Os princípios da avaliação (formativa e sumativa) em ambiente digital e na modalidade de
ensino à distância são os mesmos do regime presencial. Os professores devem regular a
aprendizagem e o ensino em conjunto com os alunos dando-lhes um feedback de qualidade
que lhes permita ultrapassar as suas dificuldades.
Mantendo os critérios de avaliação que foram adaptados nas últimas duas semanas de aulas
do 2º período, os grupos disciplinares propuseram, e o conselho pedagógico aprovou, um
conjunto de instrumentos e ferramentas diversas a aplicar nesta modalidade de ensino
(consultar ANEXO II).
3.2. Segundo e Terceiro Ciclos:
Devido ao elevado número de docentes que leciona a mesma turma, sugere-se que os
conselhos de turma reúnam, utilizando os recursos disponíveis, para reduzir o número de
plataformas a utilizar no ensino à distância. Deste modo, será mais fácil aos alunos e
encarregados de educação, familiarizarem-se com um menor número de plataformas,
aumentando a taxa de adesão e de cumprimento das tarefas.
Por isso, e com base na experiência por todos acumulada nas duas últimas semanas do 2º
período, devem ser escolhidas, no máximo, três plataformas a utilizar com os alunos sendo
que uma terá de ser o #EstudoEmCasa que será um espaço que vai ocupar a grelha do canal
RTP Memória a partir de 20 de abril, das 09h às 17h50. Neste espaço serão abordadas
matérias que fazem parte das aprendizagens essenciais de cada um dos anos de escolaridade.
Assim, sempre que possível, as tarefas com os alunos devem ser complementadas com recurso
aos conteúdos visionados no referido canal. Os recursos educativos disponibilizados não
substituem a intervenção dos professores. Os conteúdos que surgem nesse espaço televisivo
apenas deverão ser explorados quando os mesmos estiverem a ser lecionados, de acordo com
a planificação de cada uma das disciplinas. Sendo criados endereços de correio eletrónico para
todos os alunos no domínio ae2beja.pt, sugere-se que outra das plataformas seja o Office 365,
independentemente das aplicações utilizadas (desde o Outlook ao Teams). O meio de
comunicação é o endereço eletrónico institucional (domínio ae2beja.pt). No entanto, poderão
ser mantidos outros meios de comunicação, não oficiais já utilizados como por exemplo
Facebook/WhatsApp. Uma das plataformas deverá permitir a realização de sessões síncronas.
Nas turmas de 2º ciclo pede-se especial atenção à escolha desta plataforma uma vez que, em
Portugal, a idade mínima requerida pelo Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados é de
13 anos. Se a plataforma não for do Office 365 (Microsoft Temas) deverão ser os Encarregados
de Educação, com os seus dados, a fazer o registo.
O conselho de turma deve conceber um plano de trabalho a médio prazo. Este deve conter
sessões síncronas e assíncronas onde serão desenvolvidas atividades de consolidação dos
conteúdos que já foram lecionados, sempre que possível a lecionação de novos conteúdos
programáticos, a orientação educativa dos alunos e esclarecimento de dúvidas. A lecionação
de novos conteúdos programáticos torna-se mais relevante em anos terminais de ciclo.
No início do 3º período os Conselhos de Turma têm de reunir para definir a organização do
período. No plano de trabalho referente às primeiras sessões marcadas com os alunos estas
devem estar mais centradas na disciplina de TIC para que o respetivo docente possa auxiliar os
alunos a ultrapassar as suas dificuldades na utilização das plataformas escolhidas. Nas turmas
cujo currículo não tenha uma disciplina da Área das Tecnologias da Informação e Comunicação
deverá ser escolhido um docente para dar esse apoio (docente da equipa de apoio do ensino à
distância ou docente do Grupo 550).
As disciplinas com carga horária semanal igual ou inferior a 2 blocos de 45 minutos não
deverão solicitar mais do que uma tarefa por semana e devem proporcionar no máximo uma
sessão síncrona semanal. As disciplinas com uma carga horária semanal superior a 2 blocos de
45 minutos não deverão solicitar mais do que duas tarefas e devem proporcionar no máximo
duas sessões síncronas semanais. As tarefas devem demorar no máximo 30 minutos.
A mancha horária semanal deve ser flexível, com início a partir das 09h00, não podendo
coincidir com a emissão dos conteúdos no canal RTP Memória. Os diretores de turma devem
manter um contato regular com os alunos de modo a aferir as suas dificuldades e grau de
envolvimento nas tarefas propostas nas diversas disciplinas, bem como o seu bem-estar. Para
tal deverão utilizar os meios disponíveis face à situação atual (telefone, correio eletrónico,
etc.).
O apoio aos alunos sem conectividade e/ou equipamentos é da responsabilidade dos
professores titulares e dos diretores de turma, sendo os primeiros responsáveis pelo seu
acompanhamento e pela sua avaliação contínua e sumativa. Face à situação de isolamento
atual, o desenvolvimento das aprendizagens destes alunos deve ser motivo de especial
acompanhamento e monitorização pela Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva
como deverá suceder com qualquer outro aluno que já beneficie de medidas.
Os princípios da avaliação (formativa e sumativa) em ambiente digital e na modalidade de
ensino à distância são os mesmos do regime presencial. Os professores devem regular a
aprendizagem e o ensino em conjunto com os alunos, dando-lhes um feedback de qualidade
que lhes permita ultrapassar as suas dificuldades.
Para os alunos que se encontram em Ensino Articulado, e uma vez que estes têm sessões
síncronas previamente marcadas, aconselham-se os diretores de turma a confirmarem esses
horários a fim de evitar que eventuais sessões de algum dos professores do conselho de turma
possam sobrepor-se às já agendadas pelo Conservatório Regional de Beja.
Mantendo os critérios de avaliação que foram adaptados nas últimas duas semanas de aulas
do 2º período, os grupos disciplinares propuseram, e o conselho pedagógico aprovou, um
conjunto de instrumentos e ferramentas diversas a aplicar nesta modalidade de ensino
(consultar ANEXO II).
3.4. Para Cursos de Educação e Formação e Cursos Profissionais:
Cabe ao diretor de turma, em colaboração com o diretor de curso e restantes docentes do
conselho de turma, elaborar um Plano Curricular a médio prazo, ajustado às circunstâncias,
que garanta a manutenção das atividades letivas à distância, de modo a poder produzir efeitos
na contabilização das horas de formação.
Devido ao elevado número de docentes que leciona a mesma turma, sugere-se que os
conselhos de turma reúnam, utilizando os recursos disponíveis, para reduzir o número de
plataformas a utilizar no ensino à distância. Deste modo, será mais fácil aos alunos e
encarregados de educação, familiarizarem-se com um menor número de plataformas,
aumentando a taxa de adesão e de cumprimento das tarefas.
Por isso, e com base na experiência por todos acumulada nas duas últimas semanas do 2º
período, devem ser escolhidas, aquelas que tiveram mais adesão por parte dos alunos. Uma
vez que vão ser criados endereços de correio eletrónico para todos os alunos no domínio
ae2beja.pt, sugere-se que uma das plataformas seja o Office 365, independentemente das
aplicações utilizadas (desde o Outlook até ao Teams). O meio de comunicação oficial é o
endereço eletrónico institucional (domínio ae2beja.pt). No entanto, poderão ser mantidos
outros meios de comunicação, não oficiais, já utilizados, como por exemplo
Facebook/WhatsApp. Uma das plataformas deverá permitir a realização de sessões síncronas.
No início do 3º período os Conselhos de Turma têm de reunir para definir a organização do
período. No plano de trabalho referente às primeiras sessões marcadas com os alunos estas
devem estar mais centradas na disciplina de TIC para que o respetivo docente possa auxiliar os
alunos a ultrapassar as suas dificuldades na utilização das plataformas escolhidas. Nas turmas
cujo currículo não tenha uma disciplina da Área das Tecnologias da Informação e Comunicação
deverá ser escolhido um docente para dar esse apoio (docente da equipa de apoio do ensino à
distância ou docente do Grupo 550).
As disciplinas com carga horária semanal igual ou inferior a 2 blocos de 45 minutos não
deverão solicitar mais do que uma tarefa por semana e devem proporcionar no máximo uma
sessão síncrona semanal. As disciplinas com uma carga horária semanal superior a 2 blocos de
45 minutos não deverão solicitar mais do que duas tarefas e devem proporcionar no máximo
duas sessões síncronas semanais. As tarefas devem demorar no máximo 30 minutos.
A mancha horária semanal deve ser flexível, com início a partir das 09h00. Os diretores de
turma devem manter um contato regular com os alunos de modo a aferir as suas dificuldades
e grau de envolvimento nas tarefas propostas nas diversas disciplinas, bem como o seu bem-
estar. Para tal deverão utilizar os meios disponíveis face à situação atual (telefone, correio
eletrónico, etc.).
Devido à situação epidemiológica atual, a formação em contexto de trabalho, em regime
presencial, fica suspensa. Para os alunos que se encontrem no ano terminal do seu ciclo
formativo, é necessário dinamizar um trabalho pedagógico que contribua para o alcance dos
objetivos definidos na formação (professor responsável pela Formação em Contexto de
Trabalho - FCT). Os alunos deverão realizar uma prática simulada que terá uma apresentação,
síncrona ou assíncrona, consoante os recursos tecnológicos que o aluno possua em casa. Este
trabalho deverá ser, sempre que possível, articulado com as entidades de acolhimento e ter
em consideração a Prova de Aptidão Profissional/Proa de Avaliação Final do aluno. O
desenvolvimento das atividades decorrentes releva para efeitos da carga horária da FCT.
Aos alunos que frequentam o 1º ano dos cursos de educação e formação (CEF), poderão ser
redistribuídas as horas por lecionar, das disciplinas da componente tecnológica (de cariz
eminentemente prático) para disciplinas da componente sociocultural.
Aos alunos que frequentam o 1º/2º ano dos cursos profissionais poder-se-ão reajustar as
horas da FCT, prevista para os restantes anos do ciclo de formação. Se não existirem condições
para a realização da FCT no presente ano letivo, podem, em alternativa, ser lecionados
módulos que estavam previstos para o próximo ano de formação. Isto permitirá a maximização
das aprendizagens deste ano e reorganizar a carga horária da FCT para os restantes anos do
ciclo.
Os princípios da avaliação (formativa e sumativa) em ambiente digital e na modalidade de
ensino à distância são os mesmos do regime presencial. Os professores devem regular a
aprendizagem e o ensino em conjunto com os alunos dando-lhes um feedback de qualidade
que lhes permita ultrapassar as suas dificuldades.
No caso específico de um aluno do ensino profissional surdo, o conselho de turma envolverá as
intérpretes de LGP na construção do plano de médio prazo, no sentido de estarem presentes
no apoio e nas eventuais sessões síncronas planeadas. A sua presença permitirá não só a
eventual necessidade de tradução/interpretação, mas igualmente no acompanhamento do
aluno.
Mantendo os critérios de avaliação que foram adaptados nas últimas duas semanas de aulas
do 2º período, os grupos disciplinares propuseram, e o conselho pedagógico aprovou, um
conjunto de instrumentos e ferramentas diversas a aplicar nesta modalidade de ensino
(consultar ANEXO II).
3.5. Ensino Secundário Regular
Devido ao elevado número de docentes que leciona a mesma turma, sugere-se que os
conselhos de turma reúnam, utilizando os recursos disponíveis, para reduzir o número de
plataformas a utilizar no ensino à distância. Deste modo, será mais fácil aos alunos e
encarregados de educação, familiarizarem-se com um menor número de plataformas,
aumentando a taxa de adesão e de cumprimento das tarefas. Por isso, e com base na
experiência por todos acumulada nas duas últimas semanas do 2º período, devem ser
escolhidas, no máximo, três plataformas a utilizar com os alunos.
Uma vez que vão ser criados endereços de correio eletrónico para todos os alunos no domínio
ae2beja.pt, sugere-se que outra das plataformas seja o Office 365, independentemente das
aplicações utilizadas institucional (domínio ae2beja.pt). No entanto, poderão ser mantidos
outros meios de comunicação, não oficiais, já utilizados, como por exemplo
Facebook/WhatsApp.
No início do 3º período os Conselhos de Turma têm de reunir para definir a organização do
período. No plano de trabalho referente às primeiras sessões marcadas com os alunos estas
devem estar mais centradas na disciplina de TIC para que o respetivo docente possa auxiliar os
alunos a ultrapassar as suas dificuldades na utilização das plataformas escolhidas. Nas turmas
cujo currículo não tenha uma disciplina da Área das Tecnologias da Informação e Comunicação
deverá ser escolhido um docente para dar esse apoio (docente da equipa de apoio do ensino à
distância ou docente do Grupo 550).
O conselho de turma deve conceber um plano de trabalho a médio prazo. Este deve conter
sessões síncronas e assíncronas onde serão desenvolvidas atividades de consolidação dos
conteúdos que já foram lecionados, sempre que possível a lecionação de novos conteúdos
programáticos, a orientação educativa dos alunos e esclarecimento de dúvidas.
As disciplinas com uma carga horária semanal igual ou inferior a 2 blocos de 45 minutos não
deverão solicitar mais do que uma tarefa por semana e devem proporcionar no máximo uma
sessão síncrona semanal, enquanto as disciplinas com uma carga horária semanal superior a 2
blocos de 45 minutos não deverão solicitar mais do que duas tarefas e devem proporcionar no
máximo duas sessões síncronas semanais. As tarefas devem demorar no máximo 30 minutos.
No 11º e 12º anos de escolaridade, nas disciplinas que estão sujeitas a Exame Nacional, os
limites apresentados podem ser ultrapassados, sempre que tal o justifique.
A mancha horária semanal deverá flexível incidindo preferencialmente no período da manhã,
com início a partir das 09h00.
Os diretores de turma devem manter um contato regular com os alunos de modo a aferir as
suas dificuldades e grau de envolvimento nas tarefas propostas nas diversas disciplinas, bem
como o seu bem-estar. Para tal deverão utilizar os meios disponíveis face à situação atual
(telefone, correio eletrónico, etc.).
Os princípios da avaliação (formativa e sumativa) em ambiente digital e na modalidade de
ensino à distância são os mesmos do regime presencial. Os professores devem regular a
aprendizagem e o ensino em conjunto com os alunos dando-lhes um feedback de qualidade
que lhes permita ultrapassar as suas dificuldades.
Mantendo os critérios de avaliação que foram adaptados nas últimas duas semanas de aulas
do 2º período, os grupos disciplinares propuseram, e o conselho pedagógico aprovou, um
conjunto de instrumentos e ferramentas diversas a aplicar nesta modalidade de ensino
(consultar ANEXO II).
3.6 Cursos EFA e Formações Modulares
As turmas EFA S33 e EFA S34 e ainda as turmas de Formações Modulares de Inglês, nível 2 e
nível 4, terão sessões síncronas diárias a partir das 18.30h de 20 minutos cada, seguidas de
10´de intervalo, seguindo a sequência de professores por noite. As sessões síncronas serão
complementadas por sessões assíncronas com tarefas a realizar pelos formandos a enviar e
corrigir pelos formadores.
Os cursos de Português para Falantes de Outras Línguas encontram-se suspensos, não sendo
possível o ensino a distância por falta de recursos dos formandos.
As sessões das turmas EFA e formações Modulares do Estabelecimento Prisional de Beja serão
alvo de reavaliação pelos serviços prisionais e logo que possível será implementado o ensino a
distância nos moldes definidos pela entidade acolhedora.
Os sumários devem ser realizados no Inovar com identificação do tempo de sessão síncrona e
restante tempo previsto no horário como sessão assíncrona. Dessa forma permitirá aos
formandos finalizarem o percurso qualificativo previsto para este ano letivo.
3.7 Centro Qualifica
As atividades do Centro Qualifica (CQ) à distância, que viabilizam a continuidade das
inscrições, orientação ao longo da vida ou de processos de RVCC, mantêm-se no sentido de
assegurar a resposta aos adultos, utilizando os recursos online disponíveis, a saber:
Novas inscrições ou pedidos de informação inicial devem ser feitos por correio eletrónico
[email protected] ou por telemóvel 96 808 98 54.
A continuidade dos processos de orientação são agendados individualmente pela TORVC
responsável pelo processo do candidato.
Processos de RVCC escolares e profissionais – Realizam-se sessões síncronas de 20´seguidas de
10´de intervalo, durante o horário previsto para o grupo ou sessões marcadas individualmente
em função do horário disponível do candidato.
Sessões de certificação – realizam-se em horário acertado entre o candidato/a e o júri
nomeado e é feito por vídeo chamada em plataforma escolhida pelo candidato. As sessões
devem ter uma duração entre 45 a 60 minutos.
Restantes serviços inerentes ao bom funcionamento dos serviços do Centro Qualifica serão
realizados a partir de casa sempre que possível podendo ser realizados na Escola assegurando
as condições de afastamento social nos gabinetes. Gabinete de Coordenação (CQ, EFA,
Estabelecimento Prisional de Beja, Projetos), máximo 2 pessoas e no Gabinete de Atendimento
do CQ, máximo 3 pessoas.
4. Bibliotecas Escolares
As Bibliotecas Escolares do agrupamento constituíram o seu próprio Plano de Ensino à
Distância, priorizando o circuito de comunicação com a comunidade, as áreas de intervenção
privilegiadas, assim como a própria monitorização, tal como constam no ANEXO I.
5. Prevenir situações de isolamento de alunos
O apoio aos alunos sem conectividade e/ou equipamentos é da responsabilidade dos
professores titulares e dos diretores de turma, sendo os primeiros responsáveis pelo seu
acompanhamento e pela sua avaliação contínua e sumativa. Face à situação de isolamento
atual, o desenvolvimento das aprendizagens destes alunos deve ser motivo de especial
acompanhamento e monitorização pela Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva
como deverá suceder com qualquer outro aluno que já beneficie de medidas.
Os professores titulares e os diretores de turma deverão ter atenção para eventuais situações
de isolamento de alunos, potenciando e procurando monitorizar a manutenção das interações
sociais e da sua motivação para a realização das tarefas, promovendo o trabalho de grupo e
quebrando o isolamento. Recordar que a equipa de psicólogas escolares do agrupamento está
disponível para ajudar, e cujos contactos são:
6. Incentivar a interajuda entre os alunos.
Os professores titulares e diretores de turma (bem como os restantes elementos dos
conselhos de turma) deverão promover estratégias de colaboração entre alunos, quer ao nível
da realização das tarefas quer ao nível da regulação interpares. Como sugestão, poderão ser
atribuídas funções específicas aos alunos de uma turma, mediante as suas competências.
Exemplos: consultores digitais, que auxiliam os seus colegas na utilização dos meios
tecnológicos; delegado de turma, que fomenta a participação dos colegas na execução das
tarefas propostas e ajuda a monitorizá-las, entre outros.
7. Acompanhamento e monitorização
No sentido de permitir a monitorização e a regulação do Plano de Ensino à Distância em cada
escola, é criada uma equipa de monitorização, constituída por:
Pré-Escolar e 1º Ciclo - Teresa Rocha ([email protected])
2º Ciclo – Susana Queixinhas ([email protected])
3º Ciclo – Mª João Aguiar ([email protected])
Ensino Secundário Regular – Susana Lemos ([email protected])
Ensino Profissional – Mª Judite Baptista ([email protected])
Esta equipa terá a responsabilidade de reunir a informação relativa ao funcionamento das
aulas junto dos professores titulares/diretores de turma e ainda, eventualmente, e caso
necessário, junto de alunos. Para tal, devem considerar-se a importância dos seguintes dados:
nº de tarefas propostas pelos professores;
o nº de alunos que realizou cada tarefa;
nº de sessões dinamizadas no desenvolvimento de competências digitais dos alunos
o nº de alunos que participou em cada uma das sessões
nº de tarefas propostas pelos professores;
nº de contactos/mecanismos de apoio com cada um dos alunos sem computador e
ligação à internet em casa.
Estes dados serão posteriormente tratados pela Equipa de Apoio de Ensino à Distância que irá
avaliar a implementação do presente Plano.
8. Recomendações de segurança
Devido à aplicação da Modalidade de Ensino à Distância várias têm sido as preocupações
manifestadas pela comunidade educativa.
No que diz respeito aos alunos, a Direção-Geral da Educação em articulação com o Centro
Nacional de Cibersegurança e a Comissão Nacional de Proteção de Dados, disponibilizou um
conjunto de recomendações e de orientações, a ter em conta na utilização das tecnologias de
suporte ao ensino a distância. Estas vão ser disponibilizadas nas páginas de Facebook das
escolas.
No que diz respeito aos professores, a Direção-Geral da Educação em articulação com o Centro
Nacional de Cibersegurança e a Comissão Nacional de Proteção de Dados, disponibilizou
também um conjunto de recomendações e de orientações, a ter em conta na utilização de que
permitem a comunicação VÍDEO E ÁUDIO.
Foram igualmente disponibilizadas medidas de segurança específicas para o uso das
plataformas, ZOOM, Moodle e Microsoft Teams de modo a que a sua utilização, no âmbito do
ensino a distância, se processe de forma segura.
Estas informações serão disponibilizadas aos docentes através do site da Equipa de Apoio ao
Ensino à Distância.
A Equipa de Apoio do Ensino à Distância
Beja, 3 de junho, 2020
ANEXO I
Plano de Ensino à Distância das Bibliotecas Escolares
ANEXO II
Planos de Avaliação das Aprendizagens dos Alunos