Plano de Evangelismo

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    Joo Cruz

    Planejamentode Evangelismo Pessoal

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    Joo CruzDireitos reservados

    S. PauloDezembro de 2010

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    Sumrio

    ................A NECESSIDADE DE UM PLANEJAMENTO 5

    A necessidade urgente do Evangelho

    .................UMA LISTA DE NOMES E UM OBJETIVO 17

    Um alvo para evangelizar

    ..................................................RELACIONAMENTO 27

    A Chave do Evangelho e dos Resultados

    ...............................................RELACIONAMENTO 2 39

    A Chave do Evangelho e dos Resultados

    ....FALE PARA CRISTO ANTES DE FALAR DE CRISTO 53

    O poder da orao na proclamao do Evangelho

    ..................................................CONTATO PESSOAL 59

    Testemunhando um Evangelho Vivo

    ..................APRESENTANDO O CORPO DE CRISTO 73

    Um Convite Irrefutvel

    ................PROCLAMANDO AS VIRTUDES DE DEUS 81

    Compartilhando o Evangelho

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    A NECESSIDADE DE UMPLANEJAMENTO

    A necessidade urgente do Evangelho

    R

    Se h uma coisa que eu gosto de fazer nesta vida viajar.Antes disso eu sei que necessrio escolher o lugar para onde vou.Baseado nisso verifico o tempo, o gasto, o clima, a hospedagem, abagagem, a maneira de ir, etc. Quanto mais importante consideroa viagem, mais planejamento preciso fazer. Algumas coisas sorpidas para planejar, outras, mais importantes, levam mais tempo

    para chegar a uma concluso.

    Todos ns devemos ser proclamadores da luz. Todos nsfomos chamados e feitos especiais. Todos ns, de uma forma oude outra, devemos ser evangelistas1. Pregar o evangelho a missopara a qual fomos chamados. Pedro nos ensina que devemossantificar a Cristo em nosso corao e estar preparados para

    responder a todo aquele que pedir razo da esperana que h emns2 . Naquela passagem ele d o mtodo comportamental paraproclamar a luz: ...com mansido e temor, com boaconscincia...3.

    1 1 Pe 2:9

    2 1 Pe 3:15

    3 1 Pe 3:16

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    Eu creio que voc quer proclamar o evangelho. Creio quevoc sente essa necessidade pessoal. Voc v a sociedade

    necessitada do evangelho. Muitas vezes diagnosticamos anecessidade apenas quando deparamos com os sintomas:violncia, pobreza, etc. No, o motivo no social e poltico. Umamigo, depois de ter sido seqestrado, assaltado e maltratadoobservou: O problema a falta de Deus e ns somos os culpadosdisto. Se eu tivesse pregado mais, talvez aquela pessoa teria ouvidoo evangelho e mudado a sua vida antes. Voc v a necessidade dasociedade e voc sabe que o evangelho a soluo espiritual esocial. Quantas pessoas, como eu, tm esta prova em suas prpriasvidas? Pois o evangelho mudou a vida da minha famlia.

    No se faz nada sem planejamento

    Eu sei que voc quer evangelizar, porm muitas vezes vocpergunta: Como eu comeo evangelizar? Ento, preste muita

    ateno: no se faz nada sem planejamento. E sem planos haveroacidentes.

    Um cirurgio, antes de comear a mais simples cirurgia,no faz a cirurgia antes do planejamento. Ele no faz uma incisosem saber qual o problema e sem pensar, antecipadamente, oque ele pretende obter. Isto chamado de planejamento cirrgico.

    Isto porque ele no pensa apenas na cirurgia, no momento, eletem que pensar na soluo do problema e nas cicatrizes que ele vaideixar. Uma cirurgia sem planejamento um acidente e umcrime. Se voc j sofreu uma interveno cirrgica, pode lembrarde quanto tempo levou em consultas, exames e conversas atchegar ao diagnstico e conseqente cirurgia.

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    intrpido e resoluto porque tinha um objetivo. O Evangelhonasceu de um objetivo.

    Um outro famoso evangelista do Novo Testamento, oapstolo Paulo, tambm era guiado por um objetivo. Com baseno seu objetivo ele planejava as suas viagens missionrias. Vriasvezes ele expressou o desejo de ir at onde os irmos estavam,fosse nas cidades pequenas ou para um pas. Ele queria, certo dia,ir para a Espanha. O nico que tinha o poder de desvi-lo do seuplano era aquele a quem Paulo servia7. Nada mais impedia Paulo,nem priso, nem castigo, nem rejeio. Ele tinha um plano e oexecutava.

    E Deus? Deus sempre teve um plano. Consideremos tudoo que Deus fez at agora: um povo escolhido, os patriarcas, a Lei ea vinda de Jesus para trazer o Evangelho. Deus escolheu o augedos tempos para trazer Jesus8.

    Se no tivermos um plano, no executaremos nenhumtrabalho. Vemos, ento, que Deus tinha um plano e por issoenviou a Jesus. Jesus executou o plano de Deus. Jesus tinha umobjetivo e o compartilhou com os discpulos. Paulo, chamado dastrevas, foi chamado com um objetivo9e tinha um plano.

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    7 O Esprito impediu Paulo pelo menos duas vezes de prosseguir no seu

    plano de viajar para pregar o Evangelho. Paulo foi impedido de ir sia (At16:6) e tambm foi impedido de ir para Bitnia. Deus deu-lhe uma visoindicando-lhe o caminho para pregar o Evangelho na Macednia.

    8 vindo, porm, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho... (Gl 4:4),isto , no tempo certo, Deus, segundo o seu plano para salvar o homem,enviou seu filho.

    9 Mas o Senhor disse-lhe [para Ananias]: Vai, porque este para mim uminstrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem

    como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importasofrer pelo meu nome (At 9:15,16).

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    Quando no se tem um objetivo, no se tem planos,ento, acontecimentos e resultados acidentais nos conduzem. O

    objetivo gera um plano, o plano gera trabalho, o trabalho geraresultados. Os resultados geram a glria de Deus que tantobuscamos.

    Qual o seu objetivo? Qual o seu plano para agir?

    Sem trabalho, sem resultados

    No h substituto para o trabalho. Se no trabalhamos,no teremos resultados. Um objetivo, um plano, o trabalho e,resultados. Esta a seqncia. No caso do Evangelho o resultadoso almas; almas transformadas, consequentemente, umasociedade transformada.

    Muitas pessoas querem que a igreja cresa, mas tm um

    fraco compromisso com a freqncia. Muitas pessoas querem quea igreja cresa mas no assumiram o compromisso com oEvangelho: Sucesso s vem antes do trabalho no dicionrio. emlugar nenhum, no mundo inteiro, as pessoas conseguem retornosem trabalho. Tudo o que temos resultado do trabalho. Em lugarnenhum do mundo inteiro trabalho tem sentido sem umobjetivo. Precisamos ter um objetivo para desenvolver um plano

    que vai gerar o trabalho e nos dar o resultado que tantoprecisamos urgentemente.

    Qual o seu objetivo? Qual o seu plano para agir?

    Com o trabalho voc assume algumas responsabilidades. Ealgum que est planejando proclamar o Evangelho assumiu amaior responsabilidade de todas, uma responsabilidade eterna,

    uma responsabilidade com almas. E todos os que foram

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    resgatados das trevas assumiram uma responsabilidade com oEvangelho10 . A responsabilidade especfica: Proclamar asvirtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua

    maravilhosa luz11 . Agora que estamos na luz, devemos brilhar eproclamar as virtudes da luz para as outras pessoas.

    Sem resultados, castigo

    Antigamente cidades eram construdas estrategicamenteem montes ou com altos muros e torres onde eram postos atalaias.Os atalaias eram vigias que tinham uma responsabilidade especial:salvar o povo dos inimigos. Somente executando a sua tarefa oatalaia teria os resultados. Se o inimigo viesse o atalaia deveriatocar a sua trombeta avisando a cidade com antecedncia. Se oatalaia no tocasse sua trombeta, porque talvez estivesse desatento,dormindo, etc. Ele seria o culpado de toda alma que se perdessenas mos dos inimigos. Ele deveria pagar com sua prpria vida.

    Uma boa ilustrao sobre o atalaia est no livro deEzequiel onde ele descreve a funo e responsabilidade do atalaia.Aquelas palavras foram dirigidas a Ezequiel e Deus o trata comoJesus costumava se referir a si mesmo: filho do homem. Deusfala para Ezequiel mas agora mensagem se aplica a ns que somossacerdotes reais e devemos proclamar as virtudes da luz: A ti,pois, filho do homem, te constitu por atalaia sobre a casa de

    Israel, tu, pois, ouvirs a palavra da minha boca e lhe dars avisoda minha parte. Se eu disser ao perverso: perverso, certamente,morrers; e tu no falares, para avisar o perverso do seu caminho,

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    10 Todos ns fomos transportados, pela obedincia ao Evangelho, das trevas(Cl 1:13).

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    morrer esse perverso na sua iniquidade, mas o seu sangue eu odemandarei de ti12 .

    Todos os discpulos so atalaias de Deus. Devemos avisaras cidades que o Dia est chegando, devemos avisar comantecedncia. Devemos ter o mesmo sentimento que Paulo tinhaem relao ao Evangelho: Ai de mim se no pregar o Evangelho,ai de mim...13 .

    Assim como o atalaia deve estar sempre acordado e devetocar a sua trombeta, ns discpulos, da mesma forma, devemosestar vigilantes em orao e ao avisando as pessoasfreqentemente sobre a necessidade urgente de ouvir ao toque datrombeta, da volta de Cristo. Devemos tocar a nossa trombetatambm, que a proclamao do Evangelho.

    A freqncia do trabalho

    Almas nunca so demais. Deus quer que proclamemos atoda criatura. Crescimento espiritual significa crescimentonumrico. O que vai garantir um crescimento constante? Afreqncia do trabalho.

    Um estudo diz que uma pessoa tem que estar exposta auma informao pelo menos por trs vezes para que possa

    compreend-la. A primeira vez ela vai ouvir ou ver, umanovidade e serve para chamar a ateno. A segunda vez ela vaiperceber, isto , prestar ateno. Somente na terceira vez que elavai entender a mensagem e produzir uma reao.

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    12 Ez 33:1-9 Se as pessoas no forem salvas porque deixamos de pregar,lembremos que Deus tomar conta do talento que nos foi confiado.

    13 1 Co 9:16 A parfrase minha.

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    Um bom exemplo da freqncia do trabalho encontramosem Atos dos apstolos. Eles estavam sempre juntos, faziam tudojuntos, e diariamente estavam perseverando no templo e de casa

    em casa. Resultado desta freqncia de atividades?...acrescentava-lhes, dia a dia, os que inda sendo salvos.14 . Elescomearam com quase trs mil pessoas, mas no por isso pararamde proclamar o evangelho, pregavam com freqncia. Deuscolabora com o trabalho freqente. A freqncia mostra aqualidade da nossa f.

    Logo no eram mais quase trs mil e mais alguns outrosque eventualmente ou acidentalmente foram salvos (foram salvosporque o objetivo foi entendido e cumprido). O resultado dotrabalho constante quase dobrou o nmero de discpulos:Muitos, porm, dos que ouviram a palavra a aceitaram, subindoo nmero de homens a quase cinco mil15 . Bem, ento agora aigreja estava satisfeita, os apstolos podiam descansar e s cuidardos membros, certo? No! no est certo! Eles evidenciavam a f e

    a necessidade urgente do Evangelho e mantinham a freqncia dotrabalho. A priso, a rejeio e as ameaas eram resultado, masno os impediam, eles pregavam com intrepidez16 , e logo oescritor de Atos, o evangelista Lucas, perdeu a conta, mas sabiaque tinha mais gente e que havia uma multiplicao. A igreja noentrou em estagnao, agora ele referia-se ao nmero de salvos

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    14 At 2:47

    15 A palavra homens (andros) na lngua original, grego, indica que acontagem foi feita apenas de homens, no foram contadas as mulheres (At4:4). A aplicao desta mesma palavra usada para varo, marido e algumdo sexo masculino. Ento o nmero era muito maior, talvez pelo menos odobro contando mulheres e crianas. Resultado do trabalho constante.

    16

    A intrepidez vinha atravs do relacionamento que eles mantinham com oEsprito Santo (At 4:31).

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    como multido17. Mas eles continuavam mantendo a freqnciada proclamao do Evangelho. No pararam nem com o crescentenmero de problemas18 . Nem a morte era capaz de imped-los de

    proclamar frequentemente as virtudes daquele que chama dastrevas19 : E todos os dias, no templo e de casa em casa, nocessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.20 .

    Resultado s vem depois do trabalho e resultado constantes vem depois de trabalho que mantm uma freqncia. Qualquerempresrio srio, por menor que seja o negcio, sabe disso. Olucro s vem depois de muitos meses de trabalho quando asprimeiras contas e o investimento j foram pagos. O agricultor,por mais simples que ele seja, sabe disso; ele semeia e s depois demuitas chuvas e dias de sol que ele vai ver o resultado dasemeadura. Ambos precisam agir com f para colherem resultados.E s lembrando, a proclamao do Evangelho tambm exige f,caso contrrio no vamos nem comear a pregao da mensagem.E por que os discpulos no cessavam de pregar mesmo com

    milhares de pessoas na igreja? Por causa do objetivo: Ide a todo omundo, pregai o Evangelho a todas as naes...21 . Para que

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    17 At 4:32; 5:14

    18 At 6:1-6 Quanto mais pessoas, mais problemas. Quanto mais problemasmais trabalhadores para a obra.. Quanto mais trabalhadores, mais soluo emais crescimento.

    19 A morte de Estevo no foi um empeclio para a pregao do Evangelho(Atos 7,8). Eles entenderam na prtica o que Paulo expressou: Quem nosseparar do amor de Cristo? Ser tribulao, ou angstia, ouperseguio (Rm 8:35-39).

    20 At 5:42

    21 Mt 28:18-20; Mc 16:15-16,19-20; Lc 24:44-49; Jo 21:15-17. A mensagemfinal dos Evangelhos poderia ter sido algum mistrio do mundo, alguma

    profecia, etc. Jesus, porm, escolheu dar-lhe o objetivo para seguiremsozinhos sem Jesus, porm acompanhados pelo Esprito, como revela Lucas.

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    continuar pregando o Evangelho quando h uma multido depessoas precisando de cuidado? Entendimento do objetivo e f aresposta. Quando entendemos a urgncia do Evangelho e

    acreditamos nas palavras de garantia de sucesso quem nos deu amais importante comisso, proclamamos com intrepidez22 .

    Muitas mulheres querem mudar o comportamento de seusmaridos e filhos. Maridos que se tornaram irresponsveis oualcolatras e que s prejudicam a famlia e a sociedade. So filhosdesobedientes, respondes e insubordinados. O comportamentodos filhos tambm onera o bem estar da sociedade e o prpriobem estar espiritual da famlia. Acredito que estas mulheres fariamqualquer coisa justa para mudarem seus maridos e filhos, mesmoque fosse muito difcil. Muitas at comeam, porm no soconstantes. J tentaram muitas vezes, mas no tinham umobjetivo definido para elas mesmas, e pior, no tinham um planopara seguirem at o final.

    Tenho uma histria de sucesso para compartilhar daminha prpria vida. Minha me casou-se com um bom homemmas que por influncias negativas de colegas tornou-se umalcolatra e tinha quatro filhos crescendo. O seu presente no eraagradvel e o seu futuro seria pior se algo no fosse feito. Eladescobriu a soluo e foi fiel na execuo.

    Fidelidade e freqncia andam juntas. Sabendo da soluocomo objetivo, ela criou um plano e foi fiel a este plano: salvar asua famlia, transformar o seu marido. E conseguiu! Dedicou-severdadeiramente a este plano todos os dias, e era autntica.Reunia os filhos e todas as noites cantavam aqueles corinhos quemal tinham aprendido, e oravam. O seu marido aumentava o som

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    22 Jesus a garantia do sucesso da pregao do Evangelho. Ele no se

    retirou de cena e nos deixou fazendo o trabalho sozinhos, pelo contrrio,sem Ele no podemos fazer nada (Mt 28:18-20; Jo 15:4,5).

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    da televiso preto e branco quando o louvor comeava. Aospoucos o volume foi baixando e ele foi se aproximando. At queum dia ele estava sentado l com a famlia. Numa daquelas muitas

    noites ele foi convidado pelo filho caula para fazer a orao finalantes de todos irem para a cama. Lembro-me bem, ele comeouaquela orao e at hoje no a terminou. Suas lgrimas mostravamseu convencimento e arrependimento. A constncia da minhame e sua fidelidade pessoal ganharam, sem palavra, o meu paipara o poder do Evangelho. E quando atingiu o seu objetivo, noparou por a. Os filhos cresceram e o resultado que todos estodesenvolvendo a salvao aprendida na prtica constante de suame. O seu marido tornou-se um homem melhor, deixou abebida e apegou-se a Jesus. Hoje a famlia bem maior. So norase netos e todos lutando pela freqncia da fidelidade aprendida naprtica de uma mulher que descobriu o objetivo de viver e foiconstante.

    Meu pai era um alcolatra e o Evangelho foi uma soluo

    espiritual para ele, para a minha famlia, uma soluo divina; paraa sociedade, ele tornou-se um cidado melhor. Por que? Porqueele tornou-se uma pessoa espiritualmente melhor.

    No entanto, para atingir o seu objetivo a primeira pessoaque ela precisou converter e mudar foi ela mesma. Quandovenceu a si mesma, convenceu os seus filhos e por fim o marido.

    Agora a vida daquela mulher um exemplo para todos que arodeiam.

    Para conseguir que algum se converta, precisamos nosconverter primeiro. Precisamos ser freqentes no trabalho e fiisna constncia. Em primeiro lugar, converta-se. Acredite que o quevoc precisa pode ser feito. Comprometa-se com esforo e se vocrealmente quer, ento no medir esforos. Precisamos ter um

    alvo, como aquela mulher, e criar um plano. Ser fiis e freqentes

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    no trabalho todos os dias para que consigamos resultadosconcretos. Quando, enfim, atingir o seu objetivo, no desista, crienovos objetivos e planos. Muitas outras pessoas precisam de

    mudana de vida, precisam que ns nos convertamos e mudemospor amor elas23 .

    Concluso

    Para conquistar o mundo inteiro, precisamos deplanejamento. A necessidade urgente, a urgncia doEvangelho. No podemos fazer nada importante semplanejamento, sem planejamento no trabalharemos, semtrabalho, no teremos resultados, sem resultados, seremoscastigados. Se no fizermos o trabalho de atalaia que nos cabe,seremos castigados pela violncia, pela pobreza, pela desigualdadesocial, castigados pela falta de Deus e castigados na eternidade porDeus.

    O trabalho para atingir os objetivos devem ser feito comfidelidade e freqncia. Se aquelas pessoas que nos conhecem hojeno conhecerem Jesus por nosso intermdio e no entrarem nocu, ser que ns entraremos?

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    23 A mensagem para ns a mesma da prtica da vida de Jesus. Compare 1Pe 3:15 com Joo 17:19. Se agirmos como Jesus agiu, vamos colher os

    resultados que Ele colheu e como Ele mesmo prometeu, resultados maioresainda.

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    UMA LISTA DE NOMES E UMOBJETIVO

    Um alvo para evangelizar

    R

    Vamos falar novamente sobre aquela viagem? Se voc fossefazer uma viagem, deveria saber, especificamente, para onde vai.Tem que saber qual a cidade, em que estado est, o nome dacidade. Assim, sua viagem tem um objetivo.

    Vimos anteriormente que todos ns precisamos ter um

    objetivo. Os planos no nascem sozinhos, planos so filhos dosobjetivos. Se voc fosse fazer um trabalho acadmico, tem que serbem especfico, tem que ter um objetivo, a metodologia exige isso.Voc no consegue fazer um bom trabalho se no tiver algo bemespecfico para pesquisar. Caso contrrio o seu trabalhodificilmente ser concludo. E se voc for muito abrangente, correo perigo de divagar e no encontrar a coerncia com tanta

    informao disponvel. como aquele palestrante que no falacoisa com coisa e ainda por cima no encontra o fim. Ele perdeu oobjetivo ou talvez nem sequer tinha ao comear.

    Eu tenho centenas de livros. Muitas pessoas quando vmminha biblioteca me perguntam se j li todos aqueles livros. Amaioria dos livros, na verdade, para consulta e pesquisa.Quando eu vou consultar, eu me guio pelo nome e depois ndice

    do livro. Vou exatamente no captulo e no assunto do meu

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    interesse daquele momento, tenho que ser bem especfico. Eutenho um alvo e tiro de l a informao que eu quero.

    Como definir, ento, um objetivo? A primeira coisa queprecisamos fazer uma pesquisa cuidadosa sobre o assunto. Nestecaso sobre a pregao do Evangelho. Uma pesquisa sincera,mesmo no sendo muito profunda, vai concluir que todos,individualmente, somos chamados para proclamar o Evangelho.O Evangelho no deve ser assunto e trabalho de profissionais eespecialistas somente1 . Jesus, aquele que nos chamou das trevas,nos deu o objetivo, precisamos entend-lo.

    O primeiro da lista

    Voc tem que ter um alvo para evangelizar e o primeirodesta lista voc mesmo. O apstolo Pedro nos ensina queprecisamos estar preparados: Antes, santificai a Cristo, comoSenhor, em vosso corao, estando sempre preparados para

    responder a todo aquele que pedir razo da esperana que h emvos.2 Se voc no estiver convencido, se no estiver convertido,dificilmente vai convencer e ajudar na converso de algum. Sevoc no deixar que o Esprito Santo haja na sua vida,dificilmente o Esprito poder ajudar voc evangelizar outraspessoas.

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    1 O Novo Testamento ensina que todos devemos evangelizar. Ainda quedestaque alguns evangelistas como Timteo, por exemplo, ensina que aspessoas que trabalham em prol do reino de Deus tm a responsabilidade deaperfeioar os santos ...para o desempenho do seu servio para a edificaodo corpo de Cristo, at que todos cheguemos unidade da f e do peloconhecimento do Filho de Deus, perfeita varonilidade, medida daestatura de Cristo, para que no sejamos mais como meninos, agitados deum lado para outro e levados ao redor por todo vendo de doutrina... (Ef4:12-14).

    2 1 Pe 3:15

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    Um vendedor o primeiro que deve comprar o produto.Ele tem que estar convencido de que o produto bom para quem

    ele vai vender. O seu convencimento pessoal serve para fazer comque outros comprem tambm, caso contrrio ele no vai ser umvendedor eficaz. Um vendedor que no compra o produto para simesmo, isto , est convencido de que aquilo bom, vai sentirinsegurana, gaguejar e vai ter que mentir, para o seu prpriodesespero.

    Um vendedor precisa conhecer as especificaes tcnicasdo que est vendendo, precisa conhecer a concorrncia, omercado e estar sempre atualizando-se com informaes que farodele um homem de sucesso. Isto requer compromisso e trabalhoduro, trabalho levado para fazer em casa. Aquele que querproclamar as virtudes de quem liberta das trevas precisa conhecertodas as informaes sobre Ele, precisa conhecer os perigos deestar nas trevas, precisa conhecer os perigos do mundo para poder

    convencer o pecador. Precisa estar sempre atualizado e a melhorfonte de informao sobre a luz que proclamamos est na Palavra,isto quer dizer que precisa se dedicar leitura3. Quem proclama oEvangelho tem que cuidar de si mesmo e da doutrina em primeirolugar, garantir a sua salvao para ajudar aos que o ouvem seremsalvos tambm4. O grande recurso evangelizador a conversopessoal, tem que levar a pregao do evangelho e a converso

    pessoal para dentro de casa primeiro.Todo mundo conhece algum

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    3 Paulo, um evangelista mestre, ensina Timteo, um evangelista aprendiz, aser dedicado na leitura e prtica (1 Tm 4:13).

    4 1 Tm 4:16

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    Gostaria que voc parasse de ler logo que eu terminar estasugesto. Pare e escreva uma lista de nomes de pessoas que vocconhece. Para ajudar vou lembrar alguns grupos de pessoas que

    voc pode incluir na sua lista: parentes, amigos e colegas. Veja s,sugeri trs grupos de pessoas das quais voc j conhece dezenas depessoas. Quantos parentes prximos voc tem? Quantos amigos ecolegas? Ainda mais, no dia a dia, voc se depara com pessoas: opadeiro, o aougueiro, o frentista, pessoas que te atendem todosos dias. Veja s, agora, que nmero grande de pessoas que vocconhece.

    PARE AGORA E FAA A SUA LISTA DE NOMES.

    Uma Lista Pronta

    Sua lista est pronta? Ento voc est pronto tambm paradefinir um objetivo. da sua lista que voc vai extrair o seuobjetivo e ser bem especfico. Do seu objetivo voc far os planos.

    Algum que precisa de Jesus?

    Leia a sua lista e identifique: Voc conhece algum queprecisa conhecer Jesus? Qual foi a ltima vez que aquela pessoaouviu o Evangelho?

    Uma lista de nomes serve primeiramente para orao. Leiaos nomes e veja quantas necessidades as pessoas tm. Como aspessoas precisam de ajuda e compaixo! Em segundo lugar estalista tambm serve para proclamar o Evangelho. Voc precisa tirardesta lista um objetivo para proclamar o Evangelho. Esta listaservir como um guia, ela vai indicar para quem e como voc vaiproclamar as virtudes de Deus. Lembre-se: uma urgncia apregao do Evangelho.

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    O irmo Allen Dutton contou em seu livro Evangelismo,amor em ao uma ilustrao que se faz necessria paraentendermos a urgncia de algum que precisa ouvir a

    proclamao do Evangelho. Vou reproduzir exatamente como elecontou:

    Durante a segunda guerra mundial, um submarino afundoucom 72 pessoas a bordo. Navios de socorro e homens-r foramenviados para achar e salvar essas pessoas. Os homenstrabalhavam com rapidez sabendo que o oxignio no interiordo submarino submerso duraria poucas horas. Finalmente um

    homem-r localizou o submarino e bateu uma mensagem emCdigo Morse do lado de fora do mesmo: Vocs esto a? Aresposta voltou imediatamente cheia de excitao: Sim,estamos aqui. O homem-r bateu mais uma mensagem: Estchegando ajuda. As pessoas dentro do submarino no fundo domar, sabendo que o oxignio logo acabaria, responderam:Daqui a quanto tempo?

    Meus irmos, vivemos num mundo onde pessoas estocondenadas morte por causa do pecado que as separa de Deus.Sei que a ajuda est chegando, mas pergunto: quanto tempo vailevar? A resposta depende de voc e de sua dedicao aoevangelismo. Ser que a ajuda vir antes da morte de muitos?5

    Faa Uma escolha

    Na sua lista voc precisa identificar agora A PESSOAQUE EST ABERTA PROCLAMAO DO EVANGELHO.Jesus ensina a no perder tempo dando o que santo aos ces eprolas aos porcos6 . O resultado de perder tempo ser impedido

    Uma Viagem Rumo Eternidade

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    5 Dutton, Garner Allen. Evangelismo, amor em ao, p. 29. Editora VidaCrist, So Paulo 1982

    6 Mt 7:6

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    de prosseguir, pois aqueles mesmos que no querem ouvir oconvite da luz voltam se contra ns e nos atacam. Por isso, faauma escolha na sua lista.

    Talvez at parea injusto escolher apenas uma pessoa deuma lista com possvel 50 a 100 nomes. Mas a questo definirum objetivo. Querendo trazer o mundo todo para Cristo, quantaspessoas voc trouxe at agora? E que tal apenas 1 pessoa a cada 2anos? E se toda a igreja pensasse objetivamente? Imagine suacongregao multiplicando-se a cada 2 anos. Mesmo que sejacrescendo apenas 50%, no seria um crescimento impressionante?

    Jesus e Paulo faziam de tudo para alcanar o maiornmero possvel. Jesus comia com os pecadores e estava semprerodeado por eles7 . E Ele soube exatamente quem escolher para amisso de proclamar as virtudes da luz. Talvez ns noescolheramos Pedro, um pescador falastro ou Mateus, umpublicano, mas acredito que Jesus fez a sua escolha depois de

    muita orao.

    Paulo, da mesma forma, se fazia escravo de todos, se faziade judeu, se colocava debaixo da lei, se fazia de gentio sem lei, defraco para com os fracos, etc. Fez de tudo a fim de ganhar o maiornmero possvel, para ganhar os que vivem debaixo da lei, paraganhar os que vivem fora do regime da lei, fez de ...tudo para

    com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Eele ainda afirmou: Tudo fao por causa do evangelho, com o fimde me tornar cooperador com ele8. Porm, o mesmo Paulo quese esforava tanto para com todos, sabia que no podia perdertempo gastando a preciosidade do Evangelho. Ele deixou de

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    7 Mc 2:15-17

    8 1 Co 9:19-23

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    pregar para os judeus e foi para os gentios9, sacudiu o p dos psem protesto contra queles que no quiseram ouvir oEvangelho10 , apartou-se dos que, publicamente, falavam mal do

    Caminho11 e instruiu a Timteo a ESCOLHER GENTECAPACITADA PARA PRESERVAR O EVANGELHO e instruira outros12 , assim como ele mesmo fazia13.

    Quando definimos um objetivo e ele correto, o resultadoser divino. Jesus com o seu objetivo colheu resultados positivos,Paulo com seu objetivo colheu resultados positivos. Eles noperderam o objetivo nunca: proclamar o Evangelho. Esteja prontosempre para abrir excees14 . Algumas pessoas no estaro nanossa lista, mas a f e o Esprito quem tem o poder de nos guiarou desviar a rota da proclamao do Evangelho.

    Apenas um nome

    Olhe para a sua lista novamente. Leia com ateno todos

    os nomes. No esquea de que esta uma lista de orao, a oraotrar resultados em breve. Jesus escolheu os seus doze depois de

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    9 Os gentios, por sua vez, valorizaram a escolha deste alvo por parte dePaulo, tanto que ...regozijaram-se e glorificavam a palavra do Senhor, ecreram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna (At

    13:44-48).10 At 13:51

    11 O resultado foi que todos os habitantes da sia tiveram oportunidade deouvir ...a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos (At 19:8-10).

    12 2 Tm 2:2

    13 Gl 2:1-2

    14 Mt 15:21-28

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    Lembremos juntos a parbola dos talentos. No enterre oseu talento, faa-o render14 . A sugesto que proclamemos oEvangelho e com sucesso A APENAS UMA PESSOA durante um

    determinado tempo at que ela possa fazer o mesmo por outrapessoa. E se voc faz parte de uma congregao com vinte outrinta membros, que tal duplicar o tamanho a cada dois anos? Isto possvel se cada um se comprometer a fazer um pouquinho.

    Lembre-se: muitos nomes+muito trabalho = nenhumresultado. Nenhum resultado porque perdemos a objetividade,nos atarefamos demais e cansamos rpido. Jesus veio salvar omundo, mas comeou convertendo apenas alguns. Apenas umnome + muito trabalho = resultados concretos. Trabalhoconstante, como j vimos, esperando resultados do objetivo:APENAS UM NOME.

    Concluso

    Todos ns conhecemos algum que precisa ouvir aproclamao do Evangelho. Antes de qualquer coisa, vamos sabero que proclamar e vamos nos converter ao Evangelho nsmesmos. O proclamador do Evangelho o primeiro da lista deconvertidos. Quando proclamamos, vamos nos moldando para serexemplo, pois j nos convertemos.

    Faa uma lista de nomes de pessoas que voc conhece.Veja quantas pessoas voc conhece que no tm ouvido aproclamao sincera e verdadeira do Evangelho. Escolha apenasum nome da sua lista para simplificar o trabalho, ser objetivo epoder comear a contar os frutos dos talentos duplicados.

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    14 Mt 25:14-30 Como fazer o talento render? Mais para frente vamos

    discutir este ponto. Note que isto importante. Os dois primeiros tomaraminiciativa e o terceiro deveria ter feito o seu talento render.

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    Lembre-se: muitos nomes + muito trabalho = nenhumresultado. Apenas um nome e muito trabalho e um trabalhoconstante = muito resultado.

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    RELACIONAMENTOA Chave do Evangelho e dos Resultados

    R

    Ento voc vai viajar J sabe o nome da cidade e ondeela fica? J sabe como chegar at l? Que bom! Mas voc vaisozinho? Vai ser uma viagem longa e difcil, no ? Que tal, ento,convidar algum para ir conversando com voc, passando otempo, fazendo amizade, aprendendo juntos. A viagem, alm deser mais agradvel, vai ser bem curta. O relacionamento a chavedo evangelho e dos resultados.

    At aqui compartilhei com voc o que creio ser um meiopara proclamar o Evangelho e colher resultados. Acreditorealmente que todos conhecem um considervel nmero depessoas nos vrios grupos que nos rodeiam, mas ficam frustradosporque parece que ningum est querendo ouvir um testemunhosincero da luz. Por isso penso que devemos colocar no papel todos

    os nomes das pessoas que conhecemos, anotar as necessidades,orar por todas, mas mirar num s alvo de cada vez. Isto , terapenas um nome em mente e ao e para aquela pessoa eproclamar as virtudes daquele que nos chamou, e tambm aschama, das trevas para a sua maravilhosa luz.

    Sei que voc j ouviu falar sobre Robin Hood e suasaventuras. Diz a lenda que ele era um excelente arqueiro, daqueletipo de arqueiro que conseguiria acertar numa ma em cima da

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    vida at difcil indicar um s amigo. At na igreja ondeencontramos pessoas reunidas com o chamado de amar uns aosoutros, servir umas s outras, com quantas pessoas voc realmente

    se relaciona? Bem poucos irmos. comum, muitas vezes, a genteconversar com um algum e citar o nome de outro e a pessoa fazerfora e finalmente acaba confessando que no se lembra de quem.

    Voc tem que se dedicar a algumas pessoas somente.Querendo ou no voc acaba fazendo exatamente isso. Por que? Omotivo bem claro. Todos ns somos limitados, no podemosestar em vrios lugares com vrias pessoas ao mesmo tempo. E avida moderna? A vida moderna to agitada que no nos permitedar um pouco mais de tempo s pessoas, seramos acusados deladres do tempo. Temos muito pouco tempo para os outros em24 horas, pois temos pouco tempo para ns mesmos. Ento,querendo ou no, voc acaba fazendo escolhas automticas ouacidentais. Por que no mudar isto? Por que no fazer uma

    escolha com um propsito: proclamar as virtudes daquele quenos tirou das trevas para a sua maravilhosa luz para uma spessoa. A no sero mais escolhas acidentais.

    Voc j parou para pensar quantas horas tem um ano?Neste tempo todo, quanto tempo voc passa no trabalho? Quantotempo voc precisa para dormir? Quanto tempo voc passa no

    transporte da sua casa para o trabalho e do trabalho para casa?Quanto tempo voc gasta estudando? Quanto tempo dequalidade voc tem com a sua famlia?1 . Sem contar o tempo

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    1 Qualidade se faz com quantidade e a quantidade que traz a qualidade.

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    pessoal que precisamos para as nossas necessidades individuais2. Equando que sobra um tempo para os colegas, para os amigos epara os irmos? Como voc pode ver, voc se dedica a algumas

    pessoas apenas. Na realidade voc se dedica provavelmente a umas7 pessoas, no mximo e com muita deficincia sem qualidademuito menos quantidade3 .

    Vamos lembrar de Jesus. Jesus foi exatamente igual a ns:um ser humano. E sendo um ser humano, tambm foi umapessoa limitada. Foi Limitado fisicamente nos seusrelacionamentos. E at por isso Ele foi bem objetivo da melhorforma possvel, por isso mesmo Ele escolheu apenas 12 para terum relacionamento mais prximo com eles. Ele poderia tertentado proclamar o Evangelho a toda criatura, mas Ele no fez

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    2 Se somarmos todo o nosso tempo gasto em um ano, dormimos 2190 horaspor ano, levando em conta que uma pessoa durma apenas 6 horas por dia.Voc assistiria 365 horas de televiso, levando em conta que voc assista

    apenas 1 hora por dia. Voc gastaria 438 horas no transporte coletivo,levando em conta que voc gastasse 80 (ida e volta) minutos por dia comisto. Voc trabalharia 2920 horas por ano, levando em conta que voctrabalhe 8 horas por dia. Voc ganharia 1095 horas na igreja, levando emconta que voc fiel e passa por semana 3 horas na Escola Dominical eculto e um encontro Bblico. Sem prolongar muito, voc j teria gasto poucomais de 292 dias do ano. Ainda lhe sobraria 73 dias ou 1752 horas paraestudar, divertir-se, gastar com as necessidades pessoais, etc. Onde est otempo de qualidade com a famlia? O tempo para fazer um amigo e paraproclamar o Evangelho? verdade que nesta somatria toda estou sendobem generoso. Mas sejamos realistas tambm: Somos limitados, por isso,precisamos ser objetivos.

    3 O discpulo de Jesus precisa pensar antes de aceitar a doutrina humana domarketing pessoal, que prega sermos um produto. Com base nisto muitosinvestem mais tempo em si mesmo do que no amor ao prximo.Naturalmente no precisamos de um incentivo para sermos egostas. Omarketing pessoal s acrescenta combustvel aos nossos problemas derelacionamento por ser totalmente centrado no eu e interesseiro com fins

    financeiros, ignorando totalmente o relacionamento amoroso com oprximo.

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    isso, Ele veio para compartilhar a misso. A misso de proclamar oEvangelho a toda criatura no foi a misso de Jesus, esta foi amisso deixada por Ele para os discpulos fazerem isto.

    Jesus tinha nveis de relacionamento com vrios graus deintimidade mesmo com os escolhidos. H uma ilustrao sobreestes nveis de relacionamento onde Jesus est no centro. Onmero 1 no relacionamento com Jesus era o apstolo Joo. Onmero dois era um grupo de discpulos: Joo, Pedro e Tiago.Joo, alm de ser o nmero 1 tambm participava do segundonvel de relacionamento com Jesus. Os doze estavam no terceironvel de relacionamento, no quarto nvel os 70 escolhidos noEvangelho de Lucas. O quinto nvel estavam os 500 para quemEle apareceu depois de ressurrecto; e, no sexto nvel estava o povo,as multides que seguiam Jesus4.

    Quem voc?

    Voc uma pessoa que se conhece facilmente? Voc tem asinceridade como padro na sua vida? Voc autntico? Voc diferente na presena de pessoas que parecem te vigiar? Quem soessas pessoas? Irmos da igreja?

    Numa festa quando servem bebida alcolica, qual a suapostura? Voc abusa da bebida porque no tem ningum para te

    vigiar? O relacionamento com os seus pais, esposa, filhos, amigos o mesmo em particular e na frente das outras pessoas?

    As pessoas tm uma boa noo quem realmente somos.De um jeito ou de outro elas acabam sabendo. E no precisa dizernada. Por exemplo, no adianta falar que voc uma pessoa de

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    4 Gary Collins, How to Be a People Helper (Santa Ana: Vision House, 1976)

    citado por Jone, Milton. Discipulado: O ministrio da multiplicao, p.83-88. Ed. Vida Crist. S. Paulo, 1986.

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    orao. Se voc , as pessoas sabem. Se no , mesmo noadmitindo publicamente, as pessoas tambm sabem.

    Assim como a mentira tem perna curta, malcomportamento tambm patente mesmo sem declarao verbalda nossa parte.

    O apstolo Pedro ensina Comportamento

    O apstolo Pedro ensina muito sobre comportamento. Eleensina que no devemos nos amoldar s nossas paixes dopassado, antes, devemos nos abster delas porque as paixes fazemguerra contra a nossa alma5 . Ensina tambm que nossoprocedimento deve ser santo, ao invs de sermos guiados pelaspaixes, pois quem nos chama para a luz santo, e Ele vai nosjulgar segundo as nossas obras, isto , procedimento individual.Este comportamento, Pedro continua ensinando, deve ser comtemor. Devemos nos livrar de todo mal, engano, da hipocrisia,

    inveja, maledicncia e desejar ...ardentemente, como crianasrecm nascidas, o genuno leite espiritual, para que, por ele, vosseja dado crescimento para salvao, se tendes experincia de queo Senhor bondoso.

    Para as pessoas que so de fora, os nossos colegas, parentese at amigos que ainda no crem, devemos manter um

    procedimento exemplar. Se os opositores ao procedimento emCristo falam contra ns, devem ser envergonhados peloprocedimento e pelas boas obras feitas em Cristo, no pelaspalavras e argumentos de defesa. Pedro fala pelo menos trs vezesque o nosso comportamento que deve calar e envergonhar quemfala contra ns6.

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    5 1Pe 1:14; 2:11; 1:15-17; 2:1-3; 2:12, 14; 3:16

    6 1 Pe 2:12,15; 3:16

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    Mesmo na nossa vida social e civil no comportamento emrelao poltica7 , Pedro ensina que a igreja no uma anarquia

    ou um partido poltico contra o governo. Ento seja rei,presidente, governador, prefeito, vereador, policiais ou mesmodiretores, professores nas escola; devemos nos sujeitar a todainstituio humana8, por respeito a Jesus. Isto comportamentoexemplar!

    Voc pode ter uma opinio pessoal e at contrria aogoverno e suas atitudes, porm no devemos difamar asautoridades. Precisamos orar por eles para que tenhamos uma vidatranqila. Mesmo os escravos deveriam ser submissos para com ossenhores humanos, ainda que sofrendo injustamente, para agradarao Senhor. O comportamento deve ser seguir os passos de Jesusque sofreu injustamente e manteve um comportamentoexemplar9.

    E o livro de Pedro todo ensina que devemos ter umcomportamento padro contrastando com o nosso passado e com

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    7 Havia muitos irmos na f dispostos a discutir suas opinies e fazeroposio s autoridades. Discutiam ideologias polticas, pregavam umadoutrina socialista ou mesmo capitalista e eram um mal exemplo. No, noestou falando sobre hoje em dia, ainda que possa parecer familiar. Mesmo

    no tempo de Jesus haviam os zelotes que eram assim. Pedro considera queaquele que menosprezam qualquer governo est andando segundo a carne eno temem difamar autoridades superiores, quanto mais terrenas (2 Pe2:10). Os escritores inspirados do Novo Testamento concordam entre si deque no devemos falar mal das autoridades, antes devemos orar por elas epagar os tributos (1 Tm 2:1-2; Rm 13:1-7). Mesmo que as autoridades dapoca deles os perseguissem. Ser que porque temos 2 mil anos frenteprogredimos acima da verdade?

    8 1 Pe 2:13-14

    9 1 Pe 2:18-25

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    da esposa o que exterior, como o frisado de cabelos, adereos deouro, aparato de vesturio; seja, porm, o homem interior docorao, unido ao incorruptvel trajo de um esprito manso e

    tranqilo, que de grande valor diante de Deus12.

    Coloquemos estas dicas em prtica na proclamao doEvangelho. A nossa transformao pelo Evangelho o poder dapregao, no a beleza dos nossos cnticos, do nosso prdio, dosnossos jovens, etc. No devemos convidar as pessoas para umafesta no prdio de reunio da igreja, para um pic-nic ou umacampamento congregacional para convenc-las que estacomunidade oferece uma vida alternativa, saudvel e divertida.Devemos, pelo comportamento assistido por eles, mostrar orelacionamento sincero e autntico que temos com Jesus. Todos osoutros recursos devem ser feitos para aproveitarmos asoportunidades13.

    Talvez Pedro tenha aprendido tanto sobre comportamento

    olhando os sofrimentos de Jesus antes da crucificao14 . E por isso

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    12 1 Pe 3:1-4 Faa uma comparao deste texto com o trecho a seguir dosversos 15 e 16. Se quisermos falar de Cristo o comportamento conta muito,mesmo antes de usar alguma palavra. Neste segundo trecho vemosclaramente que ele menciona mansido, temor e boa conscincia para no

    sermos difamados, pois a difamao do discpulo a difamao do mestre.Note que basicamente a mesma instruo para as mulheres: mansido,trajo de um esprito manso e tranquilo; temor, um comportamento cheio detemor ao Senhor e por isso respeito ao marido; e, boa conscincia, umprocedimento honesto, sem falar a mensagem j foi pregada.

    13 Os discpulos devem estar preparados e e terem um comportamentoconvincente. Assim, fazem a oportunidade.

    14 Pedro foi o um discpulo de Jesus que ficou para ver o que aconteceria,

    mesmo que de longe foi uma testemunha ocular dos sofrimentos de Jesusquando ultrajado e maltratado (Lc 22:54, 60-62).

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    No devemos ser religiosos antes de ter um compromissopessoal com Jesus. Assim seremos apenas religiosos. Sejamosdiscpulos compromissados.

    No deixe evidenciar apenas uma religio e sim umaligao ntima entre voc e Deus atravs de Jesus. Voc deve seraquela referncia e padro para a vida das pessoas quetestemunham a seu respeito: Se eu tiver que me tornar umreligioso, eu vou para a sua igreja. e eles mesmos referindo-se aoseu exemplo defendem: Nem todos os crentes so iguais, vocainda no conheceu a dedicao e autenticidade de um vizinhocrente que eu tenho.

    Objetivo necessrio para a proclamao do Evangelho.Reconhea que voc limitado nos seus relacionamentos, e noviva uma vida acidental nos seus relacionamentos. Faa umaescolha proposital para cumprir o objetivo maior: a proclamaodo Evangelho.

    Seja um discpulo autntico evidenciado atravs do seucomportamento. Estude a carta de 1 Pedro e veja como ele ensinasobre o comportamento com o fim de proclamar a Cristo.Coloque os ensinamentos em prtica para que o Evangelho sejaouvido e crido pelos exemplos e pelas palavras.

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    RELACIONAMENTO 2A Chave do Evangelho e dos Resultados

    R

    Agora que voc j est fazendo as malas para a sua viagemem rumo a eternidade e tem uma boa companhia. Dentre muitaspessoas de uma lista elaborada pensando a longo prazo, depois demuita orao voc escolheu a pessoa certa para te acompanhar nasua viagem eternidade.

    Para evangelizar j vimos que um relacionamento estreitoe mesmo limitado e verdadeiro necessrio. Precisamos serautnticos discpulos de Jesus para que a mensagem seja eficaz.Afinal, Jesus vivo em nosso corpo, Ele pode ir atravs das nossaspernas, pode servir atravs do nosso trabalho e uma mensagemviva atravs do nosso procedimento e palavras. Que vida voc estdando para Jesus atravs do seu corpo?

    Veremos agora, ainda falando sobre relacionamento, como

    devemos agir para ter um bom relacionamento e possamos abrir aporta dos coraes fechados para o Evangelho.

    NO ENTRE EM DISCUSSES

    Se voc quer comunicar o Evangelho eficazmente umaregra de ouro : no entre em discusses. Ningum nunca ganhauma discusso. Se voc j entrou numa discusso voc sabe quaisso as regras. Cada um defende o seu ponto de vista com todos os

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    recursos possveis e inimaginveis; os que esto dispostos adiscutir, esto prontos para apelar para qualquer recurso. comoaquele pseudo-esporte chamado vale tudo. Uma discusso

    assim, no tem regras, vale tudo. Muitas vezes os argumentos soemocionais e no necessariamente racionais. O que voc podeesperar de uma atitude emocional proveniente de uma discusso?Discusses emocionais do vazo aos crimes passionais ondeassassina-se, em primeiro lugar, a razo, depois a verdade e comoltimo recurso a pessoa. Mesmo que seja um assassinatoemocional ou espiritual. Uma discusso sobre religio pode serum homicdio espiritual. Quem ganha, fecha o corao do outrocom o ltimo argumento. Alguns recursos de uma discusso vale-tudo so irritaes, gritos, ironias, deboches, gargalhadas, etc.Uma pessoa que grita, debocha ou d gargalhadas numadiscusso, mesmo que esteja com a razo e a verdade, acabaperdendo a razo e colocando a verdade em descrdito.

    Numa discusso h apenas dois lados: ataque e defesa. Ou

    voc est no ataque ou est na defesa. O resultado imediato numadiscusso a criao de uma defesa ao ataque, muitas vezes umadefesa intransponvel, mesmo se atacada com a verdade.

    Sabemos que o gnero humano no gosta de dar o braoa torcer. Deus infinitamente mais forte do que ns, no vamosvenc-lo nunca. Mesmo assim, para fazer o ser humano dar o

    brao a torcer precisou a interveno da morte do Seu Filho.No foi com argumentaes e gritarias cheias de verdades. Nopense voc, que no to forte quanto Deus, que entrar numadiscusso vale a pena, que voc vai sair vitorioso porque ficou como ltimo argumento. E se voc ficou com a ltima palavra,mesmo que tenha dito a verdade (e a verdade di), esta mesmaltima palavra pode ser a chave que tranca a porta ao Evangelhopara sempre. Ento, quando a pessoa que perdeu a discusso

    encontrar outro crente, vai lembrar da sensao da derrota e da

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    porta trancada para o Evangelho e da sua resistncia verdadereligiosa. E mais uma vez ela vai perder a oportunidade de ouvir oEvangelho, criar f e ser salva.

    Numa discusso os dois lados saem perdendo. Ningumsai ganhando. Nosso ego e orgulho tero uma histria vantajosapara contar mas o reino ter uma alma a menos. Onde est, numadiscusso, a mansido, o temor e a boa conscincia, segundo oensinamento dado por Pedro para quem quer proclamar asvirtudes de Deus?

    Ao contrrio de entrar em discusses, precisamos criar umrelacionamento. Relacionamento uma ponte construda pelotempo que garante a entrada de Deus atravs de voc no coraodas pessoas.

    Fritz Ridenour defende que devemos ser uma testemunhadiplomtica. Ele d o exemplo de Jesus no encontro com a

    mulher samaritana. Daquele encontro ele tirou sete princpiospara um testemunho diplomtico. Estes princpios diplomticosexercidos por Jesus foram: 1) contato social; 2) estabelecimento deum interesse comum; 3) despertou a curiosidade; 4) no apressouas coisas; 5) cultivou e no condenou; 6) evitou perder-se comproblemas secundrios; e, 7) colocou a ouvinte face a face comele1.

    Um diplomata sabe exatamente a mensagem que tem quetransmitir. Ele deve, antes de tudo, saber como se comportar emum pas alheio.

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    Ridennour, Fritz. Conte o fato como ele . p. 54-63 Editora Vida, VendaNova, MG, 1994.

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    Ele destaca ainda que Jesus no foi direto; Ele poderia tersido direto com a mulher samaritana dizendo que Ele era oMessias e que o papel dela era crer nele e servir-lhe. Ao invs disso

    Jesus estabeleceu um interesse comum e sobre o que ela estavapensando: gua. Despertou a curiosidade dela por ser um homemjudeu conversando com uma mulher e ainda por cima samaritana.Ele conversou no ritmo dela, respondendo suas perguntas. Eleno apressou as coisas. Ele falou sobre algumas coisas simples ecuriosas. Falou sobre uma gua viva que no precisaria ser buscadanaquele poo nunca mais. Ele deu espao para ela pensar. Eleconhecia os seus problemas mas em momento nenhum acondenou, antes cultivou o seu relacionamento. Ela j tinha tidocinco maridos e o atual tambm no era legtimo. Ela era passvelde apedrejamento segundo a lei de Moiss2 , mas para Jesus elaprecisava de perdo no de questionamento quanto a sua vidaou religio. Quando ela reconheceu ser Ele um profeta, Jesusevitou perder-se com problemas secundrios, e decidiu tratar doproblema principal. Que oportunidade Jesus teve, e eu gostaria

    que a resposta fosse dada ali clara e direta, de falar sobre a igrejanica que salva. Porm, Jesus decidiu intervir pessoalmente, ser oponto central da mensagem. Voc pode ver tambm a reao damulher quando Jesus diz: O Messias, o Cristo? Sou eu, eu quefalo contigo, mulher.3?

    Veja o resultado de um relacionamento e um testemunho

    diplomtico. Aquela mulher foi para queles homens com quem

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    2 Questiono at que ponto os samaritanos obedeciam a Palavra de Deus (Leide Moiss) mesmo considerando-se religiosos. Claramente quebravam ummandamento de adorar a Deus onde a lei determinava, em Jerusalm. Aocontrrio, estabeleceram para si no passado um outro lugar e ritos e deadorao. Tambm provavelmente por isso, esta mulher ainda continuavaviva, isto , no tinha sido apedrejada, segundo a lei de Moiss, pois j tinhatido vrios maridos e ainda estava com um ilegtimo.

    3 A parfrase de Jo 4:26 minha

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    ela teve algum tipo de relacionamento e contou para toda a cidadesobre Jesus. No foi Jesus que pregou o Evangelho para aquelacidade, foi aquela mulher. Pregue eficazmente para uma pessoa e

    veja o que Jesus diz sobre o resultado: Eu vos enviei para ceifar oque no semeastes; outros trabalharam, e vs entrastes no seutrabalho. Jesus plantou uma semente num corao e comoresultado colheu uma cidade inteira.

    Talvez voc j ouviu histrias reais das gafes cometidas pordiplomatas em terras estranhas. Este tipo de comportamento pea perder toda comunicao por melhor que seja a sua inteno. Obom vendedor vive o lema: O fregus tem sempre razo. Epensando e agindo assim, ele vende mais e faz o preo que elequer. Por que, ento, muitos clientes do valor fidelidade? Bomatendimento e relacionamento.

    A Bblia nos ensina a sabedoria, vamos tomar uma decisode procedimento sbio no relacionamento. Ento, ao invs de

    discutir, veja o que diz a sabedoria de Deus: Se o homem sbiodiscute com o insensato, quer este se encolerize, quer se ria, nohaver fim4 . S num momento de insensatez o sbio entrarianuma discusso que no tem fim.

    Paulo e Jesus no eram pessoas de ficar discutindo empblico, mesmo que falassem muito em pblico. Jesus tinha a

    liberdade de falar publicamente e no entrava em discusso.Vemos vrias vezes os seus opositores e at mesmo os seusdiscpulos discutindo alguns assuntos, porm Jesus nunca

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    4 Pv 29:9

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    participava de um bate-boca pblico5 . Jesus, ao voltar do monteda transfigurao, encontra uma discusso entre os escribas e osseus discpulos e os questiona sobre o motivo da discusso6 . Me

    parece que Jesus os protege da discusso e ps um ponto finalnela.

    Por vrias vezes vemos as pessoas com medo de interrogarJesus por causa da sua sabedoria e das suas respostas, no porcausa da sua discusso e gritos. Jesus, apresentando sua defesaperante Ans, sogro do sumo sacerdote Caifs, disse: [...] Eutenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamentetanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus serenem, e nada disso em oculto. Por que me interrogas, perguntaaos que ouviram o que lhes falei; bem sabem eles o que eu disse.7 As testemunhas de defesa apresentadas por Jesus eram os prpriosacusadores.

    Paulo, apresentando a sua defesa perante o governador

    Flix, disse: [...] sinto-me vontade para me defender, vistopoderes verificar que no h mais de doze dias desde que subi Jerusalm para adorar; e que no me acharam no templodiscutindo com algum, nem tampouco amotinando o povo,fosse nas sinagogas ou na cidade, nem te podem provar as

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    Os fariseus querendo pegar Jesus nalguma falta utilizavam-se das tcnicasda discusso, Jesus no entrava num confronto verbal com eles (Mc 8:11-13),pelo contrrio, retirava-se. Os discpulos discutiram vrios assuntosprincipalmente sobre quem era mais importante e no apenas uma vez (Lc9:46-48; 22:24-27). Estas passagens mostram que as discusses, geralmente,tm fundamento no orgulho e promoo pessoal.

    6 Quando todos vm Jesus ficam admirados. Aparentemente foram pegos noflagrante discutindo. Jesus temido no por seus gritos durante umadiscusso mas porque tinha autoridade (Mc 914-16).

    7 Jo 18:19-21

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    acusaes que fazem contra mim8. E o mesmo Paulo, instruindoevangelistas mais novos ensinou: Evita discusses insensatas,genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque no tm

    utilidade e so fteis. Evita o homem faccioso, depois deadmoest-lo primeira e segunda vez, pois sabes que tal pessoa estpervertida, e vive pecando, e por si mesma est condenada9 . Damesma forma, a discusso condena a proclamao do Evangelho.

    Notei que discusso no funciona nem com o meu filho.Se dou espao para uma discusso, logo ele vai tornar-sedesrespeitoso ou at debochado. Se nos envolvemos numadiscusso com nossos filhos estamos ensinando um malcomportamento para eles. Logo eles no vo mais dar ouvidos ans. Tero argumentos que, mesmo no sendo a verdade, seconvencero de que esto certos.

    Por ltimo lembremos o que Jesus ensinou discorrendosobre as nossas palavras como frutos bons ou maus: O homem

    bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mautesouro tira coisas ms. Digo-vos que de toda palavra frvola queproferirem os homens, dela daro conta no Dia do Juzo; porque,pelas tuas palavras, sers justificado e, pelas tuas palavras, serscondenado10 .

    AMOR AO PRXIMO

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    8 At 24:10-13

    9 melhor cortar o mal pela raiz. Ao invs de entrar numa discusso semfim deve-se agir antes que contamine toda a plantao da palavra de Deus(Tito 3:9-11).

    10 Mt 12:35-37

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    O que jamais podemos esquecer quando estivermospregando o Evangelho o amor ao prximo. O amor a nossaresponsabilidade de pregar.

    Antes de qualquer coisa vamos falar sobre o amor a Deus.Amar a Deus, por um aspecto e numa primeira impresso, fcil.Porque Deus no exige uma responsabilidade e sacrifcio direto evisvel. Ns simplesmente podemos dizer: Amo a Deus e nofazer mais nada. A responsabilidade existe sim, mas nos damos odireito de adi-la para quando estivermos dispostos, para a nossaprpria condenao. Mas amar ao prximo umaresponsabilidade direta e exigente. Voc no pode dizer que amaalgum e ficar passivo nas necessidades ou no querer manter umrelacionamento com aquela pessoa. O nosso erro tentar isolar oamor a Deus do amor ao prximo. Amar a Deus e ao prximono uma coisa isolada da outra.

    Para entendermos melhor vamos definir primeiro o que

    amor. O apstolo Joo nos ensina o que o amor: Nistoconhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por ns; edevemos dar nossa vida pelos irmos11 . Amor o ato de Deusdar Cristo e Cristo entregar a prpria vida por ns. Amar a Deus, sabendo que Jesus deu sua vida por ns, devemos dar nossa vidapelos irmos. Se amamos a Deus, faremos isto. Veja o que ele disseum pouco mais frente: Ns amamos porque ele nos amou

    primeiro. Se algum disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmo, aquem v, no pode amar a Deus, a quem no v. Ora, temos, daparte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ametambm a seu irmo12. Veja, ento, que amar a Deus e aoprximo no so duas coisas distintas. Amor ao prximo a provado amor a Deus e vice-versa.

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    11 1 Jo 3:16

    12 1 Jo 4:19-21

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    Amor no deve ser confundido com um sentimento quevoc tem por algum. Amor uma deciso. Se sabemos o que

    amor, ...porque ele nos amou primeiro, desta forma vemos queo amor de Deus no foi emocional. O amor de Deus foi maisuma deciso do que uma emoo. Ele no tinha nenhum motivopara nos amar, mas amou at o ponto de dar a vida do seu FilhoUnignito.

    Para sabermos com exatido o procedimento que devemoster, j que decidimos amar ao prximo como Deus nos amou,precisamos conhecer as caractersticas deste amor. Mas antes detudo, para estar cheios deste amor para compartilhar o Evangelho,precisamos estar cheios do Esprito Santo. A atuao do Espritona pregao do Evangelho sempre foi imprescindvel. Se oEsprito no tivesse agido na vida dos servos de Deus, oEvangelho no teria tido a eficcia que teve13 . Por isso devemosproduzir o fruto do Esprito. No livro de Glatas temos uma lista

    de nove virtudes deste fruto e o amor vem em primeiro lugar14 .Note bem que este fruto e este amor do Esprito Santo. Entono confunda com o amor de um homem por uma mulher, deuma me por seu filho ou mesmo de um amor fraternal.

    As caratersticas do amor do Esprito Santo

    A partir deste ponto em diante vamos ver as caractersticasdo amor com o qual devemos amar aquela pessoa para quem

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    13 Jesus e os apstolos sempre pregaram a palavra com eficcia e cheios doEsprito Santo (Lc 4:1;14-15; At 2:4; 4:8,31). O Esprito o grande agenteeficaz da pregao da Palavra (Jo 16:7-11).

    14 O fruto do Esprito um s e ele tem como resultado: amor, alegria, paz,

    pacincia, delicadeza no relacionamento, bondade, fidelidade, humildade, edomnio prprio (Gl 5:22-23, a parfrase desta passagem minha).

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    vamos proclamar as virtudes de Deus. Conhecendo ascaractersticas do amor saberemos tambm como proceder norelacionamento com o prximo para abrir-lhe o corao para a

    mensagem do Evangelho.

    Paulo, falando sobre o Esprito Santo, mostrou aosCorntios um caminho sobremodo excelente. Ele argumentouque no adianta os esforos humanos exagerados ou religiosos seno houver o amor de Deus. Neste caso Paulo usa uma palavraespecfica para definir este amor, o amor gape15. E este amorenche o nosso corao atravs do Esprito Santo.

    Segundo Paulo as caractersticas deste amor so: O amor paciente e amvel. O amor no ciumento, nem se exalta a simesmo, no orgulhoso. O amor no malcriado, no procuraseus interesses, no se irrita facilmente, no guarda mgoas. Oamor no se alegra com o mal, mas alegra-se com a verdade. Oamor aceita todas as coisas com pacincia, tem sempre confiana e

    esperana, e se mantm sempre firme. O amor jamais acaba...Agora, pois, permanecem estas trs coisas: a f, a esperana e oamor. Porm, a maior delas o amor16 .

    Este o tipo de amor que ns devemos ter para com oprximo. Este o amor que deve nortear qualquer outrosentimento, seja o amor philos, seja o amor eros e mesmo o amor

    Storge. E se temos o interesse de proclamar as virtudes de Deus,vamos amar as pessoas como Deus ama.

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    15 Na lngua original em qual foi escrito o Novo Testamento, o grego,existem 4 palavras para descrever os tipos de amor. gape, o amor de Deus;filos (phileo), o amor de pais e filhos e irmos amigos; eros, o amor sexual ounatural e, Storge, o amor da famlia. Deus o amor gape (1 Jo 4:8,16).

    16

    1 Co 13:4-8a, 13 O Novo Testamento: verso fcil de ler. So Paulo:Editora Vida Crist, 1999.

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    Um pas conhecido muitas vezes pelas atitudes de seuembaixador. O amor de Deus conhecido por ns que somos

    embaixadores do Evangelho. O amor de Deus em ns deve ser anossa atitude.

    Na prtica deste amor nos nossos relacionamentos,precisamos ser pacientes, amveis, no ciumentos, no orgulhosos,no malcriados, no procurar a satisfao dos nossos interessespessoais, no nos irritarmos com facilidade, no guardar mgoas,no se alegrar com o mal e sim com a verdade, aceitar as pessoascomo elas so (mesmo que precisem de mudana a qual s Cristopode dar), ter confiana sempre e esperana em tudo que bom,devemos nos manter firmes e amar verdadeiramente, praticandoum amor que no acaba mesmo quando a pessoa resiste aoEvangelho, uma amor que no acaba nas horas de problemas enecessidades. Precisamos viver com f, esperana e amor para darexemplo s outras pessoas. Quando, ento, Cristo chegar, a f e a

    esperana j no sero mais necessrias, mas o amor jamais vaiacabar. A nica chance das pessoas de irem para a eternidade que ns as amemos.

    O Velho Testamento j ensinava a amor ao prximo comoa ns mesmos, mas quando Jesus chegou Ele deu um novo esuperior ensinamento a este: Novo mandamento vos dou: que

    vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que tambmvos ameis uns aos outros. Nisto conhecero todos que sois meusdiscpulos: se tiverdes amor uns aos outros17 . Para evangelizar eter resultados como os de Jesus, e maiores ainda, precisamos terum amor como o de Jesus, precisamos amar como Jesus nos

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    17 Jo 13:34-35

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    ama18 . O amor que temos por ns mesmos no mais o padro, opadro agora o amor de Deus que amou o mundo de talmaneira e deu seu Filho Jesus.

    Quer evangelizar? Acima da responsabilidade ame a Deuse ao prximo. Pregar o Evangelho amor em ao.

    AMIZADE A CHAVE PARA A PROCLAMAO DOEVANGELHO

    Construdo um relacionamento com base no amor deDeus, a amizade a chave da porta que est fechada pela religio.Amizade conhecer a pessoa, individualmente, como uma alma,para quem voc vai testemunhar de Cristo. Como embaixadoresem terra estrangeira, conheamos primeiro os costumes do lugar(o corao da pessoa), o idioma para comunicar, o modo de vida eos problemas que sero a nossa oportunidade para oferecer asiloaos que esto perseguidos e oprimidos pelo pecado. Para tanto

    devemos dar exemplo como cidados de uma terra melhor: Ora,se invocais como Pai aquele que, sem acepo de pessoas, julgasegundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante otempo da vossa peregrinao e depois proclamar palavras delibertao: De sorte que somos embaixadores em nome deCristo, como se Deus exortasse por nosso intermdio. Em nomede Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus19 .

    As pessoas s vo dar ouvidos mensagem quando ns,cidados do reino e embaixadores de Deus, testemunharmos

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    18 Jesus disse que aquele que cr faria tambm as obras que Jesus fez emaiores ainda. Quando dependemos de Jesus, o amamos e guardamos osseus mandamentos ultrapassamos as barreiras do impossvel ser humano (Jo14:13-15).

    19 1 Pe 1:14-19; 2 Co 5:20

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    FALE PARA CRISTO ANTES DEFALAR DE CRISTO

    O poder da orao na proclamao do Evangelho

    R

    Quando eu era mais jovem tinha que perguntar aos meuspais se eu podia sair com os meus colegas, se eu poderia convidaralgum, mesmo que fosse da igreja, para dormir em casa, se eupodia dar aquilo que eu no queria mais para algum, e assim pordiante. Meus pais, bem mais experientes do que eu (s agora euconsigo ver), sabiam responder e sabiam porque davam as suas

    respostas. Antes de eu falar com algum, confirmar um passeio,fazer alguma concesso, precisava lembrar que quem mandava naminha vida no era eu, eu precisava da autorizao deles, casocontrrio (e aconteceram muitos casos contrrios), o resultado,por melhor que fosse a minha inteno, dava tudo errado.

    At hoje, agora morando em So Paulo, telefono para a

    casa dos meus pais e pergunto se posso levar hspedes para eles.Antes de fazer aquela viagem da qual estamos falando, precisamossaber se podemos levar mais algum. O senso comum que sim,pois conhecemos o Pai e sabemos que a casa Dele tem espao, masvamos, em orao conversar com Ele.

    Hoje temos a inteno de convidar mais e mais pessoaspara a casa de Deus, queremos nos divertir e muitas vezes dar um

    passeio por a, pelo mundo. Queremos ter xito mas esquecemos,

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    como crianas, que quem manda em nossas vidas no somos nsmesmos. Antes de falar de Cristo e confirmar algumcompromisso, precisamos da expressa permisso de Deus. Voc

    pode pensar agora que proclamar o Evangelho da vontade deDeus e eu vou concordar com voc. O problema no este, oproblema que sabemos o que devemos fazer mas a maioria dasvezes tentamos fazer sozinhos, sem a permisso (ajuda) de Deus,isto , somos precipitados, fazemos tudo sem planejamento,queremos muito e no conseguimos nada. Parodiando o queTiago disse: No conseguimos resultados porque no pedimos equando pedimos pedimos mal para esbanjar em nosso belprazer1.

    Orao Evangelismo diplomtico

    Lembrando que no fazemos parte deste mundo, estamoss de passagem, e que fomos chamados das trevas para a suamaravilhosa luz para uma misso diplomtica, pois por nosso

    meio Deus exorta. Precisamos tambm lembrar que devemos serdiplomticos. Isto , antes de entrar devemos bater com educao.

    No incio do meu ministrio fui muito apoiado de vriasformas. Quando mudei para So Paulo para trabalhar com umaexcelente congregao, fui recebido to bem que a casa dos irmosera a minha casa. Fomos adotados por irmos como filhos. Um

    casal de irmos, Edson e Rosana, moravam algumas quadras danossa casa. Desde a nossa chegada fomos recebidos comhospitalidade vista s nos Evangelhos. Eles nos davam liberdadetal de at entrar no apartamento deles sem bater. Afinal de contasestvamos l muitas vezes por semana, no almoo, jantar e at

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    1 Muitas vezes estamos agindo como auto-suficientes e que no precisamosde Deus. Pregamos por partidarismo para o crescimento da nossa

    congregao numa guerra de auto-promoo numrica. Uma novamentalidade e orao deve mudar este comportamento (Tg 4:1-3).

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    a fim de falarmos do mistrio de Cristo, pelo qual tambm estoualgemado; para que eu o manifeste, como devo fazer3.

    Um dos impedimentos da proclamao do Evangelho afalta de orao. Mas talvez a igreja at ore mas, como Tiago diz,pede mal; a falta de perseverana na orao tambm umimpedimento. Se no damos valor pela insistncia na orao(perseverana), ento no deve ser importante. Oremosconstantemente por aqueles que pregam a palavra para que lhesseja aberta porta palavra e que o objetivo seja executado. Nemtodos seremos missionrios mas sejamos todos proclamadores dasvirtudes daquele que nos chamou das trevas para a suamaravilhosa luz atravs do comportamento, relacionamento eorao. E se voc no sabe ensinar a Palavra de Deus a algum, orepor aqueles que sabem e convide-os para estudar a Bblia comaquela pessoa para quem voc est falando dela para Cristo.

    Oremos constantemente pelos proclamadores e pelos

    receptores do Evangelho. Orao relacionamento espiritual.Pode no parecer, mas orao relacionamento tambm. Umrelacionamento ntimo porque um relacionamento espiritual.Na orao voc no est simplesmente cumprimentando umapessoa ou no mximo tocando-lhe a mo. Voc est entrando nocorao dela atravs do poder do Esprito Santo. Ento, o Espritoque veio para convencer do pecado, da justia e do juzo saber

    que h algum que ama aquela alma e nos assistir perante Deuscom gemidos inexprimveis, e Deus permitir a ao do Espritonaquela alma4 .

    Mantenha um relacionamento espiritual constante comaquela pessoa para quem voc quer falar de Cristo. Fale para

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    3 Cl 4:2-4

    4 Jo 16:7-10; Rm 8:26-27

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    Cristo antes de falar de Cristo. Conte para Jesus como voc amaaquela pessoa, conte os problemas e pea oportunidade paratestemunhar, conte como voc deseja que ela faa parte do reino

    eterno, que ela possa ganhar cidadania celestial, pea misericrdia,pea cura fsica e espiritual5. Amar ao prximo amar a Deus. Sevoc mantm um relacionamento amoroso e espiritual com Jesuspela orao, ento mantenha um relacionamento amoroso eespiritual com a pessoa atravs da mesma forma: a orao por ela.

    Orao para evangelizar

    Se cremos no poder de Deus que vem atravs da orao6,oremos para que as almas possam ser salvas. Algum um dia disse:Engraado, quanto mais trabalho mais sorte tenho. Quanto ans poderemos afirmar:Que beno! Quanto mais oramos maisresultados colhemos. Mas s poderemos afirmar quando formosperseverantes na orao.

    Antes de fazer planos, ore. Antes de escrever uma lista denomes, ore. Antes de fazer uma escolha da sua lista de nomes, ore.Quando for manter contato pessoal, ore. Antes de bater nocorao de algum, ore. Antes de falar de Cristo, ore. Orai semcessar7.

    Concluso

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    5 A orao da f, orao de um justo pode muito e tem muita eficcia. Antesde proclamar o Evangelho devemos ser justos para que nossas oraes sejamouvidas e respondidas (Tg 5:13-18).

    6 Deus poderoso, no precisamos de provas disto (ainda que j astenhamos pela f nas Escrituras), porm s muito pode provar sua eficciapela orao. A f e o Esprito Santo o poder de Deus que opera em ns (Ef3:20-21).

    7 1 Ts 5:17

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    Orao evangelismo diplomtico, isto , pedimos queDeus bata no corao da pessoa e que ela abra para que ns

    possamos proclamar as virtudes daquele que nos chamou dastrevas. Jesus diz: Eis que estou porta e bato Ns devemosdizer: Eis que estou em casa e oro. Pois s com a orao em casaas portas das casas se abriro. A orao chega antes doevangelista8.

    Os coraes das pessoas est fechado por religiosos quediscutem e vencem discusses. Est fechado pelo maucomportamento de muitos que se dizem crentes em Cristo. Nsdevemos usar a chave para destrancar os coraes que estofechados para o Evangelho. Esta chave a orao.

    No devemos sair de casa para evangelizar antes de orar.Um amigo estava ensinando um curso sobre orao e eu lhe disse:Voc deveria escrever um livro sobre orao. Ele respondeu: No

    se deve escrever sobre orao, deve-se colocar em prtica.

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    8 Cl 4:2-6

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    prol da salvao da humanidade. Por isso ele enviou predecessores.O objetivo de Jesus era bem claro: ir para Jerusalm. A viagem deJesus para Jerusalm, no Evangelho de Lucas, comea no captulo

    10 e s vai terminar no captulo 19 e o ltimo a hospedar Jesus Zaqueu.

    Desde h muito os homens procuram seu lugar nasociedade e no qualquer lugar que serve. Muitos de nsgostaramos de ter o lugar de Zaqueu na sociedade. Ele era omaioral dos cobradores de impostos e rico. A maioria das vezesns queremos mais este segundo adjetivo de Zaqueu, pois ele trazo primeiro adjetivo que a importncia social. Ainda que muitasvezes repitamos que o dinheiro no compra tudo. No importaquantas vezes nos queiram provar que o dinheiro no trazfelicidade: a gente vai sempre querer lhe dar uma nova chance.3 A vida de Zaqueu no exatamente o que buscamos, porque paraZaqueu junto com a riqueza veio a instabilidade da riqueza.Descobrimos isto nas entrelinhas e no contexto da histria deste

    homem importante por um lado e insignificante por outro4. Noh homem mais pobre do que aquele que tem apenas dinheiro.5

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    3 Arnot L. Sheppard Jr.

    4 A riqueza instvel e insignificante para a vida eterna (1 Tm 6:17; Tg1:10). Pedro ensina ...que no foi mediante coisas corruptveis, como prataou ouro, que fostes resgatados do vosso ftil procedimento que vossos paisvos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e semmcula, o sangue de Cristo (1 Pe 1:18,19). Muitas vezes os pais educammais os filhos para produzirem dinheiro do que para irem para o cu. Destaforma este o legado corruptvel que eles nos deixam. Para ajudar os seusfilhos a se darem bem na vida, passe com eles o dobro do tempo e gaste comeles a metade do dinheiro. O dinheiro s traz tormentos e muitos sedesviam da f por darem mais crdito ele do que a Deus. Pobre homemimportante e rico era Zaqueu.

    5 Briefs for Churches Bulletins

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    passado e ver um homem com sandlias caras, roupas de linhofinssimo e com um rosto aparentemente saudvel e rosadosubindo numa rvore? Ento voc consegue ver Zaqueu. a

    mesma cena inusitada de hoje, um homem de sapatos caros, ternoe gravata humilhando-se para ter o que o dinheiro no podecomprar.

    E l estava aproximando-se Jesus. Centenas ou milhares depessoas o rodeavam. Jesus no tinha tempo de atender tantospedidos que se faziam enquanto ele passava. Alguns conseguiamobter bnos mesmos na passividade de Jesus tocando-lhe asvestes com f8. Imagine novamente a multido se acotovelandopara ver Jesus. Zaqueu mesmo tinha levado umas boas emerecidas cotoveladas. Agora Zaqueu estava l vendo aquelehomem que no tinha a metade da importncia social que eletinha e que vivia da caridade das pessoas, mas era muito maisimportante que tudo o que Zaqueu tinha. Por um momentoZaqueu pode ter entendido que dinheiro realmente no compra

    tudo. Neste ponto Jesus se convida para a casa de Zaqueu. Entrecentenas ou milhares de pessoas Ele chamou a Zaqueu pelo nome,sem nunca ter sido apresentado a ele. No meio da multido, Jesusolhou direto para os olhos de Zaqueu. Zaqueu no conseguiutoc-lo nas vestes por causa das suas limitaes sociais e fsicas,mas Zaqueu tocou Jesus no corao.

    Um professor um dia contou sobre uma viagem exticaque ele fez. Ele foi para a Rssia ainda durante a guerra fria e soba cortina de ferro daqueles tempos comunistas naquele pas. Eleestava andando na cidade quando, de repente, ele ouviu o seunome sendo chamado do meio da multido. Era bemcaracterstico o som do seu nome porque no havia sotaque e erade algum que falava portugus. L no meio da multido, num

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    8 Jesus exalava poder ao menor toque de f (Lc 6:19).

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    Todos ns conhecemos pessoas que no tm amigos,pessoas solitrias, abandonadas pelos filhos, pelos pais, peloscolegas. Pessoas cheias de relacionamentos enquanto tm

    dinheiro. Pessoas que, como Zaqueu, se iludem com amigos queprecisam pagar para t-los por perto. Assim como Zaqueu, aspessoas servem ao inimigo do povo de Deus e dependem disso prapoder manter o status na vida.

    O dinheiro faz as pessoas sentirem-se importantes.Precisam encontrar Jesus pessoalmente para que tenham ummotivo de importncia duradoura e verdadeira. Muitas pessoasque conhecemos j ouviram falar sobre Jesus mas nunca o virampassar por suas vidas. Nunca ouviram os enviados anunciando epreparando a sua chegada.

    Pessoas da nossa lista de nomes esto vivendo mais um dianormal em suas vidas. Precisam de ajuda espiritual, ela est acaminho, mas quando vai chegar? Estas pessoas precisam ouvir de

    ns, os embaixadores da paz, que Jesus vai passar pela cidade. Aento, podemos esperar, e elas vo subir nas rvores para ver Jesus.Elas no vo se importar com as suas roupas caras, elas sprecisam saber que Jesus vai passar.

    Talvez voc tem visto na televiso quantas centenas oumilhares de pessoas esto procurando suprir os seus prprios

    interesse em Jesus, mas Jesus vai passar e s vai dar ateno para oZaqueu da sua lista. Vai cham-lo pelo nome e ele vai atenderdepressa e com alegria. Jesus j conhece o Zaqueu da sua listaporque voc o apresentou em orao.

    As pessoas precisam saber que Jesus quer se hospedar nacasa delas, mesmo que sejam pecadoras, porque para isso queEle veio.

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    Quantas pessoas precisam subir na rvore para ver Jesus.V uma anedota que colocava outro no lugar de Zaqueu e de fatoacredito que Zaqueu precisa descer para outros poderem subir, a

    nica chance dessas pessoas de verem Jesus e de serem vistas porEle.

    Conta-se que certo pastor de idade avanada foiconvidado para pregar numa igrejinha do interior. Tendoaceitado o desafio, o veterano servo de Deus escolheu a passagembblica em que Jesus visita a cidade de Jeric, cura um cego e, emseguida, pede para visitar a casa de Zaqueu.

    Chegada a hora, congregao cheia, medida que avanana exposio da histria, o pastor comete um erro: "E Jesus iacaminhando para dentro da cidade, quando um homem de baixaestatura chamado Nicodemos apressadamente sobe ao topo deuma rvore para ver a passagem do Messias".

    Aps repetir insistentemente o nome errado ao longo dapregao, o pastor enfim salvo por um dicono que, ao p doouvido, lhe sussurra o nome do personagem que de fato citadona Bblia: Zaquel, o publicano.

    Aturdido, mas no derrotado, o velho pastorimediatamente encontra uma sada, deixando a platia

    boquiaberta. "Meus irmos, mesmo estando Jesus no meio daturba, o Mestre conseguiu avistar aquele homem entre asfolhagens da rvore, e imediatamente ordenou em alta voz:Nicodemos desa j da, este lugar de Zaqueu!"

    Hoje precisamos dizer: Zaqueu, desce da rvore queagora hora de outro subir. E pode ter certeza que muitaspessoas querem subir na rvore para ver Jesus passar porque elas

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    Efeitos de um contato pessoal adequado

    Zaqueu se arrependeu naquele encontro com Jesus. Este o objetivo quando visitamos as pessoas. Voc pode ouvir umapropaganda por anos e sempre ficar em dvida, mas quando umamigo chega e testemunha a favor, o suficiente para tambmfazermos uma deciso. De um modo geral as pessoas j ouviramfalar sobre Jesus, mas elas s vo se convencer se conheceremalgum, um amigo, que o conhea pessoalmente. Costumo contaruma ilustrao de um homem que foi India e tinha comoobjetivo chegar num pequeno povoado distante no interior dopas. Chegando na cidade mais prxima encontrou trs guias.Chegou para o primeiro e perguntou se ele poderia lev-lo ataquele povoado. Ele garantia que sim mas o homem queria umacerteza. Para provar o guia disse: eu conheo bem o mapa destaregio. O homem pensou um pouco e foi para o segundo quetambm afirmava que poderia lev-lo at o seu destino e para

    garantir-lhe isso disse: Voc est vendo aquela montanha bemalta? Eu j fui at l e vi aquele povoado de l. O Homem pensoumais um pouco, e, antes de decidir, foi para o terceiro guia que jestava rindo dos dois primeiros. O homem se aproximou e lhedisse: Amigo, parece que voc pensa que sabe me levar at l, no? Mas qual a certeza que voc pode me dar? Ento o terceiroguia respondeu: Eu moro l.

    As pessoas j ouviram falar sobre Jesus, muitos guias jlhes disseram que sabem como lev-las at Ele, mas hoje em diaquem tem certeza, quem acredita em tantos guias quais dizemtantas coisas diferentes uns dos outros e todos dizem estaremcertos? As pessoas s tero certeza e s se arrependero dos seuspecados se voc fizer amizade com elas e provar que conhece Jesus,conhece onde Ele est e como chegar at l.

    Plano de Evangelismo Pessoal

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    Voc nunca poderia penetrar no corao de Zaqueu.Quem sabe um sacerdote j tinham tentado mudar a vida daquelehomem avarento e arrogante. Zaqueu queria mudar e s Jesus

    trouxe esta mudana para a vida dele. Nunca esquea de quequando voc for casa de algum, leve Jesus. Sozinhos nadapodemos fazer.

    Jesus dava muita importncia ao contato pessoal. Hoje, damesma forma, s haver salvao pelo contato pessoal. Abramosos nossos coraes primeiro para que Jesus entre e habite, depoisdisto somente, as pessoas vo acreditar em nosso testemunho.

    Concluso

    Voc uma referncia divina para as pessoas chegarem ato cu. Voc deve ser uma pgina da Bblia aberta sempre numaproclamao diferente do Evangelho. Voc no um outdoorimpessoal.

    Jesus deu o exemplo com Zaqueu e tantos outros sobrecomo manter contato pessoal. Zaqueu j no est l esperandoJesus, ele o encontrou. Agora hora de apontarmos para Jesus,dizer que Ele vai passar e mostrar um lugar vago naquelesicmoro para quem quer ver Jesus. Fale do privilgio de hospedarJesus.

    Zaqueu, desce da que eu tenho outra pessoa querendover Jesus...

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    APRESENTANDO O CORPO DECRISTO

    Um Convite Irrefutvel

    R

    L vamos ns para aquela viagem imperdvel e eterna.Chegou a hora de falar pessoalmente com a pessoa que vocescolheu para viajar com voc. Deus j foi consultado sobre apossibilidade de levar visita para a sua manso. Jesus j veio paranos levar at a casa do Pai. Agora, como convencer aquela quevoc escolheu dentre uma lista de nomes, pela qual voc j orou e

    j se aproximou com a inteno de comear um relacionamentopessoal? A tarefa mais fcil agora, voc no est chegando desurpresa, faz muito tempo que voc j est planejando e agindopara que esse dia chegasse, ento vai com confiana, pois voc jdeve ter falado do lugar para onde voc vai e como maravilhosoaquele lugar. Como recusar um convite desses?

    Vamos recapitular: Voc decidiu santificar a Cristo em seucorao, tem um objetivo, fez planos para atingir o seu objetivo,criou uma lista de nomes, escolheu um nome apenas para falarefetivamente de Cristo, fez amizade com contato pessoal, deu oseu testemunho vivo atravs da atitude e de palavras, ento agoraest no hora de fazer um convite irrefutvel para essa pessoa quevoc tanto ama. Um convite para lev-la a conhecer Jesuspessoalmente. Esta uma daquelas viagens comparadas com a

    nossa adolescncia que no dormamos na vspera. excitante!

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    primeiro vestibular, quando tirei a licena de motorista, quandoainda criana uma nota boa na prova, no via a hora de saircorrendo e contar para algum especial. A nota eu tinha que

    contar para minha me, outras conquistas eu compartilhei com aminha esposa. Que sensao me provocou todas as minhasvitrias! Eu no podia ficar quieto, queria dizer pra todo mundo,mas ao mesmo tempo tinha um objetivo: contar para algumespecial.

    Andr, um dos discpulos de Joo Batista que ouviu aindicao do Cordeiro de Deus, o conheceu pessoalmente, saiucorrendo da casa de Jesus naquela tarde. Faltavam apenas duashoras para o anoitecer, para o fim daquele dia. Ele saiu correndo,tropeando e com a boa nova na ponta da lngua. Provavelmentecruzou com muitas pessoas pelo caminho de casa mas ele tinhaem mente algum especial: Ele achou primeiro o seu prprioirmo, Simo, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizerCristo), e o levou a Jesus...4. Ele havia sado dali h pouco da casa

    de Jesus e estava de volta com algum especial.

    Andr tornou-se um homem com um objetivo e com umamensagem simples. O objetivo era compartilhar sua alegria e falarsobre Jesus, a mensagem no poderia ter sido mais simples edireta: Achamos o Messias.... No foi a ltima vez que Andrlevou algum para conhecer a Jesus. Ele tinha encontrado o

    Messias e aparentemente sabia que o Messias podia ajudar. Numaoutra ocasio ele apresentou para Jesus a soluo para matar afome de uma multido5 . Depois apresentou alguns gregos que

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    4 Jo 1:40-42

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    est mutilado, decapitado? Devemos dar mais ateno ao corpo deCristo vivo e dinmico. Precisamos nos preocupar tanto com oindivduo como com a igreja (o coletivo de discpulos). A igreja

    no uma organizao secreta, antes um organismo vivocomposto de vrios membros, diferentes uns dos outros comfunes diferentes, vivos e ativos. Todos, mesmo sendo diferentes,tm um mesmo objetivo: proclamar as virtudes daquele que oschamou para a sua maravilhosa luz. Como proclamar senoatravs do corpo de Cristo?

    Temos o costume de cantar que Cristo vivo na igreja maso crucificamos toda vez que no falamos dele, todas as vezes queno vivemos a vida dEle em nossos corpos. Dificilmente oapresentamos vivo atravs de palavras e aes. Vamos apresent-lovivo at