Evangelismo Portugues

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EVANGELISMO

porJoseph Milioni

Pablo Baute

SEMINÁRIO BÍBLICO DAS AMÉRICASColônia 1243 (quase Jí)Montevidéu, URUGUAITel.: (+598) 2903 1875E-mail: ofi [email protected]

Seminário Bíblico das Américas2.

Seminário Bíblico das Américas 3.

CONTEÚDO

I. PRINCÍPIOS DE EVANGELISMO Lição 1 O EVANGELISMO .......................................................................................................... 7 A. O que é evangelizar? .................................................................................................... 7 B. Por que evangelizar? .................................................................................................. 11 Lição 2 O QUE É, E O QUE NÃO É GANHAR UMA ALMA ................................................. 15 A. O que não é............................................................................................................ ... 15 B. O que é........................................................................................................................ 16

Lição 3 REQUISITOS PARA UM GANHADOR DE ALMAS ................................................. 19 A. Diante de Deus ........................................................................................................... 19 B. Diante das Pessoas...................................................................................................... 22

Lição 4 A MENSAGEM .............................................................................................................. 25 A. O conteúdo da mensagem .......................................................................................... 25 B. A mensagem a respeito de Deus ................................................................................. 26 C. A mensagem com respeito ao Pecado e o Pecador .................................................... 27 D. O Plano Redentor de Deus ......................................................................................... 29 E. O resumo do evangelho ............................................................................................. 30 F. Nossa responsabilidade ............................................................................................... 30

II. O PLANO DE EVANGELISMO PESSOAL

Lição 5 O PLANO DE EVANGELISMO PESSOAL ................................................................. 31 A. Princípios para o Evangelismo ................................................................................... 31 B. Estabelecendo Relações ............................................................................................. 34 C. Desenvolvendo as Relações ....................................................................................... 36

Lição 6 O PROCESSO DE CONVERSAO ................................................................................. 39 A. Analizando as necessidades das pessoas .................................................................... 39 B. 4 Fases Relacionadas ao ganhar uma pessoa para Cristo ........................................... 42 C. Determinando uma Estratégia Evangelística .............................................................. 42

Lição 7 PASSOS SIMPLES PARA LEVAR UMA PESSOA A CRISTO ................................. 45 A. As necessidades mais comuns .................................................................................... 45 B. Quatro leis espirituais ................................................................................................. 48

Lição 8 O DISCIPULADO .......................................................................................................... 51 A. A corrida de Revezamento ......................................................................................... 51 B. Princípios para Formação de Discípulos .................................................................... 54 C.Pautas Práticas para fazer discípulos ........................................................................... 55 D. Formas de fazer discípulos ......................................................................................... 56


III. MÈTODOS DE EVANGELISMO

Lição 9 OUTRAS FERRAMENTAS .......................................................................................... 61 A. Pesquisas .................................................................................................................... 61 B.O Testemunho Pessoal ................................................................................................ 64 C. A Ponte ....................................................................................................................... 65 D. O Caminho dos Romanos........................................................................................... 65

Lição 10 EVANGELISMO MASSIVO ......................................................................................... 67 A. Literatura .................................................................................................................... 67 B. Evangelismo por Rádio e Televisão ........................................................................... 72 C. Campanhas ................................................................................................................. 72

Lição 11 EVANGELIZANDO AS CRIANÇAS ........................................................................... 73 A. Quando uma criança está preparada? ......................................................................... 73 B. Como apresentar o evangelho a uma criança? ........................................................... 75

Lição 12 VENCENDO OS OBSTÁCULOS ................................................................................. 79 A. O que fazer com as perguntas que não podemos responder? ..................................... 79 B. Perguntas comuns ....................................................................................................... 80 C. Tipos de ouvintes........................................................................................................ 82

Bibliografi a ....................................................................................................................................... 84


EVANGELISMO

PROPÓSITONeste curso você vai estudar as bases do evangelismo e descobrirá métodos práticos sobre

como chegar a ser um instrumento de Deus, usado para mudar o destino eterno de familiares, amigos, vizinhos, etc.

Hoje as necessidades e as oportunidades para a evangelização mundial nunca foram tão grandes.

A necessidade é evidente ao ver a nossa volta e observar a tristeza, a dúvida, o ódio, o desespero, a dor, etc. levando a milhões a uma eternidade sem uma alternativa. As necessidades espirituais são preocupantes, mas graças a Deus existe uma resposta na pessoa de Jesus Cristo.

A oportunidade é nossa de levar o evangelho das “Boas-Novas” a todos. Só Cristo pode satis-fazer todas as necessidades do homem e lhe dar uma eternidade gloriosa com Deus nos céus.

“...todo aquele invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés do que anunciam coisas boas!” Romanos 10:13-15.

Toda pessoa nascida de novo, nasce para reproduzir vida espiritual. A evangelização deve ser nosso estilo de vida.


LIÇÃO 1O EVANGELISMO

A. O QUE É EVANGELIZAR?

Mateus nos traz luz sobre a autoridade e a estratégia do Senhor para chegar com o Evangelho a todas as nações, a todas as pessoas.

“...Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai , e do fi lho e do Espírito Santo; ensinado-os a guardar todas coisas que vos tenho ordenado. E is que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” Mateus 28:18-20

Esta ordem que foi dada que se chama “a grande comissão” tornou-se em alguns casos a “grande comissão” da igreja e dos crentes em parti-cular. Os resultados não de podem desconhecer.

Esta realidade mais que “pensamentos elevados” mostram uma “obediência baixíssima”, já que são simples mandados e os mandados (até uma criança sabe) não são para questioná-los senão para obedecer-los.

Talvez tenhamos caído em alguns laços que nos tem levado a nos dedicar a “fazer teologia” com palavras que Jesus simplesmente esperava que praticássemos.

A ordem é “IDE”, leva o desejo intenso do Senhor com respeito aos seus seguidores, para que seu grande sacrifício na cruz seja válido para mais pessoas , para que as mesmas alcancem a salvação pela fé na graça de Deus.

Existe uma tarefa ambiciosa que se há de cumprir. “A grande comissão” é uma ordem que cada geração de cristãos deve obedecer. Com esta ordem Ele promete sua presença até que se cumpra a tarefa que o mesmo Senhor Jesus ordena a todos os seus seguidores. Mateus 24:14

A GRANDE COMISSÃOUm texto relacionado com a grande comissão é Marcos 16:15“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.”

ID Remédio a falta de ação e apatiaPOR TODO MUNDO Remédio ao egocentrismo e a atenção a nós mesmos.E PREGAI Remédio a falta de objetivos da nossa missão.O EVANGELHO Remédio ao equívoco do tema.A TODA CRIATURA Remédio a discriminação.


Quais são frequentemente as atitudes ou respostas da igreja diante de cada palavra de Jesus?

...em vez de “IR”, esperamos.

...em vez de olhar a “TODO MUNDO”, olhamos nossa igreja.

...em vez de “PREGAR”, buscamos outras opções (ajudar, ensinar, orar; que são válidas mas não substituem a primeira)....em vez de “EM VEZ DE FALAR DO EVANGELHO”, falamos de assuntos da atualidade....em vez de ir “A TODA CRIATURA”, discriminamos as pessoas. Observemos outro texto onde nos ordena este mandado, está em Mateus 28:18-20, que se pode

traduzir do original grego:

“...Toda autoridade me foi dada n céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando- os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.”

As palavras centrais na Grande Comissão são “fazer discípulos”. Devido a que, é o único verbo em tempo imperativo na Grande Comissão, conduz ao desejo maior que nosso Senhor tem para seus seguidores. Fazer discípulos é o coração da Grande Comissão.

Os dois outros verbos: batizando e ensinando, com suas frases inteiras expandem e explicam a ação principal de “fazer discípulos”.

A quem? A todas as nações. A ordem nos dá a entender o fato de que quem está fazendo discí-pulos está “indo”.A promessa da presença do Senhor Jesus é para os que estão fazendo estas coisas.

1. A tarefa: “FAZER DISCÍPULOS”A ênfase principal da Grande Comissão está na ordem central de “fazer discípulos”. A tarefa

principal da igreja, então, é fazer discípulos, não simplesmente pessoas que fazem profi ssão de fé. Envolve dois aspectos importantes no processo de fazer discípulos. Quais são?

a. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

b. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.


2. Ao alcance: “TODOS”

A Grande Comissão não era um plano temporal somente para aqueles que ouviram original-mente. A repetição da palavra “todo” indica uma aplicação muito mais extensa.

a. A base para esta ordem é a autoridade do Senhor Jesus. Cristo é a cabeça da Igreja (Efésios 1:22-23) Os que reconhecemos sua superioridade (hierarquia) somos os que formamos seu corpo: a Igreja. A tarefa de discipular as nações não é só uma tarefa do evangelista. É a tarefa de todo corpo de Cristo, de todos os que nos submetemos a sua autoridade soberana. Em 2 Timóteo 4:5 o Apóstolo Paulo manda a seu fi lho Timóteo que “faça a obra de evangelista”, ele não tinha o ministério de evangelista, mas era parte da obra que lhe correspondia. A Grande Comissão impulsiona a todo corpo de Cristo adiante, com um grande sentido de propósito.

b. A postura do mandado é “indo”. A tradução mais precisa da palavra grega poreuomai é “enquanto está indo”, ou “havendo ido”. Isto implica que os que obedecem a Grande Comissão estão “indo”. Em contraste com o antigo pacto de “vir” ao templo de Jerusalém para ver a glória de Deus, no novo pacto “vamos” com a glória de Deus dentro de nós, a todo mundo. Jesus não fez discípulos num salão no contexto de um lugar fechado, senão no contexto de “indo”. O ministério da igreja também deve ser ativo, “indo ao mundo” em vez de esperar que o mundo venha a igreja.

Em várias ocasiões Jesus esclareceu que desejava que as boas novas chegassem a todas as nações (Mateus 24:14; Lucas 24:47 e Atos 1:8). Nestes textos lemos que a dispersão da igreja seria desde Jerusalém até todo o mundo. Entretanto, parece que a igreja primitiva entendeu só as palavras “começando desde Jerusalém”, e fi cou ali. Até o capítulo 8 do livro de Atos a igreja tinha pouquíssimo alcance missionário.

Indo devido a ____________________________.

Se for necessário, o Senhor Jesus empregará sua autoridade soberana para obrigar a igreja a ir a todas as nações. Depois de um tempo de perseguição e da morte de Estevão, a igreja começou a levar o evangelho a lugares mais distantes. Em Atos 1:8 diz: “...Judéia, Samaria e até os confi ns da terra”. Em Atos 8:1 diz: “...e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria...” e em Atos 11: 19-20: “...por causa da tribulação que sobreveio sobre Estevão se espelharam até a Fenícia , Chipre e Antioquia...anunciando-lhe o Evangelho do Senhor Jesus.” Jesus permitiu uma perseguição para obrigar aos cristãos a fazer o que por desobediência não haviam feito antes.

Indo a causa de ____________________________.

Em Atos 13:1-3 vemos a igreja em Antioquia que conforme lhes instruiu o Espírito Santo enviaram a Barnabé e Paulo em longas viagens missionárias onde proclamariam o Evangelho.


Deus tem dado à igreja a responsabilidade de proclamar as boas novas. Observemos o que diz em 2 Coríntios 5:18-19. ___________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________.

Como na Igreja de Antioquia, nós devemos alcançar a todas as nações em obediência a sua ordem, mas se a Igreja não é obediente em sua soberania, Jesus tem usado as crises para atingir seu propósito.

c. O alvo da ordem é “todas as nações”. O contraste com o mandado prévio de Mateus 10:5 e 6 onde o alvo eram “as ovelhas perdidas da casa de Israel”, aqui estamos chamados a levar o Evangelho a todas as nações, já que Jesus comprou com seu sangue, pessoas de “toda língua, tribo e nação”. O Apóstolo João teve o privilégio de ver este mandado cumprido em sua visão do céu onde incluiu a gente de toda nação adorando ao Senhor. (Apocalipse 7:9) Agora, neste contexto, o que é uma nação? A palavra grega usada para nação é “ethnos” de onde vem nossa palavra “etnia”. Se requer, então, que exista um movimento para alcançar para alcançar a cada grupo “étnico” em seu idioma e sua cultura.

d. A duração do mandado é “até o fi m do mundo”. Com as palavras “até o fi m do mundo” Jesus mostra que suas instruções são para toda a Igreja até que Ele regresse, não simplesmente para os 12 discípulos. Temos que perseverar nestas três coisas: ir, fazer discípulos e a todas as nações “até o fi m do mundo”, ou seja, até que Ele venha por sua Igreja. Nesse momento Cristo haverá sido pregado em todo o mundo “para testemunho de todas as nações”.

3. A promessa: “SUA PRESENÇA”Fazer discípulos a todas as nações pode parecer uma tarefa cansativa, esgotante. Entretanto,

enquanto vamos fazer discípulos podemos ir com confi ança. Podemos estar seguros do êxito fi nal porque Cristo tem “toda autoridade” e prometeu “estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Cristo mesmo nos dá garantia do êxito, se andamos com Ele, dependendo do Seu poder, Sua autoridade e sua presença;

Jesus dá a sua Igreja a tarefa principal até que Ele regresse e também a promessa na qual se assegura seu êxito.

No restante do Novo Testamento vemos como a Igreja obedeceu ao mandamento do Senhor. O apóstolo Paulo, encarcerado, depois de passar por muitas necessidades, manifestou que seu trabalho não havia sido em vão. É um exemplo para nós enquanto levamos adiante a grande comissão.

Um crente ou uma igreja local que não evangeliza e não discipula, cedo ou tarde começará a apresentar desculpas para diminuir o sentimento de culpa por sua falta de obediência, até que o Senhor mesmo permita uma crise afi m de que seu mandamento se cumpra.


B. POR QUE EVANGELIZAR?

1. Devemos evangelizar porque a salvação das almas glorifi ca a Deus.Quando se evangeliza e as almas são salvas o nome do Senhor é glorifi -cado. Os fi lhos de Deus Têm nascido de novo para louvor da sua glória. Devemos levar essa glória por todo o mundo, como? Compartilhando as Boas Novas. O primeiro pedido do PAI NOSSO é “santifi cado seja o teu Nome”, ou seja, reverenciado, separado em lugar de alta estima. Se este é o primeiro pedido do PAI NOSSO, a resposta a esta oração, também deveria ser o nosso principal desejo, que o nome de Deus seja verdadeiramente reverenciado.

O mundo não glorifi ca a Deus, faz exatamente o contrário. Com seus atos e suas palavras profanas afrontam a Deus.

Nunca pensaram na enorme desonra a Deus que existe em nossas cidades, entre os jovens, adultos e anciãos? Será que estamos indiferentes diante da fornicação, abusos de poder, corrupção, uso de drogas e toda espécie de pecado?

Nós os seres humanos fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Não é uma vingança que vivam neste estado e que hajam corrompido de tal maneira essa imagem?

O pecado glorifi ca a satanás.O fato de ganhar essas almas para Cristo glorifi ca a Deus.Desde o Édem o propósito de Deus foi a restauração do homem caído. Esta restauração traz

glória ao nome de Deus.Hoje essa restauração vem pela salvação de almas. O apóstolo Paulo estava disposto a se fazer

de fraco para com todos a fi m de ganhar alguns. Seu espírito se inquietava vendo a idolatria, porque ao invés de glorifi car a Deus os atenienses glorifi cavam a muitos deuses. E o nosso espírito? Permanece indiferente diante do pecado e a glória de satanás ou se comove com o espírito de Paulo?

Cada vez que alguém se converte a Cristo e começa a crescer na vida cristã , dizemos: Glória a Deus!

Um incrédulo perguntou a um menino crente: Como você pode crer que Jesus transformou a água em vinho? Então o menino respondeu: Senhor! Eu não vi a água ser transformada em vinho, mas sim vi transformar o vinho em comida, roupa e bom tratamento para minha mãe, meus irmãos e eu, quando meu pai se entregou a Cristo e começou a ir a igreja. Isso traz glória a Deus e desonra a satanás.

O pouco ou o muito de bom que tem a nossa sociedade é herança direta ou indireta da pregação efetiva do Evangelho. Isso traz glória a Deus!

Temos exemplos em nossos dias de cidades inteiras que foram transformadas pelo poder do Evangelho. Onde havia pubs e clubes noturnos, existem igrejas onde se adora a Cristo. Onde corria a droga e o álcool hoje corre a Palavra de Deus e o louvor ao seu nome. Onde reinavam a violência e os abusos, hoje reina o amor e o respeito. Não são sociedades perfeitas, mas as melhorias são perce-bidas. Onde na década de 80 havia uma taxa de 30% infectados com o vírus HIV, hoje caiu para 6% (Uganda), por causa da pregação efi caz da Palavra de Deus e a aplicação massiva dos princípios bíblicos. Isso traz glória ao nome de Deus.

Jesus Cristo é o sal da Terra e a luz do mundo, mas nós também somos o sal da Terra e a luz do mundo. Jesus Cristo veio para glorifi car ao Pai, e nos deixou para que façamos o mesmo.

Alguns pensam que se alguém chegar a um estado de perfeição o Senhor o levaria a sua presença imediatamente, sem dúvida em João 17:15-18 vemos algo diferente: “...não rogo que os tire do mundo... como tu me enviastes ao mundo assim eu os envio ao mundo...”


Segundo a primeira parte do versículo 4 do mesmo capítulo. O que fez Jesus?

Segundo Lucas 19:10. O que Jesus veio fazer?

A salvação de almas já traz glória a Deus na própria Terra. Sem falar com os redimidos na eternidade!

Cada redimido agrega glória ao nome de Cristo. Milhões prostrando-se diante de seus pés e adorando-o, assim mostrando a virtude de seu poder, seu amor, sua santidade e sua sabedoria.

Descreva em poucas palavras Apocalipse 5:9 e 10

Além disso cada redimido traz glória ao nome do Senhor porque mostra a efi cácia do sacrifício de Cristo, e como conseguirão redenção se não pregarmos?

Cada irmão que prega a Palavra de Deus traz glória ao seu nome ainda que não veja ninguém se converter. Noé e Jeremias não glorifi caram a Deus mesmo sem ver resultados?

2. Devemos evangelizar porque o Senhor assim ordenou.

a. O que Deus quer? Se quisermos fazer a vontade de Deus, temos que saber realmente o que é que Deus quer para esse momento da história da humanidade. Qual será o fi nal do que Deus tem feito nestes últimos 21 séculos e o que fará até que Cristo venha? Isto afetará de maneira radical o objetivo de nossas vidas, ministério e tudo que façamos. Este pensamento no leva a responder com muita sinceridade algumas perguntas:

- O que Deus quer para minha família, bairro, cidade, região (escreva a resposta em apenas um parágrafo)

- Como esta resposta afeta a minha vida hoje? O que estou fazendo refl ete e está alinhado com o que eu crio para este lugar? Sim, Não. Em que medida?

Em sua oração sacerdotal em João 17, um dos desejos que mais sobre saem do coração do Senhor é que houvesse unidade entre os que creram Nele. Para que? “...Para que o mundo conheça que Tú me enviastes...” Repete esse pedido duas vezes em 3 versículos sempre com o mesmo motivo: “para que o mundo creia.”


O Senhor profetizou que era necessário que o Evangelho fora pregado a todas as nações antes de sua volta (Marcos 13:10) e que efetivamente seria pregado (Mateus 24:14).

Diante disso precisamos nos perguntar:

- O propósito principal de minha vida, nesse aspecto, está alinhado com a vontade de Deus?

- Sou parte da resposta da oração do Senhor, ou meus pensamentos, atitudes e atos estão tornando sem importância os desejos de Cristo?

- Como vejo as pessoas de fora? Como perdidos a quem devo amar e levar a mensagem de salvação ou simplesmente como pessoas que professam outro tipo de fé, religião ou fi losofi a?

- Estou disposto a trabalhar em unidade para a salvação de almas com irmãos de outras denominações e com opiniões distintas naquilo que não é fundamental?

3. Devemos evangelizar porque a condenação e a salvação são eternas.As estatísticas mostram que nas campanhas evangelísticas uma pequena porcentagem dos que

fazem sua profi ssão de fé se unem a uma igreja local e permanecem fi éis ao Senhor toda a sua vida. Algo em torno de 3% a 20%. Este fato é uma grande preocupação para notáveis evangelistas com ministério muito reconhecido mundialmente. Se têm elaborado técnicas de conservação de resultados e seguimento, mas parece que as coisas não melhoram muito. Eu mesmo tenho perguntado: Por quê?

Inquieto com esta interrogação tenho perguntado a outro querido evangelista de nosso meio. Sua resposta me deixou pensativo: Qual a teologia que estamos pregando?

É verdade que com Jesus Cristo temos vida e vida em abundância, que gozamos de melhores relações com nossa família, que Nele encontramos o propósito para viver, que recebemos novas forças para enfrentar a luta pela vida, que o Senhor pode prosperar nossas vidas, nos dando saúde. Mas se olharmos atentamente a Palavra do Senhor essas coisas tão valiosas são somente complementos.

Por mais alegria que tenhamos nessa terra algum dia vamos deixá-la. Ainda que tenhamos excelentes relacionamentos familiares, um dia isso terminará. Por mais que o Senhor nos cure de uma enfermidade, um dia por alguma doença ou naturalmente partiremos para a eternidade. Por mais que a nossa vida fi nanceira prospere, todas as nossas possíveis riquezas fi carão aqui.

Vamos olhar um momento um dos versos que falam de maneira notável sobre o amor de Deus: João 3:16, é quase seguro que você, já o saiba de memória, se ainda não, sugiro que memorize: “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho para que todo aquele que Nele crer não pereça mas tenha a vida eterna.”

As palavras do Senhor Jesus Cristo, cheio de amor, cheio de misericórdia, falam primeiro da perdição, de como escapar da perdição que merecemos por nossos atos. Os versículos seguintes falam da condenação e da salvação eterna.


Agora escreva João 5:24

Quem enviou o Senhor Jesus ao mundo?

O que resulta o fato de crer Nele?

Qual será o resultado?

O que resulta o fato de não crer em quem enviou a Jesus?

Qual será o resultado de um insulto semelhante a este?

Como pode um redimido pelo sangue de Cristo e salvo pelo amor de Deus, ver outra sem salvação e continuar indiferente como se não ocorresse nada de errado?

“Somos ganhadores de almas porque não queremos o sangue dos perdidos em nossas mãos...por isso é que temos constantemente todo o que podemos, utilizando toda ferramenta disponível para evangelizar... temos dirigido este ministério para patrocinar milhares de pregadores nacionais qualifi cados como mensageiros do Evangelho entre as multidões que não frequentam a uma igreja”

T. L. Osborn


LIÇÃO 2O QUE É E QUE NÃO ÉGANHAR UMA ALMA

A. O QUE NÃO É

1. Roubar as ovelhasAlguém disse: As vezes os pastores pressionam

para encher seus templos e alguns irmãos que não possuem sufi ciente espiritualidade para conquistar uma ovelha saem a roubar uma ovelha.

Não é ganhar almas o fato de tirar membros salvos de outras congregacões estabelecidas a fi m de instruir-los nas particularidades de nossa denominação.

Esta conduta: Em primeiro lugar não glorifi ca a Deus. Que glória traz ao Senhor tirar um membro já salvo de outra igreja para trazê-lo a minha congregação? Que benefício moral ou espiritual esse fato pode gerar?

Em segundo lugar: Não traz crescimento ao Reino de Deus. Suponhamos que temos três congregações: Uma com 30 membros, outra com 40 membros e outra de 100 membros. Se a de 30 membros leva 20 da que tinha 100, seus membros poderão dizer: Glória a Deus! Passamos de 30 membros para 50 membros, mas, o que acontece com a que fi cou com 80 membros? No fi nal das contas não permanecem o 130 membros que já existiam? Quando cresceu o Reino de Deus com esse procedimento?

Em terceiro lugar: Não fomenta a comunhão nem a unidade no corpo de Cristo. Qual confi ança pode inspirar um irmão que age assim?

Não estamos falando de pessoas que mudam de congregação por motivos justifi cados como distância e outros motivos. Estamos falando de intenções.

Nossa meta deve ser a de trazer as almas a Cristo, mais que fazer adeptos para as nossas igrejas. Devemos trazer as pessoas a Cristo mais que ao nosso conceito particular de cristianismo.Nossa preocupação primordial tem que ser que as ovelhas sejam conduzidas ao Grande Bo Pastor.Já haverá tempo para guardá-las nos nossos diferentes redis.

É interessante ler Deuteronomio 22:1-3.

Este versículo pode ser aplicado nesse assunto?

Por quê?

“Fazer prosélitos é bom trabalho para os fariseus. Guiar as almas a Deus é, na verdade, o honrado propósito do ministro de Cristo” (C. H. SPURGEON)


2. Inscrever membros

Ganhar almas não é inscrever apressadamente membros em nossos registros de igreja para mostrar no fi m do ano o notável crescimento conseguido.

Introduzir membros não convertidos em nossas congregações é enfraquecer-la. O que aparenta ser um benefício pode se transformar em uma perda.

As estatísticas podem ser muito benéfi cas se são reais. Pode ser bom que a irmandade fi que animada ao ver a benção de Deus nos resultados de seus esforços. Os registros podem também ser muito bons se os resultados não são exageradamente triunfalistas, podendo inclusive, motivar as orações do povo e a pregação do ministro a serem mais fervorosas e efi cazes.

Por outro lado: quanto progride o Reino de Deus ao inscrever nos nossos registros pessoas que não manifestam verdadeiramente o fruto de arrependimento e a nova vida!?

3. Despertar emoções

Não há dúvida que quando uma pessoa se arrepende e nasce de novo é uma mudança tão profunda que essa mesma pessoa pode fi car muito emocionada.

Conhecemos história de pessoas que fi caram dias inteiros chorando, em uma mistura de arrepen-dimento, alívio, alegria, adoração e fé.

É comum ver lágrimas nos olhos de quem experimenta a salvação em Cristo. Na sala de parto de uma clínica é comum ouvir choros e gritos, isso não se pode evitar, existe uma nova vida. Mas se o que queremos é somente ouvir choros e gritos existem milhares de outras maneiras de conseguir ouvir, e algumas dessas opções não são tão agradáveis.

Quando o Espírito Santo trabalha nos corações a pessoa se comove, pode haver sinais visíveis dessa obra, mas nunca se deve confundir com a obra em si.

Quando a mulher da parábola varria a casa, fazia com o objetivo de encontrar a moeda, e não para levantar o pó. Não devemos perseguir metas exteriores. Nosso interesse é ganhar os perdidos para Cristo, que entrem no caminho do discipulado, não somente que chorem ou riam.

B. O QUE É

O que realmente é ganhar uma pessoa para Deus?Olhemos João 3: 5-6 e 1:13

Qual é a origem do novo nascimento? Ou De que necessita nascer uma pessoa para entrar no Reino de Deus?

Pela vontade de quem não podem nascer?

Pela vontade de quem asce?


Assim que em primeiro lugar temos que reconhecer que ganhar uma pessoa para Cristo é uma tarefa do Espírito Santo. Com nossa capacidade ou com as melhores técnicas não podemos fazer que ninguém nasça de novo.

Podemos sim e devemos ser facilitadores dessa tarefa colaborando com o Senhor, na medida em que Ele nos conceda.

Esta nova vida inventada por Deus é um mistério. Você já prestou a atenção em Ec. 11:5?Somos colaboradores de Deus na grande tarefa de evangelizar e como temos visto Ele está

conosco enquanto pregamos.Existem alguns sinais que acompanham e seguem as pessoas que foram ganhas para Cristo. Isto

é que precisamos buscar:

1. Convicção de pecadoEm primeiro lugar a regeneração se manifesta com a convicção de pecado. É uma obra do

Espírito Santo. Diante da pregação genuína da Palavra de Deus, o Espírito Santo trabalha e a pessoa se reconhece e se sente pecador culpado diante de um Deus santo.

Deus não veste as pessoas sem antes tirar as vestes de sua própria glória humana, não vivifi ca por meio do Evangelho sem que antes sejam mortos com a lei.

Diante a glória do Senhor nos sentimos como Pedro: “...aparta-te de mim porque sou homem pecador.” “Aquele que encobre seus pecados não prosperará, mas aquele que os confessa e se distancia deles alcançará misericórdia...”

O primeiro sintoma da obra do Espírito Santo é a convicção do pecado. A pessoa se reconhece pecadora e se sente pecadora e indigna de estar diante de Deus.

“Quando o Espírito sopra sobre nós espalha toda a glória do homem que é como a fl or da erva, para depois manifestar uma glória mais alta e duradoura” (Spurgeon).

2. ArrependimentoEste é outro dos sintomas de que alguém nasceu de novo. É um a mudança de pensamento em

relação a tudo. É o passo seguinte a convicção de pecado.É uma afl ição santa por haver pecado e um distanciamento prático do mesmo. O novo crente

morre ao pecado. Cairá em algum pecado muitas vezes, mas já não se alegrará com ele, ao contrário, se lamentará profundamente, e se levantará novamente arrependido.

Nenhuma pessoa nascida de novo busca ao Senhor com o coração endurecido.

3. Fé em CristoOutra das manifestações que nos mostra se alguém nasceu de novo é sua fé em Cristo. Neste

sentido deve apontar todos os nossos esforços. Na medida em que Cristo é levantado, Ele mesmo atrai a si as pessoas (João 12:32).

Depositar toda a fé e confi ança em Cristo para o perdão de todos os pecados, para ser seu guia na nova vida e para recebê-lo em glória na eternidade.

É como entregar a outra pessoa o controle remoto da TV e deixar livremente que ela escolha o canal. Isso é ter fé em Cristo, entregar a ele o controle.

Falando de receber a Jesus em seu coração, uma vez um homem disse: “Bem!, eu creio em Cristo, mas é como se Ele passasse pela calçada e eu o saúda-se: Oi Cristo! Mas daí ele entrar em minha casa já é outra coisa”


4. Mudança de vidaOutra prova de que uma alma foi conquistada para Cristo é a mudança de vida. A pessoa vive

de uma maneira diferente. Se isso não acontece (ainda que restem traços da vida velha) é porque tal conversão foi fi ctícia.

Está relacionado com arrependimento e a fé em Cristo. Muitas coisas que antes amava agora lhe envergonham, muito do que antes menosprezava agora ama de todo o coração.

Existe outro sintoma descrito em 1 João 3:14. Qual é?


LIÇÃO 3REQUISITOS PARA UMGANHADOR DE ALMAS

A. DIANTE DE DEUS

A grande tarefa da pregação e a salvação das almas estão no coração de Deus. Cada artesão ao levar adiante sua obra utiliza instrumentos aos seus propósitos.

Convido a você se colocar no lugar de Deus e a pensar que classe de instrumentos você utilizaria para levar adiante a obra mais cara de seu coração. Quais as classes de pessoas você teria mais confi ança para esta tarefa se estivesse no lugar do Altíssimo.

No princípio Deus utilizou seu próprio instrumento, Sua palavra, para criar o mundo. Na nova criação o meio efi caz continua sendo sua Palavra. “Sendo nascidos de novo pela Palavra de Deus...”

Hoje Ele fala por meio de seus fi lhos, por esta razão temos que ser porta-vozes idôneos para que Deus fale através de nós aos ouvidos, mentes e corações das pessoas.

Algumas pessoas pensam só em métodos ou técni- cas efi cazes para trazer almas a Cristo, entretanto, um ministro de grande experi-ência internacional nos ensinou que a salvação das almas depende em 30% do método e 70% do caráter do ganhador de almas.

1. Deve ser salvo.Para ser um ganhador de pessoas efi caz a primeira condição é que ele mesmo seja nascido de

novo. Deve estar seguro de sua própria salvação pelos méritos de Cristo. Deve estar seguro do perdão de todos seus pecados. Deve estar seguro do seu destino de glória pela graça de Deus.

De outro modo, como pode dar efetivamente o que não possui? Como pode guiar uma pessoa a uma experiência que ela mesma não viveu?

Para ganhar a uma pessoa para Cristo não bastão as boas intenções religiosas. Primeiro ele o ela mesma devem ser de Cristo.

Não esqueçamos, na salvação de almas, 30% depende do método o técnica e 70% do caráter do

ganhador de almas.

2. Deve viver em SantidadeO ganhador de almas deve possuir um caráter santo. “Sem santidade ninguém verá a Deus”, se

aplica em primeiro lugar a vida eterna, mas também em nosso trabalho nessa terra.Se com nossas palavras ensinamos uma coisa e com nossa vida é diferente, alguém pode nos

dizer: “médico cura a si mesmo”. Se dizermos “sirvam a Deus e obedeçam sua vontade” e nós não fazemos chegaríamos a ser a maior chacota do mundo e uma desonra para Deus. “Purifi ca os que levam os utensílios de Jeová”


Uma pessoa realmente santa em seu caráter será um instrumento mais adequado para os propó-sitos divinos que outra com muita preparação teológica ou muito inteligente, mas, que não busca viver em santidade.

Viver uma vida mundana, fria, negligente em nossa devoção ou em nosso trabalho, usar uma linguagem “não santa” e coisas do estilo não está de acordo com a mente de Deus. Podem chegar a nos fazer muito populares entre as pessoas, mas, diante do Senhor não seremos instrumentos confi áveis para seus propósitos.

Procuremos dar a mensagem do Mestre, recebida de lábios do Mestre, havendo captado o espírito do Mestre enquanto nos via e nos dava a mensagem, e se fosse possível refl etir a expressão do Mestre.

O poder maior da nossa palavra depende do que antecede a palavra.

Não esqueçamos, na salvação de almas, 30% depende do método ou técnica e 70% do caráter do ganhador de almas.

3. Deve ser espiritualTodos estamos de acordo que para ser um ganhador de almas temos que ter uma vida espiritual.

Não se trata de convencer alguém, se trata de lhe dar vida.Em 2 Reis 4:18-36 lemos a história de Elizeu quando ressuscita ao fi lho da Sunamita. “...Bom

seria imitar a Elizeu quando se deitou sobre o menino morto e lhe devolveu a vida. O bastão do profeta não foi sufi ciente porque não tinha vida. A vida deve ser transmitida por um ser vivente. O homem que vai compartilhar vida necessita possuí-la abundantemente.” (C. H. Spurgeon)

Deus não utilizará pessoas mortas espiritualmente para fazer milagres vivos. Ele quer dispor de pessoas vivas para transmitir vida espiritual.

Não creio que exista entre nós ninguém que queira ser um ganhador de almas morto. Mas o que acontece é que às vezes existem muitos que estão vivos, mas, não de todo.

Tem viva a língua, mas seu coração está morto, outros tem um coração palpitante, mas seu cérebro está morto, outros podem ter viva a visão e descrever com perfeição tudo que vêem, mas não existem neles o calor do amor.

Isto não deve ser assim. O Senhor nos quer com vida e vida em abundância. Temos que ter esta vida total para sermos instrumentos adequados para vivifi car aos outros.


4. Deve ser humildeDeus tem preferência pelos humildes. Leia Isaías 2:17

O que será abatido e humilhado?

Segundo Isaías 57:15 o que faz Deus com o espírito dos humildes e com o coração dos quebrantados?


Quando o Senhor encontra um humilde de coração se alegra em exaltá-lo.Na tarefa de ganhar almas para Cristo, a humildade nos faz sentir que não somos nada nem

ninguém, e que se Deus nos dá êxito estaremos obrigados por nossa consciência a lhe dar a Ele toda a glória. A glória da salvação de almas pertence a Ele e só a Ele.

Por não terem sido humildes, alguns tem sido retirados do ministério. Deus não respaldará a aqueles que não lhe dão toda glória a Ele.


5. Deve ter fé.Outro requisito indispensável diante de Deus para ser um ganhador de almas é ter uma viva fé

no poder, a misericórdia, o amor e a graça de Deus.

Leia Mateus 13:58 por que a obra do Senhor se viu impedida nesse lugar?

Temos que ter fé quanto a nossa salvação, quanto a que somos escolhidos para pregar a Palavra.

Em que temos que crer?

a. Que o que pregamos é realmente a palavra de Deus. b. No poder da mensagem para salvar as pessoas. c. Na nossa capacidade de produzir fruto através da nossa comunhão com Cristo. d. Que as pessoas se salvarão.

Se tivermos essa fé pregaremos com confi ança e esforço, sabendo que haverá pessoas que levarão em conta nossas palavras.

Necessitamos ver em cada pessoa um possível crente, e em cada crente um possível líder. Nunca sabemos quantas maçãs existem numa semente de maçã.

Não esqueçamos, na salvação das almas, 30% depende do método ou técnica e 70% do caráter do ganhador de almas.

6. Deve ser simplesDe acordo com Filipenses 2:15, quais são os dois requisitos necessários para resplandecer neste mundo?

Entendemos no contexto do que viemos falando que simplicidade de coração é a dedicação a ganhar almas para glória de Deus e não para outra coisa.

Quem quer ser instrumento nas mãos de Deus deve entender que quando faz algo é somente para glória de Deus. Nenhum outro motivo deverá lhe estimular.

“Se, todavia, quisesse agradar aos homens não seria servo de Cristo”.



7. Deve estar entregue a Deus.Para não ter incômodos em nós mesmos para salvação das almas é necessário que estejamos

totalmente rendidos a Deus. Não perfeitos, mas sim com nossa vontade totalmente rendida a Deus.Desejar pensar só em pensamentos de Deus, falar não coisas de nossa própria invenção senão a

Palavra de Deus, não falar a verdade a nosso modo, senão ao modo de Deus.Quando Deus toca até o mais íntimo de nosso coração e renunciamos ao nosso, todo nosso ser

parece responder gozoso ao Seu impulso, isso é rendição.


B. FRENTE AS PESSOAS

1. ConhecimentoQuem deseja ser um ganhador de pessoas deve conhecer, não

pode ser um ignorante das coisas de Deus.Deve conhecer a Palavra de Deus, deve ser instruído na verdade.Deve ter uma preocupação constante por aprender e compre-

ender a Palavra de Deus.Esdras foi um homem de tremenda benção. Segundo Esdras

7:10 qual foi seu primeiro passo?

2. SinceridadeDeve existir em nós uma sinceridade evidente, que se manifeste em seguida a todo aquele que

busca a verdade.As pessoas tem que chegar a estarem convencidas de que nós realmente e sinceramente cremos

no que pregamos, antes de que seus corações se abram as nossas palavras.Não ser simplesmente um ator representando um papel, senão falar a Palavra de Deus desde

fundo de nosso coração.Não crerão na nossa mensagem se possuem motivos para pensar que nós mesmos não cremos.

3. AmorO ganhador de almas deve ter amor pelas almas perdidas. Deve sentir compaixão por elas.

Compaixão é chegar a sentir como o outro. Sentir-se doído pela condição do outro e encontrar ali seu desejo de ganhar-lo para Cristo. Estar motivado pelo amor de Deus. Desejar realmente o verdadeiro bem-estar das pessoas.

Por amor “Deus enviou seu fi lho ao mundo”. Por amor “Cristo não desejou como usurpação ser igual a Deus”. Por amor “se despojou a si mesma de sua natureza divina”. Por amor “se fez semelhante aos homens”. Por amor “se humilhou fazendo-se obediente”. Por amor “obedeceu até a morte e morte de cruz”. Diante disso, como nós poderemos pregar este glorioso evangelho sem amor?


Por amor, o Pai enviou ao Senhor Jesus ao mundo e que fala de nós. João 17:18

Para ganhar pessoas para Cristo, estas devem saber e sentir que este a ama, que quando lhes está falando não está simplesmente tratando de ganhar a alguém para sua religião.

Devem saber e sentir que queremos o melhor para eles.

4. FervorEstá bastante relacionado com o anterior. Um notável evangelista disse que na questão de ganhar

as almas, a questão do fervor é mais importante que quase todos os demais.Este fervor se manifesta na intensidade com que apresentamos a Palavra de Deus.O fervor necessário se alimenta de todos os requisitos que vimos anteriormente, frente a Deus.

(salvação, santidade, humildade, fé e simplicidade) e frente aos homens (conhecimento, sinceridade e amor).

Se buscarmos de todo coração preencher aqueles requisitos o fervor sairá espontaneamente pela pressão que todo isso produz em nosso coração.

Não esqueçamos, na salvação das almas, 30% depende do método ou técnica e 70% do caráter do ganhador de almas.


LIÇÃO 4A MENSAGEM

INTRODUÇÃOO evangelismo moderno tem centrado seu enfoque

em atrair aos pecadores pelos benefícios da vida Cristã. Dizemos coisas como, “existe um vazio no seu coração que só Deus pode preencher”, ou “Deus vai restaurar seu casamento”, ou “ te libertar deste vício”, ou “Deus quer ser seu melhor amigo”. Ainda que estas declara-ções possam dar resultado e a pessoa faça “a oração” temos que nos perguntar se realmente houve conversão verdadeira. Investigações mostram que 5% a 10% fi cam na igreja depois do evangelismo. Dos 90% aos 95% saem porque não encontram uma ajuda nem respostas para suas necessidades. Obviamente, isto não é o que desejamos. Nosso mandado não é fazer convertidos, senão discípulos, e discípulos que se unam em companheirismo com a igreja (Mateus 28:19; Atos 10:25). Podemos olhar várias razões deste problema: falta de discipulado, métodos inefi cazes, etc. Contudo, o problema começa com a mensagem que estamos pregando. Na lição 2 víamos “o que é e o que não é ganhar uma alma”. Nesta lição queremos nos enfocar mais na mensagem que estamos pregando.

A. O CONTEÚDO DA MENSAGEM

Consulte os seguintes textos e escreva sua mensagem:

1. A mensagem de Jesus.

a. Mateus 4:17

b. Lucas 5:32

c. Lucas 24:47


2. A mensagem dos Apóstolos.

a. (Pedro) Atos 2:38

b. Atos

c. (Paulo) Atos 17:30, 31

d. Atos 20:21

e. Atos 26:20

Então arrependimento não é somente o sinal de uma conversão verdadeira, mas é a parte principal da mensagem do evangelho. O arrependimento é um componente necessário numa conversão verda-deira e não é sufi ciente só repetir uma oração. Nossa mensagem, então, deve ter um equilíbrio entre o amor de Deus e a justiça de Deus. Deve incluir o pecado e o resultado do pecado. Também deve conter a impossibilidade de ganhar a salvação por meio dos nossos méritos, porque somos pecadores. Temos que falar do signifi cado e importância da obra da Cruz. Deve incluir a necessidade do arrepen-dimento e a necessidade de aceitar a Jesus como nosso Senhor. Se falarmos de “aceitar a Cristo”, sem mencionar as razões de sua morte e ressurreição, diminuímos a grande importância do que Jesus fez. É importante que o incrédulo entenda toda a teologia antes de receber a Cristo? Não, mas é importante que o ganhador entenda claramente. Com sabedoria pode guiar ao não crente no que lhe falta. Então vamos examinar a mensagem completa e depois ver a base necessária para a conversão.

B. A MENSAGEM A RESPEITO DE DEUS

1. Deus é amor:A mensagem do evangelho começa com a relação entre Deus e a

humanidade. Existe duas perguntas que se necessita fazer em relação a Deus. Por que? e para que Deus fez o homem? A resposta é: para sua Glória. Mas, por que criou ao homem? A resposta é: por amor, puro amor. Deus é um ser relacional e quer ter uma relação íntima com a humanidade. Esta é uma das mensagens principais na Bíblia e podemos encontrar-la em todos os livros da Bíblia. (Desde como projeto Adão e Eva em Genesis até a ilustração da noiva em Apocalipses). É a mensagem de muitos dos Salmos e claramente declarado em 1 João 4 “Deus é amor”. Deus criou ao homem por amor e seu desejo e manter esta relação.


2. Deus é justo.Uma objeção comum ao evangelho é, “Se Deus é amor como pode mandar alguém ao inferno”

ou “por que não pode Deus perdoar a todos”. A resposta é que Deus é amor, mas também é justo. Deus é perfeito e não pode permitir a presença do pecado, Sua natureza demanda o pagamento pelo pecado.

C. A MENSAGEM COM RESPEITO AO PECADO E AO PECADOR

Quando Deus criou a terra, a autoridade para governar sobre ela foi delegada ao homem (homem e mulher, Genesis 1:26) O homem, sendo criado a imagem de Deus para ter um companheirismo verdadeiro envolve escolhas morais , o homem e a mulher foram provados ao lhes proibir uma certa fruta no jardim. Ao serem tentados por Satanás para que alcançassem serem iguais a Deus, eles escolheram a deliberada desobediência por sobre a obediência. Mediante este ato deliberado, o homem declarou sua independência e sua oposição a vontade de Deus.

Os resultados do pecado do homem foram:

- O companheirismo com Deus se rompeu. - A imagem de Deus no homem e na mulher sofreu dano. - O homem experimentou a morte física e espiritual. - A mulher experimentará o sofrimento no parto. - O homem experimentará um doloroso trabalho. - A terra (natureza) foi amaldiçoada (Romanos 8:22). - O companheirismo entre o homem e a mulher se rompeu. - O governo sobre a terra foi usurpado por Satanás, quem veio a ser “o deus deste mundo”. Muitos se perguntam: quando uma pessoa está pronta para receber a mensagem do evangelho?

Um dos sinais de que uma pessoa esta pronta é quando entende que ele é um pecador. Ao compreender qual é sua situação enquanto que é pecador, pode apreciar mais e entender mais o perdão que Cristo dá.

1. O que é pecado?A Bíblia usa duas ilustrações para descrever o pecado.1ª. É transpassar ou cruzar o limite estabelecido (1 João 3:4 e 5:7). Isso é desobediência ou

rebelião contra Deus. O propósito da lei e dos 10 mandamentos é para mostrar a todo ser humano que está em rebelião contra Deus. A maioria dos não crentes pensam que são boas pessoas e com base nisso vão desfrutar o céu. Entretanto, a lei mostra a caminho ao céu por meio da justiça, mas todos fracassaram como diz em Romanos 3:10 “No existe justo, nem um ainda”

2ª. A usada com mais freqüência é a idéia de errar o alvo. Isso nos da a imagem de uma fl echa mal dirigida ou um viageiro extraviado. Nos dá a idéia de tomar uma direção equivocada. Isso não signifi ca que a gente não faz coisas boas. Existem não crentes que trabalham pela justiça ou o alivio do sofrimento. Mas, se a meta dessas obras não glorifi ca a Deus, que é nosso propósito principal, todavia se está errando o alvo. Não é necessário que o não crente entenda toda teologia depois do pecado. O que é importante é que entenda que é pecador e por isso está longe do plano de Deus.


2. Mostrar sua culpabilidade.Quantas vezes escutamos, “não sou uma pessoa má”? Uma das pessoas mais difíceis de ganhar

para Cristo é a pessoa que pensa que é boa. O que faz uma pessoa quando se olha no espelho e vê uma mancha em rosto? Imediatamente lava? Parte da nossa responsabilidade é convencer ao pecador de seu pecado. Um método é usar a Bíblia para mostrar que todos temos pecado.

Veja os seguintes versículos e anote sua mensagem:

1 João 1:8

Isaías 64:6

Romanos 3:23

Outro método que se usa é “a lei”. Tiago 2:10 diz: “Porque qualquer que guarda toda lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.”

Segundo Romanos 3:19,20; Romanos 7:7 e Gálatas 3:24. Quais são as 4 funções da lei?

1.

2.

3.

4.

Então a lei e os 10 mandamentos são uma ferramenta útil para convencer ao mundo de seu pecado.

3. Mostrar o resultado do pecado.Enquanto podemos mostrar melhor o perigo em que se encontram, mais dispostos estarão a

apartar-se do pecado e serem salvos.

a. Separação de Deus (Isaías 59:2). Enquanto que somos pecadores nosso destino é uma eternidade separados do amor de Deus e do que Ele tinha planejado para nós. (Mateus 7:21)

b. A escravidão ao pecado. (João 8:34). É impossível para um não crente deixar de pecar. c. A morte eterna. (Romanos 6:23).


D. O PLANO RENDENTOR DE DEUS

Desde a queda do homem, Deus tem trabalhado através da história para restaurar a comunhão entre Ele e o homem. Ele escolher a um homem (Abraão), de onde nasceu uma nação (Israel) e dessa nação nasceu o Messias (Jesus) para destruir toda obra de Satanás e restaurar a verdadeira comunhão com Deus.

O plano defi nitivo de redenção de Deus inclui:

- A redenção do homem, restaurando-o a imagem de Cristo (2 Coríntios 3:18).- A restauração da comunhão entre Deus e o homem e entre os homens (1 João 1:3-7).- A restauração do reino de Deus sobre a terra (Apocalipse 11:15) e o reinado do homem com Ele. (Apocalipse 22:5)- A criação de uma nova terra. (Apocalipse 21:1)

Deus anunciou sua solução sobre o pecado com seu juízo sobre a serpente em Genesis 3:15. A solução de Deus para o pecado do homem é a obra redentora de Jesus Cristo (Colossenses 1:20; 2:9) Em Jesus Cristo, Deus está reconciliando as pessoas consigo mesmo, restaurando sua relação com Ele (Efésios 1:9-10). Ele tem dado este ministério de reconciliação a sua igreja. De fato, o estabelecimento da igreja é o passo mais recente no plano redentor de Deus.

Então desde o momento que Adão pecou o homem foi separado de Deus. A justiça de Deus requer um pagamento por este pecado. O amor de Deus proveu um plano.

Podemos olhar o amor de Deus nos seguintes versículos. O que podemos aprender com eles?

João 3:16

2 Pedro 3:9

1 Santiago 2:3-6

Muitos não compreendem por que Cristo tinha que morrer para nos salvar. Deus nos amou tanto, que enviou a seu fi lho para solucionar nossos problemas. Nosso pecado demanda que morramos (Romanos 6:23). Não há acepção. Somos pecadores então não há nada que possamos ver para solucionar este problema. Alguém tinha que morrer para satisfazer a ira de Deus. Deus no seu amor por todos os pecadores nos proveu um substituto (Isaías 53:6) Quando aceitamos o sacrifício de Cristo, Deus nos proclama justos com a justiça de Cristo. Nunca jamais somos julgados por nossa própria vida senão pela vida de Cristo.


E. O RESUMO DO EVANGELHO

Quando estamos evangelizando é importante não inundar ao não crente com informação. Então de toda esta informação, o que é necessário crer para ser salvo?

Paulo responde a isto em 1 Coríntios 15: 1-4:“Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebeste e no qual ainda

perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”.

Também em Romanos 10:9 e 10:“Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração: isto é, é a palavra da

fé que pregamos. Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito. Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido”.

Segundo estes versículos, o que é necessário para crer?

F. NOSSA RESPONSABILIDADE

Deus proveu o plano redentor, mas, todavia o mundo está perdido. Qual é a responsabilidade do pecador? O homem deve arrepender-se e depositar sua fé em Cristo. (João 14:6 e Efésios 2:8 e 9). Como se deve fazer? Por uma confi ssão de fé. (Romanos 10:9 e 10).

Nossa conversão se completa quando colocamos nossa fé em Jesus. Cremos no Evangelho e aceitamos a Cristo como nosso Salvador e Senhor. O arrependimento começa na mente quando cremos no que disse Deus acerca do pecado... logo passa a nossas emoções e vontade.

Perguntas: Pergunte a 3 pessoas não crentes e a 3 pessoas crentes o que é necessário fazer para ir ao céu e anote suas respostas.

Não Crente Crente

1. 1.2. 2.3. 3.

Escreva em poucas palavras o signifi cado do “evangelho”.

Se estivesse testifi cando e a pessoa lhe perguntasse: “por que Jesus teve que morrer”, como você responderia?

Se estivesse testifi cando e a pessoa lhe perguntasse: “como Deus pode mandar gente para o inferno”, como você responderia?


LIÇÃO 5O PLANO DE EVANGELISMO PESSOAL

INTRODUÇÃOPor que é importante o evangelismo pessoal? O que signifi ca?

Em muitos círculos evangélicos se defende que todo crente é um evangelista. A verdade é que todo crente tem a responsabilidade de cumprir a grande comissão, mas só aquele a quem Deus deu o dom de evangelismo é um evangelista.

Infelizmente quando uma igreja forma seu plano de evange-lismo, não leva em conta os dons dos membros. Os planos de evangelismo geralmente para os que tem o dom estarão em desper-dício, enquanto os que não tem estarão esgotados. Christian Swarz diz: “A tarefa de cada crente é servir com seu dom ao não crente , com quem possui boas relações pessoais, para conseguir que tal pessoa escute a mensagem do evangelho e entre em contato com a igreja. A chave do igrecrecimento é que a igreja dirija suas ativi-dades evangelísticas inteiramente até as perguntas, inquietudes e necessidades dos não crentes. “Então o método de evangelismo que dá melhor resultado é o evange-lismo pessoal. Isso signifi ca que devemos estar passado tempo com gente do mundo com o propósito de ganhar- los para a vida eterna.

A. PRÍNCIPIOS PARA O EVANGELISMO

Os seguintes conceitos são bons princípios evangelísticos gerais.

1. Usar redes naturaisCada pessoa tem uma rede de amigos, familiares, companheiros de trabalho e outros que

conhecem e com que tem um contato regular. Estas relações naturais provêem para um fl uxo livre de idéias (enquanto discussões entre desconhecidos podem resultar em mal entendidos e resistência). Muitas vezes as conversões “viajam” através destas redes, porque o Evangelho, como a eletricidade, segue o rumo de menos resistência.

Nos seguintes versículos encontrará exemplos de como as redes foram usadas:

- Mateus 9:9-10 Mateus: rede de publicanos

- João 1: 40-41

- João 4: 28-30

- Lucas 8:38, 38

- Atos 1:14

- Atos 16:31


A maior parte das pessoas testifi ca melhor aos que conhecem bem. Alguns crentes, ansiosos por evangelizar, querem ir de “porta em porta” a pessoas que não conhecem quando ainda não compar-tiram o evangelho com sua família, seus amigos ou companheiros de trabalho. Entretanto, o principio da “rede natural” se deve levar em conta. Quando as pessoas da mesma rede fazem uma decisão para seguir a Cristo, é mais provável que continuem na etapa do discipulado.

2. Animar a novos crentes a testifi car de imediato.Qual a classe de pessoas que são mais efi cazes como evangelistas? Qualquer pessoa pode ser

efi caz como evangelista quando segue a direção do Espírito Santo. Mas, freqüentemente esquecemos que os novos crentes em certo sentido são os evangelistas mais efi cazes. Por que?

a. Sua fé é “fresca”. Uma nova fé é contagiosa. Ainda assim um conhecimento teológico profundo, o novo convertido dá com entusiasmo evidência da mudança que Cristo realizou na maneira mais dramática. Outros podem ver melhor a mudança no momento imediato de sua conversão que ver-lo logo, ao longo de seu crescimento cristão.

b. Novos crentes todavia tem amigos não crentes que podem ver neles as mudanças. O evangelho viaja por meio das relações. Diz se que uma vez que o crente em média tenha sido um cristão por 2 anos ou mais, todos os seus amigos mais próximos também são crentes. Lembre-se, o evangelismo é muito mais difícil entre desconhecidos. João 4:29 nos dá um bom exemplo de um novo crente que possui um testemunho efi caz. Quando a mulher Samaritana conheceu a Cristo, ela tinha um testemunho simples, mas profundo: “Venham ver a um homem que me disse tudo quanto eu tenho feito. Não será este o Cristo?” Esta mulher não podia responder perguntas difíceis de teologia, mas ela sabia o que havia acontecido. E quem poderia argumentar? Ela compartilhou com que aconteceu. Isso era tudo o que ela necessitava saber para levar outros a conhecer a Cristo. Os homens da cidade saíram a conhecer Jesus. Será que seu testemunho seria tão efi caz se ela tivesse esperado passar um ano para contar sua experiência?

Um novo crente é um testemunho poderoso. Como plantador de igrejas pode desenvolver um plano para que cada novo convertido testifi que a sua família e amigos. Peça-lhe ao novo convertido para poder acompanhá-lo para visitar sua família e amigos e comece a desenvolver uma relação e compartilhar a Cristo com eles.

3. Liste os “infl uentes”Em cada grupo de pessoas existem poucos que exercem mais infl uencia que outros. Quando

uma mudança ocorre, eles são os que normalmente iniciam esta mudança ou pelo menos permitem que passe. Quando estas “pessoas de infl uência” se ganham para Cristo, é provável que os outros lhes sigam. As vezes chamamos as pessoas com este tipo de infl uência de “infl uentes” devido a sua infl u-ência no grupo e porque são eles que permitem ter acesso ao resto do grupo.


Quem é “infl uente”?

Uma pessoa que:

- Tem uma boa reputação entre seu grupo.- Está disposto a começar uma amizade com você.- Está aberto as coisas do Senhor.

A estratégia normal de Paulo para plantar igrejas era ensinar na sinagoga e logo na casa de um “infl uente”. Por exemplo, em Filipos “o infl uente” era Lídia (Atos 16:11-15), em Tessalônica era Jasom (Atos 17:1-9), e em Corinto era Justo (Atos 18:7). Quando Paulo levou alguém a Cristo geral-mente outros o seguiam.

Outros exemplos de “infl uentes”:

- O carcereiro em Filipos: “E lhe pregaram a palavra de Deus e todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. Então, levando-os para a sua própria casa, lhe pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus.”

- Crispo: “E Crispo o principal da Sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos corinto, ouvindo, criam e eram batizados.”

- Estéfanas: “E agora, irmãos, eu vos peço o seguinte (sabeis que a casa de Estéfanas são as principais da Acaia e que se consagraram ao serviço dos santos:) que também a todo aquele que é cooperador e obreiro.” (1 Coríntios 16:15-16)

Em muitas culturas, os “infl uentes” são os homens encarregados do lar. Se eles recebem a Cristo, é provável que sua família lhes siga. Em qualquer caso, ao ganhar-los, outros viram também.

4. Considerar as barreiras culturais/sociaisMuito raramente as pessoas cruzam as barreiras (culturais ou sociais), para assistir a uma igreja.

A pessoa pode tomar uma decisão por Cristo, mas vacilar em assistir para correr a segunda etapa devido a uma barreira cultural ou social. As pessoas são seres sociais, que por qualquer razão, desejam congregar-se com outros como eles.

Os novos convertidos são mais propensos a se integrar na igreja, se ao fazer-lo, não tem que mudar suas culturas. Considere as maneiras para estabelecer que sua igreja infl uencie na unicidade cultural e social das pessoas que se está tratando de ganhar sem comprometer verdades teológicas. (1 Coríntios 9:20-23).


5. Buscar em “terreno comum”.As vezes um enfoque de “terreno comum” é justamente o que se necessita para desenvolver

relações em ganhar assim pessoas para Cristo. “Terreno comum” signifi ca as atividades que são comuns a ambos, crentes e não crentes. O “terreno comum” se pode utilizar como o meio para desen-volver relações e comunicar o Evangelho.

Tome alguns cuidados para escrever varias atividades relacionadas a sua vida cristã. Anote estas atividades nos espaços abaixo da letra “A” no diagrama a continuação. Logo, anote as atividades típicas no dia normal que não são aceitá-veis para você como crente, mas como são comuns para os não crentes que você está tratando de alcançar. Escreva estas respostas abaixo da letra “C”. Finalmente, na seção “B”, anote as atividades que são aceitáveis para você e seriam atividades aceitadas pelos não crentes ao seu redor.

B. ESTABELECENDO RELAÇÕES

1. Evangelizar deve ser parte natural de nossa vida.Sempre existem oportunidades para testifi car ao redor de nós. Mas, não podemos aproveitar-las

se não estamos passando tempo com pessoas não crentes. Deus deseja que sejamos seu testemunho sempre, em tudo o que fazemos.

Leia Deuteronômio 6: 4-7. Quais os lugares foram enviados os israelitas a ensinar a verdade de Deus?

Leia Colossenses 4:5-6 . Qual é nossa responsabilidade quando estamos com os não crentes?

Nossa responsabilidade é aproveitar qualquer oportunidade de estabelecer e desenvolver relações com os não crentes. Devemos ser intrépidos em usar estas relações para Glória de Deus. (Ro. 1:16).

2. Nossa rede de relações.O primeiro lugar que devemos buscar oportunidades para testifi car é em nossa vida diária.

Cada pessoa tem uma rede de pessoas conhecidas. A Bíblia usa a palavra grega “oikos” para mostrar essa idéia. Oikos é uma palavra grega que aparece frequentemente no Novo Testamento. Descreve a comunidade pessoal de relações que existe para cada pessoa. O dicionário Grego de Strong defi ne oikos como “uma casa, todas as pessoas formam uma família”. Por exemplo, em Atos 16:15 se usa para descrever a família de Lídia: “e quando foi batizada , e sua família...”.

Todos temos um “oikos”, o círculo de gente em nossas vidas com quem nos relacionamos. Estas relações podem incluir a família, amigos próximos, companheiros de trabalho o estudo, vizinhos e outros com os quais passamos tempo regularmente.


Existem muitos métodos para fazer evangelismo, dependendo da situação e a quem se está tratando de alcançar. As vezes devemos falar com gente desconhecida acerca de Jesus Cristo, conforme as oportunidades que nos dá o Espírito Santo. Mas, o evangelismo mais efi caz normalmente é aquele que fazemos dentro de nosso “oikos”, sendo exemplos reais. Em sua sabedoria, Deus nos tem dado um método para compartir a Cristo com outros que baseia na confi ança e cuidado que provem de ter uma relação pessoal com eles. Não é um “programa” impessoal com gente que não se conhece; ao contrário é uma maneira genuína de demonstrar a um amigo o quanto o amamos.

Ser um “exemplo real” é um testemunho poderoso para a gente em nosso “oikos”. O Espírito Santo usa nossos problemas e vitórias para mostrar aos outros que Cristo faz uma diferença real em nossas vidas cotidianas, que a Bíblia tem respostas para os problemas da vida e que se pode encontrar gozo e paz em um mundo problemático.

Confeccione uma lista de suas relações Oikos.

Anote na folha ao fi nal desta lição, os nomes das pessoas em seu “oikos”. São pessoas com as quais se pratica ou se relaciona regularmente durante uma semana ou mês. Escreva um nome por linha. Limite sua lista a 20 pessoas (se existe mais, escolha aos 20 com os quais tem relações mais próximas).

Agora, examine os nomes da sua lista. Abaixo da coluna “tipo de pessoa”: Por cada crente

na lista ponha um x ao lado de seu nome. Logo, pense nas pessoas não crentes. Para cada pessoa não crente que você considera abertas as coisas espirituais, estudar a Bíblia ou aprender mais acerca do propósito de Deus para sua vida, coloque um “A”. São os não crentes tipo “A”.

Finalmente, veja o resto dos nomes. Se estas são as pessoas que você sabe que não estão interes-sadas em Deus ou nas coisas espirituais, quais não iriam a um estudo bíblico, e quem não vê a Deus como relevante em suas vidas diárias, coloque um “B” ao lado de seu nome. São os não crentes “Tipo B”.

Agora veja a última coluna. Cada pessoa é uma ponte a outras pessoas, pessoas em seu “oikos”. Nomeie algumas das pessoas que representam o oikos das pessoas em seus oikos.

Guarde esta lista, para usar em lições futuras e para seu tempo de oração. Cada pessoa “A” é alguém que você poderia convidar para ir a igreja, grupo pequeno, etc. e cada pessoa “B” é alguém que necessita ver muito evidente uma diferença na sua vida. Ore por mais oportunidade com essas pessoas.

Talvez você se surpreenda pela quantidade ou falta de não crentes em seu oikos pessoal. Muitos cristãos tem poucas relações com não crentes. Um novo crente terá mais relações com não crentes. Entretanto, a medida que os cristãos começam a conviver com outros cristãos, logo percebem que passam pouco tempo com seus amigos não crentes.


C. DESENVOLVENDO AS RELAÇÕES

A maioria dos cristãos tem vários conhecidos não crentes, mas não deixam que estas relações se tornem amizades. Quanto mais tempo passemos com crentes, mais difícil será estabe-lecer amizades com não crentes. Temos várias idéias sobre os não crentes que frequentemente são falsas. Presumimos que os não crentes:

- São miseráveis.- Tem muitas necessidades.- Não tem muitas amizades.- Não tem nada que preencha seu ser com signifi cado.- Entendem seu pecado e estão correndo de Deus.- Tem medo da morte e estão preocupados pela sua eternidade.

Ainda que um ou mais destes conceitos possam ser verdadeiros em muitos casos o não crente está contente com sua vida e não entende sua posição em relação a eternidade. O que podemos fazer para melhorar nossa relação?

1. Aprender a escutar.A prioridade de quase toda pessoa no mundo é “ela mesma”. Então todas as pessoas precisam de

alguém que lhes possa escutar. Poucas pessoas neste mundo escutam com interesse sincero. Quando damos ouvido aquilo que estão falando, olhando nos olhos, prestando atenção ao que ela está dizendo, perguntando, mostrando emoção em nossa face. Quando escutamos duas coisas acontecem: o crente aprende algo de seu amigo, suas atitudes, opiniões, temores, etc. e talvez o crente possa ser uma pessoa importante para o não crente.

Experiência:A próxima vez que veja um grupo de pessoas falando, entre no grupo e escute ativamente. Não

busque a oportunidade de falar sobre você mesmo, senão que, veja os olhos de quem está falando e escute bem o que ele está dizendo.

Anote o que aconteceu: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

2. Seja um amigo verdadeiroUma amizade verdadeira necessita ser cultivada. Todos nós temos exemplos de gente que nos

dá sua amizade para conseguir algo de nós. Se vamos a ser amigos verdadeiros, temos que pensar no melhor para nosso amigo. Nossa atitude é importante. Nossa meta não é fazer amizade para que ganhar-los para Cristo. Nossa meta deve ser, querer ganhar-lo para Cristo porque é o melhor para ele. Esse tipo de relação custa. Esse tipo de relação não termina quando a pessoa aceita a Cristo.


3. Busque a oportunidade para servir.Quando servimos aos outros tocamos seus corações. Quando evangelizamos podemos batalhar

em duas áreas, a mente e o coração. Tradicionalmente nossos métodos se enfocam na área da mente. Pensamos que se podemos convencer a alguém a pensar corretamente, podemos ganhar-lhe para Cristo. Então nossa estratégia é debate e argumento. Mas, se nos enfocamos nas oportunidades de servir podemos ir direto ao coração. Quando servimos podemos mudar os preconceitos que alguém tenha sobre o Cristianismo.


LIÇÃO 6O PROCESSO DE CONVERSÃO

Ajudando as Pessoas a Chegarem até a Fé em Cristo

INTRODUÇÃOEm Mateus 13, vemos que a condição da terra na qual a boa semente caiu determina o resultado

da colheita. A semente que deu uma boa colheita caiu na terra boa. Especifi camente, Jesus disse: “Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra...” (v. 23). Antes de começar a evange-lizar devemos analisar cuidadosamente em que tipo de terra cairá nossa semente. Quer dizer que devemos olhar cuidadosamente as pessoas que queremos evangelizar para tratar de determinar o que nós podemos fazer para lhes ajudar a entender claramente o evangelho. (Observe na parábola que as pessoas tinham corações duros porque não entendiam a mensagem). Nesta lição queremos ver algumas ferramentas usadas para valorizar as necessidades das pessoas e avaliar sua atitude até Deus como o primeiro passo em ajudar-lhes a compreender e receber as Boas Novas.

Você pode se perguntar: “por que necessitamos saber todas as necessidades das pessoas quando já sabemos que sua necessidade principal é a graça salvadora de Deus?” A resposta é simples. Ajuda-nos a “chegar onde eles estão”. Quando compreendemos as necessidades mais básicas das pessoas, melhor podemos lhe mostrar o amor de Deus para com eles ajudando-os a alcançar estas necessidades.

A. ANALIZANDO AS NECESSIDADES DAS PESSOAS


O psicológico Abraham Maslow desenvolveu um indicador de necessidades comuns de todas as pessoas. Sua conclusão era que uma pessoa não se motivará a passar a um nível mais alto de neces-sidade até que suas necessidades de níveis mais baixos sejam alcançadas. Por exemplo, se alguém tem fome, sua primeira preocupação será conseguir comida, não ganhar o reconhecimento, o qual é uma necessidade mais alta. O gráfi co anterior é um resumo da “hierarquia” da necessidade humana de Maslow, a qual mostra as varias necessidades junto com os problemas resultantes ao não satisfazer essas necessidades.

Jesus Cristo é a resposta para todas as nossas necessidades. Mas, a maneira em que Ele prove para estas necessidades é por meio de seu Corpo, a Igreja. Se não compreendemos as necessidades de uma pessoa, não saberemos como ajudar-la a satisfazer essa necessidade. Onde colocaria neste diagrama a pessoa a quem se está evangelizando?

Entender as necessidades de uma pessoa é somente o primeiro passo. Para que nosso evangelismo seja efi caz, temos que saber onde está a pessoa em quanto a seu entendimento a Deus. É ateu? (que não crê que Deus existe), está buscando a Deus? Está irritado com Deus?, etc.

A fi gura mostra alguns passos que a pessoa leva em conta na sua aproximação a Deus. Estude esta fi gura cuidadosamente. Alguns mais duros de coração talvez nem sequer estejam no gráfi co, enquanto que outros estão em um dos níveis da “culti-vação”. Os não crentes abertos, entretanto, poderiam estar em qualquer das etapas prévias na “colheita”.

Este gráfi co poderia ser útil para lhes ajudar a determinar a condição espiritual de uma pessoa. Pense acerca das pessoas pelas quais está orando e testifi cando. Onde poderiam estar neste gráfi co?

Devemos mudar nossa defi nição de evange-

lismo. Qualquer coisa que façamos para ajudar alguém a se chegar a etapa “0” é evangelismo. Às vezes temos a idéia de que nosso evangelismo é um fracasso, só porque a pessoa não se converteu nesse momento. Cada vez que nos encontramos com um incrédulo devemos rapidamente identifi car em que passo está e formular um plano para ajudar a se aproximar um passo mais. Não convêm apresentar o evangelho a alguém que está na etapa “12”, tão pouco é efi caz seguir explicando o evangelho a alguém que está pronto para responder pessoalmente.


Alguém pode levar anos, outros só alguns minutos para chegar da etapa “12” a “0”. Ademais, somos um equipo neste processo. Por 7 anos eu trabalhei com um companheiro que era ateu. Eu passei 6 anos ajudando-o a passar da etapa “12” a “3” mas o dia que ele chegou a etapa “2” eu não estava, então outro companheiro de trabalho o ajudou a passar até a etapa “0” e assim se entregou a Cristo. Vamos ver o exemplo de Jesus e a mulher samaritana. Veja como Jesus não foi diretamente a apresentar o evangelho.

Examine João 4 e ilustre como Jesus ajudou a mulher samaritana a passar da etapa “12” para etapa “0”. Os primeiros já estão feitos.

- Antes do versículo 7 ela estava na etapa “12”, indo em sua própria direção. - Versículo 7 – Etapa “11” e “10” conheceu a Jesus como mensageiro. - Versículo 9 – Etapa “9”viu que Jesus era diferente. - ______________________________________________________________________. - ______________________________________________________________________. - ______________________________________________________________________.

Veja 1 Coríntios 3:6-9 e responda: O que nos ensina sobre trabalhar em equipe na salvação das almas? ________________________________________________________________ _________________________________________________________________________.

Usando o gráfi co “ETAPAS DE RESPOSTAS” marque em sua folha “Descobrindo seu Oikos”, em que passo estão as pessoas mencionadas. Também pode colocar as necessidades ou interesses que a pessoa tenha.


B. 4 FASES RELACIONADAS AO GANHARUMA PESSOA PARA CRISTO

Vimos na parábola do Semeador em Mateus 13 que Jesus usou a fi gura do semeador para ilustrar a verdade acerca da colheita, particularmente acerca das etapas de semear e colher. Ainda que Jesus aqui não enfocou especifi camente nas outras atividades envolvidas no processo inteiro, a idéia da agricultura se emprega frequentemente através das Escrituras (Mateus 9:37; Lucas 10:2; João 4:35; 1 Coríntios 3:5-9; Gálatas 6:9). Enquanto consideramos todo o envolvido em ver a uma pessoa vir a Cristo, pode ser de utilidade dividir a tarefa de evangelismo em 4 fases como se vê no seguinte quadro.

C. DETERMINANDO UMA ESTRATÉGIA EVANGELÍSTICA

O seguinte é uma ilustração de como poderia determinar sua estratégia evangelística baseada na informação que você aprendeu acima.

1. Necessidades Básicas.Maria é uma mulher jovem de uma família divorciada. Como fi lha única, foi rejeitada por seu

padre. Sua mãe sempre estava ocupada provendo para a família que não podia passar muito tempo com ela. Elas viveram em uma cidade afastada do resto de sua família. Agora adulta não se sente amada.

2. Receptividade ao Evangelho.Em seus passos até a Fé, Maria está na etapa “12”. Não se criou em uma família religiosa e não

teve contato com cristãos. Ela tem uma idéia apagada de que a igreja afi rma ser relevante para ela, ainda que não saiba nada acerca de Jesus Cristo.

3. Avaliação de sua Estratégia Evangelística.Maria não está pronta para receber a semente. Se lhe damos uma Bíblia ou um folheto provavel-

mente não seria efi caz. O que ela necessita é que alguém lhe mostre o amor de Cristo num ambiente de aceitação para que a etapa de cultivo possa começar. Poderia convidar-la a um grupo pequeno onde existe muito amor e carinho.


Enquanto você determina sua estratégia para alcançar as pessoas que Deus colocou em seu coração, deve começar a orar também para alcançar as pessoas que, ao serem alcançadas com o Evangelho, seriam estratégias para alcançar seu “alvo” com o Evangelho.

Frank Gray da radio FEBC coloca outro exemplo de conhecimento da escala. Cada pessoa cai em um dos quadros. Isso também pode ser útil para nos ajudar a entender como podemos ajudar a alguém a conhecer a Cristo.

Esta fi gura representa os dois eixos na escala Gray. Também está marcado 4 pessoas. O “1” representa a alguém que não tem conhecimento nem interesse. A pessoa “2” tem muito conheci-mento, mas pouco interesse. A pessoa “3” tem muito interesse, mas pouco conhecimento. A pessoa “4” tem muito interesse e muito conhecimento.

O evangelismo efi caz não é somente dar mais informação. Geralmente alguém não vai subir na escala do “conhecimento” até que se mova um pouco na escala do “interesse”.

Coloque os nomes dos não crentes de seu “oikos” nesta escala. _______________________ _________________________________________________________________________.

Escreva que o que pode fazer (ajudas práticas), para evangelizar a alguém que se encontre em:

Quadro 1: _________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________. Quadro 2: _________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________.

Quadro 3: _________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________.

Quadro 4: _________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________.


LIÇÃO 7PASSOS SIMPLES PARA LEVAR

UMA PESSOA A CRISTO

Antes de tentar ver alguns passos simples para levar uma pessoa a Cristo temos que ser conscientes de cada pessoa tem suas próprias neces-sidades e que por isso não existeum plano único.

É preciso escutar a pessoa e facilitar seu encontro com Jesus.

Leia Atos 4:12. O que nos ensina este verso quanto às possibilidades de salvação? _________________________________________________________________________________________________________________________________.

Temos que identifi car e priorizar as necessidades das pessoas, da mesma forma que nosso Senhor o fez.

A. AS NECESSIDADES MAIS COMUNS

1. Culpa.Necessitamos tratar com este mal, não com os sintomas. Pode ser que a pessoa tenha insônia,

se sinta inibida para realizar tarefas que normalmente poderia levar adiante, manifesta agressividade injustifi cada e muitos outros transtornos, mas estes podem ser somente sintomas que tem sua origem em um problema muito mais profundo: um sentimento de culpa. Os psicólogos não cristãos o que fazem às vezes é transferir essa culta até outra pessoa ou circunstância. Sem entrar no terreno profi s-sional nós podemos dar algumas respostas bíblicas a este problema.

Esta culpa pode ser:

a. Real. Por pecados realmente cometidos dos quais ainda não se arrependeu, tampouco obteve perdão. Neste caso se pode mostrar a provisão que Deus fez para nos limpar de todo pecado. Vejamos alguns dos textos que se pode utilizar: Segundo Lucas 24:47. O que pregamos em nome do Senhor Jesus? __________________ ___________________________________ y ___________________________________. Segundo 1 João 1:7-9. Quem possui pecados? __________________________________.

Podemos estar limpos dos nossos pecados? ____________________________________.

Como podemos ser limpos dos nossos pecados? _________________________________ ________________________________________________________________________.


Segundo Provérbios 28:13. Qual o problema em ocultar meus pecados? _______________ ________________________________________________________________________.

Como posso alcançar misericórdia? __________________________________________.

Hebreus 9:14. Nossa consciência pode estar limpa? ______________________________.

Qual é o meio que o Espírito Santo nos proveu? _________________________________.

Para que nossa consciência deve estar limpa? __________________________________.

b. Fictícia. Às vezes é difícil determinar se esse sentimento de culpa é real ou não porque todos somos pecadores diante de Deus, mas em várias ocasiões é evidente que esse sentimento de culpa é por causas fi ctícias. Muitas vezes a pessoa se sente culpada, mas não sabe de que, outras vezes sente culpa por coisas na qual não teve nenhuma responsabilidade e não se perdoa a si mesma por isso. Geralmente está acompanhada de uma perda de seu próprio valor. Algo que pode ser de utilidade é mostrar sua posição em Deus:

Segundo João 1:12 o que somos se recebemos a Cristo em nosso coração? ____________ ______________________________________________________________________.

Com que dignidade se pode andar nesta vida? __________________________________ ______________________________________________________________________.

Mostrar o valor dela diante de Deus: 1 Coríntios 6:20 com que nos comprou Deus? ______________________________________________________________________.

Assim que diante Dele qual o nosso valor? _____________________________________ ______________________________________________________________________.

Será que Deus pagaria um preço tal alto por você, se você não valesse a pena? ________.

Se Deus te valoriza assim, não acredita que você também deveria se valorizar da mesma maneira? _________________________________________________________.

Podem-se utilizar também as passagens sugeridas para a culpa real e logo perguntar: você compreende que Deus te perdoou e limpou sua consciência com o sangue de Cristo? ________________________________________________________________________.

Quem tem a visão mais correta, você ou Deus? _________________________________.

Então se Deus te perdoou, você não deveria se perdoar a si mesmo? _________________.

Precisamos ser sábios nisso porque a primeira obra que o Espírito Santo faz em uma pessoa, é convencer-la do pecado. Pode ser que nos encontremos diante de um coração já preparado pelo Senhor para sua salvação.


2. AnsiedadeÉ um dos problemas que mais afl ige as pessoas. Existe um nível normal de preocupação pelo

futuro, mas quando esta preocupação leva a passar noites sem dormir, etc. algo está errado. Às vezes se chega ao exagero de fi car paralisado e não poder enfrentar tarefas para as quais teria aptidões para desenvolvê-las.

Novamente sem entrar no campo de um profi ssional, podemos dar algumas respostas bíblicas. O Objetivo é levá-lo ao Senhor, que é o único Salvador.

Mateus 6:33 em todo texto o Senhor está falando acerca do afã e da ansiedade.

O que temos de buscar primeiro? _________________________________________________.

O que vai acontecer com as demais coisas? _________________________________________.

O Senhor Jesus cumpre suas promessas? ___________________________________________.

Segundo Filipenses 4:8

Por quantas coisas devemos nos desgastar? _________________________________________.

O que é necessário fazer em lugar de gastar nossas energias físicas e emocionais dando voltas com o que não podemos solucionar? __________________________________________________________________________________________________________________________.

Com que devemos acompanhar estas petições? ______________________________________.

Qual será o resultado? _____________________________________________________________________________________________________________________________________.

3. Busca existencialRespostas as perguntas: para que viver? Vale a pena viver? Existe um motivo verdadeiro pelo

qual lutar? Que sentido tem tudo isso? Esta vida tem importância? Estas perguntas nós nos fazemos especialmente nos momentos críticos da nossa vida e necessitamos de uma resposta. A palavra de Deus tem a resposta. Vejamos algumas passagens que nos podem ser úteis:

Segundo Romanos 14:7-9.

Para quem devemos viver? _______________________________________________________.

Por quê? ____________________________________________________________________.


Segundo Efésios 2:10.

Quem nos fez? _______________________________________________________________.

Para que nos fez? _____________________________________________________________.

O que Deus tem preparado pra nós? _______________________________________________.

Haverá preparado Deus para nós um plano que não alcancem plenamente nossas expectativas?______________________________________________________________________________.

Segundo Romanos 2:7

Nossa vida tem importância? ____________________________________________________.

De que nos fala esse texto? _____________________________________________________.

O que promete Deus aqueles que buscam glória, honra e imortalidade? ______________________________________________________________________________________________.

Isso implica que todo se termina quando morremos? _____________________________________________________________________________________________________________.

Se pode ler estas passagens (e outras que o Espírito Santo lhe guie), mas geralmente é melhor fazer com que as pessoas leiam e depois fazer as perguntas sugeridas e outras que entenda mais perti-nentes. Temos que tratar de levar as pessoas a entregarem suas vidas a Cristo e assim poderão, com a ajuda do Espírito Santo, enfrentar com êxito os problemas que tanto os preocupa.

B. QUATROS LEIS ESPIRITUAIS

Através destas quatro leis espirituais milhares, talvez milhões de pessoas tem encontrado a Cristo.São quatro passos que tem ajudado a muitos. Destacam-se por sua simplicidade e profundidade.

1. Primeira lei.Deus te ama e te criou para que você tenha uma relação pessoal com Ele.

Deus te ama:“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que enviou seu fi lho unigênito para que todo

aquele que nele crê, não pereça mais tenha a vida eterna” (João 3:16).

O plano de Deus:“Jesus disse: Eu vim para que tenham vida e para que tenham em abundância” (João 10:10).

Por que então a maioria das pessoas não tem esta relação com Deus?Isso nos conduz a...


2. Segunda leiO homem é pecador. O pecado tem separado o homem de Deus. Por isso as relações entre ambos

se romperam.

O homem é pecador:“Por quanto todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus”. (Romanos 3:23) O homem foi criado para ter relação perfeita com Deus, mas devido a seu egocentrismo e

desobediência escolheu seu próprio caminho e a relação com Deus se interrompeu. Este ato de vontade própria que se manifesta numa atitude de rebelião ativa ou indiferente passiva é uma evidência do que a Bíblia chama pecado.

Consequências do pecado:“O que está separado de Deus está morto espiritualmente, morto e perdido”. (Colossenses 2:13)

Deus é Santo e o homem pecador. Um grande abismo os separa. Apesar de que uma pessoa está separada de Deus, todavia tenta se salvar deste abismo e encontrar segurança e satisfação por meio do dinheiro, as relações humanas, o prazer, a religião, etc. Entretanto, todas as suas tentativas fracassam porque não solucionam o problema do pecado.

O terceiro passo nos leva a solução deste problema...

3. Terceira leiJesus Cristo é a única solução de Deus ao pecado do homem. Só por meio Dele podemos ter

uma relação pessoal com Deus.

Cristo, morreu por nós:“Deus demonstra seu amor para conosco, sendo nós ainda pecadores, Cristo morreu por nós”.

Cristo ressuscitou:Cristo morreu por nossos pecados...foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia conforme as Escri-

turas. Apareceu a Cefas... e depois aos doze... depois apareceu a mais de quinhentos (1 Coríntios 15:3-6) Cristo, o único caminho a Deus:Ele disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”. (João 14:6)

Deus tem cruzado o abismo que nos separa dEle ao enviar a Jesus para morrer na cruz em nosso lugar. Só Nele encontramos solução real ao problema do pecado. Por tanto, agora podemos ter uma relação pessoal com Deus.

Mas estes três passos não bastam por si só...


4. Quarta LeiPara ter uma relação com Deus você deve aceitar a Jesus Cristo como teu Senhor e Salvador

mediante uma decisão pessoal.

Receber a Cristo:“Mas a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem

feitos fi lhos de Deus”. (João 1:12)

Por meio da fé:“Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isso não vem de vós, pois é dom de Deus. Não

por obras para que ninguém se glorie”. (Efésios 2:8)

Aceitar a Cristo implica estar de acordo com Deus em que és um pecador, decidir abandonar teus pecados (arrependimento), confi ar que Jesus tenha pagado totalmente a dívida dos teus pecados ao morrer na cruz e assim, você decide amar e obedecer a Jesus como Senhor e Salvador.

Não é sufi ciente aceitar com a mente certas idéias de Deus ou de Jesus, nem ter uma experiência mística ou emocional. É necessário que exista um ato de vontade, uma decisão consciente.

Se alguém deseja receber a Cristo em seu coração, pode fazer está oração (exemplo):

“Pai celestial, eu creio que Cristo morreu na cruz por meus pecados. Eu recebo por fé o teu perdão. Me arrependo. Estou disposto a deixar o mal e fazer tua vontade. Ajuda-me a seguir-te e a obedecer-te, agora e sempre, em nome de Cristo. Amém”


LIÇÃO 8O DISCIPULADOCorrendo a Corrida Inteira

INTRODUÇÃOQuando consideramos a grande quantidade de métodos e ferramentas disponíveis para evange-

liar e tratamos de determinar quais utilizar, devemos recordar nossa meta. Nossa meta não é simples-mente expor as pessoas o Evangelho, nem é simplesmente lhes ajudar a tomar uma decisão para Cristo. Nossa meta é fazer discípulos que se juntem para adorar e que cresçam com o povo de Deus.

A. A CORRIDA DE REVEZAMENTO

Existem muitos tipos de corridas individuais, mas a “corrida de revezamento” é um esforço em equipe. A característica importante de uma corrida de revezamento é que o primeiro corredor tem que passar o bastão ao segundo corredor para completar sua tarefa. Se o primeiro corredor completa sua etapa do percurso em tempo recorde, mas não entrega o bastão ao seguinte corredor, então fracas-saram. O processo do evangelismo se pode comparar a primeira esta de uma corrida de revezamento, e o discipulado se pode comparar a segunda etapa. Depois que o evangelista guie a uma pessoa a confi ar em Cristo (evangelismo), essa pessoa deve ser discipulada e receber uma ajuda para crescer e madurar em Cristo (discipulado).

Ambas as etapas da corrida devem-se completar para que o não crente se salve e também se integre a igreja local. A primeira etapa consiste em compreender ao conteúdo básico (verdades teoló-gicas) do Evangelho, o qual dirige a pessoa a ter uma relação com Deus. A segunda etapa é mais social ou relacional. O amadurecimento se alcança melhor através das relações com outros membros da família de Deus. Infelizmente, cristãos ao apresentar o conteúdo do Evangelho sem tomar

o tempo sufi ciente para desenvolver uma relação com a pessoa a quem estão testifi cando. Quando a pessoa se arrepende, não tem uma relação signifi cativa que leve naturalmente ao discipulado, e por isso o processo de fazer discípulos é impedido.


A maior parte das ferramentas evangelísticas somente levam em conta a primeira etapa. O Evangelho se apresenta de tal maneira que seja compreendido e recebido. Graças a Deus por estas ferra-mentas evangelísticas. Em alguma maneira, aqueles a quem testifi camos devem escutar o Evangelho e ver como traz impacto a sua vida.

Teremos uma vantagem na segunda etapa da corrida se os perdidos vêm relações entre crentes que manifestam amor, gozo, etc. A pessoas devem ver as nossas vidas e saber que somos diferentes. Quando os não crentes começam a dizer: “jamais senti um amor como este” então, o evangelismo está sendo conduzindo da maneira apropriada. (João 13:35).

1. Defi nições.

a. Discípulo: Um discípulo é uma pessoa que pôs sua fé em Cristo, e se identifi cou e se comprometeu a seguir-lo. Um discípulo não é meramente aquele que aprende, senão um partidário; daí que se menciona como imitadores do seu mestre.

b. Discipulado: Discipulado ou fazer discípulos é o processo que realiza a igreja, debaixo da orientação do Espírito Santo, para conduzir aos crentes a uma classe de vida em completa submissão a Cristo.

2. Componentes do Discipulado.O discipulado se compõe de três elementos básicos: ser, saber e fazer. Até esses três eixos se

deve dirigir a atenção do discipulador ao formar seus discípulos.

- Ser: Aponta ao que somos, a ligação que deve existir entre a conduta e a palavra, ao caráter do homem.

- Saber: Se dirige ao conhecimento da verdade.

- Fazer: Tem que ver com o que fazemos, com a ação, com a maneira de nos conduzir na vida.

O discipulado não deve reduzir-se a programas de ensino bíblico. O crescimento espiritual do discípulo de Cristo é muito mais que isso.

A continuação os componentes mais importantes de um discipulado integral:

a. Caráter. Refere-se ao conjunto de qualidades próprias de uma pessoa que as distingue, por seu modo de ser e agir, dos demais. O caráter se forma por infl uência da família, da sociedade e da religião. Desenvolver o caráter é mais importante que desenvolver-se no que fazemos. O caráter cristão deverá se distinguir pela integridade, pureza, valor, amadurecimento e os frutos do Espírito. (Efésios 4:13; Gálatas 5:22)


b. Conduta. O modo de comportamento das pessoas, seus hábitos de vida também serão desenvolvidos e transformados para que refl ita a Cristo (1 Pedro 1:15; Tiago 1:22).

c. Conhecimento. Conhecer a Deus e sua vontade para com o homem, conforme ao que está revelado nas Escrituras é fundamental, mas também será importante que o conhecimento bíblico nos leve a transformar nosso modo de pensar e agir. (2 Timóteo 2:15-17).

d. Compromisso. Conduzir o discípulo a um compromisso radical com Jesus Cristo será uma tarefa inevitável por parte do discipulador. Todo crente será dirigido a compreender o custo e as implicações de seguir Jesus. (Lucas 9:23; 57-62; 14: 25-33).

Como se aplicam os seguintes versículos ao discipulado?

- Efésios 4:13 _____________________________________________________________ ______________________________________________________________________.

- 1 Pedro 1:15 ____________________________________________________________ ______________________________________________________________________.

- Tiago 1:22 ______________________________________________________________ ______________________________________________________________________.

- 2 Timóteo 2:15-17 ________________________________________________________ ______________________________________________________________________.

- Lucas 9:57-62 ___________________________________________________________ ______________________________________________________________________.

O lema do Seminário Bíblico das Américas tem uma direta relação com o discipulado:

Chamados por Deus para:TREINAR a Mente (2 Timóteo 2:15)TOCAR o Coração (2 Timóteo 1:6)e ATIVAR os pés (2 Timóteo 4:5)

para um melhor serviço na Obra de Deus.


B. PRÍNCIPIOS PARA A FORMAÇÃO DE DÍSCIPULOS(Adaptado do Plano Supremo de Evangelização por Roberto Coleman)

“O MODELO DE JESUS”

1. Seleção: Chamou a homens. (Lucas 6:12-16)

a. Jesus chamou a homens para compartilhar sua vida e missão. b. Jesus utilizou o princípio de concentração. Se concentrou num grupo pequeno para treinar-los.

2. Associação: Permaneceu com eles. (Marcos 3:14)

a. Jesus passou tempo com seus discípulos para infl uenciá-los. b. O discipulado é uma relação.

3. Consagração: Exigiu obediência. (João 15:10)

a. Jesus os chamou para desenvolver uma relação de amor. b. A obediência que Jesus exige é radical.

4. Comunicação: Se entregou a si mesmo. (João 20:22) a. Toda a vida de Jesus caracterizou-se pela entrega total de si mesmo pelos demais. b. Jesus demandou o mesmo aos seus discípulos.

5. Demonstração: Mostrou a eles como viver. (João 13:15)

a. Jesus deixou todo o modelo e depois exigiu dos seus discípulos.

6. Delegação: Atribuí-lhes trabalho. (Marcos 6: 7-13)

a. Os discípulos primeiro observaram a atuação de Jesus. b. Logo Jesus ordenou algumas tarefas e os enviou a cumprir-las.

7. Supervisão: Os vigiou sem cessar. (Marcos 6:30)

a. Jesus cuidou deles permanentemente. b. Os corrigiu pela sua atitude ante ao êxito e os animou ante o fracasso.

8. Reprodução: Esperava que se reproduzissem. (Mateus 28:16-20)

a. Jesus tinha uma visão de multiplicação muito clara. b. Os discípulos foram treinados para transmitir a outras gerações tudo o que aprenderam.


C. PAUTAS PRÁTICAS PARA FAZER DISCÍPULOS

- Passe tempo com eles regularmente. Alegrem-se com eles e mostre-lhes que sente o mesmo que eles. Veja as características do amor para com os outros que se descrevem em Romanos 12:10-21; Filipenses 2: 1-8 e 1 Coríntios 13: 4-7.

- Planeje seu tempo juntos. O crescimento espiritual no discipulado não sucede por acaso. Os discípulos se fazem, não nascem. Cada discípulo possui necessidades especiais e você necessita tocar estas necessidades de uma maneira organizada.

- Compartilhe suas lutas. Compartilhar suas lutas, e estar aberto as necessidades uns dos outros é útil para criar um vínculo entre você e seus discípulos.

- Orem juntos. Orem acerca dos problemas que surgem e agradeça as respostas dadas nas determinadas situações. Peça que Deus lhe mostre como demonstrar o amor às pessoas que Ele lhe deu, de maneira que lhes façam responder e crescer.

- Estudem juntos. Leiam livros juntos e compartilhem as coisas que estão aprendendo. Estudem as Escrituras juntos, aplicando-as aos problemas cotidianos.

- Seja criativo. Utilize o tempo de maneira criativa para cumprir vários propósitos. Trabalhem juntos, brinquem juntos, comam juntos. Trate de surpreender aos novos crentes com seu interesse sincero.

- Esteja disponível. É importante que seus discípulos saibam que você está disponível para responder perguntas e aconselhar acerca das suas dúvidas que surgem na vida diária.

- Procure sugestões e apoio de outros cristãos. Se está fraco nesta área (eixo: demonstrando amor), busque o apoio que necessita para poder progressar.

Perguntas a considerar:

A luz do propósito principal de Deus, o que signifi ca amadurecimento espiritual? O que signifi ca ser efi caz no ministério? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

Qual o nível de amadurecimento você acredita que tenha as pessoas com que está trabalhando, quando medidos por fé, esperança e amor? Onde se necessita mais crescimento? (Se ainda não começou a trabalhar com alguém, aplique a sua própria vida). _______________________________________________________________________________________________________________.

Qual o nível de efi cácia você acredita que tenha as pessoas com quem está trabalhando no ministério até os outros a luz do critério acima mencionado? (Se ainda não começou a trabalhar com alguém, aplique a sua própria vida). ____________________________________________________________________________________________________________________________________.


D. FORMAS DE FAZER DISCÍPULOS

1. O DISCIPULADO “INDIVIDUAL” (AUTO DIDÁTICO)


2. O DISCIPULADO “UM A UM”


3. O DISCIPULADO EM UM “GRUPO PEQUENO”


4. O DISCIPULADO EM UM “GRANDE GRUPO”


LIÇÃO 9OUTRAS FERRRAMENTAS

A. PESQUISAS

1. O que é uma pesquisa?Uma pesquisa é um questionário de 5 a 10 perguntas.

As perguntas podem ser modifi cadas de acordo com o propósito e o contexto da situação.

As metas de uma pesquisa:

a. Ajudar no “Pre-evangelismo.”

É importante lembrar que quando se esta falando com pessoas, que isso é uma ferramenta de “pré-evangelismo”. Ainda que tenhamos que sempre estar abertos ao que Deus está fazendo e aproveitar qualquer oportunidade de compartilhar o evangelho, o propósito é “pré-evangelismo”. Então não é um fracasso quando não se ganha a alguém para Cristo de imediato.

b. Conhecer melhor ao povo. Um dos propósitos da pesquisa é conhecer a zona onde se deseja, por exemplo, plantar uma igreja. Com uma pesquisa se pode encontrar as necessidades, os interesses, níveis espirituais, etc. Depois se podem usar os resultados para o evangelismo.

2. Como preparar uma pesquisa.A pesquisa que você vai preparar pode ser a diferença entre um êxito e um fracasso. É neces-

sário pensar muito no propósito da pesquisa para determinar que tipo de pergunta e quais as perguntas colocar. É importante que sejam curtas e simples.

As melhores perguntas:

- Tem resposta que necessita mais que uma só palavra. - Não são ofensivas. - São de interesse das pessoas.


EXEMPLO:

A seguinte pesquisa foi usada por Rick Warren, autor de “Uma Igreja com Propósito”.

a. Qual a maior necessidade desta (comunidade, cidade...)? Essa pergunta é boa porque atinge os interesses das pessoas. Também dá informação sobre a comunidade e as portas que a igreja pode usar para convidar novas pessoas. Eixo: Se muitas das pesquisas falam que a necessidade maior do local, é como ajudar a mães solteiras, a igreja pode fazer palestras ou programas para ajudar-las.

b. Por que a maioria das pessoas não participa de uma igreja? Esta pergunta é boa porque a pessoa poderá responder livremente, falando os seus motivos, sem se sentir ofendida.

c. Se estivesse buscando uma igreja que coisas buscaria? Esta pergunta também é boa porque dá entendimento aos pensamentos dos não crentes. Às vezes aparecem boas idéias.

d. Que conselho poderia nos dar? Esta pergunta esta boa porque dá oportunidade de regressar as pessoas dizendo: “escutamos sua idéia e decidimos usar-la, queremos convidar-lo...” Esta pesquisa foi boa pelo seu propósito. Os desejos eram conhecer a zona e introduzir as pessoas que irá a começar uma nova igreja. Foi simples e curta.

Outra boa pergunta para considerar para uma pesquisa no novo bairro é: Como podemos orar por você? Esta dá a oportunidade de regressar dizendo: “estávamos orando por você e queremos saber sobre...” Se usa esta pergunta, ore pela necessidade. Em muitos casos Deus faz milagres para abrir os olhos dos não crentes.

Existem outras perguntas que se pode usar dependendo da situação e o propósito. As seguintes são exemplos:

- Como foi tua família religiosamente? - Descreva sua experiência com a religião em 3 palavras? - Para você quem ou o que é Deus? - Você já teve alguma experiência com Deus? - Em uma escala de 1 a 10 como é o seu desejo de conhecer a Deus? - Você acredita que (o aborto, o álcool, o sexo fora do casamento...) é aceitável? - Você acredita que Jesus é o fi lho de Deus? - Em que você crê? - a Bíblia é a palavra de Deus. - existe vida depois da morte. - existe um inferno. - existe um diabo. - O que é um cristão verdadeiro? - O que você pensa sobre...?


Separe um momento para pensar e escreva uma pesquisa de 4 a 5 perguntas: (use o modelo apresentado ou escreva sua própria pesquisa)

1. _________________________________________________________________________.

2. _________________________________________________________________________.

3. _________________________________________________________________________.

4. _________________________________________________________________________.

5. _________________________________________________________________________.

3. Como fazer uma pesquisa.Quando se está fazendo uma pesquisa pense nos seguintes princípios:

a. Treine aqueles que farão a pesquisa. É importante que cada um que participe entenda o propósito da pesquisa e como fazer-la.

b. Seja honesto. Muitas pesquisas fracassam porque tem uma mensagem escondida que não chega até a última pergunta. Isso é um engano. Se o propósito é encontrar novas casas para ter um estudo bíblico, diga isto desde o princípio. É bom incluir o propósito na introdução: - Oi, meu nome é João, estamos começando uma nova igreja neste bairro, queremos te conhecer melhor. Teria 5 minutos para responder 5 perguntas? - Oi, somos da Igreja Evangélica de São Fernando, estamos investigando como podemos servir melhor ao bairro. Teria 5 minutos...?

c. Seja amável. Em muitos casos será a primeira vez que conhecerá alguém. É importante dar uma boa primeira impressão. Muitas vezes poderá encontrar alguém hostil ao evangelho. É importante manter nosso testemunho na comunidade. Se as pessoas dizem que não tem tempo, deve agradecer-lhes pela atenção e deixá-los.

d. Não tome muito tempo. Muitas pessoas estão ocupadas. É importante respeitar seu tempo. Se eles querem discutir está bem, mas não trate de entrar num debate, etc.

e. Revise os resultados. Com a equipe examine os resultados das pesquisas. Procure informação com eles que sirvam de idéias para evangelismo, programas, oportunidades de monitoração.

f. Faça uma monitoração. Use as pesquisas para visitar alguns que pediram oração, ou deram boas idéias, etc.


B. O TESTEMUNHO PESSOAL

Seu testemunho é uma afi rmação da verdade que você experimentou, é sua própria história. Enquanto você se prepara e compartilha seu testemunho lembre-se do que está fazendo: Contando a outros o que Jesus Cristo fez por você.

Existem 2 tipos de testemunhos:

- Testemunho de mudança radical ou de crise. Uma experiência que mudou a direção da vida de uma pessoa por completo num momento determinado. Como o Apóstolo Paulo, alguém pode indicar um lugar e um momento específi co de sua vida, quando se encontrou com Deus.

- Testemunho progressivo ou de processo. Pode indicar um lugar e momento específi co na vida da pessoa. Converteu-se depois de um período de tempo, como no caso de quem nasceu no lar cristão.

Na realidade, os testemunhos de crises têm um processo e os testemunhos de processos normalmente tem algo de crise. Ambos são válidos e podem ser compartilhados de forma efi caz:

1. Os pontos do testemunho:

a. Testemunho de mudança radical. - Vida antes de conhecer a Cristo. - Como conheceu a Cristo. - A mudança que Ele fez em sua vida.

b. Testemunho progressivo. - Infância - Qual é a diferença de conhecer e viver em Cristo (em uma crise ou na vida com Cristo?)

2. Pautas para recordar

a. Seja criativo e positivo. Use o contexto do diálogo para abrir a porta ao seu testemunho.

b. Seja específi co e honesto. Explique o que aconteceu com você e como o Senhor mudou sua vida. Não pinte sua vida anterior muita escura e sua vida agora extremamente branca. c. Seja simples e breve. Não use o jargão religioso nem entre em muitos detalhes. Deve ser entre 1 e 3 minutos.

d. Seja entusiasmado e natural. Sua alegria os atrairá a Cristo. Seja você mesmo quando fala.


C. A PONTE

Às vezes uma apresentação verbal e visual é mais efi caz. A ponte é um diagrama simples. Pode ser escrito em papel pequeno, recibo, guardanapo, etc. Pode se fazer em qualquer lugar em qualquer momento .

Comece desenhando as duas montanhas. Identifi que em uma o “homem” e na outra “Deus”. Abaixo de “Deus” coloque os benefícios de estar com Ele. Abaixo do “homem” coloque as verdades da situação do homem. É pecador e a pena é a morte.

Pergunta: Como pode o homem chegar-se a Deus? Use as respostas mais comuns, boas obras, ir a igreja, dar aos pobres, etc. e desenhe pontes que não chegam ao outro lado. Mostre em João 14:6 e outro versículo que mostra que Jesus é a ponte e desenhe a cruz.

Pergunta: Como cruzar a ponte? Responda usando Romanos 10:9,10 ou João 5:24, etc.

D. O CAMINHO DOS ROMANOS

O caminho dos Romanos até a salvação é uma maneira de compartilhar o Evangelho da salvação, utilizando os versículos do livro Bíblico aos Romanos. Este é um simples, mas poderoso método para explicar por que necessitamos de salvação, como Deus proveu a salvação, como podemos receber a salvação, e quais são os resultados da salvação. Em cada passo use os versículos para mostrar a verdade. Quando seja possível é melhor que a pessoa leia por si mesma. Você pode marcar estes 4 passos na sua Bíblia para ajudar no momento de compartilharmos com uma pessoa.

1. O primeiro passo: A realidade do pecado (Romanos 3:10 e 3:23).Neste passo é importante que a pessoa entenda que o pecado é algo pessoal e que ele também

tem pecado. Pode começar o diálogo com a pergunta, quem é bom? A resposta é Romanos 3:10, como está escrito: “Não existe justo, nem um ainda.”


A segunda pergunta é: Quem tem pecado? Romanos 3:23 “porquanto todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”.

2. O segundo passo: O castigo do pecado (Romanos 6:23ª)Neste passo a pessoa necessita entender que existem conseqüências de seupecado pessoal. Agora que a pessoa entende que é pecador e que há pecado, pode perguntar:

qual o resultado do pecado? Deixe que ele olhe na Bíblia a primeira parte de Romanos 6:23 e encontre a resposta: “porque o salário do pecado é a morte...”

Então somos pecadores e o resultado deste pecado é a morte. Se pode perguntar: existe algo que podemos fazer para mudar esta situação? Para responder esta pergunta pode consultar Efésios 2:8 e 9 ou manter-se em Romanos. A resposta é não, não existe nada que nós possamos fazer. Mas Deus sim.

3. O terceiro passo: O que Deus fez (Romanos 6.23b)Neste passo a pessoa aprende que a salvação é um presente de Deus e não um resultado das

obras. Agora pode dizer: por nosso pecado, morremos e não existe nada que possamos fazer para mudar isso, mas veja o que Deus fez, Romanos 6:23b: “...mas a dádiva de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.”

Dádiva é um presente, que podemos fazer para receber um presente? Outra vez nada. Se fi zermos não é um presente. Que fazemos quando recebemos um presente? A resposta é recebê-lo. Pode mostrar algo para ilustrar esse ponto. Pode ser uma moeda, livro ou qualquer coisa. Pergunte: se o presente é este livro quando seria seu? Ajude-o a descobrir a resposta correta, enquanto você aceita a resposta, pergunte: como se aceita um presente de Deus? A resposta está no passo 4.

4. O quarto Passo: As reações humanas (Romanos 10:9, 10 e 13)Existe dois tipos de reação humana envolvidas nestes versículos. 1. O ASPECTO MENTAL, 2.

O ASPECTO FÍSICO. Primeiro, se cremos em nossos corações (ASPECTO MENTAL), e segundo, se confessamos com a boca (O ASPECTO FÍSICO) que Jesus foi levantando dos mortos pelo poder de Deus, seremos salvos.

Romanos 10:9 “se com tua boca confessares Jesus Cristo como Senhor e creres de todo seu

coração que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.”

Devido à morte de Jesus ao nosso favor, todo o que temos que fazer é crer Nele, confi ar em sua morte como pagamento por nossos pecados e seremos salvos! Romanos 10:13 diz novamente: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor Jesus será salvo” Jesus morreu para pagar a penalidade por nossos pecados e resgatar-nos da morte eterna. A salvação, o perdão dos pecados, está disponível para qualquer que confi ar em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.


LIÇÃO 10EVANGELISMO MASSIVO

INTRODUÇÃOQual é o melhor método de evangelismo? De igual modo

poderia perguntar a um pescador, qual é o melhor método para pescar? Um pescador sabe quando é melhor usar uma rede ou um anzol. Também sabe que tipo de isca serve para cada tipo de peixe. Como pecadores de homens devemos saber quando é melhor o anzol “evangelismo pessoal” e quando é melhor usar a rede de “evangelismo massivo”. Jesus predicava a multidão e pessoalmente a mulher samaritana. Paulo também pregava em lugares públicos e passou tempo com indivíduos. O que devemos lembrar é que não somente queremos ganhar as almas senão também conservá-las e discipular as mesmas. O método mais efi caz em mudar vidas não só ganhar almas é o evangelismo pessoal. Mas, existe tempo para usar redes.Vamos a examinar alguns métodos denominados “redes”, como a literatura, os meios massivos de comunicação e as campanhas. Veremos quando usar-los e como são mais efi cazes. Geralmente, o evangelismo massivo é mais útil em zonas aonde escutaram pela primeira vez o evangelho.

A. LITERATURA

1. Vantagens do uso da literatura:

a. Permanência e retenção. Recordamos melhor o que vemos do que o que ouvimos. Nos auxilia a gravar a mensagem mais profundamente na memória. Mas, se esquecemos, a mensagem está escrita para refrescar nossa memória.

b. Multiplicação. Um testemunho, folheto ou mensagem pode se multiplicar milhões de vezes.

c. Autoridade. As pessoas em geral atribuem maior autoridade ao que está escrito do que o dito verbalmente. d. Conveniência. Às vezes, a única maneira de compartir a mensagem é através da literatura.

e. Simplicidade. Para as pessoas que se sentem incomoda em compartilhar o evangelho, a literatura é um método mais simples.


2. Seleção de literatura:Enquanto pensamos em usar literatura devemos pensar em duas coisas: o conteúdo e a aparência.

a. Conteúdo. A literatura seja um folheto, livro pequeno ou que seja deve conter uma doutrina sã e relevante a sua audiência. O título deve despertar interesse. Deve mostrar ao leitor a solução de seus problemas, bem como levar-lhe a ação. Deve ser clara e precisa. Necessita ser fácil de ler com palavras não muito religiosas. Deve incluir informação onde possa conseguir mais ajuda.

b. Aparência. O cristão tem a responsabilidade de apresentar a melhor qualidade possível. A aparência do que entregamos nas mãos dos não crentes, comunica a importância e qualidade da mensagem. Então, se usa fotocópias devem estar bem copiadas. Se fi zer por sua própria literatura ou folheto, deve estar bem escrito e gramaticalmente correto. Muitas vezes a aparência da literatura é o que determina se será lida ou não.

3. Livros Evangelísticos:A distribuição gratuita de livros pode ser uma maneira de combinar evangelismo pessoal com

literatura. Como já dissemos, a letra escrita leva mais autoridade do que a palavra dita. Então, livros como “O caso da Fé” ou “O caso de Cristo” de Lee Strobel ou “Mais que um Carpinteiro” de Josh McDowell, podem ser úteis para presentear a alguém com perguntas ou dúvidas sobre o Cristianismo. Podemos presentear ou emprestar livros específi cos de acordo com as necessidades das pessoas. Podemos emprestar um livro sobre criação e evolução a alguém interessado neste tema, ou um livro sobre o ânimo a alguém deprimido. O mais importante é não deixar que o livro seja a última palavra. Ainda que Deus possa fazer coisas maravilhosas com a palavra escrita, nós somos a ferramenta escolhida para apresentar o evangelho. Então os livros devem ser um trampolim aos diálogos divinos com a pessoa.

Olhe a lista de seu Oikos. Existe alguma pessoa na lista a quem presentear um livro que lhe seria útil? Escreva o nome da pessoa e que tipo de livro poderia ser: a. __________________________, ____________________________________________. b. __________________________, ____________________________________________.

4. FolhetosOs folhetos também podem ser úteis para ajudar com o evangelismo pessoal. Pode-se usar um

folheto como guia quando esteja evangelizando. Também os folhetos são úteis quando a situação não permite seguir a conversa. Muitas vezes temos pouco tempo de falar com alguém: viajando em um ônibus, num restaurante, posto de gasolina, etc. Se deixamos um folheto nestas situações, o folheto deve ter informação onde a pessoa pode conseguir mais ajuda. Pode ser um telefone, horário das reuniões da igreja, horário de um programa de rádio, etc. Também, devemos deixar um folheto só se a pessoa tem uma impressão positiva de nós. Se deixamos na mesa de um restaurante ou a alguém limpando pára-brisas na esquina, deveria ir acompanhado com uma gorjeta adequada ou extra.


5. Como usar folhetos num programa de evangelismo em massa:

a. Preparar um grupo de voluntários com quem deve começar a orar pela zona escolhida para o evangelismo.

b. Conseguir literatura adequada: - um folheto para o contato inicial. - um livro simples para os seguintes contatos: Podem ser: “O evangelho de João”, “as 4 Leis Espirituais”, “És um cristão, sim ou não”, “7 passos para conhecer a Deus”, “Como conhecer a Deus” ou similares. - Editar uma planilha de dados.

c. Reunir-se com os voluntários para treinamento e instruções. Formar os pares de dois em dois. Realizar simulações de evangelismo

d. É recomendável: sair nos horários da tarde, não levar Bíblia, nem ir vestido como para ir a igreja (podem confundir com os Testemunhas de Jeová). Vestir roupa simples, um leva os folhetos e o outro as planilhas de dados.

e. Diálogo sugerido: Um chamará a porta e o outro fi cará em oração silenciosa. Aquele que fala leva as planilhas e o outro os folhetos. ...boa tarde, perdão pelo incomodo, gostaria de saber se o senhor (a) tem conhecimento de nossa igreja, que se encontra na... e temos adquirido esta literatura para presentear-la...

- Então entregamos o folheto e esperamos a reação. Talvez diga “obrigado” e se vá. - Si permanece podemos dizer: “...talvez o senhor (a) tenha nos visto passar muitas vezes para ir a igreja ou já nos ouviu cantar, ou talvez não tenha a menor idéia. Se me dá um minuto posso lhe contar porque eu vou a igreja...(contar seu testemunho pessoal curto e conciso). - Se percebemos que mantêm interesse podemos dizer: Sabe, nossa igreja tem adquirido livros para presentear as pessoas que tenham interesse em Deus. Gostaria de receber um? Se responder que sim, pedimos os dados para preencher a planilha e dizemos que dentro de uns dias lhe traremos pessoalmente. - Depois de passar alguns dias, não mais de 3, voltamos a casa procurando diretamente a pessoa que temos na planilha. Cumprimentamos e deixamos o livro. Se a pessoa se abre a conversar, bem, mas sejamos prudentes. Pediremos que leia o livro e que passaremos dentro de uns dias para ver o que achou do livro e se entendeu. - Deixaremos passar uns dias e voltamos. Importante: Se é possível que sejam as mesmas pessoas, pelo menos uma. Nos apresentamos e perguntamos se pôde ler o livro e se conseguiu entender. Essa será a base para nosso diálogo e a partir daí falaremos de conhecer mais a Deus e para isso e gostaríamos de convidar para o culto de um domingo ou para nossa célula. Nós podemos vir buscar-lhe.

6. Onde encontramos os folhetos?

- Podemos conseguir em centros de literatura cristã. - Podemos baixar na internet em páginas como: “impacto.org” ou obrerofi el.com”. - Podemos armar nosso próprio folheto como o exemplo nas próximas duas páginas...


B. EVANGELISMO POR RADIO E TELEVISÃO

A rádio e a televisão têm possibilidades de alcançar ao maior número de pessoas num tempo mais curto possível. Mas, custa mais, não é pessoal, e existe o risco de que a igreja fi que com uma porcen-tagem pequena de pessoas, se não se faz efi cazmente.

Tipos de programas:

- Noticias. Este pode ser um programa curto numa rádio cristã ou secular.

- Entrevistas ou painéis de discussão que tratem de temas de interesse comum.

- Programa musical.

- Programa para crianças.

- Estudos bíblicos ou devocionais.

- Dramatização.

- Aconselhamento.

C. CAMPANHAS

Campanhas e vídeos evangelísticos têm muita efi cácia em lugares que nunca haviam escutado o evangelho. Mas, tem muito menos efi cácia em lugares onde o evangelho é novo. A nível mundial menos de 1% de pessoas que recebem a Cristo numa campanha estão presentes numa igreja depois de um ano.

Como podemos fazer campanhas mais efi cazes? Em lugar de promover evangelismo em massa podemos ensinar a nossos membros o evangelismo pessoal. Cada membro da igreja pode trazer seus amigos e familiares não crentes ao evento. Eles mesmos podem ajudar a seus amigos que querem receber a Cristo. Com qualquer método escolhido é importante ter em conta que o novo crente seja visitado dentro das 48 horas após o evento.


LIÇÃO 11EVANGELIZANDO AS CRIANÇAS

Evangelizar a uma criança, é ganhar uma vida inteira para o Senhor. O evangelista Moody, em certa ocasião ao chegar de um culto lhe perguntaram: quantos se renderam ao Senhor? Ele respondeu: duas pessoas e meia...Que...havia uma criança? Moody respondeu: não...duas crianças e um adulto.

A. QUANDO UMA CRIANÇA ESTÁ PRONTA?

Não podemos pensar nas crianças como pequenos adultos. Igualmente seus corpos, suas mentes, não estão completamente formados. Então, devemos apresentar--lhes o plano da salvação de uma maneira diferente. Devemos levar em consideração o nível de enten-dimento e amadurecimento. O entendimento da criança pode ser determinado por perguntas simples.

A continuação existem 5 conceitos bíblicos que podem ajudar a ver se uma criança está pronta. Também existem perguntas (com respostas em parêntesis) que podem ser úteis para determinar o entendimento da criança.

1. A criança deve entender o conceito do pecado.Geralmente, uma criança entende o pecado em termos de “bom” e “mal”. Pecados são as coisas

más que as pessoas fazem que Deus não deseja que façam. O pecado pode ser uma ação ou um pensa-mento. Simplesmente o pecado é desobedecer a Deus.

Podemos determinar se uma criança tem entendimento com a pergunta: O que é pecado? Temos que permitir que a criança responda com suas próprias palavras. Se a criança tem difi culdade em responder, diga-lhe a resposta. Se não existe resposta, não signifi ca necessariamente que não esteja pronto. Explique em termos que se entenda.

Pergunte: Que tipo de coisa fazem as pessoas que a Deus não lhe agrada? Deixe que a criança diga uma lista de coisas que são consideradas como pecado. Se a criança responde corretamente, reconheça seu entendimento dizendo: Sim, está correto! Deus não se agrada de ___________________________________. Deus diz que __________________________ é um pecado. Isto fortalecerá o conceito do pecado na criança.


2. A criança deve entender que nele há pecado (Romanos 3:23)

Como um adulto, é necessário também que a criança se arrependa. Antes que a criança possa arrepender-se necessita entender sua própria culpabilidade.

Para determinar o entendimento da criança podemos perguntar: Você tem feito algo que não agrada a Deus? Se a criança responde que “sim”, deixe que ela se explique. Se ela diz que “não”, procure um entendimento mais profundo como perguntas do tipo: você já mentiu? Ou, já desobedeceu a seus pais? Explique que essas coisas também são pecados. Se a criança segue insistindo dizendo que não tem pecado, provavelmente, não esteja pronta e seja tempo de parar a apresentação. É importante mantê-la positiva dizendo que Deus quer uma relação e que quando seja um pouco mais madura, poderá fazer o compromisso.

3. A criança deve entender que o pecado o separa de Deus. (Isaías 59:2)Explique a criança que nossos pecados nos separam de Deus. Por nossos pecados não podemos

estar com Deus e temos proibida a entrada ao céu. Deus não pode permitir a um pecador entrar ao céu, já que é um lugar perfeito.

Pergunte a criança: ainda que o pecado nos separe de Deus, mesmo assim Ele nos ama? Sim, nos ama muito (João 3:16). Ele ama a todo mundo. Ele nos ama tanto que, todavia, quer que estejamos com Ele. Nos ama tanto que nos proveu uma maneira para sermos perdoados.

4. A criança deve entender que Jesus morreu para pagar seus pecados.Jesus saiu do céu, veio a Terra para receber o castigo pelos nossos pecados. Jesus morreu para

podermos estar com Deus. A única maneira de nos perdoar de nossos pecados foi à morte de seu fi lho, Jesus.

Pergunte a uma criança: Jesus morreu, então todo mundo vai ao céu? (Não, é um presente que temos que receber).

Se a criança entende todo e tem desejo de receber a Cristo, você pode continuar apresentando o evangelho assim:

a. Arrependimento. Diga-lhe: Para receber o presente de Deus ela necessita pedir perdão por seus pecados e a ajuda para obedecer-lo.

b. Crer. Você crê que Jesus morreu por ti e que Ele ressuscitou está vivo?

c. Receber. Você entendeu o que expliquei sobre ser um cristão? Se está pronto, leia Romanos 10:13 e ajude-o a aceitar a Cristo.


B. COMO APRESENTAR O EVANGELHO A UMA CRIANÇA?

O evangelismo pessoa infantil é uma das estratégias mais dinâmicas, mas só se o método indivi-dual está adaptado para crianças. Em sendo assim, o método deve ser:

1. InteressanteTem que captar a atenção em seguida até que façam sua decisão.

2. SimplesTem que apresentar o evangelho ao nível da compreensão infantil.

a. Evite termos elevados (o vocabulário de uma criança de 5 anos, será de uma 300 palavras).

b. Devemos ter cuidado para não deixar falsos conceitos na mente da criança. Exemplo: dizer que Jesus Cristo é o “Cordeiro de Deus”, para que as crianças não pensem que o Senhor é um animalzinho.

c. Muitas palavras com sentido abstrato (signifi cado), não são entendidas pelas crianças, e o não entender uma palavra, signifi ca não entender o signifi cado de toda uma frase.

d. Explicar o signifi cado das palavras, pode ser um sermão para as crianças, por exemplo: reconciliação, amor, pecado, fé, etc.

3. Curto.É recomendável apresentar todo o plano da salvação entre dois a cinco minutos.

4. Visualizado / Ilustrado.Ter que ser um método que capte vários dos cinco sentidos, especialmente, a visão. Deve ser de

cores e imagens que comuniquem o evangelho ao olho da criança.

5. AtivoTem que motivar a plena e continua participação da criança durante toda a apresentação. ...a continuação apresentaremos um método para o evangelismo de crianças:

“O Livro sem Palavras”O Livro sem Palavras é uma das melhores apresentações para evangelizar as crianças. Trata-se de um livro pequeno que, geralmente, tem uma capa de cor verde e páginas de várias cores específi cas. Cada cor faz referência a um aspecto da verdade do evangelho. A página 1 é dourada, a página 2 é escura, a página 3 é vermelha, a página 4 é branca e a página 5 é verde. Existe uma variedade de maneiras de apresentar o livro. Pode ser um colar ou uma

pulseira com as mesmas cores. Pode ser um brinquedo que as crianças armam como um boneco com as mesmas cores.


Esclarecimento: O Livro sem Palavras foi usado por muitos anos sem muito êxito. Usava-se começando pela página escura e concluía com a página dourada. Logo modifi caram a forma de apresentá-lo. Em lugar de começar apresentado o pecado, os maestros começaram a apresentar em primeiro lugar o céu e o amor de Deus. Os resultados foram excelentes. As crianças responderam ao amor de Deus e o livro tem muito mais êxito agora.

Como usar o Livro sem Palavras? Pode-se narrar a história do Livro sem Palavras assim...

...crianças, quem gosta de ouvir história? Vocês querem que eu conte uma? Vocês gostam dos livros com desenhos? Meu livro não tem um desenho. Talvez vocês gostem dos livros com história que se podem ler. Bom, meu livro não tem uma só palavra! Por isso é que se chama “o livro sem palavras”. Não tem palavras, mas suas páginas de cores nos contam uma história da Bíblia. Vocês gostariam de ouvir-la?

Quando vocês lêem um livro de histórias começam pelo princípio? Eu não, eu começo pelo fi m. Sabem por quê? Primeiro quero saber se a história termina bem, então, começo a ler desde o princípio. A história de meu livro sem palavras tem um fi nal maravilhoso... Termina no céu!

1ª Página – Dourada:A rua de ouro no céu me lembra do que fala da Bíblia. Sabe que vive no céu? Deus vive ali e quer que você viva com Ele no céu um dia. Geralmente você gosta de estar com as pessoas que te amam, não é verdade? Por isso Deus quer que você esteja com Ele no céu. Ele te ama muitíssimo! Na Bíblia, a Palavra de Deus, Ele diz: “com amor te amei” (Jeremias 31:3). Isso signifi ca que Deus te amou ainda antes que você nascesse! Pode colocar seu nome aqui e dizer: Deus me amou com amor eterno e isso é verdade. Deus quer que você possa viver com Ele no céu um dia, mas existe uma coisa que pode impedir sua ida: o pecado.

2ª Página – Escura:A página escura me recorda a escuridão do pecado.Os pecados são as coisas más que as pessoas fazem. O pecado é qualquer as coisas que você faz, diz, pensa ou ainda sente que não agradam a Deus. São coisas como mentir, enganar, desobedecer aos seus pais, brigar com seus irmãos ou não ser bondoso com alguém.A Bíblia diz que todos nós temos pecado. Diz claramente: “Porque todos pecaram”. (Romanos 3:23). Quando a Bíblia diz: “todos pecaram...” isso inclui a mim e a ti, não é verdade?! Se eu e você e cada pessoa em todo mundo temos pecado, fazendo coisas más.

A Bíblia diz que eu e você nascemos com um “querer” de fazer o mal. Sua mãe não precisava te ensinar a desobedecer, certo?! Nem a minha mãe precisava fazer isso.

Provavelmente você seja castigado por fazer coisas más em casa, verdade? Essas são os tipos de coisas que Deus chama de pecado. Deus tem um castigo para o pecado. É estar separado dEle, num lugar de sofrimento que a Bíblia chama de inferno, Mas Deus não quer isso.

Lembre-se, Ele te ama e quer que esteja no céu com Ele um dia. Na verdade, Ele quer seu Pai Celestial agora. Mas se eu terminar esta história agora, me parece que ninguém poderá ir ao céu porque Deus não permite o pecado no céu e todos temos pecado. Mas, Deus tem um plano maravi-lhoso para que você não necessite ser castigado por seu pecado. A página vermelha nos fala disso...


3ª Página – Vermelha:Jesus é o fi lho de perfeito de Deus. Ele é Deus o fi lho. Isso quer dizer que Ele é Deus e que cresceu até chegar ser homem e viveu uma vida perfeita. O Senhor Jesus é a única pessoa em toda a história do mundo que viveu sua vida inteira sem pecar. Você pode pensar que todos amariam a alguém assim; mas quando Ele cresceu e foi homem, homens cruéis tomaram ao Senhor Jesus e lhe cravaram em uma cruz de madeira. Esta página vermelha me lembra que eles o deixaram ali para dar seu sangue e morrer. Quando Ele morreu, levou o castigo por algo que Ele não fez. Voluntariamente levou o castigo de cada pecado que eu e você e todas as pessoas do mundo temos cometido. O castigo foi à morte. E ele o Senhor Jesus sabia que a única maneira para que o pecado pudesse ser perdoado seria Ele mesmo morrendo por nós.

Jesus morreu por seus pecados. A Bíblia diz: “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (perdão). (Atos 9:22b)

Enquanto morreu, o Senhor Jesus disse: “Está consumado”. Ele havia feito na cruz tudo o que foi necessário para perdoar seus pecados e meus pecados.

Eles sepultaram seu corpo. Mas três dias depois Ele provou que podia perdoar seus pecados e te dar a vida eterna, retornando a vida! E sem morrer outra vez, regressou ao céu onde vive hoje.

Porque Jesus é o fi lho de Deus que morreu por você, e você pode se tornar seu fi lho agora! A página branca diz como fazer isso.

4ª Página – Branca:Lembre-se que Deus te ama muitíssimo e quer ser seu Pai Celestial e viver com você no céu um dia. Mas, seu pecado te separa Dele. Por isso Ele enviou a seu fi lho, o Senhor Jesus, para morrer na cruz por você.A Bíblia diz: “Mas a todos quantos o receberam... (ao Senhor Jesus), ...aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos fi lhos de Deus”. (João 1:12). Isso signifi ca que se você crer com todo o coração que Jesus morreu por ti e ressuscitou e te recebe, te convidando a vir e ter seus pecados perdoados. Ele irá te fazer parte da família eterna de Deus. Deus será agora seu Pai Celestial, e algum dia vai compartilhar o lar de Deus com Ele no céu.

Você já creu e recebeu ao Senhor Jesus para que possa se tornar fi lho de Deus? Não estou falando de assistir a uma igreja ou ser batizado, ou se seus pais são cristãos. Essas são coisas boas. Mas, não podem perdoar ainda um pecado. Ele quer que você creia nele e o receba.

Se você crê que Jesus o Filho de Deus, morreu por seus pecados na cruz e ressuscitou, o que você diria a Deus agora? 1. Que reconhece que é um pecador? 2. Que crê que Jesus o fi lho de Deus, morreu por você e ressuscitou? 3. Que você quer convidá-lo para que seja seu Salvador e seu Pai Celestial?


5ª Página – Verde:A cor verde me lembra as coisas que crescem (como as árvores, a grama e as plantas). Quando se torne um fi lho de Deus, Ele quer que você o conheça melhor. Deve crescer Nele.O pecado impede isso. Mas, Deus promete em 1 João 1:9: “Si confessarmos nossos pecados, Ele é fi el e justo para perdoar nossos pecados e limpar-nos de toda maldade”. Isso signifi ca que se você peca, deve confessar (admitir) diante de Deus. “Ele é fi el” signifi ca que Ele sempre te perdoará. E “justo” signifi ca que Deus é reto para te perdoar porque Ele já tem castigado cada pecado que cometemos quando Jesus morreu por ti na cruz.

Você pode conhecer melhor a Deus lendo e obedecendo a sua Palavra, a Bíblia. Tomara que você tenha uma Bíblia em casa que possa ler.

Outra coisa que te ajudará a crescer em Deus é falar com Ele em oração. Ir a uma igreja e escola dominical onde a Bíblia é ensinada, te ajudará a conhecê-la melhor.

Você também pode contar aos outros sobre Jesus! Se você se tornou um fi lho de Deus, agora pode anunciar a outros? Eu gostaria de agradecer a Deus pelo que Ele tem feito por você. Seria uma boa idéia se você puder agradecer agora também.

Se eu sou fi lho de Deus e você é fi lho de Deus, sabe o que signifi ca isto? Somos membros da mesma família! Bem vindo a família de Deus!


LIÇÃO 12VENCENDO OS OBSTÁCULOS

A. O QUE FAZEMOS COM AS PERGUNTAS QUE NÃO PODEMOS RESPONDER?

Quase todas as pessoas que pensam em compartilhar sua fé têm medo de receber uma pergunta que não possam responder. A má notícia é que isso provavelmente vai acontecer. Não se preocupe. Uma pergunta sem resposta não tem que ser o fi m da conversa.

1. Sempre seja amável e acolhedor.Nunca seja hostil ou desagradável. Quando estiver

compartilhando sua fé demonstre amizade, é sempre mais importante que ganhar um debate. Se a conversa chega a ser antagônica, você já perdeu.

2. Reconheça a validade da pergunta.

3. Admita que não sabe a resposta. Evite fazer argumentos racionais ao argumento.

4. Lembre-se que a pergunta talvez não seja a pergunta principal.Tente discernir se a pergunta é sincera ou só é uma forma de colocar obstáculos para não fazer um

compromisso com Cristo. Veja se a pessoa quer a resposta, ou se é só um mecanismo para evitar a Cristo.

5. Saiba que a pergunta não é nova e alguém tem a resposta.Diga ao seu amigo que vai buscar a resposta e falará com seu pastor ou um amigo que possa lhe ajudar.

6. Ore!

Leia João 9 e descubra como o homem respondeu as perguntas sem saber a resposta. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________


B. PERGUNTAS COMUNS

As pessoas que conhecemos são provenientes de diferentes situações. As perguntas sinceras que nos fazem, sim, têm respostas. Você pode-lhes ajudar a descobrir as respostas nas Escrituras para aprender o que a Bíblia diz sobre as perguntas comuns.

A continuação elaboramos uma lista de objeção. Esta lista não é exaustiva.

- Se Deus é tão poderoso e cheio de amor, por que permite toda maldade no mundo hoje? Por que Ele não acaba? A Bíblia diz que Deus criou o mundo perfeito, e que a maldade é o resultado da rebelião e desobediência de Satanás e o homem. O pecado, não Deus, causa a maldade e o sofrimento. De fato, Deus tem feito todo o necessário para vencer o problema da maldade quando enviou a Jesus Cristo para sofrer e morrer por nossos pecados. Mas, Deus respeita nossa liberdade. Nós podemos escolher receber a Cristo e a nova vida que Ele oferece ou continuar nosso caminho de rebelião no qual produz maldade. (Memorize Romanos 1:28)

- Os cristãos são muito vaidosos ao dizer que Jesus Cristo é o único caminho ao céu. O que você me diz dos seguidores sinceros de outras religiões. É um assunto de verdade, não de sinceridade. Os ensinamentos opostos não podem ser ambos, a verdade. Nenhuma quantidade de sinceridade pode ser a causa de que algo seja verdadeiro ou não. Uma pessoa pode estar equivocada sinceramente. Tão pouco é importante a opinião de um crente. O importante é o que Jesus Cristo opina.

(Memorize João 14:6)

- O que acontece com as pessoas que nunca escutam a Cristo? São condenados ao inferno? Jesus deixou bem claro quando disse que ninguém irá ao céu senão por Ele. Romanos 2:12-15 disse que ninguém estará condenado pelo fato de não ter conhecimento Dele. Senão será julgado segundo o que sabia e fazia com respeito ao bem e o mal. O fato é que ninguém no mundo tem guardado perfeitamente suas próprias normas morais, muito menos as normas de Deus, as quais podem ou não podem conhecer.

(Memorize Romanos 1:19-20)

- A Bíblia é uma simples coleção de mitos religiosos escritos por homens. Esta cheia de erros. Aqueles que realmente estudam a Bíblia sabem que estas acusações são falsas e sem mérito. Os escritores da Bíblia afi rmam ter uma inspiração divina ao receber revelações de Deus e direção do Espírito Santo quanto a descrever os eventos que foram signifi cativos da mensagem de Deus aos homens. Dezenas de pregações, feitas há mais de 100 anos atrás, se têm cumprido em cada detalhe. Outras profecias esperam cumprimento. Tais pregações só se podem originar em Deus.

(Memorize 2 Pedro 1:16)


- Si Jesus Cristo realmente é a “resposta”, por que tantos cristãos são hipócritas? Por que não praticam o que pregam? Nem todos os que afi rmam ser cristãos são cristãos. Somente os que têm recebido pessoalmente a Jesus Cristo como Salvador e Senhor são nascidos de novo. Cada grupo ou organização tem membros não sinceros. Não tiramos todas as moedas da bolsa, simplesmente porque uma seja falsa. Ainda o cristão verdadeiro não pretende ser perfeito. Senão que reconheça sua necessidade de ajuda constante de Cristo. Se buscar a perfeição só a encontrará em Cristo. Se buscar a realidade encontrará milhões de cristãos sinceros que estão caminhando com Cristo.

(Memorize Romanos 14:12)

- Por que tanta gente educada rejeita a Cristo? Você quer dizer que a crença em Cristo é incompatível com a educação superior? A fé em Jesus Cristo e a educação não são incompatíveis. Muitos dos grandes cientistas do passado e presente eram e são crentes sinceros em Cristo. O que representa Cristo é moralidade, não intelectualidade. Por isso a pessoa educada rejeita o evangelho pela mesma razão que a pessoa que não foi educada faz. A razão comum é que não querem submeter-se a autoridade de Cristo.

(Memorize 1 Coríntios 1:21)

Neste mundo pós-moderno a fi losofi a tem mudado de exclusiva a inclusiva. Ninguém pode condenar ao outro e tem que aceitar tudo. Então devemos estar prontos a responder declarações exclusivas.

Como responderia as seguintes declarações? - Sou cristão, mas também creio na reencarnação, feitiçaria, etc. - Então, a maioria do mundo está equivocada? - Você acredita que existe um inferno? - Todos têm o mesmo Deus.

Não esqueça: - Manter o bom clima na relação alcançada com o ouvinte. Diante de qualquer objeção, devemos manter um vínculo adequado e responder-lhe diretamente. - A base de uma boa fl exibilidade com as objeções é uma boa apresentação (empática, cordial). Diante de uma apresentação mecânica e repetitiva, a fl exibilidade com as objeções será complicada.

- Transformar a objeção numa pergunta empática (que nos permita pensar num bom argumento e conhecer a verdadeira objeção.


C. TIPO DE OUVINTES (Adaptado da apostila “Técnicas básicas de evangelismo” por Javier Estebam. Quilodrán Alfaro - Ministério Juvenil)

Muitas vezes os ouvintes geram-nos situações um pouco complicadas; é por isso que a continuação se descreve o perfi l de alguns tipos de ouvintes (os mais comuns), para ajudar-lhe a antecipar difi culdades potenciais.

1. O Ouvinte Agressivo:

a. Características. Manifesta evidentemente seu mal humor. É fácil se dar conta de que está irritado, incomodado. Seus gestos, o olhar, como se senta, nos demonstra seu mal estar. Deseja demonstrar seu poder e não quer que ninguém o provoque.

b. Riscos implicados. Este tipo de ouvinte provoca a seu interlocutor com sua agressividade. É vital a paz necessária para não se afetar e fi car mal.

c. Tratamento. É importante entender seu incomodo com uma atuação calma e oportunamente compreensiva. A idéia é descobrir rapidamente a necessidade este ouvinte, atender suas inquietudes e conversar unicamente sobre o evangelho.

2. O Ouvinte submisso ou tímido:

a. Características. Este tipo de ouvinte, diferente do anterior, parece assustado, com medo, como que não quer incomodar ou interferir com sua presença. Custa-se a decifrar sua real necessidade, já que não está disposto a falar muito ou a contar-nos sobre ele. Percebe-se incômodo no contato com outros; necessita da criação de um espaço de comodidade e calor.

b. Risco implicado. Por ser difícil precisar sua necessidade, é fácil cair em tentação de por palavras em sua boca. Isto pode-nos trazer graves conseqüências, ao obrigar-lhe a tomar decisões de modo inseguro ou debaixo de pressões. Este tipo de ouvinte pode gerar agressividade, ao nos dar conta à informação que necessitamos. Não oprima ao ouvinte com perguntas ou com grandes discursos já que este se sentira incômodo.

c. Tratamento. A este ouvinte necessita lhe dar confi ança. Não se deve falar muito forte, nem impor, mantenha um tom acolhedor e caloroso. Faça perguntas abertas que convidem ao diálogo, e retorne constantemente as inquietudes e decisões que possa tomar seu ouvinte.


3. O Ouvinte Charlatán (falando):

a. Características. Este tipo de ouvinte está o tempo todo falando, salta de um tema a outro e se percebe muito desconcentrado. Não escuta ao predicador, já que ele deseja falar e que o escutem. Tem sempre uma opinião a respeito de todo e muitas vezes parece o saber tudo; “aparentemente não necesita nada”.

b. Risco implicado. É fácil perder a paciência, já que gera ansiedade ao querer levá-lo constantemente ao tema da salvação. É riesgoso perder o controle da entrevista.

c. Tratamento. Mantenha acalma-a, actue interessado no que o ouvinte conta, pois aparentemente não precisa nada, no entanto deseja imperiosamente ser escutado. Isso é importante para seu ouvinte; então escute-o e trate de levá-lo ao tema que deseje através de perguntas dirigidas e fechadas. Minimize a possibilidade de dar-lhe temas nos que se estenda, o trate cordialmente e retroaliméntelo positivamente.

4. O Ouvinte Crítico e Desconfi ado:

a. Características. Este tipo de ouvinte procura sempre os possíveis erros e defi ciências da mensagem e de o predicador. Desconfi a do que lhe compartilham e acha que o estão a enganar. Bombardeia com perguntas e muitas vezes faz duvidar ao cristão do que está a entregar.

b. Risco Implicado. Este ouvinte gera muita antipatía no predicador, já que dão vontades de confrontá-lo para convencê-lo. Inclusive, em momentos pode-nos fazer duvidar de nossa mensagem, com o que pode gerar insegurança no cristão.

c. Tratamento. Seja claro, preciso e muito sério com a mensagem que este dando. Isto gera confi ança e dissipará suas dúvidas. Não deixe a mensagem de lado e conteste todas as perguntas que o ouvinte faça, se é possível não deixe temas sem tratar, já que isto acordará desconfi ança nele. Promova um clima de seriedade usando uma linguagem conveniente. “Estas coisas falei-vos para que em mim tenhais paz. No mundo tereis afl ição; mas confi ai, eu venci ao mundo”. (Jn. 16:33).

Pois bem, agora que revisámos neste breve manual alguns aspectos da evangelización que ilustram este interessante desafi o, só nos fi ca lhe desejar bênçãos em seu trabalho. Assim mesmo, recorde que os melhores cristãos são os que se preparam, os que planifi cam e os que têm desejos de melhorar. Convidamos-lhe a participar na evangelización e crescer em sua fé.


Chamado por Deus para:Treinar a Mente (2 Ti. 2:15)

Tocar o Coração (2 Ti. 1:6) eAtivar os pés (2 Ti. 4:5)

para um melhor serviço na Obra de Deus.

Horário de funcionamento: 9 às 14 horas.Tel.: (+598) 2903 1875 / E-mail: ofi [email protected]

Colônia 1243 (quase Jí) - Montevidéu, URUGUAI.www.seminariobiblico.com

BIBLIOGRAFIA

“Santa Bíblia” | Versão Reina Valéria ’95, S. B. U.

“Quem é Jesus?” | Cruzada Estudantil e Professional para Cristo.

“O que o diabo não quer que você saiba” | Ray Comfort - Ed. Vida.

“Ganhador de Homens” | C. H. Spurgeon - Impressa Visão · Cochabamba, Bolivia.

“Anotações sobre Jornada de Capelania” | Hospital Evangélico do Uruguai.

“Soluções a Problemas Históricos” | Anotações de Tito Robert.

“Plantadores de Igreja” | Curso Ômega do Ministério Amanhecer Uruguai.

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