PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE … · • Apresentação oral do Plano de...

26
Janeiro/2012 Janeiro/2012 PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL DE POPULAÇÕES EXPOSTAS AOS DESASTRES NATURAIS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (VIGIDESASTRES )

Transcript of PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE … · • Apresentação oral do Plano de...

Janeiro/2012Janeiro/2012

PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL DE POPULAÇÕES EXPOSTAS AOS

DESASTRES NATURAIS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (VIGIDESASTRES)

Segundo o Ministério da Saúde:

“...Considera-se que os desastres ocorrem porque existem condições de risco, e

que todos os desastres são únicos e com efeitos diferentes, já que cada zona

afetada tem condições sociais, econômicas, políticas, climáticas, geográficas e

sanitárias peculiares. Entretanto, os efeitos sobre a saúde pública são similares e

o seu reconhecimento prévio pode permitir que as comunidades possam se

preparar para evitar, minimizar ou enfrentar esses riscos, e ainda facilitar o uso

racional de recursos do setor saúde.” (MS, consultado em 28102010 em

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/programa_vigidesastres.pdf)

• Para o Plano Municipal de Gestão Integrada, foram elencadas as seguintes

prioridades municipais: inundação; enchente; deslizamentos e solapamentos;

• Foi priorizado o campo de atuação aos desastres naturais relacionados a enchentes,

secas, escorregamentos, desastres de causa eólica e incêndios florestais com foco na

prevenção de doenças e agravos da população em risco e nos danos na infra-estrutura

(tangíveis e não-tangíveis) do setor saúde

CAMPO DE ATUAÇÃO DO VIGIDESASTRES, SEGUNDO O MINISTÉRIO DA SAÚDE E A SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL

Enchentes

Fotos: IPT

Inundação

Alagamento

Fotos: IPT

Alagamento

SOLAPAMENTO

Foto: IPT

DESLIZAMENTO

Fotos: IPT

Como os desastres afetam a Saúde ?

• Causando mortes, ferimentos e doenças

• Causando efeitos sobre a saúde mental

• Excedendo a capacidade de resposta

• Afetando os recursos humanos de saúde

• Danificando ou destruindo infraestrutura de saúde e equipamentos

• Danificando ou destruindo sistema de saneamento

• Interrompendo os serviços básicos (energia, telefonia, transporte…)

VIGIDESASTRESVIGIDESASTRES

GESTÃO DO RISCO

Redução do Risco Manejo do Desastre Recuperação

PrevençãoMitigação

PreparaçãoAlerta Resposta

Reabilitação Reconstrução

• Reuniões técnicas desde 2008 em conjunto COMDEC, GVISAM, Atenção Básica, SMADS e Subprefeituras.

• Participação na elaboração do Plano Preventivo da Defesa Civil – Chuvas de Verão 2008-2009 (Portaria 1716/2008 ) , 2010-2011 (Portaria 1046, de 29/10/2010) e 2011-2012 (Portaria 1179, de 28/10/2011) • Participação na I Conferência Municipal de Defesa Civil e Assistência Humanitária: por uma Ação Integral e Contínua que ocorreu nos dias 30 e 31 de janeiro de 2010 na cidade de São Paulo

• Redação do Plano de Gestão Integrada de Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas aos Desastres Naturais no Município de São Paulo (VIGIDESASTRES)

Histórico da Construção do Plano VIGIDESASTRES

Histórico da Construção do Plano VIGIDESASTRES

• Confecção e distribuição de 120.000 folhetos nas Unidades Básicas e Supervisões Técnicas de Saúde

• TV Saudável janeiro 2010 (ao vivo)• Capacitação das SUVIS em Geoprocessamento

em conjunto com o trabalho de priorização de áreas de Risco através do PROESA (Fev/2011). Com distribuição de bases de dados (.kml) que incluíam áreas de risco de deslizamento/solapamento (pontos).

• Distribuição de bases de dados (.kml) das áreas de risco de deslizamento/solapamento (polígonos)- Outubro/2011.

• Reuniões técnicas de reavaliação e implementação dentro do Projeto Bacia do Aricanduva em conjunto com Coordenadorias Regionais Leste e Sudeste, Defesa Civil e Subprefeituras.

• Atualização de material educativo 2º semestre de 2011 (Dez/2011).

OPERACIONALIZAÇÃO

ARTICULAÇÃO INTRA E INTERINSTITUCIONALARTICULAÇÃO INTRA E INTERINSTITUCIONAL

Formação do Comitê Intersetorial, com o objetivo de integrar e coordenar as ações segundo prioridades, e de acordo com o plano integrado de contingências relacionado aos desastres naturais: 

• Coordenação de Vigilância em Saúde (Gerência de Saúde Ambiental );

• Supervisão de Vigilância em Saúde (SUVIS -SMS);

• Coordenação de Atenção Básica em Saúde (SMS);

• Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU);

• Rede Hospitalar;

• Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC);

• Secretaria de Coordenação das Subprefeituras (SCS);

• Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA);

• Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS)

Ações na Fase de Prevenção

Desenvolver ações com objetivo de evitar e/ou reduzir os danos, decorrentes de Desastres Naturais, causados à Saúde Humana. Tais como:

• Mapeamento e caracterização de áreas de risco, equipamentos e serviços disponíveis.

•Realizar treinamentos nos serviços de vigilância em saúde e de assistência à saúde.

• Acompanhar e analisar os indicadores dos agravos de saúde.

• Elaborar e desenvolver ações em Educação em Saúde Ambiental.

• Realização de controle de roedores e animais sinantrópicos.

AÇÕES ANTES , DURANTE E DEPOIS DOS DESASTRESAÇÕES ANTES , DURANTE E DEPOIS DOS DESASTRES

Ações na Fase de Resposta

Atuação de forma integrada com as instituições envolvidas de acordo com as diretrizes da Defesa Civil Municipal, por exemplo:

• Realizar Vigilância em Saúde de agravos relacionados aos Desastres Naturais. (Portaria Nº 104, de 25 de Janeiro de 2011 Anexo II - Lista de Notificação Compulsória Imediata – LNCI)

•  Avaliar as condições sanitárias de abrigos temporários seguindo determinações do Código Sanitário Municipal.

• Providenciar a continuidade do tratamento de pessoas com doenças crônicas, atingidas pelos desastres.

• Ações de controle animal, de sinantrópicos e encaminhamento adequado em casos de acidentes com animais peçonhentos, na área do desastre.

• Coleta e análise de amostras de água em área com provável contaminação do fornecimento. (Laboratório de Controle de Qualidade/COVISA /SMS)

Fluxo de informação frente à fase de Resposta

Subprefeitura - CODDEC

CRS/Interlocução Regional

GVISAM/COVISA CCZ/COVISA

Serviços de SaúdeSTS/SUVIS

CCD CIEVS

SANITÁRIA

COMDEC

REDE HOSPITALAR

EMERGÊNCIA - 192

CIEVS-ESTADUAL

COMURGE

Coordenação da Atenção Básica

Ações previstas na fase de Recuperação e Reabilitação

 • Colaborar com os órgãos responsáveis para o restabelecimento do abastecimento da água, esgotamento sanitário, energia elétrica, sistema de comunicação.

• Colaborar com os órgãos responsáveis para reativação de equipamentos como: escolas, unidades de saúde, creches e outros.

• Acompanhar as condições de saúde da população afetada realizando encaminhamentos para serviços de saúde, serviços de assistência social quando necessário.

• Capacitação das SUVIS em conjunto com Defesa Civil e Coordenação das Subprefeituras para apresentação do Plano Municipal. Esses encontros foram realizados para Coordenações de Saúde e suas SUVIS em 16, 17 e 22 de novembro 2010, e 29 de dezembro de 2010.

• Apresentação oral do Plano de Gestão Integrada de Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas aos Desastres Naturais no Município de São Paulo (VIGIDESASTRES) na EXPOEPI/2010.

• Reunião de gestão com SUVIS, Interlocução/CRS, CIEVS e Assessoria da COVISA, realizada em 19 de janeiro de 2011. Nessa reunião foram descritas as diretrizes propostas frente aos desastres e fornecimento dos seguintes itens:

• Plano de Gestão Integrada de Vigilância em Saúde Ambiental de Populações Expostas aos Desastres Naturais no Município de São Paulo (VIGIDESASTRES)

• Georreferenciamento (em formato digital) das áreas de risco de deslizamento e solapamento, pontos de alagamento, delimitação do município em distritos administrativos e áreas de abrangência das SUVIS, rede hidrográfica e áreas de favelas.

Ações executadas do Plano VIGIDESASTRES

Mapeamento de pontos de alagamento, áreas de risco de deslizamento (encostas) e solapamento (margens de córrego)

Fonte: CGE / Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

Alagamento - 2009

Deslizamento e solapamento2009/2010

Áreas de risco de deslizamento e solapamento 2009/2010

Fonte: Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

Casos de Leptospirose - 2009/2010

Fonte: SINAN (atualizado em 23/08/10)

Mapa de Kernel de áreas de risco de deslizamento, solapamento e de casos confirmados de Leptospirose

OPERACIONALIZAÇÃOOPERACIONALIZAÇÃO

GEORREFERENCIAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO DE DESLIZAMENTO / SOLAPAMENTO

Dados fornecidos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e pela Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras

GEORREFERENCIAMENTO DAS ÁREAS DE ALAGAMENTO

Dados fornecidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego

VIGIDESASTRESVIGIDESASTRES

Mapeamento de pontos de alagamento, áreas de risco de deslizamento (encostas) e solapamento (margens de córrego) - 2009

Fonte: CGE / Secretaria de Coordenação das Subprefeituras

LOCAL AV RAGUEB CHOHFI

REFERENCIA ALTURA DO NUMERO 5359

OBSERVACAO INTRANSITAVEL

SUBPREFEIT SAO MATEUS

DISTRITO IGUATEMI

ALAGAMENTO 1

ANO 2009INFO

Registro e Monitoramento

Inundação

Desabamento Solapamento

Incêndio

Janeiro/ 2012Janeiro/ 2012