Plano de Mídia - 17/9/2014

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Plano de Mídia 17 de setembro de 2014

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Plano de Mídia

17 de setembro de 2014

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A trajetória da TV no Brasil

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Fase da instalação (1950-1964) – compreende o período de chegada da televisão no Brasil, dominado por empresas vindas do rádio, como a Tupi e a Record, onde as emissoras eram regionais e não havia redes.

Fase da expansão (1965-1984) – tem como marco a criação de TV Globo e da Embratel. As emissoras começam a ser organizadas em rede, aproveitando a infra-estrutura nacional de televisão instalada pelo governo militar. A televisão passa a se tornar uma ferramenta importante de poder e de integração nacional.

Fase da consolidação (1985-2002) – com o fim da ditadura, a televisão se consolida como um poder em si, nacionalmente, e passa a ocupar um espaço central para o poder político regional. O período marca o auge da hegemonia criada durante a fase anterior e também o início de seu declínio.

Fase da convergência (2003- ) – pela primeira vez, o poder da televisão encontra-se em xeque, pelo poder econômico das empresas de telecomunicações e pelos efeitos da convergência de meios.

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Fase da instalação (1950-1964)

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Em 18 de setembro de 1950, chega ao Brasil “o mais subversivo de todos os veículos de comunicação do século”

Assis Chateaubriand importa 30 toneladas de equipamentos da americana RCA Victor, por US$ 5 milhões

A um mês do lançamento, são trazidos de avião, como contrabando, de 200 televisores

No dia da inauguração, uma das três câmeras pifa, mas ninguém percebe

Os Diários Associados chegaram a ter mais de 100 empresas, incluindo 33 jornais, 28 revistas, 25 emissoras de rádio, 22 emissoras de televisão, três gráficas, duas agências de notícias, duas gravadoras de disco e uma agência de publicidade

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Fase da expansão (1965-1984)

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A TV Globo entra no ar em 26 de abril de 1965, no Rio de Janeiro.

Em 16 de setembro, nasce a Embratel, como detentora das concessões de comunicação de longa distância nacional e internacional.

José Bonifácio chega à Globo em março de 1967, com o objetivo de transformá-la numa rede nacional.

Em 1969, começa a contratar os serviços da Embratel, para conectar suas emissoras.

No mesmo ano, a Embratel inaugura a sua Estação Terrena de Comunicação Via Satélite, em Itaborá (RJ), e o Tronco Sul da sua rede terrestre de microondas.

Em setembro de 1969, a Globo lança o Jornal Nacional.

A TV em cores chega ao Brasil em 10 de fevereiro de 1972, com a transmissão da

Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).

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Fase da consolidação (1985-2002)

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Tancredo Neves submeteu o nome de cada um de seus ministros a Roberto Marinho: “Eu brigo com o Papa, eu brigo com a Igreja Católica, eu brigo com o PMDB, com todo mundo, eu só não brigo com o doutor Roberto”.

O nome de Maílson da Nóbrega para o Ministério da Fazenda, segundo alguns relatos, foi escolhido por Roberto Marinho.

Durante a Constituinte, foram distribuídas 82 concessões de TV, sendo 43 no ano da votação da emenda dos cinco anos para Sarney, 30 delas para parlamentares de partidos aliados do governo.

O ministro Antônio Carlos Magalhães recebeu sete concessões de TV e o presidente José Sarney (1985-1990) três.

Em 1989, a Globo exibe um resumo favorável a Fernando Collor de Mello do debate com Luiz Inácio Lula da Silva, no Jornal Nacional. O ex-presidente é dono da retransmissora da Globo em Alagoas.

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Nas residências (em %)

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Fonte: IBGE

Internet

Telefone fixo

PC

Rádio

Celular

TV

36.5

40.2

42.9

83.4

89.9

96.9

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Um pouco de história da TV digital

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1994 – As emissoras brasileiras começam a estudar a tecnologia

1998 – A Anatel, recém-criada, passa a conduzir o processo

2000 – O Mackenzie compara os três padrões internacionais

2001 – A Anatel faz uma consulta pública sobre os testes

2003 – O governo propõe a criação de um sistema local

2005 – Os consórcios brasileiros terminam seus relatórios

2006 – O governo assina um acordo com os japoneses

2007 – A TV digital estreia em São Paulo

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ISDB no mundo

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Na América Latina: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela

Na Ásia: Japão, Filipinas e Ilhas Maldivas

Na África: Botsuana

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A TV digital

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Alta definição – A qualidade da imagem é superior à do DVD

Multiprogramação – Vários programas podem ser transmitidos ao mesmo tempo, num só canal

Interatividade – A TV passa a oferecer serviços parecidos com os da internet

Mobilidade – Os aparelhos celulares podem receber o sinal da TV aberta

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Alta definição

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Ultra-alta definição

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TV – 3.840 × 2.160 pixels Cinema – 4.096 x 2.160 pixels

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Meios quentes e frios

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“Um meio quente é aquele que prolonga um único de nossos sentidos

e em alta definição. Alta definição se refere a um estado de alta

saturação de dados. (...) Um meio quente envolve menos participação

do que um frio: uma conferência envolve menos do que um seminário,

e um livro menos que um diálogo.” - Marshall McLuhan (1964)

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O aquecimento da televisão

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“Tecnicamente, a TV tende a ser um meio de primeiros-planos.

No cinema, o close-up dá ênfase; na TV, é coisa normal. Uma foto

brilhante do tamanho do vídeo pode mostrar uma dúzia de caras com

muitos pormenores, mas uma dúzia de caras no vídeo forma

apenas uma mancha ” - Marshall McLuhan (1964)

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Multiprogramação e mobilidade

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O problema da interatividade

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“Não existe outro lado. Isto é televisão, e não telefone.

A diferença é grande” - Willy Wonka

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Teles vs. TVs

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Fonte: Accenture/Guerreiro Teleconsult

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Os níveis de interatividade

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• Nível 1 – O espectador navega nos dados armazenados no terminal, sem canal de retorno

• Nível 2 – O espectador usa um canal de retorno, mas não necessariamente em tempo real

• Nível 3 – O espectador envia e recebe mensagens em tempo real, pelo canal de retorno

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Carrossel de dados

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Fonte: UFPB

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Os desafios da radiodifusão

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TV conectada

Gravador digital de vídeo

Vídeo via internet

(YouTube/BitTorrent/

Netflix)

IPTV (TV via banda larga)

TV paga móvel