Plano Estrategico de Gestao Patrimonial de Infraestruturas

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    PLANO ESTRATGICO

    de Gesto Patrimonial de InfraestruturasABASTECIMENTO DE GUA E GUAS RESIDUAIS

    2013-2035

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    Plano Estratgico 2013 2035

    PLANO ESTRATGICO DE GESTO PATRIMONIAL DE INFRAESTRUTURAS

    ABASTECIMENTO DE GUA E GUAS RESIDUAIS2013/2035

    VERSO:2013/03/21

    PE2013/2035 INOVA-EM-SA

    EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO E SOCIAL

    Zona Industrial

    Apartado 57

    3061-909 Cantanhede

    T: 231 410 830F: 231 410 839

    www.inova-em.pt

    Reviso n. Data Autor Aprovado por:

    0 Dezembro 2012 F. Varanda, P. Coelho e C. Faria

    1 Maro 2013F. Varanda, P. Coelho e C. Faria

    2 Setembro 2013 F. Varanda, P. Coelho e C. Faria

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    Este plano foi elaborado no mbito do projeto

    iGPI - Iniciativa Nacional para a Gesto Patrimonial de Infraestruturas

    (2012-2013)

    www.iniciativagpi.org

    A Iniciativa Nacional para a Gesto Patrimonial de Infraestruturas promovida peloLaboratrio Nacional de Engenharia Civil (LNEC), pelo Instituto Superior Tcnico (IST) e pelaAddition, Lda.

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    PLANEAMENTO INTEGRADO

    Este plano estratgico de GPI articula-se com os seguintes outros instrumentos de planeamento:

    Balanced Scorecard - Mapa da Estratgia

    Plano de Investimentos

    Planos Tticos de GPI

    Planos Operacionais de GPI

    PEEASAR - Plano Estratgico de Abastecimento de guas e Saneamento de guas Residuais

    Documento de Enquadramento Estratgico do SAR

    Documento de Enquadramento Estratgico do SAA

    A figura seguinte esquematiza de forma grfica as relaes entre os vrios instrumentos de planeamento.

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    Plano Estratgico 2013 2035

    LISTA DE ACRNIMOS

    BSC Balanced ScoreCard

    DL Decreto-lei

    EG Entidade Gestora

    ERSAR Entidade Reguladora dos Servios de guas e Resduos

    ETA Estao de Tratamento de gua

    ETAR Estao de Tratamento de guas Residuais

    GPI Gesto Patrimonial de Infraestruturas

    iGPI Iniciativa para a Gesto Patrimonial de Infraestruturas

    INOVA-EM-SA INOVA - Empresa de Desenvolvimento Econmico e Social de Cantanhede, EM-SA

    LNEC Laboratrio Nacional de Engenharia Civil

    PE Plano Estratgico

    RSU Resduos Slidos Urbanos

    SAA Sistema de Abastecimento de gua

    SAR Sistema de guas residuais

    SIG Sistema de Informao Geogrfica

    SIMRIA Sistema Multimunicipal da Ria de Aveiro

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    NDICE DE QUADROS

    QUADRO 2.1RESUMO DO PERFIL DA ENTIDADE GESTORA 3

    QUADRO 2.2CARACTERIZAO DO SAAPERFIL DO SISTEMA 3

    QUADRO 2.3CARACTERIZAO DO SARPERFIL DO SISTEMA 3

    QUADRO5.1OBJETIVOS ESTRATGICOS 7

    QUADRO5.2.1CRITRIOS DE AVALIAO DO SAA 8

    QUADRO 5.2.2CRITRIOS DE AVALIAO DO SAR 8

    QUADRO5.3.1MTRICAS DE AVALIAO DO SAA 9

    QUADRO5.3.2MTRICAS DE AVALIAO DO SAR 9

    QUADRO 5.4.1METAS DE AVALIAO DO SAA 10

    QUADRO 5.4.2METAS DE AVALIAO DO SAR 10

    QUADRO6.1AVALIAO DO DESEMPENHO DO SAA 11

    QUADRO6.2AVALIAO DO DESEMPENHO DO SAR 12

    QUADRO7.1ESTRATGIAS PARA A GPI 15

    QUADRO8.1RECURSOS HUMANOS 16

    QUADRO8.2RECURSOS TECNOLGICOS 17

    QUADRO A.1.1-CONTROLO DO DOCUMENTO 20QUADRO A.2.1CONTEXTO EXTERNO GLOBAL 21

    QUADRO A.2.2CONTEXTO EXTERNO ESPECFICO 22

    QUADRO A.2.3CONTEXTO INTERNO 23

    QUADRO A.3.1AVALIAO DO DESEMPENHO ATUAL 25

    QUADRO A.3.2REVISES DO PLANO ESTRATGICO 25

    NDICE DE FIGURAS

    FIGURA 1MAPA DE ENQUADRAMENTO DO SAA 4

    FIGURA 2MAPA DE ENQUADRAMENTO DO SAR 5

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    1. SUMRIO EXECUTIVOA INOVAEM-SA, Empresa de Desenvolvimento Econmico e Social de Cantanhede, EM-SA, a entidade

    gestora do servio e das infraestruturas do Sistema de Abastecimento de gua (SAA) e do Sistema de guas

    Residuais (SAR) do Municpio de Cantanhede. Promove ainda entre outras atribuies estatutrias, a

    limpeza pblica, gesto de resduos urbanos e a beneficiao e valorizao dos espaos verdes

    pertencentes ao domnio pblico municipal.

    No mbito da Iniciativa Nacional para a GPI promovida pelo LNEC, IST e pela Addition, Lda. e considerando

    as recomendaes da ERSAR e LNEC constantes dos Guias Tcnicos 16 e 17 relativos GPI, foram definidos

    os Objectivos Estratgicos da Entidade Gestora para a Gesto Patrimonial de Infraestruturas, apresentados

    em capitulo prprio do presente documento.

    Baseado nos referidos Objetivos Estratgicos traados, o Plano Estratgico de GPI do SAA e do SAR definido

    para um horizonte de 22 anos exigncia da INOVA-EM-SA enquanto entidade gestora, para dar

    continuidade da sua adequao aos novos desafios que o cenrio nacional apresenta no sector dos servios

    de abastecimento de gua e gua residual, continuando a caminhar no sentido da melhoria da qualidade

    destes servios a um custo mnimo para os seus clientes, assegurando a satisfao contnua dos

    clientes/muncipes.

    Pretende-se ainda reforar a sustentabilidade dos sistemas, considerando-se fundamental a interveno

    nas infraestruturas existentes, sobretudo as mais antigas e com menor desempenho, quer no SAA como no

    SAR, bem como continuar a garantir a melhor eficcia ambiental atravs do desempenho e das suas

    prticas.

    Pretende-se desta forma dar continuidade ao elevado desempenho da INOVA-EM-SA enquanto empresa

    municipal na prestao dos servios pblicos que se pretendem de excelncia e de qualidade, resultando

    do presente plano as estratgias definidas e apresentadas, com elevada ateno para as estratgias

    Gesto das perdas de gua e Gesto da gua no faturada no sistema de abastecimento de gua e para

    o Controlo das afluncias indevidas no sistema de guas residuais, e ainda a Reabilitao de

    infraestruturas, comum a ambos os sistemas, que englobam as estratgias que detm um contributofundamental na sustentabilidade da entidade gestora.

    Estas estratgias a par da Potencializao dos recursos humanos, da Otimizao da eficincia

    energtica, do Acesso a fundos estruturais e da Melhoria dos sistemas de informao representam as

    estratgias definidas no presente Plano Estratgico aqui apresentado, para a Gesto Patrimonial de

    Infraestruturas.

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    2. CARACTERIZAO DA ENTIDADE GESTORAA INOVA-EM-SA enquanto empresa municipal e nos termos dos estatutos por delegao do Municpio, tem

    como objetivos principais a gesto e explorao dos servios municipais do ambiente, nomeadamente a

    captao, tratamento e o abastecimento de gua, a drenagem e tratamento de guas residuais, a limpezapblica, a recolha e transporte de resduos slidos urbanos e a beneficiao e valorizao dos espaos

    verdes pertencentes ao domnio pblico municipal. dotada de personalidade jurdica e de autonomia

    administrativa, financeira e patrimonial sujeita superintendncia do Municpio de Cantanhede dando

    corpo ao estabelecido na Lei n50/2012, de 31 de agosto, que aprova o regime jurdico da atividade

    empresarial local e das participaes locais.

    Considerando que um dos principais fatores no desempenho de uma organizao a qualidade dos seus

    produtos e servios, a empresa implementou em 2005 um processo de melhoria contnua atravs do

    Sistema de Gesto da Qualidade, estando certificada segundo a norma NP ISO 9001:2008. Possui tambm

    desde Junho de 2009 a Certificao Ambiental e de Segurana e Sade no Trabalho, segundo as normas NP

    ISO 14001:2004 e OHSAS-18001:2007/NP 4397:2008 respetivamente.

    O Sistema de Abastecimento de gua do Municpio de Cantanhede no est integrado em nenhum sistema

    multimunicipal, sendo a INOVA-EM-SA a entidade gestora encarregue da captao, tratamento,

    regularizao e distribuio de gua no Municpio.

    A populao residente de cerca de 36.500 habitantes (INE, Censos 2011) servida em cerca de 99,5%,

    considerando para tal a disperso de alguns aglomerados populacionais no servidos pelo sistema, que

    baseado na captao de Olhos de Fervena, freguesia de Cadima, localizado na zona central do Municpio.

    O Sistema autnomo em termos de captao de gua, procedendo inclusive ao fornecimento para os

    Municpios vizinhos de Mira, Montemor-o-Velho, Coimbra e Mealhada.

    Em termos de distribuio de gua para consumo humano, no que concerne vertente em baixa, o

    Sistema est dividido em zonas designadas por Sectores, Subsectores e Zonas de Medio e Controlo.

    Da Central dos Olhos da Fervena so abastecidos os referidos Sectores de Cantanhede, Tocha e Febres. Do

    Sector de Cantanhede so ainda abastecidos os Subsetores de Cadima, An e Nordeste.O sistema de abastecimento de gua assim composto por 21 reservatrios com a capacidade de reserva

    total de 12.200 m3, cerca de 660 km de condutas e 22.400 ramais de distribuio.

    Relativamente ao Sistema de guas Residuais,refere-se que todas as infraestruturas (ramais domicilirios,

    redes coletoras, estaes e condutas elevatrias, emissrios, intercetores e ETARs) so geridas pela INOVA-

    EM-SA, encontrando-se disponvel para cerca de 95% da populao do Municpio, com drenagem para 10

    Subsistemas prprios de tratamento e ainda para o Sistema Multimunicipal de recolha de efluentes da

    SIMRIA, sendo constitudo por cerca de 460 Km de extenso de colectores, 68 Estaces Elevatrias de

    guas Residuais e 10 Estaes de Tratamento.

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    QUADRO 2.1RESUMO DO PERFIL DA ENTIDADE GESTORA

    PERFIL DA ENTIDADE GESTORA (ANO 2011)

    Identificao da E.G. INOVA-EM-SA

    Modelo de Gesto Empresa Local

    mbito da atividade Abastecimento de guas e guas residuais

    Populao servida 36.595

    Alojamentos servidos (SAA) 17.580

    Alojamentos servidos (SAR) 13.808

    Volume da atividade (SAA) 2.750.705 m3/ano

    Volume da atividade (SAR) 1.970.234 m3/ano

    Tipologia da rea de interveno Predominantemente rural

    Certificao em Sistema de Gesto de Qualidade NP ISO 9001:2008

    Certificao em Sistema de Gesto Ambiental NP ISO 14001:2004

    Certificao em Sistema de Higiene e Segurana no Trabalho OHSAS-18001:2007

    QUADRO 2.2CARACTERIZAO DO SAAPERFIL DO SISTEMA

    SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA (SAA-2011)

    Tipo de infraestrutura Nmero / Extenso Indicador de capacidade

    Captaes de gua subterrnea 3 un 10 619 m3/dia

    Instalao de tratamento 5 un 9 486 m3/dia

    Estao elevatria 12 un n.d.

    Densidade de ramais 33 Ramais/Km -

    Rede adutora 90 Km 63500 mm

    Rede de distribuio 572 Km 63315 mm

    Reservatrios 21 un 12 200 m3

    Capacidade de reserva de gua tratada - 1 dia

    ndice de conhecimento infraestrutural - 90 (em100)

    QUADRO 2.3CARACTERIZAO DO SARPERFIL DO SISTEMA

    SERVIO DE DRENAGEM DE GUA RESIDUAIS (SAR-2011)

    Tipo de infraestrutura Nmero / Extenso Indicador de capacidade

    Estao de tratamento 10 un n.d.

    Estao elevatria 68 un n.d.

    Rede Coletora Gravtica 460 km 200400 mm

    Rede Elevatria n.d. 80140 mm

    ndice de conhecimento infraestrutural - 70 (em100)

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    FIGURA 1MAPA DE ENQUADRAMENTO DO SAA

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    FIGURA 2MAPA DE ENQUADRAMENTO DO SAR

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    3. MBITO E HORIZONTE DO PLANOO presente documento define o Plano Estratgico para o Sistema de Abastecimento de gua (SAA) e para o

    Sistema de guas Residuais (SAR) do Municpio de Cantanhede, estabelecendo os objetivos e as metas a

    atingir, tendo particular ateno ao perodo de programao do Plano de Investimentos da INOVA-EM-SA,para o perodo de 2013 a 2035.

    Pretende-se com a elaborao deste documento, estabelecer para o perodo de referncia determinado as

    estratgias orientadoras para a GPI, aps a anlise ao nvel estratgico da EG que resultou no

    estabelecimento dos Objetivos Estratgicos a atingir. Estes Objetivos Estratgicos, orientados para a

    melhoria da qualidade e da sustentabilidade do servio prestado, consideram a sua relevncia para a GPI, a

    capacidade de avaliao e mensurao, bem como a sua compatibilidade.

    Define-se assim o horizonte do Plano Estratgico do Sistema de Abastecimento de gua (SAA) e do Sistema

    de guas Residuais (SAR), considerando o perodo do Plano de Investimentos a ser realizado e de forma a

    cobrir parte da vida til dos investimentos planeados, bem com a utilizao e manuteno das

    infraestruturas existentes at ao ano 2035, perfazendo assim um perodo de 22 anos.

    4. VISO E MISSO DA ENTIDADE GESTORA4.1 MISSO

    misso da INOVA-EM-SA, garantir a um custo socialmente aceitvel a qualidade dos servios pblicos

    municipais de abastecimento de gua, de guas residuais e resduos urbanos, bem como garantir que todas

    as restantes atribuies delegadas pelo Municpio de Cantanhede so desenvolvidas com critrios de

    eficcia e eficincia, promovendo-se a qualidade de vida das populaes e obedecendo-se a critrios de

    sustentabilidade econmico-financeira e ambiental.

    4.2 VISO

    firme inteno da INOVA-EM-SA, procurar ser uma entidade gestora de referncia a nvel nacional,

    relativamente aos servios pblicos de abastecimento de gua, guas residuais e resduos urbanos e

    contribuir para que Cantanhede seja um dos Concelhos com melhor qualidade de vida do pas

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    5. OBJETIVOS,CRITRIOS,MTRICAS E METAS5.1 OBJETIVOS ESTRATGICOS

    No ano de 2005 a Inova-EM-SA obteve a certificao segundo a norma NP ISO 9001:2000. Desde o inicio daimplementao do processo de melhoria contnua atravs do Sistema de Gesto da Qualidade, foram

    definidos objetivos para a E.G., sendo estes descriminados por servios.

    A partir do ano de 2011 e atravs da implementao do instrumento de avaliao de desempenho

    Balanced Scorecard, que possibilita a materializao da viso e do desempenho da empresa por meio de

    um mapa e utilizando relaes de causa efeito explcitas atravs de objectivos e indicadores de

    desempenho, organizados segundo diferentes perspectivas e que inclui os Sistemas de Abastecimento de

    gua e de guas Residuais, foi elaborado o Mapa da Estratgia, onde nos servios do SAA e do SAR os

    Objetivos Estratgicos foram estabelecidos com base na misso e viso da E.G. bem como no estabelecido

    pela ERSAR, decorrente da Norma ISO 24512:2007, considerando-se assim oportuno manter a adequao

    com alguns dos referidos Objetivos Estratgicos anteriormente identificados, determinando-se assim os

    seguintes Objetivos Estratgicos: Adequao da interface com o utilizador,Sustentabilidade da prestao

    de servios e Sustentabilidade ambiental, que se apresentam.

    QUADRO5.1OBJETIVOS ESTRATGICOS

    OBJETIVO 1-ADEQUAO DA INTERFACE COM O UTILIZADOR

    Os servios de abastecimento de gua e guas residuais prestados aos utilizadores ao nvel da acessibilidade fsica e da

    acessibilidade econmica, o compromisso das elevadas prestaes de qualidade com que o mesmo servio fornecido e a

    garantia da sua continuidade, traduzem o Objetivo Estratgico Adequao da interface com o utilizador.

    EsteObjetivo Estratgico caracteriza-se sobretudo pela avaliao de medidas especficas que promovem a interligao entre

    entidade e utilizador.

    OBJETIVO 2SUSTENTABILIDADE DA PRESTAO DE SERVIOS

    O Objetivo Estratgico Sustentabilidade da prestao de servios, subdivide-se nos importantes critrios de sustentabilidadeeconmica, financeira e infraestrutural do servio e ainda na avaliao da produtividade fsica dos recursos humanos afetos

    prpria prestao de servios.

    Pretende-se avaliar com este Objetivo Estratgico, se nas condies em que est a ser prestado o servio, esto previstas medidas

    que garantam a sustentabilidade quer da prestao dos servios como da prpria Entidade Gestora.

    OBJETIVO 3SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

    O elevado empenho da INOVA-EM-SA nas questes ambientais confirmado pela certificao obtida na Norma ISO-14001 bem

    como os cumprimentos legais e demais recomendaes, traduzem-se no Objetivo Estratgico Sustentabilidade ambiental.

    Assim, atravs de critrios relativos preveno da poluio e da utilizao dos recursos ambientais conferida a avaliao

    pretendida por este objetivo, garantindo que a sua promoo contribua para a eficaz sustentabilidade ambiental da EntidadeGestora.

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    5.2 CRITRIOS DE AVALIAO

    Na definio dos critrios de avaliao aqui apresentados e responsveis pela avaliao dos objetivos do presente Plano

    Estratgico, foi considerado tal como no caso dos Objetivos Estratgicos, a existncia do j referido Balanced Scorecard e da

    proposta da ERSAR relativamente aos critrios a utilizar na Gesto Patrimonial de Infraestruturas, tendo sido ainda considerado o

    critrio Garantia da continuidade do servio como avaliador do Objetivo Estratgico Adequao da interface com o utilizador,

    conforme representado no Quadro 5.2.

    QUADRO5.2.1CRITRIOS DE AVALIAO DO SAA

    OBJETIVOS ESTRATGICOS CRITRIOS DE AVALIAO

    Adequao da interface com o utilizador

    Acessibilidade do servio aos utilizadores

    Qualidade do servio prestado aos utilizadores

    Garantia da continuidade do servio

    Sustentabilidade da prestao do servio

    Sustentabilidade econmica e financeira

    Sustentabilidade infraestrutural

    Produtividade dos recursos humanos

    Sustentabilidade ambiental Utilizao de recursos ambientais

    QUADRO 5.2.2CRITRIOS DE AVALIAO DO SAR

    OBJETIVOS ESTRATGICOS CRITRIOS DE AVALIAO

    Adequao da interface com o utilizador

    Acessibilidade do servio aos utilizadores

    Qualidade do servio prestado aos utilizadores

    Garantia da continuidade do servio

    Sustentabilidade da prestao do servio

    Sustentabilidade econmica e financeira

    Sustentabilidade infraestrutural

    Produtividade dos recursos humanos

    Sustentabilidade ambientalUtilizao de recursos ambientais

    Preveno da poluio

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    5.3 MTRICAS DE AVALIAO

    Definidos os Objetivos Estratgicos e os critrios que os avaliam, reconhece-se que as mtricas a utilizar na

    avaliao dos critrios propostos sejam de acordo com os Indicadores da Qualidade de Servio

    apresentados pelo LNEC e ERSAR no GUIA DE AVALIAO DA QUALIDADE DOS SERVIOS DE GUAS ERESDUOS PRESTADOS AOS UTILIZADORES, respeitantes aos respetivos servios, j que estas mtricas de

    avaliao foram at agora utilizadas por esta E.G. no seu instrumento de avaliao de desempenho

    Balanced Scorecard, reconhecendo-se que as mesmas satisfazem as necessidades de avaliao propostos

    para os critrios definidos no presente documento.

    Representam-se assim nos Quadros 5.3 e 5.4 as mtricas de avaliao dos Sistemas de Abastecimento de

    gua e de guas Residuais, bem como a indicao da respetiva provenincia das referidas mtricas.

    QUADRO5.3.1MTRICAS DE AVALIAO DOSAA

    OBJETIVOSESTRATGICOS

    CRITRIOS DE AVALIAO MTRICAS DE AVALIAO FONTE

    Adequao daInterface com o

    utilizador

    Acessibilidade do servio aos utilizadoresAA01 - Acessibilidade fsica do servio (%)

    Guia deavaliao da

    qualidade dosservios de

    guas eresduos

    prestados aosutilizadores

    2. gerao do

    sistema deavaliao

    ERSAR e LNEC(2011)

    AA02 - Acessibilidade econmica do servio (%)

    Qualidade do servio prestado aos utilizadoresAA04 - Qualidade da gua (%)

    AA05 - Resposta a reclamaes e sugestes (%)

    Garantia da continuidade do servio AA03 - Falhas no Abastecimento (n.)

    Sustentabilidadeda Prestao de

    Servios

    Sustentabilidade econmica e financeira

    AA06 - Cobertura dos Gastos Totais

    AA07 - Adeso ao servio (%)

    AA08 - gua no faturada (%)

    Sustentabilidade infraestrutural

    AA10 - Reabilitao de condutas (%/ano)

    AA11 - Avarias em condutas [n./ (100 km.ano)]

    Produtividade dos recursos humanos AA12 - Recursos Humanos [n./ (1000 ramais.ano)]

    SustentabilidadeAmbiental

    Utilizao de recursos ambientais

    AA13 - Perdas Reais de gua [l/(ramal.dia)]

    AA14 - Cumprimento do licenciamento das captaes (%)

    AA15 - Eficincia energtica de instalaes elevatrias [kWh/(m3.100 m)]

    QUADRO5.3.2MTRICAS DE AVALIAODOSAR

    OBJETIVOSESTRATGICOS

    CRITRIOS DE AVALIAO MTRICAS DE AVALIAO FONTE

    Adequao daInterface com outilizador

    Acessibilidade do servio aos utilizadoresAR01 - Acessibilidade fsica do servio (%)

    Guia deavaliao da

    qualidade dosservios de

    guas eresduos

    prestados aosutilizadores

    2. gerao dosistema deavaliao

    ERSAR e LNEC(2011)

    AR02 - Acessibilidade econmica do servio (%)

    Qualidade do servio prestado aos utilizadoresAR03 - Ocorrncia de inundaes (n./ 1000 ramais.ano)AR04 - Resposta a reclamaes e sugestes (%)

    AR15 - Cumprimento dos parmetros de descarga (%)

    Garantia da continuidade do servio AR09 - Colapsos estruturais em colectores [n./ (100 km.ano)]

    Sustentabilidadeda Prestao de

    Servios

    Sustentabilidade econmica e financeiraAR05 - Cobertura dos Gastos Totais

    AR06 - Adeso ao servio (%)

    Sustentabilidade infraestrutural AR08 - Reabilitao de colectores (%/ano)

    Produtividade dos recursos humanos AR10- Recursos Humanos [n./ (100 km. ano)]

    SustentabilidadeAmbiental

    Utilizao de recursos ambientais AR11 - Eficincia energtica de instalaes elevatrias [kWh/(m3.100 m)]

    Preveno da poluio

    AR12 - Destino adequado de guas residuais recolhidas (%)

    AR13 - Controlo de descargas de emergncia (%)

    AR14 - Anlise de guas residuais realizadas (%)

    AR16 - Destino de lamas do tratamento (%)

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    6. DIAGNSTICO DA ORGANIZAO6.1 AVALIAO DA SITUAO DE REFERNCIA -SAA

    A avaliao do desempenho do Sistema de Abastecimento de gua, obtm-se atravs da comparao dosvalores das metas a atingir, no caso referenciadas ao ano de 2018, com a situao verificada atualmente.

    Evidencia-se o bom desempenho ao nvel do Objetivo Estratgico Adequao da Interface com o

    utilizador em todos os seus critrios de avaliao, enquanto o Objetivo Estratgico Sustentabilidade da

    Prestao de Servios afetado negativamente no desempenho avaliado pela generalidade dos critrios

    de avaliao definidos, contribuindo principalmente para isso os resultados das mtricas de avaliao

    AA12 - Recursos Humanos, AA10 - Reabilitao de condutas e AA08 - gua no faturada.

    No que diz respeito ao Objetivo Estratgico Sustentabilidade Ambiental poder-se- avaliar o seu

    desempenho como mediano, considerando o contributo negativo da importante mtrica AA13 - Perdas

    Reais de gua.

    Globalmente e em resumo da avaliao, constata-se que as perdas de gua, a reabilitao de condutas e a

    gua no faturada, so atualmente as mtricas onde as respetivas componentes de avaliao registadas

    contribuem de forma mais acentuada para o menor desempenho verificado nos Objetivos Estratgicos

    traados.

    A avaliao do atual desempenho da INOVA-EM-SA relativamente ao Sistema de Abastecimento de gua,

    encontra-se traduzida no Quadro 6.1.

    QUADRO6.1AVALIAO DO DESEMPENHO SAA

    MTRICAS DE AVALIAO METAVALOR

    (2011)AVALIAO

    AA01 - Acessibilidade fsica do servio (%) 95,0 99,88 Bom

    AA02 - Acessibilidade econmica do servio (%) 0,50 0,39 Bom

    AA04 - Qualidade da gua (%) 99,0 99,90 Bom

    AA05 - Resposta a reclamaes e sugestes (%) 100 97,52 Aceitvel

    AA03 - Falhas no Abastecimento [n./ (1000 ramais.ano)] 1,0 0,00 Bom

    AA06 - Cobertura dos Gastos Totais [1,0;1,1] 1,72 Mau

    AA07 - Adeso ao servio (%) 92,0 86,64 Aceitvel

    AA08 - gua no faturada (%) 22,00 38,15 Mau

    AA10 - Reabilitao de condutas (%/ano) [1,0;4,0] 0,22 Mau

    AA11 - Avarias em condutas [n./ (100 km.ano)] 30,00 14,99 Bom

    AA12 - Recursos Humanos [n./ (1000 ramais.ano)] [2,0;4,0] 1,27 Mau

    AA13 - Perdas Reais de gua [l/ (ramal.dia)] 100 172 Mau

    AA14 - Cumprimento do licenciamento das captaes (%) 100 100 Bom

    AA15 - Eficincia energtica de inst. Elevatrias[kW/ (m3.100 m)] [0,27;0,45] 0,42 Bom

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    6.3 OPORTUNIDADES DE MELHORIA

    A disponibilidade do apoio tcnico na elaborao de Planos de GPI atravs das parcerias.

    A disponibilidade de ferramentas tecnolgicas de apoio gesto e implementao da GPI,

    permitindo melhorar a eficincia da integrao de informao e da gesto infraestrutural.O incentivo melhoria contnua atravs da implementao de indicadores e regulao da

    prestao de servio pela ERSAR.

    A harmonizao dos tarifrios e a atualizao gradual das tarifas permitida pelo regulamento

    tarifrio, contribuindo assim para a continuidade de boas prticas de reabilitao garantindo a

    sustentabilidade infraestrutural.

    A aplicao do DL 194/09, que institui regime de contra ordenao aplicvel obrigatoriedade de

    ligao s redes pblicas de abastecimento de gua e de drenagem de guas residuais e

    manipulao fraudulenta das infraestruturas.

    A evoluo dos materiais e solues disponveis no mercado para uso em intervenes de

    reabilitao.

    A disponibilidade de eventuais financiamentos para a realizao de obras de reabilitao.

    A possibilidade de aumento da receita efetiva com base na disponibilidade do servio de

    saneamento.

    6.4 PRINCIPAIS AMEAAS

    Eventuais focos de poluio ambiental no controlados que possam contaminar a captao.

    O aumento do preo da energia eltrica e dos combustveis.

    A indefinio da disponibilizao de fundos estruturais para investimento na necessria reabilitao

    infraestrutural e as restries financeiras com limites definidos ao endividamento do sector.

    As evidentes alteraes climticas com eventuais perodos de seca severa.

    O decrescimento da populao abrangida e servida, provocado pelas alteraes demogrficas.

    A existncia de captaes de gua privadas sobretudo em zonas rurais.

    A tendncia para a reduo de consumo e o descontentamento dos clientes provocado pela

    atualizao das tarifas decorrentes das disposies legais e regulatrias.

    A atual conjuntura econmica desfavorvel com implicaes na economia e no mercado.

    A deslocalizao de empresas/grandes consumidores.

    Possibilidade de aumento do custo do servio originado pela necessidade do cumprimento da

    avaliao da ERSAR.

    Aumento da tarifa associada ao tratamento de efluente exportado.

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    6.5 PONTOS FORTES RELEVANTES

    O desenvolvimento e a implementao de planos GPI forte objetivo da organizao, concretizado

    pela existncia de estrutura hierrquica com noes claras da sua valia.

    A existncia de cadastro em fase de consolidao, permitindo o apoio fundamental para odesenvolvimento da GPI.

    Os recursos humanos da organizao caracterizam-se pelo forte empenho e competncia dos seus

    colaboradores.

    A organizao realiza com boa capacidade obras de manuteno das redes por administrao

    direta contribuindo para o controlo do seu desempenho.

    A disponibilidade de ferramentas tecnolgicas capazes de apoiar GPI.

    A implementao de programa de gesto operacional dos sistemas contribui para a melhoria dos

    dados obtidos e para o seu eficaz tratamento.

    6.6 PONTOS FRACOS RELEVANTES

    O estado de conservao pouco satisfatrio de alguns componentes das redes de abastecimento de

    gua, nomeadamente os ramais de ligao, aliado sua idade e material contribui para o elevado

    nvel de perdas registado.

    O tipo de material e a idade elevada de parte das infraestruturas de guas residuais e o estado de

    conservao pouco satisfatrio das redes e seus componentes determinam bacias com elevados

    nveis de infiltraes, traduzindo-se num baixo nvel de desempenho das redes,

    Toda a gua captada e utilizada no Sistema proveniente de apenas uma nascente, da qual

    depende todo o Abastecimento de gua.

    O elevado nvel de perdas comerciais verificado no balano hdrico do Sistema.

    A organizao exporta parte das guas residuais produzidas para sistema multimunicipal com

    custos acrescidos, provenientes das redes com infiltraes.

    A falta da completa interligao de sistemas de informao da organizao ainda no permite obter

    dados e informaes da melhor qualidade.

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    7. ESTRATGIAS PARA A GESTO PATRIMONIAL DE INFRAESTRUTURASA elaborao do diagnstico da organizao permite concretizar as Estratgias para a GPI, baseadas no

    estudo detalhado da avaliao do desempenho atual e da anlise SWOT da organizao, conforme

    apresentado no Quadro 7.1.

    QUADRO7.1ESTRATGIAS PARA A GPI

    REABILITAO DE INFRAESTRUTURAS

    Promover a realizao de intervenes de reabilitao das infraestruturas dos sistemas de abastecimento de gua e de guas

    residuais ao nvel de condutas, colectores, ramais domicilirios e equipamentos, de forma planeada e baseada em regras de

    interveno por fases, de modo a garantir a sustentabilidade e os adequados nveis de servio dos sistemas.

    GESTO DAS PERDAS DE GUADar continuidade ao investimento na gesto das perdas de gua do SAA, de modo a atingir as metas propostas, atravs do seu

    eficaz controlo, recorrendo a medidas e solues tcnicas de controlo e monitorizao de forma a identificar e reduzir as perdas

    de gua no sistema de abastecimento.

    CONTROLO DE AFLUNCIAS INDEVIDAS

    Ser fundamental a gesto cuidada das redes do SAR com a finalidade de diminuir infiltraes e ligaes indevidas, atravs da

    promoo do seu controlo e monitorizao.

    GESTO DA GUA NO FATURADA

    Promover o controlo eficaz e a reduo do volume de gua no faturada.

    POTENCIALIZAO DOS RECURSOS HUMANOS

    Potencializar os recursos humanos atravs da promoo, reviso e ajuste da estrutura organizacional e funcional e os modelos de

    deciso e definir a poltica de outsourcingque permita gerir as infraestruturas de modo sustentvel. Fundamental para cumprir

    os requisitos regulatrios relativos a qualidade de servio e a legislao de qualidade da gua e favorecendo a estrutura na

    capacidade de resposta s exigncias que derivam da implementao e manuteno duma atuao eficiente ao nvel ttico

    permitindo a identificao de prioridades de reabilitao, a melhoria da gesto de informao, de recursos humanos, de recursos

    tecnolgicos de apoio ao diagnostico e a realizao e a monitorizao de obras de reabilitao.

    OTIMIZAO DA EFICINCIA ENERGTICA

    Promover a otimizao da eficincia energtica das instalaes elevatrias.

    ACESSO A FUNDOS ESTRUTURAIS

    Potenciar o acesso eficiente a fundos estruturais para financiar as intervenes necessrias.

    MELHORIA DOS SISTEMAS DE INFORMAO

    Promover a interligao e melhoria dos sistemas de informao, em especial do SIG com o sistema de clientes;

    Melhorar o sistema de gesto das ordens de servio com recurso a softwarede apoio gesto operacional;

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    8. RECURSOS NECESSRIOS IMPLEMENTAO DO PLANO ESTRATGICO DE GPI8.1 RECURSOS HUMANOS

    Para integrar a iniciativa nacional para a GPI, foi constituda pela Administrao uma equipa afetaparcialmente de trs colaboradores, com o apoio e colaborao de outros servios considerados

    fundamentais e sempre que se verifique a sua necessidade.

    Delineada como fundamental a Gesto Patrimonial de Infraestruturas na prpria estratgia da INOVA-EM-

    SA e atravs da elaborao do presente Plano Estratgico, verifica-se que se torna essencial para a sua

    efetiva implementao a afetao de recursos humanos considerados como necessrios que, contribuindo

    com o seu imprescindvel empenho garantam a continuidade atravs dos processos contnuos de

    monitorizao e reviso, tanto ao nvel de planeamento estratgico como do planeamento ttico e

    operacional.

    Reconhecendo a Gesto Patrimonial de Infraestruturas como um dos principais instrumentos de

    planeamento da EG, o criterioso investimento nos recursos humanos a afetar GPI indispensvel para

    atingir com eficcia a mxima rentabilidade.

    Assim, prevendo-se a reviso e ajustes necessrios da estrutura organizacional, considera-se que os

    recursos humanos a afetar para a implementao e manuteno da GPI se traduzem conforme descrito no

    Quadro 8.1.

    QUADRO8.1RECURSOS HUMANOS NECESSRIOS IMPLEMENTAO DO PLANO ESTRATGICO DE GPI

    RECURSOS HUMANOSAFETAO

    ATUAL 2013 2018 2025 2035

    ADMINISTRAO PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL

    RECURSOS TCNICOS PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL

    RECURSOS FINANCEIROS PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL

    RECURSOS PARA A GESTO DE INFRAESTRUTURAS PARCIAL PERMANENTE PERMANENTE PERMANENTE PERMANENTE

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    8.2 RECURSOS TECNOLGICOS

    A motivao da INOVA-EM-SA na melhoria dos sistemas tecnolgicos e de informao que se encontra

    traduzida como objetivo definido no Mapa da Estratgia do BSC, permite que atualmente os recursos

    tecnolgicos disponveis satisfaam a maioria das necessidades previstas para apoio GPI.No entanto, existe ainda alguma dificuldade de compatibilizao e interligao dos referidos recursos

    tecnolgicos e de informao existentes, inerente aquisio mais recente de alguns recursos e respetivas

    necessidades de formao e consolidao.

    Os recursos tecnolgicos atualmente disponveis, bem como aqueles que se preveem como fulcrais ao

    longo do tempo no apoio gesto patrimonial de infraestruturas, encontram-se discriminados no seguinte

    Quadro 8.2.

    QUADRO8.2RECURSOS TECNOLGICOS NECESSRIOS IMPLEMENTAO DO PLANO ESTRATGICO DE GPI

    RECURSOS TECNOLGICOSDISPONIBILIDADE

    ATUAL 2013 2018 2025 2035

    SISTEMA DE INFORMAO GEOGRFICO (SIG)

    SISTEMA DE GESTO DE CLIENTES (SGA-AIRC)

    SISTEMA DE GESTO DOCUMENTAL (SGD-AIRC)

    SISTEMA DE GESTO OPERACIONAL (NAVIA)

    AWARE-P

    PLATAFORMA DE INFORMAO INTRANET/ONLINE

    MODELAO HIDRULICA DE REDES

    TELEMETRIA

    8.3 RECURSOS FINANCEIROS

    O Plano de Investimentos de horizonte temporal de 15 anos (2013-2027), e o plano estratgico da GPI so

    instrumentos inteiramente dependentes entre si, pelo que os recursos necessrios devero ser avaliados e

    revistos considerando sempre a sua relao.

    As efetivas necessidades dos recursos financeiros no que retrata a GPI encontram-se estreitamente

    relacionadas com o Plano de Investimentos da INOVA-EM-SA, considerando-se que nesta fase este plano

    prev a concretizao dos investimentos previstos ao nvel estratgico, encontrando-se traduzidas de modo

    adequado nas verbas aprovadas pelo plano.

    No seguimento da esperada avaliao e inerente reviso do presente plano, bem como da definio do

    nvel ttico de planeamento, determina-se que dever haver lugar elaborao da descriminao real dos

    recursos financeiros necessrios implementao do plano estratgico de GPI, considerando-se prematuro

    nesta fase apontar a referida descriminao.

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    9. MONITORIZAO E REVISO DO PLANO ESTRATGICO DE GPI9.1 PROCEDIMENTO DE MONITORIZAO

    O presente Plano Estratgico elaborado para o horizonte de 22 anos compreende o perodo 2013/2035 e asua implementao encontra-se articulada com os planos ttico e operacionais.

    A monitorizao prevista, de modo a reconhecer eventuais desvios e aes corretivas de melhoria que

    garantam o cumprimento dos objetivos traados e fundamentem um possvel ajuste das metas e das

    estratgias, ser elaborada anualmente e evidenciada atravs do clculo das medidas de desempenho

    relativas aos objetivos estratgicos e a comparao com as respetivas metas.

    Tal clculo, de resultados anuais, ser conciliado com o Mapa da Estratgia da E.G. e quantificado

    quadrimestralmente, de forma a avaliar a evoluo do grau de cumprimento anual de cada objetivo, a

    partir do cumprimento das metas individuais.

    Ser elaborado anualmente um documentosntese que apresentar os resultados da monitorizao

    integrados no relatrio anual da entidade gestora.

    9.2 PROCEDIMENTO DE REVISO

    A reviso do Plano Estratgico ser efetuada com uma frequncia mxima de 5 anos.

    A reviso do plano ser baseado na anlise dos resultados da monitorizao e compreende a realizao de

    uma nova analise SWOT, com as respetivas anlises do contexto externo e interno, resultando os ajustes

    necessrios dos objetivos, metas e estratgias definidos.

    A frequncia de reviso do plano poder ser inferior aos 5 anos preconizados, condicionada aos resultados

    da monitorizao ou se se verificarem alteraes significativas do contexto externo.

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    10. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASALEGRE, H.; COVAS, D. (2010). Gesto Patrimonial de Infraestruturas de Abastecimento de gua. Uma Abordagem Centrada na

    Reabilitao, Guia Tcnico n. 16, Srie GuiasTcnicos, ERSAR/LNEC/IST, Lisboa, 472 pp. (ISBN: 978-989-8360-04-5).

    ALEGRE, H.; BAPTISTA, J.M.; CABRERA JR, E.; CUBILLO, F.; DUARTE, P.; HIMER, W.; MERKEL, W.; PARENA, R. (2006). Performance

    Indicators for Water Supply Services.Second Edition. IWA Publishing. ISBN: 9781843390510.

    ALMEIDA, M.C.; CARDOSO, M.A. (2010) Gesto Patrimonial de Infraestruturas de guas Residuais e Pluviais. Uma Abordagem

    Centrada na Reabilitao. Guia Tcnico n. 17,Srie Guias Tcnicos, ERSAR/LNEC, Lisboa, 337 pp. (ISBN: 9789898360052).

    ERSAR e LNEC (2012). Guia de Avaliao da Qualidade dos Servios de guas e Resduos Prestados aos Utilizadores. 2. Gerao do

    Sistema de Avaliao. Verso 3.0,ERSAR/LNEC.

    Decreto-lei n. 194/2009, de 20 de Agosto. Regime dos servios municipais de abastecimento de gua, de saneamento de guas

    residuais e de gesto de resduos urbanos.

    INOVA-EEM (2009).Documento de Enquadramento Estratgico do Sistema de Abastecimento de gua do Concelho de Cantanhede

    INOVA-EEM (2009). Documento de Enquadramento Estratgico do Sistema de Saneamento de guas Residuais do Concelho de

    Cantanhede

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    ANEXOS

    A.1CONTROLO DAS VERSES DO DOCUMENTO

    QUADRO A.1.1-CONTROLO DO DOCUMENTO

    VERSO N. DATA ALTERAES VERIFICADAS RESPONSVEL

    1

    2

    3

    4

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    A.2BASES DO DIAGNSTICO DA SITUAO ATUAL

    .QUADRO A.2.1CONTEXTO EXTERNO GLOBAL

    NATUREZADOS FATORES

    ASPETOS A CONTEMPLAR

    ANLISE

    OPORTUNIDADE

    (0a 3)

    AMEAA

    (0a3)

    Poltica,legal e

    Normativa

    Exigncias legais previstas no setor, nomeadamente ano DL 194/2009, com a obrigatoriedade daimplementao de planos de GPI e de Segurana da gua

    1 0

    Exigncias previstas no sector decorrentes da regulao da qualidade de servio prestado pelasentidades gestoras pblicas, nomeadamente a entidade reguladora (ERSAR), que prev incentivos melhoria do(s) servio(s)

    3 0

    Risco de aumento dos custos do servio prestado decorrentes das novas exigncias regulatrias 0 3

    Exigncias previstas no DL 194/2009 relativas obrigatoriedade da ligao s redes pblicas deabastecimento de gua e de drenagem de guas residuais e coimas associadas 3 0

    Atualizao e publicao de regulamento tarifrio decorrente das exigncias regulatrias 3 0

    Vulnerabilidade do sector s indefinies das polticas pblicas que o regem 0 3

    Econmica edemogrfica

    Existncia de programas estruturais de financiamento para cumprimento de objetivos estratgicosnacionais do setor

    2 0

    Previso de baixos nveis de crescimento da economia a mdio prazo, com baixos nveis deatividade econmica associado ao previsvel crescimento das taxas de juro

    0 3

    Crescimento populacional tendencialmente nulo ou negativo 0 3

    Tendncia para o decrscimo de consumos de empresas e grandes consumidores 0 3

    Tendncia para a alterao dos preos da energia e combustveis, revistos em alta 0 3

    Social ecultural

    Alterao nos hbitos sociais com a tendncia para um uso mais eficiente da gua e consequentereduo de consumos

    0 3

    Tecnolgica

    Disponibilidade de novos materiais e tcnicas de renovao e reabilitao 3 0

    Risco de rpida obsolescncia dos equipamentos e tecnologias emergentes 1 1

    Disponibilidade no mercado de novos instrumentos e tecnologias para apoio ao diagnstico e gesto de informao

    3 0

    Ambiental

    Incentivo sustentabilidade ambiental decorrente das crescentes restries ao uso de novasorigens de gua e necessidades de reduo do consumo energtico para cumprir os limites deemisso de CO2

    1 0

    Alteraes climticas e do meio ambiente 0 2

    Poluio ambiental no controlada e passvel de contaminao de aquferos 0 3

    Apetncia para o uso de gua no potvel para usos compatveis atravs de captaes privadas 0 3

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    QUADRO A.2.2CONTEXTO EXTERNO ESPECFICO

    NATUREZA DOS

    FATORES

    ASPETOS A CONTEMPLAR

    ANLISE

    OPORTUNIDADE

    (0a 3)

    AMEAA

    (0a3)

    ConsumidoresComunidade

    ONG

    Tendncia atual para compromissos acrescidos de qualidade do servio estabelecidoscontratualmente entre a entidade gestora e os clientes

    2 0

    Crescente disponibilidade dos clientes para pagar por um servio mais fivel 1 0

    Possibilidade da deslocalizao ou falncias de empresas grandes consumidores 0 3

    Entidadetitular

    AdministraoEntidade

    reguladora

    Risco de incumprimento ou de aumento de custos do servio decorrente da avaliao daentidade gestora pela ERSAR

    0 3

    Existncia de restries ao licenciamento de novas captaes impostas regionalmente 0 1

    Incentivos melhoria decorrentes da avaliao da entidade gestora pela ERSAR e dobenchmarkingcom outras entidades

    2 0

    EntidadesFinanciadoras

    Existncia de potenciais fontes de financiamento disponveis para a regio e para as obrasconsideradas prioritrias com condies de candidatura e de pagamento atrativas

    3 0

    Consultores eprojetistas

    EmpreiteirosOutros

    fornecedores

    Existncia no mercado de consultores e projetistas aptos e com experincia demonstrada naelaborao de estudos e projetos de GPI ou de reabilitao de sistemas de abastecimento degua e guas residuais

    1 0

    Existncia no mercado de empreiteiros aptos e com experincia demonstrada na execuo deobras de reabilitao de sistemas de abastecimento de gua e guas residuais

    1 0

    Existncia no mercado de materiais, servios de apoio ao diagnstico e tecnologias, bem comode fornecedores com conhecimentos e experincia demonstrada na rea da reabilitao.

    3 0

    UniversidadesInstitutos deinvestigao

    Existncia de metodologias e tecnologias inovadoras desenvolvidas recentemente e dominadaspor especialistas nacionais, com potencial aplicao prtica no contexto da GPI

    3 0

    Existncia de unidade de investigao e desenvolvimento apta a prestar apoio aodesenvolvimento e implementao de planos de GPI

    3 0

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    QUADRO A.2.3CONTEXTO INTERNO

    QUESTESDEAPOIORESPOSTA

    (1-5)OBSERVAES

    ESTRUTURA DA ORGANIZAO

    Existe uma estrutura hierrquica bem definida e com diferentes nveis de deciso? 4Estrutura hierrquica existente,

    encontra-se definida para os diferentesnveis de deciso.

    Existem objetivos estratgicos claros e conhecidos de todos os funcionrios da organizao? 4Os objetivos so claros e conhecidos da

    organizao.

    Existem mecanismos que garantam que o processo de deciso em cada nvel hierrquicocontribui para o cumprimento dos objetivos estratgicos da organizao?

    4

    O processo de deciso para ocumprimento dos objetivos da

    organizao encontra-se definido no BSC,podendo ser revisto.

    A estrutura organizativa existente adequada ao desenvolvimento e implementao deplanos de GPI?

    3

    Considera-se fundamental areorganizao da estrutura por forma a

    fazer face ao desenvolvimento eimplementao da GPI

    RECURSOS INFRAESTRUTURAIS

    As infraestruturas que constituem os sistemas esto suficientemente bem caracterizadaspara permitir aos decisores de topo fundamentarem o estabelecimento de estratgias geraisde GPI?

    4

    A caracterizao das infraestruturas dossistemas permite o eficaz

    estabelecimento de estratgias gerais deGPI

    Em termos globais, a infraestrutura de abastecimento de gua est em bom estado deconservao?

    3

    Parte destas infraestruturas encontram-se em estado considerado mau, associado

    ao tipo material (fibrocimento) e idadedos componentes.

    Em termos globais, a infraestrutura de drenagem de guas residuais est em bom estado deconservao?

    3

    Parte destas infraestruturas encontram-se em estado considerado mau, associado

    ao tipo material (grs/fibrocimento) eidade dos componentes.

    A informao sobre o estado de conservao das infraestruturas dos sistemas suficienteem termos de quantidade e de qualidade para o estabelecimento de estratgias gerais deGPI?

    4Considera-se suficiente a informaosobre o estado de conservao das

    infraestruturas

    Existem componentes principais da infraestrutura de abastecimento de gua em estado deconservao que requeira intervenes de reabilitao urgentes?

    3Existem componentes fundamentais com

    urgncia de interveno ao nvel dacaptao, aduo e distribuio

    Existem componentes principais da infraestrutura de drenagem de guas residuais emestado de conservao que requeira intervenes de reabilitao urgentes?

    2Existem componentes fundamentais comurgncia de interveno ao nvel da rede

    coletora

    Em termos globais, a infraestrutura de abastecimento de gua tem um bom desempenhofuncional?

    4Considera-se globalmente positivo o

    desempenho da infraestrutura deabastecimento de gua

    Em termos globais, a infraestrutura de drenagem de guas residuais tem um bomdesempenho funcional?

    2Considera-se mediano o desempenho da

    infraestrutura de drenagem de guasresiduais

    A informao sobre o desempenho funcional das infraestruturas suficiente em termos dequantidade e de qualidade para o estabelecimento de estratgias gerais de GPI?

    4Considera-se suficiente a informaosobre o desempenho funcional das

    infraestruturas

    Existem componentes principais da infraestrutura de abastecimento de gua comdesempenho funcional que requeira intervenes de reabilitao urgentes?

    4

    No existem componentes dainfraestrutura que requeira intervenes

    de reabilitao urgentes devido aodesempenho funcional

    Existem componentes principais da infraestrutura de drenagem de guas residuais comdesempenho funcional que requeira intervenes de reabilitao urgentes?

    3

    Existe parte(s) das redes coletoras quenecessita e est prevista a interveno de

    reabilitao urgente, devido ao seu

    desempenho funcional

  • 8/12/2019 Plano Estrategico de Gestao Patrimonial de Infraestruturas

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    Plano Estratgico 2013 2035

    RECURSOS HUMANOS

    A organizao dispe de recursos humanos com competncias, motivao e dimensosuficientes para o desenvolvimento e implementao de planos de GPI ao nvel estratgico,sem recurso a subcontratao de servios?

    4

    Considera-se que os recursos humanos

    atuais parcialmente afetos GPI,demonstram competncia e fortemotivao para o desenvolvimento e

    implementao de planos de GPI a todosos nveis.

    Reconhece-se no entanto que aimplementao do PE da GPI e o processo

    contnuo de monitorizao e revisoconsiderando a quantidade e qualidadede trabalho a ele associado, dever serprecedido de elevada ateno no que

    toca estrutura da organizao afeta GPI no curto prazo.

    A organizao dispe de recursos humanos com competncias, motivao e dimensosuficientes para o desenvolvimento de planos de GPI ao nvel ttico, sem recurso asubcontratao de servios?

    4

    A organizao dispe de recursos humanos com competncias, motivao e dimensosuficientes para o desenvolvimento de planos de GPI ao nvel operacional, sem recurso asubcontratao de servios?

    4

    A organizao dispe de recursos humanos com competncias, motivao e dimensosuficientes para satisfazer os processos de monitorizao e reviso contnua, conformeprocedimentos previstos dos planos de GPI?

    3

    RECURSOS TECNOLGICOS

    O sistema de cadastro e as rotinas de atualizao e controlo de qualidade da informaoexistentes so adequados ao desenvolvimento e implementao de planos de GPI?

    2Torna-se necessrio desenvolver rotinascriteriosas para a atualizao e controlode qualidade da informao existentes.

    Existem dados histricos de operao e manuteno (e.g., registos de roturas e suas causas,de reparaes, de intervenes de manuteno preventiva ou curativa) fiveis e de fcilacesso?

    2

    Existem dados histricos de boafiabilidade que carecem de tratamentonos sistemas de informao para o seu

    fcil acesso.

    Existem dados contabilsticos relativos a operaes de construo, de reparao, de

    manuteno, de recolha e tratamento de informao e ao custo de produo fiveis e defcil acesso?4 Existem e encontram-se tratados.

    Existem procedimentos automatizados que permitam proceder rpida e eficazmente acruzamentos de informao entre os principais sistemas de informao da organizao (e.g.,sistemas de informao geogrfica, sistemas de clientes, sistemas de apoio manuteno,sistemas de telegesto e sistemas de gesto contabilstica)?

    2

    Torna-se necessrio desenvolverprocedimentos e rotinas por forma a

    tratar e cruzar toda a informaoproduzida.

    Reconhece-se a necessria afetao derecursos humanos para estas rotinas.

    A entidade gestora dispe de equipamentos de apoio inspeo, realizao de ensaios decontrolo de qualidade das obras realizadas e monitorizao do desempenho dos sistemas(e.g., medio de caudal e presso)?

    4Considera-se positiva a disponibilidade deequipamentos no controlo de qualidade e

    no desempenho dos sistemas.

    A entidade gestora tem capacidade interna de realizao de obras correntes de manuteno(incluindo reparaes e realizao de pequenas obras)? 4

    A entidade gestora tem capacidade, comrecurso a meios internos por

    administrao direta, da realizao depequenas obras de manuteno.

    A entidade gestora tem capacidade interna de realizao das obras de reabilitaonecessrias para garantir a sustentabilidade das infraestruturas (em sistemas bem geridos,correspondentes a taxas mdias de reabilitao de 2-3%/ ano) em termos de recursostecnolgicos e humanos?

    3

    A entidade gestora tem capacidade, comrecurso a meios internos por

    administrao direta, da realizao deobras de reabilitao sem garantir a

    sustentabilidade infraestrutural.

    RECURSOS FINANCEIROS

    A entidade gestora tem proveitos suficientes para a realizao das obras de reabilitaonecessrias para garantir a sustentabilidade das infraestruturas (em sistemas bem geridos,correspondentes a taxas mdias de reabilitao de 2-3%/ ano)?

    3

    A EG depende da sua gesto eficaz, queinclui o recurso a financiamentos, paraobter proveitos suficientes de forma a

    garantir a sustentabilidade dasinfraestruturas.

  • 8/12/2019 Plano Estrategico de Gestao Patrimonial de Infraestruturas

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    Plano Estratgico 2013 2035

    A.3BASES PARA A MONITORIZAO E REVISO DO PLANO ESTRATGICO DE GPI

    QUADRO A.3.1AVALIAO DO DESEMPENHO ATUAL

    MTRICAS METAS (t) RESULTADOS (t) COMENTRIO

    QUADRO A.3.2REVISES DO PLANO ESTRATGICO

    REVISO N. DATA PRINCIPAIS ALTERAES RESPONSVEL APROVADO POR

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