PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE SÃO SEPÉ/RS 2018/2021 · 2019. 8. 19. · Nesse sentido para Peter...

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEPÉ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Rua Plácido Chiquití, 1150- CEP: 97340-000- Fone (55) 3233.8150

Home Page: www.saosepe.rs.gov.br/ E-mail: [email protected]

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

SÃO SEPÉ/RS

2018/2021

Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde em 08/07/2019, conforme ata

nº 11/2019.

http://www.saosepe.rs.gov.br/http://www.saosepe.rs.gov.br/

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Prefeito Municipal

Leocarlos Gazzoni Girardello

Vice- Prefeito Municipal

Marco Aurélio Cunha Santos

Secretário Municipal de Saúde

Marcelo Faria Ellwanger

Secretário Adjunto de Saúde

Leoni Costa Martini

Presidente do Conselho Municipal de Saúde

Shirley Amélia Pires Teixeira

Equipe responsável pela elaboração:

Diretora das Ações em Saúde Psicóloga Sabrina Wegner Schroder

Enfermeira Caroline Vieira Mathias

Enfermeira Marizel Mello Dos Santos

Coordenadores de Estratégias de Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde,

Responsáveis pelas Políticas e Programas e demais profissionais colaboradores.


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APRESENTAÇÃO

O planejamento tem se tornado cada vez mais necessários no cotidiano de gestores,

planejar nada mais é do que realizar um plano para determinada ação a se fazer. Os gestores

estão constantemente lidando com metas, cronogramas, conflitos, decisões a serem tomadas,

enfim, estão sempre na busca por resultados. Assim o planejar se torna indispensável para o

alcance dessas metas, prezando pelo bom aproveitamento do tempo e recursos disponíveis, para

assim conquistar o melhor resultado.

Na área da saúde não é diferente, os gestores encontram em seu dia a dia muitos desafios,

ainda mais na saúde pública que pela sua complexidade, necessitam lidar com muitas

limitações, encontram muita burocracia e as cobranças são intensas.

Nesse sentido para Peter Drucker (1997) planejar é "preparar-se para o inevitável,

prevenindo o indesejável e controlando o que for controlável", não no que diz "respeito a

decisões futuras, mas as implicações futuras de decisões presentes" (1986).

Sendo assim o Plano Municipal de Saúde se trata de um instrumento importante de

gestão no processo de planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS), definindo assim as

intenções e resultados buscados pela gestão atual do município.

Conforme o Art. 3º da Portaria 2.135 de 25 de Setembro de 2013, o Plano de Saúde é o

instrumento central de planejamento para definição e implementação de todas as iniciativas no

âmbito da saúde de cada esfera da gestão do SUS para o período de quatro anos, explicita os

compromissos do governo para o setor saúde e reflete, a partir da análise situacional, as

necessidades de saúde da população e as peculiaridades próprias de cada esfera.

Ainda o § 1º do mesmo Art. 3º da Portaria 2.135/2013, refere-se que o Plano de Saúde

configura-se como base para a execução, o acompanhamento, a avaliação da gestão do sistema

de saúde e contempla todas as áreas da atenção à saúde, de modo a garantir a integralidade

dessa atenção.

Visto que tendo tamanha importância o Plano Municipal da Saúde para uma gestão bem

estruturada e eficaz, o Município de São Sepé através deste documento formaliza seu

compromisso, firmando e delineando as tarefas a serem executadas para o período.

Estes desafios estão sintetizados e demonstram de forma clara e objetiva, todos os âmbitos

contemplados pelo Plano, traduzindo assim em objetivos e metas as principais necessidades a

serem cumpridas na área de Saúde Pública.


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Localização do município de São Sepé no estado do Rio Grande do Sul.

Figura 2: Mapa da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde.

Figura 3: Organograma da SMS.

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico1: Percentual da População quanto ao sexo do Município de São Sepé

Gráfico 2: Distribuição da população por sexo, e faixa etária de São Sepé

Gráfico 3: Proporção de População Urbana e Rural de São Sepé

Gráfico 4: Indice de Desenvolvimento Humano Municipal (Brasil, RS, São Sepé)

Gráfico 5 :Taxas de Emigração, Imigração e Imigração Interna no Rio Grande do Sul - 1940 a

2010

Gráfico 6: Evolução do Índice de Desenvolvimento Econômico de São Sepé

Gráfico 7: Distribuição da População por escolaridade em São Sepé

Gráfico 8: Número de nascidos vivos em São Sepé.

Gráfico 9: Número de nascidos com baixo peso ao nascer.

Gráfico 10: Número de nascidos vivos de mãe com sete ou mais consultas de pré-natal.

Gráfico 11: Proporção de partos vaginais.

Gráfico 12: Taxa de Prematuridade.

Gráfico 13: Cinco principais causas de Mortalidade por sexo, ano e geral de São Sepé.

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: População Total, por Gênero, Rural/Urbana de São Sepé anos de 1991, 2000 e 2010

Tabela 2: Dinamica Populacional em razão a Taxa de Envelhecimento de São Sepé

Tabela 3: Expectativa de Vida, Mortalidade e Fecundidade de São Sepé.

Tabela 4: Distribuição da População por Cor/Raça de São Sepé.

Tabela 5: Série Histórica do Índice de Desenvolvimento Econômico de 2007 a 2015 – IDESE

de São Sepé.

Tabela 6: Aspectos econômicos da cidade de São Sepé

Tabela 7: PIB per capita do Município de São Sepé.

Tabela 8: Taxa de analfabetismo em São Sepé

Tabela 9: Situação dos Domicílios de São Sepé

Tabela 10: Cobertura de água, energia e coleta de lixo do município de São Sepé


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Tabela 11: Cobertura de Esgoto no município de São Sepé.

Tabela 12: Números da Natalidade em São Sepé períodos 2000/2005/2010/2015

Tabela 13: Cinco principais causas de Morbidade por faixa etária e sexo de São Sepé

Tabela 14: Morbidade por Saúde Mental de São Sepé

Tabela 15: Morbidade de São Sepé, outras causas, períodos 20012 a 2017.

Tabela 16: Outras causas de mortalidade no município de São Sepé.

Tabela 17: Panorama da Vulnerabilidade Social de São Sepé.

Tabela 18: Cobertura de serviços de saúde de são Sepé.

Tabela 19: Cobertura Vacinal no Município de São Sepé.

Tabela 20: Outras coberturas da Atenção Primária em São Sepé.

Tabela 21: Dispositivos da Atenção Primária de Saúde de São Sepé.

Tabela 22: Gasto público total, execução orçamentária e financeira de São Sepé.

Tabela 23: Receita Aplicada na Saúde pelo Município de São Sepé.

Tabela 24: Eixos, Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores

Tabela 25: Pactuação Interfederativa 2017/2021


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SUMÁRIO

1. ANÁLISE SITUACIONAL ........................................................................................ 9

1.1 Descrição do Município ................................................................................................. 9

1.2 Necessidades de Saúde da População ........................................................................ 11

1.2.1 Perfil Demográfico ....................................................................................................... 11

1.2.2 Determinantes e Condicionantes ................................................................................ 19

1.2.2.1 Econômia, Trabalho e Renda .................................................................................... 19

1.2.2.2 Educação ..................................................................................................................... 21

1.2.2.3 Habitação e Saneamento Básico ................................................................................ 23

1.2.2.4 Aspectos sociais ........................................................................................................... 24

1.2.2 Perfil Epidemiológico .................................................................................................. 25

1.2.3.1 Nascimento .................................................................................................................. 25

1.2.3.2 Morbidade ................................................................................................................... 28

1.2.3.3 Mortalidade ................................................................................................................. 45

1.2.3.4 Situação de saúde dos grupos populacionais e vulneráveis .................................... 47

1.3 Capacidade Instalada X Oferta e cobertura de ações e serviços de saúde ............. 48

1.3.1 Atenção Primária ......................................................................................................... 49

1.3.2 Atenção Secundária ..................................................................................................... 51

1.4 Gestão de Saúde ........................................................................................................... 56

1.4.1 Estrutura Organizacional, Recursos Humanos e infraestrutura da SMS ............. 57

1.4.2 Definição dos problemas prioritários ........................................................................ 66

2. EIXOS, DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES ...................... 68

3. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO .................................................................... 84

4. ANEXOS ...................................................................................................................... 85


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INTRODUÇÃO

O Plano Municipal de Saúde é um instrumento dinâmico e flexível do processo de

planejamento das ações e serviços de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde de São Sepé

empenha-se em apresentar um plano sucinto e objetivo, que atenda à política de saúde do

município e que vá ao encontro aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Este documento foi redigido a partir de um amplo diagnóstico situacional, em um

processo de planejamento ascendente, envolvendo várias etapas e níveis de gestão, e teve como

norteador a Portaria Ministerial nº2.135, de 25 de Setembro de 2013.

Foi elaborado de forma participativa, por profissionais da saúde, coordenadores e

servidores, ou seja, por uma equipe multiprofissional, destacando a participação da população,

representada pelos membros do Conselho Municipal de Saúde, sendo a participação da

sociedade civil como vital para a construção das políticas públicas.

Este documento apresenta as diretrizes, prioridades, objetivos, estimativa de metas a

serem atingidas, estimativa de recursos e de gastos, estratégias de ação e compromissos de

governo para o setor, abrangendo o período de 2018 a 2021.

O Plano Municipal de Saúde deverá ser o eixo norteador de todas as ações no âmbito

municipal, contemplando todo o contexto de ações do município na esfera global do Sistema

Único de Saúde (SUS).

O monitoramento e a avaliação das ações propostas também fazem parte do processo,

tendo por objetivo analisar criticamente as políticas e planos, visando verificar em que medida

os objetivos e metas estão sendo alcançados e a que custo.

No capítulo um é apresentado a Análise Situacional com os seguintes temas: descrição

do Município (aspectos históricos e geográficos); Necessidades de saúde da População com

dados do perfil demográfico, determinantes e condicionantes, perfil epidemiológico; e

Capacidade Instalada X Oferta e cobertura de ações e serviços de saúde, apresentando as redes

de atenção à saúde. Ainda no capítulo um analisou-se a Gestão de Saúde, compreendendo o

planejamento, descentralização/regionalização, o financiamento, a participação social, a gestão

do trabalho e da educação em saúde, a infraestrutura e a informação em saúde.


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Partindo dessas análises define-se os eixos prioritários através dos problemas

identificados.

O Capítulo dois contém as diretrizes, objetivos, metas e indicadores que pretende-se

utilizar para avançar nas prioridades do Município. Nesta etapa é considerado as condições de

saúde da população, os compromissos e responsabilidades exclusivas do setor da saúde, e assim

expressos em metas possíveis de serem alcançadas.

No capítulo três apresenta o Monitoramento e Avaliação, ou seja, está descrito de que

forma o Município pretende monitorar e avaliar as metas propostas no plano, e demostrando a

importância da utilização que os instrumentos do SUS tem na metodologia do processo do

alcance das metas.

Sendo assim, este Plano conduzirá as ações de saúde municipais oriundas da relação

entre Governo Municipal e comunidade na busca de serviços de saúde eficientes, eficazes e

humanizados. Dessa forma, contribuirá para as direções políticas e aplicação de recursos que

visem a solucionar os problemas de saúde apresentados nas comunidades, visando à melhoria

da qualidade de vida e bem-estar social da população. Sendo que este foi alicerçado no Plano

Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual

(LOA), para possível alcance de suas estratégias e a concretização de seus objetivos.

Por fim, o Plano Municipal de Saúde, além de atender às exigências legais, fortalece o

compromisso da Administração Pública Municipal com a saúde da população Sepeense.


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1. ANÁLISE SITUACIONAL

1.1 Descrição do Município

O núcleo urbano de São Sepé, teve origem a partir da promessa de se construir uma

capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. Os moradores do distrito de São João,

como era identificado o território do atual município, quiseram ter sua própria capela. Francisco

Antônio de Vargas, morador de Formigueiro, liderou o movimento tomando a iniciativa. Havia,

porém, fazendeiros que se opunham à construção da referida capela.

O local escolhido para a edificação do templo foi o chamado “rodeio” da família Fraga,

contraria a ideia. O lugar, a margem do Arroio São Sepé, entre este e o Vacacaí, era mais bonito

da região. Francisco Antônio de Vargas e seus companheiros obtiveram a licença concedida

pelo Vigário Geral, cônego Antônio Vieira de Soledade, em 1829.

Em 15 de fevereiro de 1830, parte de Formigueiro, uma carreta transportando uma

grande cruz de ipê e acompanhada por uns quarenta moradores, a cavalo, sob a liderança do

carpinteiro Francisco Antônio de Vargas, foram em cansativa jornada até o local escolhido.

Mesmo contra a vontade de autoridades e fazendeiros, levantam a cruz com toda a solenidade

e pompa.

Em sinal de protesto à invasão da propriedade, os estancieiros do Rincão de São João,

entre os quais a família Fraga, fez longa representação ao presidente da província, Caetano

Mário Lopes Gama. Em consequência, Francisco Antônio de Vargas foi processado. Porém

com sua morte, o processo foi encerrado. Mas, alguém deveria dar continuidade a iniciativa de

Francisco Antônio de Vargas.

A solução estava na aquisição das terras. Foi então que os Plácidos entraram na

história: Plácido Nunes de Melo, o Chiquiti e Plácido Gonçalves Dias, homem rico e sem

descendentes. Chiquiti conseguiu que o proprietário do terreno o vendesse à Plácido Gonçalves.

Este o adquire da família Fraga, e, juntamente com sua esposa Maria Joaquina de Lima, doa-o

para a construção da capela. Também fez doação de todos os terrenos necessários para as

demais edificações iniciando-se assim e ali, a povoação que cresce rapidamente. Em 7 de

setembro de 1850, pela Lei Provincial nº 201, esta povoação é elevada à Freguesia com o nome

de Freguesia de São Sepé.

E finalmente no ano de 1876, o município de São Sepé foi criado pela Lei provincial nº

1029, no dia 29 de abril, no governo do Conselheiro Alencar Araripe, Presidente da Província,

com territórios dos Municípios de Cachoeira e Caçapava do Sul. Em 15 de fevereiro de 1877,


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realizaram-se eleições para a Câmara de Vereadores. E assim o Município é instalado

solenemente, no dia 15 de março de 1877, pelo Presidente da Câmara de Vereadores da Vila de

Caçapava, Pedro Antônio Medeiros. De 15 de fevereiro de 1830, quando se ergueu a cruz, até

os dias de hoje (2019) são 189 anos de uma história que orgulha os sepeenses de todos os

tempos.

Existem duas versões a respeito da origem do nome São Sepé. A popular diz que o

município recebeu esse nome em homenagem à memória do valente guerreiro Sepé Tiaraju que

nasceu, viveu e combateu nos Sete Povos das Missões, na época pré- açoriana. A outra versão

é apresentada pelo historiador Paulo Xavier, embasado em documento, fornecido pelo

historiador Arnaldo Bruxel e na informação de José Saldanha, governador das Missões de 1803

a 1805. Afirma que São Sepé teve origem em uma estância missioneira já existente em 1751,

chamada San Sepé e que o nome São Sepé que se atribuiu ao município não tem relação direta

com o índio Sepé Tiaraju.

No entendimento de Xavier, muito antes do surgimento de São Sepé – na História do

Rio Grande do Sul, já existia junto às barrancas do Uruguai, um topônimo San Sepé. Seja qual

for à origem do nome de São Sepé, este nome por si só, é legenda e orgulho, ultrapassando os

limites da historicidade formal para situar-se no patamar da consagração popular definitiva.

Figura 1 – Localização do município de São Sepé, no Estado do Rio Grande do Sul.

Fonte: IBGE 2017/Adaptado pelos autores.

A cidade de São Sepé, localiza-se na região central do Rio Grande do Sul, a 265 Km

de Porto Alegre e distância de 56 quilômetros do município de Santa Maria. Fazendo parte da

microrregião geográfica de Santa Maria que compreende, além de São Sepé, os municípios de

Cacequi, Dilermando de Aguiar, Itaara, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santa Maria,


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São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul, Toropi e Vila Nova do Sul.

São Sepé tem uma localização privilegiada, sendo cortada pelas BR 392 que liga o sul

do estado ao centro e 290 que liga o estado de leste a oeste, o que possibilita ter acesso a todas

as regiões do estado. E com no máximo 400km de distância, São Sepé alcança rotas para os

quatro limites do estado, uma localização que agrega logística ao município, sendo a 43

quilômetros de distância de Caçapava do Sul, 30 quilômetros de Formigueiro, 136 quilômetros

de São Gabriel, 66 quilômetros de Vila Nova do Sul e 106 quilômetros de Lavras do Sul. E o

município é constituído de mais 4 distritos: Cerrito do Ouro, Jazidas, Vila Block e Tupancy.

O município ainda possui uma área aproximada de 2.202.648 km² segundo o IBGE -

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017).

1.2 Necessidades de Saúde da População

1.2.1 Perfil Demográfico

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa

populacional em 2018 aponta que população de São Sepé seria de 23.690 habitantes, com uma

densidade demografia de 10,81 hab./km² conforme o Censo Demográfico de 2010 (com

população de 23.798 neste censo de 2010).

Tabela 1: População Total, por Gênero, Rural/Urbana de São Sepé anos de 1991, 2000

e 2010.

População Total, por Gênero, Rural/Urbana - Município - São Sepé - RS

População População

(1991)

% do

Total

(1991)

População

(2000)

% do

Total

(2000)

População

(2010)

% do

Total

(2010)

População total 24.226 100,00 24.621 100,00 23.798 100,00

População residente

masculina 12.095 49,93 12.243 49,73 11.777 49,49


feminina 12.131 50,07 12.378 50,27 12.021 50,51

População urbana 17.892 73,85 18.926 76,87 18.821 79,09

População rural 6.334 26,15 5.695 23,13 4.977 20,91

Fonte: Atlas de Desenvolvimento humano (2013), PNUD, Ipea e FJP.

Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano, verifica-se que entre 1991 e 2000, a

população do município cresceu a uma taxa média anual de 0,18%. Na UF, esta taxa foi de


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1,21%, enquanto no Brasil foi de 1,63%, no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização

do município passou de 73,85% para 76,87%.

Já entre 2000 e 2010, a população de São Sepé cresceu a uma taxa média anual de -

0,34%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a Taxa de

Urbanização do município passou de 76,87% para 79,09%. Segundo o censo demográfico de

2010, 1484 pessoas que residem agora no município não residiam até o ano 2005 evidenciando

o crescimento da população após o período.

Em 2010 viviam no município 23.798 pessoas conforme o censo demográfico realizado

no mesmo ano, sendo que destes 50,5% são mulheres e 49,5% são homens (Grafico1).

Gráfico1: Percentual da População quanto ao sexo do Município de São Sepé.

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.

No gráfico (2) é possível observar conforme dados do censo 2010 a distribuição da

população por sexo e idade, demonstrando que se concentram mais homens com idade entre 15

a 19 anos ou 4,2% do total e entre 45 a 49anos ou 3,9% total, e de mulheres entre 45 a 49 anos

ou 4,1% do total e de 15 a 19 anos ou 4,0%do total.

Mulheres: 50.5%

Homens: 49.5%


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Gráfico 2: Distribuição da população por sexo, e faixa etária de São Sepé

Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010.

Segundo o Atlas Socioeconômico do RS até meados dos anos 60 o Brasil ainda era um

país eminentemente agrícola, com uma taxa de urbanização inferior a 45%. Posteriormente a

taxa só teve crescimento, atingindo em 2010 o valor de 84,4%.

Acompanhando a tendência brasileira, o Rio Grande do Sul apresentava já em meados

dos anos 50, um forte crescimento no número de habitantes urbanos. A taxa de urbanização do

Estado até esta década, variou entre 34,1% e 44,9%, predominando, ainda, uma maior

proporção de população rural. Já na década seguinte, a maior proporção passou a ser de

população urbana.

Desde então, de forma progressiva, a população gaúcha vem se concentrando nas

cidades. Segundo dados do Censo de 2010, o Estado apresenta atualmente 85,1% da sua

população total vivendo em áreas urbanas.

Da mesma forma como no país e no estado é observado no Gráfico 3 abaixo, que

79,1% da população de São Sepé reside na zona urbana sendo de maior concentração e 20,9%

reside na zona rural.


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Gráfico 3: Proporção de População Urbana e Rural de São Sepé

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.

Conforme informações do Atlas do Desenvolvimento Humano e demostrado na Tabela

2, entre 2000 e 2010 a razão de dependência (Percentual da população de menos de15 anos e de

mais de 65 anos) no município de São Sepé passou de 51,81% para 46,21% e a Taxa de

Envelhecimento, de 8,95% para 11,83%.

Em 1991, esses dois indicadores eram, respectivamente, 55,37% e 6,84%. Já no Estado

do RS, a razão de dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,88% em 2000 e 45,87% em

2010; enquanto a taxa de envelhecimento passou de 4,83%, para 5,83% e para 7,36%,

respectivamente.

Tabela 2: Dinâmica Populacional em razão a Taxa de Envelhecimento de São Sepé

Estrutura Etária da População - Município - São Sepé - RS

Estrutura Etária População

(1991)

% do

Total

(1991)

População

(2000)

% do

Total

(2000)

População

(2010)

% do

Total

(2010)

Menos de 15 anos 6.976 28,80 6.199 25,18 4.705 19,77

15 a 64 anos 15.592 64,36 16.218 65,87 16.277 68,40

População de 65

anos ou mais 1.658 6,84 2.204 8,95 2.816 11,83

Razão de

dependência 55,37 - 51,81 - 46,21 -

Taxa de

envelhecimento 6,84 - 8,95 - 11,83 -

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano (2013), PNUD, Ipea e FJP.

Urbano: 79.1%

Rural: 20.9%


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A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão

Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No município, a

esperança de vida ao nascer cresceu 4,6 anos na última década, passando de 72,7 anos, em 2000,

para 77,2 anos, em 2010. Em 1991, era de 68,0 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer

é de 73,9 anos em 2010, de 68,6 anos em 2000, e de 64,7 anos em 1991.

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) no

município passou de 17,6 óbitos por mil nascidos vivos em 2000, para 10,0 óbitos por mil

nascidos vivos em 2010. Em 1991, a taxa era de 23,6. Já no estado (RS), a taxa era de 12,4 em

2010, de 16,7 em 2000 e 22,5 em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no

país caiu de 30,6 óbitos por mil nascidos vivos para 16,7 óbitos por mil nascidos vivos. Em

1991, essa taxa era de 44,7 óbitos por mil nascidos vivos.

Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre uma das metas dos Objetivos de

Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade infantil no país

deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.

Tabela 3: Expectativa de Vida, Mortalidade e Fecundidade de São Sepé.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Município - São Sepé - RS

Referência / Ano 1991 2000 2010

Esperança de vida ao nascer 68,0 72,7 77,2

Mortalidade infantil 23,6 17,6 10,0

Mortalidade até 5 anos de idade 27,7 20,5 11,6

Taxa de fecundidade total 2,3 2,2 1,6

Fonte: Atlas De Desenvolvimento Humano (2013), PNUD, Ipea e FJP.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento define o Índice de

Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) como uma medida composta de indicadores de

três dimensões do desenvolvimento humano quanto à longevidade, educação e renda medindo

o desenvolvimento, o IDH reflete as especificidades e desafios regionais enfrentados pelos

municípios brasileiros.

No gráfico 4 abaixo indica que os índices gerais de IDHM em 1991 do Brasil era 0,41,

do estado do Rio Grande do Sul era 0,54 e de São Sepé era de 0,50, em 2000 os índices ficaram

em 0,61 no Brasil, de 0,66 no RS, e de 0,61 em São Sepé, já em 2010 o índice subiu para 0,72

no Brasil, para quase 0,75 no RS e para 0,70 em São Sepé.


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No IDHM quanto a renda nota-se no Brasil teve um crescimento entre os anos de 1991

a 2010 de 0,64 para 0,73, no Rio Grande do Sul da mesma forma observou aumento na

dimensão de renda no período de 1991 a 2010 de 0,66 para 0,76, e em São Sepé o índice era de

0,61 em 1991 e em 2010 foi para 0,70 também caracterizando o crescimento.

Na dimensão de longevidade observa-se que se obteve maior crescimento no período

pesquisado sendo no Brasil em 1991 de 0,66 para 0,81 em 2010, no RS de 0,72 em 1991 para

0,84em 2010 e em São Sepé de 0,71 em 1991 para 0,87 em 2010.

E na dimensão da educação nota-se que no período de 1991 a 2010 tem se inicialmente

um índice bem baixo onde teve expressivo l aumento até 2010, mas que ainda é baixo

considerando o índice geral de IDHM. Em 1991 o índice no Brasil era de 0,27 e em 2010 foi

de0,63, no RS era de0,32 em 1991 e 2010 foi de 0,64, e em São Sepé era de 0,29 em 1991 e em

2010 foi de 0,54.

Gráfico 4: Indice de Desenvolvimento Humano Municipal (Brasil, RS, São Sepé)

Fonte: PNUD, Ipea e FJP (2010).

No que diz respeito a migrações, segundo o site do Atlas Socioeconômico do Rio Grande

do Sul a emigração no Estado aumentou significativamente até os anos 70, tendo como destinos

preferenciais Santa Catarina e Paraná. Nas décadas seguintes o fluxo de gaúchos teve como

destino predominante a região Centro-Oeste. Em 2010 o Censo identificou 1.066.500 gaúchos

residindo em outros estados brasileiros.

O site ainda destacou que outro aspecto importante da dinâmica demográfica gaúcha são

as migrações inter-regionais. Cerca de 80% dos migrantes gaúchos apresentam o próprio Estado

00,10,20,30,40,50,60,70,80,9

1

IDHM

Brasil Rio Grande do Sul São Sepé


17





como destino. Estes movimentos acompanham o formato econômico e social do Estado,

concentrando os fluxos nas regiões mais dinâmicas.

Gráfico 5: Taxas de Emigração, Imigração e Imigração Interna no Rio Grande do Sul -

1940 a 2010

Fonte: Atlas Socioeconômico RS /PROCERGS

Conforme demostrado no gráfico acima a taxa de emigração é bem maior que a taxa de

imigração tanto interna como externa, inicialmente em 1940 a 1980 as taxas internas foram se

aproximando, e posteriormente de 1991 a 2010 manterão taxa proporcionais. Já a taxa de

Emigração inicialmente de 1940 a 1980 teve grande crescimento o que não se manteve nos anos

seguintes de 1991 a 2010 mesmo ainda com taxa maior que a imigração.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015,

45,22% dos brasileiros se declaram como brancos, 45,06% como pardos, 8,86% como pretos,

0,47% como amarelo e 0,38% como indígenas.

No estado do Rio grande do Sul conforme estudos e análises de Informação demográfica

e Socioeconômico do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) a população gaúcha

se declara 65% como brancos, 10,5% como Morenos, 3,8 % se declaram como pardos, 5%

como negros, 1,9% como moreno claro, 1,6 % como da cor preta e 0,04 % se declaram como

de cor amarela.

Já em São Sepé conforme censo demográfico 2010 (Tabela 4) a distribuição da

população por cor/raça é de 80,15% da população se declara branca onde é evidenciado a

predominância do município, 11,07% se declara preta, 0,43% como amarela, e 8,15% da

população se declara como parda.


18





Tabela 4: Distribuição da População por Cor/Raça de São Sepé.

Município


Total

Cor ou raça

Branca Preta Amarela Parda Indígena Sem

declaração

São Sepé 23.798 19.076 2.636 104 1 941 - -

% 100% 80,15% 11,07% 0,43% 8,15% - -

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Adaptado do Censo Demográfico 2010.

O IDESE - Índice de Desenvolvimento Socioeconômico, elaborado pela FEE -

Fundação de Economia e Estatística, é um índice sintético destinado a medir o grau de

desenvolvimento dos municípios do Rio Grande do Sul.

O índice avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à educação,

à renda e à saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de

desenvolvimento, segundo um conjunto de variáveis ou indicadores. Para cada uma das

variáveis que formam os três blocos, é calculado um Índice que varia de 0 (sem

desenvolvimento) a 1 (desenvolvimento total), e indica a posição relativa de todos os

municípios do Estado.O índice final de cada bloco é a média aritmética dos valores das variáveis

correspondentes.

A tabela 5 abaixo apresenta a série histórica do Índice de desenvolvimento economico

de São Sepé segundo os dados da Fundação de Economia e Estatistica do ano de 2007 ao ano

de 2015, para acompanhamento do crescimeto do índice.

Tabela 5: Série Histórica do Índice de Desenvolvimento Econômico de 2007 a 2015 –

IDESE de São Sepé.

Série Histórica do Índice de Desenvolvimento Econômico -IDESE

Município 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

São Sepé 0,631 0,636 0,650 0,645 0,662 0,674 0,709 0,725 0,717

Fonte: Adaptado da Fundação de Economia e Estatística- FEE.

Conforme observado na tabela acima o IDESE geral, em 2007 era de 0,63, 2010 ficou

em 0,64, em 2012 o indice era de 0,67 e em 2015 o indice foi de 0,71 demostrando certo

crescimento entre os anos pesquisados.

A Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE) divulga os

resultados do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) dos municípios, das

microrregiões, dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e do Estado do Rio

Grande do Sul referentes ao ano de 2015 e revisa a série histórica 2007-2014, abaixo pode-se


19





acompanhar os valores em relação as variáveis consideradas pelo IDESE.

Gráfico 6: Evolução do Índice de Desenvolvimento Econômico de São Sepé.

Fonte:Fundação de Economia e Estatistica-FEE (2015).

Conforme dados da FEE expressos no gráfico acima, apresenta-se a evolução do IDESE

nos blocos avaliados pelo Ídice. O Municipio de São Sepé no ano de 2007 estava na 373ª

posição no estado, e em 2015 subiu para 344ª posição, evidenciando o crescimento e

desenvolvimento nas variaveis consideradas pelo índice.

1.2.2 Determinantes e Condicionantes

1.2.2.1 Econômia, Trabalho e Renda

A economia do município de São Sepé é baseada nas atividades agropastoris, segundo

a Emater (2016), com destaque para as culturas do soja, milho, arroz pastagens de inverno. Na

pecuária destacam-se as criações de gado de corte e leite. E também a área de setor de serviços

e comércio tem boa representatividade nos índices do município sendo 829 empresas em

atividade (serviços e comércio) informação dada pela secretaria de desenvolvimento do

Município.

Nas pincipais atividades econômicas do Município segundo o IBGE(2010) em 2016

foram 77.037 hectares plantados e colhidos, sendo 267,3 milhões em valor de produção.

0,570,53

0,79

0,630,68

0,64

0,83

0,72

Educação Renda Saúde IDESE

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

Evolução IDESE São Sepé

2007 2015

Posição no Estado 2007: 373ª 2015: 344ª


20





Na pecuária segundo o IBGE 2017 o Município compõe seu rebanho com 122.806

bovinos, 12.000 galináceos, 5.525 suínos, 26.206 ovinos, 4.296 equinos, 7900 na aquicultura e

27.500 kg de mel de abelha.

Tabela 6: Aspectos econômicos da cidade de São Sepé

Aspectos Econômicos 1991 2000 2010 Razão

Taxa de desemprego 16a e mais 2,31 14,08 5,09 %

População desocupada 16a_e+ 272 1484 591 Nº

População economicamente. Ativa/

16a_e+ 11.759 10.540 11.609 Nº

% população com renda menor 1/2 Sal.M 74,16 52,10 31,42 %

População com renda menor 1/2 Sal.M 20.542 12.731 7.422 Nº

Renda média 371,6 443,68 656,77 $

Renda média domiciliar. Per capita 262,93 438,92 644,22 $

Taxa de trabalho infantil 11,7 5,78 6,04 % Fonte: DATASUS/TABNET/IBGE/Atlas de Desenvolvimento do Brasil (2010).

Segundo informações do DATASUS (Tabela 6) a taxa de desemprego no município de

São Sepé acima de 16 anos é de 5,09% em 2010 valor que teve decréscimo se comparado ao

ano 2000 que a taxa foi de 14,08%.

A proporção da população com renda menor que ½ salário mínimo em 1991 era de

74,16%, em 2000 de 52,10%, e em 2010 de 31,42% da população, caracterizando um aumento

de renda de 1991 a 2010.

No aspecto renda também se observou aumento nos períodos, em relação a renda média

por pessoa de R$ 262,93 em 1991, de R$ 432,92 em 2000, e de R$ 644,22 em 2010 por pessoa.

Ainda conforme informações disponibilizadas pelo DATASUS/TABNET e demostradas

na Tabela 7 abaixo, o PIB per capita em São Sepé no ano de 2005 era de R$ 8.268,37, em 2010

era de R$ 15.525,66 e em 2016 (IBGE) de R$ 28.432,98 caracterizando um aumento de renda

no período.

Tabela 7: PIB per capita do Município de São Sepé.

Ano PIB per capita Produto interno bruto(PIB)

2005 R$ 8.268,37 R$ 204.228,70

2006 R$ 9.458,90 R$ 233.880,90

2007 R$ 10.941,23 R$ 270.685,90

2008 R$ 12.745,87 R$ 310.961,10

2009 R$ 14.083,63 R$ 342.978,60

2010 R$ 15.525,66 R$ 369.479,70

2016 R$28.432,98 R$694.674,53

Fonte: DATASUS/TABNET/IBGE/FEE(2016).


21





1.2.2.2 Educação

No setor da educação é importante relatar que do total da população em 2010 60%

declarou no censo do IBGE ter apenas o ensino fundamental incompleto ou não tem instrução,

17% da população declarou tem o ensino fundamental completo ou médio incompleto, 17%

declarou-se com o ensino médio completo e/ou superior incompleto, e apenas 6% declarou te

o ensino superior completo.

Gráfico 7: Distribuição da População por escolaridade em São Sepé

Escolaridade da população (10 anos ou mais) -

2010

Sem instrução e fundamental incompleto

Fundamental completo e médio incompleto

Médio completo e superior incompleto

Superior completo

Fonte: SEBRAE 2018/ IBGE 2010.

Conforme o Plano Municipal de Educação de São Sepé a Rede Municipal de Educação

possui 12 (doze) escolas, sendo 01 (uma) que atende exclusivamente a educação infantil, 02

(duas) que atendem alunos de creche e educação infantil, 03 (três) localizadas na zona rural e

06 (seis) na zona urbana sendo elas de educação infantil e ensino fundamental.

A Rede Estadual possui 08(oito) escolas, sendo 01(uma) localizada na zona rural e 07

(sete) localizadas na zona urbana: -sendo1 escola de ensino fundamental, ensino médio e EJA,

3 escolas de apenas ensino fundamental, 1 colégio de apenas ensino médio, e 2 escolas de ensino

fundamental e médio.

A rede privada é composta por 05 (cinco) escolas: 2 escolas de pré-escola e ensino

fundamental, 1 escola de educação especial(APAE), e 2 de educação infantil.

O Ensino Superior é composto pelas seguintes Instituições: - Polo de Educação Sepé

Tiaraju (ensino técnico e ensino superior). - UNINTER – Centro Universitário Internacional.

Conforme demostrado na tabela abaixo com dados extraídos do sistema DATASUS, a

taxa de analfabetismo diminuiu sendo de 15,3 % em 1991 a 7,1% em 2010, ou seja, 16.888

3.421

17%

6%

3.623

17%

60%


22





pessoas alfabetizadas e 3062 pessoas não alfabetizadas em 1991, e em 2010 eram 17.658

pessoas que declararam-se alfabetizadas e 1351 não alfabetizadas.

Tabela 8: Taxa de analfabetismo em São Sepé

Ano Taxa de analfabetismo População alfabetizada População não alfabetizada

1991 15,3% 16.888 3.062

2000 9,4% 16.567 1.724

2010 7,1% 17.658 1.351 Fonte: DATASUS/TABNET/IBGE (2010).

Segundo informações do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil em 2010,

considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 9,03% eram analfabetos,

37,76% tinham o ensino fundamental completo, 24,27% possuíam o ensino médio completo e

8,09%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são, respectivamente, 11,82%,

50,75%, 35,83% e 11,27

No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 89,84%, em 2010.

No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino

fundamental é de 88,80%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental

completo é de 57,73%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é

de 30,11%.

Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 56,87 pontos

percentuais, 36,66 pontos percentuais, 29,02 pontos percentuais e 16,38 pontos percentuais

demostrando um aumento na frequência escolar.

Em 2010, 86,16% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando o ensino

básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 86,11% e, em 1991,

86,61%. Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 12,97% estavam cursando o ensino superior em

2010. Em 2000 eram 8,75% e, em 1991, 4,40%.

O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar da

população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que uma

criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a idade de 18

anos. Entre 2000 e 2010, ela passou de 10,02 anos para 9,73 anos, no município, enquanto na

UF passou de 10,25 anos para 10,00 anos. Em 1991, a expectativa de anos de estudo era de

10,73 anos, no município, e de 10,25 anos, na UF.


23





1.2.2.3 Habitação e Saneamento Básico

No município de São Sepé conforme o censo demográfico 2010 (IBGE), foram

contabilizados 8.379 domicílios, sendo 77,8% domicílios urbanos e 22,2% são rurais.

Do total de domicílios 73,6 são próprios, 13,83% são alugados, 11,92% são cedidos e

0,47% de outras condições. Ainda de acordo com dados disponibilizados pelo censo 92,64%

são casas, 6,90% são apartamentos, 0,29 casa de vila e 0,4 cortiço. E 89,57% de material de

alvenaria, 10,32% de madeira e 0,11% de outro material.

Tabela 9: Situação dos Domicílios de São Sepé

Situação dos Domicílios de São Sepé

Total de Domicílios 8.379

Urbano 6.519

Rural 1.860

Próprio 6.170

Alugado 1.159

Cedido 999

Outras condições 39

Casa 7.762

Apartamento 578

Casa de vila 24

Cortiço 3

De alvenaria 7.505

De madeira 865

Outro Material 9

Fonte: Censo Demográfico - IBGE (2010).

Quanto a cobertura de água encanada no município em 1991 era de 81,11% da

população, em 2000 era de 88,26% da população e em 2010 foi para 90,28% da população

coberta com água encanada.

Tabela 10: Cobertura de água, energia e coleta de lixo do município de São Sepé

Indicadores de Habitação - Município - São Sepé - RS

ANO 1991 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada 81,11 88,86 90,28

% da população em domicílios com energia elétrica 88,40 98,01 99,31

% da população em domicílios com coleta de lixo 86,18 93,32 98,43

Fonte: PNUD, Ipea e FJP (2010).

Na cobertura populacional em domicílios com energia elétrica em 1991 era de 88,40%

da população, em 2000 de 98,01% da população e em 2010 de 99,31% da população coberta

com energia elétrica.


24





No que diz respeito a coleta de lixo em 1991 era de 86,18% da população com o

serviço, em 2000 era de 93,32% e em 2010 de 98,43% da população em domicílios com coleta

de lixo.

Tabela 11: Cobertura de Esgoto no município de São Sepé.

Total

Nº de Domicílios

Existência de Instalação Sanitária

Tem

Esgotamento Sanitário

Não tem Rede geral de

esgoto Fossa Séptica Outro

8.367 8.307 5.392 1.080 1835 60

Fonte: IBGE (2010).

Em relação ao esgotamento sanitário como demostrado na tabela acima, são 8.367 no

total de domicílios no município, sendo que destes, 8.307 tem a instalação sanitária e 60

domicílios não tem a instalação. Dos domicílios que tem as instalações sanitárias 5.392 utilizam

a rede geral de esgoto, 1.080 utilizam fossa séptica e 1835 utilizam outra forma de esgotamento.

1.2.2.4 Aspectos sociais

O Município de São Sepé conta com diversos grupos sociais e entidades comunitárias,

sendo eles: Associação dos Funcionários da Cotrisel, Associação Comercial e Industrial de São

Sepé, Associação de Aposentados de São Sepé, Sindicato dos trabalhadores rurais de São Sepé,

Sindicato do Comércio Varejista, Sindicatos Rural de São Sepé, Clube do Comércio, Clube

Bento Gonçalves, AABB Brasil, Clube Iguaçu, Sociedade Esportiva e Recreativa Caça e Pesca.

Estes grupos e entidades visão a integração com a comunidade, observação de direitos

trabalhistas, saúde e lazer, assistência a população mais necessitada entre outras atividades.


25





1.2.2 Perfil Epidemiológico

1.2.3.1 Nascimento

A taxa de natalidade é um percentual de nascimentos em uma determinada população

e período.

Tabela 12: Números da Natalidade em São Sepé no período de 2012 a 2017.

Natalidade Município de São Sepé

São Sepé/ Ano 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Nascidos Vivos 242 254 243 261 218 258

Nascidos vivos com 7 ou

mais consultas 201 223 204 225 173 224

Proporção por ano % 83,06% 87,80% 83,95% 86,21% 79,36% 86,82%

Número de nascidos com baixo peso ao nascer

Número de nascidos Até

2,5kg 21 19 19 25 16 30

Percentual de nascidos com

baixo peso ao nascer % 8,67% 7,48% 7,81% 9,57% 7,33% 11,62%

Tipo de Parto

% parto Vaginal SI SI 30,04% 31,42% 33,94% 36,05%

Número de nascidos com prematuridade

Número de nascidos

prematuros 30 32 25 33 23 27

Taxa de prematuridade 12,40% 12,60% 10,29% 12,64% 10,55% 10,47%

Fonte: BI público (2019) /DATASUS/MS/SVS/DASIS/SINASC(2015).

O número de nascimento no Município de São Sepé vem apresentando variações no

período de 2012 a 2017, variando de 242 nascidos para 258 nascidos.

Gráfico 8: Número de nascidos vivos em São Sepé.

Fonte: BI público/SINASC (2019)

242

254

243

261

218

258

2012 2013 2014 2015 2016 2017

190

200

210

220

230

240

250

260

270Nascidos vivos por local de residência


26





Conforme os dados do BI público juntamente com o SINASC, o número de crianças

com baixo peso ao nascer também apresentou variação no período de 2012 a 2017, de 201 para

224 nascidos com baixo peso, observando-se um pequeno aumento no final do período

pesquisado. É importante evidenciar que o baixo peso ao nascer é um maior risco de morte

precoce e esse risco é maior em nascidos com até 2,5kg.

Gráfico 9: Número de nascidos com baixo peso ao nascer.

Fonte: BI público/SINASC (2019).

Na relação de nascidos vivos de mãe com sete ou mais consultas de pré-natal, teve-se

aumento no número de 201 em 2012 para 224 em 2017 nascidos vivos.

Gráfico 10: Número de nascidos vivos de mãe com sete ou mais consultas de pré-natal.


2119 19

25

16

30

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

5

10

15

20

25

30

35

Número de nascidos com baixo peso ao nascer

201

223 204 225173

224

2012 2013 2014 2015 2016 2017

0

50

100

150

200

250

Nascidos vivos de mãe com sete ou mais consultas de pré-natal


27





A proporção de partos vaginais no Município de São Sepé cresceu de 30,04% para

36,05% no total de partos.

Gráfico 11: Proporção de partos vaginais.


Ainda podemos observar que a proporção de nascidos com prematuridade teve

variação e diminuiu no último ano do período de 2012 a 2017, pois do total de nascidos vivos

em 2013, 12,60% nasceu com prematuridade, de 2015 a proporção foi de 12,64% do total,

nasceu prematuro, e em 2017 foi de 10,47% de nascidos com prematuridade.

Gráfico 12: Taxa de Prematuridade.


0,3004 0,31420,3394

0,3605

2014 2015 2016 2017

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

Proporção de partos vaginais

0,126

0,1029

0,1264

0,1055 0,1047

2013 2014 2015 2016 2017

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

Taxa de prematuridade


28


PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEPÉ

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Rua Plácido Chiquití, 1150- CEP: 97340-000- Fone (55) 3233.8150 Home Page: www.saosepe.rs.gov.br/ E-mail: [email protected]

1.2.3.2 Morbidade

Morbidade é uma variável característica das comunidades de seres vivos e refere-se ao conjunto de indivíduos, dentro da mesma

população, que adquirem doenças (ou uma doença específica) num dado intervalo de tempo. A morbidade serve para mostrar o comportamento

das doenças e dos agravos à saúde na população.

As cinco principais causas de Morbidade nos períodos de 2013/20142015/2016 e 2017 foram Doenças do Aparelho Respiratório, a

Gravides, parto e puerpério, Neoplasias, Doenças do Aparelho Digestivo e Doenças do Aparelho circulatório.

Tabela 13: Cinco principais causas de Morbidade por faixa etária e sexo de São Sepé

Fonte: SINAN/ DATASUS.

masc fem menor q 1 30 29

1 a 4 57 425 a 9 14 19

10 a 14 12 815 a 19 2 320 a 29 12 630 a 39 10 740 a 49 10 1050 a 59 14 2360 a 69 22 1970 a 79 54 23

80 e mais 25 41idade ignor 0 0

Morbidade Faixa etária

ANO 2013 Sexo

Doenças do Aparelho

Respiratório0

20

40

60

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a14

15 a19

20 a29

30 a39

40 a49

50 a59

60 a69

70 a79

80 emais

idadeignor

azul = masculino; vermelho = feminino


29





ANO 2013

Fonte: SINAN/DATASUS

ANO 2013



1 a 4 0 75 a 9 0 0

10 a 14 0 015 a 19 0 220 a 29 5 030 a 39 2 540 a 49 0 1450 a 59 14 3860 a 69 21 1670 a 79 35 6


Faixa etáriaSexo

Morbidade

Neoplasias

(tumores)

010203040

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 emais

idadeignor



1 a 4 0 05 a 9 0 0

10 a 14 0 015 a 19 0 4120 a 29 0 10830 a 39 0 6240 a 49 0 1050 a 59 0 060 a 69 0 070 a 79 0 0

maior q 80 0 0idade ignor 0 0

Faixa etáriaSexo

Gravidez, parto e

puerpério

Morbidade

050

100150



30





ANO 2013


ANO 2013


1 a 4 1 15 a 9 0 0

10 a 14 0 115 a 19 2 1520 a 29 8 930 a 39 7 540 a 49 16 1750 a 59 12 1260 a 69 17 1270 a 79 8 10



Digestivo

Morbidade Faixa etáriaSexo

0

5

10

15

20



1 a 4 0 05 a 9 0 0

10 a 14 0 015 a 19 0 120 a 29 2 330 a 39 4 540 a 49 3 850 a 59 18 1860 a 69 10 1370 a 79 24 13


Faixa etáriaSexo

Morbidade


Circulatório

0

10

20

30

menorq 1


idadeignor

azul = masculino; vermelho igual feminino

Fonte: SINAN/ DATASUS


31






ANO 2014



1 a 4 35 395 a 9 10 8

10 a 14 7 515 a 19 4 520 a 29 10 530 a 39 9 640 a 49 11 2250 a 59 20 1960 a 69 26 2470 a 79 29 25


Faixa etáriaMorbidadeSexo

ANO 2014


Respiratório

0

10

20

30

40

50

menorq 1


idadeignor

azul = masculino; vermelho = feninino


1 a 4 1 05 a 9 0 0

10 a 14 0 015 a 19 0 020 a 29 2 130 a 39 2 640 a 49 4 1050 a 59 16 1160 a 69 27 770 a 79 33 27


Faixa etáriaSexo


Circulatório

Morbidade

05

101520253035

menorq 1


idadeignor

azul = a masculino; vermelho = feminino


32





ANO 2014

Fonte:SINAN/ DATASUS

ANO 2014



1 a 4 0 75 a 9 0 0

10 a 14 3 615 a 19 3 520 a 29 0 330 a 39 2 840 a 49 3 950 a 59 25 1960 a 69 22 870 a 79 24 4


Faixa etáriaSexo

Morbidade

Neoplasias (tumores)

0

5

10

15

20

25

30

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a 1415 a 1920 a 2930 a 3940 a 4950 a 5960 a 6970 a 79 80 emais

idadeignor

azul = m,asculino; vermelho = feminino

faixaetária masc fem

menor q 1 0 01 a 4 1 15 a 9 2 1

10 a 14 2 015 a 19 1 120 a 29 3 830 a 39 10 1040 a 49 8 1450 a 59 12 2160 a 69 8 1470 a 79 13 5



Digestivo

MorbidadeSexo

0

5

10

15

20

25

menorq 1


idadeignor



33





ANO2015


1 a 4 17 65 a 9 9 4

10 a 14 1 515 a 19 2 420 a 29 4 330 a 39 4 840 a 49 2 850 a 59 18 1860 a 69 26 3070 a 79 35 16


Morbidade Faixa etária

Doenças do aparelho

respiratório

SexoANO 2015

0

10

20

30

40

50

menorq 1


idadeignor



1 a 4 0 05 a 9 0 1

10 a 14 0 015 a 19 0 020 a 29 1 230 a 39 0 340 a 49 5 850 a 59 10 1560 a 69 18 1570 a 79 29 16


Faixa etáriaSexo

Morbidade

Doença do Aparelho

Circulatório

0

10

20

30

40

menorq 1


idadeignor


Fonte: SINAN/DATASUS/BI

Fonte: SINAN/ DATASUS/BI


34





ANO 2015


ANO 2015



1 a 4 0 05 a 9 0 4

10 a 14 0 015 a 19 0 120 a 29 4 330 a 39 0 1940 a 49 5 1150 a 59 22 1160 a 69 7 1770 a 79 24 5


Faixa etáriaSexo

Morbidade

Neoplasias

(tumores)

0

5

10

15

20

25

30

menorq 1


idadeignor

azul = masculino; vermelho = feminiono

faixaetária masc fem

menor q 1 0 11 a 4 0 05 a 9 1 1

10 a 14 2 115 a 19 2 120 a 29 1 730 a 39 6 1140 a 49 13 1250 a 59 16 1860 a 69 15 1970 a 79 8 4


MorbidadeMorbidadeSexo

Doenças de aparelho

digestivo

0

5

10

15

20

menorq 1


idadeignor



35





ANO 2015



masc femmenor q 1 0 0

1 a 4 0 05 a 9 0 0

10 a 14 0 015 a 19 0 2520 a 29 0 7130 a 39 0 4040 a 49 0 650 a 59 0 060 a 69 0 070 a 79 0 0


Grávidez Parto

Puerpério

faixa etáriaSexo

Morbidade

0

20

40

60

80

menorq 1


idadeignor



1 a 4 22 185 a 9 3 6

10 a 14 5 215 a 19 2 320 a 29 6 1230 a 39 9 940 a 49 7 1450 a 59 34 2360 a 69 32 3170 a 79 36 31


SexoMorbidade Faixa etária


Respiratório

ANO 2016

0

10

20

30

40

50

60

70

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 maior q80

idadeignor



36





ANO 2016



ANO 2016


1 a 4 1 05 a 9 0 0

10 a 14 1 115 a 19 1 020 a 29 0 030 a 39 0 840 a 49 11 1450 a 59 27 3960 a 69 13 4070 a 79 34 14


Sexo

Neoplasias

(Tumores)

Faixa etáriaMorbidade

0

10

20

30

40

50

menor q1


idadeignor



1 a 4 0 05 a 9 0 0

10 a 14 0 015 a 19 0 020 a 29 4 330 a 39 4 040 a 49 7 850 a 59 23 860 a 69 31 1670 a 79 41 24



Circulatório


0

10

20

30

40

50

menorq 1


idadeignor



37





ANO 2016

ANO 2016


1 a 4 0 05 a 9 0 0

10 a 14 0 215 a 19 0 2520 a 29 0 6930 a 39 0 5240 a 49 0 650 a 59 0 060 a 69 0 070 a 79 0 0


Faixa etária

Gravidez Parto e

Puerperio

MorbidadeSexo

0

20

40

60

80

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a 1415 a 1920 a 2930 a 3940 a 4950 a 5960 a 6970 a 79 maiorq 80

idadeignor





1 a 4 1 05 a 9 2 0

10 a 14 2 415 a 19 1 420 a 29 7 830 a 39 63 1440 a 49 11 1050 a 59 8 1660 a 69 19 1370 a 79 19 6




Digestivo



38






ANO 2017



1 a 4 12 105 a 9 5 9

10 a 14 5 115 a 19 5 320 a 29 7 530 a 39 13 740 a 49 14 1250 a 59 12 1360 a 69 25 1670 a 79 36 26



Respiratório


ANO 2017

0

10

20

30

40

50

60

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a14

15 a19

20 a29

30 a39

40 a49

50 a59

60 a69

70 a79

maiorq 80

idadeignor



1 a 4 3 05 a 9 0 0

10 a 14 0 015 a 19 0 120 a 29 0 1030 a 39 0 640 a 49 7 1550 a 59 27 2560 a 69 55 3270 a 79 18 13


Neoplasias

(Tumores)


0

10

20

30

40

50

60

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 maiorq 80

idadeignor

azul = masculino ; vermelho = feminino


39





ANO2017


ANO 2017



1 a 4 0 05 a 9 0 0

10 a 14 0 115 a 19 0 4120 a 29 0 8230 a 39 0 4140 a 49 0 350 a 59 0 060 a 69 0 070 a 79 0 0


MorbidadeSexo

Faixa etária

Garvidez Parto e

Puerperio

0

20

40

60

80

100

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a 1415 a 1920 a 2930 a 3940 a 4950 a 5960 a 6970 a 79 maiorq 80

idadeignor



1 a 4 0 15 a 9 3 0

10 a 14 0 215 a 19 1 120 a 29 8 730 a 39 7 640 a 49 15 1850 a 59 21 2460 a 69 23 1670 a 79 15 8



Digestivo


0

5

10

15

20

25

30

menorq 1


idadeignor



40





ANO 2017

Fonte: SINAN/DATASUS/BI.

Conforme as tabelas acima pode-se observar que a Morbidade nos períodos citados teve maior incidência nas Doenças do Aparelho

respiratório tanto entre homens e mulheres, também teve maior incidência de Doenças do Aparelho Digestivo em homens e morbidade causadas

por Gravides, parto e Puerpério em Mulheres. Em 2013 foram 262 homens e 230 mulheres com DAR, 78 homens com DAD, e 221 mulheres com

Morbidades por Gravides, parto e puerpério.

Em 2015 os números baixaram para 157 homens e 151 mulheres com DAR, 70 homens com DAD e 142 mulheres com morbidades por

Gravides, parto e puerpério. Já em 2017 os números foram 187 homens e 165 mulheres com Doenças do Aparelho Respiratório, 116 homens por

neoplasias e 167 mulheres com morbidades por Gravides, parto e puerpério.


1 a 4 0 05 a 9 0 0

10 a 14 0 015 a 19 1 120 a 29 0 330 a 39 2 240 a 49 4 1450 a 59 14 1860 a 69 24 2070 a 79 16 11



Circulatório

Faixa etáriaMorbidadeSexo

0

5

10

15

20

25

30

menorq 1


idadeignor



41





Tabela 14: Morbidade por Saúde Mental de São Sepé

masc fem

menor q 1 0 0

1 a 4 0 0

5 a 9 0 0

10 a 14 1 3

15 a 19 6 6

20 a 29 36 17

30 a 39 35 11

40 a 49 19 27

50 a 59 14 5

60 a 69 7 3

70 a 79 2 1

80 e mais 0 0

idade ignor 0 0

Saúde Mental

SexoMorbidade Faixa etária

ANO 2012

0

5

10

15

20

25

30

35

40

menorq 1


idadeignor


masc fem

menor q 1 0 0

1 a 4 0 0

5 a 9 0 0

10 a 14 0 0

15 a 19 6 1

20 a 29 12 5

30 a 39 9 2

40 a 49 15 1

50 a 59 2 0

60 a 69 0 1

70 a 79 0 0

maior q 80 0 0

idade ignor 0 0

Saúde Mental

ANO 2013

Faixa etáriasexo

Morbidade

0

2

4

6

8

10

12

14

16

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a14

15 a19

20 a29

30 a39

40 a49

50 a59

60 a69

70 a79

maiorq 80

idadeignor



42





Fonte: SINAN/DATASUS.

masc fem

menor q 1 0 0

1 a 4 0 0

5 a 9 0 0

10 a 14 2 0

15 a 19 7 2

20 a 29 24 6

30 a 39 16 2

40 a 49 11 2

50 a 59 6 3

60 a 69 0 0

70 a 79 0 0

80 e mais 0 0

idade ignor 0 0

Saúde Mental

ANO 2014

Faixa etáriasexo

Morbidade

0

5

10

15

20

25

30

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a14

15 a19

20 a29

30 a39

40 a49

50 a59

60 a69

70 a79

80 emais

idadeignor


masc fem

menor q 1 0 0

1 a 4 0 0

5 a 9 0 0

10 a 14 0 0

15 a 19 10 1

20 a 29 33 9

30 a 39 13 4

40 a 49 13 3

50 a 59 7 5

60 a 69 5 3

70 a 79 2 1

80 e mais 0 0

idade ignor 0 0

Saúde Mental

ANO 2015


0

5

10

15

20

25

30

35

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a14

15 a19

20 a29

30 a39

40 a49

50 a59

60 a69

70 a79

80 emais

idadeignor



43





Fonte: SINAN/DATASUS.

masc fem

menor q 1 0 0

1 a 4 0 0

5 a 9 0 0

10 a 14 0 0

15 a 19 8 1

20 a 29 13 5

30 a 39 19 6

40 a 49 9 7

50 a 59 2 8

60 a 69 5 1

70 a 79 2 0

80 e mais 0 1

idade ignor 0 0

Saúde Mental

ANO 2017

Faixa etáriaSexo

Morbidade

02468

101214161820

menorq 1

1 a 4 5 a 9 10 a14

15 a19

20 a29

30 a39

40 a49

50 a59

60 a69

70 a79

80 emais

idadeignor


masc fem

menor q 1 0 0

1 a 4 0 0

5 a 9 0 0

10 a 14 0 0

15 a 19 5 1

20 a 29 21 12

30 a 39 21 5

40 a 49 13 5

50 a 59 5 2

60 a 69 3 2

70 a 79 0 0

80 e mais 0 1

idade ignor 0 0

Saúde Mental

Sexo

ANO 2016

Faixa etáriaMorbidade

0

5

10

15

20

25

menorq 1


idadeignor

azul = masculino. Vermelho = feminino


44





O número de pessoas com morbidades relacionadas a saúde mental apresentou

decréscimo de 2012 a 2017 sendo de 63 para 27 casos entre homens e mulheres. Em 2012

eram 36 homens entre 30 a 39 anos, e 27 mulheres entre 40 a 49 anos, em 2014 foram 6

homens de 20 a 29 anos, e 24 mulheres de 20 a 29 anos, e em 2017 foram 8 homens de 50 a

59 anos e 19 mulheres de 30 a 39 anos.

Na Tabela 15 demostra as outras principais causas de morbidade no município de

São Sepé, no período de 2012 a 2017.

Tabela 15: Morbidade de São Sepé, outras causas, períodos 20012 a 2017.

MORBIDADE - Outras Causas

Causa/Ano: 2012 2013 2014 2015 2016 2017

DCNT - Doenças Crônicas

820 806 783 639 1073 745 Não Transmissíveis (Doenças do aparelho

circulatório, respiratórias crônicas, câncer)

Sífilis: Congênita, gestantes e população geral 0 0 6 1 0 0

Toxoplasmose 0 0 0 0 0 0

Hepatites 0 1 0 0 0 0

Hansenías e Hepatites 0 1 0 0 0 0

Hanseníase 0 0 0 0 0 0

(lepra)

Tuberculose 3 2 0 0 0 0

HIV / AIDS 0 4 3 1 2 5

Diabetes Mellitus 31 31 35 34 35 30

Hipertensos 17 5 4 4 10 8

Fonte: BI público/SINAN/DATASUS.

Conforme dados apresentados acima segundo o DATASUS e a maior incidência em

todo o período apresentado é de Doenças não transmissíveis (do aparelho circulatório,

respiratórias, crônicas e câncer), em segundo a Diabetes militus, e terceiro hipertensão.

Dentre estas causas apresenta-se certa variação mas principalmente dimiunuição de casos.


45





1.2.3.3 Mortalidade

As cinco principais causas de mortalidade no Município de São Sepé são as Doenças do Aparelho Circulatório, Neoplasias (Tumores),

Doenças do aparelho respiratório, Causas externas de morbidade e de mortalidade, Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, conforme

demostrado nos dados abaixo pelo DATASUS, no período de 2013 a 2016.

Gráfico 13: Cinco principais causas de Mortalidade por sexo, ano e geral de São Sepé.

3828

66

44

22

66

29 29

58

3224

56

24 17

4131

15

46 18

17

3526 21

47

15

1530

19 20

39

15 1429

1729

46

12 517 11 4

15

15

318

6 6 123 6 9 1 2 3 6 8

14

133

16

163

0 0

169

0 0

154

0 0

177

0 0

2013 Homem 2013 Mulher 2013 Geral 2014 Homem 2014 Mulher 2014 Geral 2015 Homem 2015 Mulher 2015 Geral 2016 Homem 2016 Mulher 2016 Geral

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Cinco Principais causas de Mortalidade por Sexo e Ano

1. Doenças do Aparelho Circulatório 2. Neoplasias (Tumores)

3. Doenças do aparelho respiratório 4. Causas externas de morbidade e de mortalidade

5. Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas Mortalidade Geral (todas as 5 principais causas)

Fonte: BI público/ SIM


46





A Mortalidade é a variável característica das comunidades de seres vivos; refere-se

ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo do tempo. Representa o risco

ou probabilidade que qualquer pessoa na população apresenta de poder vir a morrer ou de

morrer em decorrência de uma determinada doença. Diversas vezes temos que medir a

ocorrência de doenças numa população através da contagem de óbito e para estudá-las

corretamente; estabelecemos uma relação com a população que está envolvida. É calculada

pela taxas ou coeficientes de mortalidade. Representam o “peso” que os óbitos apresentam

numa certa população.

Conforme o Grafico 8 apresentado anteriormente a maior incidencia de mortalidade

nos períodos citados foram as Doenças do Aparelho Circulatório e Neuplasias. Em 2013

foram 38 homens e 28 mulheres com DAC, e 24 homens e 17 mulheres por Neuplasias. Ja

em 2016 foram 32 homens e 24 mulheres por DAC e 26 homens e 21 mulheres por

Neuplasias, caracterizando assim pequena diminuição nos casos.

Entre outras causas de mortalidade está a mortalidade infantil, fetal materna e o

suicídio.

Tabela 16: Outras causas de mortalidade no município de São Sepé.

Mortalidade outras causas 2012

2013

2014

2015

2016

2017

Mortalidade infantil 0 0 3 2 3 2

Mortalidade fetal 0 0 1 2 4 1

Mortalidade Materna 0 0 0 0 0 0

Índice de Suicídio 2 1 0 3 2 4

(nº suicídio / pop x 10.000) 0,82% 0,41% 0,00% 1,23% 0,82% 1,63%

Fonte: BI público/SIM.

De acordo com o DATASUS, a taxa de suicídio teve variações nos anos

pesquisados, mas apresenta aumento considerável no ano de 2017, em 2012 era de 0,82% e

em 2017 ficou em 1,63%. Os índices de Mortalidade tiveram variações nos últimos anos

pesquisados e apresenta diminuição nos casos de mortalidade infantil e fetal.


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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE SÃO SEPÉ/RS 2018/2021 · 2019. 8. 19. · Nesse sentido para Peter...

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