PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 2011 - Bombarral · 2011. 12. 29. · O histórico das ocorrências de...
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AUTORIA:
COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS
ABRIL, 2011
PLANO PLANO OPERACIONAL MUNICIPALOPERACIONAL MUNICIPAL
2011 2011
-- CONCELHO DO BOMBARRAL CONCELHO DO BOMBARRAL --
PPOOMM 22001111 MUNICÍPIO DO BOMBARRAL
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NOTA INTRODUTÓRIA
A floresta constitui um recurso natural renovável extremamente importante do ponto de vista da
preservação do equilíbrio ecológico, quer na protecção do solo e dos recursos hídricos, na
manutenção da fauna e da flora, na renovação do ar, trazendo benefícios à sociedade, como do
ponto de vista do aproveitamento económico, tornando-se imprescindível formular medidas de
planeamento que permitam o seu melhor aproveitamento.
Contudo, a realidade dos incêndios florestais no nosso País, têm levado ao desaparecimento de
extensas áreas de floresta, constituindo um problema grave que se tem vindo a agravar nas
últimas décadas, com graves repercussões sociais, económicas e ambientes.
O objectivo principal deste Plano Operacional Municipal (POM) é fazer frente de forma ágil,
coordenada, com o envolvimento de todas as entidades intervenientes no processo no Município
do Bombarral, a um problema grave, que se tornaram os incêndios florestais.
Assim, como funções básicas deste plano, pretende-se:
�Definir e garantir entre todas as entidades envolvidas no processo, uma estrutura organizada,
eficaz e os procedimentos para a detecção, primeira intervenção, combate e rescaldo e vigilência
pós rescaldo a incêndios florestais;
�De acordo com o histórico-geográfico dos incêndios no concelho, estabelecer épocas/horas
de maior probabilidade de ocorrência de incêndios florestais, principais causas e, estabelecer a
zonagem do território em função do risco e da vulnerabilidade, permitindo assim avaliar a
perigosidade de incêndio do Município;
�Avaliar os meios de prevenção, detecção, primeira intervenção, combate e rescaldo
disponíveis no Concelho do Bombarral;
�Descrição breve dos procedimentos que cada entidade adopta nas operações referidas e as
áreas de actuação ao nível de vigilância das entidades envolvidas.
Salienta-se que este plano é dinâmico e interactivo, pelo que deverá ser actualizado anualmente
com as devidas correcções/ajustes.
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ÍNDICE
I. ENQUADRAMENTO DO CONCELHO .....................................................................................................4
1.1 Enquadramento Geográfico e Administrativo do concelho ...................................................... 4
1.2 Área do concelho do Bombarral............................................................................................... 5
II. HISTÓRICO E CASUALIDADE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS ..........................................................6
2.1 Área ardida – Distribuição Anual.............................................................................................. 6
2.1 Número de ocorrências – Distribuição Anual ........................................................................... 7
III. ANÁLISE DO RISCO ..............................................................................................................................9
3.1. Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal ........................................................................ 10
3.2 Mapa de Risco de Incêndio Florestal..................................................................................... 11
3.3 Mapa de Prioridade de Defesa .............................................................................................. 12
IV. ÁREAS PROTEGIDAS, REDE NATURA 2000 (ZEP+ZEC) E REGIME FLORESTAL........................14
V. ORGANIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DFCI.............................................................................................15
5.1 Meios e Recursos .................................................................................................................. 15
5.2 Dispositivos Operacionais de Defesa da Floresta contra Incêndios....................................... 19
5.3 Vigilância e Detecção ............................................................................................................ 22
5.4 Primeira Intervenção.............................................................................................................. 24
5.5 Combate, Rescaldo e Vigilância Pós-Incêndio ...................................................................... 25
5.6 Apoio ao Combate ................................................................................................................. 26
VI. ANEXOS ...............................................................................................................................................28
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1– Enquadramento nacional do concelho do Bombarral ................................................... 4
FIGURA 2 – Enquadramento Geográfico do concelho do Bombarral .............................................. 5
FIGURA 3 – Mapa das áreas ardidas no concelho do Bombarral e nos concelhos vizinhos (Fonte:
AFN, 2011) .................................................................................................................................... 7
FIGURA 4 – Pontos de Inicio das ocorrências florestais no concelho do Bombarral nos últimos 5
anos (AFN, 2011)........................................................................................................................... 9
FIGURA 5 - Mapa de perigosidade de incêndio florestal do concelho do Bombarral..................... 11
FIGURA 6 – Mapa de risco de incêndio florestal do concelho do Bombarral ................................. 12
FIGURA 7 – Mapa de prioridade de defesa do concelho do Bombarral......................................... 13
FIGURA 8 – Viaturas existentes no corpo de Bombeiros Voluntário do concelho do Bombarral ... 16
FIGURA 9 – Comunicação dos alertas amarela, laranja e vermelho do concelho do Bombarral... 19
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FIGURA 10 – Mapa da Rede de Postos de Vigia e Bacias de Visibilidade do concelho do
Bombarral e limítrofes.................................................................................................................. 23
FIGURA 11 – Mapa de Vigilância do concelho do Bombarral ........................................................ 24
FIGURA 12 – Mapa da 1ª Intervenção do concelho do Bombarral ................................................ 25
FIGURA 13 – Mapa de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio do concelho do Bombarral. . 26
FIGURA 14 – Mapa I de apoio ao combate do Concelho do Bombarral ........................................ 27
FIGURA 15 – Mapa II de apoio ao combate do Concelho do Bombarral ....................................... 28
ÍNDICE DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1- Distribuição anual da área ardida e do n.º de ocorrências (2000 – 2010); AFN, 2010/
BV Bombarral................................................................................................................................. 8
GRÁFICO 2 – Área ardida (ha) por tipo de ocupação do solo (GTF, BVB, 2011) ............................ 8
GRÁFICO 3 - Área ardida em 2010 por Freguesia (Fonte: BV Bombarral) ...................................... 9
ÍNDICE DE QUADROS
QUADRO 1- Área das Freguesias do concelho do Bombarral ......................................................... 5
QUADRO 2 – Entidades envolvidas em cada acção e inventário de equipamento e ferramenta de
sapador........................................................................................................................................ 15
QUADRO 3 – Dispositivos Operacionais – Funções e Responsabilidades .................................... 17
QUADRO 4 – Procedimento de actuação no alerta amarelo, laranja e vermelho .......................... 19
QUADRO 5 – Lista geral de contactos ........................................................................................... 20
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I. ENQUADRAMENTO DO CONCELHO
1.1 ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E ADMINISTRATIVO DO CONCELHO
O concelho do Bombarral é um concelho de natureza rural, com uma área florestal ainda de
pequena dimensão, mas com áreas de matos mais significativas, devido a algum abandono da
actividade agrícola.
Este concelho, inserido no distrito de Leiria, está integrado em termos europeus na NUT III,
Região de Lisboa e Vale do Tejo, Direcção Regional de Agricultura de Lisboa e Vale do Tejo
(DRAP LVT).
O concelho do Bombarral tem nos seus limites as seguintes coordenadas geográficas:
Limite a Norte: 36º 11’ 3,7’’ N/09º 08’ 31,7 W
Limite a Sul: 50º 18´6,8’’N/09º 02’ 48,6’’ W
Limite a Este: 40º 98’ 3,9’’N/09º 20’ 99’’W
Limite a Oeste: 39º 63’ 7,2’’N/09º 53’ 53,6’’W
O Bombarral situa-se na região Oeste do País e é limitado a Norte pelo concelho de Óbidos, a
Noroeste, a Oeste e Sudoeste pelo concelho da Lourinhã, a Este e Sudeste pelo concelho de
Cadaval, e a Nordeste pelo concelho de Caldas da Rainha.
FIGURA 1– Enquadramento nacional do concelho do Bombarral
.
Bombarral Área do PROF
Oeste
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FIGURA 2 – Enquadramento Geográfico do concelho do Bombarral
Este concelho está representado nas Cartas Militares do Serviço Cartográfico do Exército: folhas
nº 338, 350 e 362.
1.2 ÁREA DO CONCELHO DO BOMBARRAL
O Concelho do Bombarral divide-se em cinco freguesias: Bombarral Carvalhal, Pó, Roliça a Vale
Covo (figura 2, Anexo I). Possui uma área total de 9.128ha (Fonte: IGEO).
QUADRO 1- Área das Freguesias do concelho do Bombarral
Área Freguesia
Ha %
PÓ 676,90 5.8
ROLIÇA 2263,37 25,86
CARVALHAL 3233,40 35,13
BOMBARRAL 1835,35 19,51
VALE COVO 1119,27 13,7
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II. HISTÓRICO E CASUALIDADE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
Os incêndios florestais, na actualidade, são o principal problema com que se debate a floresta na
Região Oeste e como tal o concelho do Bombarral não é excepção, como o confirma a área
devastada em 2005.
Apesar da reduzida área florestal do Concelho, os incêndios verificam-se com alguma
frequência. A causa mais comum para esta situação é a realização de trabalhos agrícolas e de
queimas para eliminação dos resíduos de exploração agrícola, que são totalmente proibidas
durante o período crítico, mas que mesmo assim se verificam. A causa menos comum, mas não
menos importante, é a cumulação dos resíduos provenientes de práticas de gestão e exploração
florestal.
A análise detalhada das ocorrências permite uma visão pormenorizada das condições em que os
incêndios decorreram e deflagraram. O histórico das ocorrências de um determinado período de
tempo poderá ajudar-nos também a planear melhor as acções de vigilância para se atingir um
objectivo comum – a redução do número de ocorrências e da área ardida.
Em 2008, mais de 70% das ocorrências registadas no concelho do Bombarral, tiveram como
causa identificada um acto negligente, a sua maioria associada à actividade agrícola, dos quais
mais e 50% ocorreram em pelo período crítico. Em 2009, 50% dos incêndios foram identificados
como resultado de um acto negligente, tendo praticamente o resto das ocorrências desse ano,
terem causas desconhecidas. Em 2010 ainda não foi possível obter informação das causas dos
incêndios verificados.
2.1 ÁREA ARDIDA – DISTRIBUIÇÃO ANUAL
Na Figura 3, podemos verificar as áreas em que ocorreram incêndios nos últimos anos, até
2009. Como podemos observar, entre 2000 e 2009 (já que os dados de 2010 ainda não foram
disponibilizados pela AFN), só existem registos de incêndios no concelho do Bombarral em
2005. As ocorrências verificadas nos outros anos foram de pequenas dimensões, não existindo
levantamentos das mesmas na informação disponibilizada pela Autoridade Florestal Nacional
(Anexo II).
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FIGURA 3 – Mapa das áreas ardidas no concelho do Bombarral e nos concelhos vizinhos (Fonte: AFN, 2011)
2.1 NÚMERO DE OCORRÊNCIAS – DISTRIBUIÇÃO ANUAL
Os dados de 2010 utilizados no presente plano, referem-se aos dados disponibilizados pelos
Bombeiros Voluntários do Bombarral, visto a AFN ainda não ter disponibilizado os dados
nacionais do ano de 2010.
No Gráfico 1, podemos verificar que na última década o registo do número de ocorrências é
elevado, embora a área ardida seja relativamente baixa. Desde 2000 a área ardida total é de
293,01ha com 530 ocorrências. A informação de 2010 teve como fonte a informação
disponibilizada pelos Bombeiros Voluntários do Bombarral.
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Distribuição anual da área ardida e do n.º de ocorrências (2000- 2010)
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00Á
rea
Ard
ida
(ha)
0
20
40
60
80
100
120
N.º
de O
corr
ênci
as
Área Ardida (2000-2010) 22,66 32,80 6,73 17,35 34,27 97,50 2,91 20,20 21,05 25,84 11,69
N.º de Ocorrências (2000-2010) 55 59 29 35 14 29 24 60 87 50 88
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
GRÁFICO 1- Distribuição anual da área ardida e do n.º de ocorrências (2000 – 2010); AFN, 2010/ BV Bombarral
Em 2010, a distribuição em termos de área ardida por ocupação do solo, releva que mais de
75% se verificaram em áreas agrícolas e áreas de incultos, conforme gráfico abaixo:
Área Ardida (ha) por Tipo de Ocupação do Solo
22,4%
45,4%
32,2%
Povoamento Florestal Incultos Agrícola
GRÁFICO 2 – Área ardida (ha) por tipo de ocupação do solo (GTF, BVB, 2011)
Na figura 4 (Anexo III), podemos observar a distribuição das ocorrências florestais nos últimos 5
anos no concelho do Bombarral, onde se pode constatar alguma sobreposição de locais em
anos diferentes. Não estão contemplados os dados de 2010 visto a AFN não ter esses dados
disponíveis.
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FIGURA 4 – Pontos de Inicio das ocorrências florestais no concelho do Bombarral nos últimos 5 anos (AFN, 2011)
Contudo, podemos observar no gráfico seguinte que a freguesia com maior área ardida foi a
freguesia do Bombarral, contrariamente ao sucedido em 2009, onde esta freguesia foi a menos
atingida pelos fogos florestais.
6,65
1,56
0,31
1,56 1,61
0
2
4
6
8
Área (ha)
BOMBARRAL CARVALHAL PÓ ROLIÇA VALE COVO
Área Ardida por Freguesia
GRÁFICO 3 - Área ardida em 2010 por Freguesia (Fonte: BV Bombarral)
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III. ANÁLISE DO RISCO
A cartografia de risco é composta por dois mapas distintos, o mapa de Perigosidade de Incêndio
Florestal e o mapa de Risco de Incêndio Florestal.
3.1. MAPA DE PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO FLORESTAL
A perigosidade de incêndio florestal (Anexo IV) traduz a probabilidade de ocorrência de fogo em
determinado local, mediante determinadas condições.
A perigosidade é o produto da probabilidade e da susceptibilidade. A perigosidade poderá ser
definida como a probabilidade de ocorrência, num determinado intervalo de tempo e dentro de
uma determinada área, de um fenómeno potencialmente danoso.
Probabilidade de Probabilidade de OcorrênciaOcorrência
((ÁÁreas ardidas dos reas ardidas dos anos anteriores)anos anteriores)
SusceptibilidadeSusceptibilidade(Declives, Ocupa(Dec lives, Ocupaçção do solo, ão do solo, Modelos de CombustModelos de Combustíível)vel)
PERIGOSIDADE FLORESTALPERIGOSIDADE FLORESTAL
NN ííveisveis::Muito AltaAltaMédiaBaixaMuito Baixa
Probabilidade de Probabilidade de OcorrênciaOcorrência
((ÁÁreas ardidas dos reas ardidas dos anos anteriores)anos anteriores)
SusceptibilidadeSusceptibilidade(Declives, Ocupa(Dec lives, Ocupaçção do solo, ão do solo, Modelos de CombustModelos de Combustíível)vel)
PERIGOSIDADE FLORESTALPERIGOSIDADE FLORESTAL
NN ííveisveis::Muito AltaAltaMédiaBaixaMuito Baixa
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FIGURA 5 - Mapa de perigosidade de incêndio florestal do concelho do Bombarral
O concelho do Bombarral apresenta, no que se refere à perigosidade de um incêndio florestal,
apresenta as classificações de elevada e muito elevada essencialmente em espaços florestais,
zonas matos, e zonas de declive mais acentuado. As áreas classificadas com esta perigosidade
devem ser sujeitas a vários tipos de intervenções no âmbito da DFCI.
3.2 MAPA DE RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL
O risco de incêndio florestal é a “probabilidade de que um incêndio florestal ocorra num local
específico, sob determinadas circunstâncias, e as suas consequências esperadas,
caracterizadas pelos impactes nos objectos afectados” (Bachmenn e Allgowerm 1998). O risco
pode ainda ser definido como a “probabilidade de uma perda, o que depende de três coisas;
perigosidade, vulnerabilidade e exposição1. Se algum destes três elementos do risco subir ou
descer, então o risco sobe ou desce respectivamente”
(Crichton, 1999).
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FIGURA 6 – Mapa de risco de incêndio florestal do concelho do Bombarral
No Anexo V é apresentado o mapa de risco de incêndio florestal para o concelho do Bombarral,
onde se pode observar que poucas são as áreas com risco de incêndio elevado ou muito
elevado, sendo predominantemente o risco de incêndio baixo.
3.3 MAPA DE PRIORIDADE DE DEFESA
A Carta de Prioridades de Defesa (Anexo VI), deverá identificar os locais no concelho do
Bombarral onde há uma maior necessidade de defesa, pelas infra-estruturas de prevenção
existentes, pelo risco de incêndio conhecido, pela presença de infra-estruturas de valor
económico elevado, ecológico, entre outros.
A cartografia de prioridade de defesa teve por base o mapa de risco de incêndio florestal com
classificação de risco alto e muito alto.
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FIGURA 7 – Mapa de prioridade de defesa do concelho do Bombarral
Através da observação da Figura 7, podemos concluir que todas as áreas classificadas com
prioridade alta e muito alta são áreas onde a necessidade de intervir é maior, quer em acções de
silvicultura preventiva, que a nível da sensibilização das populações.
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IV. ÁREAS PROTEGIDAS, REDE NATURA 2000 (ZEP+ZEC) E REGIME FLORESTAL
No concelho do Bombarral não existem áreas pertencentes à Rede de Áreas Protegidas, Rede
Natura 2000 (ZEP+ZEC), ou áreas sujeitas a regime florestal.
Podemos encontrar neste concelho, parte do Planalto das Cesaredas, uma área que se estende
aos concelhos vizinhos: Óbidos, Lourinhã e Peniche. Trata-se de um local de grande interesse,
pela sua riqueza natural, caracterizado pelos seus afloramentos de calcário compactos e de
grande extensão.
Nesta zona, encontramos grandes manchas de carrasco, pinheiros mansos e bravos, carvalhos,
sobreiros e medronheiros, que formam um ecossistema cuja prioridade será a sua preservação.
Para além da sua fauna e flora características, o Planalto das Cesaredas, possui ainda uma
riqueza de património de grande interesse, com as suas grutas, castros, moinhos de vento,
azenhas, casario rural, palácios, fontanários, mães de água, pontes, igrejas, capelas e árvores
monumentais.
A predominância de matos, nesta área, representa uma preocupação, pela elevada carga de
combustível que comporta e a grande inflamabilidade das espécies presentes, resultando num
elevado risco de incêndio. Aliás nos últimos anos tem sido no Planalto das Cesaredas que tem
ocorrido o maior número de incêndios florestais do concelho de Óbidos, provando o elevado
risco que esta área representa.
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V. ORGANIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DFCI
5.1 MEIOS E RECURSOS
QUADRO 2 – Entidades envolvidas em cada acção e inventário de equipamento e ferramenta de sapador
Tipo de viatura
Equipamentos de supressão hidráulico
(por viatura) Equipamento de Sapador (por viatura)
Acção Entidade
ID Equipa
Recursos Hum
anos (n
.º po
r viatura)
Área de actuação (Sectores territoriais)
Período de Actuação
4x4
4x2
Capacidade de
água
(l)
Potência (H
p)
Com
pr. T
ot.
Mangueira (m
)
Foição
Ancinho
McLeod
Polaski
Enxada
Abafador
Bomba dorsal
N.º Equipamentos por área de espaços florestais
N.º de ferramentas por área de espaços florestais em cada área de actuação
Vigilância e Detecção
GNR - 2 S100501 Período Crítico X - - - - - - - - - -
Vigilância e Detecção
BV do Bombarral ECIN
5 S100501 Período Crítico X 600 130 1 2 1 1 2 4 4
ECIN ELAC
5 2
S100501 Maio-Setembro X 2200 7000
360 200
1 2 1 1 2 4 4 1ª Intervenção BV do Bombarral
EIP * 5 S100501 Todo o ano X 3000 300
100 1 2 1 1 2 4 4
Combate BV do Bombarral EXIN
ELAC
5
2 S100501 Maio-Setembro X
3000
2500 600
360
300 130
1 2 1 1 2 4 4
Rescaldo BV do Bombarral EXIN ELAC
5 2
S100501 Maio-Setembro X 3000 2500
600
360 300
130
1 2 1 1 2 4 4
Vigilância Pós-Incêndio
BV do Bombarral EXIN
ELAC
5
2 S100501 Maio-Setembro X
2200
7000
360
200 1 2 1 1 2 4 4
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Para 2011, os recursos disponibilizados pela corporação dos Bombeiros Voluntários do
Bombarral mantêm-se a mesma de 2010. Integra cerca de 60 bombeiros pertencentes ao quadro
activo e, cerca de 30 pertencentes ao quadro auxiliar, sendo estes cadetes e aspirantes, sendo a
maioria destes Homens são voluntários. Tendo em conta este estatuto e com o agravamento das
situações, nos períodos com elevado número de ocorrências, as entidades patronais deixam de
compadecer pelas faltas destes homens, em prol de um rendimento laboral elevado. De facto,
como voluntários o rendimento destes meios humanos acaba por se verificar tendencialmente
mais baixo ao longo do verão, devido ao elevado número de baixas que esta causa pode
provocar.
FIGURA 8 – Viaturas existentes no corpo de Bombeiros Voluntário do concelho do Bombarral
VCOT01 - Veículo de Comando VFCI02 - Veículo Florestal de Combate a Incêndios (2000l)
VFCI05 - Veículo Florestal de Combate a Incêndios (3200l) VRCI03 - Veículo Rural de Combate a Incêndios (2500l)
VTPT02 - Veículo transporte de pessoal e material diverso VTTU01 - Veículo Tanque (7000l)
VUCI01 - Veículo Urbano de Combate a Incêndios (3000l) VLCI04 - Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios (600l)
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QUADRO 3 – Dispositivos Operacionais – Funções e Responsabilidades Prevenção estrutural Prevenção Combate Áreas e vertentes
Decreto-Lei n.º 124/2006
Resolução do Conselho de
Ministros n.º 65/2006
Entidades
Planeamento
DFCI
Organização do
território,
silvicultura e
infraestruturas
Sensibilização e
divulgação
Vigilância e
patrulham. Detecção Fiscalização
Investig. de
causas
1.ª
intervenção Combate Rescaldo
Vigilância
pós-incêndio
DUDF nac/dist/mun nac/mun/loc
DFCI Centro reg/loc AFN
Equipas de 1.ª intervenção
Outros proprietários e gestores florestais** loc nac/reg/mun/loc
Municípios CMDFCI/GTF mun mun/loc
SMPC mun mun/loc
Voluntariado (parceria BV) mun mun/loc
Juntas de Freguesia loc loc
Sapadores especiais do
Exército
Engenharia militar Exército
Outras unidades
Governos Civis dist dist
GNR SEPNA loc
Polícia Judiciária
CNOS/meios aéreos nac nac nac nac nac nac
CDOS dist dist dist dist dist ANPC
Equipas de combate a
incêndios
Corpos de bombeiros mun/loc
Munícipes, proprietários florestais e visitantes
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Legenda das siglas: Legenda das cores: Legenda dos símbolos:
nac Nível nacional Sem intervenção significativa
reg Nível regional Com competências significativas
dist Nível distrital Com competências de coordenação
** Inclui proprietários particulares, entidades gestoras de baldios, entidades
gestoras de ZIF ou de propriedades associadas, autarquias locais detentoras de
propriedades florestais, outros organismos públicos (Tapada Nacional de Mafra,
Companhia das Lezírias, etc.), etc.
mun Nível municipal Deveres de cívicos
loc Nível local
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5.2 DISPOSITIVOS OPERACIONAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS
O sistema de alertas e uma forma de intensificar as acções preparatórias para tarefas de supressão ou minoração
dos sinistros, colocando meios humanos e materiais de prevenção, em relação ao período de tempo e a área
geográfica em que se preveja especial incidência de condições de risco ou emergência.
O sistema de alertas tem início no nível azul e progride de forma crescente, para os níveis Amarelo, laranja e
Vermelho, conforme a gravidade da situação e o grau de prontidão que esta exige (Figura 9).
FIGURA 9 – Comunicação dos alertas amarela, laranja e vermelho do concelho do Bombarral
QUADRO 4 – Procedimento de actuação no alerta amarelo, laranja e vermelho Alerta Amarelo Alerta Laranja e Vermelho Procedimentos de
Actuação
Entidades
Actividade Horário N.º Mínimo de
elementos LEE Actividade Horário
N.º Mínimo de elementos
LEE
Bombeiros Voluntário do Bombarral
Vigilância e Detecção
Todo o ano
5 LEE
100501
Vigilância; 1ª Intervenção: Combate; Rescaldo
Vigilância Pós-Incêndio
24h 14
LEE 100501 LEE
100502
GNR - SEPNA Vigilância 24h 2 Todo o concelho
Vigilância 24h 2 Todo o concelh
o
Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria
Serviço Municipal de Protecção Civil do Bombarral
Técnico GTF: Dr. António Morais Técnico OPF: Eng.ª Rute Santos
Técnico DF Eng. Rui Giestas
SMPC Adjunto do Presidente
Nuno Mota
Equipas CM (BV) Vigilância Armada
Alerta
Amerelo
Alerta Laranja/
Vermelho
Mobilização Equipas por
Sectores
Locais Estratégicos de
Estacionamento
(Mapa de Vigilância)
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QUADRO 5 – Lista geral de contactos
Entidades Serviço Cargo Nome do Responsável Telemóvel Telefone Fax E-mail Obser
C. M. Bombarral Presidente C. M. Bombarral Dr. José Manuel G. Vieira 919770442 262609021 262609041 [email protected]
C. M. Bombarral Vice-Presidente C. M. Bombarral Dr.ª Joana Patuleia 911967414 262609021 262609041 [email protected]
C. M. Bombarral Chefe de gabinete DR. Ricardo Daniel 910970256 262609021 262609041 [email protected]
C.M.D.F.C.I. Vereador em Permanência Nuno Mota Silva 262609022 262609041 [email protected]
S. M. P. CIVIL Vereador Nuno Mota 96862030 262609021 262609041 [email protected]
Câmara Municipal do Bombarral
GABINETE TÉCNICO FLORESTAL Coordenador G.T.F Dr. António Morais 963059350 262609010 262609041 [email protected]
GABINETE DF CENTRO Coordenador do Dispositivo de Prevenção Estrutural - DF Centro
Eng.º Sérgio Correia 962026620 239990980 239990989 [email protected]
DRF LVT Chefe de Divisão da DRF LVT Eng.ª Vasco Costa 961221276 243306530 243306532 [email protected]
AFN
DUDF Técnico DF Distrital Eng.ª Rui Giestas 962050796 239530001 239530009 [email protected]
B.V.BOMBARRAL Quartel 262601601 262604104 [email protected]
Comandante B.V. Bombarral Pedro Lourenço 938288974 262601601 262604104
2.º Com. B.V. Bombarral Vasco Antunes 963671989 262601601 262604104
Bombeiros Voluntários do
Bombarral COMANDO B.V.B.
Ajudante Comando B. V. B. J. Paulo Batista 933257907 262601601 262604104
Guarda Nacional Republicana
GNR/BOMBARRAL Comandante Posto Territorial 262605241 262601470
Autoridade Militar
Escola Sargentos Exércitos
CHEFE DA LOGISTICA Afonso Manuel Maia Alves 962961870 262842113 [email protected]
APAS Floresta Associação de Produtores Florestais APAS/FLORESTA Eng.ª Rute Santos 919914029 262741083 262741181 [email protected]
ASSOC. AGRIC. OESTE
A. A. OESTE A. A. OESTE Feliz Jorge 939347804
ALERTA I. FLORESTAL
Alerta I. Florestal PSP 112
CODIS Com. OP.Distrital Dr. José Manuel Moura 962498674 244860400 244821000
244 860 401
2.º COM. OPERACIONAL 2.º Com. Op. DISTRITAL COM. Carlos Guerra 961479529 244860400 244821000
244 860 401 S.N.B.P.C.
SECRETARIA Delegação Distrital 244860400 244821000
244 860 401 [email protected]
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J. F. BOMBARRAL Presidente J. Freguesia António Feliciano Júnior 919770442 262605886 262608213 [email protected]
J. F. CARVALHAL Presidente J. Freguesia João Manuel Mendonça 916039686 262603351 262603351 freguesia.carvalhal@
gmail.com
J. F. PÓ Presidente J. Freguesia Nuno Diogo Fernandes Bernardino 918121137 262969984 262601670 [email protected]
J. F. ROLIÇA Presidente J. Freguesia M.ª Norberta Santos 917682907 262686250 262606250 [email protected]
Juntas de Freguesia
J. F. VALE COVO Presidente J. Freguesia Joaquim M. Henriques 969004507 262601676 262601670 [email protected]
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5.3 VIGILÂNCIA E DETECÇÃO
O concelho do Bombarral, apesar de não estar dotado no seu território por nenhum posto da
Rede Nacional de Postos de Vigia da DGRF como seria desejável e benéfico do ponto de vista
da vigilância fixa e detecção de incêndios, está numa localização que permite a sua visibilidade a
partir de outros postos de vigilância, como se pode observar no Anexo VII.
Os postos de vigia existentes com visibilidade para o concelho do Bombarral são: Posto de Vigia
da Serra de Montejunto (52-01) inserido no concelho do Cadaval, onde está localizada uma
Torre de Videovigilância, associada ao programa Oeste Florestal desenvolvido pela Associação
de Municípios do Oeste. Esta torre, é comandada a partir dos CDOS de Lisboa, uma vez que a
sua localização é o Distrito de Lisboa; Posto de Vigia de Monte Redondo (52-02 inserido no
concelho de Torres Vedras e; o Posto de Vigia do Conde (55-01) inserido no concelho de Rio
Maior. Existe ainda um posto de vigia localizado em Peniche (51-02), que apesar da proximidade
com o concelho do Bombarral, é ínfima a visibilidade que tem sobre a zona Oeste do Bombarral,
não aparecendo por isso no mapa do Anexo XI.
Ainda na Usseira, Concelho de Óbidos a norte do Bombarral, foi instalada também uma Torre de
Videovigilância num âmbito do projecto já identificado anteriormente (Oeste Florestal). Esta torre
é comandada a partir do CDOS de Leiria, uma vez que o Concelho do Bombarral pertence ao
Distrito de Leiria.
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FIGURA 10 – Mapa da Rede de Postos de Vigia e Bacias de Visibilidade do concelho do Bombarral e limítrofes
Da observação do mapa apresentado na Figura 10, praticamente todo o concelho é abrangido
pela visibilidade dos postos de vigia identificados, e no mínimo por 2 postos simultaneamente. As
áreas onde a visibilidade por qualquer destes postos de vigia é inexistente deverão ser áreas
onde existirá prioridade de arranjar dispositivos de vigilância e detecção.
No que respeita às acções de Vigilância no concelho do Bombarral (Figura 11), esta é da
competência dos Bombeiros Voluntários do Bombarral e da GNR (Anexo VIII).
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FIGURA 11 – Mapa de Vigilância do concelho do Bombarral
5.4 PRIMEIRA INTERVENÇÃO
A primeira intervenção em fogos florestais é de extrema importância, pois quanto mais cedo e
eficazmente se intervencionar um foco de fogo, maior será a probabilidade de evitar a sua
evolução para um incêndio florestal, ou seja, um foco de grandes proporções e descontrolado.
A 1ª intervenção no concelho do Bombarral é da responsabilidade dos Bombeiros Voluntários do
Bombarral, pois não existem nestes concelhos outras entidades ou estruturas equipadas para
efectuarem tais acções. (Anexo IX)
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FIGURA 12 – Mapa da 1ª Intervenção do concelho do Bombarral
5.5 COMBATE, RESCALDO E VIGILÂNCIA PÓS-INCÊNDIO
Quanto às acções de combate, rescaldo e vigilância após um incêndio, estas são da inteira
responsabilidade da corporação de Bombeiros Voluntários do Bombarral, abrangendo todo o
sector DFCI (Anexo X).
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FIGURA 13 – Mapa de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio do concelho do Bombarral.
5.6 APOIO AO COMBATE
Relativamente à elaboração do Mapa I de Apoio ao Combate (Anexo XI), foram integradas as
FGC executadas em 2009. Quanto à RVF operacional foi utilizada a informação já actualizada
em termos de operacionalizada. Quantos aos meios complementares de apoio é de salientar a
inexistência de meios passíveis de serem utilizados em caso de ocorrência de incêndios neste
concelho, mantendo-se a situação verificada em anos anteriores neste concelho.
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FIGURA 14 – Mapa I de apoio ao combate do Concelho do Bombarral
No concelho do Bombarral, foi identificado como meio complementares de DFCI passíveis de ser
utilizado, se necessário, um ponto de água, a RVF operacional já identificada, e outros pontos,
nomeadamente 3 bombas de combustível e 1 fábrica de pirotecnia.
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FIGURA 15 – Mapa II de apoio ao combate do Concelho do Bombarral
ANEXOS
ANEXO I - Mapa De Enquadramento Geográfico Do Concelho Do Bombarral
ANEXO II – Mapa Das Áreas Ardidas Do Concelho Do Bombarral E Limítrofes
ANEXO III – MAPA DOS PONTOS DE INICIO DO CONCELHO DO BOMBARRAL
ANEXO IV – MAPA DE PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO FLORESTAL DO CONCELHO DO BOMBARRAL
ANEXO V – MAPA DE RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL DO CONCELHO DO BOMBARRAL
ANEXO VI - MAPA DE PRIORIDADES DE DEFESA DO CONCELHO DO BOMBARRAL
ANEXO VII- MAPA DA REDE BACIAS DE VISIBILIDADE DO CONCELHO DO BOMBARRAL
ANEXO VIII- MAPA DE VIGILÂNCIA DO CONCELHO DO BOMBARRAL
ANEXO IX- MAPA DA 1ª INTERVENÇÃO DO CONCELHO DO BOMBARRAL
ANEXO X- MAPA DE COMBATE, RESCALDO E VIGILÂNCIA PÓS-INCÊNDIO DO CONCELHO DO
BOMBARRAL
ANEXO XI- MAPA I DE APOIO AO COMBATE
ANEXO XII- MAPA II DE APOIO AO COMBATE
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