Plano_de_Aula_ anfíbios_701

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Plano de Aula DADOS Escola: Escola Estadual Matias Neto Professor: Vitor Ferreira Valente. Duração: 2 tempos de 50 minutos [x] Ensino Fundamental [ ] Ensino Médio 701 - Manhã Disciplina envolvida: Ciências Tema: Anfíbios Conteúdos: diversidade, abordagem morfológica associada ao habitat, hábitos alimentares, desenvolvimento e ciclo de vida, aspectos econômicos e medicinais OBJETIVOS Objetivo Geral Descobrir o conhecimento prévio dos alunos em relação aos grupos de anfíbios e ajudá-los a entender a diversidade e a morfologia com os diversos habitats, mudando a concepção distorcida que se pode ter desses seres vivos. Objetivos específicos: Construção de um olhar positivo sobre anfíbios; Associar a forma do anfíbio como adaptação ao habitat; Perceber a diversidade de anfíbios existentes Criar imagens mentais sobre os conteúdos abordados em sala Abordar o ciclo de vida do sapo Despertar o interesse pelo assunto; METODOLOGIA Aula com caráter expositiva e em alguns momentos participativa.

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Plano de Aula

DADOS

Escola: Escola Estadual Matias Neto

Professor: Vitor Ferreira Valente.

Duração: 2 tempos de 50 minutos

[x] Ensino Fundamental [ ] Ensino Médio 701 - Manhã

Disciplina envolvida: Ciências

Tema: Anfíbios

Conteúdos: diversidade, abordagem morfológica associada ao habitat, hábitos

alimentares, desenvolvimento e ciclo de vida, aspectos econômicos e medicinais

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Descobrir o conhecimento prévio dos alunos em relação aos grupos de anfíbios

e ajudá-los a entender a diversidade e a morfologia com os diversos habitats,

mudando a concepção distorcida que se pode ter desses seres vivos.

Objetivos específicos:

Construção de um olhar positivo sobre anfíbios;

Associar a forma do anfíbio como adaptação ao habitat;

Perceber a diversidade de anfíbios existentes

Criar imagens mentais sobre os conteúdos abordados em sala

Abordar o ciclo de vida do sapo

Despertar o interesse pelo assunto;

METODOLOGIA

Aula com caráter expositiva e em alguns momentos participativa. Tentarei usar

pela primeira vez o método do “bastão da fala”. Licenciandos ajudarão a distribuir

materiais e organização das carteiras da telessala em semicírculo.

RECURSOS

05 cartolinas de diferentes cores

Cola quente e pistola

Velcro

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36 cópias de cada folha de atividade (são duas)

03 colas bastão

Folhas de papel peso 40

02 rolos de durex

Datashow

Notebook/computador

Extensão elétrica

DESENVOLVIMENTO

1. A aula será iniciada com uma introdução, onde falarei o assunto da aula

(anfíbios), bem como os objetivos da minha aula, ou o que quero que eles

aprendam na aula de anfíbios.

2. Mencionarei que no final da aula haverá atividade valendo nota,

estimulando a atenção do aluno.

3. Tentarei utilizar uma estratégia educativa para democratizar e organizar a

participação dos alunos em sala através do “bastão da fala”, onde apenas o

aluno que está segurando o bastão detém a oportunidade da fala, onde a cada

pergunta, eu passarei o bastão para outro aluno que não tenha participado. Cada

iniciativa de fala por parte de um aluno contará como índice de participação (a

criar).

4. Em seguida mostrarei um slide com imagem bem chamativa de um

anfíbio e farei um pequeno bate-papo com os alunos sobre os anfíbios, onde

tentarei extrair dos alunos os seus conhecimentos prévios em relação ao assunto

(ressaltando quem são, que apresentam ossos, vértebras, coluna).

5. Explorarei a relação que os anfíbios têm no universo infanto-juvenil:O

principe e o Sapo, Musicas de roda (O sapo não lava o pé) e etc, como elemento

motivador também.

6. Perguntarei o que é um anfíbio.

7. Nesse momento eu exibirei o vídeo evolutivo utilizado na aula do Fabrício,

focando na parte do vídeo que mostra a transição dos vertebrados do mar

(mostrando os peixes) para a terra (parando no momento evolutivo

correspondente ao surgimento dos anfíbios).

8. Em seguida eu pedirei para que os alunos me descrevam o cenário em

que o anfíbio se encontra (próximo do mar e da terra).

9. Perguntarei aos alunos sobre os possíveis lugares onde podemos

encontrar anfíbios (brejo, pântano, lagoa, poça, mata úmida, em fendas na pedra

e no folhiço que cobre o solo, etc). O que é necessário para um habitat saudável

para os sapos?

10. Tentarei trazer esses lugares com referências à cidade de Macaé (“vocês

já viram sapos aqui em Macaé? Aonde? Como são esses lugares que vocês já

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viram ou ouviram sapos?”);

11. Trabalharei a partir deste momento a diversidade de anfíbios, mostrando

imagens de sapos, pererecas e rãs, salamandras e cecílias em seu ambiente

natural. A ideia é fazer que os alunos entendam como que a morfologia destes

bichos ajudam na exploração do ambiente, na busca por comida, lidar com stress

hídrico e climático, etc.

12. Fazer perguntas comparativas como por exemplo: Qual a diferença entre

sapos e rãs? Mostrarei exemplos típicos de Sapo, perereca e Rã e discutirei com

a turma, com base na morfologia, onde e como esses animais devem viver

(“Uma perereca, com pernas longas, ventosas nas pontas do dedo, deve viver

aonde? Como ela consegue se deslocar?”); A idéia é ir fazendo com que os

alunos percebam que a partir da morfologia do bicho podemos inferir uma série

de coisas sobre hábito de vida, comportamento e etc.

13. Em seguida, mostrarei 04 murais com os nomes “Vertebrados”, “Sapos”,

“Salamandras” e “cecílias” e começaremos a mostrar as imagens de anfíbios,

com isso, pediremos que eles retirem a foto do mural de vertebrados e grudem a

foto no velcro do mural perto do nome do grupo que eles acham que o animal é

(“sapos e afins”, caso o adulto apresente patas e não tenha cauda; “salamandras

e tritões”, onde adulto tem patas e tem cauda; e “cecílias”, onde o adulto não

tem patas mas tem cauda).

14. Mostrarei um slide contendo uma lista de perguntas: Quem tem patas?

Quem tem cauda? Etc. Na frente de cada pergunta colocarei um desenho de

representante de cada grupo: um sapo, uma salamandra e uma Cecília. Essas

imagens serão riscadas com um “X”, indicando para o aluno o bicho que tem as

características levantadas por cada pergunta. Esse slide visa comparar os grupos

de anfíbios.

15. Logo depois eu farei as seguintes perguntas: Quais mudanças ocorrem

com um ovo de sapo até ele se tornar um sapo? Qual é o ciclo de vida de um

sapo? Como os sapos crescem?

16. Em seguida eu trabalharei o tópico “O Ciclo de Vida do Sapo: de girino a

sapo”, com o objetivo de inserir uma sequência didática de imagens que

ilustrarão o ciclo de vida do sapo (pegando-o como modelo para, além de falar do

ciclo de vida, relacionar a morfologia (presença de brânquias, pulmão, patas e

cauda) de cada etapa de desenvolvimento do sapo (ovo, girino pequeno, girino

grande, sapo jovem e sapo adulto) à alimentação, exploração do ambiente, etc.

Trabalharei as 8 etapas do ciclo de vida listadas abaixo de forma participativa e

diretiva.

17. 1- A história de um sapo (perguntarei como se chama o sapo recém-

nascido (girino) e falarei que a história da transformação de girino em sapo é

chamada de ciclo de vida); mostrarei um vídeo sobre a embriogênese dos

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anfíbios;

18. 2- Desova (falarei de procriação e acasalamento, onde mostrarei o

amplexo ou abraço nupcial; falarei que a fecundação acontece na água, com a rã

liberando ovos e o sapo liberando espermatozoides; falarei da ova);

19. Mostrarei slide em que, ao clicar, reproduza os diversos sons emitidos por

anfíbios machos para chamar as fêmeas e que são característicos da espécie.

20. 3- Dentro dos ovos (mostrarei fotos do girino em formação; direi que ele

se alimenta da gema, onde posso aproveitar a oportunidade para perguntar

quem já viu a gema dentro do ovo de galinha e associar essa imagem mental

com a gema dentro do ovo onde se encontra o embrião; falarei que muitos ovos

são comidos e os que sobram podem eclodir mais rápido no calor do que no frio

(trabalharei idéias simplificadas sobre estratégias k e r); falarei de curiosidades

sobre o cuidado parental de diferentes anfíbios);

21. 4- Girinos pequeninos (perguntarei sobre o local onde vivem os girinos,

induzindo-os aos poucos a pensarem na água, caso ninguém responda;

perguntarei como os girinos respiram, se eles têm pulmão, respiram pela pele,

por brânquias...; mostrarei várias imagens de girinos de diferentes anfíbios;

falarei que os girinos crescem muito rápido e se alimentam inicialmente de

plantas aquáticas pequenas e a medida que vão crescendo, passam a alimentar-

se de pequenos animais da lagoa onde vivem; Sapos adultos caçam insetos e

vermes, mas também comem peixinhos e sapos menores.);

22. Posso aproveitar a oportunidade para perguntar e explicar qual a

diferença de alevino para girino, mostrando slide contendo comparação de ciclo

de vida dos peixes e dos anfíbios;

23. 5- A grande transformação (desaparecimento de brânquias,

aparecimento de pernas, degeneração da cauda; perguntarei se na terra dá para

respirar pelas brânquias; perguntarei como o sapo pequeno, que um dia foi girino

e viveu dentro da água, passa a respirar na terra; seria pela pele?, sapos têm

pulmão?, etc);

24. 6- O sapo jovem (falarei sobre hábito saltador, rastejador e nadador dos

sapos; o que eles comem; esconderijos naturais);

25. 7- Vida de sapo (hábito noturno; alimentação e camuflagem);

26. 8- De volta à lagoa (hibernação e início de novo ciclo reprodutivo);

27. Perguntarei aos alunos sobre a importância ecológica dos sapos e dos

anfíbios como um todo (falar de equilíbrio ecológico);

28. Perguntarei aos alunos se eles sabem de algum uso econômico dos

anfíbios (vocês conhecem algum vídeo mostrando as pessoas se alimentando de

rãs?); mostrarei algum vídeo ou foto que ilustrará a ranicultura no Brasil e no

mundo (Por exemplo, quantos kilos de carne de rã são produzidas e consumidas)

e os usos de substâncias secretadas por sapos em tratamento terapêutico (Que

tipo de remédios são desenvolvidos; Os índios fazem flechas com veneno de

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sapos amazônicos; falarei do anfíbio do gênero dendrobracties (não sei se a

ortografia é essa) que é composto por sapos super-pequenos e de cores

vibrantes (amarelo e laranja florescentes) que produzem toxinas fortíssimas.

Inclusive falarei sobre a coloração aposemática (de alarme) que alguns sapos

tem para “avisar” que são “perigosos”;

29. Chegará o momento de atividades.

30. Na primeira atividade, farei uma dinâmica com o auxílio dos licenciandos,

reforçando a questão do ciclo de vida dos sapos em um formato de quebra-

cabeça. A dinâmica se chama “o diagrama de ciclo de vida”, criarei partes

suficientes que serão distribuídas aos alunos (individuais ou em pares). Cortarei

previamente o diagrama e separarei as imagens das legendas. Para remontá-lo,

os alunos colocarão as peças em ordem, juntando os diagramas com as legendas

certas.

31. Depois de montar o quebra-cabeça, os alunos colarão o diagrama no

papel em branco, sozinhos ou em duplas, na sequência que foi estudada em sala.

32. Em seguida pedirei para alguns alunos falarem as legendas em voz alta

para os demais da classe.

33. Outra atividade consistirá em uma comparação dos grupos de anfíbios.

Entregarei uma folha para cada aluno contendo uma lista de perguntas: Quem

tem patas? Quem tem cauda? Etc. Na frente de cada pergunta colocarei um

desenho de representante de cada grupo: um sapo, uma salamandra e uma

Cecília. Essas imagens deverão ser riscadas como um “X” para o aluno indicar o

bicho que tem as características levantadas por cada pergunta.

34. Em seguida, os alunos deverão fazer um texto sobre o sapo, um texto

sobre a salamandra e um texto sobre a Cecília, usando as perguntas usadas no

exercício anterior como afirmações.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados pela seguinte forma:

Participação nas discussões (licenciandos me auxiliarão no registro dos alunos

que participaram através do “bastão da fala”);

Participações nas atividades propostas no final da aula;

Comportamento;

BIBLIOGRAFIA

Valle, Cecília: Vida e Ambiente, 6ª série/ 1ª edição – Curitiba: Positivo, 2004;

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http://www.apasfa.org/futuro/sapos.html

http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=45&sid=2

http://eco.ib.usp.br/labvert/SiteItirapina/sapos.htm

http://www.saudeanimal.com.br/sapos.htm#sapo