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Escola BÆsica de Colares PLANO DE PREVEN˙ˆO E PLANO DE EMERG˚NCIA

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Escola Básica de Colares

PLANO DE PREVENÇÃO E PLANO DE

EMERGÊNCIA

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ÍNDICE

Introdução ������������������������������������ 4

I � Objectivos do Plano de Prevenção e Emergência �����������..5

II � Plano de Prevenção - Ficha de caracterização da Escola��������� 6

1. Identificação do Estabelecimento de Ensino �����������������...6

2. Caracterização do Espaço ��������������������������.�.6

3. Identificação de Riscos ���������������������������.�..8

4. Levantamento de Meios e Recursos ��������������������.��9

5. Acesso a Viaturas de Socorro ������������������������..�9

6. Organismos de Apoio �����������������������������..9

III � Plano de Emergência ����������������������..���.10

1. Organização e Segurança ���������������������������10

2. Plano de Evacuação ����������������������������.�..13

3. Plano de Actuação ���������������������������..��...15

4. Instruções de Segurança ������������������������..��..17

5. Risco Sismos �������������������������������.��..21

6. Treinos, Exercícios e Simulacros ���������������������.��.24

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INTRODUÇÃO

A Lei 113/91 � Lei de Bases da Protecção Civil � veio consagrar a importância de

alguns princípios fundamentais inscritos na Constituição da República (direito à

vida, integridade física e bem estar das populações, defesa do ambiente e do

património, etc.), nomeadamente em situações de acidente grave, catástrofe ou

calamidade, e expressar que a política de protecção civil é uma actividade do

Estado e dos Cidadãos. A qualidade do serviço de educação e a protecção da

saúde e segurança física de toda a comunidade escolar são preocupação em geral

de toda a escola e em particular dos órgãos de gestão da mesma. Pretende-se

com a elaboração deste plano de emergência traduzir as nossas preocupações em

esforços coordenados de prevenção e planeamento.

Um Plano de Emergência define-se como a sistematização de um conjunto de

normas e regras de procedimento, destinados a minimizar os efeitos das

catástrofes que se prevê possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo de

uma forma optimizada os recursos disponíveis.

Os espaços educativos carecem de uma atenção redobrada e uma responsabilidade

acrescida por constituírem zonas frequentadas maioritariamente por crianças e

jovens o que obriga a maiores exigências de qualidade e segurança.

Assim, um Plano de Emergência constitui um instrumento simultaneamente

preventivo e de gestão operacional, uma vez que, ao identificar os riscos,

estabelece os meios para fazer face ao acidente e, quando definida a composição

das equipas de intervenção, lhes atribui missões específicas.

Assim sendo um Plano de Prevenção e Emergência deve ser elaborado tendo em

vista a segurança de toda a Comunidade Escolar e, no fundamental, dar resposta

em situações de catástrofe ou de qualquer outro acidente. Contudo, o conceito de

segurança deverá ser mais lato incluindo tudo o que na actividade diária do

Pessoal Docente, Pessoal Não Docente e dos Alunos, poderá pôr em causa a sua

integridade física e psíquica.

Torna-se assim imprescindível a necessidade de ser elaborado um Plano de

Emergência.

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Razões para a Elaboração de um Plano Prevenção / Emergência

- Identificar os riscos e permitir minimizar os seus efeitos;

- Estabelecer cenários de acidentes para os riscos identificados;

- Definir princípios, normas e regras de actuação face aos cenários possíveis;

- Organizar os meios e prever missões para cada um dos intervenientes;

- Permitir desencadear acções oportunas para limitar as consequências do sinistro;

- Evitar confusões, erros e a duplicação de actuações;

- Prever e organizar antecipadamente a intervenção e a evacuação;

- Permitir treinar procedimentos que poderão ser testados através de exercícios.

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I � OBJECTIVOS DO PLANO DE PREVENÇÃO / EMERGÊNCIA

1. OBJECTIVOS GERAIS

a) Dotar a escola de um nível de Segurança eficaz;

b) Limitar as consequências de um acidente;

c) Sensibilizar para a necessidade de conhecer e rotinar procedimentos de

autoprotecção adoptar, por parte dos professores, funcionários e alunos em caso

de acidente;

d) Co-responsabilizar toda a população escolar no cumprimento das normas de

segurança;

e) Preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, para garantir a

salvaguarda de pessoas e bens, em caso de ocorrência de uma situação perigosa.

2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

a) Conhecimento real e pormenorizado das condições e Segurança do

Estabelecimento Escolar;

b) Correcção pelos Órgãos de Gestão da Escola, das carências e situações

disfuncionais detectadas;

c) Sensibilização, organização e treino dos meios humanos internos, tendo em

vista a situação de emergência;

d) Maximização das possibilidades de resposta dos meios da primeira intervenção;

e) Elaboração do Plano de Evacuação (parcial ou total) das instalações escolares;

f) Elaboração do Plano de Intervenção.

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II � PLANO DE PREVENÇÃO / Ficha de Caracterização da Escola

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Escola: Escola Básica de Colares

Morada: Av. Brandão Vasconcelos, 355

2705-182 Colares

Telefone:21 928 8130 � Fax:21 9288139

E-mail: [email protected]

Chefe de Segurança

Nome: Nuno Cabanas

Cargo: Director

2. CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO

2.1. � Aspectos Físicos

2.1.1. Localização Geográfica

Norte: Terrenos agrícolas

Este: Pinhal

Sul: EN 247

Oeste: EN 247

2.1.2. Tipo de Estabelecimento

Público

2.1.3. Tipo de Ocupação de Edifício

Exclusivamente Escolar

2.1.4. Descrição das instalações

- Pavilhões

- N.º de edifícios 2

- N.º de pisos 2

1º Piso

Edifício Principal

- Direcção

- Serviços administrativos

- Sala e bar de professores

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- Gabinete da UNIVA

- Sala de trabalho

- Sala dos Directores de Turma

- GED

- Salas de aula: teóricas e laboratórios

- Anfiteatro

- Bar dos alunos

- Refeitório

- Bar dos alunos

- WC

2º Piso

- Salas de aula (teóricas e de ET e EV)

- Sala de informática

- Biblioteca

- Reprografia

Edifício 2

Instalações desportivas

- Campo de jogos

- Balneários e WC

- Sala de arrumos

- Sala de professores

2.1.5. Localização das Fontes de Energia

Posto de transformação

- No exterior da escola, junto ao portão de entrada

Quadro Geral de Electricidade

- Portaria

Quadro Parcial de Electricidade

- Em todos os edifícios (nas entradas)

Depósito de Gás e Válvula de Segurança (contador)

- Exterior, junto ao refeitório

Botijas de Gás

- Não existem

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Entrada Geral de Água e Válvula de Segurança

- Junto à portaria

2.2. Aspectos Humanos

2.2.1. Graus de Ensino / Níveis Leccionados

5º; 6º; 7º; 8º; 9º ano

2.2.2. Recenseamento da População Escolar

Períodos de Funcionamento

Manhã / Tarde

(08.30 às 17.00h)

Alunos � 412; Professores � 86; Funcionários � 27;

3. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

3.1. Internos

Cozinha

Laboratórios de Ciências

Biblioteca

Reservatórios de Gás

Reprografia

Sala Multimédia

Sala de Educação Tecnológica

Sala de trabalho

Observações: Estes espaços são, por inerência, aptos a riscos potenciais, com

incêndios e explosões.

Salientam-se ainda os riscos que advêm da existência dos quadros gerais e

parciais de electricidade.

3.2. Externos

Observações: Face à implantação do Edifício e à sua situação geográfica devem

ser considerados potenciais riscos de incêndio florestal.

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4. LEVANTAMENTO DE MEIOS E RECURSOS

4.1. Equipamentos de 1ª Intervenção

- Rede de água: a escola dispõe de água da rede e uma fonte natural.

- Extintores portáteis: a escola dispõe de extintores portáteis distribuídos pelos

diversos pontos considerados estratégicos e assinalados na planta da escola.

- Bocas-de-incêndio: encontram-se disponíveis bocas-de-incêndio assinaladas na

planta da escola.

4.2. Meios de Alarme e Alerta

4.2.1. Alarme

Campainha (alarme principal � toques intermitentes)

4.2.2. Alerta

Telefone N.º 112

4.3. Vigilância

Diurna

Nocturna

5. ACESSO A VIATURAS DE SOCORRO

Normal: Av. Brandão Vasconcelos

6. ORGANISMOS DE APOIO

- Protecção Civil de Sintra: 219105880

- GNR Colares: 219289070

- Policia Municipal de Sintra: 219107210

- Bombeiros Voluntários de Almoçageme: 219288170

- Bombeiros Voluntários de Colares: 219288170

- Centro de Saúde de Colares: 219281073

- Hospital Amadora Sintra: 214348200

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III � PLANO DE EMERGÊNCIA

1. ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA

A organização da Segurança tem em consideração a preparação interna para a

actuação em situação de emergência e visa garantir que, de imediato, se adeqúem

os procedimentos e se apliquem as medidas necessárias à protecção das pessoas e

à preservação dos bens.

Neste contexto, o planeamento e a organização da Segurança envolve o

dimensionamento da Estrutura Interna de Segurança e a elaboração de um Plano

de Evacuação e um Plano de Actuação.

1.1. Estrutura Interna da Segurança

Face às características do estabelecimento de ensino, existe a necessidade da

constituição de um sistema organizativo interno onde professores, funcionários e

alunos são designados para o desempenho de funções operacionais específicas em

situação de emergência.

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Estrutura Interna de Segurança

Chefe de Segurança

Elemento da Direcção

Coordenador de Piso

Funcionário A.A.E

Alarme

Funcionário

do PBX

Alerta

Funcionário

do PBX

1ª Intervenção

� Funcionário do PBX � Chefe dos Serviços

Administrativos � Responsável da

cozinha � Funcionário da

biblioteca � Funcionário da

portaria � Funcionário dos

átrios � Funcionário da

papelaria

Corte de

Energia

Funcionário da

portaria

Evacuação

� Funcionário do

PBX � Professores � Funcionários dos

blocos � Responsável da

cozinha � Funcionário da

biblioteca

Concentração

e

Controlo

Elemento da Direcção

Informação

e

Vigilância

Elemento da Direcção

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1.1.1. Órgão de Comando

- Chefe de Segurança � avalia as situações de risco e de emergência e coordena

as acções a desenvolver;

- Coordenador do Pavilhão ou Piso � coordena e orienta a evacuação do

pavilhão e acção das equipas de intervenção;

1.1.2. Equipas de Intervenção

Na organização e definição do Plano de Prevenção e Actuação devem ser

constituídas as equipas de intervenção a quem compete:

- Accionar o sistema de alarme, para denunciar a ocorrência;

- Alertar os Bombeiros;

- Utilizar os extintores, ou combater o incêndio com a rede de água;

- Desligar os quadros de energia eléctrica e gás;

- Encaminhar os utentes para as saídas;

- Prestar esclarecimentos aos Bombeiros, Protecção Civil ou equipas médicas;

- Regular a circulação das pessoas;

- Reunir a população evacuada e proceder à sua conferência.

- Alarme: acciona o sistema de alarme acústico que informa a comunidade -

educativa da ocorrência de um incidente / de uma situação de emergência;

- Alerta: avisa os bombeiros da existência de um incidente;

- 1ª Intervenção: utiliza os equipamentos e os meios (extintores, rede de

incêndio�) para debelar a ocorrência;

- Cortes de energia: procede ao corte de energia eléctrica e gás;

- Evacuação: controla a evacuação e orienta as pessoas para as saídas;

- Informação e Vigilância: esclarece os socorros externos sobre o local do

acidente e/ou de sinistrados e regula a circulação de pessoas e viaturas de

socorro;

- Concentração e Controlo: reúne no ponto de reunião a população escolar e

procede à sua conferência.

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2. PLANO DE EVACUAÇÃO

A evacuação do Edifício só deverá ser decidida caso, após avaliação da situação,

se verifique a existência de riscos reais para a saúde e integridade da população

escolar.

Assim, dever-se-á ter em conta a tipologia dos pisos em que possam ocorrer os

vários tipos de sinistro e a necessidade de proceder a uma evacuação parcial ou

total.

2.1. Identificação de Saídas

A indicação das saídas normais e de emergência que conduzem ao exterior dos

Edifícios encontram-se devidamente assinaladas em todos os pisos. As ditas saídas

encontram-se também assinaladas nas plantas afixadas na Escola.

2.2. Caminhos de Evacuação

Interior � A evacuação no interior dos edifícios far-se-á pelas saídas normais e de

emergência.

Exterior � A evacuação do Complexo Escolar, para o ponto de concentração

(campo exterior de jogos) far-se-á das saídas de emergência.

2.3. Programação da Evacuação

É à Direcção da Escola que compete avaliar a gravidade de qualquer situação de

emergência e decidir da evacuação e aplicação do plano de actuação definido

(equipa de intervenção e meios a utilizar).

A evacuação deve ser programada de acordo com as saídas ou local de ocorrência

do sinistro. Deve-se também, no âmbito organizacional, definir normas / regras e a

ordem de saída � quem sai em 1º ou 2º lugar.

Algumas regras e normas devem ser do conhecimento dos alunos, tais como:

- Ao sinal de alarme seguir as instruções do Professor;

- Não se preocupar com o material escolar;

- Seguir as setas de saída em silêncio e sair ordeiramente;

- Descer as escadas encostado à parede;

- Não voltar atrás por nenhum motivo;

- Não obstruir a saída;

- Dirigir-se ao local indicado pelo Professor.

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Junto da porta principal e em pontos estratégicos devem estar

afixadas as plantas de emergência, nas quais devem constar:

- Meios de alarme e alerta;

- Locais de risco;

- Percursos de evacuação;

- Saídas;

- Locais de corte de energia eléctrica e gás;

- Extintores e bocas-de-incêndio e outros equipamentos;

- Reconhecimento, combate e alarme interno;

Depois de dada a ordem de evacuação (toque de buzina), esta deve ser orientada

pelos �Chefes de Fila�, �Cerra Fila� e �Sinaleiros�.

Assim, no princípio do ano deve ser indicado que o aluno sentado na carteira mais

próximo da porta, é o Chefe de Fila, e tem a finalidade de abrir a porta da sala e

guiar os restantes alunos. O professor deve por sua vez cerrar a fila e conferir os

alunos no ponto de reunião.

Nos pontos críticos (escadas, saídas para o exterior e cruzamento de vias) deve

estar sempre alguém (sinaleiro / coordenador) que possa orientar nos percursos

de saída de forma a evitar aglomerações de pessoas e desvios ao percurso de

evacuação definido.

No caso de existência de alunos deficientes será previamente designada uma

pessoa para o apoio.

Imediatamente à ordem de evacuação, procede-se à 1ª intervenção com utilização

dos meios existentes no combate a incêndios: extintores e mangueiras. Devem

ainda por ordem do Coordenador, as pessoas indicadas para o efeito, proceder aos

cortes de energia e fecho das válvulas de corte de gás.

2.4. Local de Reunião / Concentração

O local de concentração é o campo de jogos exterior, por ser um local amplo e

seguro e se encontrar afastado dos diferentes edifícios.

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3. PLANO DE ACTUAÇÃO

O Plano Interno de Actuação estipula os procedimentos a adoptar no combate ao

sinistro, de forma a minimizar as suas consequências até à chegada dos socorros

externos.

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3.1. Reconhecimento, combate e alarme

Qualquer pessoa que se aperceba de uma ocorrência que ofereça perigo para

pessoas e bens deve de imediato avisar o Órgão de Comando / Chefe de

Segurança � Direcção (na ausência de qualquer dos seus membros deve

assegurar o controle a Chefe de Serviços de Administração Escolar), verificar se

existem pessoas em situação de perigo e utilizar os meios de extinção disponíveis.

A Direcção, responsável pela Segurança, deve certificar-se sobre a localização

exacta da ocorrência, a extensão da mesma e se existem vítimas que necessitem

de socorro. De acordo com a dimensão e as características da situação deve dar a

ordem de evacuação � avisar os coordenadores de piso, accionar o alarme interno

e avisar os meios de socorro externo.

3.2. Alarme

Por ordem do Chefe de Segurança, o alarme é accionado pelo funcionário afecto

ao PBX através de uma buzina.

3.3. Alerta

Depois de accionar o alarme, o funcionário do PBX alerta de imediato, caso

necessário, a G.N.R. ou a Protecção Civil, conforme a gravidade da situação.

3.4. Coordenadores, Sinaleiros, Chefes de Fila e Cerra Fila

Os Coordenadores e os sinaleiros coordenam e orientam a evacuação dos edifícios

até ao ponto de reunião / concentração.

Edifício 1 � 1º e 2º Piso

Coordenador ������������. Funcionário do PBX

Sinaleiro 1 �������������. Técnico do ASE

Sinaleiro 2 �������������. Técnico do ASE

O Coordenador organizará a evacuação, sendo o último abandonar o edifício

para verificar que ninguém ficou para trás.

O Sinaleiro 1 e 2 auxiliam a evacuação dos alunos pelas saídas definidas na

planta da escola.

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Instalações Desportivas

Coordenador �������������. Funcionário afecto ao edifício

Sinaleiro ���������������... Funcionário da Manutenção

O Coordenador coordenará a evacuação, sendo o último abandonar o edifício

para verificar que ninguém ficou para trás.

O Sinaleiro situar-se-á na porta principal dando indicação do percurso a seguir.

4. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

4.1. Instruções Gerais

1. Na avaliação de uma possível situação de risco, compete à Direcção da Escola

decidir sobre a evacuação total ou parcial das instalações.

2. Em caso de situação de emergência na Escola, e caso se justifique, será

accionado o Plano de Evacuação através do sistema de alarme sonoro (campainha

com toque intermitente) para informação da Comunidade Educativa.

3. Na evacuação das instalações devem ser rigorosamente cumpridas as normas

de evacuação.

4. A coordenação da evacuação das turmas é feita pelo professor e pelo chefe de

fila (aluno nomeado para o efeito). Na situação de evacuação, o chefe de fila

segue à frente da turma, enquanto o professor cerra a fila com o intuito de se

certificar que não fica ninguém para trás e de socorrer algum aluno que precise.

5. Os alunos devem sair em fila indiana, sem corridas, mas em passo apressado,

seguindo as setas de saída e as instruções dos coordenadores de evacuação e dos

sinaleiros que se encontram em lugares estratégicos (pontos críticos) conforme o

definido no Plano de Prevenção.

6. No Ponto de Reunião, compete ao professor manter a ordem e proceder à

conferência dos alunos, pelo que estes não devem abandonar o local sob qualquer

pretexto e sem a devida autorização.

7. O regresso à normalidade é definido exclusivamente pela Direcção da Escola

que informará pelos meios que considere convenientes.

8. Se, numa situação de emergência, alguém ficar isolado deve seguir as setas de

indicação do percurso indicado na planta.

4.1.1. Normas de Evacuação para os Alunos

1. Ao sinal de alarme, segue as instruções do teu Professor;

2. Não te preocupes com o material escolar. Deixa-o sobre as mesas, sai e fecha a

porta;

3. Segue as setas de saída e as indicações dos sinaleiros, em silêncio.

4. Não corras, mas sai em passo apressado;

5. Desce as escadas em fila indiana e encostado à parede;

6. Não voltes para atrás;

7. Não pares nas portas de saída. Estas devem estar livres;

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8. Dirige-te para o local que o teu Professor te indicar (ponto de reunião), para

apurar que não falta ninguém;

9. Mantém-te no ponto de reunião até receberes novas indicações.

4.2. Instruções Especiais

Funcionários de cada Edifício � Devem, ao sinal de alarme, abrir rapidamente a

porta de saída do edifício, mantendo-a desobstruída. A seguir devem desligar o

quadro eléctrico e colocar-se no local indicado no Plano de Emergência e

Evacuação, para auxiliar a saída dos alunos de forma a que esta se processe com

calma e ordem. Só abandonarão o seu posto quando todos os alunos tiverem saído

do seu piso, deslocando-se em seguida para o respectivo ponto de reunião ou

dirigindo-se ao Chefe de Segurança se houver alguma ocorrência a descrever.

Funcionários das Salas Específicas (Biblioteca, Refeitório, Bar de alunos, etc.)

Devem abrir rapidamente as portas das suas salas e organizar a saída dos alunos

de forma calma, em passo apressado e em fila indiana, seguindo o trajecto

indicado na planta de evacuação para o local de reunião estabelecido. Devem, de

seguida e rapidamente, ocupar o lugar que lhes está indicado no Plano de

Emergência e Evacuação, para auxiliar a saída dos alunos de forma que esta se

processe com calma e ordem. Após a saída de todos os alunos, devem deslocar-se

para o ponto de reunião ou dirigir-se ao Chefe de Segurança se houver alguma

ocorrência a descrever.

Funcionários do Refeitório � Uma Funcionária da Cozinha deve abrir a porta de

saída do Refeitório e, juntamente com outra colega devem ajudar os alunos a

organizarem-se para saírem de forma calma, em passo apressado e em fila

indiana, colocando-se uma no interior do refeitório e a outra junto à porta de

saída; outra Funcionária deve desligar a torneira geral do gás; outra Funcionária

deve desligar o quadro eléctrico da cozinha (se não houver fuga de gás). As

funcionárias responsáveis pelo corte de energia e gás, deverão deslocar-se para o

local que lhes está indicado no Plano de Emergência e Evacuação, para auxiliar a

saída dos alunos de forma que esta se processe com calma e ordem. Todos os

funcionários, após a evacuação total de edifício, se devem deslocar para o ponto

de reunião ou dirigir-se ao Chefe de Segurança se houver alguma ocorrência a

descrever.

Funcionários do Bar de Alunos � Devem desligar o quadro eléctrico do bar e

depois auxiliar a saída organizada dos alunos daquele sector, encaminhando-os

para o ponto de reunião respectivo. Devem, seguidamente, assumir as atribuições

que lhe estão indicadas no Plano de Emergência e Evacuação. Após a saída de

todos os alunos, devem deslocar-se para o ponto de reunião ou dirigir-se ao Chefe

de Segurança se houver alguma ocorrência a descrever.

Funcionários da Reprografia � Devem auxiliar a organização da saída de

alunos que se encontrem no seu sector. Só abandonarão o edifício quando mais

ninguém se encontrar neste, indo colaborar com a equipa de primeira intervenção

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em caso de necessidade, ou dirigir-se ao Chefe de Segurança se houver alguma

ocorrência a descrever.

Funcionário do PBX � Depois de ter recebido ordem do responsável do Órgão de

Direcção, dá o sinal de alarme, faz o alerta ligando para o 112, desliga o Quadro

Parcial do edifício e auxilia a evacuação. O funcionário do PBX deverá ser o último

a abandonar o sector para se certificar que ninguém fica para trás.

Funcionário da portaria � Deve abrir o portão destinado à entrada das viaturas

de socorro, não deixando entrar nem sair ninguém pela porta de entrada principal,

enquanto durar a evacuação. Deverá, segundo as instruções do Chefe de

Segurança, informar os agentes de socorro externo do local da ocorrência e da

existência de pessoas em perigo.

Funcionários das Instalações Desportivas � Depois de aberta a porta da

entrada, devem desligar o quadro eléctrico e o do gás, devem verificar se não

ficou nenhum aluno nos balneários. Quando toda a gente já tiver saído, devem

deslocar-se para o ponto de reunião respectivo ou dirigir-se ao Chefe de

Segurança se houver alguma ocorrência a descrever.

Funcionários Administrativos � Evacuam os seus sectores de acordo com o

trajecto definido no Plano de Evacuação, seguindo em fila indiana para o ponto de

reunião respectivo.

4.3. Instruções Particulares

Se ocorrer um incêndio:

- Avise a pessoa mais próxima;

- Feche o gás na válvula do corte geral;

- Utilize o extintor instalado ou a manta;

- Corte a corrente eléctrica no quadro parcial;

- Caso não consiga dominar a situação, feche as portas e janelas e comunique

imediatamente o acidente à Direcção da Escola.

FOGO AGENTE EXTINTOR

MATÉRIAS SÓLIDAS ÁGUA, MANTA KEVLAR OU EXTINTOR INSTALADO

LÍQUIDOS OU SÓLIDOS

LIQUEFEITOS

EXTINTOR INSTALADO, NUNCA UTILIZAR ÁGUA

GASES CORTE DA FONTE, EXTINTOR INSTALADO

METAIS AREIA SECA OU EXTINTOR INSTALADO

MATERIAL ELÉCTRICO CORTE DA CORRENTE E EXTINTOR INSTALADO

Se ocorrer uma fuga de gás:

- Desligue a válvula / feche a válvula de segurança;

- Não faça lume;

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- Não accione nenhum interruptor;

- Abra as portas e janelas;

- Abandone o local;

- Comunique imediatamente o acidente à Direcção da Escola.

Se ocorrer um derrame:

-Recolher ou neutralizar a substância derramada de acordo com as recomendações

presentes no Kit de derrame ou manual de segurança;

-Se se tratar de um ácido ou outro produto corrosivo, deve lavar-se imediatamente

com água.

5. Risco de sismo

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Uma situação de sismo pode ocorrer a qualquer momento e sem aviso prévio, pelo

que as acções a tomar devem ser imediatas, sendo essencial que cada um saiba o

que esperar e como agir.

5.1 O que esperar em caso de sismo

O primeiro indício de um sismo de grandes proporções poderá ser:

- um tremor ligeiro perceptível pela oscilação de objectos suspensos e pelo abanar

de objectos em prateleiras;

- um barulho violento

- um ruído surdo e prolongado, que poderá ser bastante alto.

Um ou dois segundos depois sentirá o verdadeiro sismo. É importante agir

imediatamente. Não espere até ter a certeza de que está realmente a ocorrer um

sismo. À medida que a vibração do solo aumenta o perigo também aumenta:

- armários e prateleiras podem cair;

- objectos suspensos do tecto oscilarão e poderão soltar-se;

- tectos falsos, seus componentes e equipamentos neles instalados poderão cair;

- caixilhos das portas poderão arquear fechando as portas violentamente;

- caixilhos das janelas poderão encurvar quebrando os vidros e lançando

estilhaços.

5.2 O que fazer durante um sismo

a) No interior do Edifício:

- não deve tentar sair do edifício;

- não deve tentar sair pelas janelas;

- deve afastar-se de janelas e painéis de vidro;

- deve afastar-se de armários, prateleiras, objectos pesados e outro mobiliário que

possa cair.

b) Em salas de aula

- Os alunos e os professores devem refugiar-se debaixo das carteiras, agarrar uma

das pernas das mesas e proteger a cabeça e os olhos pressionando a cara contra

os braços;

- Os alunos devem aguardar com calma que o seu professor lhes dê instruções.

c) Em zonas de circulação ou onde não haja possibilidade de se cobrir

- Refugie-se junto de pilares, sob vigas e vergas de portas ou junto de uma parede

interior, ajoelhe-se, coloque a cabeça junto aos joelhos, aperte as mãos

firmemente por trás do pescoço e proteja os lados da cabeça com os cotovelos.

d) Em bibliotecas

- Afaste-se imediatamente de janelas, painéis de vidro e estantes e proteja-se

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apropriadamente.

e) Em laboratórios e cozinhas

- Tente apagar todas as chamas antes de se proteger;

- Afaste-se de todos os materiais perigosos que podem derramar.

f) No exterior:

- não deve reentrar no edifício, mantendo-se no exterior;

- deve afastar-se de edifícios, muros, vedações, árvores, postes e cabos eléctricos;

- deve agachar-se ou deitar-se no solo e proteger a cabeça;

- deve ir observando o que se passa em redor, mantendo-se alerta a possíveis

perigos que o obriguem a movimentar-se.

5.3. O que fazer após o sismo

Deve proceder-se à evacuação das salas de aula e dos edifícios em geral, sob a

vigilância dos professores e dos elementos da estrutura interna de segurança �

Plano de Evacuação e Plano de Actuação.

Todas as pessoas que se encontram no exterior no momento do sismo deverão

dirigir-se para o local de reunião.

NO LOCAL DE REUNIÃO

Os professores / funcionários devem:

- reunir os alunos por turma e contá-los;

- detectar todos os alunos feridos e prestar os primeiros socorros, quando

necessário;

- alertar os alunos para a hipótese da ocorrência de réplicas.

Os alunos:

- não devem regressar ao edifício;

- devem manter-se a uma distância de pelo menos 5m das fachadas, muros e

vedações;

- não devem beber água das torneiras ou de recipientes abertos;

- devem evitar qualquer contacto com cabos eléctricos ou vedações metálicas.

Todos devem permanecer no local de reunião e aguardar instruções.

Se existirem pessoas bloqueadas nos edifícios ou se deflagrarem incêndios

deverão ser chamados os serviços de emergência (use o telefone o mais

brevemente possível, a fim de evitar sobrecarga das linhas telefónicas).

Se o local de reunião não for considerado seguro, os professores devem dirigir os

alunos para outro espaço aberto situado na proximidade.

Todas as áreas onde tenha havido derramamento de materiais perigosos devem

ser identificadas e seladas.

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5.4. Exercícios de Evacuação

Os exercícios de evacuação constituem uma parte essencial do plano de

emergência em caso de sismo, que toda a comunidade escolar deve aplicar. Estes

exercícios devem ser regularmente realizados, cada vez em condições diferentes.

É através dos exercícios de evacuação em caso de sismo que os professores, os

alunos e os funcionários colaboram na aplicação de um plano de emergência

adaptado à sua escola. O plano de emergência é, de seguida, avaliado e

melhorado ou modificado.

5.4.1. Procedimento a seguir para os exercícios

Na realização de um exercício em caso de sismo deverão ser tidos em conta os

seguintes procedimentos:

� escolher uma data para a realização do exercício;

� os sinais de alarme soam antes, durante e depois do sismo e são explicados aos

alunos;

� o sinal anunciando o início dum sismo é desencadeado;

� o professor adverte: «Tremor de terra! Todos para debaixo das

carteiras/mesas»;

� os professores e os alunos colocam-se em abrigo debaixo da carteira/mesa e

agarram-se firmemente a um dos pés da mesma. Ninguém se deve mexer, antes

que o sinal de fim do sismo soe;

� o sinal previsto anunciando o fim do sismo soa;

� o professor dá indicação aos alunos da evacuação do edifício, devendo estes

proceder de acordo com o definido no Plano de Evacuação;

� os alunos reúnem-se no local de reunião, tendo o cuidado de ficar a uma

distância adequada das fachadas e das paredes dos edifícios.

6. AVALIAÇÃO

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1. Treinos, Exercícios e Simulacros

1.1. Os Directores de Turma procedem à divulgação do Plano de Prevenção e

Plano de Emergência junto dos alunos e treinam / concretizam o Plano de

Evacuação, quer ao nível da sua organização - definição de papéis e

comportamentos - quer na operacionalização do percurso até ao ponto de reunião.

1.2. Vão ser executados sectorialmente e depois de forma global, em regime de

experiência, os vários exercícios a partir da cadeia de comando, com todo o

pessoal não docente, em dia sem actividades lectivas.

1.3. Numa segunda fase os exercícios repetir-se-ão com a comunidade escolar em

aulas, sendo a sua execução com aviso prévio e de forma inesperada.

1.4. Numa terceira fase há necessidade de um simulacro com a intervenção da

comunidade escolar, com a intervenção dos Bombeiros e forças de Segurança,

para avaliar a funcionalidade dos meios materiais a utilizar, os tempos de resposta

e a capacidade de minimização de riscos;

1.5. A avaliação dos exercícios / simulacros é realizada com base na observação

directa, no preenchimento de questionários previamente distribuídos aos alunos,

professores e pessoal não docente (por sectores) e elaboração de um relatório

final do exercício, tendo como objectivo a correcção das disfunções detectadas e

consequente aumento dos padrões de segurança;

1.6. A avaliação real só poderá ser efectuada numa anomalia real, nunca

desejável, mas possível por vários condicionalismos internos ou externos para os

quais a Comunidade Escolar terá que estar preparada o melhor possível.