Planos de Saneamento Básico Elaboração e implementação

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Planos de Saneamento Básico Elaboração e implementação Marcelo de Paula Neves Lelis Engenheiro Civil, MSc. Gerente de Projetos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades 44ª Assembleia Nacional da ASSEMAE 4 a 9 de maio de 2014 Uberlândia (MG)

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44ª Assembleia Nacional da ASSEMAE 4 a 9 de maio de 2014 Uberlândia (MG). Planos de Saneamento Básico Elaboração e implementação. Marcelo de Paula Neves Lelis Engenheiro Civil, MSc . Gerente de Projetos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. - PowerPoint PPT Presentation

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Planos de Saneamento Básico Elaboração e implementação

Marcelo de Paula Neves LelisEngenheiro Civil, MSc.Gerente de Projetos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades

44ª Assembleia Nacional da ASSEMAE

4 a 9 de maio de 2014Uberlândia (MG)

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Decreto 7.217, de 21 de junho de 2010

Art. 2o  Para os fins deste Decreto, consideram-se:

I - planejamento: as atividades atinentes à identificação, qualificação, quantificação, organização e orientação de todas as ações, públicas e privadas, por meio das quais o serviço público deve ser prestado ou colocado à disposição de forma adequada;

Planejamento

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Possibilidade de intervir na realidade atual com a expectativa de alterar o cenário identificado

Planejamento

Realidade Presente

Futuro Desejado

Antecipar...

Planejar...

Prever ações

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Planejamento

Tomada de decisão

PLANO: materializa as diversas etapas desenvolvidas no decorrer da ação de planejamento

Planejamento

instrumento estratégico de planejamento e gestão participativa

permite continuidade administrativa e passa a ser uma ação de Governo

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Formação de Comitês Elaboração do Plano de Mobilização Social

PLANEJAMENTO DO PROCESSO

2. Prognóstico e alternativas para a universalização.

Objetivos e metas.

3. Programas, Projetos e Ações

4. Ações para Emergência e Contingência

5. Mecanismos e procedimentos para

monitoramento e avaliação do Plano

Plano Municipal de Saneamento Básico

Fluxo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico

1. Diagnóstico da situação dos serviços de

saneamento básico e setores correlatos

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Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

LIMPEZA URBANA DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (%)

DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS (%)

Planos municipais de saneamento no País, de acordo com a abrangência dos componentes

Fonte: IBGE, 2011.

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DECRETO Nº 8.211, DE 21 DE MARÇO DE 2014

 A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição,

DECRETA:

Art. 1º O Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 26. ........................................................................

§ 2º Após 31 de dezembro de 2015, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico.” (NR)

“Art. 34. ........................................................................

§ 6º Após 31 de dezembro de 2014, será vedado o acesso aos recursos federais ou aos geridos ou administrados por órgão ou entidade da União, quando destinados a serviços de saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem, por meio de legislação específica, o controle social realizado por órgão colegiado, nos termos do inciso IV do caput.” (NR)

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Dificuldades na Elaboração de Planos de Saneamento Básico

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Contratos de Repasse para Elaboração de Planos de Saneamento Básico

MCidades/SNSA

Escopo atual: - 92 empreendimentos - 91 recursos OGU (não-onerosos) e 1 Financiamento;- Valor de repasse: R$ 65 milhões;- População alcançada: 18 milhões de habitantes (153 Municípios de 20

Estados).

Seleção pública, em julho de 2010, de propostas para elaboração de Planos de Saneamento Básico (recursos do PAC 2)

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Fonte: BDSAN/SACI (2014)

17,4%

40,2%

42,4%

Ação Preparatória Em LicitaçãoIniciada

Status dos Contratos de Repasse - MCidades/SNSA

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Monitoramento Planos PAC 2 - MCidades/SNSA

Principais dificuldades identificadas junto aos proponentes:

- Conseguir realizar contato, quer seja por e-mail ou por telefone;- Rotatividade das equipes técnicas e dos gestores;- Demora e/ou não atendimento das solicitações da SNSA;- Dificuldades na elaboração da planilha orçamentária; - Inclusão de itens que não são passíveis de serem financiados;- Dificuldade em realizar as licitações e/ou viabilizar as contratações;- Baixa adesão às licitações por parte das empresas de consultoria.

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Principais dificuldades (geral):

- Entendimento do saneamento básico como indutor de saúde e da qualidade de vida;

- Vontade política de iniciar e apoiar o processo de elaboração do Plano;

- Disponibilidade de equipe técnica local, capacitada;- Disponibilidade de recursos financeiros e logísticos;- Entendimento do significado dos requisitos dispostos na Lei

11.445/07 e no Decreto 7.217/10;- Construção da documentação técnica necessária (Plano de

Trabalho, Termo de Referência e Edital de Licitação, dentre outros).

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Dificuldades na Implementação de Planos de Saneamento Básico

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Baixa capacidade de endividamento de Estados, Municípios e Prestadores;

Baixa qualidade dos planos (e dos projetos); Baixa capacidade técnica e institucional:

• morosidade administrativa;• insuficiência de quadro técnico.

Descontinuidade administrativa:• Elevada rotatividade de técnicos e gestores.

Principais dificuldades (geral):

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Desafios e Oportunidades Decorrentes da Implementação do Plano de Saneamento

Básico

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PLANSAB Cumprir as METAS em todo o país; Implementar os PROGRAMAS orientando-se pelas premissas e

critérios estabelecidos; Desenvolver estrutura e criar a cultura do MONITORAMENTO e

AVALIAÇÃO; Fortalecer e ampliar as MEDIDAS ESTRUTURANTES;

Desafios e Oportunidades:

Implementar as DIRETRIZES e ESTRATÉGIAS, nos níveis federal, estadual e municipal. Exemplos:

- Fortalecer a cooperação entre União, Estados e Municípios e promover integração federativa das políticas públicas de saneamento básico, visando reduzir as desigualdades sociais e regionais, com reconhecimento das peculiaridades locais. - Fortalecer a gestão institucional e a capacidade gerencial dos operadores

públicos de serviços de saneamento básico, bem como o papel do titular dos serviços. - Qualificar os investimentos públicos, com maior eficiência, eficácia e

efetividade nos resultados, estabelecendo metas de desempenho operacional para os operadores públicos de serviços de saneamento básico.

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Desafios e Oportunidades: Desenvolver a cadeia produtiva do setor saneamento:

• Planejamento; • Projetos e Consultoria;• Execução de Obras;• Prestação dos serviços.

Implementar e consolidar os dispositivos da Lei nº 11.445/2007:• Estabelecer o planejamento como rotina do titular dos serviços;• Instituir os mecanismos de regulação e controle social;• Ampliar a capacidade técnica e institucional das entidades

reguladoras;• Regularizar a prestação dos serviços.

Ampliar as fontes de recursos específicas para o setor

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Possíveis impactos decorrentes da elaboração (e implementação) do Plano de Saneamento Básico- fortalecimento do papel estratégico do titular;- ampliação gradual e planejada dos serviços, rumo à universalização;- revisão de custos e tarifas dos serviços;- implantação ou melhoria de sistemas de informações (maior transaparência);- desenvolvimento de programas de gestão ambiental;- promoção da educação sanitária e ambiental;- fortalecimento da participação social;- capacitação de recursos humanos;- melhoria e desenvolvimento gerencial e organizacional:

- revisão do modelo de gestão do prestador de serviços;- reestruturação e reforma administrativa;- gestão de pessoas, estabelecimento de plano de cargos e salários;- melhoria na comunicação social, relações institucionais e com os usuários.

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Iniciativas em Andamento Associadas ao Tema

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CURSO EAD PLANOS DE SANEAMENTO BÁSICO

REALIZAÇÃO: 12/02 a 14/04 de 2014 – 40 horas-aula (1ª Turma / 1.500 inscritos)

OBJETIVO: Promover o conhecimento sobre o processo de elaboração de Planos de Saneamento Básico, em conformidade à legislação vigente e com base em processos participativos.

PÚBLICO-ALVO: Gestores e técnicos de municípios, governos estaduais, prestadores de serviços em saneamento, consórcios, associações de municípios, agências reguladoras e outras entidades relacionadas ao saneamento; sociedade civil interessada no tema. 

METODOLOGIA:• Curso a distância autoinstrucional disponibilizado no Portal Capacidades;• Os recursos didáticos compreendem textos base, textos complementares, vídeos e atividades de avaliação.Informações e inscrições em www.capacidades.gov.br

Próxima Edição: Maio 2014

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 Parceria MCidades e CAIXA

OBJETIVOS:• Apresentar as diretrizes nacionais para o saneamento básico e

aspectos relacionados aos planos de saneamento básico; • Sensibilizar gestores, técnicos, prestadores de serviços e

sociedade para participarem do processo de formulação e implementação da Política e do Plano de Saneamento Básico;

• Fortalecer a capacidade institucional de estados e municípios.

PÚBLICO-ALVO:• Gestores e técnicos municipais, estaduais e federais;

acadêmicos; entidades representativas do setor de saneamento; sociedade civil.

SEMINÁRIOS REGIONAIS POLÍTICA E PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO

Seminários realizados: GOIÂNIA/GO – 27/03/14 SALVADOR/BA – 10/04/14

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Objetivos: - Apoiar estados, municípios e entidades do setor a atuar de forma mais qualificada e integrada na implementação da Política de Saneamento, na operacionalização dos serviços e no acesso a programas e investimentos;- Capacitação para o melhor entendimento dos programas, recursos, procedimentos e atores envolvidos nas ações do MCidades com vistas à melhor qualificação das demandas, projetos e investimentos em saneamento básico; Público alvo: gestores e técnicos da administração pública direta e indireta dos

entes federados, envolvidos com planejamento e execução de ações apoiadas pelo MCidades.

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO ACESSO A RECURSOS DE SANEAMENTO

Cursos Inscrições Realização

1: Regras Gerais Encerradas 11/03 a 07/04

2: Mecanismos OGU-PAC Encerradas 08/04 a 05/05

3: Mecanismos do OGU-NÃO PAC Encerradas 29/04 a 26/05

4: Mecanismos PAC-FINANCIAMENTO Abertas até 13/05 20/05 a 15/06

Informações e inscrições em www.enap.gov.br

Cursos na modalidade de ensino a distância (EAD), sem tutoria, com carga horária de 40h, gratuito.

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Propostas Subtema Saneamento Ambiental:

• Capacitação e mobilização social mediante oferta de oficinas, cursos, atividades de extensão e outras soluções de formação, nas áreas relacionadas à gestão do saneamento básico e ao controle social, com concentração em um ou mais dos seguintes temas: – Educação e mobilização social em saneamento, com foco na qualificação da

população para uma participação mais efetiva nas instâncias de controle social;– Elaboração, implementação, avaliação e controle social de Planos de

Saneamento Básico Participativos;– Regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico;– Tecnologias sociais e/ou inovadoras para saneamento básico em áreas urbanas e

rurais, incluindo comunidades tradicionais, quilombolas e assentamentos precários;– Soluções, preferencialmente sustentáveis, para controle e redução de perdas de

água, reuso de efluentes e aproveitamento de águas pluviais;– Elaboração de indicadores para monitoramento e ou acompanhamento dos

impactos dos empreendimentos de saneamento.

• Proposição de oficinas e cursos integrados a proposta pedagógica da Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental (ReCESA), com a utilização de seus materiais didáticos.

EDITAL PROEXT 2015

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Materiais de Referênciahttp://www.cidades.gov.br/planosdesaneamento

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[email protected]