Plantão Psicológico - Novas possibilidades em saúde Mental

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    Revista da SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias Analticas Grupais do Estado de So PauloJan.-Jun. 2008, Vol. 9, No. 1, pp. 49-56.

    GOMES, F. M. D. Planto Psicolgico: novas Possibilidades em Sade Mental.

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    ARTIGO

    Planto psicolgico: novas possibilidades em sade mental

    Fernanda Maria Donato Gomes1

    Sociedade de Psicoterapias Analticas Grupais do Estado de So Paulo - SPAGESP

    RESUMO

    O verbete planto anuncia, em seu significado atual, a existncia de uma urgncia. O Planto

    psicolgico uma modalidade de atendimento que possibilita enfrentar o desafio de atender

    um nmero maior de pessoas, no momento de suas necessidades, auxiliando-as a lidar melhor

    com seus recursos e limites e ampliando, dessa forma, os recursos disponveis em Sade

    Mental. Apresentaremos fragmentos de atendimentos, realizados no estgio de Planto

    Psicolgico da Universidade Paulista Campus So Jos do Rio Pardo, para ilustrar as

    possibilidades desta modalidade de atendimento.

    Palavras-chave: Planto Psicolgico; Sade Mental; Psicologia.

    Psycological emergency care: new possibilities in mental health

    ABSTRACT

    In its current meaning, the expression emergency care announces the existence of an

    emergency. Psychological Emergency Care is a care mode that makes it possible to face the

    challenge of attending a larger number of people, at the moment they need it, helping them to

    deal with their resources and limits in a better way, thus expanding the resources available in

    Mental Health. This study presents fragments of care delivered during a training period at the

    Psychological Emergency Care Unit of the Universidade Paulista, So Jos do Rio Pardo

    Campus, to illustrate the possibilities of this care mode.

    Keywords: Psychological Emergency Care; Mental Health; Psychology.

    Plantn psicolgico: nuevas posibilidades en salud mental

    RESUMEN

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    Revista da SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias Analticas Grupais do Estado de So PauloJan.-Jun. 2008, Vol. 9, No. 1, pp. 49-56.

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    La palabra plantn anuncia, en su significado actual, la existencia de una urgencia. El plantn

    psicolgico es una modalidad que permite enfrentar el desafo de atender a un nmero mayor

    de personas, en el momento de sus necesidades, ayudndoles a lidiar mejor con sus recursosy lmites y extendiendo, as, los recursos disponibles en Salud Mental. Presentaremos

    fragmentos de la atencin prestada en el perodo de pasanta en el Plantn Psicolgico de la

    Universidad Paulista, Campus So Jos do Rio Pardo, para ilustrar las posibilidades de esta

    modalidad de atencin.

    Palabras clave: Plantn Psicolgico; Salud Mental; Psicologa.

    Em fevereiro de 2006 fui convidada para supervisionar o estgio Planto Psicolgico da

    Universidade Paulista, UNIP, Campus So Jos do Rio Pardo, para os alunos do 9 e 10

    perodos do curso de graduao em Psicologia. O servio funciona na Clnica Escola e tambm

    em uma escola municipal de ensino fundamental em um bairro humilde, onde sou responsvel

    pelas supervises. Neste local a populao atendida composta pela comunidade escolar

    (professores, funcionrios, pais e alunos), bem como o entorno da instituio (vizinhos e

    parentes desta comunidade).

    O atendimento tem grande aceitao do grupo. So atendidos em mdia de 16 a 20

    pessoas por semana. A procura pode se dar de forma espontnea ou por encaminhamentos,

    seja da orientadora pedaggica, seja dos professores da escola.

    Os estagirios ficam disponveis para a pessoa que procurar o atendimento. Este

    ocorre no mesmo dia da procura e tem de 30 a 40 minutos de durao. A seguir feita a

    superviso do atendimento e verifica-se a necessidade ou no de marcar um retorno. Nesse

    caso, o paciente pode procurar o Planto de uma a quatro vezes consecutivas.

    O verbete planto tem sua raiz etimolgica na palavra francesa platon, que designa,

    em linguagem militar, a pessoa que est diuturnamente em uma posio fixa de alerta.

    Atualmente, seu sentido refere-se ao atendimento, fora do horrio normal, por profissionais,

    especialmente os ligados rea da sade.

    Encontramos ainda outro significado para planto, originrio do latim plantare, plantar

    (WOOD, 2004, p. 9), cuja origem vem de planta do p. Esse sentido equipara o Planto tanto a

    um servio que tem seus ps no cho, ou seja, atende as necessidades imediatas do cliente

    como se faz referir ao ato de plantar, colocar um organismo vegetal dentro da terra para

    germinar. O referido autor considera que: o Planto Psicolgico seria um servio inovador que

    est sendo plantado na cultura brasileira (WOOD, 2004, p. 9).

    A experincia nas supervises do estgio me leva a concordar com o entusiasmo de

    Wood (2004). Nesse sentido, o objetivo deste artigo mostrar alternativas criativas, que

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    contemplem as necessidades de renovao de recursos em Sade Mental. No temos a

    pretenso de esgotar toda a discusso a respeito do tema, mas compartilhar uma experincia.

    OBJETIVOS DO PLANTO PSICOLGICO

    O Planto Psicolgico tem por objetivo ser um atendimento breve, que atenda a pessoa

    no momento em que est necessitando. Esta a caracterstica inovadora do servio, pois,

    como salienta Mahfoud (2004), o Planto Psicolgico pretende enfrentar o desafio de atender

    um nmero maior de pessoas, ampliando, dessa forma, os recursos disponveis em Sade

    Mental, j que estes so insuficientes, especialmente no contexto da sade pblica. Alm

    disso, deve-se levar em considerao a pouca informao da populao quanto s

    especialidades e diversidade de cada rea da sade. Esses fatores, em conjunto, geram um

    afunilamento da demanda, fazendo com que sejam atendidos como prioridade apenas os

    casos mais graves.

    O atendimento no Planto baseado no aconselhamento psicolgico centrado na

    pessoa. O desafio do plantonista o de ouvir, acolher, acompanhar o cliente. Amparado pela

    crena na tendncia ao desenvolvimento dos potenciais inerentes existncia humana, o

    trabalho do plantonista o de estimular esta tendncia, ajudar o cliente a encontrar caminhos

    para seu sofrimento, dentro da sua prpria experincia.

    O cliente autor de sua ajuda e o plantonista seu fiel acompanhante nesta construo.

    As palavras do rabino e escritor Nilton Bonder auxiliam-nos na compreenso das possibilidades

    teraputicas do Planto:

    A grande descoberta deste sculo para as Cincias Humanas a

    descoberta teraputica da escuta. No h melhor entendimento que algum

    possa nos prestar do que servir-nos de ouvido para as falas baixas e quase

    imperceptveis de nossa existncia (BONDER apud ROSENTHAL, 2004, p.

    26)

    Mahfoud (2004) faz coro s palavras do rabino:

    A escuta, enquanto postura bsica, saber ouvir o outro, estar preparado e

    disponvel para receber a vivncia que estiver trazendo, tomando-a em sua

    complexidade original, em seus mltiplos horizontes, de maneira tal a

    facilitar que a pessoa examine com cuidado as diversas facetas de sua

    experincia (MAHFOUD, 2004, p. 75).

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    PRINCIPAIS ATIVIDADES

    A aplicabilidade do Planto Psicolgico vasta. A literatura cientfica a respeito dotema, embora pequena, refere experincias em diversos locais, como hospitais psiquitricos

    (CAUTELLA, 2004), escolas (MAHFOUD, 2004), universidades (PERES; SANTOS; COELHO,

    2004) e clnicas-escola (CURY, 2004a, 2004b; SCHMIDT, 2004).

    O Planto, como forma inovadora de atendimento breve, prope-se a lidar com vrios

    desafios: a) trabalho com o no planejado, o inusitado, o novo e o que difere; b) atendimento

    da demanda em contextos determinados com interveno imediata a partir da anlise da

    situao de crise; c) encaminhamento para um servio adequado quando necessrio; d) auxlio

    na tolerncia para a espera de um atendimento psicolgico convencional.

    PLANTO PSICOLGICO E PSICOTERAPIA DE EMERGNCIA

    O Planto Psicolgico fundamentado na abordagem centrada na pessoa, que prope

    uma relao teraputica baseada na escuta atenta, emptica, com nfase na experincia que o

    paciente apresenta (MORATO, 1987). Aproxima-se das possibilidades propostas por Sterian

    (2003) na psicoterapia de emergncia. Esta tem por objetivo atender a pessoa em uma

    situao de dor psquica intensa. Considerando a inexistncia de profissionais suficientes no

    servio pblico para atender a demanda da populao, segundo a autora, o atendimento de

    emergncia torna-se no s uma utilidade, como uma necessidade.

    De acordo com Sterian (2003), a psicoterapia de emergncia pode ser indicada como

    preveno ou como tratamento. Na preveno seus objetivos seriam evitar que: a) um

    problema pontual se transforme em uma desordem psquica organizada; b) uma situao

    aguda passe a ser uma doena crnica; c) dentro de um quadro crnico preexistente uma

    agudizao seja causa de uma incapacidade definitiva.

    No tratamento a psicoterapia de emergncia estaria indicada basicamente em duas

    situaes: crises que no demandem uma abordagem de longo prazo e dificuldades de

    adaptao pontuais.Sterian (2003, p. 34) prope o atendimento de emergncia como:

    A possibilidade de o indivduo se ver enquanto tal. Fazer uma pessoa

    pensar em si mesma no apenas como um diagnstico, um nmero ou uma

    unidade de consumo, oferecer-lhe a chance de reinserir-se em sua prpria

    histria de vida, de assumir-se enquanto sujeito de seus prprios desejos,

    necessidades e possibilidades. Para que, a partir da, ela possa elaborar as

    limitaes ou frustraes que sua existncia for lhe trazendo.

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    FRAGMENTOS CLNICOS

    Apresentaremos fragmentos de atendimentos realizados no estgio de PlantoPsicolgico da Universidade Paulista Campus So Jos do Rio Pardo, para ilustrar as

    possibilidades desta modalidade de atendimento. Os nomes utilizados so fictcios visando

    preservar a identidades dos pacientes.

    Anita e seus segredos

    Anita comparece acompanhada de seus pais no Planto. Estes relatam suas

    preocupaes com a menina. A me diz que Anita tem muitos cimes da irm mais velha,

    vivem em constante disputa pela ateno materna. No entanto, sua grande preocupao com

    Anita refere-se ao comportamento social da criana. Esta no tem muitos amigos, vive sempre

    muito sozinha.

    Neste encontro demonstra um temor difuso quanto ao futuro de Anita. O pai acrescenta

    suas preocupaes dizendo que a filha tem momentos de extrema tristeza, fica calada em um

    canto, com o pensamento distante e chora. Os pais perguntam o porqu de tamanha tristeza,

    mas Anita opta pelo silncio.

    A estagiria percebe os pais atentos ao sofrimento da filha, procurando o Planto em

    busca de ajuda para a compreenso do que se passa.

    O encontro com Anita bastante revelador, no s pelo que falado, mas pela

    aparncia da menina. Apesar de seus poucos nove anos, Anita tem uma aparncia de

    mocinha, muito vaidosa, com roupas e adornos que excedem as propores levando-se em

    conta a sua idade.

    Na primeira conversa com a plantonista revela pouco sobre seus sentimentos. Aos

    poucos Anita ganha confiana na estagiria, divide com esta seus segredos em relao s

    amizades e suas confuses amorosas. Tem dificuldades de manejar essas situaes e acaba

    por sofrer muito. Compartilha com a plantonista suas dores: Ai eu vou para o banheiro e choro,

    o banheiro meu amigo, s ele me v chorar.

    Nas supervises percebemos que Anita vive um conflito entre viver como uma crianae comportar-se como uma adolescente. A plantonista divide essa percepo com a criana. As

    lgrimas correm pelo rosto de Anita concordando que sente muita vontade de brincar com suas

    bonecas, mas a irm faz gozaes que a inibem e acrescenta brinco escondido com minhas

    bonecas, elas me entendem, pelo menos eu tenho esta impresso (sic).

    Em relao aos pais a estagiria orientou-os a estabelecer regras diferentes para as

    filhas j que cada uma est vivendo uma etapa diferente de vida. Explicou-lhes que Anita sofre

    muito por achar que precisa ser mocinha. Os pais concordam dizendo que de fato eles so

    muito exigentes com Anita. Agradeceram o acolhimento do planto e seguiram seu caminho.

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    Papai e o bicho papo

    Maria do Socorro busca o planto para compartilhar seu sofrimento. casada e tem

    um filho de seis anos. Conta que seu relacionamento conjugal muito difcil, o marido intransigente, est sempre bravo e mal humorado. J chegou a agredi-la fisicamente, mas

    agora s discutem. Socorro apesar das dificuldades gosta do companheiro e quer permanecer

    com ele.

    Sua dor maior em relao a seu filho, pois o pai no tem pacincia com o menino.

    No gosta que ele fique por perto, no brinca e nem saem de casa todos juntos. Dentro desse

    panorama, Socorro busca o planto preocupada com seu filho Ra, que tem muitos pesadelos

    e chora todas as noites, sendo muito difcil acalm-lo.

    A estagiria chama Ra para uma conversa. Este diz que a noite chora porque sonha

    com o Bicho Papo. A plantonista solicita-lhe que faa um desenho do sonho. Desenha o Bicho

    Papo. Quando perguntado se algum se parece com este bicho Ra responde: o papai. Ele

    briga muito comigo, no deixa eu ver TV com ele, mesmo que eu fique quietinho ele pede para

    mame me tirar dali (sic).

    Outro encontro marcado com Ra. Neste, seu pai, Franco, comparece, reconhece que

    os problemas do filho e da esposa esto relacionados com seu comportamento.

    Percebe-se extremamente nervoso e irritado, tem muitos tiques, j fez tratamento

    psiquitrico quando jovem, mas abandonou e recusa-se a fazer novamente. Tem a noo que

    sua falta de pacincia com o filho extremamente prejudicial, mas no sabe o que fazer. Seu

    prprio pai tambm foi muito distante. Alem disso carrega uma grande magoa, pois seu pai

    faleceu e estavam brigados.

    A estagiria compreende suas limitaes e prope uma reflexo, perguntando caso

    isso acontecesse com Ra, se ele teria mgoa. Franco rapidamente responde que no, pois

    apesar do relacionamento ser distante, Ra seu filho e ele o ama muito.

    Marcam um retorno, mas a me vem avisar que no podero vir, pois pai e filho foram

    passear na praa e no retornaro a tempo do atendimento. Na semana seguinte todos

    comparecem ao planto e relatam as conquistas familiares: pai e filho tm sado juntos, a

    famlia foi a um casamento, andaram de nibus, atividade que antes era impossvel paraFranco, pois este tinha pnico de ambientes fechados. O pai ainda diz ter sentido grande alivio

    com a reflexo sobre seu prprio pai que a plantonista props.

    Nas supervises compreendemos que Franco uma pessoa com grandes dificuldades

    emocionais, mas tambm com vontade de se superar, evoluir, apesar de sua resistncia em

    buscar um tratamento adequado.

    Finalizamos o atendimento sugerindo que Franco volte ao planto quando achar

    necessrio. Acreditamos que talvez esta seja uma possibilidade de Franco, aos poucos ir

    construindo uma demanda que o leve ao tratamento necessrio.

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    CONSIDERAES FINAIS

    Esperamos que, com a anlise desses fragmentos clnicos, possamos tercompartilhado com o leitor um pouco de nossa prtica. Encerramos essas reflexes tomando

    de emprstimo as palavras de Winnicott, que traduzem nosso modo de pensar a prtica:

    Psicoterapia no fazer interpretaes argutas e apropriadas; em geral,

    trata-se de devolver ao paciente, aquilo que o paciente traz. um derivado

    complexo do rosto que reflete o que h para ser visto. Essa a forma pela

    qual me apraz pensar em meu trabalho, tendo em mente que, se o fizer

    suficientemente bem, o paciente descobrir seu prprio eu (self) e ser

    capaz de existir e sentir-se real (WINNICOTT, 1975, p. 161).

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    CAUTELLA, W. Frutos maduros do planto psicolgico. In: MAHFOUD, M. (Org.). Plantopsicolgico: novos horizontes. So Paulo: Editora CI, 2004. p. 97-114.

    CURY, V. Planto psicolgico em clnica-escola In: MAHFOUD, M. (Org.). Plantopsicolgico: novos horizontes. So Paulo: Editora CI, 2004a. p. 115-133.

    CURY, V. Psiclogos de planto. In: MAHFOUD, M. (Org.). Planto psicolgico: novoshorizontes. So Paulo: Editora CI, 2004b. p. 135-139.

    MAHFOUD, M. Introduo. Frutos maduros do Planto Psicolgico. In: MAHFOUD, M. (Org.).Planto psicolgico: novos horizontes. So Paulo: Editora CI, 2004. p. 11-14.

    PERES, R. S.; SANTOS, M. A.; COELHO, H. Perfil da clientela de um programa de pronto-atendimento psicolgico a estudantes universitrios. Psicologia em Estudo, Maring, v. 9, n.1, p. 47-54, 2004.

    MORATO, H. T. P. Servio de Aconselhamento Psicolgico do IPUSP: aprendizagemsignificativa em ao. In: ROSENBERG, R. L. (Org.). Aconselhamento psicolgico centradona pessoa. So Paulo: EPU, 1987. p. 75-83.

    ROSENTHAL, R. W. Planto de psiclogos no Instituto Sedes Sapientiae: uma proposta deatendimento aberto comunidade. In: MAHFOUD, M. (Org.). Planto psicolgico: novoshorizontes. So Paulo: Editora CI, 2004. p. 15-28.

    SCHMIDT, M. L. S. Planto psicolgico: universidade pblica e poltica de sade mental.Estudos de Psicologia, Campinas, v. 21, n. 3, p. 173-192, 2004.

    STERIAN, A. Emergncias psiquitricas: uma abordagem psicanaltica. So Paulo: Casa doPsiclogo, 2003.

    WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. p. 153- 162.

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    Revista da SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias Analticas Grupais do Estado de So PauloJan.-Jun. 2008, Vol. 9, No. 1, pp. 49-56.

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    WOOD, J. K. Prefcio. In: MAHFOUD, M. (Org.). Planto psicolgico: novos horizontes. SoPaulo: Editora CI, 2004. p. 7-9.

    Endereo para correspondnciaFernanda Maria Donato Gomes

    E-mail: [email protected]

    Recebido em 23/05/08.1 Reviso em 12/07/08.

    Aceite final em 18/08/08.

    1 Psicloga.Terapeuta Familiar. Docente da Universidade Paulista (UNIP)/ So Jos do RioPardo e da Sociedade de Psicoterapias Analticas Grupais do Estado de So Paulo(SPAGESP).