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    Plantas Medicinais:Botnica, cultivo e aplicaes.

    Professor Marcelo Rigotti.Engenheiro Agrnomo, Msc.Associao Vida Verde VIVER

    Contedo

    1. HISTRICO DA FITOTERAPIA1.1. O princpio da fitoterapia1.2. Para qu servem as ervas?

    1.3. Fitoterapia como medicina alternativa1.4. O que Fitoterapia?1.5. Fitoterapia X Remdios Convencionais1.6. A origem das plantas medicinais1.6.1. Plantas de origem europia.1.6.2. Plantas de origem africana.1.6.3. Plantas de origem indgena.1.6.4. Plantas de origem oriental.1.6.5. Plantas com origem na Amaznia.1.6.6. Plantas com origem no Nordeste.1.6.7. Plantas de origem desconhecida.1.6.8. Ervas mencionadas na Bblia1.7. Imunologia e Fitoterapia

    2. UMA VISO HOLSTICA DAS PLANTAS MEDICINAIS2.1. Equilbrio2.2. Stress2.3. A Situao Cmoda2.4. O Poder das Plantas2.5. A Fsica Quntica

    3. AS PLANTAS E SEUS USOS3.1. As plantas e seus princpios ativos

    REFERNCIAS

    1. HISTRICO DA FITOTERAPIA

    1.1. O princpio da fitoterapia

    Desde a pr-histria as plantas eram utilizadas na cura de problemas de

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    sade, era a nica forma de cura conhecida pelos povos e civilizaes antigas, at osanimais se utilizavam das plantas. Atravs de experimentos, a sabedoria popular que

    passou para os descendentes e o cultivo, as plantas conseguiram passar por vriasgeraes sem perder as suas caractersticas.

    A sabedoria popular no uso das plantas impulsionou o seu consumo por todos os grupossociais durante sculos. Foram encontrados indcios da utilizao das plantas em todasas civilizaes estudadas. O princpio de todo conhecimento est espalhado pelos vrios

    beros da civilizao tais como europeu de onde surgiu a melissa (Melissa officinalis),da frica apareceu a arruda (Ruta graveolens), dos ndios brasileiros surgiu a caapeba(Piper umbellatum) e da sia o gengibre (Zingiber officinale).

    O mundo vegetal inclui trs grupos principais de plantas: Superior, Intermediario eInferior. Entre estes grupos esto bactrias, algas microscpicas, cogumelos,samambaias, musgos e rvores, entre outros. A identificao uma tarefa paraespecialistas e o limite entre o mundo vegetal e o animal no est to claro quanto se

    imagina. Para simplificar o assunto, vamos considerar ns os humanos e as plantas quetanto bem nos fazem. Livros sobre propriedades medicinais de plantas regularmente

    parecem tratar as ervas e as plantas medicinais diferentemente. Porm, ervas so plantasanuais, bienais ou perenes que no desenvolvem um tecido lenhoso.

    Talvez pelo fato das ervas trem um papel importante histrico e tradio de cura, svezes elas so tratadas como uma categoria especial de plantas, ou seja, so avaliadas

    particularmente pelas suas qualidades medicinais, saborosas ou aromticas.

    Como os nomes tradicionais ou populares das plantas medicinais variam muito deacordo com aspectos regionais e culturais, a melhor maneira de se agrupar as plantas atravs do seu nome cientfico e seguido dos seus nomes populares.

    1.2. Para qu servem as ervas?

    Plantas medicinais e ervas contm substncias conhecidas pelas civilizaes modernas eantigas pelas suas propriedades curativas. At o desenvolvimento da Qumica e,

    particularmente, da sntese de combinaes orgnicas no Sculo XIV, plantasmedicinais e ervas eram a fonte exclusiva de princpios ativos capaz de curar as doenasdo homem. Elas continuam sendo importantes para pessoas que no tm acesso amedicamentos modernos e, alm disso, os remdios farmacuticos modernos contm os

    mesmos princpios ativos muito mais concentrados, sejam eles naturais ou sintticos. Osprincpios ativos diferem de planta para planta devido biodiversidade delas, isto ,pela habilidade de codificao gentica da planta para produzi-los.

    Com milhares de princpios ativos ainda a serem descobertos ou avaliados, no nenhuma novidade que a biodiversidade um tpico fundamental em qualquer

    programa de trabalho de preservao da natureza. O material gentico de ervas velhas enovas deve ser conhecido para o potencial de descoberta de novos princpios, a fim dese combinar, manipular e sintetizar medicamentos novos. Assim, at mesmo pessoasque no esto interessadas nos adventos da indstria farmacutica, as plantas e ervasmedicinais continuam sendo as fontes de medicamentos e de drogas novas e

    revolucionrias. Se os princpios ativos de drogas sintticas so to importantes epodem ser achados em muitas plantas e ervas, a um preo barato e facilmente comprado

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    na sua cidade, por que no usa-los? Se tomado na dose apropriada e de forma correta,elas podem ser to efetivas quanto s drogas farmacuticas.

    1.3. Fitoterapia como medicina alternativa

    O uso de ervas medicinais classificado na categoria de medicina alternativa.Espiritualmente um caminho de conexo com a Terra. Muitas pessoas poderiamaprender a se auto curar com remdios naturais que so menos nocivos.

    H vrias perguntas sobre o uso medicinal. O que medicina alternativa? Por que umapessoa pode escolher tomar ervas em vez de medicamentos farmacuticos? As pessoasdeveriam usar ervas para prevenir ou para curar uma doena? Onde as pessoas podemencontrar ervas para uso medicinal? Como fazem as pessoas para saber que dosagem

    pode ser usada e a melhor maneira para tomar?

    Ervas Medicinais tm sido utilizadas por milhares de anos. Os Sumrios, civilizao j

    extinta, guardaram registros de seus usos de plantas medicinais que dataaproximadamente 6000 anos atrs. Quando os primeiros peregrinos vieram ao NovoMundo, eles trouxeram suas ervas medicinais para cultivar em seus jardins e usar parasua sade. Com o passar do tempo, eles aprenderam a utilizar ervas nativas, atravs deexperincias e erros puderam continuar usando ervas medicinais da terra por centenasde anos (Feinstein et al., 1997).

    Hoje, aproximadamente 40% dos remdios farmacuticos disponveis originalmentevm de fontes de ervas (Clayton & McCullough, 1995). A aplicao de tratamentos a

    base de ervas tm se tornado comum e enfoca mais na capacidade do corpo em se autocurar, o que se ope ao combate apenas ao sintoma especfico dos remdiosfarmacuticos (Elias & Masline, 1995).

    Ainda que o uso de ervas medicinais seja comum, no massivamente utilizada pelapopulao, nem aceito pela comunidade cientfica. Isto , entretanto, comum emmuitos outros pases de culturas diferentes (Clayton & McCullough, 1995). Muitas

    pessoas esto se voltando para remdios de ervas para evitar o lado nocivo dos remdiosfarmacuticos, quando elas caem vtimas da falha da medicina moderna, ou quando aindstria mdica no tem tratamento para sua doena (Feinstein et al., 1997). Em umestudo feito pelo Centro Nacional de Estatsticas da Sade (Estados Unidos), mortes emdecorrncia do uso de drogas farmacuticas, ervas, e vitaminas foram comparadas entre

    os anos 1981-1993. O estudo mostrou que apenas uma pessoa morria como umresultado direto de tomar suplementos de vitaminas, entretanto, aproximadamente100.000 pessoas morreram como um resultado direto de tomar os remdiosfarmacuticos.

    Nenhuma fatalidade ocorreu pelo uso de ervas. O estudo foi baseado em incidentesonde em todos os trs produtos mencionados, os pacientes seguiram sua dosagemrecomendada (Feinstein et al., 1997).

    Geralmente, as pessoas so encorajadas a usar ervas como um suplemento que ajuda nasade, em vez de utilizar quando ficam doentes. Quando algum atacado por uma

    doena geralmente usam os remdios farmacuticos, que trata apenas o sintoma em vezde atacar a raiz da doena. Muitas ervas podem ser utilizadas juntas com os remdios

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    prescritos (Elias & Masline, 1995). Uma erva geralmente pode atuar no corpo em trscaminhos: pode limpar o corpo de impurezas ou de uma doena, pode reconstruir osistema imunolgico, ou pode fortalecer um rgo afetado, assim este curar a simesmo. Ervas individuais podem combater um ou mais destes problemas, e ervasespecficas so utilizadas para doenas especficas embora exista freqentemente mais

    que uma erva que pode auxiliar no tratamento de uma doena (Clayton & McCullough,1995).

    Ervas podem ser pedidas atravs de catlogos, compradas em supermercados, ou podemexistir no seu jardim. Hoje, muitas ervas tm estado disponveis em balces demercearia que armazenam ervas em forma de ch, de cpsulas ou de plulas.

    Algumas ervas so utilizadas na formulao de loes, shampus, e cremes. Outras ervasso recomendadas internamente na formulao de plulas, tinturas, infuses, decoco,ou crus (Clayton & McCullough, 1995). Uma infuso, ou ch, uma frmula em que a

    parte medicinal de uma erva mergulhada em gua quente por dois a cinco minutos.

    Uma decoco parecida com uma infuso, entretanto, as razes, caules, e outrosmateriais fibrosos so fervidos por um perodo mais longo de tempo.

    Nos rtulos da maioria dos produtos a base de ervas h uma dosagem sugerida. O idealseria voc procurar um especialista para obter uma recomendao eficiente.

    1.4. O que Fitoterapia?

    A palavra fitoterapia formada de dois radicais gregos: fito vem de phyton, quesignifica planta, e terapia vem de therapia, que significa tratamento. Ou seja, tratamentoutilizando plantas medicinais.

    A palavra fitoterapia foi criada para designar tradies populares de tratamento, nasquais as plantas medicinais so usadas como medicamento. O uso teraputico de plantasmedicinais ficou restrito abordagem leiga desde o salto tecnolgico da industriafarmacutica ocorrido nas dcadas de 50 e 60.

    Recentemente, as plantas medicinais consideradas medicamentos de segunda categoria,voltaram voga com a comprovao de aes farmacolgicas relevantes e de umaexcelente relao de custo-benefcio. A Alemanha foi o pas que investiu primeiro e saiuna frente nesse campo. Pesquisadores dessa rea concluram ser importante sistematizar

    e estudar as tradies populares do uso de plantas medicinais, como forma de ter umaestratgia para investigao e comprovao farmacolgica. Por isso um ramo daantropologia chamado etnofarmacologia (estudo da farmacologia popular de umdeterminado grupo cultural) tem ganhado importncia cada vez maior para odesenvolvimento de novos medicamentos base de plantas medicinais.

    As plantas medicinais tm sido um importante recurso teraputico desde os primrdiosda antigidade at nossos dias. No passado, representavam a principal arma teraputicaconhecida. Em todos os registros sobre mdicos famosos da antigidade, tais comoHipcrates, Avicena e Paracelcius, as plantas medicinais ocupavam lugar de destaqueem sua prtica. A partir de plantas descritas e usadas pelo conhecimento popular, foram

    descobertos diversos medicamentos usados at hoje pela medicina. Os salicilatos, porexemplo, foram descobertos atravs de estudos no Salgueiro Branco (Salix alba), que

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    era usado pelos ndios norte-americanos no tratamento de dor efebre. J os digitlicos foram isolados da Dedaleira (Digitalis

    purpurea), usada por curandeiros europeus no tratamento deedemas.

    O reino vegetal, alm de ser o maior reservatrio de molculasorgnicas conhecido, um poderoso laboratrio de sntese. Athoje diversas molculas com estrutura complexa dependem desntese biolgica, pois a sntese em laboratrio no pode ser feita

    ou economicamente invivel, como o caso dos digitlicos, da pilocarpina ou dosesterides. Por isso plantas medicinais so usadas at hoje como matria-prima para afabricao de medicamentos.

    A origem da fitoterapia impossvel de ser determinada. O uso teraputico de plantasmedicinais dos traos mais caractersticos da espcie humana. to antigo quanto oHomo sapiens, e encontrado em praticamente todas as civilizaes ou grupos culturais

    conhecidos. A fitoterapia praticada no Brasil originria de vrias tradies diferentes,criando um sistema heterogneo de plantas medicinais.

    1.5. Fitoterapia X Remdios Convencionais

    O aparecimento dos remdios farmacuticos colocou as plantas medicinais comocoadjuvantes na cura das doenas. Embora inicialmente os remdios tivessem derivadosdas plantas, em pouco tempo foram substitudos por componentes sintetizados emlaboratrio. A indstria farmacutica se desenvolveu a partir deste perodo para setornar o maior empreendimento da humanidade impulsionando a cincia principalmentea biotecnologia e medicina. Apesar de aparentemente trazer a cura, os remdiosconseguiram aumentar a possibilidade de vida s pessoas doentes, agindo de uma formaque elimina os sintomas da doena, em um exemplo bem simples, elimina a bactria eno estuda e nem trata a causa do aparecimento desta. Isto causou um novo problema ahumanidade, a resistncia dos microrganismos aos remdios farmacuticos. Afim decontornar esse problema os cientistas desenvolveram substncias cada vez mais fortes, oque causou uma resistncia ainda maior dos patgenos e o pior foi o aparecimento desintomas causados pelos remdios no organismo.

    Os efeitos secundrios da utilizao dos remdios farmacuticos foi to devastadorquanto as guerras, pois mataram e ainda causam muitos danos a milhares de pessoas

    todos os anos.Hoje o cientista sabe que um vrus da gripe, por exemplo, pode desaparecer na mesmarapidez com que surgiu, mesmo assim insiste em recomendar uma bateria decomprimidos e cpsulas que dificilmente vo surtir algum efeito contra a causa dadoena.

    Que lgica existe nos tratamentos de cncer e AIDS, onde as prprias clulas doorganismo infectadas devem ser eliminadas, por isso grande parte das pessoas noresistem aos tratamentos.

    1.6. A origem das plantas medicinais

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    1.6.1 Plantas de origem europia.

    Veio juntamente com a colonizao portuguesa e de outras civilizaes da europa, estasplantas se difundiram mais fortemente na regio Sul do pas. Estas plantas so de usomais difundido e se adaptam melhor nos climas mais frios. o caso da Erva Cidreira

    Verdadeira (Melissa officinalis), da Erva Doce (Foeniculum vulgare), entre outras.

    1.6.2. Plantas de origem africana.

    Apareceu junto com o trfico de escravos para o Brasil, nos sculos XVI e XVII. Asplantas eram de uso em rituais religiosos. So mais encontradas na Bahia. Pelo intensouso pelos escravos, conhecemos e comeamos a utilizar plantas como a Arruda (Rutagraveolens), e o Jambolo (Syzigium jambolanum).

    1.6.3. Plantas de origem indgena.

    O conhecimento dessas plantas provm do seu extenso uso pelos indgenas brasileiros.Essas plantas so conhecidas em todas as regies do Brasil. Dentre as plantas maisutilizadas pelos ndios esto a Caapeba (Piper umbellatum), o Abajer (Chrisobalanusicaco) e o Urucum (Bixa orellana).

    1.6.4. Plantas de origem oriental.

    Foram trazidas pelos imigrantes chineses e japoneses para o Brasil. mais comum noestado de So Paulo. Os orientais trouxeram para o Brasil espcies como o Gengibre(Zingiber officinale), a Lichi (Litchi chinensis) e a Raiz Forte (Wassabia japonica).Outras plantas medicinais de origem oriental foram trazidas pelos portugueses durantesuas navegaes at a sia, e so mais utilizadas pelo seu valor culinrio, como aCanela (Cinnamomum cassia) e o Cravo (Eugenia caryophyllata).

    1.6.5. Plantas com origem na Amaznia.

    Estas plantas provm do conhecimento pelos indgenas e caboclos da regio. Soencontradas plantas como o Guaran (Paulinia cupana), a Copaba (Copaiferaofficinalis) e a Fava de Tonca (Dipteryx odorata).

    1.6.6. Plantas com origem no Nordeste.

    As suas plantas possuem grande influncia dos ndios e dos escravos africanos. Devidoao seu clima peculiar e os aspectos de condies sociais e econmicas desfavorveis daregio o uso das plantas medicinais se tornou corriqueiro e necessrio. Dentre as plantasmais conhecidas esto a Aroeira (Schinus molle), a Catinga de Mulata (Tanacetumvulgare) e o Bamburral (Hyptis suaveolens).

    1.6.7. Plantas de origem desconhecida.

    Os estudos de plantas medicinais em vrios pases tornaram conhecido um nmeroenorme de espcies que no se sabe da sua origem, essas mesmas plantas foram

    difundidas por quase todo o mundo pelos seus efeitos medicinais. Entre estas temos oGinco Biloba (Ginkgo biloba), o Hiprico (Hipericum perforatum) e a Equincea

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    (Echinacea purpurea).

    1.6.8. Ervas mencionadas na BbliaMuitas ervas so mencionadas na Bblia, desde aquela poca as pessoas

    usavam as ervas no somente como o alimento, mas tambm comoaromatizante e para uso medicinal. O hissopo era utilizado frequentemente como umaerva para a purificao (PSALMS 51:7), foi usada tambm para impedir que o sanguecoagulasse (EXODUS 12:22). O uso medicinal do hissopo pode ser encontrado emJOO (19:29 30).

    O hissopo bblico - a planta que chamada Hyssopus officinalis - nativa do sul daEuropa, mas n&o ao Oriente Mdio antigo ou ao Egito, conseqentemente o hissopoque ns conhecemos no o mesmo da Bblia. Esse poderia ter sido confundido com amanjerona pelos estudiosos da Bblia, ou a planta alcaparra, ao sorgo, ao broto dasamambaia, ou ao asplnio. A menta era bem conhecida sendo usada como alimento ou

    aromatizante, assim como ainda hoje.

    Alguns peritos da Bblia dizem que a menta estava entre as ervas amargasmencionadas no Exodus 12:8, Nmeros 9:11, junto com as folhas da endivia, dachicria, da alface, do agrio da gua, do espinafre, e do dente-de-leo. Todas essaservas eram comidas como salada. A menta era ingerida aps as refeies para ajudar osistema digestivo. A salsinha embora no mencionado na Biblia era abundante e foiusado no passado como um smbolo de uma nova era porque era uma das primeiraservas a surgir acima do solo.

    Os romanos serviam-lhe em banquetes como um refrescante da respirao. Uma outrapassagem que refere s ervas amargas EXODUS 12:8. O anis mencionado na versoda Biblia do Rei James em MATTHEW 23:23. A palavra anis considerada um erro natraduo para a maioria das citaes modernas dos tradutores que o traduziram comomenta, o dill e o cominho. O alho ainda o mesmo que ns nos usamos hoje, era aerva favorita pelos reis. A cabaa de JONAH 4:6 foi confundida pelos estudiosos comsendo a mamona. A malva era cortada inteira e usada como alimento. Outra planta asalsola, que uma planta salina parecida com o espinafre e comido pelos pobres. Amandrgora mencionado no GNESIS 30:14 - 16. A histria diz de Raquel pede as

    mandrgoras de Rueben, mas no diz que Raquel acreditava emsuas qualidades mgicas, naquela poca era conhecida a como a

    ma do amor.O espinho de Cristo que se acredita ser o mais provvel foi oespinho de Jerusalm Paliurus spina-christi. Outras plantas,usados em perfumes e banhos e as consideradas madeiras

    preciosas, mencionadas na Bblia so: blsamo, incenso,cnfora, canela, cssia e aafro. Os cereais eram: o milho, trigo,lentilha, milheto, feijo e cevada.

    As flores mencionadas na Bblia: salgueiro, lrio da gua, violeta, tulipa, slvia, rosa,rannculo, peoni, nigela, narciso, aafro da pradaria, malva, lupina, litrium, lrio,

    consolida, narciso, hiacinto, galium, aafro, mostarda, menta, melancia, mandrgora,malva, hissopo, alho, alho porr, cebola, coriandro, anis, cominho, linho, abbora e

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    cereflio.

    rvores: canela, salgueiro, pinho, blsamo, carvalho, amora, mirto, junipero, elmo,castanha, cipestre e cedro.

    Frutas mencionadas: pomegranate, palma, castanha, ma e azeitonas.

    Duas ervas esto entre as favoritas: o incenso chamado tambm olibanum foi usado emrituais religiosos por sculos. Mencionado frequentemente nos primeiros 5 livros. Foiusado para tratar dores internas e externas. usada uma resina gomosa encontrada nasrvores espinhosas pequenas chamadas Boswellia thurifera, crescendo na frica, noYmen, e nos pases do mar vermelho.

    Mirra era usada para fazer lavagem para infeces, foi usada pelos egpcios e peloshebreus como incenso, em cosmticos, em perfumes e como medicinal. Foi usadotambm naquele tempo para embalsamar os corpos. O incenso era considerado um

    tesouro raro e foi dado como um grande presente para o beb Jesus!

    Commiphora encontrada na Arbia e na Abissnia, hoje em dia, usado para tratar asdores de gargantas, infeces e p-de-atleta. Contem substancias que limpam oorganismo e estimula o sistema circulatrio e expectorante.

    Ervas usadas como remdios:As dores e as feridas eram tratadas com cataplasma feitos da culatra do urso, ou mel ougordura de porco, a resina da hera, o leo de agrimonia, de sementes de linhaa e acasca do mamo. As torceduras foram envolvidas com uma cataplasma feito das folhasesmagadas da planta da consolida. O reumatismo foi tratado embebendo o balsamo noleo verde-oliva e aplicado na parte afetada como linimento. Fazendo massagem comsal seguido por um xampu por todo o corpo, fazia as pessoas sentirem como se estivessesado de um spa, isto ajudava na circulao do sangue. Os problemas de estmago eramcurados com gua de alecrim. A raiz do gengibre tambm era usada sendo mastigado.As dores de cabea tambm eram curadas com o ch do alecrim, ou as folhas da hortel

    que eram colocadas na testa. O leo de manjerona erafriccionado em cima da regio que sofria a dor decabea. Os galhos de alecrim eram fervidos em gua eusados para lavar o corpo contra as febres.

    1.7. Imunologia e FitoterapiaO organismo humano tem a capacidade de reconhecer e procurar eliminar qualquercoisa que lhe seja estranha.

    Chama-se Sistema Imunolgico o conjunto de clulas e processos que atuam contraagentes estranhos infecciosos como fungos, bactrias e vrus que penetram noorganismo, assim como contra defeitos nos processos de reproduo das clulas quegeram o cncer.

    O reconhecimento daqueles fatores estranhos bem como o trabalho de tentar elimin-los realizado pelas clulas dos sistemas linftico e sangneo.

    Existem basicamente dois tipos de clulas que efetuam este trabalho: as clulas que

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    reconhecem os agentes estranhos e as que efetuam o trabalho deeliminao.

    As primeiras so clulas que tm a capacidade de registrar e dereconhecer, os agentes estranhos aos quais foram expostas. Reagem

    imediatamente, quando expostos novamente a presena de tais agentes.As vacinas so um exemplo de remdios que agem sobre aquela capacidade de memriado sistema imunolgico. Essa ao das vacinas, no entanto, especfica para umdeterminado agente.

    Um sistema imunolgico funcional apresenta equilbrio nas relaes entre os seus vrioscomponentes de modo que, um desarranjo nessas interaes torna-o incapaz de agireficazmente contra aqueles agentes infecciosos.

    A medicina ocidental tradicional combate o desenvolvimento irregular de clulas

    cancerosas e, do mesmo modo, as infeces provocadas por fungos, bactrias e vrusatravs de vacinas, do uso de agentes quimioterpicos e at mesmo de molculasproduzidas por bioengenharia.

    De maneira geral, esses instrumentos de ao so utilizados para casos especficos e,invariavelmente, com a gerao de efeitos colaterais muitas vezes intensamentedanosos.

    Quando a Fitoterapia trata de questes referentes ao sistema imunolgico, procura faz-lo de modo a estimular todo o sistema na direo de um equilbrio reforado e com totalou quase total ausncia de efeitos secundrios danosos.

    Diversas plantas utilizadas para esse fim no afetam aquela capacidade de memria dasclulas do sistema imunolgico, mas atuam como um estimulante geral desse sistema e,

    por isso, so consideradas imunoestimulantes. Elas incrementam a atividade do sistemasem, no entanto, apresentarem ao especfica.

    2. UMA VISO HOLSTICA DAS PLANTAS MEDICINAIS

    A mdia tem noticiado todos os dias matrias relacionadas ao uso das plantasmedicinais, pesquisas em Universidades, notcias sobre curas alcanadas atravs dautilizao de ervas, enfim fatos e estatsticas que demonstram como o uso de plantas

    com fins teraputicos vem se expandindo em quase todo o mundo.

    Embora o uso j esteja enraizado na cultura popular, podemos perceber que a utilizaono se d de uma forma adequada, ou seja, alm de existir um fundamento cientfico necessria tambm uma abordagem holstica do problema que causou o aparecimentoda doena.

    A utilizao das ervas, tanto quando se faz uso, e ainda mais quando se recomenda ouso, precisa estar alicerada no conhecimento e na experincia. No se deve brincar demdico, pois sem querer uma recomendao sem o conhecimento pode levar a uma

    piora do doente e at levar a morte. A formao de quem recomenda deve ser baseadaem todas as fontes disponveis. A verdade no tem morada exclusiva, e a confirmaode dados de que se dispe precisa ser buscada sempre. A cada dia novas pesquisas

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    apontam plantas que podem ser utilizadas e tambm plantas que podem ser txicas aoorganismo. Muitas bibliografias encontradas em bancas de revistas so produzidas por

    pessoas sem nenhuma condio de recomendar a utilizao das plantas, algumaspublicaes nem ao menos tomam o cuidado de consultar um especialista e emconseqncia ocorrem erros grosseiros como a troca do nome cientfico e a fotografia

    de uma planta por outra.

    Quando uma pessoa opta por um tratamento a base de ervas, deve-se estar consciente daviso holstica que lhe acompanha. Isto significa que no se elege uma ou mais plantasem funo de um sintoma. Mas significa tambm que no se abordam os indivduos deuma mesma maneira.

    Assim, recomendaes genricas, quando aplicveis a determinadas circunstncias,precisam ser bem analisadas, pois, invariavelmente complementaes especficas para oindivduo tratado sero necessrias. Essas complementaes so componentes dotratamento e so conseqentes da natureza do indivduo e de seu ambiente.

    Um exemplo simples dessa abordagem pode ser visto no tratamento de uma infecoque, quase sempre, conduz o indivduo a um estado febril e, s vezes, de mal-estargeneralizado. O sistema imunolgico deveria ser reforado. Alm do tratamentoadequado ao estado infeccioso daquele paciente, seria indispensvel verificar se ascondies em que se encontra no momento o impedem de dormir adequadamente; se ofato de estar com aquela infeco o abala a ponto de preocupar-se demasiadamenteconsigo mesmo ou com o seu trabalho, etc. Grande parte dos problemas de sade socausados pelo ambiente, ou seja, a condio de vida que a pessoa atravessa naquelemomento pode ser o causador do problema. O bom sono fundamental para o equilbriodo sistema imunolgico e, de acordo com as caractersticas daquela pessoa, talvez fossenecessrio um complemento no tratamento visando permitir-lhe o repouso e o sonoadequados.

    Da mesma forma, devem ser analisados os hbitos alimentares do indivduo eorientados na direo da melhor recomendao para cada caso. Alguns tratamentos

    praticamente se limitam a corrigir a alimentao. A m alimentao pode ocorrermesmo em um local onde no exista falta de comida, pois se no existir um

    balanceamento equilibrado de nutrientes, poder ocorrer um desequilbrio no organismoo que conseqentemente se transformar em doena.

    Numa viso bastante simplista e resumida, poder-se-ia dizer que o tratamentofitoterpico deve envolver a anlise do indivduo, de seu ambiente e dos sintomas queapresenta, para que resulte no xito que lhe comum, quando devidamente aplicado.

    2.1. Equilbrio

    A cura pelas plantas medicinais est to limitada quanto a medicina convencional se tosomente usar termos como linfcitos T e B sem os benefcios de um amplo contextoholstico.

    O sistema imunolgico tem se tornado o alvo de estudo para todos os ramos da

    medicina nos ltimos tempos, a idia de imunidade no deve ser tomada apenas pelaperspectiva mdica bioqumica, ou seja, o nosso organismo no deve apenas resistir aos

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    seres maldosos do ambiente, mas deve sim existir em um complexo, equilibradoe harmonioso convvio com os seres da natureza. Ns convivemos diariamentecom a maioria dos agentes patognicos que afligem a humanidade atual. Mas oque faz com que uma pessoa se torne doente vivendo em um mesmo espao fsicoque uma pessoa sadia? No seria lgico que em um espao onde uma pessoa seja

    acometida por um resfriado todas as pessoas que ali convivem tambm sofram domesmo mal?

    O ser humano necessita de um ambiente em equilbrio para que seu organismo possatrabalhar normalmente. O corpo precisa de gua, comida, descanso e lazer, para que ometabolismo seja eficiente.

    Assim como os humanos, os microrganismos causadores de doenas tambm gostamde um ambiente que lhes seja favorvel a uma boa nutrio e principalmente suareproduo. Por isso necessrio um hospedeiro que no esteja em equilbrio para que o

    patgeno possa se instalar e se desenvolver.

    2.2. Stress

    Os problemas da vida moderna causadora do stress, que um desequilbrioemocional, o principal fator que leva a uma desarmonia do organismo causando umadiminuio da imunologia e consequentemente o aparecimento das doenas.

    A insatisfao com uma situao momentnea se transforma em tenso e vai piorandocada vez mais at se tornar malfico sade. A vida em uma grande cidade pode servirde exemplo se comparada a uma cidade pequena. A competio por trabalho, pordinheiro, por uma posio melhor em uma sociedade, por espao fsico em uma grandecidade no chegaram ao interior onde existe uma relao mais prxima entre as pessoase uma melhor relao com a natureza. A solido, a insatisfao com o emprego, com ocompanheiro, com a situao cultural, com a situao financeira so alguns dos

    problemas modernos. A depresso e a tenso causadas por estes fatores que antes eramtratados como conseqncias da situao do indivduo, hoje so tratadas como doena,

    podendo afetar emocionalmente uma pessoa at um ponto sem volta, como o suicdio.

    2.3. A Situao Cmoda

    Existe um velho ditado que diz: Se colocarmos um sapo sobre uma frigideira quente,

    este pular para fora devido ao calor, mas se colocarmos o sapo sobre uma frigideirafria e aquecermos lentamente, o sapo poder gostar daquele calorzinho inicial sem sepreocupar com o aumento da temperatura que vai frit-lo.

    Quando uma pessoa diz a situao est ruim, e o governo no faz nada para melhorar asituao, ele est querendo dizer que ele no tem capacidade para fazer nada e que iresperar que algum, algum dia faa alguma coisa por ele.

    Como podemos nos queixar tanto dos percalos da vida, s vezes to insignificantes,que at esquecemos que milhares de pessoas na frica morrem de fome e doenas emdecorrncia de guerras civis, ou que no nosso prprio pas uma parte da populao s

    pode fazer uma refeio a cada dois dias e no tem um lar para morar.

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    Estas pessoas provavelmente no vo conseguir superar os obstculos da vida e poderosofrer muito com isto.

    O desequilbrio emocional causado por estas situaes juntamente com as doenasgenticas e a deficincia na alimentao so as verdadeiras doenas da humanidade.

    Ns podemos comparar o ser humano ao prprio planeta Terra, ou seja, ns somos asclulas que mantm a sade do organismo, mas quando existe um desequilbrio causado

    por um patgeno chamado homem, percebemos que a Terra pode ficar doente e atmorrer.

    2.4. O Poder das Plantas

    As plantas possuem uma ao harmonizadora sobre todos os seres vivos do Planeta.Elas so responsveis pela fertilidade e reciclagem, junto com os microorganismos, pela

    produo do oxignio, junto com as algas do mar, por ser a base da alimentao dos

    seres vivos e pela cura.

    incrvel que cada planta do nosso planeta tenha uma cura para cada tipo de doenaexistente, existem plantas que possuem a cura para vrios tipos de problemas.

    2.5. A Fsica Quntica

    Mas, ser que as plantas atuam apenas pelos seus princpios ativos? Ser que no existeuma relao maior entre as plantas e os outros seres?

    Energia, tomo e molcula so fenmenos estudados pela FsicaQuntica, mas o que esta cincia tem a ver com os seres vivos?So poucas as pessoas que conseguem ver o todo, ou seja, umarelao muito ntima entre a cincia e o ambiente com ocomportamento dos seres vivos. Essas, isoladamente tentam

    buscar respostas, as quais poderiam ser encontradas se ospesquisadores tivessem uma viso multidisciplinar.

    At a pouco tempo atrs se imaginava que o tomo era umapartcula macia e indivisvel, hoje se cogita que seja similar ao

    Universo, ou seja, infinito e em movimento. Isto pode parecer um absurdo, mas uma

    hiptese at que se prove o contrrio.A cincia considera quatro foras universais: a gravidade, a interao forte, a interaofraca e o eletromagnetismo, como o princpio de tudo no Universo. O equilbrio entreessas foras e a constante combinao entre prtons, eltrons, nutrons, tomos emolculas, ocorre a cada segundo para formar organismos vivos ou inorgnicos.

    Em todas essas combinaes que existem a nvel atmico ocorrem desprendimento eabsoro de energia, ser que essa energia no tem nenhuma relao com o mundofsico?3. AS PLANTAS E SEUS USOS

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    A humanidade utiliza os vegetais paraproteo da sade e alvio de seus malesdesde o princpio de sua existncia naTerra, h muito tempo, as plantas

    medicinais tm sido usadas como formaalternativa ou complementar aosmedicamentos da medicina tradicional. Oseu uso na medicina popular e a literaturaetnobotnica tm descrito o uso dosextratos, infuses e ps de plantasmedicinais por vrios sculos contratodos os tipos de doenas (VandenBerghe et al., 1986).

    A utilizao de plantas medicinais

    tornou-se um recurso teraputicoalternativo de grande aceitao pela

    populao e vem crescendo junto comunidade mdica, desde que sejam utilizadasplantas cujas atividades biolgicas tenham sido investigadas cientificamente,comprovando sua eficcia e segurana (Cechinel e Yunes, 1998 e Kinghorn, 2001).

    notvel o crescente nmero de pessoas interessadas no conhecimento de plantasmedicinais, inclusive pela conscincia dos males causados pelo excesso dequimioterpicos causados no combate as doenas. Remdios base de ervas que sedestinam as doenas pouco entendidas pela medicina moderna tais como: cncer,viroses, doenas que comprometam o sistema imunolgico, entre outras tornaram-seatrativos para o consumidor (Sheldon et al., 1997).

    O uso de plantas medicinais pela populao mundial tem sido muito significativo nosltimos tempos. Dados da Organizao Mundial de Sade (OMS) mostram que cerca de80% da populao mundial fez o uso de algum tipo de erva na busca de alvio dealguma sintomatologia dolorosa ou desagradvel. Desse total, pelo menos 30% deu-se

    por indicao mdica.

    Estas so amplamente comercializadas em farmcias e supermercados em geral, porrazes sociais ou econmicas. A crise econmica, o alto custo dos medicamentos

    industrializados, o difcil acesso da populao assistncia mdica e farmacutica sopossveis fatores que levaram as pessoas a utilizar produtos de origem natural.

    O uso das plantas medicinais tem que ser feito cuidadosamente, com muito critrio, poisas mesmas no fazem milagres e podem levar intoxicao daqueles indivduos quedesconhecem precaues e contra-indicaes destas plantas. s vezes se imagina que o

    produto, por ser natural, faz bem sade, mas a ignorncia do conhecimento sobre osefeitos desejados ou no, pode ser desastrosa.

    Um outro fator de destaque na crescente procura da fitoterapia a vigente carncia derecursos dos rgos pblicos de sade e os incessantes aumentos de preos dos

    medicamentos industrializados. No entanto, pela facilidade de obteno e despreparo dequem as utiliza so tambm observados casos de intoxicao de plantas tidas como

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    medicinais (Parente e Rosa, 2001).

    O Brasil um dos quatro pases que apresentam maiorbiodiversidade em todo o mundo, sendo o primeiro emnmero total de espcies. Em nossos trs milhes e

    quinhentos mil quilmetros quadrados de florestas,existe a mais diversificada reserva de plantas do planeta(Mendona, 1997, Marques et al., 2003).

    Nos ltimos anos tem-se verificado um grande avanocientfico envolvendo os estudos qumicos e

    farmacolgicos de plantas medicinais que visam obter novos compostos compropriedades teraputicas. Isto pode ser claramente observado pelo aumento detrabalhos publicados nesta rea, tanto em congressos como em peridicos nacionais einternacionais (Cechinel e Yunes, 1998).

    O conhecimento da medicina tradicional constitui uma valiosa fonte de informao pararealizar pesquisas fitoqumicas e farmacolgicas. Este, entre outros motivos, tem geradoum aumento nos ltimos anos em seu estudo. Por isto numerosos pases tmempreendido a prtica destas pesquisas, que alem do mais, constitui um meio derecuperao de seu acervo cultural em perigo de desaparecer perante o avano da"medicina moderna" (Jimenez et al., 2004).3.1. As plantas e seus princpios ativos

    O reino vegetal tem provido um grande numero deespcies com grande variedade de produtos naturais comdiversas estruturas qumicas e uma vasta gama deatividades biolgicas, muitos dos quais tem aplicaonas cincias da sade (Kutney, 1999), esses produtosnaturais so usados como farmacuticos, agroquimicos,flavorizantes, fragrncias e aditivos em alimentos(Balandrin & Klocke, 1988). Com a finalidade de seadaptar s injurias causadas por inimigos naturais, as

    plantas produzem um vasto numero de produtos compotencial atividade animicrobiana e imunomodulatoria.Os metablitos secundrios despertam grande interesse,

    no s pelas atividades biolgicas produzidas pelasplantas em resposta aos estmulos do meio ambiente, mas pela imensa atividadefarmacolgica desses compostos (Mattos Alves, 2001).

    A maioria dos compostos presentes nas plantas fazem parte do metabolismo primrio.Alm desses metablitos as plantas produzem uma grande variedade de metablitossecundrios, os quais esto envolvidos na resistncia contra pragas e doenas, na atraode polinizadores, na interao com microganismos simbiticos entre outros (Verpoorteet al, 2000).

    Esses metablitos secundrios encontram-se presentes em concentraes bem menores

    nas plantas entre eles esto os isoflavonoides, fitoesterois, sesquiterpenos, alcalides,glucanos, taninos, uma variedade de vitaminas e minerais traos com funo

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    antioxidante e co-enzimas alm de muitas outras substancias (Williams, 2001). Afragrncia das plantas apenas uma parte do leo essencial, estes leos so metabolitossecundrios altamente ricos em compostos (Cowan, 1999).

    Produzidos pelos vegetais, os metablitos secundrios so formados por vrios

    caminhos biossintticos que produzem molculas dotadas de grande diversidade deesqueletos e grupamentos funcionais, como, entre outros, cidos graxos (gorduras) eseus steres, hidrocarbonetos, lcoois, aldedos e cetonas, compostos acetilnicos,alcalides, compostos fenlicos e cumarinas. Os fenilpropanides e, especialmente, osterpenides so os principais constituintes que esto envolvidos nas interaes planta-inseto (Mattos Alves, 2001), em muitos casos, essas substancias produzidas por plantasatuam no seu mecanismo de defesa contra a predao por microorganismos, insetos eherbvoros (Coutinho, 2004).

    Os leos essenciais so misturas complexas que podem conter 100 ou mais compostosorgnicos. Seus constituintes podem pertencer s mais diversas classes de compostos,

    porm os terpenos e os fenilpropenos so as classes de compostos mais comumenteencontradas. Os terpenos encontrados com maior freqncia nos leos essenciais so osmonoterpenos e sesquiterpenos, bem como os diterpenos, constituintes minoritrios dosleos essenciais (Castro et al., 2004).REFERNCIAS

    BALANDRIN, M.J.; KLOCKE, J.A. 1988. Medicinal, aromatic and industrial materialsfrom plants. In Y.P.S. Bajaj (ed.), Biotechnology in Agriculture and Forestry.Medicinal and Aromatic Plant, vol. 4. Springer-Verlag, Berlin, Heidelberg, pp. 1-36.

    CASTRO, H. G. DE; OLIVEIRA, L. O. DE; BARBOSA, L. C. DE A.; FERREIRA, F.A.; SILVA, D. J. H. DA; MOSQUIM, P. R.; NASCIMENTO, E. A. Teor e Composiodo leo Essencial de Cinco Acessos de Mentrasto. Quim. Nova, 27: 55-57.

    CECHINEL FILHO, V.; YUNES, R. A. Estratgias para a obteno de compostosfarmacologicamente ativos a partir de plantas medicinais. Conceitos sobre modificaoestrutural para otimizao da atividade. Quim. Nova 1998, 21, 99a.

    CLAYTON, C.; MCCULLOUGH, V. A Consumer's Guide to Alternative Health Care.Adams Media Corp, Cincinnati, OH, U.S.A, 1995 296 p.

    COUTINHO, H. D. M.; BEZERRA, D. A. C.; LOBO, K.; BARBOSA I. J. F. 2004.Atividade antimicrobiana de produtos naturais. Conceitos: junho de 2004.

    COWAN, M. M. 1999. Clinical Microbiology Reviews. Plant Products as AntimicrobialAgents, 12:564582.

    ELIAS, J.; MASLINE, S. The A-Z Guide to Healing Herbal Remedies : Over 100Herbs and Common Ailments. Dell Publishing Company, Seattle, WA, U.S.A, 1995.320 p.

    FEINSTEIN, A.; DUKE J.A.; CASTLEMAN, M. The Green Pharmacy. Rodale Pr.,

    1997. 615 p.

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    KINGHORN, A. D.; J. Pharm. Pharmacol. 2001, 53, 135.

    KUTNEY, J. P. 1999. Biotechnology and synthetic chemistry Droutes to clinicallyimportant compounds. Pure Appl. Chem., 71:1025-1032.

    JIMNEZ, I. B. T.; CRDENES, I. J. Q. Anlisis comparativo sobre el empleo deplantas medicinales en la medicina tradicional de Cuba e Islas Canarias.Rev CubanaPlant Med vol.9 no.1 Ciudad de la Habana Jan.-Apr. 2004

    MARQUES, K.B., SANTOS, P.B.; ALVES, P.K.; LIMA, A.B.; ARAJO, G.T.;SILVA, A.M.A.; RODRIGUES, O.G. Avaliao da atividade analgsica do extratoalcolico de Calotropis procera. V Congresso Pernambucano de Medicina Veterinria eVI Seminrio Nordestino de Caprino-ovinocultura. 29 de julho a 01 de agosto,CAMPUS UFRPE, ANAIS, 2002, p. 283-285.

    MATTOS ALVES, H. 2001. Plantas como fonte de fitofrmacos. Cadernos Temticos

    de Qumica Nova na Escola, 3.

    MENDONA, F. G. T. Trabalhos comunitrios com plantas medicinais no sertoparaibano: Enfocando os benefcios e riscos no uso. 80 p. (Monografia apresentada aoCurso e Graduao em Engenharia Florestal Universidade Federal da Paraba). Patos,1997.

    PARENTE, C. E. T., ROSA, M. M. T. DA. Plantas comercializadas como medicinaisno Municpio de Barra do Pira, RJ. Rodrigusia 52(80): 47-59. 2001.

    SHELDON, J.W.; BALICK, M.J. & LAIRD, S.A. 1997. Medicinal Plants: canutilization and conservation coexist?. New York Botanica Garden, New York. 104p.

    VANDEN BERGHE D.A., VLIETINCK A.J., VANHOOF L. Plant products aspotential antiviral agents. Bull Inst Pasteur 1986; 84 : 101-47.

    VERPOORTE, R.; VAN DER HEIJDEN, R.; MEMELINK , J. 2000. Engeneering ThePlant Cell Factory For Secondary Metabolite Production. Transgenic Res., 9:323-343.

    WILLIAMS, J. E. 2001. Review of antiviral and immonomodulating properties ofplants of the peruvian rainforest with a particular emphasis on ua de gato and sangre de

    grado. Altern. Med. Ver. 6: 567-579

    http://curaplantas.br.tripod.com/

    GLOSSRIO

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    Abcesso - Inchao causada por formao de pus ou acmulo de pus numa cavidade.

    cido rico- cido geralmente eliminado pela urina, mas que, em casos patolgicos,

    forma grandes depsitos nas articulaes (gota) ou nas vias urinrias (clculos).

    Acolia- Falta ou interrupo da secreo biliar .

    Adenite- Inflamao das glndulas.

    Adstringente- Agente que diminui ou impede a secreo ou absoro, causa sensao desecura e aspereza na boca.

    Afeco- Doena.

    Albuminria- Emisso de urina contendo albumina.

    Amenorria- Ausncia de menstruao.

    Analgsico- Agente que acalma ou impede a dor.

    Ancilose- Diminuio ou privao do movimento numa articulao.

    Ancilostomase- Verminose intestinal.

    Anetsico- Agente que abranda ou tolhe a sensibilidade.

    Aneurisma- Tumor formado no trajeto de uma artria.

    Angina- Inflamao intensa das mucosas da face, laringe e traquia.

    Anexite- Inflamao dos anexos do tero (trompas e ovrios).

    Anorexia- Ausncia de apetite.

    Anticido- Que neutraliza a ao dos cidos.

    Antiartrtico- Que combate o artritismo (predisposio s afeces articulares) .

    Antibitico - So substncias qumicas produzidas por seres vivos, geralmente vegetais,capazes de destruir ou impedir o crescimento de outros seres vivos tais como bactrias,

    vrus e outros microorganismos.

    Antidiarrico- Agente que evita ou combate a diarria.

    Antiemtico- Que previne vmito.

    Antiescobrtico- Agente que combate o escorbuto.

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    Antiescrofuloso- Agente que combate os tumores da tuberculose.

    Antiespasmdico- Que age contra espasmos e dores agudas.

    Antiflogstico- Que combate ou suprime febre e inflamaes.

    Antihelmntico- Vermfugo.

    Anti-hemorrgico- Que favorece a coagulao do sangue.

    Antiltico- Previne a formao de clculo no sistema urinrio e colabora na suaremoo.

    Antimicrobiano- Agente que destroi microorganismos.

    Antipirtico- Que diminui a temperatura corporal em estados febris.

    Antissptico- Que age contra infeces, destruindo ou inibindo a proliferao demicroorganismos patognicos.

    Antitrmico- Febrfugo.

    Antraz- Aglomerao de furnclos.

    Anria- Diminuio ou supresso da secreo urinria.

    Aperiente- Que estimula o apetite.

    Apoplexia- Hemorragia cerebral que determina a suspenso da sensibilidade domovimento.

    Arteriosclerose- Degenerao e endurecimento das artrias, produzindo distrbioscirculatrios e alteraes nos rgos, com enfraquecimento das artrias cerebrais e

    decadncia psquica.

    Artrite- Inflamao de uma ou mais articulaes.

    Ascaridiose- Verminose intestinal.Ascite- Acmulo de lquido na cavidade abdominal; barriga d'agua.

    Astenia- Debilidade geral do corpo.

    Bacteriosttico- Antissptico, que impede o desenvolvimento de bactrias.Balsmico- Que combate as inflamaes das mucosas das vias respiratrias.

    Bquico- Que combate a tosse, antitussgeno.

    Blefarite- Inflamao localizada nas plpebras.

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    Blenorragia- Infeco purulenta das menbranas mucosas, especialmente da uretra e davagina; blenorria ou gonorria.

    Calmante- O mesmo que sedativo.

    Caquexia- Estado de desnutrio profunda, produzido por diversas causas.

    Carcinoma- Tumor maligno constituido por clulas epiteliais.

    Cardialgia- Dor aguda no corao.

    Cardiotnico- Que estimula e regula as contraes cardacas.

    Carminativo- Agente que favorece e provoca a expulso de gases intestinais.

    Catrtico- Purgante mais energtico que o laxante e menos drstico.

    Captulo - tipo de inflorescncia caracterstica das plantas compostas; o tipo de florconhecido como "margaridinha" que, na verdade, so vrias flores, muito pequeninas ediferentes as das bordas e as do centro, reunidas nessa estrutura que recebe o nome de

    captulo.

    Cefalia- Dor de cabea.

    Cirrose- Endurecimento de um rgo em consequncia de aumento de tecidoconjuntivo.

    Cistite- Inflamao da bexiga urinria.

    Clster- Injeo de gua pura ou medicamento no intestino, atravs do reto.

    Clorose- Tipo de anemia peculiar mulher.

    Colagogo- Que provoca e favorece a expulso da blis.

    Colertico- Agente que aumenta a produo de blis.

    Colutrio- Lquido medicamentoso para as mucosas bucais.Convulso- Contrao muscular bruta e involuntria.

    Defluxo- Coriza ou catarro nasal.

    Depurativo- Medicamento que libera o organismo e o sangue de substncias txicas,atravs da urina, fezes ou suor.

    Desobstruente- Agente que combate as obstrues intestinais e hepticas.

    Detersivo- Que serve para limpar feridas e chagas, purificador.

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    Diafortico- Que provoca e favorece a sudorese (transpirao).

    Dispepsia- Dificuldade em digerir.

    Dispnia- Dificuldade em respirar.

    Disria- Expulso dolorosa da urina.

    Diurtico- Que provoca a eliminao abundante de urina.

    Eczema- Doena da pele, com avermelhamento e prurido.

    Edema- Acmulo patolgico de lquido proveniente do sangue.

    Emenagogo- Que restabelece o fluxo menstrual.

    Emtico- Que provoca vmito.

    Emoliente- Medicamento que avalia as dores de uma superficie interna e irritada.

    Enterite- Inflamao intestinal.

    Espcie - Agrupa indivduos que tm a maior parte de suas caractersticas em comum.

    Espitaxe- Derramamennto de sangue pelas fossas nasais.

    Epitelioma - Tumor epitelial.

    Erisipela- Inflamao aguda da pele que provoca seu enrubescimento.

    Escorbuto- Doena devido carncia de vitamina C.

    Escrofulose- Estado de quem tem escrfulas (tuberculose das gldulas linfticasacompanhada de abcessos supurantes).

    Espasmoltico- Antiespasmdico.

    Estimulante- Excita a atividade nervosa e vascular.Estomtico- Que cura doeNas da boca.

    Eupptico- Facilita a digesto.

    Estomquico- o mesmo que eupptico.

    Exantema- Qualquer erupo cutnea.

    Expectorante - Quando exerce ao sobre as vias respiratrias ajudando a expulsar o

    catarro dos canais bronquiais.

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    Famlia - Agrupamento de Gneros semelhantes.

    Febrfugo- Antipirtico .

    Fitoterapia- Tratamento das doenas com utilizao de remdios de origem vegetal, isto

    , por meio de drogas vegetais secas ou partes vegetais recm colhidas e seus extratosnaturais.

    Fratulncia- Acmulo de gases no tubo degestivo.

    Gnero- Espcies parecidas entre si agrupam-se em gneros.

    Gota- Reumatismo decorrente do excesso de cido rico no sangue.

    Galactagogo- Agente que provoca ou aumenta a secreo do leite.

    Hematria- Emisso, pela uretra, de sangue puro ou misturado com a urina.

    Hemoptise- Eliminao pela boca de sangue originado dos pulmes

    Hemosttico - Agente que evita hemorragias.

    Hidropisia- Acmulo do soro nas clulas ou numa cavidade do corpo.

    Hipercolesteromia- Alto nvel de colesterol no sangue.

    Hiperemia- Grande quantidade de sangue em qualquer parte do corpo.

    Hipertrigliceridomia- Grande quantidade de triglicerdeos na corrente sangunea.

    Hipocondria- Estado mental caracterizado por depresso e por doentia preocupao como funcionamento dos rgos.

    Hipoglicemiante- Que diminui a taxa de glicose do sangue.

    Hipotensor- Que diminui a presso arterial.

    Histeria- Psiconeurose que pode se manisfestar por reaes exteriores de agitao ousimulao de sintomas orgnicos diversos.

    Impingem- Molstia de pele, contagiosa, aguda, caracterizada por formar vesculas.

    Laxativo- Vide purgativo.

    Leucorria- Secreo branca vaginal ou uterina.

    Linfagite- Inflamao dos vasos linfticos.

    Meteorismo- Formao de gases que provocam inchaos e dores.

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    Metrorragia- Hemorragia uterina.

    leo essencial - essncia da planta considerada, geralmente obtida por destilao e queapresenta, em elevado grau de concentrao, as principais caractersticas

    fitoteraputicas da planta; a base dos tratamentos da Aromaterapia.

    Panarcio- Inflamao das partes moles que circundam a falange, normalmentepurulenta.

    Peitoral- Que cura doenas do aparelho respiratrio.

    Princpio ativo- Composto qumico encontrado na planta medicinal, responsvel por seupoder teraputico.

    Purgativo- Substncia que causa forte evacuao intestinal.

    Resolutivo- Que faz cessar uma inflamao.

    Retite- Inflamao do reto (ltima parte do intestino grosso).

    Revulsivo- Medicamento que provoca aumento do fluxo sanguneo.

    Rubefaciente- Que provoca vermelhido.

    Rizoma - tipo de caule subterrneo ou quase superficial, geralmente sem formadefinida; provocar sono ou analgesia.

    Sialagogo- Que provoca salivao.

    Sedativo- Agente tranquilizante do sistema nervoso central.

    Terol- Pequeno abcesso na borda das plpebras.

    Tnico- Medicamento que excita a atividade orgnica, diminuindo a fadiga.

    Uremia- Intoxicao provocada pela reteno das substncias que deviam sereliminadas na urina.

    Vesicatria- Substncia que produz vesculas.

    Vulnerrio- Que cura feridas e chagas, favorece a cicatrizao.

    .

    DOENAS E INDICAES

    ABSCESSOS E FURNCULOS

    Linhaa, Cebola, Repolho, Malva, Camomila, Arruda, Alecrim, Organo, Inhame,Bardana, Insulina, Ip-Roxo, Maria-Preta, Melo-De-So-Caetano, Pariparoba,

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    Sabugueiro, Guin, Minosa, Assa-Peixe, Fortuna, Tanchagem, Beldroega, Gervo.

    ACIDEZ DO ESTMAGOBardana, Boldo, Melissa ou Capim Limo, Endro, Poejo, Funcho, Fortel, Losna,

    Pariparoba, Pico (Folha e Flor), Quebra Pedra, Tanchagem e Mamica de Cadela. (a

    Casca Muito Eficaz).

    CIDO RICOChapu de Couro, Couro, Manjerona, Sabugueiro, Cascas de Ma Secas ao Sal,

    Bardana.

    ACNE, CRAVOS E ESPINHASAltia, Arnica, Parietria, Tlia, Bardana, Mil-Folhas, Calendula, Maria-Preta,

    Tanchagem, Melo-de-So-Caetano

    AEROFAGIA

    Qussia, Funcho, Anis-Estrelado, Erva-Doce, Cominho, Tlia, Hortel

    AFECES DE GARGANTAFlor de Laranjeira, Alho, Limo

    AFTACavalinha, Cenoura, Limo, Tanchagem, Babosa, Malva

    ALERGIATomar Ch de Calndulas. Lavar a parte afetada com ch de Camomila

    AMIDALITESlvia, Rosa-Branca, Malva, Alfavaca, Cebola, Tanchagem, Eucalipto

    ANEMIACouve, Espinafre, Rabanete, Tomate, Morango, Amora, Urtiga, Repolho, Limo,

    Funcho, Carqueja, Quina, Alfafa, Bucha, Abbora.

    ANGINAAltia, Malva, Tomilho, Guaco

    ANSIEDADEMelissa, Tlia, Capim-Limo, Maracuj

    ARTERIOSCLEROSELimo, Malva, Raiz de Salsa, Alho, Cebola, Alcachofra, Repolho, Tomate, Acelga,

    Cana-de-Macaco, Guaco, Gengibre, Fortuna, Fedegoso.

    ARTRITE E REUMATISMOBardana, Cebola, Alho, Sabugueiro, Genciana, Malva, Tlia, Limo, Dente-de-Leo,Cavalinha, Melancia, Banana, Mamo, Uva, Alecrim, Camomila, Insulina, Ip-Roxo,Poejo, Lgrima-de-Nossa-Senhora, Lrio-do-Brejo, Melhoral, Mentrasto, Pariparoba,

    Rubim, Sabugueiro, Arnica-do-Campo, Erva-Cidreira, Mimosa, Tanchagem, Urtiga,Arnica-do-Mato, Boldo, Calndula, Cana-de-Macaco, Capim-Cidreira, Arnica,

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    Esqueleto.

    ASMA E BRONQUITEAlecrim, Guaco, Anis-Estrelado, Organo, Slvia, Maria-Preta, Rubim, Sabugueiro,

    Assa-Peixe, Erva-Boto, Urucum, Esqueleto, Boldo-Cidreira, Gervo, Melhoral,

    Pariparoba, Desmdio, Rubim, Erva-Boto.

    BERNEPaina-de-Sapo, Rubin.

    BOCA- AFTA E ESTOMATITECavalinha, Cenoura, Limo, Tanchagem, Babosa, Malva, Casca de Carvalho, Rom,

    Slvia,

    CABELOMentrasto, Capuchinha (Caspa), Urtiga (Queda), Babosa, Bardana e Calendula

    (Seborria)

    CALMANTECapim-Limo, Tlia, Folhas de Maracuj, Melissa, Anis-Estrelado

    CATARROBroto de Pinheiro, Tomilho, Organo, Eucalipto, Limo, Alho,

    CICATRIZANTEMelo-de-So-Caetano, Confrei, Barbatimo, Mil folhas, Arnica brasileira, Serralha,

    Alecrim, Sabugueiro, Melhoral, Mentrasto, Tanchagem, Urucum, Bardana, Beldroega,Arnica-do-Campo, Babosa, Calendula, Fortuna, Guaco, Algodo.

    CISTITEPata-de-Vaca, Cavalinha, Alfavaca de Cheiro, Malva, Serralha, Altia, Cabelo de Milho

    COLESTEROLGervo, Folha de Limeira, Erva-de-Bugre, Guaatonga, Cafezeiro do Mato, Cavalhinha,

    Folha de Batata Doce, Pico-Preto, Urucum.

    CLICA DE RIM

    Quebra-Pedra, Cabelo de Milho, Cavalinha, Pata-de-Vaca, Raiz de Salsa, Manjerona,Melo-de-So-Caetano, Mentrasto (Menstruais), Pico-Preto, Rubin, Erva-Cidreira

    CONTUSESMentrasto, Arnica, Pariparoba, Quebra-Pedra, Arnica-do-Mato, Arnica-do-Campo,

    Canfrinho, Fortuna, Gengibre, Erva-de-santa-maria, Catinga-de-mulata.

    CORAO - PALPITAESSete-Sangrias, Tlia, Valeriana

    CORIZA

    Tomar Ch e Pingar Narinas: Alcauz, Sabugueiro, Malva, Poejo, Limo

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    DESCALCIFICAORepolho, Berinjela, Cenoura

    DIABETEPico Preto, Dente de Leo, Bardana, Pata-de-Vaca, Quebra-Pedra, Urtiga, Urucum,

    Arnica-do-Campo, Cana-de-Macaco, Fortuna.

    DIARRIABroto de Goiabeira, Casca de Carvalho, Casca de Rom, Tlia, Carvo Vegetal,

    Camomila, Cenoura, Abbora, Ma, Banana-Ma

    DOR DE CABEAAlfazema, Alecrim, Girassol, Tlia, Melissa, Hiprico, Limo, Pulstila

    ENJOHortel, Alecrim, Camomila, Boldo, Erva Doce, Salsa, Canela.

    ESCABIOSEMelo-de-So-Caetano, Urucum, Arruda

    ESGOTAMENTO E STRESSSalvia, Tomilho, Alecrim

    ESTIMULANTESSalsinha, Rabanete, Tomilho, Slvia

    ESTMAGOSlvia, Artemsia, Camomila, Capim Limo, Losna, Macela, Poejo, Flor do Amazonas.

    ESTOMATITECarvalho, Mirtilo, Rom, Rosa-Branca, Slvia

    FALTA DE APETITEAlecrim, Anis-Estrelado, Anglica, Genciana, Erva-Doce, Hortel

    FERIDAS E LCERASAlecrim, Rubim, Guaatonga, Mentruz, Agrio, Tanchagem, Tomilho, Quebra-Pedra,

    Maria-Preta, Mentrasto, Manjerona, Tanchagem, Calndula.FGADO

    Losna, Boldo, Alecrim, Caferana, Pariparoba, Desmdio, Quebra-Pedra, Pico-Preto,Arnica-do-Campo, Jambu, Flor-Do-Amazonas, Melo-de-So-Caetano, Melhoral.

    FRIEIRACalndula, Casca de Carvalho, Cebola, Alho, Arruda, Alecrim, Rubim, Guaatonga,

    Mentruz, leo de Rcino

    GARGANTA

    Ch de Folha de Mamomeiro, Camomila, Canela, Hortel, Malva e Slvia

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    GASESSlvia, Erva-Doce, Cominho, Hortel

    GASTRITEPata-de-Vaca, Cavalinha, Alfavaca de Cheiro, Malva, Serralha, Altia, Cabelo de Milho

    GENGIVITESlvia, Erva-Doce, Cominho, Hortel

    GRIPES E RESFRIADOSRaiz de Erva-Doce, Anis-Estrelado, Camomila, Eucalipto, Menta, Limo, Poejo,

    Tomilho, Sabugueiro, Melo-de-So-Caetano, Rubim, Assa-Peixe.

    HEMORRIDATanchagem, Arruda, Urtiga, Assa-Peixe, Babosa, Bardana, Beldroega, Gervo, Insulina,

    Mastruo, Melo-de-So-Caetano, Sabugueiro, Erva-Cidreira

    INCONTINNCIA URINRIAHiprico, Saleriana, Camomila, Menta, Tlia

    INSNIAMaracuj, Lpulo, Valeriana, Cidreira, Meliss, Tlia, Manjerona, Alho, Tanaceto,

    Capuchinha, Poejo, Melhoral, Hibisco.

    LARINGITE E FARINGITEMalva, Tanchagem, Limo, Eucalipto, Broto de Pinheiro, Malva, Tomilho, Alho,

    Cebola,

    MSCARA PARA BELEZA DA PELEHiprico, Saleriana, Camomila, Menta, Tlia

    MAU HLITOAlfavaca, Hortel, Melissa, Tomilho, Slvia, Anis-Estrelado

    MENSTRUAO EXCESSIVACavalinha, Casca de Carvalho, Tlia

    NARINAS CONGESTIONADASSlvia

    NUSEASQussia, Dente-De-Leo

    NEVRALGIASCamomila, Tlia, Maracuj, Limoeiro, Organo, Pulstila, Alfazema

    NERVOSISMO, IRRITABILIDADEValeriana, Tlia, Melissa, Folhas de Laranjeiras, Rosa-Branca, Gatria, Maracuj,

    Manjerona, Maria-Preta, Melhoral, Arnica-do-Campo, Arruda, Boldo, Calndula,Capim-Cidreira, Erva-Tosto, Esqueleto.

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    OBESIDADEMalva, Sabugueiro, Alcachofra, Agrio, Guaco, Brcoli, Caferana, Carqueja.

    OTITE

    Cebola, Pico, Rubim, Alecrim, Camomila, Malva

    PRESSO ALTALimo, Laranja, Pra, Alho, Sabugueiro, Maracuj, Quebra-Pedra, Rubin, Gervo,

    Urucum, Capim-Cidreira, Guaco, Capim Limo

    PRESSO BAIXAUrtiga, Alecrim, Manjerico, Rabanete, Uva, Salsa, Ch de Agrio, Alfavaca, Aveia,

    Canela,

    PRISO DE VENTRE

    Sene, Malva, Dente-de-Leo, Chicria, Brcoli, Quiabo, Laranja, Mamo, Milho Verdecru em salada, Tamarindo, Cscara-Sagrada, Beldroega, Esqueleto, Gervo, Mimosa,

    Urucum, Babosa, Melo-de-So-Caetano, Sabugueiro.

    PRSTATAQuebra-Pedra, Figo-da-ndia (Opuntia)

    PSORASE, MICOSE, ERISIPELA, ECZEMA, PANO-BRANCOArnica-Do-Campo, Babosa, Bardana, Maria-Preta, Rubin, Sabugueiro, Erva-Boto,Tanchagem, Urtiga, Urucum, Capuchinha, Fedegoso, Fortuna, Gervo (Vitiligo),

    Melo-de-So-Caetano

    QUEIMADURASBabosa, Aboboreira, Esqueleto, Pariparoba.

    RINS/PEDRAAlfavaca, Quebra-Pedra, Cabelo de Milho, Slvia, Insulina, Lgrima-de-Nossa-Senhora,

    Desmdio, Pico-Preto, Assa-Peixe, Sabugueiro, Bardana.

    ROUQUIDOCouve, Cenoura, Limo, Broto de Pinheiro, Guaco, Tomilho, Tlia, Mel, Gengibre,

    Boldo-Cidreira.SARAMPO, CATAPORA, RUBOLA

    Sabugueiro, Rosa-Branca, Malva, Camomila, Tlia, Cavalinha, Raiz de Salsa

    SARNAMelo-de-So-Caetano, Urucum, Arruda, Bardana

    SINUSITEHiprico, Valeriana, Camomila, Menta, Tlia

    SISTEMA URINRIOIp-Roxo, Jambu (Clculos Bexiga), Mastruo, Pariparoba, Pata-de-Vaca, Desmdio,

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    Quebra-Pedra, Sabugueiro, Tanchagem, Beldroega, Cana-de-Macaco, Capim-Cidreira

    TRANSTORNOS DA MENOPAUSAValeriana, Menta, Camomila, Tlia

    TOSSESTlia, Alho, Cebola, Agrio, Tomilho, Organo, Guaco, Eucalipto, Broto de Pinheiro,Hortel, Poejo

    ULCERAS DO ESTMAGOCouve, Banana, Ma, Slvia, Tlia, Mamo, Alecrim, Casca De Carvalho, Espinheira-

    Santa, Calndula, Fortuna, Guaco, Ip-Roxo, Maria-Preta, Pariparoba, Desmdio,Pico-Preto.

    URTICRIAS, BROTOEJAS, ALERGIAS.Rosa-Branca, Alface, Pepino, Mamo, Rubim, Tanchagem

    VARIZESBroto de Pinheiro, Rosa-Branca, Carqueja, Tanchagem, Arruda, Arnica

    VESCULA BILIARErva-Tosto, Figo-da-ndia.

    VERMINOSESAlho, Hortel, Cebola, Mentruz, Losna, Tomilho, Semente De Abbora, Qussia,

    Abacaxi, Ameixa, Manga, Poejo, Coco, Broto De Samambaia, Rom (Casca), Tomilho,Beldroega, Gervo, Babosa, Mastruo, Melo-de-So-Caetano, Rubin, Arruda.

    PLANTAS MEDICINAIS

    1. Boldo Cidreira (Plectranthus amboinicus).p amboinicusPropriedades: antissptica bucal e da garganta, antifebril, antitussgena, balsmica,

    bquica, antibacteriana, peitoral, e antiinflamatria da boca e garganta. usada contrarouquido, bronquite, asma, coriza, influenza, hipertemia, pirexia diafortica,hemoptises e epistaxes.

    2. Balsamo (Sedum dendroideum).b Propriedades: emoliente, cicatrizante e vulnerria. Usada para contuses, tores,machucaduras, feridas gangrenosas, lceras, epilepsia, inflamaes gastrintestinais e da

    pele e nas cefalias.

    Toxicologia: o suco da planta tem um ingrediente acre txico.

    3. Serralha (Sonchus oleraceus).s Propriedades: anti-inflamatrio e diurtico. Combate dores de origem reumtica,

    anemia carencial, afeces hepticas, astenia e tambm tem ao cicatrizante.

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    4. Babosa (Aloe sp).bab Propriedades: O gel encontrado no interior da folha da planta e a parte cristalinaencontrada na lmina da folha, que contem alona, so utilizadas para propsitoscosmticos e medicinais. O gel claro efetivo contra feridas e queimaduras, acelerando

    o valor de restabelecimento e reduzindo o risco de infeco. A parte gelatinosa da folhaque contem alona um laxativo forte, til para constipaes. Babosa apresentada emfrmulas de muitos cosmticos porque o seu emoliente tem a propriedade de prevenircicatrizes. Cura feridas, emoliente e laxativo.

    Toxicidade: a casca, que no deve ser usada junto com o gel txica.

    5. Guaco (Mikania glomerata).gua Propriedades: Possui propriedades anti-inflamatrias e age contra afeces doaparelho respiratrio, tosses, bronquites, asma, rouquido, febre, e inflamao nagarganta. Tomar na forma e infuso ou xarope misturado com mel.

    6. Manjerico (Ocimum basilicum).manj Propriedades: A erva tem muitas propriedades medicinais importantesnotavelmente sua capacidade para reduzir nveis de acar do sangue. Tambm previnelceras do estmago e outros estresses relacionados a condies de hipertenso, colitese asma. Basilico tambm utilizado para tratar calafrios e reduzir a febre, congesto edores associadas. Possui propriedade bactericida e ao fungicida, folhas do basilcoso utilizadas em coceiras da pele, mordida de inseto e afeces de pele. Abaixa nveisde acar no sangue, antiespasmdico, analgsico, abaixa presso sangnea, reduzfebre, fungicida, anti-inflamatrio.

    7. Caruru (Amaranthus sp).car Propriedades: a planta possui propriedades diurtica, mucilaginosa, emoliente, anti-

    blenorragica, desobstruente. indicada contra hidropisia e catarro da bexiga.

    8. Espinheira santa (Maytenus ilicifolia).esp Propriedades: Possui propriedade tonificante devido reintegrao das funesestomacais, potente contra lceras gstricas e cicatriza leses ulcerosas. Possui aoantissptica o que impede fermentaes gastrintestinais. Corrige hepatopatias causadas

    pelo mal funcionamento intestinal. Possui ao tonificante, anti-lcera, carminativa,cicatrizante, antissptica, diurtica e laxativa.

    Ecologia: devido a utilizao das razes esta planta corre perigo de extino, apenas asfolhas devem ser usadas.

    9. Falsa serralha (Emilia sochifolia (L.) DC.)fa Propriedades: como febrfuga, anti-asmtica e anti-oftlmica. Indicada contra asma,

    bronquite asmtica, resfriados, dores no corpo, faringite e amidalite. Contra afecesdas vias urinrias, diurtico. Para tratamento de feridas, pruridos, eczemas, chagas e

    escaras10. Mastruo (Coronopus didymus).

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    Propriedades: estimulante da digesto, vermfuga, expectorante, anti-hemorridas,usada no tratamento de febres intermitentes e palustres, estomquica e estimulante dasglndulas salivares, vesicatria drmica, anti-hidrpica, diurtica, excitante, peitoral eantiescorbtica. indicada par afeces respiratrias, dores musculares, bronquite,afeces renais e do estmago, raquitismo, contuses, hipertrofia do corao e citica.

    11. Mentruz (Lepidium ruderale).men Propriedades: antissptica, depurativa, estomquica e diurtica. indicada contraimpigem, bronquite, tosse, afeces das vias respiratrias, fraqueza pulmonar, laringite,escrfula, escorbuto, dermatose, engorgitamento ganglionar e sfilis.

    12. Pariparoba (Potomorphe umbellata).pari Propriedades: Planta comum em matas fechadas perto de crregos. utilizada paracombater problemas do fgado e bao. Apresenta bons resultados contra epilepsia e

    outros problemas neurolgicos. Deve ser tomado como infuso. Pode ser colocado juntoda erva-mate no terer ou chimarro.

    13. Cana-de-macaco (Costus spiralis).cana Propriedades: diurtica, diafortica, tnica, emenagoga, febrfuga, resolvente detumores, estomquica, aperitiva, antiinflamatria dos rins e bexiga, calmante dasexcitaes nervosas e do corao, antitiltica, antidiabtica, anti-reumtica e depurativa.Os caules so usados contra leucorria e afeces renais, disria, hidrpisia,aterosclerose, albuminria, insuficincia cardaca, dores nefrticas, sfilis e gonorria.

    Toxicologia: deve ser evitado o seu uso continuado pois rica em oxalato de clcio epode causar pedras nos rins e bexiga.

    14. Melhoral (Justicia pectoralis). jus Propriedades: analgsica, antiinflamatria, broncodilatadora, sedante nervoso, peitoral, expectorante, febrfuga, bquica, cicatrizante, afrodisaca, anti-reumtica,catamenial, adstringente, anti-hemorrgica das vias urinrias e tranquilizante. Relaxanteda musculatura lisa e atividade antibacteriana. Indicada para gastralgias, cortes ecatarros brnquicos, gota, enfermidades do fgado, infeces das vias respiratrias,

    dermatites, feridas, aftas, insnia e afeces nervosas.Toxicologia: em altas doses alucingeno.

    15. Sidr (Aloysia triphylla (L`Hr.) Britton).si Propriedades: sedativo brando, reduz febres e alivia espasmos. O leo inseticida e

    bactericida. Suas folhas so empregadas contra resfriados febris, digestiva, estimulante,tnica, anti-espasmdica, carminativa, eupptica e calmante.

    16. Margarido amarelo (Tithonia diversifolia).

    mar Propriedades: as folhas so utilizadas no tratamento de distrbios hepticos egstricos.

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    17. Kalanchoe (Kalanchoe brasiliensis).ka Propriedades: atua contra furnculos, tosse, anexite, gastrite, antialrgica, antilcera,usar a planta quando esta no apresentar flores.

    Toxicologia: o uso continuo pode causar hipotireoidismo.

    18. Erva cidreira brasileira (Lippia alba).cid Propriedades: as folhas da planta so usadas calmante, digestiva e contra clicas.

    19. Hortel vick (Mentha arvensis).vic Propriedades: carminativa, revulsiva, antissptica, antiemtica, descongestionante

    nasal, antiespasmdica, resolutiva, perspirante, coletric, anestsica e analgsica tpicasuave. Indicada contra febre, resfriado, faringite, tosse, afeces da garganta, prurido,erupes do sarampo, dispepsia, coriza, inchaos, dor-de-cabea, rinite, conjuntivite,edema de beribri, astralgia, clicas e diarria.Toxicologia: no deve ser usada por crianas e lactentes pois pode provocar dispnia eafixia.

    20. Tanchagem (Plantago major).tan Propriedades: usada como anti-inflamatrio, e para neutralizar toxinas. Como umch moderado usado para tratar problemas pulmonares em crianas, e como um chmais forte usado para tratar lceras de estmago. Tambm usado para diarria,infeces de bexiga, e para tratar feridas.

    21. Quebra-pedra (Phyllanthus tenellus).qe Propriedades: Planta muito comum em qualquer parte do mundo, tida como praga.Possui excelente efeito diurtico, auxiliando a eliminao de clculos renais e afecesdo fgado. Possui efeito hipoglicemiante. Deve ser tomado em infuso duas a trs vezesao dia.

    22. Poejo (Mentha pulegium).

    po Propriedades: Digestivo, tnico estomacal, expectorante, emenagogo,antiespasmdico, anti-sptico e carminativo. Mau hlito, combate as fermentaesintestinais, muito utilizado nos resfriados e na tosse convulsa.Toxicologia: O uso da essncia em doses elevadas pode ser perigoso.

    23. Mil folhas (Achillea millefolium).mil Propriedades: usada a muito tempo como um fortalecedor ou tnica. Ajuda narecuperao de resfriados e influenza e benfico contra febre. Tambm til para

    problemas menstruais e desordens circulatrias. Antiespasmdica, tnica adstringente,amarga, aumenta o suor, abaixa presso sangnea, reduz febre, diurtico moderado eurinrio anti-sptico.

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    FARMACIA VIVA

    Chs compostos

    Anti-diabtesmelo-de-so-caetano, carqueja, abacate, jambolo, cajueiro e pata-de-vaca

    Anti-celulite e varizescentelha, cavalinha, alcachofra e ginco-biloba

    Anti-reumticochapu-de-couro, alfafa, alecrim, salsaparrilha e taiui

    Anti-hemorridasalecrim, sene, cana-da-ndia e cscara sagrada

    Calmantemacela, erva-cidreira, camomila, melissa, maracuj, capim limo e valeriana.

    Depurativochapu-de-couro, cavalinha, alfafa e carobinha

    Diurticobardana, dente-de-leo, abacateiro, chapu-de-couro, cavalinha e cip-cabeludo

    Digestivomacela, erva-cidreira, capim limo, carqueja, boldo e alcachofra

    Emagrecedor carqueja, boldo, cavalinha e cscara-sagrada

    Energtico catuaba, guaran, ginseng, pffia, alfafa e marapuama

    Gastritezedoria, espinheira-santa, camomila e guaatonga

    Hepticoboldo, espinheira-santa, carqueja, hortel e dente-de-leo.

    Laxantedente-de-leo, carqueja, sene, erva-doce e jalapa

    * Os chs devem ser feitos na forma de infuso, ou seja, despeja-se a gua a umatemperatura de mais ou menos 90C sobre as partes da planta.* As medidas so variveis de uma planta para outra geralmente usa-se 5 g de plantaseca para uma xcara de gua ou 15 g da planta verde para a mesma medidade de gua.

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    Como desidratar as plantas

    Como desidratar* A planta deve ser lavada em gua corrente.* A planta deve ser colocada sobre papel limpo ou papelo para ser desidratada, o local

    deve ser protegido da insolao e da poluio.* A planta estar completamente desidratada quando estiver quebradia e com acolorao esverdeada.

    Como transformar em p* Aps desidratada a planta pode ser moda em liquidificador ou em pilo, at virar p.* Ento pode-se passar em uma peneira para retirar partculas maiores.

    Como fazer tinturas

    lcool de cereais + gua destilada* Mistura-se 700 ml de lcool de cereais com 300 ml de gua destilada, ou na relaode70% de lcool com 30% de gua.* Acrescenta-se 100 g ou 10% da erva desidratada soluo.

    Farmacia MST.Armazenamento e uso* Colocar a mistura em vidros grandes de cor mbar ou cobrir com papel de po.* Colocar rtulo informando a data da mistura e as ervas que foram utilizadas.* Deixar o vidro em local escuro e com temperatura ambiente por um perodo de 8 a 15

    dias, agitando de uma a duas vezes ao dia.* Depois de curtir em lcool, deve-se filtrar a soluo e coloc-la em vidros menores,de

    http://www.terra.com.br/planetanaweb/reconectando/agrandeteia/farmacia_mst.htm
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    preferncia em conta gotas.* Usar 45 gotas dividido em trs vezes ao dia em um copo de gua.

    Como fazer pomadas

    Matria primaVaselina slida ou sebo de carneiro ou sebo bovino* Derrete-se a vaselina em banho-maria e em seguida acrescenta-se o p da planta.* Deixe a mistura no fogo baixo por pelo menos dez minutos.* Pode-se usar a pomada desta forma ou coar a mistura.* Em uma hora a pomada est pronta.* Outra opo fazer uma tintura alcolica com o p (colocar lcool apenas at cobrir o

    p), deixar curtir por dois dias e em seguida peneirar, e acrescentara soluo na vaselinaderretida at derreter bem e em seguida deixar esfriar.

    Cuidados com a manipulao das ervas medicinais

    Colheita e seleo* A colheita das plantas deve ser realizada nas horas menos quentes do dia.* Retira-se as partes que sero utilizadas com tesoura ou faca de inox.* Deve-se selecionar, retirando-se as partes danificadas por insetos, ou doenas, ou comsintomas de deficincia.* Deve-se retirar todos os contaminantes, como: larvas e ovos de insetos, pedras, restosde outras plantas,etc.

    Lavagem* Coloca-se uma colher de sopa de gua sanitria (ou vinagre) para cada litro degua,deixando as partes da planta nesta soluopordez minutos.* Em seguida lava-se as partes das plantas em gua corrente.

    Secagem e armazenamento* As plantas devem ser desidratadas sobre panos limpos, guardanapos de papel ou

    papelo para que a umidade seja absorvida.* Tambm podem ser desidratadas em forno de microondas ou em desidratador prprio

    para vegetais.* Podem ser secas tambm, amarradas em feixes e penduradas em varal, sombra.

    * As plantas no devem ser secas sob o sol, pois a ao dos raios solares destroem oprincpio ativo dos vegetais.* Ao armazenar as plantas desidratadas em sacos de polietileno ou vidros, deve-seadicionar uma ou duas gotas de clorofrmio para eliminar possveis contaminaes porinsetos.

    Como fazer sabonetes

    Sabonete de enxofre* 200g de sabo de cco, 10 g de enxofre em p.* Derreter o sabo em banho maria, acresecentar o enxofre em p, mexer bem at

    misturar.* Colocar na forma e esperar esfriar.

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    Sabonete de glicerina* 200 g de sabo base de glicerina, 10 gotas de prpolis.* Derreter o sabo em banho maria, acresecentar o prpolis em gotas, mexer bem atmisturar.

    * Colocar na forma e esperar esfriar.

    http://br.geocities.com/rigottims/farmaciaviva.html

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