Plascar SA Balanço 31-12-10 DFP CVM Bovespa · Notas Explicativas 24 Relatório da Administração...

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Demonstração do Valor Adicionado 17

DMPL - 01/01/2009 à 31/12/2009 16

Notas Explicativas 24

Relatório da Administração / Comentário do Desempenho 19

Demonstração do Fluxo de Caixa 13

Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes 95

DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 15

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Parecer dos Auditores Independentes 91

Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente 93

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 94

Pareceres e Declarações

Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais 88

Proposta de Orçamento de Capital 89

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 90

Balanço Patrimonial Passivo 3

Balanço Patrimonial Ativo 2

Demonstração do Fluxo de Caixa 5

Demonstração do Resultado 4

Dados da Empresa

Demonstração do Resultado 12

DFs Individuais

Composição do Capital 1

DFs Consolidadas

Balanço Patrimonial Ativo 9

Balanço Patrimonial Passivo 10

Demonstração do Valor Adicionado 8

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 6

DMPL - 01/01/2009 à 31/12/2009 7

Índice

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1

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Em Tesouraria

Total 166.430

Preferenciais 0

Ordinárias 0

Total 0

Preferenciais 0

Do Capital Integralizado

Ordinárias 166.430

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações(Mil)

Último Exercício Social31/12/2010

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1

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1.02.01.08.02 Créditos com Controladas 20.468 21.579 22.270

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 20.468 21.579 22.270

1.02.03 Imobilizado 7 7 7

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 400.915 273.354 263.252

1.02.02.01 Participações Societárias 400.915 273.354 263.252

1.02.02 Investimentos 400.915 273.354 263.252

1 Ativo Total 421.392 294.942 285.531

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 20.468 21.579 22.270

1.01 Ativo Circulante 2 2 2

1.02 Ativo Não Circulante 421.390 294.940 285.529

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 2 2 2

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício31/12/2010

Penúltimo Exercício31/12/2009

Antepenúltimo Exercício31/12/2008

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2.03.02 Reservas de Capital 9.103 6.957 3.853

2.03.02.04 Opções Outorgadas 9.103 6.957 3.853

2.03 Patrimônio Líquido 265.761 294.937 285.529

2.03.01 Capital Social Realizado 289.080 289.080 289.080

2.03.06.01 Ajustes de Avaliação Patrimonial 45.366 52.313 59.357

2.03.06.02 Ágio em transações de capital com entidades sob controle comun -38.140 0 0

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -33.525 -49.633 -66.761

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 7.226 52.313 59.357

2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão -6.123 -3.780 0

2.01 Passivo Circulante 16 5 2

2 Passivo Total 421.392 294.942 285.531

2.02.01.02 Debêntures 155.615 0 0

2.01.03 Obrigações Fiscais 16 5 2

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 155.615 0 0

2.02 Passivo Não Circulante 155.615 0 0

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 16 5 2

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício31/12/2010

Penúltimo Exercício31/12/2009

Antepenúltimo Exercício31/12/2008

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1

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3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 9.151 10.084 0

3.11 Lucro/Prejuízo do Período 9.151 10.084 0

3.06.02 Despesas Financeiras -9.547 0 0

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 9.151 10.084 0

3.99.01.01 ON 0,05500 0,06100 0,00000

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99.02.01 ON 0,05500 0,06100 0,00000

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -754 -694 0

3.04 Despesas/Receitas Operacionais 18.698 10.084 0

3.06 Resultado Financeiro -9.547 0 0

3.04.02.01 Gerais e Administrativas -328 -396 0

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 18.698 10.084 0

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 19.452 10.778 0

3.04.02.02 Honorarios da administração -426 -298 0

DFs Individuais / Demonstração do Resultado

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício01/01/2010 à 31/12/2010

Penúltimo Exercício01/01/2009 à 31/12/2009

Antepenúltimo Exercício01/01/2008 à 31/12/2008

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1

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6.02.02 Aumento líquido em mútuos a receber de partes relacionadas 1.111 691 0

6.02.01 Aumento de capital em controlada -146.435 0 0

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -145.324 691 0

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 146.068 0 0

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 2 2 0

6.03.02 Custos de transação para subscrição de debêntures -3.643 0 0

6.03.01 Captação de recursos pela subscrição de debêntures 149.711 0 0

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 2 2 0

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -754 -694 0

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -744 -691 0

6.01.03 Outros 10 3 0

6.01.01.05 Juros e variação monetária, líquidos 9.547 0 0

6.01.01.03 Resultado da equivalência patromonial -19.452 -10.778 0

6.01.01.01 Lucro antes dos impostos 9.151 10.084 0

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício01/01/2010 à 31/12/2010

Penúltimo Exercício01/01/2009 à 31/12/2009

Antepenúltimo Exercício01/01/2008 à 31/12/2008

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1

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5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -2.343 0 -2.343

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 9.151 0 9.151

5.07 Saldos Finais 289.080 9.103 0 -32.422 0 265.761

5.06.05 Ágio em Transações de Capital com entidade sob controle comun

0 0 0 -38.140 0 -38.140

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 0 -38.140 0 -38.140

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 -2.343 0 -2.343

5.01 Saldos Iniciais 289.080 6.957 0 -1.100 0 294.937

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 6.808 0 6.808

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 289.080 6.957 0 -1.100 0 294.937

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 2.146 0 10 0 2.156

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 2.146 0 10 0 2.156

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1

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5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 6.304 0 6.304

5.07 Saldos Finais 289.080 6.957 0 -1.100 0 294.937

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 10.084 0 10.084

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 -3.780 0 -3.780

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -3.780 0 -3.780

5.01 Saldos Iniciais 289.080 3.853 0 -7.404 0 285.529

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 3.104 0 0 0 3.104

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 3.104 0 0 0 3.104

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 289.080 3.853 0 -7.404 0 285.529

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2009 à 31/12/2009

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1

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7.08.02.03 Municipais 167 207 0

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 167 207 0

7.08.01.04 Outros 69 49 0

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 9.916 313 0

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 9.151 10.084 0

7.08.03.02 Aluguéis 369 313 0

7.08.03.01 Juros 9.547 0 0

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 9.151 10.084 0

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 19.452 10.778 0

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 19.452 10.778 0

7.08.01.01 Remuneração Direta 149 125 0

7.08.01 Pessoal 218 174 0

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 19.452 10.778 0

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 19.452 10.778 0

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício01/01/2010 à 31/12/2010

Penúltimo Exercício01/01/2009 à 31/12/2009

Antepenúltimo Exercício01/01/2008 à 31/12/2008

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1

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1.02.01.07 Despesas Antecipadas 0 0 3.780

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 0 8.152 10.952

1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 0 8.152 10.952

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 55.950 52.129 67.239

1.02.03 Imobilizado 476.589 386.494 347.200

1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 5.537 5.996 6.156

1.02.01.06 Tributos Diferidos 55.950 52.129 67.239

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 45.914 38.260 25.354

1.02.02 Investimentos 0 0 2

1.02.02.01 Participações Societárias 0 0 2

1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 0 0 2

1.02.01.09.06 Outros ativos não circulantes 22.508 18.099 14.067

1.02.01.09.03 Tributos a recuperar 7.443 7.088 6.204

1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 2.462 3.485 2.664

1.02.01.09.05 Ativo Atuarial a realizar 13.501 9.588 2.419

1.01.03 Contas a Receber 155.161 107.707 74.387

1.01.03.01 Clientes 150.886 100.755 70.872

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 4.275 6.952 3.515

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 2.143 1.207 666

1.02.01.03 Contas a Receber 5.537 5.996 6.156

1 Ativo Total 906.111 725.850 625.573

1.01 Ativo Circulante 322.121 234.819 164.890

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 25.851 8.997 10.119

1.02 Ativo Não Circulante 583.990 491.031 460.683

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 107.401 104.537 113.481

1.01.06 Tributos a Recuperar 25.851 8.997 10.119

1.01.03.02.01 Outras Contas a Receber 3.502 6.192 2.358

1.01.03.02.02 Partes relacionadas 773 760 1.157

1.01.04 Estoques 138.966 116.908 79.718

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício31/12/2010

Penúltimo Exercício31/12/2009

Antepenúltimo Exercício31/12/2008

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2010 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1

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2.02.02.02 Outros 11.331 11.828 8.714

2.02.02 Outras Obrigações 11.331 11.828 8.714

2.02.02.02.04 Outras Contas a Pagar 260 240 385

2.02.02.02.03 Parcelamento de Impostos 11.071 11.588 8.329

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 256.961 78.298 61.641

2.02.01.02 Debêntures 155.615 0 0

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 101.346 78.298 61.641

2.03.02 Reservas de Capital 9.103 6.957 3.853

2.03.01 Capital Social Realizado 289.080 289.080 289.080

2.03.02.04 Opções Outorgadas 9.103 6.957 3.853

2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 29.765 30.779 30.888

2.02.03 Tributos Diferidos 29.765 30.779 30.888

2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 266.243 295.485 286.060

2.02.04 Provisões 2.785 4.293 37.991

2.01.03 Obrigações Fiscais 23.672 7.359 4.252

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 147.504 198.616 121.591

2.01.05 Outras Obrigações 53.698 31.927 34.235

2.01.02 Fornecedores 83.168 49.760 27.872

2.02 Passivo Não Circulante 300.842 125.198 139.234

2 Passivo Total 906.111 725.850 625.573

2.01 Passivo Circulante 339.026 305.167 200.279

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 1.712 1.986 523

2.01.06 Provisões 30.984 17.505 12.329

2.01.06.02 Outras Provisões 30.984 17.505 12.329

2.01.06.02.04 Provisão para salários e encargos 30.984 17.505 12.329

2.01.05.02.06 Outras Contas a Pagar 1.330 4.300 2.640

2.01.05.02 Outros 51.986 29.941 33.712

2.01.05.02.04 Adiantamentos de Clientes 50.656 24.075 13.494

2.01.05.02.05 Duplicatas decontadas 0 1.566 17.578

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício31/12/2010

Penúltimo Exercício31/12/2009

Antepenúltimo Exercício31/12/2008

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2.03.06.01 Ajustes de Avaliação Patrimonial 45.366 52.313 59.357

2.03.06.02 Ágio em Transações de capital com Entidades sob controle comun -38.140 0 0

2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão -6.123 -3.780 0

2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 482 548 531

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 7.226 52.313 59.357

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -33.525 -49.633 -66.761

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício31/12/2010

Penúltimo Exercício31/12/2009

Antepenúltimo Exercício31/12/2008

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3.06.02 Despesas Financeiras -53.465 -49.119 0

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 3.344 6.359 0

3.06.01 Receitas Financeiras 3.485 7.479 0

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 53.324 47.999 0

3.06 Resultado Financeiro -49.980 -41.640 0

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 5.831 3.753 0

3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 9.151 10.084 0

3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 24 28 0

3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 9.175 10.112 0

3.08.02 Diferido 5.831 3.753 0

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 9.175 10.112 0

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.03 Resultado Bruto 156.546 121.694 0

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -103.222 -73.695 0

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -683.413 -461.135 0

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 5.698 13.827 0

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 839.959 582.829 0

3.04.02.02 Honorários da administração -10.038 -9.369 0

3.04.02.03 Plano de pagamento baseado em ações -2.156 -3.104 0

3.04.02.01 Administrativa e Gerais -53.019 -41.337 0

3.04.01 Despesas com Vendas -43.707 -33.712 0

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -65.213 -53.810 0

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício01/01/2010 à 31/12/2010

Penúltimo Exercício01/01/2009 à 31/12/2009

Antepenúltimo Exercício01/01/2008 à 31/12/2008

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6.01.02.07 Salários, férias e encargos sociais a pagar 7.265 5.176 0

6.01.02.06 Provisão para demandas judiciais (pagamentos) -4.389 -221 0

6.01.02.10 Outras contas do passivo, liquídas -3.943 -12.838 0

6.01.02.08 Impostos e contribuições sociais a recolher 10.877 4.660 0

6.01.02.02 Estoques 41.736 -38.206 0

6.01.02.05 Fornecedores -4.356 21.888 0

6.01.02.04 Outras contas do ativo, líquidas -186 2.449 0

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 47.866 62.084 0

6.02.06 Em outros ativos não circulante -9.082 -6.026 0

6.03.01 Captação de empréstimos e financiamentos 626.636 525.720 0

6.02.02 No ativo imobilizado -80.975 -74.333 0

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -149.293 -79.989 0

6.02.05 Aquisição de controlada, líquida de caixa adquirido -59.766 0 0

6.02.03 Recebimento por vendas de bens do ativo 530 370 0

6.01.01.02 Depreciação e amortização 32.977 33.461 0

6.01.01.03 Despesa relacioanada ao plano de pagametno baseado em ações 2.156 3.104 0

6.01.01.04 Perda (ganho) na alienação de bens do ativo imobilizadoimobilizado 967 -357 0

6.01.01.01 Lucro antes dos impostos 9.151 10.084 0

6.01.02.01 Contas a receber de clientes -31.608 -30.883 0

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 102.363 18.446 0

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 86.967 66.421 0

6.01.01.05 Reconhecimento do ativo atuarial -3.913 -7.169 0

6.01.01.10 Imposto de renda e contribuição social diferidos -5.831 -3.753 0

6.01.01.11 Provisão para ajuste dos estoques a valor de mercado e obsolescência 521 1.016 0

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos 15.396 -47.975 0

6.01.01.09 Efeito líquido de multa e juros sobre adesão ao parcelamento fiscal da lei 11.941/09 0 3.771 0

6.01.01.06 Juros e variação monetária, líquidas 48.849 32.840 0

6.01.01.07 Provisão para demandas judiciais 1.998 -6.781 0

6.01.01.08 Outros 92 205 0

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício01/01/2010 à 31/12/2010

Penúltimo Exercício01/01/2009 à 31/12/2009

Antepenúltimo Exercício01/01/2008 à 31/12/2008

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6.03.05 Captação de recursos e custos de transação pela subscrição de debêntures 146.068 0 0

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 2.143 1.207 0

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 1.207 666 0

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 936 541 0

6.03.04 Redução líquida em mútuos a receber de partes relacionadas -265 4.660 0

6.03.02 Pagamentos de empréstimos e financiamentos (principal e juros) -710.302 -463.865 0

6.03.03 Redução líquida em adiantamentos de clientes e desconto de duplicatas -14.271 -4.431 0

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício01/01/2010 à 31/12/2010

Penúltimo Exercício01/01/2009 à 31/12/2009

Antepenúltimo Exercício01/01/2008 à 31/12/2008

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5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -2.343 0 -2.343 -39 -2.382

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 9.151 0 9.151 24 9.175

5.07 Saldos Finais 289.080 9.103 0 -32.422 0 265.761 482 266.243

5.06.05 Ágio em Transações de Capital com entidade sob controle comun

0 0 0 -38.140 0 -38.140 -53 -38.193

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 0 -38.140 0 -38.140 -53 -38.193

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 -2.343 0 -2.343 -39 -2.382

5.01 Saldos Iniciais 289.080 6.957 0 -1.100 0 294.937 548 295.485

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 6.808 0 6.808 -15 6.793

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 289.080 6.957 0 -1.100 0 294.937 548 295.485

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 2.146 0 10 0 2.156 2 2.158

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 2.146 0 10 0 2.156 2 2.158

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 6.304 0 6.304 17 6.321

5.07 Saldos Finais 289.080 6.957 0 -1.100 0 294.937 548 295.485

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 10.084 0 10.084 28 10.112

5.05.02.04 Ajustes de Conversão do Período 0 0 0 -3.780 0 -3.780 -11 -3.791

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -3.780 0 -3.780 -11 -3.791

5.01 Saldos Iniciais 289.080 3.853 0 -7.404 0 285.529 531 286.060

5.04.03 Opções Outorgadas Reconhecidas 0 3.104 0 0 0 3.104 0 3.104

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 3.104 0 0 0 3.104 0 3.104

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 289.080 3.853 0 -7.404 0 285.529 531 286.060

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2009 à 31/12/2009

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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7.08.01.04 Outros 76.802 55.426 0

7.08.01.01 Remuneração Direta 136.367 94.966 0

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 154.226 95.458 0

7.08.01.04.01 Encargos sociais 76.802 55.426 0

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 431.254 304.397 0

7.08.01 Pessoal 213.169 150.392 0

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 431.254 304.397 0

7.08.03.02 Aluguéis 3.585 2.814 0

7.08.03.01 Juros 46.568 39.281 0

7.08.03.03 Outras 4.531 6.340 0

7.08.02.02 Estaduais 86.868 63.101 0

7.08.02.01 Federais 64.565 31.234 0

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 54.684 48.435 0

7.08.02.03 Municipais 2.793 1.123 0

7.01.03 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 3.224 4.966 0

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -596.384 -429.715 0

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -378.626 -291.107 0

7.01.02 Outras Receitas 1.522 6.059 0

7.06.03 Outros 263 1.036 0

7.01 Receitas 1.056.867 759.058 0

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 1.052.121 748.033 0

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -217.237 -137.592 0

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 427.506 295.882 0

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 3.748 8.515 0

7.06.02 Receitas Financeiras 3.485 7.479 0

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -32.977 -33.461 0

7.02.04 Outros -521 -1.016 0

7.03 Valor Adicionado Bruto 460.483 329.343 0

7.04 Retenções -32.977 -33.461 0

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício01/01/2010 à 31/12/2010

Penúltimo Exercício01/01/2009 à 31/12/2009

Antepenúltimo Exercício01/01/2008 à 31/12/2008

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7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 24 28 0

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 9.175 10.112 0

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 9.151 10.084 0

7.08.03.03.02 Outros 1.374 684 0

7.08.03.03.01 Variações cambiais passivas 3.157 5.656 0

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado

(Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício01/01/2010 à 31/12/2010

Penúltimo Exercício01/01/2009 à 31/12/2009

Antepenúltimo Exercício01/01/2008 à 31/12/2008

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Relatório da Administração / Comentário do Desempenho

Relatório da administração Perfil Plascar S.A. A Plascar Participações Industriais S.A. (Bovespa: PLAS3), é líder no mercado brasileiro de partes e peças relacionadas ao acabamento interno e externo de veículos automotores, atuando nos mercados originais e de reposição para montadoras da América Latina e Mercosul, com exportações para Argentina, México, EUA, Austrália e Europa. Em 12 de abril de 2006 o controle acionário da Permali do Brasil Ind. e Com. Ltda., controladora da Plascar, foi adquirido da Collins & Aikman Europe S.A. pela International Automotive Components Group Brazil, LLC (IAC Group Brazil, LLC), com sede em Delaware, Estados Unidos. IAC - International Automotive Components Group Brazil, LLC Fundada em Outubro de 2005, a IAC é uma joint venture entre WL Ross & Co. LLC e Franklin Mutual Advisers, LLC. A IAC é uma companhia que atua dentro do segmento de peças para interiores e exteriores de veículos. Cenário

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Desempenho Econômico - Financeiro Verificou-se um recorde de produção de veículos em 2010. Foram produzidos no ano passado 3,64 milhões de veículos, volume que superou em 14,3% o ano de 2009 (3,18 milhões de veículos).

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Relatório da Administração / Comentário do Desempenho

Apresentamos a evolução dos nossos resultados financeiros:

531.537

614.689

737.514 767.221

1.073.414

2006 2007 2008 2009 2010

Receita Bruta (em R$ mil)

2007/200615,6%

2008/200720,0%

2009/20084,0%

2010/200939,9%

100.296

122.300

114.046

121.694

156.546

2006 2007 2008 2009 2010

Lucro Bruto (em R$ mil) e Margem Bruta %

2007/200621,9 2008/2007

-6,8%

2009/20086,7%

2010/200928,6%

23,2%

25,9%

20,4%

20,9%

18,6%

*Está incluso R$102.110 da Plastal - Argentina

*

*Está incluso R$14.739 da Plastal - Argentina

*

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Relatório da Administração / Comentário do Desempenho

64.117

79.406

74.322

81.464

86.337

2006 2007 2008 2009 2010

EBITDA (em R$ mil) e Margem EBITDA %

2007/200623,8% 2008/2007

-6,4%

2009/20089,6%

2010/20096,0%

14,8%

16,8%

13,3%

14,0%

10,3%

45.702

51.060

14.991

10.084 9.151

2006 2007 2008 2009 2010

Lucro Líquido (em R$ mil) e %

2007/200611,7%

2008/2007-70,6%

2009/2008-32,7%

2010/2009-9,3%

*Está incluso R$8.200 da Plastal - Argentina

*

*Está incluso R$607 da Plastal - Argentina

*

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Relatório da Administração / Comentário do Desempenho

Premiações

A Plascar recebeu inúmeros prêmios neste ano, os quais podemos destacar: • Great Place to Work - Melhores Empresas para trabalhar (América Latina); • Great Place to Work - Melhores Empresas para trabalhar (Brasil); • Great Place to Work - Destaque em Responsabilidade Social (Brasil); • Você S/A Exame - As Melhores Empresas para você trabalhar; • Valor 1000, publicação anual do jornal Valor Econômico - Crescimento Sustentável(1º

lugar; • Valor Carreira - As melhores na gestão de pessoas (2º Lugar); • Congresso SAE Brasil - Prêmio Inovação Tecnológica; • Prêmio Plásticos em Revista 2010 - Categoria Peças Técnicas e Setor Automobilístico-�O

prêmio “Top Sustentabilidade”; • Melhores & Maiores 2008/2009 – Revista Exame; • Melhores da Dinheiro – Pesquisa Revista IstoÉ Dinheiro; e • Selos assiduidade APIMEC/SP – 1º, 2º e 3º ano.

Responsabilidade Social À área de Responsabilidade social da Plascar realizou significativas parcerias Institucionais ao longo do ano, além de atuar em projetos sociais que repercutem de forma positiva aos colaboradores, familiares, e na comunidade em geral. Entre os principais programas, destacamos o Programa Formare, Projeto Bom de Bola - Bom de escola, Projeto Ecoação, Adoção de Bens Públicos, Supletivo de 1º e 2º grau, Natal Solidário, Tardes Solidárias, Campanha do Agasalho e Alimentos e o Projeto Árvore da Vida. Investimentos A Companhia vem mantendo os investimentos necessários para atender os novos contratos, buscando a melhoria da produtividade e aqueles focados para obter redução de custos, totalizando “CAPEX”, em 2010, de R$ 87 milhões (R$ 79 milhões em 2009). Governança Corporativa No ano de 2007, a Companhia avançou em melhores práticas de governança corporativa, como a conversão de todas as suas ações preferenciais em poder do mercado em ações ordinárias, ocorrida em Abril de 2007. A conversão de ações ocorreu na proporção de 1:1, e concede aos acionistas minoritários da Plascar o direito de Tag Along de 80% nas ações ordinárias, em caso de mudança do controle acionário da companhia. A Plascar obteve expressiva pontuação no prêmio IBGC de Governança Corporativa 2009, divulgado em janeiro de 2010.

Recursos Humanos A despeito das adversidades econômicas no País, a Companhia continuou investindo no desenvolvimento profissional de seus colaboradores, com aproximadamente 264,5 horas de ensino e treinamento por colaborador (nos últimos 12 meses), focados em aprendizagem do Senai, estágios, supletivo, além do treinamento, desenvolvimento técnico e operacional.

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Relatório da Administração / Comentário do Desempenho

Foi implantado em 2007, programa de reembolso escolar, com objetivo de apoio educacional aos colaboradores para cursos técnicos, graduação e pós-graduação, além de apoio à aperfeiçoamento de idiomas.

Quadro de colaboradores em 2010 encerrou com 4.994 (3.684 em 2009).

Relacionamento com os Auditores Externos Independentes Os trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil foram realizados pela Ernst & Young. Os serviços não relacionados à auditoria realizados pela Ernst & Young referem-se principalmente a trabalhos de revisão da preparação das declarações de imposto de renda, assessoria tributária de revisão de créditos tributários relativos à Lei de incentivo à inovação tecnológica, cujos honorários totalizaram R$ 446 mil, ou 140% dos honorários correspondentes aos serviços de auditoria das demonstrações financeiras em 2010.

Os serviços não relacionados à auditoria foram realizados em prazo inferior a um ano por equipes especializadas e totalmente distintas da equipe responsável pela realização dos serviços de auditoria das demonstrações financeiras, conforme procedimento adotado pela Companhia para garantir a objetividade e independência dos auditores externos.

Os Diretores qualificados, declaram que:

a) Reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes.

b) Reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras.

Agradecimentos Uma vez mais agradecemos a todos aqueles que estiveram presentes e nos apoiaram durante o transcorrer do exercício de 2010, dentre os quais, os nossos Colaboradores, Clientes, Fornecedores, Acionistas, Instituições financeiras, Membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal da Companhia. As informações não financeiras incluídas neste relatório, assim como os percentuais derivados, não foram auditados pelos nossos auditores independentes. Jundiaí, 15 de fevereiro de 2011. A Administração

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 1. Contexto operacional

A atividade da Plascar Participações Industriais S.A. (“Plascar S.A.” ou “Controladora”) , com sede em Jundiaí, no estado de São Paulo, está representada pela participação como sócia majoritária da controlada Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda. (“Plascar Ltda.”), que atua no setor automotivo e tem como atividade operacional a industrialização e comercialização de peças e partes relacionadas com o acabamento interno e externo de veículos automotores. A Plascar Ltda. possui 5 plantas industriais, localizadas nas cidades de Jundiaí e Pindamonhangaba, em São Paulo, e Varginha, Betim e Camanducaia, em Minas Gerais. Conforme comentado na nota explicativa nº 10, em julho de 2010 a Plascar Ltda. adquiriu 100% das ações da Plastal S.A. (“Plastal”) , localizada na Argentina, com plantas nas cidades de Tortuguitas, Córdoba e Rosário. A Plastal, por sua vez, é detentora de 100% das ações da Ristolsur S.A. (“Ristolsur”), localizada no Uruguai. Adicionalmente, a Plascar Ltda. controla a Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A., estabelecida na Argentina, sem operações relevantes. O controle acionário da Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda., que detém 56,52% do capital social e controla a Plascar Participações Industriais S.A., pertence ao International Automotive Components Group Brazil, LLC (IAC Group Brazil, LLC), com sede em Delaware, Estados Unidos.

2. Políticas contábeis

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Adicionalmente, as demonstrações financeiras consolidadas estão de acordo com as normas internacionais de contabilidade (“International Financial Reporting Standards – IFRS”) emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB”. A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo CPC, CVM, IASB e demais órgãos reguladores que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2010. As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passivos como instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base em diversas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos trimestralmente. A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras ocorreu na reunião do Conselho Fiscal realizada em 15 de fevereiro de 2011.

2.1 Bases de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Plascar Participações Industriais S.A e das empresas nas quais a Companhia mantém o controle acionário, direta ou indiretamente, detalhadas abaixo:

Participação em 31/12/2010 31/12/2009 e 01/01/2009 Direta Indireta Direta Indireta

Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda. 99,88% - 99,80% - Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A. - 99,88% - 99,80% Plastal S.A. - 99,88% - - Ristolsur S.A. - 99,88% - - As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Controladora obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. Os exercícios sociais das controladas são coincidentes com o da Controladora, e as demonstrações financeiras são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da Controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminados por completo. Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido. O resultado do período e cada componente dos outros resultados abrangentes são atribuídos aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores. Perdas são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em um saldo negativo.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação

2.2 Investimentos em controladas Investimentos em empresas controladas são contabilizados com base no método da equivalência patrimonial, conforme CPC 18 (IAS 28), para fins de demonstrações financeiras individuais da controladora. Com base no método da equivalência patrimonial, os investimentos em controladas são contabilizados no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária nas controladas. A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das controladas com base no método da equivalência patrimonial. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio da controlada, a Controladora reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre a Controladora e suas controladas (direta e indireta), são eliminados de acordo com a participação mantida nas controladas. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da Controladora. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Controladora. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da Controladora em suas controladas. A Controladora determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Controladora calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado.

2.3 Conversão de moeda estrangeira As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da controladora. Cada entidade da Companhia determina sua própria moeda funcional e, naquelas cujas moedas funcionais são diferentes do Real, as demonstrações financeiras são traduzidas para o real na data do fechamento.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação

2.3 Conversão de moeda estrangeira--Continuação Transações e saldos As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço. Ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos novamente para a moeda funcional usando-se a taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações financeiras. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão inicial dos valores das transações, são reconhecidos na demonstração do resultado. Itens não monetários mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transações iniciais. Empresas da Companhia Os ativos e passivos das controladas no exterior são convertidos para Reais pela taxa de câmbio da data do balanço, e as correspondentes demonstrações do resultado são convertidas pela taxa de câmbio da data das transações. As diferenças cambiais resultantes da referida conversão são contabilizadas separadamente no patrimônio líquido. No momento da venda de uma controlada no exterior, o valor diferido acumulado reconhecido no patrimônio líquido, referente a essa controlada no exterior, é reconhecido na demonstração do resultado.

2.4 Reconhecimento de receita A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação

2.5 Impostos Imposto de renda e contribuição social correntes Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço nos países em que a Companhia opera e gera receita tributável. Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado. Imposto de renda e contribuição social diferidos Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto: (1) quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (2) sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados, exceto: (1) quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (2) sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação

2.5 Impostos--Continuação Imposto de renda e contribuição social diferidos--Continuação Impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. Imposto sobre vendas Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto: (1) quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; (2) quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas; e (3) o valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação

2.6 Plano de pagamento baseado em ações

Os principais executivos e administradores da Companhia recebem parcela de sua remuneração na forma de pagamento baseado em ações com liquidação através de instrumentos patrimoniais. Os custos dessas transações são inicialmente reconhecidos no resultado durante o período em que os serviços foram recebidos em contrapartida ao patrimônio líquido, e mensurados pelo seu valor justo, no momento em que os programas de remuneração foram concedidos, não sofrendo alterações em datas subseqüentes, conforme divulgado na Nota 17.

2.7 Instrumentos financeiros

(i) Ativos Financeiros

Reconhecimento inicial e mensuração Os ativos financeiros são classificados como: (i) ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, (ii) empréstimos e recebíveis, (iii) investimentos mantidos até o vencimento ou (iv) ativos financeiros disponíveis para venda. A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos financeiros da Companhia incluem: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e partes relacionadas, contas a receber de venda de imóvel e depósitos judiciais. Mensuração subseqüente A mensuração subseqüente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: a) Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado: são apresentados no

balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes juros, variação cambial, correção monetária e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo reconhecidos na demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009, a Companhia não possuía ativos financeiros a valor justo por meio do resultado.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação

(i) Ativos Financeiros--Continuação

Mensuração subseqüente--Continuação b) Empréstimos e recebíveis: são ativos financeiros não derivativos, com

pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos, menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009, os ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis referem-se às contas a receber.

c) Investimentos mantidos até o vencimento: ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção e capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009, a Companhia não possuía investimentos mantidos até o vencimento.

d) Ativos financeiros disponíveis para venda: são aqueles ativos financeiros

não derivativos que não são classificados como (i) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado, (ii) empréstimos e recebíveis ou (iii) investimentos mantidos até o vencimento. Estes ativos financeiros incluem instrumentos patrimoniais e de títulos de dívida. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009, a Companhia não possuía ativos financeiros disponíveis para venda.

Desreconhecimento (baixa)

Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando:

• Os direitos de receber fluxos de caixa dos ativos expirarem; e

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação

(i) Ativos Financeiros--Continuação

Desreconhecimento (baixa)--Continuação

• A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor.

(ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros

A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros é considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que possa ser razoavelmente estimado. O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na demonstração do resultado. Os ativos financeiros, juntamente com a correspondente provisão, são baixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham sido realizadas ou transferidas para a Companhia.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação

(ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros--Continuação

Se, em um exercício subseqüente, o valor da perda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida na demonstração do resultado.

(iii) Passivos financeiros

Reconhecimento inicial e mensuração Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado ou como empréstimos e financiamentos. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. No caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Os passivos financeiros da Companhia incluem: fornecedores, empréstimos e financiamentos, adiantamentos de clientes e contas a pagar a partes relacionadas. Mensuração subseqüente A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:

a) Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado: incluem os

instrumentos financeiros derivativos. Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009, a Companhia não possuía passivos financeiros classificados como mantidos para negociação.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação

(iii) Passivos financeiros--Continuação

Mensuração subseqüente--Continuação

b) Empréstimos e financiamentos.

Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subseqüentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos líquidos dos custos de transação incorridos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009, a Companhia possuía as suas dívidas classificadas no grupo de empréstimos e financiamentos.

Desreconhecimento (Baixa) Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado.

(iv) Instrumentos financeiros – apresentação líquida

Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

(v) Valor justo de instrumentos financeiros

O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação

(v) Valor justo de instrumentos financeiros--Continuação

O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isenção de interesses); referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. Uma análise do valor justo de instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como eles são calculados estão na Nota 25.

2.8 Ajuste a valor presente de ativos e passivos

Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da administração, a Companhia concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste.

2.9 Imobilizado São apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma reforma relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação

2.9 Imobilizado--Continuação O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício. Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.

2.10 Arrendamentos mercantis A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está baseada em aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do início da sua execução.

Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imobilizado pelo valor do bem e no passivo de empréstimos e financiamentos pelo valor das parcelas obrigatórias do contrato, deduzido, em conta redutora, dos juros implícitos, os quais são apropriados ao resultado de acordo com a duração do contrato pelo método da taxa de efetiva de juros. Os montantes registrados no ativo imobilizado são depreciados pelo menor prazo entre a vida útil-econômica estimada dos bens e a duração prevista do contrato de arrendamento. Os contratos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa numa base sistemática que represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que tais pagamentos não sejam feitos nessa base.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

2. Políticas contábeis--Continuação

2.11 Custos de empréstimos

Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Custo de empréstimos sem destinação específica, mas utilizados na aquisição, construção ou produção de um ativo, são capitalizados mediante a aplicação de uma taxa de capitalização aos gastos com tal ativo. A taxa de capitalização é a média ponderada dos custos dos empréstimos vigentes durante o período, diferentemente dos empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo imobilizado. O montante do custo de empréstimo capitalizados não excede o montante do custo de empréstimo incorrido durante o período. Todos os demais custos de empréstimos são registrados como despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo.

2.12 Estoques Avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção, não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.

2.13 Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

A administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

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Notas Explicativas

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2. Políticas contábeis--Continuação

2.13 Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros--Continuação

Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, não foram apuradas perdas a serem contabilizadas.

2.14 Contas a receber de clientes Estão apresentadas a valores de realização, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das demonstrações financeiras. Foi constituída provisão em montante considerado suficiente pela Administração para os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa.

2.15 Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa e saldos positivos em contas movimento junto às instituições financeiras, nas datas dos balanços e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado.

2.16 Provisões Geral Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em conseqüência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo.

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2. Políticas contábeis--Continuação

2.16 Provisões--Continuação

Geral--Continuação A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

2.17 Segmento de negócios

Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como alocar recursos para um segmento individual e na avaliação do desempenho do segmento. A Companhia concluiu que tem somente um segmento passível de reporte.

2.18 Outros ativos e passivos Um ativo é reconhecido no balanço quando se trata de recurso controlado pela Companhia decorrente de eventos passados e do qual se espera que resultem em benefícios econômicos futuros. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo.

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2. Políticas contábeis--Continuação

2.19 Lucro por ação

A Companhia efetua os cálculos do lucro por Lote de mil ações, utilizando o número médio ponderado de ações ordinárias totais em circulação durante o período correspondente ao resultado, conforme pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33).

2.20 Demonstrações dos fluxos de caixa �

As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 03 (IAS 7) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo CPC.

2.21 Pronunciamentos ainda não vigentes com potencial impactos nas demonstrações financeiras da Companhia

Alguns novos procedimentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou revisados e têm a sua adoção opcional ou obrigatória para os exercícios iniciados a partir de 01 de janeiro de 2010. A Administração da Companhia avaliou os impactos destes novos procedimentos e interpretações e não prevê que sua adoção provoque um impacto material nas informações anuais da Companhia no exercício de aplicação inicial, conforme segue: • IAS 24 Exigências de Divulgação para Entidades Estatais e Definição de

Parte relacionada (Revisada) - Simplifica as exigências de divulgação para entidades estatais e esclarece a definição de parte relacionada. A norma revisada aborda aspectos que, segundo as exigências de divulgação e a definição de parte relacionada anteriores, eram demasiadamente complexos e de difícil aplicação prática, principalmente em ambientes com amplo controle estatal, oferecendo isenção parcial a entidades estatais e uma definição revista do conceito de parte relacionada. Esta alteração foi emitida em novembro de 2009, passando a vigorar para exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2011. Esta alteração não terá impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

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2. Políticas contábeis--Continuação

2.21 Pronunciamentos ainda não vigentes com potencial impactos nas demonstrações financeiras da Companhia--Continuação • IFRS 9 Instrumentos Financeiros – Classificação e Mensuração - A IFRS 9

encerra a primeira parte do projeto de substituição da “IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”. A IFRS 9 utiliza uma abordagem simples para determinar se um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado ou valor justo, baseada na maneira pela qual uma entidade administra seus instrumentos financeiros (seu modelo de negócios) e o fluxo de caixa contratual característico dos ativos financeiros. A norma exige ainda a adoção de apenas um método para determinação de perdas no valor recuperável de ativos. Esta norma passa a vigorar para exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013. A Companhia não espera que esta alteração cause impacto significativo em suas demonstrações financeiras.

• IFRIC 14 Pagamentos Antecipados de um Requisito de Financiamento

Mínimo - Esta alteração aplica-se apenas àquelas situações em que uma entidade está sujeita a requisitos mínimos de financiamento e antecipa contribuições a fim de cobrir esses requisitos. A alteração permite que essa entidade contabilize o benefício de tal pagamento antecipado como ativo. Esta alteração passa a vigorar para exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2011. Esta alteração não terá impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

• IFRIC 19 Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos de Capital - A

IFRIC 19 foi emitida em novembro de 2009 e passa a vigorar para exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de julho de 2010, sendo permitida sua aplicação antecipada. Esta interpretação esclarece as exigências das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) quando uma entidade renegocia os termos de uma obrigação financeira com seu credor e este concorda em aceitar as ações da entidade ou outros instrumentos de capital para liquidar a obrigação financeira no todo ou em parte. A Companhia não espera que a IFRIC 19 tenha impacto em suas demonstrações financeiras.

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2. Políticas contábeis--Continuação

2.21 Pronunciamentos ainda não vigentes com potencial impactos nas demonstrações financeiras da Companhia--Continuação

• Melhorias para IFRS – O IASB emitiu melhorias para as normas e emendas de

IFRS em maio de 2010 e as emendas serão efetivas a partir de 1º de janeiro de 2011. Abaixo elencamos as principais emendas que poderiam impactar a Companhia: - IFRS 3 – Combinação de negócios. - IFRS 7 – Divulgação de Instrumentos Financeiros. - IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras. A companhia não espera que as mudanças tenham impacto em suas demonstrações financeiras consolidadas.

Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia.

3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. Estimativas e premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir.

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3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--Continuação Estimativas e premissas--Continuação Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos dez anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. Transações com pagamentos baseados em ações A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários baseado no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Isso requer também a determinação dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados em ações são divulgados na nota explicativa nº 17.

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3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--Continuação Estimativas e premissas--Continuação Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis conseqüências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio das companhias incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas. Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. Para mais detalhes sobre impostos diferidos, vide nota explicativa nº 8. Benefícios de aposentadoria O custo de planos de aposentadoria com benefícios definidos e de outros benefícios de assistência médica pós-emprego e o valor presente da obrigação de aposentadoria são determinados utilizando métodos de avaliação atuarial. A avaliação atuarial envolve o uso de premissas sobre as taxas de desconto, taxas de retorno de ativos esperadas, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e aumentos futuros de benefícios de aposentadorias e pensões. A obrigação de benefício definido é altamente sensível a mudanças nessas premissas. Todas as premissas são revisadas a cada data-base.

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3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--Continuação Estimativas e premissas--Continuação Benefícios de aposentadoria--Continuação A taxa de mortalidade se baseia em tábuas de mortalidade disponíveis no país. Aumentos futuros de salários e de benefícios de aposentadoria e de pensão se baseiam nas taxas de inflação futuras esperadas para o país. Para mais detalhes sobre as premissas utilizadas, vide nota explicativa nº 19. Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. Provisão para demandas judiciais A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, tributárias e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

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4. Adoção inicial dos IFRSs (CPCs) Em todos os períodos anteriores, incluindo o ano fiscal findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP), incluindo os pronunciamentos do CPC vigentes naquele exercício. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram preparadas de acordo com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), incluindo os novos pronunciamentos do CPC vigentes para os exercícios iniciados a partir de 1º. de janeiro de 2010. Adicionalmente, as demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram preparadas de acordo com o IFRS, incluindo os novos pronunciamentos vigentes para os exercícios iniciados a partir de 1º. de janeiro de 2010. Dessa forma, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas cumprindo as normas previstas nos CPCs para o períodos iniciado em 1º de janeiro de 2010. Para as presentes demonstrações financeiras, o saldo de abertura considerado foi o de 1º de janeiro de 2009, data da transição para os CPCs. As demonstrações financeiras individuais da Companhia, somente diferem das práticas do IFRS no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Além disso, a legislação societária brasileira requer que as companhias abertas apresentem a demonstração de valor adicionado – DVA em suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, enquanto que para fins de IFRS, tais demonstrações são apresentadas como informações suplementares. Esta nota explica os principais ajustes efetuados pela Companhia para reapresentar o balanço patrimonial de abertura no BRGAAP em 1º de janeiro de 2009 e também as demonstrações financeiras publicadas preparadas de acordo com o BRGAAP para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009. As Demonstrações financeiras individuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras apresentadas considerando a aplicação integral dos CPCs e as Demonstrações financeiras consolidadas também considerando a aplicação integral dos CPCs e de acordo com o “International Financial Reporting Standards – IFRS”.

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4. Adoção inicial dos IFRSs (CPCs)-- Continuação Exceções e isenções adotadas O CPC 37 – Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade permite algumas isenções na aplicação retrospectiva dos requerimentos dos CPCs para o exercício findo em dezembro de 2010. A Companhia adotou as isenções obrigatórias e aplicou as seguintes isenções:

• Classificação de instrumentos financeiros: a Companhia optou por classificar e avaliar seus instrumentos financeiros de acordo com os CPC 38, 39 e 40 na data de transição. Não foram realizadas análises retroativas à data original de contratação dos instrumentos financeiros vigentes na data de transição. Todos os instrumentos financeiros contratados após a data de transição foram analisados e classificados na data de contratação das operações.

• Custo atribuído - a Plascar Ltda. optou por não efetuar um novo laudo de

avaliação para mensurar o custo atribuído de seus bens do imobilizado, visto que havia registrado reavaliação em 2003 e que, em 2007, foi preparado um novo laudo e constatou-se que o saldo contábil dos ativos estavam próximos ao seu valor de mercado. Dessa forma, a Companhia considerou a reavaliação registrada anteriormente com o custo atribuído dos ativos.

• Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações

contábeis: A Companhia havia registrado anteriormente o ajuste de diferenças acumuladas de conversão sobre as demonstrações contábeis de controladas no exterior no exercício findo em 31 de dezembro de 2008, conforme instrução do CPC 02 (IAS 21). Para adoção inicial das IFRSs, a Companhia adotou a isenção prevista no CPC 37 (IFRS 1) e estornou o ajuste reconhecido na data base de adoção para prejuízos acumulados.

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Notas Explicativas

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4. Adoção inicial dos IFRSs (CPCs)-- Continuação

Reconciliação entre BRGAAP antigo e IFRSs (CPCs)

Demonstração do resultado consolidado da Companhia – 31/12/2009 Não houve reclassificações ou ajustes na demonstração do resultado consolidado da Companhia de 2009 em função da adoção dos novos pronunciamentos. Demonstração do resultado da Companhia (Individual) – 31/12/2009

Nota BRGAAP Reclassificações CPCs

Receita operacional líquida - - - Custos dos produtos vendidos - - - Lucro bruto - - - Receitas (despesas) operacionais Vendas - - - Administrativas e gerais (396) - (396) Honorários da administração (298) - (298) Plano de pagamento baseado em ações a. (3.104) 3.104 - Resultado da equivalência patrimonial a. 13.882 (3.104) 10.778 Outras receitas operacionais - - -

Lucro líquido do exercício 10.084 - 10.084

Balanços patrimoniais consolidados da Companhia – 01/01/2009 e 31/12/2009

31/12/2009 1/1/2009

Nota BRGAAP Reclassificações CPCs BRGAAP Reclassificações CPCs

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 1.207 - 1.207 666 - 666 Contas a receber de clientes f. 99.189 1.566 100.755 53.294 17.578 70.872 Estoques b. 119.654 (2.746) 116.908 82.670 (2.952) 79.718 Tributos a recuperar 8.997 - 8.997 10.119 - 10.119 Imposto de renda e contribuição social diferidos

c.

2.115

(2.115)

-

8.025

(8.025)

-

Partes relacionadas 760 - 760 1.157 - 1.157 Outras contas a receber 6.192 - 6.192 2.358 - 2.358 238.114 (3.295) 234.819 158.289 6.601 164.890 Não circulante Contas a receber de venda de imóvel 5.996 - 5.996 6.156 - 6.156 Partes relacionadas 8.152 - 8.152 10.952 - 10.952 Tributos a recuperar 7.088 - 7.088 6.204 - 6.204 Depósitos judiciais d. 1.313 2.172 3.485 1.518 1.146 2.664 Imposto de renda e contribuição social diferidos

50.014

2.115

52.129

59.214

8.025

67.239

Ativo atuarial a realizar 9.588 - 9.588 2.419 - 2.419 Despesas antecipadas - - - 3.780 - 3.780 Investimentos - - - 2 - 2 Imobilizado b. / e. 393.155 (6.661) 386.494 353.821 (6.621) 347.200 Outros ativos não circulantes e. 8.692 9.407 18.099 4.494 9.573 14.067 483.998 7.033 491.031 448.560 12.123 460.683

Total do ativo 722.112 3.738 725.850 606.849 18.724 625.573

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

4. Adoção inicial dos IFRSs (CPCs)-- Continuação

Reconciliação entre BRGAAP antigo e IFRSs (CPCs) --Continuação Balanços patrimoniais consolidados da Companhia – 01/01/2009 e 31/12/2009--Continuação

31/12/2009 1/1/2009

Nota BRGAAP Reclassificações CPCs BRGAAP Reclassificações CPCs

Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos 198.616 - 198.616 121.591 - 121.591 Duplicatas descontadas f. - 1.566 1.566 - 17.578 17.578 Fornecedores 49.760 - 49.760 27.872 - 27.872 Impostos e contribuições a recolher 7.359 - 7.359 4.252 - 4.252 Salários, férias e encargos sociais a pagar

17.505

-

17.505

12.329

-

12.329

Adiantamentos de clientes 24.075 - 24.075 13.494 - 13.494 Partes relacionadas 1.986 - 1.986 523 - 523 Imposto de renda e contribuição social diferidos

c.

3.629

(3.629)

-

3.351

(3.351)

-

Outras contas a pagar 4.300 - 4.300 2.640 - 2.640 307.230 (2.063) 305.167 186.052 14.227 200.279 Não circulante Empréstimos e financiamentos 78.298 - 78.298 61.641 - 61.641 Debêntures - - - - - - Provisões d. 2.121 2.172 4.293 36.845 1.146 37.991 Parcelamento de impostos 11.588 - 11.588 8.329 - 8.329 Imposto de renda e contribuição social diferidos

c.

27.150

3.629

30.779

25.893

4.995

30.888

Outras contas a pagar 240 - 240 388 (3) 385 119.397 5.801 125.198 133.096 6.497 139.593 Total do passivo 426.627 3.738 430.365 319.148 18.724 339.513 Patrimônio líquido Capital social 289.080 - 289.080 289.080 - 289.080 Reserva de capital 6.957 - 6.957 3.853 - 3.853 Ajuste de avaliação patrimonial g. 52.313 - 52.313 60.998 (1.641) 59.357 Ajuste acumulado de conversão h. (1.637) (2.143) (3.780) 2.143 (2.143) - Ágio em transações de capital - - - - - - Prejuízos acumulados h. (51.776) 2.143 (49.633) (68.904) 8.143 (60.761) 294.937 - 294.937 287.170 (1.641) 285.529 Participação de não controladores 548 - 548 531 - 531 Total do patrimônio líquido 295.485 - 295.485 287.701 (1.641) 286.060

Total do passivo e patrimônio líquido 722.112 3.738 725.850 606.849 18.724 625.573

Descrição das principais diferenças entre CPCs e BRGAAP antigo que afetaram as demonstrações financeiras da Companhia:

a. Plano de pagamento baseado em ações- a Plascar S.A. possui plano de pagamento baseado em ações, o qual foi contabilizado em 2008 em consonância com o CPC 10 (IFRS 2). Com a publicação, em 2009, do ICPC 04 (IFRIC 8), a Companhia reconheceu essas despesas na sua controlada Plascar Ltda., uma vez que os empregados beneficiados por esse plano prestam serviços diretamente para essa controlada.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

4. Adoção inicial dos IFRSs (CPCs)-- Continuação

Reconciliação entre BRGAAP antigo e IFRSs (CPCs) --Continuação

a. Peças de reposição – de acordo com o CPC 16 (IAS 2), a Companhia reclassificou estoques de peças de reposição, anteriormente registrados na rubrica Estoques, para a rubrica Imobilizado.

b. Imposto de renda e contribuição social diferidos - de acordo com o CPC 32 (IAS

12), a Companhia reclassificou para longo prazo a totalidade dos impostos diferidos, anteriormente segregados entre curto e longo prazo. Adicionalmente, a Companhia também registrou no saldos iniciais os tributos diferidos passivo sobre reavaliação de terrenos (vide item g abaixo).

c. Provisões – de acordo com o CPC 25 (IAS 37), a Companhia registrou separadamente os depósitos judiciais e provisões para contingências. No BRGAAP antigo, a Companhia, seguindo a NPC 22, efetuava a compensação dos ativos e passivos de mesma natureza.

d. Propriedades para investimentos – conforme CPC 28 (IAS 40), a Companhia reclassificou, do ativo imobilizado, edifícios mantidos como investimento para Outros ativos não circulantes. Conforme permitido pela CPC 28, a Companhia escolheu o método de custo para registrar tais ativos.

e. Descontos de duplicatas – refere-se à reclassificação para o passivo. No BRGAAP antigo, a Companhia demonstrava o valor das contas a receber líquido das duplicatas descontadas.

f. Refere-se à contabilização do imposto de renda e contribuição social diferidos

sobre o saldo o custo atribuído de terrenos, conforme requerido pela interpretação técnica ICPC 10, aprovada pela Deliberação CVM 619, de 22 de dezembro de 2009. Esses tributos diferidos não foram contabilizados anteriormente, em atendimento à prática contábil vigente à época.

g. Ajuste de conversão em controladas – saldo registrado em 31.12.2008 referia-se

ao ajuste reconhecido conforme CPC 02. Todavia, conforme CPC 37 (IFRS 1), a Companhia estornou o saldo da data base de adoção de IFRSs para prejuízos acumulados.

Balanço patrimonial individual da Companhia – 01/01/2009 e 31/12/2009 Não houve reclassificações ou ajustes no balanço patrimonial individual da Companhia de 31/12/2009 e 01/01/2009 em função da adoção dos novos pronunciamentos.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

5. Contas a receber de clientes

Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Terceiros no país 108.731 81.710 55.011 Terceiros no exterior (Nota 25.c) 4.120 5.111 8.811 Contas a receber de ferramental (país) 38.296 14.075 7.191 Provisão para créditos duvidosos (261) (141) (141) 150.886 100.755 70.872

Não ocorreram movimentações significativas na provisão para créditos de duvidosos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 01 de janeiro de 2009, a abertura das contas a receber por idade de vencimento era composta como segue:

Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

A vencer 134.895 86.325 54.727 Vencidas:

De 1 a 30 dias 8.729 6.599 9.145 De 31 a 60 dias 4.593 1.319 2.073 De 61 a 90 dias 1.850 883 1.264 De 91 a 180 dias 819 2.697 3.663 Há mais de 180 dias - 2.932 -

15.991 14.430 16.145 Total 150.886 100.755 70.872

O saldo a vencer há mais de 180 dias em 31 de dezembro de 2009, de ferramentais, foi integralmente recebido ao longo de 2010, sem perdas para a Companhia.

6. Estoques

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Produtos acabados 5.210 3.825 5.457 Produtos em elaboração 13.430 9.450 8.492 Matérias-primas 37.189 16.661 14.043 Importação em andamento 2.160 1.552 1.183 Materiais de manutenção e auxiliares 3.681 2.774 230 Ferramentas e moldes em desenvolvimento

destinados à venda

67.869

75.440

38.676 Adiantamentos a fornecedores 12.832 10.090 13.505 Provisão para ajuste a valor de mercado e

obsolescência

(3.405)

(2.884)

(1.868) 138.966 116.908 79.718

Não ocorreram movimentações significativas na provisão para ajuste a valor de mercado e obsolescência nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

7. Tributos a recuperar

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

ICMS sobre ativo imobilizado – CIAP 7.791 7.754 5.955 Imposto de renda e contribuição social

antecipados

598

-

4.308 Imposto sobre valor agregado – IVA – Argentina 17.850 1.341 2.147 COFINS a recuperar – PAES (Nota 13) 3.775 3.483 - Outros 3.280 3.507 3.913 33.294 16.085 16.323 Circulante (25.851) (8.997) (10.119) Não circulante 7.443 7.088 6.204

O saldo registrado no ativo não circulante refere-se aos créditos de ICMS sobre aquisição de ativos permanentes, os quais, conforme legislação fiscal, são recuperáveis em 48 meses através do crédito mensal de 1/48 avos.

8. Imposto de renda e contribuição social a) O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte composição: Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Ativo: Prejuízo fiscal (1) 39.322 36.763 42.300 Base negativa de contribuição social (1) 14.156 12.597 15.797 Provisão para demandas judiciais e outras

diferenças temporárias

2.472

2.769

9.142 55.950 52.129 67.239 Passivo:

Imobilizado - Custo atribuído (29.765) (27.252) (30.888) Depreciação - revisão da vida útil-econômica -

Lei 11.638/07 (2)

-

(3.527)

- (29.765) (30.779) (30.888) (1) Em 31 de dezembro de 2010, referem-se aos saldos da controlada Plascar Ltda. e Plastal. Em 31

de dezembro de 2009 e 01 de janeiro de 2009, referem-se somente aos saldos da controlada Plascar Ltda.. A Plascar S.A. possui saldos de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social de R$16.061 e R$27.063 (R$5.759 e R$16.761 em 31 de dezembro de 2009 e R$5.064 e R$16.066 em 01 de janeiro de 2009), respectivamente, sobre os quais não foram constituídos tributos diferidos ativos por não haver perspectiva de realização através de lucros tributáveis futuros.

(2) Refere-se aos tributos diferidos calculados sobre a diferença de depreciação do ativo imobilizado gerada após revisão da vida útil-econômica dos bens. A partir de setembro de 2010, a Companhia, conforme permitido pela legislação tributária, passou a considerar também para fins fiscais a depreciação calculada com base nas novas vidas útil-econômicas dos bens; dessa forma, reverteu o saldo de tributos diferidos constituídos anteriormente em contrapartida do resultado do exercício.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

8. Imposto de renda e contribuição social--Continuação a) O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte composição-

-Continuação Conforme mencionado na nota explicativa nº. 13, a controlada aderiu ao parcelamento de tributos e contribuições federais, instituído pela Lei no. 11.941, de 27 de maio de 2009, tendo utilizado, em 31 de dezembro de 2009, o montante de R$54.736 (R$54.205 na data da adesão) do saldo de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social existentes até 31 de dezembro de 2008 para liquidar valores correspondentes a multas de mora e de ofício e juros moratórios. O valor do crédito utilizado foi determinado mediante a aplicação da alíquota de 25% sobre o montante do prejuízo fiscal e da alíquota de 9% sobre o montante de base negativa de contribuição social. A controlada Plascar Ltda. contabilizou os créditos tributários sobre saldo de prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias, com base em estudo técnico aprovado pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal que evidencia a geração de lucros tributáveis futuros. O prejuízo fiscal e a base negativa de contribuição social não possuem prazo prescricional e a sua compensação está limitada a 30% do lucro tributável anual. Baseada no estudo técnico acima mencionado, a Companhia estima recuperar a totalidade dos créditos tributários nos seguintes exercícios sociais: Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 2009 - - 8.025 2010 - 2.115 8.022 2011 - 2.900 7.559 2012 - 3.733 7.388 2013 388 5.167 6.920 2014 4.637 6.418 6.826 2015 6.340 7.187 6.890 2016 7.645 7.673 7.831 2017 8.356 7.948 7.603 2018 8.788 6.219 175 2019 9.653 2.769 - 2020 10.143 - - 55.950 52.129 67.239

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

8. Imposto de renda e contribuição social--Continuação a) O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte composição-

-Continuação

As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, revisadas trimestralmente. Essas estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes às previsões. A Administração considera que os ativos fiscais diferidos decorrentes das diferenças temporárias serão realizados na proporção da solução final das respectivas demandas judiciais e outros eventos, cuja perspectiva de realização é de longo prazo. b) Conciliação da receita de imposto de renda e contribuição social Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 3.344 6.359 Imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes (34%) (1.137) (2.162) Ajustes para demonstração de taxa efetiva:

Parcelamento Lei nº.11.941/09 (1) 181 4.837 Créditos fiscais (2) 12.126 3.353 Depreciação - revisão da vida útil econômica (3) (7.325) 3.527 Reversão de tributos diferidos passivos sobre custo atribuído (3) 7.325 - Efeito tributário sobre o custo atribuído realizado no exercício - (3.636) Plano de pagamento baseado em ações (Stock Options) (Nota 17) (733) (1.055) Tributos diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa do exercício (4) (3.573) - Outras diferenças permanentes (1.033) (1.111)

5.831 3.753 Imposto de renda e contribuição social no resultado dos exercícios: Diferido 5.831 3.753 5.831 3.753

(1) Refere-se aos efeitos tributários sobre a redução de encargos financeiros (multa e juros)

decorrente do parcelamento instituído pela Lei nº. 11.941/09.

(2) Em 2009, refere-se a prejuízos fiscais e base negativa compensados indevidamente em anos anteriores e que eram objeto de ação judicial incluída no parcelamento instituído pela Lei nº. 11.941/09; dessa forma, a Plascar Ltda. recompôs os saldos de prejuízos fiscais e base negativa em função da desistência do processo judicial e, conseqüentemente, da não utilização de tais créditos. Em 2010, refere-se a créditos tributários apurados com base na Lei 11.196/05 art.17 - Decreto 5.798/06 sobre dispêndios realizados com pesquisa tecnológica e desenvolvimento durante o exercício de 2010.

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Notas Explicativas

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8. Imposto de renda e contribuição social--Continuação

b) Conciliação da receita de imposto de renda e contribuição social -Continuação

(3) Refere-se ao efeito tributário decorrente da diferença de despesa de depreciação apurada após a revisão das estimativas de vida útil-econômica dos ativos imobilizados sem efeito para apuração do imposto de renda e contribuição social em função da adesão pela Companhia ao Regime Tributário de Transição – RTT. A partir de 30 de setembro de 2010, a Companhia passou a considerar para fins fiscais a depreciação calculada com base nas novas vidas útil-econômicas dos bens.

(4) Compõem prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social da Plascar S.A., sobre o qual não há imposto de renda e contribuição social diferidos.

c) Movimentação do ativo e passivo fiscal diferidos

Consolidado

Ativo Passivo Saldo em 01 de janeiro de 2009 67.239 (30.888) Tributos diferidos ativos sobre prejuízo fiscal e base negativa gerada no

exercício 6.518 - Recomposição do prejuízo fiscal (Nota 13) 3.353 Reversão de provisão para contingência - COFINS (Nota 13) (584) - Reversão de provisão para contingência cível (Nota 13) (6.020) - Liquidação de juros e multa - Lei 11.941 (Nota 13) (18.610) - Efeito tributário sobre o custo atribuído realizado no exercício - 3.636 Tributos diferidos sobre a diferença de depreciação - (3.527) Efeito sobre outras diferenças temporárias 233 - Saldo em 31 de dezembro de 2009 52.129 (30.779)

Efeito tributário sobre o custo atribuído realizado no exercício - 3.554 Efeito tributário sobre movimentação das diferenças temporárias (1.372) - Variação cambial sobre controladas no exterior (465) (67) Liquidação de juros - Lei 11.941 (1) (1.135) - Saldo de tributos diferidos registrado na Plastal na data base de

aquisição

6.793

(6.000) Reversão de tributos diferidos sobre a diferença de depreciação - 3.527

Saldo em 31 de dezembro de 2010 55.950 (29.765)

(1) Refere-se à liquidação de juros moratórios do parcelamento instituído pela Lei 11.941/09 até a data da

homologação pela Receita Federal com a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base negativa da contribuição social sobre lucro líquido.

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9. Partes relacionadas

a) Benefícios a empregados As despesas com salários, benefícios e encargos sociais estão demonstradas a seguir:

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009

Salários e encargos sociais 167.003 115.897 Plano de participação nos resultados 8.982 6.990 Benefícios previstos em Lei 27.883 21.117 Benefícios adicionais 1.020 1.084 204.888 145.088

Benefícios adicionais Além dos benefícios usuais previstos pela legislação trabalhista, a Companhia tem como prática conceder a seus empregados benefícios adicionais contratados de terceiros, tais como: reembolso escolar, cursos e treinamentos e plano de pensão, cujos riscos atuariais não são assumidos pela Companhia. Plano de participação nos resultados A Companhia e suas controladas possuem planos complementares de remuneração variável que considera o atendimento das metas estabelecidas: (i) Plano de participação nos resultados (PPR): a Companhia remunera seus

colaboradores mediante participação nos resultados conforme acordo coletivo estabelecido entre a Companhia, comissão de empregados e o sindicato da categoria, que estabelece metas que são mensalmente aferidas e divulgadas. Este plano visa estimular o desenvolvimento e a produtividade, fornecendo oportunidades de ganhos financeiros e condições de efetiva participação nos resultados da Companhia.

(ii) Plano de bônus adicional de participação nos resultados ( PPR curto prazo): A Companhia bonifica ainda com quantidade de salários diferenciada os gestores e diretores da Companhia. A Participação nos Resultados devida aos colaboradores ocupantes destas funções é baseada em desempenho individual e performance da Companhia, de acordo com metas pré-estabelecidas.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

9. Partes relacionadas--Continuação b) Remuneração aos Administradores As despesas com remuneração dos principais executivos e administradores da Companhia e suas controladas referem-se a benefícios de curto prazo, os quais incluem remuneração fixa (salários e honorários da administração, férias, 13º salário e previdência privada), encargos sociais (contribuições para a seguridade social - INSS, FGTS e outros) e remunerações variáveis como participação nos resultados e bônus. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, esses benefícios totalizaram R$10.038 (R$9.369 em 2009) e estão registrados separadamente na rubrica Honorários da administração, na demonstração do resultado. A remuneração aos administradores inclui também plano de previdência privada (como mencionado na nota explicativa nº 19) e pagamento baseado em ações (nota explicativa nº 17), cujo valor é apresentado em rubrica específica na demonstração consolidada do resultado. c) Empresas ligadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 01 de janeiro de 2009, bem como as transações que influenciaram o resultado dos exercícios foram:

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Ativo circulante (Nota 25.b)

Contas a receber: IAC NA Warren – USA - - - 655 452 1.075 IAC Madsnvil – USA - - - 108 20 - Plastal S.A. - - - - 272 - Outras - - - 10 16 82

- - - 773 760 1.157 Ativo não circulante

Contrato de mútuo: Plascar Ltda. 20.468 21.579 22.270 - - - Plastal S.A. (Nota 25.c) - - - - 8.152 10.952

20.468 21.579 22.270 - 8.152 10.952 Passivo circulante

Contrato de mútuo: Permali do Brasil Ind. e Com. Ltda. - - - 1.712 1.986 523

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

9. Partes relacionadas--Continuação c) Empresas ligadas--Continuação

Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 Resultado

Receita de vendas IAC NA Warren – USA 1.363 794 IAC Madsnvil – USA 165 109 Plastal S.A. (1) 297 - Outras 5 128

1.830 1.031 Arrendamento (Plascar S.A. - Argentina com Plastal S.A.) - Nota 24 (1) 263 1.036 Despesas financeiras, líquidas (1) (17) (51)

(1) Refere-se aos resultados das transações com a Plastal S.A. até a data da aquisição desta pela

Plascar Ltda..

Os valores de contas a receber referem-se a vendas de produtos, denominados em moedas estrangeiras, ainda não recebidos, sobre os quais não incidem remuneração.

O mútuo ativo entre a Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A. e a Plastal S.A., ambas sediadas na Argentina, denominado em pesos argentinos, possui incidência de juros anuais de 17,25% com vencimento indeterminado. Conforme comentado na nota explicativa nº 10, em julho de 2010, a Plascar Ltda. adquiriu 100% das ações da Plastal S.A.. Conseqüentemente, em 31 de dezembro de 2010, esse mútuo foi eliminado nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia.

O saldo de mútuo entre a Plascar S.A. e a Plascar Ltda. não apresenta incidência de encargos financeiros e não possui prazo de vencimento determinado.

O mútuo passivo, entre a Plascar Ltda. e a Permali do Brasil indústria e Comércio Ltda., está sujeito à incidência de juros mensais de 1,25% e tem vencimento indeterminado.

10. Investimentos

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Em controlada: Plascar Ltda. 400.915 273.354 263.252 - - -

Outros investimentos - - - - - 2 400.915 273.354 263.252 - - 2

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 10. Investimentos--Continuação

As informações relevantes referentes à Plascar Ltda., estão apresentadas a seguir: 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Capital social 370.082 223.647 223.647 Quotas totais 370.082.159 223.647.000 223.647.000 Quotas possuídas (1) 369.636.115 223.200.956 223.200.956 Participação 99,88% 99,80% 99,80% Patrimônio líquido da controlada 401.396 273.902 263.780 Investimento registrado na Plascar S.A. 400.915 273.354 263.252 Lucro líquido do exercício 19.476 10.800 16.773 Resultado da equivalência patrimonial 19.452 10.778 16.739

(1) Em 30 de junho de 2010 e 30 de julho de 2010, a Plascar S.A. decidiu aumentar o capital da

Plascar Ltda. em R$103.338 e R$43.097, respectivamente , através da subscrição de 103.338.375 e 43.096.784 novas quotas, respectivamente, integralizadas na mesma data.

A Plascar Ltda. possui participação integral na Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A., sediada em Pilar na Argentina, cujas informações estão apresentadas a seguir: 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Capital social 19.414 3.524 3.524 Quotas totais 6.012 6.012 6.012 Quotas possuídas 6.012 6.012 6.012 Participação 100,00% 100,00% 100,00% Patrimônio líquido da controlada 8.522 8.768 12.562 Investimento registrado na Plascar Ltda. 8.522 8.768 12.562 Lucro líquido (prejuízo) do exercício 433 (5) 536 Resultado da equivalência patrimonial 433 (5) 536

Aquisição da Plastal Conforme aprovado em Assembléia Geral Extraordinária, realizada no dia 08 de julho de 2010, os acionistas aprovaram, por unanimidade de votos, a aquisição pela Plascar Ltda., de 100% das ações da Plastal, controlada anteriormente pela Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda. (controladora da Companhia). O preço total de aquisição foi de R$60.000, inferior ao valor de avaliação econômica de US$58.274 mil. Esta transação foi denominada uma aquisição de entidade sob controle comum e, portanto, registrada a valor de livros. Na data de aquisição, o patrimônio líquido da Plastal era de R$21.860, gerando um ágio de R$38.140, o qual foi registrado na rubrica Ágio em transações de capital com entidade sob controle comum, no patrimônio líquido. O objetivo do negócio é alavancar a posição da Companhia no mercado automobilístico e centralizar as operações do Grupo no Cone Sul.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

10. Investimentos--Continuação

Aquisição da Plastal As demonstrações financeiras consolidadas incluem os resultados da Plastal e de sua controlada para o período de seis meses findos em 31 de dezembro de 2010. No período de seis meses findos em 31 de dezembro de 2010, a Plastal e sua controlada Ristolsur contribuíram em R$98.606 e R$607 para a receita líquida e lucro líquido consolidados, respectivamente. Se a aquisição tivesse ocorrido no início do exercício, a receita líquida e lucro líquido consolidados teriam sido de R$916.168 e R$19.507, respectivamente. Em 01 de dezembro de 2010, a Plascar Ltda. transferiu 5% da participação no capital social da Plastal para a Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A.. Em 31 de dezembro de 2010, as informações relevantes referentes à Plastal estão apresentadas a seguir: 31/12/2010

Capital social 27.834 Ações totais 66.367 Ações possuídas 63.049 Participação consolidada 95% Patrimônio líquido da controlada 21.490 Investimento registrado na Plascar Ltda. 20.416 Lucro líquido do período de 01 de julho de 2010 a 31 de dezembro de 2010 607

11. Imobilizado a. Composição do imobilizado Consolidado

Taxa anual de depreciação %

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Custo Depreciação Líquido Líquido Líquido Edificações 2 a 4 138.255 (48.180) 90.075 81.324 71.541 Máquinas e equipamentos 4 a 13,79 619.997 (298.988) 321.009 268.605 244.129 Moldes 6 a 9 34.343 (19.163) 15.180 12.495 4.234 Móveis e utensílios 6 a 10 19.120 (13.145) 5.975 4.042 3.498 Veículos 18,57 a 20 7.999 (3.787) 4.212 3.574 3.944 Equipamentos de computação 15 a 16,81 8.992 (8.212) 780 1.463 2.466 Terrenos - 13.615 - 13.615 10.267 10.632 Peças e materiais de reposição - 2.754 - 2.754 2.980 3.186 Adiantamentos a fornecedores - 22.989 - 22.989 1.744 3.570 868.064 (391.475) 476.589 386.494 347.200

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 11. Imobilizado--Continuação

b. Movimentação do custo

Consolidado

Exercício findo em 31 de dezembro de 2010

Saldo Inicial

Ativos da Plastal na data da aquisição

Variação cambial sobre controladas

no exterior

Adições

Baixas

Transferências

Saldo final

Edificações 124.539 10.652 (873) 3.411 - 526 138.255

Máquinas e equipamentos 531.504 52.660 (3.628) 49.025 (9.322) (242) 619.997

Moldes 31.092 - - 4.190 (879) (60) 34.343

Móveis e utensílios 14.571 3.830 (345) 1.309 (93) (152) 19.120

Veículos 6.457 187 (18) 2.241 (982) 114 7.999

Equipamentos de computação 7.767 1.139 (108) 376 (222) 40 8.992

Terrenos 10.267 3.513 (165) - - - 13.615

Peças e materiais de reposição 2.980 - - - - (226) 2.754

Adiantamentos a fornecedores 1.744 913 (91) 20.423 - - 22.989

730.921 72.894 (5.228) 80.975 (11.498) - 868.064

Consolidado

Exercício findo em 31 de dezembro de 2009

Saldo inicial

Adições

Baixas

Transferências

Saldo Final

Edificações 112.090 15.505 (3.024) (32) 124.539 Máquinas e equipamentos 483.524 49.826 (636) (1.210) 531.504 Moldes 21.218 9.029 (6) 851 31.092 Móveis e utensílios 13.444 760 (36) 403 14.571 Veículos 6.024 991 (619) 61 6.457 Equipamentos de computação 7.927 372 (442) (90) 7.767 Terrenos 10.632 (118) (247) - 10.267 Peças e materiais de reposição 3.186 (206) - - 2.980 Adiantamentos a fornecedores 3.570 (1.826) - - 1.744

661.615 74.333 (5.010) (17) 730.921

A Plascar Ltda. revisou as estimativas de vida útil-econômica de seus ativos imobilizados, utilizadas para determinação de suas taxas de depreciação. As novas taxas de vida útil foram determinadas com base em laudo técnico preparado por empresa especializada em julho de 2009, considerando o cenário e projeções econômicas disponíveis em 30 de junho de 2009. Os efeitos dessa mudança foram contabilizados de forma prospectiva à data do estudo, ou seja, a partir de 1º de julho de 2009. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía o montante de R$22.989 de adiantamentos a fornecedores (R$1.744 em 2009) referentes à aquisição de máquinas e equipamentos para ampliação e modernização de suas unidades fabris. c. Custo de empréstimos capitalizados O valor dos custos capitalizados durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foi de R$4.989 (R$4.297 em 2009). A taxa utilizada para determinar o montante dos custos de empréstimo passíveis de capitalização foi a média ponderada dos custos de empréstimos sem destinação específica vigentes durante os exercícios, cujos recursos foram substancialmente utilizados na aquisição, construção ou produção de ativos imobilizados.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 11. Imobilizado--Continuação

d. Bens em garantia A Companhia possuí bens do ativo imobilizado arrolados em processos administrativos tributários. Em 31 de dezembro de 2010, o valor residual desses bens era de R$59.286 (R$59.153 em 31 de dezembro de 2009 e R$56.806 em 01 de janeiro de 2009). e. Arrendamentos mercantis financeiros A Plascar Ltda. e a Plastal possuem 25 contratos de arrendamento mercantil financeiro de máquinas, equipamentos, prédio e veículos. O valor contábil do imobilizado mantido sob compromissos de arrendamento mercantil financeiro em 31 de dezembro de 2010 foi de R$44.014 (R$47.799 em 31 de janeiro de 2009 e R$35.760 em 01 de janeiro de 2009). Houve adições ao imobilizado durante o exercício no valor de R$121 (R$12.430 em 2009) de itens sob compromissos de arrendamento mercantil financeiro, que são garantidos pelos próprios objetos dos contratos.

12. Empréstimos e financiamentos Consolidado Modalidade/finalidade Encargos financeiros em 31.12.10 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Capital de giro – moeda nacional CDI + juros de 0,23% a 0,46% a.m. 167.908 210.131 120.817 Adiantamentos de contrato de

câmbio Variação cambial (US$) + juros de

0,38% a.m. a 0,50% a.m.

-

3.618

11.685 Notas de crédito à exportação CDI + juros de 0,46% a.m. 23.989 10.300 - “Leasing” (Nota 20.a) Juros de 1,11% a 1,80% a.m. 43.335 52.865 50.730 Finame Juros de 0,38% a.m. a 0,46% a.m. 13.618 - - 248.850 276.914 183.232 Circulante (147.504) (198.616) (121.591) Não circulante 101.346 78.298 61.641

Os saldos referentes ao passivo não circulante possuem o seguinte cronograma de pagamentos: Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

24 meses 40.445 32.879 20.603 36 meses 33.637 35.596 15.060 48 meses 23.802 6.214 15.720 60 meses 1.129 1.276 5.769 72 meses 1.000 1.000 1.333 84 meses 1.000 1.000 1.052 96 meses 333 333 1.052 Acima de 96 meses - - 1.052 101.346 78.298 61.641

Os empréstimos para capital de giro, adiantamento de contrato de câmbio e notas de crédito à exportação foram contratados pela Plascar Ltda. e são garantidos por recebíveis e aval da Companhia. Os financiamentos FINAME são garantidos por alienação fiduciária dos bens financiados. Os contratos de “leasing” são garantidos pelos próprios bens objeto dos financiamentos.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais)

13. Parcelamentos fiscais

Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 PAES – COFINS - - 10.709 Parcelamento – Lei no. 11.941/09 11.898 12.415 - 11.898 12.415 10.709 Circulante (1) (827) (827) (2.380) Não circulante 11.071 11.588 8.329

(1) Registrado na rubrica de Impostos e contribuições a recolher. Em 25 de setembro de 2009, a Plascar Ltda. aderiu ao parcelamento de tributos e contribuições federais instituído pela Lei no. 11.941, de 27 de maio de 2009, que dispõe sobre o pagamento e o parcelamento de débitos em até 180 meses (15 anos) com reduções que variam de 20% a 100% da multa de mora e ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal, de acordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente. Nessa mesma data, a Plascar Ltda. requereu a desistência do Parcelamento Especial – PAES e processo judicial vinculado a esse parcelamento. Os valores de multa de mora ou de ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal contabilizados como obrigação e baixados contra o resultado do período em decorrência das reduções concedidas, não são computados na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para a COFINS. A Plascar Ltda. liquidou os valores correspondentes a multas de mora ou de ofício e a juros moratórios com a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base negativa da contribuição social sobre lucro líquido. O parcelamento foi efetuado em 180 meses e o valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação da taxa SELIC. Os débitos que compõem o saldo do parcelamento estão demonstrados a seguir:

Saldo contábil antes do

parcelamento

(+) Acréscimos

legais Saldo

atualizado

Redução

Liquidação com

prejuízos acumulados

Saldo parcelado Tributos

Multa e juros

Verbas sucumbências Total

Multa e juros

PIS (a) - 8.572 8.572 (1.622) (527) (2.149) (3.734) 2.689 IRPJ e CSLL (b) 14.453 3.737 18.190 (3.832) (3.032) (6.864) (7.973) 3.353 COFINS (c) 12.801 5.433 18.234 (3.609) (1.530) (5.139) (6.722) 6.373 Total em 25/09/09 (data da

adesão) 27.254 17.742 44.996 (9.063) (5.089) (14.152) (18.429) 12.415 Atualização (d) - 256 256 (70) (5) (75) (181) - Total em 31/12/09 27.254 17.998 45.252 (9.133) (5.094) (14.227) (18.610) 12.415

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 13. Parcelamentos fiscais --Continuação

(a) Refere-se à auto de infração por compensação indevida de créditos de PIS. A Plascar Ltda. não

possuía provisão para contingências sobre esse montante, visto que a perda era classificada como possível pelo assessor jurídico.

(b) Refere-se à processo sobre compensação de prejuízos fiscais e base negativa acima do limite de 30% ocorrida nos anos de 1.995 até 1.997. Em 25 de setembro de 2009, com a adesão ao parcelamento, a Plascar Ltda. registrou o complemento de R$3.766 (R$3.737 na data da adesão) relativo ao principal atualizado, bem como recompôs o estoque de prejuízos acumulados no montante de R$9.861 e, conseqüentemente, procedeu ao registro do referido imposto diferido ativo no montante de R$3.353 (vide nota explicativa no. 8.b).

(c) Refere-se ao saldo de COFINS incluído no PAES. Em anos anteriores, a Plascar Ltda. aderiu ao parcelamento especial, todavia, a receita federal não homologou os cálculos e excluiu a Plascar do referido parcelamento. A administração, orientada por seus assessores jurídicos, continuou a efetuar o pagamento das parcelas e impetrou ação judicial para homologação dos cálculos. Com a adesão ao parcelamento da Lei no. 11.941/09 e desistência do processo judicial, a Plascar Ltda. registrou o montante de R$3.178 (R$3.483 atualizado até 31 de dezembro de 2009 e R$3.775 atualizados em 31 de dezembro de 2010), referente aos pagamentos efetuados, no ativo circulante, em contrapartida do passivo parcelado, pois será solicitada a restituição desses valores, considerada pelos assessores jurídicos da Plascar Ltda. como líquida e certa.

(d) Refere-se aos encargos legais e juros de mora calculados entre a data da adesão e a data de fechamento do exercício, uma vez que, em 31 de dezembro de 2009, os cálculos aguardavam homologação da Receita Federal.

Os efeitos no resultado do exercício de 2009, decorrentes da adesão da Plascar Ltda. ao parcelamento, foram como segue:

Em 25 de setembro de 2009 (data da adesão)

Em 31 de dezembro de

2009

Registro/ complemento do passivo relativo aos débitos fiscais atualizados

(17.742)

(17.998)

(-) Efeito tributário decorrente da despesa acima 6.032 6.119 (-) Redução de multas e juros concedida pela Lei 11.941/09 14.152 14.227

(=) Resultado credor da operação no resultado do período 2.442 2.348

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 14. Debêntures

Conforme aprovada, por maioria de votos, em assembléia geral extraordinária, realizada no dia 7 de abril de 2010, a Companhia aprovou uma emissão privada, em série única, de 40.000 (quarenta mil) debêntures subordinadas, obrigatoriamente conversíveis em ações de emissão da Companhia, com valor nominal de R$ 10 cada. As debêntures possuem vencimento de dois anos, contados da data de emissão, vencendo, portanto, em 07 de maio de 2012. As ações que forem emitidas pela Companhia, em decorrência da conversão das debêntures, terão as mesmas características e condições e, portanto, gozarão dos mesmos direitos e vantagens atribuídos estatutariamente às ações da mesma espécie, bem como participarão integralmente dos resultados, inclusive dividendos e juros sobre o capital próprio, declarados a partir da data de emissão de tais ações. A conversão em ações poderá ocorrer anteriormente à data de vencimento, ao preço de conversão de R$3,90, desde que: (i) o preço médio unitário das ações, calculado com base na média ponderada por volume do preço da ação ordinária de emissão da Companhia, em negociação na BM&FBovespa S.A. Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros, tenha sido superior a R$4,50 por um período de, no mínimo, 20 pregões consecutivos imediatamente anteriores à respectiva data de conversão; (ii) a referida conversão em ações contemple, no mínimo, 5% das debêntures em circulação; e (iii) seja respeitado um intervalo mínimo de 30 dias entre a data da última conversão em ações e a data do pedido de uma nova conversão em ações. A quantidade de ações ordinárias de emissão da Companhia, a ser emitida na data de vencimento das debêntures em razão da conversão de cada debênture, deverá ser o resultado da divisão entre (a) o valor nominal unitário de cada debênture acrescido dos juros remuneratórios devidos; e (b) o preço das ações de emissão da Companhia, determinado com base na média por volume do preço da ação ordinária de emissão da Companhia em negociação na BM&FBovespa S.A. Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros nos 20 pregões imediatamente anteriores à data da efetiva conversão das debêntures, ressalvado, entretanto, que o preço das ações de emissão da Companhia, nos termos do item (b) acima, estará sujeito aos seguintes limites: (1) não poderá ser inferior a 80% do Preço de Referência (conforme definido abaixo) e (2) não poderá ser superior a 120% do Preço de Referência. O Preço de Referência corresponde a R$3,25, de forma que o preço de conversão será limitado ao valor mínimo de R$2,60 e ao valor máximo de R$3,90.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 14. Debêntures--Continuação

As debêntures serão remuneradas por taxa equivalente a 110% da variação do CDI. Os Juros remuneratórios serão pagos na data de vencimento, de forma compulsória, mediante dação em pagamento com as ações de emissão da Companhia. Até 31 de dezembro de 2010 foram subscritas 14.756 debêntures, totalizando R$149.711 (R$155.615 com juros remuneratórios até 31 de dezembro de 2010), registrados na rubrica “Debêntures”, no passivo não circulante. A operação se caracteriza como um instrumento financeiro composto, que contém tanto um passivo financeiro quanto um componente de patrimônio. A Administração da Companhia avaliou o componente patrimonial e concluiu que ele não é relevante, portanto, não foi classificado separadamente no reconhecimento inicial da operação. Os recursos captados foram substancialmente utilizados para redução do endividamento atual e para aquisição de empresa, conforme divulgado na nota explicativa nº 10. Em 31 de dezembro de 2010, a taxa efetiva de juros anualizada das debêntures equivale a 10,75%. O prazo final para subscrição das debêntures restantes ocorrerá em leilão em Bolsa. A Companhia aguarda a aprovação da CVM, que deve ocorrer no primeiro trimestre de 2011.

15. Provisões A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, de aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração da Companhia, com base em informações de seus assessores jurídicos internos e externos e na análise das demandas judiciais pendentes, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas com as ações em curso, como segue:

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Tributárias - 1.182 17.118 Cíveis - - 17.706 Trabalhistas 2.785 3.111 3.167

2.785 4.293 37.991

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 15. Provisões--Continuação

Movimentação da provisão para demandas judiciais nos exercícios

Exercício findo em 31 de dezembro de 2010

Saldo inicial

Saldo registrado na Plastal na data base da

aquisição Adição

Atualização monetária Pagamentos Reversão

Saldo final

Tributárias 1.182 - - 14 - (1.196) - Cíveis - - - - - - - Trabalhistas 3.111 869 3.194 - (4.389) - 2.785

4.293 869 3.194 14 (4.389) (1.196) 2.785

Exercício findo em 31 de dezembro de 2009

Saldo inicial Adição

Atualização monetária Pagamentos Reversão Transferência

Saldo final

Tributárias 17.118 3.737 309 (7.991) (8.638) (3.353) 1.182 Cíveis 17.706 2.085 704 - (4.130) (16.365) - Trabalhistas 3.167 165 - (221) - - 3.111 37.991 5.987 1.013 (8.212) (12.768) (19.718) 4.293

Tributárias Em 31 de março de 2010, a Plascar Ltda., decidiu reverter à provisão constituída para perdas no processo relativo a questionamento de crédito de IPI sobre insumos, no montante de R$1.196 (sendo R$699 relativo ao principal e R$497 relativo a multa e juros), em função de prescrição do prazo. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo provisionado era de R$1.182. No segundo trimestre de 2009, a Plascar Ltda. decidiu reverter a provisão de R$1.764 (sendo R$831 relativo ao principal e R$933 relativo a multa e juros) relativa ao aumento da base de cálculo da COFINS introduzido pela Lei 9.718/98, visto que não há qualquer vício no processo correspondente que possa comprometer o êxito, já manifestado em histórico de jurisprudências pacificadas sobre esse assunto, principalmente, pelas decisões de inconstitucionalidade proferidas pelos Ministros da Corte Suprema. A probabilidade de êxito nesse processo é classificada pelo assessor jurídico como provável. Em 01 de janeiro de 2009 o saldo provisionado era de R$1.717. Conforme detalhado na nota explicativa nº 13, a Plascar Ltda. aderiu ao Parcelamento instituído pela Lei nº 11.941/2009, revertendo R$6.874 (R$6.864 na data da adesão) para resultado e liquidando R$7.991 (R$7.973 na data da adesão) com prejuízos fiscais acumulados. O saldo remanescente de R$3.353 foi parcelado.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 15. Provisões--Continuação

Tributárias--Continuação Em 31 de dezembro de 2010, a Plascar Ltda. possui outros 12 processos tributários avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível no montante de R$10.580 (R$10.277 em 31 de dezembro de 2009 e R$23.790 em 01 de janeiro de 2009) para os quais nenhuma provisão foi constituída. Cível A provisão registrada em 01 de janeiro de 2009 referia-se a um único processo relativo à cobrança, por parte de uma empresa construtora, de serviços realizados para a Plascar Ltda. no passado, fora do escopo original do projeto, previsto em contrato, além do reembolso de despesas indiretas. Em 23 de outubro de 2009, foi realizado acordo entre as partes para liquidação da dívida no montante de R$16.365, incluindo honorários advocatícios e outras custas judiciais. Dessa forma a Plascar Ltda., efetuou a reversão para resultado de R$4.130, referente a diferença entre o valor acordado para liquidação e o saldo da provisão para contingências anteriormente registrada. O referido pagamento foi efetivado em 12 de novembro de 2009. Trabalhistas A provisão para ações trabalhistas consiste, principalmente, de reclamações de empregados vinculadas a verbas decorrentes da relação de emprego e foi constituída considerando a estimativa feita pelos assessores jurídicos para os processos cuja probabilidade de perda nos respectivos desfechos foi avaliada como provável. A Plascar Ltda. possui outros 297 processos trabalhistas avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível no montante de R$28.274 (R$27.577 em 31 de dezembro de 2009 e R$15.822 em 01 de janeiro de 2009) para os quais nenhuma provisão foi constituída.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 16. Patrimônio líquido

a) Capital social

O capital autorizado é de 200.000.000 de ações, e dentro desse limite, o Conselho de Administração é o órgão competente para deliberar sobre a emissão, seu valor e quantidade de novas ações, bem como fixar as condições de subscrição e integralização das mesmas. Ainda, dentro do limite do capital autorizado e de acordo com o plano aprovado pela Assembléia Geral, poderá ser outorgada opção de compra de ações aos conselheiros e diretores da Companhia ou de Sociedade sob seu controle. O capital subscrito e integralizado está composto por 166.430.346 ações ordinárias nominativas e escriturais, sem valor nominal.

b) Reservas

• Reserva legal

Quando aplicável, será constituída reserva legal à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.

• Reserva de capital – Opções e Ações outorgadas reconhecidas

Constituída pelo registro contábil do plano de pagamento baseado em ações (nota explicativa nº 17).

• Ajuste de avaliação patrimonial

Refere-se ao custo atribuído dos ativos imobilizados da Plascar Ltda. em decorrência da adoção inicial do CPC 27 (IAS 16), o qual está sendo realizado através da depreciação ou baixa dos bens em contrapartida à rubrica lucros acumulados, líquida dos encargos tributários.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 16. Patrimônio líquido--Continuação

c) Remuneração dos acionistas

De acordo com o Estatuto da Companhia, os acionistas têm o direito a dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido do exercício ajustado na forma dos artigos 189 e 202 da Lei nº 6.404/76.

d) Ágio em transações de capital com entidade sob controle comum

Refere-se ao ágio pago na aquisição da Plastal S.A., conforme comentado na nota explicativa nº 10, fundamentado em rentabilidade futura. Esse ágio não foi reconhecido no ativo da Plascar Ltda., visto tratar-se de uma transação dentro do mesmo grupo econômico.

17. Plano de pagamento baseado em ações Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 5 de junho de 2007, foi aprovado um plano de outorga de ações a determinados administradores da Companhia e sua controlada. Com o objetivo de estimular a permanência desses executivos, foi-lhes oferecida a oportunidade de tornarem-se acionistas, estimulando o sentimento de propriedade e comprometimento com a Companhia e proporcionando maior alinhamento dos interesses desses executivos com as expectativas dos acionistas. A administração do plano é de competência do Conselho de Administração, que pode outorgar até 54.614 ações ordinárias de emissão da Companhia (54.614 lotes de 1.000 ações, conforme as ações eram negociadas à época) e 109.228 opções de compra de ações ordinárias a serem emitidas pela Companhia (1 opção para cada lote de 1.000 ações, conforme as ações eram negociadas à época, ao preço de subscrição de R$86,50 o lote de 1.000 ações, correspondente à cotação média das ações da Companhia no encerramento do pregão da BOVESPA no dia 1º de março de 2007). O plano de outorga das ações fica sujeito ao cumprimento de um período de aquisição de 4 anos (vesting period) contados a partir da assinatura de cada contrato. Durante este período, o beneficiário deverá permanecer na Companhia ou em alguma de suas controladas. No Plano de Outorga de Opção de Compra, o beneficiário adquire o direito na proporção de 25% a cada ano que permanecer na Companhia ou em alguma de suas controladas, atingindo 100% ao término de 4 anos da assinatura do contrato.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 17. Plano de pagamento baseado em ações--Continuação

Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24 de julho de 2007, foi aprovado por unanimidade o grupamento de ações da Companhia, na proporção de 100 ações ordinárias para 1 ação ordinária, sem alteração do Capital Social. Em razão do grupamento, o número de ações do “stock option”, bem como o preço de subscrição das ações foi ajustado proporcionalmente para: Total de Ações do Plano de Outorga - 546.150; Total de Ações do Plano de Outorga de Opção de Compra - 1.092.280; Preço de subscrição por ação - R$8,65. Caso qualquer titular de opção de compra de ações deixe de ser colaborador ou administrador da Companhia, por morte, aposentadoria ou inabilitação permanente do beneficiário, as opções cujos prazos para o exercício ainda não se iniciaram, extinguir-se-ão na data do desligamento do colaborador ou do administrador da Companhia. Contudo, se o vínculo empregatício for rescindido pela Companhia sem justa causa, os funcionários terão o direito de exercer 100% de suas opções referentes àquele exercício em particular, conforme prazos determinados no plano de outorga. Entre a data de aprovação de outorga até 31 de dezembro de 2010, não houve exercício ou perda de qualquer ação ou opção pelos beneficiários. O valor justo do plano de remuneração em ações foi estimado adotando-se o Black & Scholes Call Model com as seguintes premissas: Opções

concedidas em 05 de junho de 2007

Preço de concessão – R$ 8,65 Expectativa de exercício (em anos) 5 Taxa de juros 10,25% Volatilidade 43,12% Rendimento do dividendo 0,66% Valor justo médio ponderado na data de concessão – R$ 6,01

Expectativa de Exercício – O termo esperado pela Companhia representa o período em que a remuneração relativa ao plano de opções de ações deve permanecer pendente e foi determinado considerando a premissa de que os executivos exercerão suas opções no período intermediário de elegibilidade. Assim, este termo foi calculado com base no período médio entre o 4º e o 6º ano. A Companhia não espera nenhum descumprimento, uma vez que as opções são principalmente para os Diretores da Companhia, cuja rotatividade é baixa.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 17. Plano de pagamento baseado em ações--Continuação

Volatilidade Esperada – A Companhia utilizou a volatilidade dos preços das suas ações do período de 12 meses findo em 05 de junho de 2007, e considerando esse índice como uma premissa para o seu modelo de valorização. Dividendos Esperados – Os dividendos esperados foram calculados com base expectativa de distribuição até a data do exercício da opção. Taxa de Juros Isenta de Risco – Para o cálculo da taxa livre de risco empregada no modelo recorreu-se à curva de juros de DI futura verificada na Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F) no dia 05 de junho de 2007. O contrato de DI futuro é referenciado nas taxas médias de juros calculadas pela CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos). Essas taxas refletem o custo médio praticado nas operações de troca de disponibilidades de recursos entre instituições financeiras para curtíssimo prazo. Em 31 de dezembro de 2009, o resultado do exercício foi reduzido em R$3.104. Do total de despesas no período, R$878 são decorrentes da antecipação das despesas por desligamento de administrador. Após esse cancelamento, as ações e opções remanescentes totalizam 483.899 e 967.780, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2010, o resultado do exercício foi reduzido em R$2.156. Abaixo, segue a movimentação das opções e ações durante os exercícios:

Consolidado

31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 Ações Opções Ações Opções

Saldo de opções de compra no início do exercício 483.899 967.780 546.150 1.092.280 Movimentações: Canceladas - - (62.251) (124.500) Saldo de opções de compras no fim do exercício 483.899 967.780 483.899 967.780

A Companhia não possui ações em tesouraria

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 18. Lucro por ação

A tabela a seguir estabelece o cálculo de lucros por ação para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (em milhares, exceto valores por ação): 31/12/2010 31/12/2009 Numerador: Lucro líquido do exercício 9.151 10.084 Denominados:

Média ponderada do número de ações 166.430.346 166.430.346

Lucro líquido básico e diluído por ações - R$ 0,055 0,061 Não houve outras transações envolvendo ações ordinárias ou potenciais ações ordinárias entre a data do balanço patrimonial e a data de conclusão destas demonstrações financeiras. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, o preço de exercício das ações e opções previstas no plano de remuneração baseado em ações ficou acima do valor de mercado da ação da Companhia e, portanto, não gerou efeito de diluição do lucro por ação. Adicionalmente, no exercício findo em 31 de dezembro de 2010, as debêntures conversíveis não apresentaram efeito de diluição do lucro por ação e também não geraram efeitos no cálculo do lucro por ação diluído, uma vez que a despesa de juros por ações potenciais apresentou um resultado superior ao lucro por ação básico.

19. Plano de pensão

Em 1° de janeiro de 1994, foram lançados os Planos de Aposentadoria da Previ Car - Sociedade de Previdência Privada para os empregados da Patrocinadora Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda. O Plano de Aposentadoria (Plano Básico), constituído na modalidade de Benefício Definido era financiado integralmente pela Patrocinadora, enquanto que o Plano de Aposentadoria Suplementar, constituído na modalidade de Contribuição Variável era financiado por contribuições dos Participantes e da Patrocinadora. Em 6 de dezembro de 2005, a Secretaria de Previdência Complementar - SPC aprovou o processo de transferência de gestão dos Planos de Aposentadoria para o Multipensions Bradesco. Conseqüentemente, a partir deste momento, a Previ Car ficou sem o seu objeto, entrando em processo de extinção. O referido processo foi submetido ao órgão governamental competente no exercício de 2008.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 19. Plano de pensão--Continuação

Em 13 de dezembro de 2005, a Secretaria de Previdência Complementar - SPC aprovou o processo de alteração regulamentar do programa, resultando na fusão dos planos anteriores em um plano único, denominado Plano de Aposentadoria PlascarPrev, constituído na modalidade de contribuição variável, cujas principais características encontram-se descritas a seguir: i) Plano de Contribuição Variável, custeado pelos Participantes e pela

Patrocinadora

• Contribuição Básica: o Participante poderá efetuar contribuições iguais a percentuais inteiros de 1% a 5% do seu salário aplicável, à sua escolha, desde que a contribuição resultante respeite o limite mínimo, estabelecido no regulamento;

• Contribuição Voluntária: desde que o Participante efetue contribuição básica poderá optar em efetuar contribuição voluntária nas condições a serem fixadas pela Patrocinadora;

• Contribuição Normal: a Patrocinadora efetuará um crédito para todos os Participantes Ativos cujo salário aplicável seja superior a 20 UP (Unidade Previdenciária), apurado de acordo com a fórmula do crédito prevista em regulamento; e

• Contribuição Suplementar: a Patrocinadora efetuará um crédito para os Participantes Ativos que efetuem contribuições básicas, calculadas com base em um percentual que poderá variar entre 50% e 100% da Contribuição Básica. Atualmente este crédito corresponde a 50% da Contribuição Básica.

ii) Para os Participantes ativos na data da alteração, foi calculado um Crédito de

Migração, correspondente aos direitos acumulados no Plano Básico anterior, além da garantia de benefício para Participantes com direito a recebimento de renda mensal no plano básico anterior, conforme definições previstas no regulamento deste novo plano.

iii) Para os Participantes inativos e vinculados (aguardando o prazo para início do

recebimento do benefício) foram garantidas as mesmas condições dos planos anteriores.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 19. Plano de pensão--Continuação

iv) Os componentes de benefício definido do plano são os seguintes:

• Benefícios concedidos sob a forma de renda mensal vitalícia; • Benefício Garantido (grupo de fundadores), avaliado em excesso aos saldos

de conta de contribuição normal e crédito individual; • Projeção de contribuições normais nos casos de incapacidade total e morte; e • Benefício Mínimo de 6 salários proporcionais à carreira de 30 anos na

empresa nos casos de incapacidade total e morte (avaliado em excesso aos saldos de conta de contribuição normal e do crédito de migração).

O valor presente das obrigações e os custos do serviço corrente relativos a parcela de beneficio definido do plano, foram apurados pelo Método de Crédito Unitário Projetado e foi determinado por atuário técnico especializado, utilizando as seguintes premissas (taxas nominais incluindo a taxa de inflação de longo prazo): 1. 10,51% como taxa de ajuste a valor presente (taxa de desconto); 2. 7,63% como índice de aumentos salariais estimados; 3. 4,50% como taxa de reajuste de benefícios; e 4. 4,50% como taxa de inflação de longo prazo. As normas contábeis brasileiras e internacionais estabelecem que a taxa de desconto deva ser obtida com base nas taxas de retorno praticadas pelo mercado para papéis de primeira linha na data do balanço. Alternativamente, e na falta desta categoria de papéis no mercado, é indicado o uso das taxas de retorno oferecidas pelos títulos do governo. Nos últimos anos, o mercado tem adotado, como base para definição da taxa de desconto para planos de aposentadoria, as NTN-B emitidas pelo Governo. Este papel foi escolhido pela sua característica de longo prazo, que é semelhante aos vencimentos das obrigações assumidas pelas empresas com os benefícios de pós-emprego, e dada a sua indexação ao IPCA, que é próximo do INPC, índice que vem sendo adotado nos acordos coletivos de dissídio pelas empresas.

Com base nas NTN-B (fonte Adima) registradas na posição de 15 de dezembro de 2010 (data mais atual disponível na data dos cálculos), bem como na maturidade dos compromissos com o Plano de Aposentadoria da Plascar (“duration” aproximado de 13 anos), a taxa de desconto considerada é de 5,75% a.a. (mais inflação pelo INPC). Essas premissas são consideradas adequadas pelo atuário assim como pela administração da Patrocinadora.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 19. Plano de pensão--Continuação

O valor justo dos ativos do plano representa o valor de mercado que esses ativos podem ser negociados em condições normais. Para apuração do rendimento esperado dos ativos do plano foi considerada a hipótese de 10,51% (11,40% em 2009) como taxa de rendimento esperado sobre os ativos do plano; Em 31 de dezembro de 2010, o Plano de Aposentadoria contava com 4.019 participantes ativos (3.399 em 2008).

De acordo com a opinião do atuário responsável pelo plano, o plano está equilibrado, com o passivo atuarial devidamente lastreado pelo ativo do plano. Com a alteração no regulamento, houve uma redução do passivo atuarial, em razão da diminuição dos riscos atuariais.

Apresentamos a seguir a conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço da Companhia:

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Composição do ativo atuarial Valor presente das obrigações atuariais 10.113 8.055 6.792 Valor justo dos ativos do plano (24.048) (24.434) (13.205) Efeito da limitação decorrente do parágrafo 58(b) da

Deliberação CVM 600

434

6.791

3.994 Ativo atuarial líquido (13.501) (9.588) (2.419) Conciliação do valor presente das obrigações Valor das obrigações no inicio do ano 8.055 6.792 8.262 Custo do serviço corrente bruto 154 146 156 Juros sobre obrigação atuarial 886 823 780 Benefícios pagos no ano (530) (643) (373) Obrigações - (ganho) ou perda 1.548 937 (2.033) Valor das obrigações no final do ano 10.113 8.055 6.792 Conciliação do valor justo dos ativos Valor justo dos ativos no inicio do ano 24.434 13.205 14.103 Benefícios pagos no ano (530) (643) (373) Impacto decorrente do ajuste patrimonial - 9.327 - Rendimento efetivo dos ativos no ano 144 2.545 (525) Valor justo dos ativos no final do ano 24.048 24.434 13.205 Cálculo dos (ganhos) e perdas Amortização no ano 4.157 23 160 (Ganho) perda nas obrigações atuariais (1.548) (937) (2.033) (Ganho) perda nos ativos do plano (2.609) (914) 1.873 Ganho no final do ano - - -

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 19. Plano de pensão--Continuação

O aumento do ativo atuarial líquido no exercício de 2009 deve-se basicamente a alterações na legislação previdenciária brasileira, no que se refere ao tratamento a ser dado aos excedentes patrimoniais nos planos de benefícios (Resolução CGPC nº 26/2008), aliadas às disposições regulamentares do Plano. Tais alterações modificaram a forma de apuração do ativo do plano de aposentadoria PlascarPrev, alocado para fazer frente aos compromissos de benefício definido. Por meio dessas alterações, foi possível determinar a limitação descrita no item “b” do parágrafo 58 da Deliberação CVM nº 600, com base no resultado do plano, legislação e conjunto de métodos e hipóteses atuariais adotados para a divulgação dos resultados para fins de atendimento à PREVIC, em especial em relação à Resolução CGPC 26/2008, que trata da destinação de excedentes financeiros nos planos de benefícios.

Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia reconheceu em suas demonstrações financeiras o ativo líquido de R$13.501 na rubrica ativo atuarial a realizar, no ativo não circulante, em contrapartida à rubrica Outras receitas operacionais no montante de R$3.913 (R$7.169 em 2009), na demonstração do resultado, em função da perspectiva de realização do saldo com contribuições futuras do plano.

20. Receita operacional líquida

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009

Receita bruta de vendas 1.073.414 767.221 Impostos incidentes sobre vendas (212.162) (165.204) Devoluções e abatimentos sobre vendas (21.293) (19.188) 839.959 582.829

Impostos incidentes sobre vendas consistem principalmente de Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS (7%, 12 e 18%), Imposto sobre produtos industrializados – IPI (5% e 15%), Programa de integração social – PIS (1,65% e 2,30%) e Contribuição para financiamento seguridade social – COFINS (7,60% e 10,80%).

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 21. Custo dos produtos vendidos

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009

Matéria prima, insumos e materiais de uso e consumo (426.689) (274.296) Gastos com pessoal (163.062) (112.021) Depreciação e amortização (29.395) (29.664) Serviços de terceiros (14.819) (11.333) Energia elétrica, água e telefone (31.695) (21.678) Outros (17.753) (12.143) (683.413) (461.135)

22. Despesas por natureza A Companhia optou por apresentar a demonstração do resultado consolidado por função e apresenta, a seguir, o detalhamento por natureza.

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009

Matéria prima, insumos de ferramental e materiais de uso e consumo (427.805) (277.571) Gastos com pessoal (Nota 9.a) (204.888) (145.088) Depreciação e amortização (32.977) (33.461) Serviços de terceiros (19.149) (14.496) Energia elétrica, água e telefone (32.818) (22.505) Fretes sobre vendas (28.254) (18.984) Comissões sobre vendas (1.443) (1.676) Outros (32.805) (22.403) (780.139) (536.184) Classificados como

Custos dos produtos vendidos (683.413) (461.135) Despesas com vendas (43.707) (33.712) Despesas administrativas e gerais (53.019) (41.337) (780.139) (536.184)

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 23. Resultado financeiro

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009 Despesas financeiras

Juros (37.021) (39.281) Juros sobre debêntures (Nota 14) (9.547) - Variações cambiais passivas (3.157) (5.656) IOF (2.366) (3.498) Outros (1.374) (684)

(53.465) (49.119) Receitas financeiras

Juros 1.181 1.774 Variações monetárias ativas 347 281 Variações cambiais ativas 1.594 4.934 Outros 363 490

3.485 7.479 Resultado financeiro (49.980) (41.640)

24. Outras receitas operacionais

Consolidado 31/12/2010 31/12/2009

Ativo atuarial (Nota 25) 3.913 7.169 Arrendamento Plascar Argentina com Plastal (Nota 9.c) 263 1.036 Reversão de contingência tributária -COFINS (Nota 15.b) - 831 Reversão de contingência civil (Nota 15.b) - 4.130 Reversão de contingência tributária – IPI (Nota 15.b) 699 - Outros 823 661 5.698 13.827

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro

Os principais passivos financeiros da Companhia e de suas controladas referem-se a fornecedores, empréstimos e financiamentos, debêntures, adiantamentos de clientes e contas a pagar a partes relacionadas. Os principais ativos financeiros da Companhia e suas controladas referem-se a contas a receber de clientes e partes relacionadas, contas a receber de imóvel e depósitos judiciais, que resultam diretamente de suas operações. A Companhia e suas controladas estão expostas a risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez. A Companhia e suas controladas não possuem contratos com operações financeiras com derivativos (hedge cambial) para proteger-se do risco cambial, uma vez que não possui operações com moeda estrangeira significativas. A alta administração da Companhia supervisiona a gestão desses riscos. O Conselho de Administração revisa e estabelece políticas para gestão de cada um desses riscos, os quais são resumidos abaixo:

a. Risco de mercado

O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado, para a Companhia e suas controladas, englobam dois tipos de risco: risco de taxa de juros e risco de taxa de câmbio. Instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem empréstimos e financiamentos e debêntures. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 01 de janeiro de 2009, a Companhia e suas controladas não possuem instrumentos financeiros disponíveis para venda e mensurados ao valor justo através do resultado. As análises de sensibilidade foram preparadas com base no valor da dívida líquida e o índice de taxas de juros fixas em relação a taxas de juros variáveis da dívida em 31 de dezembro de 2010. As análises excluem as movimentações do impacto nas variáveis de mercado sobre o valor contábil de obrigações de aposentadoria e pós-aposentadoria, provisões e sobre ativos e passivos não financeiros das operações no exterior.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação

a. Risco de mercado--Continuação

• Risco de taxa de juros

Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, aos empréstimos e financiamentos e debêntures sujeitos a taxas de juros variáveis. A Companhia monitora as flutuações das diversas taxas de juros atreladas aos seus ativos e passivos monetários e, em caso de aumento da volatilidade dessas taxas, pode vir a operar com derivativos com o objetivo de minimizar estes riscos, instrumento este normalmente não utilizado pela administração face aos riscos inerentes. A tabela abaixo demonstra a sensibilidade a uma possível mudança nas taxas de juros, mantendo-se todas as outras variáveis constantes, no lucro do Companhia antes da tributação (é afetado pelo impacto dos empréstimos a pagar e debêntures sujeitos a taxas variáveis). Com relação ao patrimônio da Companhia, não existe impacto significativo.

31 de dezembro de 2010 Aumento/redução em percentuais Efeito no lucro antes dos impostos

- 0,05% 2.732 + 0,05% (2.609)

Na análise de sensibilidade a taxa de juros é baseada nas taxas atualmente praticadas no ambiente de mercado.

• Risco de taxa de câmbio

O risco de câmbio é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de câmbio. A exposição da Companhia ao risco de variações nas taxas de câmbio refere-se principalmente às suas atividades operacionais (quando receitas ou despesas são denominadas em uma moeda diferente da moeda funcional da Companhia) e aos investimentos líquidos em controladas no exterior.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação

a. Risco de mercado--Continuação

• Risco de taxa de câmbio--Continuação Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 01 de janeiro de 2009, a Companhia apresenta ativos e passivos em moeda estrangeira decorrentes de operações de importação, exportação e mútuo com partes relacionadas, nos montantes demonstrados abaixo:

Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Contas a receber (Nota 5) 4.120 5.111 8.811 Contas a receber - partes relacionadas (Nota 9.c) 773 760 1.157 Mútuo a receber (Nota 9.c) - 8.152 10.952 Fornecedores (1.338) (2.458) (1.089) Exposição líquida 3.555 11.565 19.831

Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 01 de janeiro de 2009, a Companhia não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos para gerenciar risco de taxa de câmbio.

b. Risco de crédito

O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma obrigação prevista em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. Os instrumentos financeiros que sujeitam a Companhia a riscos de crédito são representados, principalmente, pelas disponibilidades e contas a receber. Contas a receber O risco de crédito do cliente está sujeito aos procedimentos, controles e políticas estabelecidas pela Administração da Companhia em relação a esse risco. Os limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios internos de classificação. A qualidade do crédito do cliente é avaliada com base em um sistema interno de classificação de crédito extensivo. A Companhia e suas controladas operam em dois mercados distintos, quais sejam, equipamentos originais (“OEM”) e reposição/concessionárias (“DSH”).

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação

b. Risco de crédito--Continuação

Contas a receber—Continuação A possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas por conta de problemas financeiros com seus clientes OEM é reduzida, em função do perfil desses clientes (montadoras e outras empresas de atuação mundial). A necessidade de uma provisão para perda por redução ao valor recuperável é analisada mensalmente em base individual para os principais clientes. Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Companhia, de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas e dentro do limite estabelecido a cada uma. O limite de crédito das contrapartes é revisado anualmente pelo Conselho de Administração e pode ser atualizado ao longo do ano, o que está sujeito à aprovação da Diretoria Financeira. Esses limites são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. A exposição máxima da Companhia e suas controladas ao risco de crédito em relação aos componentes do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 01 de janeiro de 2009 é o valor registrado na rubrica “Caixas e Equivalentes de Caixa”, no balanço patrimonial.

c. Risco de liquidez Risco de liquidez representa o risco de encurtamento nos recursos destinados para pagamento de dívidas.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação

c. Risco de liquidez--Continuação

O quadro abaixo resume o perfil do vencimento do passivo financeiro da Companhia em 31 de dezembro de 2010 com base nos pagamentos contratuais não descontados. Consolidado

Menos de 3

meses De 04 a 12

meses De 01 a 05

anos Mais de 05 anos Total

Empréstimos e financiamentos (Nota 12) - 147.504 99.013 2.333 248.850 Fornecedores 83.168 - - - 83.168 Impostos e contribuições a recolher 23.672 - - - 23.672 Salários, férias e encargos sociais a pagar

17.268

13.716

-

-

30.984

Adiantamentos de clientes 39.481 7.402 3.773 - 50.656 Partes relacionadas 1.712 - - - 1.712 Parcelamentos de impostos 184 554 2.952 7.381 11.071 Debêntures (Nota 14) - - 155.615 - 155.615

Total 165.485 169.176 261.353 9.714 605.728

d. Valores justos dos ativos e passivos financeiros

Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, exceto pelos empréstimos e debêntures, os demais ativos e passivos financeiros não diferem dos seus valores de mercado, devido à sua natureza. Abaixo demonstramos uma tabela de comparação dos valores justos e contábil dos empréstimos e financiamentos e debêntures:

Consolidado

31/12/2010 31/12/2009

Valor contábil Valor justo Valor justo Valor justo

Empréstimos e financiamentos (Nota 12) Capital de giro – moeda nacional 167.908 166.617 210.131 212.019 Adiantamento de contrato de câmbio - - 3.618 3.618 Notas de crédito à exportação 23.989 24.673 10.300 10.176 “Leasing” 43.335 40.266 52.865 50.929 Finame 13.618 13.618 - -

248.850 245.174 276.914 276.742 Debêntures (Nota 14) 155.615 154.517 - -

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação

e. Gestão do capital social

O objetivo da gestão de capital da Companhia é assegurar que se mantenha um rating de crédito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Companhia e maximizar o valor aos acionistas. A Companhia controla sua estrutura de capital fazendo os ajustes necessários para adequá-la às condições econômicas atuais. Para manter ajustada esta estrutura, a Companhia pode efetuar retorno de capital aos acionistas, receber novos recursos dos acionistas em aumento de capital ou captar novos recursos no mercado financeiro. A Companhia inclui dentro da estrutura de dívida liquida: empréstimos, financiamentos e debêntures, menos caixa e equivalentes de caixa.

Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Empréstimos e financiamentos 248.850 276.914 183.232 Debêntures 155.615 - - (-) Caixa e equivalente de caixa (2.143) (1.207) 666 Dívida líquida 402.322 275.707 182.566 Patrimônio líquido 266.243 295.485 286.060 Patrimônio líquido e dívida líquida 668.565 571.192 468.626

26. Demonstração dos resultados abrangentes

Atendendo o disposto no CPC 26 (IAS 1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, a Companhia demonstra a seguir, a mutação dos resultados abrangentes para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2009 e 2010.

2010 2009

Controladora Não

controladores

Resultado abrangente

total Controladora Não

controladores

Resultado abrangente

total

Lucro líquido do exercício 9.151 24 9.175 10.084 28 10.112 Ajuste de conversão em controlada

no exterior (2.343) (39) (2.382) (3.104) - (3.104) Ágio em transações de capital (38.140) (53) (38.193) - - -

Total do Resultado Abrangente (31.332) (68) (31.400) 6.980 28 7.008

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 27. Seguros

A Companhia e suas controladas mantém apólices de seguro de naturezas diversas, contratados com uma das principais seguradoras do país. Essas apólices foram definidas conforme o programa do grupo e levaram em consideração a natureza e o grau de risco envolvido. Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros contra riscos operacionais combinado com lucros cessantes, era R$519.299 (R$580.224 em 2009), e R$2.170 (R$2.170 em 2009) para responsabilidade civil.

A Companhia não está prevendo ter quaisquer dificuldades para renovar nenhuma das apólices de seguro e acredita que a cobertura seja razoável em termos de valor e compatível com os padrões do setor no Brasil. O escopo dos trabalhos de nossos auditores não inclui a emissão de opinião sobre a suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada pela Administração.

28. Reapresentação das ITRS de 2010.

Conforme facultado pela Deliberação nº 656/2011, que altera a Deliberação CVM nº 603/2009, a Companhia optou por reapresentar seus ITR de 2010 e 2009 com a plena adoção das normas de 2010 até a data da apresentação do 1º ITR de 2011 Exceto quanto ao trimestre findo em 30 de setembro de 2010, apresentado no quadro abaixo, não houve ajustes no patrimônio líquido e resultado divulgados para os demais trimestres. Patrimônio

líquido Lucro líquido

Antes da adoção dos CPCs/IFRS 259.419 8.964 Ajustes (1) 6.988 (411) Após adoção dos CPCs/IFRS 266.407 8.553 (1) Referente a adoção das IFRS/CPCs pela Plastal, fato que afetou o balanço de

aquisição da mesma. Não houve ajustes no patrimônio líquido e lucro líquido nas demonstrações financeiras individuais da Companhia em relação aos valores apresentados nas ITR’s de 2010.

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Notas Explicativas

(Em milhares de Reais) 28. Reapresentação das ITRS de 2010 (Continuação)

Estas Informações Trimestrais foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes da Companhia de acordo com os requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), incluindo os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis, não tendo sido, portanto, sujeitas aos procedimentos de auditoria.

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Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais

Comportamento das projeções empresariais

A administração da Companhia estima que os investimentos realizados na melhoria e ampliação

de sua capacidade produtiva e aquisição da Plastal Argentina, aliados ao crescimento do mercado,

o qual se estima que a produção crescerá em torno de 1,1% e as vendas em 5% em 2011

(conforme dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores –

ANFAVEA), resultará no seguinte acréscimo ao atual faturamento anual:

Projeção da Evolução do Faturamento Anual da Companhia (Exclusivamente por Crescimento Orgânico)

Ano Variação Percentual (com relação ao ano anterior)

Variação em Reais (com relação ao ano anterior)

Faturamento Líquido Anual Projetado

2011 29,5% R$ 248,2 milhões R$ 1.088,2 milhões

2012 7,0% R$ 76,1 milhões R$ 1.164,3 milhões

2013 9,7% R$112,8 milhões R$ 1.277,1 milhões

As projeções acima incluem apenas pedidos firmes, tanto em produção como em

desenvolvimento, recebidos pela Companhia até a presente data. As projeções acima poderão

ainda ser acrescidas caso a Companhia tenha sucesso em processos de concorrência realizados

pelos seus clientes, processos estes que não foram incluídos nas projeções acima em função de seu

elevado grau de incerteza.

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Proposta de Orçamento de Capital

Orçamento de capital

Tendo em vista as perspectivas de crescimento do mercado, a Companhia pretende investir nos

próximos anos, na melhoria e aumento de sua capacidade produtiva, com base nos pedidos em que

já foi nomeada e contratada como produtora do ferramental e fornecedora da peça até a presente

data, aproximadamente:

· 2011: R$ 148,8 milhões

· 2012: R$ 18,1 milhões

· 2013: R$ 9,2 milhões

Obs: Não consideramos aqui investimentos que ainda estão em estudo, tais como: inovação

tecnológica e engenharia avançada, pois requerem elevados níveis de recursos financeiros de longo

prazo, que a Companhia esta buscando junto ao mercado financeiro. Companhia já está em fase

avançada de contratação para aquisição de máquinas, equipamentos e instalações industriais, via

linha de crédito FINAME (BNDES-PSI), com prazo de 10 anos, com 2 anos de carência e taxas de

4,5% a.a e 5,5% a.a.

Por fim, destaca-se que as projeções aqui apresentadas dependem da ocorrência de diversos

eventos cuja concretização não pode ser assegurada pela Companhia, inclusive a manutenção da

perspectiva de melhoria do cenário macroeconômico.

As informações não financeiras incluídas nas projeções, assim como os percentuais derivados, não

foram revisadas pelos nossos auditores independentes.

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AoConselho de Administração e aos Acionistas da Plascar Participações Industriais S.A.Jundiaí - SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Plascar Participações Industriais S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Plascar Participações Industriais S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Plascar Participações Industriais S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa conslidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Plascar Participações Industriais S.A. essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.

Demonstrações do valor adicionado

Examinamos, também, as demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus

Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes

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aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Campinas, 15 de fevereiro de 2011.

Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S.CRC-2SP015199/O-6

B. Alfredo Baddini BlancContador CRC 1SP126402/O-8

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O Conselho Fiscal da PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S/A, em reunião realizada no dia 15 de fevereiro de 2011, no exercício de suas funções legais e estatutárias, examinou, relativamente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, o relatório anual da administração e as demonstrações contábeis da companhia, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstrações de Resultados, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido, Demonstrações de Fluxo de Caixa de Valor Adicionado, Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores Independentes. O Conselho Fiscal, baseado nos exames efetuados e no parecer da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S., recomenda que o relatório anual da administração e as demonstrações contábeis referidas acima sejam submetidas à aprovação dos Senhores Acionistas, na Assembléia Geral Ordinária a ser oportunamente realizada.

Jundiaí, 15 de fevereiro de 2011

ADAUTO MARTINS COSTA

MAURO CESAR LESCHZINER

ALCIDES MORALES FILHO

Pareceres e Declarações / Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente

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Os Diretores qualificados, declaram que:

Reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras.

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras

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Os Diretores qualificados, declaram que:

Reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes.

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes

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