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    Rio de Janeiro: suas favelas e a Primeira Natureza

    Valria Grace Costa1

    Palavras chaves: favelas, natureza, Rio de Janeiro

    Resumo

    O trabalho tem como objetivo apresentar e analisar a relao entre a localizao das

    favelas e as reas ambientalmente mais frgeis do municpio, como suas encostas,

    margens de rios e Unidades de Conservao.

    A anlise feita a partir das informaes do IBGE referentes aos aglomerados

    subnormais, identificados na malha de setores censitrios urbanos do municpio do Rio de

    Janeiro. Outros elementos espaciais, representando os divisores das bacias hidrogrficas,

    sua malha de rios e Unidades de Conservao, so utilizados em camadas justapostas

    para a anlise. Desta maneira, a relao entre as favelas e as reas ambientalmente

    frgeis do municpio pde ser evidenciada. Os resultados reforam a t endncia original no

    municpio da ocupao por favelas nas suas encostas, embora tambm seja significativa

    a localizao em margens de rios. Ao mesmo tempo, os resultados ressaltam o crescente

    direcionamento destes assentamentos irregulares para as Unidades de Conservao e o

    seu entorno.

    Introduo

    A problemtica em torno da distribuio das classes sociais no espao urbano

    requer estudos que auxiliem na compreenso e validao por meio de trabalhos

    empricos das discusses em torno da temtica que envolve o uso do espao urbano e asua desigual apropriao 2. Em tal contexto, os espaos destinados populao de baixa

    renda so aqueles menos cobiados pelo mercado imobilirio e de menor valor de troca 3.

    O presente trabalho est inserido na discusso que envolve a localizao desta

    Doutoranda do curso de Ps-Graduao da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade deSo Paulo.2 Ver a respeito F. Villaa (1998), R.L. Corra (1989).3 Ver a discusso em torno do valor de uso e valor de troca nas cidades em H. Lefebvre (2001).

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    populao nas reas de maior vulnerabilidade ambiental, as quais, em geral, caracterizam

    situao de risco socioambiental. Neste sentido, temos como objetivo avaliar a relao

    entre a localizao residencial desta populao, representada, neste caso especfico,

    pelas favelas do municpio do Rio de Janeiro, e a Primeira Natureza.

    So consideradas favelas4 as unidades espaciais formadas por um ou mais

    setores especiais do tipo aglomerado subnormal. Este setor especial definido pelo IBGE

    como o conjunto constitudo por um mnimo de 51 (cinquenta e uma) unidades

    habitacionais ocupando ou tendo ocupado, at perodo rec ente, terreno de propriedade

    alheia (publica ou particular), dispostos, em geral, de forma desordenada e densa; e

    carentes, em sua maioria, de servios pblicos essenciais (IBGE, 2003).

    Estes setores especiais, que formam assentamentos informais, recebem

    denominaes diferenciadas, cujas designaes se devem tanto a especificidades

    regionais, associadas s suas caractersticas, como culturais. Como exemplo, no Rio de

    Janeiro favela o mais utilizado; em Minas Gerais, Porto Alegre e Natal tambm so

    identificados como vilas; em Pernambuco, mocambos; Nos estados da regio Norte e em

    Salvador, palafita ; em Braslia e Belm, invases; malocas no Nordeste; alagados na

    Bahia, baixadas em Belm e Salvador; entre outras denominaes.

    No decorrer deste texto ser utilizado e privilegiado o termo favelas, por constituir

    o termo mais utilizado no Rio de Janeiro para designar esta forma de assentamento. Alm

    disso, este termo um dos mais utilizados no Brasil e no exterior para designar essas

    reas.

    A noo de Primeira Natureza associa-se ao estado primitivo da natureza, mais

    associado, portanto, aos aspectos fisiogrficos e biticos e ao que Moreira (1985) 5

    identifica como a natureza natural em contraposio natureza socializada ou

    segunda Natureza6.

    As discusses em torno das reas de risco e de vulnerabilidade ambiental 7 destacam

    a localizao residencial nas encostas e em proximidade de rios como principais causas

    de riscos socioambientais. A partir destas noes, foram selecionados os elementos do

    meio natural para a anlise, que esto associados, de um lado, aos aspectos fisiogrficos

    4So consideradas favelas, pela autora do presente texto, as unidades formadas por um ou mais setoresespeciais do tipo aglomerado subnormal.5 R. Moreira (1985), p. 79.6 A concepo de primeira natureza discutida a partir da viso marxista de natureza. Outros termos eexpresses esto associados mesma ideia, tais como paisagem natural, domnio natural, meio ambientenatural Ver a respeito M. Santos (2006), M. Santos (1985); R. A .P. Duarte (1986), R.Moreira, (1985).7 C.Carvalho et. al . (2007), L.Chackarian (2008), M. Almeida (1999) E. Marandola e D.Hogan (2004).

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    do meio natural, tais como a malha hidrogrfica e os divisores de bacias hidrogrficas, e,

    de outro, s Unidades de Conservao.

    Tais reas protegidas correspondem ao espao territorial e seus recursos

    ambientais, incluindo as guas jurisdicionais, com caractersticas naturais relevantes,

    legalmente institudo pelo Poder Pblico, com objetivos de conservao e limites

    definidos, sob regime especial de administrao, ao qual se aplicam garantias adequadas

    de proteo 8.

    Embora as reas protegidas possuam caractersticas distintas dos outros elementos

    naturais, principalmente por serem unidades de paisagem institudas legalmente, de

    alguma forma esto associadas s situaes que envolvem riscos ambientais, ou seja,

    constituem em geral reas ambientalmente frgeis e representam, sobretudo no caso do

    Rio de Janeiro, vetor de crescimento por ocupao de populao de baixa renda 9. Neste

    contexto, a localizao em macios das principais Unidades de Conservao do municpio

    do Rio de Janeiro justifica a relevncia da utilizao simultnea destes dois parmetros.

    Para a representao destes elementos, sero utilizados arquivos produzidos pela

    prefeitura do Rio de Janeiro10.

    Optamos, em um primeiro momento, pela representao de tais elementos naturais,

    tendo em vista a disponibilidade das informaes e sua adequao malha digital dos

    setores censitrios urbanos produzida pelo IBGE para o Censo 2000 11. Desta forma,

    temos cincia da limitao12 representada pela utilizao dos divisores de bacias na

    associao com riscos socioambientais, mesmo considerando que, em geral, os divisores

    de bacias, esto associados s reas de declividades acentuadas, sobretudo no

    municpio do Rio de Janeiro.

    O software de geoprocessamento utilizado para a representao e anlise dos

    resultados foi o Arcview.

    8Lei No 9.985, de 18 de julho de 2000 disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9985. acesso em 15

    de maro de 2011.9 Ver a respeito V.Costa (1996)10 Disponvel em http://portalgeo.rio.rj.gov.br/portalgeo11 Disponvel em www.ibge.gov.br12A limitao a qual nos referimos diz respeito, essencialmente, quela associada aos divisores de bacias hidrogrficas

    para avaliar os riscos das residncias localizadas em encostas . As informaes sobre declividade seriam mais

    relevantes, contudo iriam requerer um trabalho suplementar para a anlise nesta escala.

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    Macios e Unidades de Conservao

    As Unidades de Conservao selecionadas para representao espacial esto

    localizadas nos trs macios do municpio: Mendanha, Pedra Branca e Tijuca. A Serra

    da Misericrdia, outra unidade de relevo selecionada, representa um prolongamento do

    Macio da Tijuca, com nveis de altitudes mais modestos. Os macios representam

    grandes massas de rochas eruptivas ou metamrficas e abrangem reas relativamente

    extensas 13.

    Tais unidades foram selecionadas pela importncia em termos de representao

    espacial no conjunto do municpio, e ainda por constiturem reas potencialmente

    favorveis localizao da populao de baixa renda .

    Embora os limites representados nos mapas sejam os das Unidades de

    Conservao, tais unidades tambm atendem ao objetivo de diferenciao entre as reas

    de relevos mais acentuados, representadas pelos macios, e as reas de baixada,

    dicotomia presente na anlise que segue.

    O mapa 1 traz a viso geral da localizao dos macios e das favelas no municpio

    do Rio de Janeiro.

    13 A. Guerra (1972).

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    F l m l li p xim i i i b i

    omapa , sorepresentadas trssituaes. A primeiracorresponde locali ao

    de favelas prximas a rios, a segunda, dos agrupamentos prximos aos divisores de

    bacias hidrogrficas e a terceira corresponde s outras situaes, ou seja, reas que

    estosituadasmaisdistantesdosdivisoresdebaciasedosrios.

    M p 2

    O fato das favelas em outras situaes no terem sido classificadas nos dois

    primeiroscasosnosignificaquenoapresentamsituaesdevulnerabilidadeambiental.

    uitas delas esto situadas em reas de encostas e declividades acentuadas, mas,

    conformecomentadoanteriormente, em funodomaterial grficoutili adonestaanl ise,

    no foi possvel identific-las.

    Humpredomnio, aLeste, das favelasquese locali am predominantemente em

    divisoresouno interioreentorno imediatosdosmacioseserrasrepresentadosnomapa.

    a poro Oeste do unicpio, encontramos situaes predominantes de locali ao

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    Ou tras s ituaes7 av elas prx im as a rios7

    av elas prx im as a d iv is o r e sde ba c ia s

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    G ortal E eo H io

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    000

    Km

    0 5 10 15

    Escala aproximada

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    prxima a rios e no entorno imediato das nidades de onservao, conforme

    comentado anteriormente. Em muitos casos, porm, elas esto classificadas nas duas

    situaes, ao encontrarem-se nas proximidades dos divisores e dos rios

    simultaneamente. aiscasossoagravantesparasituaesderiscos, principalmentepor

    tratar-se de rios em declive, aumentando o potencial de risco a que esto submetidos

    estesassentamentos14.

    M i P B

    Os aspectos mencionados anteriormente a maior concentrao de favelas no

    limite do Parque e seu entorno imediato; a locali ao nas proximidades dos rios,

    principalmente nas bordas sul e sudeste do acio) podem ser ressaltadosa partirda

    visuali aoemdetalhedareado acioda Pedra Brancanomapa .

    M p 3

    14 VerC P Carval Q o (2007).

    RR

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    Legenda

    Macio da Pedra Branca e Favelas

    Fontes: IBGE

    Portal Geo R io

    2000

    Km

    0 2,5 5,0 7,5

    Escala aproximada:

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    M i d Tij

    odas as situaes esto representadas no Macio da ijuca: ele possui um

    grandenmerode favelasnassuas nidadesde onservao 15, bemcomonoseu limite

    eentorno imediatos, riosecumeadas, sendomais significativas, entretanto, assituaes

    representadas pela locali ao em divisores de bacias, sobretudo a oroeste, cuja

    concentraode favelasmaissignificativaemrelaoaorestantedomacio.

    M p 4

    15 Alm do Parque Nacional da Tijuca, outras Unidades de Conservao esto locali r adas no Macio da Tijuca, como area de Proteo Ambiental da Serra dos Pretos Forros, a rea de Proteo Ambiental e Recuperao Urbana do AltoBoa Vista, o Jardim Botnico.

    s aciot

    au

    ijuca e v avelas

    w ex

    e yt

    a

    RiosDivisores de bacias

    Limite das Ucs do macio da Ti juca

    Favelas

    Fontes: I

    ortal

    eo Rio

    2000

    Km

    0 2,0 4,0 6,0

    Escala aproximada :

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    S d Mi i di

    A locali ao das proximidades dos divisores de bacias bem significativa na

    Serra da Misericrdia16 em relao s outras duas unidades tratadas anteriormente. As

    favelas que se enquadram nesta situao so grandes e consolidadas, conforme

    apresentadonomapa5.

    M p 5

    16 O limite apresentado no mapa se refere ao limite da rea de Proteo Ambiental e Recuperao Urbana (APARU) daSerra da Misericrdia.

    Serra da Misericrdia e Favelas

    Rios

    Divisores de bacias

    Li

    ite da U da Serra da Misericordia

    Favelas

    Legenda

    Fontes: IBGEPortal Geo Rio

    2000

    Km

    0 1,5 3,0 4,5

    Escala aproximada:

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    10

    B ix d

    as baixadas, que ligam o municpio de Leste a Oeste, na sua poro mais ao

    orte, observamosamaiorocorrnciadaquelas favelassituadas naproximidadedosrios.

    O corte representando a bacia dos rios Acari e Pavuna, observado no mapa a seguir,

    evidenciabemesteaspecto.

    M p 6

    n l

    o decorrer do texto, procuramos tratar da relao entre as favelas e sua

    locali aonasreasambientalmente frgeisdomunicpiodo iode aneiro. aisreas

    foram associadas a alguns elementos da Primeira atureza, como rios e divisores de

    bacias, considerando a relevncia deles na sua associao com riscos, bem como s

    informaes disponveis para o tratamento desta questo na anlise do espao

    intraurbanodomunicpiodo iode aneiro. As nid adesde onservao tambm foram

    includasnaanlise, mesmoconsiderandoosaspectosqueadistinguemdosoutrosdois

    elementosda Primeira atureza.

    A

    -

    n

    ac ia d os rios A ca ri P avuna e

    ave las

    Bac iado s rios A ca ri PavunaR ios

    av e la s

    Legenda

    on tes BGEPo rta l Geo R io

    Km0 2,5 5,0 7,5

    Escala aproximada:

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    No trabalho ficou evidenciado o limite dos parmetros utilizados, sobretudo aqueles

    associados escala e aos divisores de guas para o tratamento de questes associadas

    a riscos ambientais. Mapas de riscos geolgicos e de curvas de nveis poderia m dar mais

    substncia anlise para a indicao da ocupao em encostas. Sem estes elementos,

    a localizao das favelas em reas prximas a rios foi ressaltada no presente trabalho,

    assim como nas Unidades de Conservao e no seu entorno.

    Contudo, alguns aspectos tratados podem contribuir com discusses e anlises

    focadas nesta temtica. Entre eles, citamos a associao da localizao residencial dos

    mais pobres nas proximidades de rios e reas de encosta, conforme foi possvel indicar a

    partir do caso da cidade do Rio de Janeiro.

    De forma mais especifica, nos cabe ressaltar as dicotomias apresentadas na

    anlise em relao ocupao dos macios e baixadas por favelas e s diferenas entre

    Leste e Oeste do municpio. Outro aspecto evidenciado no trabalho diz respeito ao papel

    das Unidades de Conservao como vetores de crescimento das favelas.

    Tais aspectos vm adquirindo maior relevncia, em perodos mais recentes, nos

    macios, baixadas e unidades de conservao localizados no Oeste do municpio,

    conforme podemos constatar ao verificarmos as diferenas entre as duas pores do

    municpio.

    As diferenas mais significativas apontadas aqui se referem existncia de um

    maior nmero de favelas na poro Leste, as quais se caracterizam pela sua maior

    densidade e por constiturem aglomerados mais consolidados. A Leste, a localizao

    predominante das favelas no Macio da Tijuca, na Serra da Misericrdia e respectivos

    entornos nos leva a constatar o seu predomnio nas reas mais declivosas. No Oeste do

    municpio, h uma distribuio, aparentemente mais heterognea, entre as reas de

    baixada, entorno dos macios e limite do Parque Estadual da Pedra Branca.

    Vrias razes orientam o direcionamento das favelas para Oeste, e, de certa forma,

    todas esto associadas ao fato do valor do solo desta regio ser, em geral, menor do que

    o das reas situadas a Leste. A zona Oeste apresenta vazios demogrficos e por istoainda passveis de ocupao, mesmo que em situaes expostas a riscos. Novos

    empreendimentos imobilirios para as classes mdia e alta nesta regio tambm

    contribuem para atrair grupos sociais de baixa renda, os quais se estabelecem

    frequentemente em assentamentos informais.

    Podemos dizer que ao lado da tendncia da periferizao do municpio,

    considerando o direcionamento de novas favelas para as reas mais distantes do centro,

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    ocorre o processo de naturalizao da pobreza. Neste caso, representado pelo

    crescente direcionamento das favelas para as reas mais vulnerveis do ponto de vista

    ambiental, representadas principalmente pelas Unidades de Conservao, rios e encostas

    ainda disponveis para ocupao.

    i lio rafia

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