Poemas de ugo Milhanas M - Pliegos de Yuste140 hu g o Mi l h a n a s Ma c h a d o Pliegos de Yuste...
Transcript of Poemas de ugo Milhanas M - Pliegos de Yuste140 hu g o Mi l h a n a s Ma c h a d o Pliegos de Yuste...
N º 1 3 - 1 4 , 2 0 1 1 - 2 0 1 2 Pliegos de Yuste
INSTALAçãO DA FIGURA
Hoje fazia um mar diferenteimaginava gangas e caracolasas conchas e os aparelhos das músicashabitava assim a companhiamas batia num mar diferentee tu trabalhavas entre fogos presos
Depois repomos trajectosforçamos a pressa ao jantarmesa levantada e sandália correr à noite e fazer escondidosse nos cruzamos espessos em nevoeiros de agosto
Mas então lembro istoeram umas seis palmeirase não eram dali e mesmo os textosfixando e familiarizando as palmeiras os textos não duram tanto e escangalhadas as frasesquando a terra dá um som parecidosobram já instaladas as palmeirase outras coisas maiores
Deve ser assim a evidência tão alta e arranjada em laços de estrelase ver-te dali a passar cada vez que sacodes os braços
Poemas de hugo Milhanas MaChado
Traducción de rEbECa hErnándEz
Instalación de la figura
Hoy hacía un mar diferenteimaginaba jeans y caracolaslas conchas y los aparatos de músicahabitaba así la compañíapero chocaba contra un mar diferentey tú trabajabas entre fuegos prendidos
Después reponemos trayectosmetemos prisa a la cenamesa quitada y sandaliacorrer por la noche y buscar esconditessi nos cruzamos densos en las nieblas de agosto
Pero entonces recuerdo estoeran unas seis palmerasy no eran de allí e incluso los textosfijando y familiarizando las palmeraslos textos no duran tantoy desvencijadas las frasescuando la tierra da un rumor parecidosobran ya instaladas las palmeras y otras cosas mayores
Debe ser así la evidenciatan alta y arreglada en lazos de estrellasy verte desde allí pasarcada vez que agitas los brazos
140 h u g o M i l h a n a s M a c h a d o
Pliegos de Yuste N º 1 3 - 1 4 , 2 0 1 1 - 2 0 1 2
Otra piedra parecida
Podía permanecer pero ya va rasandoy se enfría bronce el mecanismola carne se sosiega y la tocamosavanzamos por esa noche de confianzadonde respiramos mejor
Ninguna voz se parte al hablarremueves mi café pero es poco
Mira bien mira el tiempoqué estupendo este colorun día todo esto será llanoy aquí nuestros sitiosencuentros y tierra implicadaque al llegar diremosyo vine contigo a deshacer espacios
Sabe bien la voz rota y poder prometercuando somos capaces de prometer
Iremos viendo desde los caminosel paso es lento aguantapuede hasta ser esta la época
OUTRA PEDRA PARECIDA
Podia ficar mas já vai rasando e arrefece bronze o mecanismoa carne sossega e tocamosavançamos nessa noite de confiança onde respiramos melhor
Nenhuma voz se parte a falarmexes o meu café más é pouco
Olha bem olha o tempo como é estupenda esta corum dia tudo isto será chão e aqui os nossos lugaresencontros e terra implicadaque ao chegar diremos eu vim contigo desfazer espaços
Sabe bem a voz estragada e poder prometer quando estamos capazes de prometer
Vamos vendo dos caminhos o passo é lento aguenta pode até ser esta a época
P o e M a s 141
N º 1 3 - 1 4 , 2 0 1 1 - 2 0 1 2 Pliegos de Yuste
Una americana lavada en el mar
Llevo redondas y macizas estas imágenesarenas en tenis y platas tumbadashablo de trazos de quien ve de ladoun sol cada vez solo uno
Sigo distancias que se estiraban delantevueltas y regresos por caminosa mano que estaban allíy que ya no están
Solo en los anhelos nuestrospero es así
Y después son súbitas estas figuracioneshilos de espagueti en el plato yhay aquí caminos que se deshacenmientras vemos el paso desde arribala superficie desnuda y francadespoblada y a la vista
A veces junto trocitos de galleta en el platopero ya no es lo mismo
UMA AMERICANA LAVADA NO MAR
Levo redondas e maciças estas imagensareias em ténis e pratas deitadasfalo de traços de quem vê de lado um sol de cada vez mas só um
Sigo distâncias que se estiravam à frente voltas e regressos por caminhosà mão que estavam alie que já não estão
Só na vontade da gente mas é assim
E depois são repentes estas figurações fios de esparguete no prato eeis caminhos que se desfazemvendo nós a passagem tão de cima a superfície despida e francadespovoada e à mostra
Por vezes junto bocadinhos de bolacha no pratomas não é a mesma coisa
142 h u g o M i l h a n a s M a c h a d o
Pliegos de Yuste N º 1 3 - 1 4 , 2 0 1 1 - 2 0 1 2
Convergencias
Si cuando el océano aquí llegahace contigo surcos nuevos en las piedrasy torcida una línea de salque corrige de lejos la vista
Hace del lugar un lugar lavadoque ni al año siguiente ya dura
Y por la tarde el sol la forma del pie los cabellostanta cosa de otro tiempo ahí de repentela tristeza va cercana y se separaen el color de pabellones
Pasa tu mano abrigadahablo de olores luces propagadasdigo que arreglas con hierros el mar
CONVERGêNCIAS
Se quando o oceano aqui chegafaz contigo riscos novos nas pedrase torta uma linha de salque corrige de longe a vista
Faz do lugar um lugar lavado que nem no ano seguinte já dura
E à tarde o sol a forma do pé os cabelostanta coisa doutro tempo aí de repentea tristeza vai próxima e separa na cor de pavilhões
Passa a tua mão abrigada falo de cheiros luzes espalhadasdigo que arranjas com ferros o mar
P o e M a s 143
N º 1 3 - 1 4 , 2 0 1 1 - 2 0 1 2 Pliegos de Yuste
La tierra de mi regreso
La tierra de mi regresofibra hondo esta especie de retratocalando recio en la claridadpero más inclinado
En la tierra de mi regresoes aquí cuando acá estabasy las piedras calientesesa forma de la estrella muertamenos tierra llegando
Pregunto si era allímerecer la entregaa la vuelta del usola tierra más llena
A TERRA DO MEU REGRESSO
A terra do meu regressofibra fundo esta espécie de retrato calando rijo na claridade mas mais inclinado
Na terra do meu regressoé aqui quando cá estavase as pedras quentesessa forma da estrela mortamenos terra chegando
Pergunto se era alimerecer a entrega à volta do usoa terra mais cheia