Poiesis 232

6
www.jornalpoiesis.com.br Página 6 Saquarema realiza encontro de corais Conselho Tutelar: eleições em Araruama Página 4 Divulgação Reprodução Literatura, Pensamento & Arte Ano XXII- nº 232 - julho de 2015 - Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis Literatura Romancistas contemporâneos O escritor Gerson Valle escreve sobre dois romancistas contemporâneos: An- gelo Romero e Daniel Barros. Página 4. Literatura Café Literário em Araruama acontece no dia 10 de julho Literatura, mitologia, casos po- pulares, ditados. Isso e mais algu- ma coisa fazem parte do próximo Café Literário no HBM Cursos Li- vres, com a parcipação de Ge- raldo Chacon e Jorge Costa - O Rescator. Página 3. Língua Portuguesa Consultório de Psicanálise e Terapias Naturais Camilo de Lélis M. Mota Psicanalista - Terapeuta Holístico CRT 42617 ( (22) 99770-7322 / 2653-3087 www.camilomota.com.br Aceitamos: através do PagSeguro UOL Cursos de Reiki do nível 1 ao 3-B • Psicoterapia individual e casal Terapia floral (Florais de Bach) EFT - Acupuntura Emocional sem Agulhas Atendimentos em Araruama e Saquarema com hora marcada André Barbosa Afinal, quem é o deveras? A internet tem mudado muitos padrões do uso da língua portu- guesa. No entanto, uma reflexão sobre a escrita é sempre impor- tante. E o professor Ataualpa Filho apresenta uma verdadeira aula na página 2. Regina Mota Os cinco primeiros acadêmicos: Jorge Costa - O Rescator, Camilo Mota, Cid Magioli, Manoel de Santa Maria e Geraldo Chacon Um sonho antigo que vem se realizar em 2015. A Academia Araruamense de Letras deu posse a sua pri- meira diretoria em cerimô- nia realizada na Câmara Municipal, contando com a participação de represen- tantes de diversas entida- des culturais da Região dos Lagos e da capital. Após a solenidade, um sarau foi realizado na Casa de Cul- tura José Geraldo Caú, onde também foram ho- menageados os membros fundadores, que estiveram presentes na primeira as- sembleia realizada no dia 17 de março. Página 3. Violência contra mulher é tema de audiência pública Com a presença das de- putadas estaduais Mar- tha Rocha e Marcia Jeo- vani, a Câmara Municipal de Araruama foi cenário para a realização da au- diência pública da CPI da Alerj que investiga as cau- sas da violência contra a mulher em todo o Estado. Os índices apresentados apontam um aumento dos registros de atos gra- ves praticados contra as mulheres por seus com- panheiros. Página 6. Araruama terá dois dias de muito rock na Praça Antônio Raposo Divulgação Marcelo Figueiredo Terceira idade faz prevenção contra quedas e acidentes Página 6 Regina Mota Bruno Pinheiro declara apoio ao governo em Saquarema Página 4 Nos dias 18 e 19 de julho, a Praça Antônio Raposo, no Centro de Araruama, receberá dois eventos de rock, com a participa- ção de Cristiano Guer- ra Band, Iorius, Delta Blues Rock, Trio e Di- nâmik, Rodrigo, Santos e Os Lenhadores, Banda Avante, The Brazilian, Beetles e DJ Careca. Os eventos contam com apoio da Prefeitura de Araruama e têm entrada franca. Página 6.

description

Edição de julho/2015

Transcript of Poiesis 232

Page 1: Poiesis 232

www.jornalpoiesis.com.br

Página 6

Saquarema realiza encontro de corais

Conselho Tutelar: eleições em AraruamaPágina 4

Divu

lgaç

ão

Repr

oduç

ãoLiteratura, Pensamento & Arte

Ano XXII- nº 232 - julho de 2015 - Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis

LiteraturaRomancistas contemporâneos

O escritor Gerson Valle escreve sobre dois romancistas contemporâneos: An-gelo Romero e Daniel Barros. Página 4.

LiteraturaCafé Literário em Araruamaacontece no dia 10 de julho

Literatura, mitologia, casos po-pulares, ditados. Isso e mais algu-ma coisa fazem parte do próximo Café Literário no HBM Cursos Li-vres, com a participação de Ge-raldo Chacon e Jorge Costa - O Rescator. Página 3.

Língua Portuguesa

Consultório de Psicanálisee Terapias Naturais

Camilo de Lélis M. MotaPsicanalista - Terapeuta Holístico

CRT 42617

( (22) 99770-7322 / 2653-3087www.camilomota.com.br

Aceitamos:

através do PagSeguro UOL

• Cursos de Reiki do nível 1 ao 3-B• Psicoterapia individual e casal• Terapia floral (Florais de Bach)• EFT - Acupuntura Emocional

sem AgulhasAtendimentos em Araruamae Saquarema

com hora marcada

André Barbosa

Afinal, quem é o deveras?A internet tem mudado muitos padrões do uso da língua portu-guesa. No entanto, uma reflexão sobre a escrita é sempre impor-tante. E o professor Ataualpa Filho apresenta uma verdadeira aula na página 2.

Regina Mota

Os cinco primeiros acadêmicos: Jorge Costa - O Rescator, Camilo Mota, Cid Magioli, Manoel de Santa Maria e Geraldo Chacon

Um sonho antigo que vem se realizar em 2015. A Academia Araruamense de Letras deu posse a sua pri-meira diretoria em cerimô-

nia realizada na Câmara Municipal, contando com a participação de represen-tantes de diversas entida-des culturais da Região dos

Lagos e da capital. Após a solenidade, um sarau foi realizado na Casa de Cul-tura José Geraldo Caú, onde também foram ho-

menageados os membros fundadores, que estiveram presentes na primeira as-sembleia realizada no dia 17 de março. Página 3.

Violência contra mulheré tema de audiência pública

Com a presença das de-putadas estaduais Mar-tha Rocha e Marcia Jeo-vani, a Câmara Municipal de Araruama foi cenário para a realização da au-diência pública da CPI da Alerj que investiga as cau-

sas da violência contra a mulher em todo o Estado. Os índices apresentados apontam um aumento dos registros de atos gra-ves praticados contra as mulheres por seus com-panheiros. Página 6.

Araruama terá dois dias de muito rock na Praça Antônio Raposo

Divulgação

Marcelo Figueiredo

Terceira idade faz prevençãocontra quedas e acidentes

Página 6

Regina Mota

Bruno Pinheiro declara apoioao governo em Saquarema

Página 4

Nos dias 18 e 19 de julho, a Praça Antônio Raposo, no Centro de Araruama, receberá dois eventos de rock, com a participa-ção de Cristiano Guer-ra Band, Iorius, Delta Blues Rock, Trio e Di-

nâmik, Rodrigo, Santos e Os Lenhadores, Banda Avante, The Brazilian, Beetles e DJ Careca. Os eventos contam com apoio da Prefeitura de Araruama e têm entrada franca. Página 6.

Page 2: Poiesis 232

REIKIAraruama-RJ

((22)99770-7322

Camilo de Lélis M. MotaTerapeuta Holístico, CRT 42617

www.reikiadistancia.com.br

Curso de Nível 2: 26/07Curso de Nível 1: 16/08

Matrículas Abertas.

2 nº 232 - julho de 2015

O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Editor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Conselho Editorial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb.

EXPEDIENTERua das Bougainvilleas, 4 - Rio do Limão - Araruama-RJ CEP 28970-000 ( (22) 98818-6164 ( (22) 99982-4039 ( (22) 99770-7322 E-mail: [email protected] Site: www.jornalpoiesis.com.br. Facebook: www.facebook.com/jornalpoiesisDistribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Petrópolis. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis.

Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digitalizadas, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, corpo 12, com dados sobre vida e obra do autor. Os originais serão avaliados pelo conselho editorial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo .doc ou .docx. Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.

CRÔNICA

SAÚDE

Rod. Amaral Peixoto, km 70Bacaxá - Saquarema - RJ

( (22) 2653-0845

Tudo em Mármore e Granito

Direção: Jaime Vignoli

Casa &

Granito

Pli, Plic, Plica, Nas Dobras da VidaJorge Costa, O RescatorFísico, his-toriador, é membro da A c a d e m i a Araruamense de Letras.

A palavra “plic” ou “pli-ca” em latim significa: do-bra, face, prega e isso nos leva a descobrir ou des-vendar ou melhor ainda: descom-plic-ar várias situ-ações da vida.

Imagine a sua vida como um corte de tecido pregue-ado ou uma folha de papel, não precisa ser exatamen-te a sua vida, pode ser um fato ou uma situação que você esteja passando.

Uma situação pode ser com-plica-da, com mui-tas dobras ou faces a ser analisadas. Mas você pode tentar descom-plic-ar des-fazer essas dobras e tentar

entender melhor a situa-ção.

Algumas pessoas multi--plic-am o problema fa-zendo-o maior do que real-mente é.

Jesus, ao contrário do que muitos dizem não re-partiu ou dividiu os pães e os peixes, ele multi-plic--ou; pense bem, tudo que você divide fica cada vez menor, porém quando você multiplica, sempre aumenta a quantidade.

O Filósofo Mario Sergio Cortella usa um exemplo muito interessante:

Um Professor diz:O quadrado da hipote-

nusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. (Teorema de Pitágoras).

Um aluno levanta a mão e diz:

Professor, eu não enten-di, o Sr. poderia ex-plic-ar?

O Professor repete em voz bem alta, quase gritan-

do:O QUADRADO DA HI-

POTENUSA É IGUAL À SOMA DOS QUADRADOS DOS CATETOS.

É claro que o professor não ex-plic-ou ou descom--plic-ou nada ele apenas repetiu o que já fora dito antes e se o aluno não en-tendeu da primeira vez, não há motivos para acre-ditar que ele entenderá da segunda vez apenas sendo dito em voz alta e compas-sada (a menos que o aluno seja surdo o que não é o caso de nosso exemplo).

Para ex-plic-ar ele pode-ria começar dizendo o que é um cateto, o que vem a ser uma hipotenusa e o que é um número elevado ao quadrado ( X2 ); desdobrar a equação de forma a ficar (sem dobras) mais fácil de ser entendida; por partes ou “faces” (outra definição para plic ou plica).

A Palavra “simples” do latim: simplus ou simplex ou ainda simplicitas - sim--plic-idade significa de uma forma geral “sem do-bra”; “sim” = “sem” ou seja uma só face.

Em Mateus Capítulo 6 Versículo 22 “... Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz....”

Só que existe um erro de tradução; no texto ori-ginal em grego ao invés de “bom” ou “puro” a palavra usada por Jesus é haplous que significa simples (sem dobras, sem com-plica--ção) e não bom ou puro, então o versículo do Evan-gelho ficaria assim:

“...Os olhos são a can-deia do corpo. Se os seus olhos forem simples, todo o seu corpo será cheio de luz....”.

A palavra “chegar” que

tem origem em um termo naval também tem ori-gem na palavra “plicar”, ao aproximar-se da mar-gem a ordem do coman-dante era: dobrar velas ou seja “plicar”; é por isso que usamos a-pli-car uma injeção (fazer a agulha chegar ao corpo) o mes-mo serve para aplicar um teste ou uma prova (fazer a prova ou o teste chegar ao aluno).

Du-plic-idade? Duas do-bras.

Quando algo está com muitas dobras é com-plic--ado.

Tirar as dobras é ex-plic--ar.

Quem é cúm-plic-e é porque está envolvido em dobras.

Um filme de sexo ex--plic-íto, não foi dobrado (ou está sem dobras, sem cortes), onde poderia estar escondida alguma cena.

Su-plic-ar é estar com o joelho dobrado. (em geral pedindo algo).

Im-plic-cado é uma pes-soa que está nas dobras de um caso ou de um proces-so.

Im-plic-ante é alguém que te envolve em dobras de problemas e perturba-ções.

Re-plic-ar é mostrar a outra face da dobra de uma questão.

A tré-plic-a em um de-bate é mostrar mais uma face de uma questão, mais uma dobra: a terceira.

A roupa ou o vestido é plissada(o)? É porque tem dobras.

Com este texto eu espe-ro ter sim-pli-ficado as coi-sas e não ter com-plica-do para você leitor.

Simplifique, descompli-que, desdobre-se e multi-plique o que é bom.

Paz!

Ataualpa A.P. FilhoProfessor de língua e li-teratura em Petrópolis, membro da Academia Brasileira de Poesia.

Com o propósito de falar sobre as funções da linguagem em uma aula de Literatura, coloquei no quadro os versos do poema “Autopsicogra-fia” de Fernando Pessoa: “O poeta é um fingidor./ Finge tão completamen-te/ que chega a fingir que é dor/ a dor que de-veras sente”.

Assim que terminei de transcrevê-los, um aluno me perguntou: “professor quem é o de-veras?”.

Não ouvi nenhum co-mentário sobre a per-gunta. Fato este que me chamou a atenção. Com certeza, outros também não o conheciam. Por-tanto, procurei explicar o significado desse vo-cábulo. Após o esclare-cimento, ouvi uma frase perdida na sala: “pensei que fosse o nome de um poeta, e a gente teria que adivinhar o que ele sente.”

Situações assim me levam a agir como um ruminante, fico remo-endo para melhor di-gerir. Não acho que devemos culpar só os jovens pela falta de co-nhecimento, nós tam-bém temos uma parcela de culpa. Não precisa fazer esforço para con-cluir que um “deveras” raramente aparece nas redes sociais. Quem já o digitou no whatsApp? Mas quanto “então”, você pronunciou hoje?

- Então tá. Tá en-

O deveras e o então

tão. Então vamos. En-tão pronto. O então presidente. De tanto ouvir “então”, passei a vê-lo como os pardais que habitam o poluí-do ambiente urbano, no entanto, não estão ameaçados de extinção. Mas quando estamos na mata, sentimos falta daquele canto curto que trinca nas praças, nas torres das igrejas, nas árvores que habitam as calçadas...

É fácil encontrar o “então” na linguagem dos jovens. Já usam como o “bem” empre-gado na introdução das falas de algumas pesso-as mais amadurecidas.

Na crônica publicada em um jornal paulista,

Fernando Pessoa (1888-1935)no domingo passado (17/05), um grande po-eta escreveu no quinto parágrafo: “já então”; no sexto: “foi então”; no décimo sétimo: “foi então”. Com esses três “entãos”, em prova de redação dissertativa de vestibular, se o autor fosse um candidato, po-deria ser penalizado na coesão, ou pela influên-cia da oralidade.

Quero deixar claro que não sou contra o “então” nem sou um ár-duo defensor dos “deve-ras”, compreendo a ne-cessidade da adequação da linguagem. Confesso que em um ambiente de “data venia”, até sinto falta de um “então”. Não sou da ala dos puristas

que limitam a língua às regras gramaticais, que estabelecem a chamada norma culta.

É válido ressaltar que vivemos um período em que a comunicação se processa de maneira rápida. Com isso não há uma preocupação com o emprego correto dos vocábulos, nem com o uso dos conectores. Na linguagem oral, as se-mivogais raramente são pronunciadas: fala-se portero em vez de por-teiro; manguera em vez de mangueira; coro em vez de couro.

No internetês, as vo-gais são abolidas: por-que virou pq, você, vc; também, tb; beijo, bj. E a pontuação também fi-cou comprometida com os “emotions”. Excla-mações e interrogações geralmente são substi-tuídas pelas carinhas que expressam o senti-mento do emissor: <3, S2 – eu ainda prefiro a palavra “coração”.

Há muito tempo que não vejo um apóstro-fo. Ultimamente só o encontro em “gota d’água”. Há os que ten-tam empregá-lo no plu-ral de siglas com CD’s. Isso é incorreto, pois o uso do apóstrofo indi-ca a supressão de uma letra. No caso citado, não há supressão algu-ma, apenas o emprego do “s” na indicação de plural.

- Muitos pensam que o importante é a infor-mação, não se preocu-pam com os critérios que regem os níveis de linguagem. E podem até achar uma bobagem o assunto abordado aqui. Mas é que a pala-vra é minha ferramenta de trabalho e zelar por ela é o mínimo.

Fórum debateu psicanálise e espiritualidade

Debater o novo para-digma holístico, estabe-lecendo possibilidades de diálogo entre ciência e espiritualidade, foi um dos objetivos do I Fórum de Psicanálise Transpes-soal e Ciências Holísticas da Região dos Lagos, re-alizado pela Associação Brasileira de Psicanálise Transpessoal (ABPT), nos dias 19 e 20 de junho, no campus da Universi-dade Candido Mendes, em Araruama.

O evento contou com participantes de toda a região, além de Niterói e Rio de Janeiro. O psi-canalista João Carvalho Neto abordou a questão do novo paradigma e fez palestra sobre o trabalho da psicanálise transpes-soal no tratamento de dependência química. O editor do Jornal Poiésis e também psicanalista

Camilo Mota desenvol-veu o conceito da unidade essencial que deve haver entre ciência e religião, considerando que as duas formas de conhecimento contribuem para a me-lhoria da qualidade de vida do ser humano, de maneira integral.

A pedagoga e psica-nalista Martha Mendes trouxe para o público re-sultado de recentes pes-quisas realizadas com os Florais de Bach. E Ivan Guerra realizou semi-nário sobre engenharia consciencial a partir de conceitos desenvolvidos pela física quântica.

O evento contou com apoio do Jornal Poiésis, Elaboração Terapias e Cursos, Restaurante Divi-no Sabor, Restaurante Pi-menta Vermelha, Pousada Aloha, Casa Escola Coruji-nha, Angel Papelaria.

Regina Mota

Os palestrantes João Carvalho Neto, Camilo Mota, Martha Mendes e Ivan Guerra

Page 3: Poiesis 232

3nº 232 - julho de 2015

R. Domingos da Fonseca, 5 - Bacaxá - Saquarema ( 2653-4544 / 2031-1392

JCEL SERVIÇOS E INTERMEDIAÇÕESTrabalhando para atender você cada vez melhor!

Unindo profissionais nas áreas de consultoria imobiliária e empréstimos consignados

Léa Dias Creci/RJ 063643/O

Compras e vendasEscriturasContratos ImobiliáriosProjetos, LegalizaçãoRGI / ITBI

Empréstimos BMG, BV, Itaú, Bradesco e outros

IntermediaçãoMóveis planejados para

residência e comércio em madeira maciça e MDF

Av. Saquarema, 3663 Loja D - Porto da Roça Aberta de 2ª a sábado de 8 às 20h e domingo de 8h às 13h

(22) 2655-3115 (22) 2655-3220

ENTREGA GRÁTIS EM DOMICÍLIO

Medicamentos, Perfumaria e Variedades

Aceitamos cartões de crédito

( (22) 2653-2744

SHOW DAS PLANTASA maior variedadecom beleza e qualidadevocê encontra aqui!Av. Saquarema, 5442 - Bacaxá

Dê plantas a quem você ama!

LITERATURADANÇA

Mitra Academia traz novidades em dança

A bailarina e coreógra-fa Biancha Lamarão, que escolheu Saquarema para viver, agora desenvolve seus trabalhos em Itaúna, na Mitra Academia, desde agosto de 2014. Crianças, jovens e adultos já podem participar das aulas que acontecem de segunda a sexta-feira, que inclui des-de o pré ballet até a dança sênior.

Biancha é profissional registrada como Artista Bailarina e nas modali-dades de Ballet Clássico, Dança Moderna e Jazz, com formação também na Escola Maria Olenewa, com direção de Tânia Gra-nado e Maria Luiz Noro-nha.

As novidades que a baila-rina traz são a Dança Cria-tiva e a Dança Educação, desenvolvidas no Centro de Qualificação Profissional para Instrutores de Dança

(CQID), sob coordenação de Denese Aquarone e Flá-via Burlini, o Jazz e Dinâ-mica Musical através de formação pelo Sindicato de Profissionais de Dança do Rio de Janeiro.

Às segundas e quartas acontecem as aulas de Balé Preliminar (6 a 8 anos), das 9 às 10h; Jazz Infantil (6 a 12 anos), das 17:30h às 18:30h; Balé 1º Básico (15 anos acima), 18:30h às 19:30h.Terça e quinta tem Ballet Clássico (8 a 9 anos), das 9h às 10h e para crian-ças de 5 a 6 anos das 10h às 11h; Baby Class (3 a 4 anos), 17:15h às 18h; Jazz Juvenil (13 a 15 anos), de 18h às 19:30h. A Dança Senior (de 30 anos acima) ocorre às quartas, das 10h às 11h e às sextas, das 9h às 10:30h.

A Mitra Academia está localizada na Avenida Oce-ânica, número 1031, Itaú-na, Saquarema.

A professora Biancha Lamarão traz como novidade a dança criativa e a dança educação

Regina Mota

Literatura e Mitologia com bom humore descontração

Você sabe de onde vem a expressão “quem não tem cão caça com gato”? Faz ideia de como algu-mas palavras tão usa-das hoje em dia têm significados tão dife-rentes em outras épo-cas?

Estas e outras curio-sidades fazem parte do 5º Café Literário que será dirigido pe-los palestrants Jorge Costa - O Rescator e Geraldo Chacon, membros da Acade-

mia Araruamense de Letras - AARALE-TRAS, no dia 10 de ju-lho, sexta-feira, às 18 horas, no HBM Cursos Livres (Rua República do Chile, 240 sala 101, Centro, Araruama).

Com muito humor e descontração, os dois escritores falam sobre ditos populares, mito-logia e o que mais sur-gir no momento.

Reservas antecipa-das devem ser feitas através do telefone 2673-6270.

William Brasil

Contando com a presença de autoridades e representan-tes de entidades culturais de âmbito regional e nacional, aconteceu no sábado, dia 27 de junho, a solenidade de fun-dação e posse de membros e diretoria da Academia Araru-amense de Letras – AARALE-TRAS, no plenário Thióphyla Soares Bragança, da Câmara Municipal de Araruama.

Fundada em assembleia re-alizada no dia 17 de março de 2015, a AARALETRAS esta-belece em seus estatutos que o corpo acadêmico será formado por 40 membros, sendo cri-térios para ocupar a vaga ter livro publicado, ser indicado por 3 acadêmicos, com vota-ção e aprovação do nome em assembleia e ser morador de Araruama (10 vagas poderão ser preenchidas por autores não residentes, mas que te-nham envolvimento com o município). A entidade pos-sui ainda outras categorias de membros: beneméritos (pes-soas, não necessariamente autores de livros, que tenham contribuído para o desenvol-vimento da Academia), meri-tórios (cientistas e artistas) e honorários (acadêmicos que fixem residência no exterior ou estrangeiros), além dos mem-bros fundadores.

O prefeito Miguel Jeovani, que contribuiu para a forma-ção da AARALETRAS através do apoio da Secretaria Muni-cipal de Cultura no acompa-nhamento técnico e logístico, destacou a importância da for-mação da entidade civil.

“Uma Academia representa a preservação do conhecimen-to, a divulgação da literatura e também o fortalecimento de nossa história. Esta Academia certamente vem se somar aos esforços daquelas pessoas de bem, que procuram demons-trar através de seus atos e pa-lavras o compromisso com a fraternidade humana, o com-promisso com a educação de nosso povo, com a preserva-ção dos valores universais do amor, da justiça, da constru-ção de uma sociedade me-lhor”, disse.

O presidente da AARALE-TRAS, Cid Magioli, destacou a importância da entidade na promoção da cultura e da con-fraternização entre os homens.

“A Academia pretende reunir escritores que tenham compromisso com sua obra e estejam contribuindo para fomentar a cultura em nosso município e região. É impor-tante ter em mente que não somos uma entidade isolada ou elitista e é fundamental trabalharmos no sentido da unidade, na promoção do intercâmbio com outros gru-pos”, disse.

O evento na Câmara deu posse aos escritores Cid Ma-gioli (presidente), Camilo Mota (vice-presidente), Ma-noel de Santa Maria (secretá-rio), Geraldo Chacon (diretor cultural) e Jorge Costa – O Rescator (diretor de comu-

Academia Araruamense de Letrasdá posse à primeira diretoria

O evento foi prestigiado por representantes de várias Academias da região

Cid Magioli entrega o título de membro benemérito à presidente da UBE, Juçara Valverde

Fotos: Regina Mota

nicação), além dos membros beneméritos Miguel Jeovani, prefeito de Araruama, Juçara Valverde, presidente da União Brasileira de Escritores, Mo-acir Gomes, secretário mu-nicipal de Cultura, e Renato Magalhães, presidente do Conselho Municipal de Políti-ca Cultural. O advogado Silvio Vasconcellos foi homenage-ado como patrono da Acade-mia, por sua contribuição à memória e à cultura do muni-cípio, sendo representado por sua filha Maria Sylvia.

Após a solenidade, foi re-alizada recepção na Casa de Cultura José Geraldo Caú, com sarau de música e poesia, onde foram homenageados os membros fundadores.

QUEM É QUEM

Cid Magioli, nome literário de Cid José Carvalho Magio-li. Médico e poeta. Residente em Araruama desde 1998, Considera-se carioca da gema e araruamense de coração. Titular da cadeira nº 12 da Academia Brasileira de Médi-cos Escritores (ABRAMES). É membro da diretoria da União Brasileira de Escritores –RJ (UBE-RJ). Formou-se em me-dicina(1984); especializou-se em medicina desportiva (Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ-), medicina do trabalho (Universidade Fede-ral Fluminense –UFF-) e ho-meopatia (Universidade Fede-ral do Estado do Rio de Janeiro -UNI-RIO -). Vários prêmios em concursos literários nacio-

nais e internacionais, como em Trento na Itália, onde foi eleito “Poeta destaque Internacional no ano 2.000”. Atualmente, escreve para as revistas: La Femme e BPD (publicações mensais) e para os jornais: Força Sindical de Araruama e Informativo da Associação Médica de Araruama.Camilo de Lélis Mendon-ça Mota é membro titular da Academia Brasileira de Poesia - Casa de Raul de Leoni, mem-bro fundador da Academia de Letras e Artes da Região dos Lagos (Aleart), com poe-mas traduzidos e publicados em periódicos e antologias na França, China, Estados Uni-dos e Portugal. Membro da Associação Brasileira de Psi-canálise Transpessoal, foi um dos organizadores em 2013 do IV Congresso Nacional de Terapia Regressiva, na Univer-sidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro, e em 2015 do I Fórum de Psicanálise Transpessoal e Ciências Holísticas da Região dos Lagos, na Universidade Cândido Mendes. Autor dos li-vros Os nomes da terra (2013) e Aspectos Psicanalíticos no Romance Angústia de Graci-liano Ramos (2015), entre ou-tros.Manoel de Santa Maria é formado Letras Português/Inglês na FAHUPE, exerceu o magistério até 1982. O autor já divulgou e pesquisou a pre-sença da Literatura de Cordel em outros países, aproveitan-do o ensejo de suas viagens a trabalho ou fazendo cursos da área de petróleo. É membro

cofundador da ABLC (Acade-mia Brasileira de Literatura de Cordel). Faz palestras e ex-posições nas escolas e expõe suas obras nas praças, feiras, calçadas, feiras livres, bares etc, e também comparece todos os domingos à Praça do Repentista do Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga/Nova Feira de São Cristóvão, onde expõe os seus trabalhos de Cordel.Jorge Costa, conhecido pelo pseudônimo O Rescator, é formado em Física, membro da primeira edição da Acade-mia Virtual Brasileira de Le-tras, é historiador e dicionaris-ta bíblico. Autor dos livros “A história do Papai Noel” e “Eu-genia, o racismo científico”.Geraldo Chacon é Profes-sor, ator, escritor, palestrante. É licenciado e bacharelado em Letras pela Universidade de São Paulo em 1976, come-çou a carreira de escritor em 1987, publicando seu primei-ro livro de poesia O Improviso do Palhaço. Publicou 3 livros de poesia e mais de 30 obras didáticas, entre elas o livro Síntese da Literatura Portu-guesa e Brasileira. Escreveu para o jornal O Ouvidor, de Santa Isabel, SP, tendo sido o responsável pela coluna de crônicas intitulada “Papo de letra”. Recentemente editou pela Agbook o livro Poesia do amor e da vida, e os livros di-dáticos: Nosso Romantismo e Literatura para vestibular – FUVEST. Será lançado no mês que vem seu livro de con-tos A VIDA QUE EU VI.

Page 4: Poiesis 232

4 nº 232 - julho de 2015

LITERATURA

DOIS FICCIONISTAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOSGerson VallePoeta e escri-tor, membro da Academia Petropolitana de Letras

ANGELO ROMERO

“Versões & Fragmen-tos”, Pimenta Malague-ta Editora, Salvador, Ba, 2014 - O título do romance abrange duas de suas mais interessantes característi-cas. Sim, a narrativa pas-sa por algumas versões de possíveis acontecimentos e deixa alguns fragmen-tos de um passado mais remoto, inclusive da obra de uma poetisa fictícia. A colocação de versões dife-rentes para o passado de uma personagem, Berta Rosenthal, dentro da in-vestigação realizada pelo personagem central do ro-mance, Peter, lembra a for-ma dos três atos da peça de Nelson Rodrigues “Boca de Ouro” (em cada ato há uma versão diferente para a his-tória do “Boca de Ouro”). E isto não é gratuito. Parece--me mesmo uma homena-gem que o autor, Ângelo Romero, presta a um dra-maturgo que admira. Mes-mo porque a homenagem está expressa já no primei-ro capítulo do romance, quando relata que “acon-teceu uma cena comoven-te, digna de uma tragédia de Nelson Rodrigues”. E a cena em questão é o beijo na boca dado pelo amante de um atropelado moribun-do, tal como ocorre na peça “Beijo no Asfalto” de Nel-son Rodrigues. A situação, no entanto, não é a mesma. Na peça, o beijo é dado por um estranho, para atender ao último pedido do atro-pelado, e por causa deste beijo o estranho é perse-guido pela imprensa como tendo cometido um ato ho-

mossexual publicamente, a ponto de sua própria espo-sa desconfiar de que ele era amante do falecido. Neste romance, o beijo é dado por um amante de fato e ambos não escondiam seu homos-sexualismo. Claro que não se trata de plágio, mas sim de uma transposição de situação, por citação indi-reta, bem de acordo com a composição resultante de diferentes referenciais do pós-modernismo de nosso tempo.

Ainda na linha nel-sonrodriguiana pode-se colocar a sequência de três planos diferentes (tal como ocorre em “Vestido de noi-va”) logo nos primeiros capítulos e que irão seguir muito bem concatenados até o final do romance, indo aos poucos se encai-xando como única narra-tiva. O primeiro plano é o do atropelamento segui-do do beijo homossexual. O segundo é o do princi-pal personagem, Peter, às voltas com sua admiração pela poesia de uma tal Ber-ta Rosenthal de um velho livro sem referencial da editora, deixando-o curio-so em saber quem é essa autora, e sua relação com a mulher que lhe deu o li-vro, Junia. Finalmente, o terceiro plano é do passa-do, da década de 1940, na Alemanha, com uma judia escondida de carrascos na-zistas.

Entretanto, não se pode dizer que a narrativa seja, apesar das homena-gens expressas, nelsonro-driguiana no sentido da rapidez sintética com que o dramaturgo seguia em seus diálogos bastante co-loquiais, onde reproduzia a fala corrente da pequena burguesia brasileira de seu tempo. Para começar, o tempo é outro. E nestes no-vos tempos o agregado de estilos e percepções dife-

renciadas conferem exata-mente o que parece signi-ficar a sintomática aferição de informações múltiplas e desencontradas que nos chegam pelas diversas mí-dias. Insisto, portanto, em colocar, por tais caracterís-ticas, esse romance como se enquadrando dentro de nosso pós-modernismo.

Bem pós-moderna é a metalinguagem com a reflexão sobre a “feitura” e dificuldades de divulgação de um romance colocada dentro do romance. O per-sonagem Peter, como um alter-ego do autor, é, ele mesmo, romancista, e seu percurso como tal demons-tra a dificuldade de publi-car sua obra. Há reflexões sobre o meio de divulgação e sua realidade brasileira. O “romance” expressa-se, modernamente, sobre o “romance”, usando, assim, de uma bem sucedida me-talinguagem

A forma tem lances policialescos, sem se poder classificá-la como de “ro-mance policial”. Mas, mui-tas observações – e mesmo certas descrições minucio-sas de lugares ou situações – se enquadram perfeita-mente naquele gênero. Às vezes até gratuitamente, como também ocorre em tal gênero. Há uma linha de pesquisa que se asse-melha à busca do autor de um crime, se bem que o fim da busca, no caso, é de uma poetisa e não de uma criminosa. Há, por outro lado, uma “visualização de mundo” por parte do per-sonagem central, Peter, um pouco desfocada da modernidade. Ele encara a mente feminina, por exem-plo, como uma grande in-cógnita, sendo homem e mulher duas concepções mentais estrangeiras, e não duas pessoas do mes-mo gênero, e seus passos se dão, na relação amoro-

sa, dentro de uma men-talidade machista de uns sessenta anos atrás. Os di-álogos entre Peter e as mu-lheres seguem na mesma linha. Tudo isto confere ao romance um sabor anacrô-nico. Mas não se pode di-zer que tal “anacronismo de mentalidade” constitua uma inverossimilhança, uma vez que em 1982 Pe-ter deve ter uns quarenta anos, e, assim, sua forma-ção foi, efetivamente, de uns setenta anos atrás.

Angelo Romero sabe, de fato, como alinha-var o seu texto, experiente bastante, já com seis ro-mances publicados, muita poesia e peças de teatro. Seu pai, Abelardo Romero, foi poeta elogiado por Ma-nuel Bandeira, vendo-se por aí que sua formação em casa não descuidou de uma posição literária res-peitável. Não se podendo esquecer, aliás, em se fa-lando da literatura em sua família, de destacar um dos grandes críticos brasi-leiros de todos os tempos, Sylvio Romero. É claro que, mesmo na melhor das composições literá-rias, alguns pontos podem tornar-se conflituosos com um ou mais leitores. So-bretudo numa composição que segue “versões e frag-mentos”. A advertência está no próprio título. E, no final das contas, ainda acredito que uma bem ur-dida ficção constitui num dos melhores métodos de se aferir a realidade que nos cerca. Siga ela seu ca-minho. E o leitor fará, por si, suas reflexões, ao sabor das posturas diferencia-das que a visão das ver-sões desencontradas e dos fragmentos que nos che-gam ao conhecimento nos permitem. E isto, por si, já é um grande trunfo do ro-mance de Ângelo Romero. A qualidade ficcional que

nos abre a porta à melhor compreensão de nós mes-mos. Que o leitor desfrute, antes de suas reflexões, do encanto da narrativa, que é a faceta lúdica que torna toda arte, por si só, encan-tadora e necessária!

DANIEL BARROS

Eis um romancista que já por três vezes apresen-tou, nos últimos cinco anos, sua visão de mundo e de literatura. Seu pri-meiro romance apareceu em 1911, “O sorriso da ca-chorra”, e nele marca o gosto pela sua terra - Ala-goas - com seus costumes e belezas naturais, descritos com detalhamentos como que rivalizando (ou com-plementando) o fio narra-tivo. Bem como seu apego à uma continuidade meio policialesca e uma grande paixão pelo erotismo, com os personagens em deta-lhados encontros amoro-sos. Paralelamente corre a descrição das atividades político-partidárias dos personagens, procurando apresentar, de certa forma, uma realidade atual bra-sileira. Tudo em narrati-va simples, num realismo um tanto cru, prendendo a atenção do leitor médio, mesmo que passando por algumas ingenuidades na elaboração das cenas e per-sonagens, e talvez até por isto mesmo, que parece ser inerente ao estilo e finali-dade da sua escrita. Sua li-nha policialesca prossegue em um segundo romance, “Enterro sem defunto”, de 2013, onde um investiga-dor desvenda e aprisiona uma gangue de traficantes. A atual realidade brasilei-ra continua integrando a ambiência do romance, ao lado do gosto erótico tão presente - e até mesmo obrigatório - das últimas gerações. Se houvesse mais

coerência em nosso mer-cado livreiro, sem dúvida os romances de Daniel Barros incluir-se-íam sem-pre nas listas dos “best--sellers”. O terceiro ro-mance, deste ano de 2015, “Mar de pedras”, lançado pela Thesaurus Editora, de Brasília, com a capa que segue o bom gosto de Ta-gore Alegria, mostra um desenvolvimento maior nas suas características, na apresentação do caráter de seu principal personagem, um fotógrafo bem suce-dido que vive numa bela praia alagoana, onde se re-laciona com algumas mu-lheres, aliás sempre tendo bom êxito com elas, que propiciam descrições de seu gosto erótico. O lado político se mostra na cor-rupção e maucaratismo do prefeito da cidade, mani-queisticamente (talvez por contingência do realismo da descrição desse meio) em oposição à honestida-de de propósito do fotó-grafo, suas mulheres, um pescador seu amigo, um padre, um amigo pobre que protege, etc. Passado mais entre as guloseimas nordestinas e beberagens dos personagens, o bom êxito das investidas sexu-ais, como que em realiza-ção virtual do autor (e de muitos leitores) e que, de forma machista, conside-ra o homem traído como um corno vergonhoso, e a mulher traída com orgulho da macheza de seu homem (o que talvez também in-tegre o realismo local...), de alguma forma, refle-tem o hedonismo dos ro-mances de Jorge Amado, fechando a trama, no en-tanto, com um caráter de heróico desprendimento que confere certa digni-dade ao romance, que, assim, pode estar inau-gurando uma nova fase do autor.

www.bahai.org.br

Anda tu bem acima do mundo existen-te, atravé do poder do Maior Nome, a fim de que te possas tornar cons-

ciente dos mistérios imemoriais e venhas a conhecer o que ninguém conhece. Verdadei-ramente, teu Senhor é Quem auxilia e é de tudo informado; é o Onisciente. Sê tu como uma artéria vibrante pulsando no corpo da

criação inteira, a fim de que, mediante o calor gerado por esse movimento, apareça o que vivifique os corações dos que hesitam. (Bahá’u’lláh)

Era a primeira vez que ele telefonava. Haviam se conhecido pela internet. A voz dele soava clara e sua intenção também. Disse logo: “Vou estar passando em sua casa daqui a pouco. E ela achou melhor que fosse um pouco depois, por isso, pro-pôs a ele: “Va-mos marcar para meio-dia e meio?”. Esse namoro co-meça mal, pelo menos em termos de português, em termos de linguagem. ”Essa mania do gerundismo está aumentando todo dia. Veja que é muito mais fácil você dizer corretamente: “vou passar daqui a pouco.”

UM DEDO DE PROSAPor Geraldo Chacon

Aprendendo língua portuguesa em nosso dia a diaObserve que em vez de: “ Vamos estar providen-ciando uma solução para o seu problema”, fica muito melhor se disser: “Provi-

denc iaremos ou vamos pro-videnciar uma solução para o seu problema.”

E ela? Está certo o que ela disse? “Vamos marcar para

meio-dia e meio?” Meio--dia mais meio, vai dar um dia inteiro. O correto é meio-dia e meia. Por quê? porque esse termo “meia” refere-se a meia hora ou en-tão podemos dizer “vamos marcar para as doze e trin-ta?” Agora, meio dia e meio, não pode. O Conselho Municipal

dos Direitos da Crian-ça e do Adolescente de Araruama prorrogou até o dia 13 de julho o prazo para candidatura a membro do Conselho Tutelar. O processo es-colherá cinco membros titulares e cinco suple-mentes para mandato de quatro anos.

Para concorrer, o can-didato deve ser pessoa de

POLÍTICA

CIDADANIAProrrogadas até 13 de julho as inscrições

para eleição de Conselheiro Tutelar de Araruamareconhecida idoneidade moral, ser maior de 21 anos, residir no municí-pio há no mínimo dois anos, estar no gozo de seus direitos políticos e ser eleitor no municí-pio há no mínimo dois anos, ter ensino superior completo, não ter sido destituído de função de conselheiro tutelar ante-riormente, e comprovar experiência em ativida-

des ligadas à promoção, defesa e atendimento aos direitos da criança e do adolescente.

Para se inscrever, o candidato deve apresen-tar certificado de conclu-são de ensino superior, cópias autenticadas da carteira de identidade e CPF, comprovante de re-sidência e cópia do título de eleitor. Após realiza-ção de provas de aferição

de conhecimento, os can-didatos poderão lançar suas candidaturas e con-correr ao pleito que ocor-rerá no dia 4 de outubro de 2015.

As inscrições devem ser feitas na sede da Secreta-ria Municipal de Política Social, Trabalho e Habi-tação, na Rua Joaquim Andrade, 40, de segunda a sexta-feira no horário de 9 às 13 horas.

Bruno Pinheiro declara apoio ao governo em SaquaremaO vereador Bruno Pi-

nheiro (PRB) fez pronun-ciamento na Câmara Mu-nicipal de Saquarema no dia 30 de junho, anuncian-do seu apoio ao governo municipal.

Em seu discurso, Bruno fez um breve relato sobre sua vida, lembrando que, apesar de ter nascido em berço confortável, nunca teve nada fácil na vida. Em sua juventude sofreu dis-criminação, pois ninguém

acreditava que aquele me-nino caipira, do interior, pudesse conseguir traba-lhar, estudar e vencer na vida.

“Não pensem que foi fácil pra mim essa deci-são. Sempre tive coragem de tomar decisões, mas antes de chegar a tomar essa iniciativa de apoiar o governo, eu conversei muito com meus pais, com amigos, com meu grupo político e com al-

guns eleitores e todos disseram que esse era o melhor caminho. Sempre lembro do trecho bíclico que diz: quem tem Deus no coração, Ele o instrui-rá sempre no caminho a ser seguido”, disse.

Boatos circularam na úl-tima semana do mês dan-do conta de que o vereador assumiria uma secretaria municipal. No entanto ele confirmou sua permanên-cia no Legislativo.

Regina Mota

Page 5: Poiesis 232

5nº 232 - julho de 2015

POEMAS

AGRIJAR BACAXÁRações nacionais e importadasMedicamentos e Sementes

Av. Saquarema, 5320 Bacaxá - Saquarema

[email protected]

( (22) 2653-3114

Dr. Cid José C. MagioliClínica Geral - Homeopatia

CRM 52-44061-6

Dra. Eulenir M. A. MagioliGinecologia - Homeopatia

CRM 52-42685-2

ARARUAMA: Av. Brasil, 10 SL 709 - ( 2665-6320S. VICENTE: R. Farmacêutico Faria, 20

( 2666-4576

ASSISTÊNCIAMÉDICA

ALBUQUERQUEMAGIOLI

Conheça os benefícios de uma vida mais leve e

saudável.

Ligue agora e agende uma auto avaliação

GRÁTIS.

22 - 98148-7998 22 - 97402-208722 - 97401-3559

FIQUE EM FORMA

PARA O VERÃO!

Ortopedia - Traumatologia - Fisioterapia

Medicina Desportiva - Pilates Studio - Psicologia

R. Adolfo Bravo, 26 - Bacaxá - Saquarema( (22) 2653-3324 / 98802-6709

R. Com. Bento José Martins, 297 sl. 208( (22) 2665-4632 - Araruama

Dr. Newton Oliveira Valladão

Vidraçaria Recanto do Sol

Av. Saquarema, 5170 Bacaxá -Saquarema( (22) 2653-4190 / 99262-6507

PROMOÇÃO!Nas compras acima de R$ 200 concorra:

geladeira, TV LCD 40, fogão,bicicleta, videogame, microondas,

forno elétrico, tanquinho,liquidificador e máquina de lavar.

Aceitamos

BOX PRONTA ENTREGA

TROVAS

Jota de Jesus

Longe dos meus, todo dia,absolutamente só,não fosse a minha poesia,eu já... já seria pó.

Se no fim ficarei sem,por que razão tanto empenho:No entanto, pensando bem,tenho tudo e nada tenho...

A sete chaves guardadouma preciosidade:um sol no papel pintadoainda em minha tenra idade.

Jota de Jesus é poeta, trovador, au-tor do livro “Uni(r)versos”, reside em Saquarema-RJ.

TEMPO

Juçara Valverde

Haverá um tempo pra mim?Andarei sem documento, mas de mãos dadas?

Passarei pelo temposem a preocupação da hora do retorno?

Não sei onde o vento faz a curvamas me curvo aos dias vazios.

Embriago-meem solitários poemas e música.

A lareira não aquece meu abraço.O cobertor não me esquenta.

Minha boca não umedece a que desejo.O tempo passa nesta metrópole.

Será que a porta se abriu e eu não vi?

Juçara Valverde é presidente da União Brasilei-ra de Escritores (UBE-RJ), autora de “Anseios” (2014), de onde extraímos o poema acima.

SALTIMBANCO

Chico Peres

(em memória de Jorge Vale) Jorge...personagem que se fezsaltimbancoartista de sentimento aguçadorei, palhaço, vagabundona arte de interpretarJorge...um guerreiroenfrentou todos os dragões:intolerânciaconceitospreconceitosJorge...fez-se artista por seus próprios esforçostornou-se um mestreganhou o respeito dos seusJorge...cumprida a missãono teatro da vidaa temporada acabouJorge...agora estreia no Palco Superioronde pode tocar as estrelase ser uma delasJorge...Vale, valeu e valerá o legado que deixou! 25.5.2015.

Chico Peres é poeta, membro da Academia Saquaremense de Letras.

AUSÊNCIA

Leandro Garcia Rodrigues

A ausência é a certeza fixa de quem nunca se afasta, é como uma faca que corta docemente, amargamente a presença daquele que se faz ausente.E aquela música, aquele cheiro, o amanhecer pedinte por uns minutos de amor.E tua ausência se faz um chicote que me escraviza de maneiras mil.Tua presença é a certeza cortante de um sentimento bom e honesto que insiste em não morrer, revigorando-se, auto narrando-se.Assim sendo, quando te fazeres presente tua alma brilhante te precederá, calma, implorando por um sentido-certeza de que não mais se afastarás de mim.Porque a ausência eu a sinto com paradoxos e metáforas, impressões e gostos, lembranças e vida.

Leandro Garcia Rodrigues é professor universitário, membro da Academia Brasi-leira de Poesia, organizador do livro “Cartas de esperança em tempos de ditadura: Frei Betto e Leonardo Boff escrevem a Alceu Amoroso Lima.

SEREIA

Gilberto Mendonça Teles

Não serei eu a ver uma sereianas praias do sertão, nalgum riacho,onde meu ouro brilha na bateiae à tarde, sonolento, me relaxo.

A que desejo e vi (e volta e meiasinto na transparência de um despacho),essa vem das palavras, vem na areiamontando em pelo meu cavalo macho.

Às vezes, nas distâncias do cerrado,percebo algum cochicho do meu lado,vozes de amor, suspiros e gemidos.

Para não me perder ou ficar louco,o jeito é me fazer de ouvido moucoou meter algodão nos meus ouvidos.

Gilbeto Mendonça Teles (1931) é natural de Goiás, reside no Rio de Janeiro, foi professor da PUC, autor do vasta obras literária, entre as quais “Vanguarda eu-ropeia e modernismo brasileiro” (1972) e “Álibis” (2000), de onde o poema acima foi extraído.

CORTE

Júlio Polidoro

Contemplo o limite irrecuperável:o gesto de agora me deixairremissivelmente distantedaquele que o precede.Pereço assim —depois dou estentóricas risadasante a página sem vida.Quem a lerá?

Talvez dentre os atos futuroso hiato do corposurja cicatrizado.

Júlio Cesar Polidoro é natural de Juiz de Fora-MG (1959), é autor de “Outro sol’, de onde o poema acima faz parte.

MONÓLOGO

Prisca Agustoni

Tenho um século de espera.

Escuto as paredesdançando devagar.

A escuridão não conciliao exórdio de uma voz,epifania indomável.

Tenho as vértebras macias do meu silêncioem alerta.

Prisca Agustoni é natural de Ticino, Suíça, mora em Juiz de Fora-MG.

Page 6: Poiesis 232

6 nº 232 - julho de 2015

Daumas AcademiaCurta uma vida, alegre e saudável!!!

Av. Vilamar, 276 B - Itaúna - Saquarema - ( (22) 2655-3654www.daumasacademia.com

A partir dos 2 anos e meio, até onde sua mente comandar seu corpo. Homens e mulheres, sintam-se vivos!

Baby-Class * Pré-Ballet * Ballet ClássicoJazz Dance * Dança Moderna* Sapateado * Alongamento

* Capoeira * Teatro

Escola de Dança

AGENDAMULHER

A sexta edição do Fes-tival de Corais de Saqua-rema, o Canta Saquá, acontecerá nos dias 17 e 18 de julho na Praça Os-car de Macedo Soares, com início às 18 horas. O evento conta com apre-sentações de diversos co-rais da Região dos Lagos e de outros municípios convidados como Nite-rói, Itaboraí e Caxias, en-tre outros.

Segundo a subsecretá-ria de Cultura de Saqua-rema, Sandra Sant’Anna, as inscrições irão até a se-mana do evento, ou seja, até o dia 15/07. “Já temos mais de dez corais con-

O Movimento Articula-do de Mulheres e Amigas de Saquarema – MAMAS participou no dia 29/06 da audiência pública reali-zada na Câmara dos Vere-adores de Araruama, que tratou da violência contra a mulher no estado do Rio de Janeiro.

A audiência foi promo-vida pela Comissão Par-lamentar de Inquérito da Alerj, que investiga as causas da violência contra a mulher. A CPI, presidi-da pela deputada estadu-al Martha Rocha (PSD), conta com a presença da deputada estadual Marcia Jeovani (PR), que tem de-monstrado grande preocu-pação com o assunto.

O MAMAS desenvolve em Saquarema um traba-lho voltado principalmen-te às mulheres que, em sua maioria, são vítimas de violência. O grupo pro-move debates e palestras acerca do assunto e pro-cura levar informações às escolas e associações, além de reuniões na sede situa-da à Avenida Saquarema, próxima ao Lake’s Shop-ping.

Para a presidente do MAMAS, Terezinha Rua-de, ter participado da audi-ência em Araruama foi de suma importância. “É sem-pre importante participar de reuniões que discutem esse assunto tão polêmico, que é a violência contra a mulher. No dia 7 de agosto a Lei Maria da Penha com-pletará nove anos de exis-tência, mas muitas ainda não sabem dos seus direi-tos, nem a quem recorrer em um momento de agres-são”, afirmou ela.

A audiência contou ain-da com a presença da se-cretária da Terceira Idade e Desenvolvimento Huma-no de Araruama, Lourdes Belchior, de Marisa Cha-ves, presidente do Movi-mento de Mulheres de São Gonçalo e do NEACA, do comandante do 25º Ba-talhão da Polícia Militar, Ruy França, da delegada de Polícia Civil da 126 D.P., Flavia Góes Monteiro, do Secretário de Segurança e Ordem Pública de Araru-ama, Marcio Oliveira, do

MAMAS participa de audiência pública sobre violência contra mulher

comandante da Guarda Civil de Araruama, Ander-son Ruiter, e representan-tes da comunidade local e alguns vereadores.

A presidente da Co-missão, deputada estadu-al Martha Rocha (PSD), abriu o evento falando da importância de se promo-ver um debate in loco so-bre as causas da violência contra a mulher nas regi-ões do estado e nesta pri-meira etapa quatro muni-cípios foram escolhidos:

Integrantes do MAMAS com a deputada Marcia Jeovani e a secretária da Terceira Idade de Araruama, Lourdes Belchior

As deputas integram a CPI da Alerj que investiga as causas da violência contra a mulher no Estado do Rio de Janeiro

O plenário da Câmara ficou lotado com a participação de moradores de Araruama e de municípios vizinhos

O trabalho do CRAM de Araruama foi exaltado durante a audiência como referência no acolhimento à mulher vítima de violência

Fotos: Regina Mota

Camilo Mota

Maricá, Mesquita, Resen-de e Araruama.

“Esse momento é im-portante não só para ou-virmos as demandas das cidades da Baixada Litorâ-nea, como também cobrar-mos ações da Secretaria de Estado de Segurança que contribuam para o melhor atendimento e acolhimen-to essas mulheres. A insta-lação do Batalhão de Polí-cia Militar em Araruama também é um pedido do prefeito, com a interven-

ção da deputada, que já está em andamento”, disse a deputada estadual Mar-tha Rocha, que também é presidente da Comissão de Segurança e Assuntos de Polícia da Alerj.

A deputada estadual Marcia Jeovani apresentou os dados do Dossiê Mulher 2015 que revela o aumento da violência contra a mu-lher em várias cidades da Região dos Lagos, a exem-plo de Cabo Frio. “Cada município tem que fazer a sua parte e aqui em Araru-ama temos um Centro de Referência de Atendimen-to a Mulher que funciona de verdade. Essas mulhe-res se sentem em casa e ainda recebem atenção de advogados, assistentes sociais e psicólogos. Esse acolhimento é fundamen-tal, pois eu tenho certeza que a pior agressão sofrida por essa mulher é a psico-lógica e ela necessita desse acompanhamento”, desta-cou a parlamentar.

Nesta ocasião, a deputa-da ainda reforçou o pedido de instalação da Delegacia Especializada no Atendi-mento a Mulher (DEAM) no município de Ararua-ma, conforme indicação nº 320/15. “Essa unidade vai facilitar ainda mais nas ações preventivas, investi-gação e penalidades para os agressores, já que mui-tas mulheres ainda ficam com receio de ir à uma de-legacia policial para pres-tar depoimento e registrar queixa”, salientou Marcia Jeovani.

A presidente da CPI, Martha Rocha ainda suge-riu a ampliação do serviço de atenção e apoio às mu-lheres na Região dos La-gos, com a sensibilização da Polícia Militar e Polícia Civil. “A rede de proteção de Araruama, que já tem a integração da Polícia Militar e da Guarda Civil do município poderia ser estendida até a delegacia, já que é muito atuante no atendimento a mulher. O CRAM de Araruama além do apoio técnico ainda oferece cursos de capaci-tação”, destacou a depu-tada e delegada de Polícia Civil.

Encontro de coraisacontece em Saquarema

firmados e estamos espe-rando as confirmações de alguns, mas as inscrições ainda estão abertas”, dis-se ela.

O evento é uma realiza-ção da Prefeitura Munici-pal, através da Subsecre-taria de Cultura, ligada à Secretaria de Educação e Cultura. Os interessa-dos em participar podem se inscrever na Casa de Cultura Walmir Ayala, na Rua Coronel Madureira, número 88, em frente à Prefeitura, ou através dos e-mails: [email protected] e [email protected]

Asilo em Araruamapromove “arraiá”

Em clima de solidarie-dade e procurando pro-mover a autoestima e a confraternização, aconte-ce nos dias 17 e 18 de ju-lho, a partir das 16 horas, o Arraiá do Lar São Francis-co de Assis. O local abriga mais de 50 idosos e é uma oportunidade da comuni-dade interagir com aque-

le espaço de acolhimento humano. A entrada é um quilo de alimento não pe-recível. O Lar fica na Rua do Céu, 213, Praça da Ban-deira. Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (22) 99896-0207 (Rezende), (22) 7812-8868 (Jaqueline) e 2665-4523 (Elianinha)

É a hora e a vez do rock

O rock é o ritmo da vez na Praça Antônio Raposo, em Araruama. Com apoio da Prefeitura Municipal, acontecem dois eventos que prometem agitar o público nos dias 18 e 19 de julho.

No sábado, dia 18, será realizada a quarta edição do Araruama Rock Fes-tival, a partir das 19h30. O evento contará com a presença das bandas Cristiano Guerra Band, Iorius, Delta Blues Rock

Trio e Dinâmik. O evento é produzido pela Realce Eventos, que estará reco-lhendo um quilo de ali-mento não perecível para doação a entidades filan-trópicas do município.

No domingo, dia 19, a partir das 18 horas, acon-tece o Rock na Praça, com participação de Rodrigo Santos e Os Lenhadores, Banda Avante, The Brazi-lian Beetles e DJ Careca. Todos os eventos têm en-trada gratuita.

TERCEIRA IDADE

Idosos recebem orientação para prevenir quedasCerca de 500 pessoas

participaram na quarta--feira, dia 24, da III Sema-na de Prevenção de Que-das de Idosos, promovida pela Prefeitura de Ararua-ma. O evento contou com diversos serviços como aferição de pressão, teste de coordenação motora e equilíbrio, verificação de batimento cardíaco e fre-quência respiratória, EDG – Escala de Depressão Geriátrica, IMC – Índice de Massa Corporal, além de explicações sobre den-gue e febre chikungunya.

“Nunca é demais lem-brarmos que a sociedade está envelhecendo e isso requer uma atenção maior do Poder Público. Alme-jamos uma melhor qua-

lidade de vida aos nossos idosos, por isso a iniciati-va de realizarmos eventos que buscam orientar para

prevenir”, ressaltou a se-cretária da Terceira Idade, Lourdes Belchior.

A Semana de Preven-

ção de Queda de Idosos contou ainda com apoio e parceria da Secretaria Municipal de Saúde.

Marcelo Figueiredo