Polígonos e números construtíveisPolígonos e números construtíveis Introdução Construção...
Transcript of Polígonos e números construtíveisPolígonos e números construtíveis Introdução Construção...
-
Polígonos e números construtíveis
Polígonos e números construtíveis
Arthur Rezende Alves Neto
Universidade Federal do Paraná
13 de agosto de 2020
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveis
1 Introdução.2 Construções.3 Números complexos.4 Algebrização.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisIntrodução
Construção euclidiana
Para os matemáticos gregos solucionar um problema, provaruma proposição ou teorema era equivalente a construir,geometricamente, uma solução. E a maneira de se escreveressas soluções podem ser dadas por construções utilizandorégua e compasso.
A régua utilizada não é graduada, apenas permite traçar umareta passando por dois pontos ou estender uma reta dada. Ocompasso é utilizado para traçar circunferências dado umcentro (ponta seca) e um raio (abertura do compasso), mastambém pode ser utilizado para transportar segmentos.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisIntrodução
Construção euclidiana
Para os matemáticos gregos solucionar um problema, provaruma proposição ou teorema era equivalente a construir,geometricamente, uma solução. E a maneira de se escreveressas soluções podem ser dadas por construções utilizandorégua e compasso.
A régua utilizada não é graduada, apenas permite traçar umareta passando por dois pontos ou estender uma reta dada. Ocompasso é utilizado para traçar circunferências dado umcentro (ponta seca) e um raio (abertura do compasso), mastambém pode ser utilizado para transportar segmentos.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisIntrodução
Na prática estaremos utilizando os seguintes axiomaseuclidianos:
SejamA eB dois pontos dis-tintos. Podemos traçar umaúnica reta que passa porA eB.
Dado um segmento de me-dida r e um ponto C, traça-mos uma circunferência deraio r e centro em C.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisIntrodução
Na prática estaremos utilizando os seguintes axiomaseuclidianos:
SejamA eB dois pontos dis-tintos. Podemos traçar umaúnica reta que passa porA eB.
Dado um segmento de me-dida r e um ponto C, traça-mos uma circunferência deraio r e centro em C.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
A partir desses axiomas podemos começar com algumasconstruções básicas.
1 Sejam r uma reta e A um ponto, podemos construir umareta g, que contêm o ponto A e é perpendicular à reta r.
2 Sejam r uma reta e A um ponto exterior à r, podemosconstruir uma reta g, que contêm o ponto A e é paralela àreta r.
3 Seja α um ângulo, podemos dividir α em dois ânguloscongruentes.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
A partir desses axiomas podemos começar com algumasconstruções básicas.
1 Sejam r uma reta e A um ponto, podemos construir umareta g, que contêm o ponto A e é perpendicular à reta r.
2 Sejam r uma reta e A um ponto exterior à r, podemosconstruir uma reta g, que contêm o ponto A e é paralela àreta r.
3 Seja α um ângulo, podemos dividir α em dois ânguloscongruentes.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
A partir desses axiomas podemos começar com algumasconstruções básicas.
1 Sejam r uma reta e A um ponto, podemos construir umareta g, que contêm o ponto A e é perpendicular à reta r.
2 Sejam r uma reta e A um ponto exterior à r, podemosconstruir uma reta g, que contêm o ponto A e é paralela àreta r.
3 Seja α um ângulo, podemos dividir α em dois ânguloscongruentes.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
Definições
Um segmento é construtível se pode ser obtido a partir de umnúmero finito de construções utilizando os dois axiomasmencionados.
DefiniçãoUm número real x é dito construtível se: x = 0 ou se existe umsegmento de medida |x| construtível. Tudo a partir de umaunidade pré-definida.
Seja n ∈ Z, então é construtível e 1/n é construtível.Sejam a e b dois números construtíveis, então a+ b, a− be ab são números construtíveis.Se a é um número construtível, então
√a também é.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
Definições
Um segmento é construtível se pode ser obtido a partir de umnúmero finito de construções utilizando os dois axiomasmencionados.
DefiniçãoUm número real x é dito construtível se: x = 0 ou se existe umsegmento de medida |x| construtível. Tudo a partir de umaunidade pré-definida.
Seja n ∈ Z, então é construtível e 1/n é construtível.Sejam a e b dois números construtíveis, então a+ b, a− be ab são números construtíveis.Se a é um número construtível, então
√a também é.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
Definições
Um segmento é construtível se pode ser obtido a partir de umnúmero finito de construções utilizando os dois axiomasmencionados.
DefiniçãoUm número real x é dito construtível se: x = 0 ou se existe umsegmento de medida |x| construtível. Tudo a partir de umaunidade pré-definida.
Seja n ∈ Z, então é construtível e 1/n é construtível.
Sejam a e b dois números construtíveis, então a+ b, a− be ab são números construtíveis.Se a é um número construtível, então
√a também é.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
Definições
Um segmento é construtível se pode ser obtido a partir de umnúmero finito de construções utilizando os dois axiomasmencionados.
DefiniçãoUm número real x é dito construtível se: x = 0 ou se existe umsegmento de medida |x| construtível. Tudo a partir de umaunidade pré-definida.
Seja n ∈ Z, então é construtível e 1/n é construtível.Sejam a e b dois números construtíveis, então a+ b, a− be ab são números construtíveis.
Se a é um número construtível, então√a também é.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
Definições
Um segmento é construtível se pode ser obtido a partir de umnúmero finito de construções utilizando os dois axiomasmencionados.
DefiniçãoUm número real x é dito construtível se: x = 0 ou se existe umsegmento de medida |x| construtível. Tudo a partir de umaunidade pré-definida.
Seja n ∈ Z, então é construtível e 1/n é construtível.Sejam a e b dois números construtíveis, então a+ b, a− be ab são números construtíveis.Se a é um número construtível, então
√a também é.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
Seja C = {x ∈ R;x é um número construtível}.
Dado o fatode que
1 ∈ C;se a, b ∈ C, então a± b ∈ C, ab ∈ C e a
b∈ C.
Concluímos que C é um corpo, e mais ainda Q ⊆ C.
O ambiente mais natural para considerar as construções quefazemos é o plano, mais ainda, podemos pensar C ⊆ C.
DefiniçãoSeja z ∈ C, dizemos que é um número construtível se z = 0 ouse o segmento definido por z é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
Seja C = {x ∈ R;x é um número construtível}. Dado o fatode que
1 ∈ C;se a, b ∈ C, então a± b ∈ C, ab ∈ C e a
b∈ C.
Concluímos que C é um corpo, e mais ainda Q ⊆ C.
O ambiente mais natural para considerar as construções quefazemos é o plano, mais ainda, podemos pensar C ⊆ C.
DefiniçãoSeja z ∈ C, dizemos que é um número construtível se z = 0 ouse o segmento definido por z é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
Seja C = {x ∈ R;x é um número construtível}. Dado o fatode que
1 ∈ C;se a, b ∈ C, então a± b ∈ C, ab ∈ C e a
b∈ C.
Concluímos que C é um corpo, e mais ainda Q ⊆ C.
O ambiente mais natural para considerar as construções quefazemos é o plano, mais ainda, podemos pensar C ⊆ C.
DefiniçãoSeja z ∈ C, dizemos que é um número construtível se z = 0 ouse o segmento definido por z é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções
Seja C = {x ∈ R;x é um número construtível}. Dado o fatode que
1 ∈ C;se a, b ∈ C, então a± b ∈ C, ab ∈ C e a
b∈ C.
Concluímos que C é um corpo, e mais ainda Q ⊆ C.
O ambiente mais natural para considerar as construções quefazemos é o plano, mais ainda, podemos pensar C ⊆ C.
DefiniçãoSeja z ∈ C, dizemos que é um número construtível se z = 0 ouse o segmento definido por z é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Seja z = a+ ib ∈ C, então são equivalentes:z é um número construtível,a e b são números construtíveis,|z| é um número construtível e o argumento de z é umângulo construtível.
Tome z = a+ ib e w = c+ id dois números complexos:
z ± w = (a± c) + i(b± d),
zw = (a+ ib)(c+ id) = (ac− bd) + i(ad+ bc),z
w=a+ ib
c+ id=
(ac+ bd
c2 + d2
)+ i
(bc− adc2 + d2
).
Se z e w são construtíveis, então z ± w, zw e zw também são.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Seja z = a+ ib ∈ C, então são equivalentes:z é um número construtível,a e b são números construtíveis,|z| é um número construtível e o argumento de z é umângulo construtível.
Tome z = a+ ib e w = c+ id dois números complexos:
z ± w = (a± c) + i(b± d),
zw = (a+ ib)(c+ id) = (ac− bd) + i(ad+ bc),z
w=a+ ib
c+ id=
(ac+ bd
c2 + d2
)+ i
(bc− adc2 + d2
).
Se z e w são construtíveis, então z ± w, zw e zw também são.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Seja z = a+ ib ∈ C, então são equivalentes:z é um número construtível,a e b são números construtíveis,|z| é um número construtível e o argumento de z é umângulo construtível.
Tome z = a+ ib e w = c+ id dois números complexos:
z ± w = (a± c) + i(b± d),
zw = (a+ ib)(c+ id) = (ac− bd) + i(ad+ bc),z
w=a+ ib
c+ id=
(ac+ bd
c2 + d2
)+ i
(bc− adc2 + d2
).
Se z e w são construtíveis, então z ± w, zw e zw também são.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Seja z = a+ ib ∈ C, então são equivalentes:z é um número construtível,a e b são números construtíveis,|z| é um número construtível e o argumento de z é umângulo construtível.
Tome z = a+ ib e w = c+ id dois números complexos:
z ± w = (a± c) + i(b± d),
zw = (a+ ib)(c+ id) = (ac− bd) + i(ad+ bc),
z
w=a+ ib
c+ id=
(ac+ bd
c2 + d2
)+ i
(bc− adc2 + d2
).
Se z e w são construtíveis, então z ± w, zw e zw também são.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Seja z = a+ ib ∈ C, então são equivalentes:z é um número construtível,a e b são números construtíveis,|z| é um número construtível e o argumento de z é umângulo construtível.
Tome z = a+ ib e w = c+ id dois números complexos:
z ± w = (a± c) + i(b± d),
zw = (a+ ib)(c+ id) = (ac− bd) + i(ad+ bc),z
w=a+ ib
c+ id=
(ac+ bd
c2 + d2
)+ i
(bc− adc2 + d2
).
Se z e w são construtíveis, então z ± w, zw e zw também são.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Seja z = a+ ib ∈ C, então são equivalentes:z é um número construtível,a e b são números construtíveis,|z| é um número construtível e o argumento de z é umângulo construtível.
Tome z = a+ ib e w = c+ id dois números complexos:
z ± w = (a± c) + i(b± d),
zw = (a+ ib)(c+ id) = (ac− bd) + i(ad+ bc),z
w=a+ ib
c+ id=
(ac+ bd
c2 + d2
)+ i
(bc− adc2 + d2
).
Se z e w são construtíveis, então z ± w, zw e zw também são.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Sejam z e w números complexos, e suas formas polaresz = |z|
(cos(θ) + isen(θ)
)e w = |w|
(cos(α) + isen(α)
)
zw = |z|(cos(θ) + isen(θ)
)|w|(cos(α) + isen(α)
)= |z||w|
(cos(θ) + isen(θ)
)(cos(α) + isen(α)
)= |z||w|
(cos(θ)cos(α)− sen(θ)sen(α)
)+(sen(θ)cos(α) + sen(α)cos(θ)
)= |z||w|
(cos(θ + α)
)+ i(sen(θ + α)
)Se z = |z|(cos(θ) + isen(θ)) é um número construtível, então
√z =
√|z|(cos
(θ
2
)+ isen
(θ
2
))também é.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Sejam z e w números complexos, e suas formas polaresz = |z|
(cos(θ) + isen(θ)
)e w = |w|
(cos(α) + isen(α)
)zw = |z|
(cos(θ) + isen(θ)
)|w|(cos(α) + isen(α)
)= |z||w|
(cos(θ) + isen(θ)
)(cos(α) + isen(α)
)
= |z||w|(cos(θ)cos(α)− sen(θ)sen(α)
)+(sen(θ)cos(α) + sen(α)cos(θ)
)= |z||w|
(cos(θ + α)
)+ i(sen(θ + α)
)Se z = |z|(cos(θ) + isen(θ)) é um número construtível, então
√z =
√|z|(cos
(θ
2
)+ isen
(θ
2
))também é.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Sejam z e w números complexos, e suas formas polaresz = |z|
(cos(θ) + isen(θ)
)e w = |w|
(cos(α) + isen(α)
)zw = |z|
(cos(θ) + isen(θ)
)|w|(cos(α) + isen(α)
)= |z||w|
(cos(θ) + isen(θ)
)(cos(α) + isen(α)
)= |z||w|
(cos(θ)cos(α)− sen(θ)sen(α)
)+(sen(θ)cos(α) + sen(α)cos(θ)
)= |z||w|
(cos(θ + α)
)+ i(sen(θ + α)
)
Se z = |z|(cos(θ) + isen(θ)) é um número construtível, então
√z =
√|z|(cos
(θ
2
)+ isen
(θ
2
))também é.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisNúmeros complexos
Sejam z e w números complexos, e suas formas polaresz = |z|
(cos(θ) + isen(θ)
)e w = |w|
(cos(α) + isen(α)
)zw = |z|
(cos(θ) + isen(θ)
)|w|(cos(α) + isen(α)
)= |z||w|
(cos(θ) + isen(θ)
)(cos(α) + isen(α)
)= |z||w|
(cos(θ)cos(α)− sen(θ)sen(α)
)+(sen(θ)cos(α) + sen(α)cos(θ)
)= |z||w|
(cos(θ + α)
)+ i(sen(θ + α)
)Se z = |z|(cos(θ) + isen(θ)) é um número construtível, então
√z =
√|z|(cos
(θ
2
)+ isen
(θ
2
))também é.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Dado a natureza dos processos de construções euclidianas,vemos que C é um subcorpo de C que contêm Q, em outraspalavras C ⊇ Q.
DefiniçãoSejam K e F dois corpos, se K é um subcorpo de F, dizemosque F é uma extensão de K e escrevemos F|K.
R|Q, C|Q e C|R.Defina Q(
√2) = {a+
√2b | a, b ∈ Q} e
Q(i) = {a+ ib | a, b ∈ Q}. Então Q(√
2)|Q e Q(i)|Q.
Seja F|K, então podemos compreender F como um K-espaçovetorial e nessas circunstâncias definimos [F : K] := dimK F.
[C : R] = 2 e [Q(i) : Q] = 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Dado a natureza dos processos de construções euclidianas,vemos que C é um subcorpo de C que contêm Q, em outraspalavras C ⊇ Q.
DefiniçãoSejam K e F dois corpos, se K é um subcorpo de F, dizemosque F é uma extensão de K e escrevemos F|K.
R|Q, C|Q e C|R.Defina Q(
√2) = {a+
√2b | a, b ∈ Q} e
Q(i) = {a+ ib | a, b ∈ Q}. Então Q(√
2)|Q e Q(i)|Q.
Seja F|K, então podemos compreender F como um K-espaçovetorial e nessas circunstâncias definimos [F : K] := dimK F.
[C : R] = 2 e [Q(i) : Q] = 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Dado a natureza dos processos de construções euclidianas,vemos que C é um subcorpo de C que contêm Q, em outraspalavras C ⊇ Q.
DefiniçãoSejam K e F dois corpos, se K é um subcorpo de F, dizemosque F é uma extensão de K e escrevemos F|K.
R|Q, C|Q e C|R.
Defina Q(√
2) = {a+√
2b | a, b ∈ Q} eQ(i) = {a+ ib | a, b ∈ Q}. Então Q(
√2)|Q e Q(i)|Q.
Seja F|K, então podemos compreender F como um K-espaçovetorial e nessas circunstâncias definimos [F : K] := dimK F.
[C : R] = 2 e [Q(i) : Q] = 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Dado a natureza dos processos de construções euclidianas,vemos que C é um subcorpo de C que contêm Q, em outraspalavras C ⊇ Q.
DefiniçãoSejam K e F dois corpos, se K é um subcorpo de F, dizemosque F é uma extensão de K e escrevemos F|K.
R|Q, C|Q e C|R.Defina Q(
√2) = {a+
√2b | a, b ∈ Q} e
Q(i) = {a+ ib | a, b ∈ Q}. Então Q(√
2)|Q e Q(i)|Q.
Seja F|K, então podemos compreender F como um K-espaçovetorial e nessas circunstâncias definimos [F : K] := dimK F.
[C : R] = 2 e [Q(i) : Q] = 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Dado a natureza dos processos de construções euclidianas,vemos que C é um subcorpo de C que contêm Q, em outraspalavras C ⊇ Q.
DefiniçãoSejam K e F dois corpos, se K é um subcorpo de F, dizemosque F é uma extensão de K e escrevemos F|K.
R|Q, C|Q e C|R.Defina Q(
√2) = {a+
√2b | a, b ∈ Q} e
Q(i) = {a+ ib | a, b ∈ Q}. Então Q(√
2)|Q e Q(i)|Q.
Seja F|K, então podemos compreender F como um K-espaçovetorial e nessas circunstâncias definimos [F : K] := dimK F.
[C : R] = 2 e [Q(i) : Q] = 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Dado a natureza dos processos de construções euclidianas,vemos que C é um subcorpo de C que contêm Q, em outraspalavras C ⊇ Q.
DefiniçãoSejam K e F dois corpos, se K é um subcorpo de F, dizemosque F é uma extensão de K e escrevemos F|K.
R|Q, C|Q e C|R.Defina Q(
√2) = {a+
√2b | a, b ∈ Q} e
Q(i) = {a+ ib | a, b ∈ Q}. Então Q(√
2)|Q e Q(i)|Q.
Seja F|K, então podemos compreender F como um K-espaçovetorial e nessas circunstâncias definimos [F : K] := dimK F.
[C : R] = 2 e [Q(i) : Q] = 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Suponha agora que [F : K]
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Suponha agora que [F : K]
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Suponha agora que [F : K]
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Suponha agora que [F : K]
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Suponha agora que [F : K]
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Suponha agora que [F : K]
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Seja α um número algébrico, então existe mα(x) ∈ Q umpolinômio mônico (coeficiente líder é 1) de menor grau, talque mα(α) = 0. Tal polinômio é chamado de polinômiominimal de α.
ProposiçãoSejam F|K, α ∈ F e p(x) ∈ K[x] mônico, tal que p(α) = 0. Entãosão equivalentes:
p(x) é o polinômio minimal de α,se q(x) ∈ K[x], tal que q(α) = 0, então p(x)|q(x),p(x) é irredutível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Seja α um número algébrico, então existe mα(x) ∈ Q umpolinômio mônico (coeficiente líder é 1) de menor grau, talque mα(α) = 0. Tal polinômio é chamado de polinômiominimal de α.
ProposiçãoSejam F|K, α ∈ F e p(x) ∈ K[x] mônico, tal que p(α) = 0. Entãosão equivalentes:
p(x) é o polinômio minimal de α,se q(x) ∈ K[x], tal que q(α) = 0, então p(x)|q(x),p(x) é irredutível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Sejam F|K e α ∈ F. Denotamos K(α) como o menor subcorpode F que contêm K e α.
ProposiçãoSejam F|K e α ∈ F algébrico sobre K. Se n = ∂(mα), então[K(α) : K] = n e {1, α, α2, ..., αn−1} é uma base de K(α) sobreK.
Exemplos: [Q( 3√
2) : Q] = 3 e [Q( 4√
2) : Q] = 4.
Vamos calcular [Q(√
2−√
3) : Q], primeiro tome√
2−√
3 = x⇒ 5− 2√
6 = x2 ⇒ −2√
6 = x2 − 5⇒ 24 = x4 − 10x2 + 25
Então√
2−√
3 é raiz de x4 − 10x2 + 1,que é irredutível, eportanto [Q(
√2−√
3) : Q] = 4.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Sejam F|K e α ∈ F. Denotamos K(α) como o menor subcorpode F que contêm K e α.
ProposiçãoSejam F|K e α ∈ F algébrico sobre K. Se n = ∂(mα), então[K(α) : K] = n e {1, α, α2, ..., αn−1} é uma base de K(α) sobreK.
Exemplos: [Q( 3√
2) : Q] = 3 e [Q( 4√
2) : Q] = 4.Vamos calcular [Q(
√2−√
3) : Q], primeiro tome√
2−√
3 = x
⇒ 5− 2√
6 = x2 ⇒ −2√
6 = x2 − 5⇒ 24 = x4 − 10x2 + 25
Então√
2−√
3 é raiz de x4 − 10x2 + 1,que é irredutível, eportanto [Q(
√2−√
3) : Q] = 4.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Sejam F|K e α ∈ F. Denotamos K(α) como o menor subcorpode F que contêm K e α.
ProposiçãoSejam F|K e α ∈ F algébrico sobre K. Se n = ∂(mα), então[K(α) : K] = n e {1, α, α2, ..., αn−1} é uma base de K(α) sobreK.
Exemplos: [Q( 3√
2) : Q] = 3 e [Q( 4√
2) : Q] = 4.Vamos calcular [Q(
√2−√
3) : Q], primeiro tome√
2−√
3 = x⇒ 5− 2√
6 = x2
⇒ −2√
6 = x2 − 5⇒ 24 = x4 − 10x2 + 25
Então√
2−√
3 é raiz de x4 − 10x2 + 1,que é irredutível, eportanto [Q(
√2−√
3) : Q] = 4.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Sejam F|K e α ∈ F. Denotamos K(α) como o menor subcorpode F que contêm K e α.
ProposiçãoSejam F|K e α ∈ F algébrico sobre K. Se n = ∂(mα), então[K(α) : K] = n e {1, α, α2, ..., αn−1} é uma base de K(α) sobreK.
Exemplos: [Q( 3√
2) : Q] = 3 e [Q( 4√
2) : Q] = 4.Vamos calcular [Q(
√2−√
3) : Q], primeiro tome√
2−√
3 = x⇒ 5− 2√
6 = x2 ⇒ −2√
6 = x2 − 5⇒ 24 = x4 − 10x2 + 25
Então√
2−√
3 é raiz de x4 − 10x2 + 1,
que é irredutível, eportanto [Q(
√2−√
3) : Q] = 4.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Sejam F|K e α ∈ F. Denotamos K(α) como o menor subcorpode F que contêm K e α.
ProposiçãoSejam F|K e α ∈ F algébrico sobre K. Se n = ∂(mα), então[K(α) : K] = n e {1, α, α2, ..., αn−1} é uma base de K(α) sobreK.
Exemplos: [Q( 3√
2) : Q] = 3 e [Q( 4√
2) : Q] = 4.Vamos calcular [Q(
√2−√
3) : Q], primeiro tome√
2−√
3 = x⇒ 5− 2√
6 = x2 ⇒ −2√
6 = x2 − 5⇒ 24 = x4 − 10x2 + 25
Então√
2−√
3 é raiz de x4 − 10x2 + 1,que é irredutível, eportanto [Q(
√2−√
3) : Q] = 4.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
ProposiçãoSejam F|K e K|L duas extensões finitas, então a extensão F|Lé finita e
[F : L] = [L : K][K : F].
Sejam F|K e α1 ∈ F \K, podemos então considerar a extensãoK(α1). Tome agora α2 ∈ F \K(α1), então podemos fazer aextensão
K(α1, α2) := K(α1)(α2).
Note que
[Q(√
2,√
3) : Q] = [Q(√
2,√
3) : Q(√
2)][Q(√
2) : Q]≤ (2)(2)
mas√
3 /∈ Q(√
2), logo [Q(√
2,√
3) : Q] = 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
ProposiçãoSejam F|K e K|L duas extensões finitas, então a extensão F|Lé finita e
[F : L] = [L : K][K : F].
Sejam F|K e α1 ∈ F \K, podemos então considerar a extensãoK(α1).
Tome agora α2 ∈ F \K(α1), então podemos fazer aextensão
K(α1, α2) := K(α1)(α2).
Note que
[Q(√
2,√
3) : Q] = [Q(√
2,√
3) : Q(√
2)][Q(√
2) : Q]≤ (2)(2)
mas√
3 /∈ Q(√
2), logo [Q(√
2,√
3) : Q] = 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
ProposiçãoSejam F|K e K|L duas extensões finitas, então a extensão F|Lé finita e
[F : L] = [L : K][K : F].
Sejam F|K e α1 ∈ F \K, podemos então considerar a extensãoK(α1). Tome agora α2 ∈ F \K(α1), então podemos fazer aextensão
K(α1, α2) := K(α1)(α2).
Note que
[Q(√
2,√
3) : Q] = [Q(√
2,√
3) : Q(√
2)][Q(√
2) : Q]≤ (2)(2)
mas√
3 /∈ Q(√
2), logo [Q(√
2,√
3) : Q] = 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
ProposiçãoSejam F|K e K|L duas extensões finitas, então a extensão F|Lé finita e
[F : L] = [L : K][K : F].
Sejam F|K e α1 ∈ F \K, podemos então considerar a extensãoK(α1). Tome agora α2 ∈ F \K(α1), então podemos fazer aextensão
K(α1, α2) := K(α1)(α2).
Note que
[Q(√
2,√
3) : Q] = [Q(√
2,√
3) : Q(√
2)][Q(√
2) : Q]≤ (2)(2)
mas√
3 /∈ Q(√
2), logo [Q(√
2,√
3) : Q] = 2.Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Voltando ao problema de determinar se um número z ∈ C éconstrutível ou não.
Podemos dizer que z ∈ C \ 0 é um númeroconstrutível se existir uma sequência de pontos1 = z0, z1, ..., zs ∈ C, onde zs = z e cada zj , j ≥ 1, é obtido pormeio de construções com régua e compasso envolvendo ospontos z1, ..., zj−1.Suponha que z ∈ C, então temos a sequência de númerosconstrutíveis 1 = z0, z1, ..., zs−1 e zs = z. Vamos avaliar osgraus das extensões
Q(z1)|Q,Q(z1, z2)|Q(z1), ...,Q(z1, ..., zs)|Q(z1, ..., zs−1).
Para simplificar vamos denotar Kj := Q(z1, ..., zj), com j ≥ 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Voltando ao problema de determinar se um número z ∈ C éconstrutível ou não. Podemos dizer que z ∈ C \ 0 é um númeroconstrutível se existir uma sequência de pontos1 = z0, z1, ..., zs ∈ C, onde zs = z e cada zj , j ≥ 1, é obtido pormeio de construções com régua e compasso envolvendo ospontos z1, ..., zj−1.
Suponha que z ∈ C, então temos a sequência de númerosconstrutíveis 1 = z0, z1, ..., zs−1 e zs = z. Vamos avaliar osgraus das extensões
Q(z1)|Q,Q(z1, z2)|Q(z1), ...,Q(z1, ..., zs)|Q(z1, ..., zs−1).
Para simplificar vamos denotar Kj := Q(z1, ..., zj), com j ≥ 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Voltando ao problema de determinar se um número z ∈ C éconstrutível ou não. Podemos dizer que z ∈ C \ 0 é um númeroconstrutível se existir uma sequência de pontos1 = z0, z1, ..., zs ∈ C, onde zs = z e cada zj , j ≥ 1, é obtido pormeio de construções com régua e compasso envolvendo ospontos z1, ..., zj−1.Suponha que z ∈ C, então temos a sequência de númerosconstrutíveis 1 = z0, z1, ..., zs−1 e zs = z. Vamos avaliar osgraus das extensões
Q(z1)|Q,Q(z1, z2)|Q(z1), ...,Q(z1, ..., zs)|Q(z1, ..., zs−1).
Para simplificar vamos denotar Kj := Q(z1, ..., zj), com j ≥ 2.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
ProposiçãoCada uma das extensões Kj |Kj−1, j = 3, ..., s, tem grau um,dois ou quatro.
Corolário[Ks : Q] = 2k, para algum k = 0, 1, 2, ....
Note que [Ks : Q] = [Ks : Ks−1][Ks−1 : Ks−1]...[K1 : Q].
TeoremaSeja z ∈ C, então z é um número algébrico e ∂(mz(x)) = 2k,para algum k ≥ 0.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
ProposiçãoCada uma das extensões Kj |Kj−1, j = 3, ..., s, tem grau um,dois ou quatro.
Corolário[Ks : Q] = 2k, para algum k = 0, 1, 2, ....
Note que [Ks : Q] = [Ks : Ks−1][Ks−1 : Ks−1]...[K1 : Q].
TeoremaSeja z ∈ C, então z é um número algébrico e ∂(mz(x)) = 2k,para algum k ≥ 0.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
ProposiçãoCada uma das extensões Kj |Kj−1, j = 3, ..., s, tem grau um,dois ou quatro.
Corolário[Ks : Q] = 2k, para algum k = 0, 1, 2, ....
Note que [Ks : Q] = [Ks : Ks−1][Ks−1 : Ks−1]...[K1 : Q].
TeoremaSeja z ∈ C, então z é um número algébrico e ∂(mz(x)) = 2k,para algum k ≥ 0.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Exemplo
[cos(θ) + isen(θ)][cos(α) + isen(α)] = cos(θ+ α) + i(θ+ α).
⇒[cos(θ) + isen(θ)
]n= cos(nθ) + isen(nθ).
Então cos(θ) + isen(θ) =(cos(θ3
)+ isen
(θ3
))3cos(θ) + isen(θ) =
cos3(θ3
)+ 2icos2
(θ3
)sen
(θ3
)− 3cos
(θ3
)sen
(θ3
)− isen
(θ3
)Comparando as partes reais da equação, cos(θ/3) é raiz dopolinômio 4x3 − 3x− cos(θ).Tome θ = π/3. Então cos
(π9
)é raiz do polinômio 4x3−3x−1/2,
ou ainda de 8x3 − 3x− 1, que é irredutível, logo é o polinômiominimal de cos
(π9
). E assim cos
(π9
)não é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Exemplo
[cos(θ) + isen(θ)][cos(α) + isen(α)] = cos(θ+ α) + i(θ+ α).
⇒[cos(θ) + isen(θ)
]n= cos(nθ) + isen(nθ).
Então cos(θ) + isen(θ) =(cos(θ3
)+ isen
(θ3
))3cos(θ) + isen(θ) =
cos3(θ3
)+ 2icos2
(θ3
)sen
(θ3
)− 3cos
(θ3
)sen
(θ3
)− isen
(θ3
)Comparando as partes reais da equação, cos(θ/3) é raiz dopolinômio 4x3 − 3x− cos(θ).Tome θ = π/3. Então cos
(π9
)é raiz do polinômio 4x3−3x−1/2,
ou ainda de 8x3 − 3x− 1, que é irredutível, logo é o polinômiominimal de cos
(π9
). E assim cos
(π9
)não é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Exemplo
[cos(θ) + isen(θ)][cos(α) + isen(α)] = cos(θ+ α) + i(θ+ α).
⇒[cos(θ) + isen(θ)
]n= cos(nθ) + isen(nθ).
Então cos(θ) + isen(θ) =(cos(θ3
)+ isen
(θ3
))3cos(θ) + isen(θ) =
cos3(θ3
)+ 2icos2
(θ3
)sen
(θ3
)− 3cos
(θ3
)sen
(θ3
)− isen
(θ3
)
Comparando as partes reais da equação, cos(θ/3) é raiz dopolinômio 4x3 − 3x− cos(θ).Tome θ = π/3. Então cos
(π9
)é raiz do polinômio 4x3−3x−1/2,
ou ainda de 8x3 − 3x− 1, que é irredutível, logo é o polinômiominimal de cos
(π9
). E assim cos
(π9
)não é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Exemplo
[cos(θ) + isen(θ)][cos(α) + isen(α)] = cos(θ+ α) + i(θ+ α).
⇒[cos(θ) + isen(θ)
]n= cos(nθ) + isen(nθ).
Então cos(θ) + isen(θ) =(cos(θ3
)+ isen
(θ3
))3cos(θ) + isen(θ) =
cos3(θ3
)+ 2icos2
(θ3
)sen
(θ3
)− 3cos
(θ3
)sen
(θ3
)− isen
(θ3
)Comparando as partes reais da equação, cos(θ/3) é raiz dopolinômio 4x3 − 3x− cos(θ).
Tome θ = π/3. Então cos(π9
)é raiz do polinômio 4x3−3x−1/2,
ou ainda de 8x3 − 3x− 1, que é irredutível, logo é o polinômiominimal de cos
(π9
). E assim cos
(π9
)não é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Exemplo
[cos(θ) + isen(θ)][cos(α) + isen(α)] = cos(θ+ α) + i(θ+ α).
⇒[cos(θ) + isen(θ)
]n= cos(nθ) + isen(nθ).
Então cos(θ) + isen(θ) =(cos(θ3
)+ isen
(θ3
))3cos(θ) + isen(θ) =
cos3(θ3
)+ 2icos2
(θ3
)sen
(θ3
)− 3cos
(θ3
)sen
(θ3
)− isen
(θ3
)Comparando as partes reais da equação, cos(θ/3) é raiz dopolinômio 4x3 − 3x− cos(θ).Tome θ = π/3. Então cos
(π9
)é raiz do polinômio 4x3−3x−1/2,
ou ainda de 8x3 − 3x− 1, que é irredutível, logo é o polinômiominimal de cos
(π9
).
E assim cos(π9
)não é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisAlgebrização
Exemplo
[cos(θ) + isen(θ)][cos(α) + isen(α)] = cos(θ+ α) + i(θ+ α).
⇒[cos(θ) + isen(θ)
]n= cos(nθ) + isen(nθ).
Então cos(θ) + isen(θ) =(cos(θ3
)+ isen
(θ3
))3cos(θ) + isen(θ) =
cos3(θ3
)+ 2icos2
(θ3
)sen
(θ3
)− 3cos
(θ3
)sen
(θ3
)− isen
(θ3
)Comparando as partes reais da equação, cos(θ/3) é raiz dopolinômio 4x3 − 3x− cos(θ).Tome θ = π/3. Então cos
(π9
)é raiz do polinômio 4x3−3x−1/2,
ou ainda de 8x3 − 3x− 1, que é irredutível, logo é o polinômiominimal de cos
(π9
). E assim cos
(π9
)não é construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Utilizando apenas régua e compasso, vamos construir umTriângulo, Quadrado e Hexágono regulares.
Caso do pentágono, para isso, vamos calcular cos(2π5
).
Note que
cos
(2
2π
5
)= cos
(2π − 22π
5
)= cos
(3
2π
5
)
⇒ 2cos2(
2π
5
)− 1 = 4cos3
(2π
5
)− 3cos
(2π
5
)Logo cos
(2π5
)é raiz do polinômio 4x3 − 2x2 − 3x+ 1, mas
4x3 − 2x2 − 3x− 1 = (x− 1)(4x2 + 2x− 1). Avaliando as raízesde 4x2 + 2x− 1, concluímos que cos
(2π5
)= 14
(√5− 1
)Se a, b, c ∈ C, então todas as raízes de ax2 + bx+ c sãoconstrutíveis.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Utilizando apenas régua e compasso, vamos construir umTriângulo, Quadrado e Hexágono regulares.Caso do pentágono, para isso, vamos calcular cos
(2π5
).
Note que
cos
(2
2π
5
)= cos
(2π − 22π
5
)= cos
(3
2π
5
)
⇒ 2cos2(
2π
5
)− 1 = 4cos3
(2π
5
)− 3cos
(2π
5
)Logo cos
(2π5
)é raiz do polinômio 4x3 − 2x2 − 3x+ 1, mas
4x3 − 2x2 − 3x− 1 = (x− 1)(4x2 + 2x− 1). Avaliando as raízesde 4x2 + 2x− 1, concluímos que cos
(2π5
)= 14
(√5− 1
)Se a, b, c ∈ C, então todas as raízes de ax2 + bx+ c sãoconstrutíveis.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Utilizando apenas régua e compasso, vamos construir umTriângulo, Quadrado e Hexágono regulares.Caso do pentágono, para isso, vamos calcular cos
(2π5
).
Note que
cos
(2
2π
5
)= cos
(2π − 22π
5
)= cos
(3
2π
5
)
⇒ 2cos2(
2π
5
)− 1 = 4cos3
(2π
5
)− 3cos
(2π
5
)Logo cos
(2π5
)é raiz do polinômio 4x3 − 2x2 − 3x+ 1, mas
4x3 − 2x2 − 3x− 1 = (x− 1)(4x2 + 2x− 1). Avaliando as raízesde 4x2 + 2x− 1, concluímos que cos
(2π5
)= 14
(√5− 1
)Se a, b, c ∈ C, então todas as raízes de ax2 + bx+ c sãoconstrutíveis.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Utilizando apenas régua e compasso, vamos construir umTriângulo, Quadrado e Hexágono regulares.Caso do pentágono, para isso, vamos calcular cos
(2π5
).
Note que
cos
(2
2π
5
)= cos
(2π − 22π
5
)= cos
(3
2π
5
)
⇒ 2cos2(
2π
5
)− 1 = 4cos3
(2π
5
)− 3cos
(2π
5
)
Logo cos(2π5
)é raiz do polinômio 4x3 − 2x2 − 3x+ 1, mas
4x3 − 2x2 − 3x− 1 = (x− 1)(4x2 + 2x− 1). Avaliando as raízesde 4x2 + 2x− 1, concluímos que cos
(2π5
)= 14
(√5− 1
)Se a, b, c ∈ C, então todas as raízes de ax2 + bx+ c sãoconstrutíveis.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Utilizando apenas régua e compasso, vamos construir umTriângulo, Quadrado e Hexágono regulares.Caso do pentágono, para isso, vamos calcular cos
(2π5
).
Note que
cos
(2
2π
5
)= cos
(2π − 22π
5
)= cos
(3
2π
5
)
⇒ 2cos2(
2π
5
)− 1 = 4cos3
(2π
5
)− 3cos
(2π
5
)Logo cos
(2π5
)é raiz do polinômio 4x3 − 2x2 − 3x+ 1, mas
4x3 − 2x2 − 3x− 1 = (x− 1)(4x2 + 2x− 1).
Avaliando as raízesde 4x2 + 2x− 1, concluímos que cos
(2π5
)= 14
(√5− 1
)Se a, b, c ∈ C, então todas as raízes de ax2 + bx+ c sãoconstrutíveis.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Utilizando apenas régua e compasso, vamos construir umTriângulo, Quadrado e Hexágono regulares.Caso do pentágono, para isso, vamos calcular cos
(2π5
).
Note que
cos
(2
2π
5
)= cos
(2π − 22π
5
)= cos
(3
2π
5
)
⇒ 2cos2(
2π
5
)− 1 = 4cos3
(2π
5
)− 3cos
(2π
5
)Logo cos
(2π5
)é raiz do polinômio 4x3 − 2x2 − 3x+ 1, mas
4x3 − 2x2 − 3x− 1 = (x− 1)(4x2 + 2x− 1). Avaliando as raízesde 4x2 + 2x− 1, concluímos que cos
(2π5
)= 14
(√5− 1
)
Se a, b, c ∈ C, então todas as raízes de ax2 + bx+ c sãoconstrutíveis.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Utilizando apenas régua e compasso, vamos construir umTriângulo, Quadrado e Hexágono regulares.Caso do pentágono, para isso, vamos calcular cos
(2π5
).
Note que
cos
(2
2π
5
)= cos
(2π − 22π
5
)= cos
(3
2π
5
)
⇒ 2cos2(
2π
5
)− 1 = 4cos3
(2π
5
)− 3cos
(2π
5
)Logo cos
(2π5
)é raiz do polinômio 4x3 − 2x2 − 3x+ 1, mas
4x3 − 2x2 − 3x− 1 = (x− 1)(4x2 + 2x− 1). Avaliando as raízesde 4x2 + 2x− 1, concluímos que cos
(2π5
)= 14
(√5− 1
)Se a, b, c ∈ C, então todas as raízes de ax2 + bx+ c sãoconstrutíveis.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Como vimos, a construção de um polígono regular éequivalente a construir um número complexo, maisespecificamente
Para construir o polígono de n lados precisamos construiro número complexo z = cos
(2πn
)+ isen
(2πn
).
Utilizando a fórmula de Euler: eiθ = cos(θ) + isen(θ).Queremos estudar os seguintes números complexos
z = e2πni
Note que zn =(e
2πni)n
= e2πi = 1, logo z é raiz do polinômioxn − 1, e
xn − 1 = (x− 1)(xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1
).
Se n > 1, então z é raiz de xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Como vimos, a construção de um polígono regular éequivalente a construir um número complexo, maisespecificamente
Para construir o polígono de n lados precisamos construiro número complexo z = cos
(2πn
)+ isen
(2πn
).
Utilizando a fórmula de Euler: eiθ = cos(θ) + isen(θ).Queremos estudar os seguintes números complexos
z = e2πni
Note que zn =(e
2πni)n
= e2πi = 1, logo z é raiz do polinômioxn − 1, e
xn − 1 = (x− 1)(xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1
).
Se n > 1, então z é raiz de xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Como vimos, a construção de um polígono regular éequivalente a construir um número complexo, maisespecificamente
Para construir o polígono de n lados precisamos construiro número complexo z = cos
(2πn
)+ isen
(2πn
).
Utilizando a fórmula de Euler: eiθ = cos(θ) + isen(θ).Queremos estudar os seguintes números complexos
z = e2πni
Note que zn =(e
2πni)n
= e2πi = 1, logo z é raiz do polinômioxn − 1,
e
xn − 1 = (x− 1)(xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1
).
Se n > 1, então z é raiz de xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Como vimos, a construção de um polígono regular éequivalente a construir um número complexo, maisespecificamente
Para construir o polígono de n lados precisamos construiro número complexo z = cos
(2πn
)+ isen
(2πn
).
Utilizando a fórmula de Euler: eiθ = cos(θ) + isen(θ).Queremos estudar os seguintes números complexos
z = e2πni
Note que zn =(e
2πni)n
= e2πi = 1, logo z é raiz do polinômioxn − 1, e
xn − 1 = (x− 1)(xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1
).
Se n > 1, então z é raiz de xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
Como vimos, a construção de um polígono regular éequivalente a construir um número complexo, maisespecificamente
Para construir o polígono de n lados precisamos construiro número complexo z = cos
(2πn
)+ isen
(2πn
).
Utilizando a fórmula de Euler: eiθ = cos(θ) + isen(θ).Queremos estudar os seguintes números complexos
z = e2πni
Note que zn =(e
2πni)n
= e2πi = 1, logo z é raiz do polinômioxn − 1, e
xn − 1 = (x− 1)(xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1
).
Se n > 1, então z é raiz de xn−1 + xn−2 + ...+ x+ 1.Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
n = 6. Denote z = e2π6i, então z é raiz de x6 − 1 e também
de x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1.
Por outro lado,z3 =
(eπ3i)3
= −1, então z também é raiz de x3 + 1.
⇒ x6 − 1 = (x− 1)(x3 + 1)(x2 + x+ 1)= (x− 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)(x2 + x+ 1),
então z é raiz de x2 − x+ 1, e este é irredutível. Portantoz = e
2π6i é construtível.
n = 5. Denote z = e2π5i, e z é raiz de x5 − 1, mas
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1).
Logo z é raiz de x4 + x3 + x2 + x+ 1, esse é irredutível, e zé construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
n = 6. Denote z = e2π6i, então z é raiz de x6 − 1 e também
de x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1. Por outro lado,z3 =
(eπ3i)3
= −1, então z também é raiz de x3 + 1.
⇒ x6 − 1 = (x− 1)(x3 + 1)(x2 + x+ 1)= (x− 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)(x2 + x+ 1),
então z é raiz de x2 − x+ 1, e este é irredutível. Portantoz = e
2π6i é construtível.
n = 5. Denote z = e2π5i, e z é raiz de x5 − 1, mas
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1).
Logo z é raiz de x4 + x3 + x2 + x+ 1, esse é irredutível, e zé construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
n = 6. Denote z = e2π6i, então z é raiz de x6 − 1 e também
de x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1. Por outro lado,z3 =
(eπ3i)3
= −1, então z também é raiz de x3 + 1.
⇒ x6 − 1 = (x− 1)(x3 + 1)(x2 + x+ 1)= (x− 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)(x2 + x+ 1),
então z é raiz de x2 − x+ 1, e este é irredutível. Portantoz = e
2π6i é construtível.
n = 5. Denote z = e2π5i, e z é raiz de x5 − 1, mas
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1).
Logo z é raiz de x4 + x3 + x2 + x+ 1, esse é irredutível, e zé construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
n = 6. Denote z = e2π6i, então z é raiz de x6 − 1 e também
de x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1. Por outro lado,z3 =
(eπ3i)3
= −1, então z também é raiz de x3 + 1.
⇒ x6 − 1 = (x− 1)(x3 + 1)(x2 + x+ 1)= (x− 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)(x2 + x+ 1),
então z é raiz de x2 − x+ 1, e este é irredutível. Portantoz = e
2π6i é construtível.
n = 5. Denote z = e2π5i, e z é raiz de x5 − 1, mas
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1).
Logo z é raiz de x4 + x3 + x2 + x+ 1, esse é irredutível, e zé construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
n = 6. Denote z = e2π6i, então z é raiz de x6 − 1 e também
de x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1. Por outro lado,z3 =
(eπ3i)3
= −1, então z também é raiz de x3 + 1.
⇒ x6 − 1 = (x− 1)(x3 + 1)(x2 + x+ 1)= (x− 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)(x2 + x+ 1),
então z é raiz de x2 − x+ 1, e este é irredutível. Portantoz = e
2π6i é construtível.
n = 5. Denote z = e2π5i, e z é raiz de x5 − 1, mas
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1).
Logo z é raiz de x4 + x3 + x2 + x+ 1, esse é irredutível, e zé construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisConstruções de polígonos
n = 6. Denote z = e2π6i, então z é raiz de x6 − 1 e também
de x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1. Por outro lado,z3 =
(eπ3i)3
= −1, então z também é raiz de x3 + 1.
⇒ x6 − 1 = (x− 1)(x3 + 1)(x2 + x+ 1)= (x− 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)(x2 + x+ 1),
então z é raiz de x2 − x+ 1, e este é irredutível. Portantoz = e
2π6i é construtível.
n = 5. Denote z = e2π5i, e z é raiz de x5 − 1, mas
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1).
Logo z é raiz de x4 + x3 + x2 + x+ 1, esse é irredutível, e zé construtível.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Teorema (critério de Eisenstein)Seja p(x) = a0 + a1x+ ...+ anxn ∈ Z[x], suponha que exista umnúmero primo p, tal que p | a0, a1, ..., an−1, p - an e p2 - a0. Entãop(x) é irredutível sobre Q[x].
p(x) é irredutível se, e só se, p(x+ 1) é irredutível.
p(x) = g(x)h(x)⇒ p(x+ 1) = g(x+ 1)h(x+ 1)p(x+ 1) = g(x)h(x)⇒ p(x) = g(x− 1)h(x− 1).
Tome f(x) =∑p−1
k=0 xk, com p primo. Note que
f(x+ 1) =
p−1∑k=0
(x+ 1)k
= xp−1 + pxp−2 + p(p− 1)xp−3 + ...+ p,
logo f(x+ 1) é irredutível e f(x) também.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Teorema (critério de Eisenstein)Seja p(x) = a0 + a1x+ ...+ anxn ∈ Z[x], suponha que exista umnúmero primo p, tal que p | a0, a1, ..., an−1, p - an e p2 - a0. Entãop(x) é irredutível sobre Q[x].
p(x) é irredutível se, e só se, p(x+ 1) é irredutível.
p(x) = g(x)h(x)⇒ p(x+ 1) = g(x+ 1)h(x+ 1)
p(x+ 1) = g(x)h(x)⇒ p(x) = g(x− 1)h(x− 1).
Tome f(x) =∑p−1
k=0 xk, com p primo. Note que
f(x+ 1) =
p−1∑k=0
(x+ 1)k
= xp−1 + pxp−2 + p(p− 1)xp−3 + ...+ p,
logo f(x+ 1) é irredutível e f(x) também.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Teorema (critério de Eisenstein)Seja p(x) = a0 + a1x+ ...+ anxn ∈ Z[x], suponha que exista umnúmero primo p, tal que p | a0, a1, ..., an−1, p - an e p2 - a0. Entãop(x) é irredutível sobre Q[x].
p(x) é irredutível se, e só se, p(x+ 1) é irredutível.
p(x) = g(x)h(x)⇒ p(x+ 1) = g(x+ 1)h(x+ 1)p(x+ 1) = g(x)h(x)⇒ p(x) = g(x− 1)h(x− 1).
Tome f(x) =∑p−1
k=0 xk, com p primo. Note que
f(x+ 1) =
p−1∑k=0
(x+ 1)k
= xp−1 + pxp−2 + p(p− 1)xp−3 + ...+ p,
logo f(x+ 1) é irredutível e f(x) também.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Teorema (critério de Eisenstein)Seja p(x) = a0 + a1x+ ...+ anxn ∈ Z[x], suponha que exista umnúmero primo p, tal que p | a0, a1, ..., an−1, p - an e p2 - a0. Entãop(x) é irredutível sobre Q[x].
p(x) é irredutível se, e só se, p(x+ 1) é irredutível.
p(x) = g(x)h(x)⇒ p(x+ 1) = g(x+ 1)h(x+ 1)p(x+ 1) = g(x)h(x)⇒ p(x) = g(x− 1)h(x− 1).
Tome f(x) =∑p−1
k=0 xk, com p primo. Note que
f(x+ 1) =
p−1∑k=0
(x+ 1)k
= xp−1 + pxp−2 + p(p− 1)xp−3 + ...+ p,
logo f(x+ 1) é irredutível e f(x) também.Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Seja p um número primo, temos quexp−1 + xp−2 + ...+ x+ 1 é irredutível.
Tome n = 7. Considere z = e2π7i, sabemos que z é raiz de
x6 + x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1, e esse é irredutível. Logo z nãoé construtível e assim o heptágono regular não é construtívelcom régua e compasso.
Para que um polígono regular de p lados (com p primo)seja construtível, é necessário que p− 1 = 2k, para algumk.
Então os polígonos de 7, 11 e 13 lados não são construtíveis. Opolígono de 17 lados é construtível e foi em 1796 que, aosdezenove anos, Gauss mostrou esse fato.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Seja p um número primo, temos quexp−1 + xp−2 + ...+ x+ 1 é irredutível.
Tome n = 7. Considere z = e2π7i, sabemos que z é raiz de
x6 + x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1, e esse é irredutível.
Logo z nãoé construtível e assim o heptágono regular não é construtívelcom régua e compasso.
Para que um polígono regular de p lados (com p primo)seja construtível, é necessário que p− 1 = 2k, para algumk.
Então os polígonos de 7, 11 e 13 lados não são construtíveis. Opolígono de 17 lados é construtível e foi em 1796 que, aosdezenove anos, Gauss mostrou esse fato.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Seja p um número primo, temos quexp−1 + xp−2 + ...+ x+ 1 é irredutível.
Tome n = 7. Considere z = e2π7i, sabemos que z é raiz de
x6 + x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1, e esse é irredutível. Logo z nãoé construtível e assim o heptágono regular não é construtívelcom régua e compasso.
Para que um polígono regular de p lados (com p primo)seja construtível, é necessário que p− 1 = 2k, para algumk.
Então os polígonos de 7, 11 e 13 lados não são construtíveis. Opolígono de 17 lados é construtível e foi em 1796 que, aosdezenove anos, Gauss mostrou esse fato.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Seja p um número primo, temos quexp−1 + xp−2 + ...+ x+ 1 é irredutível.
Tome n = 7. Considere z = e2π7i, sabemos que z é raiz de
x6 + x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1, e esse é irredutível. Logo z nãoé construtível e assim o heptágono regular não é construtívelcom régua e compasso.
Para que um polígono regular de p lados (com p primo)seja construtível, é necessário que p− 1 = 2k, para algumk.
Então os polígonos de 7, 11 e 13 lados não são construtíveis. Opolígono de 17 lados é construtível e foi em 1796 que, aosdezenove anos, Gauss mostrou esse fato.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Seja p um número primo, temos quexp−1 + xp−2 + ...+ x+ 1 é irredutível.
Tome n = 7. Considere z = e2π7i, sabemos que z é raiz de
x6 + x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1, e esse é irredutível. Logo z nãoé construtível e assim o heptágono regular não é construtívelcom régua e compasso.
Para que um polígono regular de p lados (com p primo)seja construtível, é necessário que p− 1 = 2k, para algumk.
Então os polígonos de 7, 11 e 13 lados não são construtíveis.
Opolígono de 17 lados é construtível e foi em 1796 que, aosdezenove anos, Gauss mostrou esse fato.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Seja p um número primo, temos quexp−1 + xp−2 + ...+ x+ 1 é irredutível.
Tome n = 7. Considere z = e2π7i, sabemos que z é raiz de
x6 + x5 + x4 + x3 + x2 + x+ 1, e esse é irredutível. Logo z nãoé construtível e assim o heptágono regular não é construtívelcom régua e compasso.
Para que um polígono regular de p lados (com p primo)seja construtível, é necessário que p− 1 = 2k, para algumk.
Então os polígonos de 7, 11 e 13 lados não são construtíveis. Opolígono de 17 lados é construtível e foi em 1796 que, aosdezenove anos, Gauss mostrou esse fato.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Primos de Fermat
Se 2k + 1 é um número primo, então k = 2n para algum n ≥ 0.
Suponha por absurdo que k 6= 2n para todo n ≥ 0, então kdeve ter algum fator ímpar s > 1 e n = ts para algum t ≥ 1.Note que
2k + 1 = (2t)s + 1 = (2t + 1)[(2t)s−1 − (2t)s−2 + ...− 2t + 1
],
como 0 < t < k, então 2 < 2t + 1 < 2k + 1. Com isso 2k + 1tem um fator não trivial e portanto não é um número primo.
DefiniçãoSeja p um número primo da forma 22n + 1, para algum n ≥ 0,então p é dito primo de Fermat.
Exemplos: 3, 5, 17, 257 e 65537.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Primos de Fermat
Se 2k + 1 é um número primo, então k = 2n para algum n ≥ 0.Suponha por absurdo que k 6= 2n para todo n ≥ 0, então kdeve ter algum fator ímpar s > 1 e n = ts para algum t ≥ 1.
Note que
2k + 1 = (2t)s + 1 = (2t + 1)[(2t)s−1 − (2t)s−2 + ...− 2t + 1
],
como 0 < t < k, então 2 < 2t + 1 < 2k + 1. Com isso 2k + 1tem um fator não trivial e portanto não é um número primo.
DefiniçãoSeja p um número primo da forma 22n + 1, para algum n ≥ 0,então p é dito primo de Fermat.
Exemplos: 3, 5, 17, 257 e 65537.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Primos de Fermat
Se 2k + 1 é um número primo, então k = 2n para algum n ≥ 0.Suponha por absurdo que k 6= 2n para todo n ≥ 0, então kdeve ter algum fator ímpar s > 1 e n = ts para algum t ≥ 1.Note que
2k + 1 = (2t)s + 1
= (2t + 1)[(2t)s−1 − (2t)s−2 + ...− 2t + 1
],
como 0 < t < k, então 2 < 2t + 1 < 2k + 1. Com isso 2k + 1tem um fator não trivial e portanto não é um número primo.
DefiniçãoSeja p um número primo da forma 22n + 1, para algum n ≥ 0,então p é dito primo de Fermat.
Exemplos: 3, 5, 17, 257 e 65537.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Primos de Fermat
Se 2k + 1 é um número primo, então k = 2n para algum n ≥ 0.Suponha por absurdo que k 6= 2n para todo n ≥ 0, então kdeve ter algum fator ímpar s > 1 e n = ts para algum t ≥ 1.Note que
2k + 1 = (2t)s + 1 = (2t + 1)[(2t)s−1 − (2t)s−2 + ...− 2t + 1
],
como 0 < t < k, então 2 < 2t + 1 < 2k + 1. Com isso 2k + 1tem um fator não trivial e portanto não é um número primo.
DefiniçãoSeja p um número primo da forma 22n + 1, para algum n ≥ 0,então p é dito primo de Fermat.
Exemplos: 3, 5, 17, 257 e 65537.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Primos de Fermat
Se 2k + 1 é um número primo, então k = 2n para algum n ≥ 0.Suponha por absurdo que k 6= 2n para todo n ≥ 0, então kdeve ter algum fator ímpar s > 1 e n = ts para algum t ≥ 1.Note que
2k + 1 = (2t)s + 1 = (2t + 1)[(2t)s−1 − (2t)s−2 + ...− 2t + 1
],
como 0 < t < k, então 2 < 2t + 1 < 2k + 1. Com isso 2k + 1tem um fator não trivial e portanto não é um número primo.
DefiniçãoSeja p um número primo da forma 22n + 1, para algum n ≥ 0,então p é dito primo de Fermat.
Exemplos: 3, 5, 17, 257 e 65537.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisÁlgebra de Polinômios
Primos de Fermat
Se 2k + 1 é um número primo, então k = 2n para algum n ≥ 0.Suponha por absurdo que k 6= 2n para todo n ≥ 0, então kdeve ter algum fator ímpar s > 1 e n = ts para algum t ≥ 1.Note que
2k + 1 = (2t)s + 1 = (2t + 1)[(2t)s−1 − (2t)s−2 + ...− 2t + 1
],
como 0 < t < k, então 2 < 2t + 1 < 2k + 1. Com isso 2k + 1tem um fator não trivial e portanto não é um número primo.
DefiniçãoSeja p um número primo da forma 22n + 1, para algum n ≥ 0,então p é dito primo de Fermat.
Exemplos: 3, 5, 17, 257 e 65537.Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
DefiniçãoSeja n ≥ 1, então dizemos que z é uma raiz n-ésima daunidade se z é uma raiz de xn − 1.
Denotemos Un := {z | zn = 1}.
Note que U4 := {1, i,−1,−i}.
Seja z ∈ Un, então 1 = |zn| = |z|n, logo |z| = 1. Assimz = cos(θ) + isen(θ), e ainda
1 = [cos(θ) + isen(θ)]n = cos(nθ) + isen(nθ)
disso nθ = 2πk ⇒ θ = 2πkn
, com k ∈ Z. Como sen(x) e cos(x)são 2π periódicos:
zn = 1⇐⇒ z = cos(
2πk
n
)+ isen
(2πk
n
)= e
2πkni,
com k = 0, 1, ..., n− 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
DefiniçãoSeja n ≥ 1, então dizemos que z é uma raiz n-ésima daunidade se z é uma raiz de xn − 1.
Denotemos Un := {z | zn = 1}. Note que U4 := {1, i,−1,−i}.
Seja z ∈ Un, então 1 = |zn| = |z|n, logo |z| = 1. Assimz = cos(θ) + isen(θ), e ainda
1 = [cos(θ) + isen(θ)]n = cos(nθ) + isen(nθ)
disso nθ = 2πk ⇒ θ = 2πkn
, com k ∈ Z. Como sen(x) e cos(x)são 2π periódicos:
zn = 1⇐⇒ z = cos(
2πk
n
)+ isen
(2πk
n
)= e
2πkni,
com k = 0, 1, ..., n− 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
DefiniçãoSeja n ≥ 1, então dizemos que z é uma raiz n-ésima daunidade se z é uma raiz de xn − 1.
Denotemos Un := {z | zn = 1}. Note que U4 := {1, i,−1,−i}.
Seja z ∈ Un, então 1 = |zn| = |z|n, logo |z| = 1.
Assimz = cos(θ) + isen(θ), e ainda
1 = [cos(θ) + isen(θ)]n = cos(nθ) + isen(nθ)
disso nθ = 2πk ⇒ θ = 2πkn
, com k ∈ Z. Como sen(x) e cos(x)são 2π periódicos:
zn = 1⇐⇒ z = cos(
2πk
n
)+ isen
(2πk
n
)= e
2πkni,
com k = 0, 1, ..., n− 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
DefiniçãoSeja n ≥ 1, então dizemos que z é uma raiz n-ésima daunidade se z é uma raiz de xn − 1.
Denotemos Un := {z | zn = 1}. Note que U4 := {1, i,−1,−i}.
Seja z ∈ Un, então 1 = |zn| = |z|n, logo |z| = 1. Assimz = cos(θ) + isen(θ), e ainda
1 = [cos(θ) + isen(θ)]n = cos(nθ) + isen(nθ)
disso nθ = 2πk ⇒ θ = 2πkn
, com k ∈ Z.
Como sen(x) e cos(x)são 2π periódicos:
zn = 1⇐⇒ z = cos(
2πk
n
)+ isen
(2πk
n
)= e
2πkni,
com k = 0, 1, ..., n− 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
DefiniçãoSeja n ≥ 1, então dizemos que z é uma raiz n-ésima daunidade se z é uma raiz de xn − 1.
Denotemos Un := {z | zn = 1}. Note que U4 := {1, i,−1,−i}.
Seja z ∈ Un, então 1 = |zn| = |z|n, logo |z| = 1. Assimz = cos(θ) + isen(θ), e ainda
1 = [cos(θ) + isen(θ)]n = cos(nθ) + isen(nθ)
disso nθ = 2πk ⇒ θ = 2πkn
, com k ∈ Z. Como sen(x) e cos(x)são 2π periódicos:
zn = 1⇐⇒ z = cos(
2πk
n
)+ isen
(2πk
n
)= e
2πkni,
com k = 0, 1, ..., n− 1.Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Seja z ∈ Un, então z = e2πkni
=(e
2πn
)k. Assim
Un ={
(ωn)k | ωn = e
2πni}.
Seja z = eθi = cos(θ) + isen(θ), então
z = cos(θ)− isen(θ) = cos(−θ) + isen(−θ) = e−iθ.
Logo zz = 1.Note que
e2πkni = e−
2πkni = e
2π(n−k)n
i.
Seja z ∈ Un, dizemos que z é uma raiz n-ésima primitivada unidade se zk 6= 1, para todo 1 < k < n.
Seja γ uma raiz n-ésima primitiva da unidade, entãoUn = {γk | k = 0, 1, ..., n− 1}.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Seja z ∈ Un, então z = e2πkni =
(e
2πn
)k. Assim
Un ={
(ωn)k | ωn = e
2πni}.
Seja z = eθi = cos(θ) + isen(θ), então
z = cos(θ)− isen(θ) = cos(−θ) + isen(−θ) = e−iθ.
Logo zz = 1.Note que
e2πkni = e−
2πkni = e
2π(n−k)n
i.
Seja z ∈ Un, dizemos que z é uma raiz n-ésima primitivada unidade se zk 6= 1, para todo 1 < k < n.
Seja γ uma raiz n-ésima primitiva da unidade, entãoUn = {γk | k = 0, 1, ..., n− 1}.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Seja z ∈ Un, então z = e2πkni =
(e
2πn
)k. Assim
Un ={
(ωn)k | ωn = e
2πni}.
Seja z = eθi = cos(θ) + isen(θ),
então
z = cos(θ)− isen(θ) = cos(−θ) + isen(−θ) = e−iθ.
Logo zz = 1.Note que
e2πkni = e−
2πkni = e
2π(n−k)n
i.
Seja z ∈ Un, dizemos que z é uma raiz n-ésima primitivada unidade se zk 6= 1, para todo 1 < k < n.
Seja γ uma raiz n-ésima primitiva da unidade, entãoUn = {γk | k = 0, 1, ..., n− 1}.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Seja z ∈ Un, então z = e2πkni =
(e
2πn
)k. Assim
Un ={
(ωn)k | ωn = e
2πni}.
Seja z = eθi = cos(θ) + isen(θ), então
z = cos(θ)− isen(θ) = cos(−θ) + isen(−θ) = e−iθ.
Logo zz = 1.
Note quee
2πkni = e−
2πkni = e
2π(n−k)n
i.
Seja z ∈ Un, dizemos que z é uma raiz n-ésima primitivada unidade se zk 6= 1, para todo 1 < k < n.
Seja γ uma raiz n-ésima primitiva da unidade, entãoUn = {γk | k = 0, 1, ..., n− 1}.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Seja z ∈ Un, então z = e2πkni =
(e
2πn
)k. Assim
Un ={
(ωn)k | ωn = e
2πni}.
Seja z = eθi = cos(θ) + isen(θ), então
z = cos(θ)− isen(θ) = cos(−θ) + isen(−θ) = e−iθ.
Logo zz = 1.Note que
e2πkni = e−
2πkni = e
2π(n−k)n
i.
Seja z ∈ Un, dizemos que z é uma raiz n-ésima primitivada unidade se zk 6= 1, para todo 1 < k < n.
Seja γ uma raiz n-ésima primitiva da unidade, entãoUn = {γk | k = 0, 1, ..., n− 1}.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Seja z ∈ Un, então z = e2πkni =
(e
2πn
)k. Assim
Un ={
(ωn)k | ωn = e
2πni}.
Seja z = eθi = cos(θ) + isen(θ), então
z = cos(θ)− isen(θ) = cos(−θ) + isen(−θ) = e−iθ.
Logo zz = 1.Note que
e2πkni = e−
2πkni = e
2π(n−k)n
i.
Seja z ∈ Un, dizemos que z é uma raiz n-ésima primitivada unidade se zk 6= 1, para todo 1 < k < n.
Seja γ uma raiz n-ésima primitiva da unidade, entãoUn = {γk | k = 0, 1, ..., n− 1}.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Tome U6 = {1, eπ3i, e
2π3i, eπi, e
4π3i, e
5π3i}, e U3 = {1, e
2π3i, e
4π3i},
logo U3 ⊆ U6.
Como Un são as raízes de xn − 1, segue que(x3 − 1)|(x6 − 1):
x6 − 1 = (x3 − 1)(x3 + 1) = (x3 − 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)
1, e2π3i e e
4π3i são as raízes de (x3 − 1),
eπi = −1 é a raiz de x+ 1 eeπ3i e e
4π3i são as raízes de x2 − x+ 1, e também são as
primitivas.
Para o caso U5 = {1, e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i}, temos
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1),
como e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i são as raízes de x4 + x3 + x2 + x1, e
este é irredutível, segue que e2πk5i, com k = 1, 2, 3, 4 são as
raízes primitivas.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Tome U6 = {1, eπ3i, e
2π3i, eπi, e
4π3i, e
5π3i}, e U3 = {1, e
2π3i, e
4π3i},
logo U3 ⊆ U6. Como Un são as raízes de xn − 1, segue que(x3 − 1)|(x6 − 1):
x6 − 1 = (x3 − 1)(x3 + 1)
= (x3 − 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)
1, e2π3i e e
4π3i são as raízes de (x3 − 1),
eπi = −1 é a raiz de x+ 1 eeπ3i e e
4π3i são as raízes de x2 − x+ 1, e também são as
primitivas.
Para o caso U5 = {1, e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i}, temos
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1),
como e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i são as raízes de x4 + x3 + x2 + x1, e
este é irredutível, segue que e2πk5i, com k = 1, 2, 3, 4 são as
raízes primitivas.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Tome U6 = {1, eπ3i, e
2π3i, eπi, e
4π3i, e
5π3i}, e U3 = {1, e
2π3i, e
4π3i},
logo U3 ⊆ U6. Como Un são as raízes de xn − 1, segue que(x3 − 1)|(x6 − 1):
x6 − 1 = (x3 − 1)(x3 + 1) = (x3 − 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)
1, e2π3i e e
4π3i são as raízes de (x3 − 1),
eπi = −1 é a raiz de x+ 1 eeπ3i e e
4π3i são as raízes de x2 − x+ 1, e também são as
primitivas.
Para o caso U5 = {1, e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i}, temos
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1),
como e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i são as raízes de x4 + x3 + x2 + x1, e
este é irredutível, segue que e2πk5i, com k = 1, 2, 3, 4 são as
raízes primitivas.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Tome U6 = {1, eπ3i, e
2π3i, eπi, e
4π3i, e
5π3i}, e U3 = {1, e
2π3i, e
4π3i},
logo U3 ⊆ U6. Como Un são as raízes de xn − 1, segue que(x3 − 1)|(x6 − 1):
x6 − 1 = (x3 − 1)(x3 + 1) = (x3 − 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)
1, e2π3i e e
4π3i são as raízes de (x3 − 1),
eπi = −1 é a raiz de x+ 1 eeπ3i e e
4π3i são as raízes de x2 − x+ 1, e também são as
primitivas.
Para o caso U5 = {1, e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i}, temos
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1),
como e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i são as raízes de x4 + x3 + x2 + x1, e
este é irredutível, segue que e2πk5i, com k = 1, 2, 3, 4 são as
raízes primitivas.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Tome U6 = {1, eπ3i, e
2π3i, eπi, e
4π3i, e
5π3i}, e U3 = {1, e
2π3i, e
4π3i},
logo U3 ⊆ U6. Como Un são as raízes de xn − 1, segue que(x3 − 1)|(x6 − 1):
x6 − 1 = (x3 − 1)(x3 + 1) = (x3 − 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)
1, e2π3i e e
4π3i são as raízes de (x3 − 1),
eπi = −1 é a raiz de x+ 1 e
eπ3i e e
4π3i são as raízes de x2 − x+ 1, e também são as
primitivas.
Para o caso U5 = {1, e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i}, temos
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1),
como e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i são as raízes de x4 + x3 + x2 + x1, e
este é irredutível, segue que e2πk5i, com k = 1, 2, 3, 4 são as
raízes primitivas.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Tome U6 = {1, eπ3i, e
2π3i, eπi, e
4π3i, e
5π3i}, e U3 = {1, e
2π3i, e
4π3i},
logo U3 ⊆ U6. Como Un são as raízes de xn − 1, segue que(x3 − 1)|(x6 − 1):
x6 − 1 = (x3 − 1)(x3 + 1) = (x3 − 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)
1, e2π3i e e
4π3i são as raízes de (x3 − 1),
eπi = −1 é a raiz de x+ 1 eeπ3i e e
4π3i são as raízes de x2 − x+ 1, e também são as
primitivas.
Para o caso U5 = {1, e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i}, temos
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1),
como e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i são as raízes de x4 + x3 + x2 + x1, e
este é irredutível, segue que e2πk5i, com k = 1, 2, 3, 4 são as
raízes primitivas.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisRaízes n-ésimas da unidade
Tome U6 = {1, eπ3i, e
2π3i, eπi, e
4π3i, e
5π3i}, e U3 = {1, e
2π3i, e
4π3i},
logo U3 ⊆ U6. Como Un são as raízes de xn − 1, segue que(x3 − 1)|(x6 − 1):
x6 − 1 = (x3 − 1)(x3 + 1) = (x3 − 1)(x+ 1)(x2 − x+ 1)
1, e2π3i e e
4π3i são as raízes de (x3 − 1),
eπi = −1 é a raiz de x+ 1 eeπ3i e e
4π3i são as raízes de x2 − x+ 1, e também são as
primitivas.
Para o caso U5 = {1, e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i}, temos
x5 − 1 = (x− 1)(x4 + x3 + x2 + x+ 1),
como e2π5i, e
4π5i, e
6π5i, e
8π5i são as raízes de x4 + x3 + x2 + x1, e
este é irredutível, segue que e2πk5i, com k = 1, 2, 3, 4 são as
raízes primitivas.Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
Tome z ∈ Un, então z = e2πkni, suponha ainda que k e n tenham
um fator d > 1 em comum. Então{n = n′d, com 1 ≤ n′ < n,k = k′d, com 1 ≤ k′ < k
logo z2πkni = e
2πk′n′ i e zn′ = en
′ 2πk′n′ i = 1. Por fim z não é uma raiz
n-ésima primitiva da unidade.
Proposição
Seja z = e2πkni ∈ Un, então z é uma raiz n-ésima primitiva da
unidade se, e somente se, k e n não compartilharem fatores≥ 1, ou seja, mdc(k, n) = 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
Tome z ∈ Un, então z = e2πkni, suponha ainda que k e n tenham
um fator d > 1 em comum. Então{n = n′d, com 1 ≤ n′ < n,k = k′d, com 1 ≤ k′ < k
logo z2πkni = e
2πk′n′ i e zn′ = en
′ 2πk′n′ i = 1. Por fim z não é uma raiz
n-ésima primitiva da unidade.
Proposição
Seja z = e2πkni ∈ Un, então z é uma raiz n-ésima primitiva da
unidade se, e somente se, k e n não compartilharem fatores≥ 1, ou seja, mdc(k, n) = 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
Tome z ∈ Un, então z = e2πkni, suponha ainda que k e n tenham
um fator d > 1 em comum. Então{n = n′d, com 1 ≤ n′ < n,k = k′d, com 1 ≤ k′ < k
logo z2πkni = e
2πk′n′ i e zn′ = en
′ 2πk′n′ i = 1. Por fim z não é uma raiz
n-ésima primitiva da unidade.
Proposição
Seja z = e2πkni ∈ Un, então z é uma raiz n-ésima primitiva da
unidade se, e somente se, k e n não compartilharem fatores≥ 1, ou seja, mdc(k, n) = 1.
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
DefiniçãoPara n ≥ 1, definimos o n-ésimo polinômio ciclotômico, Φn(x),como
Φn(x) =∏
1≤k
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
DefiniçãoPara n ≥ 1, definimos o n-ésimo polinômio ciclotômico, Φn(x),como
Φn(x) =∏
1≤k
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
DefiniçãoPara n ≥ 1, definimos o n-ésimo polinômio ciclotômico, Φn(x),como
Φn(x) =∏
1≤k
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
DefiniçãoPara n ≥ 1, definimos o n-ésimo polinômio ciclotômico, Φn(x),como
Φn(x) =∏
1≤k
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
DefiniçãoPara n ≥ 1, definimos o n-ésimo polinômio ciclotômico, Φn(x),como
Φn(x) =∏
1≤k
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
x6 − 1 == (x− 1)(x− e
π3i)(x− e
2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)(x− e
5π3i)
= Φ6(x)(x− 1)(x− e2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)
= Φ6(x)Φ3(x)(x− 1)(x+ 1)= Φ6(x)Φ3(x)Φ2(x)Φ1(x).
xn − 1 =∏
0
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
x6 − 1 == (x− 1)(x− e
π3i)(x− e
2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)(x− e
5π3i)
= Φ6(x)(x− 1)(x− e2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)
= Φ6(x)Φ3(x)(x− 1)(x+ 1)= Φ6(x)Φ3(x)Φ2(x)Φ1(x).
xn − 1 =∏
0
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
x6 − 1 == (x− 1)(x− e
π3i)(x− e
2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)(x− e
5π3i)
= Φ6(x)(x− 1)(x− e2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)
= Φ6(x)Φ3(x)(x− 1)(x+ 1)
= Φ6(x)Φ3(x)Φ2(x)Φ1(x).
xn − 1 =∏
0
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
x6 − 1 == (x− 1)(x− e
π3i)(x− e
2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)(x− e
5π3i)
= Φ6(x)(x− 1)(x− e2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)
= Φ6(x)Φ3(x)(x− 1)(x+ 1)= Φ6(x)Φ3(x)Φ2(x)Φ1(x).
xn − 1 =∏
0
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
x6 − 1 == (x− 1)(x− e
π3i)(x− e
2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)(x− e
5π3i)
= Φ6(x)(x− 1)(x− e2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)
= Φ6(x)Φ3(x)(x− 1)(x+ 1)= Φ6(x)Φ3(x)Φ2(x)Φ1(x).
xn − 1 =∏
0
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
x6 − 1 == (x− 1)(x− e
π3i)(x− e
2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)(x− e
5π3i)
= Φ6(x)(x− 1)(x− e2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)
= Φ6(x)Φ3(x)(x− 1)(x+ 1)= Φ6(x)Φ3(x)Φ2(x)Φ1(x).
xn − 1 =∏
0
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
x6 − 1 == (x− 1)(x− e
π3i)(x− e
2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)(x− e
5π3i)
= Φ6(x)(x− 1)(x− e2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)
= Φ6(x)Φ3(x)(x− 1)(x+ 1)= Φ6(x)Φ3(x)Φ2(x)Φ1(x).
xn − 1 =∏
0
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
x6 − 1 == (x− 1)(x− e
π3i)(x− e
2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)(x− e
5π3i)
= Φ6(x)(x− 1)(x− e2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)
= Φ6(x)Φ3(x)(x− 1)(x+ 1)= Φ6(x)Φ3(x)Φ2(x)Φ1(x).
xn − 1 =∏
0
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
x6 − 1 == (x− 1)(x− e
π3i)(x− e
2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)(x− e
5π3i)
= Φ6(x)(x− 1)(x− e2π3i)(x− eπi)(x− e
4π3i)
= Φ6(x)Φ3(x)(x− 1)(x+ 1)= Φ6(x)Φ3(x)Φ2(x)Φ1(x).
xn − 1 =∏
0
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
TeoremaSeja n ≥ 1, então Φn(x) é um polinômio irredutível sobre Q[x].
Sabemos que ∂ (Φn(x)) = #{1 ≤ k ≤ n | mdc(k, n) = 1}. Entãovamos definir a seguinte função:
ϕ : N→ N, ϕ(n) = #{1 ≤ k ≤ n | mdc(k, n) = 1}.
ϕ(p) = p− 1, para p um número primo.ϕ(ps) = ps−1(p− 1), para p primo.ϕ(mn) = ϕ(m)ϕ(n).
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
TeoremaSeja n ≥ 1, então Φn(x) é um polinômio irredutível sobre Q[x].
Sabemos que ∂ (Φn(x)) = #{1 ≤ k ≤ n | mdc(k, n) = 1}. Entãovamos definir a seguinte função:
ϕ : N→ N, ϕ(n) = #{1 ≤ k ≤ n | mdc(k, n) = 1}.
ϕ(p) = p− 1, para p um número primo.
ϕ(ps) = ps−1(p− 1), para p primo.ϕ(mn) = ϕ(m)ϕ(n).
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
TeoremaSeja n ≥ 1, então Φn(x) é um polinômio irredutível sobre Q[x].
Sabemos que ∂ (Φn(x)) = #{1 ≤ k ≤ n | mdc(k, n) = 1}. Entãovamos definir a seguinte função:
ϕ : N→ N, ϕ(n) = #{1 ≤ k ≤ n | mdc(k, n) = 1}.
ϕ(p) = p− 1, para p um número primo.ϕ(ps) = ps−1(p− 1), para p primo.
ϕ(mn) = ϕ(m)ϕ(n).
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
TeoremaSeja n ≥ 1, então Φn(x) é um polinômio irredutível sobre Q[x].
Sabemos que ∂ (Φn(x)) = #{1 ≤ k ≤ n | mdc(k, n) = 1}. Entãovamos definir a seguinte função:
ϕ : N→ N, ϕ(n) = #{1 ≤ k ≤ n | mdc(k, n) = 1}.
ϕ(p) = p− 1, para p um número primo.ϕ(ps) = ps−1(p− 1), para p primo.ϕ(mn) = ϕ(m)ϕ(n).
Arthur Rezende Alves Neto UFPR
Polígonos e números construtíveis
-
Polígonos e números construtíveisPolinômio Ciclotômico
n ∈ N, ϕ(n) é uma potência de 2 se, e só se,n = 2kp1p2...pj , onde k ≥ 0 e pl são primos distintos deFermat, para l = 1, ..., j.
Se n =∏ms=1 p
tss , então ϕ(n) =
∏ms=1 ϕ(p
tss ). Logo ϕ(n) é uma
potência de dois se, e só se, ϕ(pf ) é uma potência de 2 paratodo primo p e f ∈ N, tal que pf |n. Reescrevendo a afirmação
Dados p um primo e f ∈ N, então ϕ(pf )