Política de desenvolvimento

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Rápido processo de crescimento econômico a partir de 1930– Início da industrialização em determinadas regiões doBrasil – aumento das disparidades inter-regionais

Disparidades regionais resultaram em debates políticos eacadêmicos – JK institui (1958) o Grupo de Trabalho para oDesenvolvimento do Nordeste (Celso Furtado) eposteriormente cria a SUDENE

Posteriormente este modelo é estendido para a regiãoNorte – Pólo Industrial de Manaus, SUDAM e SUDECO

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JK – As disparidades regionais passavam pelo aumentoda industrialização nas regiões deprimidas, por meiode concessão de incentivos fiscais e créditos

1960 - Com o objetivo de impulsionar odesenvolvimento das regiões Norte e Nordeste, ogoverno lança um amplo conjunto de incentivos fiscaisdestinados a fortalecer a infraestrutura econômica

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Para gerir esses conjuntos de ações, cria a SUDENE(1959), SUDAM (1966), SUFRAMA (1967).

Estes incentivos tiveram decisiva importância naatração de grande número de projetos para as regiõesNorte e Nordeste

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1970 – Brasil começa a enfrentar um processo de crisefinanceira, atingindo seu ápice em 1980

1989 – Criação de fundos constitucionais definanciamento do NO, NE e CO

1990 – A política de desenvolvimento regionalcoordenada nacionalmente dá lugar à guerra fiscal(cada estado federado por si)

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Apesar de anos de investimentos não foi possível alcançarseus dois objetivos básicos:

1. convergência de renda per capita;

2. melhor distribuição da atividade econômica entre asmacrorregiões brasileiras

A esse respeito, o Poder Executivo, em 2007, cria a PolíticaNacional de Desenvolvimento Regional (PNDR)

A PNDR parte do pressuposto de que há, em todas asmacrorregiões brasileiras, sub-regiões dinâmicas e com altarenda e sub-regiões estagnadas e de baixa renda

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Seria preciso uma mudança do escopo da política, passandode macrorregional para sub-regional

Há que se considerar também a questão dos curtos detransporte - Se os custos de transporte entre as duas regiõesforem altos, as empresas permanecerão na região rica

Além do custo do transporte, as empresas devem terbenefícios quando se instalam – Decorrentes dasexternalidades positivas advindas da concentração, senãocom o transporte bom, se pode alcançar as regiões pobres

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Nordeste

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Decadência do açúcar - pecuária extensiva e o algodãose transformaram os produtos mais importantescomercializados no Nordeste, acompanhados pelaprodução de subsistência

1960 - Crescimento da produção agrícola devidofundamentalmente à expansão de terras cultivadas,que se deu através da conquista de novas fronteirasagrícolas ou da subdivisão e maior utilização das terrasjá ocupadas, particularmente pelos minifúndios

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A expansão da produção comercializada possibilitadapelo crescimento da rede viária e pelo aumento donúmero de caminhões, acompanhada por uma maiorintegração do mercado nacional, favorecendo ascrescentes importações de produtos do Centro-Sul

Impossibilidade de crescimento da agriculturanordestina, apesar dos custos de transporte, aagricultura do Centro-Sul apresentava preços maisbaixos

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Multiplicação dos conflitos sociais no Nordeste

1959 – Sudene criada, pela necessidade das classesdominantes no Centro-Sul que procurava reorientar aeconomia nordestina através da expansão industrial eagrícola

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SUDENE

Nasce da visão estratégica de JK, associada aosconhecimentos de Celso Furtado, com a decisivacontribuição ofertada no documento intitulado “UmaPolítica de Desenvolvimento Econômico para oNordeste”.

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Em síntese, o diagnóstico apresentava as disparidadesexistentes entre as regiões NE e CO, alguns fatores queprovocavam estas disparidades regionais, eapresentava sugestões para que os problemas fossemsuperados, que originou os quatro sucessivos PlanosDiretores que balizaram a ação desenvolvimentista daSUDENE iniciada na década de 1960:

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1) intensificação dos investimentos industriais

visando criar no Nordeste um centro autônomo deexpansão manufatureira através dos incentivos àsindústrias de base e às indústrias que aproveitassemmatérias-primas regionais;

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2) transformação da economia agrícola da faixa úmida

objetivando proporcionar uma oferta adequada dealimentos nos centros urbanos, cuja industrializaçãodeverá ser intensificada;

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3) transformação progressiva da economia das zonas semiáridas

a fim de elevar sua produtividade e torná-las mais resistentes aos efeitos da seca;

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4) deslocamento da fronteira agrícola do Nordeste Visando incorporar à economia da região as terras úmidas

do “hinterland” maranhense, que estão em condições dereceber os excedentes populacionais criados pelareorganização da economia da faixa semiárida.

A reorganização dessa faixa passaria por duas frentes dedesenvolvimento: reorganização da economia (quantificando a produção e

salários);

abertura de uma fronteira agrícola na linha de migraçãoespontânea ou pela utilização racional dos vales úmidos dafaixa litorânea ou pelo deslocamento da população excedentepara o interior maranhense e goiano

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Furtado defendia que a forma mais segura dedesenvolvimento era a industrialização, poisdiversificava a produção

Assim, o atraso relativo do Nordeste só poderia sersuperado mediante uma política de industrialização,podendo assim dar emprego a sua massa desubempregados, criar uma classe dirigente nova, efixar na região os capitais formados em outrasatividades econômicas, que são transferidos paraoutras regiões (matéria prima e maquinário instaladano NE).

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O relatório alerta que não só a industrialização seriacapaz de modificar a estrutura ocupacional urbana daregião e elevar o nível de vida

Havia necessidade do deslocamento da fronteiraagrícola e da irrigação das zonas áridas, com o objetivode aumentar a disponibilidade de terras aráveis pelohomem ocupado na agricultura.

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Para Andrade (1984), “pela primeira vez umdocumento oficial admitia que o subdesenvolvimentoda região não resultava das condições naturais, mas doprocesso de crescimento, de povoamento e deexploração destes recursos”.

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1964 – Ditadura - SUDENE sofre mudançasestruturais, de prioridades e administrativas

Ações restritas à administração do Fundo deInvestimentos do Nordeste (FINOR) e das frentes detrabalho, quando da ocorrência de uma seca

1964-2001 - Situação decadente da SUDENE – FHCextingue a SUDENE

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2003 - Ministério da Integração Nacional lança umdocumento intitulado “Bases para a recriação daSUDENE por uma política de desenvolvimentosustentável para o Nordeste” em prol da recriação dareferida autarquia:

“O Estado não pode limitar as suas ações a administrar a curto prazo e asquestões emergenciais, mas deve se pautar por uma visão estratégica delongo prazo, articulando interesses e coordenando investimentospúblicos e privados que desemboquem no crescimento sustentado. Issoimplica em reativar o planejamento, assegurando um horizonte maislongo para os investimentos” (BRASIL, 2003).

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Norte

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1946 – Criado o Plano de Valorização da Amazônia

1950 - Discussão reiniciada com a posse do PresidenteGetúlio Vargas - que convocou uma ConferênciaTécnico Administrativo para estudar e debaterassuntos relativos ao processo de desenvolvimento daAmazônia.

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1953 – Aprovado o Projeto de Lei, que instituía o Planode Valorização Econômica da Amazônia e, criava aSuperintendência do Plano de Valorização Econômicada Amazônia - SPVEA. A instituição tinha comoobjetivos gerais:

a) Assegurar a ocupação da Amazônia em um sentidobrasileiro;

b) Constituir na Amazônia uma sociedadeeconomicamente estável e progressista;

c) Desenvolver a Amazônia num sentido paralelo ecomplementar ao da economia brasileira.

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Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia

Teve sua sede oficialmente instalada em Belém

Obteve sucesso, estendia por todos os cantos daAmazônia Legal e estimulou JK a criar a SUDENE

A SPVEA aplicou substanciais recursos financeiros nofomento agropecuário, com resultados positivos epresentes em termos quantitativo e qualitativo.

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1966 - Castelo Branco anuncia o início da chamada“Operação da Amazônia” que tinha como propósito:

Transformar a economia da Amazônia;

Fortalecer suas áreas de fronteiras;

Fazer a integração do espaço amazônico no todonacional

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1966 – Extinção da SPVEA e criação da SUDAM

Com outros mecanismos para agilizar a sua atuação eum estrutura diferenciada – dispondo sobre aconcessão de incentivos fiscais em favor da RegiãoAmazônica

É criada com a finalidade de planejar, coordenar,promover a execução e controlar a ação federal naAmazônia Legal, tendo em vista o desenvolvimentoregional.

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A SUDAM atuou principalmente na atração deinvestimentos para a Amazônia, por meio do Fundo deInvestimento da Amazônia (Finam) e dos incentivosfiscais.

Atuou ainda na coordenação e supervisão, outras vezesmesmo elaboração e execução de programas e planosde outros órgãos federais.

2001 - FHC criou a Agência de Desenvolvimento daAmazônia (ADA) e extinguiu a SUDAM (baixaeficiência e corrupção)

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Agência de Desenvolvimento da Amazônia - fortalecimentode Arranjos Produtivos Locais (APL) da Amazônia Legal

Iniciou a operacionalização do Fundo de Desenvolvimentoda Amazônia (FDA) Financiamento de grandes projetos privados na Amazônia

2007 – Lula cria a nova Sudam, em substituição à ADA

A SUDAM passa a ser uma Autarquia Federal, vinculada aoMinistério da Integração Nacional Missão de desenvolvimento includente e sustentável

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Plano Mais Brasil (2012-2015) Ações da SUDAM:

2021 - Ciência, Tecnologia e Inovação;2029 - Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária;2040 - Gestão de Riscos e Respostas a Desastres;2043 - Integração Sul Americana;2052 - Pesca e Aquicultura;2055 - Desenvolvimento Produtivo;2067 - Turismo;2111 - Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Integração Nacional;

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Incentivos à atração de investimentos

Sudam - Atribuições para atrair investimentos privados para aAmazônia com o objetivo de promover oportunidades decrescimento econômico, geração de emprego e maiorcompetitividade ao setor produtivo da Região, através de:

Incentivos Fiscais - 75% de desconto nos impostos de renda, noreinvestimento e 30% IRPJ, na isenção da Taxa da MarinhaMercante.

Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) - Financiamentode grandes projetos privados de infraestrutura e investimentospara os estados da região Amazônica Semelhante ao BNDS

Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) -Financiamento aos setores produtivos privados.

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Amazônia Legal

1953 - Incorporados à Amazônia Brasileira, o Estado doMaranhão, o Estado de Goiás e Mato Grosso

A Amazônia Brasileira passou a ser chamada de AmazôniaLegal, fruto de um conceito político e não de um imperativogeográfico

1966 - O conceito de Amazônia Legal é reinventado parafins de planejamento. Assim a Amazônia Legal tem seuslimites ainda mais estendidos.

Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará,Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão(oestedo meridiano de 44º).

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Corrupção

Foram apurados desvios de R$ 2,2 bilhão em 653projetos da SUDENE

Consistia na emissão de notas fiscais frias para acomprovação de que os recursos recebidos do Fundode Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados

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O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicasna Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2bilhões

40 políticos, empresários e funcionários públicos acusadosde terem furtado mais de R$ 2 bihões dos cofres da SUDAM Renuncia do ex-presidente do senado Jarder Barbalho

(PMDB-PA)

Jader Barbalho vira base de apoio do governo Lula noCongresso Nacional, participando ativamente do governo,inclusive com a nomeação de diretores do Banco daAmazônia e do presidente das Centrais Elétricas do Nortedo Brasil (Eletronorte).

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Após 8 anos de investigações - rombo de R$ 12,2bilhões da Finor e da Finam (Sudene e Sudam) porincentivos fiscais não pagos – Valor superior atransposição do Rio São Francisco e da ferroviaTransnordestina

Simultaneamente ao fechamento da Sudene, opresidente FHC determinou o mesmo fim à Sudam

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Porque a SUDAM e a SUDENE não vingaram?

O sociólogo Francisco de Oliveira, avalia que a políticadesenvolvimentista também fracassou no nordeste, aideia inicial era promover um vigoroso crescimentopara a região a fim de diminuir o abismo sócio-econômico em relação ao sul e ao sudeste.

"No início, foi uma trajetória brilhante. Pode-se destacar oplanejamento da irrigação do São Francisco, a expansão dosplanos de eletrificação do nordeste e reequipou a indústriatêxtil nordestina. As realizações, em cinco anos, foramsuficientes para afirmar que aquele era o caminho para o qualo nordeste deveria se dirigir"

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Atribui o fracasso da SUDENE por:

- 1964 – Ditadura - O novo regime teria escolhido ocaminho das negociações isoladas com os estados

Ex.: Bahia, que se agarrou à Petrobrás para conseguir a

instalação do Pólo Petroquímico em Camaçari

- 2001 – Corrupção de 2,2 bilhões reais da SUDENE e 2bilhões de reais da SUDAM - esquema fraudulentoenvolveria políticos, empresários e funcionários dasduas autarquias

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Para Francisco de Oliveira, num mundo globalizado,não cabe mais a existência de uma superintendênciapara pensar as especificidades de uma região

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Silvana de Abreu (SUDECO):"Eu penso que políticas públicas direcionadas podem ser maiseficientes do que propriamente órgãos de planejamento, queacabam se tornando instrumentos de poder"

Esta prática desenvolvimentista provocou ocrescimento do PIB nessas regiões, e as modificaçõesno perfil produtivo, como a inserção de algumasatividades por meio da introdução do grande capitalno campo e na industrialização

Soja e Eucalipto

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Houve assim um agravo das desigualdades entre as regiõesdo Estado, representada pela:

a) maior concentração fundiária -> conflitos pelo uso daterra; elevação do custo de vida; concentração populacionalnas periferias

b) redução da produção de alimentos (arroz, mandioca, eextrativismo) importantes para o sustento e manutenção daagricultura familiar do Estado;

c) aumento do desmatamento, iniciado com a pecuária nadécada de 1970

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Questões desiguais

O apoio à agroindústria foi considerado prioritário nosplanos da Sudam para a Amazônia.

Da mesma forma, a Associação dos Empresários daAmazônia proclama: "A agroindústria é a vocação daAmazônia."

De fato, esta tem-se concentrado em certos produtosespecíficos (juta, pimenta-do-reino, madeira), mas é apecuária que até agora se tem favorecido dosincentivos da Sudam.

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PNDR

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A PNDR é uma política do governo federal (Ministério deIntegração Nacional) com as demais instituições e ministériosfederais:

a) Ministérios cuja atuação se organiza, integral ou parcialmente,em bases territoriais Meio Ambiente; Desenvolvimento Agrário e Cidades

b) Ministérios da área de infra-estrutura pública Transporte; Minas e Energia

c) Ministérios responsáveis pelas políticas de desenvolvimentosetorial ou regulação econômica Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Indústria e Comércio Exterior;

Ciência e Tecnologia; Fazenda

d) Ministérios diretamente responsáveis pelas políticas com forteimpacto social Desenvolvimento Social; Educação; Cultura

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A PNDR exige uma abordagem das desigualdadesregionais em múltiplas escalas.

A visão tradicional que resumia o problema regionalbrasileiro via o Norte e Nordeste como regiõeshomogêneas

Já PNDR reconhece as desigualdades regionais emmúltiplas escalas de intervenção e orienta políticas eprogramas que promovam o desenvolvimentoterritorial

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Os espaços sub-regionais prioritários para a ação

As regiões prioritárias para a PNDR foram definidaspelo cruzamento de duas variáveis:

Rendimento domiciliar

Crescimento do PIB (Crescimento de 1990 em diante)

O cruzamento das duas variáveis resultou em umcartograma de quatro situações “ideal-típicas”,descritas da seguinte forma:

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Grupo 1: Microrregiões de ALTA RENDA

MRGs com alto rendimento domiciliar por habitante,independentes do dinamismo observado, S, SE e CO.

N e NE, ao contrário apresentam manchasinsignificantes nessa tipologia, quase todasrelacionadas às MRGs das capitais, o que denota umprimeiro contraste importante.

São responsáveis por cerca de 76% do PIB nacional,embora tenham apenas 53,7% da população.

Essas regiões não são prioritárias para a PNDR.

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Grupo 2: Microrregiões DINÂMICAS

MRGs com rendimentos médios e baixos, mas comdinâmica econômica significativa

Elas possuem presença rarefeita no S e SE e são maisfreqüentes no CO e NE, onde cobrem vastas extensõesterritoriais.

O grau de urbanização é baixo (57,9%) e, emboraabriguem cerca de 9% da população nacional, sãoresponsáveis por apenas cerca de 4% do PIB.

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Grupo 3: Microrregiões ESTAGNADAS

MRGs com rendimento domiciliar médio, mas com baixocrescimento econômico

Em geral refletem dinamismo em períodos passados e possuem,em muitos casos, estrutura socioeconômica e capital socialconsideráveis.

Nessas regiões, que apresentam um grau de urbanizaçãorelativamente elevado (75,3%), e são responsáveis por cerca de18% do PIB nacional, residem cerca de 29% dos brasileiros.

A sua espacialização mostra uma dispersão por todo territórionacional, embora predominem no S e SE, com importantepresença em parte do CO.

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Grupo 4: Microrregiões de BAIXA RENDA

MRGs com baixo rendimento domiciliar e baixo dinamismo

Concentradas no N e NE combinam situações de pobreza edebilidade da base econômica regional.

O grau de urbanização é o mais baixo (50,4%), assim comoo nível de educação (cerca de 60% -> menos que 4 anos deestudo).

Participa com 1,7% do PIB, embora abrigue 8,4% dapopulação.

O rendimento domiciliar médio é de apenas 27% da médianacional.

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Escalas e instâncias de intervenção

Cabe à PNDR oferecer parâmetros para que o Ministério daIntegração Nacional e demais instituições de coordenação dogoverno federal possam definir prioridades e organizariniciativas para a redução das desigualdades intra e inter-regionais :

À escala nacional cabe a definição de critérios gerais de atuaçãono território

Nas instâncias macrorregionais prevalece a atividade deelaboração dos planos estratégicos de desenvolvimento, aarticulação de diretrizes e ações de desenvolvimento e apromoção de iniciativas em territórios priorizados.

Nas instâncias sub-regionais reside o foco operacional da PNDR.

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A ação se estrutura a partir de fóruns regionais que seestabelecem como unidades representativas das sub-regiões constituídas com critérios determinados.

Destacam-se duas áreas consideradas prioritárias:

O semi-árido

A faixa de fronteira