POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO: DOCUMENTO … · municípios que compõem as regionais de...
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POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO: DOCUMENTO TÉCNICO-POLÍTICO DA
REGIÃO SUL
(Primeira Versão)
Carine Bianca Ferreira Nied, Carlos Alberto Severo Garcia Junior, Eliane Benkendorf, Liane Beatriz
Righi, Maria Claudia de Souza Matias, Patrícia Silva, Simone Mainieri Paulon1
Introdução
Este documento é produto de um processo de sistematização e planejamento
desenvolvido pelo Coletivo Sul da PNH. A produção do documento iniciou-se em 2012, sem
que houvesse a publicação. O trabalho foi retomado em 2013, a partir de maior mobilização
do grupo e de um acordo interno de maior compartilhamento de agendas. Responde
também à necessidade de apresentação das ações para a oficina do Coletivo Sul, a ocorrer
nos dias 27 e 28 de novembro de 2013.
Foi dividido em três partes. A primeira enfatiza a análise da situação do coletivo, a
segunda apresenta a descrição das agendas da PNH em cada estado e a terceira indica
questões para um olhar avaliativo.
Para conclusão desta versão (que estamos denominando de Primeira Versão),
utilizamos o material elaborado em 2012 e o ampliamos através de encontros presenciais
do Coletivo articulados a tarefas individuais e do trabalho através do compartilhamento
virtual dos textos em produção.
Trata-se de um documento inicial que deve indicar o que estamos fazendo, como nos
organizamos, como vemos os problemas e desafios que enfrentamos em nossas ações.
Guarda características e um texto escrito a várias mãos e, em muitas situações, preserva a
singularidade das leituras e avaliações de cada consultor. Outras vezes, toma o jeito de um
texto mais coletivo, com algumas sínteses.
Esta escrita foi produzida na composição entre o registro da atividade de cada consultor e o
debate de alguns pontos que iam sendo destacados, sendo que, quase não há registro a
1 Consultoras e consultor da PNH, integrantes do Coletivo Sul em novembro de 2013
Há contribuições de Dário Frederico Pasche Eduardo Mendes Ribeiro (ex-coordenadores do Coletivo Sul) e de Lydia R. Leonhardt ( consultora em 2012).
respeito da participação dos consultores na gestão da PNH e, portanto, não há referência à
associação entre a experimentação nos territórios e a gestão do coletivo - PNH e coletivo
Sul. Contudo, registramos esta dimensão do trabalho, cartografando nossa caminhada em
composições – nem sempre definidas – entre as ênfases da agenda territorial, frentes de
trabalho, gestão da PNH e demandas de outros coletivos. Entendemos, assim, termos aqui
composto um mapa atual da PNH-sul mais aproximado às experimentações que este
coletivo tem produzido com as especificidades e conexões nacionais com seu território.
1 Coletivo Sul – composição e processos de trabalho
A região sul, formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
conta atualmente com o trabalho de 07 consultores da PNH, assim distribuídos: 01 no
Paraná, 03 em Santa Catarina e 03 no Rio Grande do Sul. O grupo é composto por pessoas
com diferentes tempos de vínculo com a PNH e também com diferentes vínculos
institucionais. A agenda dos consultores incluí: a) Agenda no território, b) Participação na
gestão da PNH; c)Frentes Prioritárias da PNH; d) Demandas de outros coletivos
Seguindo opções conceituais da PNH, definimos por território o espaço político,
geográfico ou institucional no qual o consultor vincula as suas atividades de apoio. No
coletivo sul, há consultores que priorizam a agenda territorial em todos os estados. A
Agenda no Território inclui contratos mais permanentes de apoio para alguns pontos da
rede de saúde, articulação com os apoiadores de outras políticas do Ministério da Saúde
(especialmente os apoiadores das redes temáticas prioritárias) e coordenação da resposta a
demandas mais dispersas, como é o caso de palestras, eventos ou cursos promovidos por
gestores ou instituições de ensino. No coletivo Sul, as agendas no território, priorizam
municípios e secretarias estaduais de saúde. Nestes, além da composição com os apoiadores
temáticos das redes prioritárias do Ministério da Saúde, os consultores da PNH trabalham
com metodologias do Apoio Institucional, acompanhando coletivos organizados para a
produção/equipes gestoras ou assistenciais por determinado período. A eleição destes
espaços considera a inserção estratégica desses para o desenvolvimento de redes e a
possibilidade de experimentações que contribuam para sustentar a aposta na humanização
da atenção e gestão do SUS. Uma característica das Frentes de Trabalho são os contratos,
desenvolvidos na perspectiva do apoio institucional.
A corresponsabilização pela gestão da PNH tem sido um tema permanente no
coletivo que, após um período com coordenações com atribuições definidas, fez tentativas
de divisão de atribuições da função coordenação. Atualmente, há uma coordenação e uma
coordenação adjunta, que procuram compatibilizar as necessidades de agenda das reuniões
da PNH (especialmente CGN) e a mobilização e a comunicação interna e compartilhamento
das agendas com as agendas institucionais da ação no território.
Em relação às Frentes Prioritárias da PNH, os consultores do Coletivo Sul integram as
frentes HumanizaSUS e CTFP – Câmara Técnica de Formação e Pesquisa. A participação
nestas atividades tem sido a ênfase da atividade de três consultores. O quadro abaixo
apresenta uma síntese destas informações
Vínculo
Institucional
Estado Consultores Foco principal do trabalho
Universidade Federal
do Rio Grande do Sul –
UFRGS
RS Liane Beatriz
Righi
Apoio Institucional e
Redes/Território Rio Grande do
Sul
Atividades de coordenação do
coletivo e da gestão da PNH
Universidade Federal
do Rio Grande do Sul –
UFRGS
RS Simone Paulon Agenda Estratégica Formação e
Pesquisa
Apoio Institucional e
Redes/Território Rio Grande do
Sul
RS Carine
Ferreira Nied
Território Rio Grande do Sul
Atividades de coordenação do
coletivo e da gestão da PNH
Secretaria Estadual
de Saúde – SC
SC Patricia Silva Frente Prioritária RHS
SC Carlos Garcia Território Santa Catarina
Junior
Secretaria Municipal
de Saúde de Blumenau
– SC
SC Maria Claudia
Matias
Frente Prioritária Formação e
Pesquisa
Hospital de Curitiba –
PR
PR Eliane
Benkendorf
Território Paraná / matricial para
Ouvidoria e ACCR
2 AÇÕES NO TERRITÓRIO – CONTEXTOS E CENÁRIOS DA PNH NOS ESTADOS DA
REGIÃO SUL
2.1 Rio Grande do Sul
O histórico da parceria com a SES na implementação de uma política de
humanização no Rio Grande do Sul aponta para níveis distintos de cooperação e
alinhamento político-estratégico: de 2003 a 2006 preponderou uma relação formal e
distante, pautada por desconfianças oriundas de disputas político-partidárias, e de
concepções divergentes relativas aos objetivos e métodos a serem adotados por uma
política de humanização das práticas de saúde.
Entre 2007 e 2010 a situação mudou radicalmente, passando a haver uma
cooperação efetiva entre os dois níveis de governo no planejamento e desenvolvimento de
projetos e ações voltados a humanização da rede SUS no RS. Foi neste período que foram
realizadas duas edições do curso de especialização em humanização da atenção e da gestão
do SUS, através de parceria entre SES e MS, e também houve um avanço no processo de
descentralização da PNH/RS, com o fortalecimento das redes locorregionais de saúde
referenciadas à PNH e com o aumento de ações de apoio a outras políticas de saúde.
A Política Nacional de Humanização no ano 2007 adotou, no Rio Grande do Sul, três
estratégias principais: o estabelecimento de parceria com a Secretaria Estadual de Saúde; a
descentralização, através da constituição de redes locorregionais de saúde orientadas pelos
princípios e diretrizes da PNH; e a realização de processos de formação de apoiadores
institucionais. Sendo que, mais recentemente, uma quarta ação estratégica foi incluída, a
pesquisa voltada ao monitoramento e avaliação das ações desencadeadas pela PNH nos
estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, através de parceria com as
universidades públicas (2 federais e 1 estadual em SP) destes estados que estiveram
associadas aos processos de formação desenvolvidos pela PNH nos últimos anos.
2.1.1 Redes Prioritárias e Apoio Integrado
No Rio Grande do Sul, áreas que são apoiados pelos consultores do RS, definidas como
prioritárias pelo Ministério da Saúde, são as Redes de Atenção a Saúde – RAS. Neste sentido,
em algumas redes tem-se avançado mais e em outras menos. A seguir relatamos as ações
articuladas às redes prioritárias no Rio Grande do Sul:
- Rede Cegonha:
A Rede Cegonha no RS, é a rede com maior articulação dos consultores. O estado não
possui maternidade prioritária, entre as definidas pelo MS em todo o país, ainda não possui
nenhum Centro de Parto Normal – CPN implantando. Algumas maternidades estão em
processo de credenciamento e nos quatro componentes estão inseridos somente os
municípios que compõem as regionais de saúde da área metropolitana. As demais regiões
estão trabalhando com os componentes 1 e 3, que se refere a Atenção Básica.
Articuladas à esta Rede estão as seguintes ações:
- Apoio ao Grupo Condutor da Rede Cegonha
Participação de uma consultora no Grupo Condutor para apoio institucional deste coletivo
na formulação de estratégias e ações para implantação desta Rede no estado; e
acompanhamento do trabalho e ações estratégicas em conjunto com as apoiadoras da Rede
Cegonha no RS, Apoiadora de Maternidades, Apoiadora da Saúde da Mulher no Ministério
da Saúde, da Política da Criança e a Apoiadora de Redes da SAS. Como por exemplo:
atividades pontuais tais como, visitas as maternidades e serviços para discussão sobre
acolhimento e ambiência, oficinas sobre PNH e ambiência; articulação com a consultora
matricial, formador e apoiadores da ambiência em relação a demandas surgidas com esta
temática. Locais de Atuação: Porto Alegre e Ijuí(17ª. CRS).
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Dificuldade de sobreposição de agendas, pois algumas atividades surgem com certo
imediatismo, sendo difícil a conciliação das atividades. Acompanhamento e
monitoramento das atividades e seus desdobramentos.
Apoiadores temáticos dialogam pouco com a situação institucional da SES, onde vários
atores tentam acumular poder para dar visibilidade e viabilizar projetos distintos. O
desenho institucional está em permanente disputa. Muitas propostas ficam reduzidas a
produção de uma linha de cuidado centrada na medicalização (alinhamento de ações da
atenção básica com tecnologia hospitalar para parto e UTI).
O diretor do DAPES (Dário Pasche) tem participado de reuniões com gestores da SES
(especialmente diretora do DAS), gestores de hospitais de Porto Alegre e em oficina na
cidade de Ijuí. Na região da 17ª. Há movimento de técnicos da CRS, especialmente a partir
do trabalho do engenheiro Paulo Bohrer (que é tutor de curso de ambiência da PNH).
Nesta tentativa, fica evidente a excessiva normatização que vai induzindo a que todo parto
aconteça em grandes hospitais.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carine Nied (Porto Alegre)
Liane Righi (Ijuí)
AGENDA:
Grupo Condutor mensal e demais atividades semanais (contato com as apoiadoras, trocas
de e-mails para combinações e articulações, contatos telefônicos, encontros informais).
Agenda pontual de acordo com a demanda e a realização das atividades.
- Saúde Indígena
O apoio tem sido feito a partir das macrorregionais, via frente apoio ao DAS/SESRS, de
acordo com as demandas surgidas através do grupo georreferenciado, pois o estado possui
apoiadores da saúde indígena.
- Rede de Urgência e Emergência
A Rede de Urgência e Emergência ainda é uma discussão que está se iniciando com a
apoiadora da RUE no estado. Há uma aproximação importante e um desejo de trabalhar
conjuntamente e de apoio da PNH nestes espaços onde as discussões ficam centradas numa
tecnologia mais dura. Para tanto, dois encontros foram realizados entre a apoiadora da RUE,
da PNH e de Redes da SAS como forma de fortalecer e potencializar o apoio no território
nesta área temática. Como encaminhamento ficou pactuada a inserção da consultora PNH
no Grupo condutor da RUE.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Como a frente está iniciando ainda não se tem uma avaliação maior dos nós críticos. Um
inicialmente identificado a partir da reunião com as apoiadoras, foi a ausência de alguns
membros no grupo condutor para qualificação das discussões e dos encaminhamentos.
Como primeira atuação foi articulada a participação do Coordenador Estadual da Atenção
Básica no grupo condutor.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carine
AGENDA:
Reuniões do grupo condutor – mensal. Contado quinzenal com a apoiadora.
- Apoio ao QualiSUS – Redes
Estão sendo realizadas ações conjuntas com consultores desta Rede. Foi realizada uma
composição na oficina sobre apoio no Núcleo do Ministério da Saúde, em Porto Alegre. Está
agendado para o final do ano de 2013 mais duas oficinas sobre apoio nos municípios de
Ivoti e Esteio, municípios identificados pelo QualiSUS Redes – subprojeto - com a finalidade
de fortalecer o trabalho em Rede. Além da segunda oficina no Núcleo Estadual do Ministério
da Saúde, em Porto Alegre. Apoio na macrorregional metropolitana, na qual o QualiSUS
Redes também compõem.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Apoio em agendas pontuais. Não há um plano de trabalho comum.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carine
AGENDA:
Semanal
- Rede de Atenção Psicossocial - RAPS
A Rede de Atenção Psicossocial é a rede que temos menos articulação. Não temos
interface e inclusive há certo distanciamento no território. Em função das várias atividades
com as demais redes, com a equipe da RAPS não foi feito investimento e tentativas para um
trabalho mais integrado e de composição. O maior nó crítico para uma aproximação a este
Rede é a resistência dos profissionais da Saúde Mental no território em comporem com a
PNH.
- O apoio integrado
(Articulação e composição no trabalho de Apoio no território do RS nas/em redes: Rede
Cegonha, RUE, NEMS). Atualmente o apoio integrado está mais próximo, com uma
articulação maior no território, pois até então, com a mudança de vários apoiadores, não
havia uma continuidade no trabalho. Com os apoiadores no território definidos, num
primeiro momento se priorizou o trabalho de aproximação entre os mesmos como forma de
fortalecer o trabalho em rede - para uma costura e uma composição mais articulada nestes
espaços. Este trabalho de aproximação também envolveu os servidores que atuam no
Núcleo Estadual do Ministério da Saúde, NEMS, em Porto Alegre. A função do consultor
PNH têm sido de articular estes encontros e meios de aproximação com o Núcleo e de
integração do grupo no Estado. Em dezembro acontecerá a segunda oficina. Os encontros
dos apoiadores do Apoio Integrado têm acontecido a cada dois meses.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
O grupo não possui um plano de trabalho ou um projeto comum, houve esta ação comum de
produção destas oficinas. Os apoiadores RAPS e Doenças Crônicas ainda não participaram
dos encontros, todos os demais participam dos encontros desde julho/2013.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carine
AGENDA:
Bimensal (encontros entre apoiadoras no território e Brasília), quinzenal encontros
informais entre apoiadores de território.
2.1.2. Apoio a Secretaria Estadual de Saúde
Departamento de Ações em Saúde- DAS:
O cenário no RS, no que se refere à Secretaria Estadual de Saúde, é bastante favorável. A
Diretora do Departamento de Ações em Saúde, Sandra Fagundes, por toda sua trajetória de
militância no SUS e, especialmente, na saúde mental tem uma relação muito próxima com a
Política Nacional de Humanização. Mesmo em um contexto de manutenção do desenho
tradicional de gestão na SES, há uma incubadora de formas de gestão no DAS: Colegiado
Gestor do DAS, Ativadores de Redes e Grupos Georreferenciados.
- Apoio as Macrorregionais:
Os consultores de território no RS têm realizado de forma sistemática apoio intensivo ao
DAS , conforme pactuado com a Diretora: as equipes georreferenciadas - macrorregionais
Norte, Missioneira, Serra/Vales e Metropolitana - para horizontalização da gestão (foco
coordenadorias regionais), ao Colegiado Gestor Departamento de Ações de Saúde, ao Eixo
da Atenção Básica e ao Grupo de Gestão de Redes (diretores SES, articulação das ofertas MS,
especialmente Redes Temáticas);
Os grupos georreferenciados estão divididos por território, ou seja, por macrorregião de
saúde, sendo que fazem parte deste grupo, apoiadores que são referencias para os
territórios de cada política do DAS, como por exemplo, Saúde Mental, Atenção Básica,
Primeira Infância Melhor, Saúde do Homem, da Mulher, Indígena, Prisional, etc. As
discussões são a partir das demandas e necessidades do território possibilitando o exercício
do apoio institucional.
A macrorregião Serra/Vales é composta por 4 coordenadoria regionais de saúde – 5ª, 8ª,
13ª e 16ª, sendo 7 regiões de saúde, totalizando 111 municípios. A Macrorregião
Metropolitana é composta por 3 Coordenadorias Regionais de Saúde, 1ª, 2ª e 18ª, sendo 7
regiões de saúde, totalizando 89 municípios. A macrorregião Norte é composta pelas 6ª,
15ª, 11ª, 19ª CRS, totalizando 147 municípios. A macrorregião missioneira é composta pela
12ª, 9ª, 17ª, 14ª CRS, com 4 regiões de saúde, totalizando 79 municípios.
Este trabalho de apoio iniciou no início da gestão deste governo com as Consultoras
Simone Paulon e Liane Righi. Em 2011, se integrou ao grupo, a consultora Lydia Leonhardt,
que posteriormente foi substituída pela consultora Carine Ferreira Nied.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Dificuldade de acompanhar dos desdobramentos das atividades que surgem em função
deste trabalho de apoio. Muitas demandas de agendas para apoio institucional nos
municípios e Coordenadorias Regionais de Saúde em função do trabalho do grupo
georreferenciado e também estimulado pelo processo de avaliação do PMAQ.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Liane Beatriz Righi (Geras, Macro norte e macro missioneira) e Carine Nied (serra vales,
metropolitana – com articulação com o Quali-SUS). Simone Paulon em ações eventuais
relacionadas a EP e de avaliação política estratégica.
AGENDA:
Semanal - dois turnos por cada consultora em apoio aos territórios (Carine e Liane).
- Apoio ao Colegiado do DAS:
O Colegiado do DAS reúne-se, quinzenalmente, as segundas-feiras. É composto pela direção
do DAS, por técnicos dos eixos temáticos e apoiadores. É espaço para a construção da
agenda, prioridades e temas estratégicos para o DAS.
É espaço de atualização e compartilhamento das agendas e dos grupos georreferenciados,
dos ruídos, dos tempos para as tarefas.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carine
- Apoio ao GERAS: Gestão de Redes de Atenção à Saúde
Encontro semanal, define as prioridades e ação da SES frente a agenda do Ministério da
Saúde e demandas dos territórios. Define parte da pauta que a SES propõe a Comissão
Técnica da CIB e para a Câmara Técnica do Cosems/RS – Assedisa.
Participam: Diretores Daha e DAS, coordenadora Regional 2ª. CRS- Porto Alegre, apoiadora
PNH e pessoas envolvidas com as principais políticas e projetos da SES.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Liane Righi
- Apoio a Santa Maria:
Outro local que também recebe o apoio da PNH no estado do RS, é o município de Santa
Maria, em função do incêndio da Boate Kiss, ocorrido no dia 27 de janeiro de 2013. O
trabalho de apoio teve início com a consultora Liane Righi que articulou a entrada dos
demais consultores. Uma destas iniciativas de apoio foi a constituição do Grupo de Trabalho
da Atenção Básica e Redes (GT ABR) com a proposta/aposta de apoiar as equipes da
Atenção Básica. Com a composição de grupos de apoiadores (formado por residentes,
trabalhadores da Secretaria de Assistência Social, da Secretaria de Saúde, consultores e
apoiadores da PNH, trabalhadores de Blumenau/SC e São Lourenço do Sul/RS) foram
realizadas visitas em todas as Unidades Básicas de Saúde e Estratégias da Saúde da Família.
Com a proposta de fortalecer as equipes nos seus respectivos territórios, para a
continuidade do cuidado longitudinal e por atenção básica ser a ordenadora do cuidado,
que se apostou na realizaçãodesta ação com a realização de rodas de conversa, a escuta das
necessidades e de forma coletiva, a identificação de alternativas e possibilidades de atuação
frente a situação posta em Santa Maria naquele momento. Com o objetivo de ampliar sua
capacidade de análise frente as dificuldades, potencializar e implicar os mesmos para,
mesmo diante das fragilidades, que fossem pactuadas novas práticas e modos de agir
necessárias em função da situação instalada a partir do incêndio.
Nos primeiros quatro meses após o incêndio a PNH apoiou as ações no município de forma
permanente, inclusive com a consultora Carine Ferreira Nied in loco, que residiu na cidade
por um período. Para esta frente de apoio, vierem além dos consultores do coletivo sul,
consultores de outros coletivos regionais.
Este grupo, GT ABR, segue atualmente em Santa Maria, como um grupo legitimado pela
gestão do município, com a proposta de articular as redes de atenção, realizando o apoio a
Atenção Básica e o matriciamento em Saúde Mental.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Devido a mudança de gestão e toda conjuntura política bastante difícil, o apoio a Santa
Maria por parte da PNH, se restringiu neste momento apenas ao GT de Apoio Matricial.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carine
AGENDA:
Mensal
2.1.3. Apoio às ações de ambiência no RS
Apoio aos planos de intervenção que tiveram continuidade ou desdobramentos dos
apoiadores de ambiência nos seus respectivos territórios. Atualmente os consultores estão
realizando Apoio a estes apoiadores em Gravatí e Ijuí que são atividades relacionadas a
ambiência na Rede Cegonha.
Outro ponto é a articulação destes e as demandas surgidas com o tema de ambiência
principalmente em relação a constituição da Rede Cegonha no território.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Dificuldades destes apoiadores de serem liberados por seus gestores para inserção e
trabalho de apoio fora de seus locais de trabalho.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carine – Gravataí
Liane – Ijuí
AGENDA:
De acordo com a necessidade: por solicitação dos apoiadores ou das demandas do
território.
2.1.4. Município de Palmeira das Missões e 15ª. CRS
O apoio a regional de Palmeira das Missões integra o projeto da PNH desde 2009. Houve o
desenvolvimento de Colegiado Gestor em Palmeira das Missões. Há um grupo de apoiadores
institucionais sendo acompanhados pela PNH. Eles apoiam os municípios da CRS. A
experiência está sendo sistematizada .
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Liane
AGENDA:
Mensal
2.1.5. Pesquisa multicêntrica Avaliativa da política de formação-intervenção em
Humanização na Gestão e Atenção do SUS a partir dos cursos realizados no RS, SP e
SC.
Pesquisa voltada ao monitoramento e avaliação das ações desencadeadas pela PNH nos
estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, através de parceria com as
universidades federais destes estados que estiveram associadas aos processos de formação
desenvolvidos pela PNH nos últimos anos.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Simone
AGENDA:
Semanal
2.2– Santa Catarina
ANÁLISE GERAL DO CENÁRIO DO ESTADO
Durante os anos de 2012 e 2013 vimos a necessidade de uma análise do geral do cenário de
Santa Catarina. Diante disso, houve diversos esforços para essa construção. Nesse sentido,
colocamos a disposição dois documentos (Dossiê e Artigo) que apresentam o exercício,
esforço e percurso trilhado para essa análise. Ambos estão disponíveis para acesso online. O
“Dossiê: Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão (PNH) no Sistema Único de
Saúde (SUS) em Santa Catarina [recurso eletrônico]. GARCIA JR., Carlos Alberto Severo;
SILVA, Patrícia; SILVESTRE, Ledronete (orgs.). Florianópolis: Secretaria de Estado da Saúde
de Santa Catarina, 2013.” está disponível em: http://www.redehumanizasus.net/66986-ii-
mostra-de-humanizacao-dossie-do-colegiado-gestor-e-materiais-disponibilizados-aos-
participantes e o artigo intitulado “O Apoio na Política Nacional de Humanização em Santa
Catarina: A Potência dos ‘Apoiadores em Rede’”. GARCIA JR., Carlos A. S. Rev. Saúde Públ.
Santa Cat., Florianópolis, v. 6, n. 3, p. 107-119, jul./set. 2013. Tem seu acesso em:
http://esp.saude.sc.gov.br/sistemas/revista/index.php/inicio/article/view/178/228
2.2.1 Apoio Integrado
Articulação e trabalho em rede do Apoio no território do SC. Esta agenda tem encontros
mensais e dela participam apoiadores do DAI, SESAI, RAPS, DAB, RC, Saúde da Criança,
QualiSUS Redes, DARAS e Núcleo do Ministério. O maior nó crítico é que não há um projeto
comum para este grupo e quando isto é assinalado o grupo concorda mas não opera. Uma
das estratégias foi contatar o COSEMS para encontrar outras capilaridades dentro da
articulação com a SES/SC. Consultor PNH propôs roda de conversa temática (ambiência,
etc.) usando como espaços de Rodas dentro do NEMS/SC. Há uma grande dificuldade de
estabelecer corresponsabilidades nas articulações entre as “redes temáticas”. Como
resultado, algumas agendas estão sendo compartilhadas para ampliar o grau de
comunicação. Após a desistência na utilização da Plataforma Virtual do Apoio Integrado o
grupo criou um grupo de emails para circular informações. Tem permitido o acesso a
agendas e informações antes desconexas, facilitando a organização no comparecimento
comum em espaços coletivos. Recentemente, o Programa “Mais Médicos” acabou se
tornando uma ação comum para o acolhimento aos trabalhadores estrangeiros. Há dois
produtos específicos confeccionados pelo consultor sobre o AI em SC. PRODUTO 1 -“Análise
da Interface na Formulação do Apoio Integrado em Santa Catarina e a Política Nacional de
Humanização” (PNUD, 2012) e PRODUTO 2 - “Documento analítico sobre o apoio integrado
em Santa Catarina em relação à Política Nacional de Humanização (PNH), nos meses de
março a abril de 2013” (OPAS, 2013).
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Ausência de projeto comum para este grupo (quando assinalado o grupo concorda mas não
opera).
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carlos
AGENDA:
Mensal
2.2.2 Apoio ao Colegiado de Humanização da Secretaria Estadual da Saúde do SC e
Divisão de Humanização SES/SC
O colegiado é um processo em construção. Enfrenta um reposicionamento sobre sua função,
ainda como um projeto a ser alcançado, pois ainda tem uma configuração pouco
participativa, delibetativa e capilarizada, tendo um caráter mais informativo e formativo.
Tem encontros itinerantes em diferentes serviços da SES/SC. São encontros mensais. Uma
ação em 2013 foi o Curso de Qualificação do Colegiado Gestor com encontros mensais para
estudo, apresentação e debate sobre a PNH. O curso irá encerrar em dezembro deste ano.
Têm-se como resultado preliminar a ampliação da capacidade de compreensão sobre os
princípios, diretrizes e dispositivos da PNH em SC. Para referência pode-se consultar o
PRODUTO 4 - “Documento analítico sobre as interfaces da Política Nacional de
Humanização (PNH) e ações relacionadas formação-intervenção no estado de Santa
Catarina, nos meses de julho a setembro de 2013” (OPAS, 2013). Além do Colegiado, há o
Apoio a Divisão de Humanização de Santa Catarina. Os encontros são semanais tanto na
sede da SES/SC como em atividades (mesas de negociação com gestores municipais e
serviços, rodas de conversas com trabalhadores) em municípios do estado, onde são
solicitadas as parcerias e apoios. Há dois produtos específicos confeccionados pelo
consultor sobre o Apoio ao Colegiado Gestor. PRODUTO 2 - “Documento Técnico sobre
Ações da Política Nacional de Humanização no Colegiado Gestor de Humanização da
Secretaria de Estado da Saúde em Santa Catarina” (PNUD, 2012). PRODUTO 1 - “Documento
técnico acerca do plano de trabalho para as ações de humanização Colegiado Estadual da
Política de Humanização da Atenção e da Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa
Catarina, nos meses de janeiro a fevereiro de 2013” (OPAS, 2013).
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Projeto Político centralizador e tomadas de decisões baseadas em “demandas espontâneas”.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carlos
AGENDA:
Mensal/Semanal
2.2.3 Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Houve participação do consultor PNH em um encontro do Grupo Condutor desta Rede, mas
em função das demais agendas não está sendo possível participar de todas as reuniões. Há
um grande nó crítico na atenção ao paciente em crise em SC, que se articula diretamente ao
tema da UE, sendo uma frente que tem uma demanda importante para a PNH, estando em
análise a possibilidade de incluí-la no plano de trabalho do Coletivo Sul em 2014. Os
encontros do Grupo Condutor coincidem com os encontros do Colegiado Gestor PNH/SC, o
grupo não tem hábito em construir memória das reuniões. Há como referência o PRODUTO
5 - Documento técnico sobre o dispositivo matriciamento em saúde – diálogos entre Política
Nacional de Humanização (PNH) e Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em Santa Catarina,
nos meses de outubro a novembro de 2013 (OPAS, 2013).
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Atenção ao paciente em crise em SC, falta de serviços de retaguarda
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carlos
AGENDA:
Esporádica
- QualiSUS Redes
Em relação ao QualiSUS – Redes houve um primeiro movimento de aproximação sem
receptividade do grupo no Estado. O plano de redes de atenção à saúde e de qualificação do
cuidado e da gestão em saúdeem SC está previsto para Região Metropolitana de
Florianópolis, compreendendo os 22 municípios integrantes da RM da capital catarinense.
Os gestores fizeram a opção pelas redes prioritárias a serem focadas no QualiSUS-Rede:
Rede de Atenção Psicossocial e Rede de Atenção às Urgências e Emergências. A estratégia
adotada consiste por meio de oficinas com foco na educação em saúde.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Espaço restrito, pouca abertura para inclusão, tomada de decisões realizadas por poucos.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carlos
AGENDA:
Sem agenda
Rede Cegonha
- Apoio ao grupo condutor
O grupo condutor da RC em SC existe desde janeiro de 2013, embora não tenha uma
definição clara de quem participa deste espaço. O principal nó crítico é que este espaço tem
dado pouco espaço de debate para outros atores, como os movimentos sociais organizados
pelo parto humanizado. Como desafio se coloca a qualificação deste espaço para que se
torne de fato um coletivo de interlocução e proposição de uma agenda mais efetiva da Rede
no Estado. Há um grande investimento na região metropolitana, em detrimento das demais
regiões.
NÓS CRÍTICOS:
Organização nas agendas e ampliação do debate.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carlos
AGENDA:
Mensal
- Rede de Urgência e Emergência
Na RUE a PNH não tem entrada, embora a SES invista bastante agenda nesta rede, pois o
SES/SC tem forte ênfase na gestão de recursos e debates sobre os 14 Hospitais estaduais e
hospitais da rede privada. Houve tentativas de ingressar neste grupo mas não houve
abertura. A perspectiva é que com o QualiRedes este cenário se altere.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Grupo gestor fechado para o diálogo
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carlos
AGENDA:
Nenhuma
- Frente Saúde Indígena DSEI Interior Sul
Articulação entre apoiador SESAI, reuniões NT para construção do metodologia de apoio da
PNH a SESAI. Encontros mensais com trabalhadores do DIASI. Estes trabalhadores
basicamente atuam na área administrativa, logística e são referência para os Pólo Base. O
principal nó crítico atualmente é que o apoio está muito restrito a um determinado grupo e
que não há ações nos territórios de Saúde Indígena. A principal estratégia é Apoiar a
qualificação do processo de trabalho do DIASI – INTERIOR SUL, a oferta de apoio da PNH
neste momento está voltada análise dos processos de trabalho que foi um foco priorizado
coletivamente. Através de Roda de conversa sobre processo de trabalho (potencialidades e
dificuldades), já foram realizados 5 encontros, tendo como resultados Alteração de horários
de trabalho – trabalhadores satisfeitos com horários de chegada e saída. Diminuição dos
“ruídos” institucionais, possibilidade de aumentar o grau de comunicação coletiva, evitando
conversas individualizadas. Conhecimento das intenções, histórias e atravessamentos dos
colegas de trabalho.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Restrição do alcance das ações compartilhadas e comuns nos territórios de Saúde Indígena,
falta de discussão sobre o tema em espaços de saúde em SC.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carlos
AGENDA:
Mensal
- Frente de Mobilização Social - Santa Catarina
Articulação entre diferentes atores relacionados a participação e mobilização social no SUS.
Contexto: A Frente de Mobilização Social PNH em Santa Catarina ainda é uma construção.
Um elemento agregador veio em decorrente do Seminário Macro Sul da PNH em Santa
Maria/RS (18 e 19 de Junho) onde duas instituições foram convidadas a participar do
encontro para ampliar a Roda “Redes, Participação Social e o movimento HumanizaSUS”,
sendo elas: FAÇA - Fundação Açoriana para o Controle da AIDS e ADEDH - Associação em
Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade. Ambas também foram
convidadas a estarem no 1 º encontro nacional da FMS em Brasília (04.07), além de
representantes da CEPAGRO e do Coletivo Parto Plural, todos de Florianópolis/SC.
Posteriormente, outros movimentos e parceiros foram sendo acionadas a partir de
conversas e ativação de redes. Encontros realizados em Santa Catarina: 05.06, 14.06, 29.07,
22.08, 16.09 e 21.10. (6). Realizados nas dependências da FAÇA e IFSC permitindo o uso do
espaço físico para os encontros, além de terem memória (não estão em anexo, mas
podemos socializar). Próxima data de encontro: 20.11, a partir das 17:00 horas, no Instituto
Federal de Santa Catarina - Av. Mauro Ramos, 950. Centro. Florianópolis/SC. Sala 16.
Debates: Construção de uma pauta comum. Mapeamento de “carências da saúde pública”
em Santa Catarina. Análise de cenário macropolítico no estado. Construção de uma
identidade coletiva. Questionamento sobre a articulação institucional ou não, com possíveis
efeitos de burocratização. Construção de um email coletivo [email protected]
Ampliação da Roda e de novos parceiros. Construção de espaços formativos relacionados a
PNH. Além de encontros articulatórios com outros espaços de mobilização social: a)
Controle Social da Tuberculose em SC e b) OAB Cidadã. Há como referência o PRODUTO 3 -
“Relatório analítico sobre as experiências na mobilização de redes e coletivos na articulação
entre trabalhadores da Atenção Primária em Saúde (APS) e usuários do Sistema Único de
Saúde (SUS), nos meses de maio a junho de 2013” (OPAS, 2013).
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Dificuldade na ampliação do grupo e construção de ações concretas.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carlos
AGENDA:
Mensal
2.2.4 Cuidado em saúde mental na Atenção Básica - Florianópolis
Educação Permanente em Saúde com Agentes Comunitários de Saúde no Centro de Saúde
Saco Grande. Contexto: O curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de
Santa Catarina desenvolve formação de estudantes em serviços de saúde. Durante o ano de
2013 ocorreram debates relacionados à Saúde Mental e Atenção Básica disparados pelo
processo de implementação do Projeto Terapêutico Singular (PTS) no C.S. Saco Grande. Em
seguida, a Política Nacional de Humanização (PNH) visando ampliar o alcance de inserção
no serviço, propôs a inclusão dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em rodas de
conversa. Qual o nosso objetivo? Construir um espaço de educação em serviço com ACS
relacionados ao cuidado em saúde mental. A proposta fundamenta-se na constituição de
campo de reflexão e atenção às pessoas em sofrimento psíquico e/ou transtorno mental
grave, utilizando-se de abordagens relacionadas à Redução de Danos (RD) e de
Acompanhante Terapêutico (AT). Quem participa? A proposta tem a parceria com os
trabalhadores das equipes do Centro de Saúde do Saco Grande, consultor PNH e professores
da UFSC. Quando e onde? Durante os meses de julho a dezembro de 2013 utilizando o
próprio espaço de trabalhos dos profissionais. A avaliação será realizada em conjunto e a
cada encontro da proposta.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Carlos
AGENDA:
Mensal
- Apoio à Pesquisa Avaliativa sobre os Processos de Formação em Humanização na
Gestão e Atenção do SUS
O apoio a esta ação no território de Santa Catarina tem se configurado na participação das
consultoras Claudia Mathias e Patrícia Silva no Comitê Ampliado de Pesquisa – CAP, que
integra sujeitos de interesse do estudo (apoiadores, formadores, gestores, consultores
envolvidos no curso de 2009 e pesquisadores do Núcleo de Bioética e Saúde Coletiva da
UFSC, que trabalha com pesquisas em humanização). Pelas inserções no Curso como
coordenadora e formadora, as consultoras participam da CAP, integrando os espaços de
discussão metodológica neste Comitê. Como a pesquisa é interventiva, neste espaço têm
sido discutidas estratégias de aproximação junto aos apoiadores, não se dissociando estas
estratégias das ações de fortalecimento do plano de trabalho da PNH no estado de SC.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Um dos desafios identificados é o da articulação das estratégias de aquecimento da rede de
apoiadores vinculados à pesquisa ao Plano de Trabalho da PNH levado adiante neste
momento pelo Colegiado Gestor de Humanização da SES/SC. Este desafio tem sido foco
mais recente da entrada da consultora Claudia em agendas deste colegiado no território.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Claudia Mathias e Patrícia Silva
AGENDA:
Encontros mensais.
2.3 PARANÁ
O Estado do Paraná desde 2012 se apresenta num novo cenário para a Política Nacional de
Humanização. A qual possibilitou diversas ações e projetos com o apoio da PNH. Este
quadro pode ser observado a partir das inserções da PNH como apoiadora das SMS de
Curitiba e Toledo, o qual vai em direção de um novo movimento da política nos espaços
estratégicos do estado. Outro fato relevante é o apoio a Universidade Estadual de Maringá, a
qual esta disparando a discussão do Acolhimento com Classificação de Risco na
Odontologia, um novo dispositivo começa a ser desenhado neste apoio, o qual coloca na
rede a odontologia como sujeito deste movimento.
Produto 1 – Documento contendo o relatório de avaliação da implementação da
Política Nacional de Humanização no Paraná em 2012 e perspectivas para o ano de 2013
2.3.1 Apoio Integrado
Articulação e trabalho em rede do Apoio no território do PR. Esta agenda tem encontros
mensais e dela participam apoiadores do DAI, SESAI, RAPS, DAB, RC, Saúde da Criança,
QualiSUS Redes, DARAS e Núcleo do Ministério.
Esta ação possibilitou a PNH novas entradas no município de Curitiba e Capital, devido a
inserção do consultor nos grupos condutores das áreas temáticas.
Informasse que este espaço veio de uma forma intensa e provocou o tecer da rede dos
apoiadores do Ministério no estado do Paraná. Incluindo as ações da apoiadora da PNH em
oficinas, reuniões e ações dos diversos grupos que compõe o mesmo.
(Reuniões para apoiar QUALISUS, REDE CEGONHA, SOS, RAPS)
Produto 3 – Documento contendo o "O Tecer da Rede no Paraná", apresentando as
articulações, ações e cenários da rede da saúde pública no Paraná: HumanizaSUS, Rede
Cegonha, Rede de Urgência e Emergência e QualisSUS.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Atualmente a ausência de um plano de ação que desenhe os pontos estratégicos em que a
PNH deverá apoiar o grupo.
CONSULTOR REFERÊNCIA: Lika
AGENDA:
Mensal (Reunião do Grupo do AI)
2.3.2 Apoio a Câmara Técnica de Humanização de Curitiba e Região Metropolitana
A Câmara Técnica de Humanização de Curitiba é um fórum com o objetivo de compartilhar
experiências de humanização, compondo redes e movimentos de cogestão. .Atualmente a
CTH é composta por hospitais públicos, filantrópicos e privados do Município de Curitiba e
Região Metropolitana, representantes das Secretarias de Estado e Municipal de Saúde. São
eles: Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Hospital de
Clínicas; Hospital do Trabalhador; Hospital Pequeno Príncipe; Hospital Erasto Gaertner;
Grupo Aliança e Saúde; Hospital Evangélico; Hospital Cruz Vermelha; Maternidade Vitor
Ferreira do Amaral; Hospital Infantil Waldemar Monastier – Município de Campo Largo;
Hospital Municipal de Pinhais, Hospital Angelina Caron, Hospital Constantini e Centro
Psiquiátrico Metropolitano – CPM.
A CTH teve o ano de 2013 como um ano de redesenho em sua grupalidade, trazendo para a
roda a discussão dos horizontes que o grupo vai buscar os objetivos deste coletivo e as
ações propostas pelo mesmo. Sendo assim o grupo realizou momentos de disseminação da
PNH e reuniões de planejamento para a CTH, buscando uma nova fase de atuação para o
ano de 2014.
Produto 2 - Documento técnico contendo a análise do desenvolvimento das ações
iniciadas a partir dos planos de intervenção disparados no âmbito das oficinas de
Multiplicadores da Política Nacional de Humanização realizada para a rede de saúde que
compõe a Câmara Técnica de Humanização de Curitiba e Região Metropolitana.
Produto 5 – Documento técnico contendo a analise das articulações e ações
desenvolvidas pela Câmara Técnica de Humanização a partir do Curso Introdutório da
Política Nacional de Humanização em Curitiba e Região Metropolitana.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Plano de Ação da CTH, e a fragilidade para ser um grupo deliberativo e representativo dos
diversos espaços de saúde da região.
CONSULTOR REFERÊNCIA: Lika
AGENDA:
Mensal/Quinzenal
2.3.3 Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Houve participação do consultor PNH em reuniões do Grupo Condutor, buscando apoiar o
grupo nas discussões e planos de trabalho, mas em função das demais agendas não está
sendo possível participar de todas as reuniões.
O grande nó crítico deste grupo é a articulação e condução do estado neste grupo condutor,
o qual fragiliza as discussões e o planejamento coletivo do grupo. Tornando as discussões
de forma verticalizada e condutivas.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Dificuldades para a composição da rede, os serviços se encontram isolados com dificuldades
de articular entre si. Ausência de retaguarda.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Lika
AGENDA:
Esporádica
- QualiSUS Redes
O grupo condutor do QualiSUS atua desde 2012, o qual díspara discussões e ações referente
ao projetos a serem lançados na rede com o apoio do mesmo. A fragilidade deste grupo se
apresenta no impacto do envolvimento dos membros de gestores e apoiadores do estado
neste movimento, os quais desqualificam e torna moroso as ações propostas pelo grupo.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Grupo construindo seu espaço, com impacto do envolvimento do estado no mesmo.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Lika
AGENDA:
Esporádica
Rede Cegonha
- Apoio ao grupo condutor
O grupo condutor da RC no Paraná esta disparando diversas ações junto ao Grupo Condutor
do estado, as maternidades da capital e principalmente a maternidade prioritária que se
encontra no estado (Hospital Evangélico de Curitiba). O principal nó crítico é que este
espaço, como os demais disparados pelos apoiadores do Ministério da Saúde é o apoio e a
intervenção do estado no mesmo.
Ressaltasse que apesar da fragilidade do Grupo Condutor a Rede Cegonha esta disparando
diversas ações junto a rede de maternidades da capital e região, além da maternidade
prioritária citada. Um exemplo destas ações são rodas de conversas, oficinas de
Acolhimento, boas práticas e outras. E nestes movimentos a PNH se tornou parceira das
ações realizadas.
Outro fato relevante é que esta sendo formado o Fórum Pré-Natal, o qual deverá iniciar seus
encontros no mês de dezembro de 2013.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Ausência de Forúm Pré-Natal.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Lika
AGENDA:
Mensal/Quinzenal
- Rede de Urgência e Emergência
Na RUE a PNH não tem entrada no estado do Paraná, não há participação do Grupo
Condutor.
Porém a apoiadora do SOS incluiu a PNH em suas ações no hospital prioritário (Hospital do
Trabalhador). Com participação do NAQH e realização de oficinas sobre Acolhimento.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Ausência da inclusão da PNH no Grupo condutor da Urgência e Emergência.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Lika
AGENDA:
SOS (Hospital do Trabalhador) Mensal/Quinzenal
- Frente Saúde Indígena
Não há participação em nenhum espaço de mobilização social no Paraná.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Nenhuma inserção da consultoria da PNH na fene de Saúde Indígena
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Lika
AGENDA:
Nenhuma
- Frente de Mobilização Social - Paraná
Não há participação em nenhum espaço de mobilização social no Paraná.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Nenhuma inserção da consultoria da PNH em frentes de movimento social no estado do
Paraná.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Lika
AGENDA:
Nenhuma
2.3.4 Clínica de Odontologia - UEM
Em 1988 o Curso de Odontologia da UEM iniciou sua primeira turma com um currículo
tradicional. O Curso de Odontologia da UEM, desde 1992, vem discutindo e aperfeiçoando a
proposta pedagógica inovadora à época, de um Currículo Integrado que visa à formação de
um profissional generalista, voltado às necessidades da população. Vários projetos,
propostas e iniciativas vêm sendo executadas ao longo dos anos e mais recentemente, em
2007, as discussões ganharam força com a criação da “Clínica do PSF”. Esta foi resultado das
necessidades levantadas com as atividades de territorialização do Estágio Supervisionado e
foi denominada em 2009 de “Clínica Ampliada”. A Clínica Ampliada, em consonância com a
Política Nacional de Humanização, visa o atendimento integral das necessidades e tem
como objetivo de produzir saúde e autonomia aos indivíduos e comunidade. E foi a partir
das reuniões da Clínica Ampliada que se disparou as discussões sobre trabalhar com o
dispositivo do ACCR na Clínica de Odontologia da UEM, na qual atuam os acadêmicos de
odontologia e realiza atendimento a população do município de Maringá, com porta aberta
para urgências em odontologia.
Produto 4 - Documento técnico contendo análise das articulações e ações realizadas para a
implementação do Acolhimento com Classificação de Risco do município de Maringá
(Unidades de Pronto Atendimento, no Pronto Socorro do Hospital Municipal de Maringá e
do Hospital Universitário de Maringá e na Atenção Básica).
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Dificuldades de inserção dos trabalhadores no plano de ação desenhado pelo GT e apoiado
pela gestão.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Lika
AGENDA:
1 vez a cada dois meses
2.3.5 Hospital Universitário da UEM
O Hospital Universitário de Maringá disponibiliza seus leitos inteiramente para o Sistema
Único de Saúde (SUS) tendo como seus mantenedores a Universidade Estadual de Maringá e
a Secretaria Estadual de Saúde. Atualmente o hospital é referência no atendimento de
Urgência e Emergência da região e conta com 152 leitos, sendo: 15 leitos de pediatria; 15
leitos de clínica médica; 15 leitos de clínica cirúrgica; 06 leitos de ortopedia; 15 leitos de
ginecologia; 12 leitos UTI e Semi Intensivo Neonatal; 06 de UTI Pediátrica; 08 de UTI adulto;
31 leitos observação no Pronto Socorro
O hospital tem apoio da PNH desde 2008e teve a implantação do ACCR com o apoio da PNH.
Sendo assim a consultoria acompanha as ações do grupo e dispara novos planos de ações
para a instituição. Pretensão de implantar o dispositivo da Visita Aberta no hospital em
2014.
Produto 4 - Documento técnico contendo análise das articulações e ações realizadas para a
implementação do Acolhimento com Classificação de Risco do município de Maringá
(Unidades de Pronto Atendimento, no Pronto Socorro do Hospital Municipal de Maringá e
do Hospital Universitário de Maringá e na Atenção Básica).
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Fragilidade do GTH, ausência de apoiador da PNH na região.
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Lika
AGENDA:
A cada dois meses
2.3.6 Secretária Municipal de Toledo
Toledo é um município brasileiro do estado do Paraná, localiza-se na região oeste, próximo
a Cascavel. Sua população é de 128.448 habitantes.
O município buscou a PNH solicitando o apoio para disparar a discussão e ações referente a
Acolhimento na Atenção Básica, Rede Hospitalar e Rede de Urgência e Emergência da
cidade. Buscando um novo cenário para a saúde local.
A PNH iniciou contratualizando junto a prefeitura e Secretaria Municipal de Saúde as ações
propostas para o grupo. E desde o inicio do segundo semestre de 2013 foram realizadas
reuniões e oficinas com os trabalhadores de saúde, gestores e usuários.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Sensibilização e inclusão dos trabalhadores nas ações propostas. Fragilidade de apoio,
devido a ausência de uma apoiador local da PNH.
CONSULTOR:
Lika
AGENDA:
Uma vez a cada dois meses
2.3.7Secretaria Municipal de Curitiba
Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba iniciou com o apoio da PNH no ano de 2013,
devido ao inicio das ações dos novos gestores. As ações foram pactuadas com o
Coordenador Nacional de Humanização e desenhadas duas entradas de apoio, sendo elas:
Saúde Mental e Rede de Especialidades, na qual teria a atuação de 4 consultores da PNH.
Realizadas agendas as quais dispararam oficinas, rodas de conversas e reuniões buscando
alavancar planos de ações na SMS.
Ressaltasse que na Rede de Especialidades houve mudança de gestão neste processo, e a
partir dai houve dificuldades de inserção do apoio da PNH no mesmo.
NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:
Envolvimento dos gestores da Rede de Especialidades para as ações propostas pelos
consultores da PNH. Ausência de inserção do consultor da PNH nas discussões e
articulações do grupo. Resistência para disparar ações
CONSULTOR REFERÊNCIA:
Lika, Carlos, Simone Paulon e Ricardo Pena
AGENDA:
Lika - Mensal (sendo no inicio proposto agenda semanal)
Carlos - (Houve duas agendas e não foram outras agendas devido dificuldades com a SMS
Curitiba)
Simone e Ricardo (mensal)
3. Prioridades do Projeto Político
a) Agenda no Território
As estratégias de ação deste coletivo no território terão duas ênfases: Participação no Apoio
Integrado/Redes Prioritárias e a identificação de pontos da rede para apoio
institucional/intensivo. Serão viabilizadas através de:
Oferta da tecnologia do apoio, contribuindo para que o grupo coloque
constantemente em análise o próprio apoio e seus efeitos. Esta ênfase compreende a
possibilidade, mesmo que limitada, de articular os apoiadores que não estão no
território (aqueles que estão no MS).
Atuação junto às Redes Temáticas (RUE, Cegonha, RAPS e saúde indígena), de acordo
com a priorização já feita pelos estados e QUALISUS REDES. As demais redes não
foram priorizadas nos estados;
Apoio aos municípios com certa fragilidade/vulnerabilidade que
manifestam/solicitam apoio institucional e nos quais se identifica potencialidades –
coletivos desejantes que apostam nas ofertas e métodos da PNH como apoio tanto
para a gestão quanta para a atenção. Outro critério para intervenção direta dos
consultores deve ser o de incluir municípios que passaram por alguma catástrofe,
desastre ou tragédia, como se deu no caso de Santa Maria;
Constituição de coletivos ampliados estaduais incluindo os núcleos estaduais do MS
em cada estado, universidades, apoiadores formados nos processos promovidos nos
territórios, movimentos sociais, etc.;
Fortalecer as discussões sobre redes e apoio institucional nos coletivos do AI, nas
Regionais de Saúde em SC e PR (RS já tem esta discussão mais aquecida) e nos
coletivos ampliados;
Realizar uma aproximação maior com a gestão estadual e com as capitais;
Transformação de frentes intensiva em extensivas, mediante avaliação da prioridade
e potencialidade de cada uma, levando em consideração o contexto de cada oferta e
construção de outras estratégias de apoio nestes espaços;
b) Frentes Prioritárias da PNH;
Processos de formação e pesquisa já disparados;
Matriciamento interno do Coletivo Sul, ampliando a formação dos consultores ao
mesmo tempo em que se deseja estreitar as trocas entre os estados.
c) Diretrizes para alavancar o Projeto Político/participação na gestão da PNH;
Sistematização da agenda de reuniões do coletivo;
Agregação de agendas do coletivo sul com outras no território para fortalecimento
de frentes mais estratégicas e para fortalecimento do sentido do apoio institucional
dentro do AI.
Ampliação de parcerias com universidades para composição do coletivo ampliado.