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POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO: DOCUMENTO TÉCNICO-POLÍTICO DA REGIÃO SUL (Primeira Versão) Carine Bianca Ferreira Nied, Carlos Alberto Severo Garcia Junior, Eliane Benkendorf, Liane Beatriz Righi, Maria Claudia de Souza Matias, Patrícia Silva, Simone Mainieri Paulon 1 Introdução Este documento é produto de um processo de sistematização e planejamento desenvolvido pelo Coletivo Sul da PNH. A produção do documento iniciou-se em 2012, sem que houvesse a publicação. O trabalho foi retomado em 2013, a partir de maior mobilização do grupo e de um acordo interno de maior compartilhamento de agendas. Responde também à necessidade de apresentação das ações para a oficina do Coletivo Sul, a ocorrer nos dias 27 e 28 de novembro de 2013. Foi dividido em três partes. A primeira enfatiza a análise da situação do coletivo, a segunda apresenta a descrição das agendas da PNH em cada estado e a terceira indica questões para um olhar avaliativo. Para conclusão desta versão (que estamos denominando de Primeira Versão), utilizamos o material elaborado em 2012 e o ampliamos através de encontros presenciais do Coletivo articulados a tarefas individuais e do trabalho através do compartilhamento virtual dos textos em produção. Trata-se de um documento inicial que deve indicar o que estamos fazendo, como nos organizamos, como vemos os problemas e desafios que enfrentamos em nossas ações. Guarda características e um texto escrito a várias mãos e, em muitas situações, preserva a singularidade das leituras e avaliações de cada consultor. Outras vezes, toma o jeito de um texto mais coletivo, com algumas sínteses. Esta escrita foi produzida na composição entre o registro da atividade de cada consultor e o debate de alguns pontos que iam sendo destacados, sendo que, quase não há registro a 1 Consultoras e consultor da PNH, integrantes do Coletivo Sul em novembro de 2013 Há contribuições de Dário Frederico Pasche Eduardo Mendes Ribeiro (ex-coordenadores do Coletivo Sul) e de Lydia R. Leonhardt ( consultora em 2012).

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POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO: DOCUMENTO TÉCNICO-POLÍTICO DA

REGIÃO SUL

(Primeira Versão)

Carine Bianca Ferreira Nied, Carlos Alberto Severo Garcia Junior, Eliane Benkendorf, Liane Beatriz

Righi, Maria Claudia de Souza Matias, Patrícia Silva, Simone Mainieri Paulon1

Introdução

Este documento é produto de um processo de sistematização e planejamento

desenvolvido pelo Coletivo Sul da PNH. A produção do documento iniciou-se em 2012, sem

que houvesse a publicação. O trabalho foi retomado em 2013, a partir de maior mobilização

do grupo e de um acordo interno de maior compartilhamento de agendas. Responde

também à necessidade de apresentação das ações para a oficina do Coletivo Sul, a ocorrer

nos dias 27 e 28 de novembro de 2013.

Foi dividido em três partes. A primeira enfatiza a análise da situação do coletivo, a

segunda apresenta a descrição das agendas da PNH em cada estado e a terceira indica

questões para um olhar avaliativo.

Para conclusão desta versão (que estamos denominando de Primeira Versão),

utilizamos o material elaborado em 2012 e o ampliamos através de encontros presenciais

do Coletivo articulados a tarefas individuais e do trabalho através do compartilhamento

virtual dos textos em produção.

Trata-se de um documento inicial que deve indicar o que estamos fazendo, como nos

organizamos, como vemos os problemas e desafios que enfrentamos em nossas ações.

Guarda características e um texto escrito a várias mãos e, em muitas situações, preserva a

singularidade das leituras e avaliações de cada consultor. Outras vezes, toma o jeito de um

texto mais coletivo, com algumas sínteses.

Esta escrita foi produzida na composição entre o registro da atividade de cada consultor e o

debate de alguns pontos que iam sendo destacados, sendo que, quase não há registro a

1 Consultoras e consultor da PNH, integrantes do Coletivo Sul em novembro de 2013

Há contribuições de Dário Frederico Pasche Eduardo Mendes Ribeiro (ex-coordenadores do Coletivo Sul) e de Lydia R. Leonhardt ( consultora em 2012).

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respeito da participação dos consultores na gestão da PNH e, portanto, não há referência à

associação entre a experimentação nos territórios e a gestão do coletivo - PNH e coletivo

Sul. Contudo, registramos esta dimensão do trabalho, cartografando nossa caminhada em

composições – nem sempre definidas – entre as ênfases da agenda territorial, frentes de

trabalho, gestão da PNH e demandas de outros coletivos. Entendemos, assim, termos aqui

composto um mapa atual da PNH-sul mais aproximado às experimentações que este

coletivo tem produzido com as especificidades e conexões nacionais com seu território.

1 Coletivo Sul – composição e processos de trabalho

A região sul, formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,

conta atualmente com o trabalho de 07 consultores da PNH, assim distribuídos: 01 no

Paraná, 03 em Santa Catarina e 03 no Rio Grande do Sul. O grupo é composto por pessoas

com diferentes tempos de vínculo com a PNH e também com diferentes vínculos

institucionais. A agenda dos consultores incluí: a) Agenda no território, b) Participação na

gestão da PNH; c)Frentes Prioritárias da PNH; d) Demandas de outros coletivos

Seguindo opções conceituais da PNH, definimos por território o espaço político,

geográfico ou institucional no qual o consultor vincula as suas atividades de apoio. No

coletivo sul, há consultores que priorizam a agenda territorial em todos os estados. A

Agenda no Território inclui contratos mais permanentes de apoio para alguns pontos da

rede de saúde, articulação com os apoiadores de outras políticas do Ministério da Saúde

(especialmente os apoiadores das redes temáticas prioritárias) e coordenação da resposta a

demandas mais dispersas, como é o caso de palestras, eventos ou cursos promovidos por

gestores ou instituições de ensino. No coletivo Sul, as agendas no território, priorizam

municípios e secretarias estaduais de saúde. Nestes, além da composição com os apoiadores

temáticos das redes prioritárias do Ministério da Saúde, os consultores da PNH trabalham

com metodologias do Apoio Institucional, acompanhando coletivos organizados para a

produção/equipes gestoras ou assistenciais por determinado período. A eleição destes

espaços considera a inserção estratégica desses para o desenvolvimento de redes e a

possibilidade de experimentações que contribuam para sustentar a aposta na humanização

da atenção e gestão do SUS. Uma característica das Frentes de Trabalho são os contratos,

desenvolvidos na perspectiva do apoio institucional.

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A corresponsabilização pela gestão da PNH tem sido um tema permanente no

coletivo que, após um período com coordenações com atribuições definidas, fez tentativas

de divisão de atribuições da função coordenação. Atualmente, há uma coordenação e uma

coordenação adjunta, que procuram compatibilizar as necessidades de agenda das reuniões

da PNH (especialmente CGN) e a mobilização e a comunicação interna e compartilhamento

das agendas com as agendas institucionais da ação no território.

Em relação às Frentes Prioritárias da PNH, os consultores do Coletivo Sul integram as

frentes HumanizaSUS e CTFP – Câmara Técnica de Formação e Pesquisa. A participação

nestas atividades tem sido a ênfase da atividade de três consultores. O quadro abaixo

apresenta uma síntese destas informações

Vínculo

Institucional

Estado Consultores Foco principal do trabalho

Universidade Federal

do Rio Grande do Sul –

UFRGS

RS Liane Beatriz

Righi

Apoio Institucional e

Redes/Território Rio Grande do

Sul

Atividades de coordenação do

coletivo e da gestão da PNH

Universidade Federal

do Rio Grande do Sul –

UFRGS

RS Simone Paulon Agenda Estratégica Formação e

Pesquisa

Apoio Institucional e

Redes/Território Rio Grande do

Sul

RS Carine

Ferreira Nied

Território Rio Grande do Sul

Atividades de coordenação do

coletivo e da gestão da PNH

Secretaria Estadual

de Saúde – SC

SC Patricia Silva Frente Prioritária RHS

SC Carlos Garcia Território Santa Catarina

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Junior

Secretaria Municipal

de Saúde de Blumenau

– SC

SC Maria Claudia

Matias

Frente Prioritária Formação e

Pesquisa

Hospital de Curitiba –

PR

PR Eliane

Benkendorf

Território Paraná / matricial para

Ouvidoria e ACCR

2 AÇÕES NO TERRITÓRIO – CONTEXTOS E CENÁRIOS DA PNH NOS ESTADOS DA

REGIÃO SUL

2.1 Rio Grande do Sul

O histórico da parceria com a SES na implementação de uma política de

humanização no Rio Grande do Sul aponta para níveis distintos de cooperação e

alinhamento político-estratégico: de 2003 a 2006 preponderou uma relação formal e

distante, pautada por desconfianças oriundas de disputas político-partidárias, e de

concepções divergentes relativas aos objetivos e métodos a serem adotados por uma

política de humanização das práticas de saúde.

Entre 2007 e 2010 a situação mudou radicalmente, passando a haver uma

cooperação efetiva entre os dois níveis de governo no planejamento e desenvolvimento de

projetos e ações voltados a humanização da rede SUS no RS. Foi neste período que foram

realizadas duas edições do curso de especialização em humanização da atenção e da gestão

do SUS, através de parceria entre SES e MS, e também houve um avanço no processo de

descentralização da PNH/RS, com o fortalecimento das redes locorregionais de saúde

referenciadas à PNH e com o aumento de ações de apoio a outras políticas de saúde.

A Política Nacional de Humanização no ano 2007 adotou, no Rio Grande do Sul, três

estratégias principais: o estabelecimento de parceria com a Secretaria Estadual de Saúde; a

descentralização, através da constituição de redes locorregionais de saúde orientadas pelos

princípios e diretrizes da PNH; e a realização de processos de formação de apoiadores

institucionais. Sendo que, mais recentemente, uma quarta ação estratégica foi incluída, a

pesquisa voltada ao monitoramento e avaliação das ações desencadeadas pela PNH nos

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estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, através de parceria com as

universidades públicas (2 federais e 1 estadual em SP) destes estados que estiveram

associadas aos processos de formação desenvolvidos pela PNH nos últimos anos.

2.1.1 Redes Prioritárias e Apoio Integrado

No Rio Grande do Sul, áreas que são apoiados pelos consultores do RS, definidas como

prioritárias pelo Ministério da Saúde, são as Redes de Atenção a Saúde – RAS. Neste sentido,

em algumas redes tem-se avançado mais e em outras menos. A seguir relatamos as ações

articuladas às redes prioritárias no Rio Grande do Sul:

- Rede Cegonha:

A Rede Cegonha no RS, é a rede com maior articulação dos consultores. O estado não

possui maternidade prioritária, entre as definidas pelo MS em todo o país, ainda não possui

nenhum Centro de Parto Normal – CPN implantando. Algumas maternidades estão em

processo de credenciamento e nos quatro componentes estão inseridos somente os

municípios que compõem as regionais de saúde da área metropolitana. As demais regiões

estão trabalhando com os componentes 1 e 3, que se refere a Atenção Básica.

Articuladas à esta Rede estão as seguintes ações:

- Apoio ao Grupo Condutor da Rede Cegonha

Participação de uma consultora no Grupo Condutor para apoio institucional deste coletivo

na formulação de estratégias e ações para implantação desta Rede no estado; e

acompanhamento do trabalho e ações estratégicas em conjunto com as apoiadoras da Rede

Cegonha no RS, Apoiadora de Maternidades, Apoiadora da Saúde da Mulher no Ministério

da Saúde, da Política da Criança e a Apoiadora de Redes da SAS. Como por exemplo:

atividades pontuais tais como, visitas as maternidades e serviços para discussão sobre

acolhimento e ambiência, oficinas sobre PNH e ambiência; articulação com a consultora

matricial, formador e apoiadores da ambiência em relação a demandas surgidas com esta

temática. Locais de Atuação: Porto Alegre e Ijuí(17ª. CRS).

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

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Dificuldade de sobreposição de agendas, pois algumas atividades surgem com certo

imediatismo, sendo difícil a conciliação das atividades. Acompanhamento e

monitoramento das atividades e seus desdobramentos.

Apoiadores temáticos dialogam pouco com a situação institucional da SES, onde vários

atores tentam acumular poder para dar visibilidade e viabilizar projetos distintos. O

desenho institucional está em permanente disputa. Muitas propostas ficam reduzidas a

produção de uma linha de cuidado centrada na medicalização (alinhamento de ações da

atenção básica com tecnologia hospitalar para parto e UTI).

O diretor do DAPES (Dário Pasche) tem participado de reuniões com gestores da SES

(especialmente diretora do DAS), gestores de hospitais de Porto Alegre e em oficina na

cidade de Ijuí. Na região da 17ª. Há movimento de técnicos da CRS, especialmente a partir

do trabalho do engenheiro Paulo Bohrer (que é tutor de curso de ambiência da PNH).

Nesta tentativa, fica evidente a excessiva normatização que vai induzindo a que todo parto

aconteça em grandes hospitais.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carine Nied (Porto Alegre)

Liane Righi (Ijuí)

AGENDA:

Grupo Condutor mensal e demais atividades semanais (contato com as apoiadoras, trocas

de e-mails para combinações e articulações, contatos telefônicos, encontros informais).

Agenda pontual de acordo com a demanda e a realização das atividades.

- Saúde Indígena

O apoio tem sido feito a partir das macrorregionais, via frente apoio ao DAS/SESRS, de

acordo com as demandas surgidas através do grupo georreferenciado, pois o estado possui

apoiadores da saúde indígena.

- Rede de Urgência e Emergência

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A Rede de Urgência e Emergência ainda é uma discussão que está se iniciando com a

apoiadora da RUE no estado. Há uma aproximação importante e um desejo de trabalhar

conjuntamente e de apoio da PNH nestes espaços onde as discussões ficam centradas numa

tecnologia mais dura. Para tanto, dois encontros foram realizados entre a apoiadora da RUE,

da PNH e de Redes da SAS como forma de fortalecer e potencializar o apoio no território

nesta área temática. Como encaminhamento ficou pactuada a inserção da consultora PNH

no Grupo condutor da RUE.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Como a frente está iniciando ainda não se tem uma avaliação maior dos nós críticos. Um

inicialmente identificado a partir da reunião com as apoiadoras, foi a ausência de alguns

membros no grupo condutor para qualificação das discussões e dos encaminhamentos.

Como primeira atuação foi articulada a participação do Coordenador Estadual da Atenção

Básica no grupo condutor.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carine

AGENDA:

Reuniões do grupo condutor – mensal. Contado quinzenal com a apoiadora.

- Apoio ao QualiSUS – Redes

Estão sendo realizadas ações conjuntas com consultores desta Rede. Foi realizada uma

composição na oficina sobre apoio no Núcleo do Ministério da Saúde, em Porto Alegre. Está

agendado para o final do ano de 2013 mais duas oficinas sobre apoio nos municípios de

Ivoti e Esteio, municípios identificados pelo QualiSUS Redes – subprojeto - com a finalidade

de fortalecer o trabalho em Rede. Além da segunda oficina no Núcleo Estadual do Ministério

da Saúde, em Porto Alegre. Apoio na macrorregional metropolitana, na qual o QualiSUS

Redes também compõem.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

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Apoio em agendas pontuais. Não há um plano de trabalho comum.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carine

AGENDA:

Semanal

- Rede de Atenção Psicossocial - RAPS

A Rede de Atenção Psicossocial é a rede que temos menos articulação. Não temos

interface e inclusive há certo distanciamento no território. Em função das várias atividades

com as demais redes, com a equipe da RAPS não foi feito investimento e tentativas para um

trabalho mais integrado e de composição. O maior nó crítico para uma aproximação a este

Rede é a resistência dos profissionais da Saúde Mental no território em comporem com a

PNH.

- O apoio integrado

(Articulação e composição no trabalho de Apoio no território do RS nas/em redes: Rede

Cegonha, RUE, NEMS). Atualmente o apoio integrado está mais próximo, com uma

articulação maior no território, pois até então, com a mudança de vários apoiadores, não

havia uma continuidade no trabalho. Com os apoiadores no território definidos, num

primeiro momento se priorizou o trabalho de aproximação entre os mesmos como forma de

fortalecer o trabalho em rede - para uma costura e uma composição mais articulada nestes

espaços. Este trabalho de aproximação também envolveu os servidores que atuam no

Núcleo Estadual do Ministério da Saúde, NEMS, em Porto Alegre. A função do consultor

PNH têm sido de articular estes encontros e meios de aproximação com o Núcleo e de

integração do grupo no Estado. Em dezembro acontecerá a segunda oficina. Os encontros

dos apoiadores do Apoio Integrado têm acontecido a cada dois meses.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

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O grupo não possui um plano de trabalho ou um projeto comum, houve esta ação comum de

produção destas oficinas. Os apoiadores RAPS e Doenças Crônicas ainda não participaram

dos encontros, todos os demais participam dos encontros desde julho/2013.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carine

AGENDA:

Bimensal (encontros entre apoiadoras no território e Brasília), quinzenal encontros

informais entre apoiadores de território.

2.1.2. Apoio a Secretaria Estadual de Saúde

Departamento de Ações em Saúde- DAS:

O cenário no RS, no que se refere à Secretaria Estadual de Saúde, é bastante favorável. A

Diretora do Departamento de Ações em Saúde, Sandra Fagundes, por toda sua trajetória de

militância no SUS e, especialmente, na saúde mental tem uma relação muito próxima com a

Política Nacional de Humanização. Mesmo em um contexto de manutenção do desenho

tradicional de gestão na SES, há uma incubadora de formas de gestão no DAS: Colegiado

Gestor do DAS, Ativadores de Redes e Grupos Georreferenciados.

- Apoio as Macrorregionais:

Os consultores de território no RS têm realizado de forma sistemática apoio intensivo ao

DAS , conforme pactuado com a Diretora: as equipes georreferenciadas - macrorregionais

Norte, Missioneira, Serra/Vales e Metropolitana - para horizontalização da gestão (foco

coordenadorias regionais), ao Colegiado Gestor Departamento de Ações de Saúde, ao Eixo

da Atenção Básica e ao Grupo de Gestão de Redes (diretores SES, articulação das ofertas MS,

especialmente Redes Temáticas);

Os grupos georreferenciados estão divididos por território, ou seja, por macrorregião de

saúde, sendo que fazem parte deste grupo, apoiadores que são referencias para os

territórios de cada política do DAS, como por exemplo, Saúde Mental, Atenção Básica,

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Primeira Infância Melhor, Saúde do Homem, da Mulher, Indígena, Prisional, etc. As

discussões são a partir das demandas e necessidades do território possibilitando o exercício

do apoio institucional.

A macrorregião Serra/Vales é composta por 4 coordenadoria regionais de saúde – 5ª, 8ª,

13ª e 16ª, sendo 7 regiões de saúde, totalizando 111 municípios. A Macrorregião

Metropolitana é composta por 3 Coordenadorias Regionais de Saúde, 1ª, 2ª e 18ª, sendo 7

regiões de saúde, totalizando 89 municípios. A macrorregião Norte é composta pelas 6ª,

15ª, 11ª, 19ª CRS, totalizando 147 municípios. A macrorregião missioneira é composta pela

12ª, 9ª, 17ª, 14ª CRS, com 4 regiões de saúde, totalizando 79 municípios.

Este trabalho de apoio iniciou no início da gestão deste governo com as Consultoras

Simone Paulon e Liane Righi. Em 2011, se integrou ao grupo, a consultora Lydia Leonhardt,

que posteriormente foi substituída pela consultora Carine Ferreira Nied.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Dificuldade de acompanhar dos desdobramentos das atividades que surgem em função

deste trabalho de apoio. Muitas demandas de agendas para apoio institucional nos

municípios e Coordenadorias Regionais de Saúde em função do trabalho do grupo

georreferenciado e também estimulado pelo processo de avaliação do PMAQ.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Liane Beatriz Righi (Geras, Macro norte e macro missioneira) e Carine Nied (serra vales,

metropolitana – com articulação com o Quali-SUS). Simone Paulon em ações eventuais

relacionadas a EP e de avaliação política estratégica.

AGENDA:

Semanal - dois turnos por cada consultora em apoio aos territórios (Carine e Liane).

- Apoio ao Colegiado do DAS:

O Colegiado do DAS reúne-se, quinzenalmente, as segundas-feiras. É composto pela direção

do DAS, por técnicos dos eixos temáticos e apoiadores. É espaço para a construção da

agenda, prioridades e temas estratégicos para o DAS.

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É espaço de atualização e compartilhamento das agendas e dos grupos georreferenciados,

dos ruídos, dos tempos para as tarefas.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carine

- Apoio ao GERAS: Gestão de Redes de Atenção à Saúde

Encontro semanal, define as prioridades e ação da SES frente a agenda do Ministério da

Saúde e demandas dos territórios. Define parte da pauta que a SES propõe a Comissão

Técnica da CIB e para a Câmara Técnica do Cosems/RS – Assedisa.

Participam: Diretores Daha e DAS, coordenadora Regional 2ª. CRS- Porto Alegre, apoiadora

PNH e pessoas envolvidas com as principais políticas e projetos da SES.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Liane Righi

- Apoio a Santa Maria:

Outro local que também recebe o apoio da PNH no estado do RS, é o município de Santa

Maria, em função do incêndio da Boate Kiss, ocorrido no dia 27 de janeiro de 2013. O

trabalho de apoio teve início com a consultora Liane Righi que articulou a entrada dos

demais consultores. Uma destas iniciativas de apoio foi a constituição do Grupo de Trabalho

da Atenção Básica e Redes (GT ABR) com a proposta/aposta de apoiar as equipes da

Atenção Básica. Com a composição de grupos de apoiadores (formado por residentes,

trabalhadores da Secretaria de Assistência Social, da Secretaria de Saúde, consultores e

apoiadores da PNH, trabalhadores de Blumenau/SC e São Lourenço do Sul/RS) foram

realizadas visitas em todas as Unidades Básicas de Saúde e Estratégias da Saúde da Família.

Com a proposta de fortalecer as equipes nos seus respectivos territórios, para a

continuidade do cuidado longitudinal e por atenção básica ser a ordenadora do cuidado,

que se apostou na realizaçãodesta ação com a realização de rodas de conversa, a escuta das

necessidades e de forma coletiva, a identificação de alternativas e possibilidades de atuação

frente a situação posta em Santa Maria naquele momento. Com o objetivo de ampliar sua

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capacidade de análise frente as dificuldades, potencializar e implicar os mesmos para,

mesmo diante das fragilidades, que fossem pactuadas novas práticas e modos de agir

necessárias em função da situação instalada a partir do incêndio.

Nos primeiros quatro meses após o incêndio a PNH apoiou as ações no município de forma

permanente, inclusive com a consultora Carine Ferreira Nied in loco, que residiu na cidade

por um período. Para esta frente de apoio, vierem além dos consultores do coletivo sul,

consultores de outros coletivos regionais.

Este grupo, GT ABR, segue atualmente em Santa Maria, como um grupo legitimado pela

gestão do município, com a proposta de articular as redes de atenção, realizando o apoio a

Atenção Básica e o matriciamento em Saúde Mental.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Devido a mudança de gestão e toda conjuntura política bastante difícil, o apoio a Santa

Maria por parte da PNH, se restringiu neste momento apenas ao GT de Apoio Matricial.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carine

AGENDA:

Mensal

2.1.3. Apoio às ações de ambiência no RS

Apoio aos planos de intervenção que tiveram continuidade ou desdobramentos dos

apoiadores de ambiência nos seus respectivos territórios. Atualmente os consultores estão

realizando Apoio a estes apoiadores em Gravatí e Ijuí que são atividades relacionadas a

ambiência na Rede Cegonha.

Outro ponto é a articulação destes e as demandas surgidas com o tema de ambiência

principalmente em relação a constituição da Rede Cegonha no território.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

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Dificuldades destes apoiadores de serem liberados por seus gestores para inserção e

trabalho de apoio fora de seus locais de trabalho.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carine – Gravataí

Liane – Ijuí

AGENDA:

De acordo com a necessidade: por solicitação dos apoiadores ou das demandas do

território.

2.1.4. Município de Palmeira das Missões e 15ª. CRS

O apoio a regional de Palmeira das Missões integra o projeto da PNH desde 2009. Houve o

desenvolvimento de Colegiado Gestor em Palmeira das Missões. Há um grupo de apoiadores

institucionais sendo acompanhados pela PNH. Eles apoiam os municípios da CRS. A

experiência está sendo sistematizada .

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Liane

AGENDA:

Mensal

2.1.5. Pesquisa multicêntrica Avaliativa da política de formação-intervenção em

Humanização na Gestão e Atenção do SUS a partir dos cursos realizados no RS, SP e

SC.

Pesquisa voltada ao monitoramento e avaliação das ações desencadeadas pela PNH nos

estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, através de parceria com as

universidades federais destes estados que estiveram associadas aos processos de formação

desenvolvidos pela PNH nos últimos anos.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

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Simone

AGENDA:

Semanal

2.2– Santa Catarina

ANÁLISE GERAL DO CENÁRIO DO ESTADO

Durante os anos de 2012 e 2013 vimos a necessidade de uma análise do geral do cenário de

Santa Catarina. Diante disso, houve diversos esforços para essa construção. Nesse sentido,

colocamos a disposição dois documentos (Dossiê e Artigo) que apresentam o exercício,

esforço e percurso trilhado para essa análise. Ambos estão disponíveis para acesso online. O

“Dossiê: Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão (PNH) no Sistema Único de

Saúde (SUS) em Santa Catarina [recurso eletrônico]. GARCIA JR., Carlos Alberto Severo;

SILVA, Patrícia; SILVESTRE, Ledronete (orgs.). Florianópolis: Secretaria de Estado da Saúde

de Santa Catarina, 2013.” está disponível em: http://www.redehumanizasus.net/66986-ii-

mostra-de-humanizacao-dossie-do-colegiado-gestor-e-materiais-disponibilizados-aos-

participantes e o artigo intitulado “O Apoio na Política Nacional de Humanização em Santa

Catarina: A Potência dos ‘Apoiadores em Rede’”. GARCIA JR., Carlos A. S. Rev. Saúde Públ.

Santa Cat., Florianópolis, v. 6, n. 3, p. 107-119, jul./set. 2013. Tem seu acesso em:

http://esp.saude.sc.gov.br/sistemas/revista/index.php/inicio/article/view/178/228

2.2.1 Apoio Integrado

Articulação e trabalho em rede do Apoio no território do SC. Esta agenda tem encontros

mensais e dela participam apoiadores do DAI, SESAI, RAPS, DAB, RC, Saúde da Criança,

QualiSUS Redes, DARAS e Núcleo do Ministério. O maior nó crítico é que não há um projeto

comum para este grupo e quando isto é assinalado o grupo concorda mas não opera. Uma

das estratégias foi contatar o COSEMS para encontrar outras capilaridades dentro da

articulação com a SES/SC. Consultor PNH propôs roda de conversa temática (ambiência,

etc.) usando como espaços de Rodas dentro do NEMS/SC. Há uma grande dificuldade de

estabelecer corresponsabilidades nas articulações entre as “redes temáticas”. Como

resultado, algumas agendas estão sendo compartilhadas para ampliar o grau de

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comunicação. Após a desistência na utilização da Plataforma Virtual do Apoio Integrado o

grupo criou um grupo de emails para circular informações. Tem permitido o acesso a

agendas e informações antes desconexas, facilitando a organização no comparecimento

comum em espaços coletivos. Recentemente, o Programa “Mais Médicos” acabou se

tornando uma ação comum para o acolhimento aos trabalhadores estrangeiros. Há dois

produtos específicos confeccionados pelo consultor sobre o AI em SC. PRODUTO 1 -“Análise

da Interface na Formulação do Apoio Integrado em Santa Catarina e a Política Nacional de

Humanização” (PNUD, 2012) e PRODUTO 2 - “Documento analítico sobre o apoio integrado

em Santa Catarina em relação à Política Nacional de Humanização (PNH), nos meses de

março a abril de 2013” (OPAS, 2013).

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Ausência de projeto comum para este grupo (quando assinalado o grupo concorda mas não

opera).

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carlos

AGENDA:

Mensal

2.2.2 Apoio ao Colegiado de Humanização da Secretaria Estadual da Saúde do SC e

Divisão de Humanização SES/SC

O colegiado é um processo em construção. Enfrenta um reposicionamento sobre sua função,

ainda como um projeto a ser alcançado, pois ainda tem uma configuração pouco

participativa, delibetativa e capilarizada, tendo um caráter mais informativo e formativo.

Tem encontros itinerantes em diferentes serviços da SES/SC. São encontros mensais. Uma

ação em 2013 foi o Curso de Qualificação do Colegiado Gestor com encontros mensais para

estudo, apresentação e debate sobre a PNH. O curso irá encerrar em dezembro deste ano.

Têm-se como resultado preliminar a ampliação da capacidade de compreensão sobre os

princípios, diretrizes e dispositivos da PNH em SC. Para referência pode-se consultar o

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PRODUTO 4 - “Documento analítico sobre as interfaces da Política Nacional de

Humanização (PNH) e ações relacionadas formação-intervenção no estado de Santa

Catarina, nos meses de julho a setembro de 2013” (OPAS, 2013). Além do Colegiado, há o

Apoio a Divisão de Humanização de Santa Catarina. Os encontros são semanais tanto na

sede da SES/SC como em atividades (mesas de negociação com gestores municipais e

serviços, rodas de conversas com trabalhadores) em municípios do estado, onde são

solicitadas as parcerias e apoios. Há dois produtos específicos confeccionados pelo

consultor sobre o Apoio ao Colegiado Gestor. PRODUTO 2 - “Documento Técnico sobre

Ações da Política Nacional de Humanização no Colegiado Gestor de Humanização da

Secretaria de Estado da Saúde em Santa Catarina” (PNUD, 2012). PRODUTO 1 - “Documento

técnico acerca do plano de trabalho para as ações de humanização Colegiado Estadual da

Política de Humanização da Atenção e da Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa

Catarina, nos meses de janeiro a fevereiro de 2013” (OPAS, 2013).

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Projeto Político centralizador e tomadas de decisões baseadas em “demandas espontâneas”.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carlos

AGENDA:

Mensal/Semanal

2.2.3 Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

Houve participação do consultor PNH em um encontro do Grupo Condutor desta Rede, mas

em função das demais agendas não está sendo possível participar de todas as reuniões. Há

um grande nó crítico na atenção ao paciente em crise em SC, que se articula diretamente ao

tema da UE, sendo uma frente que tem uma demanda importante para a PNH, estando em

análise a possibilidade de incluí-la no plano de trabalho do Coletivo Sul em 2014. Os

encontros do Grupo Condutor coincidem com os encontros do Colegiado Gestor PNH/SC, o

grupo não tem hábito em construir memória das reuniões. Há como referência o PRODUTO

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5 - Documento técnico sobre o dispositivo matriciamento em saúde – diálogos entre Política

Nacional de Humanização (PNH) e Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em Santa Catarina,

nos meses de outubro a novembro de 2013 (OPAS, 2013).

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Atenção ao paciente em crise em SC, falta de serviços de retaguarda

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carlos

AGENDA:

Esporádica

- QualiSUS Redes

Em relação ao QualiSUS – Redes houve um primeiro movimento de aproximação sem

receptividade do grupo no Estado. O plano de redes de atenção à saúde e de qualificação do

cuidado e da gestão em saúdeem SC está previsto para Região Metropolitana de

Florianópolis, compreendendo os 22 municípios integrantes da RM da capital catarinense.

Os gestores fizeram a opção pelas redes prioritárias a serem focadas no QualiSUS-Rede:

Rede de Atenção Psicossocial e Rede de Atenção às Urgências e Emergências. A estratégia

adotada consiste por meio de oficinas com foco na educação em saúde.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Espaço restrito, pouca abertura para inclusão, tomada de decisões realizadas por poucos.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carlos

AGENDA:

Sem agenda

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Rede Cegonha

- Apoio ao grupo condutor

O grupo condutor da RC em SC existe desde janeiro de 2013, embora não tenha uma

definição clara de quem participa deste espaço. O principal nó crítico é que este espaço tem

dado pouco espaço de debate para outros atores, como os movimentos sociais organizados

pelo parto humanizado. Como desafio se coloca a qualificação deste espaço para que se

torne de fato um coletivo de interlocução e proposição de uma agenda mais efetiva da Rede

no Estado. Há um grande investimento na região metropolitana, em detrimento das demais

regiões.

NÓS CRÍTICOS:

Organização nas agendas e ampliação do debate.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carlos

AGENDA:

Mensal

- Rede de Urgência e Emergência

Na RUE a PNH não tem entrada, embora a SES invista bastante agenda nesta rede, pois o

SES/SC tem forte ênfase na gestão de recursos e debates sobre os 14 Hospitais estaduais e

hospitais da rede privada. Houve tentativas de ingressar neste grupo mas não houve

abertura. A perspectiva é que com o QualiRedes este cenário se altere.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Grupo gestor fechado para o diálogo

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carlos

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AGENDA:

Nenhuma

- Frente Saúde Indígena DSEI Interior Sul

Articulação entre apoiador SESAI, reuniões NT para construção do metodologia de apoio da

PNH a SESAI. Encontros mensais com trabalhadores do DIASI. Estes trabalhadores

basicamente atuam na área administrativa, logística e são referência para os Pólo Base. O

principal nó crítico atualmente é que o apoio está muito restrito a um determinado grupo e

que não há ações nos territórios de Saúde Indígena. A principal estratégia é Apoiar a

qualificação do processo de trabalho do DIASI – INTERIOR SUL, a oferta de apoio da PNH

neste momento está voltada análise dos processos de trabalho que foi um foco priorizado

coletivamente. Através de Roda de conversa sobre processo de trabalho (potencialidades e

dificuldades), já foram realizados 5 encontros, tendo como resultados Alteração de horários

de trabalho – trabalhadores satisfeitos com horários de chegada e saída. Diminuição dos

“ruídos” institucionais, possibilidade de aumentar o grau de comunicação coletiva, evitando

conversas individualizadas. Conhecimento das intenções, histórias e atravessamentos dos

colegas de trabalho.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Restrição do alcance das ações compartilhadas e comuns nos territórios de Saúde Indígena,

falta de discussão sobre o tema em espaços de saúde em SC.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carlos

AGENDA:

Mensal

- Frente de Mobilização Social - Santa Catarina

Articulação entre diferentes atores relacionados a participação e mobilização social no SUS.

Contexto: A Frente de Mobilização Social PNH em Santa Catarina ainda é uma construção.

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Um elemento agregador veio em decorrente do Seminário Macro Sul da PNH em Santa

Maria/RS (18 e 19 de Junho) onde duas instituições foram convidadas a participar do

encontro para ampliar a Roda “Redes, Participação Social e o movimento HumanizaSUS”,

sendo elas: FAÇA - Fundação Açoriana para o Controle da AIDS e ADEDH - Associação em

Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade. Ambas também foram

convidadas a estarem no 1 º encontro nacional da FMS em Brasília (04.07), além de

representantes da CEPAGRO e do Coletivo Parto Plural, todos de Florianópolis/SC.

Posteriormente, outros movimentos e parceiros foram sendo acionadas a partir de

conversas e ativação de redes. Encontros realizados em Santa Catarina: 05.06, 14.06, 29.07,

22.08, 16.09 e 21.10. (6). Realizados nas dependências da FAÇA e IFSC permitindo o uso do

espaço físico para os encontros, além de terem memória (não estão em anexo, mas

podemos socializar). Próxima data de encontro: 20.11, a partir das 17:00 horas, no Instituto

Federal de Santa Catarina - Av. Mauro Ramos, 950. Centro. Florianópolis/SC. Sala 16.

Debates: Construção de uma pauta comum. Mapeamento de “carências da saúde pública”

em Santa Catarina. Análise de cenário macropolítico no estado. Construção de uma

identidade coletiva. Questionamento sobre a articulação institucional ou não, com possíveis

efeitos de burocratização. Construção de um email coletivo [email protected]

Ampliação da Roda e de novos parceiros. Construção de espaços formativos relacionados a

PNH. Além de encontros articulatórios com outros espaços de mobilização social: a)

Controle Social da Tuberculose em SC e b) OAB Cidadã. Há como referência o PRODUTO 3 -

“Relatório analítico sobre as experiências na mobilização de redes e coletivos na articulação

entre trabalhadores da Atenção Primária em Saúde (APS) e usuários do Sistema Único de

Saúde (SUS), nos meses de maio a junho de 2013” (OPAS, 2013).

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Dificuldade na ampliação do grupo e construção de ações concretas.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carlos

AGENDA:

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Mensal

2.2.4 Cuidado em saúde mental na Atenção Básica - Florianópolis

Educação Permanente em Saúde com Agentes Comunitários de Saúde no Centro de Saúde

Saco Grande. Contexto: O curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de

Santa Catarina desenvolve formação de estudantes em serviços de saúde. Durante o ano de

2013 ocorreram debates relacionados à Saúde Mental e Atenção Básica disparados pelo

processo de implementação do Projeto Terapêutico Singular (PTS) no C.S. Saco Grande. Em

seguida, a Política Nacional de Humanização (PNH) visando ampliar o alcance de inserção

no serviço, propôs a inclusão dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em rodas de

conversa. Qual o nosso objetivo? Construir um espaço de educação em serviço com ACS

relacionados ao cuidado em saúde mental. A proposta fundamenta-se na constituição de

campo de reflexão e atenção às pessoas em sofrimento psíquico e/ou transtorno mental

grave, utilizando-se de abordagens relacionadas à Redução de Danos (RD) e de

Acompanhante Terapêutico (AT). Quem participa? A proposta tem a parceria com os

trabalhadores das equipes do Centro de Saúde do Saco Grande, consultor PNH e professores

da UFSC. Quando e onde? Durante os meses de julho a dezembro de 2013 utilizando o

próprio espaço de trabalhos dos profissionais. A avaliação será realizada em conjunto e a

cada encontro da proposta.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Carlos

AGENDA:

Mensal

- Apoio à Pesquisa Avaliativa sobre os Processos de Formação em Humanização na

Gestão e Atenção do SUS

O apoio a esta ação no território de Santa Catarina tem se configurado na participação das

consultoras Claudia Mathias e Patrícia Silva no Comitê Ampliado de Pesquisa – CAP, que

integra sujeitos de interesse do estudo (apoiadores, formadores, gestores, consultores

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envolvidos no curso de 2009 e pesquisadores do Núcleo de Bioética e Saúde Coletiva da

UFSC, que trabalha com pesquisas em humanização). Pelas inserções no Curso como

coordenadora e formadora, as consultoras participam da CAP, integrando os espaços de

discussão metodológica neste Comitê. Como a pesquisa é interventiva, neste espaço têm

sido discutidas estratégias de aproximação junto aos apoiadores, não se dissociando estas

estratégias das ações de fortalecimento do plano de trabalho da PNH no estado de SC.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Um dos desafios identificados é o da articulação das estratégias de aquecimento da rede de

apoiadores vinculados à pesquisa ao Plano de Trabalho da PNH levado adiante neste

momento pelo Colegiado Gestor de Humanização da SES/SC. Este desafio tem sido foco

mais recente da entrada da consultora Claudia em agendas deste colegiado no território.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Claudia Mathias e Patrícia Silva

AGENDA:

Encontros mensais.

2.3 PARANÁ

O Estado do Paraná desde 2012 se apresenta num novo cenário para a Política Nacional de

Humanização. A qual possibilitou diversas ações e projetos com o apoio da PNH. Este

quadro pode ser observado a partir das inserções da PNH como apoiadora das SMS de

Curitiba e Toledo, o qual vai em direção de um novo movimento da política nos espaços

estratégicos do estado. Outro fato relevante é o apoio a Universidade Estadual de Maringá, a

qual esta disparando a discussão do Acolhimento com Classificação de Risco na

Odontologia, um novo dispositivo começa a ser desenhado neste apoio, o qual coloca na

rede a odontologia como sujeito deste movimento.

Produto 1 – Documento contendo o relatório de avaliação da implementação da

Política Nacional de Humanização no Paraná em 2012 e perspectivas para o ano de 2013

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2.3.1 Apoio Integrado

Articulação e trabalho em rede do Apoio no território do PR. Esta agenda tem encontros

mensais e dela participam apoiadores do DAI, SESAI, RAPS, DAB, RC, Saúde da Criança,

QualiSUS Redes, DARAS e Núcleo do Ministério.

Esta ação possibilitou a PNH novas entradas no município de Curitiba e Capital, devido a

inserção do consultor nos grupos condutores das áreas temáticas.

Informasse que este espaço veio de uma forma intensa e provocou o tecer da rede dos

apoiadores do Ministério no estado do Paraná. Incluindo as ações da apoiadora da PNH em

oficinas, reuniões e ações dos diversos grupos que compõe o mesmo.

(Reuniões para apoiar QUALISUS, REDE CEGONHA, SOS, RAPS)

Produto 3 – Documento contendo o "O Tecer da Rede no Paraná", apresentando as

articulações, ações e cenários da rede da saúde pública no Paraná: HumanizaSUS, Rede

Cegonha, Rede de Urgência e Emergência e QualisSUS.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Atualmente a ausência de um plano de ação que desenhe os pontos estratégicos em que a

PNH deverá apoiar o grupo.

CONSULTOR REFERÊNCIA: Lika

AGENDA:

Mensal (Reunião do Grupo do AI)

2.3.2 Apoio a Câmara Técnica de Humanização de Curitiba e Região Metropolitana

A Câmara Técnica de Humanização de Curitiba é um fórum com o objetivo de compartilhar

experiências de humanização, compondo redes e movimentos de cogestão. .Atualmente a

CTH é composta por hospitais públicos, filantrópicos e privados do Município de Curitiba e

Região Metropolitana, representantes das Secretarias de Estado e Municipal de Saúde. São

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eles: Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Hospital de

Clínicas; Hospital do Trabalhador; Hospital Pequeno Príncipe; Hospital Erasto Gaertner;

Grupo Aliança e Saúde; Hospital Evangélico; Hospital Cruz Vermelha; Maternidade Vitor

Ferreira do Amaral; Hospital Infantil Waldemar Monastier – Município de Campo Largo;

Hospital Municipal de Pinhais, Hospital Angelina Caron, Hospital Constantini e Centro

Psiquiátrico Metropolitano – CPM.

A CTH teve o ano de 2013 como um ano de redesenho em sua grupalidade, trazendo para a

roda a discussão dos horizontes que o grupo vai buscar os objetivos deste coletivo e as

ações propostas pelo mesmo. Sendo assim o grupo realizou momentos de disseminação da

PNH e reuniões de planejamento para a CTH, buscando uma nova fase de atuação para o

ano de 2014.

Produto 2 - Documento técnico contendo a análise do desenvolvimento das ações

iniciadas a partir dos planos de intervenção disparados no âmbito das oficinas de

Multiplicadores da Política Nacional de Humanização realizada para a rede de saúde que

compõe a Câmara Técnica de Humanização de Curitiba e Região Metropolitana.

Produto 5 – Documento técnico contendo a analise das articulações e ações

desenvolvidas pela Câmara Técnica de Humanização a partir do Curso Introdutório da

Política Nacional de Humanização em Curitiba e Região Metropolitana.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Plano de Ação da CTH, e a fragilidade para ser um grupo deliberativo e representativo dos

diversos espaços de saúde da região.

CONSULTOR REFERÊNCIA: Lika

AGENDA:

Mensal/Quinzenal

2.3.3 Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

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Houve participação do consultor PNH em reuniões do Grupo Condutor, buscando apoiar o

grupo nas discussões e planos de trabalho, mas em função das demais agendas não está

sendo possível participar de todas as reuniões.

O grande nó crítico deste grupo é a articulação e condução do estado neste grupo condutor,

o qual fragiliza as discussões e o planejamento coletivo do grupo. Tornando as discussões

de forma verticalizada e condutivas.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Dificuldades para a composição da rede, os serviços se encontram isolados com dificuldades

de articular entre si. Ausência de retaguarda.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Lika

AGENDA:

Esporádica

- QualiSUS Redes

O grupo condutor do QualiSUS atua desde 2012, o qual díspara discussões e ações referente

ao projetos a serem lançados na rede com o apoio do mesmo. A fragilidade deste grupo se

apresenta no impacto do envolvimento dos membros de gestores e apoiadores do estado

neste movimento, os quais desqualificam e torna moroso as ações propostas pelo grupo.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Grupo construindo seu espaço, com impacto do envolvimento do estado no mesmo.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Lika

AGENDA:

Esporádica

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Rede Cegonha

- Apoio ao grupo condutor

O grupo condutor da RC no Paraná esta disparando diversas ações junto ao Grupo Condutor

do estado, as maternidades da capital e principalmente a maternidade prioritária que se

encontra no estado (Hospital Evangélico de Curitiba). O principal nó crítico é que este

espaço, como os demais disparados pelos apoiadores do Ministério da Saúde é o apoio e a

intervenção do estado no mesmo.

Ressaltasse que apesar da fragilidade do Grupo Condutor a Rede Cegonha esta disparando

diversas ações junto a rede de maternidades da capital e região, além da maternidade

prioritária citada. Um exemplo destas ações são rodas de conversas, oficinas de

Acolhimento, boas práticas e outras. E nestes movimentos a PNH se tornou parceira das

ações realizadas.

Outro fato relevante é que esta sendo formado o Fórum Pré-Natal, o qual deverá iniciar seus

encontros no mês de dezembro de 2013.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Ausência de Forúm Pré-Natal.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Lika

AGENDA:

Mensal/Quinzenal

- Rede de Urgência e Emergência

Na RUE a PNH não tem entrada no estado do Paraná, não há participação do Grupo

Condutor.

Porém a apoiadora do SOS incluiu a PNH em suas ações no hospital prioritário (Hospital do

Trabalhador). Com participação do NAQH e realização de oficinas sobre Acolhimento.

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NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Ausência da inclusão da PNH no Grupo condutor da Urgência e Emergência.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Lika

AGENDA:

SOS (Hospital do Trabalhador) Mensal/Quinzenal

- Frente Saúde Indígena

Não há participação em nenhum espaço de mobilização social no Paraná.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Nenhuma inserção da consultoria da PNH na fene de Saúde Indígena

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Lika

AGENDA:

Nenhuma

- Frente de Mobilização Social - Paraná

Não há participação em nenhum espaço de mobilização social no Paraná.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Nenhuma inserção da consultoria da PNH em frentes de movimento social no estado do

Paraná.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Lika

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AGENDA:

Nenhuma

2.3.4 Clínica de Odontologia - UEM

Em 1988 o Curso de Odontologia da UEM iniciou sua primeira turma com um currículo

tradicional. O Curso de Odontologia da UEM, desde 1992, vem discutindo e aperfeiçoando a

proposta pedagógica inovadora à época, de um Currículo Integrado que visa à formação de

um profissional generalista, voltado às necessidades da população. Vários projetos,

propostas e iniciativas vêm sendo executadas ao longo dos anos e mais recentemente, em

2007, as discussões ganharam força com a criação da “Clínica do PSF”. Esta foi resultado das

necessidades levantadas com as atividades de territorialização do Estágio Supervisionado e

foi denominada em 2009 de “Clínica Ampliada”. A Clínica Ampliada, em consonância com a

Política Nacional de Humanização, visa o atendimento integral das necessidades e tem

como objetivo de produzir saúde e autonomia aos indivíduos e comunidade. E foi a partir

das reuniões da Clínica Ampliada que se disparou as discussões sobre trabalhar com o

dispositivo do ACCR na Clínica de Odontologia da UEM, na qual atuam os acadêmicos de

odontologia e realiza atendimento a população do município de Maringá, com porta aberta

para urgências em odontologia.

Produto 4 - Documento técnico contendo análise das articulações e ações realizadas para a

implementação do Acolhimento com Classificação de Risco do município de Maringá

(Unidades de Pronto Atendimento, no Pronto Socorro do Hospital Municipal de Maringá e

do Hospital Universitário de Maringá e na Atenção Básica).

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Dificuldades de inserção dos trabalhadores no plano de ação desenhado pelo GT e apoiado

pela gestão.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Lika

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AGENDA:

1 vez a cada dois meses

2.3.5 Hospital Universitário da UEM

O Hospital Universitário de Maringá disponibiliza seus leitos inteiramente para o Sistema

Único de Saúde (SUS) tendo como seus mantenedores a Universidade Estadual de Maringá e

a Secretaria Estadual de Saúde. Atualmente o hospital é referência no atendimento de

Urgência e Emergência da região e conta com 152 leitos, sendo: 15 leitos de pediatria; 15

leitos de clínica médica; 15 leitos de clínica cirúrgica; 06 leitos de ortopedia; 15 leitos de

ginecologia; 12 leitos UTI e Semi Intensivo Neonatal; 06 de UTI Pediátrica; 08 de UTI adulto;

31 leitos observação no Pronto Socorro

O hospital tem apoio da PNH desde 2008e teve a implantação do ACCR com o apoio da PNH.

Sendo assim a consultoria acompanha as ações do grupo e dispara novos planos de ações

para a instituição. Pretensão de implantar o dispositivo da Visita Aberta no hospital em

2014.

Produto 4 - Documento técnico contendo análise das articulações e ações realizadas para a

implementação do Acolhimento com Classificação de Risco do município de Maringá

(Unidades de Pronto Atendimento, no Pronto Socorro do Hospital Municipal de Maringá e

do Hospital Universitário de Maringá e na Atenção Básica).

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Fragilidade do GTH, ausência de apoiador da PNH na região.

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Lika

AGENDA:

A cada dois meses

2.3.6 Secretária Municipal de Toledo

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Toledo é um município brasileiro do estado do Paraná, localiza-se na região oeste, próximo

a Cascavel. Sua população é de 128.448 habitantes.

O município buscou a PNH solicitando o apoio para disparar a discussão e ações referente a

Acolhimento na Atenção Básica, Rede Hospitalar e Rede de Urgência e Emergência da

cidade. Buscando um novo cenário para a saúde local.

A PNH iniciou contratualizando junto a prefeitura e Secretaria Municipal de Saúde as ações

propostas para o grupo. E desde o inicio do segundo semestre de 2013 foram realizadas

reuniões e oficinas com os trabalhadores de saúde, gestores e usuários.

NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Sensibilização e inclusão dos trabalhadores nas ações propostas. Fragilidade de apoio,

devido a ausência de uma apoiador local da PNH.

CONSULTOR:

Lika

AGENDA:

Uma vez a cada dois meses

2.3.7Secretaria Municipal de Curitiba

Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba iniciou com o apoio da PNH no ano de 2013,

devido ao inicio das ações dos novos gestores. As ações foram pactuadas com o

Coordenador Nacional de Humanização e desenhadas duas entradas de apoio, sendo elas:

Saúde Mental e Rede de Especialidades, na qual teria a atuação de 4 consultores da PNH.

Realizadas agendas as quais dispararam oficinas, rodas de conversas e reuniões buscando

alavancar planos de ações na SMS.

Ressaltasse que na Rede de Especialidades houve mudança de gestão neste processo, e a

partir dai houve dificuldades de inserção do apoio da PNH no mesmo.

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NÓS CRÍTICOS IDENTIFICADOS:

Envolvimento dos gestores da Rede de Especialidades para as ações propostas pelos

consultores da PNH. Ausência de inserção do consultor da PNH nas discussões e

articulações do grupo. Resistência para disparar ações

CONSULTOR REFERÊNCIA:

Lika, Carlos, Simone Paulon e Ricardo Pena

AGENDA:

Lika - Mensal (sendo no inicio proposto agenda semanal)

Carlos - (Houve duas agendas e não foram outras agendas devido dificuldades com a SMS

Curitiba)

Simone e Ricardo (mensal)

3. Prioridades do Projeto Político

a) Agenda no Território

As estratégias de ação deste coletivo no território terão duas ênfases: Participação no Apoio

Integrado/Redes Prioritárias e a identificação de pontos da rede para apoio

institucional/intensivo. Serão viabilizadas através de:

Oferta da tecnologia do apoio, contribuindo para que o grupo coloque

constantemente em análise o próprio apoio e seus efeitos. Esta ênfase compreende a

possibilidade, mesmo que limitada, de articular os apoiadores que não estão no

território (aqueles que estão no MS).

Atuação junto às Redes Temáticas (RUE, Cegonha, RAPS e saúde indígena), de acordo

com a priorização já feita pelos estados e QUALISUS REDES. As demais redes não

foram priorizadas nos estados;

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Apoio aos municípios com certa fragilidade/vulnerabilidade que

manifestam/solicitam apoio institucional e nos quais se identifica potencialidades –

coletivos desejantes que apostam nas ofertas e métodos da PNH como apoio tanto

para a gestão quanta para a atenção. Outro critério para intervenção direta dos

consultores deve ser o de incluir municípios que passaram por alguma catástrofe,

desastre ou tragédia, como se deu no caso de Santa Maria;

Constituição de coletivos ampliados estaduais incluindo os núcleos estaduais do MS

em cada estado, universidades, apoiadores formados nos processos promovidos nos

territórios, movimentos sociais, etc.;

Fortalecer as discussões sobre redes e apoio institucional nos coletivos do AI, nas

Regionais de Saúde em SC e PR (RS já tem esta discussão mais aquecida) e nos

coletivos ampliados;

Realizar uma aproximação maior com a gestão estadual e com as capitais;

Transformação de frentes intensiva em extensivas, mediante avaliação da prioridade

e potencialidade de cada uma, levando em consideração o contexto de cada oferta e

construção de outras estratégias de apoio nestes espaços;

b) Frentes Prioritárias da PNH;

Processos de formação e pesquisa já disparados;

Matriciamento interno do Coletivo Sul, ampliando a formação dos consultores ao

mesmo tempo em que se deseja estreitar as trocas entre os estados.

c) Diretrizes para alavancar o Projeto Político/participação na gestão da PNH;

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Sistematização da agenda de reuniões do coletivo;

Agregação de agendas do coletivo sul com outras no território para fortalecimento

de frentes mais estratégicas e para fortalecimento do sentido do apoio institucional

dentro do AI.

Ampliação de parcerias com universidades para composição do coletivo ampliado.