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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO JOAN EMILIO DEITOS IMPLEMENTAÇÃO FINAL PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PARA ENFERMIDADES PULMONARES EM EQUINOS Orientadora: Dra. Deborah Ribeiro Carvalho Co orientador: Me. Bruno Campagnolo de Paula Co orientador: Dr. Pedro Vicente Michelotto Júnior CURITIBA QUARTO BIMESTRE, 2019

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  • PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

    ESCOLA POLITÉCNICA

    CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

    JOAN EMILIO DEITOS

    IMPLEMENTAÇÃO FINAL

    PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PARA ENFERMIDADES PULMONARES EM

    EQUINOS

    Orientadora: Dra. Deborah Ribeiro Carvalho

    Co orientador: Me. Bruno Campagnolo de Paula

    Co orientador: Dr. Pedro Vicente Michelotto Júnior

    CURITIBA

    QUARTO BIMESTRE, 2019

  • JOAN EMILIO DEITOS

    IMPLEMENTAÇÃO FINAL

    PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PARA ENFERMIDADES PULMONARES EM

    EQUINOS

    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia de Computação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro em Computação. Orientadora: Prof. Dra. Deborah Ribeiro Carvalho Co orientador: Me. Bruno Campagnolo de Paula Co orientador: Dr. Pedro Vicente Michelotto Júnior

    CURITIBA

    QUARTO BIMESTRE, 2019

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeço a todos os professores que me guiaram até o presente momento. Em

    especial à professora Deborah Ribeiro Carvalho pela oportunidade de desenvolver

    este trabalho. Agradeço, meus amigos e colegas Matheus Marassi, Fabio Albertasi,

    Felipe Dias, Lucas Borges, Rômulo Lopes, Ívan Mori, e muitos outros que contribuíram

    intelectualmente e emocionalmente durante essa jornada.

    Agradeço ao meu sogro, Ubiratan; minha cunhada, Débora; aqueles que tenho como

    meus avós de sangue, Ires e Valéria; aqueles que me receberam na família, Sueli,

    Sônia, Solange e Mauri; e a toda minha família pela ajuda e apoio incondicional que

    dedicam à mim.

    Meu agradecimento especial aos meus pais, Clevi e Jacy, por tudo o que fizeram e

    fazem por mim; meus irmãos, Jorge e Mateus, que sempre são grandes apoios para

    mim; e as razões de minha dedicação diária, minha esposa Thelma e meus filhos

    Bruna e Eduardo.

  • RESUMO

    O prontuário constitui que um documento, que permite registrar dados vitais do paciente a partir da jornada de procedimentos e consultas realizados. Este registro pode ocorrer em papel ou meio digital. Por meio do prontuário eletrônico é possível reduzir erros, otimizar recursos, ampliar a segurança e facilitar o intercâmbio de dados entre dos diversos profissionais de saúde. A partir da evolução e capacidades dos dispositivos mobiles, esta tem constituído uma plataforma interessante para o desenvolvimento prontuário eletrônico. Situação que traz maior facilidade para a sua utilização durante a avaliação dos animais, dado o fato que esta não ocorre em um consultório tal como considerando pacientes humanos. O objetivo deste trabalho de conclusão de curso é prototipar um prontuário eletrônico de pacientes equinos para acompanhamento do sistema pulmonar em dispositivos mobile. Os dados coletados e armazenados serão utilizados para orientação e sugestões de exames clínicos, para o estabelecimento de diagnósticos.

    Palavras-chave: Prontuário eletrônico. PEP. Equinos.

  • LISTA DE ILUSTRAÇÕES

    Figura 1 - Diagrama em blocos do projeto ................................................................ 13

    Figura 2 - Marketshare de sistemas operacionais móveis no Brasil .......................... 15

    Figura 3 - Mapa de navegação do aplicativo ............................................................. 16

    Figura 4 - Protótipo da tela de login e cadastro e edição dos usuários ..................... 17

    Figura 5 - Protótipo do menu principal ...................................................................... 17

    Figura 6 - Protótipos da tela de cadastro e busca de cavalo ..................................... 18

    Figura 7 - Protótipo da tela de entrada de queixas .................................................... 19

    Figura 8 - Protótipo da tela de exame ....................................................................... 20

    Figura 9 - Protótipo da tela de sugestão de diagnóstico ........................................... 20

    Figura 10 - Fluxograma do exame ............................................................................ 21

    Figura 11 - Fluxograma do armazenamento do exame ............................................. 22

    Figura 12 - Fluxograma de leitura da TAG no aplicativo ........................................... 23

    Figura 13 – Desenho do protótipo da antena ............................................................ 25

    Figura 14 - Circuito integrado EM4095 ...................................................................... 26

    Figura 15 - Desenho esquemático do EM4095 ......................................................... 26

    Figura 16 - Módulo ESP32 ........................................................................................ 27

    Figura 17 - Fluxograma de leitura da TAG no hardware ........................................... 28

    Figura 18 - Resultado dos testes de cadastro no banco de dados (1 de 2) .............. 34

    Figura 19 - Resultado dos testes de cadastro no banco de dados (2 de 2) .............. 34

    Figura 20 - Telas de cadastro e lista de cavalos cadastrados desenvolvidas ........... 35

    Figura 21 - Tela de login e cadastro desenvolvidas .................................................. 35

    Figura 22 - Resultado da criação de novo usuário .................................................... 36

    Figura 23 - Tela desenvolvida de seleção de sintomas ............................................. 37

    Figura 24 - Telas de exame desenvolvidas ............................................................... 38

    Figura 25 - Fluxograma de teste de comunicação software-hardware – ESP32 ....... 39

    Figura 26 - Terminal mostrando dados enviados e recebidos pelo ESP32 ............... 39

    Figura 27 - Teste de integração aplicativo-hardware ................................................ 40

    Figura 28 - Circuito conversor desenvolvido (Inferior) ............................................... 41

    Figura 29 - Circuito conversor desenvolvido (Topo) .................................................. 41

    Figura 30 - Antena desenvolvida ............................................................................... 42

    Figura 31 - Versão final do hardware ........................................................................ 44

    Figura 32 - Placa de circuito impresso do hardware integrado.................................. 44

  • Figura 33 - Defeito de fabricação (cobre não retirado completamente) .................... 47

    Figura 34 - Defeito de fabricação (cobre retirado completamente) ........................... 48

    Figura 35 - Falha de fabricação da antena ................................................................ 48

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Cronograma do projeto ............................................................................ 28

    Tabela 2 - Testes em caixa preta .............................................................................. 30

    Tabela 3 - Testes em caixa branca ........................................................................... 31

    Tabela 4 - Análise de riscos ...................................................................................... 32

    Tabela 5 - Estrutura de dados de diagnóstico hipotético ........................................... 37

    Tabela 6 - Características da antena ........................................................................ 42

    Tabela 7 - Modelo de informações no sistema (Asma leve) ...................................... 46

  • LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

    CE Comissão de estudos

    CI Circuito integrado

    H Henry – Grandeza de medição de indutores

    IN Instrução normativa

    ISO International Organization for Standardization

    NBR Norma brasileira

    PEP Prontuário eletrônico do paciente

    PUCPR Pontifícia Universidade Católica do Paraná

    UI User interface – Interface do usuário

    UX User experience – Experiência do usuário

    Ω Ohm – Grandeza de medição de resistência elétrica

  • SUMÁRIO

    1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 11

    2 DETALHAMENTO DO PROBLEMA ............................................................ 13

    2.1 BANCO DE DADOS ..................................................................................... 13

    2.1.1 Cloud Firestore ........................................................................................... 14

    2.1.2 Firebase Authentication ............................................................................. 14

    2.2 APLICATIVO ................................................................................................ 14

    2.2.1 Mapa de navegação .................................................................................... 15

    2.2.2 Protótipo do aplicativo ............................................................................... 16

    2.2.2.1 Telas de login e cadastro .............................................................................. 16

    2.2.2.2 Menu principal .............................................................................................. 17

    2.2.2.3 Cadastro e busca de cavalos ....................................................................... 18

    2.2.2.4 Telas do exame ............................................................................................ 19

    2.2.3 Fluxogramas do aplicativo ........................................................................ 21

    2.2.3.1 Exame .......................................................................................................... 21

    2.2.3.2 Armazenamento do exame ........................................................................... 22

    2.2.3.3 Leitura da TAG de identificação.................................................................... 23

    2.3 HARDWARE ................................................................................................. 24

    2.3.1 Antena ......................................................................................................... 24

    2.3.2 Circuito conversor ...................................................................................... 25

    2.3.3 Circuito microcontrolado ........................................................................... 27

    2.3.4 Fluxograma do hardware ........................................................................... 27

    3 CRONOGRAMA DO PROJETO ATUALIZADO .......................................... 28

    4 PROCEDIMENTOS DE TESTE E VALIDAÇÃO DO PROJETO ................. 30

    4.1 TESTES EM CAIXA PRETA ......................................................................... 30

    4.2 TESTES EM CAIXA BRANCA ...................................................................... 31

    5 ANÁLISE DOS RISCOS REVISADO ........................................................... 32

    6 DESENVOLVIMENTO .................................................................................. 34

    6.1 INTEGRAÇÃO APLICATIVO-BANCO DE DADOS ...................................... 34

    6.2 PREENCHIMENTO GUIADO E SUGESTÃO DE DIAGNÓSTICO ............... 36

    6.3 INTEGRAÇÃO APLICATIVO-HARDWARE .................................................. 38

    6.4 CIRCUITO CONVERSOR ............................................................................ 40

    6.5 ANTENA ....................................................................................................... 41

  • 6.6 INTEGRAÇÃO DO HARDWARE ......... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

    6.7 PERMANENCIA DE DADOS SEM ACESSO À INTERNET ......................... 44

    6.8 NOVO MODELO DE EXAMES ..................................................................... 45

    6.9 SISTEMA DE PREENCHIMENTO GUIADO ................................................ 45

    6.10 SISTEMA DE SUGESTÕES DE DIAGNÓSTICOS ...................................... 46

    7 PROBLEMAS ENCONTRADOS .................................................................. 47

    7.1 PROBLEMAS COM HARDWARE ................................................................ 47

    7.2 PROBLEMAS DE CRONOGRAMA .............................................................. 49

    8 CONCLUSÃO............................................................................................... 50

    8.1 CONSIDERAÇOES DE ROHS ..................................................................... 50

    9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 51

  • 11

    1 INTRODUÇÃO

    O prontuário é um instrumento, pelo qual, é possível registrar dados vitais do

    paciente a partir da jornada de procedimentos e consultas realizados. Também,

    protege o profissional da saúde, mantendo o registro de sua conduta. Este registro

    pode ocorrer por meios físicos, como em fichas clínicas de papel, ou por meios digitais,

    como planilhas ou softwares especializados.

    Através do prontuário eletrônico do paciente (PEP), é possível reduzir erros,

    otimizar recursos, ampliar a segurança e, ainda, facilita o intercâmbio de dados entre

    diversos profissionais da saúde.

    Com a evolução das capacidades dos dispositivos móveis (mobiles), como

    smartphones ou tablets, estes vêm se tornando de grande interesse para o

    desenvolvimento de plataformas acessíveis, bem como prontuários eletrônicos.

    A capacidade de preencher um prontuário eletrônico, em um dispositivo mobile,

    é especialmente interessante para profissionais da saúde animal, como, médicos

    veterinários, os quais, por diversas vezes, não realizam consultas em um consultório.

    Um dos fatores que torna o prontuário, seja ele físico ou eletrônico, um

    instrumento de grande segurança, é a identificação única do paciente. Para nós, seres

    humanos, existem opções de identificação única como o Cadastro de Pessoas Físicas

    (CPF), matrícula da certidão de nascimento, etc. Em animais, uma forma amplamente

    utilizada para identificação única, é através do implante de um circuito integrado (tag

    de identificação) no próprio corpo do animal.

    Este implante carrega informações sobre o animal, como um código de

    identificação única, código do país, entre outros. A obtenção dos dados deste circuito

    integrado ocorre através de sinais de radiofrequência.

    Tendo como partida estas informações, em uma parceria entre os Programas

    de Pós-Graduação em Ciência Animal (PPGCA), com participação da graduanda em

    Medicina Veterinária, Thasla de Freitas Santi e do professor Dr. Pedro Vicente

    Michelotto Jr., e em Tecnologia em Saúde (PPGTS) da Pontifícia Universidade

    Católica do Paraná (PUCPR), é proposto neste projeto o desenvolvimento de um

    aplicativo, para mobile, de prontuário eletrônico, com foco em doenças do trato

    respiratório de equinos, em que dados obtidos serão compartilhados em uma base de

    dados e o desenvolvimento de um leitor da tag de identificação que comunique-se

    diretamente com o aplicativo.

  • 12

    Este documento está estruturado em Detalhamento do problema, onde são

    apresentados uma visão geral do projeto; Cronograma do Projeto, onde é apresentado

    os prazos deste desenvolvimento; Procedimentos de Teste e Validação do Projeto,

    onde são descritos os processos de aceitação do projeto; Análise dos Riscos, uma

    breve apresentação dos riscos do desenvolvimento; e Conclusão.

  • 13

    2 DETALHAMENTO DO PROBLEMA

    Este projeto tem como foco o desenvolvimento de uma solução para médicos

    veterinários realizarem exames e gerar diagnósticos para enfermidades no trato

    respiratório de cavalos. Com foco em mobilidade, é proposto o desenvolvimento de

    um aplicativo de prontuário eletrônico que possua um preenchimento da ficha clínica

    inteligente e que apresente sugestões de diagnóstico, de acordo com os dados

    inseridos. Para auxiliar na identificação dos animais, será desenvolvido um leitor de

    tags de identificação, seguindo a norma técnica ABNT NBR 14766, que determina

    aspectos técnicos que os dispositivos devem seguir.

    O diagrama em blocos da Figura 1 representa como é subdividido o

    desenvolvimento deste trabalho.

    Figura 1 - Diagrama em blocos do projeto

    Fonte: O autor

    São duas as macros partes do projeto: O aplicativo, composto pela modelagem

    do banco de dados e desenvolvimento do gestor de preenchimento inteligente do

    prontuário e motor de inferência para sugestão de diagnóstico; e o leitor de tags de

    identificação, composto por um circuito controlador, um circuito conversor e uma

    antena. A interface de comunicação entre os dois dispositivos se dará utilizando a

    tecnologia Bluetooth.

    2.1 BANCO DE DADOS

    Para armazenamento de informações compartilháveis deste trabalho, foi

    escolhido os serviços Firebase, disponibilizados pela Google.

  • 14

    Dentre os diversos serviços oferecidos, os que interessam neste

    desenvolvimento são o Cloud Firestore e o Firebase Authentication. Além disso, o

    framework IONIC oferece suporte nativo a esses serviços.

    2.1.1 Cloud Firestore

    É um serviço de armazenamento na nuvem, flexível e escalonável, que utiliza

    NoSQL, como linguagem. Possui um plano de cota gratuita, para até cinquenta mil

    leituras e vinte mil gravações por dia.

    Por se tratar de um banco de dados que utiliza NoSQL, sua utilização torna-se

    bastante interessante, pois, em um prontuário de uso prático, grande parte dos

    campos acabam sendo negligenciados, por não haver necessidade de coletá-los; e

    utilizando esta linguagem, é possível inserir apenas os dados pertinentes para aquele

    exame, sem haver a necessidade de consumir a memória do servidor com campos

    com valores nulos, ou padrões, e ainda economiza o volume da dados que precisam

    ser carregados ou enviados pelo dispositivo móvel.

    2.1.2 Firebase Authentication

    O Firebase Authentication é uma forma prática, rápida e segura de implementar

    um processo de autenticação de usuários ao aplicativo. Apesar de neste projeto

    utilizar apenas autenticação por e-mail e senha, é oferecido suporte para autenticar

    via conta do Google, Facebook, Twitter, Microsoft, entre outros.

    2.2 APLICATIVO

    Este módulo é o principal, em ponto de vista como produto do projeto. Será

    este módulo ao qual os outros deverão ser integrados. Sendo este o aplicativo em si,

    todos os conceitos de UI e UX serão aplicados a ele.

    O aplicativo será desenvolvido utilizando o framework IONIC, versão 4, pois

    nele é possível desenvolver tanto para smartphones com sistema operacional Android

    (Google) quanto iOS (Apple).

    A proposta é que o aplicativo seja acessível para maior parte dos médicos

    veterinários e segundo dados disponibilizados no site statcounter.com na Figura 2,

  • 15

    entre abril de 2018 e março de 2019, no Brasil, o percentual de usuário de Android é

    de 83,59% e de iOS (Apple) de 14,24%.

    Figura 2 - Marketshare de sistemas operacionais móveis no Brasil

    Fonte: statcounte.com

    O IONIC é um framework é um conjunto de ferramentas de código aberto para

    desenvolvimento de performance e alta qualidade utilizando tecnologias web, como,

    HTML, CSS, JavaScript, etc.

    2.2.1 Mapa de navegação

    Para o aplicativo, foi elaborado o mapa de navegação, como mostrado a Figura

    3 a seguir.

  • 16

    Figura 3 - Mapa de navegação do aplicativo

    Fonte: O autor

    Através do mapa de navegação pode-se ter uma visão geral de como será a

    navegação dentro do aplicativo, assim como quantas e quais telas há no plano de

    desenvolvimento. Os protótipos das telas, bem como as descrições das telas, estão

    descritos na seção 2.2.2 deste documento.

    2.2.2 Protótipo do aplicativo

    Um protótipo é uma representação ou implementação concreta, porém parcial,

    do design de um sistema, (BENYON, 2010). Além disso, um protótipo é uma

    ferramenta de grande utilidade nas etapas iniciais de um projeto e serve como guia

    para quem desenvolve e como ferramenta para validação em etapas iniciais, para

    quem é o cliente do projeto.

    Sendo assim, foram desenvolvidos protótipos de para validação do

    desenvolvimento do aplicativo. A navegação entre as diferentes telas descritas nesta

    seção seguem o - Mapa de navegação do aplicativo da Figura 3.

    2.2.2.1 Telas de login e cadastro

    A tela de login é a tela inicial para novos usuários do aplicativo. Nela, o usuário

    deve entrar com e-mail e senhas já cadastrados para seguir para as próximas telas

  • 17

    do aplicativo, ou ainda, seguir à tela de cadastro onde poderá inserir seu nome, e-mail

    e senha para posteriormente autenticar-se na tela de login.

    Figura 4 - Protótipo da tela de login e cadastro e edição dos usuários

    Fonte: O autor

    Nestas duas telas, a aplicação acessa os serviços da Firebase Authentication

    para cadastrar e validar a entrada do usuário.

    2.2.2.2 Menu principal

    Figura 5 - Protótipo do menu principal

    Fonte: O autor

  • 18

    A tela do menu principal é o ponto inicial para qualquer ação do aplicativo. Seja

    ela realizar um novo exame, consultar exames já realizados, cadastrar um novo cavalo

    e buscar um cavalo já cadastrado. Seu design busca ser simples para rápida

    localização e fácil reconhecimento da ação desejada.

    2.2.2.3 Cadastro e busca de cavalos

    A tela de cadastro de um novo cavalo busca coletar apenas dados pertinentes

    à identificação do animal. A tag de identificação do cavalo é a principal informação a

    ser coletada, ela servirá como chave de identificação no banco de dados.

    Como informação complementar será implementado ao menos um campo para

    descrição de alguma característica de nascença do animal, como a descrição de

    manchas, por exemplo.

    A tela de busca de pacientes mostrará uma lista de cavalos registrados. Essa

    lista será carregada ao dispositivo móvel ao iniciar o aplicativo pela primeira vez, caso

    haja acesso à internet.

    Haverá um botão de leitura de tag, na qual iniciará o processo de aquisição de

    dados bluetooth do leitor. O fluxo para esta aquisição está descrito no fluxograma da

    Figura 12 e Figura 17.

    Figura 6 - Protótipos da tela de cadastro e busca de cavalo

    Fonte: O autor

  • 19

    2.2.2.4 Telas do exame

    São três as etapas de realização do exame: Entrada de queixas, entradas de

    dados e sugestão de diagnóstico. Esse fluxo do aplicativo é descrito pela Figura 10.

    A tela de entrada de queixas, Figura 7, é a etapa inicial do exame do equino.

    Nesta tela o usuário deverá entrar com as queixas apresentadas pelo cavalo. Estas

    podem partir de análise do profissional que está conduzindo o exame, ou ainda, de

    situações relatadas pelo responsável pelo animal.

    É possível que hajam múltiplas queixas nesta etapa, sendo assim, é importante

    que todas sejam marcadas para auxiliar no restante do exame.

    Figura 7 - Protótipo da tela de entrada de queixas

    Fonte: O autor

    Após a entrada das queixas, internamente são ajustadas variáveis heurísticas,

    ou seja, variáveis que, de acordo com os seus pesos, escolherá qual dado será de

    maior pertinência para a sequência do exame. Isso dará ao sistema capacidade de

    gestão do preenchimento inteligente da ficha clínica, de forma transparente para o

    usuário.

    A Figura 8 representa dois exemplos de como a tela do exame será

    apresentada para entrada de dados pelo usuário.

  • 20

    Figura 8 - Protótipo da tela de exame

    Fonte: O autor

    A etapa final do exame é a apresentação das sugestões de diagnósticos,

    através dos dados inseridos.

    Esses dados serão salvos localmente e posteriormente sincronizados com o

    servidos de banco de dados, dependendo da disponibilidade de conexão com a

    internet.

    Figura 9 - Protótipo da tela de sugestão de diagnóstico

    Fonte: O autor

  • 21

    2.2.3 Fluxogramas do aplicativo

    Nesta seção, serão apresentados os fluxos para a realização das principais

    funções deste projeto.

    2.2.3.1 Exame

    Este fluxo representa os passos seguidos para a realização do procedimento

    do exame.

    Figura 10 - Fluxograma do exame

    Fonte: O autor

  • 22

    O preenchimento guiado e a sugestão de diagnóstico, que contemplam o

    exame, são as duas principais funcionalidades do aplicativo. Apesar disso, por se

    tratar de um desenvolvimento de aplicativo para dispositivos móveis, o algoritmo

    criado para executar essas tarefas, deve impactar o menos possível as capacidades

    do smartphone.

    Com esses pontos em foco, para este trabalho, está em desenvolvimento um

    sistema especialista, o qual, geralmente, chamamos de inteligência artificial, que

    consistem em regras que buscam reproduzir o conhecimento de um especialista.

    Neste caso, no conhecimento de um médico veterinário.

    2.2.3.2 Armazenamento do exame

    O fluxo do aplicativo para armazenar os dados obtidos é representado a seguir.

    Figura 11 - Fluxograma do armazenamento do exame

    Fonte: O autor

  • 23

    Tendo em vista que um dos desafios para o desenvolvimento deste trabalho é

    a elaboração de uma estratégia para utilizar o aplicativo em situações sem acesso à

    internet, este fluxograma descreve como esses dados serão sincronizados ao fim de

    um exame.

    Será utilizada uma sinalização (verdadeira ou falsa) para indicar se o exame já

    foi enviado ao serviço de banco de dados. Assim, não importa quantos exames forem

    realizados, suas informações serão guardadas no dispositivo para sincronização

    posterior.

    2.2.3.3 Leitura da TAG de identificação

    O projeto do hardware é dividido em três módulos: a antena, o circuito oscilador

    e o circuito microcontrolado

    A leitura de Tags de identificação possui duas etapas: uma no aplicativo e outra

    no hardware desenvolvido.

    Figura 12 - Fluxograma de leitura da TAG no aplicativo

    Fonte: O autor

  • 24

    No aplicativo, Figura 12, o fluxo de leitura contempla não apenas a aquisição

    da informação, mas, também, a verificação se o dispositivo de hardware está pareado

    com o dispositivo móvel.

    2.3 HARDWARE

    Para auxiliar na identificação dos animais que serão tratados, será

    desenvolvido um leitor de tags de identificação. No Brasil, por recomendação da

    Comissão de Estudos (CE) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

    foi adotado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com a

    publicação da Instrução Normativa (IN) n°05 no final de janeiro de 2018, a norma

    técnica ABNT NBR 14766, baseada na norma internacional ISO 11784. Nestes

    documentos são definidos aspectos técnicos para a comunicação entre leitor e a tag,

    como protocolo de comunicação, frequência definida para a comunicação, etc.

    O desenvolvimento do leitor terá três partes distintas: antena, circuito conversor

    e circuito controlador.

    2.3.1 Antena

    A antena a ser desenvolvida é a parte do projeto capaz de estabelecer a

    comunicação entre a tag de identificação e o circuito microcontrolado. Operada pelo

    circuito conversor, causará um efeito de excitamento na tag que produzirá

    interferências no sinal original, que, depois de decodificado, resultará nas informações

    contidas nela.

    Segundo Kraus (1988) antenas possuem uma infinidade de variações, mas,

    todas funcionam a partir dos mesmos princípios do eletromagnetismo. A antena a ser

    desenvolvida nos âmbitos deste projeto, não segue as mesmas ideias das antenas

    comuns, como as de televisões, rádios, entre outras. Estas possuem a função de

    captar os sinais eletromagnéticos de uma faixa de frequência específica que serão

    convertidos posteriormente em sons e/ou imagens.

    Para ser capaz de receber as informações das tags de identificação, a antena

    deve transmitir energia eletromagnética e, a interferência gerada pelo objeto passivo,

    a tag, será filtrada e decodificada pelos padrões descritos nas normas.

  • 25

    Figura 13 – Desenho do protótipo da antena

    Fonte: O autor

    2.3.2 Circuito conversor

    O circuito conversor produzirá um sinal elétrico oscilante, na faixa de frequência

    determinada. A antena será inserida neste circuito e ele decodificará o sinal de

    resposta do circuito integrado de identificação.

    Para a decodificação das tags, será utilizado o circuito integrado EM4095. Este,

    é um leitor de baixo custo que converte o sinal adquirido e envia ao circuito

    microcontrolado no padrão de comunicação RS232.

  • 26

    Figura 14 - Circuito integrado EM4095

    Fonte: emmicroelectronic.com

    Este conversor é projetado para converter diversos protocolos, além do

    protocolo descrito na NBR 14766.

    𝐶𝐷𝐶2 = 𝐶2 = 10 𝑛𝐹

    𝐶𝐹𝐶𝐴𝑃 = 𝐶1 = 10 𝑛𝐹

    𝐶𝐴𝐺𝑁𝐷 = 𝐶5 = 100 𝑛𝐹

    𝐶𝐷𝐸𝐶 = 𝐶4 = 100 𝑛𝐹

    Figura 15 - Desenho esquemático do EM4095

    Fonte: O autor

  • 27

    2.3.3 Circuito microcontrolado

    O circuito microcontrolado é o responsável por interpretar os dados do circuito

    conversor, de acordo com as especificações deste padrão, e transmiti-los ao

    aplicativo, através de tecnologia sem fio, como bluetooth ou wifi.

    O ESP32 é um microcontrolador, desenvolvido pela Espressif Systems, de 32-

    bit de dois núcleos. Dentre seus diferenciais se destacam a presença de um módulo

    wireless (802.11 b/g/n) e um módulo bluetooth v4.2.

    Figura 16 - Módulo ESP32

    Fonte: esp32.net

    2.3.4 Fluxograma do hardware

    O hardware possui um principal fluxo de processamento que é o de leitura da

    tag e envio ao aplicativo. Este está descrito através do fluxograma da Figura 17.

  • 28

    Figura 17 - Fluxograma de leitura da TAG no hardware

    Fonte: O autor

    3 CRONOGRAMA DO PROJETO ATUALIZADO

    A seguir é apresentado a tabela de cronograma do projeto atualizado para a

    entrega do projeto físico revisado. O cronograma em gráfico de Gantt consta em

    ANEXO B e ANEXO C.

    Tabela 1 - Cronograma do projeto Id Tarefa Duração Início Término

    1 TCC 179 dias Seg 18/03/19 Qua 20/11/19

    1.1 Atividades da disciplina TCC 178 dias Seg 18/03/19 Ter 19/11/19

    1.1.1 Envio do Plano de Projeto 26 dias Seg 18/03/19 Seg 22/04/19

    1.1.2 Defesa dos Planos de Projeto 4 dias Ter 23/04/19 Sex 26/04/19

    1.1.3 Envio do Projeto Físico 37 dias Seg 29/04/19 Ter 18/06/19

    1.1.4 Defesa do Projeto Físico 2 dias Qua 19/06/19 Qui 20/06/19

    1.1.5 Envio do Projeto Físico Revisado 74 dias Sex 21/06/19 Ter 01/10/19

    1.1.6 Defesa dos Protótipos 4 dias Qua 02/10/19 Seg 07/10/19

    1.1.7 Envio do Relatório Final 27 dias Ter 08/10/19 Qua 13/11/19

    1.1.8 Defesa da Implementação Final 4 dias Qui 14/11/19 Ter 19/11/19

    2 Planejamento com equipe do projeto 167 dias Seg 18/03/19 Seg 04/11/19

    2.1 Levantamento de requisitos 3 dias Seg 18/03/19 Qua 20/03/19

    2.2 Modelagem de negócios 3 dias Qui 21/03/19 Seg 25/03/19

  • 29

    2.3 Análise de risco 8 dias Ter 26/03/19 Qui 04/04/19

    2.4 Reuniões semanais 166 dias Ter 19/03/19 Seg 04/11/19

    3 Software 181 dias Seg 18/03/19 Sex 22/11/19

    3.1 Banco de dados 171 dias Seg 18/03/19 Sex 08/11/19

    3.1.1 Modelagem de banco de dados 126 dias Seg 18/03/19 Sex 06/09/19

    3.1.2 Desenvolvimento e validação 96 dias Seg 01/07/19 Sex 08/11/19

    3.1.2.1 Operação 81 dias Seg 01/07/19 Sex 18/10/19

    3.1.2.2 Teste de aceitação 50 dias Seg 02/09/19 Sex 08/11/19

    3.2 Aplicação 176 dias Seg 18/03/19 Sex 15/11/19

    3.2.1 Definição de plataforma de desenvolvimento 7 dias Seg 18/03/19 Ter 26/03/19

    3.2.2 Definição de linguagem 7 dias Seg 18/03/19 Ter 26/03/19

    3.2.3 Modelagem de casos de uso 37 dias Ter 26/03/19 Qua 15/05/19

    3.2.4 Desenvolvimento e validação 161 dias Seg 08/04/19 Sex 15/11/19

    3.2.4.1 Operação 105 dias Ter 11/06/19 Sex 01/11/19

    3.2.4.2 Teste de aceitação 81 dias Seg 29/07/19 Sex 15/11/19

    3.2.5 Desenvolvimento da UI 66 dias? Seg 12/08/19 Sex 08/11/19

    3.3 Implantação 110 dias Seg 24/06/19 Qui 21/11/19

    3.3.1 Testes de integração 96 dias Seg 24/06/19 Sex 01/11/19

    3.3.2 Teste de validação 105 dias Seg 01/07/19 Qui 21/11/19

    3.3.3 Ajustes de codificação 105 dias Seg 01/07/19 Qui 21/11/19

    4 Hardware 181 dias Seg 18/03/19 Sex 22/11/19

    4.1 Levantamento de requisitos 15 dias Seg 18/03/19 Sex 05/04/19

    4.2 Levantamento componentes 15 dias Seg 18/03/19 Sex 05/04/19

    4.3 Antena 156 dias Seg 25/03/19 Dom 27/10/19

    4.3.1 Desenho em ferramenta de CAD 105 dias Seg 25/03/19 Sex 16/08/19

    4.3.2 Testes de grandesas elétricas 14 dias Seg 19/08/19 Qua 04/09/19

    4.3.3 Integração com circuito conversor 48 dias Seg 19/08/19 Ter 22/10/19

    4.4 Circuito conversor 171 dias Seg 18/03/19 Dom 10/11/19

    4.4.1 Levantamento de requisitos 14 dias Seg 18/03/19 Qui 04/04/19

    4.4.2 Desenho em ferramenta de CAD 14 dias Sex 05/04/19 Qua 24/04/19

    4.4.3 Integração com antena 48 dias Seg 26/08/19 Ter 29/10/19

    4.4.4 Testes de validação 56 dias Seg 26/08/19 Sex 08/11/19

    4.5 Circuito microcontrolado 181 dias Seg 18/03/19 Sex 22/11/19

    4.5.1 Levantamento de requisitos 14 dias Seg 18/03/19 Qui 04/04/19

    4.5.2 Integração do hardware 71 dias Seg 29/07/19 Sex 01/11/19

    4.5.3 Testes de validação 56 dias Sex 06/09/19 Sex 22/11/19

    4.5.4 Ajustes de codificação 86 dias Seg 29/07/19 Sex 22/11/19

    Fonte: O autor

  • 30

    4 PROCEDIMENTOS DE TESTE E VALIDAÇÃO DO PROJETO

    Os procedimentos de testes foram distribuídos em duas categorias: testes em

    caixa preta, que dizem respeitos à testes de funcionalidades, ou testes de

    funcionamento do sistema; e testes em caixa branca, que condizem à testes de

    módulos individuais do desenvolvimento.

    4.1 TESTES EM CAIXA PRETA

    Tabela 2 - Testes em caixa preta

    Local Funcionalidade Metodologia de teste Validação

    Software Navegação Navegar pelas diversas

    telas do aplicativo

    Navegar sem que haja

    encerramento inesperado

    Software Cadastrar novo cavalo Cadastrar um novo

    cavalo, reiniciar o

    aplicativo e verificar se

    ele foi recuperado

    corretamente

    Verificar que o cavalo

    está cadastrado em mais

    de um dispositivo

    Software Cadastro de usuário Cadastrar novo email

    com senha para utilizar

    o aplicativo

    Verificar em outro

    dispositivo se o usuário

    consegue validar o

    acesso

    Software Exame Realização do exame Verificar se o exame

    chega a um resultado

    conclusivo e os dados

    salvos no histórico

    Hardware Leitura de tag Aproximar leitor de uma

    tag de identificação

    Observar em um display

    se dados obtidos são os

    mesmos da tag

    Software -

    Hardware

    Comunicação entre

    aplicativo e hardware

    desenvolvido

    Após leitura com

    hardware, obter dados

    via aplicativo

    Validar se dados obtidos

    são os mesmos da tag

    Fonte: O autor

  • 31

    4.2 TESTES EM CAIXA BRANCA

    Tabela 3 - Testes em caixa branca

    Local Funcionalidade Metodologia de teste Validação

    Software Gestão de

    preenchimento

    inteligente

    Gerar dados de exame

    no aplicativo através de

    exames reais

    Validação pelo feedback

    do especialista

    Software Armazenamento no

    serviço de banco de

    dados

    Gravar dados de

    exames

    Verificação e

    comparação com dados

    salvos através de acesso

    pelo terminal do serviço

    de armazenamento

    Software Cadastro de usuário Cadastro de novo

    usuário

    Verificação e

    comparação com dados

    salvos através de acesso

    pelo terminal do serviço

    de armazenamento

    Software Cadastro de cavalo Cadastro de novo

    cavalo

    Verificação e

    comparação com dados

    salvos através de acesso

    pelo terminal do serviço

    de armazenamento

    Hardware Leitura de tag Aproximar leitor de uma

    tag de identificação

    Observar via

    comunicação serial com

    computador os dados

    obtidos

    Software -

    Hardware

    Comunicação entre

    aplicativo e hardware

    desenvolvido

    Após leitura com

    hardware, obter dados

    via aplicativo

    Validar se dados obtidos

    via comunicação serial

    com computador e via log

    de sistema

    Fonte: O autor

  • 32

    5 ANÁLISE DOS RISCOS REVISADO

    Foram revisados os principais riscos do projeto, disponibilizados com suas

    consequências, mitigações, contingências, classificação do risco, entre outros.

    Tabela 4 - Análise de riscos

    Ris

    co n

    º 1

    Data limite: 01/06/2019

    Situação Ionic não suprir necessidades de desenvolvimento

    Consequência Tempo de projeto desperdiçado

    Mitigação Estudo e treinamento no uso da ferramenta. Buscar auxílio com professores que dominam a ferramenta.

    Monitoramento Desenvolvimento constante de funcionalidades do projeto

    Contingência Troca de plataforma de desenvolvimento

    Probabilidade Impacto Severidade Classificação

    1 3 3 Baixo

    Ris

    co n

    º 2

    Data limite: 01/07/2019

    Situação EM4095 não chegar a tempo

    Consequência Não será possível obter dados da tag

    Mitigação Compra com mais de um fornecedor

    Monitoramento Acompanhamento do envio e contato com fornecedor

    Contingência Desenvolvimento do circuito alternativo

    Probabilidade Impacto Severidade Classificação

    2 2 4 Médio

    Ris

    co n

    º 3

    Data limite: 01/07/2019

    Situação EM4095 não atender aos requisitos

    Consequência Não será possível obter dados da tag

    Mitigação Busca de soluções ou adaptações para criar uma solução

    Monitoramento Contato com fornecedor para esclarecimentos

    Contingência Pesquisa e aquisição de outros dispositivos que atendam à demanda

    Probabilidade Impacto Severidade Classificação

    1 3 3 Baixo

    Ris

    co n

    º 4

    Data limite: 01/06/2019

    Situação Antena de placa de circuito impresso não atender aos requisitos

    Consequência Não será possível a comunicação entre circuito desenvolvido e a tag

    Mitigação Buscar variações de antenas em PCB para melhorar rendimento

    Monitoramento Testes de mesa, analisando os pontos negativos das variações desenvolvidas

    Contingência Utilização de antenas enroladas com fio de cobre

    Probabilidade Impacto Severidade Classificação

    1 2 2 Baixo

    Ris

    co n

    º 5

    Data limite: 20/08/2019

    Situação Não fazer a comunicação entre hardware e software via bluetooth

    Consequência Hardware e software não conseguirão fazer comunicação automaticamente

    Mitigação Buscar auxilio com professores que tenham mais experiência com esse tipo de comunicação e com o Ionic.

    Monitoramento Testes em comunicação simplificada quando o hardware e o software estiverem minimamente funcionais

  • 33

    Contingência Implementação de um display no hardware para que a entrada de dados da identificação do animal seja manual

    Probabilidade Impacto Severidade Classificação

    2 2 4 Médio

    Ris

    co n

    º 6

    Data limite: 01/06/2019

    Situação Não ser possível utilizar o serviço de banco de dados Firebase

    Consequência Tempo de projeto desperdiçado

    Mitigação Estudo e treinamento no uso da ferramenta. Buscar auxílio com professores que dominam a ferramenta e pesquisa na internet

    Monitoramento Desenvolvimento constante de funcionalidades do projeto

    Contingência Troca de serviço de banco de dados

    Probabilidade Impacto Severidade Classificação

    1 3 3 Baixo

    Ris

    co n

    º 7

    Data limite: 01/07/2019

    Situação Sistema de gerar diagnóstico não funcionar de maneira satisfatória

    Consequência Funcionalidade comprometida

    Mitigação Estudar outra forma de obter resultado esperado

    Monitoramento Desenvolvimento constante de funcionalidades do projeto

    Contingência Substituição do método de gerar diagnóstico

    Probabilidade Impacto Severidade Classificação

    2 2 4 Médio

    Ris

    co n

    º 8

    Data limite: 01/07/2019

    Situação Sistema de preenchimento inteligente não funcionar de maneira satisfatória

    Consequência Funcionalidade comprometida

    Mitigação Estudar outra forma de obter resultado esperado

    Monitoramento Desenvolvimento constante de funcionalidades do projeto

    Contingência Substituição do método de calcular heurística para preenchimento

    Probabilidade Impacto Severidade Classificação

    2 2 4 Médio

    Fonte: O autor

    Destre os riscos apresentados, apenas o risco número 4, referente à antena do

    projeto acabou sendo um risco que não foi tomada uma medida de contingência a

    tempo. Devido às falhas apresentadas na seção 7.1, deste documento, houve atraso

    na finalização do desenvolvimento do hardware.

    Erro! Fonte de referência não encontrada.

  • 34

    6 DESENVOLVIMENTO

    6.1 FASE DE PROTÓTIPO

    6.1.1 Integração aplicativo-banco de dados

    Inicialmente, para o desenvolvimento do aplicativo, foi criado um teste para

    validar o uso do Ionic juntamente com a ferramenta de banco de dados Firebase. Foi

    criado um projeto de CRUD, acrônimo do inglês Create (criar), Read (ler), Update

    (atualizar) e Delete (deletar), para validar a inserção e recuperação de itens no banco

    de dados.

    Figura 18 - Resultado dos testes de cadastro no banco de dados (1 de 2)

    Fonte: O autor

    Figura 19 - Resultado dos testes de cadastro no banco de dados (2 de 2)

    Fonte: O autor

  • 35

    Figura 20 - Telas de cadastro e lista de cavalos cadastrados desenvolvidas

    Fonte: O autor

    Ainda na integração do aplicativo com banco de dados, foi desenvolvido o

    controle de acesso de usuário via cadastro de e-mail e senha através do serviço de

    autenticação, também do Firebase.

    Figura 21 - Tela de login e cadastro desenvolvidas

    Fonte: O autor

  • 36

    Figura 22 - Resultado da criação de novo usuário

    Fonte: O autor

    Com as funções de CRUD e cadastro de usuários testadas e funcionando, os

    passos seguintes, relativos ao banco de dados, são a definição dos dados a serem

    armazenados pertinentes para realizar o exame e quais dados serão classificados

    como mínimo necessários para utilizar o aplicativo sem acesso à internet.

    6.1.2 Preenchimento guiado e sugestão de diagnóstico

    Para realizar o exame com preenchimento guiado e, posteriormente, sugerir

    diagnósticos com e sem acesso a um banco de dados na nuvem, serão armazenadas

    as informações pertinentes a cada possível diagnóstico.

    Nesta primeira etapa, cada uma destas possibilidades precisará de quatro

    campos:

    • Diagnóstico: Contém o nome ou identificação da condição a ser

    diagnosticadas;

    • Sintomas prováveis: lista dos sintomas que ocorrem para o devido

    diagnóstico;

    • Condições de validação: são as condições que serão levantadas pelo

    aplicativo para guiar o exame;

    • Condições de exclusão: são as condições que invalidam um

    determinado diagnóstico. Pode haver condições ou não neste item.

    Como exemplo hipotético, considera-se o diagnóstico da “doença 1” que possui

    como sintomas “dificuldade de respirar” e “tosse”. Suas condições para validar este

    diagnóstico são “secreção nasal” em uma ou nas duas narinas e “tosse” leve ou

    moderada. E, por último, este diagnóstico é válido apenas se não houver febre. A

    estrutura de dados deste diagnostico hipotético ficaria da seguinte forma:

  • 37

    Tabela 5 - Estrutura de dados de diagnóstico hipotético Diagnóstico Doença 1

    Sintomas prováveis - Dificuldade de respirar

    - Tosse

    Condições necessárias - Secreção nasal = verdadeiro

    - Tosse = verdadeiro (intensidade 1 ou 2)

    Condições de exclusão - Febre = verdadeiro

    Fonte: O autor

    Desta maneira, ao selecionar os sintomas apresentados pelo cavalo, caso seja

    selecionada algum dos sintomas prováveis, as condições necessárias e de exclusão

    irão entrar na lista de exames a serem feitos pelo especialista.

    Por questões de testes, os dados inseridos até esta etapa são genéricos para

    consolidação do modelo proposto.

    Figura 23 - Tela desenvolvida de seleção de sintomas

    Fonte: O autor

  • 38

    Figura 24 - Telas de exame desenvolvidas

    Fonte: O autor

    Nas telas de exame desenvolvidas serão apresentados dinamicamente cada

    uma das condições para validar os diagnósticos. Nas telas apresentadas são

    mostrados botões com todas as condições inseridas para fins de testes. Estes não

    estarão presentes na versão final, ou serão apresentados de outra forma.

    Como proposto em fase anterior do projeto, a Figura 10 - Fluxograma do exame

    será o modelo seguido para execução deste sistema especialista, considerando as

    variáveis heurísticas como: sintomas prováveis, condições necessárias e condições

    de exclusão. Desta maneira, após inserir todos os possíveis dados pertinentes no

    exame, será apresentado ao usuário todos os diagnósticos prováveis do exame.

    6.1.3 Integração aplicativo-hardware

    Para testar a comunicação entre software e hardware, foi desenvolvido um

    cenário simples e fictício, mostrado na Figura 25, onde o aplicativo envia um byte pré-

    definido, como “A”, por exemplo, via comunicação seria Bluetooth, e, assim que o

    ESP32 o recebe, responde com uma cadeia de caracteres, também pré-estabelecida,

    e mostrada pelo aplicativo.

    Para testar, foram efetuados diversos envios pelo aplicativo para testar a

    consistência das informações enviadas e recebidas.

  • 39

    Figura 25 - Fluxograma de teste de comunicação software-hardware – ESP32

    Teste de comunicação ESP32

    Inicialização do sistema

    Aguardando dados da comunicação serial (Bluetooth)

    Recebe dados

    Dado recebido = A

    NÃO

    Responde cadeia de caracteres via serial

    SIM

    Fonte: O autor

    Figura 26 - Terminal mostrando dados enviados e recebidos pelo ESP32

    Fonte: O autor

  • 40

    Figura 27 - Teste de integração aplicativo-hardware

    Fonte: O autor

    A tela de teste de comunicação entre o aplicativo e o hardware possui cinco

    botões de controle para realizar a troca de mensagens. Os dois primeiros são apenas

    para conectar e desconectar a comunicação serial; o botão “teste de envio” tem a

    função de enviar o texto inserido na caixa de texto logo abaixo dele; o botão “teste de

    recebimento” força a mensagem recebida para ser exibida na caixa de texto abaixo

    dele; e o último apenas volta para a tela inicial do aplicativo.

    6.1.4 Circuito conversor

    O desenvolvimento do circuito conversor e da antena seguiu orientações

    disponíveis nas notas da aplicação do circuito integrado EM4095, disponibilizado pelo

    fabricante. Como protótipo, foi desenvolvida uma placa de circuito impresso, a seguir,

    seguindo o esquemático da Figura 15, página 26.

  • 41

    Figura 28 - Circuito conversor desenvolvido (Inferior)

    Fonte: O autor

    Figura 29 - Circuito conversor desenvolvido (Topo)

    Fonte: O autor

    A escolha de soldar na placa barras de pinos é para agilizar no processo de

    troca de componentes, caso necessário, durante os testes do circuito.

    6.1.5 Antena

    A antena do protótipo é uma antena planar de dupla face, ou seja, um espiral

    em ambos os lados de uma placa de circuito impresso.

  • 42

    Figura 30 - Antena desenvolvida

    Fonte: O autor

    Esta antena é a quinta versão projetada. Os problemas ocorridos estão

    descritos na seção 7 deste documento

    A antena possui as seguintes características:

    Tabela 6 - Características da antena

    Grandeza Medida Unidade

    Número de voltas 52 −

    Espessura de trilha 0,635 𝑚𝑚

    Espaçamento de trilhas 0,254 𝑚𝑚

    Resistência 43,8 𝛺

    Indutância 488,631 µ𝐻

    Fonte: O autor

    Os instrumentos utilizados para medir a resistência e a indutância da antena

    foram, respectivamente Multímetro Tektronix DMM912 e LCR Meter Keysight E4980A,

    ambos pertencentes aos laboratórios de Engenharia Elétrica e da Computação da

    PUCPR.

    Seguindo as orientações e equações fornecidas pela EM Microelectronic,

    fabricante do EM4095, foram calculados os componentes e aplicados no circuito da

    Figura 15. São consideradas as seguintes variáveis para os cálculos:

    • 𝑓0 = 125 𝑘𝐻𝑧, frequência de operação definidos pelos padrões da

    tecnologia;

    • 𝐿𝐴 = 488,631 𝜇𝐻, indutância medida da antena;

    • 𝑅𝐴𝑁𝑇 = 43,8 Ω, resistência elétrica medida da antena;

  • 43

    • 𝑅𝐴𝐷 = 3 Ω, resistência elétrica de saída para a antena, fornecido pelo

    fabricante;

    • 𝑉𝑐𝑐 = 𝑉𝑑𝑑 − 𝑉𝑠𝑠 = 5 𝑉, tensão de alimentação do circuito

    A frequência de oscilação do circuito é produzida pela antena e ajustada com

    um capacitor de ressonância. Este é calculado utilizando a seguinte equação.

    𝐶3 = 𝐶𝑅𝐸𝑆 =1

    (2. 𝜋. 𝑓0)2. 𝐿𝐴≅ 3,3 𝑛𝐹 (1)

    Assim é possível calcular quais são a tensão e a corrente elétrica sendo

    aplicadas à antena através das equações (2) e (3).

    𝐼𝐴𝑁𝑇 (𝑝𝑖𝑐𝑜) =4. 𝑉𝑐𝑐

    𝜋. (𝑅𝐴𝑁𝑇 + 2. 𝑅𝐴𝐷)≅ 127,8 𝑚𝐴 (2)

    𝑉𝐴𝑁𝑇 (𝑝𝑖𝑐𝑜) =𝐼𝐴𝑁𝑇 (𝑝𝑖𝑐𝑜)

    2. 𝜋. 𝑓0. 𝐶𝑅𝐸𝑆≅ 49,323 𝑉 (3)

    Como as especificações do fabricante recomendam que a corrente de pico

    máxima seja de 250 𝑚𝐴, as características atingidas pela antena desenvolvida são

    aceitáveis.

    Até esta etapa, os cálculos são direcionados a validar se a antena possui

    características aceitáveis para o circuito. A partir deste ponto, é calculada a frequência

    real de ressonância do circuito através de uma capacitância equivalente 𝐶0, levando

    em conta os capacitores 𝐶6 e 𝐶7 aplicados na equação (4). Novamente seguindo

    recomendações do fabricante, o capacitor 𝐶7 = 1,5 𝑛𝐹, pois deve pertencer ao

    intervalo de 1 𝑛𝐹 à 2 𝑛𝐹 e o capacitor 𝐶6 = 1 𝑝𝐹 foi escolhido após alguns valores

    estipulados, procurando manter a frequência de oscilação em torno de 125 𝑘𝐻𝑧.

    𝐶0 = 𝐶3 +𝐶6. 𝐶7

    𝐶6 + 𝐶7≅ 3,3 𝑛𝐹 (4)

    Assim, aplicando os valores obtidos na equação (5), é obtido a frequência real

    de ressonância do circuito

    𝑓0 =1

    2. 𝜋. √𝐿𝐴. 𝐶0= 125335 𝐻𝑧 ≅ 125 𝑘𝐻𝑧

    (5)

    Os outros valores de capacitores são sugeridos pelo fabricante:

    𝐶1 = 𝐶2 = 10 𝑛𝐹

    𝐶4 = 𝐶5 = 100 𝑛𝐹

  • 44

    6.2 IMPLEMENTAÇÃO FINAL

    6.2.1 Integraçao do hardware

    Após o desenvolvimento dos módulos de hardware separadamente, foi

    desenvolvida um circuito integrando as três partes do hardware: circuito

    microcontrolado, circuito conversor e antena. Foi desenhado o circuito (ANEXO D) e

    fabricada a placa de circuito impresso. Na Figura 31 consta o desenho desenvolvido

    e a Figura 32 a placa fabricada.

    Figura 31 - Versão final do hardware

    Figura 32 - Placa de circuito impresso do hardware integrado

    6.2.2 Permanencia de dados sem acesso à internet

    A estratégia adotada para manter as funcionalidades do aplicativo, mesmo

    quando não há acesso ao banco de dados do Firebase, foi utilizando os recursos do

    Ionic de monitoramento do dispositivo de rede e fazendo a persistência de dados

  • 45

    localmente. Desta maneira, quando o aplicativo é iniciado, as informações

    cadastradas do usuário, como dados pessoais e o histórico de consultas, são

    recebidas e armazenadas em um banco de dados local. Assim, sempre que houver

    uma tentativa de leitura do banco de dados, mas, não houver acesso à internet, os

    dados utilizados serão os dados locais, mesmo que temporariamente desatualizados.

    Já o envio de dados novos, como, por exemplo, uma nova consulta realizada,

    quando não há acesso à internet, ficarão armazenados localmente com uma

    sinalização (flag) indicativa que esses dados não foram sincronizados previamente.

    Deste modo, quando o aplicativo for iniciado novamente, se houver acesso à internet,

    esses dados serão sincronizados com o banco de dados do Firebase.

    6.2.3 Novo Modelo de exames

    Os exames propostos a serem realizados no aplicativo seguem o modelo

    proposto na ficha clínica (ANEXO E e ANEXO F) remodelada e validada pela equipe

    de especialistas de Medicina Veterinária. Esta mudança, em relação à versão anterior

    se deve ao feedback recebido na validação anterior.

    6.2.4 Sistema de preenchimento guiado

    O preenchimento guiado, da ficha clínica, é criado a partir dos dados inseridos

    em “Queixas principais” e na “Anamnese”. Quando há o preenchimento de uma queixa

    ou, em uma anamnese, é detectada alguma anormalidade, todos os diagnósticos que

    possuem alguma dessas condições são inclusos na lista de possíveis diagnósticos.

    Desta forma os exames exibidos serão aqueles que pertencem à lista de exames

    necessários para todos os diagnósticos possíveis.

    Uma informação inserida para a progressão deste projeto, no futuro, é um valor

    de “peso” para cada exame a ser realizado. Desta maneira, os exames mais simples,

    com menores “pesos”, serão realizados primeiro e os mais complexos vão ficando

    para o fim, ou até mesmo, poderão ficar como sugestões de exames, como um exame

    sanguíneo, por exemplo.

  • 46

    6.2.5 Sistema de sugestões de diagnósticos

    Inicialmente, durante o planejamento deste projeto, foi discutido sobre o

    sistema gerar sugestões de diagnósticos ao final do preenchimento da ficha clínica.

    Como não há um consenso quanto a essa funcionalidade, foi decidido que,

    principalmente para validar o modelo proposto, essa informação será apresentada no

    final.

    Para isso, seguindo orientações da equipe de especialistas da Medicina

    Veterinária, foram inseridos e adequados ao sistema três possíveis diagnósticos para

    validar o modelo: Asma leve, asma grave e pneumonia. O modelo para avaliar os

    sintomas é utilizando a tríade: nome, operador e valor. Assim, os resultados para

    comprovar aquele diagnóstico devem passar por todos critérios apresentados.

    A escolha destes três se dá por apresentarem exames clínicos semelhantes,

    porém com pequenas diferenças de resultados. Como exemplo de como os dados

    ficarão no sistema, a Tabela 7 contêm os dados que representam a asma leve.

    Tabela 7 - Modelo de informações no sistema (Asma leve)

    Diagnóstico Sintomas

    necessários

    Anamneses

    necessárias

    Resultados para comprovar

    Nome Op. Valor

    Asma leve

    Tosse Esforço respiratório Temperatura < 38,5

    Secreção nasal Secreção nasal Respiração em repouso = Eupneia

    Tosse Secreção nasal = Verdadeiro

  • 47

    7 PROBLEMAS ENCONTRADOS

    Os problemas encontrados relacionados ao desenvolvimento do aplicativo são

    relacionados principalmente à falta de experiência em programação em linguagens

    web, que são especificamente o foco do IONIC. Apesar disso, além de existir grande

    quantidade de soluções on-line a esse respeito, houve grande auxílio do professor co-

    orientador Bruno Campagnolo de Paula disponibilizando materiais de

    desenvolvimento próprio que guiaram boa parte do desenvolvimento.

    7.1 PROBLEMAS COM HARDWARE

    As maiores dificuldades encontradas são relacionadas ao desenvolvimento do

    hardware. Como uma das propostas do projeto é o desenvolvimento de uma solução

    de leitura de tags de identificação mais acessível utilizando antena em placa de

    circuito impresso, houveram cinco modelos de antenas projetadas, das quais, apenas

    uma chegou a fase final de testes.

    O principal fator que levou a falha dos modelos anteriores foi o espaçamento

    entre as trilhas. Uma das metas foi miniaturizar o circuito para que não ocupe uma

    área grande, mas, falhas da máquina de prototipação de PCB no processo de

    fabricação ocasionavam regiões onde o cobre da placa não era completamente

    retirado (Figura 33), ou era completamente retirado (Figura 34).

    Figura 33 - Defeito de fabricação (cobre não retirado completamente)

    Fonte: O autor

  • 48

    Figura 34 - Defeito de fabricação (cobre retirado completamente)

    Fonte: O autor

    Outro problema que ocorreu durante a fabricação era a falha da prototipadora

    no qual a placa era danificada, inviabilizando a continuação daquele processo,

    obrigando a reiniciar o procedimento.

    Figura 35 - Falha de fabricação da antena

    Fonte: O autor

    Estas falhas em produção causaram para um atraso no desenvolvimento do

    hardware.

  • 49

    7.2 PROBLEMAS DE CRONOGRAMA

    Este problema ocorreu devido aos atrasos com o desenvolvimento de

    hardware. Devido as falhas que ocorriam nesta etapa do desenvolvimento, houve um

    adiamento no cronograma para o desenvolvimento das etapas finais do aplicativo.

  • 50

    8 CONCLUSÃO

    Concluindo, este trabalho se trata do desenvolvimento de um prontuário

    eletrônico do paciente (PEP) para o uso de médicos veterinários, focado em doenças

    respiratórias de equinos. O desenvolvimento do aplicativo, de forma geral, se deu de

    forma satisfatória. Apesar das dificuldades com, não apenas de linguagens de

    programação diferentes das normalmente utilizadas pelo desenvolvedor deste

    trabalho, mas, também, de um campo de conhecimento diferente do campo de

    Engenharia de Computação, o prosseguimento do desenvolvimento ocorreu de forma

    gradual e positiva.

    O aplicativo teve seu desenvolvimento de forma satisfatória e atingiu o objetivo

    esperado para esse projeto.

    O principal problema encontrado foi com o hardware, que apesar de ter seu

    desenvolvimento bem avançado, não houve tempo hábil para sua conclusão.

    Para etapas futuras é necessário a conclusão do desenvolvimento do

    hardware. Também, é interessante o envolvimento com pessoas especializadas em

    design de aplicativos mobile para tornar cada vez melhor a aplicação, não apenas em

    funcionalidades, mas, também que seja agradável sua utilização.

    8.1 CONSIDERAÇOES DE ROHS

    Neste projeto, é proposto que o hardware utiliza baterias. Como considerações

    de RoHS (Restriction of Hazardous Substances — Restrição de Substâncias

    Perigosas), é recomendável o retorno dessas baterias a lojas que os vendam.

    Usualmente, estes estabelecimentos possuem rede de coleta e descarte deste tipo de

    material.

  • 51

    9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    [1] PORTAL EMBRAPA. Recomendação da Comissão de Estudos da ABNT para identificação de animais é adotada pelo Mapa. Disponível em: < https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/32211862/recomendacao-da-comissao-de-estudos-da-abnt-para-identificacao-de-animais-e-adotada-pelo-mapa>. Acesso em: 10 mar. 2019.

    [2] USBID. EM4095. Disponível em: < https://www.usbid.com/assets/datasheets/DE/em4095_ds.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2019.

    [3] ESPRESSIF SYSTEMS. Esp32 Resources. Disponível em: < https://www.espressif.com/en/products/hardware/esp32/resources>. Acesso em: 08 mar. 2019.

    [4] GOIS, Adrian. Ionic Framework: Construa aplicativos para todas as plataformas mobile. Editora Casa do Código, 2017. 162 p.

    [5] BENYON, David. Interação humano-computador.2ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.

    [6] Firebase. Firebase. Disponível em . Acesso em: 03 abr. 2019.

    [7] AppNote 404. EM4095 Application Note. Disponível em . Acesso em: 24 jun. 2019.

    [8] Luger, G. F. and Stubblefield, W. A. Artificial Intelligence: Structures and Strategies for Complex Problem Solving. Benjamin/Cummings, Redwood City, California, second edition, 1993.

  • 52

    ANEXO A - MODELO DE FICHA CLÍNICA

  • 53

    ANEXO B – CRONOGRAMA EM GRÁFICO DE GANTT (1 DE 2)

  • 54

    ANEXO C – CRONOGRAMA EM GRÁFICO DE GANTT (2 DE 2)

  • 55

    ANEXO D – ESQUEMÁTICO DO HARDWARE INTEGRADO

  • 56

    ANEXO E – FICHA CLÍNICA REMODELADA (1 DE 2)

  • 57

    ANEXO F – FICHA CLÍNICA REMODELADA (2 DE 2)