Popular Global 75mês extensivo às obrigações de empresas não financeiras, denominadas em euros...
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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
2016
do
Popular Global 75 Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções
Fundo Harmonizado
27 de Abril de 2017
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Global 75 - Fundo de Fundos
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Relatório de Gestão
Enquadramento Macro-económico
O 1º Trimestre de 2016 ficou marcado pelas fortes quedas nos mercados acionistas, em consequência do reavivar
das dúvidas sobre a economia Chinesa, o que trouxe bastante volatilidade aos mercados mundiais. A maioria dos
mercados accionistas, perdem em Janeiro, a quase totalidade do que tinham ganho em 2015. Ao longo do
trimestre, registou-se uma recuperação dos mercados com a diminuição das dúvidas sobre o futuro do
crescimento económico mundial, devido à robustez mostrada pela economia Americana e com a forte
possibilidade de um reforço do plano de apoio à economia europeia (Q.E.) por parte do BCE, o que se veio a
confirmar com a apresentação em Março, de novas medidas que ficaram até acima do esperado. Também a FED
demonstrou não ter pressa para aumentar a sua taxa de referência. Na Europa houve um reavivar da
desconfiança sobre o sector automóvel quando saíram notícias de que a Renault estava a ser investigada por
suspeitas de fraude relacionada com as emissões de gases poluentes. Houve dúvidas Igualmente sobre o sector
bancário, nomeadamente sobre o Deutsche Bank e a sua capacidade para fazer frente aos seus compromissos. De
tal forma que o banco alemão anunciou que iria proceder à recompra de parte da sua dívida, numa operação
avaliada em $ 5,4 mil milhões. O BCE anunciou um corte na taxa de referência e na de refinanciamento em 5bp
para 0% e 0,25%, respetivamente. A taxa de depósitos dos bancos junto do BCE caiu para -0,4%, em linha com o
que o mercado esperava. Foi também anunciado um aumento da compra de ativos para os € 80 mil milhões por
mês extensivo às obrigações de empresas não financeiras, denominadas em euros e pertencentes à Zona Euro. Os
bancos puderam passar a contrair empréstimos de longo prazo (4 anos) (LTRO’s) junto do BCE, com taxas ao
nível das de depósito no BCE (negativa). Em Portugal ocorreram as eleições presidenciais, que elegeram Marcelo
Rebelo de Sousa como Presidente da República. Nos EUA o destaque foi para a FED, com a presidente da Fed,
Janet Yellen, a anunciar no Comité de Serviços Financeiros a perspetiva de subida gradual dos juros, ainda que
admitisse, que caso a turbulência no mercado persistisse, poderia alterar o ritmo de subida projetado para o ano
de 2016. Posteriormente numa reunião da FED, este manteve as taxa de juro de referência (0,25%-0,50%). Já
sobre o ritmo de subida esperava-se que fosse mais lento do que o anteriormente previsto, ou seja, deveriam
ocorrer em 2016 apenas duas subidas, metade das que estavam previstas em Dezembro de 2015, isto devido ao
aparente arrefecimento económico a nível global. A taxa de desemprego nos EUA caiu para os 4,9%, o que
corresponde ao mínimo de Fevereiro de 2008. Iniciou-se a época de apresentação dos resultados do 4º trimestre
de 2015 das empresas, onde a Alcoa obteve resultados acima do antecipado pelos analistas.
No 2º trimestre os mercados accionistas recuperarm das quedas do ínicio do ano, até ao Brexit Na Europa as atas
da reunião do BCE de 11 de Março salientavam que as taxas de juro continuavam a fazer parte do conjunto de
ferramentas a utilizadar. Na reunião do BCE, no final do 2º trimestre, as novidades incidiram sobre a revisão em
alta das projeções de inflação para 2016, de 0,1% para 0,2%, devido à recuperação dos preços do petróleo, e
também sobre a estimativa de crescimento da economia da Zona Euro, revista em alta, com o BCE a estimar um
crescimento do PIB de 1,6% em 2016 vs 1,4% estimados em Abril. Relativamente ao “ Brexit” foi criada a
expectativa de que a votação seria favorável à permanência. A surpresa foi enorme quando saíram os resultados
oficiais que deram a vitória à saída do Reino Unido da União Europeia, causando assim grandes quedas nos
mercados financeiros, com as exceções para o Ouro e os “Bunds”, utilizados como ativos de refúgio. Em Itália foi
criado um fundo (Atlante) de recapitalização no valor de € 5 mil milhões de modo a resolver os problemas de
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crédito malparado e as dificuldades na obtenção de capital por parte da banca italiana. Portugal viu a Comissão
Europeia adiar para Julho o procedimento por défice excessivo, devido à injeção de capital na resolução do Banif
em 2015. Nos EUA as atas da reunião da Fed excluíram um novo aumento de juros nos EUA em Abril e revelaram
prudência dos membros quanto ao ritmo de subida, dado que esta tende a apreciar o dólar face a divisas como o
Euro. A Presidente da FED, Janet Yellen, em declarações ao Congresso, reiterou a intenção de vir a aumentar as
taxas de juro de forma gradual, ainda que de forma cautelosa, pois a instituição pretende ter a certeza da
recuperação da economia norte-americana. O pontapé de saída da apresentação de resultados foi dado pela Alcoa
onde a redução de custos acabou por suportar os resultados, mas as receitas desiludiram.
O 3º Trimestre ficou marcado pela reação positiva dos mercados ao “Brexit”, após a forte correção imediata ao
seu resultado no final do mês de Junho. Com efeito, a separação do Reuni Unido da União Europeia não terá
efeitos imediatos, estando o início do processo previsto para o 1º semestre de 2017. Também as possíveis
intervenções dos bancos centrais (BoE, BCE, FED e BoJ), pode conter os efeitos de contágio, no momento é difícil
quantificar os seus reais efeitos. Além deste tema, a reunião da FED em Setembro também influenciou os
mercados face à possibilidade de haver alteração da taxa de juro de referência nos EUA. Na Europa decorreu a
repetição das eleições legislativas espanholas em Julho, que revelaram um reforço das intenções de voto no PP,
elevando a expectativa de um possível entendimento para a formação de Governo, algo que não foi possível face
aos resultados de Dezembro de 2015. Ainda assim não se conseguiu esse entendimento. Verificou-se um aumento
dos receios sobre a banca europeia, com especial incidência na banca italiana devido às suas necessidades de
capitalização. Nos testes de stress realizados, apenas dois bancos ficaram abaixo da linha de 5,5% para o rácio de
solidez: o italiano Monte dei Paschi e o irlandês Allied Irish Bank. O BoE (Bank of England) alterou a sua política
monetária de forma a minimizar as consequências do “Brexit, cortando a taxa de juro de referência para o mínimo
histórico de 0,25% (voto unânime do comité), sinalizando que a taxa poderia descer até 0%. Adicionalmente foi
aumentado o programa de compra de dívida pública em 60 mil milhões £, e anunciados 10 mil milhões £
adicionais para compra de obrigações corporativas e disponibilizados 100 mil milhões £ para incentivar os bancos
a concederem crédito. Nos EUA o destaque, foi para a reunião da FED, sobre a qual havia a expectativa sobre um
possível aumento da taxa de juro de referência. Contudo não existiu nenhuma alteração na política monetária. No
entanto, no discurso de Janet Yellen, foi sinalizado um provável aumento de taxas ainda em 2016, nomeadamente
na última reunião do ano, que ocorreu nos dias 13 e 14 de Dezembro. A Comissão Europeia ordenou à Apple o
pagamento de uma multa recorde no montante de € 13 mil milhões (cerca de USD 14,5 mil milhões), acrescidos
de juros, por considerar que os benefícios fiscais concedidos pela Irlanda à fabricante do iPhone foram ilegais e
que este tratamento diferenciado deu vantagens competitivas à empresa norte americana. O 4º Trimestre foi o
período mais animado de 2016 do ano devido à valorização da banca na Europa, à reunião do Banco Central
Europeu, aos resultados trimestrais empresariais nos dois lados do Atlântico, às eleições para a Casa Branca, às
dúvidas em torno das conclusões da reunião da OPEP sobre a redução da produção de petróleo, ao referendo em
Itália e à reunião da FED. Na Europa o BCE anunciou, como era esperado, alterações ao Q.E., ao revelar que vai
alargar o programa de compra de ativos até Dezembro de 2017, sendo que a partir de Abril o montante de
compras passa de € 80 mil milhões/mensal para € 60 mil milhões/mensal, regressando aos valores de compras
efectuadas até Março de 2016. Em Espanha o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu pela obrigação dos
bancos a devolverem alguns milhares de milhões de euros aos clientes com crédito à habitação, depois de terem
cobrado juros excessivos face à descida das Euribor, através das conhecidas “cláusulas Suelo”, as quais não
permitiam a descida das taxas abaixo duma taxa fixa normalmente bastante superior aos valores atuais das
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Euribor. Numa nota de Research por parte do Citi, este considerou que a banca europeia nunca negociou tão
barata face à banca norte-americana, o sector da banca europeia foi revisto em alta, de “neutral” para
“overweight”. A reunião da OPEP trouxe o entendimento para um corte de produção. Os membros aceitaram
reduzir a produção em 1,2 milhões de barris por dia, para os 32,5 milhões de barris diários, ou seja, um corte
global a rondar os 3,6%. Ocorreu o referendo em Itália, no qual ganhou o “Não” sobre as alterações à
Constituição. Como resultado da votação, o Primeiro-ministro demitiu-se. Posteriormente, Matteo Renzi acedeu ao
pedido do presidente italiano para se manter em funções até à aprovação do Orçamento do Estado para 2017. Em
Portugal a inflação abrandou, com o índice harmonizado de preços no consumidor a subir 0,7% em Setembro face
a igual mês de 2015, o que compara com 0,8% em Agosto. Foi também divulgado pelo INE o PIB para o 3º
trimestre, 0,8% vs os 0,3% esperados. Este bom valor foi consequência da procura externa líquida devido à
aceleração das exportações e sobretudo do turismo. Nos EUA a economia norte-americana cresceu a um ritmo
surpreendente no terceiro trimestre, com uma 1ª estimativa de 2,9%, um nível superior ao previsto (2,6%) e que
foi o melhor dos últimos dois anos. Iniciou-se a “earnings season” com a Alcoa a desiludir no pontapé de saída.
Este período ficou ainda marcado pelas eleições para a Casa Branca. A vitória de Trump, algo que não era
aguardado teve uma reação imediata dos mercados com fortes quedas. Contudo, este cenário foi invertido com o
discurso de vitória de Trump, ao revelar-se mais conciliador e com uma mensagem ambiciosa no sentido de
duplicar o crescimento económico dos EUA, sem enumerar as ideias mais controversas que teve durante a
campanha, algo que foi apreciado pelos mercados, evidenciando assim sectores que saíram vencedores destas
eleições como o financeiro, o da saúde, o dos recursos naturais e o da construção. A FED confirmou as previsões
de subida de taxas e aumentou, na reunião de Dezembro, os juros da sua taxa de referência em 25 p.b., para o
intervalo entre 0,50% e 0,75%. A decisão foi unânime entre os membros votantes, tendo-se indicado mais 3
vezes em 2017 (vs. as 2 anteriormente previstas), devido ao aumento das expectativas de inflação. Quanto às
projeções económicas, estas mantiveram-se praticamente inalteradas face às de Setembro, admitindo a FED que
o outlook é ainda incerto face às políticas orçamentais e fiscais da nova Administração norte-americana. Na 3ª
estimativa do PIB do 3º trimestre verificou-se que os EUA cresceu a um ritmo superior ao que apontavam os
analistas e à estimativa anterior. O PIB expandiu-se a uma taxa anualizada de 3,5% (vs. 3,2% na 2ª estimativa e
os 3,3% esperados pelo mercado). Barack Obama impôs mais sanções à Rússia e expulsou 35 diplomatas russos,
devido às supostas interferências nas últimas eleições presidenciais, pois as investigações concluíram que o acesso
aos e-mails do Partido Democrata, que mancharam a campanha de Hillary Clinton, foram conduzidos pelos russos
para ajudar à vitória de Trump.
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Actividade do Fundo
O Popular Global 75 iniciou a sua actividade em Julho de 2000 e é um fundo de fundos com perfil agressivo,
uma vez que o investimento em fundos de acções pode variar entre 65% e 85%.
Os activos que integram o Fundo são seleccionados tendo em conta a diversificação a nível geográfico e
sectorial e a performance, e são geridos pelas melhores casas internacionais de gestão de activos.
Durante o ano de 2016, o investimento indirecto no mercado de acções manteve-se estável e próximo dos
82%, tendo-se registado alterações significativas ao nível da composição da carteira em relação à
distribuição geográfica. A distribuição geográfica, e para o mercado accionista tem sido, em média, a
seguinte: 32% para a Europa, 36% para os EUA, 10% para o Japão e 22% para o resto da Ásia e outros
mercados emergentes.
A 31 de Dezembro de 2016, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:
Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP
No final do exercício de 2016, o património líquido do Fundo era de cerca de 20,66 milhões de Euros. O
número de participantes a 31 de Dezembro de 2016 era de 888.
O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo
valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.
Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €
2016 20.661.030 4.739.872 4,3590
2015 24.146.830 5.496.303,14 4,3933
2014 15.615.148 3.696.859,58 4,2239
2013 14.851.391 1.556.601,11 4,0467
2012 1.255.770 353.883,11 3,5485
2011 1.904.170 598.832,96 3,1798
2010 3.351.289 948.470,20 3,5334
O valor unitário final da unidade de participação a 31 de Dezembro de 2016 foi 4,3590 euros.
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Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob
Gestão:
Rendibilidade1 e Risco
A evolução da rendibilidade do Fundo, por ano civil, desde a sua criação, foi a que a seguir se indica. O
valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos
períodos mencionados.
Ano Rendibilidade Risco
2016 -0,74% 5
2015 4,01% 5
2014 4,38% 4
2013 14,04% 5
2012 12,56% 4
2011 -10,33% 5
2010 6,41% 4
2009 21,89% 4
2008 -36,53% 5
2007 2,28% 4
2006 5,92% 3
As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são
líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável
(0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula
para períodos superiores a 181 dias.
Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram
disponíveis nos locais de comercialização do Fundo (balcões e site do Banco Popular) e no site da CMVM.
Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a
totalidade do período de referência.
1 As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de
participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.
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Factos relevantes ocorridos durante o exercício
Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.
Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício
Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.
Evolução previsível da actividade do Fundo
O crescimento mundial depende essencialmente dos três principais blocos económicos: EUA, Europa e
China. Atualmente, bem tal nos últimos anos, estas zonas encontram-se em fases económicas bastantes
distintas e com diferentes desafios que têm de ser superados.
Os EUA estão sob o efeito Trump, pois desde a sua vitória nas eleições de Novembro de 2016, que o
mercado de ações nos EUA têm vindo a fazer máximos, antecipando já o possível resultado das novas
políticas do novo presidente. Ao longo do ano vai-se constatar qual o real impacto da estratégia que se
espera que traga um maior crescimento à economia dos EUA. Este plano veio como que antecipar as
subidas da taxa de referência por parte da FED, isto porque no início de ano era esperado que a primeira
subida fosse apenas em Julho e neste momento a 1º subida efetivou-se já em Março.
Na Europa há muitas dúvidas políticas, com eleições em vários países na Zona Euro, na Holanda, na
França e na Alemanha, sem esquecer o “Brexit” e como vai ser tratado, e também económicas,
relativamente a quais vão ser os próximos passos do BCE relativamente ao plano de apoio à economia
europeia (Q.E). Apesar dum início de ano positivo nos mercados, este cenário pode ser alterado à medida
que se esclarecem as questões já enunciadas.
A China em 2017 tem demonstrado alguma robustez, com os principais dados económicos a irem ao
encontro do esperado pelo mercado, ou seja, neste momento não existe a preocupação que houve no início
de 2016 sobre a economia chinesa, o que constituí uma boa notícia para a economia mundial.
Em suma, espera-se que em 2017 se comece a ver qual o real efeito Trump das políticas da Administração
na economia dos EUA. Na Europa que se esclareçam as dúvidas em termos políticos e económicos para
que haja um maior interação entre os países membros da União Europeia e que a China continue a
demonstrar que consegue concretizar o plano estabelecido para a sua economia, gerindo as
transformações estruturais daquele economia sem entrar em recessão.
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Custos e Proveitos do Fundo
No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de
comissões, com referência a 31 de Dezembro de 2016, comparativamente com os verificados no final dos
quatro últimos anos civis.
Euros
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Custos 683.099 946.591 320.772 319.807 1.380.799 5.902.473 4.754.737
Proveitos 894.590 717.234 499.782 649.252 1.940.987 6.385.752 4.466.091
Comissão de Gestão 37.346 28.459 18.468 33.226 147.286 259.065 254.747
Comissão de Depósito 6.495 4.950 3.212 5.778 25.615 45.055 44.304
Comissão Carteira Títulos - - - - - - -
Taxa de Supervisão 1.199 1.181 1.273 1.200 2.116 3.645 3.506
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 31 de Dezembro de 2016:
Montante (euros)
Valores Mobiliários 20.693.253
Saldos Bancários 471.857
Outros Activos 40.448
Total Activos 21.205.558
Passivo 544.528
Valor liquido do Inventário 20.661.030
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No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 31 de Dezembro de 2016:
Nome ISIN Montante % Act liquido
INV.Global High Inc. IE0003561788 13.486 0,06%
Schroder Euro Corp C LU0113258742 365.561 1,72%
DWS Invest Convert LU0179220412 892.279 4,21%
DWS Eur Corp Bonds LU0300357802 105.567 0,50%
POP RentaFija Corto ES0138986031 14.296 0,07%
POP Patrimonio ES0133617037 12.839 0,06%
DIT Euro Renten K DE0008475187 10.209 0,05%
ALLIANZ LIT DRAGONS LU0396102641 1.135.621 5,36%
THREADNEEDLE-GL E MK LU0329574395 341.345 1,61%
FF European High Yie LU0346390270 160.237 0,76%
THR-Pan Euro SM CAP LU0282719219 1.141.862 5,38%
THR-US Core Equities LU0757433437 1.566.860 7,39%
FF America Fund Equi LU0963540371 1.064.110 5,02%
Pictet Eur Bond-P LU0128492062 13.691 0,06%
Candriam High Spread LU0151325312 513.848 2,42%
JPMF GL STRAT B-C LU0587803247 10.227 0,05%
INVESCO Pacific Fund IE0003600388 908.681 4,29%
INVESCO Healthcare IE0003824293 134.893 0,64%
INVESCO ACT M-SCT CF LU0102737144 58.253 0,27%
SISF QEP Glb Emr Mkt LU0747140647 627.661 2,96%
DWS Aktien Strat Deu DE0009769869 1.213.817 5,72%
Amex Global Energy LU0143868585 8.794 0,04%
FF Global Demograph. LU0528228314 599.844 2,83%
FF Dynamic Growth LU0318940003 1.060.857 5,00%
FF ASIAN-BND FDAAUSD LU0605512606 41.160 0,19%
FF GLB FIN-Y EUR LU0346388704 309.295 1,46%
ACM Glb GrowthTrends LU0232552355 80.151 0,38%
Pictet Security LU0474968293 861.569 4,06%
Pictet Japan Equity LU0328682405 1.028.219 4,85%
Pictet Timber Peur LU0340558823 702.936 3,31%
PICTET EUR SHRTRM HY LU0726357444 127.981 0,60%
PICTET EME MRKT HIE LU0407233666 945.818 4,46%
PICTET-SHTRM EM CRP LU1055198771 135.590 0,64%
JPMF EuropeEquity ac LU0210530746 922.158 4,35%
JPM US Equity LU0289218454 722.935 3,41%
JPM Global Healthcar LU0880062913 165.312 0,78%
JPM PAC EQTY-A EUR LU0217390573 443.521 2,09%
JPM F-GLB NAT RE-A LU0208853274 346.589 1,63%
JPM US SM-CAP GRWTH LU0401357743 189.728 0,89%
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Pioneer Euro Strat.B LU0190665843 366.206 1,73%
Pioneer US FD GR USD LU0347184235 161.961 0,76%
Pioneer EUROP-POT € LU0536709628 567.754 2,68%
Candriam TotReturn I LU0252132039 40.709 0,19%
Candriam Bond Eur HY LU0144746509 352.978 1,66%
AMUNDI-BD GL IEC LU0907912579 205.845 0,97%
Montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2015 a 31 de Dezembro de 2016:
Os montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2015 a 31 de Dezembro de 2016 encontram-se na nota 2 do anexo às demonstrações financeiras.
Composição discriminada da carteira do Fundo:
A composição descriminada da carteira encontra-se na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras.
Lisboa, 27 de Abril de 2017
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
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Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Global 75 - Fundo de Fundos
14
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
DO PERÍODO FINDO em 31 de DEZEMBRO de 2016
(em euros)
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2016 31-12-2015
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC
RECEBIMENTOS: 3 298 451 15 095 112
Subscrição de unidades de participação 3 298 451 15 095 112
PAGAMENTOS: -6 478 235 -7 079 629
Resgates de unidades de participação -6 478 235 -7 079 629
Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -3 179 784 8 015 483
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
RECEBIMENTOS: 8 071 812 5 724 069
Venda de títulos e outros activos 8 049 515 5 693 728
Resgates UP´s OIC 1 913 10 027
Rendimento títulos e outros activos 20 384 20 314
PAGAMENTOS: -4 407 052 -13 942 663
Compra de títulos e outros activos -4 403 387 -13 938 924
Outras taxas e comissões - 3 665 - 3 739
Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 3 664 760 -8 218 594
OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS: 15 297 004 11 175 845
Operações Cambiais 15 297 004 11 175 845
PAGAMENTOS: -15 398 150 -11 480 008
Operações Cambiais -15 398 150 -11 480 008
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OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS: 177 909 490 352
Juros de depósitos bancários 0 47
Outros recebimentos correntes 177 909 490 305
PAGAMENTOS: - 474 859 - 837 445
Comissão de gestão - 258 545 - 250 121
Comissão de depósito - 44 964 - 43 499
Impostos e taxas - 64 661 - 119 110
Outros pagamentos correntes - 106 689 - 424 715
Fluxo das operações de gestão corrente - 296 950 - 347 093
Saldo dos fluxos de caixa do período (A) 86 880 - 854 367
Disponibilidades no início do período (B) 384 977 1 239 344
Disponibilidades no fim do período (C) = (A) +/- (B) 471 857 384 977
Fluxo das operações a prazo e de divisas
CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Global 75 - Fundo de Fundos
15
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Valores expressos em euros)
INTRODUÇÃO
A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR GLOBAL 75 foi autorizada por deliberação
do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 29 de Junho de 2000, tendo
iniciado a sua actividade em 17 de Julho de 2000 como um fundo de fundos, constituído por tempo
indeterminado.
Na prossecução do objectivo do Fundo enquanto fundo de fundos o seu património poderá ser constituído
por depósitos bancários e/ou composto exclusivamente por unidades de participação de fundos de
investimento nacionais e internacionais, incluindo unidades de participação de fundos geridos pela própria
Sociedade Gestora.
O Fundo é apropriado a investidores que procurem uma exposição mais agressiva aos mercados
accionistas, apresentando um perfil de risco alto, estando a valorização do Fundo naturalmente sujeita à
evolução das cotações dos activos em que investe.
O Fundo, adiante designado OIC, é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE
ACTIVOS, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário
exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A..
A actividade do Fundo encontra-se regulamentada pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, o regime geral
dos organismos de investimento colectivo.
As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos
de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por
inexistência de situações a reportar.
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados
de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão
do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013.
O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo
incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de
2013 pela carteira de títulos. Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de
imposto apurado incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não
isentas de imposto (ver nota i)).
Com as alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº
7/2015, o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013
foi considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar, com referência a 30 de Junho de 2015.
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Global 75 - Fundo de Fundos
16
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras,
foram as seguintes:
a) Especialização de exercícios
O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios,
sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou
pagamento.
b) Aplicações em títulos
Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras
estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº
15/2003 da CMVM, conforme segue:
• Títulos cotados
Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários cotados, admitidos à
negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado, será utilizada a
cotação de fecho divulgada pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à
negociação, com excepção dos mercados estrangeiros cujo fecho ocorra após as 17 horas, caso em que
a cotação utilizada será a disponível até àquela hora.
• Títulos não cotados
Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, no caso
acções, adoptar-se-ão os seguintes critérios:
i) Tratando-se de acções admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham sido
negociadas em bolsa nos últimos quinze dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação, utilizar-
se-á, para cada um desses valores, o preço de oferta de compra oferecido por “market-makers”, difundido
regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou equivalente),
desde que o seu volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu
presumível valor de realização;
ii) Tratando-se dos mesmos valores atrás mencionados e existindo acções da mesma espécie,
emitidas pela mesma entidade e admitidas à cotação, utilizar-se-á a valorização destes activos como preço
aplicável àqueles valores, desde que as emissões sejam fungíveis entre si e assegurem a mesma liquidez;
Relatório de Gestão e Contas – 2016 Popular Global 75 - Fundo de Fundos
17
iii) Tratando-se de acções não cotadas, utilizar-se-ão os preços de oferta de compra, ou na
impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda atrás mencionados,
difundidos por aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e
preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;
iv) Tratando-se de unidades de participação de fundos de investimento, utilizar-se-á o último valor
disponível e divulgado à data de referência da valorização.
Para efeitos da determinação do preço aplicável à valorização dos instrumentos representativos de dívida,
emitidos por prazos inferiores a um ano, será adoptado o custo de aquisição acrescido dos juros decorridos
desde a data de aquisição até ao momento da valorização da carteira.
As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a
acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.
Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não
ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e
Outras contas de credores, do Passivo.
Na venda de títulos, o método utilizado no custeio de saídas é o FIFO, independentemente da sua natureza.
c) Operações em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros com base nos
câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco Central Europeu, vulgarmente designados por “fixing”.
As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados.
No que se refere às operações cambiais a prazo, a valorização é feita comparando o câmbio da
transacção com o câmbio diário “forward” para o prazo remanescente.
d) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC
pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao
somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações
patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.
A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao
valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.
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18
e) Comissão de gestão
A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património
do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por
aplicação de uma taxa anual de 1,15% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na
rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
f) Comissão de depositário
A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício
dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão
é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,2% sobre o valor do património líquido do
OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
g) Taxa de supervisão
É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133‰
sobre o património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua
liquidação efectuada mensalmente.
h) Outros encargos
Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas e), f) e g), as despesas relativas à
compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC,
os quais são devidos por força da legislação em vigor.
i) Impostos sobre o rendimento
O Decreto-Lei n.º 7/2015 procedeu à reforma do regime de tributação dos OIC – Organismos de
Investimento Colectivo.
À semelhança do regime de tributação aplicável às sociedades, sobre o lucro tributável apurado pelos
OIC incide a taxa geral de IRC (actualmente 21%). Para efeitos de apuramento do lucro tributável, não
são considerados os rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias (exceto se
provenientes de jurisdição sujeita a regime fiscal claramente mais favorável), assim como os gastos
ligados àqueles rendimentos.
Os prejuízos fiscais apurados pelos OIC são reportáveis por 12 anos com o limite de 70% do lucro
tributável apurado em cada exercício. Os OIC encontram-se isentos de derrama municipal e de derrama
estadual, sendo-lhes no entanto aplicáveis as regras de tributação autónoma previstas no Código do
IRC.
Com o novo regime, passa a incidir Imposto do Selo sobre o valor líquido global dos OIC, trimestralmente, à taxa de:
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19
0,0025% - para os OIC que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e depósitos;
0,0125% - para os outros OIC.
Os rendimentos resultantes da distribuição ou resgate são sujeitos a retenção na fonte, podendo esta
não ser aplicada em função da natureza do participante ou da sua residência fiscal.
Regime transitório
O regime de tributação dos OIC consagra um regime transitório.
As mais-valias e menos-valias de elementos patrimoniais adquiridos na vigência do regime anterior
foram apuradas e tributadas de acordo com as regras do anterior regime, em que era tributada em 25%
a diferença entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, considerando-se como valor de
realização o seu valor de mercado a 30 de Junho de 2015 e entregue o imposto através da Declaração
Modelo 22 do ano em que os elementos patrimoniais sejam realizados.
NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC
Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação em 2016. Comparação do valor
líquido global do OIC e da unidade de participação no início e no fim do ano de 2016, bem como dos factos geradores
das variações ocorridas.
No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim
Valor base 27 481 516 3 942 223 7 724 377 - - - 23 699 362
Diferença p/ Valor base -3 697 169 - 643 771 -1 228 772 - - - -3 112 169
Resultados distribuídos - - - - - - 0
Resultados acumulados - 120 796 - - - 483 279 - 362 483
Resultados do período 483 279 - - - - 483 279 - 288 646 - 288 646
Soma 24 146 830 3 298 452 6 495 605 0 0 - 288 646 20 661 030
Nº unidades participação 5 496 303 788 445 1 544 875 4 739 872
Valor unidade participação 4,3933 4,1835 4,2046 4,3590
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Quadro 2 – Número de participantes por escalão
NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO
ESCALÕES Nº
UPs ≥ 25%
10% ≤ UPs < 25%
5% ≤ UPs < 10%
2% ≤ UPs < 5%
0,5% ≤ UPs < 2%
UPs < 0,5% 858
Total 888
-
-
1
4
25
Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC
nos últimos exercícios.
Anos
2016
Março
Junho
Setembro
Dezembro
2015
Março
Junho
Setembro
Dezembro
2014
Março
Junho
Setembro
Dezembro
Nº de U.Ps em
Circulação
2 865 150
3 696 860
3 417 221
3 391 712
4 842 402
5 042 649
5 496 303
4 739 872
5 645 4274,1828
11 700 760 4,0838
4,4434
4,3590
4,0923
21 298 180 4,2952
20 606 053
Valor da UP
5 704 128
15 615 148 4,2239
14 238 871 4,1668
14 165 045
21 765 473
4,3933
4,0696
4,4948
4,1764
22 406 487
23 213 646
24 146 830
5 035 303
4 958 566
20 661 030
VLGF
23 613 598
NOTA 2 – VENTILAÇÃO DO VOLUME DE TRANSACÇÕES
TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS NO PERÍODO
Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado
Unidades de Participação - 4 403 327 - 8 088 009 - 12 491 336
SUBSCRIÇÕES E RESGATES
Subscrições
Resgates
COMPRAS (1) VENDAS (2)
6 495 605 1 913
TOTAL (1)+(2)
VALOR COMISSÕES COBRADAS
3 298 451 -
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NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
Preço de Mais Menos Valor da Juros
aquisição valias valias carteira corridos
3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO
OIC domiciliados Estado-membro UE 19 510 358 1 354 507 171 612 20 693 253 0 20 693 253
INV.Global High Inc. 14 203 - 717 13 486 - 13 486
Schroder Euro Corp C 324 961 40 600 - 365 561 - 365 561
DWS Invest Convert 872 192 20 087 - 892 279 - 892 279
DWS Eur Corp Bonds 96 295 9 272 - 105 567 - 105 567
POP RentaFija Corto 11 437 2 859 - 14 296 - 14 296
POP Patrimonio 10 373 2 466 - 12 839 - 12 839
DIT Euro Renten K 10 352 - 143 10 209 - 10 209
ALLIANZ LIT DRAGONS 1 187 660 - 52 039 1 135 621 - 1 135 621
THREADNEEDLE-GL E MK 332 788 8 557 - 341 345 - 341 345
FF European High Yie 143 743 16 494 - 160 237 - 160 237
THR-Pan Euro SM CAP 1 091 761 50 101 - 1 141 862 - 1 141 862
THR-US Core Equities 1 293 794 273 066 - 1 566 860 - 1 566 860
FF America Fund Equi 850 219 213 891 - 1 064 110 - 1 064 110
Pictet Eur Bond-P 11 620 2 071 - 13 691 - 13 691
Candriam High Spread 484 273 29 575 - 513 848 - 513 848
JPMF GL STRAT B-C 9 906 321 - 10 227 - 10 227
INVESCO Pacif ic Fund 890 676 18 005 - 908 681 - 908 681
INVESCO Healthcare 114 970 19 923 - 134 893 - 134 893
INVESCO ACT M-SCT CF 57 376 877 - 58 253 - 58 253
SISF QEP Glb Emr Mkt 600 468 27 193 - 627 661 - 627 661
DWS Aktien Strat Deu 1 153 268 60 549 - 1 213 817 - 1 213 817
Amex Global Energy 8 253 541 - 8 794 - 8 794
FF Global Demograph. 516 566 83 278 - 599 844 - 599 844
FF Dynamic Grow th 1 057 713 3 144 - 1 060 857 - 1 060 857
FF ASIAN-BND FDAAUSD 39 607 1 553 - 41 160 - 41 160
FF GLB FIN-Y EUR 302 644 6 651 - 309 295 - 309 295
ACM Glb Grow thTrends 57 086 23 065 - 80 151 - 80 151
Pictet Security 758 047 103 522 - 861 569 - 861 569
Pictet Japan Equity 1 061 294 - 33 075 1 028 219 - 1 028 219
Pictet Timber Peur 682 958 19 978 - 702 936 - 702 936
PICTET EUR SHRTRM HY 122 354 5 627 - 127 981 - 127 981
PICTET EME MRKT HIE 917 352 28 466 - 945 818 - 945 818
PICTET-SHTRM EM CRP 135 783 - 193 135 590 - 135 590
JPMF EuropeEquity ac 876 476 45 682 - 922 158 - 922 158
JPM US Equity 552 239 170 696 - 722 935 - 722 935
JPM Global Healthcar 199 776 - 34 464 165 312 - 165 312
JPM PAC EQTY-A EUR 432 675 10 846 - 443 521 - 443 521
JPM F-GLB NAT RE-A 330 137 16 452 - 346 589 - 346 589
JPM US SM-CAP GRWTH 190 103 - 375 189 728 - 189 728
Pioneer Euro Strat.B 358 003 8 203 - 366 206 - 366 206
Pioneer US FD GR USD 160 512 1 449 - 161 961 - 161 961
Pioneer EUROP-POT € 610 844 - 43 090 567 754 - 567 754
Candriam TotReturn I 41 017 - 308 40 709 - 40 709
Candriam Bond Eur HY 323 531 29 447 - 352 978 - 352 978
AMUNDI-BD GL IEC 213 053 - 7 208 205 845 - 205 845
Total 19 510 358 1 354 507 171 612 20 693 253 0 20 693 253
SomaDescrição dos títulos
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DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC
Contas Saldo inicial Saldo final
Depósitos à ordem 384 977 471 857
Total 384 977 471 857
NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS
Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se
explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo.
Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo. NOTA 5 – VENTILAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO OIC COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - PROVEITOS
RENDIMENTO
DE
Mais Mais Juros Juros TÍTULOS
Valias Valias vencidos corridos
potenciais efectivas
OPERAÇÕES "À VISTA"
Acções - - - - - 19 704 19 704
Unidades de participação 3 795 879 573 686 4 369 565 - - - -
Depósitos - - - - - - -
OPERAÇÕES A PRAZO
Cambiais
Forw ards - - - - - - -
COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - CUSTOS
Menos Menos Juros Juros
Valias Valias vencidos/ corridos
potenciais efectivas comissões
OPERAÇÕES "À VISTA"
Unidades de participação 4 105 789 301 179 4 406 968 - - -
Depósitos - - - - - -
OPERAÇÕES A PRAZO
Cambiais
Forw ards 31 319 - 31 319 - - -
COMISSÕES
De Gestão - - - 254 747 - 254 747
De Depósito - - - 44 304 - 44 304
Taxa de Supervisão - - - 3 506 - 3 506
Outras Comissões - - - 316 - 316
Soma
GANHOS COM
CARÁCTER DE JURO
Soma
GANHOS DE CAPITAL
PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADOS
Soma Soma
Natureza
Natureza
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NOTA 7 – PROVISÕES ACUMULADAS
Reposição/ Constituição/
Anulação Reforço
Provisão para encargos 466 135 53 132 3 698 416 701
Total 466 135 53 132 3 698 416 701
Contas Saldo inicial
Provisões
Saldo final
Embora o saldo apresentado nesta conta “Provisões para encargos”, de 416.701,11 €, corresponda a imposto apurado
a 31-12-2016, este montante inclui 195.380,10€ de imposto já devido ao Estado, em resultado da alienação dos títulos
no decurso do ano de 2016.
NOTA 9 – IMPOSTOS
Impostos pagos Impostos pagos
em Portugal no estrangeiro
Impostos Indirectos:
Imposto de Selo 10 994 -
Dividendos - -
10 994 0
Total 10 994 0
NOTA 10 – RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2016, o OIC detinha as seguintes responsabilidades referentes a operações forward
(contravalor em euros):
No início No fim No início No fim
Operações a prazo de compra 3 412 016 1 911 851
Operações a prazo de venda 3 490 401 1 992 221
Total 3 490 401 1 992 221 3 412 016 1 911 851
Prestadas pelo fundo Prestadas por terceirosTipo de responsabilidade
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NOTA 11 – COBERTURA DO RISCO CAMBIAL
Em 31 de Dezembro de 2016, o OIC mantinha as seguintes operações para cobertura do risco cambial:
A PRAZO
FORWARD
USD 2 291 063 -2 100 000 191 063
Contravalor Euro (Justo Valor)* 2 173 477 -1 992 221 181 256
*Ao câmbio "fixing " do BCE a 31 de Dezembro de 2016
POSIÇÃO CAMBIAL
À VISTA GLOBAL
MOEDAS
NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO
Comissão de Gestão
Componente Fixa 254 747 1,1532%
Comissão de Depósito 44 304 0,2006%
Taxa de Supervisão 3 506 0,0159%
Custos de Auditoria 2 583 0,0117%
Outros Custos Correntes 316 0,0014%
Total 305 456
Taxa de encargos correntes 1,3828%
(1) M édia relativa ao período de referência
% VLGF ( 1)ValorCustos
CONTABILISTA CERTIFICADO
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO