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Paróquia São Francisco de Assis de Umuarama (PR) Ano VI - Nº 62 – Agosto – 2014 Porque a quem eu te enviar, irás, e o que eu te ordenar falarás. Vem ai a terceira edição da Grande Concentração das CEBS que acontecerá dentro da Semana da Família, na quarta-feira, dia , na 13/08 Matriz São Francisco de Assis, às 20h. Não percam! Concentração das CEBS (Jr1,7) Foto: Capela interna salão Santa Clara

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Paróquia São Francisco de Assis de Umuarama (PR) Ano VI - Nº 62 – Agosto – 2014

Porque a

quem eu te

enviar, irás, e

o que eu te

ordenar

falarás.

Vem ai a terceira edição da Grande Concentração das CEBS que acontecerá dentro da Semana da Família, na quarta-feira, dia , na 13/08Matriz São Francisco de Assis, às 20h. Não percam!

Concentração das CEBS

(Jr1,7)

Foto: Capela interna salão Santa Clara

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Caros irmãos e irmãs Paz e Bem!

No mês de agosto somos convidados a refletir sobre uma realidade bem cara à Igreja, que é a vocação de cada homem e mulher, jovens, adolescentes e crianças que movidos pela ação do Espírito Santo trabalham em função da construção do Reino de Deus, como continuadores da missão de Cristo. Consciente que a vocação nasce no seio familiar e por também celebrarmos neste mês a semana da família, creio que se faz oportuno refletir mesmo que brevemente sobre a importância da família, especialmente como alicerce para a construção dos valores norteadores da sociedade.

A família tem sua origem no amor com que o Criador abraça o mundo criado, como se pode ver, já ao principio no livro do Gênesis (1,1). A confirmação disso nos oferece Jesus no Evangelho: “Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho unigênito” (Jo 3, 16). O Filho de Deus entrou na historia humana através da família. Nascido da virgem Maria tornou-se verdadeiramente um de nós em tudo, exceto no pecado. O mistério divino da Encarnação do Verbo está, pois em estreita relação com a família humana.

O casal e a família constituem o primeiro espaço para desenvolver a experiência do amor oblativo entre os membros da família, onde todos aprendem a se doarem para o bem comum. Por isso pode-se dizer que a família é o berço da vida e do amor onde o homem “nasce” e “cresce”, e se torna assim a célula da sociedade como disse o papa João Paulo II. Além de célula a família possui uma própria e peculiar subjetividade, isto se confirma especialmente quando a família se reúne para rezar. A oração fortalece este vínculo como podemos recordar na solene benção nupcial durante o rito do matrimonio. O celebrante invoca deste modo o Senhor: “e funde sobre eles a graça do Espírito Santo, a fim de que, em virtude do teu amor derramado nos seus corações, perseverem fieis na aliança conjugal”. É da força do Espírito santo que advém a força interior das famílias.

Mesmo com sólido fundamento a família continua precisando de um cuidado especial, cabe à Igreja um esforço missionário muito grande para impedir que o egoísmo humano afete esta instituição tão acirradamente como temos visto nesses últimos anos. Pode-se perceber nitidamente através dos meios de comunicação social o quanto se investe na desestruturação da família em todos os sentidos. Não obstante o problema proveniente da extrema pobreza na qual grande parte de nossa

população é vitimada, percebe-se também a influência de uma mentalidade hedonista e consumista que atinge diretamente o seio familiar.

Portanto, faz-se necessário em nosso trabalho pastoral um empenho cada vez mais acurado em defesa da família. A Igreja está profundamente convencida, pois sabe que o futuro da humanidade passa pela família como nos alerta as exortações pontifícias. Somos sabedores também que no centro da vida matrimonial está o Amor, semelhante àquele dispensado por Cristo à sua Igreja, por isso estamos intimamente convictos de que este Amor é maior do que tudo, e cremos que ele é capaz de superar vitoriosamente tudo o que não é amor.

Paz e Bem!

INFORMATIVO PAROQUIAL

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Composição e impressão: Gráfica Paraná – Umuarama - PR

Tiragem: 1500

Colaboradores:

Endereço Rua Cambé, 4240 – Cx. Postal 17 – CEP 87502-160 - Tel: (44) 3622 6595 - Fax: (44) 3622 6595 – Umuarama – PR

E-mail: [email protected] | [email protected]

Frei Fabiano Zanatta, OFMCap

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Jovens da Paróquia

Direção: Equipe: Augusto Gaioski

Mercedes Peron Marcela Hammerschmidt Baggio Violada

Revisão:

Maria de Fátima Silvestre Maia

Diagramação: João Paulo Topan Junqueira

Augusto Gaioski | Marcela Hammerschmidt Baggio Violada

Foto da Capa: Capela interna salão Santa Clara

Frei João José dos Santos, OFMCap

Rita Mércia Antoniassi

LITURGIA DIÁRIA Agosto 2014

. / -. 6 Jr 26,1-9; Sl 69,1-17; Mt 13,54-58 02/08 Jr 26,11-16.24; Sl 69,15-34; Mt 14,1-12 03/08 Is 55,1-3; Sl 145; Rm 8,35.37-39; Mt 14,13-21 04/08 Jr 28,1-17; Sl 119,29-102; Mt 14,13-21 05/08 Jr 30,1-2.12-15.18-22; Sl 102; Mt 14,22-36 06/08 Dn 7,9-10,13-14; Sl 97; 2Pd 1,16-19; Mt 17,1-9 07/08 Jr 31,31-34; Sl 51; Mt 16,13-23 08/08 Na 2,1.3.3,1-3.6-7; Dt 32,35-41; Mt 16,24-28 09/08 Hab 1,12-2,4; Sl 9; Mt 17,14-20 10/08 1Rs 19,9-13; Sl 85; Rm 9,1-5; Mt 14,22-31 11/08 Ez 1,2-5.24-28a; Sl 149; Mt 17,22-27 12/08 Ez 2,8-3,4; Sl 119,14-131; Mt 18,1-5.10.12-14 13/08 Ez 9,1-7.10,18-22; Sl 113; Mt 18,15-20 14/08 Ez 12,1-12; Sl 78,56-62; Mt 18,21-19,1 15/08 Ez 16,1-15.60.63; Is 12,2-6; Mt 19,3-12 16/08 Ez 18,1-13.30-32; Sl 51; Mt 19,13-15 17/08 Ap 11,19a .13,1.3-6a.10ab; Sl 44; 1Cor 15,20-27a; Lc 1,39-56 18/08 Ez 24,15-24; Dt 32,18-21; Mt 19,16-22 19/08 Ez 28,1-10; Dt 32,26-36; Mt 19,23-30 20/08 Ez 34,1-11; Sl 23; Mt 20,1-16a 21/08 Ez 36,23-28; Sl 51; Mt 22,1-14 22/08 Is 9,1-6; Sl 1112; Lc 1,26-38 23/08 2Cor 10,17-11,2; Sl 15; Mt 13,44-46 24/08 Is 22,19-23; Sl 138; Rm 11,33-36; Mt 16,13-20 25/08 2Ts 1,1-5.11-12; Sl 96; Mt 23,13-22 26/08 2Ts 2,1-3a.14-17; Sl 96; Mt 23,23-26 27/08 2Ts 3,6-10.16-18; Sl 128; Mt 23,27-32 28/08 1Cor 1,1-9; Sl 145; Mt 24,42-51 29/08 Jr 1,17-19; Sl 71; Mc 6,17-29 30/08 1Cor 1,26-31; Sl 33; Mt 25,14-30 31/08 Jr 20,7-9; Sl 63; Rm 12,1-2; Mt 16,21-27

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Frei João José dos Santos, OFMCap

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL03

Horário Grupo

07h às 08h

Setor 1408h às 09h

09h às 10h

10h às 11h

11h às 12h

12h às 13h

13h às 14h

Setores 09, 15

Setor 13

Setores 17 e 12

Setor 03

Setor 02

Grupo

14h às 15h

Setores 06, 0715h às 16h

16h às 17h

19h às 20h

Setor 08

Horário

Setor 16, 18

Setores 19, 10

Setores 04, 05

Setor 11

Dia: 28 de agosto | Local: Matriz São Francisco de Assis

18h às 18h30

Setor 01

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17h às 18h

Formação do catequista como discípulo missionário.

Por certo, a pouca formação da maioria dos catequistas se deve a falta de oportunidades, como cursos, retiros, conferências, formadores. Mas a sua formação é uma urgência para as igrejas particulares.A formação de catequistas como discípulos de Jesus é necessária para ajudá-los a aprofundar sua consciência vocacional, com suas exigências, uma vez que não se nasce catequista, mas se faz. A finalidade da formação se orientará para que ele chegue a ser formado na fé no estilo da pedagogia de Jesus (I Pd 2,21-15).Nosso tempo de formação específica grupal (estudo, espiritualidade) aqui na paróquia é bastante reduzido... e, mesmo assim, muitos catequistas não participam. Sem dúvida, ainda não

tomaram consc iênc ia de que a catequese não é assunto particular, mas eclesial. O catequista não age sozinho. A formação permanente do catequista acontece também no grupo de c a t e q u i s t a s , u m d o s e s p a ç o s privilegiados de formação. É nele que o catequista pode crescer, além de relacionar-se, animar-se, rever-se, perder o medo e a insegurança na partilha de experiências, rever seus métodos e sentir-se Igreja, pois “o grupo d e c a t e q u i s t a s e x p r e s s a m a i s visivelmente o caráter comunitário da tarefa catequética” (Formação de Catequistas, CNBB, n.49-53).A catequese deve ser organizada, planejada, avaliada no e pelo grupo de catequistas. Isso não só questão

técnica. Os catequistas formam uma pequena comunidade, não por motivos humanos, mas, por serem constituídos n u m “ g r u p o ” d i rec ionado a uma missão, a mesma de Jesus. Jesus é a alma da unidade do grupo. No grupo o catequista e x p e r i m e n t a a eclesialidade de sua ação.Esta formação deve ser

permanente, atendendo às dimensões fundamentais do ser, saber, saber fazer, e saber conviver, deve ainda privilegiar o processo de capacitação para a responsabilidade e para viver a fé nas ações litúrgicas. Então, quando falamos de formação permanente, não entendemos apenas um aprendizado teórico, metodologia e conteúdos catequéticos, mas o envolvimento global do catequista com sua missão, o que implica métodos, conteúdos, sem dúvida, mas também a vida espiritual, com seus retiros, momentos de oração comum, etc. Pensem nisso. Novos encontros virão e esperamos por cada um. Não se omita. Venha crescer na fé para ajudar no despertar a fé de nossos catequizandos. Frei Fabiano - Pastoral Catequética.

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

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OFICINAS DE ORAÇÃO E VIDA (TOV)

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A turminha da primeira etapa da catequese dos setores 17 e 18 adorou estudar o nascimento de Jesus, na lição 5 do Crescer em Comunhão. Curiosos que são, especularam muito s o b r e a s c o n d i ç õ e s d e s s e nascimento e foram desafiados a

pensar também nas d iversas situações dos nascimentos dos bebês hoje em dia: pobreza, carências e necessidades explícitas num mundo onde existe tanta diferença social. Em grupo e muito animados, nem esperaram chegar a suas casa para

combinar com seus pais: eles mesmos decidiram aceitar o desafio proposto no “crescer na vivência da Palavra de Deus” e promover uma arrecadação de roupas para algum bebê . Desafio pos to , desafio cumprido. Muitos foram os amigos que, com gratuidade e bondade, colaboraram: Vejam nas fotos o quanto arrecadamos. Mas isso não foi nada perto da emoção de levar essas roupinhas a duas mães do Parque das Jabuticabeiras, uma ainda grávida e outra com um lindo bebê, uma menina de dois meses, que foi muito paparicada pelas crianças.

PENTECOSTES�-�DIA�UNIVERSAL�DO�GUIA�DE�OFICINA�DE�ORAÇÃO�E�VIDAOs Guias das Oficinas de Oração e Vida participaram juntos da Celebração Eucarística, louvando e agradecendo a Deus pelo chamado a evangelizar. Continuando a comemoração desse dia tão especial, confraternizaram-se num um almoço compartilhado. Foi um dia alegre e festivo para todos numa convivência de irmãos.

CONVITE Olá, amigos leitores deste Informativo, convidamos vocês para se inscreverem nas Oficinas de Oração e Vida que iniciarão em agosto com novas turmas assim distribuídas: Segunda-feira, às 19h30; Quarta-feira, às 14h; Terça-feira, às 19h30, em Três Placas e Alto São Francisco e, Quarta-feira, às 19h30, no Córrego Longe. As inscrições podem ser feitas no Escritório Paroquial.As Oficinas de Oração e Vida (TOV) são um serviço dentro da Igreja, para levar aos fiéis um método prático para as pessoas aprenderem a orar e orar de uma maneira ordenada, variada e progressiva. - Mercedes Peron Mazzetto.

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Voz da Igreja

Frei Fabiano Zanatta

N a v i s ã o b í b l i c a , a p r i m e i r a compreensão do ser humano, é a visão d o h o m e m e d a m u l h e r n u m relacionamento de interdependência. O homem, feito à imagem de Deus, antecipa a revelação futura de que Deus é amor, é comunidade, é Trindade. O relato da história do pecado é um fato nascido no contexto do duplo consentimento. O consentimento de Eva forma um todo com o de Adão. Há uma ação distinta que expressa uma interrelação. Assim, segundo os dados da Revelação, a família é uma instituição divina, querida por Deus, que se consti tui numa dimensão societária. Não se trata de um acasalamento humano apenas. O que diferencia o ser humano dos outros animais diferencia também o constitutivo da espécie.

Feita à imagem de Deus, que é comunidade eterna, a família transcende as dimensões sociais e busca, no dia a dia, superar o egoísmo das relações para se construir cada vez mais na dimensão do amor que envolve todos na família e tudo o que envolve a família. Neste sentido, mais uma vez, diferenciamo-nos dos outros seres viventes, porque dotados de uma liberdade que determina a r ea l i zação de um p ro j e to em construção. Somos construtores de nossa família. A liberdade que, em Adão e Eva, escureceu a visão do ideal e criou a criminalidade interna – Caim e Abel – é o elemento fundamental dos componentes da família e que determina a verdade ou a mentira de um existir para o outro. O verbo é sempre em tempo presente: “Eu te amo... nós nos amamos!”

À imagem de Deus Trindade, a família deve existir voltada para dentro para se constituir no amor, um existindo para o outro, um acolhendo o outro, na dimensão de que o outro é a razão de se estar junto e de se viver junto.

Neste enfoque da fé, a dimensão social é conseqüência e nem a legislação humana nem o egoísmo justificam a ruptura de um matrimonio assumido na Igreja que pronuncia as palavras da Revelação. Importa lembrar a discussão dos fariseus com Jesus, neste campo:

“Desde o princípio, Deus os fez homem e mulher... serão uma só carne... o que Deus uniu, o homem não separe” (Mc 10,2-12).

Assim, desde Cristo, o casamento vem sendo visto como um projeto de Deus para a realização do ser humano. E o egoísmo, o sonho do apossar-se do outro, da instrumentalização do outro, é uma aberração, um pecado mortal contra a finalidade do casamento. O casamento não é um apossar-se do outro em vista do uso em tempo presente. No casamento, o amanhã do outro determina que eu viva para o outro. Assim, o projeto inicial de Deus, redimido na cruz do amor de Cristo, torna-se a forma maior de amar a Deus amando o próximo; o projeto do “amai-vos como eu vos amei” implantado no batismo assume uma explicitação fixa direcionada no matrimonio cristão. Não se casa para ter mulher ou filhos, mas para viver a vocação do amor a Deus em dimensão de família, na reciprocidade de uma doação que dura a vida toda. Esse padrão do amor de Jesus é fundamento das r e l a ç õ e s f a m i l i a r e s , d e f o r m a permanente. Então, para se viver tal dimensão, o matrimônio supõe o “sem mim nada podeis fazer”. A espiritualidade do casal, a palavra de Deus que favorece a descoberta da forma do casal se relacionar no amor sem sombra de egoísmo, a importância da eucaristia, tudo isso constitui a ajuda de Deus na realização de um projeto que está a c a m i n h o d a p l e n i t u d e . I s s o é absolutamente necessário que se tenha em mente ao se projetar o próprio casamento em Cristo. Fora desse espaço, é melhor casar-se no civil, para não brincar “com as coisas santas”, fazendo do momento da graça de Deus um momento social em que as duas partes não estão pensando em viver um compromisso de amor cristão. No projeto de contrair o matrimônio-sacramento, importa ter diante dos olhos a advertência de Paulo: “Maridos, amai vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela para purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra...' (Ef 5,25)

Então, o trabalho, as realizações materiais, a educação dos filhos à luz do evangelho, o carinho, o olhar de recíproca misericórdia, tudo isso integra o dia-a-dia de um casal que sonha a realização

máxima do amor que vai acontecendo na longa caminhada da vida, até sua plenitude escatológica. Bem diferente da proposta que se apregoa hoje, das relações entre homem/mulher, este tirar o máximo de vantagem do instante que se vive, do existir como se o outro não existisse... depois ver o estrago que fica para trás, filhos sem famílias... e contemplar tudo isso como algo muito normal, natural e que a lei civil deve l e g i s l a r . . . S e n ã o s e a m a o esposo/esposa, e os filhos que não existiam e agora existem, em que constitui a grandeza do ser humano? Só o amor cons t ró i . Na h is tó r ia da humanidade celebramos conquistadores, vitoriosos pela violência feita aos outros... e encontramos o “Pai te dou graças porque escondestes estas coisas aos grandes e as revelastes aos pequenos” (Mt 11,25) ao contemplarmos casais que se envolveram com a ternura do Mestre. A família que nasce do sacramento do matrimonio deve ser o espaço da nova encarnação do amor de Cristo no mundo. Há um sacramento do amor entre duas pessoas que somam suas vidas para gerar uma nova vida no amor. Então, se encontro o Cristo no sacramento do seu amor po r nós na euca r i s t i a , no sacramento do matrimônio – é um sacramento da graça do amor de Cristo – o esposo e a esposa devem encontrar igualmente o Cristo; se não for assim, o sacramento foi anulado e o egoísmo prevalece. Talvez encaixe aqui a afirmação do papa: “Cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, ficamos capazes de descobrir algo de novo sobre Deus” (EG 272). Neste sentido, poderemos reler Ef 5,25-33, o n d e s e c o n t e m p l a o a m o r esposo/esposa dentro da ótica do amor de Cristo pela Igreja construído no Calvário.

A família é feita de pessoas livres e responsáveis. Cada qual deve assumir seu posto no relacionamento com a outra parte, na dimensão do Cristo que dá à vida. Ser família não anula o outro, mas exige que se ajude a outra parte a ser parceira na construção da família cristã. Cada qual, no encontro pessoal com Cristo, se constrói para ser a parte exata que tira o outro da solidão, do egoísmo. O amor cristão, amor-graça, é a força mais constitutiva da alegria do ser família.

A MINHA FAMÍLIA

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mês vocacional

Agosto é considerado o Mês Vocacional, dedicado à reflexão sobre as vocações em geral. Vocação é um chamado que Deus faz a cada pessoa. Ele tem um projeto de construção de seu Reino e necessita de colaboradores. A resposta a esse chamado se dá através da missão assumida. Viver a vocação é consagrar a nossa vida a um ideal. A nossa realização pessoal reside em entender qual é a nossa vocação e agir de acordo com os ditames de Deus que fala ao nosso coração. A vocação catequética não é

diferente. É um chamado que Deus f a z à s p e s s o a s q u e s e comprometem com o trabalho de construção do seu Reino. Um chamado a sair de si mesmo e ir ao encontro do outro, fazendo-o se encantar por Jesus Cristo e sua proposta de vida plena. É assumir, verdadeiramente, o batismo e anunciar, com alegria, o Reino de Deus. O catequista é alguém chamado a conhecer Jesus Cristo, amá-lo e levar sua mensagem a todos por meio do testemunho de vida. Ser catequista é assumir a missão de Jesus Cr is to , ser

verdadeiramente outro Cristo, ser sinal visível de Deus, fazer ressoar a Palavra de Deus por meio da vida e dos ensinamentos. Ser catequista é ser Igreja, assumir a identidade de Igreja e testemunhar a graça e o amor de Deus em comunhão com a Igreja, Sacramento de salvação. Parabéns a todos catequistas da Paróquia São Francisco de Assis e obrigado pela sua dedicação. Pastora l Catequét ica ( fonte: www.catequesehoje.org.br/index.php/.../catequista/58-vocacao-catequista-02/05/2012).

CATEQUIZAR É VOCAÇÃO.....

O mês de agosto, conforme o costume da Igreja no Brasil, é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações. Por isso, lembra-se:

1ª semana: vocação para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos;

2ª semana:

3ª semana:

4ª semana:

vocação para a vida em família (atenção especial aos pais);

vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares:

vocação para os ministérios e serviços na comunidade (Cf Diretório da Liturgia 2014: p.139).

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Desenvolvendo o tema:

Se eu não existisse, ninguém iria notar minha ausência; nem notaria a ausência de qualquer outro ou outra que não existisse. Mas, antes de eu existir, Deus já me conhecia e amava; por isso me chamou à vida: sou criatura sua. Cada pessoa é criatura de Deus, amada e convidada por ele ao banquete da vida. A vida é, assim, o primeiro chamado de Deus, a primeira vocação.Se a vida já é vocação, devo-lhe uma resposta. Qual será a resposta que Deus espera de mim? Certamente a vida tem um sentido a descobrir, uma obra a realizar. E ninguém o faz em meu lugar.A primeira resposta ao chamado da vida é o valor pela vida, o cuidado pela vida de cada pessoa e de toda criação. Cuidar da vida é compromisso sagrado de quem a considera um dom de Deus confiado aos

cuidados humanos. Colocar-se a serviço da vida já é responder à vocação.São Francisco tinha imenso cuidado pela vida em todas suas manifestações. Cada pessoa e cada coisa eram saudadas por ele como irmã e irmão. O mundo, para ele, era a “casa” comum onde cada criatura tem seu lugar, sem exclusão.É uma atitude bem franciscana acolher com gratidão a vida e cada ser, acolher a si mesmo e a cada irmão e irmã como presente que o Senhor nos dá.Aprofundando o assuntoA vocação é como um diálogo entre Deus e o vocacionado; a iniciativa é de Deus; a resposta é do ser humano. Em clima de oração, acolher o próprio ser como um dom e presente que Deus me faz agora: corpo, espíri to, saúde, energias, desejos, necessidades de amar e ser amado, impulso para o infin i to ,

capacidade de relações...Eu mesmo sou um dom de Deus: tudo em mim procede dele. E enquanto procedo dele, todo meu ser é bom.A vocação tem uma dimensão pessoal e uma dimensão comunitária: pessoal, porque ninguém pode responder em meu lugar; comunitária, porque ela p r e c i s a d a c o m u n i d a d e p a r a desabrochar. Quando Francisco de Assis rezava: “Senhor, que queres que eu faça?”, estava procurando como responder ao chamado de Deus. Você já falou alguma vez assim com Deus?Leia o Salmo 138(139) procurando entender como é que a vida é vocação.No final de sua vida, São Francisco compôs o Cântico das Criaturas, resumo do que ele viveu. Tente fazer você também uma oração de louvor, fonte da vida. Leia Jeremias 1,5-6

mês vocacional

SAV – SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL FAMÍLIA FRANCISCANA DO BRASILACOMPANHAMENTO VOCACIONAL FRANCISCANO - ENCONTRO PARA REFLEXÃO COM JOVENS

Tema: A primeira Vocação é o chamado à vida

“Antes de eu existir Deus já me amava”

Refletindo e respondendo...........................................

Paz e Bem - Henrique

1)- Qual o sentido que estou dando à minha vida?

2)- Que valores considero importantes para me realizar como um ser chamado para a vida?

3)- Se vocação é um chamado de Deus e uma resposta da pessoa humana, como é que eu me relaciono com Deus e me deixo influenciar por Ele?

4)- Escreva sobre fatos que mais marcaram a sua infância e adolescência?

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Saber é bom de +

TEMAS DOS EVANGELHOS DOS DOMINGOS E SOLENIDADES DE

agosto

10/08/2014

Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.

15/08/2014

24/08/2014

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora = Cântico de Maria – A minha

alma engrandece o Senhor

Multiplicação dos Pães – Dai-lhes vós mesmos de comer

Jesus e Pedro – Jesus caminha sobre o mar.

03/08/2014

Participar da cruz = Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome �

a sua cruz e me siga.

31/08/2014

1º = Santo Afonso Maria de Ligório – Fundador da Congregação do

Santíssimo Redentor

04 = São João Maria Vianney – Dia do Pároco – Dia do Padre

09 = Santa Teresa Benedita da Cruz – Edith Stein – Patrona da Europa.10 =

São Lourenço – padroeiro dos diáconos

11 = Santa Clara de Favarone – Fundadora da Ordem das Damas Pobres

ou Clarissas.

14 = São Maximiliano Maria Kolbe

23 = Festa de Santa Rosa de Lima – Padroeira da América Latina

27 = Santa Mõnica

28 = Santo Agostinho

29 = Martírio de São João Batista

06 =Festa da Transfiguração do Senhor: Este é o meu filho amado no

qual eu pus todo o meu agrado. Escutai-o!

10 = Dia dos Pais

11 = Dia do estudante

22 = Nossa Senhora Rainha

Frequentes vezes, encontramos na liturgia a palavra “propiciação”. O que ela significa? Ela é palavra de origem hebraica que significa “aplacar a ira de alguém irado”. Propiciatório era uma tampa feita de ouro maciço que era colocada em cima da Arca da Aliança no Tabernáculo. Era ali, onde o sangue do sacrifício era derramado, que Deus se encontrava com o homem, representado pelo sumo-sacerdote no

Antigo Testamento (Lv 16,2; Ex 125,22). Deus estava irado por causa dos pecados do povo, mas o sangue do sacrifício derramado sobre o propiciatório aplacava a sua ira, permitindo que as pessoas, representadas pelo Sumo-Sacerdote, se encontrassem com Ele. Cristo se fez propiciação pelos nossos pecados na cruz do Calvár io (Rm 3, 25; 1Jo 4,10).

No ú l t imo in fo rmat i vo , destacamos a presença dos diáconos permanentes na nossa paróquia e citamos o n o m e d e a p e n a s u m a s p i r a n t e a o m e s m o ministério, o José, que é ministro extraordinário da comunhão eucarística na comunidade da Capela Santa Inês, e, por um lapso, e r r a m o s o s e u n o m e c o m p l e t o q u e é J o s é Aparecido dos Santos. Não

citamos também o nome do R e g i n a l d o D o n i z e t e F i g u e i r e d o , m i n i s t r o extraordinário da comunhão eucarística da capela Nossa Senhora de Fátima, na comunidade do Parque Jabuticabeira. Ambos estão se p repa rando pa ra o ministério do Diaconado Permanente em nossa diocese. Reginaldo é irmão do Padre Carlos Alberto Figueiredo, assessor da

Pastoral da Comunicação da nossa d iocese. Damos graças a Deus por estas duas vocações da nossa comunidade paroquial que vem para enriquecer a nossa I g r e j a . N e s t e m ê s vocacional, rezemos pelo José e pelo Reginaldo para que perseverem na sua caminhada e se preparem bem para o ministério para o qual foram chamados.

NOVOS ASPIRANTES AO DIACONADO PERMANENTE

PROPICIATÓRIO

DATAS IMPORTANTES DO MÊS DE AGOSTO

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SANTOS DO MÊS DE AGOSTO

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

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Atendendo a nova proposta de nossa Diocese a Paróquia São Francisco de Assis, deu um passo muito importante para a catequese e também para toda a comunidade. Iniciou em fevereiro deste ano a Nova Catequese do Crisma, que tem o objetivo de trabalhar com seus catequizandos a Vivência Pastoral. Os nossos encontros, portanto, são dedicados a levar a realidade de uma Pastoral, com suas finalidades e suas necessidades. Tivemos a apresentação durante este período, das Pastorais do Batismo, Dízimo e também uma p a l e s t r a s o b r e m i s s õ e s . P a r a

alcançarmos este objetivo é necessário contar com o apoio e a participação da família que está sempre envolvida em nossos encontros, como foi o caso da encenação do Lava-Pés na Semana Santa, ou através de atividades levada para casa onde precisam contar com a ajuda dos pais.

A Nova Catequese do Crisma tem a preocupação e busca a inserção do crismando nas mais diversas pastorais, grupos ou movimentos oferecidos pela Paróquia. Busca ainda integrá-los nos trabalhos da comunidade e já estamos colhendo bons resultados. Exemplo

disso está na decoração da Feijoada oferecida para ajuda da missão em Guiné Bissau onde ficou sob a responsabilidade da Catequese do C r i s m a q u e t e v e i n c l u s i v e , a colaboração de alguns pais, temos ainda crismandos responsáveis pela liturgia nas Santas Missas e temos também o mais novo compromisso assumido pelos crismandos, que é o cuidar das crianças, filhos (as) das mulheres que frequentam as reuniões do Grupo de Mulheres toda quarta-feira. Enfim, estamos caminhando realmente para realização de um sonho que é de mantê-los na caminhada cristã, mesmo após o recebimento do Sacramento do Crisma. Estamos confiantes que o projeto está dando certo e que muitos frutos ainda serão colhidos.Paz e Bem.Catequistas da Nova Catequese do Crisma.

O dízimo dá ao cristão o senso de pertença: eu sou Igreja, eu pertenço a essa igreja, eu tenho que sustentá-la. Eu não posso ser um parasita. Dízimo é um agradecimento a Deus. É uma questão de Fé. Conforme a minha fé aumenta, o meu dízimo aumenta também. Se eu posso dar 2%, dou 2%; se eu posso dar 5%, dou 5%; se eu posso dar 10%, dou 10%, mas tem que

ser de coração e com muita alegria. Dízimo são primícias, não pode ser o resto, o que sobra. Deus não precisa de nossas sobras, Deus precisa do nosso desprendimento, do nosso desapego, do nosso amor à comunidade à qual pertencemos. É muito importante estarmos sempre atentos, olharmos os acontecimentos da nossa igreja e participarmos ativamente do seu

desenvolvimento. Se levarmos a sério a questão do dízimo, não precisamos usar outros meios para sustentar nossa comunidade. As festas serão apenas p a r a c o n f r a t e r n i z a ç ã o e entretenimento. Paz e Bem! - Ana Zoraide – Pastoral do Dízimo

DÍZIMO, QUESTÃO DE FÉ

Fotos: 05/07/2014 - Abertura Mês do Dízimo

Catequese do Crisma

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O que é a Semana Nacional da Família?

A Semana Nacional da Família (SNF) é um momento forte da Igreja no Brasil no qual a Pastoral Familiar, em articulação com as demais pastorais, movimentos, serviços e a sociedade em geral, intensifica seus esforços no sentido de evangelizar a família na globalização de seus diversos aspectos e realidades.A celebração da Semana Nacional da Família assumiu âmbito nacional nos últimos doze anos, sob a coordenação do Setor Família e Vida da CNBB.

Celebrando em nossas comunidades e redes

de comunidade a Semana Nacional da Família, a Igreja no Brasil quer, uma vez mais, salientar a importância da família que, talvez mais que outras instituições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Por isso, é fundamental um olhar atento, dirigido com carinho, afeto e atenção à família, patrimônio da humanidade e tesouro dos povos.

O tema central deste ano é “A espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo” que propõe a prática espiritual do casal e em

família. Para o b i s p o d e Camaçari (BA) e Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, Dom João Carlos Petrini, o tema proposto quer ajudar as famíl ias a viverem a espiritualidade. De acordo com o bispo, “são gestos de espiritualidade que podem fazer a grande diferença na convivência dos esposos, no crescimento dos filhos na fé, na renovação da alegria pelo amor que se renova no dia a dia pelo dom da graça de Deus”.(fonte: artigo do Setor Família e Vida da CNBB)

Segue abaixo a programação da Semana Nacional da Família (de 10 a 16 de agosto de 2014) na Paróquia São Francisco de Assis:

HorárioLocalDia Atividade

19h30Igreja Matriz10 de agosto Missa de Abertura com a Bênção das famílias

Em casa11 de agosto Espiritualidade familiar - Sugestão: rever fotos antigas, noite sem TV, etc.

20h00Igreja Matriz12 de agosto Terço em Comunidade

20h00Igreja Matriz13 de agosto CONCEB - Concentração deCEBs da Paróquia

Comunidade14 de agostoFamília Missionária:Visitar outras famílias dacomunidade ou participarde alguma atividade comos vizinhos e amigos

20h00Anfiteatro15 de agosto Noite da Família: Apresentações Artísticas (Pastorais e Movimentos)

19h30Igreja Matriz16 de agosto

Pastoral Familiar é o esforço pastoral da Igreja visando não só

a defender e a promover o respeito à dignidade da família, seus direitos e deveres, mas também chamar a atenção para a importância e centralidade da família como o principal recurso para a pessoa, para a sociedade e para a Igreja.É a ação pastoral da Igreja de forma organizada em favor da FAMÍLIA para promover a vivência e os valores do matrimônio e da família. O objetivo desta Pastoral é a evangelização da família. Disse o Papa João Paulo II: “a família é o

coração da nova evangelização”.Toda evangelização passa primeiro pela família. É ali que se anuncia o Evangelho do Amor: no dia a dia, na maneira de falar, de tratar com as pessoas. A família é então “uma boa notícia”, uma grande notícia que põe tudo e todos em movimento. “O futuro da humanidade passa pela FAMÍLIA”, diz João Paulo II.A Pastoral Familiar é a ação que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma organizada e planejada, por meio de agentes específicos, com metodologia própria.

Missa de Encerramento: Renovação das promessasmatrimoniais

DEFINIÇÃO:

OBJETIVOS

O objetivo principal da Pastoral Familiar consiste na preparação dos candidatos para a vida matrimonial e familiar, bem como na evangelização e promoção humana, social e espiritual das famílias já constituídas.A Pastoral Familiar busca: *Evangelizar a família, sobre a família. *Oferecer instrumentos necessários para a

formação e promoção da família. *Fornecer orientações para a vivência familiar. *Levar a “Boa Nova” do Sacramento do Matrimônio, a todos os integrantes de uma família. *Transformar a sociedade pela obra de evangelização humana e cristã.

REUNIÕES: Segunda-feira, às 20h, no Salão Santa Clara. Coordenadores: José Paulo (Paulinho) e Francieli

DESAFIOSA Pastoral Familiar se propõe a defender e promover três colunas vitais: a dignidade da pessoa humana; o sacramento do matrimônio; a inviolabilidade da vida e da família. (fonte: artigo do Setor Família e Vida da CNBB)

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A celebração litúrgica é ação da comunidade de fé dirigida

ao Pai por meio de Jesus Cristo na força do Espírito Santo. Não pode haver separação, nem distinção entre a Liturgia e a Vida; entre aquilo que vivemos e a q u i l o q u e c e l e b r a m o s . Q u a n d o celebramos, nos comprometemos com Deus e com os irmãos a viver o nosso batismo na construção do Reino de Deus, que se concretiza num mundo justo e fraterno, com vida para todos. A Liturgia não é ação de uma pessoa ou de um grupo, mas é ação de toda a Igreja. Desta constatação brota a necessidade de uma valorização dos ministérios litúrgicos e a consequente necessidade de cultivar, nos que exercem tais ministérios, uma verdadeira espiritualidade cristã e uma

sólida formação litúrgica.Sendo a Liturgia o ponto alto da vida dos cristãos,

ela necessita de uma preparação cuidadosa, daí a necessidade de se ter uma Pastoral Litúrgica e uma

equipe de liturgia que, entre outras coisas, estará a serviço da comunidade, preparando

as celebrações e promovendo a interação entre celebração e vida, auxiliando para que toda a assemble ia par t ic ipe vivenciando o rito celebrado. Uma celebração bem preparada será, com certeza, bem celebrada.Celebrar a liturgia é celebrar e fortalecer a própria fé! Autor: Pe. Anderson Marçal, mestre em Teologia

e doutor em Teologia Pastoral Bíblica-L i t ú r g i c a . ( f o n t e :

http://m.cancaonova.com/noticias.php?id=289550).

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

Comunidade de Comunidades: Uma nova paróquia – a conversão pastoral da paróquia

Desde setembro de 2013 vimos refletindo no Paz e Bem sobre o documento de estudos da CNBB 104 – Comunidade de comunidades – uma nova paróquia. Assunto de particular atenção dos bispos na 51ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida, SP em 2013, a paróquia e suas intr incadas relações interpessoais – as comunidades – fez com que esse documento de estudos, composto de proposições elencadas pelos bispos,balizasse diversos diálogos, encontros, conferências por todo o Brasil em 2013, de modo a subsidiar o debate e o a p r o f u n d a m e n t o q u e aconteceu durante a Assembleia Ordinária da CNBB, em 2014, resultando no Documento 100, texto final do “Comunidade de Comunidades: Uma nova paróquia – a conversão pas to ra l da paróquia”. Muitos dos assuntos que já tratamos aqui no Paz e Bem foram m a n t i d o s n o n o v o t e x t o ,

reordenado numa nova dinâmica editorial, dado às diversas novas contribuições dos envolvidos no estudo do documento, antes 104, bem como na elucidação de muitos temas a partir da revisita à eclesiologia proposta pelo Concílio Vaticano II, ao Documento de Aparecida e às diretrizes da CNBB sobre a renovação paroquial. Também exerceu influência na consolidação do novo texto a visita do Papa Francisco ao Brasil e seus

pronunciamentos, bem como sua E x o r t a ç ã o A p o s t ó l i c a Evangel i iGaudium que tão lucidamente expôs a necessidade de um “novo olhar e uma nova prát ica pastoral que incida d i r e t a m e n t e s o b r e a s comunidades”(CNBB doc.100 , int. 5).A s s i m , o d o c u m e n t o 1 0 0 apresenta-se nos com o propósito de provocar e promover uma autêntica conversão pastoral a p a r t i r d a r e n o v a ç ã o d a s

paróquias. E por onde começar? A messe é tanta e os operários são tão poucos.Sem a pretensão de ser fonte formadora sobre a temática (e convidamos todos a ler o documento), buscaremos aquino Paz e Bem apresentar aos paroquianos as linhas que norteiam o documento 100. Deixaremos este mês para a reflexão pessoal de cada leitor e para que leve ao grupo do qual faz parte primeiro uma constatação e depois algumas considerações, propostas no item 7 da Introdução do texto objeto desse artigo: Eu, você, nossas famílias, nossos vizinhos, a pastoral, o movimento, o grupo de oração, a CEB, os freis, enfim TODOS NÓS e tantos outros formamos a Paróquia. Todos temos nossa responsabilidade e capacidade de agir.E para pensar: Qual é a situação de nossa paróquia hoje? Quais as causas de certo esfriamento na comunidade cristã? O que é preciso perceber para que ocorra uma mudança? Que aspectos merecem revisão urgente? O que é possível propor e assumir na pluralidade da realidade brasileira?

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Paz e Bem! MEU DEUS E MEU TUDO! Paz e Bem!

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ACHAR UM TEMPO PARA O AFETO

H o j e l e v a m o s uma vida corrida, c o m h o r á r i o s programados para t u d o . L o g o q u e acordamos já saímos

de casa, chegamos ao trabalho ou escola, voltamos para casa, saímos novamente e assim vão se passando os dias, muitas vezes não conseguimos perceber algo que está ao nosso lado, não nos lembramos de dar um bom dia, u m m u i t o o b r i g a d o o u s e q u e r perguntarmos se está tudo bem com as pessoas a nossa volta. É preciso mudar essa dinâmica.

Ser missionário é agir diariamente no propósito de levar Cristo às pessoas que não o conhecem. Se Cristo habita em nós, é necessário termos ou pelo menos

tentar ter a atitude d'Ele que é dar valor às pequenas coisas do dia a dia como ouvir histórias de uma criança, ser paciente com os idosos, dizer que amamos as pessoas que estão dentro de nossas casas, achar um tempo para abraçá-las, e , s e r s o l i d á r i o s s e m e s p e r a r recompensas. Por diversas vezes queremos fazer coisas grandiosas, algo que envolva valores. E, em muitas ocasiões, existem pessoas próximas a nós que precisam ouvir palavras amigas, sentir um afeto, um carinho, ter um apoio, ou, apenas um “saber que se pode contar” com aquele amigo, numa necessidade, por mais simples que ela seja.

Ainda que não seja fácil, Deus nos fala para sermos humildes, pede para que

t e n h a m o s a m o r u n s pelos outros e, quando o fardo estiver pesado, que nos entreguemos a Ele. Sendo assim, devemos fazer o que Ele nos pede, devemos depositar n'Ele todas as nossas dificuldades, nossas preocupações, n o s s a c o r r e r i a d i á r i a , n o s s a s turbulências da vida, e, principalmente, estar sempre dispostos a ajudar nosso irmão, aprimorar e aprofundar nossa fé e fazer com que nosso próximo também mantenha essa chama acesa. Que a musica do Padre Zezinho "Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, viver como Jesus viveu" também possa nos ensinar a viver como o próprio Cristo viveu, e o fundamental: viver pra Ele! - Ação Apostólica.

2º Encontro do Grupo de Adolescente DNS

Nos dias 27, 28 e 29 de Junho de 2.014, na Chácara Madre Tereza de Calcutá, foi realizado o 2º Encontro do Grupo de Adolescentes DNS – Deus Nosso Salvador, da Capela Santa Inês. Par t ic iparam 23 encontristas e mais 46 pessoas trabalharam para que o encontro fosse realizado, dentre as quais: 25 adolescentes do próprio DNS, 12 adolescentes e jovens dos grupos GANG e JOFAC e 9 adultos da Capela Santa Inês. Queremos manifestar o nosso agradecimento

também a todas as outras pessoas que estiveram presentes conosco partilhando seu conhecimento e experiência nas mais diversas atividades realizadas durante esses três dias. Que Deus cumule a vida de todos com muitas bênçãos e que estes adolescentes possam se sentir acolhidos por todos os demais que já integram a família DNS, transformando em obras tudo aquilo que Deus realizou em suas vidas durante o encontro.

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Os coroinhas da Paróquia São Francisco de Assis (Matriz – Capela Nossa Senhora de Fátima e Capela Santa Inês), estarão p a r t i c i p a n d o d o E n c o n t r o -INTERCOROINHAS (D iocese de Umuarama).O encontro vai acontecer no próximo dia 31 de agosto de 2014 – iniciando, às 10h, com a Celebração da Missa na Catedral Divino Espírito Santo. Logo após a missa, des locar -nos-emos a té o Cent ro Diocesano de Formação (CDF), local onde vão acontecer todas as atividades de recreação:

- 11h30 - Show de talentos: Teatro/Show Musical/Danças/Cartazes e outras

atividadescom temas vocacionais;

- 12h30 - Almoço (Levar lanche ou dinheiro para compra de lanche e refrigerantes no local);

- 13h30- Início das atividades (Recreação e Lazer –Organização Departamento Municipal de Esportes e Laser – Prefeitura Municipal de Umuarama) – Futebol, vo le ibo l , cabo de guerra , fu tsa l , brinquedos infláveis;

16h - Encerramento do encontro.

A exemplo de anos anteriores, nesse evento, é esperada a

participação de mais de 800 coroinhas de todas as paróquias da Diocese de Umuarama.