Boletim dos Cooperadores Paulinos: Amigos de Jesus Bom Pastor - Província Jesus Bom Pastor - Ano III - N. 33 - Out.ubro 2013

Rua Mario Panata, 730 - B. Cinquentenário -95013-290 - Caxias do Sul, RSFone: (54) 3028.3035 - email: pjbppast@cipnet.com.br

Estimados/as Cooperadores/as! O Mês de outubro chegou e com ele, elevamos a Deus o nosso hino de louvor por importantes motivos de nossa Congregação, o significado do mês missionário e do Rosário. Em comunhão peçamos a Maria, Mãe da Igreja que reavive em nós o gosto, o ardor e o entusiasmo pela missão! Deixemos ecoar em nosso coração as palavras que tanto animaram o nosso Fundador Pe. Tiago Alberione: “Ide! Anunciai!”.

Início humilde Há 75 anos, Pe. Alberione iniciou, na graça de Deus a Congregação das Irmãs Pastorinhas. Depois de preparar algumas jovens que eram membros da Congregação das Irmãs Filhas de São Paulo - Paulinas, no dia 7 de outubro de 1938, festa de N. Srª do Rosário, doze jovens, número que bem recorda os doze apóstolos, partiram com muita fé de Roma à Genzano; foram morar numa modesta casa à rua Izonzo que acolheu o pequeno grupo.

“Partiram às 17h numa caminhoneta que levava, junto com as pessoas, “pouca bagagem pessoal, algumas panelas, um discreto saco de pão, um salame e uma estátua de Nossa Senhora de Lourdes”. (Livro de crônicas)

Celebrando este jubileu, o tema proposto pela nossa Madre Geral – Ir. Marta Finotelli, nos diz: Na gratidão pelo dom recebido anunciamos a salvação.

Agradecidos pelo dom recebido... Tudo é dom, tudo é graça do Senhor! É Ele que move pelo seu Espírito, os corações para continuar a espalhar o seu cuidado pela humanidade ao longo da história. Por tudo o que Ele

«A quem eu te enviar, irás!»

fez e faz em nós, em nosso coração só pode brotar o louvor: O reconhecimento é, em primeiro lugar, um ato de humildade: reconhecer que tudo vem de Deus, que nada somos, que tudo vem da sua misericórdia e não pelo nosso mérito (...). Em segundo lugar, o reconhecimento é um ato de adoração. Adora-se a Deus como princípio de tudo. Como princípio de tudo, esta é a adoração: como princípio e como fim. E o reconhecimento é uma grande virtude e uma grande reverência a Deus, pela qual depois nós recebemos novas graças, novos dons, sim. O reconhecimento é como uma grande oração. O orgulhoso considera a si mesmo e se gaba daquilo que tem; o humilde, ao contrário, reconhecendo que tudo é de Deus, fica confuso e diz: não merecia, tudo é pela tua misericórdia, ó Senhor. (Alberione, AAP 1958,405-406)

Anunciamos a salvação!

Recordar o caminho que Deus fez conosco também renova a nossa fé e nos relança para uma renovada missão! Estejamos este mês também em comunhão com a Campanha missionaria 2013 proposta pela Igreja:

O tema da Campanha Missionária deste ano, em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), é “Juventude em Missão”. O lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), recorda que Deus continua a chamar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. A Missão é a principal razão de ser da nossa Igreja e seus missionários e missionárias são uma grande riqueza. Pela Campanha Missionária, toda a comunidade cristã é convidada a renovar seu compromisso batismal em conformidade ao mandato de Jesus Cristo, “Ide fazei discípulos todas as nações” (Mt 28, 19).

«A maior riqueza que podemos dar a este pobre e orgulhoso mundo é Jesus Cristo. Maria deu ao mundo a graça, em Cristo, e continua a oferecê-Ia no correr dos séculos. Ela é medianeira universal da graça, e nessa função é nossa mãe. O mundo precisa de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Maria O oferece por meio dos apóstolos e dos apostolados, que ela suscita, forma, assiste e coroa de frutos e de glória no céu». [Alberione , AD 108]

A Igreja não tem outro sentido e outro fim senão testemunhar Jesus. Não nos esqueçamos disso! (Papa Francisco)

1. Em minha vida e missão, que motivos temos para louvar ao Senhor? 2. Como estou vivendo o espírito missionário no meu dia a dia? 3. Que ação concreta posso ou podemos fazer neste mês nesta dimensão?

Para refletir:

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A DIGNIDADE E SANTIDADE CRISTÃ, O COMUM DE TODO O POVO DE DEUS

Com o conceito povo de Deus, os padres conciliares tinham a intenção de mudar a imagem piramidal tradicional da Igreja para outra forma circular, em que todos pudessem participar ativamente. Colocando os batizados todos em um mesmo nível de dignidade, a Lumen Gentium abriu um caminho importante para a superação dos binômios clero-laicato e religiosos-

leigos. A Igreja toda é chamada a ser santa e faz parte da missão. Esta identidade: "ser cristão" é condição comum a todos os batizados. Para ilustrar e fundamentar esta reflexão, citamos Santo Agostinho dirigindo-se à Comunidade Cristã: "Atemoriza-me o que sou para vós; consola-me o que sou convosco. Pois para vós sou bispo, convosco sou cristão. Ser bispo é um dever, ser cristão é uma graça. Ser bispo é um perigo, ser cristão é a salvação!" (Sermão 340, citado em LG 32). Papa Francisco em uma audiência semanal realizada na praça de S. Pedro, no Vaticano afirmou: «Eu sou como vós, somos irmãos, ninguém é anônimo. O Papa é como os outros, não é o mais importante. Somos todos iguais, todos irmãos. Estamos todos na Igreja, contribuímos para construí-la, e isto deve fazer-nos refletir, porque se falta um tijolo, falta alguma coisa nessa casa. Todos devemos levar à Igreja a nossa vida, o nosso coração, o nosso amor, o nosso pensamento, o nosso trabalho: todos juntos. Somos pedras vivas ou somos, por assim dizer, pedras cansadas, aborrecidas, indiferentes? O cristão deve ser vivo, alegre por ser cristão, assumindo a beleza de fazer parte do povo de Deus que é a Igreja”. (Cf. http://papa.cancaonova.com/catequese-do-papa-francisco-26062013/?print=1)

Na edificação da Igreja, Corpo de Cristo, existe uma diversidade de membros e de funções, mas um só é o Espírito que, para a utilidade da Igreja, distribui os seus vários dons proporcionais à sua riqueza e à necessidade dos serviços (1Cor 12,1-11). Disso se deduz então, que a diferença está no modo de participação no único sacerdócio de Cristo: “O sacerdócio comum dos fiéis realiza-se no desenvolvimento da graça batismal pela vida de fé, de esperança e de caridade, vida segundo o Espírito. O sacerdócio ministerial está a serviço do sacerdócio comum, refere-se ao desenvolvimento da graça batismal de todos os cristãos” (CIC 1547). Ao afirmar a “vocação universal à santidade” o Concílio reconhece “que todos os fiéis cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Por esta santidade se promove também na sociedade um modo mais humano de viver” (LG 40). Assim, santidade não se restringe somente a clérigos e religiosos. “Cada leigo individualmente deve ser perante o mundo uma testemunha da ressurreição e vida do Senhor Jesus e sinal do Deus vivo. Todos juntos e cada um na medida de suas possibilidades devem alimentar o mundo com frutos espirituais. O que a alma é no corpo, isto sejam no mundo os cristãos” (LG 38).

Ir. Salette Besen

(continua no próximo número)

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Encontros Regionais 2013Louvamos ao Senhor pela nossa caminhada como Cooperadores! Os encontros regionais vividos no mês passado (no MS e RS) foram um momento de graça para todos! A dinâmica utilizada de oficinas, nos pequenos grupos, orientadas por Cooperadores e Irmãs, nos propiciou de refletir temas da realidade de hoje que pedem nossa atenção e resposta como cristãos: família, juventude, políticas públicas e comunicação. Foi um espaço muito bom de

interação, partilha de vida, de experiências que veio ampliar a visão crítica/evangélica da sociedade, da I g r e j a , e n r i q u e c e r n o s s o conhecimento e nos impulsionou ao compromisso da ação concreta no meio onde vivemos e atuamos.

Preparação à Promessa - Outro motivo forte de louvor a Deus é o pedido que diversos Cooperadores apresentaram para a preparação imediata à Promessa. Com esse importante passo eles estão assumindo a identidade de ser membro ativo e participante na missão da Família Paulina, compartilhando a espiritualidade e a missão pastoral. É um presente de Deus na caminhada que estamos fazendo para celebrar o centenário da Família Paulina e os 75 Anos de nossa Fundação. Em cada local está sendo visto diretamente com cada grupo, conforme a realidade própria.

Intenção mensal

Seguindo os passos do Método alberioniano sugerido em números anteriores,durante este mês exercite-se na oração rezando os textos dominicais.

06/10 - 27º Dom T. Com. – Hab 1, 2-3; 2,2-4; 2Timóteo 1, 6-8.13-14; Lucas 17, 5-1013/10 - 28º Dom T. Com. – 2Rs 5, 14-17; 2Timóteo 2, 8-13; Lucas 17, 11-1920/10 - 29º Dom T. Com. – Ex 17, 8-13; 2Timóteo 3, 14-4,2; Lucas 18, 1-827/10 - 30º Dom T. Com. – Eclo, 35; 15b-17.20-22a; 2Tim. 4, 6-8.16-18; Lucas 18, 9-1403/11 – Todos os Santos – Apoc. 7, 2-4.9-14; 1João 3, 1-3; Mateus 5, 1-12a

Com toda a Congregação nos unimos em

prece neste mês pela Província Itália Centro Norte – Moçambique

Intenção mensal