Portefólio de Arquitectura

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portefólio vânia m pires saraiva de arquitectura

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Portefólio PT

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Curriculum Vitae

Projectos Selecionados

Recuperação do Cine-Teatro de AmaranteConcurso de Concepção . 2º Classificado

Casa Dr. José Castro FerreiraReconversão de uma ruína em habitação

Reabilitação e Ampliação do Liceu Alexandre HerculanoPrograma Modernização de Escolas Secundárias

Projectos Académicos Selecionados

“San Pedro Martir: Monasterio” Refúgio para peregrinos de Santiago - 21º Concurso Pladur

Programa Preliminar para Escola Básica EB2/3 Exercício individual de projecto IV

Resumo da Tese de Mestrado “Arranha-chãos: tipologias para a manipulação do solo para a produção de arquitectura”

Resumo da Investigação “Riba d’Ave Industrial”Outros Projectos

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Vânia Manuela Pires Saraivaarquitecta n.º 19373 OASRN

[email protected] 919335847

R. 9 de Julho,12 1.º Dto4050-433 PortoPortugal

HABILITAÇÕES ACADÉMICAS

estabelecimento de ensino

classificação

dissertação de mestrado

estabelecimento de ensino

classificação

Set 2003 - Set 2009 Mestrado Integrado em ArquitecturaDepartamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de CoimbraISCED 5 - média final de 15 valores

“Arranha-Chãos: tipologias de manipulação do solo para a produção de arquitectura”orientação pelo Prof. Doutor Nuno Grandeconclusão a Set 2009 com classificação de 17 valores

Set 2000 - Jul 2003 Ensino Secundário Escola Secundária c/3 Ciclo de Pinhel - agrupamento de artesmédia final de 18 valores

língua materna

outros idiomas

aptidões informáticas

aptidões sociais

aptidões artisticas

PortuguêsInglês - nível elevado na compreensão e domínio oral e escritoFrancês, Espanhol - nível elementar

Desenho em AutoCad 2D e 3D; Tratamento de imagem e edição gráfica em Adobe (adobe photoshop, adobe indesign, adobe illustrator, adobe acrobat) ambiente Windows ou Mac OSProcessamento de texto em Microsoft Office (word, excel, powerpoint, outlook)

Boa capacidade de comunicação e trabalho em equipa resultante da experiência de interacção com diferentes intervenientes no projecto de arquitectura. Actividades nas áreas de teatro e artes plásticas

Actividades nas áreas de teatro e artes plásticas

COMPETÊNCIAS PESSOAIS

CURRICULUM VITAE

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EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

colaboração

função

investigação em co-autoria

com Margarida Leitão

empregador

contacto

função

empregador

contacto

função

empregador

contacto

função

Jun - Nov 2012Exposição “Fernando Távora Modernidade Permanente”, FAUM, GuimarãesÂmbito - Área do Pensamento de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura

Colaboração nos trabalhos de recolha, indexação, inventariação, análise, digitalização, processamento gráfico, revisão de conteúdos e montagem da exposição

Abr - Out 2012Bolseira pela Fundação da Juventude e OA Âmbito do Programa de Investigação “Cidade e Património Arquitectónico do Séc. XX: 1910-1974”

Trabalho de investigação sobre estruturas pós-industriais no vale do Ave - “Riba D’Ave Industrial: Contributo da Fábrica Sampaio, Ferreira & C.ª Lda. no seu desenvolvimento sócio-económico e urbano”

Mar - Mai 2012 JOAQUIM PORTELA, Arquitecto [email protected] - 70, Rua Diogo Afonso, 4150-253 Porto

Arquitecta. Colaboração no desenvolvimento das diversas fases de concursos de arquitectura

2009 - Dez 2011 ATELIER15 Arquitectura, [email protected] - 33, Rua João Baptista Lavanha, 4150-412 Porto

Arquitecta Estagiária; Arquitecta. Colaboração no acompanhamento e desenvolvimento das diversas fases do projecto de arquitectura, desenho técnico, tratamento de imagens e edição gráfica

Jun - Ago 2007 Grilo Gama Arquitectura, Engenharia e Infraestruturas, Unipessoal Lda.Av. Carneiro Gusmão, Ed. Europa, lj 1, 6400-337 Pinhel

Estudante de arquitectura, estagiária. Acompanhamento e desenho do projecto de arquitectura

PRÉMIOS E EXPOSIÇÕES

co-autoria com Ana Coelho,Margarida Leitão e Sofia Coutinho

exposição colectiva

exposição colectiva disciplina de Desenho II leccionada pelo artista plástico António Olaio

FCTUC 2009, relativo ao ano lectivo de 2007/2008 Prémio Anual a atribuir a 3% dos melhores alunos de cada curso

DARQ FCTUC 2008, selecção para representação Departamento de Arquitectura no Prémio Secil Universidades - Arquitectura - com o tema “Nova Avenida da Portela”, Lisboa

DARQ FCTUC 2006, Menção Honrosa . 18º Concurso Ibérico PladurPavilhão de leitura e parque urbano “Quem conta um conto acrescenta um ponto”, Coimbra

Out 2011, Casa Grande, Pinhel“d’Arte(s) - 3ª Bienal de Artes Plásticas”, Grupo de Artes Visuais do Agrupamento Escolas de Pinhel

Set 2005, Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra“Vertigem: Metamorfose do cubo, transformação da percepção de um espaço”

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O Cine-Teatro de Amarante, obra típica dos anos quarenta, em Portugal, desempenhou um papel importante como afirmação de vontade de desenvolvimento cultural, patente na sua monumentalidade e na generosa dimensão dos seus espaços. Sendo uma obra tardia, muito cedo se verificou a sua desadequação em termos de escala e conforto. Mantê-lo, com os seus traços identificadores, é um reforço da lembrança de uma época, representação parcial embora, do que a ocupava ou agitava. Com a consciência de que a memória é, também, uma construção presente, consolidamos fisicamente a fachada existente, renovando a sua mensagem, agora degradada, para a cidade e consolidamos afectivamente a recordação, criando os espaços para os renovados prazeres do espectáculo que nos lembrarão os antigos, assim estabelecendo a ponte entre o passado

e o futuro. A reabilitação proposta, passa pela adequação a novas exigências tecnológicas, de conforto e, até, de gosto, bem como a novas vocações programáticas. A presença urbana do Teatro e a sua valorização formal, simbólica e funcional conduziu, embora fora da área de intervenção do referido concurso, ao redesenho parcial da Avenida General Silveira. Assim, propõe-se que esta avenida retome o perfil com uma faixa de rodagem e dois sentidos, tal como acontece a nascente, o que permitiria o estabelecimento de um espaço exterior arborizado conectado intimamente quer com o rio Tâmega, quer com a entrada principal do edifício, visando o prolongamento dos seus espaços de vivência colectiva.

Vista exterior da proposta

PROJECTOS SELECCIONADOS

RECUPERAÇÃO CINE-TEATRO DE AMARANTE

Concurso de Concepção - 2º Classificadocolaboração com: Atelier15, Arquitecturasimulações 3D: metrocúbico digitalpromotor: Município de Amarantelocal: Amarante, Portugalárea: 3.680,00 m²ano: 2011

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01 Foyer 02 Bar 03 Auditório 04 Palco

05 Camarins

Planta do 2º Piso

01 Restaurante-cafetaria 02 Sanitários03 Cozinha 04 Espaço técnico-Armazém05 Sub-palco

06 Camarim colectivo

Planta do 1º Piso

01 Foyer 02 Bengaleiro03 Recepção 04 Sanitários 05 Livraria 06 Sala de ensaio 07 Zona técnica 08 Zona de apoio

Planta do rés-do-chão

Corte longitudinal

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Auditório e Restaurante-Cafetaria

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A construção ocupa um lugar privilegiado na margem da albufeira do Ermal, facto que para além de qualificá-la especialmente, exige que a sua imagem seja integralmente preservada e tratada tendo por fim a sua máxima valorização. O projecto de recuperação rege-se, em consequência, por critérios onde está patente a intenção de respeitar esta construção nas suas vertentes de carácter funcional – habitação, de imagem – manutenção integral da sua implantação, volumetria e do seu aspecto exterior, ou das técnicas construtivas – estruturas e caixilharias de madeira e coberturas com telhado.A habitação mantém os três volumes: habitação principal, um volume conjunto, aparentemente o forno, e um anexo exterior, antigo lagar, onde a prensa dá testemunho de que se tratava de uma propriedade agrícola de maiores dimensões. A proposta apresentada visa a reconstrução das

paredes exteriores arruinadas e a criação de amplas aberturas que permitirão não só a ligação ao terreno como possibilitarão a visão sobre a albufeira. Estas zonas de maior transparência comunicam com os espaços de distribuição e de estar, essenciais na organização dos três pisos do fogo. Neles se insere a escada interior que ligará, com a abertura estratégica de três vãos, os pisos existentes, situados a diferentes cotas estabelecendo a comunicação entre os dois volumes complementares, e por sua vez, destes com o exterior, quer seja a nascente, pela sala polivalente ou pela entrada principal, percorrida a escada de acesso ou, a poente, pelo átrio no rés-do-chão ou pela cozinha do volume anexo. O lagar será parcialmente convertido em apoio secundário. Também a eira de pedra será recuperada à semelhança dos espaços exteriores, calcetados e ajardinados.

PROJECTOS SELECCIONADOS

CASA DR. JOSÉ DE CASTRO FERREIRA

Reconversão de ruína em habitação colaboração com: Atelier15, Arquitecturapromotor: Dr. José de Castro Ferreiralocal: Rio Longo, Vieira do Minho, Portugalárea: 280,00 m²ano: 2010

Alçados Nascente e Poente

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01 Sala de Estar 02 Sala de Jantar

03 Cozinha

Planta do 1º andar

01 Sala de Estar 02 Quarto

03 Sanitários

Planta do 2º andar

01 Quarto de casal 02 Sanitários 03 Átrio04 Sala Polivalente 05 Cozinha

Planta rés-do-chão

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1 3Cortes aa’, bb’, cc’ e dd’

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Alçado principal Planta de implantação 5 25

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Tratando-se de um projecto de remodelação, sobretudo de uma construção de alto valor patrimonial pré-existente, como é o caso do Liceu Alexandre Herculano, um edifício quase centenário (construção 1914-1930), autoria do arquitecto José Marques da Silva, ditou a regra para o possível, constituindo-se como fronteira para o impossível, isto é, estabelecendo os limites da intervenção transformadora. Tornou-se, para isso, imperativa a preservação dos seus valores fundamentais, seja tipológicos, seja morfológicos, pelo que se propõe a eliminação das construções espúrias e sem qualquer qualidade arquitectónica, entretanto realizadas, e que alteram profundamente a escala e o carácter dos dois pátios menores. No mesmo sentido serão abertos todos os vãos de comunicação, actualmente modificados, entre as galerias e os recreios. As novas construções que o cumprimento do programa exigiu são constituídas por dois corpos simétricos, de um só piso acima do nível dos recreios, com uma expressão intencionalmente neutra. O problema colocado de como actualizar e modernizar o edifício, implicou a introdução de alterações de conteúdo com alguma importância,

sem pôr em causa a salvaguarda dos seus valores mais relevantes. A transferência da zona desportiva para um outro local tornou-se inevitável, dadas as novas exigências de programa e dimensão, incompatíveis com o edifício existente. Assim, o polidesportivo, bem como a nova piscina, serão localizados em terreno vizinho que tem a qualidade de se encontrar a cota bastante inferior à da generalidade da plataforma, onde se encontravam ruínas de uma unidade fabril, inspiração que serviu formalmente ao edifício proposto, permitindo, deste modo, minimizar o impacto da sua volumetria. O espaço do antigo ginásio, preservado na íntegra, passará a desempenhar as funções de sala polivalente e em piso inferior, o refeitório. Finalmente a biblioteca. Numa pedagogia moderna, desejavelmente equilibrada entre a formação científica e a humanística, é desejável conferir á localização da biblioteca a importância que ela tem hoje no plano real e simbólico.Por isso, o antigo museu, transformado em reserva visitável, irá localizar-se numa posição subalterna a esta.

Vista sul da proposta

Programa Modernização de Escolas Secundáriascolaboração com: Atelier15, Arquitecturasimulações 3D: metrocúbico digital promotor: Parque Escolar, E.P.Elocal: Porto, Portugalárea: 13.971,00 m²ano: 2009

PROJECTOS SELECCIONADOS

REABILITAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO LICEU ALEXANDRE HERCULANO

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Ala Poente - pátio interior

Simulação dos novos volumes de aula

A Bloco administrativo: recepção e serviçosB Bloco nascente: salas de aulaC Bloco poente: salas de aulas D Bloco social: bar, refeitório, sala polivalente, biblioteca e núcleo museológico

E Bloco desportivo: ginásio e piscina

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A

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B C

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Ala Poente - lado sul

Simulação dos novos volumes de aulas

Polidesportivo e piscina

Maqueta do Bloco E

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PROJECTOS ACADÉMICOS SELECCIONADOS

“SAN PEDRO MARTIR: MONASTERIO”

21º Concurso Ibérico Pladurco-autoria com: Filipe Madeirapromotor: Pladurlocal: Finisterra, Espanhaárea: 245 m²ano: 2011

Vista exterior . Fotomontagem O projecto para um abrigo num dos Caminhos de Santiago, próximo de Finisterra, confronta-se com uma paisagem natural violenta pelo seu isolamento e vastidão, metáfora da condição do peregrino. Desejou-se conformar uma pequena parcela desta imensidão, um espaço mensurável que, com uma escala mais próxima do viajante, proporcionasse uma atmosfera favorável ao descanso, à meditação e à convivência. Temendo que uma excessiva objectualização do abrigo levasse não só ao agravamento do confronto com a paisagem, mas também com a solidez da ermida existente, procurou--se a materialização mais natural possível: um claustro. Obtemos assim uma forma em U que, associada à ermida, suporta todos os usos pedidos ao mesmo tempo que se concentra no pátio interior, espaço de convivência, meditação e descanso por excelência. O abrigo toma forma a partir de três séries de pórticos compostos por vigas e pilares de madeira. A presença formal, assim como a materialidade deste esqueleto são a base do desenho do projecto.

Também em vigas de madeira, a estrutura de travamento superior e inferior unifica as três naves e constitui o suporte para os revestimentos.A estrutura inferior é contrafiada e recebe o revestimento do chão em ripas de madeira no sentido dos pórticos. A modulação estrutural permite que os restantes revestimentos interiores sejam executados em placas pladur à base de cimento nas suas dimensões originais: no tecto, pousadas entre vigas; nos fechamentos verticais, fixas na estrutura dos pórticos. Os 9 painéis em contacto directo com o exterior são de cimento-madeira, também na sua cor natural.Por fim, a aplicação da cobertura em zinco conforma o sistema de auto- -suficiência: a energia produzida por painéis solares, assim como a água recolhida das duas coberturas são armazenados em baterias/reservatório localizados numa divisão técnica, a partir de onde se espera que satisfaçam completamente as necessidades de iluminação e de água do abrigo.

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Alçado poente da proposta

Corte-alçado transversal do claustro

A Zona de serviços

B Zona de refeição e descanso

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Axonometrias da sequência construtiva

Fotomontagem do claustro proposto

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Em resposta às premissas apresentadas do tratamento da zona residencial, dos limites da praça José de Anchieta, bem como da necessidade de requalificação e tratamento do Vale de forte pendente em estreita relação com a articulação do extenso programa escolar, surgiu um edifício que se caracteriza pelo contraste entre horizontalidade e verticalidade. Este apresenta-se como o culminar de um conjunto de plataformas que consolidam um percurso situado a meia encosta do vale, com pequenos equipamentos, permitindo a interacção da população, já que a banda de edificações, a sul, priva o vale de maior contacto com a Rua Nicolau Chanterenne. Desta forma, agregando a escola básica pré-existente, a este, para a qual também se desenham novas valências, e, integrando a Quinta da Casa Amarela, a sul, com novas funções de lazer, propõe-se um percurso, que nasce a poente, no largo da Conchada, vem, em jeito de promenade, cintar o vale extendendo-se de encontro ao novo edifício da Escola Básica EB2/3, atravessando-o, para por fim, retomar a ligação à rua residencial superior.

Tirando partido da topografia, este edifício implanta-se longitudinalmente, compondo-se por dois volumes. O bloco vertical, a entrada do edifício, remata a praça e concentra em si funções administrativas e de apoio a pais e professores. À cota mais baixa faz a transição para uma zona reservada, onde se inclui o ginásio, ancoradouro da proposta, e aqui rompe, para nascente, de encontro ao bloco horizontal que agrega em si o programa de salas de aula e biblioteca. A praça entre os dois blocos, para além de se estabelecer como elemento de ligação, permite, tal como um miradouro, recuperar o contacto visual com todo o vale.

PROJECTOS ACADÉMICOS SELECCIONADOS

PROGRAMA PRELIMINAR PARA UMA ESCOLA BÁSICA EB 2/3

Exercício individual de projectodisciplina: Projecto IV, DARQ, FCTUC ano lectivo: 2006-2007 local: Coimbra, Portugalárea: 13.000 m²

Vista exterior . Maqueta

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Alçado Sul

01 Cozinha 02 Refeitório 03 Espaço exterior 04 Zona multimédia 05 Salas de seminário 06 Laboratórios 07 Auditório

Planta do Piso 2

01 Entrada 02 Bar/convívio 03 Sala de pessoal04 Papelaria/reprografia 05 Zona expositiva 06 Biblioteca07 Salas de informática 08 Salas de expressão musical 09 Auditório

Planta do Piso 3

01 Entrada 02 Recepção-atendimento03 Sala de estudantes 04 Zona de estudo 05 Salas de aula 06 Sala de grandes grupos07 Salas de expressão plástica

Planta do Piso 4

01 Cozinha, confecção e limpeza 02 Campo Gimnodesportivo03 Bancada04 Zona de apoio alunos05 Gabinete médico 06 Zona técnica 07 Foyer 08 Auditório

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Alçado PoenteCorte-Alçado Poente

01 rufo de zinco02 poliestireno extrudido03 tela de impermeabilização04 parede de betão05 tela06 primário betuminoso07 camada de godo08 poliestireno extrudido09 lã de rocha mineral de alta densidade10 regularização com pendente11 perfil de ferro HEB 240x24012 revestimento de resina epoxy13 regularização14 tela de impermeabilização15 massame armado16 folha de alumínio17 membrana betuminosa18 manta alveolada19 caixa de brita20 terra vegetal21 lajetas de fibrocimento22 tacos de cimento23 tela24 regularização com pendente25 tela de impermeabilização26 laje de betão27 gesso cartonado28 isolamento térmico29 caixa de ar30 rodapé de madeira31 montante de pladur32 regularização33 massame armado34 telas35 isolamento36 betonilha37 primário betuminoso 38 isolamento39 manta alveolada40 caixa de brita41 filtro geotextil42 manta alveolada43 lintel de betão44 caixa de brita45 dreno46 betão de limpeza47 laje de betão48 isolamento49 fixadores do tecto falso50 tecto falso tipo pladur51 rodapé de madeira52 soalho de madeira53 ripado de madeira54 regularização

Pormenores Construtivos

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“Grande Cretto” em Gibellina, Sicilia, Itália

Memorial às vítimas do sismo de 1968,artista plástico Alberto Burri, c.1984-89. © Rino Palma © blogsicilia.eu

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TESE DE MESTRADO

“ARRANHA-CHÃOS: tipologias de manipulação do solo para a produção de arquitectura”

A dissertação desenvolvida está relacionada com o tema da arquitectura topográfica, tratando os conteúdos que relacionam directa ou indirectamente arquitectura e solo.Na prossecução do trabalho de intervenção urbana da disciplina de Projecto V, uma referência muito forte foi delineando os caminhos do exercício individual: o trabalho do pintor e escultor italiano Alberto Burri com as suas diversas experiências “Cretto”, sobretudo o memorial “Grande Cretto”, em Gibellina, Itália. De uma presença desconcertante esta reorganização da matéria como manifestação radical tem uma autonomia visual e temporal; uma imutabilidade territorial que a torna numa espécie de autorreferencial da paisagem e da memória. Esta obra direccionou o estudo para a criação de chão/arquitectura/cidade a partir da manipulação geográfica. As categorias pertencentes à arquitectura são encaradas como se fossem também as da paisagem, do território, do solo. Alimentam-se de termos como tensão, relação, predisposição, hibridização, transversalidade, superposição, compenetração ou ambiguidade encontrando-se presentes, de forma mais ou menos constante ao longo da investigação. Um diálogo entre afinidades e tangências, mais do que pertenças; de níveis de agregação, mais que analíticos; de recíproca dependência, mais do que continuidade. Assim, explora-se a direcção que Ilka e Andreas Ruby sugerem no seu texto sobre o “Groundscapes”1, dos vários exemplos de rentabilização do solo, com incidência no século XX, ajuizada, sobretudo pelas características, condicionantes e fusões dos materiais terra e betão, revolvendo tensões topológicas, quer tenha sido pelo crescimento dos edifícios em altura, por plataformas que vencem o mar ou, mais recentemente, pela (re)incursão do subsolo.

As tipologias resultantes da manipulação do solo para a produção da arquitectura constituem a problemática central do projecto de dissertação.Para chegar à sua sistematização, valemo-nos das considerações enunciadas pelo historiador suíço Jacques Gubler2, acerca da marcha e da arquitectura do solo. A partir das três situações que aponta: o solo na sua relação com o subsolo; o solo e a sua implementação; e o solo enquanto ponto de partida do projecto, foi possível estabelecer um fio condutor. Os possíveis níveis do solo remetem-nos, sugestivamente, para o desenvolvimento da cidade

como se de um gráfico de sismógrafo se tratasse, portanto, analisam-se os movimentos oscilatórios da “linha do chão” acompanhando os seus desenvolvimentos.

Ao longo do primeiro capítulo abordaram-se as arquitecturas de terra e a forma como o homem partiu timidamente, das várias explorações subterrâneas, para a construção com terra, matéria-prima elementar, de abrigos e das primeiras formas de habitação.No segundo capítulo, por oposição ao anterior, recorreu-se à disseminação dos vários modelos tipológicos das arquitecturas que o betão, “alter-chão” da modernidade veio permitir, cursando essencialmente pelo contexto da arquitectura da primeira metade do século XX.Seguidamente, o terceiro capítulo determina à luz da crítica ao modernismo, os experimentalismos, teóricos e formais, que se produziram na tentativa de transformar o betão na nova terra, devolvendo à rua as relações sociais através da circulação habitável, incluindo ainda as consequentes formas desconstruídas que aproximam o objecto arquitectónico à terra. Por fim, procede-se à exemplificação da situação contemporânea com modelos paradigmáticos que ilustram a aparente dicotomia natural/artificial gerando um processo de absoluta simbiose, onde a arquitectura perde progressivamente a sua definição tradicional de edifício para assumir uma nova condição de hibridização naturalista.Desta forma, o trabalho encontrar-se pautado por nomenclatura própria da sistematização que pretende expor, seja o solo escavado, elevado, submerso, multiplicado, vectorial, inscrito, entre outros, localizados num contexto específico.O título prendeu-se com os conteúdos abordados, envolto, contudo, na metáfora da tendência actual das tipologias que pretendem a apropriação do chão, por oposição a outras, que, no século passado, tomaram como apropriação o céu, criando os arranha-céus. Ainda assim, não se trata de uma apropriação vertical inversa, Arranha-Chãos, definiu-se ainda pelo alongamento horizontal da cidade, que volta ao layer do chão.

1. RUBY, Andreas; RUBY, Ilka - “Groundscapes: the rediscovery of the ground in contemporary architecture”Barcelona : Gustavo Gili, 2006.

2. GUBLER, Jacques – “Motion, émotion: thèmes d’histoire et d’architecture”Gollion : Infolio editions, 2003.

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BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO NA ÁREA DA CIDADE E DA ARQUITECTURA: Cidade e Património Arquitectónico do Século XX: 1910-1974

RIBA D´AVE INDUSTRIALContributo da Fábrica Sampaio, Ferreira & C.ª Lda. no seu desenvolvimento sócio-económico e urbano

Se em meados do século XIX, o sector industrial começou a ganhar relevo a par da agricultura, a generalidade dos casos assentava em pequenas manufacturas de cariz doméstico-familiar, num fenómeno conhecido por proto-industrialização encarado como fonte de rendimento complementar.

Com o intento de explorar as características de produção manufactureira da região do Ave, nasceu um novo ciclo de desenvolvimento da indústria têxtil algodoeira no Norte de Portugal, originando um processo de transferência espacial da indústria urbana para a província. A teia de recursos hídricos, a existência de mão-de-obra abundante e barata, e a proximidade do mercado interno constituíram incontornáveis atractivos para esta fixação industrial.

Porém, a falta de conhecimento sobre o programa industrial conduziu a arquitectura, que atravessava uma fase de caminhos múltiplos, à absorção dos modelos ingleses caracterizados por edifícios de vários pisos desenvolvidos longitudinalmente no decurso do rio, com a fachada voltada para este, numa linguagem que reinterpretava o arquétipo de

habitação colectiva, culminando, pelas vicissitudes geográficas, numa morfologia heterogénea de sobreposições sucessivas dos diferentes blocos. Junto destes complexos surgiam aglomerados que foram consolidando a ocupação dispersa do território do Ave, a par§ir de configurações que acompanharam as infraestruturas de comunicação local e regional, desenvolvendo extensos corredores urbanos ou que se associaram a pequenos núcleos urbanos pré-existentes.

Este é o caso de Riba de Ave, que por acção das fábricas aqui implantadas gerou um fluxo migratório de novas famílias operárias, despoletando uma enorme pressão construtiva em torno do núcleo industrial demarcando duas morfologias distintas no seu tecido: na zona antiga, uma malha densa essencialmente rural, constituída por habitação e caminhos rurais, intercalados por pequenas áreas agrícolas; e, na zona nova, junto das fábricas, um traçado mais cuidado, com escala urbana, onde se fixaram gradualmente equipamentos como Posto de GNR, Escola, Hospital, Teatro, Igreja, Mercado, Estalagem, Correios, Café, Quartel dos Bombeiros, Posto de Combustíveis, Externato e Bairros Operários.Face à omissão do levantamento arquitectónico destes equipamentos de carácter público, e reconhecendo a importância do papel urbanizador da Família Ferreira, responsável pela sua criação, este trabalho propõe uma análise sistemática e tipológica das suas características formais. Pretende, para além de explorar o seu desenho individual, analisar o conjunto da sua implantação, ao longo do eixo que, passando entre as fábricas Sampaio, Ferreira & C.ª e Oliveira, Ferreira & C.ª Lda., constituiu a nova centralidade.

Hoje, resultado do abandono fabril, este centro industrial está transformado numa aldeia urbana “museificada”, onde o seu desenvolvimento irregular, afastado da convencional concepção citadina, poderá definir-se como território transgénico onde a diluição de fronteiras em confluência com outros factores, fez emergir um paradigmático modelo de “rurbanização industrial”.

(investigação realizada em co-autoria com Margarida Leitão)

Fábrica Sampaio Ferreira e CªLda, 1940 © CPF

propriedades e edificios afectos à família FerreiraPlanta actual de Riba de Ave

Imagens:

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OUTROS PROJECTOS

colaboração com Joaquim Portela Arquitecto

colaboração com Atelier15, Arquitectura Lda

co-autoria com Filipa Alfaro,Guida Gonçalves e Margarida Leitão

Edifício Biomed III do Polo das Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra – Polo IIIUniversidade de Coimbra - Concurso Público de ConcepçãoPólo III, Coimbra, Portugal7.470 m²2011

Centro e Inovação e Logística de ValençaReformulação do Projecto de ExecuçãoMunicípio de ValençaValença, Portugal5.541,88 m²2011

Requalificação e Revitalização da Frente Ribeirinha de CaminhaPrograma Polis Litoral - Concurso Público de ConcepçãoCaminha, Portugal2.293 m²2010

Reabilitação dos Edifícios da Quinta de Fora do Mosteiro de S. Bento Escola Profissional AgrícolaPrograma Polis LitoralSanto Tirso, Portugal8.500,00 m²2010

Projecto relativo à 2ª fase do Museu da Ciência da Universidade Coimbra - 2º ClassificadoUniversidade de Coimbra - Concurso limitado a prévia qualificaçãoPólo I, Coimbra, Portugal13.891,00 m²2009

Green Line - NL 273, San Bartolomé Concurso Europeu de Ideias sobre Urbanismo e Arquitectura - Europan 11 - “From Void to Link”San Bartolomé, Lanzarote, Espanha40.000,00 m²2011

The Heart Of The Metropolis - Helsinki Central Library Competição Internacional de Arquitectura Município de HelsínquiaHelsínquia, Finlândia19.041 m²2012

Page 32: Portefólio de Arquitectura

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