portfólio de arquitectura

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portfólio de arquitectura. DIANA VELA ALMEIDA

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  • portflio de arquitectura.DIANA VELA ALMEIDA

  • identificao [nome] Diana Henriques Vela de Almeida [data de nascimento] 27 Agosto 1986 (26) [nacionalidade] Portuguesa [morada] Rua Dr. Frana Martins 49, 3770-222 Oliveira do Bairro [contacto tlf.] 00351 912938187 [e-mail] [email protected] .

  • formao acadmicaMestrado Integrado em Arquitectura, pelo Departamento

    de Arquitectura da Faculdade de Cincias e Tecnologia da

    Universidade de Coimbra, com uma classificao mdia final

    de 13 valores, 2005 2012.

    Dissertao de Mestrado Vila Nova de Aveiro, formas

    urbanas reguladas, orientada pelo Prof. Doutor Walter Rossa

    e defendida publicamente sob arguncia do Prof. Doutor

    Joo Paulo Cardielos, com a classificao de 19 valores,

    2012.

    Ensino Secundrio especializado em Artes, pela Escola

    Secundria de Oliveira do Bairro, com uma classificao final

    de 14 valores, 2001 2005.

    formao complementarCallan School of English, 143 Oxford Street, W1D 2JA

    London, England.

    Abril 2012 Julho 2012

    Frequncia em curso intensivo de Lngua Inglesa.

    experincia profissionalOrange Arquitectura e Gesto de Projecto, 173 Rua de

    Moambique, 3030-062 Coimbra.

    Fevereiro 2011 Maio 2011

    Colaborao a ttulo voluntrio como estudante de

    arquitectura. Levantamentos arquitectnicos, elaborao de

    peas desenhadas em AutoCad e execuo de maquetas

    para apresentao a clientes e concursos de concepo.

    (carta de recomendao disponvel mediante solicitao)

    aptides e competncias pessoais[lnguas]

    Portugus [idioma materno]

    Ingls

    [informticas]

    Domnio das ferramentas do Microsoft Office [Word, Excel

    e PowerPoint]

    Domnio das aplicaes grficas [Autodesk AutoCad, Adobe

    Photoshop, Adobe Illustrator e Adobe InDesign]

    Conhecimento bsico das aplicaes grficas e modelagem

    3d [ArchiCad e Google SketchUp]

    [carta de conduo]

    Categoria B.B1

    informao adicional[publicaes]

    ALMEIDA, Diana Vila Nova de Aveiro: formas urbanas

    reguladas. Coimbra: [s.n], 2011. 177 p. Dissertao de

    Mestrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento

    de Arquitectura da Faculdade de Cincias e Tecnologia da

    Universidade de Coimbra.

    [concursos e exposies]

    Participao na Trienal de Arquitectura de Lisboa, concurso

    universidades Falemos de casas: Projecto Cova da Moura,

    Lisboa, 2010.

    Participao na exposio O Mundo em Amarelo, organizada

    no mbito da disciplina de Desenho II sob orientao do

    Prof. Antnio Olaio, Departamento de Arquitectura, Coimbra,

    2007.

  • [conferncias]

    Participao nas Jornadas de Histria Local e Patrimnio

    Documental, Aveiro, 2011.

    Participao na conferncia Kazuyo Sejima realizada no

    mbito da Trienal de Arquitectura, Lisboa, 2011.

    Participao no seminrio As Praas nas Cidades de Origem

    Portuguesa: perspectivas histricas e contemporneas,

    Lisboa, 2011.

    Participao na conferncia Jaques Herzog realizada no

    mbito da Trienal de Arquitectura, Lisboa, 2011.

    Participao na conferncia internacional Arquitectura [in] ]

    out[ Poltica realizada no mbito da Trienal de Arquitectura,

    Lisboa, 2011.

    Participao no seminrio Desenhar a Histria: tecnologias

    aplicadas investigao em morfologia urbana, Coimbra,

    2010.

    Participao na conferncia internacional (re)Construir

    Cidades: Cartografias a partir de Marques da Silva, Porto,

    2009.

    refernciasArq. Alexandre Saraiva Dias

    [email protected]

    Orange Arquitectura e Gesto de Projecto

    Arq. Walter Rossa

    [email protected]

    Departamento de Arquitectura, FCTUC .

  • [Coimbra, 2011] Prof. Doutor Walter Rossa

    Vila Nova de Aveiro: formas urbanas reguladas ALMEIDA, Diana Henriques Vela de Vila Nova de Aveiro: formas urbanas reguladas. Coimbra: [s.n], 2001. 177p. Dissertao

    de Mestrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento de Arquitectura da Faculdade de Cincias e Tecnologia da

    Universidade de Coimbra. [disponvel online:]

  • Vila Nova de Aveiro: formas urbanas reguladas, resultado de um trabalho de investigao, onde o objectivo principal

    visou apreender como se afirmou e cresceu o aglomerado

    da antiga Vila Nova de Aveiro, a zona actualmente conhecida

    como Beira-Mar.

    Para o efeito, existiu a necessidade de recuar at ao sculo

    XV quando o crescimento da urbe exigiu a extenso da sua

    mancha construda margem norte do esteiro que atravessa

    a cidade, atravs de um novo bairro que recebia assim o

    topnimo de Vila Nova e, de modo a possibilitar a leitura

    do seu crescimento e sucessivas alteraes morfolgicas,

    tornou-se essencial a compreenso da dinmica geogrfica

    local e a anlise das diferentes representaes disponveis

    da cidade de Aveiro.

    Em termos estruturais de trabalho procedeu-se assim,

    a uma primeira pesquisa ao nvel da histria da cidade,

    que permitiu identificar e analisar os momentos mais

    significativos do seu crescimento e transformao, e

    recolha de documentos cartogrficos, que foram utilizados

    como base fundamental para a sustentao deste trabalho.

    de salientar que neste estudo se privilegiaram como

    fontes primrias de investigao a utilizao de fontes no

    escritas, tais como cartografia e iconografia, que foram, no

    entanto, dialecticamente complementadas com diferentes

    documentos escritos. Num segundo ponto seguiu-se a de

    elaborao de cartografia caracterizadora da morfologia

    urbana de Vila Nova de Aveiro, procurando determinar quais

    as polticas urbanas que fundamentaram a sua expanso

    fsica. Para este estudo foram elaborados vrios mapas,

    onde foram estudadas plantas de diferentes pocas sobre a

    cartografia actual, a qual funcionou como base de trabalho.

  • O trabalho compe-se pois por duas partes de pesquisa e

    anlise.

    Uma primeira, de introduo, onde alm de clarificar o

    objecto de estudo e metodologia de anlise adoptada,

    se procurou fazer uma breve apresentao das fontes

    documentais escritas e grficas, que permitiram o posterior

    reconhecimento e anlise de Vila Nova. Nesta primeira parte

    inclui-se ainda uma resumida abordagem ao processo de

    formao da urbe aveirense.

    A segunda parte assume-se claramente como um conjunto

    de leituras. Uma primeira com o objectivo de apresentar

    uma evoluo e crescimento do ncleo de Vila Nova,

    com base em toda a documentao histrica disponvel,

    devidamente acompanhada pelos respectivos traos de

    ocupao dos sculos XV, XVI, XVIII, XIX e XX, desenhados

    de acordo com os dados adquiridos dessas mesmas fontes.

    Desta, parte-se para uma outra leitura, com um propsito

    diferente. De acordo, com a abordagem anterior, pretendeu-

    se a constatao de regularidades e regras dos traados, um

    olhar sobre o tecido urbano, averiguando os pressupostos

    antecedentes.

    Por fim, uma ltima que resulta das duas leituras anteriores.

    Em jeito de reflexo das anlises realizadas, procurou-

    se perceber as prticas e pressupostos intrnsecos ao

    desenvolvimento das formas urbanas reguladas da Beira-

    Mar.

    Apresenta-se ainda uma terceira e ltima parte, que

    complementa o trabalho pela apresentao e tratamento

    de fontes documentais e apndice documental grfico. A

    cartografia desempenhou pois um papel preponderante

    como meio de apresentao de resultados e, essencialmente,

    como mtodo de anlise e sntese. Recorreu-se, sempre que

    oportuno, ao poder informativo do desenho para expressar

    determinadas leituras da cidade. Por tudo isto, este trabalho

    manifesta-se sobretudo como um exerccio de anlise

    morfolgica, devidamente estruturado pela abordagem de

    desenho.

    ndice

    [001] apresentao

    Parte I

    [009] mbito e metodologia

    [019] representaes do tempo urbano

    [035] um enfoque. um olhar sobre a formao de Aveiro

    Parte II

    [059] traos de ocupao

    [087] regularidade dos traados urbanos

    [123] em jeito de concluso: formas urbanas reguladas

    Parte III

    [146] tratamento de fontes documentais

    [158] apndice documental grfico

    [171] bibliografia

  • Tendo na sua origem Vila Nova, como expanso do tecido

    urbano de Aveiro a partir do sculo XV, o que se pretendeu

    aqui analisar foi tudo aquilo que se destaca no seu

    crescimento, que reporta essencialmente aos sculos XVI,

    XIX e XX, por representar ou indicar novos modos de fazer

    e novos modos de desenvolvimento novidades do traado

    e regras de composio. Esta diversidade, de contextos

    e pocas do tempo distintas, coincide com os perodos

    ureos de contedo scio-econmico da cidade de Aveiro,

    fortemente marcados pelo desenvolvimento da sua urbe.

    Interessou pois entender as diferentes respostas s

    solicitaes, consequentes de aumentos demogrficos, nos

    referidos perodos; clarificando quais foram os gestos de

    expanso e intenes inerentes desde a abertura de novos

    arruamentos e loteamentos ao prprio edifcio.

    Neste contexto, e numa perspectiva de clarificar os

    mecanismos de concepo e composio que estiveram

    na origem da evoluo deste territrio, marcado pela

    necessidade de albergar um povo com actividades

    especficas, adoptou-se como objecto de estudo, a sua

    forma e respectivo significado.

    Contudo, mais do que os aspectos de crescimento

    espontneo, do incio do sculo XV, interessou a constatao

    e anlise das formas urbanas reguladas e previamente

    concebidas expressas na abertura de ruas, que tero tido

    na sua origem aforamentos como processo de urbanizao,

    e, na criao de uma matrizes regulares, como resultado de

    uma repartio homognea e geometrizada do espao.

    A Beira-Mar permanece hoje, como uma rea distinta dos

    demais bairros da cidade so as suas especificidades

    de implantao, caractersticas do traado, arruamentos,

    [009] mbito e metodologiaA par de todo um desenvolvimento e crescimento da cidade

    de Aveiro, subsiste ainda a tradio de algumas vivncias

    etnogrficas e todo um patrimnio edificado marcado por

    uma intensa relao com a ria. O facto determinante de no se

    terem verificado grandes rupturas ao nvel do tecido urbano,

    dota o actual bairro da Beira-Mar de uma homogeneidade e

    coerncia morfo-tipolgica, que testemunha este modo de

    vida singular de um povo dedicado s actividades martimas.

    Este trabalho procurou o conhecimento das transformaes

    fsicas e a anlise morfolgica deste ncleo, que embora

    bem delimitado, mas no inerte, insinua diferentes fases

    de expanso, onde o seu alargamento conseguido

    custa da ocupao de solos/marinhas, que por sculos o

    abasteceram, e multiplicao de arruamentos e quarteires

    onde a funo de dormitrio dominante.

    O principal objectivo residiu na descodificao da sua regra

    de composio e transformao; identificando, no contexto

    de ocupao do stio, o papel dos elementos urbanos e da

    geografia para a forma, o crescimento urbano, o traado do

    bairro e as prprias tipologias que lhe so caractersticas.

    Como resultado, pretendeu-se precisar o bairro da

    Beira-Mar frente historiografia da cidade de Aveiro e

    testemunhar como a sua forma actual resultante de

    sucessivos processos de expanso, que deram resposta s

    necessidades que surgiram em distintos perodos. O estudo

    morfolgico do conjunto urbano aspirou assim concentrar-

    se no aspecto fundamental caracterizador da sua estrutura

    urbana o traado, na sua concepo global e nos seus

    processos de crescimento, na estrutura de ruas, quarteires

    e respectivos loteamentos.

  • quarteires, lotes, e as prprias tipologias habitacionais,

    que requerem uma anlise que possibilite o reconhecimento

    desses elementos que lhe conferem essa identidade

    especfica, por forma preservao do seu patrimnio

    integrado no planeamento urbano e dinmica da cidade.

    A pertinncia desta investigao prende-se tambm com

    o facto da histria e ordenamento deste territrio constituir

    ainda uma rea pobre, caracterizada sobretudo pela escassez

    de documentao desenhada, e tambm pela inexistncia de

    estudos com base na anlise morfolgica e levantamentos

    cartogrficos actuais. Na bibliografia de Aveiro, poucas so

    as referncias ao processo de crescimento e configurao

    do traado urbano da Beira-Mar, e menos ainda, acerca da

    relao entre a histria do bairro e a configurao da sua

    morfologia.

    A futura abordagem procura, portanto, contribuir para os

    estudos sobre a morfologia e a histria da cidade de Aveiro,

    desvendando a forma do ambiente construdo da sua Vila

    Nova num intervalo temporal, que compreende diferentes

    configuraes e processos de actuao.

    Na medida do possvel, este enfoque, passvel com o

    alinhamento de outros trabalhos, poder originar dados e

    concluses importantes para a historiografia do urbanismo

    portugus, tornando-se mais uma referncia sobre a

    evoluo urbana de ensanches ou expanses programadas

    do tecido urbano.

    [metodologia de anlise]

    Tendo em vista a abordagem do processo dinmico

    da evoluo da cidade, desde logo, foi necessrio ter

    em considerao os aspectos geogrficos e temporais

    relacionados com a sua gnese. Na realidade, e, ainda que

    cada poca apresente diferentes concepes de organizao

    e planificao do espao, o meio fsico onde a cidade se

    estabelece actuou como varivel condicionante na sua

    implantao urbana.

    Uma vez, analisada a dinmica geogrfica, tornou-se

    fundamental identificar os diferentes momentos que

    pautaram o seu processo de evoluo, tal como os factores

    que originaram e contriburam para a transformao ou

    evoluo das sucessivas tramas urbanas. Assim, foi

    foroso, para esta abordagem, beneficiar de mltiplos

    olhares e recorrer a um conjunto diversificado de fontes que

    possibilitaram interligar os subtis testemunhos e reuni-los

    numa leitura, simultaneamente, espacial e diacrnica.

    Neste contexto, para o conhecimento da configurao

    fsica dos seus espaos e elementos urbanos associou-

    se a uma leitura do existente, ou seja, expresso actual

    da rea em estudo, todo um conjunto de dados que foram

    sendo levantados no decorrer do tempo, e que constituem

    agora uma mais-valia na construo da histria da cidade.

    Para tal contou-se, com uma compilao e crtica de fontes

    documentais antigas (escritas e desenhadas), da recolha de

    material cartogrfico actualizado, da fotografia area, bem

    como das marcas fsicas das sucessivas ocupaes, que

    so ainda hoje perceptveis.

    A cidade foi apreendida no s enquanto objecto de estudo,

    mas tambm como a fonte mais directa para o seu prprio

    conhecimento, como fonte em si mesma. No sentido,

    em que a sua configurao continua a existir oferecendo

    possibilidades de trabalho considerveis, foi necessrio

    utilizar os elementos que representam formalmente a sua

  • histria da cidade, que forneceram dados inestimveis,

    permitindo adiantar hipteses interpretativas acerca das

    formas urbanas que a cidade conheceu..realidade actual, considerando portanto a sua representao, grfica e rigorosa, como objecto de estudo.Deste modo, este trabalho fez uso do patrimnio edificado actual entendido como vestgio material e documento

    histrico que pode ser estudado. Na verdade, na evoluo

    do espao urbano de Aveiro persistiram algumas

    marcas morfolgicas significativas do perodo medieval,

    designadamente, ao nvel do traado virio, dos quarteires,

    das parcelas e do edificado, que, s por si, representam

    importantes elementos para anlise da sua transformao

    e crescimento.

    Elegendo como objectivo principal deste trabalho a

    compreenso da forma urbana configurao fsica da Beira-

    Mar, as escalas de observao e anlise compreenderam

    desde a maior dimenso a aglomerao no seu todo, at

    mnima grandeza a parcela, lote, e o prprio edifcio.

    O desenho rigoroso, em AutoCad, constou para esta

    investigao, como o instrumento principal de representao

    e interpretao dos diferentes contextos e desenvolvimentos

    histricos da forma da cidade. De molde elaborao de

    uma sequncia de plantas, teoricamente, representativas das

    diferentes fases de crescimento da cidade, recorreu-se base

    cartogrfica actual, qual se foram subtraindo elementos

    correspondentes a fases cronolgicas bem definidas. Assim,

    atravs de um processo regressivo procurou-se determinar

    os espaos, as vias e as construes que se transformaram

    ou permaneceram imutveis, ao longo do tempo.

    O estudo e conhecimento da evoluo urbanstica da Beira-

    Mar envolveu, por um lado, a interpretao do espao

    edificado, bem como as actividades a desenvolvidas e, por

    outro, uma recolha sistemtica dos documentos relativos

  • 35

    295

    5

    4,5

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    N

  • [Coimbra, 2008] Prof. Jos Manuel Gigante|Joo Fja

    Um terreno, dois objectivos: casa e atelier.

    Um lote situado numa zona residencial, um terreno de

    topografia acidentada e um desenho que procura fundir casa

    e atelier.

    A proposta procurou no entanto separar vivncias e

    interiorizaes que os diferentes programas e espaos

    exigem. Estes assumem-se claramente na volumetria

    exterior, e no interior, pela mudana de p-direito. O projecto

    contempla duas cores e texturas, no exterior o beto rugoso

    e, no interior, materiais lisos e brancos que reflectem luz.

    As fachadas exteriores so interrompidas pelos rasgos dos

    vos, que permitem acesso ao exterior. A norte a fachada

    contida, mantendo com a rua uma relao nula, a sul,

    rasgada permitindo a entrada de luz e uma vista e relao

    mais prxima e inspiradora com a paisagem..

  • cortes transversais

    cortes longitudinais

    planta

  • Um longo muro, que se desenvolve e articula o limite da

    Coimbra Alta e d continuidade a um circuito de caminhos

    pedonais. Um muro espesso que suporta e abriga as novas

    instalaes do Departamento de Arquitectura. Um muro

    topogrfico que adossa e limita. Um muro que contextualiza

    e evoca o conceito de muro medieval. Uma inteno. Uma

    interveno que aponta na reduo de todo um processo

    desregrado que se deveu sobretudo acumulao de

    sucessivos acrescentos e intervenes destruidoras da

    coerncia deste importante conjunto patrimonial urbano.

    Um corpo fechado para a envolvente, revelando do exterior,

    um alado maioritariamente encerrado. Um corpo que

    se caracteriza pela sua solidez e aspecto macio, que

    procura manter relaes visuais com o exterior apenas

    em momentos de excepo ao longo dos percursos que

    [Coimbra, 2009] Prof. Jos Fernando Gonalves

    Um muro.

    o definem. Um novo corpo que alberga essencialmente o

    programa directamente ligado prctica de arquitectura,

    como salas de projecto e desenho, oficinas de maquetas e

    espaos de informtica, localizando o restante programa no

    Colgio das Artes. Um desenho de espao exterior marcado

    essencialmente por percursos rampeados - realizados a

    duas cotas distintas, ao nvel superior h uma continuidade

    visual com a periferia da Alta, ao contrrio do que acontece

    no percurso de cota inferior, neste, esta relao (interior-

    exterior) acontece somente em momentos particulares -

    espaos verdes que acompanham os percursos, e com eles

    o carcter slido do beto, que se surge nas fachadas e no

    prprio pavimento - nos principais momentos de contacto

    com o exterior, o pavimento em madeira que nos incentiva

    a percorrer as varandas que se abrem sobre a paisagem..

  • reconstituio do traado da muralha medieval

    anlise de pr-existncias

    proposta de interveno

  • [cota 110,00]

    [cota 102,00]

  • [cota 91,00]

    [cota 86,00]

  • corte transversal [acesso ao Colgio das Artes]

  • corte transversal [cafetaria] corte transversal [salas de aula]

  • [Coimbra, 2010] Prof. Gonalo Byrne|Nuno Grande

    Falemos de casas, Faamos Urbandutos!Manifesto Estratgico

    O que um urbanduto? Uma faixa, um percurso, uma

    conexo, uma deriva urbana numa viso Situacionista;

    um cordo umbilical que pode transformar o Bairro da

    Cova da Moura num elo estratgico da Amadora e da Lisboa

    Metropolitana.

    Os habitantes da Kova no precisam, apenas, de

    novas casas ou de novos equipamentos, belos objectos

    de arquitectura encerrados na sua condio de gueto

    clandestino, para uns, ou de ilha extica, para outros;

    precisam, antes de tudo, de sentir que so cidados de

    direito, como os habitantes de outros bairros vizinhos.

    Os da Kova querem que o seu habitat se integre, sem

    paternalismos ou populismos, nessa cidade dita oficial,

    e desejam, como qualquer ser urbano, utilizar os

    equipamentos e as infra-estruturas em seu redor, de

    modo qualificado: estaes ferrovirias mais (pluri)

    funcionais, centros cvicos mais ecumnicos, escolas mais

    acolhedoras, centros de dia e creches mais inter-classistas,

    pavilhes e campos desportivos mais polivalentes, parques

    e jardins mais abertos comunidade. Sim, falemos de

    casas, embora encarando a cidade como a maior de todas

    elas.

    Neste sentido, e como estratgia de turma, optamos por

    estabelecer e desenvolver, ao longo do ano lectivo, sete

    conexes fsicas, sete derivas urbanas, enfim, sete

    urbandutos entre a Kova e as suas envolventes: Damaia,

  • rede urbana de espao pblico contnuo [relaes entre os espaos da Cova da Moura, Damaia, Alfragide, Buraca, Monsanto, Benfica, Falagueira e Reboleira]

    Alfragide, Buraca, Monsanto, Benfica, Falagueira e Reboleira.

    Apresentamos, agora, ao Concurso Universidades da Trienal

    de Arquitectura de Lisboa 2010, o Urbanduto #1: Kova-

    Damaia, no qual inscrevemos dois projectos estruturantes:

    a reconverso habitacional de uma frente urbana degradada;

    e a reabilitao da Escola Secundria D. Joo V e dos seus

    espaos envolventes..O que afinal um urbanduto? Um indutor de urbanidade.

    indutores de urbanidade [percursos urbanos capazes de criar conexes atravs do desenho do espao urbano]

    DamaiaAlfragide

    Reboleira

    Falagueira

    Benfica

    Monsanto

    Buraca

    Cova da Moura

    escada

    rua

    espao verde

    estacionamento

    edifcio

    rampabarreira sonora

    pontepassagem

    coberto

    praa

  • de jogos, pavilho de ginstica) que incentivem a vivncia

    entre as escolas e os bairros.

    No alto da Kova (Rua do Colgio) prope-se a substituio

    da frente residencial mais degradada, por um novo

    conjunto de mdulos habitacionais, de tipologia evolutiva,

    dispostos em torno de um ptio alongado que acompanha

    organicamente o declive do terreno, entre galerias e

    escadarias. Este conjunto complementado por um

    equipamento comunitrio polivalente, a situar no corao

    do bairro, junto ao Moinho e Escola Primria. O projecto

    proposto para a Escola Secundria D. Joo V valoriza o seu

    permetro urbano, tornando-o mais aberto e dialctico, face

    envolvente, e, reorganiza o seu espao interno, de modo

    O urbanduto que propomos procura, antes de mais,

    quebrar as barreiras fsicas e sociais que enclausuram,

    no apenas o Bairro da Cova da Moura, mas tambm

    alguns dos equipamentos existentes na vizinha Damaia. O

    traado deste urbanduto pressupe a demolio dos muros

    altos da Escola Secundria D. Joo V, a requalificao das

    entradas neste equipamento, mas tambm na Escola Bsica

    do 1ciclo, e, como corolrio, a conexo destes conjuntos

    escolares com os bairros situados a sul do IC19, por

    implantao estratgica de dois atravessamentos pedonais

    sobre o mesmo. Na transposio dessas barreiras

    urbanas, geram-se novos pontos de chegada, como praas,

    alargamentos, e equipamentos desportivos (piscina, campo

    [Trienal de Arquitectura de Lisboa, 2010]

    Urbanduto #1 Kova - DamaiaManifesto Projectual

    requalificao da escola D.Joo V | campo de jogos e pavilho desportivo

  • a ser utilizado pela restante comunidade, em actividades

    de formao ps-laboral, ou em eventos sociais, culturais

    e desportivos. A estrutura pavilhonar mantida, embora

    adaptada ao novo conceito de escola-quarteiro, no qual,

    se misturam outras valncias intersticiais - demarcadas

    por formas e materialidades mais contemporneas -, que

    visam fortalecer a relao entre as partes e o todo, ou, na

    perspectiva j descrita, entre o individual e o colectivo..pontos estratgicos [dinamicas colectivas no espao pblico: equipamentos, espaos verdes,

    espaos de oportunidade recreio e lazer]

    habitao | equipamento comunitrio polivalente

    atravessamento pedonal

    equipamento desportivo|complexo piscinas

    requalificao dos equipamentos educacionais

    campo de jogos|pavilho desportivoequipamento comunitrio polivalente

    habitao

  • [Trienal de Arquitectura de Lisboa, 2010]

    Requalificao da Escola D. Joo V [Damaia]

    anlise de pr-existnciasproposta de interveno

    cortes transversais

  • [cota 147,50]

  • [cota 143,50] [cota 137,50] [cota 134,00]

    corte transversal

  • [corte longitudinal pela zona de recreio]

  • corte transversal[zona de recreio] [edifcio]

  • [passeio pblico] [campo de jogos|pavilho desportivo]

  • [contacto tlf.] 00351 912938187

    [e-mail] [email protected]