portfólio de arquitectura
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portflio de arquitectura.DIANA VELA ALMEIDA
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identificao [nome] Diana Henriques Vela de Almeida [data de nascimento] 27 Agosto 1986 (26) [nacionalidade] Portuguesa [morada] Rua Dr. Frana Martins 49, 3770-222 Oliveira do Bairro [contacto tlf.] 00351 912938187 [e-mail] [email protected] .
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formao acadmicaMestrado Integrado em Arquitectura, pelo Departamento
de Arquitectura da Faculdade de Cincias e Tecnologia da
Universidade de Coimbra, com uma classificao mdia final
de 13 valores, 2005 2012.
Dissertao de Mestrado Vila Nova de Aveiro, formas
urbanas reguladas, orientada pelo Prof. Doutor Walter Rossa
e defendida publicamente sob arguncia do Prof. Doutor
Joo Paulo Cardielos, com a classificao de 19 valores,
2012.
Ensino Secundrio especializado em Artes, pela Escola
Secundria de Oliveira do Bairro, com uma classificao final
de 14 valores, 2001 2005.
formao complementarCallan School of English, 143 Oxford Street, W1D 2JA
London, England.
Abril 2012 Julho 2012
Frequncia em curso intensivo de Lngua Inglesa.
experincia profissionalOrange Arquitectura e Gesto de Projecto, 173 Rua de
Moambique, 3030-062 Coimbra.
Fevereiro 2011 Maio 2011
Colaborao a ttulo voluntrio como estudante de
arquitectura. Levantamentos arquitectnicos, elaborao de
peas desenhadas em AutoCad e execuo de maquetas
para apresentao a clientes e concursos de concepo.
(carta de recomendao disponvel mediante solicitao)
aptides e competncias pessoais[lnguas]
Portugus [idioma materno]
Ingls
[informticas]
Domnio das ferramentas do Microsoft Office [Word, Excel
e PowerPoint]
Domnio das aplicaes grficas [Autodesk AutoCad, Adobe
Photoshop, Adobe Illustrator e Adobe InDesign]
Conhecimento bsico das aplicaes grficas e modelagem
3d [ArchiCad e Google SketchUp]
[carta de conduo]
Categoria B.B1
informao adicional[publicaes]
ALMEIDA, Diana Vila Nova de Aveiro: formas urbanas
reguladas. Coimbra: [s.n], 2011. 177 p. Dissertao de
Mestrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento
de Arquitectura da Faculdade de Cincias e Tecnologia da
Universidade de Coimbra.
[concursos e exposies]
Participao na Trienal de Arquitectura de Lisboa, concurso
universidades Falemos de casas: Projecto Cova da Moura,
Lisboa, 2010.
Participao na exposio O Mundo em Amarelo, organizada
no mbito da disciplina de Desenho II sob orientao do
Prof. Antnio Olaio, Departamento de Arquitectura, Coimbra,
2007.
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[conferncias]
Participao nas Jornadas de Histria Local e Patrimnio
Documental, Aveiro, 2011.
Participao na conferncia Kazuyo Sejima realizada no
mbito da Trienal de Arquitectura, Lisboa, 2011.
Participao no seminrio As Praas nas Cidades de Origem
Portuguesa: perspectivas histricas e contemporneas,
Lisboa, 2011.
Participao na conferncia Jaques Herzog realizada no
mbito da Trienal de Arquitectura, Lisboa, 2011.
Participao na conferncia internacional Arquitectura [in] ]
out[ Poltica realizada no mbito da Trienal de Arquitectura,
Lisboa, 2011.
Participao no seminrio Desenhar a Histria: tecnologias
aplicadas investigao em morfologia urbana, Coimbra,
2010.
Participao na conferncia internacional (re)Construir
Cidades: Cartografias a partir de Marques da Silva, Porto,
2009.
refernciasArq. Alexandre Saraiva Dias
Orange Arquitectura e Gesto de Projecto
Arq. Walter Rossa
Departamento de Arquitectura, FCTUC .
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[Coimbra, 2011] Prof. Doutor Walter Rossa
Vila Nova de Aveiro: formas urbanas reguladas ALMEIDA, Diana Henriques Vela de Vila Nova de Aveiro: formas urbanas reguladas. Coimbra: [s.n], 2001. 177p. Dissertao
de Mestrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento de Arquitectura da Faculdade de Cincias e Tecnologia da
Universidade de Coimbra. [disponvel online:]
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Vila Nova de Aveiro: formas urbanas reguladas, resultado de um trabalho de investigao, onde o objectivo principal
visou apreender como se afirmou e cresceu o aglomerado
da antiga Vila Nova de Aveiro, a zona actualmente conhecida
como Beira-Mar.
Para o efeito, existiu a necessidade de recuar at ao sculo
XV quando o crescimento da urbe exigiu a extenso da sua
mancha construda margem norte do esteiro que atravessa
a cidade, atravs de um novo bairro que recebia assim o
topnimo de Vila Nova e, de modo a possibilitar a leitura
do seu crescimento e sucessivas alteraes morfolgicas,
tornou-se essencial a compreenso da dinmica geogrfica
local e a anlise das diferentes representaes disponveis
da cidade de Aveiro.
Em termos estruturais de trabalho procedeu-se assim,
a uma primeira pesquisa ao nvel da histria da cidade,
que permitiu identificar e analisar os momentos mais
significativos do seu crescimento e transformao, e
recolha de documentos cartogrficos, que foram utilizados
como base fundamental para a sustentao deste trabalho.
de salientar que neste estudo se privilegiaram como
fontes primrias de investigao a utilizao de fontes no
escritas, tais como cartografia e iconografia, que foram, no
entanto, dialecticamente complementadas com diferentes
documentos escritos. Num segundo ponto seguiu-se a de
elaborao de cartografia caracterizadora da morfologia
urbana de Vila Nova de Aveiro, procurando determinar quais
as polticas urbanas que fundamentaram a sua expanso
fsica. Para este estudo foram elaborados vrios mapas,
onde foram estudadas plantas de diferentes pocas sobre a
cartografia actual, a qual funcionou como base de trabalho.
-
O trabalho compe-se pois por duas partes de pesquisa e
anlise.
Uma primeira, de introduo, onde alm de clarificar o
objecto de estudo e metodologia de anlise adoptada,
se procurou fazer uma breve apresentao das fontes
documentais escritas e grficas, que permitiram o posterior
reconhecimento e anlise de Vila Nova. Nesta primeira parte
inclui-se ainda uma resumida abordagem ao processo de
formao da urbe aveirense.
A segunda parte assume-se claramente como um conjunto
de leituras. Uma primeira com o objectivo de apresentar
uma evoluo e crescimento do ncleo de Vila Nova,
com base em toda a documentao histrica disponvel,
devidamente acompanhada pelos respectivos traos de
ocupao dos sculos XV, XVI, XVIII, XIX e XX, desenhados
de acordo com os dados adquiridos dessas mesmas fontes.
Desta, parte-se para uma outra leitura, com um propsito
diferente. De acordo, com a abordagem anterior, pretendeu-
se a constatao de regularidades e regras dos traados, um
olhar sobre o tecido urbano, averiguando os pressupostos
antecedentes.
Por fim, uma ltima que resulta das duas leituras anteriores.
Em jeito de reflexo das anlises realizadas, procurou-
se perceber as prticas e pressupostos intrnsecos ao
desenvolvimento das formas urbanas reguladas da Beira-
Mar.
Apresenta-se ainda uma terceira e ltima parte, que
complementa o trabalho pela apresentao e tratamento
de fontes documentais e apndice documental grfico. A
cartografia desempenhou pois um papel preponderante
como meio de apresentao de resultados e, essencialmente,
como mtodo de anlise e sntese. Recorreu-se, sempre que
oportuno, ao poder informativo do desenho para expressar
determinadas leituras da cidade. Por tudo isto, este trabalho
manifesta-se sobretudo como um exerccio de anlise
morfolgica, devidamente estruturado pela abordagem de
desenho.
ndice
[001] apresentao
Parte I
[009] mbito e metodologia
[019] representaes do tempo urbano
[035] um enfoque. um olhar sobre a formao de Aveiro
Parte II
[059] traos de ocupao
[087] regularidade dos traados urbanos
[123] em jeito de concluso: formas urbanas reguladas
Parte III
[146] tratamento de fontes documentais
[158] apndice documental grfico
[171] bibliografia
-
Tendo na sua origem Vila Nova, como expanso do tecido
urbano de Aveiro a partir do sculo XV, o que se pretendeu
aqui analisar foi tudo aquilo que se destaca no seu
crescimento, que reporta essencialmente aos sculos XVI,
XIX e XX, por representar ou indicar novos modos de fazer
e novos modos de desenvolvimento novidades do traado
e regras de composio. Esta diversidade, de contextos
e pocas do tempo distintas, coincide com os perodos
ureos de contedo scio-econmico da cidade de Aveiro,
fortemente marcados pelo desenvolvimento da sua urbe.
Interessou pois entender as diferentes respostas s
solicitaes, consequentes de aumentos demogrficos, nos
referidos perodos; clarificando quais foram os gestos de
expanso e intenes inerentes desde a abertura de novos
arruamentos e loteamentos ao prprio edifcio.
Neste contexto, e numa perspectiva de clarificar os
mecanismos de concepo e composio que estiveram
na origem da evoluo deste territrio, marcado pela
necessidade de albergar um povo com actividades
especficas, adoptou-se como objecto de estudo, a sua
forma e respectivo significado.
Contudo, mais do que os aspectos de crescimento
espontneo, do incio do sculo XV, interessou a constatao
e anlise das formas urbanas reguladas e previamente
concebidas expressas na abertura de ruas, que tero tido
na sua origem aforamentos como processo de urbanizao,
e, na criao de uma matrizes regulares, como resultado de
uma repartio homognea e geometrizada do espao.
A Beira-Mar permanece hoje, como uma rea distinta dos
demais bairros da cidade so as suas especificidades
de implantao, caractersticas do traado, arruamentos,
[009] mbito e metodologiaA par de todo um desenvolvimento e crescimento da cidade
de Aveiro, subsiste ainda a tradio de algumas vivncias
etnogrficas e todo um patrimnio edificado marcado por
uma intensa relao com a ria. O facto determinante de no se
terem verificado grandes rupturas ao nvel do tecido urbano,
dota o actual bairro da Beira-Mar de uma homogeneidade e
coerncia morfo-tipolgica, que testemunha este modo de
vida singular de um povo dedicado s actividades martimas.
Este trabalho procurou o conhecimento das transformaes
fsicas e a anlise morfolgica deste ncleo, que embora
bem delimitado, mas no inerte, insinua diferentes fases
de expanso, onde o seu alargamento conseguido
custa da ocupao de solos/marinhas, que por sculos o
abasteceram, e multiplicao de arruamentos e quarteires
onde a funo de dormitrio dominante.
O principal objectivo residiu na descodificao da sua regra
de composio e transformao; identificando, no contexto
de ocupao do stio, o papel dos elementos urbanos e da
geografia para a forma, o crescimento urbano, o traado do
bairro e as prprias tipologias que lhe so caractersticas.
Como resultado, pretendeu-se precisar o bairro da
Beira-Mar frente historiografia da cidade de Aveiro e
testemunhar como a sua forma actual resultante de
sucessivos processos de expanso, que deram resposta s
necessidades que surgiram em distintos perodos. O estudo
morfolgico do conjunto urbano aspirou assim concentrar-
se no aspecto fundamental caracterizador da sua estrutura
urbana o traado, na sua concepo global e nos seus
processos de crescimento, na estrutura de ruas, quarteires
e respectivos loteamentos.
-
quarteires, lotes, e as prprias tipologias habitacionais,
que requerem uma anlise que possibilite o reconhecimento
desses elementos que lhe conferem essa identidade
especfica, por forma preservao do seu patrimnio
integrado no planeamento urbano e dinmica da cidade.
A pertinncia desta investigao prende-se tambm com
o facto da histria e ordenamento deste territrio constituir
ainda uma rea pobre, caracterizada sobretudo pela escassez
de documentao desenhada, e tambm pela inexistncia de
estudos com base na anlise morfolgica e levantamentos
cartogrficos actuais. Na bibliografia de Aveiro, poucas so
as referncias ao processo de crescimento e configurao
do traado urbano da Beira-Mar, e menos ainda, acerca da
relao entre a histria do bairro e a configurao da sua
morfologia.
A futura abordagem procura, portanto, contribuir para os
estudos sobre a morfologia e a histria da cidade de Aveiro,
desvendando a forma do ambiente construdo da sua Vila
Nova num intervalo temporal, que compreende diferentes
configuraes e processos de actuao.
Na medida do possvel, este enfoque, passvel com o
alinhamento de outros trabalhos, poder originar dados e
concluses importantes para a historiografia do urbanismo
portugus, tornando-se mais uma referncia sobre a
evoluo urbana de ensanches ou expanses programadas
do tecido urbano.
[metodologia de anlise]
Tendo em vista a abordagem do processo dinmico
da evoluo da cidade, desde logo, foi necessrio ter
em considerao os aspectos geogrficos e temporais
relacionados com a sua gnese. Na realidade, e, ainda que
cada poca apresente diferentes concepes de organizao
e planificao do espao, o meio fsico onde a cidade se
estabelece actuou como varivel condicionante na sua
implantao urbana.
Uma vez, analisada a dinmica geogrfica, tornou-se
fundamental identificar os diferentes momentos que
pautaram o seu processo de evoluo, tal como os factores
que originaram e contriburam para a transformao ou
evoluo das sucessivas tramas urbanas. Assim, foi
foroso, para esta abordagem, beneficiar de mltiplos
olhares e recorrer a um conjunto diversificado de fontes que
possibilitaram interligar os subtis testemunhos e reuni-los
numa leitura, simultaneamente, espacial e diacrnica.
Neste contexto, para o conhecimento da configurao
fsica dos seus espaos e elementos urbanos associou-
se a uma leitura do existente, ou seja, expresso actual
da rea em estudo, todo um conjunto de dados que foram
sendo levantados no decorrer do tempo, e que constituem
agora uma mais-valia na construo da histria da cidade.
Para tal contou-se, com uma compilao e crtica de fontes
documentais antigas (escritas e desenhadas), da recolha de
material cartogrfico actualizado, da fotografia area, bem
como das marcas fsicas das sucessivas ocupaes, que
so ainda hoje perceptveis.
A cidade foi apreendida no s enquanto objecto de estudo,
mas tambm como a fonte mais directa para o seu prprio
conhecimento, como fonte em si mesma. No sentido,
em que a sua configurao continua a existir oferecendo
possibilidades de trabalho considerveis, foi necessrio
utilizar os elementos que representam formalmente a sua
-
histria da cidade, que forneceram dados inestimveis,
permitindo adiantar hipteses interpretativas acerca das
formas urbanas que a cidade conheceu..realidade actual, considerando portanto a sua representao, grfica e rigorosa, como objecto de estudo.Deste modo, este trabalho fez uso do patrimnio edificado actual entendido como vestgio material e documento
histrico que pode ser estudado. Na verdade, na evoluo
do espao urbano de Aveiro persistiram algumas
marcas morfolgicas significativas do perodo medieval,
designadamente, ao nvel do traado virio, dos quarteires,
das parcelas e do edificado, que, s por si, representam
importantes elementos para anlise da sua transformao
e crescimento.
Elegendo como objectivo principal deste trabalho a
compreenso da forma urbana configurao fsica da Beira-
Mar, as escalas de observao e anlise compreenderam
desde a maior dimenso a aglomerao no seu todo, at
mnima grandeza a parcela, lote, e o prprio edifcio.
O desenho rigoroso, em AutoCad, constou para esta
investigao, como o instrumento principal de representao
e interpretao dos diferentes contextos e desenvolvimentos
histricos da forma da cidade. De molde elaborao de
uma sequncia de plantas, teoricamente, representativas das
diferentes fases de crescimento da cidade, recorreu-se base
cartogrfica actual, qual se foram subtraindo elementos
correspondentes a fases cronolgicas bem definidas. Assim,
atravs de um processo regressivo procurou-se determinar
os espaos, as vias e as construes que se transformaram
ou permaneceram imutveis, ao longo do tempo.
O estudo e conhecimento da evoluo urbanstica da Beira-
Mar envolveu, por um lado, a interpretao do espao
edificado, bem como as actividades a desenvolvidas e, por
outro, uma recolha sistemtica dos documentos relativos
-
35
295
5
4,5
3,5
ab 5
4
3
3
43
4
5
444
4
36
3
N
-
[Coimbra, 2008] Prof. Jos Manuel Gigante|Joo Fja
Um terreno, dois objectivos: casa e atelier.
Um lote situado numa zona residencial, um terreno de
topografia acidentada e um desenho que procura fundir casa
e atelier.
A proposta procurou no entanto separar vivncias e
interiorizaes que os diferentes programas e espaos
exigem. Estes assumem-se claramente na volumetria
exterior, e no interior, pela mudana de p-direito. O projecto
contempla duas cores e texturas, no exterior o beto rugoso
e, no interior, materiais lisos e brancos que reflectem luz.
As fachadas exteriores so interrompidas pelos rasgos dos
vos, que permitem acesso ao exterior. A norte a fachada
contida, mantendo com a rua uma relao nula, a sul,
rasgada permitindo a entrada de luz e uma vista e relao
mais prxima e inspiradora com a paisagem..
-
cortes transversais
cortes longitudinais
planta
-
Um longo muro, que se desenvolve e articula o limite da
Coimbra Alta e d continuidade a um circuito de caminhos
pedonais. Um muro espesso que suporta e abriga as novas
instalaes do Departamento de Arquitectura. Um muro
topogrfico que adossa e limita. Um muro que contextualiza
e evoca o conceito de muro medieval. Uma inteno. Uma
interveno que aponta na reduo de todo um processo
desregrado que se deveu sobretudo acumulao de
sucessivos acrescentos e intervenes destruidoras da
coerncia deste importante conjunto patrimonial urbano.
Um corpo fechado para a envolvente, revelando do exterior,
um alado maioritariamente encerrado. Um corpo que
se caracteriza pela sua solidez e aspecto macio, que
procura manter relaes visuais com o exterior apenas
em momentos de excepo ao longo dos percursos que
[Coimbra, 2009] Prof. Jos Fernando Gonalves
Um muro.
o definem. Um novo corpo que alberga essencialmente o
programa directamente ligado prctica de arquitectura,
como salas de projecto e desenho, oficinas de maquetas e
espaos de informtica, localizando o restante programa no
Colgio das Artes. Um desenho de espao exterior marcado
essencialmente por percursos rampeados - realizados a
duas cotas distintas, ao nvel superior h uma continuidade
visual com a periferia da Alta, ao contrrio do que acontece
no percurso de cota inferior, neste, esta relao (interior-
exterior) acontece somente em momentos particulares -
espaos verdes que acompanham os percursos, e com eles
o carcter slido do beto, que se surge nas fachadas e no
prprio pavimento - nos principais momentos de contacto
com o exterior, o pavimento em madeira que nos incentiva
a percorrer as varandas que se abrem sobre a paisagem..
-
reconstituio do traado da muralha medieval
anlise de pr-existncias
proposta de interveno
-
[cota 110,00]
[cota 102,00]
-
[cota 91,00]
[cota 86,00]
-
corte transversal [acesso ao Colgio das Artes]
-
corte transversal [cafetaria] corte transversal [salas de aula]
-
[Coimbra, 2010] Prof. Gonalo Byrne|Nuno Grande
Falemos de casas, Faamos Urbandutos!Manifesto Estratgico
O que um urbanduto? Uma faixa, um percurso, uma
conexo, uma deriva urbana numa viso Situacionista;
um cordo umbilical que pode transformar o Bairro da
Cova da Moura num elo estratgico da Amadora e da Lisboa
Metropolitana.
Os habitantes da Kova no precisam, apenas, de
novas casas ou de novos equipamentos, belos objectos
de arquitectura encerrados na sua condio de gueto
clandestino, para uns, ou de ilha extica, para outros;
precisam, antes de tudo, de sentir que so cidados de
direito, como os habitantes de outros bairros vizinhos.
Os da Kova querem que o seu habitat se integre, sem
paternalismos ou populismos, nessa cidade dita oficial,
e desejam, como qualquer ser urbano, utilizar os
equipamentos e as infra-estruturas em seu redor, de
modo qualificado: estaes ferrovirias mais (pluri)
funcionais, centros cvicos mais ecumnicos, escolas mais
acolhedoras, centros de dia e creches mais inter-classistas,
pavilhes e campos desportivos mais polivalentes, parques
e jardins mais abertos comunidade. Sim, falemos de
casas, embora encarando a cidade como a maior de todas
elas.
Neste sentido, e como estratgia de turma, optamos por
estabelecer e desenvolver, ao longo do ano lectivo, sete
conexes fsicas, sete derivas urbanas, enfim, sete
urbandutos entre a Kova e as suas envolventes: Damaia,
-
rede urbana de espao pblico contnuo [relaes entre os espaos da Cova da Moura, Damaia, Alfragide, Buraca, Monsanto, Benfica, Falagueira e Reboleira]
Alfragide, Buraca, Monsanto, Benfica, Falagueira e Reboleira.
Apresentamos, agora, ao Concurso Universidades da Trienal
de Arquitectura de Lisboa 2010, o Urbanduto #1: Kova-
Damaia, no qual inscrevemos dois projectos estruturantes:
a reconverso habitacional de uma frente urbana degradada;
e a reabilitao da Escola Secundria D. Joo V e dos seus
espaos envolventes..O que afinal um urbanduto? Um indutor de urbanidade.
indutores de urbanidade [percursos urbanos capazes de criar conexes atravs do desenho do espao urbano]
DamaiaAlfragide
Reboleira
Falagueira
Benfica
Monsanto
Buraca
Cova da Moura
escada
rua
espao verde
estacionamento
edifcio
rampabarreira sonora
pontepassagem
coberto
praa
-
de jogos, pavilho de ginstica) que incentivem a vivncia
entre as escolas e os bairros.
No alto da Kova (Rua do Colgio) prope-se a substituio
da frente residencial mais degradada, por um novo
conjunto de mdulos habitacionais, de tipologia evolutiva,
dispostos em torno de um ptio alongado que acompanha
organicamente o declive do terreno, entre galerias e
escadarias. Este conjunto complementado por um
equipamento comunitrio polivalente, a situar no corao
do bairro, junto ao Moinho e Escola Primria. O projecto
proposto para a Escola Secundria D. Joo V valoriza o seu
permetro urbano, tornando-o mais aberto e dialctico, face
envolvente, e, reorganiza o seu espao interno, de modo
O urbanduto que propomos procura, antes de mais,
quebrar as barreiras fsicas e sociais que enclausuram,
no apenas o Bairro da Cova da Moura, mas tambm
alguns dos equipamentos existentes na vizinha Damaia. O
traado deste urbanduto pressupe a demolio dos muros
altos da Escola Secundria D. Joo V, a requalificao das
entradas neste equipamento, mas tambm na Escola Bsica
do 1ciclo, e, como corolrio, a conexo destes conjuntos
escolares com os bairros situados a sul do IC19, por
implantao estratgica de dois atravessamentos pedonais
sobre o mesmo. Na transposio dessas barreiras
urbanas, geram-se novos pontos de chegada, como praas,
alargamentos, e equipamentos desportivos (piscina, campo
[Trienal de Arquitectura de Lisboa, 2010]
Urbanduto #1 Kova - DamaiaManifesto Projectual
requalificao da escola D.Joo V | campo de jogos e pavilho desportivo
-
a ser utilizado pela restante comunidade, em actividades
de formao ps-laboral, ou em eventos sociais, culturais
e desportivos. A estrutura pavilhonar mantida, embora
adaptada ao novo conceito de escola-quarteiro, no qual,
se misturam outras valncias intersticiais - demarcadas
por formas e materialidades mais contemporneas -, que
visam fortalecer a relao entre as partes e o todo, ou, na
perspectiva j descrita, entre o individual e o colectivo..pontos estratgicos [dinamicas colectivas no espao pblico: equipamentos, espaos verdes,
espaos de oportunidade recreio e lazer]
habitao | equipamento comunitrio polivalente
atravessamento pedonal
equipamento desportivo|complexo piscinas
requalificao dos equipamentos educacionais
campo de jogos|pavilho desportivoequipamento comunitrio polivalente
habitao
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[Trienal de Arquitectura de Lisboa, 2010]
Requalificao da Escola D. Joo V [Damaia]
anlise de pr-existnciasproposta de interveno
cortes transversais
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[cota 147,50]
-
[cota 143,50] [cota 137,50] [cota 134,00]
corte transversal
-
[corte longitudinal pela zona de recreio]
-
corte transversal[zona de recreio] [edifcio]
-
[passeio pblico] [campo de jogos|pavilho desportivo]
-
[contacto tlf.] 00351 912938187
[e-mail] [email protected]