Portfolio - Larrosa – Graphic Design · Oi Fu-turo-Ano: 2006 ... Um tanto quanto cansado. Olhando...
Transcript of Portfolio - Larrosa – Graphic Design · Oi Fu-turo-Ano: 2006 ... Um tanto quanto cansado. Olhando...
Exposição - Academia Brasileira de Letras - RJ
Convite
Banner
Cliente: Aca-demia Brasi-leira de LetrasAno: 2007
Cliente: Instituto Banese/SofiseBandas de Música no Curso da História de SergipeAno: 2014
Bandas de Música no Cursoda H istória de Sergipe
Pro f . ª Mar i a Olga d e And r ad ePres i d e n t e d a Soc i e d a d e Fi l a rm ô n i c a d e Se r g i p e
Cliente: Deli PãesRebrand-ing e So-cial MediaAno: 2017
C: 0M: 17Y: 75K: 25
Anúncio para revista
Social Media
Redesign de logo
Cliente: Jorge Car-valho do Nasci-mentoEvento: Muda Ex-pressão - 2017
Aracaju2017
MUDA EXPRESSÃOJorge Carvalho do Nascimento
Catálogo/Livroda exposição:
pg. 03 e 44
FICHA TÉCNICADireção executiva – Dani Dutra
Direção de Arte – Anderson Camilo
Organização: Anderson Camilo, Dani Dutra, Marcelo Larrosa e Zilton Cavalcanti
Designer Gráfico– Marcelo Larrosa
Realização Apoios
“O corpo sob a pele é uma fábrica superaquecida,
e por fora,
o doente brilha,
reluz,
em todos os seus poros,
estourados”
Antonin Artaud
Spread inicial
No início era verbo, mas por fim não havia mais a palavra. Nada além de mudas expressões e alegrias latentes. Nuvens de tristeza e solidão.
Enfim chega o homem. A solidão era interminável. Havia restado o último pássaro. Havia chegado um único homem. Havia nascido uma única mulher. Não mais redentores. Ape-nas tristes tons daquela que aparentemente seria a última sinfonia. Máquinas transportavam tudo e todos os restantes encaixados para todos os lados simplesmente a procura de um espaço natural habitável. Parecia algo impossível. Para muitos, impensável.
Ainda restavam algumas horas de sonho. Tudo era quase possível. Lençóis e roupas brancas no varal acordavam em manhãs obrigatórias ao trabalho. Não havia mais pausa. Má-quinas que trabalhavam em silêncio, máquinas que moíam gente, torres que nada mais avistavam, além de alguns po-bres seres que vagavam no espaço mesquinho.
MUDA EXPRESSÃOPor Anderson Camilo
À noite o sono frio era obrigatório. Os notívagos que vagavam tornavam-se invisíveis aos olhos vulgares. Ain-da restava a luz da criação em vossas mãos. E na primeira oportuna manhã, aquele que seria o único dia de descan-so por séculos. O canto do pássaro solitário ecoava no vazio do sol de escaldar. Ao fundo no horizonte o grito do último homem diante das lágrimas da ultima mulher. Máquinas acordavam os que ousavam o sonho e confra-ternizavam suas produções. Portos repletos de navios que só partiam, restando apenas aquela mulher, que sim-plesmente deixava os lençóis brancos que voavam em direção à última torre, que avistava aquele mesmo único homem. Um tanto quanto cansado. Olhando o vazio que não mais contemplava além de mudas palavras. As mais belas imagens já não eram vistas.
Spread curadoria