Português 12º ano

7/24/2019 Portugus 12 ano

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Escola Secundria de Lousada

Teste Escrito de Portugus

12. ano B junho de 2013

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Grupo I

Leia o texto a seguir transcrito.

De Montemor a vora no vo faltar trabalhos. Voltou a chover, tornaram os atoleiros, artiram!se ei"os,rachavam!se como #ravetos os raios das rodas. $ tarde ca%a raidamente, o ar arrefecia, e a rincesa D. Maria&rbara, 'ue enfim adormecera, au"iliada elo toror emoliente dos caramelos com 'ue aconche#ara oest(ma#o e or 'uinhentos assos de estrada sem buracos, acordou com um #rande arreio, como se um dedo

#elado lhe tivesse tocado na testa, e, virando os olhos ensonados ara os camos creusculares, viu arado umardo a)untamento de homens, alinhados na beira do caminho e atados uns aos outros or cordas, seriamtalve* uns 'uin*e.

$firmou!se melhor a rincesa, no era sonho nem del%rio, e turbou!se de to lastimoso esetculo de #rilhetas,em v+sera das suas bodas, 'uando tudo devia ser ledice e re#o*i)o, ) no che#ava o +ssimo temo 'ue fa*,esta chuva, este frio, teriam feito bem melhor se me casassem na rimavera. aval#ava - estribeira um oficiala 'uem D. Maria &rbara ordenou 'ue mandasse saber 'ue homens eram a'ueles e o 'ue tinham feito, 'uecrimes, e se iam ara o Limoeiro ou ara a frica. /oi o oficial em essoa, talve* or muito amar esta infanta,) sabemos 'ue feia, ) sabemos 'ue be"i#osa, e da%, e vai levada ara Esanha, ara lon#e, do seu uro edeseserado amor, 'uerer um lebeu a uma rincesa, 'ue loucura, foi e voltou, no a loucura, ele, e disse,

Saiba vossa alte*a 'ue a'ueles homens vo trabalhar ara Mafra, nas obras do convento real, so do termo devora, #ente de of%cio, E vo atados or'u0, 1or'ue no vo de vontade, se os soltam fo#em, $h. 2ecostou!sea rincesa nas almofadas, ensativa, en'uanto o oficial reetia e #ravava em seu cora3o as doces alavrastrocadas, h de ser velho, caduco e reformado, e ainda se recordar do mavioso dilo#o, como estar ela a#ora,assados todos estes anos.

$ rincesa ) no ensa nos homens 'ue viu na estrada. $#ora mesmo se lembrou de 'ue, afinal, nunca foi aMafra, 'ue estranha coisa, constr4i!se um convento or'ue nasceu Maria &rbara, cumre!se o voto or'ueMaria &rbara nasceu, e Maria &rbara no viu, no sabe, no tocou com o dedinho rechonchudo a rimeiraedra, nem a se#unda, no serviu com as suas mos o caldo dos edreiros, no aliviou com blsamo as dores'ue Sete!S4is sente no coto do bra3o 'uando retira o #ancho, no en"u#ou as l#rimas da mulher 'ue teve oseu homem esma#ado, e a#ora vai Maria &rbara ara Esanha, o convento + ara si como um sonho sonhado,

uma n+voa imalvel, no ode se'uer reresent!lo na ima#ina3o, se a outra lembran3a no serviria amem4ria.


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5os+ Sarama#o, Memorial do onvento, 67.8 ed., Lisboa, aminho, 9::;


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oca!u"#rio$

atoleiros lu#ares de solo mole, antanoso. #ravetos #alhos finos e secos de rvore ou arbusto. ledice ale#ria.

%presente& de 'or(a c"ara e !e( estruturada& as suas respostas aos itens )ue se segue(.

Vrios so os imrevistos da via#em 'ue a rincesa e a sua comitiva fa*em, de Montemor a vora. 2efira tr0sdesses imrevistos, fundamentando a sua resosta com elementos do te"to.

E"licite o sentido do se#uinte e"certo? @turbou!se de to lastimoso esetculo de #rilhetas, em v+sera dassuas bodas, 'uando tudo devia ser ledice e re#o*i)oA


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K. Em 66 de utubro de 97H, dia da sa#ra3o do onvento de Mafra, &altasar mant+m!se desaarecidodeois de ter visitado a @assarolaA. 1retende a obra circunscrever!se ao memorial de um conventoG

Sim

o, or'ue h outras mem4rias hist4ricas disersas na obra

o, o voo do homem e a caacidade de sonhar contrabalan3am com o eso hist4rico associado - constru3odo onvento de Mafra

B

Leia o texto co( (uita aten,-o

5 lvaro Dio#o est contratado, talha or en'uanto a edra 'ue + tra*ida de 10ro 1inheiro, #randes blocostransortados em carros u"ados or de* ou vinte )untas de bois, en'uanto outros oerrios artem com osmalhos a outra edra #rosseira 'ue h de servir ara alicerces, este de 'uase seis metros de rofundidade,

metros + o 'ue di*emos ho)e, 'ue ento tudo se media a almos, afinal continua a ser or eles 'ue se medemos homens, os #randes e os e'uenos, or e"emlo, mais alto + &altasar Sete!S4is 'ue D. 5oo V, e no foi rei,e lvaro Dio#o, no sendo fraca fi#ura, + edreiro de obra #rossa, ali est martelando aedra, desbastando -face, mas este vir a fa*er mais do 'ue isto, tendo a)udado a (r umas sobre outras, ser no futuro canteiro elavrante, or+m + ) real trabalho levantar uma arede direita, a fio!de!rumo, no esse of%cio de sarrafos ere#os, como os carinteiros 'ue andam a carinteirar a'uela i#re)a de madeira, onde se celebrar o ato dab0n3o e da inau#ura3o, 'uando el!rei vier.

Para cada ite( escrea a "etra correspondente$

a afirma3o Mas estevir a fa*er mais do 'ue isto, os ronomes destacados referem!se resectivamente

a 10ro 1inheiro e ao ato de u"ar )untas de bois

a &altasar e - sua tarefa de martelar a edra

a lvaro Dio#o e ao ato de u"ar )untas de bois

a lvaro Dio#o e ao ato de martelar a edra

e.

a e"resso metros + o 'ue di*emos hoje, o adv+rbio de temo destacado refere!se

ao temo da hist4ria da constru3o do convento

ao temo sicol4#ico das ersona#ens referidas

ao temo da escrita do romance


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reetida, do assado ao resente

momentInea, no assado

iniciada, no assado

$ alavra destacada na e"resso como os carinteiros )ueandam a carinteirar a'uela i#re)a +

uma con)un3o subordinativa inte#rante

um ronome relativo

uma locu3o subordinativa consecutiva

um ronome indefinido


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$s e"ressOes outra edra #rosseira 'ue h de servir ara alicerces, mas este vir a fa*er mais do 'ue istoe onde se celebrar o ato da b0n3o e da inau#ura3o, 'uando el!rei vier.

so e"emlos da interven3o do narrador omnisciente atrav+s do recurso a roleses

so e"emlos da interven3o do narrador, or meio de focali*a3o interna, com recurso a roleses

so e"emlos da interven3o do narrador omnisciente atrav+s do recurso a analeses

so e"emlos da interven3o do narrador omnisciente atrav+s do recurso a resumos

a afirma3o + ) rea"trabalho levantar uma arede direita, a fio!de!rumo o ad)ectivo destacado tem umdulo sentido, uma ve* 'ue

se refere - #enuinidadePautenticidade do trabalho dos contratados ara er#uer o onvento de Mafra, ao mesmotemo 'ue remete ara o facto de ser a mando do rei D. 5oo VB

se refere - #enuinidadePautenticidade do trabalho dos contratados ara er#uer o onvento dos 5esu%tas, aomesmo temo 'ue remete ara o facto de ser a mando do rei D. 5oo V

se refere - #enuinidadePautenticidade do trabalho dos contratados ara er#uer o onvento de Mafra, ao mesmotemo 'ue remete ara o facto de ser a mando do rei D. 5os+ B

se refere - #enuinidadePautenticidade do trabalho dos contratados ara er#uer o onvento de Mafra, ao mesmotemo 'ue remete ara o facto de ser a mando do rei D. 5oo V

Grupo III

Qendo em conta o e"certo de Memorial do onvento, relativo ao #ruo B, a refle"o da rincesa Maria&rbara > @teriam feito bem melhor se me casassem na rimaveraA revela 'ue outros, e noela, + 'ue decidiram sobre o seu casamento. mesmo no se assa com o casal &altasar e &limunda, cu)arela3o no foi imosta e na 'ual nin#u+m interfere.

/a*endo aelo - sua e"eri0ncia de leitura de Memorial do onvento, comente, num te"to de cento e inteadu/entas pa"aras, a rela3o amorosa de &altasar e &limunda.

I


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orre,-o do teste escrito de Portugus do 12.B junho de 2013

Grupo I

$ resosta deve contemlar tr0s dos se#uintes asetos ou outros considerados i#ualmente relevantes?> condi3Oes climat+ricas adversas > @voltou a choverA redundIncia 'ue refor3a o afastamento do realR

> a metfora > @uma n+voa imalvelA tradu* a incaacidade de Maria &rbara arareresentar o convento. Este, aesar de e"istir or'ue Maria &rbara e"iste, no +, ara a rincesa, mais do'ue essa @n+voaA abstrata.

$ resosta deve aresentar frases 'ue sinteti*em o conteCdo de cada uma das artes encontradas?

> os contratemos sur#idos durante a via#em da rincesa de Montemor a vora a curiosidade e a erturba3o 'ue a rincesa revela erante o @ardo a)untamentoA


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B + 9. DR 6. R H. $R J. &R K. $R . D

Grupo III

Su#esto de t4icos de aborda#em?> amor verdadeiroR> se"o carnalR

> comunho de coros e almasR

> entre#a totalR

> lenitude.

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