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Desinncias Desinncias so os elementos terminais indicativos das flexes das palavras. Existem dois tipos: Desinncias Nominais: indicam as flexes de gnero (masculino e feminino) e de nmero (singular e plural) dos nomes. Observao: s podemos falar em desinncias nominais de gneros e de nmeros em palavras que admitem tais flexes, como nos exemplos acima. Em palavras como mesa, tribo, telefonema, por exemplo, no temos desinncia nominal de gnero. J em pires, lpis, nibus no temos desinncia nominal de nmero. Tema Tema o grupo formado pelo radical mais vogal temtica. Nos verbos citados acima, os temas so: busca-, rompe-, proibiVogais e Consoantes de Ligao As vogais e consoantes de ligao so morfemas que surgem por motivos eufnicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a pronncia de uma determinada palavra. Exemplo:parisiense (paris= radical, ense=sufixo, vogal de ligao=i) Outros exemplos:gas--metro, alv-i-negro, tecn-o-cracia, pau-l-ada, cafe-t-eira, cha-l-eira, inset-i-cida, pe-z-inho, pobr-e-to, etc. Tipos de Derivao Derivao Prefixal ou Prefixao Resulta do acrscimo de prefixo palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exemplos:;crer- descrer; ler- reler; capaz- incapaz Derivao Sufixal ou Sufixao Resulta de acrscimo de sufixo palavra primitiva, que pode sofrer alterao de significado ou mudana de classe gramatical. Por Exemplo:alfabetizao No exemplo acima, o sufixo -o transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, j derivado do substantivo alfabeto pelo acrscimo do sufixo -izar. A derivao sufixal pode ser: a) Nominal, formando substantivos e adjetivos. Por Exemplo:papel - papelaria ; riso - risonho b) Verbal, formando verbos. Por Exemplo:atual - atualizar c) Adverbial, formando advrbios de modo. Por Exemplo:feliz - felizmente Derivao Parassinttica ou Parassntese Ocorre quando a palavra derivada resulta do acrscimo simultneo de prefixo e sufixo palavra primitiva. Por meio da parassntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos) e verbos. Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer atravs da juno simultnea do prefixo "en-" e do sufixo "-ecer". A presena de apenas um desses afixos no suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa lngua no existem as palavras "entriste", nem "tristecer". Derivao Regressiva Ocorre derivao regressiva quando uma palavra formada no por acrscimo, mas por reduo. Exemplos: Por derivao regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos deverbais. Note que na linguagem popular, so frequentes os exemplos de palavras formadas por derivao regressiva. Veja: o portuga (de portugus) o boteco (de botequim) o comuna (de comunista) Ou ainda: agito (de agitar) amasso (de amassar) chego (de chegar) Obs.: o processo normal criar um verbo a partir de um substantivo. Na derivao regressiva, a lngua procede em sentido inverso: forma o substantivo a partir do verbo. Derivao Imprpria

A derivao imprpria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acrscimo ou supresso em sua forma, muda de classe gramatical. Neste processo: 1) Os adjetivos passam a substantivos Por Exemplo:Os bons sero contemplados. 2) Os particpios passam a substantivos ou adjetivos Por Exemplo:Aquele garoto alcanou um feito passando no concurso. 3) Os infinitivos passam a substantivos Por Exemplo:O andar de Roberta era fascinante.; O badalar dos sinos soou na cidadezinha. 4) Os substantivos passam a adjetivos Por Exemplo:O funcionrio fantasma foi despedido.; O menino prodgio resolveu o problema. 5) Os adjetivos passam a advrbios Por Exemplo:Falei baixo para que ningum escutasse. 6) Palavras invariveis passam a substantivos Por Exemplo:No entendo o porqu disso tudo. 7) Substantivos prprios tornam-se comuns. Por Exemplo:Aquele coordenador um caxias! (chefe severo e exigente) Observao: os processos de derivao vistos anteriormente fazem parte da Morfologia porque implicam alteraes na forma das palavras. No entanto, a derivao imprpria lida basicamente com seu significado, o que acaba caracterizando um processo semntico. Por essa razo, entendemos o motivo pelo qual denominada "imprpria". Composio Composio o processo que forma palavras compostas, a partir da juno de dois ou mais radicais. Existem dois tipos: Composio por Justaposio Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, no ocorre alterao fontica. Exemplos: passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor Obs.: em "girassol" houve uma alterao na grafia (acrscimo de um "s") justamente para manter inalterada a sonoridade da palavra. Composio por Aglutinao Ao unirmos dois ou mais vocbulos ou radicais, ocorre supresso de um ou mais de seus elementos fonticos. Exemplos:embora (em boa hora); fidalgo (filho de algo - referindo-se famlia nobre); hidreltrico (hidro + eltrico) planalto (plano alto) Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um s acento tnico, o do ltimo componente. Reduo Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida. Observe: auto - por automvel cine - por cinema micro - por microcomputador Z - por Jos Como exemplo de reduo ou simplificao de palavras, podem ser citadas tambm as siglas, muito frequentes na comunicao atual. (Se desejar, veja mais sobre siglas na seo "Extras" -> Abreviaturas e Siglas) Hibridismo Ocorre hibridismo na palavra em cuja formao entram elementos de lnguas diferentes. Por Exemplo: auto (grego) + mvel (latim) Onomatopeia Numerosas palavras devem sua origem a uma tendncia constante da fala humana para imitar as vozes e os rudos da natureza. As onomatopeias so vocbulos que reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres. Exemplos: miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc. SUBSTANTIVOS

Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes Substantivos Biformes (= duas formas): ao indicar nomes de seres vivos, geralmente o gnero da palavra est relacionado ao sexo do ser, havendo, portanto, duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Observe:gato gata Substantivos Uniformes: so aqueles que apresentam uma nica forma, que serve tanto para o masculino quanto para o feminino. Classificam-se em: Epicenos: tm um s gnero e nomeiam bichos. Por exemplo: a cobra macho e a cobra fmea, o jacar macho e o jacar fmea. Sobrecomuns: tm um s gnero e nomeiam pessoas. Por exemplo: a criana, a testemunha, a vtima, o cnjuge, o gnio, o dolo, o indivduo. Comuns de Dois Gneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo. Por exemplo: o colega e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista. Saiba que: - Substantivos de origem grega terminados em ema ou oma, so masculinos. Por exemplo: o axioma, o fonema, o poema, o sistema, o sintoma, o teorema. - Existem certos substantivos que, variando de gnero, variam em seu significado. Por exemplo: o rdio (aparelho receptor) e a rdio (estao emissora) o capital (dinheiro) e a capital (cidade) Formao do Feminino dos Substantivos Biformes a) Regra geral: troca-se a terminao -o por -a. Por exemplo: aluno - aluna b) Substantivos terminados em -s: acrescenta-se -a ao masculino. Por exemplo: fregus - freguesa c) Substantivos terminados em -o: fazem o feminino de trs formas: - troca-se -o por -oa. Por exemplo: patro - patroa - troca-se -o por -. Por exemplo campeo - campe -troca-se -o por ona. Por exemplo: solteiro - solteirona Excees: baro baronesa ladro- ladra sulto - sultana d) Substantivos terminados em -or: - acrescenta-se -a ao masculino. Por exemplo: doutor - doutora - troca-se -or por -triz: imperador - imperatriz e) Substantivos com feminino em -esa, -essa, -isa: -esa cnsul - consulesa duque - duquesa -essaabade - abadessa conde - condessa -isapoeta - poetisa profeta - profetisa

f) Substantivos que formam o feminino trocando o -e final por -a: elefante - elefanta g) Substantivos que tm radicais diferentes no masculino e no feminino: bode - cabra h) Substantivos que formam o feminino de maneira especial, isto , no seguem nenhuma das regras anteriores: czar - czarina Formao do Feminino dos Substantivos Uniformes Epicenos: Observe: Novo jacar escapa de policiais no rio Pinheiros. No possvel saber o sexo do jacar em questo. Isso ocorre porque o substantivo jacar tem apenas uma forma para indicar o masculino e o feminino. Alguns nomes de animais apresentam uma s forma para designar os dois sexos. Esses substantivos so chamados de epicenos. No caso dos epicenos, quando houver a necessidade de especificar o sexo, utilizam-s palavras macho e fmea. Por exemplo: a cobra . A cobra macho picou o marinheiro. Sobrecomuns: Entregue as crianas natureza. A palavra crianas refere-se tanto a seres do sexo masculino, quanto a seres do sexo feminino.

Nesse caso, nem o artigo nem um possvel adjetivo permitem identificar o sexo dos seres a que se refere a palavra. Veja: A criana chorona chamava-se Joo. A criana chorona chamava-se Maria. Outros substantivos sobrecomuns: a criatura Joo uma boa criatura. Maria uma boa criatura. o cnjuge O cnjuge de Joo faleceu. O cnjuge de Marcela faleceu Comuns de Dois Gneros: Observe a manchete: Motorista tem acidente idntico 23 anos depois. Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher? impossvel saber apenas pelo ttulo da notcia, uma vez que a palavra motorista um substantivo uniforme. O restante da notcia nos informa que se trata de um homem. A distino de gnero pode ser feita atravs da anlise do artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substantivo. Exemplos: o colega - a colega o imigrante - a imigrante um jovem - uma jovem artista famoso - artista famosa reprter francs - reprter francesa Substantivos de Gnero Incerto Existem numerosos substantivos de gnero incerto e flutuante, sendo usados com a mesma significao, ora como masculinos, ora como femininos. erro comum, superstio, crendice a abuso sedimentos deixados pelas guas, inundao, grande a aluvio numero doena infecciosa a clera ou clera-morbo pessoa importante, pessoa que figura numa histria a personagem intriga, conluio, maquinao, cilada a trama cpia xerogrfica, xerocpia a xerox (ou xrox) refeio que os cristos faziam em comum, banquete de o gape confraternizao torrente, rio o caudal doena o diabetes ou diabete floresta prpria da ndia o jngal mamfero ruminante da famlia dos cameldeos o lhama soldado s ordens de um oficial o ordenana soldado raso o praa pequeno roedor o pre Note que: 1. A palavra personagem usada indistintamente nos dois gneros. a) Entre os escritores modernos nota-se acentuada preferncia pelo masculino: Por exemplo: O menino descobriu nas nuvens os personagens dos contos de carochinha. b) Com referncia a mulher, deve-se preferir o feminino: O problema est nas mulheres de mais idade, que no aceitam a personagem. 2. Ordenana, praa (soldado) e sentinela (soldado, atalaia) so sentidos e usados na lngua atual, como masculinos, por se referirem, ordinariamente, a homens. 3. Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo fotogrfico Ana Belmonte. Observe o gnero dos substantivos seguintes: Masculinos Femininos

o tapa o eclipse o lanaperfume o d (pena) o sanduche o clarinete o champanha o ssia o maracaj

o cl o hosana o herpes o pijama o suter o soprano oproclama o pernoite o pbis

a dinamite a spide a derme a hlice a alcone a filoxera a clmide a omoplata acataplasma

a pane a mascote a gnese a entorse a libido a cal a faringe a clera (doena) a ub (canoa)

Gnero e Significao: Muitos substantivos tm uma significao no masculino e outra no feminino. Observe: o baliza (soldado que, que frente da tropa, indica a baliza (marco, estaca; sinal que marca um limite os movimentos que se deve realizar em conjuntp; o ou proibio de trnsito) que vai frente de um bloco carnavalesco, manejando um basto) o cabea (chefe) a cabea (parte do corpo) o cisma (separao religiosa, dissidncia) a cisma (ato de cismar, desconfiana) o cinza (a cor cinzenta) a cinza (resduos de combusto) o capital (dinheiro) a capital (cidade) o coma (perda dos sentidos) a coma (cabeleira) o coral (ppilo, a cor vermelha, canto em coro) a coral (cobra venenosa) o crisma (leo sagrado, usado na administrao da a crisma (sacramento da confirmao) crisma e de outros sacramentos) o cura (proco) a cura (ato de curar) o estepe (pneu sobressalente) a estepe (vasta plancie de vegetao) o guia (pessoa que guia outras) a guia (documento, pena grande das asas das aves) o grama (unidade de peso) a grama (relva) o caixa (funcionrio da caixa) a caixa (recipiente, setor de pagamentos) o lente (professor) a lente (vidro de aumento) o moral (nimo) a moral (honestidade, bons costumes, tica) o nascente (lado onde nasce o Sol) a nascente (a fonte) o maria-fumaa (trem como locomotiva a vapor) a maria-fumaa (locomotiva movida a vapor) o pala (poncho) a pala (parte anterior do bon ou qupe, anteparo) o rdio (aparelho receptor) a rdio (estao emissora) o voga (remador) a voga (moda, popularidade) Flexo de Nmero do Substantivo Em portugus, h dois nmeros gramaticais: O singular, que indica um ser ou um grupo de seres; O plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres. A caracterstica do plural o s final. Plural dos Substantivos Simples a) Os substantivos terminados em vogal, ditongo oral e n fazem o plural pelo acrscimo de s. Por exemplo: pai pais m - ms , trofu- trofus, chapu- chapus; degrau- degraus Exceo: cnon cnones; b) Os substantivos terminados em m fazem o plural em ns. Por exemplo: homem - homens. c) Os substantivos terminados em r e z fazem o plural pelo acrscimo de es. Por exemplo: revlver revlveres , raiz - razes Ateno: O plural de carter caracteres. d) Os substantivos terminados em al, el, ol, ul flexionam-se no plural, trocando o l por is. Por exemplo: quintal - quintais, caracol caracis, hotel - hotis Excees: mal e males, cnsul e cnsules. e) Os substantivos terminados em il fazem o plural de duas maneiras: - Quando oxtonos, em is.

Por exemplo: canil - canis - Quando paroxtonos, em eis. Por exemplo: mssil msseis, fssil, fosseis. Obs.: a palavra rptil pode formar seu plural de duas maneiras: rpteis ou reptis (pouco usada). f) Os substantivos terminados em s fazem o plural de duas maneiras: - Quando monossilbicos ou oxtonos, mediante o acrscimo de es. Por exemplo: s ases, retrs - retroses - Quando paroxtonos ou proparoxtonos, ficam invariveis. Por exemplo:o lpis - os lpis o nibus - os nibus. g) Os substantivos terminados em o fazem o plural de trs maneiras. - substituindo o -o por -es: Por exemplo:ao - aes - substituindo o -o por -es: Por exemplo:co - ces - substituindo o -o por -os: Por exemplo:gro - gros h) Os substantivos terminados em x ficam invariveis. Por exemplo:o ltex - os ltex. Plural dos Substantivos Compostos A formao do plural dos substantivos compostos depende da forma como so grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relao que estabelecem entre si. Aqueles que so grafados sem hfen comportam-se como os substantivos simples: aguardente e aguardentes girassol e girassis pontap e pontaps malmequer e malmequeres O plural dos substantivos compostos cujos elementos so ligados por hfen costuma provocar muitas dvidas e discusses. Algumas orientaes so dadas a seguir:

A) FLEXIONAM-SE OS DOIS ELEMENTOS, QUANDO FORMADOS DE: substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras B) FLEXIONA-SE SOMENTE O SEGUNDO ELEMENTO, QUANDO FORMADOS DE: verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas palavra invarivel + palavra varivel = alto-falante e alto-falantes palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos C) FLEXIONA-SE SOMENTE O PRIMEIRO ELEMENTO, QUANDO FORMADOS DE: Preposio trava o S substantivo + preposio clara + substantivo = gua-de-colnia e guas-de-colnia substantivo + preposio oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor substantivo + substantivo que funciona como determinante do primeiro, ou seja, especifica a funo ou o tipo do termo anterior. Exemplos: palavra-chave - palavras-chave , bomba-relgio - bombas-relgio, notcia-bomba - notciasbomba, homem-r - homens-r, peixe-espada - peixes-espada, bananas ma; tatus-bola Como nem sempre fcil perceber se o segundo elemento est limitando ou restringindo o primeiro, sugiro que voc faa o teste do E, ou seja, se a relao entre os dois elementos no for aditiva, ento o segundo elemento realmente estar limitando o primeiro: banana-ma, voc tem abanana E uma ma? Evidentemente que no se trata de uma promoo da natureza!Agora tente com abelha-rainha: voc tem a abelha E a funo dela ser rainha na colmeia? Sim, ela abelha E tambm rainha. Neste caso, os ois elementos vo para o plural: abelhas-rainhas. Formados por D) gro, gr, bel, vice, co, mor, afro, luso seguidos de substantivos:varia o segundo elemento apenas: codiretores; vice-prefeitos. E) Frases substantivadas ficam invariveis: a Maria-vai-com-as-outras => as Maria-vai-com-as outras.

F) Arco-ris invarivel. G) Em palavras onomatopicas, o plural feito no ltimo elemento: teco-tecos, pingue-pongues, D) PERMANECEM INVARIVEIS, QUANDO FORMADOS DE: verbo + advrbio = o bota-fora e os bota-fora verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas e) Casos Especiais o louva-a-deus e os louva-a-deus o bem-te-vi e os bem-te-vis o bem-me-quer e os bem-me-queres o joo-ningum e os joes-ningum. Flexo de Grau do Substantivo Grau a propriedade que as palavras tm de exprimir as variaes de tamanho dos seres. Classifica-se em: Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado normal. Por exemplo: casa Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser. Classifica-se em: Analtico = o substantivo acompanhado de um adjetivo que indica grandeza. Por exemplo: casa grande. Sinttico = acrescido ao substantivo um sufixo indicador de aumento. Sinttico- sufixo Por exemplo: casaro. Grau Diminutivo - Indica a diminuio do tamanho do ser. Pode ser: Analtico = substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Por exemplo: casa pequena. Sinttico = acrescido ao substantivo um sufixo indicador de diminuio. Por exemplo: casinha.

3 - ADJETIVO Adjetivo a palavra que expressa uma qualidade ou caracterstica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que alm de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moa bondosa, pessoa bondosa. J com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, no acontece o mesmo; no faz sentido dizer: homem bondade, moa bondade, pessoa bondade. Bondade, portanto, no adjetivo, mas substantivo. Morfossintaxe do Adjetivo: O adjetivo exerce sempre funes sintticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto). Classificao do Adjetivo Explicativo: exprime qualidade prpria do ser. Por exemplo: neve fria. Restritivo: exprime qualidade que no prpria do ser. Por exemplo: fruta madura. Formao do Adjetivo Quanto formao, o adjetivo pode ser: Formado por um s radical. Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, ADJETIVO cmico. SIMPLES Formado por mais de um radical. Por exemplo: luso-brasileiro, castanhoADJETIVO escuro, amarelo-canrio. COMPOSTO aquele que d origem a outros Por exemplo: belo, bom, feliz, puro. ADJETIVO adjetivos. PRIMITIVO aquele que deriva de Por exemplo: belssimo, bondoso, magrelo. ADJETIVO substantivos ou verbos. DERIVADO FLEXO DOS ADJETIVOS O adjetivo varia em gnero, nmero e grau.

Gnero dos Adjetivos Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos substantivos, classificam-se em: Biformes - tm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Por exemplo: ativo e ativa, mau e m, judeu e judia. OB: A PRIMEIRA PALAVRA DO ADJETIVO NUNCA MUDA. SE O ADJETIVO COMPOSTO E BIFORME, ELE FLEXIONA NO FEMININO SOMENTE O LTIMO ELEMENTO. Por exemplo: o moo norte-americano, a moa norte-americana. Exceo: surdo-mudo e surda-muda. Uniformes - tm uma s forma tanto para o masculino como para o feminino. Por exemplo: homem feliz e mulher feliz. Se o adjetivo composto e uniforme, fica invarivel no feminino. Por exemplo: conflito poltico-social e desavena poltico-social. Nmero dos Adjetivos Plural dos adjetivos simples Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexo numrica dos substantivos simples. Caso o adjetivo seja uma palavra que tambm exera funo de substantivo, ficar invarivel, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manter sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza originalmente um substantivo, porm, se estiver qualificando um elemento, funcionar como adjetivo. Ficar, ento invarivel. Logo: camisas cinza, ternos cinza. Por exemplo: camisas cinza, ternos cinza. Veja outros exemplos: Motos vinho (mas: motos verdes) Paredes musgo (mas: paredes brancas). Comcios monstro (mas: comcios grandiosos). Adjetivo Composto Adjetivo composto aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos so ligados por hfen. APENAS O LTIMO ELEMENTO CONCORDA COM O SUBSTANTIVO A QUE SE REFERE; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, TODO O ADJETIVO COMPOSTO FICAR INVARIVEL. Por exemplo: a palavra rosa originalmente um substantivo, porm, se estiver qualificando um elemento, funcionar como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hfen, formar um adjetivo composto; como um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficar invarivel. Por exemplo: Camisas rosa-claro. Ternos rosa-claro. Olhos verde-claros. Calas azul-escuras e camisas verde-mar. Telhados marrom-caf e paredes verde-claras. Obs.: - Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... so sempre invariveis. - Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha tm os dois elementos flexionados. Grau do Adjetivo Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. So dois os graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo. Comparativo Nesse grau, comparam-se a mesma caracterstica atribuda a dois ou mais seres ou duas ou mais caractersticas atribudas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade ou de inferioridade. Observe os exemplos abaixo: 1) Sou to alto como voc. Comparativo De Igualdade

No comparativo de igualdade, o segundo termo da comparao introduzido pela palavras como, quanto ou quo. 2) Sou mais alto (do) que voc. Comparativo De Superioridade Analtico No comparativo de superioridade analtico, entre os dois substantivos comparados, um tem qualidade superior. A forma analtica porque pedimos auxlio a "mais...do que" ou "mais...que". 3) O Sol maior (do) que a Terra. Comparativo De Superioridade Sinttico Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintticas, herdadas do latim. So eles: bom-melhor pequeno-menor mau-pior alto-superior grande-maior baixo-inferior Observe que: a) As formas menor e pior so comparativos de superioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, respectivamente. b) Bom, mau, grande e pequeno tm formas sintticas (melhor, pior, maior e menor), porm, em comparaes feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analticas mais bom, mais mau,mais grande e mais pequeno. Por exemplo: Pedro maior do que Paulo - Comparao de dois elementos. Pedro mais grande que pequeno - comparao de duas qualidades de um mesmo elemento. 4) Sou menos alto (do) que voc. Comparativo De Inferioridade Sou menos passivo (do) que tolerante. Superlativo O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau mximo. O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades: Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser intensificada, sem relao com outros seres. Apresenta-se nas formas: Analtica: a intensificao se faz com o auxlio de palavras que do ideia de intensidade (advrbios). Por exemplo: O secretrio muito inteligente. Sinttica: a intensificao se faz por meio do acrscimo de sufixos. Por exemplo:O secretrio inteligentssimo. : 4) ADVRBIO ADVRBIO UMA PALAVRA INVARIVEL que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do prprio advrbio. s vezes, um advrbio pode se referir a uma orao inteira; nessa situao, normalmente transmitem a avaliao de quem fala ou escreve sobre o contedo da orao. Observaes: - Os advrbios que se relacionam ao verbo so palavras que expressam circunstncias do processo verbal, podendo assim, ser classificados como determinantes. Por exemplo: Ningum manda aqui! mandar: verbo aqui: advrbio de lugar = determinante do verbo - Quando modifica um adjetivo, o advrbio acrescenta a ideia de intensidade. Por exemplo: O filme era muito bom. - Na linguagem jornalstica e publicitria atuais, tm sido frequentes os advrbios associados a substantivos: Por exemplo: " Isso simplesmente futebol" - disse o jogador. "Orgulhosamente Brasil" o que diz a nova campanha publicitria ufanista. Advrbio Absolutamente : pode ser advrbio de afirmao ou negao. Ex: Por favor , falem baixo ( baixo ligado ao verbo...assim advrbio) DEPENDENDO DO CONTEXTO O ADJETIVO PODE VIRAR ADVERBIO ( DERIVAO IMPROPIA). eX: Ela o olhou serio ( serio advrbio pq t modificando o verbo) Ex: Ele estudou atenta, calma e dedicadamente ( advrbio invarivel) Flexo do Advrbio Outra caracterstica dos advrbios se refere a sua organizao morfolgica. Os advrbios so palavras invariveis, isto , no apresentam variao em gnero e nmero. Alguns advrbios, porm, admitem a variao em grau. Observe:

Grau Comparativo: Forma-se o comparativo do advrbio do mesmo modo que o comparativo do adjetivo: de igualdade: to + advrbio + quanto (como) Por exemplo: Renato fala to alto quanto Joo. de inferioridade: menos + advrbio + que (do que) Por exemplo: Renato fala menos alto do que Joo. de superioridade: Analtico: mais + advrbio + que (do que) Por exemplo: Renato fala mais alto do que Joo. Sinttico: melhor ou pior que (do que) Por exemplo: Renato fala melhor que Joo. OBS: Antes de participo, usam-se mais bem ou mais mal e NUNCA MELHOR OU PIOR . Grau Superlativo O superlativo pode ser analtico ou sinttico: Analtico: acompanhado de outro advrbio. Por exemplo: Renato fala muito alto. muito = advrbio de intensidade alto = advrbio de modo Sinttico: formado com sufixos. Por exemplo: Renato fala altssimo. Obs.: as formas diminutivas (cedinho, pertinho, etc.) so comuns na lngua popular. Observe: Maria mora pertinho daqui. (muito perto) A criana levantou cedinho. (muito cedo) Locuo Adverbial Quando h duas ou mais palavras que exercem funo de advrbio, temos a locuo adverbial, que pode expressar as mesmas noes dos advrbios. Iniciam ordinariamente por uma preposio. Veja: EX Entregamos domicilio ERRADO ---Entrega em ou ao domicilio ..entrega algo a algum. lugar: esquerda, direita, de longe, de perto, para dentro, por aqui, etc. afirmao: por certo, sem dvida, etc. modo: s pressas, passo a passo, de cor, em vo, em geral, frente a frente, etc. tempo: de noite, de dia, de vez em quando, tarde, hoje em dia, nunca mais, etc. Instrumento: Cortou a linha com a faca Obs.: tanto a locuo adverbial como o advrbio modificam o verbo, o adjetivo e outro advrbio. Observe os exemplos: Chegou muito cedo. (advrbio) Joana muito bela. (adjetivo) De repente correram para a rua. (verbo) Relao de Algumas Locues Adverbiais s vezes s claras s cegas esquerda direita distncia ao lado ao fundo ao longo a cavalo a p s pressas ao vivo a esmo toa de repente de sbito de vez em quando por fora por dentro por perto por trs por ali por ora com certeza sem dvida de propsito lado a lado passo a passo o mais das vezes ATENO: NO CONFUNDA LOCUO ADVERBIAL COM A LOCUO PREPOSITIVA. NESTA LTIMA, A PREPOSIO VEM SEMPRE DEPOIS DO ADVRBIO OU DA LOCUO ADVERBIAL. Por exemplo: perto de, antes de, dentro de, etc. Palavras e Locues Denotativas So palavras que, embora, em alguns aspectos (ser invarivel, por exemplo), assemelhem-se a advrbios, no possuem, segundo a Nomeclatura Gramatical Brasileira, classificao especial. Do ponto de vista sinttico, so expletivas, isto , no assumem nenhuma funo; do ponto de vista morfolgico, so invariveis (muitas delas vindas de outras classes gramaticais); do ponto de vista semntico, so

inegavelmente importantes no contexto em que se encontram (da seu nome). Classificam-se em funo da ideia que expressam: Adio: ainda, alm disso, etc. Por exemplo: Comeu tudo e ainda repetiu. Afastamento: embora Por exemplo:Foi embora daqui. Afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente Por exemplo:Ainda bem que passei de ano Aproximao: quase, l por, bem, uns, cerca de, por volta de, etc. Por exemplo:Ela quase revelou o segredo. Designao: eis Por exemplo:Eis nosso carro novo. Excluso: apesar, somente, s, salvo, unicamente, exclusive, exceto, seno, sequer, apenas, etc. Por exemplo:No me descontou sequer um real. Explicao: isto , por exemplo, a saber, etc. Por exemplo:Li vrios livros, a saber, os clssicos. Incluso: at, ainda, alm disso, tambm, inclusive, etc. Por exemplo:Eu tambm vou viajar. Limitao: s, somente, unicamente, apenas, etc. Por exemplo:S ele veio festa. Realce: que, c, l, no, mas, porque, etc. Por exemplo:E voc l sabe essa questo?; O que no diria essa senhora se soubesse que j fui famoso. Retificao: alis, isto , ou melhor, ou antes, etc. Por exemplo: Somos trs, ou melhor, quatro. Situao: ento, mas, se, agora, afinal, etc. Por exemplo: Mas quem foi que fez isso? As palavras denotativas frequentemente ocorrem em frases e textos diretamente envolvidos com as estratgias argumentativas. Por esta razo, fique atento para o papel de palavras como at, alis,tambm, etc. e para os efeitos de sentido que produzem nas situaes efetivas de interlocuo. Podem se difceis de classificar, mas isso no impede que sejam importantes e necessrias. Advrbios Interrogativos So as palavras: onde? aonde? donde? quando? como? por que? nas interrogaes diretas ou indiretas, referentes s circunstncias de lugar, tempo, modo e causa. PREPOSIO conector de termos e oraes Preposio a palavra que estabelece uma relao entre dois ou mais termos da orao. Essa relao do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela preposio no h sentido dissociado, separado, individualizado; ao contrrio, o sentido da expresso dependente da unio de todos os elementos que a preposio vincula. EX A, ANTE, COM, APS, AT, CONTRA, DE, DESDE, ENTRE, PARA, EM, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, TRS As palavras da Lngua Portuguesa que atuam exclusivamente como preposio so chamadas preposies essenciais Exemplos: 1. Os amigos de Joo estranharam o seu modo de vestir. amigos de Joo / modo de vestir: elementos ligados por preposio de: preposio 2. Ela esperou com entusiasmo aquele breve passeio. esperou com entusiasmo: elementos ligados por preposio com: preposio Esse tipo de relao considerada uma conexo, em que os conectivos cumprem a funo de ligar elementos. A preposio um desses conectivos e se presta a ligar palavras entre si num processo de subordinao denominado regncia. Diz-se regncia devido ao fato de que, na relao estabelecida pelas preposies, o primeiro elemento chamado antecedente o termo que rege, que impe um regime; o segundo elemento, por sua vez chamado consequente o termo regido, aquele que cumpre o regime estabelecido pelo antecedente. Exemplos: A hora das refeies sagrada. hora das refeies: elementos ligados por preposio de + as = das: preposio hora: termo antecedente = rege a construo "das refeies" refeies: termo consequente = regido pela construo "hora da" 2. Algum passou por aqui.

passou por aqui: elementos ligados por preposio por: preposio passou: termo antecedente = rege a construo "por aqui" aqui: termo consequente = regido pela construo "passou por" As preposies so palavras invariveis, pois no sofrem flexo de gnero, nmero ou variao em grau como os nomes, nem de pessoa, nmero, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos. No entanto, em diversas situaes as preposies se combinam a outras palavras da lngua (fenmeno da contrao) e, assim, estabelecem uma relao de concordncia em gnero e nmero com essas palavras s quais se ligam. Mesmo assim, no se trata de uma variao prpria da preposio, mas sim da palavra com a qual ela se funde. Por exemplo:de + o = do; por + a = pela, em + um = num As preposies podem introduzir: a) Complementos Verbais Por exemplo: Eu obedeo "aos meus pais". b) Complementos Nominais Por exemplo: Continuo obediente "aos meus pais". c) Locues Adjetivas Por exemplo: uma pessoa "de valor". d) Locues Adverbiais Por exemplo: Tive de agir "com cautela". e) Oraes Reduzidas verbo no particpio. Por exemplo: "Ao chegar", comentou sobre o fato ocorrido. Observaes: 1) A preposio aps, acidentalmente, pode ser advrbio, com a significao de atrs, depois. Por exemplo: Os noivos passaram, e os convidados os seguiram logo aps. 2) Ds o mesmo que desde e ocorre com pouca frequncia em autores modernos. Por exemplo: Ds que comeaste a me visitar, sinto-me melhor. 3) Trs, modernamente, s se usa em locues adverbiais e prepositivas: por trs, para trs, para trs de.Como preposio simples, aparece, por exemplo, no antigo ditado: Trs mim vir quem bom me far. 4) Para, na fala popular, apresenta a forma sincopada pra. Por exemplo: Bianca, alcance aqueles livros pra mim. 5) At pode ser palavra denotativa de incluso. Por exemplo: Os ladres roubaram-lhe at a roupa do corpo. H palavras de outras classes gramaticais que, em determinadas situaes, podem atuar como preposies. So, por isso, chamadas preposies acidentais: como (= na qualidade de), conforme (= de acordo com), segundo (= conforme), consoante (= conforme),durante, salvo, fora, mediante, tirante, exceto, seno, visto (=por). Saiba que: As preposies essenciais regem sempre a forma oblqua tnica dos pronomes pessoais: Por exemplo: No v sem mim escola. As preposies acidentais, por sua vez, regem a forma reta desses mesmos pronomes: Por exemplo:Todos, exceto eu, preferem sorvete de chocolate. Locuo Prepositiva o conjunto de duas ou mais palavras que tm o valor de uma preposio. A ltima palavra dessas locues sempre uma preposio. Principais locues prepositivas: abaixo de acima de acerca de a fim de alm de a par de apesar de antes de depois de ao invs de diante de em fase de em vez de graas a junto a junto com junto de custa de defronte de atravs de em via de de encontro a em frente de em frente a

sob pena de

a respeito de

de ao encontro de

Combinao e Contrao da Preposio Quando as preposies a, de, em e per unem-se a certas palavras, formando um s vocbulo, essa unio pode ser por: Combinao: ocorre quando a preposio, ao unir-se a outra palavra, mantm todos os seus fonemas. Por exemplo: preposio a + artigo masculino o = ao preposio a + artigo masculino os = aos Contrao: ocorre quando a preposio sofre modificaes na sua estrutura fonolgica ao unir-se a outra palavra. As preposies de e em, por exemplo, formam contraes com os artigos e com diversos pronomes. Veja: do dos da das num nuns numa numas disto disso daquilo naquele naqueles naquela naquelas Observe outros exemplos: em + a = na em + aquilo = naquilo de + aquela = daquela de + onde = donde Obs.: as formas pelo, pela, pelos, pelas resultam da contrao da antiga preposio per com os artigos definidos. Por exemplo: per + o = pelo Encontros Especiais A contrao da preposio a com os artigos ou pronomes demonstrativos a, as ou com o "a" inicial dos pronomes aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo resulta numa fuso de vogais a que se chama de crase - que deve ser assinalada na escrita pelo uso do acento grave. Por exemplo: a + a = Exemplos: s - quela - quelas - quele - queles - quilo Principais Relaes estabelecidas pelas Preposies Autoria - Esta msica de Roberto Carlos. Lugar - Estou em casa. Tempo -Eu viajei durante as frias. Modo ou conformidade - Vamos escolher por sorteio. Causa - Estou tremendo de frio Assunto - No gosto de falar sobre poltica. Fim ou finalidade - Eu vim para ficar Instrumento - Paulo feriu- se com a faca. Companhia - Hoje vou sair com meus amigos. Meio - Voltarei a andar a cavalo. Matria - Devolva-me meu anel de prata. Posse - Este o carro de Joo. Oposio - O Flamengo jogou contra Fluminense. Contedo - Tomei um copo de (com) vinho. Preo - Vendemos o filhote de nosso cachorro a (por) R$ 300, 00. Origem - Voc descende de famlia humilde. Especialidade - Joo formou-se em Medicina. Destino ou direo - Olhe para frente! Distino entre Preposio, Pronome Pessoal Oblquo e Artigo Preposio: ao ligar dois termos, estabelecendo entre eles relao de dependncia, o "a" permanece invarivel, exercendo funo de preposio. Por exemplo: Fui a Braslia. Pronome Pessoal Oblquo: ao substituir um substantivo na frase. Por exemplo: Eu levei Jlia a Braslia, Eu a levei a Braslia. Artigo: ao anteceder um substantivo, determinando-o. Por exemplo: A professora foi a Braslia. VERBOS CHEGAR , IR ,VOLTAR , LEVAR: EXIGEM A PREPOSIO A E NO A PREPOSIO EM

Verbo : TER : tenho que usar a preposio DE Ex Eu tenho de viajar amanh e no eu tenho que viajar amanh Somos em dez La em casa ERRADO.. preposio antes de numeral.. Somo dez l em casa. Est na hora dele falar ou Esta na hora de ele falar? No pode haver contrao de preposio + artigo ou preposio + pronome antes de sujeito de verbo no INFINITIVO. Esta na hora de ele falar( infinitivo). POR/PARA/A/AO/SEM + VERBO NO INFINITIVO: ajuda nas oraes reduzidas saber qual valor sematico da orao. Ex Por + verbo no infinitivo: Por ser exato, o amor no cabe em si!!! ( IDEIA DE CAUSA) Ex: Para+ verbo infinitivo: Para passar , precisa estudar!! ( IDEIA DE FINALIDADE) Ex: A + verbo no infinitivo: A persistirem o sintomas o medico dever ser consultado.. SE PERSISTIREM ( IDEIA DE CONDIO) / Ao persistirem o sintomas o medico dever consultado .... ENQUANTO ..(IDEIA DE TEMPO) Ex: SEM + verbo no infinitivo SEM estudar no passar... IDEIA DE CONDIO ( basicamente dois valores semnticos. Sem estudar, passou ( IDEIA DE CONCESSO) embora no estudou passou.

Preposies, leitura e produo de textos A referncia constante s preposies quando se estuda a Lngua Portuguesa demonstra a importncia que elas possuem na construo de frases e textos eficientes. As relaes que as preposies estabelecem entre as apartes do discurso so to diversificadas quanto imprescindveis; seja em textos narrataivos, descritivos ou dissertativos, noes como tempo, lugar, causa, assunto, finalidade e outras costumam participar da construo da coerncia textual e da obteno dos efeitos de sentido discursivos.

CONJUNO Alm da preposio, h outra palavra que, na frase, usada como elemento de ligao: a conjuno. Liga termos de MESMA FUNO SINTATICA. eX: O sol e a Lua (liga termos) so astro visveis, mas ( ligou oraes) so muito distantes da terra ( ideia de contrariedade) Por exemplo: A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as amiguinhas. Deste exemplo podem ser retiradas trs informaes: segurou a boneca a menina mostrou viu as amiguinhas Cada informao est estruturada em torno de um verbo: segurou, mostrou, viu. Assim, h nessa frase trs oraes: 1 orao: A menina segurou a boneca 2 orao: e mostrou 3 orao: quando viu as amiguinhas. A segunda orao liga-se primeira por meio do "e", e a terceira orao liga-se segunda por meio do "quando". As palavras "e" e "quando" ligam, portanto, oraes. Observe: Gosto de natao e de futebol. Nessa frase as expresses de natao, de futebol so partes ou termos de uma mesma orao. Logo, a palavra "e" est ligando termos de uma mesma orao. Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos semelhantes de uma mesma orao. Morfossintaxe da Conjuno As conjunes, a exemplo das preposies, no exercem propriamente uma funo sinttica: so conectivos. Classificao da Conjuno De acordo com o tipo de relao que estabelecem, as conjunes podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas. No primeiro caso, os elementos ligados pela conjuno podem ser isolados um do outro. Esse isolamento, no entanto, no acarreta perda da unidade de sentido que cada um

dos elementos possui. J no segundo caso, cada um dos elementos ligados pela conjuno depende da existncia do outro. Conjunes Coordenativas : podem ser isolados um do outro. So aquelas que ligam oraes de sentido completo e independente ou termos da orao que tm a mesma funo gramatical. Subdividem-se em: 1) Aditivas: ligam oraes ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adio. So elas: e, nem (= e no), no s/apenas/somente... mas tambm/como/seno, no s...como tambm, bem como, no s...mas ainda . Por exemplo: A sua pesquisa clara e objetiva./ Ela no s dirigiu a pesquisa como tambm escreveu o relatrio. Obs Cheguei atrasado e ( porm) no levei bronca ( ideia de mas, porm ) adversativa. Choveu muito, e ( por conseguinte/ logo) alagou a cidade ( ideia de consequncia/ concluso) No estudo nem ( e no) trabalho . No s estudo mas tambm trabalho . Nem ( advrbio de negao) estudo nem ( conjuno aditiva) trabalho . No deixeis cairmos em tentao, mas livrai nos do mal ( adio) 2) Adversativas: ligam duas oraes ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensao. So elas:mas, porm, contudo, todavia, entretanto, no entanto, no obstante, seno (= mas sim) Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porm no consegui. Ex Joo carinho, mas alcolatra. ( ressaltou a ideia da segundo orao) Joo alcolatra , mas carinhoso. 3) Alternativas: ligam oraes ou palavras, expressando ideia de alternncia ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. So elas: ou, ou...ou, ora, j...j, quer...quer, seja...seja, talvez...talvez. Por exemplo: Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversrio. 4) Conclusivas: ligam a orao anterior a uma orao que expressa ideia de concluso ou consequncia. So elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, desta forma. Por exemplo: Marta estava bem preparada para o teste, portanto no ficou nervosa. 5) Explicativas: ligam a orao anterior a uma orao que a explica, que justifica a ideia nela contida. So elas: que, porque, pois (antes do verbo) , porquanto. Por exemplo: No demore que o filme j vai comear. Obs sempre antes de verbo no imperativo , estude, demore sempre explicativa. Saiba que: a) As conjunes "e"," antes", "agora"," quando" so adversativas quando equivalem a "mas". Por exemplo: Carlos fala, e no faz. O bom educador no probe, antes orienta. Sou muito bom; agora, bobo no sou. Foram mal na prova, quando poderiam ter ido muito bem. b) "Seno" conjuno adversativa quando equivale a "mas sim". Por exemplo: Conseguimos vencer no por protecionismo, seno por capacidade. c) Das conjunes adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no incio da orao: as outras (porm, todavia, contudo, etc.) podem vir no incio ou no meio. Por exemplo: Ningum respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.; Ningum respondeu a pergunta; os alunos, porm, sabiam a resposta. d) A palavra "pois", quando conjuno conclusiva, vem geralmente aps um ou mais termos da orao a que pertence. Pois aps o verbo , quando vier separado por virgula conclusivo SINONIMO DE PORTANTO. Queremos passar nas provas , precisamos , pois estudar muito Por exemplo: Voc o provocou com essas palavras; no se queixe, pois( portanto), de seus ataques. Quando conjuno explicativa," pois" vem, geralmente, aps um verbo no imperativo e sempre no incio da orao a que pertence. Por exemplo: No tenha receio, pois ( pq) eu a protegerei.

Conjunes Subordinativas So aquelas que ligam duas oraes, sendo uma delas dependente da outra. A orao dependente, introduzida pelas conjunes subordinativas, recebe o nome de orao subordinada. Veja o exemplo: O baile j tinha comeado quando ela chegou. O baile j tinha comeado: orao principal quando: conjuno subordinativa ela chegou: orao subordinada As conjunes subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais: 1. Integrantes Indicam que a orao subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da principal. Introduzem oraes que equivalem a substantivos. So elas: que, se..... ( isso) Por exemplo: Espero ....( isso)que voc volte. (Espero sua volta.); No sei (..isso) se ele voltar. (No sei da sua volta.) 2. Adverbiais Indicam que a orao subordinada por elas introduzida exerce a funo de adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstncia que expressam, classificam-se em: a) Causais: introduzem uma orao que causa da ocorrncia da orao principal. So elas: porque, que, como (= porque, no incio da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, j que, desde que, etc. Por exemplo: Ele no fez a pesquisa porque no dispunha de meios.; Como no se interessa por arte, desistiu do curso. b) Concessivas: introduzem uma orao que expressa ideia contrria da principal, sem, no entanto, impedir sua realizao. So elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo: Embora fosse tarde, fomos visit-lo., Eu no desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem. c) Condicionais: introduzem uma orao que indica a hiptese ou a condio para ocorrncia da principal. So elas: se, caso, contanto que, salvo se, a no ser que, desde que, a menos que, sem que, exceto se etc. Por exemplo: Se precisar de minha ajuda, telefone-me.; No irei ao escritrio hoje, a no ser que haja algum negcio muito urgente. d) Conformativas: introduzem uma orao em que se exprime a conformidade de um fato com outro. So elas:conforme, como (= conforme), segundo, consoante, segundo etc. Por exemplo: O passeio ocorreu como havamos planejado. ; Arrume a exposio segundo as ordens do professor. e) Finais: introduzem uma orao que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. So elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo: Toque o sinal para que todos entrem no salo.; Aproxime-se a fim de que possamos v-lo melhor. f) Proporcionais:simultaneidade introduzem uma orao que expressa um fato relacionado proporcionalmente ocorrncia da principal. So elas: medida que, proporo que, ao passo que e as combinaes quanto mais...(mais), quanto menos...(menos), quanto menos ...(mais), quanto menos...(menos), etc. Por exemplo: O preo fica mais caro medida que os produtos escasseiam. Quanto mais reclamava menos ateno recebia. Obs.: so incorretas as locues proporcionais medida em que, na medida que e na medida em que (indica causa). g) Temporais: no tem simultaneidade. introduzem uma orao que acrescenta uma circunstncia de tempo ao fato expresso na orao principal. So elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc. Por exemplo: A briga comeou assim que samos da festa.; A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.

h) Comparativas: introduzem uma orao que expressa ideia de comparao com referncia orao principal. So elas: como, assim como, tal como, como se, (to)...como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que(combinado com menos ou mais), etc. Por exemplo: O jogo de hoje ser mais difcil que o de ontem.; Ele preguioso tal como o irmo. i) Consecutivas: introduzem uma orao que expressa a consequncia da principal. So elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que no), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na orao principal uma palavra como tal, to, cada, tanto, tamanho)Teso antes do que consequncia. Por exemplo: Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame.; A dor era tanta que a moa desmaiou.

Locuo Conjuntiva Recebem o nome de locuo conjuntiva os conjuntos de palavras que atuam como conjuno. Essas locues geralmente TERMINAM EM "QUE". Observe os exemplos: visto que desde que ainda que ( concesso) por mais que medida que proporo que logo que a fim de que

Ateno: Muitas conjunes no tm classificao nica, imutvel, devendo, portanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contexto. Assim, a conjuno que pode ser: 1. Aditiva ( = e) Por exemplo: Esfrega que esfrega, mas a mancha no sai. 2. Explicativa Por exemplo: Apressemo-nos, que ( porque)chove. 3. Integrante Por exemplo: Diga-lhe que (isso)no irei. 4. Consecutiva Por exemplo: Onde estavas, que ( de modo que)no te vi? 5. Comparativa Por exemplo: Ficou vermelho que ( assim como) nem brasa. 6. Concessiva Por exemplo Beba, um pouco que ( ainda que )seja. 7. Temporal Por exemplo: Chegados que( quando) fomos, dirigimo-nos ao hotel. 8. Final Por exemplo: Vendo o amigo janela, fez sinal que ( para que) descesse. 9. Causal Por exemplo: "Velho que ( uma vez que) sou, apenas conheo as flores do meu tempo." (V.Coaraci) Conjunes, leitura e produo de textos O bom relacionamento entre as conjunes de um texto garante a perfeita estruturao de suas frases e pargrafos, bem como a compreenso eficaz de seu contedo. Interagindo com palavras de outras classes gramaticais essenciais ao inter-relacionamento das partes de frases e textos - como os pronomes, preposies, alguns advrbios e numerais -, as conjunes fazem parte daquilo a que se pode chamar de " a arquitetura textual", isto , o conjunto das relaes que garantem a coeso do enunciado. O sucesso desse conjunto de relaes depende do conhecimento do valor relacional das conjunes, uma vez que estas interferem semanticamente no enunciado. Dessa forma, deve-se dedicar ateno especial s conjunes tanto na leitura como na produo de textos. Nos textos narrativos, elas esto muitas vezes ligadas expresso de circunstncias fundamentais conduo da histria, como as noes de tempo, finalidade, causa consequncia. Nos textos dissertativos, evidenciam muitas vezes a linha expositiva ou argumentativa adotada - o

caso das exposies e argumentaes construdas por meio de contrastes e oposies, que implicam o uso das adversativas e concessivas. 5 - PRONOME Pronome a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma. Exemplos: 1. A moa era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos! [substituio do nome] 2. A moa que morava nos meus sonhos era mesmo bonita! [referncia ao nome] 3. Essa moa morava nos meus sonhos! [qualificao do nome] Grande parte dos pronomes no possuem significados fixos, isto , essas palavras s adquirem significao dentro de um contexto, o qual nos permite recuperar a referncia exata daquilo que est sendo colocado por meio dos pronomes no ato da comunicao. Com exceo dos pronomes interrogativos e indefinidos, os demais pronomes tm por funo principal apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar, indicando-lhes sua situao no tempo ou no espao. Em virtude dessa caracterstica, os pronomes apresentam uma forma especfica para cada pessoa do discurso. Exemplos: 1. Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada. [minha/eu: pronomes de 1 pessoa = aquele que fala] 2. Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada? [tua/tu: pronomes de 2 pessoa = aquele a quem se fala] 3. A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada. [dela/ela: pronomes de 3 pessoa = aquele de quem se fala] Em termos morfolgicos, os pronomes so palavras variveis em gnero (masculino ou feminino) e em nmero (singular ou plural). Assim, espera-se que a referncia atravs do pronome seja coerente em termos de gnero e nmero (fenmeno da concordncia) com o seu objeto, mesmo quando este se apresenta ausente no enunciado. Exemplos: [Fala-se de Roberta] Ele quer participar do desfile da nossa escola neste ano. [nossa: pronome que qualifica "escola" = concordncia adequada] [neste: pronome que determina "ano" = concordncia adequada] [ele: pronome que faz referncia "Roberta" = concordncia inadequada] Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos. Pronomes Pessoais So aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou ns usa os pronomes tu, vs, voc ou vocs para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referncia pessoa ou s pessoas de quem fala. Os pronomes pessoais variam de acordo com as funes que exercem nas oraes, podendo ser do caso reto ou do caso oblquo. Pronome Reto- sujeito ou predicativo do sujeito Pronome pessoal do caso reto aquele que, na sentena, exerce a funo de sujeito ou predicativo do sujeito. Por exemplo: Ns lhe ofertamos flores. Os pronomes retos apresentam flexo de nmero, gnero (apenas na 3 pessoa) e pessoa, sendo essa ltima a principal flexo, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos assim configurado: - 1 pessoa do singular: eu - 2 pessoa do singular: tu - 3 pessoa do singular: ele, ela - 1 pessoa do plural: ns - 2 pessoa do plural: vs - 3 pessoa do plural: eles, elas Ateno: esses pronomes no costumam ser usados como complementos verbais na lngua-padro. Frases como "Vi ele na rua" , "Encontrei ela na praa", "Trouxeram eu at aqui", comuns na lngua oral cotidiana, devem ser evitadas na lngua formal escrita ou falada. Na lngua formal, devem ser usados os pronomes oblquos correspondentes: "Vi-o na rua", "Encontrei-a na praa", "Trouxeram-me at aqui".

Obs.: frequentemente observamos a omisso do pronome reto em Lngua Portuguesa. Isso se d porque as prprias formas verbais marcam, atravs de suas desinncias, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto. Por exemplo: Fizemos boa viagem. (Ns) Pronome Oblquo Pronome pessoal do caso oblquo aquele que, na sentena, exerce a funo de complemento verbal (objeto direto ou indireto) ou complemento nominal . Por exemplo: Ofertaram-nos flores. (objeto indireto) Obs.: em verdade, o pronome oblquo uma forma variante do pronome pessoal do caso reto. Essa variao indica a funo diversa que eles desempenham na orao: pronome reto marca o sujeito da orao; pronome oblquo marca o complemento da orao. Os pronomes oblquos sofrem variao de acordo com a acentuao tnica que possuem, podendo ser tonos ou tnicos. Pronome Oblquo tono- substituir um substantivo So chamados tonos os pronomes oblquos que no so precedidos de preposio. Normalmente e Objeto direito. Possuem acentuao tnica fraca. Por exemplo Ele me deu um presente. O quadro dos pronomes oblquos tonos assim configurado: - 1 pessoa do singular (eu): me - 2 pessoa do singular (tu): te - 3 pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe( a ele , a ela- objeto indireto) - 1 pessoa do plural (ns): nos - 2 pessoa do plural (vs): vos - 3 pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes ( a eles, a elas) Observaes: O lhe o nico pronome oblquo tono que j se apresenta na forma contrada, ou seja, houve a unio entre o pronome o ou a e preposio a ou para. Por acompanhar diretamente uma preposio, o pronome lhe exerce sempre a funo de objeto indireto na orao. Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos. Os pronomes o, as, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos. Lo, La , no , nas no podem exercer funo de objeto indireto nunca!!! Eu vou informa-lhe ( oi)a verdade ......Eu vou informa-lo ( O.D) da verdade. Vi o filme que voc me recomendou, apesar de no quer assistir-lhe ( errado) assistir a ele. Cuidado: assistir, aspirar (desejar), visar ( almejar). No se usa o lhe como completos desses verbos. Verbos trnsitos indiretos. Obs : Os pronomes oblquos podem exercer funo de sujeito. Ex: Mandaram-me ( sujeito do verbo no infinitivo) entrar...Deixe-as dormir.... Vi as chorando muito. Os verbos Mandar, deixar, fazer.. ouvir , sentir e sinominos..quando acompanhado de pronome obliquo tono depois verbo no infinitivo ou gerndio.. Funo de sujeito. Partcula SE: 1) Reflexiva ( recproca). Sujeito praticou e recebeu a ao. VTD ou VTDI Ex: A menina se ( OD) maquiou. (VTD) Ela se ( OI) impe uma dieta muito severa ( VTDI) Ele se achou culpado pela ofensa. 2) Integrante do verbo: Quando o verbo no se conjuga sem a partcula SE. VTI ou VIntransitivo. EX:Ela, infelizmente, suicidou-se.....Nunca vc deve queixar-se da vida. Ater-se, abster-se 3) Expletivo ( de realce) pode tirar da frase sem prejuzo sintaxe. VIntransitivos Ex: Vo-se os anis ficam-se os dedos 4) Indeterminadora do sujeito. SEMPRE VERBO NA 3 DO SINGULAR. NO SE SABE O SUJEITO. CAD O SUJEITO? GENERALIZAO. VIntrasitivo + se + (PIS) ou VTD+SE+ preposio. Ex: L se era mais feliz (quem era mais feliz?)/ Aqui se vive em paz/ Ama-se Deus sobre todas as coisas. 5) Apassivadora. VTD ou VTDI. Voz passiva sinttica / para voz passiva analtica. VTD + se + sujeito. Ex Alugam-se apartamentos aqui/ Sabe-se (ISSO) que as lnguas evoluem/ Dar-se- um presente ao professor

Saiba que: Os pronomes me, te, lhe, nos, vos e lhes podem combinar-se com os pronomes o, os, a, as, dando origem a formas como mo, mos, ma, mas; to, tos, ta, tas; lho, lhos, lha, lhas; no-lo, no-los, no-la, nolas, vo-lo, vo-los, vo-la, vo-las. Observe o uso dessas formas nos exemplos que seguem: - Trouxeste o pacote? - No contaram a novidade a vocs? - Sim, entreguei-to ainda h pouco. - No, no no-la contaram. No portugus do Brasil, essas combinaes no so usadas; at mesmo na lngua literria atual, seu emprego muito raro. Pronome Oblquo Tnico Os pronomes oblquos tnicos so sempre precedidos por preposies, em geral as preposies a, para, de e com. Por esse motivo, os pronomes tnicos exercem a funo de objeto indireto da orao. Possuem acentuao tnica forte. O quadro dos pronomes oblquos tnicos assim configurado: - 1 pessoa do singular (eu): mim, comigo - 2 pessoa do singular (tu): ti, contigo - 3 pessoa do singular (ele, ela): ele, ela - 1 pessoa do plural (ns): ns, conosco - 2 pessoa do plural (vs): vs, convosco - 3 pessoa do plural (eles, elas): eles, elas - Observe que as nicas formas prprias do pronome tnico so a primeira pessoa (mim) e segunda pessoa (ti). As demais repetem a forma do pronome pessoal do caso reto. - As preposies essenciais introduzem sempre pronomes pessoais do caso oblquo e nunca pronome do caso reto. Nos contextos interlocutivos que exigem o uso da lngua formal, os pronomes costumam ser usados desta forma: No h mais nada entre mim e ti.( no pode usar o eu e tu) ( pode voc) No se comprovou qualquer ligao entre ti e ela. No h nenhuma acusao contra mim. No v sem mim. OBS Importante : Sempre foi complicado para mim entender portugus. ( Pode antes de verbo no infinitivo) O QUE NO PODE ESSE PRONOME SER FUNO DE SUJEITO. PARA VERIFiCAR VC DEVE INVERTER A POSIO. eX: Entender portugus ( sujeito) , sempre foi complicado para mim (opinio). 1 inverte a frase . 2 tirar o para mim da frase.. se no houver comprometimento, no sujeito. Ex: Comprei um curso em PDF para mim (errado) EU, aprender , enfim , portugus. 1 no consigo inverte a frase 2 se tirar o para mim..a frase no compreendida. Ex: As crianas iro conosco e no convosco. ( Seria errado usar com nos e com vos) S usa-se com vos e com nos se tiver um aposto: com nos mesmo ou com nos outros,ambos , dois . Ateno: H construes em que a preposio, apesar de surgir anteposta a um pronome, serve para introduzir uma orao cujo verbo est no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter sujeito expresso; se esse sujeito for um pronome, dever ser do caso reto. Por exemplo: Trouxeram vrios vestidos para eu experimentar. A combinao da preposio "com" e alguns pronomes originou as formas especiais comigo, contigo, consigo, conosco e convosco. Tais pronomes oblquos tnicos frequentemente exercem a funo de adjunto adverbial de companhia. Por exemplo: Ele carregava o documento consigo.

- As formas "conosco" e "convosco" so substitudas por "com ns" e "com vs" quando os pronomes pessoais so reforados por palavras como outros, mesmos, prprios, todos, ambos ou algum numeral. Por exemplo: Voc ter de viajar com ns todos. Estvamos com vs outros quando chegaram as ms notcias. Ele disse que iria com ns trs. Pronome Reflexivo So pronomes pessoais oblquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da orao. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ao expressa pelo verbo. O quadro dos pronomes reflexivos assim configurado: - 1 pessoa do singular (eu): me, mim. Por exemplo: Eu no me vanglorio disso. Olhei para mim no espelho e no gostei do que vi. - 2 pessoa do singular (tu): te, ti. Por exemplo: Assim tu te prejudicas. Conhece a ti mesmo. - 3 pessoa do singular (ele, ela): se, si, consigo. Por exemplo: Guilherme j se preparou. Ela deu a si um presente. Antnio conversou consigo mesmo. - 1 pessoa do plural (ns): nos. Por exemplo: Lavamo-nos no rio. - 2 pessoa do plural (vs): vos. Por exemplo: Vs vos beneficiastes com a esta conquista. Por exemplo: - 3 pessoa do plural (eles, elas): se, si, consigo. Por exemplo: Eles se conheceram. Elas deram a si um dia de folga. A Segunda Pessoa Indireta A chamada segunda pessoa indireta se manifesta quando utilizamos pronomes que, apesar de indicarem nosso interlocutor ( portanto, a segunda pessoa), utilizam o verbo na terceira pessoa. o caso dos chamados pronomes de tratamento, que podem ser observados no quadro seguinte: Pronomes de Tratamento Vossa Alteza Vossa Eminncia Vossa Reverendssima Vossa Excelncia Vossa Magnificncia Vossa Majestade Vossa Majestade Imperial Vossa Santidade V. A. V. Ema.(s) V. Revma.(s) V. Ex (s) V. Mag. (s) V. M. V. M. I. V. S. Prncipes, duques Cardeais Sacerdotes e bispos Altas autoridades e oficiaisgenerais Reitores de universidades Reis e rainhas Imperadores Papa

Vossa Senhoria Vossa Onipotncia

V. S. (s) V. O.

Tratamento cerimonioso Deus

Tambm so pronomes de tratamento o senhor, a senhora e voc, vocs. "O senhor" e "a senhora" so empregados no tratamento cerimonioso; "voc" e "vocs", no tratamento familiar. Voc e vocs so largamente empregados no portugus do Brasil; em algumas regies , a forma tu de uso frequente, em outras, muito pouco empregada. J a forma vs tem uso restrito linguagem litrgica, ultraformal ou literria. Observaes: a) Vossa Excelncia X Sua Excelncia : os pronomes de tratamento que possuem"Vossa (s)" so empregados em relao pessoa com quem falamos. Por exemplo: Espero que V. Ex., Senhor Ministro, comparea a este encontro. Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da pessoa. Por Exemplo: Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelncia, o Senhor Presidente da Repblica, agiu com propriedade. - Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelncia, por exemplo, estamos nos endereando excelncia que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa. b) 3 pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam 2 pessoa, toda a concordncia deve ser feita com a 3 pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblquos empregados em relao a eles devem ficar na 3 pessoa. Por exemplo: Basta que V. Ex. cumpra a tera parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos. c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a algum, no permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se comeamos a chamar algum de "voc", no poderemos usar "te" ou "teu". O uso correto exigir, ainda, verbo na terceira pessoa. Por exemplo: Quando voc vier, eu te abraarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado) Quando voc vier, eu a abraarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto) Quando tu vieres, eu te abraarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto) Pronomes Possessivos So palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuda). Por exemplo: Este caderno meu. (meu = possuidor: 1 pessoa do singular) Observe o quadro: NMERO PESSOA PRONOME singular primeira meu(s), minha(s) singular segunda teu(s), tua(s) singular terceira seu(s), sua(s) plural primeira nosso(s), nossa(s) plural segunda vosso(s), vossa(s) plural terceira seu(s), sua(s) Note que: A forma do possessivo depende da pessoa gramatical a que se refere; o gnero e o nmero concordam com o objeto possudo. Por exemplo: Ele trouxe seu apoio e sua contribuio naquele momento difcil. Observaes: 1 - A forma seu no um possessivo quando resultar da alterao fontica da palavra senhor. Por exemplo: - Muito obrigado, seu Jos.

2 - Os pronomes possessivos nem sempre indicam posse. Podem ter outros empregos, como: a) indicar afetividade. Por exemplo - No faa isso, minha filha. b) indicar clculo aproximado. Por exemplo: Ele j deve ter seus 40 anos. c) atribuir valor indefinido ao substantivo. Por exemplo: Marisa tem l seus defeitos, mas eu gosto muito dela. 3- Em frases onde se usam pronomes de tratamento, o pronome possessivo fica na 3 pessoa. Por exemplo: Vossa Excelncia trouxe sua mensagem? 4- Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo concorda com o mais prximo. Por exemplo: Trouxe-me seus livros e anotaes. 5- Em algumas construes, os pronomes pessoais oblquos tonos assumem valor de possessivo. Por exemplo: Vou seguir-lhe os passos. (= Vou seguir seus passos.) Antes de pronome possessivo o artigo facultativo. Ex: Convidei (os) meus amigos para vir aqui. Pronomes Demonstrativos Os pronomes demonstrativos so utilizados para explicitar a posio de uma certa palavra em relao a outras ou ao contexto. Essa relao pode ocorrer em termos de espao, tempo ou discurso. Pronome deitido/ exoforico: apontar algo fora do discurso, fora da fala. Ex: Esta caneta linda. Pronome endoforico: Dentro do texto: Ex. A casa bonita, ela azul. Anaforico : Algo antes. Esse , Isso Cataforico: Algo depois. Este, Isto. No espao: Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro est perto da pessoa que fala. Compro esse carro (a). O pronome esse indica que o carro est perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala. Compro aquele carro (l). O pronome aquele diz que o carro est afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo. Ateno: em situaes de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondncia, que uma modalidade escrita de fala), so particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relao ao emissor; o segundo, em relao ao destinatrio. Troc-los pode causar ambiguidade. Exemplos: Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informaes sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatria). Reafirmamos a disposio desta universidade em participar no prximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem). No tempo: Este ano est sendo bom para ns. O pronome este refere-se ao ano presente. Esse ano que passou foi razovel. O pronome esse refere-se a um passado prximo. Aquele ano foi terrvel para todos. O pronome aquele est se referindo a um passado distante. - Os pronomes demonstrativos podem ser variveis ou invariveis, observe: Variveis: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s). Invariveis: isto, isso, aquilo. Funo Referencial / endoforica. Cai em concurso. Ex; Joo passou para TER, jMaria passou para TCU. Esta ficou feliz, mas aquele no. - Tambm aparecem como pronomes demonstrativos: o (s), a (s): quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substitudos por aquele(s), aquela(s), aquilo. Por exemplo: No ouvi o que disseste. (No ouvi aquilo que disseste.) Essa rua no a que te indiquei. (Esta rua no aquela que te indiquei.) mesmo (s), mesma (s): Por exemplo: Estas so as mesmas pessoas que o procuraram ontem. prprio (s), prpria (s):

Por exemplo: Os prprios alunos resolveram o problema. semelhante (s): Por exemplo: No compre semelhante livro. tal, tais: Por exemplo: Tal era a soluo para o problema. Note que: a) No raro os demonstrativos aparecem na frase, em construes redundantes, com finalidade expressiva, para salientar algum termo anterior. Por exemplo: Manuela, essa que dera em cheio casando com o Jos Afonso. Desfrutar das belezas brasileiras,isso que sorte! b) O pronome demonstrativo neutro o pode representar um termo ou o contedo de uma orao inteira, caso em que aparece, geralmente, como objeto direto, predicativo ou aposto. Por exemplo: O casamento seria um desastre. Todos o pressentiam. c) Para evitar a repetio de um verbo anteriormente expresso, comum empregar-se, em tais casos, o verbofazer, chamado, ento, verbo vicrio (= que substitui, que faz as vezes de). Por exemplo: Ningum teve coragem de falar antes que ela o fizesse. Diz-se corretamente: No sei que fazer. Ou: No sei o que fazer. Mas: Tenho muito que fazer. (E no: Tenho muito o que fazer.) d) Em frases como a seguinte, este refere-se pessoa mencionada em ltimo lugar, aquele mencionada em primeiro lugar. Por exemplo: O referido deputado e o Dr. Alcides eram amigos ntimos: aquele casado, solteiro este. [ou ento: estesolteiro, aquele casado.] e) O pronome demonstrativo tal pode ter conotao irnica. Por exemplo: A menina foi a tal que ameaou o professor? f) Pode ocorrer a contrao das preposies a, de, em com pronome demonstrativo: quele, quela, deste, desta, disso, nisso, no, etc. Por exemplo: No acreditei no que estava vendo. (no = naquilo) Pronomes Indefinidos So palavras que se referem terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada. Por exemplo: Algum entrou no jardim e destruiu as mudas recm-plantadas. No difcil peceber que "algum" indica uma pessoa de quem se fala (uma terceira pessoa, portanto) de forma imprecisa, vaga. uma palavra capaz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade desconhecida ou no se quer revelar. Classificam-se em: Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase. So eles: algo, algum, fulano, sicrano, beltrano, nada, ningum, outrem, quem, tudo. Por exemplo: Algo o incomoda? Quem avisa amigo . Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noo de quantidade aproximada. So eles: cada, certo(s), certa(s). Por exemplo: Cada povo tem seus costumes. Certas pessoas exercem vrias profisses. Note que: Ora so pronomes indefinidos substantivos, ora pronomes indefinidos adjetivos: algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vrios, vrias. Por exemplo: Menos palavras e mais aes.

Alguns contentam-se pouco. Os pronomes indefinidos podem ser divididos em variveis e invariveis. Observe o quadro: Variveis Singular Masculino algum nenhum todo muito pouco vrio tanto outro quanto qualquer Feminino alguma nenhuma toda muita pouca vria tanta outra quanta Masculino alguns nenhuns todos muitos poucos vrios tantos outros quantos Plural Feminino algumas nenhumas todas muitas poucas vrias tantas outras quantas quaisquer algum ningum outrem tudo nada algo cada Invariveis

So locues pronominais indefinidas: cada qual, cada um, qualquer um, quantos quer (que), quem quer (que), seja quem for, seja qual for, todo aquele (que), tal qual (= certo), tal e qual, tal ou qual, um ou outro, uma ou outra, etc. Por exemplo: Cada um escolheu o vinho desejado. Ateno pronomes indefinidos : Mais, menos, bastante, muito, algo, nada ( podem mudar de classe gramatical) DEVE PERCEBER A RELAO. EX: Fale mais ( advrbio)/ Tenha mais( pronome indefinido) ( ligado ao substantivo) amor. Sou mais ( ligado ao adjetivo) ( advrbio) feliz . Bastante. Ex: Tenho bastantes (ligado substantivo) ( pronome indefinido) filhos. Ex: So bastante( ligado ao adjetivo- felizes) ( advrbio) (advrbio no varia) felizes. Pronomes Relativos So pronomes relativos aqueles que representam nomes j mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as oraes subordinadas adjetivas. Se depois do pronome relativo vier um verbo , adjetivo exigindo uma preposio. Ex: O livro de que gostava saiu de circulao. Ex: O livro por que tenho apreo a Biblia. Por exemplo: O racismo um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros. (afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = orao subordinada adjetiva). O pronome relativo "que" refere-se palavra "sistema" e introduz uma orao subordinada. Diz-se que a palavra "sistema" antecedente do pronome relativo que. O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome demonstrativo o, a, os, as. Por exemplo: No sei o que voc est querendo dizer. s vezes, o antecedente do pronome relativo no vem expresso. Por exemplo: Quem casa, quer casa. Observe o quadro abaixo: Quadro dos Pronomes Relativos Variveis Masculino o qual cujo quanto os quais cujos quantos a qual cuja quanta Feminino as quais cujas quantas Invariveis Quem ( sempre preposicionado) que onde

Note que: a) O pronome que o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substitudo por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antecedente for um substantivo.

Por exemplo: O trabalho que eu fiz refere-se corrupo. (= o qual) A cantora que acabou de se apresentar pssima. (= a qual) Os trabalhos que eu fiz referem-se corrupo. (= os quais) As cantoras que se apresentaram eram pssimas. (= as quais)

b) O qual, os quais, a qual e as quais so exclusivamente pronomes relativos: por isso, so utilizados didaticamente para verificar se palavras como "que", "quem", "onde" (que podem ter vrias classificaes) so pronomes relativos. Todos eles so usados com referncia pessoa ou coisa por motivo de clareza ou depois de determinadas preposies: Por exemplo: Regressando de So Paulo, visitei o stio de minha tia, o qual me deixou encantado. (O uso de que neste caso geraria ambiguidade.) Essas so as concluses sobre as quais pairam muitas dvidas? (No se poderia usar que depois de sobre.) c) O relativo "que" s vezes equivale a o que, coisa que, e se refere a uma orao. Por exemplo: No chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua vocao natural. d) O pronome "cujo" no concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais, das quais. Por exemplo: Este o caderno folhas esto rasgadas. cujas (antecedente) (consequente) e) "Quanto" pronome relativo quando tem por antecedente um pronome indefinido: tanto (ou variaes) e tudo: Por exemplo: Emprestei tantos foram necessrios. quantos (antecedente) tudo havia falado. quanto (antecedente) f) O pronome "quem" refere-se a pessoas e vem sempre precedido de preposio. Por exemplo: Ex: A mulher com quem sair ontem linda um professor a muito devemos. quem (preposio) g) "Onde", como pronome relativo, sempre possui antecedente e s pode ser utilizado na indicao de lugar. Por exemplo: A casa onde morava foi assaltada. h) Na indicao de tempo, deve-se empregar quando ou em que. Por exemplo: Sinto saudades da poca em que (quando) morvamos no exterior. i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras: - como (= pelo qual) Por exemplo: No me parece correto o modo como voc agiu semana passada. - quando (= em que) Por exemplo Bons eram os tempos quando podamos jogar videogame. j) Os pronomes relativos permitem reunir duas oraes numa s frase. Por exemplo: O futebol um esporte. O povo gosta muito deste esporte. O futebol um esporte de que o povo gosta muito. k) Numa srie de oraes adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do relativo que. Por exemplo: A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, (que) fumava. Pronomes Interrogativos Ele fez

So usados na formulao de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, referem-se 3 pessoa do discurso de modo impreciso. So pronomes interrogativos: que, quem, qual (e variaes), quanto (e variaes). Por exemplo: Quem fez o almoo?/ Diga-me quem fez o almoo. Qual das bonecas preferes? / No sei qual das bonecas preferes. Quantos passageiros desembarcaram? / Pergunte quantos passageiros desembarcaram. Pronomes Substantivos e Pronomes Adjetivos Pronomes Substantivos so aqueles que substituem um substantivo ao qual se referem. Por exemplo: Nem tudo est perdido. (Nem todos os bens esto perdidos.) Aquilo me deixou alegre. Obs.: ao assumir para si as caractersticas do nome que substitui, o pronome seguir todas as demais concordncias (gnero - nmero - pessoa do discurso - marca de sujeito inanimado - marca de situao no espao). Pronomes Adjetivos so aqueles que acompanham o substantivo com o qual se relacionam, juntando-lhe uma caracterstica. Por exemplo: Este moo meu irmo. Alguma coisa me deixou alegre. Observao: a classificao dos pronomes em substantivos ou adjetivos no exclui sua classificao epecfica. Por exemplo: Muita gente no me entende. (muita = pronome adjetivo indefinido). Trouxe o meu ingresso e o teu. (meu = pronome adjetivo possessivo / teu = pronome substantivo possessivo). COLOCAO PRONOMINAL; O pronome obliquo tono no inicia uma frase. Prclise: Pronome antes do verbo. A)Palavra em sentido negativo: Nunca, no , nada , ningum. Ex: No se esquea de mim. B) Advrbio. Obs se vier alguma pausa entre a palavra atrativa e o verbo diferente. Ex: Sempre me deram uma justificativa. Sempre, deram-me uma justificativa. Aqui se trabalha , Aqui, trabalha-se C)Conjuno Subordinativa. ( no coordenativa) EX: Embora me disesse as razes. D) Pronome demonstrativo ou indefinido.( tudo , nada, isso, aquilo) Ex: Algum o informou. Isto te pertence. E)Pronome relativo. Ex: As pessoas de que me falaram chegou . E difcil entender quando ( conj subordinativa) se no( negativo) ama ou E difcil entender quando no se ama. O pronome obliquo tono s pode esta antes do verbo depois do gerndio. Em se plantado Em + se + gerundio( gerndio) tudo d. Ora me ajuda, ora no me ajuda. Conjuno alternativa atrai o pronome. F) frase optativa exprime desejo. Ex: Deus te proteja. Foram ajudados por nos trazerem ( infinitivo flexionado, pronome fica antes do verbo)) at aqui. Mesclise: E obrigatria com verbo no futuro do presente ou no futuro do passado, desde que no haja palavra atrativa. Ex: Convidar-me-ao para a festa. / No me convidaro para a festa. Enclise.

a) Verbo no inicio da frase: Ex: Ajude me b) Pausa Ex: se eu ganho na loteria , mudo-me. Existem casos que eu posso que facultativo Ex: Saiu da sala , no nos dizendo c) Verbo no imperativo Ex: Aluno, comportem-se / Alunos , calem-se d) Verbo no infinitivo Ex: Era necessrio ajudar-te Obs: Infinitivo pessoal precedido por palavra atrativa ou de preposio EX: Era necessrio no ( te) ajudar (te). Estou apto a (te) ajudar ( te) Cai muito em concruso. Mas se for o, as, os, as No pode. Ex Estou inclinado a promove-lo. Casos facultativos: 1) Pronome demonstrativo: Ex: Aquilo( pron. demonstrativo) me deixou triste ou aquilo deixou-me triste. 2) Conjuo aditiva E Ex: Ele chegou e dirigiu-se a mimou ele chegou e se dirigiu a mim. 3) Conjunes adversativas: mas, contudo, entretanto. Ex: Corri atrs da bola, mas me escapou ou Corri atrs da bola , mas escapou-me. 4) Pronome pessoal do caso reto Ex Ele se retirou da mesa ou Ele retirou-se da mesa 5) Pronome pessoal de tratamento EX; Vossa excelncia nos perdoar ou Vossa excelncia perdoar-nos- . 6) Pronome explicito Ex: A mo vos ama ou a A me amo-vos. Importante: EX: Os professores (* sujeito explicito ou outros casos facultativos), (em algum momento da carreira, que muito desvalorizada ainda no Brasil), nos deixaram entusiasmados com sua coragem de ensinar da melhora maneira possvel. Agora, ajudo-te/ Agora, por mais que no queira ( embromao), te ajudo. 7) Preposio por antes do verbo no infinito no flexionado. Ex: Por se fazer de bobo enganou a muitos ou Por fazer-se de bobo enganou a muitos. No pode o,a, os, as. Ex: Corri para o defender/ Corri para defende-lo. 8) LOCUES VERBAIS : TER/ HAVER+ PARTICIPIO. O PRONOME OBLIQUO ATONO NUNCA FICA DEPOIS DO PARTICIPIO. NO MEIO E LIGADO POR HIFEN Ex: Ele tinha- me chamado para sua casa. Pode tbm : Ele( pronome do caso reto) te havia chamado. Caso facultativo. Com palavra atrativa sem antes do verbo auxiliar. Ex: Ele no te havia chamado.

VERBO AUXILIAR+INFINITIVO /GERUNDIO. Depois do verbo auxiliar , ligado ou no por hfen Ex: Ele vai te chamar . Depois do verbo principal EX Ele vai chamar-te Com palavra atrativa Ex: Ele no te vai chamar/ Ele no vai chamar-te Nunca colocar pronome antes do particpio. Verbo no infinitivo tanto faz Obs Se o verbo tiver na 1 pessoa do plural nos EX Nos nos submetemos/ Nos submetemo-nos.

6 - VERBO Verbo a classe de palavras que se flexiona em pessoa, nmero, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos: ao (correr); estado (ficar); fenmeno (chover); ocorrncia (nascer); desejo (querer). O que caracteriza o verbo so as suas flexes, e no os seus possveis significados. Observe que palavras como corrida, chuva e nascimento tm contedo muito prximo ao de alguns verbos mencionados acima; no apresentam, porm, todas as possibilidades de flexo que esses verbos possuem. Estrutura das Formas Verbais Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os seguintes elementos: a) Radical: a parte invarivel, que expressa o significado essencial do verbo. Por exemplo: fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-) b) Tema: o radical seguido da vogal temtica que indica a conjugao a que pertence o verbo. Por exemplo: fala-r So trs as conjugaes: 1 - Vogal Temtica - A - (falar) 2 - Vogal Temtica - E - (vender) 3 - Vogal Temtica - I - (partir) c) Desinncia modo-temporal: o elemento que designa o tempo e o modo do verbo. Por exemplo: falvamos ( indica o pretrito imperfeito do indicativo.) falasse ( indica o pretrito imperfeito do subjuntivo.) d) Desinncia nmero-pesssoal: o elemento que designa a pessoa do discurso ( 1, 2 ou 3) e o nmero (singular ou plural). Por exemplo: falamos (indica a 1 pessoa do plural.) falavam (indica a 3 pessoa do plural.) Observao: o verbo pr, assim como seus derivados ( compor, repor, depor, etc.), pertencem 2 conjugao, pois a forma arcaica do verbo pr era poer. A vogal "e", apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do verbo: pe, pes, pem, etc. Formas Rizotnicas e Arrizotnicas Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos verbos com o conceito de acentuao tnica, percebemos com facilidade que nas formas rizotnicas, o acento tnico cai no radical do verbo: opino, aprendam, nutro, por exemplo. Nas formas arrizotnicas, o acento tnico no cai no radical, mas sim na terminao verbal: opinei, aprendero, nutriramos. Classificao dos Verbos Classificam-se em: a) Regulares: so aqueles que possuem as desinncias normais de sua conjugao e cuja flexo no provoca alteraes no radical. Por exemplo: canto cantei cantarei cantava cantasse Dica do Wandeco: todos os verbos terminados em IAR so garantidamente regulares: arriar, abreviar,acariciar, adiar, afiar, agoniar, amaciar, ampliar, anunciar, apoiar, arrepiar, assediar, assobiar,associar, avaliar, aviar, balbuciar, caluniar, contrariar, criar, deliciar, desfiar, enfiar, esfriar, espiar,evidenciar, expiar, injuriar, piar, porfiar, procriar, pronunciar, renunciar, saciar, tosquiar, vadiar, etc. Apenas CINCO verbos terminados por IAR so conjugados como os finalizados por EAR (florEAR =flor EIO ), isto , ganham um I eufnico nas formas rizotnicas. Lembram a palavra Mr io mediar (medeio) ,ansiar, remediar, incendiar, odiar . So, portanto, verbos irregulares b) Irregulares: so aqueles cuja flexo provoca alteraes no radical ou nas desinncias. Por exemplo: fao fiz farei fizesse c) Defectivos: so aqueles que no apresentam conjugao completa. Classificam-se em impessoais,unipessoais e pessoais.

Impessoais: so os verbos que no tm sujeito. Normalmente, so usados na terceira pessoa do singular. Os principais verbos impessoais so: a) haver, quando sinnimo de existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em oraes temporais). Por exemplo: Havia poucos ingressos venda. (Havia = Existiam) Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram) Haver reunies aqui. (Haver = Realizar-se-o) Deixei de fumar h muitos anos. (h = faz) b) fazer, ser e estar (quando indicam tempo) Por exemplo: Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil. Era primavera quando a conheci. Estava frio naquele dia. c) Todos os verbos que indicam fenmenos da natureza so impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer, etc. Quando, porm, se constri, "Amanheci mal-humorado", usa-se o verbo "amanhecer" em sentido figurado. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal. Por exemplo: Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu) Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos) Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu) d) So impessoais, ainda: 1. o verbo passar (seguido de preposio), indicando tempo. Ex.: J passa das seis. 2. os verbos bastar e chegar, seguidos da preposio de, indicando suficincia. Ex.: Basta de tolices. Chega de blasfmias. 3. os verbos estar e ficar em oraes tais como Est bem, Est muito bem assim, No fica bem, Fica mal, sem referncia a sujeito expresso anteriormente. Podemos, ainda, nesse caso, classificar o sujeito como hipottico, tornando-se, tais verbos, ento, pessoais. 4. o verbo deu + para da lngua popular, equivalente de "ser possvel". Por exemplo: No deu para chegar mais cedo. D para me arrumar uns trocados? Unipessoais: so aqueles que, tendo sujeito, se conjugam apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural. Por exemplo: A fruta amadureceu./As frutas amadureceram. Obs.: os verbos unipessoais podem ser usados como verbos pessoais na linguagem figurada: Teu irmo amadureceu bastante. Entre os unipessoais esto os verbos que significam vozes de animais; eis alguns: bramar: tigre bramir: crocodilo cacarejar: galinha coaxar: sapo cricrilar: grilo Os principais verbos unipessoais so: 1. cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, ser (preciso, necessrio, etc.). Observe os exemplos: Cumpre trabalharmos bastante. (Sujeito: trabalharmos bastante.) Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover.) preciso que chova. (Sujeito: que chova.) 2. fazer e ir, em oraes que do ideia de tempo, seguidos da conjuno que. Observe os exemplos: Faz dez anos que deixei de fumar. (Sueito: que deixei de fumar.) Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que no vejo Cludia. (Sujeito: que no vejo Cludia) Obs.: todos os sujeitos apontados so oracionais. Pessoais: no apresentam algumas flexes por motivos morfolgicos ou eufnicos. Por exemplo: verbo falir Este verbo teria como formas do presente do indicativo falo, fales, fale, idnticas s do verbo falar - o que provavelmente causaria problemas de interpretao em certos contextos. Por exemplo: verbo computar

Este verbo teria como formas do presente do indicativo computo, computas, computa - formas de sonoridade considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas razes muitas vezes no impedem o uso efetivo de formas verbais repudiadas por alguns gramticos: exemplo disso o prprio verbo computar, que, com o desenvolvimento e a popularizao da informtica, tem sido conjugado em todos os tempos, modos e pessoas. Defectivos - so aqueles que no apresentam conjugao completa. So eles:- Os verbos que indicam fenmenos naturais, como chover, trovejar, ventar, amanhecer, etc.Os verbos haver(no sentido de existir e tempo) e fazer(no sentido de tempo).- Os verbos que exprimem ao ou estado de determinado animal:relinchar, latir, miar - Os verbos que no apresentam a 1 pessoa do presente do indicativo: abolir, aturdir, banir,bramir, brandir, brunir, carpir, colorir, demolir, emergir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, imergir, jungir,retorquir, ungir .- Os verbos que, no presente do indicativo, s apresentam formas arrizotnicas, no possuindo,portanto, nenhuma das pessoas do presente do subjuntivo e imperativo negativo; no imperativo negativoapresentam a 2. pessoa do plural: aguerrir, combalir, comedir, delinqir, descomedir-se, embair,empedernir, falir, foragir-se, fornir, puir, remir, renhir, ressarcir d) Abundantes: so aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, esse fenmeno costuma ocorrer no particpio, em que, alm das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particpio irregular). Abundantes - so aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor no particpio.Usa-se a forma regular (sempre terminada com -ADO ou IDO) com os verbos auxiliares TER e HAVER.Usa-se a forma irregular (no h um exemplo fixo a seguir) com os verbos auxiliares SER e ESTAR. ERRO tentar inverter as situaes: O seu marido tem pago o carn em dia? (ERRADO) O seu marido TEM pagadADO o carn em dia? (CORRETO)Voc j havia pago o carn? (ERRADO)Voc j HAVIA pagADO o carn? (CORRETO)O carn sempre FOI PAGO em dia, inclusive a parcela deste ms jEST PAGA. (CORRETO OBS: verbo ter/haver + particpio : particpio com (do). Ex: Eu havia pagado/ pegado/imprimido Verbo ser /estar/ficar + particpio: particpio no termina em do. Eu fui pego/pago/solto.

Observe: INFINITIVO Anexar Dispersar Eleger Envolver Imprimir Matar Morrer Pegar Soltar PARTICPIO REGULAR Anexado Dispersado Elegido Envolvido Imprimido Matado Morrido Pegado Soltado PARTICPIO IRREGULAR Anexo Disperso Eleito Envolto Impresso Morto Morto Pego Solto

e) Anmalos: so aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugao. Por exemplo: Ir Pr Ser vou ponho sou vais pus s ides ps fui fui punha foste foste seja f) Auxiliares

Saber sei sabes soube saiba

So aqueles que entram na formao dos tempos compostos e das locues verbais. O verbo principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerndio ou particpio. Por exemplo: Vou espantar as moscas. (verbo auxiliar) (verbo principal no infinitivo) Est (verbo auxiliar) Os presentes. (verbo auxiliar) (verbo principal no particpio) Obs.: os verbos au