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PORTUGUÊS
Prof.ª Isabel Vega
Literatura
Simbolismo
Simbolismo
► SIMBOLISMO: final do século XIX
I) Contexto histórico: cientificismo / positivismo / determinismo
II) Palavras-chave: subjetividade / sensações / sonho / loucura
III) Temas: misticismo / tristeza / decepção / evasão do real
IV) Figura de linguagem predominante: sinestesia
V) Autores: Cruz e Sousa / Alphonsus de Guimaraens
Simbolismo
► “O SIMBOLISMO é, antes de tudo, antipositivista,antinaturalista e anticientificista. Isto significa que,contrariando o caráter objetivista e realista dessas tendências, apoesia simbolista prega e busca efetuar o retorno à atitude doespírito assumida pelos românticos, e que se traduzia no seuegocentrismo: volta o “eu” a ser objeto de exclusiva atenção,opondo-se ao culto do “não-eu", que fizera o apanágio dastendências anteriores. Mas, o individualismo simbolista não vairepetir pura e simplesmente a idêntica propensão romântica (...).Agora, os simbolistas se voltam para dentro de si à procura dezonas mais profundas, iniciando uma viagem interior deimprevisíveis resultados.”
(MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa.)
Simbolismo
Ex.1: Longe de tudo, de Cruz e Sousa.
É livres, livres desta vã matéria,longe, nos claros astros peregrinosque havemos de encontrar os dons divinose a grande paz, a grande paz sidérea.
Cá nesta humana e trágica miséria,nestes surdos abismos assassinosteremos de colher de atros destinosa flor apodrecida e deletéria.
Simbolismo
(cont.)
O baixo mundo que troveja e bramasó nos mostra a caveira e só a lama,ah! só a lama e movimentos lassos...
Mas as almas irmãs, almas perfeitas,hão de trocar, nas Regiões eleitas,largos, profundos, imortais abraços.
Simbolismo
Ex.2: “Música misteriosa”, de Cruz e Sousa.
Tenda de estrelas níveas, refulgentes,Que abris a doce luz de lampadários,As harmonias dos EstradivariusErram da Lua nos clarões dormentes...
Pelos raios fluídicos, diluentesDos Astros, pelos trêmulos velários,Cantam sonhos de místicos templários,De ermitões e de ascetas reverentes.
Simbolismo
(cont.)
Cânticos vagos, infinitos, aéreosFluir parecem dos azuis etéreos,Dentre os nevoeiros do luar fluindo...
E vai de Estrela a Estrela, a luz da LuaNa láctea claridade que flutua,A surdina das lágrimas subindo...
Simbolismo
Ex.3: “Ismália”, de Alphonsus de Guimaraens.
Quando Ismália enlouqueceu,Pôs-se na torre a sonhar...Viu uma lua no céu,Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,Banhou-se toda em luar...Queria subir ao céu,Queria descer ao mar.
E, no desvario seu,Na torre pôs-se a cantar...Estava longe do céu...Estava longe do mar...
E como um anjo pendeuAs asas para voar...Queria a lua do céuQueria a lua do mar...
Simbolismo
(cont.)
As asas que Deus lhe deuRuflaram de par em par...Sua alma, subiu ao céu,Seu corpo desceu ao mar...