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O VERBO Ano 22 | Nº 513| 2ª Dezembro | Diocese de Jundiaí - SP Retrospectiva 2018 Páginas 5, 6, 7, 8 e 9 Presbíteros comemoram 25 anos de sacerdócio Em 19 de dezembro, os padres José Do- nizeti do Carmo, Edélcio Francisco Ferreira Netto e Eduardo Tocachelo celebraram 25 anos de ordenação sacerdotal. A Missa Jubi- lar aconteceu na Igreja matriz Nossa Senho- ra da Candelária, em Itu, presidida por Dom Vicente Costa. Página 12 Ao longo de 2018, Deus nos permitiu viver diversos acon- tecimentos que fazem parte do Seu plano de salvação para a humanidade. Para atender a este chamado, de levar a Sal- vação para todos os homens e mulheres espalhados mundo a fora, a Igreja no Brasil dedi- cou o ano de 2018 aos leigos e leigas, refletindo sobre sua vo- cação e missão. Com o cora- ção agradecido, olhamos para trás e recordamos os principais acontecimentos que marcaram a Diocese de Jundiaí ao longo deste ano, especialmente os fru- tos do Ano Nacional do Laicato. Com alegria, nos despedi- mos de 2018 e com esperança olhamos para 2019, firmes em continuarmos a missão de ser- mos Sal, Luz e Fermento. O ano em que os leigos fizeram história na Diocese Página 3 Dom Vicente apresenta Vi- gário Paroquial, Chanceler e Vice-Chanceler. POSSES ORDENAÇÃO Página 12 O Diácono Rafael Silva San- tos foi ordenado Presbítero da Igreja.

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O VERBOAno 22 | Nº 513| 2ª Dezembro | Diocese de Jundiaí - SPRetrospectiva 2018

Páginas 5, 6, 7, 8 e 9

Presbíteros comemoram 25 anos de sacerdócioEm 19 de dezembro, os padres José Do-

nizeti do Carmo, Edélcio Francisco Ferreira Netto e Eduardo Tocachelo celebraram 25 anos de ordenação sacerdotal. A Missa Jubi-lar aconteceu na Igreja matriz Nossa Senho-ra da Candelária, em Itu, presidida por Dom Vicente Costa.

Página 12

Ao longo de 2018, Deus nos permitiu viver diversos acon-tecimentos que fazem parte do Seu plano de salvação para a humanidade. Para atender a este chamado, de levar a Sal-vação para todos os homens e mulheres espalhados mundo a fora, a Igreja no Brasil dedi-cou o ano de 2018 aos leigos e leigas, refletindo sobre sua vo-cação e missão. Com o cora-ção agradecido, olhamos para trás e recordamos os principais acontecimentos que marcaram a Diocese de Jundiaí ao longo deste ano, especialmente os fru-tos do Ano Nacional do Laicato.

Com alegria, nos despedi-mos de 2018 e com esperança olhamos para 2019, firmes em continuarmos a missão de ser-mos Sal, Luz e Fermento.

O ano em que os leigos fizeram história na Diocese

Página 3

Dom Vicente apresenta Vi-gário Paroquial, Chanceler e Vice-Chanceler.

POSSES

ORDENAÇÃO

Página 12

O Diácono Rafael Silva San-tos foi ordenado Presbítero da Igreja.

Um olhar para o futuroEditorial EXPEDIENTE

Diretor ResponsávelDom Vicente CostaBispo Diocesano

Diretores FundadoresDom Roberto Pinarello de AlmeidaDom Amaury Castanho(In memoriam)

Editor-chefePe. Márcio Felipe de Souza AlvesCoordenador AdministrativoRodrigo Santana

Jornalista Responsável(Redação e diagramação)Jussane Cristina da S. C. Rodrigues - MTB 26.006Jornalista (Redação)Deborah Figueiredo - MTB 0083712- SPDesigner: Guilherme Monico

O VERBOANO 22 - Nº 5132ª DEZEMBRO/2018Redação: Cúria DiocesanaRua Roberto Mange, 400 - Anhanga-baú - Cx. Postal 21 - CEP 13.208-200 - Jundiaí - SP - Fone: (11) 4583-7474, Ramal 7496 E-mail: [email protected] da Diocese de Jundiaíwww.dj.org.brImpressãoLauda Editora Con. e Com. Ltda.Publicação oficial autorizada pelaDiocese de Jundiaí. Registrado sob o nº 88.757, Lei 6015/73. A tiragem desta edição é de 14.500 exemplares e a circulação abrange as 66 paróquias e comunidades das ci-dades de Cabreúva, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itu, Itupeva, Jundiaí, Louveira, Pirapora do Bom Jesus, Sal-to, Santana de Parnaíba e Várzea Pau-lista.

Pe. Márcio Felipe de Souza AlvesEditor-chefe

“Chegamos à última edição do Jornal O VERBO. Apre-sentamos neste presente

exemplar, um breve retrospecto de momentos que marcaram a vida diocesana, e ao mesmo tem-po, nos incita a ter um olhar para o futuro.

Há quem diga que o ano de 2018 foi muito difícil. Não po-demos desconsiderar esta afir-mação. Entretanto, podemos ter a plena certeza de que Deus não nos desamparou. Alguns dra-mas vividos neste ano nos fazem questionar a respeito do olhar que queremos ter para o futuro.

Por essa razão, diante da vida

ceifada dos inocentes, da alta taxa de desemprego no país, das inúmeras manobras da parte de um ministro do Supremo para beneficiar condenados em se-gunda instância, dentre tantos outros fatos, o nosso olhar não pode ser turvo, estagnado, na convicção de que o Brasil não pode dar avanços. Ao contrário, mesmo diante de tamanhas atro-cidades, constatamos que nosso país, embora a passos lentos, tem progredido, e isso se dá pela co-ragem de um povo que não de-siste. Um povo que sabe que tem direitos, mas também procura exercer as suas obrigações.

Na política, aparentemente uma luz brilha no fundo do tú-nel. Isso se dá por quê? Porque o povo brasileiro estava, e ainda está, cansado de políticos cor-ruptos que não se envergonham de roubar dos cofres públicos para o próprio enriquecimento; de religiosos que estão sempre mais preocupados em anunciar a si mesmos e se esquecem de anunciar o Cristo; de homens e mulheres que falam tanto de corrupção, mas não percebem o quanto são corruptos.

À semelhança de nossas refei-ções, a primeira ação que reali-zamos na Liturgia Eucarística é preparar a mesa e apresentar os alimentos. Pão e vinho, frutos da

Tomar nas mãos o pão e o vinho: preparar a mesa e apresentar as oferendas

Em contrapartida, ainda é possível ver a estrela brilhar (cf. Mt 2,1-2). Neste tempo Santo do Natal, olhar para a fragilidade do menino Deus na manjedoura, sem perder de vista aquilo que vivemos na primeira parte do tempo do Advento, ou seja, a es-pera da segunda vinda de Jesus, nos encoraja a olhar para o futu-ro.

Isto não quer sinalizar uma preocupação desmedida com o que poderá acontecer no futu-ro, pois sabemos que “tudo tem o seu tempo, há um momento oportuno para cada coisa debai-xo do céu” (Ecl 3,1).

Acreditamos que este deve ser o fio tênue que deve nos susten-tar para mergulharmos em 2019. Dizer fio tênue não significa que Aquele que nos precede pode-rá romper conosco. O que nos afasta d’Ele é o mergulho desne-cessário nesta sociedade líquida, onde não nos permitimos nos livrar da miopia que nos impede de confiar em Jesus, e ter a certe-za de que olhar para o futuro não quer dizer traçar a nossa vida por nós mesmos, mas saber que tudo está nas mãos de Deus.

terra e do trabalho humano, são os elementos essenciais, trazidos e colocados sobre altar.

Neste momento da celebração, colocamos sobre a mesa o pão e o vinho. Reconhecemos que tudo o que temos, tudo o que fazemos vem de Deus, Pai, criador do céu e da terra. E agradecidos, O bendi-zemos pelo tanto que sua bonda-de nos dá. Bendito seja Deus, pelo pão, pelo vinho que da sua bonda-de recebemos...É uma oração de bênção que fazemos inspirada na “berâkâh”, bênção judaica durante

a refeição.Este não é ainda o ofertório.

Estamos apenas preparando a ofe-renda. Não deve haver um ofertó-rio nosso, desligado do ofertório de Jesus, pois somos com Ele um só corpo! E este único ofertório acontece no momento em que, pela ação do Espírito Santo, nossa vida unida à vida de Jesus, torna--se oferenda perfeita entregue com Ele, por Ele e nEle, em louvor ao Pai, na unidade do Espírito.

Há outros pequenos gestos in-tegrando este momento ritual.

Conforme o costume judaico, um pouco de água é colocado no cáli-ce com vinho. Quem preside lava as mãos, preparando-se espiritual-mente para a grande ação de gra-ças e oferta de louvor na Oração Eucarística.

A oração sobre as oferendas, feita por quem preside, nos enca-minha para o ponto alto da Litur-gia Eucarística.

2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS O VERBO2

Fonte: Liturgia em Mutirão: subsídio para a formação. Brasília, Edições CNBB, 2007.

O VERBO 2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS 3

POSSESPosse de Vigário Paroquial

Espiritualidade e Literatura (7):1984 e a sociedade vigiada

“Publicada originalmente em 1948, a distopia futurista 1984 é um dos romances mais in-

fluentes dos nossos tempos; um in-questionável clássico moderno. A obra trata de uma temática que não poderia ser mais atual: o que pode ocorrer com uma sociedade altamen-te vigiada? E quando essa vigilância transforma-se em mecanismo para controlar as pessoas?

A história se passa no ano de 1984, em um futuro distópico onde o Esta-do impõe um regime extremamente totalitário para a sociedade, através da vigilância do Grande Irmão (Big Brother), imposta pelo partido (Ing-soc), onde ninguém escapa do seu po-

espiritualidade

Pe. Enéas de Camargo Bête

der. Assim, o local do romance é do-minado pelo medo e pela repressão, pois quem pensava contra o regime era acusado de cometer um crime (no livro, crimideia, ou crime de ideia).

O personagem principal, que re-presenta o contraponto ao regime, é Winston Smith, que logo começa a questionar o modo como age o Esta-do. Winston faz parte do Ministério da Verdade, tendo como função al-terar dados para que toda a história estivesse de acordo com o que o par-tido pregava. A crimideia acontecia justamente quando alguma pessoa era denunciada por questionar esses documentos. A punição era aplicada pela Polícia do Pensamento, que eli-minava a pessoa.

Para vigiar as pessoas havia pre-sente na casa de cada membro do Partido, a teletela, que era um obje-to plano, que emitia sons e imagens. Diferentemente da televisão normal, através dela seria possível observar e ser observado. Entretanto: o ato de “observar” não incluia ver quem es-tava te vendo; não existiam maneiras de descobrir se estava sendo vigiado; não era possível desligá-la, ou alte-rar configurações básicas; e o canal do Partido ficava permanentemente ligado, de modo que poderiam si-multaneamente transmitir a progra-

mação oficial do governo e filmar o que acontece em frente ao aparelho: “Qualquer barulho que Winston fi-zesse, mais alto que um cochicho, seria captado pelo aparelho; além do mais, enquanto permanecesse no campo de visão da placa metálica, po-deria ser visto também. Naturalmen-te, não havia jeito de determinar se, num dado momento, o cidadão esta-va sendo vigiado ou não” (p. 8).

Vivemos hoje uma era de grande avanços tecnológicos. As diversas tec-nologias revelam ao homem um novo ambiente, isto é, uma nova maneira de sentir, perceber e viver o mundo. A internet oferece esse novo ambien-te, onde vivências acontecem de fato. Contudo, a partir do uso inadequa-do, a tecnologia também tem sido usada como meio de manipulação, vigilância, fake news e instrumenta-lização do ser humano. Vivemos sob a vigilância de câmeras de segurança em ruas, lojas e sob as câmeras de ce-lulares, tablets e computadores, algo como as teletelas descritas em 1984. Na sociedade do conhecimento e da informação instantânea, a escravidão moderna dos indivíduos não funcio-na como outrora, baseada na coerção e na força, mas no controle do pensa-mento alienando o indivíduo e trans-formando-o em um autômato inca-

Padre Silvio Andrei Rodrigues tomou posse na sexta-feira, 16 de dezembro, como Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens e Santo Antônio de Pádua, da cidade de Louveira.

A Missa de Posse foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, e concelebrada pelos padres Carlos Rafael Casarin, Pároco, Joaquim Gonçalves Cruz, reitor do Seminário Diocesano – Núcleo Propedêutico, na Comunidade Nossa Senhora das Vitórias, localizada no Bairro do Traviú, em Jundiaí.

Padres assumem serviços da chancelaria

O Padre Lupércio Batista Martins (segundo da esquerda para a direita) to-mou posse no ofício de chanceler do bispado. Na função de vice-chanceler, tomou posse o Padre Júlio de Freitas Alves (último à direita). Também na foto Liliane Lumi Tanaka, Assistente de Chancelaria e Arquivista:

A apresentação dos presbíteros ocorreu na Missa de Final de Ano dos Fun-cionários e Colaboradores da Cúria Diocesana, em 21 de dezembro, na Capela Cristo Rei.

paz de escrever uma linha da sua vida com suas próprias mãos ou de saber expressar os próprios sentimentos.

Convivemos tanto com as redes sociais que, por vezes, sem perceber-mos, ao invés delas servirem como um instrumento de verdadeira comu-nicação e comunhão, tornam-se um meio de discórdia, fofocas, intrigas, vigilância e desinformação. De clicks em clicks privacidades vão sendo re-tidas e desrespeitadas; enquanto, as vidas das pessoas vão sendo sufoca-das por milhares de vídeos e juízos arbitrários, desembocando por mui-tas vezes em linchamentos midiáticos ou na perda do valor da vida humana. Vide a desproporcional reação das re-des sociais com a brutalidade de um segurança para um cachorro em um hipermecado (algo moralmente peca-minoso) e os assassinatos na catedral de Campinas. Parece que o cachorro comoveu mais as redes.

Por tudo isso, vale o que nos ensi-na o Papa: “O acesso às redes digitais implica uma responsabilidade pelo outro, que não vemos mas é real, tem a sua dignidade que deve ser respeita-da. A rede pode ser bem utilizada para fazer crescer uma sociedade sadia e aberta à partilha” (Papa Francisco. Mensagem para o 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais).

Jornada mundial da juventude2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS O VERBO4

Quinhentos jovens da Diocese em contagem regressiva

“Dom Vicente Costa presidiu em 14 de dezembro a cele-bração eucarística de envio de

aproximadamente 500 jovens da Dio-cese de Jundiaí que irão participar da 32º Jornada Mundial da Juventude que acontece entre os dias 22 e 27 de janeiro no Panamá, país localizado na América Central.

Dom Vicente convidou os jovens a peregrinarem com o coração livre de reclamações, sendo discípulos e exemplos de serviço assim como Ma-ria.

Expectativa

Jovens diocesanos são enviados para a Missão “Jesus no Litoral 2018”RENOVAÇÃO CARISMÁTICA

A Missa de Envio aconteceu na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Jundiaí, e foi concelebrada pelos padres Lúcio Carlos, Ton Ferreira e João Batista Carvalho.

Amanda, Andressa e Melissa da Paróquia São Luiz Gonzaga de Itu.

“Quando o Padre Fernando me fez o convite para primeira reunião sobre a JMJ, fiquei muito feliz ao saber que havia sido escolhida para representar a juventude da minha Paróquia, e tive a certeza de que esse convite veio do próprio Deus. Como já participei da Jornada no Rio de Janeiro em 2013, sei como funciona o evento, mas estar em

“Sou o Eduardo Belão, sou semi-narista diocesano, e esta será minha terceira jornada, a segunda como vo-luntário. Desde quando o Papa, em julho de 2016, anunciou que JMJ seria

“Como sempre dizem os nossos responsáveis, a Peregrinação come-

Alison Bressiano- Caminho Neocatecumenal da Pa-róquia São Benedito, em Salto.

Seminarista Eduardo Belão.

A Renovação Carismática Católi-ca Diocesana, por meio do Ministério Jovem realiza a 10ª edição da “Missão Jesus no Litoral”.

Em 22 de dezembro, Dom Vicente Costa, Bispo da Diocese de Jundiaí, abençoou os jovens, motivando-os a evangelização, convidando a cada um para tornar Jesus Cristo mais conhe-cido e amado.

A Missa de Envio dos 13 jovens diocesanos foi realizada na Capela do Carmelo de São José, em Jundiaí.

outro país, com uma cultura diferente, é totalmente inédito para mim! Minha expectativa para Jornada no Panamá vai ser resultado do fruto de fé e traba-lho, como diz São Paulo “Não há obra sem fé!”. Vou encontrar com irmãos na fé, com nosso pastor, o Papa Francisco, quero renovar minha fé e minha espiri-tualidade, rezar com os irmãos, trocar experiências e confirmar em meu co-ração o compromisso de servir à Cristo e à Igreja! Agradeço à minha família, à todos os paroquianos, de todas as pastorais e movimentos, nossos padri-nhos e madrinhas da Jornada, que di-reta e indiretamente nos ajudaram em todos os eventos para que esse sonho se tornasse realidade, especialmente à minha mãe Neuza que esteve ao nosso lado em todos os momentos, como Ma-ria esteve de Jesus!” - Amanda.

no Panamá, no meu coração já veio o desejo de ir para o maior encontro de jovens do mundo. Porém, a parte difí-cil, como para a maioria dos jovens, é com as questões financeiras.

Com a venda de rifas, cadernos e produtos artesanais consegui juntar boa parte do valor necessário. E a pro-vidência de Deus ainda proporcionou pessoas que contribuíram com orações e doações. Assim, ir a JMJ será oportu-nidade dada por Deus para revigorar as forças e as esperanças na evangeli-zação”.

çou quando iniciamos os trabalhos. Dali então, vivemos muitas etapas, momentos de tensão, incertezas, pro-vações, angústias, que sempre resul-tavam em alegrias, sensação de dever cumprido, aquele cansaço bom, de que mais um passo foi dado.

Muitas foram as vezes em que a vontade de desistir passava pela mi-nha cabeça, mas o coração pedia per-severança. Nesses 2 anos, vi pessoas em que eu pouco conversava se tornar grandes amigos. Aprendi a ter mais respeito, obediência e, principalmente, paciência.

Espero que, com essa Jornada, os jovens possam ter o verdadeiro encon-tro com Cristo. Que olhem para o lado e vejam Deus nos irmãos e, através dessa experiência, encontrem e acei-tem a vocação que Deus tenha prepa-rado a cada um deles.”

O VERBO 2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS 5

PALAVRA DO PASTOROs frutos do Ano Nacional do Laicato

na Diocese de Jundiaí − 2018

“ Prezados irmãos e irmãs da Igreja de Deus que se faz presente na Diocese

de Jundiaí:

No dia 26 de novembro do ano de 2017, em comunhão com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tive a alegria de inaugurar o Ano Nacional do Laica-to em nossa querida e amada Igreja de Jundiaí.

Naquele memorável dia, motivei os diocesanos a abraçarem, à luz do Documento n. 105 da CNBB (Cris-tãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade), a missão de serem “sal da terra e luz do mundo” (cf. Mt 5,13-14). Ao chegarmos ao final de mais um ano, apesar de tantos desa-fios e dificuldades encontrados, re-conheço que caminhamos e muito.

Isso só foi possível, porque uni-do aos meus irmãos Padres e Diáco-nos, na comunhão e na fraternida-de, reconhecemos que toda a ação pastoral-missionária não poderá al-cançar os seus objetivos sem a pre-sença e a atuação de tantos cristãos leigos na Igreja e na Sociedade.

Nesta edição do Jornal O VER-BO, a última deste ano de 2018, na “Palavra do Pastor”, desejo destacar--lhes, queridos diocesanos, alguns momentos que vivemos ao longo do

Dom Vicente CostaBispo Diocesano

“Dou graças ao meu Deus, cada vez que me lembro de vós, sempre, em toda minha oração por cada um de vós. Com alegria que faço a oração, por causa da vossa comunhão no evangelho, desde o primeiro dia até agora” (Fl 1,3-6).

Ano Nacional do Laicato. Faço isto a partir das minhas palavras regis-tradas na seção “Palavra do Pastor” do nosso Jornal O VERBO ao longo deste ano de 2018, pois considero

importante fazer memória destes momentos marcantes, e, assim, dei-xar eternizado em nossos corações o compromisso que assumimos com Jesus de sermos seus discípu-

los apaixonados e missionários fer-vorosos no mundo em que vivemos. Eis algumas questões mais signifi-cativas sobre as quais comentei nos meus artigos:

26 de novembro de 2017 - Concentração Diocesana dos Missionários e Abertura do ano do Laicato na Diocese de Jundiaí, especial Celebração de Ação de Graças, que reuniu milhares de fiéis no Centro de Evangelização Arca da Aliança “Mãe da Divina Providência” - Paróquia Cristo Redentor, em Várzea Paulista.

1) “Uma Igreja que não ora e não prioriza a intimidade com seu Se-nhor não sabe experimentar também a reconciliação, o perdão, o respeito mútuo. Eis o meu primeiro anseio: que a nossa querida e amada Igreja de Jundiaí dê testemunho verdadeiro e transparente da nossa comunhão com Deus e da nossa comunhão fra-terna para que todos saibam discer-nir, de fato, que Cristo vive em nós e nós nele (cf. Jo 13,35) (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 493).26 a 27 de janeiro de 2018 - 14º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base, Londrina (PR)

2) “Queridos irmãos diocesanos: podemos viver concretamente estas três atitudes – orar, jejuar e amar – para a Quaresma, participando ativamente da Campanha da Fra-ternidade que, neste ano, tem como tema: “Fraternidade e Superação da Violência”, e o lema: “Vós sois to-dos irmãos” (Mt 23,8) (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 494).

Quaresma 2018, 40 dias sustentados em três pilares: no Jejum, na Oração e na Caridade.

O VERBO 2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513| 22 ANOS 72ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS6

PALAVRA DO PASTORContinuação...

3) “Se a Quaresma nos convoca à conversão, a Igreja exorta-nos a trans-formar a nossa vida cristã a partir de gestos concretos de fraternidade e so-lidariedade para com os irmãos que mais sofrem e carecem de vida digna” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 495).

A CF 2018 exortou os homens e mulheres de boa vontade a construirem uma cultura de paz no dia-a-dia com paciência e misericórdia, no seio da família.

4) “Creio que quanto mais os nos-sos presbíteros forem valorizados como pessoas humanas e como ministros ordenados a serviço do Povo de Deus, tanto mais teremos a alegria de contar com um presbitério diocesano unido, feliz e empenhado com a nobre missão que o Bom Deus lhes confiou” (“Pala-vra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edi-ção n. 496).

A Casa dos Presbíteros São João Maria Vianney - uma Casa de acolhida para os presbíteros - já é uma realidade na Diocese de Jundiaí.

5) “A recepção e a vivência dos Sa-cramentos do Batismo, da Crisma e da Primeira Eucaristia – os Sacramentos da Iniciação à Vida Cristã − consti-tuem um caminho constante e cres-cente do discipulado de Jesus Cristo” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 497).

A Diocese de Jundiaí lançou em 2018 o subsídio “Normas e Diretrizes Diocesanas para a Preparação e Recepção dos Sacramentos da Iniciação à Vida Cristã” com a finalidade de destacar a importância dos três Sacramentos e aprofundar o itinerário catecumenal no seguimento de Jesus Cristo.

6) “Os Redentoristas dedicam-se fundamentalmente à pregação das Mis-sões Populares, ao atendimento dos mais desfavorecidos, à evangelização junto aos Santuários (além do Santuário Nacional de Nossa Senhora Apare-cida, em Aparecida (SP), é muito conhecida a atuação deles no Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO) e pelos meios de comunicação social” (Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 498).

Em 6 de abril de 2018, O Santuário Diocesano Senhor Bom Jesus, em Pirapora do Bom Jesus, acolheu a Con-gregação do Santíssimo Redentor, que chegou com a missão de ajudar a comunidade a viver em comunhão e a propagar a devoção ao Senhor om Jesus.

7) “Apesar dos grandes desafios e as dificuldades pelos quais atravessa o país na área política e social, como também fatos que abalaram recentemente a vida interna da própria Igreja, é preciso reafirmar nossa fé na presença do Senhor em nossa história” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 499).

A 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (11 a 20 de abril) reuniu mais de 400 Bis-pos, em Aparecida (SP), num especial momento de promoção da vida e da missão da Igreja no Brasil.

8) “Tenho certeza de que a escrita impressa, como é o Jornal Diocesano O VERBO, tem um papel muito im-portante a desempenhar ainda hoje. É evidente que o nosso jornal precisa ser renovado a cada momento, com acura-do profissionalismo, com novas tecno-logias e formatos, a fim de ser sempre aceito e valorizado cada vez mais por todos, respondendo aos anseios e ne-cessidades de seus leitores” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 500).

Em julho de 2018, O Jornal Diocesano O VERBO lançou a Edição Comemorativa de número 500.

9) “A Eucaristia é a força que nos transforma, nos enche de confiança e entusiasmo pelo Reino de Deus, e for-talece as nossas virtudes; estimula a nossa caminhada na história e na de-dicação diária e constante de cada um aos seus próprios deveres, na família, no trabalho e no empenho social e co-munitário” (“Palavra do Pastor”, Jor-nal O VERBO, Edição n. 501).

Em 6 de abril de 2018, O Santuário Diocesano Senhor Bom Jesus, em Pirapora do Bom Jesus, acolheu a Congrega-ção do Santíssimo Redentor, que chegou com a missão de ajudar a comunidade a viver em comunhão e a propagar a devoção ao Senhor Bom Jesus.

10) “A identificação cristã com o esporte foi muito presente nos primór-dios da Igreja, que se serve da prática da atividade esportiva, da disputa sau-dável, da busca pela superação como metáfora para o esforço da própria peregrinação na fé em Jesus Cristo, durante a vida” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 502).

A Copa do Mundo de Futebol, sediada pela Rússia, foi especial lugar de encontro, de formação, de missão e de santificação.

PALAVRA DO PASTOR2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS O VERBO8

Continuação...11) “Os jovens são portadores de novas sensibilidades, percepção diferente

do mundo e trazem muitas aspirações saudáveis. Trazem em seus corações um grande desejo de paz, de justiça, de tolerância, valorizam a família e, em geral, estão abertos a Deus” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 503).

Mais de 900 jovens da Diocese participaram da 6ª Jornada Diocesana da Juventude, nos dias 6, 7 e 8 de julho, em Jundiaí.

12) “Na sua missão de evangelizar, a Igreja precisa acompanhar os idosos em suas múltiplas necessidades” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edi-ção n. 504).

A Celebração do Dia dos Avós, em 26 de julho, permitiu a cada pessoa recordar os que em gerações anterio-res foram de grande importância para o que se vive nos dias atuais.

13) “A vocação, como o nome indica, é a resposta da pessoa humana à voz de Deus, dada de acordo com os dons, valores, capacidades e anseios pessoais para atingir um objetivo de vida realizador, no serviço prestado à comunidade humana. Portanto, trata-se de uma opção de vida, pela reflexão, orientação, oração e estímulo para um estado de vida que vai fazer a pessoa perceber-se plenamente realizada, contribuindo para a promoção do bem co-mum” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 505).

Em agosto, a Igreja celebra as vocações e em 2018 o tema de reflexão foi “Seguir Jesus à luz da fé”, ocasião em que a Diocese de Jundiaí lançou o Projeto “Cada Comunidade uma nova Vocação”.

14) “Nós, cristãos, chamados a sermos discípulos missionários do Senhor Jesus, devemos estar convictos de que a família cristã nasce do Sacramento do Matrimônio, instituído por Jesus com a sua própria vida, oferecida pela salvação da humanidade”. (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 506).

“O Evangelho da Família - Alegria para o mundo” foi o tema da Festa da Padroeira Diocesana Nossa Senhora do Desterro em 2018.

15) “O mês da Bíblia deste ano propõe auxiliar apenas a leitura e o estudo da primeira parte literária do Livro da Sabedoria (Sb 1,1-6,21). Em linhas gerais, ao abordar o tema da sabedoria, a Sagrada Escritura, neste livro, toca num dos pontos mais importantes da nossa existência humana: qual o senti-do da verdadeira sabedoria?” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 507).

A Diocese de Jundiaí em concordância com a CNBB promoveu no Mês da Bíblia, em todo o mês de setembro um autêntico encontro com a Palavra de Deus, capaz de iluminar a cada pessoa na busca da verdade e da justiça.

16) “Para nós, cristãos e cristãs, o Evangelho, fonte inspiradora da Dou-trina Social da Igreja, deve ser o critério a partir do qual queremos pensar a política” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 508).

Por ocasião das Eleições 2018, a Ação Evangelizadora Diocesana promoveu dois encontros com candidatos, na Cúria, com o a finalidade de ajudar o eleitor a decidir o seu voto.

O VERBO 2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS 9

Continuação...PALAVRA DO PASTOR

17) “Queridos irmãos diocesanos: é importante lembrar que a missão nasce no coração da Trindade: Deus Pai envia o seu Filho único, cheio do Espírito Santo, para a salvação de toda a humanidade e do mundo, restabelecendo assim a paz e a comunhão com Deus, que o pecado tinha quebrado, e formando uma comunidade fraterna entre todos os povos e nações” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 509).

O Encontro Diocesano das Santas Missões Populares preparou as comemorações do Dia Mundial das Missões, este ano celebrado nas Regiões Pastorais.

18) “Peçamos ao Senhor que inflame o coração da nossa juventude com o fogo do Espírito para que possa discernir e seguir os caminhos do Senhor. Assim seja”! (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 510).

Com o Sínodo dos Jovens o Papa Francisco, com olhar de Pastor em busca de ovelhas, não olhou apenas para os jovens que estão na Igreja mas para todos os jovens.

19) “Também as nossas comunidades cristãs precisam progredir mais no reconhecimento e na valorização da vida e da missão dos leigos. Nesse sentido não posso deixar de citar uma das doenças que mais tem ‘freado’ a missão dos leigos: o clericalismo, atitude esta que consiste em uma funcionalização do lai-cato; tratando os leigos como ‘executores apenas de tarefas’, limitando as suas diversas iniciativas e esforços, anulando a sua personalidade, diminuindo e su-bestimando assim a graça batismal que o Espírito Santo pôs no coração de cada cristão e de cada cristã” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 511).

Os Cristãos Leigos e Leigas Diocesanos a serviço do Reino participaram da Festa de Cristo Rei e Encerra-mento do Ano do Laicato, na Arca da Aliança, em 25 de novembro.

20) “As obras criadas pela inspiração religiosa transmitem a fé e a piedade que convêm à majestade da casa de Deus, da ‘igreja’, o templo material, tanto que o espaço litúrgico deve revelar o Cristo Encarnado, Sofredor e Glorioso (cf. Jo 2,21) em sua totalidade: Cabeça e membros” (“Palavra do Pastor”, Jornal O VERBO, Edição n. 512).

Queridos irmãos diocesanos: não posso deixar de destacar também alguns momentos alegres que vive-mos no ano de 2018, e outros menos alegres. No início do ano dois Padres da Diocese partiram para a mis-são além-fronteiras: Padre Adriano Ferreira Rodrigues, para Pemba, Moçambique, África, enquanto que Pe. Adeilson Rodrigues dos Santos, junto com o casal Diácono Pau-lo Morais de Oliveira e sua esposa, Vera Lúcia, iniciaram sua missão na Diocese de Roraima (RR). Alguns Padres passaram a fazer parte da nossa família presbiteral: Pe. Anto-nio Marcos Camargo (Paróquia São Paulo Apóstolo, Cajamar); Pe. Agos-tinho Félix Dalpian, CS, e Pe. Dió-genes Casaril, CS (Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Jundiaí); Dom Carlos Alberto Nogueira Filho, OSB e Dom Robson Medeiros Alves, OSB (Paróquia Nossa Senhora de Monte-negro); Pe. João Paulo de Oliveira,

CSsR, Pe. José Afonso Savassa, CSsR e Pe. Rodrigo José Arnoso Santos, CSsR (Paróquia Santuário Diocesa-no Senhor Bom Jesus) e Pe. Selvino Baldissera, SDS (Paróquia Nossa Senhora de Lourdes). Neste ano foi adquirido um terreno para abrigar a Casa dos Presbíteros São João Maria Vianney. Foi publicada a 500ª edi-ção do nosso Jornal Diocesano O VERBO, como também as Normas e Diretrizes Diocesanas para a Prepa-ração e Recepção aos Sacramentos da Iniciação à Vida Cristã. O pro-jeto vocacional: “Cada Comunida-de, uma Nova Vocação” foi lançado neste ano. A cidade de Jundiaí teve a alegria de sediar, nos dias 7 a 9 de se-tembro, o 17º Congresso da Região Sul do Encontro de Casais com Cris-to (ECC) com a participação de 120 casais representantes de 74 Dioceses dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Por fim, nossa Diocese foi agraciada

com dois novos Padres: Pe. Rafael Silva Santos (21 de dezembro) e Pe. Daniel Bevilacqua Santos Romano (28 de dezembro) e quatro novos Diáconos Transitórios: Erickson Ra-mos da Silva, Elias Pavan, João Re-nan Paisca e Salathiel Westphalen de Souza (30 de dezembro).

Porém, no decorrer do ano de 2018, encontramos várias dificul-dades e vivemos várias tristezas. Al-guns deixaram a nossa convivência para receber a recompensa eterna por sua vida de serviço e doação ao Reino, entre eles: Cônego Godofredo Chantrain, OPraem, que, por muitos anos viveu seu ministério presbiteral na Paróquia Santuário Diocesano Senhor Bom Jesus (25 de junho), os Diáconos Permanentes Maury Antonio Pinto (27 de janeiro) e José Maria Ribeiro (19 de setembro), e o casal Pastro: José Maria (12 de julho de 2017) e Ana Maria (6 de maio).

Queridos irmãos diocesanos:

quero reforçar que, apesar do Ano Nacional do Laicato ter se encerra-do oficialmente no último dia 25 de novembro, a missão de anunciar o Evangelho não pode parar. A nossa querida e amada Diocese de Jundiaí continua em movimento e aberta à missão. Não nos esqueçamos: “o ca-minho se faz caminhando”, e, para que possamos atingir o objetivo é necessário que todos nós sejamos unidos “num só coração e numa só alma” (cf. At 4,32).

Não estamos sozinhos nesta ca-minhada. Contamos com a materna intercessão de Maria, a Senhora do Desterro, nossa santa Padroeira, que pelas estradas da vida, no decorrer do novo ano, certamente continuará a amparar-nos e a cuidar de nós.

A todos abençoo, desejando-lhes um novo ano repleto da graça do Se-nhor!

2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS O VERBO10

NÚCLEO CÁRITAS “CARIDADE, JUSTIÇA E PAZ”O Desafio do Evangelho: Instrumentos de Paz e Justiça!

“ Mais um ano se encerra, e outro que nasce. Momen-to de reflexão: analisar os

fatos, atos e gestos realizados indi-vidualmente, comunitariamente e socialmente. Tempo também de pla-nejar o que se pretende realizar no decorrer do ano vindouro.

Para avaliar se faz necessário re-cordar os acontecimentos, compreen-der os pontos positivos e negativos. Sobre os positivos buscar o aprimora-mento para que fiquem melhores ain-da. Sobre os negativos a possibilidade de corrigir as falhas, vez que sempre é possível recomeçar. É exatamente por isso que há a possibilidade de ser totalmente limpo das culpas pelo sa-cramento da reconciliação. Uma vez reconhecida as faltas, e manifestado o desejo sincero de corrigir a rota, “Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados” (1 Jo 1,9).

A análise aqui está relacionada a Dimensão Social da Evangelização, denominada Dimensão da caridade. Iniciou-se as atividades do ano de 2018 com o Lançamento no Auditó-rio da Cúria no dia 31 de janeiro da Campanha da Fraternidade, que tra-zia como Tema: Fraternidade e Su-peração da Violência, e como Lema:

mento de diversos projetos apresen-tados pelas Entidades apoiadas pela Diocese, por paroquias; além do sub-sídio dos trabalhos dos coordenado-res diocesanos das Pastorais Sociais, e a promoção de ajuda a outros rincões. Tal é a importância da contribuição de cada um para a coleta da Solida-riedade.

Por outro lado, com tristeza e as-sombro assistiu à disseminação de grande quantidade de mensagens falsas espalhadas pelas mídias so-ciais, trazendo conteúdos difamató-rios, simplesmente com a intenção de desqualificar adversários. A ques-tão é tão séria que o Papa Francisco fez uma profunda reflexão sobre as chamadas Fake News por ocasião do 52º Dia Mundial das Comunicações, com o Tema: “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32)”. Fake news e jorna-lismo de paz. O Sumo Pontífice in-siste que promover a paz é a missão incondicional do cristão, e espalhar notícias verdadeiras é um instrumen-to para esse intento.

No dia 3 de fevereiro iniciou-se as aulas do Núcleo de Formação Fé, Po-lítica e Cidadania Dom Amaury Cas-tanho, com o Curso Básico sobre o Pensamento Social da Igreja e o Curso sobre Políticas Públicas. Durante dez meses os alunos estiveram reunidos buscando o conhecimento de como a

Alguns dirão pensar global para agir local, como cristãos criou-se a cons-ciência que as ações locais, por me-nores que sejam interferem em toda a criação. O núcleo tem sido um canal de formação daqueles que querem viver evangelicamente a dimensão social para transformá-la conforme o desejo de Cristo. Possui um am-plo quadro de professores da própria diocese e também da Rede de Escolas de Fé, Política e Cidadania, entre eles o advogado Dr. Luciano dos Santos, premiado neste ano, na 15ª Edição do Premio Innovare, na categoria “Jus-tiça e Cidadania”. Luciano é um dos responsáveis pela plataforma digital criada em 2016 “Voto Legal”, do Mo-vimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

Foram vários os trabalhos desen-volvidos pelas Pastorais Sociais a nível Paroquial, Diocesano, Estadual e Na-cional, realizados no ano de 2018 para promover o Evangelho na Dimensão da Caridade. Na Diocese de Jundiaí destaques para: a 6ª Caminhada dos Mártires ocorrida em 16 de junho na cidade de Salto organizada pela Pas-toral Fé e Política conjuntamente com as demais Pastorais Sociais; 1º encon-tro Diocesana da Pastoral da Pessoa com Deficiência, que aconteceu no dia 3 de junho, na Arca da Aliança na cidade de Várzea Paulista; a 3ª Jorna-da da Caridade promovida pelo Fó-rum das Pastorais Sociais no dia 25 de agosto, na Paróquia Santo Antônio, Anhangabaú, assessorada pelo Padre Antonio Manzatto e a Celebração do Grito dos Excluídos no dia 07 de se-tembro, presidida pelo Bispo diocesa-no Dom Vicente Costa, na Catedral de Jundiaí, seguido pelo Ato Público em frente à Catedral. Esse último se encontra na 24ª Edição Nacional pro-movida pela CNBB e 8ª Edição Dio-cesana. O Grito dos Excluídos nasceu como gesto concreto da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema:

Fraternidade e os Excluídos e como Lema: “Eras tu Senhor”.

Por fim, o 2º Dia Mundial dos Pobres, onde a Cáritas Diocesana de Jundiaí e a Sociedade São Vicente de Paulo, juntamente com as entidades associadas a Cáritas e as Pastorais Sociais organizaram um almoço para mais de duzentas pessoas, famílias em situação de pobreza, pessoas em situação de rua e crianças e adoles-centes abrigada, do qual participou o Bispo Diocesano Dom Vicente Cos-ta. Acontecido no dia 17 de novem-bro, no Centro de Formação Antonio Frederico Ozanan, foi um momento muito significativo, por não se tratar de um ato isolado. As pessoas convi-dadas são acompanhadas continua-mente pelas organizações com ações de promoção e assistência social. Os pobres são os preferidos de Deus e segundo as Sagradas Escrituras não se deve negligenciar: os órfãos, as viúvas, os pobres e os estrangeiros, enfim aqueles que estão em situação de vulnerabilidade e exclusão social. Eles são o convite de Deus para viver a Caridade total.

Como já exposto foram muitas as ações realizadas, mas não seria possí-vel aqui apresenta-las todas, as citadas foram realizadas conjuntamente pela Cáritas, Pastorais Sociais, Entidades Associadas a Cáritas e o Núcleo de Formação de Fé, Política e Cidadania Dom Amaury Castanhos.

Impulsionados pelos Espírito San-to, o desejo é avançar para águas mais profundas, assumindo o rosto de Cristo no ser humano, especialmente naqueles que são com Ele crucifica-dos nos sofrimentos diários, vivendo a margem, exclusos da sociedade.

Senhor fazei-nos instrumentos de Vossa Paz!

Dolaine Coimbra SantosNúcleo Cáritas, Caridade, Justiça e Paz

Lançamento da CF 2018 na cúria Diocesana.

“Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). O convite de Cristo para reconhecer em cada ser humano, um igual a si próprio. A responder as injurias com misericórdia e perdão. Foram muitas ações realizadas pelas Pastorais da Igreja, e também por entidades, que aderindo ao tema proposto assumi-ram com afinco e dedicação essa mis-são. Os frutos são incontáveis.

Como gesto concreto da Cam-panha da Fraternidade acontece no Domingo de Ramos a coleta da soli-dariedade, proporcionando o atendi-

política é um importante veículo para promover a Paz que é fruto da Justi-ça Social, termo tão caro a Doutrina Social da Igreja. O Papa São Paulo VI, afirma na Octogesima Adveniens no número 46: “tomar a sério a polí-tica, nos seus diversos níveis – local, regional, nacional e mundial – é afir-mar o dever do homem, de todos os homens, de reconhecerem a realidade concreta e o valor da liberdade de es-colha que lhes é proporcionada, para procurarem realizar juntos o bem da cidade, da nação e da humanidade”.

1º Encontro Diocesano das Pastorais da Pessoa com Deficiência e do Surdo.

O VERBO 2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS 11

COMUNIDADE SEMENTES DO VERBO

“No dia 25 de novembro, a Igreja no Brasil encerrou o Ano Nacional do Laicato,

um período onde todos foram con-vidados a refletir sobre a vocação do leigo e a reanimar o espírito de discí-pulos missionários.

Para celebrar este Ano, O VERBO trouxe uma série de matérias que apresentaram o trabalho dos leigos e leigas através das Novas Comunida-des Eclesiais. Apresentar a história, a missão, como os leigos têm se doado e trabalhado na Evangelização permi-tiu que os leitores conhecessem os di-versos carismas que o Espírito Santo tem suscitado na Diocese de Jundiaí.

Para encerrar esta série especial, trazemos nesta edição a Comunida-de Sementes do Verbo que tem como carisma “a formação espiritual e hu-mana através do Estudo da Palavra de Deus”.

Esta comunidade é uma Associa-ção Privada de Fiéis fundada em 16 de julho de 2004, na cidade de Pal-mas (TO), pelo casal francês diácono Georges Bonneval e Marie Josette. Teve o decreto de reconhecimento e aprovação canônica em 29 de março de 2005 pelo Arcebispo de Palmas, na época, Dom Alberto Taveira Corrêa. Está presente em cinco países: Brasil, Portugal, Bélgica, Canadá e Cama-rões.

A comunidade é formada por membros em todos os estados de vida: casais, famílias, viúvos, celiba-tários, consagrados e clérigos que podem viver na comunidade de vida, onde deixam a vida secular para se dedicar somente ao carisma, vivendo da providência de Deus, ou na comu-nidade de aliança, onde são chama-dos a viverem o carisma nos diversos

Fraternidade e Missão

ambientes sociais que frequentam. A principal missão dos membros

é descobrir e valorizar as sementes do Verbo escondidas nos corações e nas vidas humanas, restaurando a digni-dade e a vocação de filhos de Deus através da liturgia, do estudo da Pa-lavra de Deus, da vida fraterna e da missão junto aos mais pobres.

Entre os trabalhos que a comu-nidade realiza estão: missões nas paróquias por meio de semanas mis-sionárias, encontros formativos e vi-sitas nas casas, missões em escolas, hospital e empresas. Há também um trabalho missionário voltado para crianças e adolescentes como o pro-jeto Sementinhas do Amor.

Kamilla Silva Campos é a res-ponsável pela Sementes do Verbo na Diocese de Jundiaí. Ela conheceu a Comunidade em 2012, em Gurupi (TO) sua cidade natal. Foi enviada para Campinas incumbida de iniciar a primeira missão da comunidade no Estado de São Paulo. Há três anos ela está em Jundiaí com a família, con-tinuando a missão. “Sou muito feliz por fazer parte desta família espiritual e poder viver este carisma que me en-sina, cada dia, a amar a Palavra de

Deus, a Igreja e a evangelizar em meu ambiente de trabalho”.

Fundação

Georges e Marie Josette Bonneval são casados há 48 anos. Após um ano de contraírem matrimônio, Georges foi diagnosticado com um câncer em fase terminal e segundo os médicos, era necessário passar por uma cirur-gia que lhe daria apenas mais três meses de vida. No dia da cirurgia, enquanto ele estava sendo operado, Marie Josette fez uma prece: “Senhor, se Tu curares Georges, eu me consagra-rei a Ti”.

Georges fez um longo acompa-nhamento médico por causa do cân-cer e recebeu o milagre da cura, mas, a cirurgia tinha provocado uma este-rilidade irreversível. Eles não pode-riam ter filhos.

Em 1973, conheceram a Reno-vação Carismática e reencontraram a fé católica. Receberam a efusão do Espírito Santo e compreenderam que o Senhor os chamava a uma nova fe-cundidade: uma fecundidade espiri-tual, surgindo o chamado à fundação da comunidade. Atualmente, tem um

filho adotivo que hoje está com 22 anos e também faz parte da comuni-dade.

 Contato: As casas de vida da Co-

munidade do Brasil encontram-se em Palmas (TO) - Casa Mãe - Belém do Pará e Rio de Janeiro. Porém, há ca-sas de Aliança por todo o Brasil. Em Jundiaí, a casa de Aliança Sementes do Verbo está na Rua Dr. Adriano de Oliveira, 235, Edifício Líbano. Atual-mente, a comunidade tem oito mem-bros engajados e 15 pessoas partici-pando das formações.

Qualquer pessoa que desejar co-nhecer mais profundamente a Pa-lavra de Deus e a Igreja pode fazer parte da comunidade frequentando as formações semanais e, caso sinta o chamado, pode tornar-se um mem-bro engajado, recebendo a cruz da comunidade e assumindo o compro-misso de viver esse carisma.

Mais informações com Kamil-la (11) 94414-4444 e/ou Káthia (11) 94414-8413.

E-mail: [email protected]

Facebook: @sdvjundiaiSite: www.sementesdoverbo.org

Alguns membros da Comunidade Sementes do Ver-bo durante retiro de Natal, no Rio de Janeiro.

Reuniões semanais para confraternizar, estudar a Palavra de Deus, rezar e interceder fazem parte da vida em Comunidade daqueles que escolhem viver o carisma.

Kamilla e o irmão Divino junto com o casal fundador, Georges e Marie Josette.

2ª DEZEMBRO/2018 - Nº 513 | 22 ANOS O VERBO12

ORDENAÇÃO PRESBITERAL

“O bom sacerdote é aquele que crê no que lê, pratica o que ensina e vive o que

prega”. DOM VICENTE COSTA.

O Diácono Rafael Silva Santos foi escolhido por Deus para conduzir o seu povo.

Na noite de 21 de dezembro com o Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia, em Jundiaí, tomado por vá-rios padres do clero diocesano, diá-conos, seminaristas, fiéis, familiares e amigos, Rafael foi ordenado presbí-tero da Igreja pela Oração Consecra-tória e imposição das mãos do Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa.

Rafael escolheu como lema de seu Ministério “Senhor, Tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”, tirado de Evan-gelho de João, Capítulo 21, versículo 17.

Com sua ordenação presbiteral o neo sacerdote Rafael foi designa-do pelo Bispo Dom Vicente Vigário Paroquial da Catedral Nossa Senho-ra do Desterro. A apresentação está marcada para 17 de fevereiro de 2019, às 11h15.

Dom Vicente ordena presbítero Rafael Silva Santos

ComunicadoInformamos que os funcionários (as) da Cúria Diocesana de Jundiaí entram em férias coletivas a partir de 28 de dezembro de 2018, devendo retornar em 22 de janeiro de 2019. Neste período o Edifício Cristo Rei permanecerá fechado para atendimentos.

Desejamos a todos um Ano Novo cheio de Paz e Bênçãos do Senhor!

JUBILEU de prata25 anos de sacerdócio: Vocação é Dom de Deus

Da esquerda para a direita: Padre José Donizeti do Carmo, Dom Vicente Costa, Padres Edélcio Francisco Ferreira Netto e Eduardo Tocachelo.

Há exatos 25 anos, completados em 19 de dezembro, a Igreja Parti-cular de Jundiaí ganhava três novos presbíteros. Foram Ordenados Sa-cerdotes da Igreja por Dom Rober-to Pinarello Almeida, à época Bispo da Diocese de Jundiaí, os jovens José Donizeti do Carmo, Edélcio Francis-co Ferreira Netto e Eduardo Toca-chelo.

Em 19 de dezembro passado, os presbíteros celebraram o Jubileu de Prata com Missa na Igreja de Nossa Senhora da Candelária, em Itu, que

recebeu centenas de fiéis, familiares, amigos e irmãos de sacerdócio dos padres.

O Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, presidiu a celebração de Ação de Graças e manifestou sua gratidão a Deus por suscitar em cada um dos padres a vocação missionária sacer-dotal, destacou como é gratificante deixar tudo e colocar-se a serviço da Igreja, e animou os padres Donizeti, Edélcio e Eduardo a manterem aber-tos seus corações para que Cristo ali-mente os sinais da vocação.